ISSN 1982-7644 SPAECE - spaece.caedufjf.net · FICHA CATALOGRÁFICA CEARÁ. Secretaria da...
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ISSN 1982-7644
Revista Contextual - Ensino Médio
SPAECE SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ
2017
Foto: Nadim Maluf - MTuR
SPAECE
Revista Contextual
2017
Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará
ISSN 1982-7644
FICHA CATALOGRÁFICA
CEARÁ. Secretaria da Educação do Estado do Ceará.
SPAECE – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
v. 4 ( jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual.
Conteúdo: Revista Contextual
ISSN 1982-7644
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
GOVERNADOR
CAMILO SOBREIRA DE SANTANA
VICE-GOVERNADORA
MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO
SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
ROGERS VASCONCELOS MENDES
SECRETÁRIA EXECUTIVA
RITA DE CÁSSIA TAVARES COLARES
ASSESSORIA INSTITUCIONAL
DANIELLE TAUMATURGO DIAS SOARES
COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA EDUCAÇÃO
COORDENADOR
LUCIANO NERY FERREIRA FILHO
CÉLULA DE GESTÃO DE DADOS E AVALIAÇÃO
ORIENTADOR
JOSÉ ANDERSON DA SILVA ARAÚJO
EIXO DE AVALIAÇÃO EXTERNA
ANA PAULA PEQUENO MATOS
ASSESSORIA TÉCNICA
JOSÉ ALVES FERREIRA NETO
Sumário
7 INTRODUÇÃO
8 EXPECTATIVAS E PERCEPÇÃO DOS ATORES
EDUCACIONAIS
8 PROFESSORES
17 DIRETORES
24 A CONSTRUÇÃO DOS ÍNDICES
25 CONSIDERAÇÕES FINAIS
GRÁFICOS
Gráfico 1: Tempo de atuação docente na escola – SPAECE 2017 .........................................................................................................................................................................8
Gráfico 2: Escolaridade dos professores – SPAECE 2017 ........................................................................................................................................................................................9
Gráfico 3: Formação continuada na área de conhecimento – SPAECE 2017 ..................................................................................................................................................10
Gráfico 4: Exercício de outra atividade remunerada por professores – SPAECE 2017 ..................................................................................................................................10
Gráfico 5: Carga horária semanal na escola – SPAECE 2017 ................................................................................................................................................................................11
Gráfico 6: Carga horária semanal dedicado às atividades extraclasse – SPAECE 2017...............................................................................................................................11
Gráfico 7: Atuação docente em disciplinas diferentes na escola – SPAECE 2017 ..........................................................................................................................................12
Gráfico 8: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os professores – SPAECE 2017 .................................................................................................13
Gráfico 9: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os professores – SPAECE 2017 ................................................................14
Gráfico 10: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os professores – SPAECE 2017 ....................................................................14
Gráfico 11: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os professores – SPAECE 2017 .................................................................................15
Gráfico 12: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os professores – SPAECE 2017 ...............................................................................16
Gráfico 13: Escolaridade dos diretores – SPAECE 2017 ...........................................................................................................................................................................................17
Gráfico 14: Tempo de atuação como diretor no campo educacional – SPAECE 2017 ...................................................................................................................................18
Gráfico 15: Principal desafio de gestão – SPAECE 2017 .........................................................................................................................................................................................18
Gráfico 16: Capacitação específica para o cargo de diretor – SPAECE 2017 ...................................................................................................................................................19
Gráfico 17: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os diretores – SPAECE 2017 .......................................................................................................19
Gráfico 18: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os diretores – SPAECE 2017 ...................................................................20
Gráfico 19: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os diretores – SPAECE 2017 ..........................................................................21
Gráfico 20: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017 ...................................................................................22
Gráfico 21: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017 ...................................................................................22
Introdução
O Brasil, ao longo de sua história, tem enfrentado desigualdades educacionais em relação
ao acesso à escola, à permanência dos estudantes e ao seu aprendizado. São amplamente
conhecidas as enormes diferenças entre os grupos de estudantes definidos por raça, sexo e
condição socioeconômica de suas famílias. As decisões das secretarias de Educação, o pla-
nejamento do trabalho anual das instituições escolares e as rotinas e os eventos do cotidiano
escolar devem levar em consideração a necessidade de superação dessas desigualdades.
