Introdução às algas

38
B B B I I I O O O L L L O O O G G G I I I A A A E E E S S S I I I S S S T T T E E E M M M À À À T T T I I I C C C A A A ... ... ... F F F / / / A A A / / / B B B üUNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA üCENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA üDEPARTAMENTO DE SISTEMÁTICA E ECOLOGIA BIOLOGIA E SISTEMÁTICA FUNGOS, ALGAS, BRIÓFITAS Profa. ELIETE LIMA DE PAULA ZÁRATE 2014

description

Introdução as algas, conteúdo da disciplina de Biologia e Sistemática de Fungos, Algas e Briófitas.

Transcript of Introdução às algas

Page 1: Introdução às algas

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

F F F / // A A A / // B B B

üUNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA üCENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA üDEPARTAMENTO DE SISTEMÁTICA E ECOLOGIA

BIOLOGIA E SISTEMÁTICA ­ FUNGOS, ALGAS, BRIÓFITAS

Profa. ELIETE LIMA DE PAULA ZÁRATE

2014

Page 2: Introdução às algas

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ALGAS

­ Características gerais, habitat e distribuição

­Morfologia do talo, reprodução ­Classificação

­Aspectos gerais de importância

Chroococcus sp

Colpomenia sp Galaxaura sp Acetabularia sp

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 3: Introdução às algas

CARACTERIZAÇÃO

ü O termo ALGA não tem nenhum significado taxonômico, é utilizado para denominar um grupo artificial de organismos de várias linhas evolutivas que possuem algumas características em comum.

ü Este termo inclui organismos procariotos (cianobactérias) e eucariotos (demais algas unicelulares, coloniais e multicelulares) classificados em diferentes domínios, reinos e divisões (filos).

ü A FICOLOGIA (do grego ­ phycos = algas) é a ciência que estuda as algas e os estudiosos em algas são chamados ficólogos.

ü Nesta disciplina estudaremos os grupos de algas que tenham representantes macroscópicos (exclusivamente ou mesmo minoritariamente), ou seja, cianofíceas, feofíceas, rodofíceas e clorofíceas, além de uma abordagem de microalgas como dinoflagelados e diatomáceas, principalmente pela sua importância ecológica e suas relações com outras algas.

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 4: Introdução às algas

Filamentos ~ a raízes formando ou não um disco de fixação ­ apressório

CARACTERÍSTICAS GERAIS ­ São fotoautotróficas, com O 2 como produto da fotossíntese ­ Apresentam clorofila a além de outros pigmentos acessórios ­ Células geralmente com parede celular ­ São talófitas, avasculares: corpo sem organização em sistemas de

tecidos – sem órgãos vegetativos que possam ser chamados de raiz, caule e folha embora algumas algas possuam estruturas que se assemelham (~) a “folhas”, “caules” e “raízes”.

Eixo cilíndrico ~ a caule

Lâminas ~ folhas

Caulerpa (alga verde): Sargassum (alga parda):

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 5: Introdução às algas

CARACTERÍSTICAS GERAIS O talo das algas pode ser unicelular, colonial, multicelular filamentoso e multicelular parenquimatoso.

Além desses, algas verdes podem ter talos cenocíticos. As definições e exemplos desses diferentes tipos morfológicos de algas serão dados dentro do estudo de cada grupo taxonômico.

Tipos morfológicos de talos: T. unicelular da euglenofícea Phacus (Fig.a); T. colonial da cianofícea Gloeocapsa (Fig. b); T. filamentoso da rodofícea Antithamnion (Fig. c); T. parenquimatoso da feofícea Dictyopteris (Fig. d); T. cenocítico da clorofícea Valonia (Fig. e)

a b c d

e Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 6: Introdução às algas

NUTRIÇÃO:

autotróficas obrigatórias – A grande maioria das microalgas e todas as macroalgas só sobrevivem em condições adequadas à fotossíntese.

autotróficas facultativas – possuem capacidade de fotossíntese mas podem se comportar como heterótrofos quando as condições forem desfavoráveis à fotossíntese – poucas algas unicelulares.

heterotróficas obrigatórias – organismos incolores que perderam a capacidade de fotossíntese e vivem em ambientes ricos em matéria orgânica – pequeno grupo de algas unicelulares como euglenofíceas.

