ISTOÉ Gente 644

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FERNANDA LIMA ELA TEM A FORÇA O SEGREDO DO CORPO PERFEITO Aos 34 anos, ela conta como mantém a forma com ioga e comida vegetariana AMOR E SEXO “Eu e Rodrigo (Hilbert) transamos na primeira noite. Não vai me dar valor? Tenho dois filhos aqui. Não tem nada a ver”, diz a estrela NASCE JOSÉ MARCUS, FILHO DE WANESSA Paulo Borges: a modelo que é a aposta do verão veio de uma favela ROBERT DOWNEY JR. NO RIO São Paulo 458 anos: as dicas de Mel Lisboa Ensaio ALÊ DE SOUZA 9 7 7 1 5 1 6 8 2 0 0 0 0 4 4 6 0 0 ISSN 1516 -8204 R$ 9,90 16/JAN/2012 ANO 13 N° 644 GIANECCHINI FAZ TRANSPLANTE DE MEDULA

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ISTOÉ Gente 644, Fernanda Lima

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FERNANDALIMA

ELA TEM A FORÇA

O SEGREDO DO CORPO PERFEITOAos 34 anos, ela conta como mantém a forma com ioga e comida vegetariana

AMOR E SEXO“Eu e Rodrigo (Hilbert) transamos na primeira noite. Não vai me dar valor?

Tenho dois fi lhos aqui. Não tem nada a ver”, diz a estrela

NASCE JOSÉ MARCUS, FILHO DE WANESSAPaulo Borges: a modelo que é a aposta do verão veio de uma favela ROBERT DOWNEY JR. NO RIOSão Paulo 458 anos:as dicas de Mel Lisboa

Ensaio ALÊ DE SOUZA

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GIANECCHINI FAZ

TRANSPLANTE DE MEDULA

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Capa

Musa na tevê, realizada na carreira, de bem no casamento e orgulhosa dos filhos que tem. Como se não bastasse, aos 34 anos, está mais em forma do que nunca. O que mais pode querer Fernanda Lima?POR Samia mazzucco

FOTOS E BELEZA aLê DE Souza

EDIÇÃO DE MODA RoDRiGo GRuNFELD E

aLê DuPRaT (aR coNSuLToRia DE imaGEm)

M e sinto mais

forte,

• Ela está de robe preto, descalça e sem um pingo de maquiagem, sentada em uma de suas poltronas preferidas, na varanda de sua casa no Recreio dos Bandeirantes, no Rio. “É bom bater as almofadas antes de sentar por-que sempre cai aranha”, avisa Fernanda Lima, sem dar pinta de crise nervosa, típica das mulheres diante de qualquer inseto. Aos 34, a gaúcha é assim, ao natural e de bem com a natureza – a sua inclusive. Não de-monstra vaidade, salvo quando fala dos fi-lhos, João e Francisco, 3, frutos de seu casa-mento de quatro anos e meio com o ator Rodrigo Hilbert. Com eles, a gaúcha e só chamego e orgulho. “Dou um p... valor para o que a gente construiu”, diz.

Orgulho ela tem da carreira também. Afi-nal, está entrando na quinta temporada de seu programa Amor&Sexo, sob elogios da chefia. “Fernanda é única. Não há nada pare-cido na televisão brasileira e isso é muito raro num mercado tão padronizado em que tudo

é copiado. Fernanda Lima é matriz! Sem ela, o programa não existiria”, resume Ricardo Waddington, diretor da atração, na Rede Glo-bo. O programa, aliás, é fonte de prazer para Fernanda. “É a primeira vez que eu tenho muito prazer trabalhando”, revela. Falando em “fonte de prazer”, “primeira vez”, ela revela que a sua com o marido aconteceu logo no primei-ro encontro. “Não vai me dar valor? Tenho dois filhos aqui, não tem nada a ver”, analisa.

Como disse, Fernanda é assim, de bem com a vida e suas escolhas. Prestes a comple-tar 35 anos em junho, ela impressiona pela boa forma. E nem de longe sente qualquer saudosismo de verões e das formas do passa-do. “Me sinto forte, preparada para a vida, sensual e bonita”. Ela conta à Gente o segre-do: combinar ioga com alimentação balan-ceada. “Estou calma, plena e feliz”, come-mora. O ensaio a seguir, assinado por Alê de Souza, confirma que ela está em total sinto-nia com a sua natureza.

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Tên

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bonita”

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Musa na tevê, realizada na carreira, de bem no casamento e orgulhosa dos filhos que tem. Como se não bastasse, aos 34 anos, está mais em forma do que nunca. O que mais pode querer Fernanda Lima?POR Samia mazzucco

FOTOS E BELEZA aLê DE Souza

EDIÇÃO DE MODA RoDRiGo GRuNFELD E

aLê DuPRaT (aR coNSuLToRia DE imaGEm)

M e sinto mais

forte,

• Ela está de robe preto, descalça e sem um pingo de maquiagem, sentada em uma de suas poltronas preferidas, na varanda de sua casa no Recreio dos Bandeirantes, no Rio. “É bom bater as almofadas antes de sentar por-que sempre cai aranha”, avisa Fernanda Lima, sem dar pinta de crise nervosa, típica das mulheres diante de qualquer inseto. Aos 34, a gaúcha é assim, ao natural e de bem com a natureza – a sua inclusive. Não de-monstra vaidade, salvo quando fala dos fi-lhos, João e Francisco, 3, frutos de seu casa-mento de quatro anos e meio com o ator Rodrigo Hilbert. Com eles, a gaúcha e só chamego e orgulho. “Dou um p... valor para o que a gente construiu”, diz.

Orgulho ela tem da carreira também. Afi-nal, está entrando na quinta temporada de seu programa Amor&Sexo, sob elogios da chefia. “Fernanda é única. Não há nada pare-cido na televisão brasileira e isso é muito raro num mercado tão padronizado em que tudo

é copiado. Fernanda Lima é matriz! Sem ela, o programa não existiria”, resume Ricardo Waddington, diretor da atração, na Rede Glo-bo. O programa, aliás, é fonte de prazer para Fernanda. “É a primeira vez que eu tenho muito prazer trabalhando”, revela. Falando em “fonte de prazer”, “primeira vez”, ela revela que a sua com o marido aconteceu logo no primei-ro encontro. “Não vai me dar valor? Tenho dois filhos aqui, não tem nada a ver”, analisa.

Como disse, Fernanda é assim, de bem com a vida e suas escolhas. Prestes a comple-tar 35 anos em junho, ela impressiona pela boa forma. E nem de longe sente qualquer saudosismo de verões e das formas do passa-do. “Me sinto forte, preparada para a vida, sensual e bonita”. Ela conta à Gente o segre-do: combinar ioga com alimentação balan-ceada. “Estou calma, plena e feliz”, come-mora. O ensaio a seguir, assinado por Alê de Souza, confirma que ela está em total sinto-nia com a sua natureza.

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Regata de tela American Apparel, munhequeiras Nike e hot pants Adriana Degreas

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Regata de tela American Apparel, munhequeiras Nike e hot pants Adriana Degreas

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Santa iogaAdepta da prática há 12 anos, Fernanda fala da rotina de exercícios que executa em casa mesmo.

Periodicidade“Tento fazer todo dia. Três vezes por semana, vem uma professora aqui em casa e faço entre 1h30 e 2h de exercício. Nos outros dias faço menos tempo.” Estilo“Faço a ashtanga, de mais força, que tem 83 posturas que nunca mudaram. Faço a série 1 e estou no meio da 2, que já sei de cor. No total são 4 ou 5 séries, mas é quase impossível chegar lá.” Prática“É extremamente dinâmica. Tem um certo contorcionismo e, através da respiração, você vai conseguindo chegar à postura. É uma prática que vai se aperfeiçoando. Gosto da postura de ponte: faço três vezes subindo e descendo, é demais!”

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Bom prato“Procuro fazer uma alimentação bem equilibrada e saudável. Contratei uma cozinheira que vem aqui três vezes por semana, então sempre tem arrozinho, legumes (ver mais no boxe da página 37). Sou mais vegetariana, mas não deixo de experimentar peixes frescos e um churrasco de vez em quando.”

Filhos x cheeseburger“Eles não conhecem fast-food. Não vou colocar neles uma ditadura, mas acho que vão acabar de alguma forma seguindo um pouco os nossos hábitos. Claro que entre o suco de caixinha e o natural eles vão querer o de caixinha porque é mais doce, mas procuro sempre dar para eles o que se faz em casa.”

Mãe por instinto“Sempre quis ser mãe. Sou muito presente e o Rodrigo também. A tendência é de aproveitar o que aprendi de bom com minha mãe e evoluir alguns passos. Deixo eles se expressarem e tento não fazer com que as minhas escolhas sejam as deles.” Educação dos pequenos“Não fui uma boa aluna e hoje sou boa profissional. Quero que passem de ano, mas não precisam ser os melhores. Se não quiserem fazer vestibular e ter um outro tipo de oportunidade de aprendizado, vou dar essa chance para eles.”

Cumplicidade com Rodrigo“Estamos sempre abraçados, não só no quarto, até porque se for deixar para os momentos íntimos não sobra muito tempo. Depois da chegada das crianças, ficamos mais unidos e o amor aumentou também.”

