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INVENTÁRIO NACIONAL DOS BENS MÓVEIS E INTEGRADOS (INBMI) INVENTÁRIO DO CONJUNTO DA OBRA DO ARTISTA ATHOS BULCÃO EM BRASÍLIA 1957-2007

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INVENTÁRIONACIONAL DOS BENSMÓVEIS E

INTEGRADOS

(INBMI)

INVENTÁRIO DO CONJUNTO DA OBRA DO ARTISTA ATHOS

BULCÃO EM BRASÍLIA

1957-2007

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INVENTÁRIO NACIONALDOS BENS MÓVEIS E

INTEGRADOS

(INBMI)

INVENTÁRIO DO CONJUNTO DA OBRA DO ARTISTA ATHOS

BULCÃO EM BRASÍLIA 1957-2007

BRASÍLIA,JUNHO DE 2009.

CRÉDITOSPresidente da República

Luiz Inácio Lula da Silva

Ministro da Cultura

João Luiz Silva Ferreira (Juca Ferreira)

Presidente do Iphan

Luiz Fernando de Almeida

Superintendência do Iphan no Distrito Federal

Superintendente do Iphan no Distrito Federal

Alfredo Gastal

Coordenação Administrativa

Guilherme Cabral Júnior

Coordenação Técnica Substituta

Daniela Lorena Fagundes de Castro

Equipe Técnica

Alithéa Fernandes Corrêa

Carolina Dal Ben Padua

Giorge Bessoni

Maurício Pinheiro da Costa Souza

Superintendência do Iphan no Distrito FederalSBN, Quadra 2, Ed. Engenheiro Paulo Maurício, 12o andarBrasília/ DF 70040-905 (61) 3327-5410 www.iphan.gov.br

TRÍADE Patrimônio Turismo Educação

Sócias-Diretoras

Lana Guimarães

Patrícia Herzog

Tatiana Petra

Realização do Inventário do Conjunto da Obra de Athos Bulcão em Brasília 1957-2007:

TRÍADE Patrimônio Turismo Educação

Supervisão

Lana Guimarães

Coordenação, Consultoria em Arquitetura e Pesquisa

Neusa Cavalcante

Consultoria em História da Arte e Pesquisa

Renata Azambuja

Pesquisa e Inventário

Ana Cristina Palhas e Carla Hirata

Fotografia

Patrick Grosner

Coordenação IPHAN

Daniela Lorena Fagundes de Castro

TRÍADE Patrimônio Turismo EducaçãoCLN 215 Bloco B sala 23Asa Norte, Brasília / DF 70874-520 (61) 3272.3780 / 3274.3971www.triadepatrimonio.com.br

Colaboração/Agradecimento

Fundação Athos Bulcão

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SUMÁRIO

Aoresentação Athos Bulcão: um artista maior Considerações sobre o INBMI

Fichas das Obras InventariadasINSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS / REPRESENTATIVAS Anatel DF / 08 – 0004 – 0001Banco do Brasil (BB) DF / 08 – 0004 – 0002Caixa Econômica Federal (CEF) DF / 08 – 0004 – 0005Câmara dos Deputados (CD) DF / 08 – 0004 – 0006Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) DF / 08 – 0004 – 0016Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (Cefor) DF / 08 – 0004 – 0021Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) DF / 08 – 0004 – 0023Galeria do Emprego DF / 08 – 0004 – 0024Instituto Rio Branco (IRB) DF / 08 – 0004 – 0027Interlegis DF / 08 – 0004 – 0028Memorial JK DF / 08 – 0004 – 0029Ministério da Saúde (MS) DF / 08 – 0004 – 0031Ministério das Relações Exteriores (MRE) DF / 08 – 0004 – 0032Palácio da Alvorada DF / 08 – 0004 – 0043Palácio do Itamaraty DF / 08 – 0004 – 0044Palácio do Jaburu DF / 08 – 0004 – 0049Palácio do Planalto DF / 08 – 0004 – 0052Panteão da Pátria e da Democracia Tancredo Neves DF / 08 – 0004 – 0058Petrobrás DF / 08 – 0004 – 0059Quartel General do Exército (QGE) DF / 08 – 0004 – 0061Rodoferroviária DF / 08 – 0004 – 0066Senado Federal (SF) DF / 08 – 0004 – 0067Superior Tribunal de Justiça (STJ) DF / 08 – 0004 – 0072Supremo Tribunal Federal (STF) DF / 08 – 0004 – 0073Tribunal de Contas da União (TCU) DF / 08 – 0004 – 0074Tribunal Regional do Trabalho (TRT) DF / 08 – 0004 – 0076

ESTABELECIMENTOS EDUCACIONAIS Cultura Inglesa DF / 08 – 0004 – 0077Escola Classe 316 Sul DF / 08 – 0004 – 0078Escola Classe 407 Norte DF / 08 – 0004 – 0080Escola Francesa Lycée François Miterrand DF / 08 – 0004 – 0082Jardim de Infância 308 sul DF / 08 – 0004 – 0085Jardim de Infância 316 sul DF / 08 – 0004 – 0086Universidade de Brasília – Instituto de Artes (UnB/IdA) DF / 08 – 0004 – 0087

ESTABELECIMENTOS CULTURAIS Cine Brasília DF / 08 – 0004 – 0088Teatro Nacional Cláudio Santoro DF / 08 – 0004 – 0089

ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES Centro Médico de Brasília – Bloco C DF / 08 – 0004 – 0095Hospital das Forças Armadas (HFA) DF / 08 – 0004 – 0098Hospital Regional de Taguatinga (HRT) DF / 08 – 0004 – 0100Instituto de Saúde Mental (ISM) – Antiga Granja do Riacho Fundo DF / 08 – 0004 – 0101Rede Sarah – Norte DF / 08 – 0004 – 0102Rede Sarah – Sul DF / 08 – 0004 – 0113

ESTABELECIMENTOS RELIGIOSOS Capela de Nossa Senhora da Conceição - Palácio da Alvorada DF / 08 – 0004 – 0139Catedral Metropolitana de Brasília DF / 08 – 0004 – 0145Centro Cultural Missionário (CCM) DF / 08 – 0004 – 0147

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Igreja Episcopal Anglicana de Brasília DF / 08 – 0004 – 0149Igreja Nossa Senhora de Fátima (Igrejinha) DF / 08 – 0004 – 0151Legião da Boa Vontade (LBV) DF / 08 – 0004 – 0152

ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS Banco Denasa de Investimentos DF / 08 – 0004 – 0153Brasília Palace Hotel DF / 08 – 0004 – 0154Concessionária Disbrave DF / 08 – 0004 – 0156Conjunto Nacional DF / 08 – 0004 – 0158Edifício Camargo Corrêa DF / 08 – 0004 – 0159Edifício Libertas Terra Brasilis DF / 08 – 0004 – 0162Edifício Morro Vermelho DF / 08 – 0004 – 0163Manhatann Plaza Hotel DF / 08 – 0004 – 0164Mercado das Flores DF / 08 – 0004 – 0165Restaurante Piantella DF / 08 – 0004 – 0166SCLN 303 DF / 08 – 0004 – 0167SCLN 304 DF / 08 – 0004 – 0169SCLN 405 - Sorbê DF / 08 – 0004 – 0171

AEROPORTO Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitscheck DF / 08 – 0004 – 0172

EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS Edifício Athos Bulcão DF / 08 – 0004 – 0175SQN 107 (Blocos F, G e I) DF / 08 – 0004 – 0176SQS 203 Bloco G DF / 08 – 0004 – 0179

RESIDÊNCIAS UNIFAMILIARES Anna Maria da Trindade dos Reis e Sebastião Alves dos Reis Júnior DF / 08 – 0004 – 0201Antônio Carlos Bigonha DF / 08 – 0004 – 0204Antônio Carlos de Almeida Castro DF / 08 – 0004 – 0207Antônio Carneiro Barbosa e Joy Santos Barbosa DF / 08 – 0004 – 0208Azize Drumond (Antiga residência de Ministros) DF / 08 – 0004 – 0209Benjamim Jacob DF / 08 – 0004 – 0211Betty Bettiol DF / 08 – 0004 – 0212Celso Kaufmann DF / 08 – 0004 – 0215Francisco Solano Botelho (1O proprietário Arnaldo Carrilho) DF / 08 – 0004 – 0218Gilvan Ferreira Alves DF / 08 – 0004 – 0219Hamilton Balão Cordeiro DF / 08 – 0004 – 0220Haroldo Pinheiro DF / 08 – 0004 – 0221Imobiliária Itapuã (1O proprietário: Sebastião Paes de Almeida) DF / 08 – 0004 – 0224Ivani Valença DF / 08 – 0004 – 0225Léa Emília Portugal DF / 08 – 0004 – 0226Lycia Gomes de Souza DF / 08 – 0004 – 0227Maria José de Freitas Silva e José da Silva Neto DF / 08 – 0004 – 0228Mauro Fecury (Antiga residência de Ministros) DF / 08 – 0004 – 0229Nadir Junqueira (1ª proprietária: Selma Fonseca) DF / 08 – 0004 – 0231Oswaldo Lobo (Clínica Múcio Porto) DF / 08 – 0004 – 0233Regina Célia Peres Borges DF / 08 – 0004 – 0235Sérgio Parada DF / 08 – 0004 – 0236Valéria Maria Lopes Cabral DF / 08 – 0004 – 0238William Dalbio Almeida de Carvalho DF / 08 – 0004 – 0240

