Israel e os conflitos árabes

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Israel e os conflito s árabes

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Trabalho solicitado pelo professor de História sobre: Os conflitos árabes-israelenses.

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Israel e

os

conflitos

árabes

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Introdução Os conflitos árabes-israelenses começaram com a 1ª Guerra

Mundial. Ate 1917,a Palestina possuía 26 mil km², uma população de um milhão de palestinos e cem mil judeus e ainda se encontrava sob o domínio do Império Turco. Com a derrota dos turcos no conflito mundial, a palestina passou para o domínio da Inglaterra. Esta se comprometeu a favorecer a criação de um “lar nacional” para os judeus na palestina e abriu a região à emigração.

Desde o final do sec. XIX, grupos de judeus,começaram a adquirir terras na palestina. Impulsionados pela vontade de criar um estado judeu independente na região(sionismo),ali fundaram diversas colônias agrícolas. O governo inglês que ocupava a palestina desde o final da 1ª Guerra Mundial, apoiava o sionismo naquela região, desde que fosses respeitados os direitos dos árabes que lá viviam. Anos depois milhares de judeus migraram para a palestina,por muitos motivos entre eles o terror do nazismo.

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Terminada a 2ª Guerra Mundial o massacre de mais de seis milhões de judeus por nazistas, contribuiu para a ONU aprovar a criação de um Estado Judeu na Palestina. Essa decisão da ONU previa, também a criação de um Estado árabe-palestino, que nunca se formou devido aos conflitos político-militares com os judeus.

Em 14 de maio de 1948 o líder David Bem Gurion (líder judeu) proclamou a criação do Estado de Israel. Alguns países árabes se sentiram usurpados (vitima da posse injusta de um território), revoltaram-se dando origem a 1º guerra árabe-israelense.

Surgimento do Estado de Israel

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Israel ficou com

mais de 50% do

território.

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O projeto de partilha das terras entre o Rio Jordão e o Mediterrâneo obteve grande apoio dos líderes do sionismo e de organizações judaicas mas enfrentou forte oposição dos países árabes.

O príncipe Feisal, da Arábia Saudita, pronunciou-se contra a divisão e disse que seu país não se considera obrigado a acatar a divisão. Para o secretário-geral da Liga Árabe, Abdul Haman Azzá Pashá a decisão das Nações unidas significava guerra aos judeus.

Oposição dos países árabes

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Guerras entre Israel e árabes no séc. XX

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Guerra da Independência1948-

1949

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A primeira guerra entre árabes e israelenses foi causada pela independência de Israel e começou em maio de 1948, terminando em janeiro de 1949. De um lado estava Israel; de outro, Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Síria, membros da Liga Árabe.

A recusa árabe à partilha da Palestina, imposta pela ONU, gerou a declaração de guerra à Israel em 15 de maio de 1948, um dia depois da fundação do Estado judeu.

Os israelenses, que contavam com o apoio dos Estados Unidos, derrotaram seus oponentes, ocuparam a Galiléia e o deserto de Neguev. Com as conquistas, o território israelense passou de 14.500 km2 para 20.900 km2. Jerusalém, que tinha 105 mil árabes e 100 mil judeus, foi dividida entre Jordânia e Israel, que incorporou os territórios a oeste do rio Jordão, a Cisjordânia. A Faixa de Gaza, com 40 quilômetros de comprimento e 8 quilômetros de largura, ficou com o Egito.

Esta primeira guerra criou um dos mais complicados problemas para a paz na região: um imenso número de palestinos refugiados. Já na época eles eram mais de 300 mil. Os palestinos - árabes que viviam na região antes da criação do Estado de Israel -, ficaram sem uma nação. Muitos fugiram para o Líbano, para Gaza ou para a Jordânia.

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A partir desse período houve três grandes guerras entre Israel e os países árabes.

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Guerra do Suez1956

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A Guerra do Suez, de 1956, foi uma operação conjunta de Israel, Reino Unido e França, na qual Israel invadiu a Península do Sinai e as forças francesas e britânicas ocuparam o porto de Suez. A real motivação destes dois últimos países foi a de proteger os interesses dos investidores no Canal do Suez. Esses interesses tinham sido afectados devido à decisão do presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser de nacionalizar o canal.