Família em primeiro lugar“Dou um p... valor para o que a gente construiu. Perpetuar a família para a gente é muito importante, o Rodrigo é superfofo, liga do trabalho e fala: ‘Amo minha família, vocês são a coisa mais importante da minha vida.’ Tudo o que não falo, ele externa.”

A primeira vez do casal“Na primeira noite que ficamos, a gente transou. Não vai me dar valor? Tenho dois filhos aqui, não tem nada a ver. Agora, poderia acontecer de no outro dia ele não me ligar (risos). Mas aí é a maneira como aconteceu. A gente dormiu junto, tomou café da manhã, já saiu de mãos dadas pela rua, grudou e estamos até hoje.”

O sexo e o romantismo“O mais importante acho que é o que vem antes e depois, porque, se for ver, o sexo em si é igual com todo mundo. O que vale é o sentimento, a troca de carinho, a paquera e a gente tem isso superbem resolvido. Para apimentar, às vezes uso uma lingerie. O Rodrigo gosta e pede para eu botar. Aí eu boto, ele tira...”

Vaidade“Às vezes gosto de me arrumar. Mas hoje eu estava tomando café e o Rodrigo disse: ‘Ai, gosto tanto de você desgrenhada.’ Ele gosta da coisa mais natural possível e eu também. Essa coisa de se montar é muito da mulher gostar. Vou ao shopping como sou de verdade. Procuro quebrar um pouco a expectativa das pessoas, que querem te ver glamourosa sempre. Dá muito trabalho.”

Sensual depois dos 30“Nunca fui muito de sensualizar, não levo muito jeito. Me sinto muito bem, não tenho do que reclamar quanto à aparência. Hoje me sinto mais forte, preparada para a vida, sensual, bonita, não sei se por causa dos filhos. A maturidade veio de dentro para fora. Sensualidade realmente é uma imagem e quem me conhece não diria que sou a pessoa mais sensual do mundo.”

Ser sexy no Brasil“Acho que essa busca frenética por um corpão é uma loucura, está deixando as mulheres e os homens loucos. Em Trancoso (onde ela passou o Réveillon com a família), fiquei um pouco chocada com os homens principalmente. Acho meio bobo olhar um homem com um monte de gomo na barriga, é até broxante. Fica feio, exagerado, vulgar, né? As pessoas ficam desfilando que nem loucas para se mostrar. É bunda para todo lado!”

‘‘Na primeira noite que ficamos, a gente transou. Não vai me dar valor? Tenho dois filhos aqui, não tem nada a ver. Agora, poderia acontecer de no outro dia ele não me ligar (risos)’’PRODUÇÃO DE MODA • maRco FRiGE

E RENaTo TELLES

Capa

Rega

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ranc

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hort

cin

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mer

ican

App

arel

Espelho, espelho meuOs cuidados básicos de Fernanda com sua beleza

PeleComecei a passar creme no rosto e no colo. A dermatologista falou para cuidar porque talvez seja a parte mais sensível do meu corpo. Esse final de ano comprei um monte de creme, um hidratante para o colo, para o corpo. Odeio passar hidratante que fica com cheiro e meleca, então, ela me passou uns que não são assim. SolNão fico muito. De manhã, ia um pouquinho à praia com o João e o Francisco com protetor fator 30 no rosto e no colo e 15 no corpo, depois hidratava bem a pele. Já peguei tanta praia na vida que dei uma enjoada. Estou mais para montanha hoje. CabelosAgora para as férias em Trancoso (BA), levei um spray chamado K-Pak, que protege do sol. Uma frescura, né? Mas o cabelo no verão fica uma nojeira porque lava, seca, mergulha...

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Santa iogaAdepta da prática há 12 anos, Fernanda fala da rotina de exercícios que executa em casa mesmo.

Periodicidade“Tento fazer todo dia. Três vezes por semana, vem uma professora aqui em casa e faço entre 1h30 e 2h de exercício. Nos outros dias faço menos tempo.” Estilo“Faço a ashtanga, de mais força, que tem 83 posturas que nunca mudaram. Faço a série 1 e estou no meio da 2, que já sei de cor. No total são 4 ou 5 séries, mas é quase impossível chegar lá.” Prática“É extremamente dinâmica. Tem um certo contorcionismo e, através da respiração, você vai conseguindo chegar à postura. É uma prática que vai se aperfeiçoando. Gosto da postura de ponte: faço três vezes subindo e descendo, é demais!”

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Bom prato“Procuro fazer uma alimentação bem equilibrada e saudável. Contratei uma cozinheira que vem aqui três vezes por semana, então sempre tem arrozinho, legumes (ver mais no boxe da página 37). Sou mais vegetariana, mas não deixo de experimentar peixes frescos e um churrasco de vez em quando.”

Filhos x cheeseburger“Eles não conhecem fast-food. Não vou colocar neles uma ditadura, mas acho que vão acabar de alguma forma seguindo um pouco os nossos hábitos. Claro que entre o suco de caixinha e o natural eles vão querer o de caixinha porque é mais doce, mas procuro sempre dar para eles o que se faz em casa.”

Mãe por instinto“Sempre quis ser mãe. Sou muito presente e o Rodrigo também. A tendência é de aproveitar o que aprendi de bom com minha mãe e evoluir alguns passos. Deixo eles se expressarem e tento não fazer com que as minhas escolhas sejam as deles.” Educação dos pequenos“Não fui uma boa aluna e hoje sou boa profissional. Quero que passem de ano, mas não precisam ser os melhores. Se não quiserem fazer vestibular e ter um outro tipo de oportunidade de aprendizado, vou dar essa chance para eles.”

Cumplicidade com Rodrigo“Estamos sempre abraçados, não só no quarto, até porque se for deixar para os momentos íntimos não sobra muito tempo. Depois da chegada das crianças, ficamos mais unidos e o amor aumentou também.”

Família em primeiro lugar“Dou um p... valor para o que a gente construiu. Perpetuar a família para a gente é muito importante, o Rodrigo é superfofo, liga do trabalho e fala: ‘Amo minha família, vocês são a coisa mais importante da minha vida.’ Tudo o que não falo, ele externa.”

A primeira vez do casal“Na primeira noite que ficamos, a gente transou. Não vai me dar valor? Tenho dois filhos aqui, não tem nada a ver. Agora, poderia acontecer de no outro dia ele não me ligar (risos). Mas aí é a maneira como aconteceu. A gente dormiu junto, tomou café da manhã, já saiu de mãos dadas pela rua, grudou e estamos até hoje.”

O sexo e o romantismo“O mais importante acho que é o que vem antes e depois, porque, se for ver, o sexo em si é igual com todo mundo. O que vale é o sentimento, a troca de carinho, a paquera e a gente tem isso superbem resolvido. Para apimentar, às vezes uso uma lingerie. O Rodrigo gosta e pede para eu botar. Aí eu boto, ele tira...”

Vaidade“Às vezes gosto de me arrumar. Mas hoje eu estava tomando café e o Rodrigo disse: ‘Ai, gosto tanto de você desgrenhada.’ Ele gosta da coisa mais natural possível e eu também. Essa coisa de se montar é muito da mulher gostar. Vou ao shopping como sou de verdade. Procuro quebrar um pouco a expectativa das pessoas, que querem te ver glamourosa sempre. Dá muito trabalho.”

Sensual depois dos 30“Nunca fui muito de sensualizar, não levo muito jeito. Me sinto muito bem, não tenho do que reclamar quanto à aparência. Hoje me sinto mais forte, preparada para a vida, sensual, bonita, não sei se por causa dos filhos. A maturidade veio de dentro para fora. Sensualidade realmente é uma imagem e quem me conhece não diria que sou a pessoa mais sensual do mundo.”

Ser sexy no Brasil“Acho que essa busca frenética por um corpão é uma loucura, está deixando as mulheres e os homens loucos. Em Trancoso (onde ela passou o Réveillon com a família), fiquei um pouco chocada com os homens principalmente. Acho meio bobo olhar um homem com um monte de gomo na barriga, é até broxante. Fica feio, exagerado, vulgar, né? As pessoas ficam desfilando que nem loucas para se mostrar. É bunda para todo lado!”

‘‘Na primeira noite que ficamos, a gente transou. Não vai me dar valor? Tenho dois filhos aqui, não tem nada a ver. Agora, poderia acontecer de no outro dia ele não me ligar (risos)’’PRODUÇÃO DE MODA • maRco FRiGE

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Espelho, espelho meuOs cuidados básicos de Fernanda com sua beleza

PeleComecei a passar creme no rosto e no colo. A dermatologista falou para cuidar porque talvez seja a parte mais sensível do meu corpo. Esse final de ano comprei um monte de creme, um hidratante para o colo, para o corpo. Odeio passar hidratante que fica com cheiro e meleca, então, ela me passou uns que não são assim. SolNão fico muito. De manhã, ia um pouquinho à praia com o João e o Francisco com protetor fator 30 no rosto e no colo e 15 no corpo, depois hidratava bem a pele. Já peguei tanta praia na vida que dei uma enjoada. Estou mais para montanha hoje. CabelosAgora para as férias em Trancoso (BA), levei um spray chamado K-Pak, que protege do sol. Uma frescura, né? Mas o cabelo no verão fica uma nojeira porque lava, seca, mergulha...