A avaliação educacional em larga escala, com ampla inserção e desenvolvimento no cenário
brasileiro, foi pensada para gerar dados que auxiliem na busca por qualidade e equidade na
educação. A partir dessas informações, atores educacionais podem alterar e propor práticas
pedagógicas e de gestão, visando a garantir o direito de aprender de toda criança e todo
jovem brasileiro.
Nesse sentido, os sistemas e as redes de ensino, bem como as instituições escolares, podem
se planejar com um claro foco em indicadores educacionais que ajudem os profissionais a
avaliar a eficácia e a equidade de seu sistema de ensino. Disponibilizar esses dados é o prin-
cipal objetivo do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE).
A partir das informações coletadas, preparadas e divulgadas, é possível monitorar o nível e a
tendência dos resultados educacionais, para assim elaborar e implantar políticas educacio-
nais fundadas em dados empíricos.
Para que seja possível atingir esses objetivos, são necessárias medidas para o desempenho
nas disciplinas avaliadas e também medidas para as dimensões não cognitivas associadas
aos resultados de desempenho, tais como gestão democrática, atitudes e práticas pedagó-
gicas. Essas dimensões são passíveis de análise a partir do levantamento de informações
registradas nos questionários contextuais.
Os instrumentos para coleta de informações contextuais são aplicados a professores e direto-
res. Esses instrumentos têm seu valor analítico independente, ou seja, podem ser analisados
separadamente dos resultados do teste cognitivo e também associados a esses resultados.
É relevante, por exemplo, conhecer a percepção dos professores e dos diretores sobre o grau
de democracia praticado na gestão da escola, já que esse é um valor fundamental da socie-
dade – inscrito inclusive na Constituição (art. 206, inc. VI) e presente no Plano Nacional de
Educação (meta nº. 19). Também é importante saber sobre a qualidade do ambiente oferecido
pela escola. Dessa forma, todos os dados aqui apresentados podem ser relacionados entre
si e com cada contexto e cada realidade enfrentada pelas escolas.
A fim de auxiliar gestores da rede e das escolas, além dos próprios professores, nessa tarefa,
são apresentados, neste volume, as principais informações coletadas pelos questionários
aplicados a professores e a diretores.
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Expectativas e percepção dos atores educacionais
Nesta seção, são apresentadas informações detalhadas dos índices contextuais. Muitas per-
guntas estão diretamente relacionadas ao clima escolar, dentre as quais as expectativas
sobre o futuro dos alunos, a diversidade das atividades e a percepção da qualidade das
relações. Explorar os índices dos professores e diretores, portanto, é uma forma de expandir
o conhecimento acerca desses atores, revelando dimensões pouco exploradas do ponto de
vista interno à escola. Além disso, torna-se essencial que os resultados cognitivos sejam ade-
quadamente contextualizados com as percepções sociais dos atores envolvidos.
ProfessoresDescreve-se, a seguir, as principais características contextuais dos professores da rede es-
tadual do Ceará. O objetivo aqui não é problematizar as respostas, mas levantar aspectos
pedagógicos e de gestão que são relevantes para a escola. Do total de 5.753 professores
participantes, 3.808 responderam às perguntas do questionário contextual, o que correspon-
de a 66,2%.
As informações apresentadas estão associadas à percepção dos professores sobre o futuro
dos alunos, a diversidade das atividades na escola, a qualidade das relações na escola, o
perfil pedagógico da gestão e o perfil democrático da gestão.
Gráfico 1: Tempo de atuação docente na escola – SPAECE 2017Gráfico 1: Tempo de atuação docente na escola – SPAECE 2017
13,6%
9,6%
34,3%
26,3%
8,6%
6,4%
1,2%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Menos de 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 3 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Fonte: CAEd/UFJF.
