SUSTENTABILIDADE - ESCOLHA DE MATERIAISConsiderando o caráter temporário do pavilhão e os preceitos de sustentabilidade que permeiam todo o conceito do projeto, a escolha foi por materiais pouco agressivos ao meio ambiente, que gerem o menor impacto de resíduos ao final da Expo.

Podemos reduzir o prédio a quatro materiais principais: concreto, madeira, corda e policarbonato. A madeira é estrutural (lajes, vigas e pilares). O concreto é a matéria prima do pilar e da escada centrais. O policarbonato é o revestimento do prédio e as cordas são a sua cobertura.

A procedência dos materiais foi crucial para a sua escolha: todos (em matéria bruta ou manufaturados) podem ser encontrados em regiões próximas à cidade de Dubai. Qualquer escolha que dependesse da importação ou de longas distâncias, ao nosso ver, iriam de encontro ao conceito da Expo.

SUSTENTABILIDADE - ENERGIAO prédio possui 528 painéis fotovoltaicos comerciais mono-cristalinos de alto desempenho (19,5%), que estão distribuídos de forma uniforme

ao longo de toda a cobertura. Além da função de captação de energia, promovem, em conjunto com as cordas, sombreamento para o grande espaço de terraço.

Foi pensada a maximização da iluminação natural (com o uso do policarbonato em todo o perímetro do prédio) minimizando a necessidade de iluminação artificial. Um sistema de iluminação artificial completamente baseado na tecnologia LED funciona como sistema de suporte de iluminação. As luminárias têm seus circuitos separados para que possam atender as diferentes necessidades de iluminação, em grupos ou individualmente.

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LEGENDA

01 - Esplanada de acesso | 02 - Espelho d’água | 03 - Área para filasAMBIENTES EXPOSITIVOS PARA PÚBLICO GERAL04 - Foyer | 05 - Ambientes expográficos | 06 - Sala técnica para controle de sistemas expositivos | 07 - Depósito | 08 - Arquibancada | 09 - PraçaAMBIENTES EXPOSITIVOS PARA EVENTOS TEMPORÁRIOS10 - Espaço multiuso | 11 - Camarim | 12 - Depósito de mobiliário e equipamentos | 13 - Cabine de controle audiovisual, som e iluminaçãoÁREA COMERCIAL14 - Loja | 15 - Restaurante | 16 - Lanchonete/Café | 17 - TerraçoSERVIÇO DE APOIO À ÁREA COMERCIAL18 - Cozinha | 19 - Apoio ao restaurante e lanchonete | 20 - Depósito da Loja | 21 - Caixa | 22 - ChapelariaÁREA ADMINISTRATIVA23 - Recepção | 24 - Lavabo | 25 - Lounge | 26 - Sala do Diretor | 27 - Sala de reuniões 12 pessoas | 28 - Sala de reuniões 8 pessoas29 - Estações de trabalho para Staff (6 pessoas), Funcionários Fixo (22 pessoas) | 30 - Copa | 31 - Depósito para malas e materiais promocionaisÁREAS TÉCNICAS32 - Copa | 33 - Vestiários | 34 - Sala infraestrutura | 35 - Elevador | 36 - Escada | 37 - Sanitário

LEGENDA:01 - Esplanada de acesso | 02 - Espelho d’água | 03 - Área para filas AMBIENTES EXPOSITIVOS PARA PÚBLICO GERAL04 - Foyer | 05 - Ambientes expográficos | 06 - Sala técnica para controle de sistemas expositivos | 07 - Depósito | 08 - Arquibancada | 09 - PraçaAmbientes expositivos para eventos temporários10 - Espaço multiuso | 11 - Camarim | 12 - Depósito de mobiliário e equipamentos | 13 - Cabine de controle audiovisual, som ez iluminaçãoÁREA COMERCIAL14 - Loja | 15 - Restaurante | 16 - Lanchonete/Café | 17 - TerraçoServiço de apoio à área comercial18 - Cozinha | 19 - Apoio ao restaurante e lanchonete | 20 - Depósito da Loja | 21 - Caixa | 22 - ChapelariaÁREA ADMINISTRATIVA23 - Recepção | 24 - Lavabo | 25 - Lounge | 26 - Sala do Diretor | 27 - Sala de reuniões 12 pessoas | 28 - Sala de reuniões 8 pessoas | 29 - Estações de trabalho para Staff (6 pessoas), Funcionários Fixo (22 pessoas) | 30 - Copa | 31 - Depósito para malas e materiais promocionaisÁREAS TÉCNICAS32 - Copa | 33 - Vestiários | 34 - Sala infraestrutura | 35 - Elevador | 36 - Escada | 37 - Sanitário

