ITINERÁRIO GRUPOS LEIGOS HOSPITALEIROS · preparação para o encontro do mês seguinte. ......

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ITINERÁRIO GRUPOS LEIGOS HOSPITALEIROS GUIA ORIENTADOR PARA AS SESSÕES ANO 2011

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ITINERÁRIO

GRUPOS

LEIGOS HOSPITALEIROS

GUIA ORIENTADOR PARA AS SESSÕES

ANO 2011

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APRESENTAÇÃO

Neste fascículo integramos um itinerário simples de

acompanhamento dos grupos Leigos Hospitaleiros (LH), ao longo do

ano 2011.

É uma proposta que pode e deve ser enriquecida consoante a

caminhada de cada grupo.

Define-se como um guião orientador e pretende dar relevo à Palavra

de Deus, às orientações da Igreja e à identidade carismática

hospitaleira.

Abrimos cada mês com um pensamento da Carta de Identidade da

Instituição (CII), já divulgado nos calendários deste ano. De seguida,

damos a ideia-força que orienta a escolha dos textos e as

experiências samaritanas a desenvolver pelo grupo.

Consideramos importante a regularidade mensal dos encontros e a

interligação dos mesmos, daí que proponhamos a entrega de algum

recurso de reflexão/estudo/oração no final de cada sessão como

preparação para o encontro do mês seguinte.

Que o Espírito do Senhor Jesus, Samaritano da humanidade, ilumine

e acompanhe este itinerário.

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Iluminados e fortalecidos pelo espírito audaz e inovador dos nossos Fundadores, somos hoje

interpelados a viver, realizar e contextualizar a hospitalidade. (CII)

SER LEIGO

HOSPITALEIRO

Ambientação

O fundamento da vocação cristã enraíza-se no nosso Baptismo.

Através deste sacramento tornamo-nos filhos e membros da Família

de Deus, irmãos de todos os homens. Esta dignidade é-nos dada

através de Jesus Cristo, e somos convidados a consciencializá-la e a

desenvolve-la ao longo da nossa existência.

A este respeito, elucida-nos e interpela-nos a Palavra de Deus,

através do evangelista S. João e também o exemplo de S. Bento

Menni.

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Leitura orante da Palavra: Jo 15, 1-8

Alegoria da videira e dos ramos (Is 5,1-7; Ez 15,2-8) - 1«Eu sou a

videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. 2Ele corta todo o ramo

que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais

fruto ainda. 3Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho

anunciado.

4Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo

não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira,

assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em

mim. 5Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e

Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. 6Se

alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e

seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem.

7Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em

vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. 8Nisto se

manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos

comporteis como meus discípulos.»

Momento de silêncio

Seguidamente vamos escutar as palavras de S. Bento Menni, fruto de

um percurso de vida e de uma íntima união com Jesus. Diz-nos hoje:

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Leitura orante carismática: Carta 147

“ (…) Só te digo que sou um pobre e que não posso nem quero viver

senão amando a Jesus e que antes quero mil vezes morrer que

deixar de O amar um só instante com toda a minha alma, minhas

forças, minhas potências, meus sentidos, minha vida, minha

respiração, meus movimentos, meus pensamentos, minhas palavras,

meus ossos, meu coração, todo o meu ser.

Esta é toda a minha filosofia e não quero outra até morrer. Esta

é também a que vos deseja.”

(Lisboa, Santa Marta, 14 de Dezembro de 1892)

Momento de Partilha a) Da Leitura de S. João � Que frases me interpelam mais?

� Que tipo de vínculo Jesus nos oferece, de servo ou de amigo?

� Como quero alimentar esta amizade, esta vida que Jesus me

oferece?

b) Da Carta de S. Bento Menni Como seria a relação de Bento Menni com Jesus Cristo? Imagina o vigor, a consistência da sua relação, da sua intimidade com Jesus Cristo?

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Oração da fraternidade – Pai Nosso…

Cântico à escolha …

TPC – ENTREGA DA MENSAGEM DE BENTO XVI PARA O DIA MUNDIAL DO

DOENTE

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Os centros hospitaleiros foram plasmando a hospitalidade desde o primeiro momento

ao longo da história. (CII)

Leigo Hospitaleiro

em acção Este mês, é-nos proposta uma experiência concreta de missão,

UMA EXPERIÊNCIA SAMARITANA, pois celebramos o Dia

Mundial do Doente.