8 SPAECE 2017
Observa-se que a maior concentração dos professores respondentes (34,3%) tem entre 3 e 5
anos de trabalho em uma instituição de ensino, enquanto outra parcela expressiva (26,3%),
entre 6 e 10 anos. Esse contato maior do professor com a escola e o seu funcionamento pode
ainda influenciar a percepção deles sobre a qualidade das relações entre eles e os alunos e
entre esses e a gestão da escola, por exemplo.
Gráfico 2: Escolaridade dos professores – SPAECE 2017Gráfico 2: Escolaridade dos professores – SPAECE 2017
0,7%0,2%0,2%0,8%
12,5%16,3%
1,3%0,9%
18,0%19,4%
22,0%7,8%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Ensino MédioEnsino Médio e Magistério
Ensino Superior (Pedagogia)Ensino Superior (Outros)
Licenciatura em LetrasLicenciatura em Matemática
Licenciatura (Outros)Especialização (Alfabetização)
Especialização (Letramento)Especialização (Matemática)
Especialização (Outros)Mestrado, doutorado ou posterior
Fonte: CAEd/UFJF.
uma pergunta importante para medir a qualidade de ensino é identificar o nível de escolari-
dade dos docentes da rede estadual. Percebe-se, no gráfico 2, que uma parcela considerável
possui especialização (18%, em letramento, 19,4%, em matemática, e 22%, em outros). uma
outra parcela, não tão expressiva, possui licenciatura (12,5%, em letras, 16,3%, em matemática,
e 1,3%, em outros). Dos professores respondentes, apenas 7,8% declararam ter título de mestre
ou doutor.
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Gráfico 3: Formação continuada na área de conhecimento – SPAECE 2017Gráfico 3: Formação continuada na área de conhecimento – SPAECE 2017
15,3%
84,7%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Não
Sim
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico acerca da formação continuada é uma outra forma de identificar se os professores
vêm dando seguimento técnico e profissional em sua área de atuação. Em alguma medida,
essa pergunta complementa a anterior − sobre nível de escolaridade – e reforça a ideia da
qualidade do ensino ofertado. O gráfico 3, portanto, sinaliza que 84,7% dos professores res-
pondentes têm participado de formação continuada.
Gráfico 4: Exercício de outra atividade remunerada por professores – SPAECE 2017
Gráfico 4: Exercício de outra atividade remunerada por professores – SPAECE 2017
23,8%
5,2%
70,9%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Sim, na área de educação
Sim, fora da área de educação
Não
Fonte: CAEd/UFJF.
10 SPAECE 2017
Quanto ao gráfico 4, a grande maioria dos docentes (70,9%) não exerce outra atividade re-
munerada, o que significa maior foco na atuação educacional. Por outro lado, 23,8% respon-
deram que exercem outra atividade remunerada na área de educação, e 5,2%, fora da área
de educação.
Gráfico 5: Carga horária semanal na escola – SPAECE 2017
Gráfico 5: Carga horária semanal na escola
16,8%
7,9%
69,5%
5,2%
0,5%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Até 20 horas
De 21 a 30 horas
De 31 a 40 horas
De 41 a 60 horas
Mais de 60 horas
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico 5 sinaliza que a maioria dos docentes, quase 70%, trabalha de 31 a 40 horas semanais.
Gráfico 6: Carga horária semanal dedicado às atividades extraclasse – SPAECE 2017
Gráfico 6: Carga horária semanal dedicado às atividades extraclasse – SPAECE 2017
0,4%
20,6%
47,9%
29,8%
1,3%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Nenhum
Até 15%
De 15% a 30%
De 31% a 50%
Mais de 50%
Fonte: CAEd/UFJF.