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Capa

A dieta de FernandaEla se considera vegetariana, mas, se tiver uma vontade “alucinante” de comer algo, a gaúcha não se priva. “Procuro fazer uma alimentação bem equilibrada e saudável”, resume ela. Confira abaixo o menu da apresentadora:

Café da manhã“Sempre mamão com granola ou frutas como melão, manga. Depois de um hora, tomo café com leite ou algum suco.”

Almoço“Adoro pratos que sejam sem carne, tipo lasanha de berinjela, panqueca com verdura ou ovos, que como alucinadamente. Pastelão de massa podre, palmito e uma salada, quando tem. Mas como fritura também, batata frita... adoro. A tarde como uma fruta, café com leite ou suco, pão de queijo.”

JantarUm saladão de beterraba, cenoura. Ou como o que as crianças comem, como purê de batata-doce, arroz integral com feijãozinho ou quinoa.

Doces“Não sou muito radical. Não como açúcar branco. Gosto de flã, mingau ou pudim.”

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A dieta de FernandaEla se considera vegetariana, mas, se tiver uma vontade “alucinante” de comer algo, a gaúcha não se priva. “Procuro fazer uma alimentação bem equilibrada e saudável”, resume ela. Confira abaixo o menu da apresentadora:

Café da manhã“Sempre mamão com granola ou frutas como melão, manga. Depois de um hora, tomo café com leite ou algum suco.”

Almoço“Adoro pratos que sejam sem carne, tipo lasanha de berinjela, panqueca com verdura ou ovos, que como alucinadamente. Pastelão de massa podre, palmito e uma salada, quando tem. Mas como fritura também, batata frita... adoro. A tarde como uma fruta, café com leite ou suco, pão de queijo.”

JantarUm saladão de beterraba, cenoura. Ou como o que as crianças comem, como purê de batata-doce, arroz integral com feijãozinho ou quinoa.

Doces“Não sou muito radical. Não como açúcar branco. Gosto de flã, mingau ou pudim.”

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Diversão & Arte

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• A Senhorita Julia da peça de August Strindberg era uma mulher vivendo no fim do século 19 e que sofria por enfrentar os costumes da época. E ainda é possível que, nos dias de hoje, uma mulher passe por isso? É disso que trata o espetáculo A Propósito de Senhorita Julia, montagem protagoniza-da por Alessandra Negrini. Ela adotou como base de trabalho a peça escrita por Patrick Marber, que transportou a ação da obra de Strindberg para a Inglaterra da década de 40. O diretor Walter Lima Jr. centrou a história no início do século 21 – mais exatamente, na primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. O enredo, este sim, remete a Strindberg. E traz à tona o embate sexual e social entre a aristo-crática Julia e o motorista (Jean na peça do autor sueco; Moacir na nova versão, interpretado por Armando Babaioff). Alessandra acha que as anti-gas questões permanecem na pauta do dia, ainda que os avanços sejam inegá-veis. “A mulher já não está tão subjuga-da ao homem”, considera.

• Strindberg escreveu Senhorita Julia no final do século 19, valorizando o embate entre o homem e a mulher e a disputa entre as classes sociais. Você acha que a passagem do tempo trouxe mudanças significativas em relação a esses conflitos?• Sim. O contexto mudou, mas a contra-dição humana é eterna. Claro que a mulher já não está tão subjugada ao homem. Avançamos bastante. Na nossa adaptação, Julia é uma personagem ativa, como muitas mulheres de atitude, que lutam pelo que desejam. O confli-to, contudo, continua.

• Onde você localiza a atualidade dos personagens da peça de Strindberg?• Julia é uma mulher que quer ser amada e Jean/Moacir não consegue amar. Ela paga um preço alto por ir contra os costumes da época. No texto, há a indicação de que ela se mata.

• Acredita que o preço que Julia paga é o mesmo que uma mulher na situa-ção dela arcaria nos dias de hoje?• Soube que Strindberg mudou várias vezes o final. Em todo caso, Julia se sui-cidaria por não aguentar a pressão social. Estamos agora nos ensaios justa-mente pensando se hoje uma mulher como ela se puniria dessa forma. Não temos uma visão fechada sobre isso.

• Em relação ao conflito social, você detecta avanços ao longo do tempo?• Sim. Hoje, vivemos numa democracia mais consolidada. Todo mundo é igual. Quem não defende esse ponto de vista, de alguma forma, se envergonha.

• Você participou de montagens de peças de Nelson Rodrigues, Tchekhov e Edward Albee. Encenar clássicos é um projeto de carreira?• É algo que vem acontecendo natural-

mente. Mas os clássicos são geniais. Eu me interesso por bons textos. Talvez encenar uma obra contemporânea exija uma disponibilidade para correr atrás, uma pesquisa maior.

• Você participou de um musical (No Verão de 1996). Tem vontade de retomar o gênero?• Foi o primeiro espetáculo que fiz no Rio de Janeiro. Adoro musical. Não sou cantora, mas uma atriz que pode can-tar, contanto que tenha uma prepara-ção específica.

• Abismo Prateado, filme de Karim Aïnouz, baseado em música de Chico Buarque e com estreia prevista para abril, é, em boa parte, centrado na sua personagem. Como foi o desafio?• Não foi fácil. Eu tinha poucas cenas com outros atores. Dava uma certa sensação de vazio. Não há como fazer um filme como esse simplesmente na hora da filmagem. Tive um processo de preparação e estabeleci muita sintonia com Karim. Abismo Prateado fala sobre o abandono, sobre uma pessoa que sofre um corte na vida e precisa se refazer.

• Acha que esse estado de abandono é próprio da mulher ou independe do sexo?• Independe. Trata-se de um estado em que a pessoa fica à deriva, sem saber mais quem é. Perde o chão, a identida-de. Então, começa o processo de cura. Não por acaso, o filme termina com a letra de “Olhos nos Olhos”, de Chico Buarque, que diz justamente: “Quando você me quiser rever/Já vai me encon-trar refeita, pode crer”. (14 anos)

Teatro Nelson Rodrigues – Av. Chile, 230, Rio, tel. (21) 2262-5843. Até 12/2.

‘‘A mulher já não está tão subjugada ao homem. Na nossa adaptação, Julia é uma personagem ativa, como muitas mulheres de atitude, que lutam pelo que desejam. O confl ito, contudo, continua”

TEATRO • ALESSANDRA NEGRINIAVALIA: ★★★★★ INDISPENSÁVEL ★★★★ MUITO BOM

★★★ BOM ★★ REGULAR ★ FRACO

ALESSANDRA TAMBÉM ESTRELA ABISMO PRATEADO, FILME

BASEADO EM CANÇÃO DE CHICO BUARQUE,

COM ESTREIA PREVISTA PARA ABRIL

Destacar sabores genuinamente brasi-leiros, como o da cachaça e os dos produtos da Amazônia, foi a maneira que o fotógrafo Araquém Alcântara escolheu para comemorar seus 40 anos de profissão. Para fazer Amazônia (TerraBrasil, 205 págs., R$ 120), ele chamou o chef Alex Atala. “Eu e o Alex somos beneficiários da Amazônia. Ele, com os ingredientes que vêm da floresta, e eu, com as imagens que são a matriz criativa do meu traba-lho”, conta. Fotógrafo e chef viajaram três vezes para a floresta. Em Cachaça (TerraBrasil, 148 págs., R$ 120), a parce-ria foi com o sommelier Manoel Beato. “Viajamos para Paraty (RJ) e para Salinas (MG), que é o maior centro pro-dutor do Brasil, e visitamos velhos engenhos de Pernambuco. O Manoel me mostrava os textos e eu mostrava as imagens. Assim, íamos compondo o livro.” (Bruna Narcizo)

Atriz interpreta a

protagonista de A

Propósito de Senhorita

Julia, uma personagem

que, mesmo nos dias

atuais, sofre por ir contra

os costumes de sua época

Daniel Schenker

Sabores e cores do BrasilAraquém Alcântara comemora 40 anos de carreira lançando dois títulos em parceria com Alex Atala e Manoel Beato

UMA DAS IMAGENS DO LIVRO CACHAÇA

UMA MULHER DE ATITUDE

cinema • gastronomia • livros • música • teatro • televisão

LIVROS

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Diversão & Arte

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• A Senhorita Julia da peça de August Strindberg era uma mulher vivendo no fim do século 19 e que sofria por enfrentar os costumes da época. E ainda é possível que, nos dias de hoje, uma mulher passe por isso? É disso que trata o espetáculo A Propósito de Senhorita Julia, montagem protagoniza-da por Alessandra Negrini. Ela adotou como base de trabalho a peça escrita por Patrick Marber, que transportou a ação da obra de Strindberg para a Inglaterra da década de 40. O diretor Walter Lima Jr. centrou a história no início do século 21 – mais exatamente, na primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. O enredo, este sim, remete a Strindberg. E traz à tona o embate sexual e social entre a aristo-crática Julia e o motorista (Jean na peça do autor sueco; Moacir na nova versão, interpretado por Armando Babaioff). Alessandra acha que as anti-gas questões permanecem na pauta do dia, ainda que os avanços sejam inegá-veis. “A mulher já não está tão subjuga-da ao homem”, considera.

