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Seminário Setorial de Construção Civil
APIMEC-SUL
Porto Alegre, 05 de outubro de 2010
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Panorama Setorial
Marco Túlio Kalil FerreyroEconomista/SINDUSCON-RS
Porto Alegre, 05 de outubro de 2010
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PESQUISA MENSAL DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE PORTO ALEGRE
IMÓVEIS NOVOS
Análise do comportamento da demanda
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Fonte: DEE-SINDUSCON-RS*Dados obtidos através de amostragem de 50 empresas que correspondem a 57,79% do total de unidades de imóveis novos em POA, com
base no Censo Imobiliário/2010. **Variação % acumulada nos últimos 12 meses fechados em ago/10 comparativamente aos doze meses anteriores fechados em ago/09.
INDICADORES DE DESEMPENHO MERCADO IMOBILIINDICADORES DE DESEMPENHO MERCADO IMOBILIÁÁRIO RIO DE PORTO ALEGRE DE PORTO ALEGRE -- COMPORTAMENTO EVOLUTIVOCOMPORTAMENTO EVOLUTIVO
INDICADOR
Acumulado 12 meses em agosto/2010
Acumulado 12 meses em agosto/2009
2009 2008 2007
TAXA MÉDIA DE VELOCIDADE DE
VENDAS (Relação vendas/ ofertas)
**50,1% 14,53%
9,68%
11,57 %
13,84 %
12,04 %
LANÇAMENTOS –UNIDADES-
**68% 5.523
3.287
4,5 % 5.290
10,8% 5.062
116 % 4.567
VOLUME MENSAL MÉDIO EM OFERTA
-UNIDADES-
**8,59 % 3.536
3.256
2,82% 3.386
10,43 % 3.293
7,04 % 2.982
UNIDADES NOVAS VENDIDAS
**64,9% 6.294
3.817
-12,7% 4.870
26,6% 5.581
100 % 4.409
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INDICADORESINDICADORES DE DESEMPENHO MERCADO DE DESEMPENHO MERCADO IMOBILIIMOBILIÁÁRIO DE PORTO ALEGRE RIO DE PORTO ALEGRE --COMPORTAMENTO EVOLUTIVOCOMPORTAMENTO EVOLUTIVO
DISTRIBUIÇÃO % DAS VENDAS ACUMULADAS EM DOZE MESES POR TIPO DE IMÓVEL
Fontes: SINDUSCON-RS/PMPA -*Dados obtidos através de amostragem de 50 empresas que correspondem a 57,79% das ofertas de imóveis novos em POA, com base no Censo Imobiliário/2010.
TIPO DE IMÓVEL ÚLTIMOS DOZE
MESES FECHADOS EM
AGO/10
2009 2008 2007
UNIDADE
RESIDENCIAL
- 2 DORMITÓRIOS
- 3 DORMITÓRIOS
- 4 DORMITÓRIOS
IMÓVEIS COMERCIAIS
40,31%
44,33%
2,38%
5,89%
32,18%
43,43%
2,26%
13,45%
30,01%
47,18%
2,96%
5,91%
31,53%
55,41%
2,34%
3,81%
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OFERTA X DEMANDA EFETIVAOFERTA X DEMANDA EFETIVACRUZAMENTO DAS INFORMAÇÕES DA PESQUISA MENSAL LADO DA OFERTA X LADO DA DEMANDA (VENDAS)
Fonte: DEE/Sinduscon-RS * Distribuição % das ofertas e das vendas acumuladas no período de doze meses compreendidos entre julho de 2009 e junho de 2010 - Os dados sobre vendas de imóveis foram obtidos através de amostragem de 50 empresas que correspondem a 59,02% das ofertas de imóveis novos em Porto Alegre-RS com base no Censo 2010.