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Já o gráfico 6 ilustra que quase a metade dos professores respondentes dedica-se de 15% a
30% às atividades extraclasse, enquanto outra parcela considerável (29,8%) ocupa de 31% a
50%. As horas de dedicação dos professores para ministrar aulas e para preparação e plane-
jamento é uma informação relevante para a percepção dos docentes em relação à diversida-
de de atividades realizadas na escola.
Gráfico 7: Atuação docente em disciplinas diferentes na escola – SPAECE 2017Gráfico 7: Atuação docente em disciplinas diferentes na escola – SPAECE 2017
43,1%
40,9%
11,4%
4,6%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
1 disciplina
2 disciplinas
3 disciplinas
4 disciplinas ou mais
Fonte: CAEd/UFJF.
Quanto à atuação docente em disciplinas diferentes na escola, o gráfico 7 demonstra que,
embora muitos professores (43,1%) dediquem-se a uma disciplina, outra quantidade igualmen-
te representativa de docentes (40,9%) leciona duas disciplinas diferentes.
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Gráfico 8: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os professores – SPAECE 2017 Gráfico 8: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os professores – SPAECE 2017
20,8%
67,0%
12,1%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Os professores têm baixas expecativas sobre ofuturo de seus alunos
Os professores têm expectativas medianas sobre ofuturo de seus alunos
Os professores têm altas expectativas sobre ofuturo de seus alunos
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico 8 sinaliza que, de modo geral, os professores têm boas expectativas acerca do futu-
ro dos alunos da escola. Enquanto 67% dos respondentes afirmam ter expectativas medianas
e 12,1%, altas expectativas sobre o futuro dos alunos, 20,8% dizem ter baixas expectativas.
O que se entende sobre altas expectativas inclui noções associadas a depositar confiança
de que boa parte de seus alunos construíram habilidades para além do proposto na matriz
do SPAECE e de que as turmas vão conseguir passar de ano sem dificuldades. Além disso, os
professores afirmam acreditar que boa parte dos estudantes vai conseguir concluir o ensino
médio sem dificuldades, entrar em alguma faculdade e ter bons empregos.
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Gráfico 9: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os professores –
SPAECE 2017Gráfico 9: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os professores – SPAECE 2017
13,1%
55,9%
31,0%
As atividades na escola são pouco diversificadas
As atividades na escola são razoavelmentediversificadas
As atividades na escola são muito diversificadas
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico 9 apresenta o índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola. A
maioria dos professores (55,9%) aponta que as atividades são razoavelmente diversificadas,
o que significa que concordam que são desenvolvidas várias atividades interessantes, ao
longo do ano, como gincanas, apresentações, esportes, entre outras. Além disso, concordam
que há aulas extras, visitas à biblioteca e atividades extraclasse, por exemplo. Outros 31%
acreditam que as atividades são muito diversificadas, e apenas 13,1% sinalizam o contrário.
Gráfico 10: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os professores –
SPAECE 2017 Gráfico 10: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os professores – SPAECE 2017
1,3%
61,8%
36,9%
A qualidade das relações na escola é baixa
A qualidade das relações na escola é mediana
A qualidade das relações na escola é alta
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Fonte: CAEd/UFJF.
14 SPAECE 2017
Quanto ao índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola, apresentado no
gráfico 10, a grande maioria dos professores (61,8%) disse que é mediana, enquanto 36,9%
afirmaram que é alta. Apenas uma pequena parcela dos docentes participantes (1,3%) respon-
deu que a qualidade das relações é baixa.
No tocante à qualidade das relações na escola, consideram-se aspectos como facilitar a
conversa com os estudantes, esclarecer as dúvidas deles em relação à matéria, fazer com
que os estudantes se sintam confiantes para realizar provas e tarefas, motivar os alunos na
construção de aprendizagens e interessar-se pela aprendizagem dos estudantes.
Gráfico 11: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os professores – SPAECE 2017Gráfico 11: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os professores – SPAECE 2017
12,3%
61,1%
26,6%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
O diretor não possui perfil pedagógico
Algumas ações do diretor são características de umperfil pedagógico
O diretor possui perfil pedagógico
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico 11 foca no índice de percepção dos professores sobre o perfil pedagógico da ges-
tão. Segundo os participantes, 26,6% dos docentes sinalizam que a gestão possui o perfil
pedagógico, enquanto 61,1% acreditam que algumas ações da gestão possuem esse perfil.
