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IX SINU – Comitê de Imprensa
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1. CARTA DE APRESENTAÇÃO
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1. CARTA DE APRESENTAÇÃO
Prezados jornalistas,
Bem-vindos ao Comitê de Imprensa da IX edição da Simulação Interna das Nações Unidas do
Colégio São Luís.
A função do comitê será cobrir, de forma ampla, o evento como um todo, abrangendo as
discussões do Conselho Europeu (CE), Conselho de Direitos Humanos (CDH), Conselho de
Segurança das Nações Unidas (CSNU), Reunião para a Partilha da Palestina (RPP) e Comitê
Contraterrorismo (CCT).
Para tanto, contaremos com a produção de um jornal impresso e unificado – o SINU Diário –
cuja elaboração será incumbência das duas duplas previamente escolhidas para cada comitê. Tais
duplas devem se atentar à maior abrangência possível dos fatos, assim como à veracidade deles.
Na esfera digital, cada quarteto será responsável pela criação de notícias sucintas, posteriormente
colocadas na página da SINU do Facebook. A realização dos processos de apuração, produção,
correção e edição das matérias proporcionará aos participantes a imersão no meio jornalístico
profissional.
Esperamos que a SINU traga a todos vocês, além do aprimoramento de suas capacidades e
habilidades, uma experiência transformadora e enriquecedora. Juntos, faremos desta simulação
um evento inesquecível!
Bom trabalho a todos!
Atenciosamente,
Carina Meireles, Clara Lindoso e Theo Martinez
Editores-chefes
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2. HISTÓRICO DA IMPRENSA
2.1. Significação da imprensa
A comunicação sempre se fez presente na história humana. Mas o que é “comunicação”?
Do latim communicatio (repartir, distribuir), a palavra tem alguns significados diferentes que
podemos destacar, que indicam para os verbos “informar”, “noticiar” e “compartilhar”. A palavra
“comunicação” também pode ser um sinônimo de entretenimento ou propaganda.
Com o avanço tecnológico dos últimos séculos, surgiram novas maneiras de se executar a
comunicação. O conjunto de meios pela qual ela é transmitida chama-se “veículos de
comunicação”, sendo exemplos destes os jornais, telefones, rádios, emissoras de televisão,
páginas da internet, entre outros.
Não demoraram a surgir grandes empresas de comunicação responsáveis por tornar
públicos os fatos que acontecem fora do alcance da população, em outros países ou dentro de
governos. O conjunto dessas companhias de informação ficou conhecido como imprensa.
O termo “imprensa” deriva da prensa móvel, processo gráfico aperfeiçoado por Johannes
Guttenberg, em 1439, que permitia a impressão de inúmeras cópias de páginas de jornal para
serem vendidas a baixo custo para a população, revolucionando a comunicação de modo
estrondoso. Foi Guttenberg quem mudou o conceito de cópia de textos manuscritos para a
impressão deles, tornando o processo mais eficiente e confiável.
Hoje, com as impressoras a laser e a digitalização dos dados, torna-se cada vez mais veloz
a propagação de informação, seja pelos jornais, TV, rádio ou pela internet
2.2. Origem e desenvolvimento do jornal impresso
O jornal é um meio de comunicação impresso que teve sua origem, de maneira informal,
no século XV, devido a novos acontecimentos políticos, econômicos e sociais no Ocidente, que
passaram a ser registrados no papel para fazer circular notícias nas áreas mais habitadas de cada
região.
“As folhas volantes impressas: as gazetas – já no final do século XV, os impressores
passaram editar, sob a forma de pequenos cadernos de 4, 8, ou 16 páginas, às vezes ilustrados
com gravuras em madeira, folhas de notícias em que se relatavam acontecimentos importantes
(batalhas, exéquias principescas, festas, etc.) ou se reproduzia o texto de algum aviso. Essas
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folhas, chamadas relationes em latim, occasionales na França, zeitungen na Alemanha e gazetas
ou corantas na Itália, eram vendidas em livrarias ou por ambulantes nas grandes cidades.”
