io e Contas 2013 - Celulose Beira Industrial (Celbi) SA · Atividade Industrial n o ano de 2013, a...

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RELATóRIO E CONTAS 2013

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2013

RelatóRio e Contas 2013

Índice

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RelatóRio do Conselho de administRação sumário

Considerações gerais

mercado

atividade florestal

atividade industrial

atividade financeira

Proposta de aplicação de resultados

anexo ao Relatório do Conselho de administração

Contas e notas anexas demonstrações da posição financeira

demonstrações dos resultados por naturezas

demonstrações do rendimento integral

demonstrações das alterações no capital próprio

demonstrações dos fluxos de caixa

anexo às demonstrações financeiras

RelatóRio e PaReCeR do FisCal ÚniCo e CeRtiFiCação legal das Contas Relatório e Parecer do Fiscal Único

Certificação legal das Contas

RelatóRio e Contas 2013 | 4

RelatóRio

do Conselho de administRação

RelatóRio do Conselho de administRação | 5

Sumário em 31 de Dezembro de 2013

1.000 euros 2013 2012 2011

Vendas líquidas 379.215 347.941 333.197

amortizações 31.041 31.596 33.956

Resultados operacionais 96.450 93.666 74.435

Resultados líquidos 45.099 42.680 20.402

Capital Próprio 323.809 311.946 288.285

Valor acrescentado 117.704 113.198 94.901

investimento 5.157 2.346 7.591

empregados do quadro em 31 de dezembro (*) 210 205 218

(*) não inclui os orgãos sociais, nem contratos a termo

RelatóRio e Contas 2013 | 6

Vendas de pasta de eucalipto (milhares de toneladas)

Vendas líquidas(milhões de euros)

539601 619

2009 2010ano 2012 2013

200

400

600

800

2011

401

658

2009 2010ano 2012 2013

100

200

300

400

2011

158

379

329 333348

540599 626

Produção de pasta de eucalipto(milhares de toneladas)

2009 2010ano 2012 2013

200

400

600

800

2011

398

666

207,6 2,3

Investimento(milhões de euros)

2009 2010ano 2012 2013

25

50

75

100

2011

81,9

5,2

101

74

94

Resultados operacionais (milhões de euros)

2009 2010ano 2012 2013

30

60

90

120

2011

29

96

312

Capital próprio (milhões de euros)

2009 2010ano 2012 2013

150

250

350

450

2011

225

324

262288

gRáFiCos

RelatóRio do Conselho de administRação | 7

exeRCíCio de 2013

Considerações Gerais

a propósito da comemoração dos 25 anos da Re-

vista exame, fez esta publicação a seleção das

25 empresas portuguesas que, nos respetivos setores

de atividade e de acordo com um conjunto de cri-

térios específicos, melhor desempenho obtiveram

naquele lapso de tempo. a Celbi foi considerada a

melhor do seu setor e como factos relevantes são

assinalados os excelentes resultados e o facto de ter

sido, em 25 anos, dez vezes considerada a melhor

empresa do setor.

de facto, esta característica de sustentabilidade

de resultados tem tornado a Celbi uma referência,

quer quanto à sua eficiência operacional, quer

quanto ao seu desempenho económico-financeiro.

o ano de 2013 foi mais um ano de confirmação

da realidade atrás referida. tirando partido dos

investimentos realizados o volume de produção

voltou a atingir novo máximo anual, ultrapassan-

do o anterior recorde, obtido em 2012, em 6.5%.

também o volume de vendas acompanhou esta ten-

dência tendo-se colocado no mercado mais 39.276

toneladas do que o registado no ano transato.

os preços da pasta de eucalipto no mercado in-

ternacional tiveram, em balanço global, um com-

portamento semelhante ao registado em 2012,

embora a tendência de aumento que se verificou

nos primeiros cinco meses do ano tenha depois

revertido, quer por decréscimo efetivo do preço

de referência em dólares, quer pelo efeito cambial

Usd/euro.

Por outro lado, na ótica dos custos, merece-nos

preocupação o evoluir dos preços da rolaria de eu-

calipto, cuja gestão dos stocks existentes no pais

obrigou ao recurso à importação, quer do pais vi-

zinho, quer da américa do sul, com o consequente

agravamento do custo final desta matéria-prima.

a escassez de madeira certificada e a forma pouco

profissional como é explorada a maioria da área

florestal nacional provocam a escassez de um recur-

so fundamental á competitividade da indústria da

pasta e papel, a qual é considerada como um dos

principais motores da recuperação económica e do

aumento de exportações do país.

em termos de resultados económico-financeiros

registamos um Resultado liquido de 45 milhões de

euros, aproximadamente mais 2.5 milhões do que

o valor obtido no ano de 2012.

a preocupação com o Recursos humanos e a sua

preparação para os desafios que permanentemente

são colocados ao nosso setor de atividade, justificam

o esforço na formação profissional que se fez e que

se continua a fazer nos diversos níveis da hierarquia.

Cabe aqui realçar o programa de formação de qua-

dros, o qual é transversal a todas as empresas do

grupo altri e que, em parceria com a Porto Business

school, visa dotar os atuais e futuros responsáveis do

grupo com as competências necessárias a um bom

desempenho profissional.

em termos de perspetivas futuras o aumento dos

níveis de eficiência continua a ser a preocupação

fundamental, tendo para o efeito sido celebrado

com a aiCeP um contrato de investimento no

montante de 30 milhões de euros a concretizar até

meados de 2015. a otimização dos processos e a

consequente aumento de produtividade e redução

de custos são a única via de sobreviver num merca-

do com grande volatilidade nos preços e com cada

vez maior agressividade por parte de produtores

situados no hemisfério sul.

RelatóRio e Contas 2013 | 8

RelatóRio do Conselho de administRação | 9

Mercado

Para os produtores de pastas para mercado, 2013

foi, comparativamente a 2012 um ano igualmen-

te interessante. o mercado manteve-se relativamen-

te equilibrado ao longo de todo o ano suportado

numa procura que cresceu globalmente 1%. no

caso da pasta de eucalipto esse crescimento foi de

6.5%, o valor mais alto desde 2009, o que em termos

absolutos se traduz em mais 1mtons.

o mercado Chinês foi o grande responsável por

este crescimento da procura de pastas de eucalipto

apresentando um aumento de 27.5%, quando com-

parado com o ano anterior. Correspondem em

termos absolutos a cerca de 820 mil toneladas de

aumento da procura, só neste mercado.

em termos globais a procura de pastas branquea-

das por parte da China cresceu 6% em 2013 face a

2012.

o preço internacional da fibra de eucalipto ini-

ciou o ano nos $775/tonelada terminando nos $770,

tendo atingido o valor mais alto em Junho quando

cotou $820.

o câmbio do Usd face ao eURo teve impacto nos

resultados da empresa tendo oscilado entre os

$1,296 em março e os $1,37 em dezembro, sendo

este o valor mais alto do ano.

a Celbi, prosseguindo na sua estratégia comercial

há muito delineada naturalmente beneficiou deste

enquadramento de mercado colocando a sua pasta

no mercado europeu que continuou a ser, em 2013,

o maior mercado mundial de pastas, apresentando

uma procura superior a 17 milhões de toneladas.

Pela sua posição geográfica e integração econó-

mica a europa continua a ser o mercado preferencial

da empresa. a Celbi vê a sua pasta papeleira de

eucalipto reconhecida nesse mercado como de qua-

lidade superior e muito apreciada pelos produtores

dos mais variados tipos de papel, do qual onde se

destaca o papel de impressão e escrita e em varia-

díssimas especialidades. a aplicação da pasta Celbi

em papéis tissue tem também uma importante re-

levância uma vez que este setor vem apresentando

taxas de crescimento positivas na europa.

o volume de vendas total foi de 657.956 tonela-

das, 6,3% superior ao registado em 2012. este

acréscimo resultou de maior disponibilidade de

pasta como consequência dum progressivo aumento

da produção em 2013.

Para 2014, apesar das novas capacidades a entrar

no mercado, estima-se que este se mantenha

relativamente equilibrado durante o primeiro

semestre, grande parte devido à boa procura

de papéis nos vários segmentos e ao atraso no

arranque das novas unidades de produção na

américa do sul. a contribuir positivamente está

também o nível relativamente baixo de stocks em

toda a cadeia.

Vendas por Região (Altri)

asia 8% outros 1%

Portugal 6%

europa 85%

impressão e escrita 24%

embalagem3%

Papeis especiais13%

solúvel10%

tissue 46%

outros 4%

Vendas por Aplicação final (Altri)

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Atividade Florestal

no ano de 2013 o abastecimento de madeira de

eucalipto proveniente do mercado nacional

continuou a não ser suficiente para dar resposta às

necessidades de consumo.

Para dar resposta a esta situação, para além dos

fornecimentos de madeira de matas próprias geridas

pela altri Florestal, verificaram-se aumentos

significativos nas importações de madeira de eucalipto

provenientes da galiza e da américa do sul.

Por outro lado a indústria espanhola aumentou

a pressão sobre o mercado nacional tendo as

exportações portuguesas de madeira de eucalipto

atingido mais de 1.400 mil toneladas no ano de 2013.

a oferta de madeira certificada de eucalipto teve

um acréscimo relevante em 2013. embora este

aumento tenha sido registado em todas as origens

da madeira, a altri Florestal continuou a fornecer a

parte mais significativa da madeira certificada.

RelatóRio do Conselho de administRação | 11

Atividade Industrial

no ano de 2013, a Celbi produziu 666 457 tone-

ladas, o que correspondeu a um aumento de

6,5 % sobre a produção de 2012.

Confirmou-se assim, a tendência verificada nos

últimos anos de aumento continuo e sustentado,

fruto da aposta na fiabilidade e eliminação dos

pontos críticos das instalações.

apesar de todas as melhorias introduzidas, a

máquina de secagem devido à sua muita elevada

produção específica, ainda foi responsável por 60

% das perdas em 2013, esperando-se que as al-

terações a introduzir na paragem anual de 2014

permitam melhorar a sua performance.

Verificou-se um novo aumento da eficiência ope-

racional para 90,3% que culminou na obtenção de

novos recordes de produção:

• anual – 666 457 toneladas (625 760 em 2012)

• mensal – 59 490 toneladas

• média mensal – 1 978 toneladas

• diário – 2 118 toneladas

o ano ficou marcado por duas paragens relevan-

tes devido a intempéries (19 de Janeiro e 18 de

outubro), e pelas avarias do bloco da prensa de

fardos da linha de acabamento 3, da cortadeira e de

uma bandagem de suporte do forno da cal, eventos

que no conjunto foram responsáveis pela perda de

mais de 10 000 toneladas de produção.

no campo da energia, continuou a tendência de

redução do consumo de eletricidade e aumento da

sua produção, com o consequente aumento do di-

ferencial entre produção e consumo, o melhor pa-

râmetro para avaliar a eficiência elétrica da fábrica.

o consumo de gás natural subiu ligeiramente

devido à alteração do perfil de consumo na caldeira

de recuperação, uma vez que se assistiu a um menor

número de paragens da fábrica, mas de maior du-

ração.

o consumo de água manteve a sua tendência

descendente tendo-se obtido, 20,3 m3/ton. (22,7 em

2012).

durante 2013 não se realizou a paragem anual.

no entanto, esta estratégia implicou a realização

de paragens periódicas da fábrica para remoção das

incrustações no tubular da caldeira de recuperação

RelatóRio e Contas 2013 | 12

de modo a permitir manter a operação da caldeira

até Fevereiro de 2014.

a qualidade do produto manteve-se num nível

muito bom, não tendo havido qualquer reclamação.

no capítulo ambiental, nada houve a referir em

termos das emissões líquidas e gasosas, enquanto

que na produção de resíduos, continuaram a ser

desenvolvidos esforços para a sua redução.

Atividade Financeira

o ano de 2013 fica caraterizado na Zona euro

como um ano de crescimento algo “anémico”,

com o problema do desemprego por resolver e num

clima de baixa inflação. os mercados registaram al-

guma acalmia e a apetência por ativos de maior risco

aumentou, nomeadamente a divida de países peri-

féricos, o que permitiu que Portugal regressasse aos

mercados financiando-se a 5 e 10 anos com taxas de

juro que seriam impensáveis há alguns meses atrás.

em Portugal o ano em análise pode ser conside-

rado como um ano de transição de um período

recessivo para um cenário de recuperação moderada,

sendo também caraterizado pelo processo de prepa-

ração para o fim do plano de assistência financeira.

segundo o Banco de Portugal, a economia terá

recuado 1.5% em 2013, embora se espere já um

crescimento em 2014.

o ano encerrou com uma tendência clara para o

equilíbrio da balança de transações correntes, o que

já não se verificava há décadas, com indícios de ace-

leração da procura interna e com a melhoria das

condições de crédito, sobretudo no segmento em-

presarial.

nesta envolvente macroeconómica, o mercado da

pasta teve em 2013 um crescimento global de cerca

de 1% sendo que a procura de BeKP, por seu turno,

cresceu mais de 6%. a europa continua a ser o maior

mercado a nível mundial, embora os crescimentos

verificados se devam, maioritariamente, ao aumento

da procura no mercado chinês.

os preços em termos anualizados estiveram ao

nível dos registados em 2012, embora a partir de

RelatóRio do Conselho de administRação | 13

meados do ano se tenha registado um decréscimo

real, no preço de referência, que associado a uma

valorização do euro se traduziu num decréscimo

superior a 50 euros por tonelada.

o volume vendido pela Celbi foi de 657.956 to-

neladas e correspondeu a um acréscimo de 6.5%

quando comparado com o volume transacionado

no ano anterior. o total de faturação de vendas e

prestações de serviços foi de 383.7 milhões de euros,

valor também superior em 9% ao registado em 2012.

o custo das vendas foi de 189.8 milhões de euros,

valor que é superior ao do exercício anterior em

19.2%. ao acréscimo de custo que se regista não é

alheio a evolução do preço da madeira que, em

virtude do recurso à importação, sofreu um agra-

vamento quando comparamos com os preços regis-

tados em 2012.

também fruto do aumento do volume produzido

os Fse aumentaram em cerca de 2 milhões de euros

face ao valor registado no exercício anterior. Por seu

turno os custos com pessoal apresentam um decrés-

cimo de 1.8 milhões de euros em virtude da redução

do custo do tempo extraordinário e, fundamental-

mente, por não se terem verificado custos com as res-

cisões contratuais que se haviam verificado em 2012.

o eBitda obtido no exercício foi de 96.4 milhões

de euros, mais 2.9 % que o obtido no ano anterior.

o eBit foi de 65.4 milhões de euros, também supe-

rior ao do ano transato em 3.3 milhões de euros.

os Resultados Financeiros foram negativos

11.1 milhões de euros, mas ficaram abaixo do valor

registado em 2012 em 2.4 milhões de euros. a este

facto não é alheio a descida das taxas de juro, mas

também a redução da dívida líquida em 49.4 milhões

de euros.

o Resultado líquido do exercício foi de

45.1 milhões de euros, superior em 5.7% ao apurado

no ano de 2012.

Gestão de riscos financeiros

os princípios gerais da gestão de riscos financeiros

da empresa encontram-se descritos em detalhe

da nota 2 do anexo às demonstrações financeiras.

Figueira da Foz, 25 de março de 2014

RelatóRio e Contas 2013 | 14

RelatóRio do Conselho de administRação | 15

Conforme consta do Balanço e demonstração de

Resultados, o Resultado líquido do exercício findo

em 31 de dezembro de 2013 foi de 45.098.521 euros.

aquele valor resulta do facto da empresa ter,

nos termos das normas contabilísticas aplicáveis,

reconhecido como gasto nas contas do exercício, e

pago a título de adiantamento, o valor de 605.817

euros como montante afeto à distribuição de lucros

pelos Colaboradores da empresa. esta distribuição

foi aprovada em assembleia geral sob proposta do

Conselho de administração.

em face das considerações anteriores, a proposta de

aplicações de resultados é a seguinte:

Para distribuição de dividendos 25.000.000 euros

Para Resultados transitados 20.098.521 euros

leirosa, 25 de março de 2014

o Conselho de administRação

Paulo Jorge dos santos Fernandes

(Presidente)

João manuel matos Borges de oliveira

Pedro macedo Pinto de mendonça

domingos José Vieira de matos

agostinho dolores Ferreira

Joaquim Ferreira matos

José antonio nogueira dos santos

Carlos alberto sousa Vanzeller e silva

Proposta de Aplicação de Resultados

1. nos termos do nº 5 do artº 447º do Código das

sociedades Comerciais e relativamente às pessoas

mencionadas nos nºs 1 e 2 do referido artigo:

1.1 ações detidas em 31 de dezembro de 2013

Não existiu esta situação

2. nos termos do nº 4 do artº. 448º do Código das

sociedades Comerciais:

2.1 titularidade do capital da Celulose Beira

industrial (Celbi), s.a. à data do encerramento

do exercício:

Altri-Participaciones y Trading, S.L 15 493 288

leirosa, 25 de março de 2014

Anexo ao Relatório do Conselho de Administração

RelatóRio e Contas 2013 | 16

Contas e notas anexas

RelatóRio do Conselho de administRação | 17

ativo notas 31.12.2013 31.12.2012

ativos não correntes

ativos biológicos 10 184.802 296.457

ativos fixos tangíveis 4 283.864.425 309.264.933

ativos intangíveis 5 193.032 555.919

Propriedades de investimento 6 3.715.319 3.842.079

investimentos em empresas subsidiárias 7 364.262.500 252.262.500

investimentos disponíveis para venda 8 e 11 4.110.512 4.435.607

outros ativos não correntes 36 395.982 395.982

ativos por impostos diferidos 9 1.965.790 4.907.891

total de ativos não correntes 658.692.362 575.961.368

ativos correntes

inventários 10 38.719.450 32.333.837

Clientes 11, 12 e 28 63.916.760 105.212.003

outras dívidas de terceiros 11, 13 e 28 3.622.177 3.252.680

estado e outros entes públicos 14 5.301.754 4.404.249

empresas do grupo 11 e 28 80.846.711 194.794.171

outros ativos correntes 15 2.480.080 1.430.360

instrumentos financeiros derivados 11 e 24 1.204.184 261.783

Caixa e equivalentes de caixa 11 e 16 193.511.995 71.177.780

total de ativos correntes 389.603.111 412.866.863

total do ativo 1.048.295.473 988.828.231

demonstRações da Posição FinanCeiRa em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012

montantes expressos em euros

RelatóRio e Contas 2013 | 18

demonstRações da Posição FinanCeiRa em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012

montantes expressos em euros

Capital passivo e próprio notas 31.12.2013 31.12.2012

Capital próprio

Capital social 17 77.500.000 77.500.000

Reserva legal 17 16.100.235 16.100.235

outras reservas 17 185.110.518 175.665.742

Resultado líquido do exercício 45.098.521 42.679.574

total do capital próprio 323.809.274 311.945.551

Passivo

Passivo não corrente

empréstimos bancários 11 e 18 74.212.500 7.563.836

outros empréstimos 11 e 18 448.002.751 469.114.460

outros passivos não correntes 20 25.735.183 17.548.501

Passivos por impostos diferidos 9 421.231 199.857

Provisões 19 755.621 722.106

total de passivos não correntes 549.127.286 495.148.760

Passivo corrente

empréstimos bancários 11 e 18 4.324.293 7.453.474

outros empréstimos 11 e 18 105.084.603 92.011.475

Fornecedores 11, 21 e 28 37.971.965 37.856.564

empresas do grupo 11 e 28 490.875 474.595

outras dívidas a terceiros 11, 22 e 28 3.452.013 2.263.073

estado e outros entes públicos 14 719.763 3.674.396

outros passivos correntes 23 16.826.852 15.886.547

instrumentos financeiros derivados 11 e 24 6.488.549 22.113.796

total de passivos correntes 175.358.913 181.733.920

total do passivo 724.486.199 676.882.680

total do passivo e capital próprio 1.048.295.473 988.828.231

RelatóRio do Conselho de administRação | 19

demonstRações dos ResUltados PoR natUReZas PaRa os exeRCíCios Findos em 31 de deZemBRo

de 2013 e 2012

montantes expressos em euros

notas 31.12.2013 31.12.2012

Vendas 28 e 29 379.215.474 347.940.576

Prestação de serviços 28 e 29 4.517.642 4.049.449

outros proveitos 30 9.000.777 3.468.180

Custo das vendas 10 e 28 (189.809.420) (159.056.862)