FAIXAS DE VALOR EM R$OFERTAPESQUISA MENSAL
VENDASOFERTA
XIII CENSO
01 ATÉ R$ 102 MIL 5,20 % 4,24% 15,98%
02 DE + DE R$ 102 MIL ATÉ R$ 193 MIL 24,10 % 30,36%22,21%
03 DE + DE R$ 193 MIL ATÉ R$ 307 MIL 32,33% 39,16%28,83%
04 DE + DE R$ 307 MIL ATÉ R$ 489 MIL 19,20% 15,48%19,54%
05 DE + DE R$ 489 MIL ATÉ R$ 888 MIL 10,36% 8,25%8,55%
06 DE + DE R$ 888 MIL ATÉ R$ 1,1 MILHÃO 1,24% 1,55%2,36%
07 ACIMA DE R$ 1,1 MILHÃO 2,45% 1,17% 2,52%
TOTAL 100 % 100 % 100%
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IMIMÓÓVEIS EM OFERTA, PARA LOCAVEIS EM OFERTA, PARA LOCAÇÇÃO E COMERCIALIZAÃO E COMERCIALIZAÇÇÃO ÃO (NOVOS E USADOS), POR TIPO, EM JUNHO DE 2010, E (NOVOS E USADOS), POR TIPO, EM JUNHO DE 2010, E POPULAPOPULAÇÇÃO RESIDENTE EM PORTO ALEGRE ÃO RESIDENTE EM PORTO ALEGRE --
Novos UsadosResidenciais 2.413 5.324 4.367 12.104 Comerciais 2.228 355 373 2.956 Outros Tipos 121 - 414 535 Total 4.762 5.679 5.154 15.595
1.489.377 95,50
Fontes: SECOVI-RS/AGADEM I, SINDUSCON-RS, FEE e IBGE
Dados Censo 2010 e Pesquisa Secovi-RS junho/2010
Relação Total de População Residente/Ofertas
Tipos TOTALVendaLocação
População Residente (estimada)
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DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO DO NÃO DO NÚÚMERO DE DOMICMERO DE DOMICÍÍLIOS EM PORTO LIOS EM PORTO ALEGRE POR FAIXAALEGRE POR FAIXA SALARIALSALARIAL
Faixa Salarial %Até 5 salários mínimos 47,49Mais de 5 a 10 salários mínimos 21,75Mais de 10 a 20 salários mínimos 14,55Mais de 20 a 30 salários minimos 4,51Mais de 30 salários mínimos 6,3Não informado 5,4TOTAL 100Fonte: IBGE - Censo Demográfico/2000
Segundo Censo Demográfico do IBGE/2000 a média de moradores por domicilio em Porto Alegre era de 3,01 habitantes.
Como a população estimada para Porto Alegre em agosto de 2010 éde 1.489.377 pessoas, considerando que cada domicílio é composto em média por 3,01 habitantes, pode-se inferir que o número de domicílios em Porto Alegre é de 494.809
DistribuiDistribuiçção percentual por faixa de rendaão percentual por faixa de renda
N0 Domicílios 234.985 107.621 71.995 22.316 31.173 26.720 494.809
N0 Domicílios c/ potenc. consumo / N0 imóveis residenciais em oferta
259.824/ 12.104 = 21,46 famílias por oferta
Análise prospectiva de cenários econômicos:
Global, BR, RS e a Cadeia Produtiva da Indústria Imobiliária
O que vem por aí?