Surgiram, assim, as primeiras impressões efêmeras da humanidade: as gazetas, com
informações úteis sobre a atualidade; os pasquins, folhetos com notícias sobre desgraças alheias e
os libelos, folhas de caráter opinativo. Da combinação desses três tipos de impressos resultaria,
no século XVII, o gênero intitulado jornalismo, que tem como função principal exercer suas
atividades por meio da comunicação informativa.
O desenvolvimento do jornal se deu de modo especial em solos ingleses, franceses,
alemães e, mais tardiamente, em terreno norte-americano. Naturalmente, o crescimento do
impresso periódico ocorreu de forma distinta em cada nação. Contudo, o jornalismo em geral
sofria rígidos controles pelo governo, que impunha leis severas para o seu funcionamento. Era a
censura que começava a travar o pleno progresso dos impressos.
À medida que o jornal instigava seus leitores a pensar, a estimular seu senso crítico e a
debater sobre a política vigente, a imprensa era vista por autoridades do Estado como prejudicial
ao governo. Surgiu inclusive, na Inglaterra, uma lei que impunha que todo jornal deveria pagar
um selo para ter a permissão de circulação, o que fez aumentar o preço dos exemplares e diminuir
as vendas.
A imprensa da França viveu sob a autorização prévia, ou seja, todo o conteúdo do jornal
era supervisionado por uma organização corporativa antes de ser publicado. Os jornais dos
Estados Unidos e da Alemanha também padeceram com severos controles do Estado, o que lhes
condenou, assim como nos outros países, a ter um desenvolvimento medíocre, com a publicação
de assuntos de pouca relevância.
No entanto, o cenário transformou-se após a Revolução Francesa, pois foi a partir dela
que o jornal teve oportunidade de demonstrar sua real função social. Com os fatos advindos da
revolução, as pessoas passaram a ficar cada vez mais curiosas, ocasionando considerável
aumento do público leitor. Este era, então, o impulso necessário para a imprensa, ainda que os
olhares opressores não deixassem de se recair sobre os escritos impressos.
Outro fator significativo para a evolução do jornalismo foi a industrialização: a crescente
mecanização tornou o processo de impressão mais rápido, barato e dinâmico. Logo, o público
leitor aumentou consideravelmente. A industrialização foi, inclusive, uma mudança estrutural
que, aliada a outras, como o aumento do processo migratório, colaborou para o desenvolvimento
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e expansão do jornalismo no Brasil. Até o século XVIII, os jornais impressos eram os únicos
veículos jornalísticos existentes. O século seguinte foi um marco divisório para toda a imprensa
mundial, pois datam desse período as primeiras grandes inovações nos jornais.
De meados do século XX em diante, os jornais passaram a ser também radiodifundidos e
teledifundidos (radiojornal e telejornal) e, com o advento da World Wide Web, vieram também os
jornais online (ou ciberjornais ou webjornais). Assim, no final do século XX, o mundo assistiu a
uma revolução nas tecnologias de comunicação e informação, levando à formação dos meios de
comunicação como instituições de alcance global, tanto para o jornalismo quanto para o
entretenimento.
2.3. A globalização da informação
Nos séculos XX e XXI, viu-se crescendo nos países o desenvolvimento da comunicação,
oferecendo uma maior cobertura e transmissão de fatos e informações mundiais. Fatos que
marcaram a História foram reproduzidos em notícias de alcance global, inclusive por meio de
transmissões ao vivo, como a chegada do homem à Lua. Assim, diversos países receberam a
mesma informação em tempo real.
Hoje, com a modernização da mídia digital e de redes, a internet comercial, um dos mais
recentes veículos de informação, é o meio de comunicação com maior índice de crescimento
devido a sua acessibilidade e instantaneidade, reduzindo distâncias culturais e informacionais.
2.4. O jornalismo internacional
O jornalismo internacional é de extrema importância para a política social de cada país e
está ligado ao desenvolvimento, cultura, interesses e valores de cada povo. É caracterizado pela
cobertura e transmissão de notícias de fora do país de origem do jornalista ou jornal que está
realizando a cobertura. Assim, as notícias internas do país em que o jornalista trabalha são
chamadas de notícias domésticas, e as notícias sobre outros países ou conjunto de países,
internacionais.