Fornecimento de serviços externos 27 e 28 (84.449.864) (82.481.528)

Custos com o pessoal 26 e 34 (11.710.822) (13.477.220)

amortizações e depreciações 4. 5 e 6 (31.041.315) (31.596.412)

Provisões e perdas por imparidade 19 83.346 (258.801)

outros custos 31 (10.398.484) (6.518.688)

Custos financeiros 32 (19.368.084) (22.958.101)

Proveitos financeiros 28 e 32 8.241.341 9.417.541

Resultado antes de impostos 54.280.591 48.528.134

impostos sobre o rendimento 9 (9.182.070) (5.848.560)

Resultado depois de impostos 45.098.521 42.679.574

Resultado líquido do exercício 45.098.521 42.679.574

Resultados por ação

Básico 33 2,91 2.75

diluído 33 2,91 2.75

demonstRações dos ResUltados e de oUtRo Rendimento integRal PaRa os exeRCíCios Findos

em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012

montantes expressos em euros

notas 31.12.2013 31.12.2012

Resultado líquido consolidado do exercício 45.098.521 42.679.574

outro rendimento integral:

itens que não serão reclassificados para o resultado líquido - -

- -

itens que futuramente podem ser reclassificados para o resultado líquido

Variação no justo valor dos derivados de cobertura dos fluxos de caixa 24 9.109.692 (6.328.803)

Variação do justo valor de investimentos disponíveis para venda 8 e 11 (344.490) 310.206

outro rendimento integral do exercício 8.765.202 (6.018.597)

total do rendimento integral do exercício 53.863.723 36.660.977

RelatóRio e Contas 2013 | 20

outras reservas

notas Capital socialações próprias

(Valor nominal)

ações próprias (descontos e prémios)

Reserva legal

Reservas de cobertura

outras reservas e resultados

transitados

total outras reservas

Resultado líquido

total do capital próprio

saldo em 1 de Janeiro de 2013 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (10.760.641) 186.426.383 175.655.742 42.679.574 311.945.551

aplicação do resultado de 2012

transferência para resultados transitados

- - - - - 42.679.574 42.679.574 (42.679.574) -

distribuição de dividendos - - - - - (42.000.000) (42.000.000) - (42.000.000)

total do rendimento integral do exercício - - - - 9.109.692 (344.490) 8.765.202 45.089.521 53.863.723

saldo em 31 de dezembro de 2013 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (1.650.949) 186.761.467 185.110.518 45.098.521 323.809.274

outras reservas

notas Capital socialações próprias

(Valor nominal)

ações próprias (descontos e prémios)

Reserva legal

Reservas de cobertura

outras reservas e resultados

transitados

total outras reservas

Resultado líquido

total do capital próprio

saldo em 1 de Janeiro de 2012 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (4.431.838) 178.714.368 174.282.530 20.401.809 288.284.574

aplicação do resultado de 2011

transferência para resultados transitados

- - - - - 20.401.809 20.401.809 (20.401.809) -

distribuição de dividendos - - - - - (13.000.000) (13.000.000) - (13.000.000)

total do rendimento integral do exercício - - - - (6.328.803) 310.206 (6.018.597) 42.679.574 36.660.977

saldo em 31 de dezembro de 2012 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (10.760.641) 186.426.383 175.665.742 42.679.574 311.945.551

demonstRações das alteRações no CaPital PRóPRio

PaRa os exeRCíCios Findos em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012

montantes expressos em euros

RelatóRio do Conselho de administRação | 21

outras reservas

notas Capital socialações próprias

(Valor nominal)

ações próprias (descontos e prémios)

Reserva legal

Reservas de cobertura

outras reservas e resultados

transitados

total outras reservas

Resultado líquido

total do capital próprio

saldo em 1 de Janeiro de 2013 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (10.760.641) 186.426.383 175.655.742 42.679.574 311.945.551

aplicação do resultado de 2012

transferência para resultados transitados

- - - - - 42.679.574 42.679.574 (42.679.574) -

distribuição de dividendos - - - - - (42.000.000) (42.000.000) - (42.000.000)

total do rendimento integral do exercício - - - - 9.109.692 (344.490) 8.765.202 45.089.521 53.863.723

saldo em 31 de dezembro de 2013 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (1.650.949) 186.761.467 185.110.518 45.098.521 323.809.274

outras reservas

notas Capital socialações próprias

(Valor nominal)

ações próprias (descontos e prémios)

Reserva legal

Reservas de cobertura

outras reservas e resultados

transitados

total outras reservas

Resultado líquido

total do capital próprio

saldo em 1 de Janeiro de 2012 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (4.431.838) 178.714.368 174.282.530 20.401.809 288.284.574

aplicação do resultado de 2011

transferência para resultados transitados

- - - - - 20.401.809 20.401.809 (20.401.809) -

distribuição de dividendos - - - - - (13.000.000) (13.000.000) - (13.000.000)

total do rendimento integral do exercício - - - - (6.328.803) 310.206 (6.018.597) 42.679.574 36.660.977

saldo em 31 de dezembro de 2012 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (10.760.641) 186.426.383 175.665.742 42.679.574 311.945.551

RelatóRio e Contas 2013 | 22

notas 2013 2012

atividades operacionais

Recebimentos de clientes 425.393.028 328.261.043

Pagamentos a fornecedores (279.690.006) (248.997.674)

Pagamentos ao pessoal (8.906.744) (12.563.964)

outros recebimentos/pagamentos relativos à atividade operacional

(14.728.764) (11.572.476)

impostos sobre o rendimento de pessoas colectivas (11.912.262) 110.155.252 (408.758) 54.718.171

Fluxos gerados pelas atividades operacionais(1) 110.155.252 54.718.171

atividades de investimento

Recebimentos provenientes de:

empréstimos concedidos 104.150.000 7.500.000

Juros e proveitos similares 17.109.992 3.722.916

ativos fixos tangíveis 160.002 599.229

ativos intangíveis 134.446 121.554.440 94.326 11.916.471

Pagamentos relativos a:

empréstimos concedidos - (9.560.204)

investimentos financeiros 16 (112.019.395) (4.050.468)

ativos fixos tangíveis (4.094.874) (116.114.269) (2.414.301) (16.024.973)

Fluxos gerados pelas atividades de investimento (2) 5.440.171 (4.108.502)

atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

empréstimos obtidos 95.058.383 95.058.383 11.655.859 11.655.859

Pagamentos respeitantes a

Juros e proveitos similares (23.864.014) (22.421.283)

empréstimos obtidos (22.455.577) (50.696.510)

dividendos (42.000.000) (88.319.591) (13.000.000) (86.117.793)

Fluxos gerados pelas atividades de financiamento (3) 6.738.792 (74.461.934)

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 16 71.177.780 95.030.045

Variação de caixa e seus equivalentes: (1)+(2)+(3) 122.334.215 (23.852.265)

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 16 193.511.995 71.177.780

demonstRações dos FlUxos de Caixa

PaRa os exeRCíCios Findos em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012

montantes expressos em euros

Contas e notas anexas | 23

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 De Dezembro de 2013montantes expressos em euros

1. nota introdutória

a Celulose Beira industrial (Celbi), s.a. (“empresa” ou “Celbi”) foi constituída em 1965, tem a sua sede social

na leirosa, Figueira da Foz e tem como atividade principal a produção e comercialização de pasta de papel.

em agosto de 2006, na sequência do processo público de alienação pelo antigo accionista, a altri, sgPs,

s.a. (“altri”), através da sua participada altri – Participaciones y trading, s.l. (“altri sl”) adquiriu 99,96%

das ações representativas do capital social da empresa e de 100% dos respetivos direitos de voto, dado

que a empresa detém 6.712 ações próprias. Pelo que a empresa se insere num grupo económico liderado

pela altri, sgPs, s.a. (“grupo altri”) e cotado na nYse euronext lisbon.

as demonstrações financeiras da Celbi são apresentadas em euros em valores arredondados à unidade,

sendo esta a divisa utilizada pela empresa nas suas operações e como tal considerada a moeda funcional.

2. principais políticas contabilísticas

as principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são

como segue:

2.1. bases de apresentaçãoas demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações a

partir dos livros e registos contabilísticos da empresa, mantidos de acordo com as normas internacionais de

Relato Financeiro, tal como adotadas pela União europeia, decorrente do disposto no Parágrafo 3 do artigo

4º do decreto-lei n.º 58/2009 de 13 de Julho. devem entender-se como fazendo parte daquelas normas, as

normas internacionais de Relato Financeiro (“iFRs” – international Financial Reporting standards) emitidas

pelo international accounting standard Board (“iasB”), as normas internacionais de Contabilidade (“ias”),

emitidas pelo international accounting standards Committee (“iasC”) e respetivas interpretações – iFRiC

e siC, emitidas, respetivamente, pelo international Financial Reporting interpretation Committee (“iFRiC”)

e pelo standing interpretation Committee (“siC”), que tenham sido adotadas pela União europeia. de

ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações serão designados genericamente por “iFRs”.

RelatóRio e Contas 2013 | 24

(i) adoção de normas e interpretações novas, emendadas ou revistas

as seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União europeia e

com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013, foram

adotadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de dezembro de 2013:

norma aplicável nos exercícios iniciados em ou após observações

emenda à norma iFRs 1 - adoção pela primeira vez das normas internacionais de Relato Financeiro (empréstimos do governo)

01-Jan-13esta emenda isenta as entidades que adotam pela pirmeira vez as iFRs da aplicação retrospetiva das disposições da ias 39 e do parágrafo 10a da ias 20 relativas a empréstimos do governo.

emenda à norma iFRs 7 - instrumentos Financeiros: divulgações (Compensação entre ativos financeiros e passivos financeiros)

01-Jan-13esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível dos instrumentos financeiros, em particular as relacionadas com a compensação entre ativos e passivos financeiros.

emenda à norma ias 1 - apresentação de demonstrações Financeiras (outro rendimento integral)

01-Jul-12

esta emenda consubstancia-se nas seguintes alterações: (i) os itens que compõem o outro Rendimento integral e que futuramente serão reconhecidos em resultados do exercício passam a ser apresentados separadamente; e (ii) a demonstração do Resultado integral passa também a denominar-se demonstrações dos Resultados e de outro Rendimento integral.

Revisão da norma ias 19 - Benefícios a empregados 01-Jan-13

a revisão desta norma contemplou diversas alterações, nomeadamente: (i) reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais e financeiros decorrentes de diferenças entre os pressupostos utilizados na determinação das responsabilidades e do rendimento esperado dos ativos e os valores efetivamente verificados, assim como os resultantes de alterações de pressupostos atuariais e financeiros ocorridos no exercício, por contrapartida de reservas (outro rendimentos integral); (ii) passa a ser aplicada uma única taxa de juro na determinação do valor presente das responsabilidades e do retorno esperado dos ativos do plano; (iii) os gastos registados em resultados correspondem apenas ao custo do serviço corrente e aos gastos liquídos com juros; (iV) introdução de novas exigências em termos de divulgação

iFRs - mensuração ao Justo Valor (nova norma) 01-Jan-13esta norma vem substituir as orientações existentes nas diversas normas iFRs realtivamente à mensuração de justo valor. esta norma é aplicavél quando outra norma iFRs requer ou permite mensurações ou divulgações de justo valor.

iFRiC 20 - Registo de certos custos na fase de produção de uma mina a céu aberto

01-Jan-13 esta interpretação clarifica o registo de certos custos incorridos durante a fase de produção numa mina a céu aberto.

melhoramento das normas internacionais de relato financeiro(ciclo 2009-2011)

01-Jan-13estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas, nomeadamente iFRs 1 (aplicação repetida da norma), ias 1 (informação comparativa), ias 16 (equipamento de serviço), ias 32 (efeito fiscal da distribição de instrumentos de capital próprio) e ias 34 (informação de segmentos).

o efeito nas demonstrações financeiras da Celbi do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, decorrente

da adoção das normas, interpretações, emendas e revisões acima referidas, não foi significativo.

Contas e notas anexas | 25

(i) adoção de normas e interpretações novas, emendadas ou revistas

as seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União europeia e

com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013, foram

adotadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de dezembro de 2013:

norma aplicável nos exercícios iniciados em ou após observações

emenda à norma iFRs 1 - adoção pela primeira vez das normas internacionais de Relato Financeiro (empréstimos do governo)

01-Jan-13esta emenda isenta as entidades que adotam pela pirmeira vez as iFRs da aplicação retrospetiva das disposições da ias 39 e do parágrafo 10a da ias 20 relativas a empréstimos do governo.

emenda à norma iFRs 7 - instrumentos Financeiros: divulgações (Compensação entre ativos financeiros e passivos financeiros)

01-Jan-13esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível dos instrumentos financeiros, em particular as relacionadas com a compensação entre ativos e passivos financeiros.

emenda à norma ias 1 - apresentação de demonstrações Financeiras (outro rendimento integral)

01-Jul-12

esta emenda consubstancia-se nas seguintes alterações: (i) os itens que compõem o outro Rendimento integral e que futuramente serão reconhecidos em resultados do exercício passam a ser apresentados separadamente; e (ii) a demonstração do Resultado integral passa também a denominar-se demonstrações dos Resultados e de outro Rendimento integral.

Revisão da norma ias 19 - Benefícios a empregados 01-Jan-13

a revisão desta norma contemplou diversas alterações, nomeadamente: (i) reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais e financeiros decorrentes de diferenças entre os pressupostos utilizados na determinação das responsabilidades e do rendimento esperado dos ativos e os valores efetivamente verificados, assim como os resultantes de alterações de pressupostos atuariais e financeiros ocorridos no exercício, por contrapartida de reservas (outro rendimentos integral); (ii) passa a ser aplicada uma única taxa de juro na determinação do valor presente das responsabilidades e do retorno esperado dos ativos do plano; (iii) os gastos registados em resultados correspondem apenas ao custo do serviço corrente e aos gastos liquídos com juros; (iV) introdução de novas exigências em termos de divulgação

iFRs - mensuração ao Justo Valor (nova norma) 01-Jan-13esta norma vem substituir as orientações existentes nas diversas normas iFRs realtivamente à mensuração de justo valor. esta norma é aplicavél quando outra norma iFRs requer ou permite mensurações ou divulgações de justo valor.

iFRiC 20 - Registo de certos custos na fase de produção de uma mina a céu aberto

01-Jan-13 esta interpretação clarifica o registo de certos custos incorridos durante a fase de produção numa mina a céu aberto.

melhoramento das normas internacionais de relato financeiro(ciclo 2009-2011)

01-Jan-13estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas, nomeadamente iFRs 1 (aplicação repetida da norma), ias 1 (informação comparativa), ias 16 (equipamento de serviço), ias 32 (efeito fiscal da distribição de instrumentos de capital próprio) e ias 34 (informação de segmentos).

o efeito nas demonstrações financeiras da Celbi do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, decorrente

da adoção das normas, interpretações, emendas e revisões acima referidas, não foi significativo.

RelatóRio e Contas 2013 | 26

(ii) normas e interpretações novas, emendadas ou revistas não adotadas

as seguintes alterações, com aplicação obrigatória nos exercícios indicados em ou após 1 de Janeiro de

2014, foram até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas (“endorsed”) pela União

europeia:

norma aplicável nos exercícios iniciados em ou após observações

iFRs 10 – demonstrações financeiras consolidadas 01 – Jan – 14

esta norma vem estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes aspetos, a norma ias 27 – demonstrações Financeiras Consolidadas e separadas e a siC 12 – Consolidação – entidades com Finalidade especial. esta norma introduz ainda novas regras no que diz respeito à definição de controlo e à determinação do perímetro de consolidação.

iFRs 11 - acordos conjuntos 01 – Jan – 14esta norma substitui a ias 31 – empreendimentos Conjuntos e a siC 13 – entidades Controladas Conjuntamente – Con-tribuições não monetárias por empreendedores e vem eliminar a possibilidade de utilização do método de consoli-dação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos.

iFRs 12 – divulgações sobre participações noutras entidades 01 – Jan – 14esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos con-juntos, associadas e entidades não consolidadas.

ias 27 – demonstrações financeiras separadas (2011) 01 – Jan – 14 esta emenda vem restringir o âmbito da aplicação da ias 27 às demonstrações financeiras separadas.

ias 28 – investimentos em associadas e entidades Conjuntamente Controladas (2011)

01 – Jan – 14esta emenda vem garantir a consistência entre a ias 28 – investimentos em associadas e as novas normas adotadas, em particular a iFRs 11 – acordos Conjuntos.

emenda às normas: iFRs 10 - demonstrações financeiras consolidadasiFRs 12 - divulgação sobre participações noutras entidades (entidades de investimento)

01 – Jan – 14esta emenda vem introduzir uma dispensa de consolidação para determinadas entidades que se enquadrem na definição de entidade de investimento. estabelece ainda as regras de mensuração dos investimentos detidos por essas entidades de investimento.

emenda à norma ias 32 - Compensação entre ativos e passivos financeiros

01 – Jan – 14esta emenda vem clarificar determinados aspetos da norma realacionados com a aplicação dos requisitos de compen-sação entre ativos e passivos financeiros.

emenda à norma ias 36 - imparidade (divulgações sobre a quantia recuperável de ativos não financeiros)

01 – Jan – 14

esta emenda elimina os requisitos de divulgação da quantia recuperável de uma unidade geradora de caixa com good will ou intangíveis com vida útil indefinida alocados nos períodos em que não foi registada qualquer perda por impari-dade ou reversão de imparidade. Vem introduzir requisitos adicionais de divulgação para os ativos relativamente aos quais foi registada uma perda por imparidade ou reversão de imparidade e a quantia recuperável dos mesmos tenha sida determinada com base no justo valor.

emenda à norma ias 39 - instrumentos Financeiros: Reconhecimento e mensuração (Reformulação de derivados e continuação da contabilidade de cobertura)

01 – Jul – 14esta emenda vem permitir, em determinadas circunstâncias, a continuação da contabilidade de cobertura quando um derivado designado com o instrumento de cobertura é reformulado.

