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Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Pedro Braconnot Velloso Redes orientadas a conteúdo Introdução à Ciência da Computação

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Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação

Universidade Federal Fluminense

Pedro Braconnot Velloso

Redes orientadas a conteúdo

Introdução à Ciência da Computação

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ATENÇÃO!

•  Esta apresentação contém trechos e é baseada nas seguintes apresentações: –  Gabriel M. De Brito, Pedro B. Velloos e Igor M. Moraes, “Redes

orientadas a Conteúdo: um novo paradigma para a Internet ", no Minicursos do Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores - SBRC'2012, Ouro Preto, MG, Brasil, Maio 2012.

–  Igor M. Moraes, “Redes de Computadores I”, Notas de aula, IC/UFF Niterói, RJ, Brasil, Fevereiro, 2012.

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•  Outubro de 1957 –  Lançamento, pelos soviéticos, do primeiro satélite artificial da

Terra, o Sputnik I

Como tudo começou?

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Sputinik I

Sputnik  I  

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Lançador de Satélites

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Lançador de Satélites

Semelhante a um míssil

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Reação Estadunidense

•  1958 - Presidente Dwight D. Eisenhower criou a Advanced Research Projects Agency (ARPA) para •  Sistema de defesa antimísseis •  Detecção de testes de bomba nuclear

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Reação Estadunidense

•  1964 - Licklider, Kleinrock, Baran e Roberts –  Proposta: interconectar computadores para “acessar dados e

programas de qualquer lugar e de maneira fácil e rápida” –  Rede com topologia distribuída para redundância

•  Uma bomba não anularia a comunicação –  Rede baseada na comutação de pacotes

•  Divisão da mensagem em pacotes, encaminhamento dos pacotes e remontagem da mensagem no destino

•  Encaminhamento fácil da mensagem por diferentes caminhos redundantes

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Topologia Distribuída

Enlace

Estação

a) Centralizada b) Descentralizada C) Distribuída

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Disponibilidade

•  Arpanet

Origem

Destino

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Disponibilidade

•  Arpanet

Origem

Destino

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Comutação

•  Sistema telefônico –  Comutação de Circuitos

•  Internet –  Comutação de Pacotes

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Sistema Telefônico

•  Objetivo –  Conectar fios a outros fios

•  Não se importa com a conversação telefônica –  O importante é o estabelecimento de um caminho entre a

origem e o destino

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Manualmente

Centrais Telefônicas

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Manualmente Mecanicamente

Centrais Telefônicas

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Manualmente Mecanicamente

Por Computador

Centrais Telefônicas

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Problemas

•  Nenhuma informação é transferida antes do estabelecimento da chamada –  Eficiência decresce com

•  Aumento do tempo de estabelecimento da chamada •  Aumento da banda passante do canal •  Diminuição do tempo de duração da chamada

•  Falha da chamada se um dos elementos do caminho falha –  Confiabilidade decresce exponencialmente com a escala

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Comutação de Pacotes

•  Foco no sistema final e não mais no caminho •  Mensagem divida em pedaços (os pacotes)

encaminhados de forma independente uma das outras •  Pacotes com endereço final do destino

–  Semelhante a uma carta enviada pelo correio

•  Pacotes encaminhados nó-a-nó –  Podem percorrrer caminhos diferentes até o destino

Na época, todos que entendiam um pouco de telecomunicações

achavam a idéia uma “maluquice que nunca daria certo”

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Primeira rede de comutação de pacotes

ARPANET

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Interface  Message  Processor  (IMP)  Primeiro  comutador  de  mensagens  (roteador)  

Leonard Kleinrock Professor da UCLA

Minicomputador Honeywell

DDP516 24kB de memória 10 kHz de relógio

1969  

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A Primeira Mensagem

Cenário – comunicação entre a UCLA e Stanford e acompanhamento do que se passava pelo telefone

   

Kleinrock tenta fazer o LOGIN remotamente “Digitei o L e pelo telefone perguntei, você viu o L?”

"Yes, we see the L," came the response. "We typed the O, and we asked, "Do you see the O." "Yes, we see the O." "Then we typed the G, and … the system crashed"...

Yet a revolution had begun"...

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A Primeira Mensagem

Cenário – comunicação entre a UCLA e Stanford e acompanhamento do que se passava pelo telefone

   

Kleinrock tenta fazer o LOGIN remotamente “Digitei o L e pelo telefone perguntei, você viu o L?” “Sim eu vi o L, mande o próximo”

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A Primeira Mensagem

Cenário – comunicação entre a UCLA e Stanford e acompanhamento do que se passava pelo telefone

   

Kleinrock tenta fazer o LOGIN remotamente “Digitei o L e pelo telefone perguntei, você viu o L?” “Sim eu vi o L, mande o próximo.” “Digitei o O e perguntei, você viu o O?”