O jornalismo internacional tem uma gama de assuntos muito grande a retratar. Pode
noticiar a cultura, a política ou a economia de outro país, ou ainda informar como dois ou mais
países se relacionam em temáticas ligadas a esses assuntos. Mediante à análise da origem da
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imprensa e do advento do jornalismo internacional, podemos perceber que este é um fenômeno
muito mais recente, intimamente ligado ao desenvolvimento da mídia como um todo e à
descentralização da cobertura jornalística.
O jornalismo nasceu como uma atividade de comunicação local, ligado à comunidade em
que os jornais estavam inseridos quase que exclusivamente. A partir do século XIX, a cobertura
de eventos internacionais foi sendo sistematizada, ganhando mais atenção do público e se
organizando como um gênero do jornalismo de fato. Surgiram as primeiras agências de notícias,
inicialmente como associações entre jornais para cobrir eventos de grande relevância, como
guerras e revoluções. Os próprios jornais desenvolveram suas sessões de notícias internacionais e
foram criadas especializações na área.
Hoje, as agências de notícias se desenvolveram e são empresas jornalísticas
especializadas em difundir informações para os veículos de comunicação. Estes, como jornais,
revistas e sites, mediam a comunicação entre a fonte e os leitores e caracterizam a mídia. Reuters
e Associated Press são exemplos de grandes agências de notícias atuais. Quem realiza
principalmente o jornalismo internacional são os correspondentes e enviados especiais,
responsáveis pela produção de notícias sobre os fatos internacionais.
Correspondente internacional é um repórter baseado fixamente num local estrangeiro que
envia matérias com regularidade para a sede da sua redação. O enviado especial, por sua vez, é
um repórter enviado ao exterior com um tema previamente definido para cobrir ou investigar, que
pode render uma matéria somente ou uma série delas, a depender do que foi previamente
estabelecido, retornando, em seguida, ao país da sede do veículo de comunicação em que
trabalha.
Na SINU, os jornalistas realizam um trabalho baseado no jornalismo internacional, na
medida em que cobrem temas ligados a questões globais, como crises, guerras e divergências de
opiniões e políticas entre diferentes países. Numa aproximação com a realidade, seu papel
assemelha-se ao de um correspondente ou enviado da sessão de assuntos internacionais de seu
jornal, encarregado de cobrir os debates e resoluções de uma comissão específica na Organização
das Nações Unidas.
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3. O TEXTO JORNALÍSTICO É por meio dele que você se comunicará com seus leitores e, junto ao trabalho dos demais
jornalistas, possibilitará a elaboração do SINU Diário. Para garantir que seu texto tenha
informações de qualidade, é importante estar informado sobre o assunto em questão no comitê.
Para isso, leia o Guia de Estudos do comitê que seu jornal cobrirá e pesquise mais a respeito do
assunto. O bom jornalista é aquele que sabe sobre o que está falando. Só assim ele pode adequar
o assunto ao jornal, entendê-lo e se fazer entender pelos leitores, expondo diferentes lados do
tema e informando adequadamente.
Além disso, é importante que os jornalistas procurem formas de tornar a informação que
têm em mãos mais interessante para o leitor. Não se prender ao modelo descritivo-informativo e
criar seções diferenciadas, como entrevistas, pode garantir a qualidade da sua redação. A
elaboração do texto jornalístico segue algumas etapas, descritas a seguir.
3.1. PAUTA
Primeira parte na elaboração do texto, a pauta é a base da matéria. Serve para orientar o
repórter nas etapas seguintes, explicando o tema da matéria a ser escrita e demais informações
necessárias inicialmente. Na IX SINU, procuramos seguir a discussão em debate no comitê.
Como não temos controle sobre o que será discutido e não sabemos quais serão os
posicionamentos de cada delegado, a pauta inicial será muito abrangente, permitindo que cada
jornalista dê as diretrizes do que considera importante para a sua matéria. É claro que, dado o
histórico de determinados países, algumas atitudes e posicionamentos de certos delegados podem
ser pressupostos por nós, jornalistas, mas jamais podemos tirar conclusões precipitadas baseadas
nesses pressupostos.