Por outro lado, 12,3% dos professores declaram que a gestão não tem qualquer característica
pedagógica.
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Entende-se, como perfil pedagógico do gestor, o fato de ele acompanhar, com frequência,
a entrada e a saída dos estudantes, auxiliar os professores na escolha ou troca do livro
didático, orientar os professores na elaboração do plano de trabalho, de projetos didáticos
diferenciados e outras produções. Incluem-se também a promoção constante de reuniões pe-
dagógicas e/ou grupos de estudos com os professores e a observação do trabalho realizado
pela escola como um todo.
Gráfico 12: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os professores – SPAECE 2017
Gráfico 12: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os professores – SPAECE 2017
7,9%
58,7%
33,4%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
O diretor não possui perfil democrático
Algumas ações do diretor são características de umperfil democrático
O diretor possui perfil democrático
Fonte: CAEd/UFJF.
Por fim, quanto ao índice de percepção dos professores sobre o perfil democrático da gestão,
a grande maioria dos docentes (58,7%) afirma que existem algumas ações da gestão que
atendem um perfil democrático. Da parcela restante, 33,4% declaram que a gestão adere
efetivamente a um perfil democrático, enquanto apenas 7,9% sinalizam o oposto.
A percepção dos professores sobre o perfil democrático da gestão está associada às ações
do diretor na escola. Essas ações sinalizam a capacidade do diretor em resolver coletiva-
mente as questões relevantes, consultar boa parte dos professores nas decisões importantes,
convocar várias reuniões com os pais dos estudantes ao longo do ano letivo, ouvir os estu-
dantes quando eles o procuram, prestar conta de suas decisões e deixar claro quais são as
regras a serem obedecidas na escola.
16 SPAECE 2017
DiretoresApresenta-se, a seguir, os índices contextuais acerca dos diretores escolares da rede esta-
dual. De um total de 652 diretores participantes, 491 responderam às perguntas do questio-
nário contextual, o que corresponde a 75,3%.
As informações apresentadas estão associadas à percepção dos diretores sobre o futuro dos
alunos, a diversidade das atividades na escola, a qualidade das relações na escola, o perfil
pedagógico da gestão e o perfil democrático da gestão.
Gráfico 13: Escolaridade dos diretores – SPAECE 2017Gráfico 13: Escolaridade dos diretores – SPAECE 2017
0,4%
0,8%
1,0%
1,4%
0,6%
0,6%
6,7%
6,5%
68,8%
13,0%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Ensino Superior (Pedagogia)
Licenciatura em Letras
Licenciatura em Matemática
Licenciatura (Outros)
Ensino Superior (Outros)
Especialização (Alfabetização)
Especialização (Letramento)
Especialização (Matemática)
Especialização (Outros)
Mestrado, doutorado ou posterior
Fonte: CAEd/UFJF.
O gráfico 13, referente ao nível de escolaridade, demonstra, com nitidez, o foco de estudo dos
diretores do ensino médio. Percebe-se que a grande maioria possui especialização, com con-
centração em outros temas (68,8%). uma parcela menor dos respondentes, que corresponde
a 13%, sinaliza ter título de mestre ou doutor.
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Gráfico 14: Tempo de atuação como diretor no campo educacional – SPAECE 2017Gráfico 14: Tempo de atuação como diretor no campo educacional – SPAECE 2017
4,9%
6,3%
33,6%
34,8%
10,6%
7,1%
2,6%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Menos de 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 3 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Fonte: CAEd/UFJF.
Identificar o tempo de atuação profissional do diretor é um importante dado, haja vista que
mensura o grau de experiência desses atores no campo educacional. Sob essa perspectiva,
o gráfico 14 ilustra que 33,6% dos diretores respondentes têm entre 3 e 5 anos de experiência,
enquanto 34,8%, entre 6 e 10 anos. Além disso, cerca de 20% possuem mais de 10 anos de
experiência como diretor no campo educacional.