Contas e notas anexas | 27

norma aplicável nos exercícios iniciados em ou após observações

iFRs 10 – demonstrações financeiras consolidadas 01 – Jan – 14

esta norma vem estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes aspetos, a norma ias 27 – demonstrações Financeiras Consolidadas e separadas e a siC 12 – Consolidação – entidades com Finalidade especial. esta norma introduz ainda novas regras no que diz respeito à definição de controlo e à determinação do perímetro de consolidação.

iFRs 11 - acordos conjuntos 01 – Jan – 14esta norma substitui a ias 31 – empreendimentos Conjuntos e a siC 13 – entidades Controladas Conjuntamente – Con-tribuições não monetárias por empreendedores e vem eliminar a possibilidade de utilização do método de consoli-dação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos.

iFRs 12 – divulgações sobre participações noutras entidades 01 – Jan – 14esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos con-juntos, associadas e entidades não consolidadas.

ias 27 – demonstrações financeiras separadas (2011) 01 – Jan – 14 esta emenda vem restringir o âmbito da aplicação da ias 27 às demonstrações financeiras separadas.

ias 28 – investimentos em associadas e entidades Conjuntamente Controladas (2011)

01 – Jan – 14esta emenda vem garantir a consistência entre a ias 28 – investimentos em associadas e as novas normas adotadas, em particular a iFRs 11 – acordos Conjuntos.

emenda às normas: iFRs 10 - demonstrações financeiras consolidadasiFRs 12 - divulgação sobre participações noutras entidades (entidades de investimento)

01 – Jan – 14esta emenda vem introduzir uma dispensa de consolidação para determinadas entidades que se enquadrem na definição de entidade de investimento. estabelece ainda as regras de mensuração dos investimentos detidos por essas entidades de investimento.

emenda à norma ias 32 - Compensação entre ativos e passivos financeiros

01 – Jan – 14esta emenda vem clarificar determinados aspetos da norma realacionados com a aplicação dos requisitos de compen-sação entre ativos e passivos financeiros.

emenda à norma ias 36 - imparidade (divulgações sobre a quantia recuperável de ativos não financeiros)

01 – Jan – 14

esta emenda elimina os requisitos de divulgação da quantia recuperável de uma unidade geradora de caixa com good will ou intangíveis com vida útil indefinida alocados nos períodos em que não foi registada qualquer perda por impari-dade ou reversão de imparidade. Vem introduzir requisitos adicionais de divulgação para os ativos relativamente aos quais foi registada uma perda por imparidade ou reversão de imparidade e a quantia recuperável dos mesmos tenha sida determinada com base no justo valor.

emenda à norma ias 39 - instrumentos Financeiros: Reconhecimento e mensuração (Reformulação de derivados e continuação da contabilidade de cobertura)

01 – Jul – 14esta emenda vem permitir, em determinadas circunstâncias, a continuação da contabilidade de cobertura quando um derivado designado com o instrumento de cobertura é reformulado.

RelatóRio e Contas 2013 | 28

estas alterações, apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União europeia, não foram adotadas pela Celbi no

exercício findo em 31 de dezembro de 2013, em virtude da sua aplicação não ser ainda obrigatória. não

são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da adoção das mesmas.

as políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados pela empresa em 31 de dezembro de 2013

são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012.

na preparação das demonstrações financeiras, em conformidade com os ias/iFRs, o Conselho de administra-

ção da empresa adotou certos pressupostos e estimativas que afetam os ativos e passivos reportados, bem

como os proveitos e custos incorridos relativos aos períodos reportados. todas as estimativas e assumpções

efetuadas pelo Conselho de administração foram efetuadas com base no seu melhor conhecimento exis-

tente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transações em curso.

as demonstrações financeiras anexas foram preparadas para apreciação e aprovação em assembleia ge-

ral de accionistas. o Conselho de administração da Celbi entende que as mesmas serão aprovadas sem

alterações.

2.2. principais critérios valorimétricosos principais critérios valorimétricos utilizados pela empresa na preparação das suas demonstrações finan-

ceiras são os seguintes:

a) atiVos intangíVeis

os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das per-

das por imparidade acumuladas. os ativos fixos intangíveis só são reconhecidos se for provável que deles

advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir

razoavelmente o seu valor.

as despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração

dos resultados quando incorridas.

as despesas de desenvolvimento para as quais a empresa demonstre capacidade para completar o seu de-

senvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e relativamente às quais seja provável que o ativo

criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. as despesas de desenvolvimento

que não cumpram estes critérios são registadas como custo no período em que são incorridas.

os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados como custos

na demonstração dos resultados quando incorridos, exceto na situação em que estes custos estejam direta-

mente associados a projetos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para

a empresa. nestas situações os custos são capitalizados como ativos intangíveis.

as amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes

em conformidade com o período de vida útil estimado (genericamente 3 a 5 anos).

B) atiVos Fixos tangíVeis

os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as normas internacio-

nais de Relato Financeiro tal como adotadas pela União europeia), encontram-se registados ao seu “dee-

med cost”, o qual corresponde ao custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com

Contas e notas anexas | 29

os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações

acumuladas e de perdas por imparidade.

os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, de-

duzido das correspondentes amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.

as amortizações são calculadas, após os bens estarem em condições de serem utilizados, pelo método das

quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

as taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

anos

terrenos e recursos naturais 7-50

edificios e outras construções 10-50

equipamento básico 3-20

equipamento de transporte 6

Ferramentas e utensílios 5-10

equipamento administrativo 3-15

outros ativos fixos tangíveis 3-20

a rubrica “terrenos e recursos naturais” para além dos terrenos inclui estradas, pavimentações, esgotos,

ramal de caminho de ferro, poços e condutas de água. Como os terrenos não são amortizáveis os anos de

amortização dizem respeito exclusivamente às restantes componentes desta rubrica.

as despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos ativos nem resultem em ben-

feitorias ou melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis são registadas como custo do

exercício em que são incorridas.

os ativos fixos tangíveis em curso representam ativos fixos tangíveis ainda em fase de construção, encon-

trando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade. estes ativos são

amortizados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam em condições de serem utilizados.

as mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas como

a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo

registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “outros proveitos” ou “outros custos”.

C) loCações

a classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância dos contratos

em causa e não da sua forma.

os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos

substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse ou como (ii) locações operacionais se através

deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabili-

dades são contabilizados pelo método financeiro. de acordo com este método, o custo do ativo é registado

no ativo fixo tangível, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no

RelatóRio e Contas 2013 | 30

valor das rendas e a amortização do ativo, calculada conforme descrito na nota 2.2.b), são registados como

custos na demonstração dos resultados do período a que respeitam.

nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas referentes a bens adquiridos neste regime

são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

d) sUBsídios goVeRnamentais oU de oUtRas entidades PÚBliCas

os subsídios recebidos no âmbito de programas de formação profissional ou subsídios à exploração, são

registados na rubrica “outros proveitos operacionais” da demonstração consolidada dos resultados do

exercício em que estes programas são realizados, independentemente da data do seu recebimento.

os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento de ativos fixos tangíveis são registados

na demonstração da posição financeira como “outros passivos correntes” e “outros passivos não

correntes” relativamente às parcelas de curto prazo e de médio e longo prazo respetivamente, e

reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações dos ativos fixos

tangíveis subsidiados.

e) imPaRidade dos atiVos Fixos tangíVeis e dos atiVos intangíVeis

É efetuada uma avaliação de imparidade dos ativos à data de cada balanço e sempre que seja identificado

um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra

registado possa não ser recuperável.

sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é

reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica “Provisões

e perdas por imparidade”.

a quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de uso. o preço de venda líquido

é o montante que se obteria com a alienação do ativo, numa transação entre entidades independentes e

conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. o valor de uso é o valor presente

dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do ativo e da sua

alienação no final da sua vida útil. a quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou,

no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.

Quando as perdas por imparidade, reconhecidas em exercícios anteriores, deixem de existir, são objeto de

reversão. a reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica

“outros proveitos”. esta reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria

reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado

em exercícios anteriores.

F) enCaRgos FinanCeiRos Com emPRÉstimos oBtidos

os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são usualmente reconhecidos como custo

na demonstração dos resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

nos casos em que são contratados empréstimos com o fim específico de financiar ativos fixos, os juros cor-

respondentes são capitalizados, fazendo parte do custo do ativo. a capitalização destes encargos inicia-se

após o início da preparação das atividades de construção, e cessa quando o ativo se encontra pronto para

utilização ou caso o projeto seja suspenso.

Contas e notas anexas | 31

g) inVentáRios

as mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao custo médio de aquisi-

ção, deduzido do valor dos descontos de quantidade concedidos pelos fornecedores, o qual é inferior ao

respetivo valor de mercado.

os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados

ao custo de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de

fabrico, e que é inferior ao valor de mercado. dentro desta ótica, a madeira cortada em posse da empresa

encontra-se valorizada ao custo de produção, que inclui os custos incorridos com o corte e “rechega” da

madeira, assim como a parte proporcional à área cortada dos custos acumulados de estabelecimento, ma-

nutenção e gastos administrativos com estes ativos.

a empresa procede ao registo das correspondentes perdas por imparidade para reduzir, quando aplicável,

os inventários ao seu valor realizável líquido ou preço de mercado.

h) atiVos BiológiCos

Parte da atividade do grupo altri, grupo na qual a Celbi se insere, consiste no cultivo de várias espécies

florestais, principalmente eucalipto, as quais são utilizadas como matéria-prima para a produção de pasta

de papel. em 31 de dezembro de 2013 o grupo altri é proprietário de diversas florestas destinadas a esta

atividade, as quais se encontram classificadas na rubrica “ativos biológicos”. os solos florestais que são

propriedade do grupo estão valorizados de acordo com a política contabilística referida na nota 2.2 b) e

são apresentados na rubrica “ativos fixos tangíveis” da demonstração consolidada da posição financeira.

dada a inexistência de um mercado ativo em Portugal onde se transacionem estas espécies florestais e dada

a impossibilidade de estimar de forma fiável o valor presente dos fluxos de caixa futuros gerados por esses

ativos biológicos, o Conselho de administração do grupo altri optou por registar os ativos biológicos ao

seu custo histórico deduzido de perdas por imparidade, o qual inclui todos os encargos incorridos com a

sua plantação e desenvolvimento.

o custo da madeira é transferido para custos de produção quando a respetiva madeira é cortada e incorpo-

rada no produto final de forma proporcional à área cortada nesse exercício face à área total da propriedade

na qual foi cortada a madeira, sendo que os cortes de madeira própria são valorizados ao custo específico

de cada mata atribuído a cada corte.

apesar de não ser possível estimar de forma fiável o justo valor dos ativos biológicos pelas razões atrás

mencionadas, é no entanto convicção do Conselho de administração da empresa que o mesmo é superior

ao seu valor contabilístico.

i) PRoPRiedades de inVestimento

as propriedades de investimento da empresa correspondem essencialmente a terrenos e edifícios arrendados

a outras empresas do grupo altri, não destinadas ao uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços,

ou para fins administrativos, ou para venda no curso ordinário dos negócios da empresa.

as propriedades de investimento são mensuradas ao custo de aquisição deduzido de amortizações acumu-

ladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas.

as amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado,

de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado

para cada grupo de bens, que no caso das propriedades de investimento varia entre 7 e 50 anos.

RelatóRio e Contas 2013 | 32

J) PRoVisões

as provisões são reconhecidas quando, e somente quando a empresa (i) tenha uma obrigação presente

(legal ou construtiva) resultante de um evento passado, (ii) seja provável que para a resolução dessa obri-

gação ocorra uma saída de recursos e (iii) o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

as provisões são revistas na data de cada balanço e ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa do

Conselho de administração a essa data.

as provisões para custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado

de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

Quando uma provisão é apurada tendo em consideração os fluxos de caixa necessários para liquidar tal

obrigação, a mesma é registada pelo valor atual dos mesmos.

K) ComPlementos de ReFoRma

Quando existem compromissos de conceder aos empregados prestações pecuniárias a título de comple-

mentos de pensões de reforma por velhice ou invalidez, são constituídas provisões com base em cálculos

atuariais efetuados por entidades especializadas. as responsabilidades atuariais são calculadas de acordo

com o “Projected Unit Credit method” utilizando os pressupostos atuariais e financeiros considerados mais

adequados.

l) instRUmentos FinanCeiRos

(i) investimentos em subsidiárias

os investimentos em partes de capital de empresas subsidiárias são mensurados de acordo com o estabe-

lecido na “ias 27 – demonstrações Financeiras Consolidadas e separadas”, ao custo de aquisição deduzido

de eventuais perdas por imparidade.

(ii) investimentos

os investimentos detidos pela empresa são classificados como segue:

investimentos registados ao justo valor através de resultados: esta categoria divide-se em duas subcate-

gorias: “ativos financeiros detidos para negociação” e “investimentos mensurados ao justo valor através

de resultados”. Um ativo financeiro é classificado nesta categoria se for adquirido com o propósito de ser

vendido no curto prazo ou a sua performance e estratégia de investimento sejam analisadas e definidas

pelo Conselho de administração com base no justo valor do ativo financeiro. os instrumentos derivados são

também classificados como detidos para negociação, exceto se estiverem afetos a operações de cobertura.

os ativos desta categoria são classificados como ativos correntes no caso de serem detidos para negociação

ou se for expectável que se realizem num período inferior a 12 meses da data do balanço;

investimentos detidos até ao vencimento: esta categoria inclui os ativos financeiros, não derivados, com

reembolsos fixos ou variáveis, que possuem uma maturidade fixada e cuja intenção do Conselho de admi-

nistração é a manutenção dos mesmos até à data do seu vencimento;

investimentos disponíveis para venda: incluem-se aqui os ativos financeiros, não derivados, que são de-

signados como disponíveis para venda ou aqueles que não se enquadrem nas categorias anteriores. esta

categoria é incluída nos ativos não correntes, exceto se o Conselho de administração tiver a intenção de

alienar o investimento num período inferior a 12 meses da data do balanço.

Contas e notas anexas | 33

os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago

incluindo as despesas de transação, no caso dos investimentos detidos até ao vencimento e investimentos

disponíveis para venda.

após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os in-

vestimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de

mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos de transação que possam vir a ocorrer

até à sua venda. os investimentos em instrumentos de capital próprio que não sejam cotados e para os quais

não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de

eventuais perdas por imparidade. os investimentos detidos até à maturidade são mensurados pelo custo

amortizado usando o método da taxa de juro efetiva.

os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para

venda são registados no capital próprio, na rubrica “Reservas de justo valor” incluída na rubrica “outras

reservas” até o investimento ser vendido ou recebido ou até que o justo valor do investimento se situe

abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que a

perda acumulada é transferida para a demonstração dos resultados.

todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respetivos con-

tratos de compra e venda, independentemente da sua data de liquidação financeira.

(iii) dívidas de terceiros

as dívidas de clientes, de outros devedores e de outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal e

apresentadas na demonstração da posição financeira deduzido de eventuais perdas por imparidade reco-

nhecidas na rubrica “Perdas por imparidade acumuladas”, para que os ativos reflitam o seu valor realizável

líquido. estas rubricas, quando correntes, não incluem juros por não se considerar material o impacto do

desconto.

as perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e

de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a empresa

tem em consideração informação de mercado que demonstre que:

– a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas;

– se verifiquem atrasos significativos nos pagamentos por parte da contraparte;

– se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou reestruturação financeira.

as perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo

a receber e respetivo valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efetiva

inicial que, nos casos em que se perspetive um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada

nula por se considerar imaterial o efeito do desconto.

(iV) empréstimos e contas a pagar não correntes

os empréstimos e as contas a pagar não correntes são registados no passivo pelo seu valor nominal deduzido

dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. os encargos financeiros

são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos resultados do

período de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos e o Conselho de ad-

ministração pretenda liquidar numa base líquida ou realizar o ativo e liquidar simultaneamente o passivo,

RelatóRio e Contas 2013 | 34

os mesmos são compensados, e apresentados na demonstração da posição financeira pelo seu montante

líquido.

(V) Contas a pagar

as contas a pagar, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente

equivalente ao seu justo valor, dado que o efeito do desconto financeiro é considerado imaterial.

(Vi) Caixa e equivalentes de caixa

os montantes incluídos na rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” correspondem aos valores de caixa,

depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses,

e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor.

ao nível da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” compreende

também os descobertos bancários incluídos na rubrica do passivo corrente “empréstimos bancários”.

(Vii) instrumentos derivados

a empresa utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir

a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objetivo de negociação.

os instrumentos derivados utilizados pela empresa definidos como instrumentos de cobertura de fluxos

de caixa respeitam a instrumentos de cobertura de taxa de juro de empréstimos obtidos, de taxa de

câmbio, bem como de cobertura do preço da pasta de papel. os indexantes, as convenções de cálculo,

as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa

de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados,

pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. os índices de preços aos quais estão indexados os

contratos de futuros de cobertura do preço da pasta de papel, são os mais utilizados pelas empresas do

grupo como referencial do preço de venda da sua pasta de papel.

os critérios utilizados pela empresa para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de

cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:

– espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos fluxos

de caixa atribuíveis ao risco coberto;

– a eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;

– existe adequada documentação sobre a transação a ser coberta no início da cobertura; e

a transação objeto de cobertura é altamente provável.

os instrumentos de cobertura são registados pelo seu justo valor. as alterações de justo valor destes ins-

trumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica “Reservas de cobertura”, sendo transferidas

para resultados no mesmo período em que o instrumento objeto de cobertura afeta resultados.

a determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efetuada com recurso a sistemas in-

formáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por base a atualização, para a data da

demonstração da posição financeira, dos fluxos de caixa futuros do “leg” fixo e do “leg” variável do

instrumento derivado.

a contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence

ou é vendido. nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento

de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas até então, que se encontram registadas em capital

próprio na rubrica “Reservas de cobertura”, são transferidas para resultados do período, ou adicionadas

Contas e notas anexas | 35

ao valor contabilístico do ativo a que as transações objeto de cobertura deram origem, e as reavaliações

subsequentes são registadas diretamente nas rubricas da demonstração dos resultados.

Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos, os mesmos são

tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e caraterísticas não estejam intimamente

relacionados com os contratos de acolhimento e nas situações em que os contratos não sejam apresentados

pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração dos resultados.

nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objetivo específico de cobertura

de riscos financeiros, não se enquadram nos requisitos acima referidos para classificação como instrumentos

de cobertura, as variações do justo valor afetam diretamente a demonstração de resultados, nas rubricas

“Proveitos financeiros” e “Custos financeiros”.

