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IREI folitécnico daiGuarda I’olyt e eh n i e o[ Gimeda RELATÓRIO DE ESTÁGIO Licenciatura em Design de Equipamento Vanessa Maria da Costa Pina setembro 1 2016

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IREI folitécnicodaiGuarda

I’olyt e eh n i eo[ Gimeda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Design de Equipamento

Vanessa Maria da Costa Pina

setembro 1 2016

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I

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em

Design de Equipamento

Vanessa Maria da Costa Pina Setembro 2016

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II

Relatório de Estágio

VANESSA MARIA DA COSTA PINA Relatório para obtenção do grau de licenciado | Design de Equipamento

Setembro | 2016

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I

FICHA DE ITENTIFICAÇÃO

Aluno| Vanessa Maria da Costa Pina

Número| 1011283

Curso| Design de Equipamento

Morada| Rua Eça de Queirós-294, 3700-875 Romariz,

Santa Maria da Feira

Telefone| 915534979

Correio Eletrónico| [email protected]

Estabelecimento de Ensino| Escola Superior de Tecnologia

e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda

Entidade Acolhedora| Moving Something, Lda. / ad+r

Creative Studio

Horário de Trabalho| 09H00 às 13H00 e 14H00 às 18H00

Supervisor na Empresa| Artur Jorge Soares

Duração do Estágio| 280 horas

Início do Estágio| 31/05/2016

Conclusão do Estágio| 20/07/2016

Professor Orientador| Prof. José Reinas

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II

De alguma forma, direta ou indiretamente várias pessoas estiveram presentes para que

fosse possível a realização e conclusão deste período de aprendizagem, em que me foram

partilhadas várias experiências e conhecimentos. Agradeço a todas essas pessoas,

principalmente a empresa Moving Something, Lda. / Designers Mint pela oportunidade

que me foi concebida e a toda a equipa que contribuiu para o meu processo durante o

estágio.

Ao Arquiteto Artur Jorge Soares, o meu obrigado por me fazer crescer como designer e

por me acompanhar e auxiliar no decorrer de todo o estágio.

Agradeço também ao meu orientador, Prof. José Reinas, pela sua disponibilidade e

atenção dedicada durante o período de estágio. Importante referir todos os professores

que ao longo do curso me instituíram de forma a adquirir competências como designer, o

meu sincero obrigado.

Por fim e não menos importante, agradeço à minha família e amigos pelo o apoio

dedicado nesta jornada.

AGRADECIMENTOS

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III

O plano de estágio curricular desenvolvido, foi discutido e planeado atempadamente

pela empresa e o estagiário com o devido acompanhamento do orientador. O principal

objetivo, passou por cumprir todas as etapas de forma disciplinada, organizada e eficiente,

enfrentando todos as dificuldades que o mercado de trabalho apresenta, colocando em

prática todos os conhecimentos adquiridos e desenvolvidos ao longo do curso.

Foram definidas as seguintes etapas:

A. Pesquisa do mercado (tendências, inspirações, marcas concorrentes) de linhas de

mobiliário de interiores.

B. Criação de linhas de mobiliário de interiores, destinado à AKABA Mobiliário,

Unipessoal, Lda. Modelação computacional tridimensional de todas as linhas de

mobiliário criadas, que incluí projetos de quarto, cozinha, sala e casas de banho.

C. Elaboração das fichas de produto de todo o mobiliário de luxo da marca Duquesa

& Malvada.

D. Criação de ambientes com o mobiliário de luxo da marca Duquesa & Malvada.

E. Criação de duas poltronas para a marca Duquesa & Malvada.

PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR

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IV

Palavras chave| mobiliárias, AKABA, Duquesa & Malvada, investigação, criação, mercado, design.

Este relatório resulta da elaboração do plano de estágio realizado na empresa Moving

Something / Designers Mint, com o objetivo de expandir os meus conhecimentos na área

de design especialmente em equipamento e interior.

Esta foi uma excelente oportunidade de iniciar o meu conhecimento no mundo do trabalho

e principalmente presenciar a pressão que o mercado exerce sobe o designer.

O presente relatório descreve todos os trabalhos realizados, bem como todos os processos

criativos, metodológicos e meios utilizados para a sua conceção, a fim de os introduzir

no mercado. Foi realizado no gabinete de criatividade da empresa Moving Something,

Lda., em São João da Madeira, processos de investigação, análise, argumentação e

criação, em que se revelaram especialmente úteis e fundamentais na conceção de

mobiliário.

A primeira etapa consiste na criação de mobiliário de sala, quarto, cozinha e casa de

banho, sendo que os dois primeiros seguiam a mesma linha, com abordagens

fundamentais no que diz respeito a todo o processo de execução.

A segunda etapa baseou-se na criação de 66 fichas técnicas, ou seja, da maior parte do

mobiliário de luxo, da marca Duquesa & Malvada, seguindo da criação de ambientes em

que estas estão inseridas.

Por fim, e não menos importante, a criação de duas poltronas para a marca Duquesa &

Malvada.

O objetivo foi contribuir para a produção do mobiliário, aplicando todos os

conhecimentos e teorias adquiridas ao longo da formação superior e ainda adquirir nova

formação/estudos ao longo deste estágio curricular, testando os vários recursos

disponíveis para descrever e analisar as soluções nos vários projetos.

Os projetos anteriormente referidos foram esboçados em papel, mais tarde modelados em

3D no Inventor e também com a utilização do Photoshop.

RESUMO DA EXPERIÊNCIA

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V

Índice

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................... I

AGREDECIMENTOS ..................................................................................................... II

PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR ......................................................................... III

RESUMO DA EXPERIÊNCIA...................................................................................... IV

ÍNDICE .................................................................................................................... V à VI

ÍNDICE DE FÍGURAS ...................................................................................... VII à VIII

ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................. IX

ÍNDICE DE ANEXOS ..................................................................................................... X

ÍNDICE DE ABREVIATURAS .................................................................................... XI

INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1

APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................. 2

HISTÓRIA DA EMPRESA ....................................................................................... 3 à 5

VISÃO, MISSÃO E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS .............................................. 6

LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA ACOLHEDORA .............................................. 6

APRESENTAÇÃO DA CIDADE DE ESMORIZ ............................................................ 7

HISTÓRIA DA CIDADE ................................................................................................ 7

PATRIMÓNIO ........................................................................................................... 8

APRESENTAÇÃO DA CIDADE S. JOÃO DA MADEIRA ........................................... 9

HISTÓRIA DA CIDADE ...................................................................................... 10 à 12

ESTÁGIO-TRABALHO DESENVOLVIDO ................................................................. 13

OBJETIVOS ................................................................................................................. 13

METODOLOGIA PROJETUAL ..................................................................... 13 à 15

TRABALHO DESENVOLVIDO .......................................................................... 16

PROJETO 1-Conceção de Mobiliário ............................................................................. 17

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................... 17

PÚBLIO-ALVO ....................................................................................................... 17

ANÁLISE DO PROBLEMA (SINCRÓNICA/DIACRÓNICA) ........................ 18 à 19

PROCESSO CRIATIVO ............................................................................... 20 à 22

REALIZAÇÃO DO PROJETO ....................................................................... 22

ESTUDO ERGONÓMICO ............................................... 23 à 25

CONCEÇÃO ..................................................................... 26 à 29

PROJETO 2-Conceção de Mobiliário ............................................................................. 30

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................... 30

PÚBLIO-ALVO ....................................................................................................... 30

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VI

ANÁLISE DO PROBLEMA (SINCRÓNICA/DIACRÓNICA) ................................ 31

PROCESSO CRIATIVO ....................................................................................... 32

REALIZAÇÃO DO PROJETO ............................................................... 33 à 37

PROJETO 3- Duquesa & Malvada .................................................................................. 38

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................... 38

PÚBLIO-ALVO ....................................................................................................... 38

PROCESSO ................................................................................................ 38 à 43

PROJETO 4-Duquesa & Malvada ................................................................................... 44

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................... 44

PÚBLIO-ALVO ....................................................................................................... 44

ANÁLISE DO PROBLEMA (SINCRÓNICA/DIACRÓNICA) ................................ 45

DESENVOLVIMENTO DE IDEIAS .................................................................... 46

REALIZAÇÃO DO PROJETO ............................................................... 47 à 48

CONCEÇÃO ...................................................................................... 49

CONCLUSÃO ................................................................................................................. 50

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 51

WEBGRAFIA ................................................................................................................. 52

ANEXOS ................................................................................................................. 53 à 96