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A Primeira Mensagem

Cenário – comunicação entre a UCLA e Stanford e acompanhamento do que se passava pelo telefone

   

Kleinrock tenta fazer o LOGIN remotamente “Digitei o L e pelo telefone perguntei, você viu o L?” “Sim eu vi o L, mande o próximo.” “Digitei o O e perguntei, você viu o O?” “Sim, eu vi o O”

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A Primeira Mensagem

Cenário – comunicação entre a UCLA e Stanford e acompanhamento do que se passava pelo telefone

   

Kleinrock tenta fazer o LOGIN remotamente “Digitei o L e pelo telefone perguntei, você viu o L?” “Sim eu vi o L, mande o próximo.” “Digitei o O e perguntei, você viu o O?” “Sim, eu vi o O” “Em seguida, digitei o G e …”

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A Primeira Mensagem

Cenário – comunicação entre a UCLA e Stanford e acompanhamento do que se passava pelo telefone

   

Kleinrock tenta fazer o LOGIN remotamente “Digitei o L e pelo telefone perguntei, você viu o L?” “Sim eu vi o L, mande o próximo.” “Digitei o O e perguntei, você viu o O?” “Sim, eu vi o O” “Em seguida, digitei o G e …” o sistema travou!

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A Primeira Mensagem

Cenário – comunicação entre a UCLA e Stanford e acompanhamento do que se passava pelo telefone

   

Kleinrock tenta fazer o LOGIN remotamente “Digitei o L e pelo telefone perguntei, você viu o L?” “Sim eu vi o L, mande o próximo.” “Digitei o O e perguntei, você viu o O?” “Sim, eu vi o O” “Em seguida, digitei o G e …” o sistema travou!

O teste foi um sucesso e a revolução começou!

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Evolução da Internet

•  1970 – 12 IMPs interconectavam computadores nos EUA todo •  1972 – RFC 354 File-Transfer Protocol (FTP) •  1972 – Primeiro email

–  Ray Tomlinson – @ para endereço de email •  1973 – ¾ do tráfego era de emails •  1974 - Vinton Cerf (UCLA) e Robert Kahn (ARPA) propõem

Transmission Control Protocol and Internet Protocol (TCP/IP) –  Mais rápido e mais eficiente –  Mais computadores com menor custo

TCP/IP é considerado o marco inicial da Internet

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Evolução da Internet

•  1986 – maioria dos departamentos norte americanos de ciência da computação estão conectados a Internet

•  1990 – NSFNET substitui a ARPANET –  25 vezes mais rápida

•  1990 – Tim Berners-Lee propõe "World-Wide Web” •  1991 – acesso discado à Internet •  1991 – Gopher – primeira interface amigável •  1993 – Mosaic

–  Mark Andreessen propõe o primeiro navegador

Daí pra frente é só sucesso de crescimento de usuários e número de aplicações

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Sucesso da Internet

•  Rádio 38 anos para chegar a 50 milhões de usuários

•  Televisão 13 anos para chegar a 50 milhões de usuários

•  Internet pública 4 anos para chegar a 50 milhões de usuários

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•  Modelo em camadas •  Comutação de pacotes e melhor esforço •  Transparência •  Princípio fim-a-fim •  Entrega imediata •  Heterogeneidade de sub-rede •  Endereçamento global •  Controle distribuído •  Cálculo global do roteamento •  Divisão em regiões •  Dependência mínima

Princípios da Internet

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Princípio Fim-a-Fim

•  Princípio FUNDAMENTAL da Internet

Funções específicas de nível de aplicação devem estar presentes apenas nas extremidades

•  Motivação –  Só com o conhecimento da aplicação (nas extremidades)

as funções específicas pode ser implementadas de forma correta e completa

núcleo simples e inteligência nas extremidades

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•  Número de nós e usuários: cerca de 1,5 bilhões hoje

1969 1999

O Que Mudou?

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Usuários de diferentes idades e com diferentes habilidades técnicas

Pesquisadores de universidades e centros de pesquisa

•  Perfil dos usuários –  Especializados à maioria não especializada

O Que Mudou?

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Usuário digita a URL www.ic.uff.br

Navegação Web (HTTP)

cliente servidor 10.20.30.40 200.20.15.208

Internet

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Usuário digita a URL www.ic.uff.br

Navegação Web (HTTP)

cliente servidor 10.20.30.40 200.20.15.208

Internet

1. A máquina cliente faz uma consulta ao DNS para descobrir o endereço IP que hospeda a página de interesse

?

