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Escola Secundária de V iriato Escola em movimento... páginas 2 a 8 Encontros da Viriato... páginas 9 a 11 Opinião... página 12 Dia de S. Vanentin... (pág. 5) InfoViriato 9ª Edição Junho de 2011 Comemorações da Francofonia No passado dia 18 de Março de 2011, nós, os alunos de francês... (pág. 3) Arte à Solta... (pág. 2) O ar que nos rodeia... (pág. 7) Plano Nacional de Leitura... (pág. 6) EDITORIAL Vivemos os derradeiros dias do ano lectivo de 2010/2011. Tem sido uma bela peregrinação ao santuário das comemorações dos 25 anos da Escola Secundária de Viriato. Em múltiplos momentos todos sentimos grande emoção e até uma nesga de orgulho por fazermos parte integrante desta extraordinária instituição da cidade de Viseu! Sabemos que nem tudo correu como desejávamos: alguns - felizmente poucos - dos nossos alunos, aos caminhos seguros desenhados pela escola e pelos seus professores, preferiram vias desconhecidas e perigosas. Mas, mesmo para esses, nem tudo está perdido: reforçando a confiança no ensino e nas aprendizagens, vamos proporcionar a todos, sem excepções, uma nova oportunidade no próximo ano lectivo. Temos, pois, consciência de que a escola tem sabido responder aos desafios de uma educação de qualidade para todos. A nossa oferta formativa para o terceiro ciclo do Ensino Básico e para o Ensino Secundário, para o próximo ano com algumas e agradáveis novidades, disso mesmo é uma cabal prova. Esperamos que os resultados dos exames nacionais, como de costume, correspondam ao esforço dos alunos e dos seus professores. Pela nossa parte, continuamos disponíveis para uma entrega total à causa que há oito anos abraçamos. Boas férias para todos! O DIRECTOR Encontros da Viriato... Envolvendo toda a comunidade educativa, realizaram-se, nos dias 7 e 8 de Abril, os Encontros da Viriato... (pág. 9)

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Escola em movimento...páginas 2 a 8

Encontros da Viriato...páginas 9 a 11

Opinião...página 12

Dia de S. Vanentin... (pág. 5)

InfoViriato 9ª Edição Junho de 2011

Comemorações daFrancofonia

No passado dia 18 de Março de 2011,nós, os alunos de francês... (pág. 3)

Arte à Solta... (pág. 2)

O ar que nos rodeia...(pág. 7)

Plano Nacional de Leitura...(pág. 6)

EDITORIAL

Vivemos os derradeiros dias do ano lectivo de 2010/2011. Temsido uma bela peregrinação ao santuário das comemorações dos 25anos da Escola Secundária de Viriato. Em múltiplos momentos todossentimos grande emoção e até uma nesga de orgulho por fazermosparte integrante desta extraordinária instituição da cidade de Viseu!

Sabemos que nem tudo correu como desejávamos: alguns -felizmente poucos - dos nossos alunos, aos caminhos segurosdesenhados pela escola e pelos seus professores, preferiram viasdesconhecidas e perigosas. Mas, mesmo para esses, nem tudo estáperdido: reforçando a confiança no ensino e nas aprendizagens, vamosproporcionar a todos, sem excepções, uma nova oportunidade nopróximo ano lectivo.

Temos, pois, consciência de que a escola tem sabido responderaos desafios de uma educação de qualidade para todos. A nossaoferta formativa para o terceiro ciclo do Ensino Básico e para o EnsinoSecundário, para o próximo ano com algumas e agradáveis novidades,disso mesmo é uma cabal prova.

Esperamos que os resultados dos exames nacionais, como decostume, correspondam ao esforço dos alunos e dos seus professores.

Pela nossa parte, continuamos disponíveis para uma entrega totalà causa que há oito anos abraçamos.

Boas férias para todos!O DIRECTOR

Encontros da Viriato...

Envolvendo toda a comunidadeeducativa, realizaram-se, nos dias 7 e 8 deAbril, os Encontros da Viriato... (pág. 9)

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InfoViriato2 9ª EDIÇÃOJUNHO DE 2011

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Caminhada do Buçaco ao Luso

No passado sábado, 28 de Maio, a equipa de Edu-cação para a Saúde promoveu a caminhada “Do Buçacoao Luso – um espaço de aprendizagem”, como formade (re)lembrar a comunidade educativa de que o mêsde Maio é o mês do Coração. Sendo as caminhadasuma importante “forma” de prevenção de doençascardiovasculares, graúdos e miúdos aproveitaram para,sob a orientação do professor Pedro Ribeiro, conheceraspectos históricos, religiosos e botânicos da Mata.Percorremos caminhos construídos pelos CarmelitasDescalços, ouvimos as histórias das árvores por elesplantadas e tratadas e do convento e ermidas por eleserguidos. Ficámos igualmente a saber que, no séc. XIX,as cruzes foram substituídas por pequenas capelas, comfiguras em terracota, mostrando os vários passos dapaixão de Cristo. Pena é que algumas delas se encon-trem vandalizadas. Como memórias da batalha doBuçaco, ocorrida em 1810, temos o Obelisco e o Mu-seu, que não visitámos porque outras paragens nosaguardavam.

Passemos à botânica. A mata, de grande beleza, érica em árvores centenárias e de porte gigantesco, cons-tituindo pela sua diversidade uma das melhores colecçõesde plantas lenhosas da Europa, quer da flora autóctoneda Serra do Buçaco, quer de um conjunto muito diver-sificado de espécies exóticas – ciprestes, araucárias,eucaliptos, pseudo-tsugas e sequóias, entre muitas ou-tras. Destacamos aqui uma espécie em especial, o ce-dro-do-buçaco, árvore que pode atingir 30m de altura,de copa inicialmente piramidal, que se torna achatadaem árvores velhas, com larga difusão neste espaçoarbóreo e em todo o país. Esta espécie, cientificamentedesignada de Cupressus lusitanica, tem denominaçãoduplamente incorrecta. Além de não ser um cedro e simum cipreste, a sua origem não é lusitânica mas sim ame-ricana. Foi introduzida em Portugal por volta de 1640,no Buçaco, exactamente pelos frades Carmelitas quehabitaram este local durante alguns séculos. Muitas ou-tras espécies foram objecto da atenção de todos. Masas 13h e 30 rapidamente chegaram e havia queretemperar energias. Para tal veio mesmo a calhar umavisita pelas Caves da Quinta do Carvalhinho, em Ven-

tosa do Bairro, seguida de almoço no restaurante“Octávio dos Leitões”.