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 7: Introdução às algas

TAMANHO: ­ As Algas podem variar quanto ao seu tamanho desde algas unicelulares com alguns micrômetros (cianofíceas unicelulares com 1­ 1,5 µm), epífitas de alguns mm de altura, passando por...

Aphanothece cianobactéria colonial formado por vários indivíduos unicelulares pequenos (escala = 20 µm

Rodófita com talo unisseriado epifitando outra rodófita com talo multisseriado

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 8: Introdução às algas

TAMANHO: ..algas com variação de alguns cm a cerca de 30 cm (como a grande maioria de nossas algas) a...

Padina sp – alga parda com uns 12 cm e talo levemente calcificado. Foto: GMiranda Algas verdes e vermelhas de 10 – 15 cm.

Algas da Praia de Cabo Branco, PB

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 9: Introdução às algas

... a algas pardas de dezenas de metros de comprimento (60m). Acima dois pesquisadores segurando a parte apical de uma alga gigante “kelp”.

Macrocystis

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 10: Introdução às algas

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO: As microalgas e algumas algas filamentosas podem ser encontradas em praticamente todos os tipos de ambientes, desde a areia do deserto, fontes termais, neves e em ambientes subaéreos – nos solos (edáficas),rochas (epilíticas), animais (epizóicas) e sobre plantas (epífitas).

Detalhes do talo de Trentepohlia com pouco (Fig.b) e muito β­caroteno (Fig.a e c).

Trentepohlia alga verde filamentosa cresce sobre a árvore e a usa só como suporte.

a

b

c

β­caroteno é um pigmento acessório da fotossíntese que funciona como um fotoprotetor e evita a fotooxidação das clorofilas e é produzido em maior quantidade em locais mais iluminados.

EPÍFITAS

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 11: Introdução às algas

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO: ENDOZÓICAS – Microalgas unicelulares e cloroplastos de macroalgas vivem dentro de protozoários, celenterados e moluscos. Esses organismos vivem em simbiose: as algas ou seus cloroplastos fornecem compostos orgânicos ao animal enquanto os animais fornecem proteção e abrigo às algas.

Zooxantelas (dinoflagelados) dentro de corais

Chlorella (clorófitas unicelulares) dentro de Paramecium

Elisia crispata lesma marinha com cloroplastos de Penicillus (clorófita macroscópica) após o animal ingerir o talo da alga. Aqui os cloroplastos continuam sua atividade fotossintética mesmo fora do talo.

Foto: M.Kanagawa

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 12: Introdução às algas

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO:

ENDÓFITAS cianofíceas vivem em simbiose nos talos de Anthoceros (briófita), folhas de Azolla (pteridófita), raízes de Cycadaceae (gimnosperma) e nos rizomas de Gunnera (angiosperma): as cianofíceas fixam nitrogênio livre e fornece os compostos nitrogenados para a planta.

Corte transversal da raiz de uma cicadaceae com cianobactérias:

Zona de crescimento das algas azuis (cianofíceas)

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 13: Introdução às algas

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO: As algas são organismos predominantemente aquáticos e podem ser encontradas em:

– água doce, água salobra, água do mar e água hipersalina As algas aquáticas podem ser:

PLANCTÔNICAS algas geralmente unicelulares ou coloniais que vivem suspensas na massa d`água dentro da zona fótica (faixa da água onde há luminosidade suficiente para a fotossíntese:

Floração (alta concentração) da cianofícea Microcystis sp em água doce poluída (Fig. a) e detalhe das algas ao microscópio (Fig. b)

a

b

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 14: Introdução às algas

Algas epilíticas de água doce:

Enteromorpha (alga verde macroscópica) crescendo sobre rochas no Açude da Várzea, PB. Fotos, A: GMiranda, B: AIKanagawa

BENTÔNICAS – As algas microscópicas e macroscópicas que vivem fixas a substratos. De acordo com o substrato as algas podem ser: epilíticas (rochas ou pedras), epizóicas (animais), epifíticas (plantas ou outras algas ), epipélicas (areia ou lodo).