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Usuário digita a URL www.ic.uff.br

Navegação Web (HTTP)

cliente servidor 10.20.30.40 200.20.15.208

Internet

2.  Cliente HTTP inicia conexão TCP a servidor HTTP (processo) a www.ic.uff.br pela porta padrão 80

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Usuário digita a URL www.ic.uff.br

Navegação Web (HTTP)

cliente servidor 10.20.30.40 200.20.15.208

Internet

3.  Cliente HTTP envia mensagem de pedido indicando que deseja receber o objeto www.ic.uff.br/index.html

HTTP REQ ... 200.20.15.208

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Usuário digita a URL www.ic.uff.br

Navegação Web (HTTP)

cliente servidor 10.20.30.40 200.20.15.208

Internet

4.  Servidor HTTP recebe mensagem de pedido e envia a resposta contendo objeto solicitado

HTTP RESP ... 10.20.30.40

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Usuário digita a URL www.ic.uff.br

Navegação Web (HTTP)

cliente servidor 10.20.30.40 200.20.15.208

Internet

5.  Cliente HTTP recebe mensagem de resposta contendo arquivo HTML e visualiza HTML.

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Mais Exemplos

•  FTP –  Transferir um arquivo de/para uma estação de/para um

servidor remoto

•  Login remoto –  Conectar um usuário a um servidor remoto –  Compartilhamento de recursos

•  Correio eletrônico –  Transferir uma mensagem de/para agentes de usuário, que

rodam nas estações dos usuários, e entre servidores de correio

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Aplicações Tradicionais

•  O que as aplicações tem em comum? –  Seguem o paradigma de comunicação entre hospedeiros

Objetivo é conectar estações:

localizar o conteúdo solictado

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•  Número e características das aplicações –  Poucas à muitas e com diferentes requisitos

O Que Mudou?

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O Que Mudou?

Sem fins lucrativos Lucro

•  Operadores e prestadores de serviço visam lucro

•  Operadores devem ser capazes de “gerenciar” –  Configurar –  Resolver problemas –  Implementar elementos intermediários (Middleboxes)

•  Proxies, firewalls, NATs etc.

–  Implementar políticas •  roteamento, controle de acesso, prioridade etc.

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Evolução da Internet

•  Princípios básicos da Internet –  Definidos nos anos 70 –  Responsáveis pelo grande sucesso

•  No entanto, a Internet precisou se adaptar ao seu crescimento e às suas aplicações

Evolução através de “remendos”

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Internet: Colcha de Retalhos

Internet

DNS CIDR

NAT

IP Multicast

IP Móvel

Cache e Firewalls

DiffServ e IntServ IP Sec

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Muitas aplicações hoje são orientadas ao conteúdo

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tracker

BitTorrent

O nó N recém-chegado inicialmente não possui nenhum pedaço

0 1 2 3 4

4 1 2 3 5

1 2 3 4

1 2 3

3 4 2

buffer

5

seeder

4 1 2 3 5 3 4

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Proxy Web

•  Introduz um elemento intermediário

www.ic.uff.br

Proxy transparente

sbrc2012.dcc.ufmg.br

Cópias temporárias

cliente

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Redes de Distribuição de Conteúdo (CDNs)

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Muitas aplicações hoje são orientadas ao conteúdo

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Muitas aplicações hoje são orientadas ao conteúdo

Mais de 80% do tráfego da Internet atual é P2P

(Cisco, 2011)

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Será que a rede pode se tornar mais eficiente para

essas aplicações?

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Será que a rede pode se tornar mais eficiente para

essas aplicações?

Este é o objetivo das Redes Orientadas a Conteúdo!

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Motivação

•  Usuários interessados pelo conteúdo independentemente de sua localização física ou lógica

•  Conteúdo –  Dados codificados –  Dados multimídias

•  Vídeo, áudio, documentos, imagens e páginas web

–  Metadados •  Dados a respeito dos dados - Auxiliar a localização, interpretação e gerenciamento

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Motivação

•  Requisitos da distribuição de conteúdo –  Persistência –  Disponibilidade –  Localização eficiente –  Entrega eficiente

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Motivação

•  Requisitos da distribuição de conteúdo –  Persistência –  Disponibilidade –  Localização eficiente –  Entrega eficiente

Requisitos não são completamente

atendidos: “remendos”

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Motivação

•  Problema: as aplicações mudaram, mas os protocolos e os princípios da Internet NÃO! –  Protocolos mais usados para distribuição de conteúdo ainda

são orientados a localização –  Princípio fim-a-fim: núcleo simples e complexidade nas

bordas •  Elementos do núcleo da rede basicamente encaminham os

pacotes segundo o modelo de melhor esforço •  “Inovações” são implementadas pelas estações

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Motivação

•  Soluções paliativas –  Sistemas par-a-par (P2P) –  Sistemas publish/subscribe –  Redes de Distribuição de Conteúdo (Content Distribution

Networks – CDNs) –  Etc.