A Equipa de Educação para a Saúde

Arte à solta nas margens doBáltico

O Projecto Multilateral de Parcerias entre Escolas«IDEAlaboratories: how to integrate contemporary artand art education?», inserido no programaCOMENIUS, do qual já se deu conta em anterioresedições deste jornal, teve recentemente a sua primeiraoficina com alunos e professores, numa das escolasparceiras da nossa. Sendo assim, na última semana deAbril, as alunas Ana Figueira, Ana Mendes, IdianeAparício, Marta Correia, Patrícia Gomes e SaloméNunes, do 12ºE, e as professoras Joana Braguez e PaulaSoares, deslocaram-se a Tallinn, capital da Estónia, paraa concretização da oficina “Borders between Young andProfessional Art”. Cumpriu-se um programa intenso deque fizeram parte oficinas criativas de exploração dacidade e intervenção plástica em espaços da mesma,bem como pequenas performances, em sintonia com

músicos de jazz que actuavam em diferentes sítios dasruas de Tallinn. A Escola Secundária de Viriato dinami-zou uma oficina de Desenho de Luz, que constituiu ummomento lúdico apreciado pelos alunos das escolas pre-sentes. Houve ainda tempo para visitar o acolhedorcentro histórico da capital da Estónia e o Museu deArte Contemporânea – KUMU (premiado, em 2008,como o melhor espaço museológico da Europa).

No entanto, foi a participação na Trienal Internacio-nal de Arte para Estudantes, a Eksperimenta!, quecatalisou esta deslocação. Os trabalhos desenvolvidospelos alunos da Escola Secundária de Viriato e da Es-cola Secundária de Alves Martins constituíram a repre-sentação portuguesa nesta exposição e estão patentes

SUPERTMATIK

Pelo segundo ano, as turmas dos 7ºs, 8ºs e 9ºs anos de Francês participaram no Jogo SUPERTMATIK. É umjogo de vocabulário em francês jogado durante as aulas até se apurarem dois alunos para cada nível, a saber, daesquerda para a direita: 7º ano – Fábio Carvalho Gueidão e Joana Catarina Ribeiro Simões; 8º ano – João PedroAlmeida e Cláudia Rodrigues Lopes e 9º ano – Kevin Daniel Fernandes Poceiro e Luís Miguel Ventura RodriguesBento. A final nacional será realizada online, entre os dias 10 e 24 de Maio.

As professoras responsáveis

ao público, no Song Festival Grounds, desde o passa-do dia 27 de Abril até ao próximo dia 14 de Junho. Éde salientar que todos os trabalhos que candidatámos àrepresentação portuguesa na E! foram seleccionadospelo júri e, desta forma, a Escola tem treze trabalhos dealunos de Artes do 11º e 12º anos nesta exposição.Mais doze países, europeus e não só, se fizeram repre-sentar nesta grande mostra, em tamanho e qualidade, oque nos fez apreciar o potencial criativo de jovens en-tre os 14 e os 19 anos de idade. Esta iniciativa integra,com destaque, o programa de Tallinn - Capital Europeiada Cultura 2011. Na BE/CRE da Escola pode ser con-sultado o catálogo desta exposição.

Para quem participou nesta deslocação, fica uma gra-ta memória de uns dias vividos com arte, partilhandoexperiências e construindo pontes com pessoas de dis-tintas nacionalidades. Aguardam-se com expectativa ospróximos momentos em conjunto, destacando-se já apróxima oficina, em Tampere, na Finlândia, entre 7 e10 de Junho. Na segunda semana de Novembro, des-locar-se-ão os nossos parceiros a Viseu, momento emque poderemos, então, recebê-los calorosamente e, es-peramos, de forma proveitosa em termos deaprofundamento da abordagem à arte contemporâneaem contexto escolar.

A coordenadora do projecto

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InfoViriato9ª EDIÇÃOJUNHO DE 2011 3Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...

Comemorações daFrancofonia

VI Congresso de Geocientistas– O nosso testemunho

No final do 1º período, foi-nos proposta a realizaçãode um trabalho que consistia em reconstituir as históriasda Vida e do Planeta Terra durante o Pré-Câmbrico(4600-540M.a.), o Paleozóico (540-250M.a.), oMesozóico (250-65M.a.) e o Cenozóico (65M.a. -actualidade). A turma aceitou com agrado o desafio ecomprometeu-se a dar o seu melhor. No início,pensámos que os trabalhos iriam ser apresentadosapenas à turma, como uma exposição oralcomplementada por maquetas, no entanto a professoraMargarida Morgado lançou-nos o desafio departiciparmos no VI Congresso dos JovensGeocientistas, que ia decorrer no dia 18 de Março naUniversidade de Coimbra. O Congresso tinha comotema “Diálogos com o Planeta Azul”, que se relacionavacom o tema do trabalho que teríamos de produzir paraser apresentado nas aulas de Geologia (12º ano deescolaridade). Uma parte do 2º período foi ocupadacom a elaboração dos trabalhos de grupo sobre o Pré-Câmbrico, o Paleozóico, o Cenozóico e o Mesozóicoque, mais tarde, iriam ser a base dos posters científicos.No decorrer do processo de construção dos posterscientíficos, tivemos que elaborar um resumo dos mesmose submete-los à apreciação da Comissão Científica doCongresso (constituída por professores universitáriosdo Departamento de Ciências da Terra da Universidadede Coimbra). Após a sua aceitação, procedemos àelaboração dos posters científicos, que foram, também,analisados e aprovados pela Comissão Científica doCongresso.

Alunos do 11º ano “experimentam”, em Lisboa, ofascínio da arte e da literatura...

No dia 18 de Março, pelas 10.00h, a turma seguiuviagem para Coimbra. Estávamos todos ansiosos eexpectantes para ver os nossos posters expostos e paraos podermos apresentar. Ao chegarmos à Universidadede Coimbra, dirigimo-nos ao auditório da Reitoria, noqual decorria a apresentação de comunicações orais,efectuadas por colegas de diversas escolas de todo o

país. Assistimos a diversas comunicações e pudemosficar a conhecer os olhares dos alunos sobre a geologiadas regiões de onde vinham. Entretanto, a fomeapertou… e, na pausa para o almoço, fomos almoçar àcantina da Universidade. Sentimo-nos verdadeirosestudantes universitários! Após o almoço, ainda tivemosoportunidade de realizar um pequeno passeio peloJardim Botânico e atrevemo-nos a subir e a descer asEscadas Monumentais, da célebre Universidade deCoimbra. À tarde, dirigimo-nos de novo ao auditóriopara assistirmos às restantes comunicações.Posteriormente, percorremos o corredor onde se

encontravam expostos todos os posters realizados pelosparticipantes no Congresso. Orgulhosos do nossotrabalho, apresentámos os nossos posters à restantecomunidade escolar e concluímos deste modo a nossa“missão”.

Vivemos uma experiência diferente, na qual pudemoscontactar com a comunidade científica, socializar e trocar

ideias com diversos alunos e professores de outrasregiões e conhecer melhor o dia-a-dia dos estudantes edos professores universitários. A turma de Geologia do12ºD aconselha os alunos a participarem em futurosCongressos de Jovens Geocientistas, como forma deaprofundamento dos seus conhecimentos geológicos ede desenvolverem competências associadas àconcepção, realização e apresentação de trabalhoscientíficos realizados na escola no âmbito da Geologia.

Os alunos de Geologia 12ºD

vários excertos literários alusivos aosespaços em questão, que fomosdescobrindo esses locais que nos eramfamiliares, embora num plano meramenteabstracto… mas que, a partir dessemomento, foram ganhando um rosto,cores, cheiros, formas, volumes e umalocalização mais precisa… enriquecendo,assim, o gps do nosso imaginário pessoal.