3.2. APURAÇÃO
A sessão diplomática é a base da apuração: o jornalista deve observar e tirar dali tudo o
que for necessário para a matéria que tem em mente (declarações, documentos, acordos, opiniões
e posições do corpo diplomático, por exemplo). A apuração pode contar, também, com
entrevistas e pesquisas para maior obtenção de informações.
3.3. REDAÇÃO
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Essa é a hora de escrever a matéria. Um texto jornalístico deve sempre cumprir seu
objetivo de informar o leitor de forma clara, simples, precisa, direta e concisa. Para isso, utiliza-
se o método da pirâmide invertida, em que as principais informações, mais necessárias ao leitor,
constam logo no início do texto, e as informações adicionais, no final. Na hora da redação, é
importante estar familiarizado com conceitos e aspectos jornalísticos, tais como:
3.3.1. Título:
O título normalmente é uma frase só, que condensa aquilo que vai ser tratado no texto, ou
destaca o que há de mais importante. São recomendados verbos de ação, que causam mais
impacto no leitor. O título deve sempre condizer com a matéria apresentada e nunca pode ser
exagerado, isto é, sensacionalista, pois compromete a credibilidade do jornalista e do jornal, além
de irritar o leitor.
Use:
• Verbos, de preferência, no presente e na voz ativa.
• Ordem direta (sujeito, verbo, complemento).
Evite:
• Gerúndios ou particípio.
• Formas negativas (não só no título, mas também no corpo do texto).
• Condicionais.
Exemplo: substitua “OMC discutiu proposta da Suécia” por “OMC discute proposta da Suécia”
ou “Se os EUA concordarem, a guerra acabará” por “Fim de guerra depende dos EUA”.
3.3.2. Subtítulo
O subtítulo é composto por uma ou duas linhas. Ele dá mais informações que o título e
busca despertar curiosidade no leitor.
Observação: o título e o subtítulo são partes importantes da matéria, pois são eles que chamam a
atenção do leitor para ela. O ideal é que sejam feitos depois que a matéria está pronta, para que
reflitam o que há no texto como um todo. Também é ideal que nem o título nem o subtítulo
repitam o que é dito no lead, para que a matéria não fique repetitiva. A função deles é despertar a
curiosidade do leitor, sem enganá-lo quanto àquilo que irá ler em seguida.
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3.3.3. Lead
É o primeiro parágrafo da matéria e deve trazer a resposta para as três perguntas mais
importantes a serem respondidas num texto jornalístico: “Quem?”, “O quê?” e “Quando?”,
sendo que a ordem das respostas para essas perguntas pode variar, mas devem sempre constar do
primeiro parágrafo.
3.3.4. Sublead
Após o lead, segue-se o sublead, em que normalmente aparecem o “Como?” ou o “Por
quê?”, de forma a complementar e começar a contextualizar as informações do lead. A partir do
sublead, pode ser construído o corpo do texto e terminada a matéria.
3.3.5. Nariz de cera
O inverso do lead é o “nariz de cera”, uma introdução longa e vaga sem muita
importância no início da matéria, que acaba por desinteressar o leitor e não condiz com o texto
objetivo e claro que deve ser a matéria jornalística. Deve ser evitado.
3.3.6. Corpo do texto
O corpo do texto traz a contextualização dos acontecimentos, conta o que aconteceu antes
e o que levou aos fatos narrados. Deve conter informações precisas, datas, horários e declarações,
mantendo a narrativa em ordem cronológica. O texto pode ser dividido por entretítulos – uma
palavra ou frase que resuma a ideia do texto que traz a seguir – de maneira a tornar o texto de
fácil compreensão para o leitor. O mais importante do corpo é a coerência entre os parágrafos e a
construção de uma linha de raciocínio que o leitor possa seguir. Cada parágrafo deve ter uma
ideia central.
No corpo e em todo o texto, deve-se evitar palavras repetidas em demasia, para que a
leitura não se torne cansativa. O jornalista deve usar vocabulário rico para tornar o texto mais
interessante, mas nunca palavras excessivamente técnicas ou refinadas, pois isso prejudica o
entendimento do leitor e tira a objetividade do texto.