•  Mais detalhes a seguir...

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Redes orientadas a Conteúdo

Quero assistir “Os Vingadores”?

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Quero assistir “Os Vingadores”?

Redes orientadas a Conteúdo

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Quero assistir “Os Vingadores”?

Redes orientadas a Conteúdo

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• 

Quero assistir “Os Vingadores”?

Redes orientadas a Conteúdo

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• 

Roteadores de conteúdo à mais capacidade de processamento e memórias mais rápidas e de baixo custo

Quero assistir “Os Vingadores”?

Redes orientadas a Conteúdo

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• 

Quero assistir “Os Vingadores”?

Redes orientadas a Conteúdo

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• 

Diferença: elementos do núcleo da rede participam da localização e da distribuição de conteúdo

Quero assistir “Os Vingadores”?

Redes orientadas a Conteúdo

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Principais características

•  ROCs são baseadas em conceitos inovadores –  Conteúdo nomeado –  Roteamento baseado em nomes –  Armazenamento de dados nos elementos do núcleo da rede –  Segurança aplicada diretamente a conteúdos

•  Vantagens –  Mais eficiente para distribuição de conteúdos

•  Disponibilidade, entrega, localização e persistência

–  Soluções mais simples para problemas atuais da Internet •  Mobilidade

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Conceitos Básicos

•  Como atribuir um nome a um conteúdo? NOMEAÇÃO

•  Como localizar um conteúdo? ROTEAMENTO

•  Como aumentar a disponibilidade e a eficiência da entrega de conteúdos?

ARMAZENAMENTO NA REDE (CACHING)

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Conceitos Básicos

•  Como atribuir um nome a um conteúdo? NOMEAÇÃO

•  Como localizar um conteúdo? ROTEAMENTO

•  Como aumentar a disponibilidade e a eficiência da entrega de conteúdos?

ARMAZENAMENTO NA REDE (CACHING)

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Nomeação

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Problema

•  Na vida real

Qual o seu nome?

Shrek

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Problema

•  Na vida real

Qual o seu nome?

Shrek

Onde você mora?

No pântano

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Problema

•  Na Internet

Qual o seu nome?

Shrek do pântano

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Problema

•  Na Internet

Qual o seu nome?

Shrek do pântano

E se você se mudar?

Como falo com você?

???

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Nomeação

•  Nas ROCs: os nomes APENAS identificam os conteúdos

•  Outros problemas –  Como garantir?

•  Unicidade •  Persistência •  Escalabilidade

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Nomeação

•  Abordagens –  Nomeação plana –  Nomeação hierárquica –  Nomeação por atributos

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Roteamento

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Encaminhamento e Roteamento

•  Arquitetura atual –  Encaminhamento baseado no endereço IP destino –  Tabelas construídas através da troca de informações entre

roteadores (intradomínio) ou baseadas em políticas (interdomínio)

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Encaminhamento e Roteamento

•  Arquitetura atual –  Encaminhamento baseado no endereço IP destino –  Tabelas construídas através da troca de informações entre

roteadores (intradomínio) ou baseadas em políticas (interdomínio)

Destino Saída

X 1

Y 1

Z 2

1

2

Z

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Encaminhamento e Roteamento

•  Arquitetura atual –  Encaminhamento baseado no endereço IP destino –  Tabelas construídas através da troca de informações entre

roteadores (intradomínio) ou baseadas em políticas (interdomínio)

Destino Saída

X 1

Y 1

Z 2

1

2 Z

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Encaminhamento e Roteamento

•  Nas ROCs –  Encaminhamento baseado nos nomes

Conteúdo Saída

uff.br/video.avi 1

uff.br/image.avi 1

sbrc12/file.pdf 2

1

2

sbrc12/file.pdf

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Armazenamento na Rede (caching)

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Armazenamento na Rede

•  Arquitetura atual: NÃO HÁ

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Armazenamento na Rede

•  Nas ROCs: armazenamento na rede é possível –  Roteadores e estações podem armazenar conteúdo

•  Roteadores de conteúdo

–  Auxiliar a localização e a entrega de conteúdos •  Roteadores atuam como “proxies” de conteúdo •  Conteúdos mais próximos dos usuários

–  Decisão sobre o que deve ser armazenado é local •  Baseada nas requisições recebidas •  Não há uma entidade responsável pela replicação

•  Problemas tradicionais do uso de caches –  O que armazenar? Por quanto tempo? O que descartar?

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Outros desafios

•  Segurança •  Mobilidade •  Applicações em tempo-real

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Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação

Universidade Federal Fluminense

Pedro Braconnot Velloso

Redes orientadas a conteúdo

Introdução à Ciência da Computação