TERRAÇOESC: 1/250

PROPOSTA DEOBJETOS* PARA EXPOSIÇÃO:

ATELIÊ DO FUTURO:1 Espaço educacional lúdico, destinado à oficinas informativas com foco na agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

ÁGUAS DA AMAZONIA2 Audiovisual Grupo Corpo Música: Uakti e Phillip Glass

GALERIA RAÍZES

3 FLORA 3a Jorge Mayet3b Rodrigo Bueno3c Daniel Lie3d Camille Kachani3e Leda Catunda3f Bruno Novelli3g Pedro Varela3h Caio Reisewitz3i Sandra Rey3j Claudia Jaguaribe3k Valdir Cruz3l Alexandres Sant’anna3m Gabriela Albergaria

4 FAUNA4a Véio 4b Albano Afonso4c Alex Cerveny

5 RAÍZES5a Henrique Oliveira5b Pedro Motta

6 POVO6a Opavivará: “Rede Social”6c Jonathas de Andrade: “Eu, Mestiço”6d Espaço para AudiovisualOca Indígena6e Jonathas de Andrade: “O Peixe”

7 PRAÇACordas e Balanços

* Obras selecionadas do grupo de artistas cotemporâneos listados nas galerias da Associação Brasileira de Arte Contemporânea.

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ATELIÊ DO FUTURO

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GALERIA RAÍZES

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Colagem Biomas Brasileiros

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CONCEITO CURATORIAL E EXPOGRÁFICOO projeto expositivo pretende reunir de forma concisa e pedagógica a grande diversidade de informações característica ao tema exposto. Tal complexidade condiz com o conteúdo estabelecido pelos organizadores para representar o Brasil na Expo 2020. Nesta ocasião, o conceito de expografia é pensado de forma a proporcionar relações coerentes entre conteúdos que reúnem a diversidade da natureza e do povo brasileiros.

De forma a ativar visitantes, a exposição pretende criar um suporte informativo - para embasamento das discussões e troca de ideias sobre um possível futuro mais sustentável. Enxergamos a concepção do pavilhão como um organismo único, com caráter orgânico, concebido por diversas partes complexas e coordenadas, através do diálogo harmônico entre expografia, curadoria e arquitetura. Neste contexto, projetos distintos se complementam num processo de criação cooperativo.Esse movimento de busca intelectual coletiva é conhecido e próprio da cultura do país. Além disso, esta síntese entre disciplinas é

historicamente singular como produto intelectual, principalmente na produção arquitetônica moderna brasileira.

O resultado esperado neste processo se referencia à ideia de síntese das artes. Ou seja, através de um projeto concebido e pensado de forma holística. Assim, o pavilhão é pensado não simplesmente como um lugar expositivo, mas também como próprio objeto de exposição. Portanto, em seus espaços interiores a arquitetura do pavilhão é percebida em seu trajeto expositivo. Entretanto, em seu percurso externo, a própria arquitetura é objeto de exposição, vivenciada em forma de instalação artística e ativada na cobertura do pavilhão como um espaço público.

TRAJETO EXPOSITIVOEm termos de roteiro para visitação, a exposição possibilita um percurso neutro de imposições curatoriais. As informações são organizadas de forma didática - possibilitando diversos níveis de leituras e compreensão - e com ritmo ditado pelo visitante.

As espacialidades distintas do projeto conferem ao percurso expositivo um trajeto dinâmico e lúdico. Neste aspecto, a caótica diversidade cultural e natural do país é representada por uma série de elementos de informação, seja através de mapas, imagens aéreas e textos ou através de esculturas, instalações, materiais audiovisuais e outras obras de arte contemporânea brasileira. Nesta proposta, o trajeto é expositivo foi setorizado em três grandes espaços distintos: GALERIA RAÍZES, ATELIÊ DO FUTURO E PRAÇA.GALERIA RAÍZES

O espaço térreo se estabelece como galeria expositiva pensada como uma coleção, ou seja, dispondo em comparação elementos e informações diversos. Entendendo a definição de Coleção como acumulação de objetos, de forma a criar uma nova compreensão da sócio-bio-diversidade brasileira. De forma comparativa, a complexidade do país é traduzida num mesmo espaço através da justaposição dos seis biomas terrestres brasileiros: Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado,

Caatinga, Pampa e Amazônia. Os diferentes biomas são ferramenta didatica e exibem diferentes ecologias. Com a ideia de reinterpretar a natureza e o povo do Brasil. Cria-se assim, uma espécie de aparato comparativo entre biomas e povos vizinhos, condizentes com a diversidade cultural e social do tema proposto.