As próximas perguntas dos questionários tratam das dificuldades dos diretores no âmbito
escola, sobretudo do ponto de vista dos desafios e problemas de gestão.
Gráfico 15: Principal desafio de gestão – SPAECE 2017 Gráfico 15: Principal desafio de gestão – SPAECE 2017
0,6%
9,2%
19,3%
58,9%
12,0%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
NÃo houve desafios para minha gestão
A organização administrativa da escola
A organização financeira da escola
A organização pedagógica da escola
Outro
Fonte: CAEd/UFJF.
18 SPAECE 2017
Conforme o gráfico 15, na opinião da maioria dos diretores (58,9%), o grande desafio de ges-
tão fica concentrado na organização pedagógica da escola.
Gráfico 16: Capacitação específica para o cargo de diretor – SPAECE 2017Gráfico 16: Capacitação específica para o cargo de diretor – SPAECE 2017
5,9%
3,9%
12,2%
78,0%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Não, nenhuma
Sim, foi um pouco útil.
Sim, foi razoavelmente útil.
Sim, foi muito útil.
Fonte: CAEd/UFJF.
Já o gráfico 16 retrata a participação dos diretores em capacitação específica para o cargo.
Dos respondentes, 90,2% afirmaram que sim, no entanto, entre eles, 78% a consideraram útil
e 12,2%, razoavelmente útil. Apenas 5,9% sinalizaram não ter participado de capacitação es-
pecífica ao cargo de diretor.
Gráfico 17: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os diretores – SPAECE 2017Gráfico 17: Índice de expectativas sobre o futuro dos alunos segundo os diretores – SPAECE 2017
12,4%
57,0%
30,6%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Os diretores têm baixas expectativas sobre o futurodos alunos da escola
Os diretores têm expectativas medianas sobre ofuturo dos alunos da escola
Os diretores têm altas expectativas sobre o futurodos alunos da escola
Fonte: CAEd/UFJF.
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O gráfico 17 diz respeito às expectativas dos diretores sobre o futuro dos alunos. De modo
geral, os diretores participantes têm boas expectativas acerca dos seus alunos. Das 490
respostas registradas nesta questão, 30,6% dos diretores participantes têm altas expectativas
sobre o futuro dos alunos da escola, enquanto 57% possuem expectativas medianas. Em con-
trapartida, 12,4% têm baixas expectativas.
Gráfico 18: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os diretores –
SPAECE 2017Gráfico 18: Índice de percepção sobre a diversidade das atividades na escola segundo os diretores – SPAECE 2017
9,8%
39,8%
50,4%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
As atividades na escola são pouco diversificadas
As atividades na escola são razoavelmentediversificadas
As atividades na escola são muito diversificadas
Fonte: CAEd/UFJF.
Diferente da percepção dos professores, a maioria dos diretores participantes considera alta
a diversificação das atividades na escola (50,4%), conforme o gráfico 18. Por outro lado, um
número considerável também acredita que as atividades são razoavelmente diversificadas
(39,8%), enquanto 9,8% dos diretores percebem a escola enquanto um espaço com poucas
atividades diversificadas.
20 SPAECE 2017
Gráfico 19: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os diretores – SPAECE 2017Gráfico 19: Índice de percepção sobre a qualidade das relações na escola segundo os diretores – SPAECE 2017
40,7%
28,6%
30,7%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
A qualidade das relações na escola é baixa
A qualidade das relações na escola é mediana
A qualidade das relações na escola é alta
Fonte: CAEd/UFJF.
No gráfico 19, que diz respeito ao índice de percepção sobre a qualidade das relações na
escola, as respostas dos diretores participantes são equilibradas. Diferente da percepção dos
professores, que consideram a qualidade das relações na escola majoritariamente mediana
e alta, 40,7% dos diretores respondentes sinalizam que, em suas escolas, a qualidade das re-
lações é baixa. uma parcela menor, 28,6%, considera o nível das relações mediana, enquanto
30,7%, de alta qualidade.