OUTROS Brasília Country Club DF / 08 – 0004 – 0241Clube do Congresso – Sede Social DF / 08 – 0004 – 0242Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT) DF / 08 – 0004 – 0243Embaixada da África do Sul DF / 08 – 0004 – 0244

Parque da Cidade DF / 08 – 0004 – 0245Torre de Televisão DF / 08 – 0004 – 0261

Anexo I: Concepção original das obras Anexo II: Obras por tipologia Obras por material Obras não inventaridas Anexo III: Fotografias Bibliografia

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mbora a obra de Athos Bulcão seja conhecida e re-conhecida em Brasília, a missão de inventariá-la, que recebemos do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), não é tarefa das mais

fáceis, sobretudo considerando o prazo exíguo de cinco meses, ou seja, de dezembro/2008 a abril/2009.

Depois das reuniões com a coordenadora técnica do pro-jeto junto ao IPHAN-Brasília, Daniela Lorena Fagundes de Castro, que nos passou as coordenadas básicas so-bre o trabalho, foi necessário promover uma integração da equipe, supervisionada pela diretora da Tríade, Lana Guimarães, composta dos seguintes profissionais.

• Ana Cristina Menezes Palhas – Arquiteta• Carla Cristina Hirata Miyasaka – Estudante de Artes Plásticas• Neusa Cavalcante – Arquiteta• Patrick Grosner – Fotógrafo• Renata Azambuja – Historiadora da Arte

Num segundo momento, saímos em campo para ver, rever, analisar e registrar os trabalhos de Athos, disseminados em um raio de aproximadamente 18 km. Logo percebemos que não se tratava simplesmente de querer ver, pois grande parte das obras estava em locais que exigiam agendamen-to prévio, autorização e outras formalidades burocráticas.

Enquanto as dificuldades logísticas foram sendo contor-nadas, mergulhamos, fascinados, no universo artístico de Athos, tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexo.

Na medida do possível, fomos coletando os dados necessários ao preenchimento das fichas de campo, e produzindo os registros fotográficos. Durante o período inicial, tivemos que aprender a compatibilizar as nossas emoções e reflexões acerca dos diferentes trabalhos com o registro dos dados de forma pragmática e precisa.

No final de dezembro de 2008, apresentamos um primeiro produto, constituído de 55 fichas, ou seja, do registro de 55 obras. Em retorno a este produto, foram feitos comentári-os e dadas as devidas orientações para que pudéssemos ajustar as informações sobre as obras aos procedimentos exigidos pelo IPHAN.

Na época, chegamos a fazer uma proposta no sentido de modificar a ficha de inventário – inclusive com a substi-tuição da fonte, alteração do lay-out, mudança de títu-los, criação de espaço apropriado para o registro isolado dos padrões etc – de modo a melhor adequá-la às obras modernas e contemporâneas que fazem parte do acervo do Athos Bulcão. Porém, tal ficha de inventário segue a metodologia do INBMI, com aplicação em todo o território nacional, incorporando ainda um sistema informacional de armazenamento de dados do IPHAN já consolidado. Desta forma, manter as fichas no formato atual, nesse momento, significa a garantia ao Inventário Athos Bulcão ser difundi-do no sistema de dados do IPHAN imediatamente a partir de sua finalização. Assim, acreditamos que a realização do Inventário das obras de Athos Bulcão muito contribuiu não apenas para a salvaguarda da memória dos 50 anos de produção do artista, mas também para a necessária re-flexão sobre a importância da memória da arte contem-porânea brasileira, tão expressiva quanto nova.

No final de janeiro de 2009, entregamos o segundo produto, dessa vez composto do inventário de 96 obras. Enquanto isso, passamos a revisar as fichas entregues anterior-mente, de acordo com orientações e sugestões feitas pela arquiteta Daniela Lorena Fagundes de Castro.

Em meados de março de 2009, enquanto entregávamos o terceiro produto, integrado por mais 71 obras inventari-adas, já nos dedicávamos à revisão das fichas referentes à segunda etapa.

Finalmente, entregamos o produto final composto de: 1. Apresentação2. Athos Bulcão, um artista maior3. Tabela com lista das obras inventariadas4. 261 Fichas de inventário5. Tabela com lista das Obras por tipologia6. Tabela com lista das Obras por décadas7. Tabela com lista das Obras por materiais/técnicas

8. Tabela com lista das Obras não inventariadas, tendo em vista os seguintes motivos: I) não foram localizadas; II) foram demolidas ou descaracterizadas; III) foram trans-feridas; IV) não possuem autoria comprovada; V) estão lo-calizadas em imóveis fora de Brasília; VI) não constituem bens integrados; VII) as visitas não foram autorizadas.9. Registro Fotográfico

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INVENTÁRIO NACIONALDOS BENS MÓVEIS E

INTEGRADOS

APRESENTAÇÃO

(INBMI)

INVENTÁRIO DO CONJUNTO DA OBRA DO ARTISTA ATHOS BULCÃO EM BRASÍLIA 1957-2007

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ATHOS BULCÃO: UM ARTISTA MAIOR

contato mais sistemático com a produção de Athos Bulcão nos faz acreditar que não lhe cabe o distintivo de artista brasiliense, embora ele tenha se apaixonado desde logo pela nova Capital e nela

tenha vivido grande parte de sua vida. Não foi também um artista carioca, apesar de ter absorvido da terra natal muito de sua inspiração e de seu repertório. Tampouco pode ser considerado um artista brasileiro, a despeito de ter vivenciado os movimentos artísticos dos anos 1950, que contaram com a adesão de muitos intelectuais brasileiros da época. Athos mergulhou, de corpo e alma, no mais profundo sentido da experimentação, invenção e liberdade de criação, como explicitado no Manifesto Neo-concreto, cunhado no Rio de Janeiro em 1959.

Em que pese a modéstia e o verdadeiro sacerdócio para com sua arte, atitudes que talvez o tenham impedido de ser mais aclamado, Athos deve ser colocado no patamar dos grandes nomes das artes plásticas de todo o mundo.

Em primeiro lugar, por seu universo, ao mesmo tempo, plural e singular. Plural não somente devido às muitas técnicas que lhe permitiram compor um rico e diversifi-cado acervo, mas, principalmente, plural por sua capaci-dade de lidar com diferentes linguagens, sem se deixar levar por superficialidades e modismos. E, sobretudo, sem perder sua identidade artística singular.

Como poucos, Athos viajou pelo mundo das artes. E transi-tou pelo cubismo, neoplasticismo, suprematismo, concre-tismo e, sobretudo, pelo neoconcretismo, que lhe esteve tão próximo. Com o domínio da geometria e da percepção humana, enveredou também pela Optical Art, fazendo uso da cinestesia que lhe é peculiar. Verdadeiro autodidata, o artista estudou todas as escolas e, deixando-se encantar pelas propostas progressistas das vanguardas, empregou o aprendizado e a sensibilidade como requisitos para um intensivo processo de experimentação, que lhe permitiu usar e abusar da liberdade de expressão.

Preocupado simultaneamente com o objeto e o sujeito, Athos foi capaz de criar uma arte interativa que, não se esgotando em si mesma, se cria e se recria no universo perceptivo de seus espectadores.

Em segundo lugar, por sua capacidade sui generis de, não sendo arquiteto, compreender, completar e apri-morar a arquitetura. Ou, dito de outro modo, pela vivên-cia e pelos conhecimentos acerca da complexidade fun-cional, simbólica e estética dos abrigos humanos.

No que tange à integração entre a arte e a arquitetura, Athos foi insuperável, quiçá único. E é neste campo que a pluralidade de sua obra se torna ainda mais evidente, podendo-se falar de vários Athos − do Athos simbólico, do Athos solene, do Athos didata, do Athos lúdico, do Athos brincante, do Athos menino... −, não como fases sucessivas, mas como estados de espírito atemporais e, muitas vezes, concomitantes.

O que se observa de mais instigante na obra do autor é o seu caráter permanentemente investigativo. No campo da ideia ou da matéria, cada obra é, em si mesma, um experimento. Quando uma concepção parece resultar similar à outra, um novo material, com sua propriedade intrínseca, faz a diferença e torna a obra única. Com isso, pelo menos no que tange à parte dos bens artísticos integrados à arquitetura, não se pode falar de momentos definidos na arte de Athos, como o são a “fase azul” ou a “fase rosa” na obra de Pablo Picasso.