Assumimos o compromisso de:

• A nível individual – Ler e reflectir a Mensagem do Papa

Bento XVI para o Dia Mundial do Doente, já entregue

em Janeiro;

• A nível de grupo – Participar numa actividade

significativa para os utentes no dia em que o centro, a que

está ligado(a), celebra o Dia Mundial do Doente.

TPC: ENTREGA DA MENSAGEM DA QUARESMA DO PAPA BENTO XVI.

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A hospitalidade é uma atitude profundamente humana. Compreende humanidade, acolhimento,

universalidade, amor, serviço, ajuda mútua, cuidado da pessoa necessitada. (CII)

Leigo Hospitaleiro um coração novo

Ambientação

Cântico – “Dá-nos um coração, grande para amar. Dá-nos um

coração forte para lutar” (587 CT)

Momento de partilha - Mensagem da Quaresma de Bento XVI:

- Partilha as ideias que consideras mais significativas – (não mais que

3). Razões dessa escolha.

Texto carismático: Carta 385

“Tenho o gosto de vos fazer saber que continuamos sempre no propósito de servir e amar a Jesus, propósito que procuramos renovar todos os dias com maior fervor…”

Momento de silêncio

- A mensagem de Bento XVI e esta carta de S. Bento Menni a que

compromisso nos convidam, como grupo de LH?

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Cântico à escolha…

TPC: ENTREGA DE TEXTO DA ENCÍCLICA DE BENTO XVI, “DEUS CARITAS

EST” – DEUS É AMOR (Nº 16 a 18)

Para ler, reflectir, orar e concretizar no dia a dia.

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A identidade da missão partilhada globaliza a hospitalidade e une-nos a todos numa rede

universal. (CII)

Leigo Hospitaleiro ao serviço da vida

Ambientação: Saudação pascal de S. Bento Menni

… Dirijo-vos esta carta para vos dar as Boas Festas da Páscoa,

desejando vivamente que ressusciteis todas para uma vida de novo e

acrescido fervor e generosidade para com o Senhor, ao qual tão

obrigados estamos a corresponder sempre com maior fidelidade.

Muita coragem, alegria e confiança no Coração de Jesus; e sejam estes

alguns dos sentimentos que o Senhor infunda em vossos corações na

próxima Páscoa da Ressurreição. (Carta 525)

Leitura orante da Palavra: 1 Jo 4, 7-11.20 -21

Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de

Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao

conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer

a Deus, pois Deus é amor.

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E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus

enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, põe Ele tenhamos

a vida. É nisto que está o amor: não fomos nós que amamos a Deus,

mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima

de expiação pelos nossos pecados.

Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-

nos uns aos outros.

Se alguém disser: «Eu amo a Deus», mas tiver ódio ao seu irmão,

esse é mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê,

não pode amar a Deus a quem não vê. E nós recebemos dele este

mandamento: quem ama a Deus, ame também o seu irmão.

Momento de silêncio

Momento de Partilha

- Que aspectos sublinhas como mais interpelativos na carta de S.

João?

- E na saudação pascal de Bento Menni?

- Como vivemos estes “dois amores” – amar Deus-amar o irmão?

(Deixamos em aberto e à criatividade de quem orienta o momento a

conclusão deste encontro (cântico, oração, etc.)

TPC – ENTREGA DE TEXTO DA LUMEN GENTIUM - MARIA E A IGREJA (Nºs 60-65)

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Para: ler, reflectir, orar – conhecer melhor Maria para a amar mais. Bento Menni na Carta 398, fazendo referência ao mês de Maria, diz-nos:

“Desejo vivamente que procureis aproveitar este santo mês para oferecer a

Maria Santíssima uma grinalda de flores, daquelas que ela gosta – a

paciência, a humildade, o recolhimento…

Fixai-vos bem nisto, aquela Rainha dos Céus não ficaria satisfeita se vos

limitásseis a oferecer-lhe umas orações, uns cânticos ou uns desejos

imaginários. O que Maria quer são obras…”