Por fim, restabelecemos forçasdurante o almoço nos carismáticosArmazéns do Chiado, após o qualiniciámos o percurso de regresso acasa… mas não sem antes visitarmos umadas vilas mais encantadoras de Portugal– Óbidos… quanta História!… quantashistórias!!…

Chegados a Viseu, o cansaço erageral… mas continuava a reinar a alegriae o desejo de um novo e rápidoregresso… mas parece que será já sópara o ano!!...

Os alunos do 11º ano

Nos dias 28 e 29 deAbril, nós, alunos do11ºano (no âmbito dasdisciplinas de Português eHistória) fomos até Lisboa.

Entre gargalhadas ebrincadeiras, seguimos emdirecção a Cascais, ondealmoçámos e, de seguida,visitámos a Casa dasHistórias, de Paula Rego.“Perdidos” entre arte,imaginação, criatividade evários jogos didácticos, ficámos aconhecer melhor a vida e a obra de umadas maiores, e internacionalmenteconhecida, pintoras da nossa actualidade.

Chegada a noite, depois de um jantarno “coração da baixa lisboeta”, dirigimo-nos ao Teatro Politeama onde assistimosà representação do magnífico musical quea todos encantou e deliciou – Um Violinono Telhado, encenado por Filipe La Fériae que contava com grandes nomes danossa cena teatral.

Cansados, mas sempretransbordantes de energia e boadisposição, pernoitámos nas instalaçõesdo Inatel, em Oeiras, de onde partimos,na manhã seguinte, para Lisboa, com ofirme propósito de um “reencontro” comalguns dos locais emblemáticos dosromances de Eça de Queirós. Foi com aajuda de guias muito competentes esimpáticas, por entre ruelas, calçadas epraças… animadas pela nossa leitura de

manter bem viva a memória de grandesautores como Brel, Ferré, Aragon, Piaf,Breuzard… nos seus espectáculosapaixonados e intensos aos quaisninguém fica indiferente. Apesar de estascanções não serem da nossa geração,apreciámos bastante este fim de tarde.

Foi um dia diferente, não só pelasaprendizagens mas também peloconvívio, que nos enriqueceuculturalmente e nos fez ter uma visãoainda mais positiva da língua francesa.

As professoras responsáveis

No passado dia 18 de Março de2011, nós, os alunos de francês do ensinosecundário, os de francês extracurriculare os formandos do curso de Turismo,juntamente com as respectivasprofessoras, deslocámo-nos à cidade doPorto em Visita de Estudo para participarnas comemorações da francofonia.

À chegada, visitámos a bibliotecamunicipal do Porto onde assistimos a umasessão de contos tradicionais em francês.No final deste momento deentretenimento muito interessanteseguimos para a merecida pausa dealmoço no centro comercial Sta.Catarina.

Após o almoço,visitámos a Sé e fomosdescendo para aRibeira onde tivemos aoportunidade de ver aponte D. Luís Iconstruída peloengenheiro GustaveEiffel.

No final da tarde, nauniversidade do Porto,assistimos a umdocumentário, sobrejovens franceses do Mali.

Após o jantar, deslocámo-nos até àCasa da Música assistir a um espectáculode Charles Suberville acompanhado pelopianista Thierry Wendremaire. CharlesSuberville é um cantor francês, defensoremérito da francofonia e que tenta

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InfoViriato4 9ª EDIÇÃOJUNHO DE 2011

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Alunas de Artespremiadas em concursopromovido pela APECV

As alunas Inês Martins e JoanaAlmeida, do 12ºE, ganharam o 2º prémio(ensino secundário) do Concurso deExpressão Plástica da APECV -Associação de Professores de Expressãoe Comunicação Visual, sob o tema “Àdescoberta das nossas raízes com GraçaMorais”. Também as alunas Ana Figueirae Marta Correia, da mesma turma, tiveramuma menção honrosa nesse concurso. Osdois grupos fizeram filmes de animação,desenvolvidos na disciplina de Oficina deMultimédia B, intitulados, respectivamente,“Chourissídio” e “O Fio do Destino”. Épossível ver estes filmes através dasligações incluídas na notícia relativa aoassunto que aparece na página electrónicada Escola.

Parabéns às quatro alunas e à professora Joana Braguez que as orientou!As professoras responsáveis

Parlamento Jovem doEnsino Básico

Mais uma vez, a escola participou noprojecto “Parlamento Jovem do EnsinoBásico”, cuja sessão distrital decorreu,no dia 28 de Março, na Biblioteca Mu-

Intercâmbio de escolas

No passado dia 16 de Março, um grupo alunas daturma do 8ºA, acompanhadas pela professora PaulaCorreia, deslocaram-se à Escola Primária de Santiagopara fazerem a apresentação de um trabalho subordi-nado ao tema “Os Perigos da Internet”, realizado nasaulas de Área de Projecto.

Esta actividade foi apresentada a uma turma do pro-fessor João, do terceiro ano, impulsionada pela neces-sidade de partilha e articulação de saberes que facili-tem o intercâmbio de experiências entre escolas.

A apresentação foi esclarecedora e motivadora, umavez que os presentes manifestaram vontade em partici-par na resolução de algumas questões e em aperfeiçoaros seus conhecimentos sobre um tema tão actual, me-lhorando as aprendizagens e promovendo a educaçãopara a cidadania.

No final da apresentação, foi deixado aos alunosum pequeno livro de actividades.

A professora responsável.

Visita de Estudo à Enervida’ 11

As Novas Tecnologias, principalmente as relacio-nadas com as energias renováveis têm hoje em dia umpapel preponderante. É muito importante que os nos-sos alunos adquiram competências nesta matéria, paratal é necessário contribuir para que os alunos tenhamum contacto o mais próximo possível com o mundoempresarial.

No dia 10 de Fevereiro (quinta-feira) será realizadauma visita de estudo à Enervida’ 11 – Feira das energi-as renováveis (no pavilhão multiusos de Viseu). Os alu-nos envolvidos são do 12º ano do Curso Técnico deGestão de Equipamentos Informáticos. Os professoresacompanhantes são os professores David Mateus,Victor Gomes e António Antunes.

Pretendem-se que os alunos atinjam os seguintesobjectivos:

- Aquisição de novos conhecimentos no ramo daeficiência energética e energias renováveis;

- Solidificação dos conhecimentos adquiridos nodecorrer do curso;

- Contacto com o meio empresarial;- Motivação dos alunos;- Fortalecimento do espírito de grupo;- Promover uma cultura científica;- Proporcionar uma visão geral das novas tecnologias

em ciência;- Conhecimento e solidificação de metodologias de

trabalho com determinados dispositivos, que permitamo desenvolvimento de competências nessa área;

A visita foi organizada pelos professores DavidMateus e Victor Gomes.

Os professores responsáveis

11ºP1 assiste ao Teatro no I.P.J.

Nos dias 16 e 18 de Março do corrente ano, osalunos da turma 11ºP1 do Curso de Técnicos de Aná-lises Laboratoriais da Escola Secundária de Viriato as-sistiram às peças de teatro «Frei Luís de Sousa» e «Ra-paz de Bronze», respectivamente, representadas pelogrupo de teatro Actus, no auditório do Instituto Portu-guês da Juventude.

O visionamento destas peças contribuiu bastantepara o enriquecimento cultural e programático dos alu-nos.