Isso talvez tenha sido possível porque, a despeito de seu contínuo amadurecimento artístico evidenciado pela exten-são e qualidade de sua produção, Athos não perdeu a ingenui-dade e as raízes de sua infância, como também não voltou as costas às transformações da história.

E, assim, criou painéis – lisos, vazados, em relevo – em ma-deira, em metal, em concreto, em argamassa armada, em pe-dra. Enfim, não existiram limites materiais para sua expres-sividade. Não se absteve ainda de experimentar os inúmeros desafios impostos pelo mundo das formas. Tão pouco econo-mizou nas possibilidades cromáticas: se de início construiu uma paleta de cores para suas criações com azulejos, ao lidar com o aço não deixou de tirar partido das tintas automotivas, resultantes do desenvolvimento da indústria química.

No caso da integração com a arquitetura, Athos parecia não impor previamente suas ideias ou, em outras palavras, não alimentava “pré-conceitos”. Simplesmente, mergulhava no projeto de arquitetura e, com a modéstia própria dos sábios, emprestava sua arte para aprimorá-la.

O primeiro cuidado é não parecer que o prédio foi feito para ficar com aquela decoração na frente. É preciso sentir que é muito necessário, no sentido de conclusão do projeto, evitar que pareça um ornamento gratuito [...]. 1

Buscava interpretar o significado de cada obra, a inten-ção de cada arquiteto. Em suas palavras: “O que eu faço pro Oscar não serve pro projeto do João Filgueiras, que é outro grande arquiteto, e eu gosto muito de trabalhar com os projetos dele.” 2

NEUSA CAVALCANTE E RENATA AzAMBUJA

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Athos não pretendia que sua arte se destacasse da ar-quitetura, e sim fosse solidária a ela. Para isso, era pre-ciso imbuir-se do imaginário arquitetônico com seus complexos programas e requisitos estéticos e semân-ticos. Esta atitude de respeito em nenhum momento fez desmerecer o valor artístico de seu trabalho. Ao con-trário, gerou cooperação de mão dupla que, além de abrir importante campo de trabalho, contribuiu para maior de-mocratização de sua arte.

Alguns exemplos podem ajudar a elucidar a complexa e di-versificada atuação do artista com alguns importantes ex-emplares da arquitetura moderna em Brasília.

No Memorial JK, Athos se faz simbólico: toda sua construção se dá em torno da oposição e, ao mesmo tempo, da comple-mentaridade entre a vida e a morte. Na face côncava do pai-nel, que resguarda a câmara mortuária, prevalece o negro, a ausência. Também o clássico, o conciso, o definitivo. Do lado convexo, a superfície do painel divisório ilumina-se e abre-se para celebrar a vida do estadista brasileiro.

Também no Panteão, a simbologia comanda a concepção. As formas, que lembram traços do vernáculo africano, tornam-se depositárias do significado maior da palavra liberdade no Bra-sil. A disposição das peças sugere intensos movimentos em todas as direções. Dos deslocamentos, uma peça – de cada módulo de quatro – desgarra-se, enquanto as outras três, apoiando-se entre si, formam, em baixo-relevo, os triângulos equiláteros vermelhos, que remetem tanto à trilogia da Rev-olução Francesa “liberdade, igualdade e fraternidade” como ao símbolo da Inconfidência Mineira. A obra torna-se o elemento-chave do espaço, destacando-se, no ambiente sombrio, tanto por sua proporção como pela luz e calor que dela emanam.

No Supremo Tribunal Federal, é o caráter solene que im-pregna a obra. A verticalidade das placas, a linearidade da composição e o uso do mármore foram escolhas que con-tribuíram para reforçar a formalidade, o rigor e a tradição que o tipo de espaço requer.

No Congresso Nacional – a casa das leis e a casa do povo –, coexistem o solene e o lúdico. À entrada, a composição abstrata, com incrustações de granito negro no mármore branco, confere ar cerimonial ao Salão Negro, não somente pelo uso das cores como também pela nobreza dos mate-riais, que acentuam a importância do sistema democrático respaldado pela atuação do Congresso. Já no Salão Verde, o painel de azulejos, que se beneficia da iluminação natu-ral, introduz, na arquitetura protocolar, um clima bucólico, enfatizado pela interação com o jardim interno, original-mente projetado por Roberto Burle Marx. Produz-se, desta forma, ambientação diferenciada, ao mesmo tempo des-contraída e lúdica, mais afeita ao descanso, ao bate-papo

informal e aos conchavos políticos. Pensada em conjunto com a arquitetura, a obra tem como objetivo diferenciar e conferir leveza ao ambiente. O painel, fazendo desaparecer o peso que a extensa parede possa sugerir, transforma-a em leve vedação, deixando para as grandes colunas cilín-dricas a carga estrutural do edifício de concreto.

A característica do trabalho de azulejo, que o Athos tão bem soube explorar na arquitetura moderna, era justamente esta-belecer um contraste com a estrutura. Você tem o elemento estrutural forte e depois vem aquela coisa delicada que solta completamente a estrutura. Então a parede ali desaparece, uma parede que realmente não conta. 3

O relevo do Teatro Nacional resultou de uma encomen-da de Oscar Niemeyer, assim traduzida nas palavras do próprio Athos: “Eu estive pensando em uma pirâmide, e uma pirâmide não pode ser vazada. A pirâmide tem que ter um aspecto sólido, mas, ao mesmo tempo, eu queria que fosse pesada e leve”. 4

Para solucionar a contradição entre o leve e o pesado, o ar-tista fez da luz um dos coadjuvantes de sua obra. Com isso, na mais surpreendente das criações de Athos em Brasília, o lúdico prevalece. O mural, com seus sólidos geométricos e modulados de concreto – chamado pelo próprio autor de “o sol faz a festa” –, é também, entre suas obras, a que mais se oferece aos espectadores.

Enquanto a geometria ordena, a luz desconstrói. Forma-se en-tão um jogo de luz e sombra, de regra e liberdade, que adquire movimentos cíclicos ao longo dos dias. Com suas grandes proporções, a obra constitui uma homenagem ao Planalto Central, cujo céu, com sua amplitude e limpidez, deixa livre o espaço para as travessuras da luz. “A arquitetura é o jogo sábio, correto e magnífico de volumes sob a luz.” 5

Como nas encenações teatrais, as luzes e as sombras servem tanto para mostrar como para esconder, criando-se assim uma dinâmica própria do espetáculo a céu aberto assistido pelos muitos passantes. À noite, sob as luzes artificiais, o movimento quase cessa, e a pirâmide, mais densa e pesada,

expressa um estado de descanso. Mal surge a alvorada, o painel torna a revelar seu dinâmico diálogo com a luz. Como se rompessem o plano das paredes, os blocos de concreto – pedra da era moderna – invadem o espaço externo, em uma concepção que, didaticamente, remete à história dos edifícios da antiga civilização humana.

No que se refere ao conceito de “objeto-em-si-e-para-si” 6, a obra, que adquire no cotidiano da cidade o status de ícone, é conhecida e reconhecida pelos cidadãos brasilienses, uma virtude da arte que encontra respaldo nos princípios norte-adores do Movimento Neoconcreto. “O neoconcretismo surge da necessidade de alguns artistas de remobilizar as lingua-gens geométricas no sentido de um envolvimento mais efe-tivo e completo com o sujeito.” 7

O monocromo, herança do suprematismo de Malevitch, toma parte nos experimentos de Athos. Além de possi-bilitar o jogo dinâmico de claros e escuros, o branco con-fere leveza aos planos laterais, devolvendo à estrutura de concreto aparente a responsabilidade pela integridade física da grande pirâmide oca.

Nos edifícios da Rede Sarah, fazendo-se lúdico, Athos trans-forma sua própria arte no exercício do brincar. Nos carnavais e parques de diversões de sua infância, nos bichinhos curiosos da natureza, ele busca inspiração para seus muitos “quebra-cabeças”, e todas as cores colocam-se à disposição para os jogos com a luz. Como um menino brincante, ele parece se divertir com composições e decomposições, construções e desconstruções, com recortes e colagens das muitas formas geométricas. E lá vêm as Lulas, os Mafuás e tantos outros relevos, ora mais sérios, ora mais vivos, para estimular os olhares, não como passivos ornatos, e sim instigantes “tab-uleiros”, que convidam os mais curiosos e atentos a partici-par dos jogos de formas e cores. Ou, nas palavras do mestre, que “estimulam a criação de relações afetivas”. 8

Com o pretexto de fazer muros, Athos torna-se o professor da geometria e da cor. Vivenciando os espaços por eles contidos, as crianças aprendem as diferenças e adquirem familiaridade com as formas: círculos, triângulos, quadrados, retângulos, trapézios... E, assim, um elemento tradicionalmente repres-sivo e intimidador converte-se em um objeto belo, que liberta pelo conhecimento que encerra. Mas esse é apenas um dos exemplos do empenho de Athos para qualificar a arquitetura em sua dimensão fun-cional. Em vários auditórios, disseminados em edifícios da cidade – Teatro Nacional, Quartel General do Exército, Dat-aprev, Hospitais da Rede Sarah Sul e Norte, Cine Brasília etc. –, elementos de correção acústica viram motivos para exercitar a arte. Relevos em concreto, madeira, gesso, ar-gamassa armada – coloridos ou monocromáticos – com-põem painéis de reconhecido valor artístico.