(Viii) Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio

os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a subs-tância contratual da transação, independentemente da forma legal que assumem. são considerados instrumentos de capital próprio os que evidenciam um interesse residual nos ativos do grupo após dedução dos passivos, sendo registados pelo valor recebido, líquido dos custos suportados com a sua emissão.

(ix) ações próprias

as ações próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio.

os ganhos e perdas inerentes à alienação das ações próprias são registadas na rubrica “outras reservas”,

não afetando o resultado do exercício.

(x) letras descontadas e contas a receber cedidas em factoring

a empresa desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações financeiras, unicamente quando o di-

reito contratual aos fluxos de caixa inerentes a tais ativos já tiver expirado, ou quando o grupo transfere

substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade.

se a empresa retiver substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos, continua a

reconhecer nas suas demonstrações financeiras os mesmos, registando no passivo na rubrica “outros em-

préstimos” a contrapartida monetária pelos ativos cedidos.

Consequentemente, os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a

receber cedidas em factoring à data de cada demonstração da posição financeira, com exceção das opera-

ções de “factoring sem recurso” (e para as quais seja inequívoco que são transferidos os riscos e benefícios

inerentes a estas contas a receber) são reconhecidas nas demonstrações financeiras do grupo até ao mo-

mento do seu recebimento.

(xi) ativos classificados como detidos para venda ou em descontinuação

os ativos e os passivos são classificados como detidos para venda ou em descontinuação, quando a sua

realização se espera efetivar não pelo uso mas pela venda. a empresa classifica os ativos e os passivos nesta

rubrica quando existe uma elevada probabilidade da venda se realizar e os ativos e passivos estão dispo-

níveis para venda imediata. o Conselho de administração encontra-se empenhado na venda dos ativos e

passivos registados nesta rubrica e é seu entendimento que a mesma se realizará nos próximos doze meses.

os ativos classificados como detidos para venda ou em descontinuação são valorizados ao mais baixo do

seu valor contabilístico à data da decisão de venda ou do seu justo valor deduzido dos custos da venda.

RelatóRio e Contas 2013 | 36

m) atiVos e PassiVos Contingentes

os passivos contingentes são definidos pela empresa como (i) obrigações que surjam de acontecimentos

passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimen-

tos futuros incertos não totalmente sob o controlo da empresa ou (ii) obrigações presentes que surjam de

acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos

que afete benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não

pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da empresa, sendo os mesmos

objeto de divulgação, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos

futuros seja remota, caso este em que não são sequer objeto de divulgação.

os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência so-

mente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente

sob o controlo da empresa.

os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da empresa mas unicamente

objeto de divulgação quando é provável a existência de benefícios económicos futuros.

n) imPosto soBRe o Rendimento o imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da empresa de

acordo com as regras fiscais em vigor e considera a tributação diferida.

a altri é a sociedade dominante de um grupo de empresas que são tributadas de acordo com o Regime

especial de tributação de grupos de sociedades (“Retgs”), de acordo com o artigo 69º do Código do im-

posto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.

os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e refletem as

diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os

respetivos montantes para efeitos de tributação. os impostos diferidos ativos e passivos são calculados e

anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à

data expectável da reversão das diferenças temporárias.

os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de

lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporá-

rias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. no final

de cada período é efetuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que

deixe de ser provável a sua utilização futura.

os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, exceto se resultarem de valores

registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na

mesma rubrica.

o) RÉdito e esPeCialiZação dos exeRCíCios

o rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando (i)

são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, (ii) não

seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o

controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja

Contas e notas anexas | 37

provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para a empresa e (v) os custos

incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. as vendas

são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo

valor do montante recebido ou a receber.

os dividendos são reconhecidos como proveitos na demonstração dos resultados do período em que é

decidida a sua atribuição.

as restantes receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios

pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são

recebidas ou pagas. as diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e

despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas rubricas “outros

ativos correntes” e “outros passivos correntes”.

P) saldos e tRansações exPRessos em moeda estRangeiRa

todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando as taxas

de câmbio oficiais vigentes à data da demonstração da posição financeira.

as diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em

vigor na data das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data da demonstração

da posição financeira, dessas mesmas transações, são registadas como proveitos e custos na demonstração

consolidada de resultados do exercício, exceto as relativas a valores não monetários cuja variação de justo

valor seja registada diretamente em capital próprio.

Q) eVentos sUBseQUentes

os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre

condições que existiam à data do balanço (“adjusting events”) são refletidos nas demonstrações financei-

ras. os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do

balanço (“non adjusting events”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

R) demonstRação dos FlUxos de Caixa

a demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a ias 7, através do método direto. a em-

presa classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com vencimento a menos de três

meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

a demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais (que englobam os

recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a

atividade operacional), de financiamento (que incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos

referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira e pagamento de dividendos) e de inves-

timento (que incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas

e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos tangíveis).

s) JUlgamentos e estimatiVas

na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utili-

zados diversos pressupostos que afetaram as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias

relatadas de rendimentos e gastos do exercício.

RelatóRio e Contas 2013 | 38

as estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento

existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim

como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos

subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram

consideradas nessas estimativas. as alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das

demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza

associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas

foram os seguintes:

– Vidas úteis dos ativos tangíveis e intangíveis;

– análise de imparidade de ativos tangíveis e intangíveis;

– Registo de provisões e perdas por imparidade;

– Cálculo da responsabilidade associada ao Fundo de Pensões; e

– apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros derivados.

t) PolítiCa de gestão de RisCo

a Celbi encontra-se exposto essencialmente ao (i) risco de mercado, (ii) risco de liquidez e (iii) risco de

crédito. o principal objetivo da administração ao nível da gestão de risco é o de reduzir estes riscos a um

nível considerado aceitável para o desenvolvimento das atividades da empresa. as linhas orientadoras da

política de gestão de risco são definidas pelo Conselho de administração da Celbi, o qual determina quais

os limites de risco aceitáveis. a concretização operacional da política de gestão de risco é levada a cabo

pela administração e pela direcção da empresa.

a) Risco de mercado Revestem-se de particular importância no âmbito da gestão de risco de mercado o risco de taxa de juro,

o risco de taxa de câmbio e o risco da variabilidade nos preços de commodities.

a empresa utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos de mercado a que está exposto como

forma de garantir a sua cobertura, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objetivo de nego-

ciação ou especulação.

(i) Risco de taxa de juro

a exposição da empresa à taxa de juro decorre essencialmente dos empréstimos de longo prazo que são

constituídos na sua maioria por dívida indexada à euribor.

a Celbi utiliza instrumentos derivados ou transações semelhantes para efeitos de cobertura de riscos de

taxas de juro consideradas significantes. três princípios são utilizados na seleção e determinação dos ins-

trumentos de cobertura da taxa de juro:

– Para cada derivado ou instrumento de cobertura utilizado para proteção do risco associado a um deter-

minado financiamento, existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos

objeto de cobertura e as datas de liquidação ao abrigo dos instrumentos de cobertura;

– equivalência perfeita entre as taxas base: o indexante utilizado no derivado ou instrumento de cobertura

deverá ser o mesmo que o aplicável ao financiamento/transação que está a ser coberta; e

Contas e notas anexas | 39

– desde o início da transação, o custo máximo do endividamento, resultante da operação de cobertura

realizada, é conhecido e limitado, mesmo em cenários de evoluções extremas das taxas de juro de mercado,

procurando-se que o nível de taxas daí resultante seja enquadrável no custo de fundos considerado no

plano de negócios da empresa.

Uma vez que a totalidade do endividamento da Celbi se encontra indexado a taxas variáveis, são utilizados

swaps de taxa de juro, quando tal é considerado necessário, como forma de proteção contra as variações

dos fluxos de caixa futuros associados aos pagamentos de juros. os swaps de taxa de juro contratados

têm o efeito económico de converter os respetivos empréstimos associados a taxas variáveis para taxas

fixas. ao abrigo destes contratos a Celbi acorda com terceiras partes (Bancos) a troca, em períodos de

tempo pré-determinados, da diferença entre o montante de juros calculados à taxa fixa contratada e

à taxa variável da altura da refixação, com referência aos respetivos montantes nocionais acordados.

as contrapartes dos instrumentos de cobertura estão limitadas a instituições de crédito de elevada qua-

lidade creditícia, sendo política da empresa privilegiar a contratação destes instrumentos com entidades

bancárias que formem parte das suas operações de financiamento. Para efeitos de determinação da

contraparte das operações pontuais, a Celbi solicita a apresentação de propostas e preços indicativos a

um número representativo de bancos de forma a garantir a adequada competitividade destas operações.

na determinação do justo valor das operações de cobertura, a Celbi utiliza determinados métodos, tais

como modelos de avaliação de opções e de atualização de fluxos de caixa futuros, e utiliza determina-

dos pressupostos que são baseados nas condições de taxas de juro de mercado prevalecentes à data da

demonstração da posição financeira consolidada. Cotações comparativas de instituições financeiras, para

instrumentos específicos ou semelhantes, são utilizados como referencial de avaliação.

o Conselho de administração da Celbi aprova os termos e condições dos financiamentos considerados ma-

teriais para a empresa, analisando para tal a estrutura da dívida, os riscos inerentes e as diferentes opções

existentes no mercado, nomeadamente quanto ao tipo de taxa de juro (fixo/variável).

o objetivo da empresa é limitar a volatilidade dos cash-flows e resultados tendo em conta o perfil da sua

atividade operacional através da utilização de uma adequada combinação de dívida a taxa fixa e variável.

a política da empresa permite a utilização de derivados de taxa de juro para redução da exposição às va-

riações da euribor e não para fins especulativos.

a maior parte dos instrumentos derivados utilizados pela empresa na gestão do risco taxa de juro são defi-

nidos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa por configurarem relações perfeitas de cobertura.

os indexantes, as convenções de cálculos, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso

dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os

empréstimos subjacentes contratados. no entanto, existem alguns instrumentos derivados que, embora

tenham sido contratados com o objetivo de cobertura do risco da taxa de juro, não se enquadram nos

requisitos acima referidos para classificação como instrumentos de cobertura.

a análise da sensibilidade dos resultados da empresa a alterações da taxa de juro encontra-se na nota 18.

(ii) Risco de taxa de câmbio

a empresa está exposto ao risco de taxa de câmbio nas transações relativas a vendas de produtos acabados

em mercados internacionais em moeda diferente do euro.

RelatóRio e Contas 2013 | 40

sempre que o Conselho de administração considere necessário, para reduzir a volatilidade dos seus resul-

tados à variabilidade das taxas de câmbio, a exposição é controlada através de um programa de compra

de divisas a prazo (forwards) ou de outros instrumentos derivados de taxa de câmbio.

o Conselho de administração da Celbi entende que eventuais alterações da taxa de câmbio não terão um

efeito significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas.

(iii) Risco de variabilidade nos preços de commodities

desenvolvendo a sua atividade num setor que transaciona commodities (pasta de papel), a Celbi encontra-se

particularmente exposto a variações do seu preço, com os correspondentes impactos nos seus resultados.

no entanto, para gerir este risco foram celebrados contratos de cobertura de variação de preços da pasta

de papel, pelos montantes e valores considerados adequados às operações previstas, atenuando assim a

volatilidade dos seus resultados.

Contas e notas anexas | 41

o aumento/diminuição de 5% do preço da pasta de papel transaccionada pela Celbi durante o exercício

findo em 31 de dezembro de 2013 teria implicado um aumento/diminuição dos resultados operacionais de,

aproximadamente, 10,5 milhões de euros, sem considerar o efeito dos derivados de pasta de papel (nota

24) e mantendo-se tudo o resto constante.

b) Risco de liquidez

o principal objetivo da política de gestão de risco de liquidez é garantir que a empresa tem disponível, a

todo o momento, os recursos financeiros necessários para fazer face às suas responsabilidades e prosseguir

as estratégias delineadas honrando todos os compromissos assumidos com terceiros, quando se tornam

devidos, através de uma adequada gestão da maturidade dos financiamentos.

a empresa prossegue assim uma política activa de refinanciamento pautada: (i) pela manutenção de um

nível elevado de recursos livres e imediatamente disponíveis para fazer face a necessidades de curto prazo;

e (ii) pelo alongamento ou manutenção da maturidade da dívida de acordo com os cash-flows previstos e

a capacidade de alavancagem do seu balanço.

a análise de liquidez para instrumentos financeiros é apresentada junto da nota respetiva a cada classe

de passivos financeiros.

c) Risco de crédito

a empresa está exposta ao risco de crédito no âmbito da sua atividade operacional corrente. este risco é

controlado através de um sistema de recolha de informação financeira e qualitativa, prestada por entida-

des reconhecidas que fornecem informação de riscos, que permitem avaliar a viabilidade dos clientes no

cumprimento das suas obrigações, visando a redução do risco de concessão de crédito.

a avaliação do risco de crédito é efetuada numa base regular, tendo em consideração as condições correntes

de conjuntura económica e a situação específica do crédito de cada uma das empresas, sendo adotados

procedimentos corretivos sempre que tal se julgue conveniente.

o risco de crédito é limitado pela gestão da concentração de riscos e uma rigorosa seleção de contrapartes

bem como pela contratação de seguros de crédito junto de instituições especializadas e que cobrem uma

parte significativa do crédito concedido em resultado da atividade desenvolvida pela empresa.

os ajustamentos para contas a receber são calculados tendo em consideração: (i) o perfil de risco do cliente;

(ii) o prazo médio de recebimento; e (iii) as condições financeiras do cliente.

os montantes apresentados na demonstração da posição financeira encontram-se líquidos das perdas acu-

muladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pela empresa, estando portanto

ao seu justo valor.

3. alterações de políticas contabilisticas e correções de erros

durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 não houve alteração das políticas contabilísticas

nem foram corrigidos erros materiais relativos a exercícios anteriores.

RelatóRio e Contas 2013 | 42

4. ativos fixos tangíveis

durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o movimento ocorrido no valor dos ativos

fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas foi o seguinte:

2013

ativo bruto

terrenos e recursos naturais

edifícios e outras construções

equipamento básico equipamento de transporte

equipamento administrativo

outros ativos fixos tangíveis

ativos fixos tangíveis em curso

adiantamentos por conta de ativos fixos

total

saldo inicial 11.027.990 66.055.134 659.117.983 751.517 4.525.933 7.745.426 487.511 189.210 749.900.704

aumentos 24.585 - 541.812 - 59.363 12.000 4.385.148 - 5.022.908

alienações - - - - (459) (66.434) - - (66.893)

transferências e abates - - 340.098 - - - (340.098) - -

saldo final 11.052.575 66.055.134 659.999.893 751.517 4.584.837 7.690.992 4.532.561 189.210 754.856.719

amortizações acumuladas

terrenos e recursos naturais

edifícios e outras construções

equipamento básico equipamento de transporte

equipamento administrativo

outros ativos fixos tangíveis

total

saldo inicial 6.687.199 58.991.953 362.486.419 743.743 4.282.029 7.444.428 440.635.771

aumentos 308.655 624.819 29.258.542 6.024 141.910 83.466 30.423.416

alienações - - - - (459) (66.434) (66.893)

transferências e abates - - - - - - -

saldo final 6.995.854 59.616.772 391.744.961 749.767 4.423.480 7.461.460 470.992.294

4.056.721 6.438.362 268.254.932 1.750 161.357 229.532 4.532.561 189.210 283.864.425

2012

ativo bruto

terrenos e recursos naturais

edifícios e outras construções

equipamento básico equipamento de transporte

equipamento administrativo

outros ativos fixos tangíveis

ativos fixos tangíveis em curso

adiantamentos por conta de ativos fixos

total

saldo inicial 11.027.990 66.037.062 660.131.539 775.783 4.466.411 7.710.363 1.151.532 189.210 751.489.890

aumentos - 9.823 1.812.018 3.500 49.256 37.179 340.098 - 2.251.874

alienações - - (3.710.496) (27.766) (2.149) (8.013) - - (3.748.424)

transferências e abates - 8.249 884.922 - 12.415 5.897 (1.004.119) - (92.636)

saldo final 11.027.990 66.055.134 659.117.983 751.517 4.525.933 7.745.426 487.511 189.210 749.900.704

amortizações acumuladas

terrenos e recursos naturais

edifícios e outras construções

equipamento básico equipamento de transporte

equipamento administrativo

outros ativos fixos tangíveis

total

saldo inicial 6.372.123 58.332.648 336.535.201 765.484 4.080.691 7.344.301 413.430.448

aumentos 315.076 659.305 29.661.896 6.025 203.306 108.139 30.953.747

alienações - - (3.710.678) (27.766) (1.968) (8.012) (3.748.424)

transferências e abates - - - - - - -

saldo final 6.687.199 58.991.953 362.486.419 743.743 4.282.029 7.444.428 440.635.771

4.340.791 7.063.181 296.631.564 7.774 243.904 300.998 487.511 189.210 309.264.933

Contas e notas anexas | 43

4. ativos fixos tangíveis

durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o movimento ocorrido no valor dos ativos

fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas foi o seguinte:

2013

ativo bruto

terrenos e recursos naturais

edifícios e outras construções

equipamento básico equipamento de transporte

equipamento administrativo

outros ativos fixos tangíveis

ativos fixos tangíveis em curso

adiantamentos por conta de ativos fixos

total

saldo inicial 11.027.990 66.055.134 659.117.983 751.517 4.525.933 7.745.426 487.511 189.210 749.900.704

aumentos 24.585 - 541.812 - 59.363 12.000 4.385.148 - 5.022.908

alienações - - - - (459) (66.434) - - (66.893)

transferências e abates - - 340.098 - - - (340.098) - -

saldo final 11.052.575 66.055.134 659.999.893 751.517 4.584.837 7.690.992 4.532.561 189.210 754.856.719

amortizações acumuladas

terrenos e recursos naturais

edifícios e outras construções

equipamento básico equipamento de transporte

equipamento administrativo

outros ativos fixos tangíveis

total

saldo inicial 6.687.199 58.991.953 362.486.419 743.743 4.282.029 7.444.428 440.635.771

aumentos 308.655 624.819 29.258.542 6.024 141.910 83.466 30.423.416

alienações - - - - (459) (66.434) (66.893)

transferências e abates - - - - - - -

saldo final 6.995.854 59.616.772 391.744.961 749.767 4.423.480 7.461.460 470.992.294

4.056.721 6.438.362 268.254.932 1.750 161.357 229.532 4.532.561 189.210 283.864.425