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO:

A B

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 15: Introdução às algas

Talos da alga parda Sargassum sp crescendo soltas e formando uma balsa flutuante no Mar de Sargasso

Algas epífitas: talos de alga parda filamentosa crescendo sobre folhas de fanerógama marinha

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Algas epilíticas: talos de alga parda crescendo fixos a rocha

ALGAS MARINHAS:

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 16: Introdução às algas

ü Os substratos onde as algas e demais organismos marinhos bentônicos vivem fixos podem estar localizados em diferentes níveis em relação ao nível das marés:

1­ ZONA SUPRALITORAL ­ região do litoral acima do nível das marés mais altas.

­ Os organismos desta zona ficam submetidos a ação dos borrifos das ondas do mar, ao sol e ao vento.

­ Com a evaporação essa água do mar pode ficar com a salinidade bem elevada (hipersalina) e com a chuva os organismos ficam submetidos a uma salinidade baixa.

­ Em relação às algas, somente algumas espécies de cianofíceas (Lyngbya) conseguem sobreviver nestas condições tão adversas.

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 17: Introdução às algas

2­ ZONA ENTREMARÉS ou MEDIOLITORAL: região litorânea compreendida entre os níveis das marés mais altas e mais baixas.

­ Os organismos marinhos bentônicos estão ora submersos na água do mar (na maré alta) ora descobertos e expostos ao sol, ao vento, à chuva (na maré baixa).

­ As algas adaptadas a esta região devem suportar variações diárias de salinidade, luminosidade, temperatura.

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Zona entremarés durante a maré baixa. O substrato é formado por arenito ferruginoso (Praia do Cabo Branco, João Pessoa, PB). Foto: GMiranda

Zona entremarés num costão rochoso durante a maré baixa (substrato homogêneo e inclinado)

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 18: Introdução às algas

3­ ZONA INFRALITORAL ­ região litorânea abaixo do nível das marés mais baixas.

­ As algas desta zona vivem permanentemente submersas e fixas a substratos que estejam dentro da zona fótica.

­ A faixa onde há algas bentônicas é muito menor do que aquela ocupada pelo fitoplâncton que pode se distribuir por toda a superfície dos oceanos onde haja luz, CO 2 e nutrientes minerais.

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Macroalgas do infralitoral (foto subaquático – Picãozinho, PB: GMiranda)

Superfície da água

Algas vermelhas

Algas verdes

Algas pardas

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 19: Introdução às algas

MORFOLOGIA DAS ALGAS – TIPOS DE TALO

TALO UNICELULAR ­ cada talo é formado por uma única célula que pode ser:

­ IMÓVEL: célula sem mobilidade (ausência de flagelos) ­ MÓVEL: talo flagelado: geralmente com 2 flagelos

TALO COLONIAL – vários indivíduos crescem unidos ­ COLÔNIA CENOBIAL: número de indivíduos e forma da colônia definidos; móvel ou imóvel

­ COLÔNIA TETRASPÓRICA: número de indivíduos e forma da colônia indefinidos

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 20: Introdução às algas

TALO UNICELULAR IMÓVEL

Micrasteria

diatomácea

Netrium

Amelia Iaeca Kanagawa

Algas verdes:

Netrium, Micrasteria e Cosmarium

Diatomácea com ornamentação na parede celular (carapaça) de sílica

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 21: Introdução às algas

TALO UNICELULAR FLAGELADO

Ceratium dinoflagelado

Gonyaulaux dinoflagelado

Chlamydomonas

euglenofícea

clorofícea

Amelia Iaeca Kanagawa

Dinoflagelados: com carapaças formadas por placas de celulose. 2 flagelos: um preso no sulco transversal e o outro fixo por um ponto no sulco longitudinal.