Como pintor, escultor, vitralista, muralista e designer, preenchendo o vazio da espiral ascendente, Athos torna-se o responsável pela humanização e pela construção do sagrado na pequena Capela do Palácio da Alvorada. Depois Painel em madeira, Teatro Nacional Cláudio Santoro,

Sala Martins Pena, 1978

Painel em mármore e granito, Memorial JK, Câmara Mortuária, 1981

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do forro, com a pintura dos signos cristãos, o artista “es-culpe” a porta metálica, para que recebam os vidros colori-dos, e faz ainda que os raios luminosos atravessem o vi-tral bicolor que configura a cruz. As paredes, em alusão às igrejas coloniais brasileiras, ganham lambris em madeira e fios de ouro, e os candelabros – de sete e nove velas – também resultam de seu acurado desenho.

Entretanto, os feitos mais populares de sua produção são, sem dúvida, os inúmeros painéis de azulejos, localizados pela cidade afora. Palácios, tribunais, escolas, hospitais, teatros, estabelecimentos comerciais, residências e até abrigos do Parque da Cidade exibem as marcas desta in-confundível azulejaria.

Herança da arquitetura portuguesa, o azulejo, que repercu-tiu em nosso colonial, teve seu emprego estimulado pelos arquitetos brasileiros vinculados ao movimento moderno. A vanguarda modernista brasileira, que no Brasil se con-funde com os defensores do patrimônio histórico, foi re-sponsável pela defesa intransigente da presença de pin-turas murais e outras manifestações artísticas no corpo da arquitetura, vista então como espaço de congregação das artes. “Cabe indiscutivelmente ao grupo de arquitetos modernos filiados ao CIAM [...] a atual aplicação do azulejo em grandes extensões de parede”. 9

Nos azulejos de Athos Bulcão, mais uma vez o singular e o plural coexistem. Embora a técnica e os materiais sejam praticamente invariáveis, o desenho do artista produz um sem número de padrões geométricos que, combinados de várias maneiras, geram enorme riqueza composicional, cuja identidade é, no entanto, indiscutível.

Como compensação à placidez dos conjuntos habitacionais projetados como sólidos regulares, nosso artista engendra jogos virtuais perturbadores, o lúdico ludibriando o lógico [...] a intuição de Athos Bulcão consiste em variar cada módulo de posição de tal maneira que ele é sempre outro sendo ex-atamente o mesmo. 10

A técnica empregada para a produção dos azulejos era simples: com ou sem a ajuda de assistentes, Athos fazia o desenho do padrão ou dos padrões e escolhia cuidadosa-mente as cores, classificadas por números em sua própria paleta. Depois da confecção do fotolito e das telas serigráfi-cas, partia-se para a impressão e queima das amostras, as quais deviam ser aprovadas pelo artista.11 Nos primórdios de sua produção, os azulejos, depois de submetidos à aplica-ção superficial de esmalte para adquirir impermeabilidade, passavam por mais de uma queima para garantir tanto a homogeneidade cromática como o encobrimento de even-tuais defeitos. Com o avanço da tecnologia, a qualidade das estampas passou a ser obtida com apenas uma queima.

Os primeiros azulejos do artista, assentados na Igre-jinha, foram produzidos, artesanalmente, em uma firma brasiliense de “fundo de quintal”. Mas logo os desenhos passaram a ser enviados, pelos Correios, para o Rio de Janeiro, onde uma pequena empresa12 tornou-se respon-sável por quase toda a azulejaria de Athos. Só mais tarde, uma firma de Belo Horizonte13 começou também a pro-duzir peças para o artista.

Para grande parte de seus painéis, Athos confeccionava tam-bém o esquema de montagem. Algumas vezes, no entanto, apenas repassava as orientações básicas, deixando aos op-erários a tarefa de dispor os azulejos. Já nos trabalhos com pedras – mármore e granito –, o artista era o único respon-sável pelo ordenamento da composição.

Alguns painéis de azulejos, presos a um concretismo mais ortodoxo ou talvez destinados a espaços mais austeros, re-fletem maior rigor geométrico, enquanto outros, aos quais foi concedido maior grau de liberdade, soltam-se em busca de uma realização rítmica e sinuosa, mais próxima da sensuali-dade latina, e principalmente brasileira.

A minha parceria com Oscar Niemeyer é como a de Nino Rota e Fellini. É um pouco música, um pouco cinema. Tenho tra-balhos que são muito musicais, parecem ter ritmo. Eu gosto de pintar deixando uma cor por trás da outra, criando uma coisa meio misteriosa. 14

É a música – com seus ritmos, melodias, harmonias – que está por trás de muitas das composições de Athos Bulcão. Os sons e as pausas musicais correspondem aos cheios e aos vazios de suas criações solidárias à arquitetura, confirmando o sentimento de Santo Agostinho, para quem “a música e a arquitetura são artes gêmeas”. Gaudí, por outro lado, teria dito que “a música é a arquitetura do tempo, enquanto a arqui-tetura é a música do espaço”. 15

Além dessas obras, perpetuadas por diferentes técnicas e materiais, o artista colaborou com os arquitetos na ambi-entação de interiores, sobretudo de auditórios. Em muitos casos, a escolha dos estofados, carpetes e cortinas re-caíam sobre ele, considerado por muitos o grande poeta da cor. Como um alquimista, seguindo o caminho aberto por pintores como Henri Matisse, Paul Klee, Johannes It-ten e tantos outros, o artista, apropriando-se das possi-bilidades da cor, tirou partido de suas frequências, pesos e capacidade de provocar emoções.

A policromia, com seu poder de criação espacial na arquit-etura moderna, é capaz de manipular o espaço e a forma. As cores podem tanto enfatizar as volumetrias como proporcio-nar a independência dos planos. “A policromia arquitetônica se apossa de toda a parede e a qualifica com a potência do sangue, ou o frescor da pradaria, ou o clarão do sol, ou a pro-fundeza do céu ou do mar [...]”. 16

Athos soube, como poucos, domar as cores, extraindo delas a expressão de que precisava para enfatizar o con-teúdo semântico e estético da arquitetura. Mas não só a harmonia dos tons caracterizou a produção do artista. Também o monocromo, inspirado nas ideias suprematis-tas, teve lugar de destaque no conjunto de sua obra. Os relevos de uma única cor, submetidos à luz, enriquecem-se com suas próprias sombras.

E, quando se trata do branco, os jogos com a luz ficam ainda mais expressivos. Como definiu o poeta Murilo Mendes, “branco é luz domada: dinâmica da nossa contemplação”.17 Ou ainda, nas palavras de Malevitch,“[...] na economia da modernidade, o monocromo branco é o essencial e, no en-tanto, todas as cores”. 18

Painel em azulejo, Câmara dos Deputados, Salão Verde, 1971 (detalhe)

Painel em mármore, Palácio do Itamaraty, 1966 (detalhe)

Painel em madeira laqueada, Câmara dos Deputados,Anexo I, 1989 (detalhe)

Relevo em mármore, Teatro Nacional, Hall da Sala Villa-Lobos, 1989 (detalhe)

Painel em azulejo, Câmara dos Deputados, Salão Verde, 1971

Relevo em concreto, Teatro Nacional Cláudio Santoro, 1966

Relevo em concreto, Teatro Nacional Cláudio Santoro, 1966, (detalhe)

Relevo em mármore, Memoria JK, Hall Central, 1981

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Como Lucio Costa, Oscar Niemeyer, João Filgueiras Lima e outros, Athos volta-se prioritariamente para as obras públi-cas: “É muito gratificante saber que é um hospital, uma escola [...] é bom trabalhar para coisas coletivas.” 19 Assim, mais da metade das obras que realiza em Brasília, e que enriquecem espaços de hospitais, escolas, igrejas, aeroporto, palácios e instituições governamentais em geral, garante a visibilidade da obra do artista na cidade.

Seguindo a canção de Milton Nascimento e Fernando Brant – “todo artista tem que ir aonde o povo está” 20 –, Athos ocupa muitos dos lugares frequentados pelo povo. Talvez por isso, muitos brasilienses, a despeito das diferenças entre as obras, conseguem perceber sua autoria. Para aqueles que descon-hecem que as obras são do artista, “[...] não importa, posto que elas estão impregnadas neles e, portanto, lhes pertencem”.21

Apesar dessa opção político-ideológica pelo público e o cole-tivo, Athos não se negou a colaborar com vários arquitetos, que a ele solicitaram obras para seus projetos particulares. Com isso, existem atualmente cerca de sessenta residências na cidade que guardam “pedaços” da produção do artista-símbolo de Brasília.