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Todas as pessoas envolvidas nas nossas obras formam uma comunidade plural e inclusiva,

capaz de estabelecer colaboração e comunhão, ao redor do rosto humano. (CII)

Leigo Hospitaleiro

em caminho com Maria

Ambientação

Maria, a primeira hospitaleira, quando se deslocou ao encontro de

Isabel, ensinou-nos o jeito hospitaleiro da colaboração e comunhão

reconhecendo no próximo o próprio rosto de Deus…

Leitura orante da Palavra: Lc 1, 39-45

Visita de Maria a Isabel - 39Por aqueles dias, Maria pôs-se a

caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da

Judeia. 40Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41Quando

Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no

seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Então, erguendo a voz,

exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do

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teu ventre. 43E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do

meu Senhor? 44Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua

saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. 45Feliz de ti que

acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do

Senhor.»

Momento de silêncio

Leitura carismática: Carta 638

Sinto o meu coração verdadeiramente embargado com as mais

gratas emoções, quando considero os inumeráveis benefícios e

misericórdias que, sem cessar, o Senhor se digna derramar sobre

este pobre Padre Fundador e sobre todos os filhos e filhas.

Podereis, vós, e poderei eu mesmo, enumerar as graças que, durante

estes cento e trinta anos de existência, como chuva abundantíssima,

tem vindo o Senhor fazendo chover sobre esta Congregação, que

nasceu do seu Divino Coração? Dia memorável deve ser para mim –

e também para vós – o dia 31 do corrente. Todos sabeis que

recordações tem esse dia! Com que fervor e com que sentimentos

da mais viva gratidão para com Nosso Senhor vos deveis preparar

todos para celebrar o feliz e consolador dia que, com a ajuda de

Deus, vamos festejar!

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Por isso, para que em todas as casas vos prepareis da maneira mais

digna que à miséria humana é possível, para celebrar estes cento e

trinta anos, determinámos que em todas as casas, além da novena

que costumais fazer como preparação para a Festa da Nossa Mãe do

Sagrado Coração de Jesus, façais um tríduo, o qual começareis três

dias antes da Festa, de modo que o dia 31 o dediqueis inteirinho a

honrar duma maneira especialíssima a Santíssima Virgem e a dar

graças ao Nosso Bom Jesus e à Nossa Divina Mãe por tantos e

tantos favores e misericórdias que nestes 130 anos nos tem vindo

concedendo.

Momento de silêncio

Momento de partilha

- Que sentimentos afloram ao meu espírito, após a escuta orante

destes dois textos?

- Faz ressoar, numa ou duas palavras, a tua vivência interior…

Invocações a Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus

Cântico: “Quero ser como Tu” ou a N.S.C.J

TPC: ENTREGA DE CARTA DE BENTO XVI SOBRE O CULTO AO CORAÇÃO

DE JESUS (15 Maio 2006)

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A atenção à pessoa na sua integridade, a sua reinserção na sociedade e a defesa da sua

própria dignidade, constituem premissas irrenunciáveis e são a base do Modelo

Hospitaleiro. (CII)

Leigo Hospitaleiro coração aberto

Ambientação

“Junto do Coração de Cristo o coração do homem aprende a conhecer

o sentido verdadeiro e único da sua vida e do seu destino, a

compreender o valor de uma vida autenticamente cristã, a se

preservar de certas perversões do coração humano a unir o amor filial

para com Deus o amor do próximo… É no Coração de Cristo que o

homem recebe a capacidade de amar.”

(João Paulo II)

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Leitura orante da Palavra: Jo 19, 31-37

O peito aberto pela lança - 31Como era o dia da Preparação da

Páscoa, para evitar que no sábado ficassem os corpos na cruz,

porque aquele sábado era um dia muito solene, os judeus pediram a

Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. 32Os

soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e também ao

outro que tinha sido crucificado juntamente. 33Mas, ao chegarem a

Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.

34Porém, um dos soldados trespassou-lhe o peito com uma lança e

logo brotou sangue e água. 35Aquele que viu estas coisas é que dá

testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe

que diz a verdade, para vós crerdes também.

36É que isto aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: Não se

lhe quebrará nenhum osso. 37E também outro passo da Escritura diz:

Hão-de olhar para aquele que trespassaram.