Chlamydomonas (clorofícea) e Phacus (euglenofícea) possuem células nuas, isto é, sem parede celular e geralmente com 2 flagelos apicais

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 22: Introdução às algas

TALO COLONIAL (TETRASPÓRICA E CENOBIAL)

Nostoc

Gloeocapsa Cianofíceas: colônias tetraspóricas ­ Nostoc e Gloeocapsa

Clorofíceas:

colônias cenobiais ­ Scenedesmus e Pediastrum

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 23: Introdução às algas

TALO MULTICELULAR – talo formado por várias células:

­ FILAMENTOSO unisseriado – formado por uma fileira (= série) de células; bisseriado – por duas fileiras; multisseriado – por várias fileiras de células.

talo polissifônico – filamento multisseriado em que há uma fileira central (axial) rodeada por várias fileiras de células pericentrais.

­ PARENQUIMATOSO ­ talo laminar ou não: uniestratificado – formado por uma camada (= estrato) de células; biestratificado – por duas camadas; multiestratificado – por várias camadas.

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 24: Introdução às algas

TALO FILAMENTOSO

­ unisseriado

Stigeoclonium clorofícea com talo unisseriado e ramificado

Zygnema clorofícea com talo unisseriado simples, sem ramificação

Amelia Iaeca Kanagawa

2 cloroplastos estrelados

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 25: Introdução às algas

TALO FILAMENTOSO ­ multisseriado polissifônico

RODOFÍCEAS COM TALO MULTISSERIADO POLISSIFÔNICO

Polysiphonia

Neosiphonia talo polissifônico que cresce prostrado e se fixa ao substrato através de filamentos rizoidais. Alga da PB. Foto LAFLucena

Células pericentrais

filamentos rizoidais

Células axiais

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 26: Introdução às algas

TALO PARENQUIMATOSO ­ biestratificado

Ulva

Corte transversal do talo. Fonte: www.algaebase.org

Aspecto geral do talo foliáceo

Vista superficial do talo: células com 1 cloroplasto com 1­2 pirenóides

Ulva (alface­do­mar)

Amelia Iaeca Kanagawa

pirenoides

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 27: Introdução às algas

TALO PARENQUIMATOSO ­ multiestratificado

Macrocystis: aspecto geral das algas gigantes (A) e detalhe do talo mostrando vesículas flutuadoras (vf) na base das lâminas (B)

Laminaria: corte transversal do talo multiestratificado mostrando as várias camadas de células (C) .

Amelia Iaeca Kanagawa

A

B

C

vf

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 28: Introdução às algas

TALO CENOCÍTICO – o talo cresce através de sucessivas divisões dos núcleos e demais organelas sem que ocorra a divisão celular, isto é, não há formação de septos.

­ UNIAXIAL ­ O contorno do talo é dado pela parede celular da única célula que compõe o talo.

­ MULTIAXIAL – o talo é formado por um emaranhado causado pelo filamento cenocítico fino e longo que pode originar talos com diversas formas.

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 29: Introdução às algas

TALO CENOCÍTICO ­ uniaxial

Bryopsis: aspecto geral do talo cenocítico (A) e detalhes do talo ­ sem septos na base da ramificação pinada (B – D): note os cloroplastos ocupando a região entre o eixo e o ramo.

Algas da PB. Fotos – A: MKanagawa; B­D: JDarc

Amelia Iaeca Kanagawa

A

B C

D

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 30: Introdução às algas

TALO CENOCÍTICO ­ uniaxial ­ Caulerpa

A: C. prolifera, B: C. kempfii, C: C. mexicana, D: C. racemosa e E: C. sertularioides ­ detalhe dos ramos pinados. Algas comuns no NE

Fotos B: MKanagawa; E: LAFLucena

A B C

D E

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 31: Introdução às algas

TALO CENOCÍTICO ­ multiaxial

Codium Detalhe do talo não calcificado de Codium (com utrículos e pelos

Esquema do talo mostrando região medular (filamentos cenocíticos incolores) e região cortical (utrículos verdes com cloroplastos)

Detalhe do gametângio saindo do utrículo

Codium: aspecto geral

Amelia Iaeca Kanagawa

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 32: Introdução às algas

TALO CENOCÍTICO ­ multiaxial

Penicillus talo calcificado com uma parte bulbosa enterrada no substrato, uma região cilíndrica (estipe) e um tufo de filamentos. (pincel de barba de Netuno)

Halimeda talo calcificado formado por artículos achatados e finos ou espessos e quase cilíndricos.