Dos pequeninos quadros sobre a Virgem Maria à grande empena do Teatro Nacional, Athos – poeta das formas e das cores – fez-se um artista maior.

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1. BULCÃO, Athos. Jornal de Brasília, Brasília, 2 jul. 1998. p. 5. Entrevista

concedida a Carmem Moretzon.

2. BULCÃO, Athos. Programa de história oral. Brasília: Arquivo Público do

Distrito Federal, 1998, p. 11. v. 11.

3. LIMA apud FARIAS, Agnaldo. Athos Bulcão. São Paulo: Fundação Athos

Bulcão, 2001, p. 40-41.

4. BULCÃO, Athos. Programa de história oral. Brasília: Arquivo Público do

Distrito Federal, 1998, p. 11. v. 11.

5. LE CORBUSIER. Vers une architecture. Paris: Grès Et Cie, 1928, p. 6.

6. GOROVITZ, Mateus. Da educação do juízo de gosto. Revista Brasileira de

Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 79, n. 193, p. 91, set./dez. 1998.

7. BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo

brasileiro. São Paulo: Cosac Naify, 1999, p. 70.

8. BULCÃO, Athos. Jornal de Brasília, Brasília, 2 jul. 1998. p. 5. Entrevista

concedida a Carmem Moretzon.

9. CARDOZO, Joaquim. Azulejos na arquitetura brasileira. 1948, p 2.

Disponível em: http://www.joaquim cardozo.com/paginas/joaquim/po-

emas/arquitetura/azulejos.pdf. Acesso em: 24 abr. 2009.

10. FARIAS, Agnaldo. Athos Bulcão. São Paulo: Fundação Athos Bulcão,

2001, p. 44.

11. O processo de produção do azulejo segue as seguintes etapas: mistura

de matérias-primas − argila, talco, carbonatos −, secagem e granulação da

massa em spray-dryer, conformação, decoração, queima.

12. Os azulejos passam a ser produzidos na Azularte, no Rio de Janeiro.

13. Empresa Domus, em Belo Horizonte.

14. BULCÃO, Athos. Jornal de Brasília, Brasília, 2 jul. 1998. p. 5. Entrevista

concedida a Carmem Moretzon.

15. GAUDÍ apud NONELL, J. B. Antoni Gaudí: 1852-1926. Barcelona: Fundación

Caixa de Pensions, 1988, p. 77.

16. LE CORBUSIER. A arquitetura e as belas artes. Revista Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, v. 19, p. 64, 1984.

17. HERKENHOFF, Paulo. Monocromos, a autonomia da cor e o mundo sem

centro. 24ª Bienal de São Paulo, 2006. Disponível em: http://diversao.uol.

com.br/27bienal/anteriores/1998/ especiais/ult3926u16.jhtm. Acesso em:

10 abr. 2009.

18. Idem.

19. Idem.

20. Nos bares da vida, canção de Milton Nascimento e Fernando Brant.

21. FARIAS, Agnaldo. Athos Bulcão. São Paulo: Fundação Athos Bulcão,

2001, p. 52.

Painel em azulejo, Residência José da Silva Neto, 1975 (detalhe)

Painel em azulejo, Tribunal de Contas da União, Restaurante, 1998 (detalhe)

Painel acústico em concreto, Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, 1978

Painel em madeira laqueada, Cine Brasília, 1976 Painel em madeira laqueada, “Lula”, Rede Sarah Sul, Hall de Elevadores, 1997

Painel em madeira laqueada, “Mafuá”, Rede Sarah Sul, Hall de Elevadores, 1997

Painel em madeira laqueada, Legião da Boa Vontade, 1999

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CONSIDERAÇõES SOBRE O INBMI

Inventário de Bens Móveis e Integrados - INBMI a ser aplicado ao Inventário do Conjunto da Obra de Athos Bulcão/1957-2007, colocou-nos frente a um problema metodológico primordial: como

inserir dados tão complexos referente à arte abstrata e, sobretudo, contemporânea, dentro de em um padrão utilizado no IPHAN, que reflete o quanto seu trabalho es-teve, desde muito debruçado no imenso repertório dos bens culturais dos séculos passados, sobretudo as obras sacras e religiosas.

A principal preocupação foi preservar a estrutura met-odológica do INBMI, mantendo o modelo das fichas utilizado em campo para levantamento dos dados dos bens. Desta forma, permitiríamos que o resultado deste trabalho pudesse ser inserido no banco de dados único do INBMI, o que garantiria a plena consulta e difusão do conhecimento alcançado. No entanto, devido à sua pou-ca aplicabilidade nas obras inventariadas, propomos uma pequena adaptação, no campo das “Característi-cas Iconográficas/Ornamentais.

Assim, neste Inventário que estabelece como recorte a obra de Athos Bulcão integrada a arquitetura – painéis, murais, relevos e outros elementos construtivos, tal campo das Características Iconográficas/Ornamentais, foi apropriado pela análise da obra no espaço, como car-acterística fundamental da obra de Athos Bulcão.

Esta adaptação decorre do fato de que, ao tratar das obras de Athos Bulcão, ao mesmo tempo em que perdemos a clareza da figuração, assim como distanciamos da orna-mentação, enfatizamos uma estreita relação entre arte e arquitetura, na qual qualquer tentativa de desassociação significaria em perda de significado.

Este aspecto, é sublinhado pelo próprio Athos que se coloca em função da arquitetura, onde sua intervenção tem a exata medida da necessidade levantada pelo projeto arquitetônico. Mesmo quando invariavelmente adorna, Athos cumpre uma função que faz-se primor-dialmente superior.

Tais características dos espaços nos quais a obra de Athos Bulcão está inserida trazem significados que po-dem ser relacionados a uma iconografia, mas não so-mente uma iconografia objetual, mas sobretudo espa-cial. Assim, as análises neste campo da ficha do INBMI tratam de ambientações e conceitos empregados pelo artista para acrescentar unicidade aos ambientes, trata da correspondência entre a intervenção artística e a função arquitetônica, que resultam no caráter da obra e dos espaços, conjuntamente, sendo que estes serão vivenciados pelos usuários, envolvendo ainda sensa-ções, reações e interações. É neste campo, ainda, que a análise ressalta todo o aspecto social de sua arte, cuja função pública foi fundamental.

Por fim, este trabalho buscou contemplar os diversos as-pectos da obra de Athos Bulcão, a fim de se conhecer de forma mais ampla possível sua produção, ressaltando as características consideradas essenciais, ainda que para isso tenha sido necessário tal adaptação no uso da Ficha utilizada na realização do Inventário.

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vo e

m m

árm

ore

Sala

de

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ar

1975

---

------

-----

50

Rele

vo e

m m

adei

ra

Cine

ma

1975

---

------

-----

16

Palá

cio

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trad

a Pa

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Pr

esid

enci

al -

EPP

51

Rele

vo e

m m

árm

ore

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ext

erno

19

75

------

------

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car N

iem

eyer

52

Pain

el d

e az

ulej

os

Jard

ins

inte

rnos

– 4

º an

dar

1982

---

------

-----

53

Pain

el d

e az

ulej

os

Jard

ins

inte

rnos

– 4

º an

dar

1982

---

------

-----

54

Pain

el d

e az

ulej

os

Jard

ins

inte

rnos

– 4

º an

dar

1982

---

------

-----

55

Pain

el d

e az

ulej

os

Jard

ins

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rnos

– 4

º an

dar

1982

---

------

-----

56

Pain

el d

e az

ulej

os

Jard

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rnos

– 4

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dar

1982

---

------

-----

17

Palá

cio

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lana

lto

Praç

a do

s Tr

ês P

oder

es

57

Pain

el d

e az

ulej

os

Jard

ins

inte

rnos

– 4

º an

dar

1982

---

------

-----

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r Nie

mey

er

18

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ncre

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Três

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58

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eira

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eiro

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imen

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1986

---

------

-----

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mey

er

59

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el d

e az

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1962

---

------

-----

19

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60

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el d

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1962

---

------

-----

Osca

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er

61

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el d

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os

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itório

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a 19

70

62

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el d

e az

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cion

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to –

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oco

A 19

70

63

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vo e

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o 19

71

64

Rele

vo e

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eto

Teat

ro P

edro

Cal

mon

19

71

------

------

--

20

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65

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tório

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érci

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1971

---

------

-----

Osca

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er

21

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66

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ejos

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rte

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vest

imen

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1972

---

------

-----

Osca

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mey

er

22

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oder

es

67

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vo e

m m

adei

ra

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tório

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o 19

78

------

------

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car N

iem

eyer

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68

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vo e

m m

adei

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la

1978

69

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sória

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1978

70

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19

74

------

------

--

71

Pain

el e

m m

etal

es

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io

1974

---

------

-----

23

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ribun

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d. 6

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1 Tr

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III

72

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el d

e az

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os

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nte

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rdim

in

tern

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9º a

ndar

19

94

------

------

-- Os

car N

iem

eyer

24

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Trib

unal

Fed

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Pr

aça

dos

Três

Pod

eres

73

Re

levo

em

már

mor

e Pl

enár

io

1969

---

------

-----

Osca

r Nie

mey

er

74

Pain

el d

e az

ulej

os

“Lab

irint

o”