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VII

Índice de Figuras

FIG.1- LOGÓTIPO DA EMPRESA MOVING SOMETHING ....................................... 5

FIG.2- LOGÓTIPO DO ATELIER AD+R CREATIVE STUDIO ................................... 5

FIG.3- LOGÓTIPO DA MISTER DOE ............................................................................ 5

FIG.4- LOGÓTIPO DA DUQUESA & MALVADA ....................................................... 5

FIG.5- LOGÓTIPO DA OHWALLPAPER ...................................................................... 5

FIG.6- LOGÓTIPO DA WUDEME .................................................................................. 5

FIG.7- MAPA DO CONCELHO DE OVAR .................................................................... 7

FIG.8- BRASÃO DA CIDADE DE ESMORIZ ............................................................... 8

FIG.9- MAPA DA CIDADE DE S. JOÃO DA MADEIRA ............................................. 9

FIG.10- MUSEU DA CHAPELARIA ............................................................................ 10

FIG.11- OLIVA CREATIVE FACTORY....................................................................... 10

FIG.12- CASA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE .................................................. 10

FIG.13- TORRE DA OLIVA .......................................................................................... 10

FIG.14- BRASÃO DE S. JOÃO DA MADEIRA ........................................................... 12

FIG.15- MAPA DO DISTRITO DE AVEIRO ............................................................... 12

FIG.16- ILUSTRAÇÃO DA METOLOGIA UTILIZADA ............................................ 14

FIG.17- SALAS ............................................................................................................... 18

FIG.18- MOBILIÁRIO AKABA .................................................................................... 18

FIG.19- MOODBOARD-APARADOR .......................................................................... 20

FIG.20- MOODBOARD-ESTANTE TV ........................................................................ 20

FIG.21- MOODBOARD-MÓVEL TV ........................................................................... 21

FIG.22- MOODBOARD-MESA ..................................................................................... 21

FIG.23- MOODBOARD-QUARTO ............................................................................... 22

FIG.24- ANÁLISE ERGONÓMICA-MESA .................................................................. 23

FIG.25- ANÁLISE ERGONÓMICA-MESA .................................................................. 23

FIG.26- ANÁLISE ERGONÓMICA-MESA .................................................................. 24

FIG.27- ANÁLISE ERGONÓMICA- DIMENSIONAMENTO HUMANO PARA

ESPAÇOS INTERIORES ............................................................................................... 24

FIG.28- ANÁLISE ERGONÓMICA- DIMENSIONAMENTO HUMANO PARA

ESPAÇOS INTERIORES ............................................................................................... 25

FIG.29- APARADOR ..................................................................................................... 26

FIG.30- ESTANTE TV ................................................................................................... 26

FIG.31- MÓVEL TV ....................................................................................................... 27

FIG.32- MESA ................................................................................................................ 27

FIG.33- CAMA E GUARDA-ROUPA ........................................................................... 27

FIG.34- MOBILIÁRIO DE SALA INSERIDOS NO AMBIENTE ............................... 28

FIG.35- MOBILIÁRIO DE SALA INSERIDOS NO AMBIENTE ............................... 28

FIG.36- MOBILIÁRIO DE SALA INSERIDOS NO AMBIENTE ............................... 29

FIG.37- MOBILIÁRIO DE QUARTO INSERIDOS NO AMBIENTE ......................... 29

FIG.38- COZINHAS ....................................................................................................... 31

FIG.39- LAVATÓRIOS DE WC .................................................................................... 31

FIG.40- MOODBOARD-COZINHAS ............................................................................ 32

FIG.41- MOODBOARD-LAVATÓRIOS WC ............................................................... 32

FIG.42- COZINHA 1 ...................................................................................................... 33

FIG.43- COZINHA 2 ...................................................................................................... 34

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VIII

FIG.44- COZINHA 3 ...................................................................................................... 34

FIG.45- DUAS LINHAS DE LAVATÓRIOS DE WC .................................................. 35

FIG.46- COZINHA 1 INSERIDA NO AMBIENTE ...................................................... 35

FIG.47- COZINHA 2 INSERIDA NO AMBIENTE ...................................................... 36

FIG.48- COZINHA 3 INSERIDA NO AMBIENTE ...................................................... 36

FIG.49- LAVATÓRIO DE WC INSERIDO NO AMBIENTE ...................................... 37

FIG.50- LAVATÓRIO DE WC INSERIDO NO AMBIENTE ...................................... 37

FIG.51- FICHA DE PRODUTO-PARKES .................................................................... 39

FIG.52- MADELEINE INSERIDO NO AMBIENTE .................................................... 40

FIG.53- MOBILIÁRIO DUQUESA&MALVADA INSERIDO NO AMBIENTE ........ 41

FIG.54- CAPRICE, AURUM E PHOENIX INSERIDOS NO AMBIENTE ................. 42

FIG.55- YORK E CHICAGO INSERIDOS NO AMBIENTE ....................................... 42

FIG.56- DESIRE, CHAMPAGEN E KENT INSERIDOS NO AMBIENTE ................. 43

FIG.57- YORK E YORK INSERIDOS NO AMBIENTE .............................................. 43

FIG.58- POLTRONAS .................................................................................................... 45

FIG.59- MOODBOARD-CADEIRÕES ......................................................................... 46

FIG.60- ANÁLISE ERGONÓMICA-ASSENTOS PARA ADULTOS ......................... 47

FIG.61- SUPERFÍCIE DE ASSENTO| REGIÃO POPLÍTEA ....................................... 48

FIG.62- WILLIAM .......................................................................................................... 49

FIG.63- LETÍCIA ............................................................................................................ 49

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IX

Índice de Tabelas

TABELA 1: DADOS ERGONÓMICOS-MESA ............................................................ 23

TABELA 2: DADOS ERGONÓMICOS-MESA ............................................................ 23

TABELA 3: DADOS ERGONÓMICOS-MESA ............................................................ 24

TABELA 4: DADOS ERGONÓMICOS-DIMENSIONAMENTO HUMANO PARA

ESPAÇOS INTERIORES ............................................................................................... 24

TABELA 5: DADOS ERGONÓMICOS-DIMENSIONAMENTO HUMANO PARA

ESPAÇOS INTERIORES ............................................................................................... 25

TABELA 6: DADOS ERGONÓMICOS- ASSENTOS PARA ADULTOS .................. 47

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X

Índice de Anexos

ANEXO 1: Evolução do Mobiliário Português ....................................................... 54 à 57

ANEXO 2: Desenhos Técnicos do Projeto 1........................................................... 58 à 60

ANEXO 3: Fichas de Produto – Duquesa & Malvada ............................................ 61 á 93

ANEXO 4: História do Príncipe William e da Princesa Letícia ............................. 94 à 96

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XI

Índice de Abreviaturas

Lda| Limitada

mm| milímetros

MDF| Medium Density Fiberboard

cm| centímetros

min.| mínimo

Fig.| Figura

Séc.| Século

S.| São

SJM| São João da Madeira

3D| Tridimensional

2D| Bidimensional

Prof.| Professor

Pág.| Página

IPG| Instituto Politécnico da Guarda

ESTG| Escola Superior de Tecnologia e Gestão

D.E.| Design de Equipamento

CAD| Computer Aided Design (Desenho Assistido por Computador)

wc| casa de banho

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- 1 -

O presente relatório surge no seguimento do estágio curricular para obtenção do grau de

licenciatura do curso de Design de Equipamento, da Escola Superior de Tecnologias e

Gestão, do Instituto Politécnico da Guarda.

O estágio curricular deu início no dia 31 de Maio de 2016 e foi concluído a 20 de Julho

de 2016, na empresa Moving Something, Lda. /Designers Mint, em que o gabinete de

criatividade, situa-se na cidade de São João da Madeira, distrito de Aveiro.

O principal objetivo do estágio foi complementar a formação académica através de

atividades que proporcionem aprendizagem de competências profissionais num ambiente

real de trabalho.

O relatório de estágio, sendo um documento bastante importante, pois descreve todos os

trabalhos propostos e desenvolvidos ao longo do estágio, a instituição e o meio

envolvente.

Os projetos realizados encontram-se organizados por capítulos, onde é feita uma

abordagem pormenorizada de cada um. Todos os projetos passaram por uma fase inicial

de pesquisa e desenvolvimento de conceitos através de esboços e só posteriormente

modelados em computador e representados/melhorados no Photoshop.

INTRODUÇÃO

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- 2 -

APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ACOLHEDORA

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- 3 -

A Moving Something (Fig.1) é uma jovem empresa fundada em Novembro do ano 2014

em Esmoriz, concelho de Ovar, cuja a área de negócios é orientada para a conceção e

materialização de mobiliário, componentes em madeira e derivados. A parte da conceção

fica à responsabilidade do seu gabinete inserido nas instalações da Oliva Creative Factory,

com designação comercial de Designers Mint. A parte produtiva está localizada em

Esmoriz, é aqui que se realizam todos os projetos de carpintaria que a Designers Mint

idealiza. Os projetos que esta empresa desenvolve abrangem tanto peças de mobiliário

movíveis como amovíveis, como é o caso de cozinhas e armários embutidos e

pavimentos. Contudo esta empresa também presta um serviço relacionado com a gestão

de projetos de remodelação e decoração de interiores para empresas ou particulares que

revelem essa necessidade.