No final da peça «Frei Luís de Sousa», os actoresdo grupo de teatro dialogaram com os alunos acercada sua actividade, esclarecendo todas as dúvidas e cu-riosidades dos alunos. O trabalho desempenhado pe-los actores e a sua simpatia foi do agrado geral da tur-ma e das docentes acompanhantes: Ana Cristina San-tos, Ana Filipe, Ângela Prata e Ângela Martins.

Susana 11P1

Peddy-paper- Hallowpistas

No dia 30 deOutubro, osalunos do CursoProfissional deAnimadorSocioculturaldinamizaram umPeddy-paper-Hallowpistas.Tiveram aparticipação devárias turmas e ofeedback quenos chegou, querpor parte dosalunosenvolvidos, quer por parte dos professoresacompanhantes, foi muito gratificante.

Como Directora de Curso, dou os meus sincerosparabéns aos alunos e às professoras de Área de Ex-pressões e de Animação Sociocultural. Em frente! Va-mos continuar

A Directora de Curso

nicipal de Castro Daire. Representarama escola os alunos do 9º C, Adriana Maia,Ana Isabel Rodrigues e Henrique Mar-ques.

A coordenadora do projecto

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InfoViriato9ª EDIÇÃOJUNHO DE 2011 5Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Um dia de S. Valentimdiferente…

No passado dia catorze de Fevereiro – dia do amore do coração – deslocámo-nos (os alunos de Biologiado 12ºC) ao Laboratório de Análises Moderno. Nestedia em que se celebra a paixão e o romance, trocámosos tradicionais cartões de São Valentim e o jantar à luzdas velas por um “Moderno” encontro no Laboratório.

O tempo estava chuvoso, mas, para animar o dia,tivemos direito a um passeio de funicular até à nossa SéCatedral, de onde nos dirigimos, a pé, para o Labora-tório – é preciso manter a forma! Entrámos no edifícioe aguardámos pela Drª Conceição Domingos, na salade espera, muito bem apetrechada de instrumentos úteis,como uma balança e um medidor de tensão arterial,que utilizámos para confirmar os efeitos benéficos danossa caminhada matinal, sempre sob o olhar atento danossa professora, a Drª Arminda Malho, que possibili-tou esta “romântica” visita.

De facto, não sendo atingidos pelas setas do Cupido,pudemos, voluntariamente, sê-lo pelas, igualmente cer-teiras, agulhas da “amorosa” Drª Conceição, que, talcomo exigia a ocasião, ofereceu um chupa-chupa emforma de coração aos três bravos alunos que oferece-ram o braço à agulha!…

Divididos em grupos, pudemos visitar o interior, pe-queno mas acolhedor, do laboratório e observar as má-quinas complexas e de grandes dimensões que facili-tam a vida dos analistas e têm vindo a tornar as nossasanálises mais simples, rápidas e fiáveis. Passeámos porentre microscópios, estufas, computadores e amostras(sem mexer em nada,porque somos todosbem comportados!) eassistimos ainda à de-terminação do gruposanguíneo dos três vo-luntários que, não dan-do o braço “a torcer”,o deram à agulha.

Assim acabámos a esclarecedora e interessante vi-sita, no romântico dia de São Valentim.

Ana Mota e Diana Rodrigues, 12ºC

Viagem de estudo a Sintra

No dia 18 de Fevereiro, os formandos do 12º anodo Curso Técnico de Turismo realizaram uma viagemde estudo a Sintra.

Assim, depois de algumas horas de viagem, chega-ram ao centro histórico de Sintra, classificado Patrimó-nio Mundial pela UNESCO, onde puderam descobriralgumas paisagens maravilhosas e admirar a beleza doPalácio e da Quinta da Regaleira que é o somatóriorevivalista das mais variadas correntes artísticas, comparticular destaque para o gótico, o manuelino e a re-nascença. Os formandos tiveram ainda a oportunidadepara visitar as grutas da quinta e observar a fauna e aflora características do microclima típico da zona deSintra. Depois de um almoço/convívio entre formado-res e formandos, com iguarias típicas da nossa região,

estava na hora de subir o monte até ao Palácio da Pena,notável exemplar de arquitectura portuguesa do Ro-mantismo. Extremamente fantasiosa, a arquitectura daPena utiliza os “motivos” mouriscos, góticos emanuelinos. No seu interior, foi possível admirar mobi-liário oriundo de vários países, obras de arte, pinturas ediversas esculturas.

Ao final da tarde, regresso a Viseu. Apesar da chu-va, que foi uma presença constante ao longo do dia,todos os participantes apreciaram e enriqueceram o seuespólio cultural, literário e artístico. Esta visita traduziu-

se numa mais-valia para os formandos que tiveram aoportunidade de aprofundarem os seus conhecimentose consolidarem os conteúdos leccionados nas discipli-nas que a promoveram, aspectos estes úteis para o seufuturo profissional. Ficou a vontade de um dia voltar!

Os professores responsáveis

Comemoração do dia de S.Valentim

No âmbito da comemoração do dia de S. Valentim,os alunos dos 11º e 12º anos do Curso ProfissionalTécnico de Marketing realizaram, no polivalente daEscola, várias actividades, a fim de sensibilizar aComunidade Educativa para o significado desta datae o seu impacto social na vertente da Comunicação edo Marketing. Atendendo ao perfil do curso e aosconhecimentos adquiridos nas diversas disciplinas, asactividades foram essencialmente de criatividade edivulgação.

Assim, os alunos do 11º Ano criaram epersonalizaram blocos de notas, sobrescritos, crachásem forma de coração e fabricaram iguarias diversas: a

maçã do amor, casadinhos, wafers, brigadeiros, entreoutras. Ainda, para realçar o romantismo deste dia,foram vendidas rosas vermelhas.

Os alunos do 12º ano decoraram os toalhetes dostabuleiros do refeitório com motivos alusivos ao Diados Namorados.

Finalmente, as fotografias tiradas num cenário colo-rido, executado pelos formandos, servem para que to-dos estes momentos sejam recordados e mantidos namemória de todos quantos quiseram, de alguma forma,manifestar os seus afectos.

Alunos dos 11º e 12º P2

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InfoViriato6 9ª EDIÇÃOJUNHO DE 2011

Desfrutar da Praia Aprendendo

No passado dia 25 de Fevereiro, os alunos 11º anodo curso de ciências e tecnologias, da Escola Secun-dária de Viriato, deslocaram-se a Vila Nova de Gaia, àPraia de Lavadores, numa Saída de Campo realizadano âmbito da disciplina de Biologia e Geologia.

Tafoni

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...

A Viagem de Estudos deu a oportunidade aos alu-nos de conhecerem os principais pontos culturais e tu-

rísticos das cidades de Toledo, Madrid e Salamanca.Na Feira de Turismo de Madrid – Fitur, os alunos tive-ram a oportunidade de visitar e manter contactos comos diversos stands presentes na feira, obtendo assimconhecimento prático dos diversos destinos turísticosoferecidos a nível mundial. Também puderam fazer umaavalização de como se realizam grandes eventos turísti-cos.