Rest

aura

nte

– té

rreo

19

98

------

------

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Tr

ibun

al d

e Co

ntas

da

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o SA

FS Q

d. 4

Lt 1

75

Pa

inel

de

azul

ejos

“L

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nto”

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stau

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e –

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anin

o 19

98

------

------

-- Os

car N

iem

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26

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unal

Reg

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l do

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l. A

76

Rele

vo e

m c

oncr

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stim

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78

------

------

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o Pi

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acio

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27

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77

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vo e

m m

adei

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19

78

------

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78

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s 19

72

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79

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inel

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1972

---

------

-----

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es

80

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el d

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1965

---

------

-----

29

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la C

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rte

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81

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el m

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em

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do

Fach

ada

1965

---

------

-----

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82

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el d

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19

79

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el d

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19

79

------

------

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t. A

84

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1979

---

------

-----

Osca

r Nie

mey

er

31

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e In

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08

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el e

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stim

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ex

tern

o 19

65

------

------

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élio

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32

Jard

im d

e In

fânc

ia 3

16

Sul

SQS

316

86

Pain

el d

e az

ulej

os

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de e

ntra

da

1972

---

------

-----

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iano

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ges

33

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s –

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ersi

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de

Bras

ília

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ersi

tário

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iro

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e 87

Pa

inel

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azul

ejos

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a 20

00

------

------

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o Qu

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z

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bele

cim

ento

s Cu

ltura

is

34

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Bra

sília

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levo

em

mad

eira

e

Sala

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proj

eçõe

s 19

76

------

------

-- Os

car N

iem

eyer

OBRAS INVENTARIADAS

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fórm

ica

89

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vo e

m c

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z a

fest

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19

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vo e

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1976

91

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vo e

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19

78

92

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1978

93

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el d

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Sala

Mar

tins

Pena

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r 19

78

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ro N

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94

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vo

Sala

Vill

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bos

1978

------

------

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car N

iem

eyer

Esta

bele

cim

ento

s Ho

spita

lare

s

95

Pain

el d

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os

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stim

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ex

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o - e

leva

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1995

96

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el d

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ex

tern

o 19

95

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o de

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sília

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oco

C

97

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el d

e az

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Reve

stim

ento

ex

tern

o 19

95

------

------

-- Ha

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o Pi

nhei

ro

98

Pain

el d

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os

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has”

In

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2001

37

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spita

l das

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ças

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adas

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trad

a do

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o do

Bo

sque

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zeiro

Nov

o 99

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inel

de

azul

ejos

“T

rilha

s”

Inco

r 20

01

------

------

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regó

rio

38

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ital R

egio

nal d

e Ta

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inga

QN

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24

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atin

ga

100

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el d

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ulej

os

Hall

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cess

o ao

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bula

tório

19

74

------

------

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ão F

ilgue

iras

Lim

a

39

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ituto

de

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e M

enta

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acho

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do I

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4

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101

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el d

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os

19

72

------

------

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sé K

luft

Lop

es

102

Pain

el c

om p

orta

s pi

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ntes

Es

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ha

1999

103

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o va

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em

ar

gam

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arm

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Fach

ada

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Ed.

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cipa

l 19

98

104

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sória

Gi

nási

o 19

99

105

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vo c

om fu

nção

ac

ústic

a Au

ditó

rio –

Cen

tro

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Estu

dos

1998

106

Mur

o po

licro

mad

o (r

ampa

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ia –

Ed.

Pr

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pal

1998

------

------

--

107

Rele

vo e

m m

adei

ra –

m

arro

m (m

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la)

Giná

sio

1999

---

------

-----

108

Rele

vo e

m m

adei

ra –

ve

rde

(man

dala

) Gi

nási

o 19

99

------

------

--

40

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Sar

ah d

e Ho

spita

is

de R

eabi

litaç

ão –

Lag

o No

rte

SHIN

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13 Á

E C

109

Rele

vo e

m m

adei

ra

(man

dala

) Ha

ll –

Cent

ro d

e Es

tudo

s 19

99

------

------

--

João

Fi

lgue

iras

Lim

a

110

Rele

vo e

m m

adei

ra

Bibl

iote

ca –

Cen

tro

de

Estu

dos

1995

---

------

-----

111

Pain

el –

peç

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e ar

gam

assa

pin

tada

s

Jard

im d

os

apar

tam

ento

s –

Ed.

Prin

cipa

l 19

98

------

------

--

112

Mur

o va

zado

em

ar

gam

assa

arm

ada

Pisc

ina

- Alo

jam

ento

19

98

------

------

--

113

Divi

sória

Ha

ll –

Cent

ro d

e Re

abili

taçã

o In

fant

il 19

81/8

3 ---

------

-----

114

Mur

o em

arg

amas

sa

arm

ada

Cent

ro d

e Re

abili

taçã

o In

fant

il 19

80

------

------

--

115

Port

as p

ivot

ante

s Ce

ntro

de

Reab

ilita

ção

Infa

ntil

1989

---

------

-----

116

Rele

vo e

m m

adei

ra

Labo

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rio d

e M

ovim

ento

- su

bsol

o 19

98

------

------

--

117

Rele

vo e

m m

adei

ra

“Ond

as”

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pção

, int

erna

ção

e al

ta -

subs

olo

1998

---

------

-----

118

Pain

el d

e az

ulej

os

Espe

ra -

ress

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cia

mag

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a 19

81

------

------

--

119

Pain

el d

e az

ulej

os

Espe

ra -

radi

olog

ia

1981

---

------

-----

120

Rele

vo e

m m

adei

ra

Reun

iões

– E

difíc

io

sede

, 4º a

ndar

19

97

------

------

--

121

Rele

vo c

om fu

nção

ac

ústic

a Au

ditó

rio A

- Lu

iz C

ruls

20

00

------

------

--

122

Divi

sória

de

mad

eira

la

quea

da

Hall

– ed

ifíci

o pr

inci

pal

1975

---

------

-----

123

Pain

el

Audi

tório

C –

Edi

fício

se

de

2000

---

------

-----

124

Rele

vo e

m m

adei

ra

Lula

Ho

spita

l – A

la A

, 5º

anda

r 19

97

------

------

--

125

Rele

vo e

m m

adei

ra

Lula

Ho

spita

l – A

la A

, 4º

anda

r 19

97

------

------

--

126

Rele

vo e

m m

adei

ra

Lula

Ho

spita

l – A

la A

, 3º

anda

r 19

97

------

------

--

127

Rele

vo e

m m

adei

ra

Lula

Ho

spita

l – A

la B

, 2º

anda

r 19

97

------

------

--

128

Rele

vo e

m m

adei

ra

Lula

Ho

spita

l – A

la B

, 1º

anda

r 19

97

------

------

--

129

Rele

vo e

m m

adei

ra

Maf

Hosp

ital –

Ala

B, 5

º an

dar

1997

---

------

-----

41

Rede

Sar

ah d

e Ho

spita

is

de R

eabi

litaç

ão –

Asa

Sul

SM

HS Q

d. 5

01 B

l. A

130

Rele

vo e

m m

adei

ra

Hosp

ital –

Ala

A, 4

º 19

97

------

------

--

João

Fi

lgue

iras

Lim

a

OBRAS INVENTARIADAS

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Maf

anda

r

131

Rele

vo e

m m

adei

ra

Maf

Hosp

ital –

Ala

B, 3

º an

dar

1997

---

------

-----

132

Rele

vo e

m m

adei

ra

Maf

Hosp

ital –

Ala

A, 2

º an

dar

1997

---

------

-----

133

Rele

vo e

m m

adei

ra

Maf

Hosp

ital –

Ala

B, 1

º an

dar

1997

---

------

-----

134

Rele

vo e

m m

adei

ra

Banc

o de

San

gue

1995

---

------

-----

135

Pain

el d

e az

ulej

os

Corr

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19

82

136

Pain

el d

e az

ulej

os

Bloc

o A

– 1º

pa

vim

ento

19

82

137

Biom

bo

Bloc

o A

– 1º

pa

vim

ento

19

81

42

Rede

Sar

ah d

e Ho

spita

is

de R

eabi

litaç

ão –

Sar

inha

Asa

Sul

SMHS

Qd.

301

Bl.