A empresa é constituída por dois sócios com quotas identicas. O sócio-Gerente é Artur

Domingos Pereira Soares e o segundo sócio é Artur Jorge de Oliveira Soares.

Artur Domingos Soares desde os seus 18 anos se descreve como empresário. A sua

experiência profissional já conta com cerca de 40 anos, nesta área de negócio e já

desenvolveu projetos para grandes marcas como é o caso da Bi-Silque, Astigarraga, Kit-

Line e Ikea. Na Moving Something é responsável pela gestão dos clientes internacionais,

fornecedores e pelo departamento de produção. Já o segundo sócio, Artur Jorge Soares

considera-se herdeiro do espírito empreendedor do pai. Tem o grau académico de

Arquiteto e possui uma pós-graduação em Design de Mobiliário. Em 2013 fundou o

gabinete Designers Mint, que visa interligar as áreas de Arquitetura, Design de Interiores

e Equipamento. Onde pretende contribuir para mudanças de mentalidades e de qualidade

de vida e para isso cada projeto é encarado como único e irrepetível, sob perspetivas

nunca antes exploradas num pensamento criativo fora dos cânones pré-concebidos. O

gabinete carateriza-se pelo total respeito e interesse pelos materiais nobres, respeitando a

sua nobreza e carateristicas que são únicas. Este sócio também é responsável pela gestão

dos clientes nacionais.

HISTÓRIA DA EMPRESA |1|

|1| Documentação facultada pelo gabinete de criatividade Designers Mint

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- 4 -

A empresa tem uma personalidade muito bem definida, na medida em que procura

explorar novos conceitos nos seus produtos, conseguindo desta forma oferecer um

produto diferenciador ao mercado. Na materialização dos seus projetos alia as técnicas

tradicionais de carpintaria às do design adicionado, desta forma, qualidade aos seus

produtos. Outra caraterística que a empresa procura incutir nos seus produtos é

funcionalidade e, mais tarde incorporação de aplicativos tecnológicos.

A sua proximidade com o cluster criativo da Oliva Creative Factory permite-lhe absorver

novas ideias e potenciar outras que já existem. Um dos principais objetivos da empresa é

internacionalização, sendo esta uma das principais razões pela qual se candidata a este

tipo de incentivos.É expetativa da sociedade que a entrada em mercados internacionais

venha a promover o aumento da dimensão da empresa bem como da sua capacidade

produtiva. No entanto, de forma a fazer face ao aumento da procura a empresa necessitará

de se qualificar e otimizar os seus processos.

Atualmete a Moving Something, Lda/ Designers Mint , alberga 5 marcas distintas, sendo

elas: a Mister Doe (Fig.3) uma marca de mobiliário e revestimento de parede direcionada

para o segmento de luxo ; a Duquesa & Malvada (Fig.4) marca de design de mobiliário

segmentada para público jovem e cosmopolita e também no segmento de luxo ; a

ohwallpaper (Fig.5) marca de revestimentos de parede inspirados na tradição de azulejos

portugueses; a Wudeme (Fig.6) marca de design de mobiliário minimalista e funcional e

a Ad+r Creative Studio (Fig.2) que desenvolve projetos nas áreas de arquitetura,

interiores e visualização 3D.

A Duquesa & Malvada é a marca lançada mais recentemente com um design inspirado

pelos gostos peculiares de uma geração urbana e exigente e com uma personalidade forte.

Possuí peças de design que refletem um estilo de vida urbana e intensa em perfeita

harmonia com elementos cosmopolitas, tendências de luxo, com um foco especial num

estilo pessoal e de identidade.

Segue a filosofia de que a sociedade é cada vez mais global, sendo que as pessoas estão

constantemente a viajar, e a conhecer outras pessoas e culturas diferentes, procurando

sempre algo mais.

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- 5 -

Fig.2- Logótipo do atelier Ad+r

Creative Studio

Fig.3- Logótipo da Mister Doe |4| Fig.4- Logótipo da Duquesa e

Malvada |5|

Fig.5- Logótipo da Ohwallpaper |6| Fig.6- Logótipo da Wudeme |7|

Fig.1- Logótipo da empresa

Moving Something

|2| |3| |4| |5| |6| |7| Designersmint.com

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- 6 -

VISÃO, MISSÃO E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS |8|

A Visão da Moving Something resumem-se em dois pontos cruciais : Consolidar a sua

posição tanto no mercado nacional como internacional e ser reconhecida pela sua

qualidade e excelência do seu desempenho.

A missão da Moving Something é assente em 5 pontos fundamentais:

Prestar o melhor serviço a todos os parceiros e apoiar as suas iniciativas.

Apresentar os seus produtos e serviços como uma mais-valia para os seus clientes.

Oferecer novas soluções que também sejam mais vantajosas.

Estimular a criatividade própria e a dos seus parceiros.

Investir em produtos que tenham uma relação preço/qualidade mais vantajosa para

o mercado.

LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA ACOLHEDORA |9|

Empresa| Moving Something , Lda

Morada| Rua da Indústria, 223 1º 3885-464 Esmoriz

Atelier de Design| Designers Mint

Morada| 240, Rua da Fundição

3700-204 São João da Madeira

|8| Documentos fornecidos pelo gabinete de criatividade Designers Mint

|9| Designersmint.com

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APRESENTAÇÃO DA CIDADE ESMORIZ |10|

Esmoriz é uma cidade portuguesa do concelho de Ovar, com 9,05Km2 de área e 11 448

habitantes. Tem o estatuto de cidade desde 1993, e é cidade duplicada com a de Draveil,

em França.

HISTÓRIA DA CIDADE |11|

As origens da cidade remontam ao período da ocupação romana, quando se denominava

“Ermeriz” ou “Hermeriz”.

Esmoriz também se encontra referida no Foral Novo da Feira.

A titularidade da posse de Esmoriz, variou ao longo dos séculos: foi pertença dos condes

da Feira e posteriormente da Casa do Infantado. Passou por Ovar em 1514 e em 1916

pertencia a Espinho. Anos mais tarde voltou para a comarca de Ovar, onde permanece até

hoje.

Em 29 de Março de 1955 ascendeu ao estatuto de vila e, mais tarde, a 2 de Junho de 1993

ascendeu ao estatuto de cidade.

Fig.7 – Mapa do Concelho de Ovar

Fonte: http://geneall.net/pt/mapa/34/

ovar/

|10| https://pt.wikipedia.org/wiki/Esmoriz

|11| Idem

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- 8 -

A fertilidade das terras de Esmoriz e o seu recurso foram razões fortes para a fixação da

população nesta zona. As principais atividades centravam-se na Arte Xávega (pesca

artesanal), na Tanoaria (arte ancestral que consiste no fabrico de vasilhames em madeira)

e na Cordoaria (rede de pesca/corda). Atualmente essas atividades deram lugar a novas

indústrias, como por exemplo a de móveis, confeções, construção civil e outras.

PATRIMÓNIO |12|

Em termos de património em Esmoriz, destacasse a igreja Matriz de Nossa Senhora da

Assunção, que foi erguido em 1892, sobre as fundações de outro mais antigo. De linhas

simples, em estilo eclético, apresenta uma torre sineira no lado direito da fachada. No seu

interior, nas cores branco e ouro, destaca-se o altar-mor adornado por quatro colunas em

espiral. Existem ainda dois altares colaterais, mas dois nas capelas laterais e outros dois

abaixo dos púlpitos.

No adro da igreja encontra-se um monumento alusivo ao VII centenário da

Independência, III da Restauração de Portugal. A cidade conta ainda com um monumento

em homenagem ao tanoeiro, antiga atividade económica expressiva para a sua economia.

Em termos de património natural a cidade tem como principal atração uma praia de areia

fina, propícia à prática de desportos náuticos, nomeadamente o surf e a chamada

“Barrinha de Esmoriz”. Para aproveitamento desse património, a cidade conta com vários

surf camp/surf houses..

Fig.8 – Brasão da cidade de

Esmoriz |13|

|12| https://pt.wikipedia.org/wiki/Esmoriz

|13| http://www.hiperglobal.com/portugal/brasoes/2911.png

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- 9 -

APRESENTAÇÃO DA CIDADE SÃO JOÃO DA MADEIRA

(SJM) |14|

São João da madeira é uma cidade portuguesa que pertence ao distrito de Aveiro, da Área

Metropolitana do Porto e da Região Norte de Portugal, com cerca de 21 713 habitantes.

É a sede do mais pequeno município português em área, com uma única freguesia e

apenas 7.94Km2.

O município é limitado a norte e a oeste pelo município de Santa Maria da Feira, e a este

e sul por Oliveira de Azeméis.

O forte desenvolvimento de SJM, na segunda metade do Séc. XX, levou à expansão da

área urbana para fora dos limites do pequeno concelho.

Tornou-se um município autónomo da vizinha Oliveira de Azeméis em 11 de Outubro de

1926, tendo sido elevada ao estatuto de cidade.