• Strindberg escreveu Senhorita Julia no final do século 19, valorizando o embate entre o homem e a mulher e a disputa entre as classes sociais. Você acha que a passagem do tempo trouxe mudanças significativas em relação a esses conflitos?• Sim. O contexto mudou, mas a contra-dição humana é eterna. Claro que a mulher já não está tão subjugada ao homem. Avançamos bastante. Na nossa adaptação, Julia é uma personagem ativa, como muitas mulheres de atitude, que lutam pelo que desejam. O confli-to, contudo, continua.

• Onde você localiza a atualidade dos personagens da peça de Strindberg?• Julia é uma mulher que quer ser amada e Jean/Moacir não consegue amar. Ela paga um preço alto por ir contra os costumes da época. No texto, há a indicação de que ela se mata.

• Acredita que o preço que Julia paga é o mesmo que uma mulher na situa-ção dela arcaria nos dias de hoje?• Soube que Strindberg mudou várias vezes o final. Em todo caso, Julia se sui-cidaria por não aguentar a pressão social. Estamos agora nos ensaios justa-mente pensando se hoje uma mulher como ela se puniria dessa forma. Não temos uma visão fechada sobre isso.

• Em relação ao conflito social, você detecta avanços ao longo do tempo?• Sim. Hoje, vivemos numa democracia mais consolidada. Todo mundo é igual. Quem não defende esse ponto de vista, de alguma forma, se envergonha.

• Você participou de montagens de peças de Nelson Rodrigues, Tchekhov e Edward Albee. Encenar clássicos é um projeto de carreira?• É algo que vem acontecendo natural-

mente. Mas os clássicos são geniais. Eu me interesso por bons textos. Talvez encenar uma obra contemporânea exija uma disponibilidade para correr atrás, uma pesquisa maior.

• Você participou de um musical (No Verão de 1996). Tem vontade de retomar o gênero?• Foi o primeiro espetáculo que fiz no Rio de Janeiro. Adoro musical. Não sou cantora, mas uma atriz que pode can-tar, contanto que tenha uma prepara-ção específica.

• Abismo Prateado, filme de Karim Aïnouz, baseado em música de Chico Buarque e com estreia prevista para abril, é, em boa parte, centrado na sua personagem. Como foi o desafio?• Não foi fácil. Eu tinha poucas cenas com outros atores. Dava uma certa sensação de vazio. Não há como fazer um filme como esse simplesmente na hora da filmagem. Tive um processo de preparação e estabeleci muita sintonia com Karim. Abismo Prateado fala sobre o abandono, sobre uma pessoa que sofre um corte na vida e precisa se refazer.

• Acha que esse estado de abandono é próprio da mulher ou independe do sexo?• Independe. Trata-se de um estado em que a pessoa fica à deriva, sem saber mais quem é. Perde o chão, a identida-de. Então, começa o processo de cura. Não por acaso, o filme termina com a letra de “Olhos nos Olhos”, de Chico Buarque, que diz justamente: “Quando você me quiser rever/Já vai me encon-trar refeita, pode crer”. (14 anos)

Teatro Nelson Rodrigues – Av. Chile, 230, Rio, tel. (21) 2262-5843. Até 12/2.

‘‘A mulher já não está tão subjugada ao homem. Na nossa adaptação, Julia é uma personagem ativa, como muitas mulheres de atitude, que lutam pelo que desejam. O confl ito, contudo, continua”

TEATRO • ALESSANDRA NEGRINIAVALIA: ★★★★★ INDISPENSÁVEL ★★★★ MUITO BOM

★★★ BOM ★★ REGULAR ★ FRACO

ALESSANDRA TAMBÉM ESTRELA ABISMO PRATEADO, FILME

BASEADO EM CANÇÃO DE CHICO BUARQUE,

COM ESTREIA PREVISTA PARA ABRIL

Destacar sabores genuinamente brasi-leiros, como o da cachaça e os dos produtos da Amazônia, foi a maneira que o fotógrafo Araquém Alcântara escolheu para comemorar seus 40 anos de profissão. Para fazer Amazônia (TerraBrasil, 205 págs., R$ 120), ele chamou o chef Alex Atala. “Eu e o Alex somos beneficiários da Amazônia. Ele, com os ingredientes que vêm da floresta, e eu, com as imagens que são a matriz criativa do meu traba-lho”, conta. Fotógrafo e chef viajaram três vezes para a floresta. Em Cachaça (TerraBrasil, 148 págs., R$ 120), a parce-ria foi com o sommelier Manoel Beato. “Viajamos para Paraty (RJ) e para Salinas (MG), que é o maior centro pro-dutor do Brasil, e visitamos velhos engenhos de Pernambuco. O Manoel me mostrava os textos e eu mostrava as imagens. Assim, íamos compondo o livro.” (Bruna Narcizo)

Atriz interpreta a

protagonista de A

Propósito de Senhorita

Julia, uma personagem

que, mesmo nos dias

atuais, sofre por ir contra

os costumes de sua época

Daniel Schenker

Sabores e cores do BrasilAraquém Alcântara comemora 40 anos de carreira lançando dois títulos em parceria com Alex Atala e Manoel Beato

UMA DAS IMAGENS DO LIVRO CACHAÇA

UMA MULHER DE ATITUDE

cinema • gastronomia • livros • música • teatro • televisão

LIVROS

Dal

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ção

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Ensaio

16/1/2012 | 41

Looks que farão parte da temporada de moda na Cidade Maravilhosa – a Fashion Business e Fashion Rio – apresentados pela jovem promessa das passarelas, a modelo Natália Schueroff POR Samia mazzucco

fOtOs Daniel BenaSSi

styling alexanDre SchnaBl

Previewcarioca

2012

Mac

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em

neo

pren

e pr

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anco

Afg

han.

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Feld

man

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orid

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look

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bra

nco.

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atos

Pat

acho

u e

brac

elet

e D

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Ensaio

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Looks que farão parte da temporada de moda na Cidade Maravilhosa – a Fashion Business e Fashion Rio – apresentados pela jovem promessa das passarelas, a modelo Natália Schueroff POR Samia mazzucco

fOtOs Daniel BenaSSi

styling alexanDre SchnaBl

Previewcarioca

2012

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Ensaio

• O ano de 2012 mal começou a mudar as folhas do calendário e a moda brasileira já está a todo vapor. Nesta semana, Fashion Business e Fashion Rio abrem seus guarda-roupas nas passarelas cariocas, com marcas já consagradas nacionalmente, estreantes e ou-tras mais badaladas do mercado. Gente aproveita para antecipar neste ensaio os des-taques que farão a cabeça das mulheres no próximo inverno.

Para esta missão foi escalada a modelo pa-ranaense Natália Schueroff. Aos 19 anos, ela subirá no catwalk carioca ao menos oito ve-zes. “Trabalhei muito em 2011 e espero que este ano seja ainda melhor”, torce ela. E pa-rece que será mesmo, já que, após a tempora-da de moda no Rio, ela engata na de São Paulo e deve seguir ainda para as semanas de moda internacionais.

Natália começou a carreira em solo paulis-tano aos 14 anos. Tão logo fechou contrato com uma agência de modelos da cidade, ela foi chamada para um trabalho em Nova York. “Fui fazer uma campanha de Calvin Klein. Fiquei muito feliz de ter pego esse trabalho. Foi especial, abriu portas e criou a modelo que sou hoje”, revela ela, que em seguida embarcou para Paris e Milão para desfilar seus 1,78 me-tro de altura e 52 quilos em passarelas de alta-costura, como Valentino e Chloé. “Na passa-rela de Valentino pedem uma postura firme, uma elegância no andar, no olhar”, recorda.

‘‘O mundo da moda é muito cheio de ilusões, tem tudo muito fácil e a pessoa acaba se perdendo. Mas tive uma criação muito livre, sempre fui muito responsável’’

Nes

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Ensaio

• O ano de 2012 mal começou a mudar as folhas do calendário e a moda brasileira já está a todo vapor. Nesta semana, Fashion Business e Fashion Rio abrem seus guarda-roupas nas passarelas cariocas, com marcas já consagradas nacionalmente, estreantes e ou-tras mais badaladas do mercado. Gente aproveita para antecipar neste ensaio os des-taques que farão a cabeça das mulheres no próximo inverno.

Para esta missão foi escalada a modelo pa-ranaense Natália Schueroff. Aos 19 anos, ela subirá no catwalk carioca ao menos oito ve-zes. “Trabalhei muito em 2011 e espero que este ano seja ainda melhor”, torce ela. E pa-rece que será mesmo, já que, após a tempora-da de moda no Rio, ela engata na de São Paulo e deve seguir ainda para as semanas de moda internacionais.