Momento de silêncio

Leitura carismática: Carta 587

“Bem sabeis que sempre vos falo e escrevo com o coração nas mãos;

porquanto, como a Divina Misericórdia, não obstante a minha

pequenez e indignidade, me escolheu para ser vosso amantíssimo

Pai, posto que pobre; (…) por isso mesmo sinto em mim um

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vivíssimo desejo de vos comunicar também todos os sentimentos do

meu coração, para que todos vivamos de uma mesma vida espiritual

no Coração de Jesus, procurando pensar, amar e desejar em união

com este Divino Coração e do mesmo modo que Ele; de maneira a

podermos dizer que a nossa vida está escondida neste Divino e

Amantíssimo Coração, descansando todos na sua Sacratíssima

Chaga, nosso único e seguro refúgio. Peçamos a Nossa Boa Mãe, a

Rainha deste Divino Coração, que viu a lançada que abriu esta

Sacratíssima Chaga, que nos obtenha feliz entrada e perpétua

permanência neste Divino Abrigo; e que só vivamos dos sentimentos

de Fé, Esperança e Caridade, de abnegação e de amor sobrenatural

ao próximo.

Sim, minhas filhas, abnegação e amor sobrenatural, inspirado e

vivificado em nós pelo Divino Coração de Jesus, o qual nos fará

compreender que a nossa felicidade e dita nesta vida, consiste

somente na imitação do Coração de Jesus, que se sacrificou por

amor de seus irmãos, isto é, de todos os homens.”…

Momento de silêncio

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Momento de Partilha

- O que têm em comum estes textos: Carta do Papa Bento XVI

entregue no encontro de Maio; as leituras que acabámos de escutar

– Jo 19, 31-37 e Carta 587 de Bento Menni?

Depois da intervenção de cada um dos participantes, o grupo canta:

“Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração

e achareis alívio para as vossas almas”

Oração Final (em uníssono):

Pai cheio de amor, que nos fizestes nascer do coração de Teu Filho

Jesus Cristo, e queres que vivamos os mesmos sentimentos de

misericórdia e compaixão para com os nossos irmãos, especialmente

os pobres e doentes dai-nos a graça de nos deixarmos amar por Ele

e de nos identificarmos progressivamente com as Suas atitudes

samaritanas. Isto Te pedimos por Jesus Cristo Nosso Senhor. Ámen.

TPC - ENTREGAR PARA REFLEXÃO DOS MESES DE JULHO E AGOSTO OS

TEXTOS:

1- “Férias cristãs” do Cardeal D. Eusébio Óscar Sheid;

2 – Excertos de algumas cartas de B. Menni referentes à

contemplação da natureza.

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Julho:

A universalidade e o carácter intercultural da Hospitalidade constituem grandes desafios para a

Missão Hospitaleira. (CII) Agosto:

A Missão Hospitaleira, como manifestação do Reino de Deus às pessoas mais vulneráveis e esquecidas, tem um

carácter universal. (CII)

LEIGO HOSPITALEIRO

contemplativo

da pessoa da natureza

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Os campos, o ar, as ervas, as flores, os rios, as plantas e até as pedras todas me dizem a mesma coisa. Dizem-me que é justo, honroso e necessário amar a Jesus, servi-lo com todas as nossas forças e entregar-lhe o nosso coração cada dia com mais fervor, para que Ele o purifique dos nossos descuidos,

faltas e misérias e o encha do seu amor. Carta 209

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A acção hospitaleira contribui para uma acção multiforme e variada, social, legislativa,

administrativa e cultural, destinada a promover e despertar as forças espirituais que constituem

e promovem a justiça. (CII)

Leigo Hospitaleiro

em movimento…

Ambientação

O texto bíblico que hoje vamos reflectir, interiorizar e partilhar

constitui o pano de fundo do documento do XIX Capítulo Geral da

Congregação – Missão Hospitaleira, Boa Notícia. Como refere na

apresentação a Superiora Geral, Ir. Camino Agós, este texto, na sua

estrutura e conteúdo, põe de relevo as dimensões teológica, eclesial,

carismática e existencial do nosso carisma e estilo…

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Leitura orante da Palavra: Act 10, 34-48