Tanto os alunos como os professores que acompa-nharam as visitas consideraram-nas muito positivas,

Durante o percurso, queteve início perto do estuárioe do Cabedelo do Rio Dou-ro e que se prolongou pelapraia de Lavadores, forammostrados e explicados osmais variados fenómenos ge-ológicos e geomorfológicos.Esta zona litoral, conhecidapelo seu granito com carac-terísticas bem definidas, pro-pícia à actuação de agentese processos demeteorização responsáveispor uma topografia irregular,permite a observação defracturas, arribas, platafor-mas de abrasão, caos de blo-cos, marmitas litorais,esfoliação em casca de ce-bola, tafonis (cavernas oufavos de aveia), encraves,filões de feldspatos, rochasmetamórficas e dunas. Umavez que os grupos iam, paraalém de acompanhados poruma geóloga, acompanha-dos por uma bióloga, foi ain-da possível a identificação edistinção de plantasalóctones ou exóticas (comopor exemplo o chorão daspraias) e autóctones.

A tarde foi reservada àobservação de aves(Birdwatching) na ReservaNatural Local do Estuário do Douro. Durante todo oano, na foz do rio Douro, existe uma enorme variedadede aves, desde guarda-rios e corvos-marinhos a gar-ças-reais, garças brancas, rolas-do-mar, gaivotas dediversas espécies, entre outras. Porém, nem todas es-tas aves foram observadas, pois cada uma delas temuma altura diferente no ano para utilizar a reserva. Foi-nos dado a perceber que esta zona é um ponto de pa-ragem utilizado pelas aves para restabelecer energias,de modo a conseguirem prosseguir as suas migrações eé, por isso, um local a preservar.

Seguiu-se um pequeno lanche, tendo terminado odia com o regresso dos alunos e professores a Viseu,que se deu por volta das cinco e meia da tarde. Toda avisita foi repleta de divertimento, animação e belas pai-sagens.

Maria Costa, Ana Abreu, Ana Sousa e PedroCorreia, 11ºC

FITUR – MADRID – 20 A 22 JANEIRO 2011

Encraves

Marmitas litorais

Casal de patos-reais

Plano Nacional de Leitura

Novamente, a nossa escola participou no “Concur-so Nacional de Leitura”, com alunos do 3º Ciclo (AnaSofia Mergulhão, Inês Pereira e Mariana Menezes) edo Ensino Secundário (Ana Margarida Mota, HugoMarques e Pedro Fernandes). A fase distrital decorreuno dia 8 de Abril, em Moimenta da Beira. Apesar denão seleccionados para a fase nacional, os nossos alu-nos estão de parabéns pelo interesse demonstrado.

As professoras responsáveis

principalmente no que se refere aos conteúdos de estu-dos. Os alunos da disciplina de OTET (Operações Téc-nicas em Empresas de Turismo) vão apresentar indivi-

dualmente um pequeno relatório sobre a visita, que faráparte da avaliação do módulo.

O professo responsável

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O ar que nos rodeia na Escolaapresenta microrganismos?

I - Introdução:

Os alunos do 12º P1 realizaram uma actividade ex-perimental, no âmbito do Módulo 9 – MicrobiologiaAlimentar, na disciplina de Química Aplicada, com ointuito de demonstrar a existência de microrganismosno meio ambiente.

A Microbiologia é o ramo da Biologia que estuda osmicrorganismos, incluindo eucariontes unicelulares (ex.fungos, algas unicelulares) e procariontes, as bactérias,ou mesmo entidades biológicas, como os vírus. Esti-ma-se que a massa microbiana total seja 25 vezes su-perior à massa total da vida animal. Os animais trans-portam enormes populações microbianas, nomeada-mente, o corpo humano tem 10 bilhões de células e100 bilhões de microrganismos. Dos milhares de mi-crorganismos conhecidos, apenas um número reduzidocausam doenças.

Actualmente, a maioria dos trabalhos emMicrobiologia é feita com métodos de bioquímica egenética. Mas as técnicas básicas de Microbiologia,como por exemplo a cultura de microrganismos, sãofundamentais ao estudo destes seres microscópicos. Osmicrorganismos, tal como outros organismos vivos, ne-cessitam de obter os nutrientes apropriados do seu meioambiente. Assim, se queremos cultivar microrganismosvivos em laboratório, necessitamos de os colocar emmeios de cultura, contendo os nutrientes apropriadospara o seu crescimento.

Percebemos que o ar nos rodeia por todo o lado,então decidimos realizar esta actividade experimentalpara ter a noção da quantidade de microrganismos queexistem em determinados locais da nossa escola. Sa-bemos que alguns podem ser prejudiciais para a saúdedo ser humano, pelo que ao executar esta actividadeverificar-se-á se o ambiente da nossa escola contémmuitos microrganismos, alguns potencialmentecontaminantes dos alimentos que ingerimos.

II - Metodologia Seguida

O método utilizado foi o da sedimentação em placa:preparou-se o meio de cultura PCA (Plate Count Agar)e distribuiu-se por diversas caixas de Petri. De seguida,cada grupo de trabalho escolheu três locais, onde iriamcolocar as caixas de Petri com meio de cultura. Deixa-ram-se abertas durante 30 minutos. Decorrido o tem-po previsto, foram fechadas, identificadas e incubadasna estufa a 30oC durante 3 dias. Além deste procedi-mento, ainda se inocularam e puseram a incubar maisduas caixas de Petri, uma tossindo em direcção à caixade Petri aberta, outra colocando os dedos das mãosem contacto com o meio de cultura. Passados 3 diasde terem estado na estufa, retiraram-se e observaram-se os resultados.

Fig.1- Exposição das caixas de Petri, commeio de cultura PCA, ao ar, durante 30 min.

Segundo MC DONALD et al (1998), as placascontendo meio de cultura destinadas ao crescimento

microbiano e colocadas em diferentes ambientes, nãooferecem segurança quantitativa, mas servem de alertamicrobiológico.

III – Apresentação dos Resultados

Os resultados que se passam a apresentar derivamda compilação das observações executadas pelos di-ferentes grupos de trabalho.

Tabela I – Contabilização e breve descrição dascolónias que apareceram nos meios de cultura.

Os locais de exposição são referidos por ordemcrescente de número de colónias que apresentam.

Apresentam-se, de seguida, fotos das placas de Petriapós incubação, evidenciando o desenvolvimento demicrorganismos, sob a forma de colónias.

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IV - Considerações Finais

É sabido que o nosso meio ambiente está repleto demicrorganismos. Podemos encontrá-los no ar, na água,nos vários objectos e superfícies que nos circundam.No entanto, um dos ambientes mais hostis para muitosmicrorganismos é a atmosfera, isto porque no ar nãoexistem humidade e nutrientes suficientes para o seudesenvolvimento. Apesar de muitos microrganismos mor-rerem e de nenhum se conseguir multiplicar na atmosfe-ra, um número significativo tem capacidade para so-breviver e utilizar a turbulência do ar como meio dedispersão e subsequente contaminação do ar e, princi-palmente, de alimentos. Por isso, a preparação de ali-mentos deve ser executada em condições de higieneque impeçam contaminação com microrganismos pre-judiciais.

