Introdução Solista e acompanhador Ponto de Ataque Trêmulo e pizzicato Efeitos percussivos

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Introdução Solista e acompanhador Ponto de Ataque Trêmulo e pizzicato Efeitos percussivos 3 Recursos do Violão - Conteúdo E-book Violão Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da SEED/MEC, produzido por: Cristina Tourinho, Bruno Westermann & João Geraldo Segala Moreira / Porto Alegre, abril de 2008.

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Introdução

Solista e acompanhador

Ponto de Ataque

Trêmulo e pizzicato

Efeitos percussivos

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Introdução

Até a invenção de uma forma de registro sonoro, a transmissão da música esteve restrita a imagens, fossem pinturas ou partituras. As partituras, embora preservem as idéias originais dos compositores não podem traduzir alguns detalhes que somente o áudio e o vídeo conseguiram posteriormente. Por exemplo, apenas com o áudio foi possível perceber o timbre, isto é, da sonoridade específica de cada instrumento e de cada instrumentista. Com o áudio e a gravação foi possível preservar também as diferentes interpretações (andamento, fraseado, dinâmica, agógica) que artistas diferentes fazem quando tocam a mesma partitura ou a mesma música. Com os filmes e dvd´s foi possível o acesso a uma performance mais integral de cada intérprete, com a visão global do cenário, roupas, forma de tocar, expressão corporal e facial.

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Solista e acompanhador

Para falar de recursos do violão é bom pensar em duas funções básicas e distintas: a de solista e a de acompanhador. O violão solista se basta por si só: ele faz a melodia (ou mais de uma), a harmonia, o apoio das notas graves (o baixo).

O violão acompanhador trabalha com acordes e, eventualmente, com outra melodia, enquanto soa uma linha melódica principal (canto ou instrumento). O violão pode integrar um conjunto com vários outros instrumentos, em duo, trio, quarteto ou mesmo em uma orquestra de violões. Em música de conjunto (música de câmara), a responsabilidade está dividida entre os vários integrantes, com partes diferentes que podem ser tanto solistas, quanto de acompanhamento, ou mesmo mesclar as duas funções.

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Ponto de Ataque

O recurso básico para mudar o timbre do instrumento nos extremos de doce ou metálico é deslocar a mão direita do cavalete (sul ponticello, metálico) ao início do braço, logo acima da roseta (sul tasto, doce). Quanto melhor for o instrumento mais variações de timbre ele tem.

Outra possibilidade muito explorada são os harmônicos, natuais ou oitavados, que soam como sinos. Muitas obras usam este artifício para imitar uma caixinha de música, como neste exemplo de Isaias Savio.

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Trêmulo e pizzicato

O trêmulo é recurso simples e de muito efeito. Consiste na repetição de uma mesma nota pelo ataque dos quatro dedos de forma muito rápida, o que dá a sensação de “tremido” à linha melódica. Recuerdos de l’Allambra, de Francisco Tárrega, é talvez o trêmulo mais famoso.

Também o pizzicato é um recurso tímbrico importante: as cordas são abafadas pelo lado externo da palma da mão direita enquanto que os dedos (normalmente o polegar) tocam, dando a sensação de nota cortada, em um efeito semelhante ao que conseguem os instrumentos de arco quando são tocados com os dedos da mão direita substituindo o arco. Logo no início desta peça de Leo Brouwer é possível observar a técnica sendo empregada.

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Efeitos percussivos

Como qualquer outro instrumento, o violão pode ser utilizado percussivamente, gerando timbres e formas de tocar diferentes, cujo emprego musical pode ser bastante criativo. Batidas no tampo e nas laterais são bastante utilizadas, combinando efeitos percussivos com linha melódica. A obra Parazula, de Celso Machado, e a Sonata de Alberto Ginastera são exemplos musicais contrastantes com este mesmo recurso.

Estes e outros efeitos, como tocar nas cordas acima da pestana, passar os dedos da mão esquerda nas cordas levemente, utilizar aparatos de metal para pressionar as cordas (ao invés dos dedos da mão esquerda) são recursos utilizados em várias composições, e também para dramatizar estórias sonoras usando o instrumento. Silvana Mariani, no livro O equilibrista das seis cordas, usa estes recursos para fazer ilustrações sonoras em estórias inventadas pelos alunos.

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