Essa qualidade das relações está pautada no fato de os estudantes se relacionarem bem uns
com os outros, com o diretor e com os demais professores. Além disso, destacam-se a capa-
cidade de os diretores tratarem os estudantes com respeito e de manterem, constantemente,
um diálogo com seus pais e professores.
REVISTA CONTExTuAl 21
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Gráfico 20: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017Gráfico 20: Índice de percepção sobre o perfil pedagógico da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017
2,6%
53,9%
43,5%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
A gestão não possui perfil pedagógico
Algumas ações da gestão são características de umperfil pedagógico
A gestão possui perfil pedagógico
Fonte: CAEd/UFJF.
O índice sobre o perfil pedagógico da gestão dos diretores participantes, corroborado no
gráfico 20, é o que mais se assemelha à percepção dos professores. Das 425 respostas regis-
tradas nesta questão, 53,9% dos diretores acreditam que algumas ações de gestão possuem
características de um perfil pedagógico. uma parcela considerável (43,5%) afirma que sua
gestão é efetivamente pedagógica, enquanto apenas 2,6% sinalizam o contrário.
Gráfico 21: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017Gráfico 21: Índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão segundo os diretores – SPAECE 2017
23,1%
17,4%
59,5%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
A gestão não possui perfil democrático
Algumas ações da gestão são características de umperfil democrático
A gestão possui perfil democrático
Fonte: CAEd/UFJF.
22 SPAECE 2017
No que se refere ao índice de percepção sobre o perfil democrático da gestão, o gráfico 21
revela disparidade em relação às respostas dos professores e diretores participantes. Se a
grande maioria dos professores considera que algumas ações pontuais têm características
democráticas, 59,5% dos diretores afirmam que sua gestão têm perfil efetivamente democrá-
tico. Ainda na percepção dos diretores participantes, 23,1% não reconhecem em sua gestão
um perfil democrático, enquanto 17,4% consideram que algumas ações têm características
democráticas.
A percepção dos diretores sobre o perfil democrático da gestão está associada às suas pró-
prias ações como diretor na escola. Essas ações sinalizam sua capacidade em resolver cole-
tivamente as questões relevantes, consultar boa parte dos professores nas decisões impor-
tantes, convocar várias reuniões com os pais dos estudantes ao longo do ano letivo, ouvir os
estudantes quando eles o procuram, prestar conta de suas decisões e deixar claro quais são
as regras a serem obedecidas na escola.
REVISTA CONTExTuAl 23
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A construção dos índices
A construção de cada um dos índices apresentados seguiu o mesmo procedimento. Inicial-
mente, foram selecionadas as dimensões dos questionários aplicados aos professores e aos
diretores que interessavam à análise e que poderiam ser objeto da construção de índices.
A seguir, cada variável (questão ou item do questionário) foi recodificada, de modo que cada
alternativa de resposta recebesse um valor de acordo com sua carga semântica, positiva
ou negativa. Assim, para as assertivas que faziam afirmações positivas sobre determinada
dimensão avaliada, como, por exemplo, aquelas que afirmavam que as relações na escola
eram boas, a opção de resposta Concordo Totalmente recebeu o maior valor, ao passo que
a alternativa Discordo Totalmente recebeu o menor valor. Isso significa que, nesses casos,
a pontuação atribuída a cada alternativa foi a seguinte: 1 para Discordo Totalmente, 2 para
Discordo, 3 para Concordo, e 4 para Concordo Totalmente.
Como se vê, à medida que o grau de concordância com a afirmação aumentou, o valor atri-
buído à resposta também aumentou. Vale notar que, mesmo que as alternativas de resposta,
dispostas em uma escala de concordância, mudem o nome (por exemplo, Concordo mais que
Discordo no lugar de Concordo), a lógica dessa operação permanece a mesma. Ela coloca
em cena a atribuição de valores diferentes para respostas diferentes, seguindo a gradação
do nível de concordância.