Discurso de Pedro em casa de Cornélio - 34Então, Pedro tomou a

palavra e disse: «Reconheço, na verdade, que Deus não faz acepção

de pessoas, 35mas que, em qualquer povo, quem o teme e põe em

prática a justiça, lhe é agradável. 36Enviou a sua palavra aos filhos de

Israel, anunciando-lhes a Boa-Nova da paz, por Jesus Cristo, Ele que

é o Senhor de todos. 37Sabeis o que ocorreu em toda a Judeia, a

começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: 38como

Deus ungiu com o Espírito Santo e com o poder a Jesus de Nazaré, o

qual andou de lugar em lugar, fazendo o bem e curando todos os

que eram oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com Ele. 39E

nós somos testemunhas do que Ele fez no país dos judeus e em

Jerusalém.

A Ele, que mataram, suspendendo-o de um madeiro, 40Deus

ressuscitou-o, ao terceiro dia, e permitiu-lhe manifestar-se, 41não a

todo o povo, mas às testemunhas anteriormente designadas por

Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois da sua

ressurreição dos mortos. 42E mandou-nos pregar ao povo e

confirmar que Ele é que foi constituído, por Deus, juiz dos vivos e

dos mortos. 43É dele que todos os profetas dão testemunho: quem

acredita nele recebe, pelo seu nome, a remissão dos pecados.»

44Pedro estava ainda a falar, quando o Espírito Santo desceu sobre

quantos ouviam a palavra. 45E todos os fiéis circuncisos que tinham

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vindo com Pedro ficaram estupefactos, ao verem que o dom do

Espírito Santo fora derramado também sobre os pagãos, 46pois

ouviam-nos falar línguas e glorificar a Deus. Pedro, então, declarou:

47«Poderá alguém recusar a água do baptismo aos que receberam o

Espírito Santo, como nós?»

48E ordenou que fossem baptizados em nome de Jesus Cristo. Então

eles pediram-lhe que ficasse alguns dias com eles.

Momento de silêncio

Leitura carismática:

Doc. Missão Hospitaleira, Boa Notícia nºs 23 e 24.

Momento de silêncio

Momento de Partilha

Para finalizar:

Refrão - O Reino de Deus é um Reino de paz, justiça e alegria. Senhor, em nós vem abrir as portas do teu Reino. (bis)

Vem, Espírito de Deus, enche os nossos corações com a tua graça. És o sopro de Deus que dá vida ao que está morto,

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que dá vida ao nosso ser e que nos tira da facilidade do comodismo, da estagnação e nos coloca em consonância com o querer do Pai.

Vem, Espírito de Deus. És fogo que queima o que está errado em nós, que aquece o nosso coração para amar, que ilumina a nossa mente para entender. Vem, Espírito de Deus. Faz-nos conhecer Jesus Cristo que veio revelar o amor do Pai. Faz-nos conhecer o Pai e a sua bondade infinita.

Faz-nos tuas testemunhas, instrumentos nas tuas mãos para que os corações dos homens se transformem e assim a terra se renove. Para que reine a justiça e a paz, a solidariedade e o amor. Para que o Reino de Deus se estenda cada dia mais. Refrão - O Reino de Deus é um Reino de paz, justiça e alegria. Senhor, em nós vem abrir as portas do teu Reino. (bis)

TPC: ENTREGA DA MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O DIA DAS MISSÕES.

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O serviço hospitaleiro oferece uma assistência aberta, dinâmica e actualizada, num clima de

elevada humanização e qualidade integral e em constante renovação. (CII)

Leigo Hospitaleiro

missionário

Realização de experiência samaritana de anúncio: ser Leigo

Hospitaleiro.

Proposta: Realização de mesa redonda ou painel sobre a

vivência de LH – com testemunho e apelo.

TPC: ENTREGA DE TEXTO DA ENCÍCLICA “SPE SALVI” DO PAPA BENTO XVI,

NºS 10-12.