Natália começou a carreira em solo paulis-tano aos 14 anos. Tão logo fechou contrato com uma agência de modelos da cidade, ela foi chamada para um trabalho em Nova York. “Fui fazer uma campanha de Calvin Klein. Fiquei muito feliz de ter pego esse trabalho. Foi especial, abriu portas e criou a modelo que sou hoje”, revela ela, que em seguida embarcou para Paris e Milão para desfilar seus 1,78 me-tro de altura e 52 quilos em passarelas de alta-costura, como Valentino e Chloé. “Na passa-rela de Valentino pedem uma postura firme, uma elegância no andar, no olhar”, recorda.

‘‘O mundo da moda é muito cheio de ilusões, tem tudo muito fácil e a pessoa acaba se perdendo. Mas tive uma criação muito livre, sempre fui muito responsável’’

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Ensaio

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Ensaio

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Ensaio

“Na passarela de Valentino pedem uma postura firme, uma elegância no andar, no olhar”

MaquiageM • ewerton PachecoCabelOs • Fábio Martins, coM produtos sebastian proFessionalassistentes de produção • lucas Magno, tamara lacerDa e JéSSica magDalenaassistentes de fotografia • henrique maDeira e João PaccaagradeciMentos • são conrado Fashion Mall

CONFIRA O mAkINg OF EmWWW.ISTOEGENTE.COM.BR

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• Passaporte• Viajar pelo mundo é algo que faz parte da vida da modelo desde a infância. Explica-se: sua mãe trabalha como enfermeira em Por-tugal, onde ela morou quando tinha 6 anos. Já o pai tem residência em Miami e foi morar com Natália quando ela ficou em Nova York por quase cinco anos. “O mundo da moda é muito cheio de ilusões, tem tudo muito fácil e a pessoa acaba se perdendo. Mas tive uma criação muito livre, sempre fui muito res-ponsável, então foi fácil lidar com as coisas sozinha quando meu pai foi embora seis me-ses depois”, conta.

Há oito meses, porém, Natália voltou a morar em São Paulo. “Estava querendo me estabilizar em um lugar, ficar mais tranqui-la”, revela. No País, ela aproveita para visitar o pai e um irmão que moram atualmente em Ponta Grossa, no Paraná. Além disso, Natá-lia desenvolveu um inusitado passatempo nos anos morando sozinha: ela adora limpar a casa. “Às vezes estou sem fazer nada, pego um baldinho e saio limpando a casa. Lavar uma louça, então, adoro!” •

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Ensaio

“Na passarela de Valentino pedem uma postura firme, uma elegância no andar, no olhar”

MaquiageM • ewerton PachecoCabelOs • Fábio Martins, coM produtos sebastian proFessionalassistentes de produção • lucas Magno, tamara lacerDa e JéSSica magDalenaassistentes de fotografia • henrique maDeira e João PaccaagradeciMentos • são conrado Fashion Mall

CONFIRA O mAkINg OF EmWWW.ISTOEGENTE.COM.BR

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• Passaporte• Viajar pelo mundo é algo que faz parte da vida da modelo desde a infância. Explica-se: sua mãe trabalha como enfermeira em Por-tugal, onde ela morou quando tinha 6 anos. Já o pai tem residência em Miami e foi morar com Natália quando ela ficou em Nova York por quase cinco anos. “O mundo da moda é muito cheio de ilusões, tem tudo muito fácil e a pessoa acaba se perdendo. Mas tive uma criação muito livre, sempre fui muito res-ponsável, então foi fácil lidar com as coisas sozinha quando meu pai foi embora seis me-ses depois”, conta.

Há oito meses, porém, Natália voltou a morar em São Paulo. “Estava querendo me estabilizar em um lugar, ficar mais tranqui-la”, revela. No País, ela aproveita para visitar o pai e um irmão que moram atualmente em Ponta Grossa, no Paraná. Além disso, Natá-lia desenvolveu um inusitado passatempo nos anos morando sozinha: ela adora limpar a casa. “Às vezes estou sem fazer nada, pego um baldinho e saio limpando a casa. Lavar uma louça, então, adoro!” •

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14/01/2011 | 61

Estilo Casa

• Por Silviane Neno

Ao lado, um dos destaques do apê de Gustavo: a luminária Dear Ingo, de Ingo Maurer. Acima, uma das boas sacadas do apê: uma porta dessas usadas em lojas divide a cozinha da sala de estar. A geladeira foi pintada com tinta automotiva

Abre-te, Sésamo!

O empresário Gustavo Ribeiro mora num apartamento no Jardim Botânico que é o sonho de consumo de

qualquer jovem consumidor de arte e design

Thiago LucasFOTOS Masao Goto Filho/Ag.IstoÉ

16/1/2012 | 61

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14/01/2011 | 61

Estilo Casa

• Por Silviane Neno

Ao lado, um dos destaques do apê de Gustavo: a luminária Dear Ingo, de Ingo Maurer. Acima, uma das boas sacadas do apê: uma porta dessas usadas em lojas divide a cozinha da sala de estar. A geladeira foi pintada com tinta automotiva

Abre-te, Sésamo!

O empresário Gustavo Ribeiro mora num apartamento no Jardim Botânico que é o sonho de consumo de

qualquer jovem consumidor de arte e design

Thiago LucasFOTOS Masao Goto Filho/Ag.IstoÉ

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Estilo Casa

• A paixão pelo design começou por puro business. Aos 24 anos, o carioca Gustavo Ribeiro surpreendeu até a família quando abriu uma loja que se tornou a primeira maison de grandes nomes do design internacional no Rio, a Via Man-zoni. Ter por perto marcas como Moooi, Magis, Tom Dixon e Alessi acabou provocando nele a vontade de sair da casa da família e montar seu QG particular. “As pessoas passavam na loja e brincavam dizendo que minha casa deveria ser um lu-gar incrível. Isso me deu mais vontade ainda de ter um espa-ço só meu”, conta. Não foi fácil encontrar o lugar ideal “Quando vi a frente do prédio com aquele jardinzinho sem grades e o apartamento com quatro cômodos apertados eu sabia que esse era o lugar ”, conta.

Uma reforma tratou de eliminar divisões e ampliou espaços. A cozinha quase dobrou de tamanho e pôde acomodar a mesa de seis lugares. A bancada e pia são generosas, perfeitas para o preparo de receitas simples ou elaboradas. Para que o cheiro de comida não invada o restante da casa, uma solução cheia de bossa: uma porta automática de loja, que pode ser acionada por controle remoto. A cozinha se conecta à sala por um corredor largo. Ali, um divertido balanço de corda imprime a persona-lidade do dono. A sala de estar pode ser vista da rua e é identi-ficada pelos vizinhos como “a sala do dono da Via Manzoni”. “Eles a reconhecem pela luminária enorme que parece uma grande aranha no teto. Trata-se da Dear Ingo, uma homena-gem ao mestre da luz Ingo Maurer. No banheiro, destaque para a pia sobre um móvel antigo pintado de amarelo. Decorar o apê foi complicado? “Não. Foi quando eu mais gostei de ser dono de loja. Era só entrar e selecionar o que eu queria de uma cole-ção pinçada por mim em inúmeras viagens. •

No banheiro, a vedete é a pia sobre um móvel antigo, que foi recuperado e tingido de amarelo. Abaixo, o balanço no meio do corredor. Fun!

Para a própria casa, Gustavo garimpou o que mais gostava. O piso de cimento queimado deixa o caminho neutro para que o melhor do design seja visto

As obras de arte ficam reunidas no corredor

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Estilo Casa

• A paixão pelo design começou por puro business. Aos 24 anos, o carioca Gustavo Ribeiro surpreendeu até a família quando abriu uma loja que se tornou a primeira maison de grandes nomes do design internacional no Rio, a Via Man-zoni. Ter por perto marcas como Moooi, Magis, Tom Dixon e Alessi acabou provocando nele a vontade de sair da casa da família e montar seu QG particular. “As pessoas passavam na loja e brincavam dizendo que minha casa deveria ser um lu-gar incrível. Isso me deu mais vontade ainda de ter um espa-ço só meu”, conta. Não foi fácil encontrar o lugar ideal “Quando vi a frente do prédio com aquele jardinzinho sem grades e o apartamento com quatro cômodos apertados eu sabia que esse era o lugar ”, conta.

Uma reforma tratou de eliminar divisões e ampliou espaços. A cozinha quase dobrou de tamanho e pôde acomodar a mesa de seis lugares. A bancada e pia são generosas, perfeitas para o preparo de receitas simples ou elaboradas. Para que o cheiro de comida não invada o restante da casa, uma solução cheia de bossa: uma porta automática de loja, que pode ser acionada por controle remoto. A cozinha se conecta à sala por um corredor largo. Ali, um divertido balanço de corda imprime a persona-lidade do dono. A sala de estar pode ser vista da rua e é identi-ficada pelos vizinhos como “a sala do dono da Via Manzoni”. “Eles a reconhecem pela luminária enorme que parece uma grande aranha no teto. Trata-se da Dear Ingo, uma homena-gem ao mestre da luz Ingo Maurer. No banheiro, destaque para a pia sobre um móvel antigo pintado de amarelo. Decorar o apê foi complicado? “Não. Foi quando eu mais gostei de ser dono de loja. Era só entrar e selecionar o que eu queria de uma cole-ção pinçada por mim em inúmeras viagens. •

No banheiro, a vedete é a pia sobre um móvel antigo, que foi recuperado e tingido de amarelo. Abaixo, o balanço no meio do corredor. Fun!