O Lema de SJM é “Labor-Cidade do Trabalho”, sendo conhecida pela sua tradição na

área industrial, particularmente em relação ao fabrico de chapéus e calçado. É

reconhecida no país como a “Capital do Calçado”.

Nos últimos anos, SJM tem sido distinguida como uma dos melhores municípios para se

viver em Portugal, sendo que em 2010 a cidade recebeu o prémio de melhor município

para se viver, atribuído pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da

Universidade Técnica de Lisboa.

Fig.9 – Mapa da cidade de S. João da Madeira |15|

|14| https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_da_Madeira

|15|https://www.google.pt/search?biw=1787&bih=883&tbm=isch&sa=1&q=mapa+de+S%C3%A3o+Joao+da+madeira&oq=mapa

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- 10 -

HISTÓRIA DA CIDADE |16|

As origens de São João da Madeira remontam a um período prévio ao da formação da

nacionalidade.

O topónimo “Madeira”, segundo os historiadores, tem a ver com a abundância arborícola

da região, ou seja, os seres que habitavam nas árvores.

Durante muitos séculos, SJM passou despercebida no contexto nacional, mas em meados

do séc. XIX, surge uma mudança dramática na história local. A pequena aldeia de SJM

acabaria por se tornar num dos maiores focos da Revolução Industrial em Portugal,

transformando-se, num intervalo reduzido de anos, num dos maiores pólos industriais do

país.

A produção de chapéus é a primeira atividade industrial que se fixa, pela primeira fábrica

implantada em 1802, pelo ex-operário, António José de Oliveira Júnior, que foi um dos

maiores impulsionadores da indústria na localidade, fundando em 1892, a primeira

fábrica de fabrico de chapéus de pêlo, e em 1914, aquela que se tornaria um dos maiores

símbolos de São João da Madeira – A empresa industrial de Chapelaria, Lda., que era

totalmente mecanizada, e quando começou a laborar era a maior fábrica da Península

Ibérica. Acompanhou a história da Indústria de chapelaria em Portugal e hoje, o que resta

do edifício tornou-se o Museu da Chapelaria (Fig.10).

Fig.10 – Museu da Chapelaria |17| Fig.11 – Oliva Creative Factory |18|

Fig.12 – Casa das Artes e da Criatividade

Fig.13 – Torre da Oliva |19|

|16| https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_da_Madeira

|17| http://guiastecnicos.turismodeportugal.pt/img/museus/70_museu_da_chapelaria/l/museu_chapelaria11.jpg

|18| http://www.oregional.pt/Ficheiros/Imagens/E3466/oliva_capa.jpg

|19| www.cm-sjm.pt/files/18/18336.jpg

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- 11 -

Em 1908, a inauguração da linha ferroviária – Linha do Vouga, pelo Rei Manuel II de

Portugal, contribui para potenciar ainda mais a onda de empreendorismo. No primeiro

quarto do Séc. XX, com o crescente progresso e instalação de indústrias, a explosão

demográfica e social foi de tal ordem que, num curto espaço de tempo, a aldeia de SJM

ultrapassou em população a sede de concelho, Oliveira de Azeméis, bem como a história

da Vila da Feira. Num período de quatro anos, SJM adquiriu o estatuto de vila (1922) e a

sua autonomia administrativa (1926), por desmembramento do concelho de Oliveira de

Azeméis.

A atividade de chapelaria viria, no entanto, a decair nas décadas seguintes, devido ao

desuso deste utensilio têxtil por parte da população. Paralelamente, a indústria do calçado

foi crescendo, acabando por se tornar a principal atividade económica da cidade e

tornando SJM conhecida como a “Capital do Calçado”.

Atualmente, SJM, quer apostar na criação do Museu do Calçado, sendo que o Núcleo

Museológico da Metalúrgica está projetada no âmbito da reconversão da extinta Oliva,

que outrora foi uma das principais empresas metalúrgicas nacionais, chegando a empregar

milhares de trabalhadores, chamando-se hoje, Oliva Creative Factory (Fig.11). Em 2009,

a Câmara Municipal de São João da Madeira adquiriu parte das instalações da antiga

metalúrgica Oliva, um dos símbolos industriais da cidade. Para este local, foi

recentemente aprovado financiamento para um projeto de 9,2 milhões de euros que, em

conjunto com a Casa das Artes e da Criatividade (Fig.12), pretende revolucionar

culturalmente a cidade. O projeto centra-se numa área vocacionada para o acolhimento

de empresas ligadas à criatividade e tecnologia, bem como espaço para residência,

formação e exposição de artistas. O emblemático edifício da torre (Fig.13) engloba ainda

dois núcleos museológicos dedicados à metalurgia e calçado, bem como showrooms e

estúdios de moda, joalharia, design, decoração de interiores, restauro e música. Este é um

projeto que ultrapassa as dimensões do concelho, e resulta da parceria com várias

entidades, tais como a Universidade de Aveiro, a Universidade Católica, a Fundação de

Serralves e a Fundação Ricardo Espírito Santo da Silva e pretendendo ser o palco, para

além da exposição fixa, de uma exposição nacional anual de arte contemporânea.

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- 12 -

Fig.15 – Mapa do distrito de Aveiro

|21|

Esmoriz

Fig.14 – Brasão de São João da Madeira |20|

SJM

|20| http://www.cm-sjm.pt/files/15/15143.jpg

|21|https://www.google.pt/search?biw=1787&bih=883&tbm=isch&sa=1&q=mapa+do+distrito+de+aveiro&oq=mapa+do+distrito+de+aveiro

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- 13 -

OBJETIVOS

O principal objetivo do estágio na empresa/gabinete Designers Mint, passou por

proporcionar um primeiro contato com o mercado de trabalho e colaborar em alguns

projetos reais desenvolvidos para alguns clientes:

1. Integração na empresa/gabinete Designers Mint;

2. Adquirir conhecimentos na Área de Design de Produto (com foco no mobiliário)

3. Adquirir conhecimentos sobre matérias-primas que possam ser utilizadas na

produção de mobiliário, nomeadamente madeiras e os seus derivados;

4. Conhecer, analisar e interpretar os Mood-Boards das Marcas da Designers Mint e

perceber a importância que os mesmos têm no desenvolvimento do produto;

5. Desenvolver peças de mobiliário para uma marca nacional, mais especificamente

a AKABA;

6. Adquirir conhecimentos num novo software, nomeadamente o Photoshop;

7. Colaborar em trabalhos de pós-produção de peças da marca de mobiliário do

gabinete: Duquesa & Malvada.

O supervisor na empresa/gabinete Designers Mint, Artur Jorge Soares, proporcionou os

meios necessários para atingir os objetivos propostos, sendo possível aplicar os

conhecimentos adquiridos ao longo da licenciatura e desenvolver novas competências

para o mundo do trabalho.

METODOLOGIA PROJETUAL

Ao longo do estágio curricular, no processo de desenvolvimento dos projetos propostos

pela empresa, foi possível colocar em prática conhecimentos adquiridos durante o curso,

nomeadamente adotar uma metodologia de trabalho que se torna essencial para

determinar as etapas a seguir durante todo o processo criativo.

Sendo a metodologia projetual “Um conjunto de instrumentos de navegação que tornam

mais fácil a orientação durante o processo projetual” |22|, esta ajuda-nos a determinar a

sequência das ações, o conteúdo da ação e os processos específicos a aplicar e ainda

permite-nos conhecer melhor a natureza do processo projetual, libertá-lo das “garras” da

intuição, objetivando-o, evitar comportamentos erráticos e motivar as decisões

ESTÁGIO-TRABALHO DESENVOLVIDO

|22| Gui Bonsiepe, Teoria e Prática do Design Industrial, Editado pelo Centro Português de Design, 1992

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- 14 -

projetuais|23|. Assim sendo, deve-se adotar alguns métodos de trabalho, conforme os

problemas/oportunidades apresentadas pelo cliente.

Todos os trabalhos/projetos realizados no estágio tiveram uma metodologia associada,

iniciando-se pelo problema (necessidade do cliente/consumidor), terminando numa

avaliação, que acaba por ser a solução final. O esquema do método utilizado ilustra-se da

seguinte forma:

Reconhecer o problema Analisar e definir o problema

No decorrer dos projetos, com a metodologia adotada e após a definição do problema,

principia-se por uma análise sincrónica, histórica e diacrónica do que já existe no

mercado. Na transição da fase do “Decidir” para a fase do “Realizar”, tiveram que ser

feitos vários estudos, tais como, sobre Ergonomia, meio envolvente e estudo de materiais.

PROBLEMA

Pesquisa, resultado e desenvolvimento

de dados existentes

Fase criativa e esboços/ideias

Decidir

Modelação

computacional 2D/3D e

fotomontagens realísticas.