2012

ativo bruto

terrenos e recursos naturais

edifícios e outras construções

equipamento básico equipamento de transporte

equipamento administrativo

outros ativos fixos tangíveis

ativos fixos tangíveis em curso

adiantamentos por conta de ativos fixos

total

saldo inicial 11.027.990 66.037.062 660.131.539 775.783 4.466.411 7.710.363 1.151.532 189.210 751.489.890

aumentos - 9.823 1.812.018 3.500 49.256 37.179 340.098 - 2.251.874

alienações - - (3.710.496) (27.766) (2.149) (8.013) - - (3.748.424)

transferências e abates - 8.249 884.922 - 12.415 5.897 (1.004.119) - (92.636)

saldo final 11.027.990 66.055.134 659.117.983 751.517 4.525.933 7.745.426 487.511 189.210 749.900.704

amortizações acumuladas

terrenos e recursos naturais

edifícios e outras construções

equipamento básico equipamento de transporte

equipamento administrativo

outros ativos fixos tangíveis

total

saldo inicial 6.372.123 58.332.648 336.535.201 765.484 4.080.691 7.344.301 413.430.448

aumentos 315.076 659.305 29.661.896 6.025 203.306 108.139 30.953.747

alienações - - (3.710.678) (27.766) (1.968) (8.012) (3.748.424)

transferências e abates - - - - - - -

saldo final 6.687.199 58.991.953 362.486.419 743.743 4.282.029 7.444.428 440.635.771

4.340.791 7.063.181 296.631.564 7.774 243.904 300.998 487.511 189.210 309.264.933

RelatóRio e Contas 2013 | 44

5. ativos intangíveis

durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o movimento ocorrido no valor dos ativos

intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

2013

imobilizado bruto

software outros ativos intangíveis total

saldo inicial 6.834.054 25.600 6.859.654

aumentos 134.447 - 134.447

alienações - - -

transferências e abates - - -

saldo final 6.968.501 25.600 6.994.101

amortizações acumuladas

software outros ativos intangíveis total

saldo inicial 6.286.669 17.066 6.303.735

aumentos 488.800 8.534 497.334

alienações - - -

transferências e abates - - -

saldo Final 6.775.469 25.600 6.801.069

193.032 -

193.032

2012

imobilizado bruto

software outros ativos intangíveis total

saldo inicial 6.662.452 25.600 6.688.052

aumentos 94.326 - 94.326

alienações (15.359) - (15.359)

transferências e abates 92.635 - 92.635

saldo Final 6.834.054 25.600 6.859.654

amortizações acumuladas

software outros ativos intangíveis total

saldo inicial 5.789.141 8.533 5.797.674

aumentos 512.887 8.533 521.420

alienações (15.359) - (15.359)

transferências e abates - - -

saldo final 6.286.669 17.066 6.303.735

547.385 8.534 555.919

Contas e notas anexas | 45

6. propriedades de investimento

o montante registado em “Propriedades de investimento” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é referente,

essencialmente, a terrenos e edifícios arrendados a uma empresa do grupo.

o Conselho de administração entende que o justo valor das propriedades investimento é superior ao seu

valor líquido contabilístico.

os movimentos da rubrica “Propriedades de investimento” durante os exercícios findos em 31 de dezembro

de 2013 e 2012 foram como se segue:

2013

ativo bruto

saldo inicial aumentos alienações transferências saldo final

9.339.976 - (6.195) - 9.333.781

amortizações acumuladas

saldo inicial aumentos alienações transferências saldo final

5.497.897 120.565 - 5.618.462

3.842.079 3.715.319

2012

ativo bruto

saldo inicial aumentos alienações transferências saldo final

9.550.069 - (210.093) - 9.339.976

amortizações acumuladas

saldo inicial aumentos alienações transferências saldo final

5.527.907 121.245 (151.255) - 5.497.897

4.022.162 3.842.079

7. investimentos em empresas subsidiárias

em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as empresas subsidiárias eram as seguintes:

empresa sede Custo de aquisição Percentagem de detenção

invescaima - investimentos e Participações sgPs, s.a. lisboa 364.238.500 100%

Celbinave - tráfego e estiva sgPs, Unipessoal, lda. Fig. da Foz 9.000 100%

Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda óbidos 15.000 100%

364.262.500

31.12.2013 31.12.2012

empresa Capital próprio Resultado líquido Capital próprio Resultado líquido

invescaima - investimentos e Participações sgPs, s.a. 275.907.401 (584.962) 164.882.683 (1.914.125)

Celbinave - tráfego e estiva sgPs, Unipessoal, lda. 496.767 80.343 416.424 46.769

Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda 698.296 139.035 559.261 85.849

RelatóRio e Contas 2013 | 46

no decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Celbi subscreveu e realizou por entradas em

dinheiro o aumento do capital social da subsidiária invescaima – investimentos e participações sgPs, s.a.

em 112.000.000 euros.

8. investimentos disponíveis para venda

a rubrica “investimentos disponíveis para venda” corresponde sobretudo a ações cotadas em bolsa as quais

estão registadas ao respetivo valor de mercado (nota 11).

9. impostos correntes e diferidos

de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte

das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a segurança social), exceto

quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso

inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos

são alongados ou suspensos. deste modo, as declarações fiscais da empresa desde 2010 poderão vir ainda

ser sujeitas a revisão.

a administração da empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por par-

te das autoridades fiscais àquelas declarações fiscais não terão um efeito significativo nas demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012.

nos termos do artigo 88º do Código do imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a empresa

encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas pre-

vistas no artigo mencionado.

a Celbi é parte integrante de um grupo de empresas (em que a altri sgPs, sa é a sociedade dominante)

que se encontra abrangido pelo Regime especial de tributação de grupos de sociedades (“Retgs”), sendo

que cada uma das sociedades abrangidas por este regime regista o imposto sobre o rendimento nas suas

contas individuais por contrapartida da rubrica “empresas do grupo”. nos casos em que as filiais contribuem

com prejuízos é registado, nas contas individuais, o montante de imposto correspondente aos prejuízos

que vierem a ser compensados pelos lucros das demais sociedades abrangidas por este regime.

de acordo com a legislação em vigor a Celbi utiliza para calculo dos impostos diferidos a uma taxa de

26,5%, sendo que a mesma resulta da soma da taxa aprovada para estar em vigor em 2014 e nos anos

seguintes que ascende a 23% para o imposto sobre o rendimento coletivo, da derrama cuja taxa é 1,5%

para a Celbi e da derrama estadual que a Celbi estima que suportará uma taxa em média de 2%, exceto

no que respeita a ativos por impostos diferidos resultantes de prejuízos fiscais reportáveis, situação em

que é utilizada uma taxa de 23.

de acordo com a legislação em vigor em Portugal, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a

taxa base de imposto sobre os rendimentos em vigor foi de 25%.

adicionalmente, de acordo com a legislação em vigor em Portugal, a derrama estadual corresponde à

aplicação de uma taxa adicional de 3% sobre a parte do lucro tributável entre 1,5 e 7,5 milhões de euros

e de 5% sobre a parte do lucro tributável superior a 7,5 milhões de euros.

Contas e notas anexas | 47

os impostos sobre o rendimento reconhecidos na demonstração dos resultados dos exercícios findos em

31 de dezembro de 2013 e 2012 podem ser detalhados como segue:

31.12.2013 31.12.2012

imposto corrente (9.211.752) (5.896.104)

imposto diferido 29.682 47.544

(9.182.070) (5.848.560)

a reconciliação do resultado antes de imposto para o imposto do exercício é como segue:

31.12.2013 31.12.2012

Resultados antes de impostos 54.280.591 48.528.134

taxa de imposto (incluindo taxa máxima e derrama) 26.50% 26.50%

(14.384.357) (12.859.956)

diferença entre mais e menos valias fiscais e contabilísticas (2.897) 66.179

Benefícios fiscais 7.817.416 7.873.800

tributação autónoma (30.143) (43.339)

derrama estadual (2.526.470) (2.180.279)

outros efeitos (55.619) 1.295.035

imposto sobre o rendimento (9.182.070) (5.848.560)

RelatóRio e Contas 2013 | 48

a linha “Benefícios fiscais” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 diz respeito: (i) à utilização de parte do

crédito de imposto atribuído pelo estado Português no âmbito do incentivo global ao investimento da Celbi

no aumento da sua capacidade produtiva, e (ii) à utilização de RFai no montante de 381.292 euros (nota 35).

o movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de dezem-

bro de 2013 e 2012 foi como segue:

2013

ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

saldo em 1.1.2013 4.907.891 199.857

efeitos na demonstração dos resultados

aumento/(redução) de provisões não aceites para efeitos fiscais 10.875 -

outros efeitos 3.276 (15.531)

total de efeitos na demonstração dos resultados 14.151 (15.531)

efeitos em capitais próprios

Justo valor de investimentos disponíveis para venda 9.086 (82.204)

Justo valor de instrumentos derivados (nota 24) (2.965.338) 319.109

saldo em 31.12.2013 1.965.790 421.231

2012

ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

saldo em 1.1.2012 2.595.357 134.476

efeitos na demonstração dos resultados

aumento/(redução) de provisões não aceites para efeitos fiscais 30.721 -

outros efeitos - (16.823)

total de efeitos na demonstração dos resultados 30.721 (16.823)

efeitos em capitais próprios

Justo valor de investimentos disponíveis para venda - 82.204

Justo valor de instrumentos derivados (nota 24) 2.281.813 -

saldo em 31.12.2012 4.907.891 199.857

o detalhe dos ativos e passivos por impostos diferidos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, de acordo com

as diferenças temporárias que os geraram, é como segue:

31.12.2013

ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

Provisões e perdas por imparidade de ativos não aceites fiscalmente 1.039.079 -

Justo valor dos investimentos disponíveis para venda 9.086 -

Justo valor dos instrumentos derivados 914.349 319.109

outros 3.276 102.122

1.965.790 421.231

31.12.2012

ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

Provisões e perdas por imparidade de ativos não aceites fiscalmente 1.028.204 -

Justo valor dos investimentos disponíveis para venda - 82.204

Justo valor dos instrumentos derivados 3.879.687 -

outros - 117.653

4.907.891 199.857

Contas e notas anexas | 49

10. inventários e ativos biológicos

em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o montante registado na rubrica “ativos biológicos” corresponde às

florestas e encargos incorridos com as plantações efetuadas pela empresa, podendo o seu valor ser deta-

lhado como segue:

31.12.2013 31.12.2012

Valor bruto 276.464 388.119

Perdas de imparidade acumuladas em ativos biológicos (nota 19) (91.662) (91.662)

184.802 296.457

em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o montante registado na rubrica “inventários” pode ser detalhado

como segue:

31.12.2013 31.12.2012

matérias-primas. subsidiárias e de consumo 23.925.555 18.584.081

Produtos e trabalhos em curso 301.564 319.232

Produtos acabados e intermédios 14.462.972 11.280.266

adiantamentos por conta de compras 2.554.359 4.675.258

41.244.450 34.858.837

Perdas de imparidade acumuladas (nota 19) (2.525.000) (2.525.000)

38.719.450 32.333.837

o montante registado na linha “adiantamentos por contra de compras” diz respeito, sobretudo, ao valor

adiantado à empresa do grupo altri – altriflorestal, s.a. – para a aquisição de madeira a realizar-se durante

o exercício de 2014 (nota 28).

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 existiam fora das instalações da empresa os seguintes inventários:

31.12.2013 31.12.2012

em portos comunitários 10.935.424 5.003.538

À guarda de terceiros 703.223 2.513.207

11.638.648 7.516.745

adicionalmente, em 31 de dezembro de 2013 e 2012, não existiam à guarda da empresa, inventários cuja

propriedade fosse de terceiros.

o custo das vendas do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 ascendeu a 189.809.420 euros e foi

apurado como se segue:

matérias primas, subsidiárias

e de consumo

Produtos acabados e intermédios

Produtos e trabalhos em curso total

saldo inicial 18.584.081 11.280.266 707.351 30.571.698

Compras 198.204.277 - - 198.204.277

Regularização de existências - - - -

existências finais (23.925.555) (14.462.972) (578.028) (38.966.555)

192.862.803 (3.182.706) 129.323 189.809.420

RelatóRio e Contas 2013 | 50

o custo das vendas do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 ascendeu a 159.056.862 euros e foi

apurado como se segue:

matérias primas, subsidiárias

e de consumo

Produtos acabados

e intermédios

Produtos e trabalhos

em cursototal

saldo inicial 22.056.869 9.007.937 845.839 31.910.645

Compras 157.693.289 - - 157.693.289

Regularização de existências 24.626 - - 24.626

existências finais (18.584.081) (11.280.266) (707.351) (30.571.698)

161.190.703 (2.272.329) 138.488 159.056.862

11. classe de instrumentos financeiros

os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas descritas na nota 2, foram classificados como segue:

atiVos FinanCeiRos

31.12.2013

notasativos

financeiros

investimentos disponíveis para

vendaderivados total

ativos não correntes

investimentos disponíveis para venda 8 - 4.110.512 - 4.110.512

- 4.110.512 - 4.110.512

ativos correntes

Clientes 12 63.916.760 - - 63.916.760

outras dívidas de terceiros 13 3.622.177 - - 3.622.177

empresas do grupo 28 80.846.711 - - 80.846.711

instrumentos financeiros derivados 24 - - 1.204.184 1.204.184

Caixa e equivalentes de caixa 16 193.511.995 - - 193.511.995

341.897.643 4.110.512 1.204.184 347.212.339

31.12.2012

notasativos

financeiros

investimentos disponíveis para

vendaderivados total

ativos não correntes

investimentos disponíveis para venda 8 - 4.435.607 - 4.435.607

- 4.435.607 - 4.435.607

ativos correntes

Clientes 12 105.212.003 - - 105.212.003

outras dívidas de terceiros 13 3.252.680 - - 3.252.680

empresas do grupo 28 194.794.171 - - 194.794.171

instrumentos financeiros derivados 24 - - 261.783 261.783

Caixa e equivalentes de caixa 16 71.177.780 - - 71.177.780

374.436.634 4.435.607 261.783 379.134.024

Contas e notas anexas | 51

PassiVos FinanCeiRos

31.12.2013

notasPassivos

financeiros derivados total

Passivos não correntes

empréstimos bancários 18 74.212.500 - 74.212.500

outros empréstimos 18 448.002.751 - 448.002.751

522.215.251 - 522.215.251

Passivos correntes

empréstimos bancários 18 4.324.293 - 4.324.293

outros empréstimos 18 105.084.603 - 105.084.603

Fornecedores 21 37.971.965 - 37.971.965

empresas do grupo 28 490.875 - 490.875

outras dívidas a terceiros 22 3.452.013 - 3.452.013

instrumentos financeiros derivados 24 - 6.488.549 6.488.549

151.323.749 6.488.549 157.812.298

673.539.000 6.488.549 680.027.549

31.12.2012

notasPassivos

financeiros derivados total

Passivos não correntes

empréstimos bancários 18 7.563.836 - 7.563.836

outros empréstimos 18 469.114.460 - 469.114.460

476.678.296 - 476.678.296

Passivos correntes -

empréstimos bancários 18 7.453.474 - 7.453.474

outros empréstimos 18 92.011.475 - 92.011.475

Fornecedores 21 37.856.564 - 37.856.564

empresas do grupo 28 474.595 - 474.595

outras dívidas a terceiros 22 2.263.073 - 2.263.073

instrumentos financeiros derivados 24 - 22.113.796 22.113.796

140.059.181 22.113.796 162.172.977

616.737.477 22.113.796 638.851.273

instRUmentos FinanCeiRos ReConheCidos a JUsto ValoR

o quadro seguinte detalha os instrumentos financeiros que são mensurados a justo valor após o reconheci-

mento inicial, agrupados em 3 níveis de acordo com a possibilidade de observar no mercado o seu justo valor:

nível 1: o justo valor é determinado com base em preços de mercado ativo;

nível 2: o justo valor é determinado com base em técnicas de avaliação. os principais inputs dos modelos

de avaliação são observáveis no mercado; e

nível 3: o justo valor é determinado com base em modelos de avaliação, cujos principais inputs não são

observáveis no mercado.

RelatóRio e Contas 2013 | 52

31.12.2013 31.12.2012

nível 1 nível 2 nível 3 nível 1 nível 2 nível 3

ativos financeiros mensurados ao justo valor:

investimentos disponíveis para venda (nota 8) 3.965.712 - - 4.310.202 - -

derivados (nota 24) - 1.204.184 - - 261.783 -

Passivos financeiros mensurados a justo valor:

derivados (nota 24) - 6.488.549 - - 22.113.796 -

12. clientes

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.2013 31.12.2012

Clientes, conta corrente 63.916.760 105.212.003

Clientes de cobrança duvidosa 126.693 433.494

64.043.453 105.645.497

Perdas de imparidade acumuladas em clientes (nota 19) (126.693) (433.494)

63.916.760 105.212.003

a exposição da Celbi ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua atividade

operacional. os montantes apresentados na demonstração da posição financeira encontram-se líquidos

das perdas acumuladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo empresa, de

acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. o

Conselho de administração entende que os valores contabilísticos das contas a receber se aproximam do

seu justo valor, uma vez que as mesmas não vencem juros e o efeito de desconto é considerado imaterial.

em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, a antiguidade do valor líquido do saldo de clientes pode ser ana-

lisada como segue:

31.12.2013 31.12.2012

não vencido 51.530.070 78.839.528

Vencido mas sem registo de imparidade

0-30 dias 6.866.415 15.885.564

30-90 dias 947.699 2.797.851

+90 dias 4.572.576 7.689.060

12.386.690 26.372.475

63.916.760 105.212.003

Contas e notas anexas | 53

a empresa contratou seguros de crédito para cobrir o risco de incobrabilidade de partes destas contas a

receber como segue:

31.12.2013 31.12.2012

Com seguro de crédito 41.518.972 55.954.410

sem seguro de crédito 22.524.481 49.691.087

64.043.453 105.645.497

os saldos vencidos com mais de 30 dias, a 31 de dezembro de 2013 e 2012 dizem respeito essencialmente

a saldos com empresas do grupo (nota 28).

a Celbi não cobra quaisquer encargos de juros enquanto os prazos de pagamento definidos (em média

60 dias) estejam a ser respeitados. Findos esses prazos, são cobrados os juros que estiverem definidos con-

tratualmente, e de acordo com a lei em vigor e aplicável a cada situação, o que tenderá a ocorrer só em

situações extremas.

13. outras dívidas de terceiros

nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outras dívidas de terceiros” era com-

posta como se segue:

31.12.2013 31.12.2012

adiantamentos a fornecedores 10.154 2.161.836

outros devedores 4.282.175 1.872.634

4.292.329 4.034.470

Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (nota 19) (670.152) (781.790)

3.622.177 3.252.680

em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “outros devedores” corresponde, principalmente, a contas

a receber relativas a imposto sobre o valor acrescentado de países estrangeiros e contas a receber de em-

presas do grupo altri (nota 28).

em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o montante líquido dos saldos de “outras dívidas de terceiros”

encontra-se na totalidade não vencido.

os devedores que não estão vencidos não apresentam qualquer sinal de imparidade, o valor contabilístico

dos ativos líquidos de imparidade é considerado como estando próximo do seu justo valor, sendo imaterial

o efeito do seu desconto financeiro.