Esse passo é fundamental para a construção dos índices, pois permite a criação de escalas.
uma vez recodificadas as variáveis, o próximo passo foi testar se elas estavam medindo a
mesma dimensão. Para isso, foi analisada sua coerência interna. Dois testes foram realizados
para tanto: as correlações bivariadas (entre as alternativas selecionadas para compor o índi-
ce) e o alpha de Cronbach1. uma vez confirmado que as variáveis do índice estavam medindo
o mesmo traço latente, seus valores foram somados e recodificados em uma escala de 1 a 10.
Tendo sido criada a escala, seus valores foram analisados e divididos em três grupos distintos
de resposta. Cada um desses conjuntos representa um grupo de percepções semelhantes
sobre a mesma dimensão avaliada. Eles foram renomeados para compor os grupos de per-
cepções dos respondentes sobre cada dimensão que deu base à construção de um índice.
1 O alpha de Cronbach é um coeficiente destinado a estimar a confiabilidade de determinado constructo. Ele mensura a correlação
entre as variáveis que compõem um índice, medindo o nível de relação entre as respostas dadas a um questionário. Assim, quanto
maior o valor do alpha (que varia de 0 a 1), maior a correlação entre as respostas dadas e mais confiável é o índice criado com
base nas variáveis de um questionário.
24 SPAECE 2017
Considerações finais
Competências e habilidades desenvolvidas na escola fazem parte do escopo de recursos
que são fundamentais para que os alunos exerçam sua cidadania. Além disso, são requisitos
para a melhoria dos dados sobre a qualidade da educação. Olhar para a qualidade da edu-
cação das crianças e jovens seria, nessa perspectiva, o preparo para um futuro com cidadãos
mais críticos e conscientes de seus papéis sociais.
A literatura mostra que há fatores externos, como o nível socioeconômico dos estudantes, que
impactam na aprendizagem. Contudo, é quando se olha para dentro da escola que é possível
perceber quais são os fatores que tornam algumas instituições mais eficazes, no sentido de
garantir um ensino de qualidade, independente daqueles fatores oriundos da trajetória do
aluno.
A avaliação educacional possibilita o monitoramento do direito à educação e, também, o
reconhecimento de situações que merecem ser estudadas mais de perto, assim como os fa-
tores internos que podem contribuir para um melhor resultado na redução da desigualdade
educacional. A análise dos dados e a articulação entre os atores educacionais em torno das
informações obtidas nas avaliações são essenciais para que os quadros de todas as escolas
melhorem, elevando, assim, a qualidade da educação ofertada no Ceará. As escolas têm au-
tonomia para analisar seus resultados, levando seus contextos em consideração e perceben-
do que estratégias são mais eficazes em cada caso, para produzir melhores resultados, frutos
de um ensino cada vez melhor. Olhar para aspectos como o clima escolar e as práticas peda-
gógicas pode auxiliar as instituições a lidarem com questões verificadas no cotidiano escolar.
lidar com a escola e toda a sua complexidade, suas especificidades e características de seus
profissionais e alunos é um grande desafio, e os resultados das avaliações externas podem
auxiliar os gestores e os docentes em suas práticas, objetivando a entrega à sociedade de
resultados que revelem que cada vez mais alunos estão aptos a exercerem plenamente sua
cidadania. Nesse sentido, espera-se que as informações apresentadas nesta Revista Con-
textual possibilitem em uma melhor caracterização da rede de ensino, e, para, além disso,
contribuam para a construção de estratégias e ações pautadas não só nos resultados, mas
também nos fatores contextuais da escola, que concorrem para a explicação do desempenho
dos estudantes.
REVISTA CONTExTuAl 25
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04---
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEd
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
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Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
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Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende
ISSN 1982-7644
Revista Contextual - Ensino Médio
SPAECE SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ
2017
Foto: Nadim Maluf - MTuR