Palavras técnicas, quando usadas, devem sempre ser explicadas, partindo do pressuposto
de que nem todos os leitores estão familiarizados com tais termos. Em frases como “...disse o
Secretário”, muito usadas nas notícias, o verbo de elocução pode ser substituído por “afirmou”,
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“expôs”, “esclareceu”, “propôs”, “salientou”, entre tantos outros. Deve-se evitar a repetição de
expressões também. “De acordo com”, “na opinião de” e outras são opções para evitar repetir o
desgastado “segundo”.
3.3.7. Pé do texto
O pé é o último ou os dois últimos parágrafos do texto, que resumem da forma mais
sucinta possível o que foi dito durante a matéria e concluem o assunto. O pé também pode conter
expectativas sobre o tema ou as próximas datas importantes relacionadas a ele.
3.4. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Além dos aspectos estruturais do texto, é importante atentar para seu posicionamento
editorial. Todo jornal tem uma linha editorial, e seguir uma linha editorial mais conservadora ou
liberal não quer dizer, sob nenhuma hipótese, ser tendencioso ou parcial.
Lembre-se de que, como jornalista, seu maior compromisso é com a verdade. Claro que
nenhum texto é imparcial, mas há maneiras de apresentar uma matéria sobre um determinado
ângulo sem comprometer a veracidade da história e sua postura profissional como jornalista.
Muitas vezes, para seguir sua linha editorial adequadamente, basta atentar não somente ao que
você escreve ou noticia, mas ao modo como o faz. Lembre-se de que, a menos que esteja
escrevendo um editorial ou artigo de opinião, sua função é informar, e não opinar.
3.5. PLATAFORMA DIGITAL
Além do jornal impresso, cabe também aos jornalistas a criação de pequenas notícias que
deverão ser enviadas aos editores para, posteriormente, serem postadas na página oficial do
Facebook. As notícias, sempre acompanhadas por uma foto tirada previamente pelos fotógrafos,
deverão ser concisas e elaboradas de forma a despertar o interesse dos leitores. Tendo em vista a
maior informalidade da plataforma digital, deverá evitar-se o vocabulário demasiadamente
complexo, com palavras técnicas que dificultem o entendimento.
3.6. CARTUNISTAS E CHARGISTAS
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3.6.1. Charge
Estilo de ilustração criado no princípio do século XIX, com a finalidade de satirizar algum
acontecimento atual, que possui caráter humorístico e crítico.
3.6.2. Cartum (ou cartoon ou cartune)
Termo de origem inglesa que caracteriza um desenho humorístico acompanhado ou não
de legenda, que registra ou critica pessoas, situações ou acontecimentos, reais ou imaginários. O
cartum, assim como a charge, é uma piada gráfica. O que diferencia uma arte da outra é que a
charge está presa a acontecimentos mais recentes, portanto mais próxima do jornalismo. O
cartum é atemporal e seu tema, universal, isto é, compreendido por todos, independentemente de
tempo e lugar.
3.6.3. Questões procedimentais
Neste ano, a IX SINU conta com três vagas no CI exclusivas para chargistas ou
cartunistas. Assim como os jornalistas, os chargistas devem entrar nos comitês a sua escolha e
assistir aos debates. Ao final do dia, cada um deve produzir ao menos duas charges, totalizando
um mínimo de 6 charges para serem selecionadas para cada jornal. Pode haver, ainda, uma sobre
o Comitê de Imprensa, se assim for viável. Todas as charges devem conter algum tipo de crítica,
ironia ou piada sobre as discussões de cada comitê. O bom senso é imprescindível, piadas de
mau-gosto, preconceituosas ou fora do contexto não serão publicadas.
Os cartunistas terão liberdade para circular nos comitês, exceto em casos de crise, quando,
assim como os jornalistas, deverão seguir as orientações que os diretores de cada julgarem
necessárias. O trabalho de arte será realizado na Sala de Imprensa, onde todos os materiais
necessários para produção e digitalização dos desenhos estarão disponíveis.
Todas as regras aplicadas aos jornalistas devem ser consideradas pelos cartunistas.
Seguem abaixo algumas charges consideradas adequadas, por conterem críticas e piadas que
cabem no contexto em que foram produzidas.