Avaliação/Feedback

Retificações

SOLUÇÃO

Fig.16- Ilustração da metodologia utilizada

Fonte: Elaboração própria

|23|http://pt.slideshare.net/balhote/metodologia-projetual

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- 15 -

A Ergonomia é uma ciência suportada por várias áreas de conhecimento, tais como a

Antropometria, que estuda as dimensões humanas, a Biomecânica, que estuda a parte da

elevação e do transporte de cargas, a Psicologia, a Engenharia, etc. e visa adaptar o

trabalho ao Homem em todas as suas vertentes, tendo como principais preocupações a

segurança, no que diz respeito a acidentes e à saúde, a eficiência na produtividade e

qualidade e o conforto, no que diz respeito à satisfação e ao estímulo do utilizador. |24|

Por isso, a aplicação da Ergonomia é fundamental, pelo que deve estar sempre presente

em qualquer trabalho/projeto.

|24| Miguel Lourenço; Apontamentos da UC Ergonomia; IPG, ESTG

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- 16 -

TRABALHO DESENVOLVIDO

No decorrer do estágio desenvolvi 2 projetos para o cliente Akaba, e colaborei na marca

Duquesa & Malvada da empresa, onde apliquei os conhecimentos adquiridos no decorrer

do curso.

O primeiro projeto consistiu na elaboração de uma linha de mobiliário de interiores para

uma empresa cliente, AKABA Mobiliário, Unipessoal,Lda., seguindo as linhas simples e

modernas que o cliente já utiliza no mercado.

Foi então proposto a elaboração de uma linha de mobiliário, em que consiste num

conjunto de móvel aparador, Móvel TV, Estante TV, mesa de sala, mobiliário para

quartos (cama de casal, mesas de cabeceira, guarda-roupa, e móvel com espelho).

O segundo projeto consistiu na elaboração de outra linha de mobiliário de interiores para

a mesma empresa cliente, AKABA Mobiliário, Unipessoal, Lda., sendo que desta vez,

para casas de banho e cozinhas, seguindo requisitos fornecidos pela mesma, visto que

esta tem como objetivo entrar neste mercado futuramente.

Com isto, foram realizados esboços de conceito e a definição das formas que

posteriormente foram desenvolvidas em suportes informáticos através de programas de

modelação como o Autodesk Inventor e o Autodesk AutoCad. Após a aceitação do

orientador, foi proposto inserir o mobiliário em ambientes, de forma a tornar as peças

mais chamativas e realistas, sendo que este processo foi elaborado através do programa

Adobe Photoshop.

O terceiro projeto consistiu da colaboração na marca Duquesa & Malvada, em que foi

proposto elaborar as fichas de produto das 66 peças da marca, que recentemente foram

lançadas no mercado, dando seguimento a elaboração de ambientes com as peças da

Duquesa & Malvada presentes, utilizando mais uma vez o programa Adobe Photoshop.

Por fim, foi proposto elaborar duas poltronas para a mesma marca, seguindo os conceitos

já utilizados.

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- 17 -

Projeto 1- CONCEÇÃO DE MOBILIÁRIO

O 1º projeto consistiu no desenvolvimento de uma linha de mobiliário para sala e quarto.

i. Identificação do problema

A empresa Moving Something possuí alguns clientes habituais, como é o caso da

AKABA Mobiliário, Unipessoal, Lda., na qual a conceção desta linha de

mobiliário, e da próxima mencionada no projeto 2, são para a esta mesma

empresa.

Tratando-se de Design de Interiores (mobiliário de interior), este projeto, que já

está definido no contrato entre estas duas empresas de fazer duas linhas de

mobiliário por ano, sendo que estes ficam a cargo do Gabinete de Criatividade

(Designers Mint), onde o estagiário realizou o seu estágio, pelo que lhe foi

proposto ficar com o cargo deste projeto.

Os requisitos para esta linha de mobiliário são os seguintes:

Materiais| Melanina branca ou de carvalho, Carvalho, madeira lacada com várias

cores, vidro.

Trabalho| Engrave, cortes na madeira.

Mobiliário| Móvel Aparador, Móvel TV, Estante TV, Mesa de sala, Mobiliário

para quartos (Cama de casal, guarda-roupa, mesas de cabeceira e móvel com

espelho).

ii. Público-alvo

Sendo um mobiliário moderno e com alguma qualidade, destina-se a um público-

alvo bastante abrangente, desde famílias a casais jovens ou com mais idade.

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- 18 -

iii. Análise do Problema (Sincrónica/Diacrónica)

A análise sincrónica vem comparar o equipamento/produto a desenvolver com

outros do mesmo ramo que já existem no mercado.

Aqui podemos observar alguma da pesquisa que foi desenvolvida ao longo do

projeto (Fig.17) e que foi fornecida a estagiária pela empresa Fig.18). Desta forma

podemos observar o que já existe no mercado e é utilizado.

Fig.17 – Salas

Fig.18 – Mobiliário AKABA

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- 19 -

A análise Diacrónica refere-se a toda a história, a toda a evolução cronológica do

equipamento/produto.

O mobiliário Português desenvolveu-se a partir do momento em que o homem

deixa de ser nómada, ou seja, desde o momento que passa a possuir uma habitação

fixa, e acompanha a sua história politica, social e artística até a atualidade. Ao

longo tempo, foi evoluindo consoante as necessidades humanas, a capacidade

técnica e a sua sensibilidade estética, deste modo a caraterização varia muito de

acordo com a região e a época, podendo fazer-se uma divisão por períodos ou

estilos que se inserem mais ou menos dentro dos grandes movimentos da história

de arte. |25|

O período medieval foi o ponto de partida, para destacar a produção de fatores

com identidade que marcam a história. Da articulação de estilos, épocas,

costumes, nasce a produção do mobiliário que traduz imensos significados.

No começo do séc. XV o mobiliário gótico português e europeu era feito

maioritariamente em carvalho e a decoração copiava os motivos da arquitetura

civil religiosa. (anexo 1) Contudo só nos séculos XVI e XVII é que se fizeram

sentir novas descobertas em termos de culturas, no séc. XVI o mobiliário

português começou a desenvolver-se nas obras do embutido, do torno e da talha,

surgindo as primeiras aplicações de pregaria e do couro. Já no séc. XVII o

mobiliário era caraterizado pelo Barroco na decoração artística dos elementos

ornamentais e utilizavam-se alguns materiais exóticos.

A simplicidade, austeridade, os detalhes, a capacidade de inovar, proporcinavam

novos gostos e releituras do passado a partir dos meados do séc. XIX. Com a

evolução do mobiliário português, novos métodos devem ser estudados e

aplicados para se poder ajustar o “antigo” e poder criar o mobiliário atual.|26|

|25| https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_mobili%C3%A1rio

|26| https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/5034//RELATÓRIO.pdf

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iv. Processo Criativo

Nesta etapa e após a conclusão da análise feita, iniciou-se o desenvolvimento de

ideias dando “asas à imaginação”, elaborando diversos esboços/sketching, como

se pode observar na figura 19, 20, 21,22 e 23.

Estas peças de mobiliário seguem uma linha simples e moderna.

Fig.19- Moodboard- Aparador

Fig.20- Moodboard – Estante TV

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Fig.21- Moodboard – Móvel TV

Fig.22- Moodboard – Mesa

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v. Realização do Projeto

Posteriormente à decisão e definição da linha de mobiliário, iniciou-se a fase de

desenvolvimento do projeto em 3D, ou seja, a fase de modelação virtual 3D e todo

o processo de renderização bem como a definição de materiais/cores a utilizar.

Toda esta linha de mobiliário é apresentada em madeira de carvalho e MDF lacado

em cor branca ou preta e algumas das peças com pormenores em vidro cinza. As

suas formas são simples facilitando o seu processo industrial, tanto de produção

como de transporte.

A sua ergonomia foi estudada de forma cuidada, para que se adeque às exigências

do mercado e principalmente dos utilizadores.

Como o mobiliário se destina ao mercado internacional, no estudo antropométrico

e ergonómico do equipamento foi tida como referência o livro Human dimension

& interior space de Julius Panero e Zelnik, cujo estudo se destina à população

britânica, onde as dimensões adequadas para o projeto foram as medidas básicas

da antropometria exigida.|27|

Para este estudo, as medidas necessárias são a altura da mesa e sucessivamente

para o seu tampo e as dimensões humanas para espaços interiores (quartos, sala).

Fig.23 – Moodboard – Quarto

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1. Estudo Ergonómico |28|

cm

A 335,3 – 365,8

B 76,2 – 91,4

C 182,9

D 45,7 – 61,0

E 30,5

F 61,0

G 127,0 – 137,2

H 127,0 – 152,4

I 137,5

J 218,4 – 259,1

K 228,6 – 243,8

cm

A 243,8 -259,1

B 45,7 – 61,0

C 30,5

D 76,2

E 335,3 – 365,8

F 243,8

G 45,7

H 137,2

I 91,4 – 106,7

J 121,9 Mínimo

K 45,7 Mínimo

Fig.24- Análise ergonómica – mesa. Tab.1- Dados ergonómicos – mesa.