Para a própria casa, Gustavo garimpou o que mais gostava. O piso de cimento queimado deixa o caminho neutro para que o melhor do design seja visto

As obras de arte ficam reunidas no corredor

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Especial São Paulo 458 anos

Mel no Parque da Aclimação e a Avenida Paulista (à dir.): “Sou apaixonada pela Paulista”

Alguma coisa acontece no

No aniversário de 458 anos de São Paulo, a “paulistana de coração” Mel Lisboa nos leva para conhecer seus lugares favoritos na cidade

Por Bruna FurlanFOTOS Marcelo Navarro / Ag.IstoÉ

meu coração

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Especial São Paulo 458 anos

Mel no Parque da Aclimação e a Avenida Paulista (à dir.): “Sou apaixonada pela Paulista”

Alguma coisa acontece no

No aniversário de 458 anos de São Paulo, a “paulistana de coração” Mel Lisboa nos leva para conhecer seus lugares favoritos na cidade

Por Bruna FurlanFOTOS Marcelo Navarro / Ag.IstoÉ

meu coração

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Copan (acima), a Catedral da Sé (abaixo) e o cruzamento mais famoso de São Paulo

• Uma cidade que não se esgota. “São Paulo tem tantos lugares bacanas que você pode pas-sar a vida inteira morando aqui e não conhecer tudo”, diz Mel Lisboa, olhando o horizonte. “Costumo dizer que sou gaúcha de sangue, carioca de coração e paulista por opção.”

Nascida em Porto Alegre e criada no Rio de Janeiro, Mel Lisboa adotou São Paulo há oito anos. Casada há três com o músico Felipe Roseno, ela vive com o marido e o fi-lho, Bernardo, de 3 anos, em um sobrado numa ruazinha sem saída na região da Vila Mariana, zona sul da cidade. No fim de ju-nho, a casa ganhará mais um morador. Ou moradora, na opinião de Mel. Grávida de quatro meses, a atriz tem certeza de que es-pera uma menina. “O médico disse que a chance de ser menina é de 80%. Mas eu sei que é. Já sonhei duas vezes que era menina e o Bernardo vive dizendo a mesma coisa. Já escolhi até o nome, Clarice.”

Parque da Aclimação“É um lugar que gosto muito de levar o meu filho, Bernardo,

ele adora brincar nos parquinhos. Tem um que fica mais escondido, cercado por árvores, é muito legal. Quando

consigo ir no sábado, tem sempre um palhaço animando as crianças. O Bernardo ainda é muito novinho, entra no

meio da roda, mas ele se diverte muito. Se vou com o Felipe, preferimos ir de bicicleta e caminhar em volta do lago,

porque não pode pedalar dentro do parque”.

Rua Muniz de Souza, 1.119, Aclimação. Tel.: 3208-4042. 6h-22h

Especial São Paulo 458 anos

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Copan (acima), a Catedral da Sé (abaixo) e o cruzamento mais famoso de São Paulo

• Uma cidade que não se esgota. “São Paulo tem tantos lugares bacanas que você pode pas-sar a vida inteira morando aqui e não conhecer tudo”, diz Mel Lisboa, olhando o horizonte. “Costumo dizer que sou gaúcha de sangue, carioca de coração e paulista por opção.”

Nascida em Porto Alegre e criada no Rio de Janeiro, Mel Lisboa adotou São Paulo há oito anos. Casada há três com o músico Felipe Roseno, ela vive com o marido e o fi-lho, Bernardo, de 3 anos, em um sobrado numa ruazinha sem saída na região da Vila Mariana, zona sul da cidade. No fim de ju-nho, a casa ganhará mais um morador. Ou moradora, na opinião de Mel. Grávida de quatro meses, a atriz tem certeza de que es-pera uma menina. “O médico disse que a chance de ser menina é de 80%. Mas eu sei que é. Já sonhei duas vezes que era menina e o Bernardo vive dizendo a mesma coisa. Já escolhi até o nome, Clarice.”

Parque da Aclimação“É um lugar que gosto muito de levar o meu filho, Bernardo,

ele adora brincar nos parquinhos. Tem um que fica mais escondido, cercado por árvores, é muito legal. Quando

consigo ir no sábado, tem sempre um palhaço animando as crianças. O Bernardo ainda é muito novinho, entra no

meio da roda, mas ele se diverte muito. Se vou com o Felipe, preferimos ir de bicicleta e caminhar em volta do lago,

porque não pode pedalar dentro do parque”.

Rua Muniz de Souza, 1.119, Aclimação. Tel.: 3208-4042. 6h-22h

Especial São Paulo 458 anos

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Clarice chega para deixar para trás a memó-ria de uma gravidez mal sucedida, que aconte-ceu em abril. “Tive gravidez ectópica, que é quando ela acontece fora do útero. A vanta-gem foi que consegui descobrir cedo, com nove semanas, antes de romper a tuba”. A atriz passou por uma operação de emergência para a retirada da trompa esquerda e três meses de-pois da cirurgia recebeu cartão verde do médi-co para tentar engravidar novamente. “No primeiro mês não aconteceu, no segundo já estava grávida”, conta. “Meu sexto sentido di-zia que desta vez estava tudo certo.”

E está. De férias da televisão após o fim da minissérie “Sansão e Dalila”, da Record, Mel segue trabalhando e está em cartaz em São Paulo com a peça “Cine Camaleão – A Boca do Lixo” desde outubro. O espetáculo, indi-cado ao Prêmio Shell em três categorias, se estende até abril no teatro Sede Luz do Faroeste, no centro da cidade. “Por causa da peça, comecei a conhecer muitos lugares por ali. O centro é um lugar incrível”, derrete-se. Uma das recentes descobertas é o restauran-te que fica dentro da Sala São Paulo. “É mui-to gostoso, um programa e tanto almoçar lá, Edifício Altino Arantes,

conhecido como torre do Banespa (2196-3730). Abaixo, o Masp (3251-5644): “Cartão-postal de São Paulo”, diz Mel

“Vou muito ao Espaço Unibanco, por puro costume. Já morei perto dali e é uma região pela qual eu andava muito. A programação é muito boa. Entre os teatros, gosto do Tuca. O espaço é bárbaro, grande e confortável para a plateia. O prédio é lindo, tem uma bela estrutura e é teatro de rua”CINEMA e TEATRO, por Mel Lisboa

Museu Lasar Segall“Fiquei encantada quando descobri o museu. Gosto bastante do trabalho do Segall e uma das áreas de que mais gosto é a sala onde ficava o ateliê dele. É uma viagem no tempo estar ali. Um lugar bucólico, cheio de árvores, parece um refúgio. O acervo é incrível e há obras belíssimas.”

Rua Berta, 111, Vila Mariana. Tel.: 5574-732211h-19h (fecha ter.)Entrada grátiswww.museusegall.org.br

Especial São Paulo 458 anos

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Clarice chega para deixar para trás a memó-ria de uma gravidez mal sucedida, que aconte-ceu em abril. “Tive gravidez ectópica, que é quando ela acontece fora do útero. A vanta-gem foi que consegui descobrir cedo, com nove semanas, antes de romper a tuba”. A atriz passou por uma operação de emergência para a retirada da trompa esquerda e três meses de-pois da cirurgia recebeu cartão verde do médi-co para tentar engravidar novamente. “No primeiro mês não aconteceu, no segundo já estava grávida”, conta. “Meu sexto sentido di-zia que desta vez estava tudo certo.”

E está. De férias da televisão após o fim da minissérie “Sansão e Dalila”, da Record, Mel segue trabalhando e está em cartaz em São Paulo com a peça “Cine Camaleão – A Boca do Lixo” desde outubro. O espetáculo, indi-cado ao Prêmio Shell em três categorias, se estende até abril no teatro Sede Luz do Faroeste, no centro da cidade. “Por causa da peça, comecei a conhecer muitos lugares por ali. O centro é um lugar incrível”, derrete-se. Uma das recentes descobertas é o restauran-te que fica dentro da Sala São Paulo. “É mui-to gostoso, um programa e tanto almoçar lá, Edifício Altino Arantes,

conhecido como torre do Banespa (2196-3730). Abaixo, o Masp (3251-5644): “Cartão-postal de São Paulo”, diz Mel

“Vou muito ao Espaço Unibanco, por puro costume. Já morei perto dali e é uma região pela qual eu andava muito. A programação é muito boa. Entre os teatros, gosto do Tuca. O espaço é bárbaro, grande e confortável para a plateia. O prédio é lindo, tem uma bela estrutura e é teatro de rua”CINEMA e TEATRO, por Mel Lisboa

Museu Lasar Segall“Fiquei encantada quando descobri o museu. Gosto bastante do trabalho do Segall e uma das áreas de que mais gosto é a sala onde ficava o ateliê dele. É uma viagem no tempo estar ali. Um lugar bucólico, cheio de árvores, parece um refúgio. O acervo é incrível e há obras belíssimas.”