A

138

Rele

vo e

m m

adei

ra

Torr

e de

ace

sso

ao

Sarin

ha

1983

------

------

-- Gl

auco

Cam

pelo

Esta

bele

cim

ento

s Re

ligio

sos

139

Pain

el /

Pint

ura

Teto

19

59

------

------

--

140

Port

a de

alu

mín

io

pint

ado

Entr

ada

prin

cipa

l 19

58

------

------

--

141

Cand

elab

ros

em fe

rro

Al

tar

1958

---

------

-----

142

Cand

elab

ros

em fe

rro

Próx

imo

ao a

ltar

1958

---

------

-----

143

Vitr

al

Esca

da d

e ac

esso

ao

Palá

cio

1958

---

------

-----

43

Palá

cio

da A

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ada

- Ca

pela

Es

trad

a Pa

rque

Pr

esid

enci

al -

EPP

144

Pain

el e

m m

adei

ra e

fo

lhas

de

ouro

Re

vest

imen

to in

tern

o da

cap

ela

1958

---

------

-----

Osca

r Nie

mey

er

145

Pain

el d

e az

ulej

os

Batis

tério

19

77

------

------

-- 44

Ca

tedr

al M

etro

polit

ana

de

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103

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OBRAS INVENTARIADAS

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ANEXO IFOTOS ANTIGASCONCEPÇÃO ORIGINAL DAS OBRAS

FOTO 1: FICHA Nº DF / 08 – 0004 – 0061. Foto do espaço original, de acervo da Fundação Athos Bulcão.

FOTO 3: FICHA Nº DF / 08 – 0004 – 0144. Croqui de autoria de Athos Bulcão, referente à pintura da Capela do Plácio da Alvorada.

FOTO 4: FICHA Nº DF / 08 – 0004 – 0156. Foto do painel na forma original, de acervo da FundaçãoAthos Bulcão.

FOTO 2: FICHA Nº DF / 08 – 0004 – 0077. Fotos do espaço original, de acervo da Tríade Patrimônio Turismo Educação.

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RELAÇÃO DAS OBRAS POR TIPOLOGIA, DÉCADA, MATERIALE NÃO INVENTARIADAS

RELAÇÃO DE OBRAS POR TIPOLOGIAEDIFÍCIOS Nº DE OBRAS INTEGRADASINSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS / REPRESENTATIVAS 76Anatel 01Banco do Brasil (BB) 03Caixa Econômica Federal (CEF) 01Câmara dos Deputados (CD) 10Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) 05Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (Cefor) 02Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) 01Galeria do Emprego 03Instituto Rio Branco (IRB) 01Interlegis 01Memorial JK 02Ministério da Saúde (MS) 01Ministério das Relações Exteriores (MRE) 11Palácio da Alvorada 01Palácio do Itamaraty 05Palácio do Jaburu 03Palácio do Planalto 06Panteão da Pátria e da Democracia Tancredo Neves 01Petrobrás 02Quartel General do Exército (QGE) 05Rodoferroviária 01Senado Federal (SF) 05Superior Tribunal de Justiça (STJ) 01Supremo Tribunal Federal (STF) 01Tribunal de Contas da União (TCU) 02Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 01

ESTABELECIMENTOS EDUCACIONAIS 11Cultura Inglesa 01Escola Classe 316 Sul 02Escola Classe 407 Norte 02Escola Francesa Lycée François Miterrand 03Jardim de Infância 308 sul 01Jardim de Infância 316 sul 01Universidade de Brasília – Instituto de Artes (UnB/IdA) 01

ESTABELECIMENTOS CULTURAIS 07Cine Brasília 01Teatro Nacional Cláudio Santoro 06

ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES 44Centro Médico de Brasília – Bloco C 03Hospital das Forças Armadas (HFA) 02Hospital Regional de Taguatinga (HRT) 01Instituto de Saúde Mental (ISM) – Antiga Granja do Riacho Fundo 01Rede Sarah – Norte 11Rede Sarah – Sul 26

ESTABELECIMENTOS RELIGIOSOS 14Capela de Nossa Senhora da Conceição - Palácio da Alvorada 06Catedral Metropolitana de Brasília 02Centro Cultural Missionário (CCM) 02Igreja Episcopal Anglicana de Brasília 02Igreja Nossa Senhora de Fátima (Igrejinha) 01Legião da Boa Vontade (LBV) 01

ANEXO IINCEPÇÃO ORIGINAL DAS OBRAS

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ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS 19Banco Denasa de Investimentos 01Brasília Palace Hotel 02Concessionária Disbrave 02Conjunto Nacional 01Edifício Camargo Corrêa 03Edifício Libertas Terra Brasilis 01Edifício Morro Vermelho 01Manhatann Plaza Hotel 01Mercado das Flores 01Restaurante Piantella 01SCLN 303 02SCLN 304 02SCLN 405 - Sorbê 01

AEROPORTO 03Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitscheck 03

EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS 26Edifício Athos Bulcão 01SQN 107 (Blocos F, G e I) 03SQS 203 Bloco G 22RESIDÊNCIAS UNIFAMILIARES 40Anna Maria da Trindade dos Reis e Sebastião Alves dos Reis Júnior 03Antônio Carlos Bigonha 03Antônio Carlos de Almeida Castro 01Antônio Carneiro Barbosa e Joy Santos Barbosa 01Azize Drumond (Antiga residência de Ministros) 02Benjamim Jacob 01Betty Bettiol 03Celso Kaufmann 03Francisco Solano Botelho (1º proprietário Arnaldo Carrilho) 01Gilvan Ferreira Alves 01Hamilton Balão Cordeiro 01Haroldo Pinheiro 03Imobiliária Itapuã (1º proprietário: Sebastião Paes de Almeida) 01Ivani Valença 01Léa Emília Portugal 01Lycia Gomes de Souza 01Maria José de Freitas Silva e José da Silva Neto 01Mauro Fecury (Antiga residência de Ministros) 02Nadir Junqueira (1ª proprietária: Selma Fonseca) 02Oswaldo Lobo (Clínica Múcio Porto) 02Regina Célia Peres Borges 01Sérgio Parada 02Valéria Maria Lopes Cabral 02William Dalbio Almeida de Carvalho 01

OUTROS 21Brasília Country Club 01Clube do Congresso – Sede Social 01Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT) 01Embaixada da África do Sul 01Parque da Cidade 16Torre de Televisão 01

TOTAL 261

RELAÇÃO DE OBRAS POR DÉCADA

1950 = 10

1960 = 28

1970 = 83

1980 = 65

1990 = 51

2000 = 24

TOTAL = 261

Corrigir perspectiva e

iluminação

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Edifício Endereço

Data Obra Observação

1 Centro de Convenções Ulysses Guimarães Eixo Monumental Oeste 1992 Relevo em

mármore e granito Demolida

2 Edifício DTUI (Antigo Edifício da Telebrasília) SCS Quadra 2 Bloco C ----- ---------------- Não encontrada

3 Ministério das Relações Exteriores. Anexo I 8º andar Esplanada dos Ministérios 1968 Painel de azulejos Autoria não

comprovada

4 Palácio do Jaburu

Estrada Parque Presidencial 1975 Piso externo Autoria não

comprovada

5 Rodoferroviária Rodoferroviária de Brasília, Eixo Monumental Oeste 1972 Forro metálico Autoria não

comprovada 6 Supremo Tribunal Federal

Praça dos Três Poderes ------

Relevo em mármore e granito

Inexistente

7 Tribunal Regional do Trabalho – 10ª. Região

SEPN 513 Bloco A 1978 Piso em pedra

portuguesa Autoria não comprovada

8 Escola PROEM – Parque da Cidade Parque da Cidade 1980 Pintura das portas

pivotantes

Obra descaracterizada

9 Rede Sarah – Asa Sul Espera – oncologia, subsolo

SMHS Quadra 501 Bloco A 1998 Relevo em madeira

Transferida

10 Rede Sarah – Asa Sul Ambulatório

SMHS Quadra 501 Bloco A

------ Relevo em madeira

Não encontrada

11 Rede Sarah – Asa Sul Informática, 2º subsolo

SMHS Quadra 501 Bloco A 2000 Relevo em madeira

Não encontrada

12 Rede Sarah – Asa Sul Espera da Radiologia

SMHS Quadra 501 Bloco A 1981 Relevo em madeira Transferida

13 Rede Sarah – Asa Sul Diretoria

SMHS Quadra 501 Bloco A

------ Relevo em madeira Transferida

14 Rede Sarah – Asa Sul Espera da CTI

SMHS Quadra 501 Bloco A 1998 Relevo em madeira Não encontrada

15 Rede Sarah – Asa Sul Restaurante, 2º subsolo

SMHS Quadra 501 Bloco A 1982 Painel de madeira

pintada Não encontrada

16 Rede Sarah – Asa Sul Enfermaria

SMHS Quadra 501 Bloco A 1981 Relevo em madeira Não encontrada

17 Rede Sarah – Asa Sul

SMHS Quadra 501 Bloco A 1984 Divisória em

madeira Não encontrada

18 Rede Sarah – Asa Sul Playground

SMHS Quadra 501 Bloco A 1985 Túnel pintado Não integrada.