Fig.25- Análise ergonómica – mesa. Tab.2- Dados ergonómicos – mesa.

|27| |28| Panero, J. e Zelnik, M., Dimensionamento humano para espaços interiores,Barcelona: Editorial Gustavo GILI, SA, 2002

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- 24 -

As medidas consideradas para o tampo da mesa foram de 100 cm, para o lado menor, e

de 200cm para o lado maior. A medida para o lado maior ultrapassa o aconselhado pelo

livro Julius Panero, no entanto optei por esta medida, por se tratar de uma mesa de sala

com 8 lugares.

A medida considerada para a altura da mesa foi 74cm.

cm

A 335,3 – 411,5

B 167,6 – 205,7

C 76,2 – 91,4

D 45,7 – 61,0

E 91,4 – 106,7

F 73,7 – 76,2

G 68,6

H 48,3

I 152,4 -182,9

Em pé cm DP* n*

Q 47,1 6,1 77

R 35,4 5,9 77

S 182,0 8,7 78

T 170,3 9,9 77

U 70,1 4,7 78

V 82,4 5,3 77

W 49,0 3,9 77

Tab.3- Dados ergonómicos – mesa. Fig.26- Análise ergonómica – mesa.

DP* Desvio padrão

n* nº na amostragem

Tab.4- Dados ergonómicos - Dimensionamento Humano

para Espaços Interiores. Fig.27- Análise ergonómica –

Dimensionamento Humano para

Espaços Interiores.

S

v

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- 25 -

A medida considerada para a altura da Estante TV e Móvel TV foi de 210 cm no entanto

a medida considerada para a altura da última prateleira foi de 180cm.

A medida considerada para a altura do aparador foi de 80 cm.

A medida considerada para a altura do guarda-fatos foi de 210cm, no entanto a medida

considerada para a altura da última prateleira foi de 180cm, dando mais atenção ao perfil

feminino visto que esta é mais baixa, ou seja, o homem também consegue aceder, caso

contrário não.

cm

A 162,6 – 172,7

B 182,9 – 193,0

C 30,5 – 45,7

D 20,3 – 25,4

E 50,8 – 71,1

F 86,4 – 91,4

G 25,4 -30,5

H 152,4 – 177,8

I 175,3 – 182,9

Fig.28- Análise ergonómica – Dimensionamento

Humano para Espaços Interiores.

Tab.5- Dados ergonómicos -

Dimensionamento Humano para Espaços

Interiores.

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2. Conceção

Nesta fase procedeu-se à modelação e renderização das peças de mobiliário escolhidas,

com o “autodesk Inventor”, que estão representadas desde a fig.29 à fig.33.

Fig.29- Aparador

Fig.30- Estante TV

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Fig.31- Móvel TV

Fig.32- Mesa

Fig.33- cama e guarda-roupa

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Após a finalização de todo o processo de criação, foi sugerido inserir todas as peças

mobiliárias criadas, num ambiente, para que se tornassem mais atrativas e realistas. Este

processo foi elaborado com o programa Adobe Photoshop.

Fig.34- Mobiliário de sala inseridos no ambiente

Fig.35- Mobiliário de sala inseridos no ambiente

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Fig.37- Mobiliário do quarto inserido no

ambiente

Fig.36- Mobiliário de sala inseridos no ambiente

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Projeto 2- CONCEÇÃO DE MOBILIÁRIO

O 2º projeto consistiu no desenvolvimento de uma linha de mobiliário para casa de banho

e cozinha.

i. Identificação do problema

Como mencionado anteriormente, a empresa Moving Something possuí alguns

clientes habituais, como é o caso da AKABA Mobiliário, Unipessoal, Lda., na

qual a conceção desta linha de mobiliário é para a esta mesma empresa.

Este projeto, ao contrário do projeto 1, não estava definido no contrato fazer duas

linhas de mobiliário por ano, ou seja, a empresa cliente AKABA recentemente

inicia uma procura de mobiliário de casa de banho e cozinha, sendo que estes

ficam a cargo do Gabinete de Criatividade (Designers Mint), onde o estagiário

realizou o seu estágio, pelo que lhe foi proposto ficar com o cargo deste projeto.

Os requisitos para esta linha de mobiliário são os seguintes:

Materiais| Melanina branca, preta ou de carvalho, Carvalho, madeira lacada com

várias cores, vidro, porcelanato.

Trabalho| Engrave, cortes na madeira.

Mobiliário| Lavatórios de casa de banho e mobiliário de cozinha.

ii. Público-alvo

Sendo um mobiliário moderno e com alguma qualidade, destina-se a um público-

alvo bastante abrangente, desde famílias a casais jovens ou com mais idade.

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iii. Análise do Problema (Sincrónica/Diacrónica)

A análise sincrónica vem comparar o equipamento/produto a desenvolver com

outros do mesmo ramo que já existem no mercado.

Nesta etapa foi desenvolvido uma pesquisa de diferentes tipos de mobiliário de

cozinha e de casa de banho.

Aqui podemos observar alguma da pesquisa que foi desenvolvida ao longo do

projeto. Na fig.38 pode-se observar um brainstorming de cozinhas já existentes, e

na fig.39 um brainstorming de casas de banho já existentes, fornecidas pelo

cliente, como exemplos do que deseja.

Fig.38- Cozinhas

Fig.39- Lavatórios de wc

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iv. Processo Criativo

Tendo já uma análise feita, iniciou-se a fase do desenvolvimento de ideias tirando

partido do esboço/sketching, que também se torna um papel fundamental no

processo.

Esta linha de mobiliário é mais orgânica, e moderna.

Todo o trabalho desenvolvido teve sempre em conta a sua funcionalidade,

ergonomia, materiais, conforto e a componente estética.

Fig.40- Moodboard -cozinhas

Fig.41- Moodboard – lavatórios de wc

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v. Realização do Projeto

Após a decisão e definição do mobiliário, iniciou-se a fase de desenvolvimento

do projeto em 3D, ou seja, a fase de modelação virtual em 3D e todo o processo

de renderização bem como a definição de materiais/cores a utilizar.

As linhas de mobiliário de cozinha (que são 3) são apresentadas em MDF lacado

em cor branca, preta ou bege, e alguns pormenores em bege.

A linha de mobiliário de wc (que são 3) apresentadas em MDF lacado em cor

branca e bege, e bancadas em porcelanato.

A ergonomia foi estudada de forma cuidada, para que se adeque às exigências do

mercado e principalmente dos utilizadores.

Como o mobiliário se destina ao mercado internacional, no estudo antropométrico

e ergonómico do equipamento foi tida como referência o livro Human dimension

& interior space de Julius Panero e Zelnik |28|, tal como no projeto anterior.

Para este estudo, as medidas necessárias foram as dimensões humanas para

espaços interiores.

Fig.42- cozinha 1

|28| Panero, J. e Zelnik, M., Dimensionamento humano para espaços interiores,Barcelona: Editorial Gustavo GILI, SA, 2002

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Fig.43- cozinha 2

Fig.44- cozinha 3

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Após a finalização de todo o processo de criação, foi sugerido inserir todas as peças

mobiliárias criadas, num ambiente, para que se tornassem mais atrativas e realistas, como

se pode ver da fig.46 à 50. Este processo foi elaborado com o programa Adobe Photoshop.

Fig.45- Duas linhas de lavatório de wc

Fig.46- Cozinha 1 inserida no ambiente

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Fig.47- Cozinha 2 inserida no ambiente

Fig.48- Cozinha 3 inserida no ambiente

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Fig.49- Lavatório do wc inserido no ambiente

Fig.50- Lavatório do wc inserido no ambiente

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Projeto 3- Duquesa & Malvada

O 3º projeto consistiu na elaboração das fichas de produto de todo o mobiliário de luxo

da marca Duquesa & malvada e na criação de ambientes com o mobiliário da mesma.

i. Identificação do problema

Neste processo não se definiu propriamente um problema, visto que as peças de

mobiliário já estão criadas, mas sim a organização das mesmas para que os potenciais

clientes possam ter mais informação da marca e ao mesmo tempo conhece-la.

ii. Público-alvo

O público-alvo deste processo serão os potenciais clientes, que tem interesse nesta marca

de luxo e com excelente qualidade.

iii. Processo

Neste processo, foram fornecidos ao estagiário todos os elementos necessários para a

elaboração das fichas de produto e explicado como deveriam ser organizados.

Após toda a recolha desta informação foi iniciada a elaboração das 66 fichas de produto,

como se pode ver na fig.51 (Ficha de Produto – Parkes) e no Anexo 4, encontram-se as

restantes.

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Fig.51- Ficha de Produto - Parkes

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Terminando a primeira etapa, foi proposto elaborar ambientes onde estivessem inseridos

algumas das peças de mobiliário, onde a estagiaria teve o cuidado de criar espaços que se

enquadrassem com as peças em si, e que dessem principal foco ao mobiliário da Duquesa

& Malvada.

Alguns dos ambientes acabaram por ser escolhidos para serem aplicados no catálogo da

marca Duquesa & Malvada.