ATELIÊ DO FUTURO E PRAÇAO pavilhão abriga um espaço dedicado às discussões sobre sustentabilidade, localizado no segundo pavimento. Com espaço de estar informal, o ateliê é ativado através de projeções audiovisuais e mobiliário destinado a oficinas de trabalho. O foco desse espaço educacional para diferentes faixas etárias. Focado na disseminação dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecido pelo país.

A cobertura do edifício é projetada como uma praça elevada e a céu aberto, ativada visualmente por elementos feitos com cordas e que proporcionam movimento, além de balanços para os visitantes: um elemento lúdico e em constante transformação. Dessa forma, a própria arquitetura se torna objeto de exposição, criando novos lugares de interações pessoais e funcionando como aglutinador de diferentes experiências coletivas.

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GALERIA RAÍZES

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ATELIÊ DO FUTURO

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ATELIÊ DO FUTURO

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ESPAÇO MULTIUSO E DEEXPOSIÇÕES ITINERANTES

ESTRUTURA/MONTAGEM/DESMONTAGEM

Podemos considerar que o pavilhão possui duas estruturas principais, com funcionamento independente, as quais chamamos, respectivamente, “solo” e “árvore”.O “solo” é um volume de dois pavimentos e sua estrutura é de madeira laminada colada - pilares, vigas e lajes. Os vãos estruturais são variáveis, porém não possuem mais de 12 metros.A “árvore” possui um grande pilar central em concreto aparente que suspende toda a cobertura do prédio. A cobertura é uma malha (grid) em madeira laminada colada. O seu formato faz uma espécie deonda - mais baixo no centro do espaço e mais alto para as extremidades. Essas extremidades são sustentadas por tirantes, que as conectam à parte superior do pilar.O prédio foi pensado para que tenha sua estrutura pré-fabricada, minimizando enormemente o tempo de montagem e desmontagem. Da mesma forma, sua concepção com lógica de quebra-cabeças permite que seja completamente remontado em outro local após a conclusão da Expo.

“SUSTENTABILIDADE” - CONDICIONAMENTO TÉRMICO E MICROCLIMA

Uma das principais premissas do projeto foi minimizar ao máximo o uso de ar condicionado. Por isso, a área de maior permanência do projeto - a cobertura - receberá soluções passivas de condicionamento, reduzindo o impacto ambiental da construção. As cordas que permeiam e sombreiam toda a cobertura do edifício têm as suas extremidades constantemente molhadas. Assim, água escorre em todo o perímetro do edifício e cai no espelho d’água que cerca toda a edificação - de onde é bombeada novamente para cima, criando um fluxo contínuo de resfriamento que ameniza as altas temperaturas no interior do terraço. O sistema de ar condicionado VRF é responsável pela remoção de calor dos ambientes fechados, mantendo as condições de conforto. As unidades condensadoras do sistema VRF são sombreadas, aumentando sua eficiência. Elas se localizam em áreas técnicas no terraço do prédio.

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LEGENDA

A - Painel CLT (Cross Laminated Timber) | B - Estrutura em MLC (Madeira Laminada Colada) | C - Fechamento em Policarbonato Alveolar Clipado e=50mmD - Piso em pedra portuguesa branca | E - Cordas | F - Fechamento em Gesso Acartonado | G - Placas Fotovoltaicas | H - Espelho d´água

MATERIAIS

A - Painel CLT (Cross Laminated Timber)B - Estrutura em MLC (Madeira Laminada Colada)C - Fechamento em Policarbonato Alveolar Clipado e=50mmD - Piso em pedra portuguesa brancaE - CordasF - Fechamento em Gesso AcartonadoG - Placas FotovoltaicasH - Espelho d´água

ISOMETRIA EM CORTE