Israel justificou a invasão do Egito pela necessidade de se proteger de ataques à sua população civil, e de restaurar os direitos de navegabilidade pelo estreito de Tiran. As forças invasoras concordaram em se retirar, sob pressão internacional, particularmente dos Estados Unidos e da União Soviética. Israel se retirou da Península do Sinai, que foi ocupada por uma força da Nações Unidas, em troca de garantias de utilização e navegabilidade no canal, que afinal ficou sob o controle do Egito.

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Abaixo o mapa mostra na linha em amarelo a exensão do Canal de Suez

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Guerra dos seis dias1967

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A Guerra dos Seis Dias foi mais um desdobramento dos conflitos entre árabes e judeus. Ela recebeu esta denominação devido ao efetivo contra-ataque israelense à ofensiva árabe, promovido pelo Egito.

O presidente Nasser, buscando fortalecer o mundo árabe, tomou medidas importantes: deslocou forças árabes para a fronteira com Israel, exigiu a retirada de representantes militares da ONU mantida na região desde 1956, e ameaçou fechar a navegabilidade do Estreito de Tiran aos israelenses.

No entanto, a reação israelense a essas medidas foi rápida e decisiva: atacou o Egito, a Jordânia e a Síria, encerrando o conflito num curto espaço de tempo -- 5 a 10 de junho (6 dias) de 1967. Israel dominava as forças aéreas e, por terra, contava com forças blindadas comandadas pelo general israelense Moshé Dayan. O resultado da guerra aumentou consideravelmente o estado de Israel: foram conquistadas áreas do Egito, Faixa de Gaza, Península de Sinai, região da Jordânia, a Cisjordânia, o setor oriental de Jerusalém, partes pertencentes à Síria e às Colônias de Golan.

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Guerra do Yom Kippur1973

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Em 1970, morreu no Egito o presidente Nasser. Seu sucessor, Anuar Sadat, imprimiria uma política mais pragmática. Sua preocupação inicial foi recuperar os territórios perdidos para Israel durante a Guerra dos Seis Dias. Com esse objetivo, o Egito e a Síria arquitetaram uma nova ofensiva militar contra Israel.

O ataque foi em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur, ou Dia do Perdão. A Guerra do Yom Kippur começou com uma ampla vantagem para os árabes. A Síria conseguiu recuperar as Colinas do Golã, ao passo que o Egito tomou de volta um trecho da península do Sinai. Os israelenses reverteram à situação com a ajuda dos Estados Unidos. Depois de duas semanas, o exército de Israel já havia retomado as colinas do Golã e do Sinai, com exceção de uma estreita faixa junto à margem oriental do canal de Suez.

O fim da guerra do Yom Kippur trouxe importantes modificações no tabuleiro geopolítico do Oriente Médio. O Egito esfriou suas relações com a União Soviética e partiu para uma aproximação com os norte-americanos. A Síria, ao contrário, aprofundou os laços com Moscou.

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Na maioria das guerras, vocês devem ter visto que teve apoio americano à Israel.

Os Estados Unidos que fornece um grande poder bélico para Israel, mas por quê ?

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Apoio americano à Israel

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Pode-se argumentar que grande parte do interesse do governo e sociedade americana em Israel é devido ao forte "lobby" judeu nos EUA. Isto é, a comunidade judaica nos EUA exerce forte influência sobre os políticos americanos que passam a defender os interesses de Israel acima até mesmo dos próprios interesses nacionais americanos. Isto tudo porque muitos judeus vivem nos Estados Unidos. Mas claro que não é só por isso, é principalmente porque os judeus são donos de grandes bancos mundiais, e são responsáveis por mais de 13% da economia americana. Além disso, Israel é a porta de entrada para o Oriente Médio, pois naquela região os EUA não são bem-vindos. Então os Estados Unidos usa Israel de base para projetar poder sobre o Oriente Médio.

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E antes desses conflitos surgiu o terrorismo Islâmico.

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O surgimento do terrorismo

Islâmico

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Apesar da violência em comum, existem diferenças entre os grupos terroristas. O fundamentalismo islâmico, por exemplo, não tinha caráter terrorista na época em que surgiu. A Irmandade Muçulmana apareceu em 1929, no Egito, com preocupações sociais e propósitos religiosos. Mas a partir dos anos 30 foi perseguida pelo rei Fuad e por seu sucessor, o rei Faruk, favoráveis à dominação britânica. A Irmandade partiu para a radicalização e o terrorismo no início dos anos 50, com a ascensão do líder nacionalista Gamal Abdel Nasser, acusado de defender interesses ocidentais.