Tanto a primeira etapa como a segunda foram elaboradas com o programa Adobe

Photoshop.

Fig.52- MADELEINE inserida no ambiente

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Fig.53- Mobiliário ainda não apresentado no

mercado, inseridos no ambiente

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Fig.54- CAPRICE, AURUM e PHOENIX

inseridos no ambiente

Fig.55- YORK e CHICAGO inseridos no

ambiente

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Fig.56- Sofa DESIRE, suspension lamp CHAMPAGNE e

console KENT inseridos no ambiente

Fig.57- sofa YORK e center table YORK

inseridos no ambiente

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Projeto 4- Duquesa & Malvada

O 4º projeto consistiu na elaboração de duas poltronas de luxo para a marca Duquesa &

malvada.

i. Identificação do problema

O gabinete de criatividade Designers Mint, já tem algumas marcas, sendo que a

mais recente é a Duquesa & Malvada, como já mencionado anteriormente. Foi

pedido a estagiária que elaborasse duas poltronas para esta mesma marca.

Os requisitos impostos foram seguir a mesma linha das peças de mobiliário já

existentes, podendo criar mesmo uma família, onde me baseei na história do

príncipe William e da princesa Letícia.

Foi necessário selecionar os materiais a utilizar, as medidas ergonómicas, o

conforto e a funcionalidade, bem como a estética de modo a ir de encontro as

peças já existentes.

ii. Público-alvo

Sendo uma marca de luxo e com bastante qualidade, destina-se a sociedade de

classe média/alta.

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iii. Análise do Problema (Sincrónica/Diacrónica)

A análise sincrónica vem comparar o equipamento/produto a desenvolver com

outros do mesmo ramo que já existem no mercado.

Nesta etapa foi desenvolvido uma pesquisa de diferentes tipos de poltronas.

Aqui podemos observar alguma da pesquisa que se desenvolveu ao longo do

projeto. Na fig.58 pode-se observar um brainstorming de poltronas já existentes

no mercado.

Fig.58- Poltronas

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iv. Desenvolvimento de ideias

Tendo já uma análise feita, iniciou-se a fase do desenvolvimento de ideias tirando

partido do esboço/sketching, que também se torna um papel fundamental no

processo.

Estas duas peças de mobiliário são luxuosas e modernas, que tenta transmitir a

história do príncipe William e da princesa Letícia. (Anexo 5)

Todo o trabalho desenvolvido teve sempre em conta a sua funcionalidade,

ergonomia, materiais, conforto e a componente estética.

Fig.59- Moodboard – Cadeirões

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v. Realização do Projeto

Posteriormente a decisão e definição da linha de mobiliário, iniciou-se a fase de

desenvolvimento do projeto em 3D, ou seja, a fase de modelação virtual 3D e todo

o processo de renderização bem como a definição de materiais/cores a utilizar.

A sua ergonomia foi estudada de forma cuidada, para que se adeque às exigências

do mercado e principalmente dos utilizadores.

Como o mobiliário se destina ao mercado internacional, no estudo antropométrico

e ergonómico do equipamento foi tida como referência o livro Human dimension

& interior space de Julius Panero e Zelnik |29|, cujo estudo se destina à

população britânica, onde as dimensões adequadas para o projeto foram as

medidas básicas da antropometria exigida.

Para este estudo, as medidas necessárias são as do design de cadeiras.

1. Estudo Ergonómico |29|

De acordo com a Ergonomia, a altura do sulco poplíteo não deve ser superior nem inferior

a altura do sulco poplíteo da pessoa (Fig.60), então para que abrangesse o maior número

de pessoas decidi escolher o percentil 95 da mulher, para que estas não estejam com os

Homens Mulheres

Percentil 5

Percentil 95

Percentil 5

Percentil 95

A 39,4 49,0 35,6 44,5

B 43,9 54,9 43,2 53,3

C 18,8 29,5 18,0 27,9

D 53,3 63,5 45,7 63,5

E 80,3 93,0 75,2 88,1

F 34,8 50,5 31,2 43,4

G 31,0 40,4 31,2 43,4

H 43,2 48,3 33,0 48,3

Fig.60- Análise Ergonómica – assentos para

adultos

Tab.6- Dados ergonómicos-assentos para

adultos

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pés a baloiçar e ao mesmo tempo para que os homens não tenham os joelhos acima da

altura do assento. No comprimento da nádega-sulco poplíteo resolvi seguir a mesma

escolha que a anterior pelos mesmo motivos. A altura do descanso dos cotovelos, como

estes devem estar em posição de repouso escolhi o percentil 5 da mulher, porque de forma

genérica, as mulheres possuem medidas menores que os homens. Quanto a altura dos

ombros, optei por selecionar o percentil 5 das mulheres, visto que estas de forma genérica

possuem medidas menores que as dos homens e o mesmo sucede com a altura, sentado

normalmente. Na largura do quadril optei por selecionar o percentil 95 das mulheres, visto

que de forma genérica, estas possuem medidas maiores que as dos homens. Na largura

do ombro optei por percentil 95 do homem, visto que estes de forma genérica, possuem

medidas maiores que as mulheres.

Fig.61- Superfície de assento | região poplítea

Uma superfície de assento muito alta pode

comprimir as coxas e interromper a

circulação sanguínea. Além disso, as

plantas dos pés não têm contato

adequado com o chão diminuindo a

estabilidade corporal.

Uma superfície de assento muito baixa

podem fazer com que as pernas fiquem

estendidas à frente, tirando a sua

estabilidade. Além disso, o movimento do

corpo também irá fazer com que as costas

se inclinem à frente tirando o apoio da

região lombar.

|29| Panero, J. e Zelnik, M., Dimensionamento humano para espaços interiores,Barcelona: Editorial Gustavo GILI, SA, 2002

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2. Conceção

Fig.62- William

Fig.63- Letícia

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Conclusão

Ao longo do estágio realizado na empresa Moving Something, no gabinete de criatividade

Designers Mint, tive a oportunidade de desenvolver dois projetos de mobiliário de interior

para a empresa cliente AKABA.

Ambos os projetos foram desenvolvidos com base na mesma metodologia projetual, onde

a pesquisa representou uma parte muito importante neste processo, pois esta permite

observar o que já existe no mercado atual e ter ideias do que pode recriar ou criar de novo,

já que estamos num mercado bastante competitivo e onde existem milhares de ideias.

Permitiu inserir todas as técnicas absorvidas ao longo da formação, desde o

esboço/sketching, à metodologia, modelação, edição entre outras técnicas fundamentais

para o desenvolvimento de projetos, como é o caso do estudo ergonómico que se deve

realizar antes de partir para as fases finais da conceção, da modelação 3D e antes da

produção do equipamento.

Sendo importante realçar que o orientador Artur Jorge Soares, teve um papel importante

em todo este processo, na medida em que esteve sempre presente, partilhando as suas

opiniões e trocando ideias acerca daquilo que poderia ser melhorado e, por fim, participar

nas tomadas de decisão na definição do projeto. Sentir que o trabalho realizado foi

valorizado pela empresa Moving Something, contribuiu muito para a formação e

constituirá uma boa base para a vida futura.

Outro aspeto importante deste estágio foi a oportunidade de trabalhar com um programa

que ainda não era dominado, o Adobe Photoshop, que se revelou como algo muito

positivo pois permite apresentar os projetos de forma mais realista.

Todo o estágio revelou-se como mais-valia, pois é de extrema importância, uma vez que

permite pôr em prática e aperfeiçoar competências adquiridas ao longo da licenciatura,

servindo também para elucidar como funciona o mercado de trabalho.

Dando por finalizado as 280horas de estágio, mostrei-me sempre disponível para qualquer

projeto que a empresa venha a desenvolver e o gabinete de criatividade Designers Mint

revelou a intenção de pedir esta colaboração.

Por fim, aconselho aos futuros estagiários que desenvolvam diversas pesquisas, para que

desta forma se mantenham informados e a par do que existe no mercado que está em

constante mudança.