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3.7. FOTÓGRAFOS
Na IX edição da SINU, o CI contará com três fotógrafos responsáveis por todas as fotos
do evento, que integrarão tanto o jornal quanto a página do Facebook. Cabe aos fotógrafos tirar o
maior número possível de fotos e se colocarem à disposição dos jornalistas que requisitarem fotos
específicas.
Tópicos a serem observados:
3.7.1. Exposição
A exposição é a forma como controlamos a luz que forma uma fotografia. As fotos abaixo são,
respectivamente: superexposta, balanceada e subexposta.
3.7.2. Foco
Define a nitidez da foto - onde fica a nitidez. As fotos abaixo são, respectivamente: focada e fora
de foco.
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3.7.3. Regra dos três terços
Serve para a criação de composições mais interessantes. Pegue a sua imagem e desenhe
mentalmente um “jogo da velha” nela. Os pontos importantes da sua foto devem ficar em alguma
das 4 convergências dessas linhas recém-desenhadas. Se existirem linhas na imagem, dê
preferência em posicioná-las junto às do jogo da velha. Abaixo, nos pontos vermelhos, você vê
onde enquadrar os itens preferenciais da foto:
4. REGRAS DO COMITÊ Veremos aqui algumas regras de procedimento e conduta, que devem ser seguidas para melhor
andamento da IX SINU:
I. Cada comitê contará, necessariamente, com um trio de jornalistas. É aconselhada a
divisão de tarefas nos trios para que haja maior agilidade na redação de matérias e
maior coleta de informações.
II. Cada trio deverá, necessariamente, cumprir a meta de uma reportagem por dia do
SINU Diário, de duzentas a trezentas palavras de conteúdo.
III. Será permitida a presença de somente três membros do CI nas salas de sessões, sendo
esses os respectivos de cada comitê.
IV. É permitido levar computadores e aparelhos de gravação para o auxílio na coleta de
informações e redação de matérias, uma vez que esses equipamentos não serão
fornecidos pelo Comitê. É aconselhável que cada dupla leve o material que julgar
necessário, e, se este for o caso, é preciso lembrar também de levar os respectivos
cabos para computador. Nenhum dos organizadores ou colaboradores se
responsabilizará por eventuais perdas e acidentes com os equipamentos.
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V. Os jornalistas deverão se atentar aos deadlines (prazo final para a impressão do
jornal), informados pelos editores-chefes.
VI. As regras de formatação dos textos serão divulgadas no primeiro dia do evento.
VII. Os jornalistas não poderão se pronunciar ou se comunicar com os delegados, de forma
alguma, em nenhum momento ao longo das sessões. Quando houver espaço para
Coletivas de Imprensa, os jornalistas serão avisados e, só então, poderão comunicar-se
com os delegados. As entrevistas deverão ser feitas somente durante os horários de
entrada, saída, almoço e lanche.
VIII. Caso um comitê entre em crise ou situação emergencial, os jornalistas presentes na
sala de sessões deverão se retirar. Dessa forma, deverão encontrar formas de
conseguir as informações necessárias para as matérias.
IX. Os jornalistas deverão manter a postura profissional durante todo o evento, respeitar
os diretores do comitê que estiverem cobrindo e obedecer-lhes, pois eles serão a
autoridade máxima no recinto.
5. BIBLIOGRAFIA Guia de Estudos CI VII SINU
Guia de Estudos CCOM VI SINU
Guia de Estudos CCOM IV SINU
A liberdade de imprensa, MARX, Karl
www.fabianaeaarte.blogspot.com.br/2011/05/cartum-e-charge-qual-diferenca.html
http://www.anonymousbrasil.com/brasil/a-sonegacao-de-feliciano/
http://vitalvereador.wordpress.com/2014/03/02/charge-e-na-ucrania-o-gigante-despertou/
http://www.blogdailha.org/itaparica/page/4/
http://guerrilheirodoentardecer.blogspot.com.br/2012/12/jcarlos-de-assis-e-preciso-regular. html
www.suapesquisa.com/o_que_e/charge.htm
http://blog.clickgratis.com.br/SOTIRINHAS/366538/CHARGES.html
http://www.dicasdefotografia.com.br/a-regra-dos-tercos-na-fotografia
http://www.dicasdefotografia.com.br/aprenda-a-fotografar-em-7-licoes