A ação mais espetacular da Irmandade Muçulmana foi o assassinato do presidente egípcio Anuar Sadat, em 1981. Sadat foi considerado traidor por ter assinado os acordos de Camp David, em 78, que reconheciam o direito de existência do Estado de Israel.

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As principais organizações terroristas da Palestina são

duas :

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O Hamas é uma organização palestina, de orientação sunita, que inclui uma entidade filantrópica, um partido político e um braço armado, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam. É o mais importante movimento fundamentalista islâmico palestino. O Hamas é listado como organização terrorista pelo Canadá, União Européia, Israel, Japão e Estados Unidos. A Austrália e o Reino Unido consideram como organização terrorista somente o braço militar do Hamas - as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam. Outros países, como a África do Sul, a Rússia, a Noruega e o Brasil não consideram o Hamas como organização terrorista.

HAMAS

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Fatah ou Al-Fatah significa literalmente: "Movimento de Libertação Nacional dos escravos liderados pelo povo da Palestina", é uma organização política e militar, fundada em 1964 pelo engenheiro Yasser Arafat e Khalil al-Wazir (Abu Jihad), e outros membros da diáspora palestina, como Salah Khalaf e Khaled Yashruti. É a maior facção da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), uma confederação multipartidária. Pode ser definido como um partido de centro-esquerda no contexto da política palestina. É essencialmente nacionalista. O partido é menos radical que o Hamas e atualmente prega a reconciliação entre palestinos e israelenses. Esta é uma das principais razões de sua aceitação internacional.

Fatah

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No meio de tantas guerras e conflitos, houve 2 grandes intifadas (é um termo que pode ser traduzido como “revolta“) feita pelo povo palestino, e houve propostas de acordos de paz.

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1º in

tifada

2º in

tifada

Entre 1987 e 1993, os palestinos empreenderam uma revolta popular contra Israel que ficou conhecida como Intifada. Marcada pelo uso de armas simples, como paus e pedras lançadas pelos palestinos contra os israelenses, a Intifada incluiu também uma série de atentados graves contra judeus.

O segundo levante popular palestino contra Israel que teve início em setembro de 2000 ficou conhecido como segunda Intifada, e começou quando o então premiê de Israel, Ariel Sharon, visitou a Esplanada das Mesquitas, local mais sagrado de Jerusalém para palestinos e judeus (que o chamam de Monte do Templo).

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1998 - Processo de paz Após acordos de paz entre israelenses e palestinos, como o de Oslo (93) e o de Wye Plantation (98), Israel entregou porções de terra aos palestinos.

2003 - Plano de Paz Internacional O plano é oficializado em 2003. Seu texto propõe um cessar-fogo bilateral, a retirada israelense das cidades palestinas e a criação de um Estado palestino provisório em partes da Cisjordânia e da faixa de Gaza. Em uma última fase, seria negociado o futuro de Jerusalém, os assentamentos judaicos, o destino dos refugiados palestinos e as fronteiras. Não é mencionado no texto a exigência do governo israelense de que o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Iasser Arafat, morto em 11 de novembro último, seja removido do cargo. Apenas diz que os palestinos precisam de uma liderança que atue duramente contra o terror.

Planos de paz

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Mapa de Israel hoje em dia

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E em todos esses anos, milhares de pessoas

morreram.

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http://www.libanoshow.com/home/oriente_medio/guerra.htm http://www.coladaweb.com/historia/guerras/guerra-do-yom-kippur http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=10723 http://br.answers.yahoo.com/question/index?

qid=20070426135901AA2m6qd http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u402571.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/Conflito_%C3%A1rabe-israelense http://www.espacoacademico.com.br/031/31ip_rattner.htm http://www.coladaweb.com/historia/conflitos-arabes-israelenses http://pessoal.educacional.com.br/up/4770001/1306260/

t1361.asp

Referências Bibliográficas

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EEEM RENATO JOSÉ DA COSTA PACHECO

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•Ana Flávia Rocha

•Arthur Tombasco

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•Bruna Freitas

•Gabriella Santolini

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•Juliana Barcelos

•Mariana Araújo

Componentes :

3M3