Talos com superfície calcificada

estipe

Amelia Iaeca Kanagawa

Algas comuns em todo litoral do NE

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 33: Introdução às algas

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

MÉTODOS DE REPRODUÇÃO NAS ALGAS – CICLOS DE VIDA VARIÁVEL

EM CADA GRUPO

Assexual Divisão celular Fragmentação Formação de zoósporos Formação de aplanósporos Formação de hormogônio Formação de acineto

Sexual Anisogamia Isogamia Oogamia

Page 34: Introdução às algas

CLASSIFICA CLASSIFICAÇ ÇÃO DAS ALGAS ÃO DAS ALGAS

ü AS ALGAS FIGURAM ENTRE OS ORGANISMOS MAIS ANTIGOS DA TERRA – PRÉ­CAMBRIANO (ca. 3,5 BILHÕES DE ANOS);

üPROVÁVEIS RESPONSÁVEIS PELA PRODUÇÃO E ACÚMULO DE OXIGÊNIO NA ATM. PRIMITIVA;

üSÃO RECONHECIDAS COMO OS ORGANISMOS QUE DERAM ORIGEM A TODOS OS OUTROS VEGETAIS EXISTENTES;

üMAIOR DIVERSIDADE ENTRE OS ORGANISMOS (Procariontes e eucariontes)

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 35: Introdução às algas

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S http://www.ucmp.berkeley.edu/fungi/fungisy.html

CLASSIFICA CLASSIFICAÇ ÇÃO DAS ALGAS ÃO DAS ALGAS

Page 36: Introdução às algas

Raviers 2006 (Vários autores) ­ 10 divisões: Apenas os grupos circulados abaixo serão vistos nesta disciplina

Cyanophyta – Reino Eubactéria (Prochlorophyta) – 1 classe

Glaucophyta – 1 classe

Rhodophyta – Cyanidiophyceae, Bangiophyceaea, Forideophyceae

Chlorophyta – Sub­reino Viridiplantae (Linhagem das Chlorophyta, Linhagem das Streptophyta)

Euglenozoa, Cryptophyta, Cercozoa – 1 classe

Haptophyta – 2 classes

Dinophyta – 4 classes

Ochrophyta – 13 classes (Chrysophyta, Bacillariophyta, Xanthophyta, Phaeophyta, etc...)

CLASSIFICA CLASSIFICAÇ ÇÃO DAS ALGAS ÃO DAS ALGAS B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

Page 37: Introdução às algas

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S Raven et al 2007

Page 38: Introdução às algas

B B B I II O O O L L L O O O G G G I II A A A

E E E

S S S I II S S S T T T E E E M M M À À À T T T I II C C C A A A ... ... ...

A A A L L L G G G A A A S S S

ASPECTOS GERAIS DE IMPORTÂNCIA DAS ALGAS ASPECTOS GERAIS DE IMPORTÂNCIA DAS ALGAS

þ PRODUÇÃO PRIMÁRIA

þ FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO

þ ALIMENTAÇÃO HUMANA

þ MEDICINAL

þ RAÇÃO

þ PRODUÇÃO DE FICOCOLÓIDES / SUBSTÂNCIAS

MUCILAGINOSAS – ÁGAR, CARRAGENANOS, ALGINATOS

þ FERTILIZANTES

þ POLUIÇÃO: INDICADORES, DELETÉRIOS

þ ESTUDOS DE BIOLOGIA CELULAR