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Bibliografia

Designers Mint – Documentação facultada pelo gabinete de criatividade Designers

Mint |1 e 8|

Ergonomia- Panero, J. e Zelnik, M., Dimensionamento humano para espaços

interiores,Barcelona: Editorial Gustavo GILI, SA, 2002 |27,28 e 29|

Miguel Lourenço; Apontamentos da UC Ergonomia; IPG, ESTG |24|

História do Mobiliário- Dentidade Portuguesa no Mobilário

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/5034//RELATÓRIO.pdf |26|

Metodologia Projetual- Gui Bonsiepe, Teoria e Prática do Design Industrial, Editado

pelo Centro Português de Design, 1992 |22|

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Webgrafia

Brasão de Esmoriz- http://www.hiperglobal.com/portugal/brasoes/2911.png |13|

Brasão de SJM - http://www.cm-sjm.pt/files/15/15143.jpg |20|

Designers Mint - Designersmint.com |2 à 7; 9|

Esmoriz- https://pt.wikipedia.org/wiki/Esmoriz |10 11 e 12|

História do Mobiliário- https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_mobili%C3%A1rio |25|

Letícia- https://pt.wikipedia.org/wiki/Let%C3%ADcia_da_Espanha

Mapa Aveiro-

https://www.google.pt/search?biw=1787&bih=883&tbm=isch&sa=1&q=mapa+do+distrito+de+

aveiro&oq=mapa+do+distrito+de+aveiro |21

Mapa Ovar – http://geneall.net/pt/mapa/34/ ovar/

Mapa SJM-

|https://www.google.pt/search?biw=1787&bih=883&tbm=isch&sa=1&q=mapa+de+S%C3%A3

o+Joao+da+madeira&oq=mapa |15|

Metodologia Projetual- http://pt.slideshare.net/balhote/metodologia-projetual |23|

Museu da Chapelaria-

http://guiastecnicos.turismodeportugal.pt/img/museus/70_museu_da_chapelaria/l/museu_chapel

aria11.jpg |17|

Oliva Creative Factory- http://www.oregional.pt/Ficheiros/Imagens/E3466/oliva_capa.jpg |18|

S.João da Madeira- https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_da_Madeira |14e16|

Torre da Oliva- www.cm-sjm.pt/files/18/18336.jpg |19|

William- https://pt.wikipedia.org/wiki/Guilherme,_Duque_de_Cambridge

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Anexos

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Anexo 1-Evolução do Mobiliário Português

Mobiliário da Antiguidade

Mobiliário da Mesopotâmia

Mobiliário da Antiguidade

Mobiliário do Antigo Egipto

Mobiliário da Idade Média

Mobiliário românico e gótico

Mobiliário do Renascimento

Mobiliário do Renascimento

Mobiliário França no séc. XVIII

Estilo Luís XV e XVI

Mobiliário Inglaterra no séc. XVIII

Estilo Queen Anne, Georgeano,

Chippendale, Adam, Hepplewhite e

Sheraton

Mobiliário Portugal a partir do séc. XVII

Mobiliário do séc.XVII em Portugal

Estilo D.João V, D.José e D.Maria

Mobiliário Séc. XX

Arts and Crafts, Arte Nova e Arte Deco

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Cadeira “Savoranola e Dantesca” séc.XV Contador hispano-mourisco, séc. XVI-XVII

Caixa contador indo-portuguesa, séc. XVII Contador pau-santo, séc. XVII

Cadeira com entalhe e couro preso por tachas,

séc. XVII-XVIII Mesa de centro D.João V, séc. XVIII

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Mesa-de-cabeceira D.José séc. XVIII Mesa de jogo D.Maria Séc. XVIII

Cadeira em palhinha Séc. XIX Estilo império Séc. XIX

Cadeira de embalo, pau-marfim, Joaquim

Tenreiro Séc. XX

Madeira, couro, palhinha, Oscar Niemeyer

com colaboração Anna Maria Niemeyer

Séc. XX

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Com a evolução, atualização e o progresso, considera-se que nas circunstâncias atuais, novos

métodos devem ser estudados e aprofundados para se poder ajustar o “antigo” e criar o “novo”.

Com as novas tecnologias podem-se criar novas formas de reproduzir técnicas passadas nos

produtos ou conciliar materiais nobres com novos materiais. Por exemplo, recriar a técnica do

rendilhado através de máquinas especializadas e produzir no mobiliário, ou juntar madeira nobre

com MDF e criar uma nova visão estética. Uma vez que o conceito dos novos materiais refere-se

não só a materiais recém-descobertos ou desenvolvidos, mas também aos materiais já conhecidos

em épocas anteriores à modernidade, hoje são fabricados com maior qualidade e elevado

desempenho funcional. Deste modo, ao atrelar o artesanal com o industrial pode equilibrar-se o

saber do técnico com o do artesão e estabelecer equilíbrio entre uma visualidade popular e erudita

e as oportunidades proporcionadas pelas inovações tecnológicas.

Nestas duas imagens estão representadas a evolução do design, com o designer italiano

Ferruccio Lavian e com o pormenor do aparador Diamond da marca portuguesa Boca do

Lobo.

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Anexo 2 – Desenhos técnicos do 1º Projeto

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Anexo 3 -Fichas de produto- Duquesa & Malvada

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Anexo 4 – História do Príncipe William e da Princesa Letícia

Nome| Guilherme Filipe Artur Luís ou William

Nascimento| 21 de Junho de 1982

Pai| Charles, Príncipe de Gales

Mãe| Diana Spencer

Esposa| Catarina Middleton

Religião| Anglicanismo

William é um príncipe do Reino Unido, membro da família real britânica. Sendo filho do

príncipe de Gales e neto da rainha Isabel II, este é um membro da casa de Windsor.

Graduou-se como um oficial militar na real Academia Militar de Sandhurts e entrou no

regimento de cavalaria Blues and Royals da Household Cavalary do exército britânico,

assim como o seu irmão Henrique de Gales.

O príncipe William juntamente com Catarina foram pais pela primeira vez em 22 de Julho

de 2013, do príncipe Jorge de Cambridge e a 2 de maio de 2015 nasceu a primeira filha,

Carlota de Cambridge.

William em criança, era afetuosamente chamado pelos parentes da família real, como

Wombat, um pequeno animal australiano, já Diana chamava-o como um “pequeno

tornado” devido a intensa atividade. Este foi educado em escolas privadas no sul de

Inglaterra, onde nos primeiros anos, foi um aluno do jardim de infância Mrs Jane Mynors

e da escola Wetherby School, ambas no oeste de Londres. Em 1987, juntou-se a Fun With

Music, uma aula de apreciação de música conduzida por Ann Rachlin. Estudou geografia,

biologia e história de arte, na Advanced Level e mais tarde decidiu, juntamente com

inúmeros adolescentes Britânicos, fazer o ano sabático. Tomou parte de um treinamento

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do exército britânico em Belize. Passou o estágio final do gap year no sul do Chile como

voluntário da Raleigh International. Trabalhou também numa fazenda britânica e

posteriormente visitou países na Africa. Atualmente realiza trabalhos beneficentes, assim

como os seus familiares, em apoio da sua Majestade, a Rainha Isabel II, sua avó.

Em Janeiro de 2006, o príncipe Guilherme começo o curso de cadete na prestigiada Real

Academia Militar de Sandhurst para treinar como oficial militar, juntando-se ao seu irmão

que já lá estava desde maio de 2005.

Em suma, príncipe William é uma pessoa bastante culta, sempre com interesse em

aprender mais, e ao mesmo tempo revela-se bastante “apaixonado” pelo desporto, desde

o futebol ao hóquei. Muito chegado a família, tendo uma relação bastante querida com

sua avó, Rainha Isabel II, e também com a sua esposa e filhos.

Nome| Letícia Ortiz Rocasolano

Nascimento| 15 de Setembro de 1972

Pai| Jesús José Ortiz Álvarez

Mãe| María de la Paloma Rocasolano Rodríguez

Marido| Filipe VI da Espanha

Religião| Catolicismo

Letícia Ortiz Rocasolano é rainha Consorte de Espanha desde 2014. Antes de se casar

com o rei Filipe VI era jornalista e âncora de telejornal.

Iniciou os seus estudos na sua cidade natal, no colégio público Gesta de Oviedo e no

Instituto Alfonso II. Quando tinha 15 anos, mudou-se para Madrid juntamente com a

família, devido a compromissos de trabalho do seu pai, tendo que concluir os seus estudos

no Instituto Ramiro de Maeztu. Graduou-se em ciências da informação, ramo de

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Jornalismo, pela Universidade Complutense de Madrid em 1995, dando seguimento a um

mestrado em jornalismo audiovisual no Instituto de Estudos de Periodismo Audiovisual.

Posteriormente mudou-se para o México, onde iniciou o doutoramento em jornalismo

audiovisual na Universidade de Guadalajara, que acabou por não concluir.

A sua língua materna é o Castelhano, no entanto também fala inglês.

A vocação de Letícia, para jornalismo surgiu cedo, quando o seu pai era diretor da Rádio

Antena 3, onde apresentou juntamente com outras colegas de turma, o programa infantil

El Columpio. Entre 1992 e 1993 foi estagiária no jornal Nueva Espana em Oviedo,

dedicando-se as áreas de economia, televisão e o mundo do espetáculo. Mais tarde

trabalhou para o jornal ABC e para a agência EFE onde trabalhou na edição internacional.

A sua carreira televisiva, iniciou-se na Bloomberg TV em espanhol, onde se especializou

em informação económica, carreira que depois prosseguiu na CNN+, onde trabalhou

durante dois anos. Posteriormente trabalhou em diversos sítios, sempre mostrando a

paixão pelo jornalismo, que possuía.

Em suma, princesa Letícia, desde pequena mostrou-se apaixonada pelo mundo do

jornalismo e desde aí lutou pelo que tanto gostava, mostrando ser uma mulher

determinada e independente.