Os microrganismos presentes no ar são provenien-tes do solo, das matérias em decomposição ou da ve-getação. São levados pelo vento e fixados às poeirasque existem no ar. Podem, também, encontrar-se nasgotas de líquidos de pulverizações, por exemplo estru-me líquido, e da irrigação associada às actividades agrí-colas. Pelo que, em determinadas épocas do ano e emcondições climáticas específicas poderá haver facilida-de na sua dispersão.

Pelas observações efectuadas, nesta actividade ex-perimental, podemos deduzir que o ar que nos rodeia,na nossa Escola, apresenta microrganismos, embora nãohaja grande motivo de preocupação, uma vez que osvalores apresentados são relativamente baixos, pelo queparece não oferecer qualquer perigo para a saúde pú-blica.

Ficamos satisfeitos pelo facto dos espaços onde sefaz a preparação de alimentos e a sua venda (bar dosalunos) revelarem um insignificante número de colónias.O mesmo não podemos afirmar relativamente aos bal-neários e ginásio onde é visível um grande número decolónias, alertando para um possível melhoramento nasua higienização. Relativamente ao balneário a explica-ção para o aparecimento de grande número de colóniasde microrganismos no ar, deve estar relacionado com ahumidade que é característica destes espaços. Há areferir, também, o facto de as mãos serem,

comprovadamente, um veículo de microrganismos, peloque devemos estar conscientes da necessidade da sualavagem frequente, principalmente quando manipulamosalimentos.

Para terminar, podemos dizer que os microrganis-mos se encontram distribuídos em praticamente todosos lugares da natureza, mas podem ser encontrados emmaiores quantidades em lugares onde existe grandequantidade de alimentos (matéria orgânica e inorgânica),humidade e temperatura apropriada para que possamcrescer e se reproduzir.

Referências Bibliográficas:ABELHO, M., Manual de monitorização

microbiológica ambiental - Qualidade microbiológica doar e de superfícies, ESAC, 2010

MC DONALD, L. et al. Outbreak of Acinetobacterspp. Bloodstream infection in a nusey associated withcontamined aerosols and air conditioners. Pediatr. Infect.Dis. Journal, ,v. 8, n.17, p.716- 722, 1998.

Trabalho supervisionado pela professora dadisciplina de Quimica Aplicada

II Feira das Tecnologias

No dia 31 de Março, realizou-se a segunda feiradas tecnologias da Escola Secundária de Viriato, orga-nizada pelo Curso Profissional de Gestão deEquipamentos Informáticos, que contou com aparticipação de várias entidades do sector.

Os professores responsáveis

Criação de Marta, Patricia e Salomé do 12º E, na disciplina de Área de Projecto

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Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...

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InfoViriato9ª EDIÇÃOJUNHO DE 2011 9Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros com a Terra e com aVida!

No âmbito das disciplinas de Biologia e Geologiado 10º ano de escolaridade e de Biologia do 12º ano,os alunos e professores, durante os “Encontros daViriato”, dinamizaram diversas actividades nolaboratório 8D subordinadas ao tema “À descobertada Biodiversidade…”. Os visitantes tiveramoportunidade de observar a diversidade da Vida nos

diversos níveis de organização. Sobre a diversidadegenética, usando como modelo biológico a mosca-da-fruta, pretendeu-se demonstrar o modo de transmissãodas características hereditárias e assim tentar perceberpor que é que, apesar das semelhanças entre indivíduosresultantes dos mesmos progenitores, ocorremvariações entre eles. Relativamente à diversidade celulare das espécies, vários microscópios mostravam célulasde bactérias, protistas, fungos, plantas e animais. Já adiversidade de ecossistemas era visível no aquário e narocha que continha uma comunidade pioneira. Osdiversos grupos de alunos partilharam os seusconhecimentos com pessoas de diferentes grupos

etários. Foi uma experiencia única, que nos ajudou emdiversos aspectos e que esperamos repetir mais tarde.

A turma de Geologia do 12º ano de escolaridadedinamizou a Sala da Geologia, onde foi apresentadoum conjunto muito diversificado de trabalhos e deactividades práticas elaborados no decorrer daleccionação do programa da disciplina. As centenas devisitantes que percorreram a Sala da Geologia tiveramoportunidade de dialogar com a Terra, conhecendo osprincipais aspectos geológicos, climáticos e biológicosque ocorreram ao longo da sua história. Os visitantes,em vários momentos, foram convidados a reflectir acercadas condições que permitiram a evolução da vida naTerra e o aparecimento do Homem. Essa reflexãoresultou, em cada visitante, da procura de respostaspara algumas das questões colocadas: Seremos capazesde habitar sabiamente a Terra? De que modo estamosa cumprir o dever de preservação do planeta Terra?

Esperamos que a reflexão suscitada apele à cidadaniade cada visitante e gira em cada um a vontade de serum cidadão mais activo e interventivo na preservaçãodo planeta Terra.

Durante os dois dias, também os quatro jardinstemáticos da nossa escola marcaram encontro com osseus visitantes. No “Jardim de estudo da Sistemática”os alunos do 11º A explicaram aos visitantes quem foiCarl Lineu e a importância dos trabalhos quedesenvolveu na classificação dos seres vivos. Nestejardim, a forma como as plantas estão dispostas éesclarecedora da sistemática nas plantas. No “Jardimde conservação da Biodiversidade”, foram os alunosda turma B do 11º ano que alertaram para a necessidade

de preservação das espécies. O jardim conta a históriada vegetação portuguesa e possui algumas espécies daregião que correm risco de extinção. Foi no “Jardimdos Reinos das Plantas e dos Protistas” que os alunosdo 11º C convidaram os visitantes a realizar actividadesexperimentais e observações microscópicas sobre osseres vivos pertencentes a estes dois reinos da vida. Osalunos das turmas D e E do 11º ano contaram histórias,ao sabor de um chá e alguns biscoitos, e realizaramjogos sobre plantas medicinais e plantas aromáticas quese encontram no “Jardim Etnobotânico”.

Foi uma forma diferente de fazer ciência…Grupo 520 e alunos envolvidos nas

actividades referidas

O clube de Xadrez

Desde o início do ano lectivo, o clube de Xadrez daEscola Secundária de Viriato participou activamente emvários encontros competitivos do Desporto Escolar.

Foram agendados encontros na Escola Básica daLageosa do Dão, EBI 2,3 Jean Piaget e na Secundáriade Viriato. Nesta última realizou-se o primeiro encontro“Kasparov”, enquadrado nos “Encontros da Viriato”,com a vinda do convidado Mestre FIDE FernandoRibeiro, que demonstrou as suas capacidadesxadrezísticas ao realizar uma simultânea com 20 dosparticipantes.

Em qualquer dos encontros, o número departicipações foi bastante satisfatório. Entre masculinose femininos, desde iniciados a juvenis, os participantesrondaram os 50 alunos, com a participação de outrasescolas externas à competição do Desporto Escolar,nomeadamente a Obra Social Beatriz Pais de

Mangualde e as escolas Básica e Secundária deVouzela.

É de salientar as melhores prestações dos alunos danossa escola, Hugo Ribeiro e Joana Lima, que farãoparte da comitiva que vai representar o Cae de Viseu

nas competições Regionais, que serão realizadas nosdias 6 e 7 de Maio do corrente ano lectivo em Figueirade Castelo Rodrigues e que servirão de apuramentodos melhores para disputar os Nacionais.