Rua Berta, 111, Vila Mariana. Tel.: 5574-732211h-19h (fecha ter.)Entrada grátiswww.museusegall.org.br

Especial São Paulo 458 anos

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Galeria Ouro Fino“É um lugar que visito há muito tempo. Sempre tem alguma coisa que eu sei que só vou encontrar aqui. Gosto de vir para comprar roupas e acessórios. Gosto da diversidade, do inusitado, tem sempre uma coisa mais diferente, mais ousada. As lojas estão sempre ligadas na moda, ousando um pouquinho. São várias opções a preços mais acessíveis.”

Rua Augusta, 2.690, Jardim Paulistano. Tel.: 3082-7860 – 8h-20h (fecha dom.)www.galeriaourofino.com

Bar da Dona Onça“Acho um lugar bem São Paulo, num lugar bem paulista, o Copan. A comida é ótima, a decoração é diferente. É um lugar descontraído, acho uma delícia. Adoro o picadinho e o arroz de bacalhau. Mas cada vez que vou experimento um prato diferente. Para a sobremesa, recomendo os minichurros com doce de leite. É um terror de bom!”

Avenida Ipiranga, 200 (Edifício Copan, lojas 27 e 29), centro. Tel.: 3257-2016 – 12h-23h (seg. a qua.); 12h-24h (qui. a sáb.); 12h-17h (dom). www.bardadonaonca.com.br

Paris 6“A maior vantagem do Paris 6 é não precisar se preocupar com o horário, pois é aberto 24 horas. Para nós do teatro é ótimo porque sempre saímos tarde. Lá, ninguém vai te expulsar, pelo contrário, bomba na madrugada. Acabo encontrando um monte de amigos. O polvo com fettuccine (prato que leva o nome de Mel) foi o primeiro prato que comi lá. O risoto de funghi também é divino.”

Rua Haddock Lobo, 1.240, Jardins. Tel.: 3085-1595 – 24h. www.paris6.com.br

Maní“É um restaurante bem sofisticado e muito gostoso. Além de a comida ser espetacular, o lugar é muito agradável, parece que você entrou em uma casinha de campo. Sou apaixonada pelo risoto de beterraba. O sabor é diferente e a cor também. Adoro risoto!”

Rua Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano. Tel.: 3085-4148 – 12h-15h e 20h-23h30 (sex. jantar 20h30- 0h30; sáb. 13h-16h e 20h30-0h30; dom. só almoço 13h-16h30; fecha seg.) www.manimanioca.com.br

Onde fica:

Bar LéoRua Aurora, 100, Santa Efigênia. Tel.: 3221-0247 – 11h-20h30 (sáb. até 16h/ fecha dom.) www.barleo.com.br

Catedral da SéPraça da Sé, s/nº, centro. Tel.: 3107-6832 – 8h-18h

Espaço UnibancoRua Augusta, 1.475, Consolação. Tel.: 3288-6780www.itaucinemas.com.br

GenésioRua Fidalga, 265, Vila Madalena. Tel.: 3812-625217h-5h (seg. até 4h; sex., sáb. e dom. a partir das 12h; dom. até 2h30) www.bargenesio.com.br

GenialRua Girassol, 374, Vila Madalena. Tel.: 3812-744217h-3h30 (sáb. e dom. a partir das 12h) www.bargenial.com.br

Jazz nos FundosRua João Moura, 1.076, Pinheiros. Tel.: 3083-5975 20h-2h (qui. a sáb.)R$ 15 até 21h30, depois R$ 25 www.jazznosfundos.net

Lia JockeyRua Boa Vista, 280, centro. Tel.: 3101-2686 – 12h-15h30 (seg. a sex.) www.liatulmann.com.br

MercadãoRua da Cantareira, 306, centro. Tel.: 3313-3365 – 6h30-16h www.mercadomunicipal.com.br

Ó do BorogodóRua Horácio Lane, 21, Pinheiros. Tel.: 3814-4087 – 21h-3h (sáb. a partir das 13h; dom. 19h-0h)Entrada variável

Restaurante Sala São PauloPraça Júlio Prestes, 16, centro. Tel.: 3225-9958 – 12h-15h (seg. a sex.); 19h-21h e 23h-1h (em dias de concertos) www.osesp.art.br

Studio SPRua Augusta, 591, Consolação. Tel.: 3129-7040 – 23h-último cliente (ter. e qua. a partir das 21h; fecha dom. e seg.) Entrada variável. www.studiosp.org

TucaRua Monte Alegre, 1.024, Perdizes. Tel.: 3670-8455www.teatrotuca.com.br

VelosoRua Conceição Veloso, 56, Vila Mariana. Tel.: 5572-025417h30-0h30 (sáb. a partir das 12h30; dom. 16h-23h; fecha seg.) www.velosobar.com.br

tomar um café e passear pela lojinha”, conta. Mel adora andar pela cidade. “Sou louca pela avenida Paulista, morei na região por cinco anos. É fascinante caminhar por lá.” A Catedral da Sé é outro ponto do roteiro de Mel. “É uma referência de São Paulo, a his-tória é muito interessante. Fiz um passeio como turista mesmo uma vez. Passei pelo Mercadão e andei pelas ruas do centro até a catedral.” O Mercado Municipal de São Paulo entra na lista de lugares que ela sempre lembra de apresentar aos amigos em visita à cidade. “Gosto de comprar queijos, casta-nhas e especiarias. Adoro servir acepipes em casa e lá tem muitas variações.”

A Galeria Ouro Fino, na rua Augusta, o Museu Lasar Segall, na Vila Mariana, e o Parque da Aclimação fazem parte do dia a dia da atriz. “Eu e Felipe adoramos ir de bi-cicleta até o parque e caminhar”. Para beber um chope, hábito que deve retomar após dar à luz, Mel indica os barzinhos Genésio e Genial, na Vila Madalena, o Bar Léo, no centro, e o Veloso, na Vila Mariana. “A co-xinha de galinha é espetacular.” Se a ideia é sair à noite, ela gosta de casas com música ao vivo como Ó do Borogodó, Jazz nos Fundos e Studio SP. Superligada à arte, conta que uma de suas paixões é o Museu de Arte de São Paulo. “Sou louca pelo Masp, é o car-

tão-postal da cidade. É um lugar que todas as pessoas têm de visitar. Há ciclos de leitu-ra dramática muito bacanas.”

Apaixonada por São Paulo, Mel não faz planos de abandonar a pauliceia tão cedo. “Gosto da pluralidade, do contato com pes-soas diferentes, das opções que São Paulo me oferece. Eu simplesmente quero, gosto e op-tei por viver aqui.” •

(Confira na próxima edição mais um roteiro

espeCial da metrópole)

“Eu adoro o Picadinho do Bar da Dona Onça”

Especial São Paulo 458 anos

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Galeria Ouro Fino“É um lugar que visito há muito tempo. Sempre tem alguma coisa que eu sei que só vou encontrar aqui. Gosto de vir para comprar roupas e acessórios. Gosto da diversidade, do inusitado, tem sempre uma coisa mais diferente, mais ousada. As lojas estão sempre ligadas na moda, ousando um pouquinho. São várias opções a preços mais acessíveis.”

Rua Augusta, 2.690, Jardim Paulistano. Tel.: 3082-7860 – 8h-20h (fecha dom.)www.galeriaourofino.com

Bar da Dona Onça“Acho um lugar bem São Paulo, num lugar bem paulista, o Copan. A comida é ótima, a decoração é diferente. É um lugar descontraído, acho uma delícia. Adoro o picadinho e o arroz de bacalhau. Mas cada vez que vou experimento um prato diferente. Para a sobremesa, recomendo os minichurros com doce de leite. É um terror de bom!”

Avenida Ipiranga, 200 (Edifício Copan, lojas 27 e 29), centro. Tel.: 3257-2016 – 12h-23h (seg. a qua.); 12h-24h (qui. a sáb.); 12h-17h (dom). www.bardadonaonca.com.br

Paris 6“A maior vantagem do Paris 6 é não precisar se preocupar com o horário, pois é aberto 24 horas. Para nós do teatro é ótimo porque sempre saímos tarde. Lá, ninguém vai te expulsar, pelo contrário, bomba na madrugada. Acabo encontrando um monte de amigos. O polvo com fettuccine (prato que leva o nome de Mel) foi o primeiro prato que comi lá. O risoto de funghi também é divino.”

Rua Haddock Lobo, 1.240, Jardins. Tel.: 3085-1595 – 24h. www.paris6.com.br

Maní“É um restaurante bem sofisticado e muito gostoso. Além de a comida ser espetacular, o lugar é muito agradável, parece que você entrou em uma casinha de campo. Sou apaixonada pelo risoto de beterraba. O sabor é diferente e a cor também. Adoro risoto!”