RelatóRio e Contas 2013 | 54

14. estado e outros entes públicos

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 estas rubricas do ativo e do passivo tinham a seguinte composição:

31.12.2013 31.12.2012

Valores devedores

imposto sobre o valor acrescentado 5.301.754 4.404.249

5.301.754 4.404.249

Valores credores

imposto sobre o rendimento - (3.159.572)

Retenção na fonte - iRs trabalho dependente (496.631) (314.061)

Contribuições para a segurança social (201.089) (194.843)

outros (22.043) (5.920)

(719.763) (3.674.396)

15. outros ativos correntes

o detalhe dos “outros ativos correntes” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é como se segue:

31.12.2013 31.12.2012

Rendas e alugueres pagos antecipadamente 1.128.405 84.357

seguros pagos antecipadamente 437.907 534.620

Proveitos a faturar 687.426 568.872

outros 226.342 242.511

2.480.080 1.430.360

16. caixa e equivalentes de caixa

em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o detalhe da rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” era como segue:

31.12.2013 31.12.2012

Caixa 6.998 6.998

depósitos bancários 193.504.997 71.170.782

Caixa e equivalentes 193.511.995 71.177.780

durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, os pagamentos relativos a investimentos financeiros

resultaram essencialmente do aumento de capital no montante de, aproximadamente, 112.000.000 euros

na subsidiária invescaima – investimentos e participações sgPs, s.a. (nota 7).

durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, os pagamentos relativos a investimentos financeiros

resultaram da aquisição de investimentos disponíveis para venda (nota 8).

Contas e notas anexas | 55

17. capital social e reservas

Capital social

em 31 de dezembro de 2013, o capital social da empresa encontrava-se totalmente subscrito e realizado e

era composto por 15.500.000 ações com o valor nominal de 5 euros cada acção.

em 31 de dezembro de 2013, a altri – Participaciones y trading, s.l. (nota 1) detém 99,96% das ações re-

presentativas do capital social da empresa e de 100% dos respetivos direitos de voto.

adicionalmente, em 31 de dezembro de 2013 a empresa detém 6.712 ações próprias.

Reserva legal

a legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser

destinado ao reforço da “reserva legal” até que esta represente pelo menos 20% do capital social. esta

reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver

prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.

outras reservas

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outras reservas” tinha a seguinte composição:

31.12.2013 31.12.2012

Reservas de cobertura (1.650.949) (10.760.641)

outras reservas e resultados transitados 186.761.467 186.426.383

185.110.518 175.665.742

a rubrica “Reservas de cobertura” diz respeito ao justo valor dos instrumentos financeiros derivados clas-

sificados como de cobertura de fluxos de caixa na componente eficaz de cobertura, líquido dos respetivos

impostos diferidos (nota 24).

RelatóRio e Contas 2013 | 56

18. empréstimos bancários e outros empréstimos

em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, o detalhe das rubricas “empréstimos Bancários”

e “outros empréstimos” é como segue:

2013

Valor nominal Valor contabilístico

Corrente não Corrente total Corrente não Corrente total

empréstimos bancários

empréstimos bancários 4.549.293 75.000.000 79.549.293 4.324.293 74.212.500 78.536.793

4.549.293 75.000.000 79.549.293 4.324.293 74.212.500 78.536.793

Papel comercial 83.000.000 66.000.000 149.000.000 82.936.820 65.207.880 148.144.700

empréstimos obrigacionistas - 375.000.000 375.000.000 - 374.162.460 374.162.460

outros empréstimos 23.272.433 8.632.411 31.904.844 22.147.783 8.632.411 30.780.194

outros empréstimos 106.272.433 449.632.411 555.904.844 105.084.603 448.002.751 553.087.354

110.821.726 524.632.411 635.454.137 109.408.896 522.215.251 631.624.147

2012

Valor nominal Valor contabilístico

Corrente não Corrente total Corrente não Corrente total

empréstimos bancários

empréstimos bancários 7.453.474 7.563.836 15.017.310 7.453.474 7.563.836 15.017.310

7.453.474 7.563.836 15.017.310 7.453.474 7.563.836 15.017.310

Papel comercial 57.000.000 78.000.000 135.000.000 56.936.820 77.894.700 134.831.520

empréstimos obrigacionistas - 375.000.000 375.000.000 - 373.104.477 373.104.477

outros empréstimos 36.245.138 18.115.283 54.360.421 35.074.655 18.115.283 53.189.938

outros empréstimos 93.245.138 471.115.283 564.360.421 92.011.475 469.114.460 561.125.935

100.698.612 478.679.119 579.377.731 99.464.949 476.678.296 576.143.245

as despesas incorridas com a montagem de empréstimos foram deduzidas ao seu valor nominal, encontran-

do-se estas a ser reconhecidas como juro ao longo do período de vida dos empréstimos (nota 32).

empréstimos bancários

durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Celbi contraiu um contrato de mútuo no montante

de 75.000.000 euros o qual vence juros a uma taxa de juro euribor a três meses acrescida de um spread, e

cujo reembolso será feito em 3 prestações anuais e sucessivas, vencendo-se a primeira em 28 de Junho de

2016, pelo que se encontra totalmente classificado como dívida não corrente. durante o exercício de 2013,

foi liquidado o empréstimo contraído no exercício de 2012 no montante de 3.000.000 euros, sendo assim

antecipado o reembolso face ao plano previsto.

durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 a Celbi contraiu um empréstimo bancário no mon-

tante de 15.000.000 euros o qual vencia juros a uma taxa de juro de euribor a três meses acrescida de um

spread, e cujo reembolso seria efetuado em 24 prestações mensais sucessivas, a primeira das quais em

agosto de 2012, tendo, no entanto, sido a amortização do empréstimo antecipado face ao plano inicial

Contas e notas anexas | 57

contratualmente estabelecido, pelo que a 31 de dezembro de 2013 este empréstimo bancário já se encon-

trava totalmente liquidado.

Papel Comercial

a rubrica “Papel comercial” corresponde a sete programas de papel comercial. o primeiro programa no

montante nominal máximo até 180.000.000 euros, tem um prazo máximo de 8 anos a contar da respetiva

data de assinatura, datado do ano 2007, em cada um dos anos de 2011, 2012 e 2013 reembolsou-se o mon-

tante de 36.000.000 euros, sendo o montante nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 72.000.000

euros. o segundo programa de papel comercial, no montante nominal máximo de 20.000.000 euros, tem

um prazo máximo de 5 anos, a contar da data de assinatura, expirando a 21 de Janeiro de 2014, sendo o

montante nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 20.000.000 euros. o terceiro programa, com o

montante máximo de 15.000.000 euros, tem um prazo máximo de 3 anos a contar da data de assinatura do

contrato, vencendo-se a 21 de outubro de 2014, sendo o montante nominal da dívida em 31 de dezembro

de 2013 de 12.000.000 euros. o quarto programa no montante máximo de 5.000.000 euros, contratado em

12 de Janeiro de 2011, também por um prazo máximo de três anos, expira a 10 de Janeiro de 2014, sendo

o montante nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 5.000.000 euros. o quinto programa, com

o montante máximo de 30.000.000 euros, tem um prazo mínimo de 3 anos a contar da data de assinatura

do contrato, sendo o montante nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 30.000.000 euros. o

sexto programa no montante máximo de 12.500.000 euros, tem um prazo máximo de 5 anos a contar da

respetiva data de assinatura, expirando a 28 de Fevereiro de 2014, sendo o montante nominal da dívida em

31 de dezembro de 2013 de 5.000.000 euros. Por último, um sétimo programa, no montante máximo de

10.000.000 euros, contratado em 3 de Junho de 2013, por um prazo máximo de 3 anos, sendo o montante

nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 5.000.000 euros. sendo que os montantes totais utilizados

em 31 de dezembro de 2013 ascendiam a 149.000.000 euros e em 31 de dezembro de 2012 a 135.000.000

euros. em 31 de dezembro de 2013 o montante de 83.000.000 euros está classificado como dívida corrente

ou porque será reembolsado em 2014, ou porque de acordo com as condições contratuais em vigor ambas

as partes têm o direito a denunciar o contrato desde que comuniquem a sua intenção mediante um pré-

-aviso de 30 dias relativamente à data indicada para a denúncia.

adicionalmente, a Celbi no decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 celebrou um programa

de papel comercial com um montante máximo de 75.000.000 euros, cujo desembolso, a ocorrer em Fevereiro

de 2015, destina-se a reembolsar parte do empréstimo obrigacionista CelBi 2007/2015. adicionalmente, de

acordo com as condições contratuais, o banco poderá solicitar, por sua iniciativa o reembolso antecipado

do capital em dívida, caso se verifique não terem sido atingidos determinados rácios dívida líquida/eBitda

e de eBitda/ serviço da dívida. a 31 de dezembro de 2013 o montante utilizado deste programa era nulo.

em 27 de Janeiro de 2014 a Celbi celebrou um contrato de programa de papel comercial com um montante

máximo de 100.000.000 euros. a finalidade do programa é o apoio à tesouraria para o reembolso do em-

préstimo obrigacionista CelBi 2007/2015, a ocorrer em Fevereiro de 2015. adicionalmente, de acordo com

as condições contratuais os bancos podem solicitar, por sua iniciativa o reembolso antecipado do capital em

dívida, caso se verifique não terem sido atingidos determinados rácios dívida líquida/eBitda e de dívida

líquida/ Capital Próprio.

empréstimos obrigacionistas

a Celbi em Fevereiro de 2007 procedeu à emissão de um empréstimo obrigacionista no montante de

RelatóRio e Contas 2013 | 58

300.000.000 euros. as obrigações têm o prazo de 8 anos, sendo o seu vencimento em 2015. em Janeiro

e Fevereiro de 2008 emitiu dois novos empréstimos obrigacionistas no montante de 50.000.000 euros e

25.000.000 euros respetivamente, ambos os empréstimos têm o prazo de 10 anos e o seu vencimento em

2018. os juros são semestrais e postecipados a partir da data de subscrição, a uma taxa igual à euribor a 6

meses adicionada de spread.

outros empréstimos

(i) Factoring

a Celbi tem em vigor contratos de factoring com duas instituições bancárias, com duração inicial de um ano,

segundo os quais poderá ceder contas a receber até ao limite de 55.000.000 euros, os quais são renovados

automaticamente por iguais períodos se não forem denunciados por nenhuma das partes com antecedência

mínima de 60 dias contratuais. sobre os valores descontados o grupo pagará uma taxa de juro de euribor

a 3 meses acrescida de spread, sendo que em 31 de dezembro de 2013 o montante utilizado ascende a

23.272.433 euros (29.201.610 euros em 31 de dezembro de 2012).

a Celbi considera que os riscos e benefícios associados às contas a receber não foram transmitidos para a

entidade com quem realizou este contrato de factoring, facto pelo qual apenas se reconhece as contas a

receber cedidas em factoring no momento em que forem liquidadas pelo devedor original, de acordo com

a política contabilística descrita na nota 2.2 l) x).

(ii) subsídios

em Janeiro de 2007 a Celbi e a altri assinaram um contrato de concessão de incentivos financeiros e fiscais

ao abrigo do decreto-lei nº. 203/2003, de 10 de setembro, com a agência para o investimento e Comércio

externo de Portugal, e.P.e. (aiCeP), tendo o estado Português considerado de interesse nacional (Pin) este

projeto de expansão da capacidade produtiva da Celbi. o Projeto de investimento decorreu entre 1 de

Janeiro de 2007 e 30 de Junho de 2010 e o valor contratado é de 320.000.000 euros sendo que o estado

Português concedeu um incentivo financeiro reembolsável correspondente a 16,5% das despesas elegíveis

caso a Celbi cumpra com os objetivos propostos e medidos nos finais dos anos de 2009, 2010, 2013 e 2016

o estado Português concederá ainda um Prémio de Realização que corresponderá ao não reembolso de

até 80% do montante de incentivo reembolsável. o estado Português concedeu também um incentivo

Fiscal correspondente a um crédito fiscal em sede de iRC no montante de 12% das aplicações relevantes.

o montante total de incentivo reembolsável recebido pela Celbi ascendeu a 51.644.921 euros. durante

o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Celbi solicitou à aiCeP a antecipação da última medição

de grau de cumprimento do projeto dado que no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 a Celbi já

cumpria os rácios exigidos para a medição de 2013. a aiCeP concordou com a suspensão dos pagamentos,

contudo, remeteu a conclusão da atribuição do prémio para o exercício findo de 31 de dezembro de 2013

dado que existiam requisitos que só poderiam ser avaliados na data da medição. dado que, com base na

performance alcançada com referência a 31 de dezembro de 2013 encontram-se cumpridos os requisitos

necessários à atribuição do prémio de realização no montante de 16.526.400 euros, a Celbi classificou aquele

montante em “outros passivos não correntes” (nota 28) e “outros passivos correntes” (nota 23) líquido do

montante reconhecido diretamente como proveito na demonstração dos resultados (nota 35) na proporção

da parte já amortizada dos ativos fixos tangíveis subsidiados. em 31 de dezembro de 2013 a quantia por

liquidar relativa a este subsídio ascendia a 8.632.411 euros e estava classificada como dívida não corrente.

Contas e notas anexas | 59

análise de sensibilidade a variações da taxa de juro

nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a sensibilidade da empresa a alterações no in-

dexante da taxa de juro de mais ou menos um ponto percentual, medida como a variação nos resultados

financeiros pode ser analisada como segue, não considerando o efeito de cobertura dos instrumentos

financeiros derivados (nota 24):

31.12.2013 31.12.2012

Juros suportados (nota 32) 9.802.321 12.171.685

diminuição de 1 p.p. na taxa de juro aplicada à totalidade do endividamento (6.300.000) (5.600.000)

aumento de 1 p.p. na taxa de juro aplicada à totalidade do endividamento 6.300.000 5.600.000

a análise de sensibilidade acima foi calculada com base na exposição à taxa de juro existente à data de

balanço. Para esta análise foi tido como pressuposto base que a estrutura de financiamento médio (ativos

e passivos remunerados) se manteve estável ao longo do ano e semelhante à apresentada no final de cada

exercício.

em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o prazo de reembolso dos empréstimos bancários e dos outros em-

préstimos era como segue:

31-12-2013

2014 2015 2016 > 2016 total

empréstimos bancários 4.549.293 - 25.000.000 50.000.000 79.549.293

Papel comercial 83.000.000 36.000.000 30.000.000 - 149.000.000

empréstimos obrigacionistas - 300.000.000 - 75.000.000 375.000.000

outros empréstimos 23.272.433 8.632.411 - - 31.904.844

total 110.821.726 344.632.411 55.000.000 125.000.000 635.454.137

31-12-2012

2013 2014 2015 > 2015 total

empréstimos bancários 7.453.474 5.563.836 1.000.000 1.000.000 15.017.310

Papel comercial 57.000.000 42.000.000 36.000.000 - 135.000.000

empréstimos obrigacionistas - - 300.000.000 75.000.000 375.000.000

outros empréstimos 36.245.138 8.386.285 9.728.998 - 54.360.421

total 100.698.612 55.950.121 346.728.998 76.000.000 579.377.731

RelatóRio e Contas 2013 | 60

19. provisões e perdas de imparidade

o movimento verificado nas provisões e perdas de imparidade durante os exercícios findos em 31 de de-

zembro de 2013 e 2012 pode ser detalhado como se segue:

31.12.2013

Provisões

Perdas de imparidade em

contas a receber(notas 12 e 13)

Perdas de imparidade em inventários

e ativos biológicos(nota 10)

total

saldo inicial 722.106 1.215.284 2.616.662 4.554.052

aumentos 33.515 - - 33.515

Utilizações/reversões - (418.439) - (418.439)

saldo final 755.621 796.845 2.616.662 4.169.128

31.12.2012

Provisões

Perdas de imparidade em

contas a receber(notas 12 e 13)

Perdas de imparidade em inventários

e ativos biológicos(nota 10)

total

saldo inicial 458.472 1.327.190 2.616.662 4.402.324

aumentos 270.000 - - 270.000

Utilizações/reversões (6.366) (111.906) - (118.272)

saldo final 722.106 1.215.284 2.616.662 4.554.052

os aumentos de provisões e de perdas de imparidade líquidas das utilizações/reversões verificados nos exer-

cícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram registados por contrapartida da rubrica “Provisões

e perdas por imparidade” da demonstração dos resultados, excluído o montante de 301.578 euros relativo

a utilização de provisões durante o exercício de 2013 (107.073 euros no exercício de 2012).

o valor registado na rubrica “Provisões” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 corresponde à melhor esti-

mativa da administração para fazer face à totalidade das perdas a incorrer com riscos gerais da atividade

da empresa.

20. outros passivos não correntes

a rubrica “outros passivos não correntes” corresponde às parcelas de subsídio ao investimento a reconhecer

como proveito no médio e longo prazo (notas 18, 23 e 35).

Contas e notas anexas | 61

21. fornecedores

em 31 de dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição:

a Pagar

31.12.2013 0-90 dias 90-180 dias > 180 dias

Fornecedores, conta corrente 28.888.450 28.888.450 - -

Fornecedores, faturas em receção e conferência 9.083.515 9.083.515 - -

37.971.965 37.971.965 - -

a Pagar

31.12.2012 0-90 dias 90-180 dias > 180 dias

Fornecedores, conta corrente 30.103.645 30.103.645 - -

Fornecedores, faturas em receção e conferência 7.752.919 7.752.919 - -

37.856.564 37.856.564 - -

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “Fornecedores” respeitava a valores a pagar resultantes de

aquisições decorrentes do curso normal das atividades da Celbi.

o Conselho de administração entende que o valor contabilístico destas dívidas é aproximado ao seu justo

valor.

22. outras dívidas a terceiros

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outras dívidas a terceiros” pode ser detalhada como segue:

a Pagar

31.12.2013 0-90 dias 90-180 dias > 180 dias

Fornecedores, de ativos fixos 1.535.919 1.535.919 - -

outras dívidas 1.916.094 1.916.094 - -

3.452.013 3.452.013 - -

a Pagar

31.12.2012 0-90 dias 90-180 dias > 180 dias

Fornecedores, de ativos fixos 353.285 353.285 - -

outras dívidas 1.909.788 1.909.788 - -

2.263.073 2.263.073 - -

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outras dívidas” corresponde principalmente a imposto

sobre o valor acrescentado a pagar ao estrangeiro e valores a pagar a empresas do grupo altri (nota 28).

RelatóRio e Contas 2013 | 62

23. outros passivos correntes

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outros passivos correntes” pode ser detalhada como segue:

31.12.2013 31.12.2012

encargos a liquidar

Remunerações a liquidar (1.414.555) (1.390.173)

Juros a liquidar (1.928.839) (2.359.185)

encargos com energia e gás a liquidar (3.656.328) (3.344.326)

outros encargos a liquidar (6.724.026) (6.800.097)

Proveitos a reconhecer

subsídios ao investimento (notas 18, 20 e 35) (3.039.485) (1.929.147)

outros proveitos a reconhecer (63.619) (63.619)

(16.826.852) (15.886.547)

a linha “outros encargos a liquidar” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 dizem respeito a despesas rela-

cionadas com a atividade operacional já incorridas e ainda não liquidadas.