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• Inflação 2010 2011• IPC-A(IBGE) 5,07% 4,92% • IGP-M(FGV) 9,45% 5,07%• Meta de inflação(CMN) 4,5% 4,5%• Taxa de Câmbio• (R$/US$)- fim de período 1,75 1,80• Taxa Básica de Juros• Taxa Selic – fim de período 10,75% 11,75%• (Taxa Real Atual [deflator IPC-A 12 meses 5,16%]: 5,32% • Política Fiscal• Superávit Primário(%PIB) 3,3%(?) ???%• Dívida Líquida do Set. Púb.(%PIB) 40,75% 39,50%• Balança de Conta Corrente (US$ bilhões) -50,00 -60,00 • PIB 7,55% 4,50%
• Fonte:Relatório de Mercado (FOCUS) do Banco Central – 01-10-2010
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Cenário econômico – BrasilProjeções Macroeconômicas 2010/2011
Cenários Econômicos
3 Cenários
para a
Economia Internacional
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Cenários Econômicos
1. Recuperação em “V”
“Restoring Confidence without Harming Recovery”Dados Observados e Projeção FMI para o PIB Mundial
2008: 3% 2009: -0,6% 2010: 4,6% 2011: 4,3%
2010 2011
Países desenvolvidos 2,6% 2,4%
Economias emergentes 6,8% 6.4%Fonte: International Monetary Fund -IMF, “World Economic Outlook Update”
July, 2010 - Table 1. Overview of the World Economic Outlook Projections
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Cenários Econômicos
2. Recuperação em “W” (double dip)• Neste cenário a economia mundial sofreria nova desaceleração
antes de retomar uma trajetória de crescimento sustentado
• O fundo do poço foi atingido mas ainda não há uma recuperação firme em curso;
• Retomadas foram condicionadas por estímulos fiscais e monetários que produziram endividamento;
• Tanto na Europa quanto nos USA a economia real ainda patina, com desemprego elevado : 9% (euro) e 10% (USA) + déficits públicos elevados
• “A medida que os incentivos estão expirando, a atividade econômica voltou a patinar “.
Virgílio Castro Cunha – economista-chefe para o
Brasil do Bank of America Merrill Lynch 13
Cenários Econômicos
3. Recuperação em “L” ligeiramente inclinado• Não há como o mundo retomar o crescimento sustentado sem corrigir
os graves desequilíbrios globais que ensejaram a última grande crise;
• Países que na década anterior à crise registraram déficits crônicos de poupança poderão se ajustar com o para-efeito de redução do consumo
• Já os países que exportavam poupança não necessariamente irão ampliar o consumo;
• Há muitos ajustes a serem feitos em relação ao grau de endividamento das famílias e aos ativos nos balanços dos bancos;
• Tais ajustes demandarão vários anos e frearão o crescimento;
• Resultado: A economia mundial ingressará numa conjuntura de insuficiência de demanda condenando-a ao baixo crescimento.
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Cenários Econômicos
Brasil
Dias Melhores...
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Dias melhores...
• Rompendo o Marasmo! A ciclotimia perversa do Stop and Go (crescimento baixo e breve) quer perdurou um quarto de século (1981 a 2006), dá lugar a um admirável mundo novo em termos de oportunidades de negócios;
• O Brasil é considerado hoje uma potência que desponta no cenário internacional;
• Há uma forte demanda reprimida por prosperidade e bem estar;
• Elevados contingentes populacionais emergem com força para o mercado de consumo.
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Dias melhores...
• Nos próximos vinte anos, o país terá uma grande janela de oportunidade demográfica; isto é, o país teráproporcionalmente um contingente populacional maior de pessoas em idade produtiva – entre 15 e 64 anos;
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Dias melhores...A HORA É AGORA! A população com idades de ingresso no mercado de trabalho (15 a 24 anos) passa atualmente pelo ponto máximo de 34 milhões de pessoas, cifra que daqui em diante tende a diminuir;
O aproveitamento desta grande janela de oportunidade demográfica poderá proporcionar dinamismo e crescimento econômico, desde que tal contingente populacional fosse adequadamente educado, qualificado e capacitado para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, não somente em nível nacional, mas também em escala global.