Rua Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano. Tel.: 3085-4148 – 12h-15h e 20h-23h30 (sex. jantar 20h30- 0h30; sáb. 13h-16h e 20h30-0h30; dom. só almoço 13h-16h30; fecha seg.) www.manimanioca.com.br

Onde fica:

Bar LéoRua Aurora, 100, Santa Efigênia. Tel.: 3221-0247 – 11h-20h30 (sáb. até 16h/ fecha dom.) www.barleo.com.br

Catedral da SéPraça da Sé, s/nº, centro. Tel.: 3107-6832 – 8h-18h

Espaço UnibancoRua Augusta, 1.475, Consolação. Tel.: 3288-6780www.itaucinemas.com.br

GenésioRua Fidalga, 265, Vila Madalena. Tel.: 3812-625217h-5h (seg. até 4h; sex., sáb. e dom. a partir das 12h; dom. até 2h30) www.bargenesio.com.br

GenialRua Girassol, 374, Vila Madalena. Tel.: 3812-744217h-3h30 (sáb. e dom. a partir das 12h) www.bargenial.com.br

Jazz nos FundosRua João Moura, 1.076, Pinheiros. Tel.: 3083-5975 20h-2h (qui. a sáb.)R$ 15 até 21h30, depois R$ 25 www.jazznosfundos.net

Lia JockeyRua Boa Vista, 280, centro. Tel.: 3101-2686 – 12h-15h30 (seg. a sex.) www.liatulmann.com.br

MercadãoRua da Cantareira, 306, centro. Tel.: 3313-3365 – 6h30-16h www.mercadomunicipal.com.br

Ó do BorogodóRua Horácio Lane, 21, Pinheiros. Tel.: 3814-4087 – 21h-3h (sáb. a partir das 13h; dom. 19h-0h)Entrada variável

Restaurante Sala São PauloPraça Júlio Prestes, 16, centro. Tel.: 3225-9958 – 12h-15h (seg. a sex.); 19h-21h e 23h-1h (em dias de concertos) www.osesp.art.br

Studio SPRua Augusta, 591, Consolação. Tel.: 3129-7040 – 23h-último cliente (ter. e qua. a partir das 21h; fecha dom. e seg.) Entrada variável. www.studiosp.org

TucaRua Monte Alegre, 1.024, Perdizes. Tel.: 3670-8455www.teatrotuca.com.br

VelosoRua Conceição Veloso, 56, Vila Mariana. Tel.: 5572-025417h30-0h30 (sáb. a partir das 12h30; dom. 16h-23h; fecha seg.) www.velosobar.com.br

tomar um café e passear pela lojinha”, conta. Mel adora andar pela cidade. “Sou louca pela avenida Paulista, morei na região por cinco anos. É fascinante caminhar por lá.” A Catedral da Sé é outro ponto do roteiro de Mel. “É uma referência de São Paulo, a his-tória é muito interessante. Fiz um passeio como turista mesmo uma vez. Passei pelo Mercadão e andei pelas ruas do centro até a catedral.” O Mercado Municipal de São Paulo entra na lista de lugares que ela sempre lembra de apresentar aos amigos em visita à cidade. “Gosto de comprar queijos, casta-nhas e especiarias. Adoro servir acepipes em casa e lá tem muitas variações.”

A Galeria Ouro Fino, na rua Augusta, o Museu Lasar Segall, na Vila Mariana, e o Parque da Aclimação fazem parte do dia a dia da atriz. “Eu e Felipe adoramos ir de bi-cicleta até o parque e caminhar”. Para beber um chope, hábito que deve retomar após dar à luz, Mel indica os barzinhos Genésio e Genial, na Vila Madalena, o Bar Léo, no centro, e o Veloso, na Vila Mariana. “A co-xinha de galinha é espetacular.” Se a ideia é sair à noite, ela gosta de casas com música ao vivo como Ó do Borogodó, Jazz nos Fundos e Studio SP. Superligada à arte, conta que uma de suas paixões é o Museu de Arte de São Paulo. “Sou louca pelo Masp, é o car-

tão-postal da cidade. É um lugar que todas as pessoas têm de visitar. Há ciclos de leitu-ra dramática muito bacanas.”

Apaixonada por São Paulo, Mel não faz planos de abandonar a pauliceia tão cedo. “Gosto da pluralidade, do contato com pes-soas diferentes, das opções que São Paulo me oferece. Eu simplesmente quero, gosto e op-tei por viver aqui.” •

(Confira na próxima edição mais um roteiro

espeCial da metrópole)

“Eu adoro o Picadinho do Bar da Dona Onça”

Especial São Paulo 458 anos

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Maternidade

16/1/2012 | 25

O pai da cantora, Zezé Di Camargo, e o marido, o empresário Marcus Buaiz, assistiram ao parto e viram nascer José Marcus

• Não foi apenas o empresário Marcus Buaiz que se encheu de coragem e assistiu ao parto de seu primogênito, José Marcus. Também o avô orgulhoso, o cantor Zezé Di Camargo, esteve na sala de cirurgia com a filha, Wanes-sa, para acompanhar a chegada do neto. “Eles assistiram ao parto. Estão muito feli-zes”, comentou um amigo da família. A can-tora deu à luz seu primeiro filho na tarde da quinta-feira 5, na maternidade Pro Matre, em São Paulo. “A Wanessa está ótima, correu tudo bem”, comentou Zilu, mãe da cantora, na tarde da sexta-feira 6. Além dos familia-res, Ronaldo e a mulher, Bia Antony, tam-bém visitaram a cantora.

O bebê veio ao mundo às 16h16, pesando 3,6 quilos e seu nascimento mexeu bastante com o pai. “Hoje é o dia mais feliz da minha vida!”, escreveu ele no Twitter. “Alguém de vocês faz alguma ajuda social? Depois de ser pai, vejo quanto é difícil para a maioria das famílias dar uma estrutura para seus filhos. Impossível ficar de braços cruzados”, publi-cou no domingo 8, contando também que o bebê “é tranquilão”.

Zezé também festejou no microblog a chegada de José Marcus. “É lindo meu neti-nho! Obrigado a todo mundo que torceu com a gente”, escreveu. “Sou a mais nova tia-avó do pedaço! Vou correr para conhecer a nova bênção da família Camargo. Parabéns, minha Wanessa”, comentou a tia da cantora, Luciele Di Camargo.

Wanessa deixou a maternidade por volta do meio-dia do domingo 8 e seguiu direto para sua residência em Alphaville, em São Paulo. “Ela está muito feliz e não deve assu-mir compromissos durante os quatro meses de licença-maternidade”, afirmou a assesso-ria de imprensa da cantora. Assim como as atrizes Juliana Paes e Letícia Spiller, Wanes-sa optou por coletar e armazenar as células-tronco de seu filho. •

Wanessa dá à luz o primeiro filho

• “Hoje é o dia mais feliz da minHa vida!” •Marcus Buaiz, empresário

Marcus Buaiz e Wanessa, no Réveillon; acima, o bem-nascido dado às visitas. Abaixo, o empresário chega à maternidade e também a mãe de Wanessa, Zilu, e a irmã da cantora, Camila

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Maternidade

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O pai da cantora, Zezé Di Camargo, e o marido, o empresário Marcus Buaiz, assistiram ao parto e viram nascer José Marcus

• Não foi apenas o empresário Marcus Buaiz que se encheu de coragem e assistiu ao parto de seu primogênito, José Marcus. Também o avô orgulhoso, o cantor Zezé Di Camargo, esteve na sala de cirurgia com a filha, Wanes-sa, para acompanhar a chegada do neto. “Eles assistiram ao parto. Estão muito feli-zes”, comentou um amigo da família. A can-tora deu à luz seu primeiro filho na tarde da quinta-feira 5, na maternidade Pro Matre, em São Paulo. “A Wanessa está ótima, correu tudo bem”, comentou Zilu, mãe da cantora, na tarde da sexta-feira 6. Além dos familia-res, Ronaldo e a mulher, Bia Antony, tam-bém visitaram a cantora.

O bebê veio ao mundo às 16h16, pesando 3,6 quilos e seu nascimento mexeu bastante com o pai. “Hoje é o dia mais feliz da minha vida!”, escreveu ele no Twitter. “Alguém de vocês faz alguma ajuda social? Depois de ser pai, vejo quanto é difícil para a maioria das famílias dar uma estrutura para seus filhos. Impossível ficar de braços cruzados”, publi-cou no domingo 8, contando também que o bebê “é tranquilão”.

Zezé também festejou no microblog a chegada de José Marcus. “É lindo meu neti-nho! Obrigado a todo mundo que torceu com a gente”, escreveu. “Sou a mais nova tia-avó do pedaço! Vou correr para conhecer a nova bênção da família Camargo. Parabéns, minha Wanessa”, comentou a tia da cantora, Luciele Di Camargo.

Wanessa deixou a maternidade por volta do meio-dia do domingo 8 e seguiu direto para sua residência em Alphaville, em São Paulo. “Ela está muito feliz e não deve assu-mir compromissos durante os quatro meses de licença-maternidade”, afirmou a assesso-ria de imprensa da cantora. Assim como as atrizes Juliana Paes e Letícia Spiller, Wanes-sa optou por coletar e armazenar as células-tronco de seu filho. •

Wanessa dá à luz o primeiro filho

• “Hoje é o dia mais feliz da minHa vida!” •Marcus Buaiz, empresário

Marcus Buaiz e Wanessa, no Réveillon; acima, o bem-nascido dado às visitas. Abaixo, o empresário chega à maternidade e também a mãe de Wanessa, Zilu, e a irmã da cantora, Camila

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16/JAN/2012ANO 13N° 644

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