24. instrumentos financeiros derivados e títulos de capital

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a Celbi tinha em vigor contratos relativos a instrumentos financeiros

derivados associados a cobertura das variações do preço da pasta de papel, taxa de câmbio e taxa de juro,

sendo esses instrumentos registados de acordo com o seu justo valor.

na Celbi apenas se utiliza derivados para cobertura de fluxos de caixa associados às operações geradas

pela sua atividade.

(i) derivados de taxa de juro

Por forma a reduzir a sua exposição à volatilidade das taxas de juro, a empresa contratou “swaps” de taxa

de juro e um “collar” de taxa de juro. estes contratos foram avaliados de acordo com o seu justo valor em

31 de dezembro de 2013 e 2012, tendo o correspondente montante sido reconhecido na rubrica “instru-

mentos financeiros derivados”.

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 encontravam-se estabelecidos contratos de derivados de taxa de juro

cujos montantes totais são como segue:

Justo valor

tipo nocional maturidade Juro 31.12.2013 31.12.2012

interest rate collar (c) 121.250.000 31-07-2013 Paga taxa fixa e recebe euribor a 6m - (3.276.157)

interest rate swap (a) 25.000.000 08-02-2015Paga combinação de diversas taxas e recebe euribor a 6m

(1.816.374) (3.068.531)

interest rate swap (b) 20.000.000 08-08-2014 Paga taxa fixa e recebe euribor a 6m (614.399) (1.207.488)

interest rate swap (b) 80.000.000 09-02-2015 Paga taxa fixa e recebe euribor a 6m (3.573.953) (5.865.290)

(6.004.726) (13.417.466)

Contas e notas anexas | 63

(a) apesar de terem sido contratados com um objetivo de cobertura de risco (e não de especulação), estes

contratos não cumprem com todos os requisitos necessários para que se qualifiquem como de cobertura,

(nota 2.2 l) vii)) pelo que a variação do seu justo valor foi registada por contrapartida da demonstração

dos resultados (nota 32).

(b) de acordo com as políticas contabilísticas adotadas estes derivados cumprem com os requisitos para

serem designados como instrumentos de cobertura de taxa de juro (nota 2.2 l) vii)).

(c) apesar de ter sido contratado com um objetivo de cobertura de risco (e não de especulação), parte deste

contrato derivado não cumpre com todos os requisitos necessários para que se qualifique como de cober-

tura, (nota 2.2 l) vii)) pelo que a variação do justo valor na parte que não cumpre com todos os requisitos

necessários para que se qualifique como de cobertura, foi registada por contrapartida da demonstração

dos resultados (nota 32).

o apuramento do justo valor dos derivados contratados pela empresa foi efetuado pelas respetivas contra-

partes (instituições financeiras com quem foram celebrados tais contratos). o modelo de avaliação destes

derivados, utilizado pelas contrapartes, baseia-se no método dos Cash Flows descontados, i.e., utilizando as

Par Rates de swaps, cotadas no mercado interbancário, e disponíveis nas páginas Reuters e/ou Bloomberg,

para os prazos relevantes, sendo calculadas as respetivas taxas forwards e factores de desconto que servem

para descontar os cash flows fixos (leg fixo) e os cash flows variáveis (leg variável). o somatório das duas

parcelas resulta no Valor atualizado líquido dos cash flows futuros ou justo valor dos derivados.

o aumento/diminuição de 1 ponto percentual nos indexantes da taxa de juro verificada durante o exercício

de 2013 e estimada para o período de duração dos derivados teria implicado o aumento/diminuição dos

resultados financeiros do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 de, aproximadamente, 640.000 euros

e da rubrica do capital próprio “Reservas de cobertura” de, aproximadamente 920.000 euros/ 925.000 euros

antes de consideração dos respetivos efeitos fiscais.

(ii) derivados de cobertura de preço da pasta de papel

Por forma a reduzir a sua exposição à volatilidade do preço da pasta de papel, a empresa contratou deri-

vados de cobertura do preço da pasta de papel, os quais foram avaliados de acordo como seu justo valor

em 31 de dezembro de 2013 e 2012, tendo o correspondente montante sido reconhecido na rubrica “ins-

trumentos financeiros derivados”.

RelatóRio e Contas 2013 | 64

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 encontravam-se em vigor os seguintes contratos derivados de preço

da pasta de papel:

Justo valor

Quantidade coberta Vencimento 31.12.2013 31.12.2012

2000 ton/mês 31-12-13 - (1.933.389)

2000 ton/mês 31-12-12 - (161.677)

2000 ton/mês 31-12-13 - (1.717.569)

500 ton/mês 31-12-12 - (32.965)

500 ton/mês 31-12-12 - (35.965)

2000 ton/mês 30-6-13 - (786.651)

2000 ton/mês 31-12-12 - (51.028)

2000 ton/mês 31-12-13 - (1.142.036)

1500 ton/mês 31-8-14 375.570 (96.085)

2000 ton/mês 31-3-14 (104.260) (1.416.573)

2000 ton/mês 30-9-14 (379.563) (1.322.392)

1000 ton/mês 31-12-14 402.324 -

1000 ton/mês 31-12-14 426.290 -

Fair value positivo 1.204.184 -

Fair value negativo (483.823) (8.696.330)

720.361 (8.696.330)

o preço fixado para os contratos com vencimento em 2012, 2013 e 2014 varia entre os 510 e os 582,5 euros

por tonelada de pasta.

o apuramento do justo valor dos derivados, de cobertura do preço da pasta de papel, contratados pela

empresa foi efetuado pelas respetivas contrapartes (instituições financeiras com quem foram celebrados

tais contratos). o modelo de avaliação destes derivados, utilizado pelas contrapartes, baseia-se no método

dos Cash Flows descontados, i.e., é calculada a diferença entre a cotação estimada da pasta de papel (Pix)

e o preço fixado para os prazos relevantes, que posteriormente é atualizada para a data a que se reporta

a avaliação.

de acordo com as políticas contabilísticas adotadas, estes derivados de pasta de papel cumprem com os

requisitos para serem considerados como instrumentos de cobertura, pelo que a variação do seu justo valor

foi registada na rubrica do capital próprio “Reservas de cobertura”.

o aumento/diminuição de 5% no indexante do derivado da pasta de papel (Pix) durante o exercício findo

em 31 de dezembro de 2013 e estimado para o período de duração destes derivados teria implicado uma

diminuição/aumento dos resultados operacionais do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 de, aproxi-

madamente, 3.200.000 euros e da rubrica do capital próprio “Reservas de cobertura” de, aproximadamente,

36.000 euros, antes de consideração dos respetivos efeitos fiscais.

Contas e notas anexas | 65

o movimento ocorrido no justo valor dos instrumentos financeiros durante os exercícios findos em 31 de

dezembro de 2013 e 2012 pode ser detalhado como segue:

2013

derivados de cobertura de preço

da pasta

derivados da taxa de juro

derivados da taxa de câmbio

total

saldo inicial (8.696.330) (13.417.466) 261.783 (21.852.013)

Variação do justo valor/cessação

efeitos em capitais próprios 9.416.691 2.977.448 - 12.394.139

efeitos na demonstração de resultados - 4.435.292 (261.783) 4.173.509

saldo final 720.361 (6.004.726) - (5.284.365)

2012

derivados de cobertura de preço

da pasta

derivados da taxa de juro

derivados da taxa de câmbio

total

saldo inicial (302.933) (14.449.051) - (14.751.984)

Variação do justo valor/cessação

efeitos em capitais próprios (8.393.397) (217.219) - (8.610.616)

efeitos na demonstração de resultados - 1.248.804 261.783 1.510.587

saldo final (8.696.330) (13.417.466) 261.783 (21.852.013)

os ganhos e perdas do exercício associados à variação do justo valor, durante o exercício de 2013, dos ins-

trumentos de cobertura na parte não corrida (conforme denominados nos termos do ias 39), no montante

de 12.394.139 euros (8.610.616 euros durante o exercício de 2012), foram registados diretamente no capital

próprio, líquidos dos correspondentes impostos diferidos, no montante de 3.284.447 euros (2.281.813 euros

em 31 de dezembro de 2012) (notas 9 e 17).

os ganhos e perdas do exercício associados à variação do justo valor, durante o exercício de 2013, dos ins-

trumentos de cobertura na parte corrida, dos instrumentos que embora tenham sido contratados com o

objetivo de cobertura, não cumprem com os requisitos para serem classificados como tal e a parte ineficaz

dos instrumentos de cobertura foram registados diretamente na demonstração de resultados do exercício

findo em 31 de dezembro de 2013 (nota 32).

25. passivos contingentes

em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, os principais passivos contingentes respeitavam a processos fiscais

(nota 36), e garantias prestadas as quais tinham o seguinte detalhe:

31.12.2013 31.12.2012

aiCeP/aPi (nota 35) 6.289.713 12.911.230

outros 319.838 339.647

6.609.551 13.250.877

RelatóRio e Contas 2013 | 66

26. compromissos financeiros assumidos e não incluídos na demonstração da posição financeira

a) FUndo de Pensões

a Celbi atribui aos seus colaboradores, com contrato de trabalho subordinado sem prazo, que se reformem

ao seu serviço, um conjunto de benefícios definidos no Regulamento do Fundo de Pensões da empresa,

publicado no diário da República nº 221-iii série, de 21 de setembro de 1999.

de acordo com este regulamento a empresa garante o seguinte regime de benefícios:

(i) Reforma por velhice

os participantes que se reformarem na data normal de reforma terão direito a uma pensão de reforma

anual, que será o resultado do produto de 11,5% sobre o salário anual pensionável;

(ii) Reforma por invalidez

Plano a no caso do participante ser reformado definitivamente por invalidez pelo regime geral da se-

gurança social, ou ser aceite como tal pelos serviços clínicos do associado e da entidade gestora, o Fundo

garante o pagamento de uma pensão calculada de acordo com as seguintes fórmulas:

Pensão 1:

1. Com menos de dez anos de tempo de serviço pensionável – 50% do salário anual pensionável.

2. Com dez ou mais anos de tempo de serviço pensionável – 80% do salário anual pensionável.

ao valor da pensão de reforma anual acima definido será deduzido o montante da pensão anual dedutível.

Pensão 2:

os participantes terão direito a um capital complementar igual a um quinto de mês do vencimento

mensal auferido à data da reforma por cada ano de tempo de serviço pensionável.

Pensão 3:

Caso a invalidez se verifique depois dos 55 anos de idade, o capital indicado na pensão 2 é acrescido de

um outro que é igual a 50% do salário anual pensionável.

Plano B no caso do participante ser reformado definitivamente por invalidez pelo regime geral da se-

gurança social, ou ser aceite como tal pelos serviços clínicos do associado e da entidade gestora, o Fundo

garante o pagamento de uma pensão de reforma anual, que será o resultado do produto de 11,5% sobre

o salário anual pensionável.

só poderão beneficiar do plano a os participantes já ao serviço do associado à data de entrada em vigor

da presente alteração. a estes participantes e relativamente aos planos a e B aplicar-se-á aquele que lhes

for mais favorável. aos participantes que vierem a ser admitidos no associado, a partir da data da entrada

em vigor desta alteração, e que vierem a reformar-se por invalidez ao serviço do associado será aplicado

exclusivamente o plano B.

o regime de benefícios definido no plano de pensões aplica-se à generalidade dos trabalhadores da Celbi.

Contas e notas anexas | 67

de acordo com os estudos atuariais realizados pelas sociedades gestoras dos fundos com referência a 31

de dezembro de 2013, 2012, 2011 e 2010, o valor atual das responsabilidades por serviços passados para

os colaboradores no ativo e para os reformados, bem como a situação patrimonial dos fundos de pensões,

naquelas datas, eram como segue:

2013 2012 2011 2010

Responsabilidades atuais por serviços passados 7.951.521 7.526.612 6.933.934 6.771.450

situação patrimonial dos fundos de pensões 8.140.208 7.767.609 7.095.599 7.667.099

o detalhe dos montantes registados na demonstração de resultados relacionados com planos de pensões

de benefícios definidos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é como segue:

2013 2012

Custo dos serviços correntes (256.823) (281.380)

Juros das responsabilidades (300.019) (272.222)

ganhos/(Perdas) atuariais 79.674 (295.854)

Rendimento/Retorno do Fundo 424.858 928.788

(52.310) 79.332

o movimento verificado no valor atual das responsabilidades por serviços passados durante os exercícios

findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é como segue:

2013 2012

Responsabilidades no início do exercício 7.526.612 6.933.934

Benefícios pagos pelos fundos de pensões (52.259) (256.778)

Custo dos serviços correntes 256.823 281.380

Custo dos juros 300.019 272.222

Perdas/(ganhos) atuariais (79.674) 295.854

outros efeitos - -

Responsabilidades no fim do exercício 7.951.521 7.526.612

o movimento verificado na situação patrimonial do fundo de pensões durante os exercícios findos em 31

de dezembro de 2013 e 2012 é como segue:

2013 2012

Valor dos Fundos de Pensões no início do exercício 7.767.609 7.095.599

Pensões pagas (52.259) (256.778)

Rendimento/Retorno do Fundo 424.858 928.788

Valor dos Fundos de Pensões no fim do exercício 8.140.208 7.767.609

RelatóRio e Contas 2013 | 68

as responsabilidades relativas ao plano de Pensões Celbi, foram determinadas com base nos seguintes

pressupostos:

(i) método de cálculo “Projected Unit Credit”;

(ii) tábuas de mortalidade gKF95;

(iii) tábuas de invalidez sR 2001;

(iV) taxa de rendimento/desconto até à idade da reforma 4% e após a idade da reforma 3%;

(V) taxa de crescimento salarial 2,5%.

o Fundo de Pensões Celbi tem as seguintes características:

(i) Composição da carteira:

a. 18 % ações;

b. 42,1 % obrigações a taxa fixa;

c. 25 % obrigações a taxa variável; e

d. 14,9% liquidez e outros ativos.

(ii) Retorno esperado dos ativos do plano no longo prazo é até à idade da reforma 4% e após a idade da

reforma 3%.

B) oUtRos ComPRomissos

a 31 de dezembro de 2013 e 2012 a Celbi tinha assumido compromissos contratuais para aquisição de ativos

fixos tangíveis nos montantes de 13.320.869 euros e 122.030 euros, respetivamente.

27. locações operacionaisdurante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foi reconhecido como custo do exercício

o montante de, aproximadamente, 511.611 euros e 438.226 euros, respetivamente, relativo a rendas pagas

a título de contratos de locação operacional.

em 31 de dezembro de 2013 a Celbi participava, como locatário, em contratos de locação operacional, cujos

pagamentos mínimos de locação vencem como segue:

2013

ano

até 1 ano 276.408

entre 1 a 5 anos 337.866

mais de 5 anos 59.107

673.381

em 31 de dezembro de 2012 o Celbi participava, como locatário, em contratos de locação operacional,

cujos pagamentos mínimos de locação vencem como segue:

2012

ano

até 1 ano 299.919

entre 1 a 5 anos 619.027

mais de 5 anos 118.215

1.037.161

Contas e notas anexas | 69

28. empresas do grupo e partes relacionadas

as participadas do grupo altri têm relações entre si que se qualificam como transações com partes relacio-

nadas, as quais foram efetuadas a preços de mercado.

em 31 de dezembro de 2013, os principais saldos com as empresas do grupo altri, são como segue:

saldos devedores saldos credores

empresa Clientes c/cempresas

grupo

adiantamento por conta

de comprasFornecedores c/c

empresas grupo

Celbinave - tráfego e estiva Unipessoal, lda. 14.519 4.242 - - (918)

Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda. 832.000 28.709 - - (375)

Celulose do Caima sgPs, s.a. - 58.604.182 - - -

altri Florestal, s.a. 45.537 396.006 1.921.658 (1.093.403) -

Caima industria de Celulose, s.a. 790.757 - - (1.788.558) -

Celtejo - empresa Celulose do tejo, s.a. 3.962.400 - - - (132.013)

altri energias Renováveis, s.a. - - - - -

Captaraiz - Unipessoal, lda. 7.955 836 - - (19.458)

invescaima- inv.Part. sgPs - 48.156 - - (334.629)

altri Participaciones Y trading s.l. 119.446 163.091 - - -

altri sgPs, s.a. - 21.601.489 - - -

Pedro Frutícola, lda. - - - - (3.482)

edP Produção - Bioeléctrica, s.a. 1.046.036 - - - -

F. Ramada - aços e indústrias, s.a. - - - (12.448) -

F. Ramada, ii imobiliária, s.a. 124.335 - - - -

6.942.985 80.846.711 1.921.658 (2.894.409) (490.875)

em 31 de dezembro de 2012, os principais saldos com as empresas do grupo altri, são como segue:

saldos devedores saldos credores

empresa Clientes c/cempresas

grupo

adiantamento por conta

de comprasFornecedores c/c

empresas grupo

Celbinave - tráfego e estiva Unipessoal, lda. 14.518 2.930 - - (918)

Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda. 833.600 29.215 - - (375)

Celulose do Caima sgPs, s.a. - 57.370.604 - - -

altri Florestal, s.a. 26.391.627 480.851 3.252.033 (4.448.491) -

Caima energia s.a. - 1.109.271 - - -

Caima industria de Celulose, s.a. 483.395 1.270.553 - (1.788.558) -

Celtejo - empresa Celulose do tejo, s.a. 9.742.305 1.954.001 - (959.190) (116.212)

altri energias Renováveis, s.a. - 214.947 - - -

Captaraiz - Unipessoal, lda. 7.955 684 - - (19.496)

invescaima- inv.Part. sgPs - 100.106.476 - - (334.112)

altri Participaciones Y trading s.l. 517.388 - - - -

altri sgPs, s.a. - 32.254.639 - - -

Pedro Frutícola, lda. - - - - (3.482)

edP Produção - Bioeléctrica, s.a. 760.344 - - - -

F. Ramada - aços e indústrias, s.a. - - - (18.924) -

F. Ramada, ii imobiliária, s.a. 249.476 - - - -

39.000.608 194.794.171 3.252.033 (7.215.163) (474.595)

RelatóRio e Contas 2013 | 70

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “empresas do grupo” inclui os seguintes montantes relativos

a empréstimos correntes concedidos a empresas do grupo:

2013 2012

Celulose do Caima, sgPs s.a. 46.200.000 46.250.000

invescaima - investimentos e Participações, sgPs sa - 89.100.000

altri sgPs s.a. 17.000.000 32.000.000

63.200.000 167.350.000

a conta a pagar à altri, Participaciones Y trading, s.l. resulta das comissões de venda associadas ao Contrato

de agência estabelecido com esta entidade.

os restantes saldos dizem respeito, sobretudo, ao efeito da tributação de acordo com o Regime especial

de tributação de grupos de sociedades (nota 9) em sede de imposto sobre o Rendimento das Pessoas Co-

lectivas e juros a receber associados aos empréstimos concedidos.

as principais transações efetuadas no exercício de 2013 com as empresas do grupo altri podem ser resu-

midas como se segue:

empresaoutros

proveitosVendas

de produtos

Compras m. primas,

subs.

outros F. s. terceiros

Custos / proveitos financeiros

Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda. (120.000) - - - -

Celulose do Caima sgPs, s.a. - - - - (1.283.581)

Caima indústria de Celulose s.a. - (249.889) - - -

altri Florestal, s.a. (73.420) (132.748) 19.035.000 5.784 -

Celtejo-empresa Celulose do tejo, s.a. - (10.483.350) - - (26.000)

invescaima - inv.Partic.sgPs, s.a. - - - - (1.943.943)

altri Participaciones Y trading sl - - 219.136 12.288.023 -

altri sgPs - - - - (872.066)

edP Produção - Bioeléctrica, s.a. (339.273) (8.003.007) - - -

F. Ramada - aços e indústrias, s.a. - - 70.905 926 -

F. Ramada, ii imobiliária, s.a. (124.335) - - - -

(657.028) (18.868.994) 19.325.041 12.294.733 (4.125.590)

Contas e notas anexas | 71

as principais transações efetuadas no exercício de 2012 com as empresas do grupo altri podem ser resu-

midas como se segue:

empresaoutros

proveitosVendas

de produtos

Compras m. primas,

subs.

outros F. s. terceiros

Custos / proveitos financeiros

Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda. (121.246) - - 330 -

Celulose do Caima sgPs, s.a. - - - - (1.697.629)

Caima indústria de Celulose s.a. - (362.978) - - -

altri Florestal, s.a. (32.134) (62.061) 31.582.408 6.500 -

Celtejo - empresa Celulose do tejo, s.a. (12.847) (4.250.171) 13.461 - (26.000)

invescaima - inv.Partic.sgPs, s.a. - - - - (3.833.616)

altri Participaciones Y trading sl - - - 11.373.393 -

altri sgPs - - - - (1.038.335)

edP Produção - Bioeléctrica, s.a. (269.938) (8.397.591) - - -

F. Ramada - aços e indústrias, s.a. - - 103.082 - -

F. Ramada, ii imobiliária, s.a. (124.738) - - - -

(560.903) (13.072.801) 31.698.951 11.380.223 (6.595.580)

a Celbi adquire madeira à altri Florestal, s.a.. a altri, Participaciones Y trading, s.l. é o agente de vendas

de pasta de papel do grupo altri, pelo que o montante da coluna “outros fornecimentos e serviços exter-

nos” com esta entidade diz respeito a comissões de venda ao abrigo do contrato de agência estabelecido

com a mesma.