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Dias melhores...Projeção da Pirâmide Etária do Brasil (IBGE)
População(milhões) - % do total
Ano I d a d e População Total
25 a 39 anos Acima de 60 anos
2010 47,2 - 24,4% 19,2 - 9,94% 193,2
2020 50,4 - 24,3% 28,3 - 13,66% 207,1
2030 49,5 - 22,9% 40,5 - 18,72% 216,4
2040 45,2 - 20,9% 52,1 - 23,78% 219,1
2050 38,1 - 17,7% 64,0 - 29,74% 215,2
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Dias melhores...Projeção da taxa de fecundidade e da esperança de
vida ao nascer
Ano Taxa fecundidade Esperança de vida ao nascer2010 1,76% 73,4 anos2020 1,53% 76,0 anos2030 1,50% 78,2 anos2040 1,50% 79,9 anos2050 1,50% 81,3 anos E como era no passado recente...*1980: 4,06% 62,6 anos1990: 2,79% 66,6 anos2000: 2,39% 70,4 anos
*Final do ciclo do “Baby boom”Fonte: IBGE
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Dias melhores...
• Importante! Quando o PIB de um país cresce a taxas mais robustas e a população se mantém estável em termos numéricos, a economia ganha vitalidade, conseqüentemente, mais empregos são gerados e a renda cresce.
• “O Brasil está vivendo uma fase em que a situação demográfica historicamente é a mais favorável”.
José Eustáquio Diniz Alves
Demógrafo da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE
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Dias melhores...O Brasil deve aproveitar a janela de oportunidade demográfica, preparando o país para sustentar o elevado contingente de idosos que surgirá em três décadas;
Grande desafio: Crescer de forma sustentável (isto é, com controle da inflação), a taxas robustas e de forma duradoura para fins de se evitar o mais penoso dos futuros: O de envelhecer pobremente...
Importante! O encolhimento da família brasileira nas últimas duas décadas provocado pela queda progressiva da taxa de fecundidade, mudou a arquitetura das casas da classe média: Os aptos têm quartos menores – uma vez que não precisam abrigar várias crianças; já a área de convívio familiar, émaior.
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Dias melhores...
A queda na taxa de fecundidade no Brasil teve como crucial fator condicionante a crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho. Atualmente, 57% das mulheres brasileiras trabalham fora, contra apenas 18% em 1970.
“Hoje as mulheres trabalham não apenas por necessidade financeira. Elas querem participar da vida do país. Mas a complexa articulação entre trabalhar e cuidar dos filhos exige uma prole reduzida”.
Socióloga Cristina Bruschine
Coordenadora de estudos sobre gênero da Fundação Carlos Chagas
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Dias melhores...
Potencial de mercado: O Brasil terá uma população de 216 milhões de habitantes e aproximadamente 90 milhões de famílias em 2030;
Estimando-se uma média de 2,5 pessoas por moradia (hoje são 3,1), isso significará 86 milhões de domicílios – um crescimento de 46% em relação à 2009 (59 milhões – PNAD/2009).
Portanto, o mercado potencial nas próximas duas décadas é de 1,4 milhão de novas moradias por ano!
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Dias melhores...
• Crédito farto para crescer! Crédito imobiliário (CI) deve subir de 3% para 11% do PIB até 2014, conforme previsão da ABECIP
• Todavia, o principal funding (SBPE) deve durar até no máximo final de 2012, pois a concessão de CI cresce na ordem de 50% ano e a captação líquida de poupança 18%;
• Fontes alternativas: Redução ou eliminação dos compulsórios sobre a poupança, Securitização e “Covered bond “
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Dias melhores...
Gargalaço: Escassez de trabalhadores qualificados
No ano passado segundo dados do SINE nacional
1,9 milhão de vagas ofertadas pelas empresas não foram preenchidas por falta de qualificação!
Solução de médio e longo prazo: investir com qualidade na educação básica
Solução de curto prazo: programas emergenciais de capacitação e qualificação através de recursos
financeiros e humanos do FAT ,SENAI e das próprias empresas
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Dias melhores...Pensamento...
“ Por natureza os homens são próximos: somente a educação
os afasta”Autor desconhecido
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