O professor responsável

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Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...Encontros da Viriato...

Diálogos com a Terra

Como alunos que somos de Geologia do 12º anode escolaridade, decidimos conceber uma exposiçãopara apresentarmos nos “Encontros da Viriato”,intitulada Diálogos com a Terra. Esta exposição tevepor base alguns trabalhos que realizámos durante aleccionação dos conteúdos programáticos da disciplinae pretendia sensibilizar a comunidade educativa paraos principais aspectos geológicos, climáticos ebiológicos que ocorreram ao longo da história da Terrae despertá-la para a necessidade de assumir um papelmais activo na preservação do planeta.

A dinâmica criada na exposição era muitodiversificada: apresentação de maquetas representativasdos ambientes de cada Era (Pré-Câmbrico, Paleozóico,Mesozóico e Cenozóico); partilha de informaçõesrelativas aos principais aspectos geológicos, climáticose biológicos de cada Era; realização de váriasactividades práticas; actividades de questionamento/reflexão e apresentação de posters científicos.

O dia sete de Abril chegou... Quando a sala abriu,rapidamente se encheu e assim se manteve ao longo detodo o dia. Apresentámos, com harmonia e rigorcientífico, a sequência temporal dos principaisacontecimentos que ocorreram em cada Era, permitindoque os visitantes os integrassem na História da Terra.Em vários momentos, os visitantes foram convidados areflectir acerca das condições que permitiram a evoluçãoda vida na Terra e o aparecimento do Homem. Atravésda apresentação de maquetas e de informaçãopartilhada por nós, puderam, também, tomarconhecimento das principais etapas da evolução doHomem e das interferências que este tem provocad ono planeta. Essa reflexão resultou, em cada visitante,

Tertúlia “E, se mais mundo houvera, lá chegara”

O Clube de Leitura, Música e Poesia,associando-se às Comemorações do 25ºAniversário da nossa Escola, promoveu,no dia 13 de Maio, às 21 horas, a Tertúlia“E, se mais mundo houvera, lá chegara”.

O projecto visou perspectivar opercurso do homem em busca daconcretização do sonho, testemunhadopela poesia, pela música, pelo teatro epela dança, formas de arte que seentrelaçaram ao longo dos 90 minutosde um espectáculo que contou com aparticipação de cerca de sessenta alunose trinta professores.

O ambiente foi de acolhedor convívioentre os participantes e o público, que,constituído essencialmente por familiarese amigos dos alunos, marcou presençaem elevado número.

As professoras responsáveis

da procura de respostas para algumas questões queforam colocadas: Seremos capazes de habitarsabiamente a Terra? De que modo estamos a cumprir odever de preservação do planeta?

Na noite do primeiro dia, estávamos exaustos, masainda com energia para darmos a conhecer aos nossos

pais, irmãos, avós, tios, tias, e outros visitantes, aexposição que concebemos. Os elogios efectuados, pelamaior parte dos visitantes, deram- -nos alento paracontinuarmos até ao limite das nossas forças.Superámos todas as expectativas criadas em nós… Foiespantoso, foi fenomenal!

O dia oito de Abril foi igual: os visitantes não pararamde entrar na sala e o suor corria, de tanto calor queestava... Ex austos, e quase sem voz, queríamos queeste dia chegasse ao fim para podermos descansar…Mas, ao mesmo tempo, conseguimos ainda ir buscarrestinhos de energia dentro de nós que nos ajudaram aapresentar até ao final, e com muito entusiasmo, otrabalho desenvolvido por todos.

Em jeito de balanço, consideramos que foi para to-dos nós, alunos de Geologia do 12º ano de escolarida-de, um prazer concebermos a Exposição Diálogos coma Terra, que se tornou num projecto que nos enrique-ceu a todos. Uniu alunos e professores de diferentesáreas, promoveu a partilha de conhecimento e de ideias,o trabalho de grupo e o respeito pelas ideias dos ou-tros. Foi, igualmente, um prazer ter a coordenação danossa professora de Geologia, que esteve sempre donosso lado a ensinar, a aconselhar, a exigir e a ajudarem tudo o que podia.

Esperamos que outros projectos semelhantes serepitam na Escola e que dêem aos seus intervenientes oprazer, a aprendizagem e o crescimento que nos

proporcionou a nós a concepção e a dinamização daExposição Diálogos com a Terra!

Os alunos de Geologia do 12º D

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Ginástica Acrobática

Rafael Norinha e Mariana do 10F Mariana, Juliana e Joana do 10F

Os professores responsáveis

Departamento de Expressões

O Departamento de Expressões, mais uma vez, participou activa e criativamente nos “Encontros da Viriato”, dinamizando inúmeras actividades no âmbito artístico,desportivo e de animação.

Exposições de artesvisuais

Oficina de Serigrafia

Concursofotografia ”E, se mais

mundo houvera, láchegara”/25

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InfoViriato12 9ª EDIÇÃOJUNHO DE 2011

FICHA TÉCNICA

Propriedade: Escola Secundária de Viriato

Edição: Escola Secundária de Viriato

Equipa de Jornal Escolar:

Ana Almeida, Maria das Dores Fernandes,

Amândio Marques (Composição Gráfica),

Ana Castro, Ana Fontes (Coordenação)

Colaboradores: Comunidade Educativa

Tiragem: Online

Amor é …

Amor é musicalidade…Um comprimido que muitos se esquecem de tomar!É uma lágrima caída pela face,Algo sobrenatural que ninguém consegue controlar!O sonho e a esperança, a melodia incerta e cada

sorriso meu.Amor é sinceridadeÉ dar e receberAmor é partilhaVermelhoSentimento inexplicávelAmor é a confiança, a perdição de um sentimentoAmor é loucuraBrilho no olhar,Azedo.

Aluno do 10º E

Começo a ficar irritado com tantos “letreiros lumi-nosos” a anunciar o fim do mundo em 2012. De facto,as alterações climatéricas são assustadoras, a políticaestá pior do que nunca e, na minha opinião, já faltoumais para a economia colapsar. Não me admirava nadaque o mundo acabasse em 2012! Ou até antes. Masserá justificado todo o alarmismo geral que é criado àvolta disso?

Parece que tudo começou com a análise do calen-dário da civilização Maia. Não sei se é seguro acreditarem pessoas que andavam de cuecas, mas o facto é quea sua profecia inspirou meio mundo e chegou até aHollywood, levando à criação de várias teorias, maisou menos descabidas (a puxar para o mais) acerca dasrazões do fim do mundo. Já se fala em inversão da po-laridade do campo magnético terrestre, nas “tormentassolares”1, no alinhamento astronómico2, na“Precessão”3, passagem de um astro, cometa ou pos-sivelmente planeta, na companheira mortífera do Sol4,em terramotos, na chegada dos extraterrestres... Isto édo género self-service – cada um escolhe o que gostamais.

Eu acho que esta variedade de hipóteses é, no míni-mo, bastante conveniente. Imaginemos que havia ape-nas a teoria do impacto de um planeta. Com que caraficariam os senhores que a defenderam acerrimamente,espalhando a teoria por revistas, jornais, blogs e outrosque tais, quando, no afamado dia 21 de Dezembro de2012, o mundo acabasse devido à inversão dos pólosmagnéticos e não ao previsto impacto do cometa? Per-dão, planeta. (são primos afastados, deve dar mais oumenos no mesmo.)