29. vendas e prestações de serviços

geograficamente, a repartição das vendas e prestações de serviços da empresa por mercado é como segue:

31.12.2013 31.12.2012

mercado interno 83.745.570 77.710.261

mercado externo 299.987.546 274.279.764

383.733.116 351.990.025

30. outros proveitos

a rubrica da demonstração dos resultados “outros proveitos” no exercício findo em 31 de dezembro de

2013 e 2012 pode ser detalhada como se segue:

31.12.2013 31.12.2012

subsídios ao investimento e à exploração (nota 35) 7.229.379 2.009.768

ganhos obtidos na alienação de ativos fixos 910 341.050

outros 1.770.488 1.117.362

9.000.777 3.468.180

RelatóRio e Contas 2013 | 72

31. outros custos

a principal componente da rubrica “outros custos” no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012

pode ser detalhada como se segue:

31.12.2013 31.12.2012

impostos diretos e taxas 733.029 722.197

Perdas em contratos derivados de commodities (nota 24) 8.793.869 5.412.800

outros 871.586 383.691

10.398.484 6.518.688

32. resultados financeirosos resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 podem ser detalhados

como segue:

31.12.2013 31.12.2012

Custos financeiros:

Juros suportados (nota 18) (9.802.321) (12.171.685)

diferenças de câmbio desfavoráveis (1.382.443) (766.892)

outros custos e perdas financeiras (8.183.320) (10.019.524)

(19.368.084) (22.958.101)

Proveitos financeiros:

Juros obtidos (nota 28) 6.729.995 8.701.970

diferenças de câmbio favoráveis 906.066 591.934

outros proveitos e ganhos financeiros 605.280 123.637

8.241.341 9.417.541

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outros custos e perdas financeiras” refere-se essencialmente

a perdas em instrumentos derivados (nota 24) custos suportados com a emissão de papel comercial e a

comissões relativas a serviços bancários (nota 18).

33. resultado por ação

31.12.2013 31.12.2012

número de ações para efeito de cálculo do resultado líquido básico e diluído 15.500.000 15.500.000

Resultado para efeito do cálculo do resultado por ação líquido e diluído 45.098.521 42.679.574

Resultado por ação das operações

Básico 2,91 2,75

diluído 2,91 2,75

Contas e notas anexas | 73

34. número de pessoal

durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o número médio de pessoal ao serviço da

empresa foi de 233.

35. subsídios e incentivos

i) Projeto C09

em Janeiro de 2007 a Celbi assinou um contrato de concessão de incentivos financeiros e fiscais ao abrigo

do decreto-lei nº. 203/2003, de 10 de setembro, com a agência para o investimento e Comércio externo de

Portugal, e.P.e. (aiCeP), tendo o estado Português considerado de interesse nacional (Pin) este projeto de

expansão da capacidade produtiva da Celbi. o Projeto de investimento decorreu entre 1 de Janeiro de 2007

e 30 de Junho de 2010 e o valor contratado ascendia a 320.000.000 euros sendo que o estado Português

iria conceder um incentivo financeiro reembolsável correspondente a 16,5% das despesas elegíveis caso a

Celbi cumpra com os objetivos propostos e medidos nos finais dos anos de 2009, 2010, 2013 e 2016 o estado

Português concederá ainda um Prémio de Realização que corresponderá ao não reembolso de até 80% do

montante de incentivo reembolsável. o estado Português concederá também um incentivo Fiscal correspon-

dente a um crédito fiscal em sede de iRC no montante de 12% das aplicações relevantes. até 31 de dezembro

de 2013 a Celbi recebeu o montante de 51.644.921 euros referente ao incentivo reembolsável. no exercício

findo em 31 de dezembro de 2013 o prémio de realização encontrava-se totalmente recebido no montante

total de 41.316.000 euros. durante o exercício de 2013 a Celbi recebeu um prémio de realização no montante

de 16.526.400 euros resultante da medição de 2012, a qual foi antecipada com o acordo da aiCeP (nota 18)

tendo este montante sido transferido para as rubricas ”outros passivos correntes” e “outros passivos não

correntes” (notas 20 e 23) líquido do montante reconhecido diretamente como proveito na demonstração

de resultados (nota 30) na proporção da parte já amortizada dos ativos fixos tangíveis subsidiados. Contudo,

a aferição definitiva dos objetivos do Projeto só ocorrerá na data contratualmente prevista.

ii) Projeto C15

em Janeiro de 2014 a Celbi assinou um novo contrato de concessão de incentivos financeiros e fiscais ao

abrigo do decreto-lei nº. 203/2003, de 10 de setembro, com a agência para o investimento e Comércio

externo de Portugal, e.P.e. (aiCeP), tendo o projeto, de modernização e expansão da unidade fabril, sido

considerado pelo estado Português de interesse estratégico e de relevância para a economia nacional. o

Projeto de investimento teve início a 19 de agosto de 2013, e irá decorrer até 30 de Junho de 2015 e o valor

contratado ascendia a 30.251.000 euros, sendo que o estado português irá conceder um incentivo financeiro

reembolsável correspondente a 20% das despesas elegíveis caso a Celbi cumpra com os objetivos propostos

e medidos nos finais dos anos de 2016, 2017 e 2019 o estado Português concederá ainda um Prémio de

Realização que corresponderá ao não reembolso de até 75% do montante de incentivo reembolsável. o

estado Português concederá também um incentivo Fiscal correspondente a um crédito fiscal em sede de

iRC no montante máximo de 15% das aplicações relevantes.

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o detalhe dos subsídios recebidos, mas ainda não reconhecidos como

proveito na demonstração de resultados, é como segue:

31.12.2013 31.12.2012

subsídio associado à expansão de capacidade produtiva (notas 18, 20 e 23) 28.219.214 18.630.773

outros subsídios ao investimento 555.454 846.875

28.774.668 19.477.648

RelatóRio e Contas 2013 | 74

os movimentos nos incentivos não reembolsáveis associados à expansão da capacidade produtiva foram

como segue:

incentivos atribuídos 41.316.000

Reconhecimento em resultados anteriores a 2011 (3.857.639)

Reconhecimento no resultado 2012 (2.009.768)

Reconhecimento no resultado 2013 (7.229.379)

saldo em 31 de dezembro de 2013 28.219.214

iii) siFide

durante os exercícios de 2010, 2011 e 2012, a empresa suportou despesas com investigação e desenvolvi-

mento (“i&d”), as quais, no seu entendimento, eram susceptíveis de serem elegíveis para efeitos de apro-

veitamento do sistema de incentivos Fiscais em i&d empresarial (“siFide”), previsto na lei n.º 40/2005, de

3 de agosto, entretanto alterada pela lei n.º 10/2009, de 10 de março, pela lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril,

e do sistema de incentivos Fiscais em i&d empresarial ii (“siFide ii”), previsto na lei n.º 55-a/2010, de 31

de dezembro, entretanto alterada pela lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

neste sentido, relativamente aos exercícios de 2010, 2011 e 2012 foram emitidas as respetivas declarações,

por parte da Comissão Certificadora para os incentivos Fiscais à i&d empresarial (“Comissão Certificadora”),

relativas à recomendação de créditos fiscais, decorrentes de atividades de i&d efetuadas naqueles exercícios,

no montante de, respetivamente, 312.027 euros, 175.900 euros e 144.425 euros.

Por último, atentos os investimentos realizados em 2013 nesta área em particular, a empresa está igual-

mente a desenvolver um conjunto de ações que permita apresentar num momento oportuno, às entidades

competentes, uma candidatura a este benefício fiscal.

iV) RFai

no âmbito do Regime Fiscal de apoio ao investimento (“RFai”) previsto ao abrigo do decreto - lei n.º

82/2013, de 17 de Junho, a Celbi preparou a documentação de suporte à utilização deste benefício para as

despesas de investimento em ativos afetos à exploração, efetuadas durante o exercício de 2013, de forma

a integrar o respetivo processo de documentação fiscal. neste contexto, a Celbi calculou um montante de

despesas elegíveis de 1.906.461 euros previsto na referida lei, correspondendo o respetivo benefício fiscal

(crédito de imposto) a 381.292 euros, o qual foi integralmente utilizado no cálculo da estimativa de imposto

sobre os lucros do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 (nota 9).

36. processos fiscais

em resultado de uma inspecção ocorrida em 2008, relativa ao exercício de 2006, a empresa recebeu uma

notificação da direcção geral dos impostos onde se declarava a instauração de um processo de contra-

-ordenação motivada pela não liquidação do imposto de selo em operações Financeiras com outras em-

presas do grupo altri porque os serviços de inspecção tributária entenderam como não provado que os

empréstimos concedidos se destinavam a carências de tesouraria. no início de 2012 a empresa recebeu

uma nova notificação relativa ao mesmo assunto mas referente ao ano de 2009. a empresa pagou os do-

cumentos de cobrança enviados pela autoridade tributária e aduaneira, apresentando em consequência

a respetiva impugnação judicial.

em resultado de uma inspeção, instaurada em 2013 pela Unidade dos grandes Contribuintes (UgC), relativa

ao exercício de 2011, a autoridade tributária instaurou um processo de contra-ordenação motivado pela

não liquidação do imposto de selo sobre o diferimento do pagamento de diversos contratos de Cessação

Contas e notas anexas | 75

de Posição Contratual e de vendas de madeira celebrados com a altri Florestal. a empresa vai reclamar

desta decisão.

o saldo da rúbrica do ativo não corrente “outros ativos não correntes” diz respeito aos montantes por

receber relativos às situações atrás descritas.

37. informação relativa a matérias ambientais

no âmbito do Protocolo de Quioto, a União europeia comprometeu-se a reduzir a emissão de gases com

efeito de estufa. neste contexto, foi criado o Comércio europeu de licenças de emissão - Cele que, cons-

titui o primeiro instrumento de mercado intracomunitário de regulação das emissões de gases com efeito

de estufa (gee) e que e que é aplicável, entre outras, à indústria de pasta e papel.

a aplicação do regime Cele teve o seu início em 2005, tendo decorrido entre 2005 e 2007 o primeiro pe-

ríodo, considerado pela Comissão europeia como experimental e essencialmente de aprendizagem para

o período subsequente, 2008-2012 que coincidiu com o período de cumprimento do Protocolo de Quioto.

nos dois primeiros períodos de aplicação do Cele (2005-2007 e 2008-2012), genericamente, as regras base

do regime foram a atribuição gratuita de licenças de emissão (le), a obrigação de monitorização, verificação

e comunicação de emissões e a devolução de le no montante correspondente. a atribuição gratuita teve

lugar através dos denominados planos nacionais de atribuição de licenças de emissão, Pnale i e Pnale ii,

que foram aprovados pela Comissão.

no período pós-2012, com a publicação da diretiva 2009/29/Ce, a nova diretiva Cele, incluída no Pacote

Clima energia, estas regras mudam consideravelmente, verificando-se um alargamento do âmbito com a

introdução de novos gases e novos setores, a quantidade total de licenças de emissão determinada a nível

comunitário e a atribuição de licenças de emissão com recurso a leilão, mantendo-se marginalmente a

atribuição gratuita, feita com recurso a benchmarks definidos a nível comunitário. a 1 de Janeiro de 2013

teve inicio o 3º período de aplicação tendo sido atribuídas à Celbi , a título gratuito, licenças para a emissão

de 81.388 toneladas de Co2 para o ano de 2013.

Caso as emissões reais sejam superiores às “licenças de emissão de Co2” atribuídas, a empresa terá que

adquirir as licenças em falta no mercado. a entrega das “licenças de emissão de Co2”, correspondente às

emissões reais realizadas num exercício, é efetuada no início do ano seguinte, sendo os valores apresentados

pelas empresas relativos às emissões reais efetuadas sujeitos a verificação por uma entidade acreditada.

em 31 de dezembro de 2013 não se encontra registado nas demonstrações financeiras qualquer passivo de

carácter ambiental nem é divulgada qualquer contingência ambiental, por ser convicção do Conselho de

administração que não existem, a essa data, obrigações ou contingências provenientes de acontecimentos

passados de que resultem encargos materialmente relevantes para a empresa.

38. aprovação das demonstrações financeiras

as demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de administração e autorizadas para emissão

em 25 de março de 2014. a sua aprovação final está ainda sujeita a concordância da assembleia geral de

accionistas.

o técnico oficial de Contas

o Conselho de administração

RelatóRio e Contas 2013 | 76

RelatóRio e PaReCeR

do FisCal ÚniCo

e CeRtiFiCação legal

das Contas

RelatóRio e PaReCeR do FisCal ÚniCo e CeRtiFiCação legal das Contas | 77

ao acionista da Celulose Beira industrial (Celbi), s.a.

em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi conferido, vimos submeter à Vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a atividade por nós desenvolvida e os

documentos de prestação de contas da Celulose Beira industrial (Celbi), s.a. (“empresa”), relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, os quais são da responsabilidade da administração.

acompanhamos, com a periodicidade e a extensão que consideramos adequada, a evolução da atividade da empresa, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em vigor tendo recebido do Conselho de administração e dos diversos serviços da empresa as informações e os esclarecimentos solicitados.

no âmbito das nossas funções, examinamos a demonstração da Posição Financeira em 31 de dezembro de 2013, as demonstrações dos Resultados por naturezas, do Rendimento integral, das alterações no Capital Próprio e dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo. adicionalmente, procedemos a uma analise do Relatório de gestão do exercício de 2012 preparado pelo Conselho de administração e da proposta de aplicação de resultados nele incluída. Como consequência do trabalho de revisão legal efetuado, emitimos nesta data a Certificação legal das Contas, que inclui no seu parágrafo 5 uma ênfase.

Face ao exposto, somos de opinião que, tendo em consideração o disposto no parágrafo 5 da Certificação legal das Contas, as demonstrações financeiras supra referidas e o Relatório de gestão, bem como a proposta de aplicação de resultados nele incluída, estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em assembleia geral de acionistas.

desejamos ainda manifestar ao Conselho de administração, e aos serviços da empresa, o nosso apreço pela colaboração prestada.

Porto, 25 de março de 2014

delloite&associados, sRoC s.a

Representada por antónio manuel martins amaral

RelatóRio e PaReCeR do FisCal ÚniCo

RelatóRio e Contas 2013 | 78

introdução

1 . examinámos as demonstrações financeiras anexas da Celulose Beira industrial (Celbi), s.a. (“empresa”), as quais compreendem a demonstração da Posição Financeira em 31 de dezembro de 2013 que evidencia um total de 1.048.295.473 euros e um capital próprio de 323.809.274 euros, incluindo um resultado líquido de 45.098.521 euros, as demonstrações dos Resultados por naturezas, do Rendimento integral, das alterações no Capital Próprio e dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da empresa, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. a nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito

3. o exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as normas técnicas e as diretrizes de Revisão/auditoria da ordem dos Revisores oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de administração, utilizadas na sua preparação. este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

o nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com as demonstrações financeiras. entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

CeRtiFiCação legal das Contas

RelatóRio e PaReCeR do FisCal ÚniCo e CeRtiFiCação legal das Contas | 79

opinião

4. em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, para os fins indicados no parágrafo 5 abaixo, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira da Celulose Beira industrial (Celbi), s.a. em 31 de dezembro de 2013, bem como o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as normas internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas pela União europeia.

Ênfase

5. as demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1 acima, referem-se à atividade da empresa a nível individual e foram preparadas para aprovação e publicação nos termos da legislação em vigor. Conforme indicado na nota 2.2 do anexo, as participações financeiras em subsidiárias são registadas pelo custo de aquisição deduzido de perdas por imparidade acumuladas. as demonstrações financeiras anexas não incluem o efeito da aplicação do método da equivalência patrimonial, nem da consolidação integral a nível de ativos, passivos, gastos e rendimentos totais. a empresa encontra-se dispensada de elaborar demonstrações financeiras consolidadas em virtude de ser uma subsidiária e as suas demonstrações financeiras serem incluídas no perímetro de consolidação da altri, s.g.P.s, s.a., entidade que apresenta demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as iFRs. na nota 7 do anexo às demonstrações financeiras é dada informação adicional sobre as empresas subsidiárias.

Relato sobre outros requisitos legais

6. É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.

Porto, 25 de março de 2014

delloite&associados, sRoC s.a

Representada por antónio manuel martins amaral

design gráfico ana Biscaia / cbunidesign ilustrações Cação Biscaia Fontes: Comenia e Frutiger Papel: cartolina ClR 250 grs (capa);

ioR 100grs (interior) impressão: offsetarte - artes gráficas Figueira da Foz - Junho 2014

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