19 Rede Sarah – Asa Sul

SMHS Quadra 501 Bloco A 1984 Peças para

locomoção motora Não integrada.

20 Rede Sarah – Asa Sul – Sarinha

SMHS Quadra 501 Bloco A 1981 Relevo em madeira Não encontrada

21 Rede Sarah – Asa Sul – Sarinha SMHS Quadra 501 Bloco A 1981 Mobiliário Não integrada

22 Edifício Dataprev SAS Qd.1 Bl. E/F 1970 Estudo de cores da fachada Brises retirados

23 Antigas instalações do Jornal Última Hora

Setor Comercial Sul

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Edifício não encontrado

24 Antigo Banco Econômico da Bahia

Setor Comercial Sul

------

-----------

Edifício não encontrado.

25 Clube do Congresso – Sede Social

SEPS Quadra 702/902 1972 Painel de azulejos

Demolida

26 Clube do Congresso – Sede Social SEPS Quadra.702/902 1972 Painel de azulejos Demolida

27 Edifício Disbrave SEPN 503 Bloco A 1966 Painel metálico Obra não encontrada

28 Edifício Morro Vermelho SHS Quadra 1 Bloco A 1975 Painel de aço e

espelhos Demolida

29 Hotel Nacional SHS Quadra 1 Bloco A 1975 Padronagem da

tapeçaria Não encontrada

30 Hotel Nacional SHS Quadra 1 Bloco A

1975 Padronagem das cortinas

Não encontrada

31 Edifício 203 Sul Bloco G Apartamento 104 1975

Relevo em mármore

Demolida

32 Edifício 203 Sul Bloco G Apartamento 304

1975 Relevo em mármore

Descaracterizada

33 Edifício 203 Sul Bloco G Apartamento 307 1975 Relevo em mármore

Visita não autorizada. Painel descaracterizado.

34 Edifício 203 Sul Bloco G Apartamento 505 1975 Relevo em mármore

Demolida

RELAÇÃO DE OBRAS POR MATERIAIS

Superfícies verticais – painéis, muros, portas 246Divisória em madeira laqueada 07Painel em madeira pintada 10Painel em madeira laqueada 19Painel em mármore e/ou granito 37Painel em alumínio e chapa metálica 02Painel em chapa metálica e madeira 01Painel em madeira e laminado melamínico 05Painel em latão dourado 01Painel em gesso 01Painel em poliestireno expandido 01Painel acústico (madeira, concreto, argamassa armada, madeira) 11Painel / Muro em argamassa armada 04Painel em concreto 01Painel em concreto e chapa metálica 01Painel em lambris de madeira 02Painel de azulejos 132Painel em cerâmica 02Painel luminoso em neon 01Pintura mural 03Pintura (10 quadros) 01Portas pivotantes em chapa metálica 01Portas pivotantes em madeira e chapa metálica 01Porta metálica 02Porta em relevo de madeira 02Vitral 01

Superfícies horizontais – forros 06Pintura 01Forro acústico (metal, madeira) 02Piso mármore ou granito 03

Outros 09Castiçal 03Estudo de cor de brises-soleil 02Pia batismal 01

Total 261

RELAÇÃO DE OBRAS NÃO INVENTARIADAS

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35 Edifício 203 Sul Bloco G Apartamento 508 1975 Relevo em mármore Demolida

36 Res. Aloysio Campos da Paz SMLN ML 12 Conjunto 01 casa 01 1969 Painel de azulejos Visita não autorizada.

37 Res. Carlos Maciel Condomínio Village da Alvorada 2004 Painel de azulejos Não executada 38 Res. César Prates SHIS QL 08 Conjunto 2 Casa 2 1962 Painel em cerâmica Demolida

39 Res. Edemar Cid Ferreira ----------------------- 2004 Painel de azulejos Imóvel em São

Paulo

40 Res. Edison Lobão ----------------------- 1972 Painel de azulejos Demolida

41 Res. Israel Pinheiro SHIS QL 06 CONJ 10 casa 01 1964 Painel de

azulejos(azul)

Imóvel vendido e visita não autorizada

42 Res. Israel Pinheiro SHIS QL 06 CONJ 10 casa 01 1964 Painel de azulejos(amarelo)

Imóvel vendido. Painel demolido

43 Res. Léa Emília Portugal SQS 114 Bloco D Apartamento 601 1980 Painel de azulejos Não executada

44 Res. Léa Emília Portugal SQS 114 Bloco D Apartamento 601 1980 Piso de ladrilho hidráulico Não executada

45 Res. Plínio Pureza ---------------------- 1966 Painel de azulejos Não localizada. 46 Res. Raul Molina ------------------------- 1980 Painel de azulejos Não localizada

47 Res. Sebastião Paes de Almeida

SHIS QL 04 Conjunto 04 Lotes 17/18 1962 Painel de azulejos Obra não

encontrada

48 Res. Sebastião Paes de Almeida

SHIS QL 04 Conjunto 04 Lotes 17/18 1962 Painel de azulejos Obra não

encontrada

49 Res. Sebastião Paes de Almeida

SHIS QL 04 Conjunto 04 Lotes 17/18 1962 Painel de azulejos Obra não

encontrada

50 Res. Sebastião Paes de Almeida

SHIS QL 04 Conjunto 04 Lotes 17/18 1962 Painel de azulejos Obra não

encontrada

51 Res. Família Perlbinder ---------------------- 2005 Painel de azulejos Imóvel em Nova Iorque

52 Residência SHIS QI 19, chácara 24 SHIS QI 19, chácara 24 Painel de azulejos Obra não

encontrada

BIBLIOGRAFIA

ARNHEIM, Rudolf. Arte & percepção visual. São Paulo: LivrariaPioneira Editora, 1989.BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vértice e ruptura do projetoconstrutivo brasileiro. São Paulo: Cosac Naify, 1999.BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1981.BULCÃO, Athos. Programa de história oral: entrevista. Brasília: Arquivo Público do Distrito Federal, 1998, v. 11.CÂMARA DOS DEPUTADOS. Athos Bulcão na Câmara dos Deputa-dos. Brasília: Câmara dos Deputados: Centro de Documentaçãoe Informação/ Museu da Câmara, 2008.COSTA, Lúcio. Sobre Arquitetura. Porto Alegre: Centro dosEstudantes Universitários de Arquitetura, 1962.DOESBURG, Theo Van. As bases da arte concreta: 1930. Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. “http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3777” http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3777(Consultado em 15 de janeiro de 2009)FUNDATHOS. Athos Bulcão. São Paulo: Fundação AthosBulcão, 2001. FUNDATHOS. Pensar Athos: olhares cruzados. Brasília:VI Fórum Brasília de Artes Visuais, agosto de 2008.GOROVITZ, Mateus. Da educação do juízo de gosto. Revista Brasile-ira de Estudos Pedagógicos. Brasília: 1998, v. 79, n. 193, set./dez.GULLAR, Ferreira. Etapas da Arte Contemporânea: do Cubismo ao Neoconcreto. SP: Nobel, 1985. GUIMARÃES. Luciano. A cor como informação: a construçãobiofísica, linguistica e cultural da simbologia das cores. 3.ed. São Paulo: Ed. AnnaBlume, 2000. 148p. HERKENHOFF, Paulo. Monocromos, a autonomia da cor e o mundo sem centro. 24ª. Bienal de São Paulo, 2006. “http://diversao.uol.com.br/27bienal/anteriores/1998/especiais/ult3926u16.jhtm” http://diversao.uol.com.br/27bienal/anteriores/1998/especiais/ult3926u16.jhtm (Consultado em 10 de abril de 2009).HERKENHOFF, Paulo. Texto de apresentação da exposição indi-vidual Pinturas, Máscaras e Objetos. Rio de Janeiro: Espaço Capital e Galeria Saramenha, 1987. “http://www.ocaixote.com.br/galeria1/athos.htm” http://www.ocaixote.com.br/galeria1/athos.htm.(Consultado em 02 de janeiro de 2009)LE CORBUSIER. A arquitetura e as belas artes. Revista Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Rio de Janeiro: 1984, v. 19.MORAIS, Frederico. Azulejaria contemporânea no Brasil. São Paulo: Editoração, Comunicação e Publicação, 1988.MORETZON, Carmem. Entrevista com Athos Bulcão. Jornal deBrasília, 02 de julho de 1998, p. 5.PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. São Paulo: Ed. Leo Christiano, 2002.TRÍADE PATRIMÔNIO TURISMO EDUCAÇÃO. Brasiliathos. Inventário do acervo de Athos Bulcão: arte arquitetura e espaços de Brasília. Brasília: s.d. WANDERLEY, Ingrid Moura. Azulejo na arquitetura brasileira: os painéis de Athos Bulcão. São Carlos: EESC/USP, 2006.

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