Mas, o que mais me choca é as pessoas acha-rem sensacionalista a forma como revistas conceitua-das (como a Visão, 18 de Novembro de 2010) abor-dam o assunto. Confesso que li o artigo e acredito que,tal como eu, muitos palermas neste país tenham adqui-rido um exemplar da revista, pensando encontrar neleum género de kit “Salve-se você mesmo”. Uma desilu-são: o artigo continha apenas uma abordagem brevedas catástrofes possíveis já mencionadas, bem comotestemunhos reais de pessoas em Portugal que se estãoa preparar para o fim do mundo e acreditam na salva-ção. Não vejo onde está o sensacionalismo. Eu pró-prio já fui encher uns garrafões de água à fonte, porquede certeza que os malandros da companhia a vão fe-char, e comprei até um barco insuflável e um coletesalva-vidas no Pingo Doce, para o caso de a minhacasa ficar alagada. Nunca se sabe. Ah, e também nãome esqueci dos enlatados: tenho sardinhas e salsichassuficientes para um mês – e confirmei: a validade sóacaba em 2013.

Se já em 2000 o pânico levou a suicídios emmassa e a Internet era tão lenta que hoje arrancaríamosos cabelos à espera que a página do Google abrisse.Como será em 2012, momento em que a informação é

O Portugal que somos

Desde sempre que a sociedade portuguesa retroce-de ao passado histórico, dito glorioso, de modo a criti-car o precário presente. Porém, estaremos nós, portu-gueses, demasiado presos ao orgulho português doRenascimento, a ponto de não fomentarmos um orgu-lho no Portugal contemporâneo? Ou será que este Por-tugal já não proporciona o brio de outrora?

É realmente enternecedor passar pelas ruas e ob-servar esvoaçantes bandeiras nacionais, porém, apósuma breve reflexão, notamos que tal só se verificaaquando de um campeonato mundial/europeu de fute-bol, desvalorizando radicalmente outros desportos emque os portugueses se destacam igualmente. O hino,essa magnífica melodia de enaltecimento ao povo Luso,só é proferida com o máximo entusiasmo quando aSelecção joga e o orgulho mede-se pelos golos marca-dos! Será necessário um Europeu de Futebol todos osmeses para o orgulho português andar em alta?

Cavaco Silva alerta: “Perder o orgulho na nação écair na estagnação”. Então, estaremos nós a cair numaestagnação cultural sem retorno? Na cultura musical,como “(des)evoluiu” Portugal desde Amália e Zeca Afon-so até à criação de contemporâneas bandas portugue-sas que de português só têm o nome dos músicos?!

Já na saúde, todos criticamos o sistema nacional,porém, o que a maioria não sabe é que somos dos pa-íses que mais investem no estudo do cancro da mamae, ainda recentemente, descobrimos genescontroladores de tumores malignos. Não será isto mo-tivo de orgulho, povo meu?

“Eu conheço um país que é líder mundial na produ-ção de cortiça!” afirmou Nicolau Santos (Director ad-junto do jornal Expresso). Mas será que alguém valori-za tal facto? Aliás, será que alguém o conhece? A faltade orgulho é maioritariamente falta de conhecimentocultural. Culpados? Os órgãos de comunicação que dãopreferência às notícias importadas, ao invés de feitoslusos também eles gloriosos!

Porém, estes não são os maiores culpados desta faltade orgulho, somos nós, portugueses, que marginaliza-mos a nossa cultura, diariamente.

Cabe pois à sociedade procurar o orgulho, nestepaís que de pequeno tem apenas o seu tamanho!

Beatriz Consciencia, Bruno Novo, DanielDurão, 12ºB

Opinião...Opinião...Opinião...Opinião...Opinião...

divulgada à velocidade da luz? Eu até começo a termedo de sair de casa, posso tropeçar num cadáver e omundo acaba-se para mim antes do fatídico 21/12/2012.É que ainda que eu tenha tomado precauções (não vá oDiabo tecê-las…), não acredito que o mundo acabetão cedo. Se assim fosse, teria o Benfica5 feitocontratações até 2014?

Acho que isto explica bem o meu paradigma. Porum lado, os homens em cuecas. Por outro lado, o RuiCosta. Com os resultados da última época, não sei qualdeles terá mais credibilidade.

Ana Mota, Diana Rodrigues, GuilhermeSaldanha e Rafael Loureiro, 12ºC

1) Ventos Solares/ Tempestades Solares;2) O Sol alinha-se com o centro da galáxia;3) Mudança do eixo da Terra em relação ao Sol;4) Nêmesis/Satã, “estrela da morte”, que acabará

com a vida na Terra;5) Grande clube português.

Será justificado o alarmismo criado à volta do fim o mundo em2012?

Traquina

Era uma vez um pa-lhaço chamado Traquinaque tinha um sonho! Cu-rar as crianças com o seusorriso. O palhacitoTraquina tinha uma vidamuito agitada e muito fe-liz, pois o seu trabalho eraalegrar as pessoas daplateia que iam ver o“Circo Palhaçoide”. Ele tinha orgulho no que fazia, maslá no fundo o que ele sonhava fazer era animar e diver-tir as crianças, principalmente as doentes.

Foi então que o palhacito Traquina falou com o chefedo circo e disse:

- Sabe, eu adoro fazer o que faço, mas o que euqueria mesmo era ir para um hospital animar ascriancinhas. Gostava de ter outra recompensa no quefaço como poder curar as crianças com o meu sorriso.

O chefe do “Circo Palhaçoide”, intrigado, disse:-Mas qual é a melhor recompensa do que ver as

pessoas a rir, palhaço Traquina?O chefe do circo aceitou a sua demissão, se assim

se podia chamar, mas ficou triste, pois o seu circo nãoera o mesmo sem ele.

Sem perder tempo, o palhaço Traquina vestiu assuas roupas largas e muito coloridas, calçou os seussapatos gigantescos, pôs o seu nariz vermelho e lá foiele rumo ao hospital.

Ainda nem tinha começado a cantarolar e já todostinham reparado no seu sorriso. Um menino estava tristee o palhacito tirou um balão do bolso, fez um coraçãoe deu-lho.

A responsável do hospital viu naquele gesto solidá-rio uma forma de animar todas as crianças internadas,permitindo que o palhaço aí desenvolvesse a suaactividade.

“Consegui, consegui, sou o palhacito Traquina, ovosso novo amigo Ah! Ah! Ah!”- dizia ele.

No corredor encontrou Tristão, um palhaço car-rancudo, que não animava ninguém, só entristecia. Comum olhar ameaçador disse ao Traquina:

-Não adianta tentares vir para cá, aqui é tudo muitochato, muito triste.

O Traquina ignorou-o e continuou a animar, não sóas crianças, assim como também todas as pessoas quevia tristes, conquistando o seu coração, realizando, as-sim, o seu sonho. Feliz, trabalhou durante anos e anosnaquele hospital, conseguindo transformar a dor e osofrimento num enorme sorriso.

Joana Nunes nº9 7ºCJoana Fernandes nº10 7ºC