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Desde as origens e ao longo da história, o projecto assistencial hospitaleiro está ao serviço

da evangelização. (CII)

Leigo Hospitaleiro

e a esperança

Ambientação

Hoje é um dia para falarmos de esperança, de felicidade… Por mais

que a procuremos aqui… ou ali…ela não está. As pessoas e as coisas

podem trazer-nos uma felicidade momentânea, mas só Deus nos dá

felicidade contínua e verdadeira, que preenche e sacia o nosso

coração. Como diz o salmista: Só em Deus descansa a minha alma,

dele vem a minha esperança. Só Ele é o meu refúgio e salvação, a

minha fortaleza; jamais serei abalado. (Sl 62, 6-7)

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Leitura orante da Palavra de Deus: Rm 8, 18-30

A glória que nos espera - 18Estou convencido de que os

sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória

que há-de revelar-se em nós. 19Pois até a criação se encontra em

expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus. 20 (…)

22Bem sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto

até ao presente.

23Não só ela. Também nós, que possuímos as primícias do Espírito,

nós próprios gememos no nosso íntimo, aguardando a adopção

filial, a libertação do nosso corpo. 24De facto, foi na esperança que

fomos salvos. Ora uma esperança naquilo que se vê não é

esperança. Quem é que vai esperar aquilo que já está a ver? 25Mas,

se é o que não vemos que esperamos, então é com paciência que o

temos de aguardar.

26É assim que também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza,

pois não sabemos o que havemos de pedir, para rezarmos como

deve ser; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos

inefáveis. 27E aquele que examina os corações conhece as intenções

do Espírito, porque é de acordo com Deus que o Espírito intercede

pelos santos.

28Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a

Deus, daqueles que são chamados, de acordo com o seu desígnio.

29Porque àqueles que Ele de antemão conheceu, também os

29

predestinou para serem uma imagem idêntica à do seu Filho, de tal

modo que Ele é o primogénito de muitos irmãos. 30E àqueles que

predestinou, também os chamou; e àqueles que chamou, também

os justificou; e àqueles que justificou, também os glorificou.

Momento de silêncio

Momento de Partilha

Para finalizar:

Salmo 62 (61) - DEUS, ÚNICA ESPERANÇA

2Só em Deus descansa a minha alma; dele vem a minha salvação.

3Só Ele é o meu refúgio e a minha salvação,

a minha fortaleza: jamais serei abalado.

4Até quando atacareis um homem,

todos vós, com o intuito de o matar,

como se fosse uma parede a desmoronar-se,

ou um muro em ruínas?

5Planeiam derrubá-lo do seu posto,

comprazem-se na mentira.

Abençoam com a boca,

mas amaldiçoam com o coração. 6Só em Deus descansa a minha alma,

dele vem a minha esperança.

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7Só Ele é o meu refúgio e salvação,

a minha fortaleza; jamais serei abalado.

8Em Deus está a minha salvação e a minha glória,

Ele é o meu rochedo seguro e o meu refúgio. 9Confiai nele, ó povos, em todo o tempo,

desafogai nele o vosso coração.

Deus é o nosso refúgio.

10Na verdade, os homens são como um sopro de vento,

e uma mentira, os seres humanos;

postos na balança, logo vêm acima;

todos juntos são mais leves do que um sopro.

11Não confieis na violência,

nem confieis no que roubais;

se as vossas riquezas crescerem,

não lhes entregueis o coração.

12Mais que uma vez eu ouvi

a palavra que Deus disse:

«A Deus pertence o poder.» 13A ti, Senhor, pertence a bondade,

pois Tu recompensas cada um segundo as suas obras.

TPC: Entrega de texto - O SINAL DE DEUS É A SIMPLICIDADE

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O modelo do evangelho da Hospitalidade é Jesus hospitaleiro que durante a sua vida

passou fazendo o bem e curando os doentes. (CII)

Leigo Hospitaleiro o berço do Deus connosco

Propomos a realização de 2 experiências samaritanas:

1. Construção de um presépio com um grupo de utentes do centro;

2. Como grupo e em espírito de partilha, oferecer um Cabaz de

Natal a alguma família carenciada.

«Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor.

Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado

numa manjedoura.» (Lc 2,11ss).

O sinal de Deus é a simplicidade. O sinal de Deus é o menino. O sinal

de Deus é que Ele se faz pequeno por nós. Este é o seu modo de reinar.

(Bento XVI)