Introdução à Relatividade

136
ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

description

Introdução à Relatividade. estrelas. Espaço Alexandria. Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza. convite e motivaç ão. “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto.. . - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Introdução à Relatividade

Page 1: Introdução à Relatividade

E S T R E L A S

INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE

Carlos Zarro

Reinaldo de Melo e Souza

Espaço Alexandria

Page 2: Introdução à Relatividade

CONVITE E MOTIVAÇÃO“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,Que, para ouvi-las, muita vez despertoE abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquantoA via láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo!Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizem, quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas.”Olavo Bilac, Via Láctea, Soneto XIII

Page 3: Introdução à Relatividade

ESTRELAS

• São objetos que vivem no tênue equilíbrio entre a força gravitacional que as tenta implodir e a força nuclear que as tenta explodir.

O touro e a sucuri, Diocleciano de Oliveira

Page 4: Introdução à Relatividade

O NASCIMENTO DA ESTRELA

http://www.research.gov/research-portal/appmanager/base/desktop;jsessionid=vGhvRsyFN8VmSx272yDgRWPZD62GwnyRQQQGdfR5nFkFSRMv3nhX!895071288!958080725?_nfpb=true&_windowLabel=researchAreas_11&_urlType=action&researchAreas_11_action=selectAwardDetail&researchAreas_11_id=%2FresearchGov%2FAwardHighlight%2FPublicAffairs%2F23436_WitnessingtheBirthofNewStars.html

Page 5: Introdução à Relatividade

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-born

Page 6: Introdução à Relatividade

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-born

Page 7: Introdução à Relatividade

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-born

Page 8: Introdução à Relatividade

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.• Início do colapso gravitacional.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-born

Page 9: Introdução à Relatividade

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.• Início do colapso gravitacional.

• Deve haver uma massa crítica.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-born

Page 10: Introdução à Relatividade

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.• Início do colapso gravitacional.

• Deve haver uma massa crítica.• Aumenta a energia gravitacionale, conseqüentemente a temperatura.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-born

Page 11: Introdução à Relatividade

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.• Início do colapso gravitacional.

• Deve haver uma massa crítica.• Aumenta a energia gravitacionale, conseqüentemente a temperatura.• Começa a fusão nuclear do H em He.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-born

Page 12: Introdução à Relatividade

ORDENS DE GRANDEZA ENVOLVIDAS

• Massa do Sol: 1,99 x 1030 kg.• Massa da Terra: 5,97 x 1024 kg.

Page 13: Introdução à Relatividade

ORDENS DE GRANDEZA ENVOLVIDAS

• Massa do Sol: 1,99 x 1030 kg.• Massa da Terra: 5,97 x 1024 kg.• Raio do Sol: 6,96 x 108 m.• Raio da Terra: 6,3 x 106 m.

Page 14: Introdução à Relatividade

ORDENS DE GRANDEZA ENVOLVIDAS

• Massa do Sol: 1,99 x 1030 kg.• Massa da Terra: 5,97 x 1024 kg.• Raio do Sol: 6,96 x 108 m.• Raio da Terra: 6,3 x 106 m.• Luminosidade do sol: 3,839 x 1026 W.

Luminosidade = energia/tempo emitida pela estrela

Page 15: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO ESTELAR

https://www.mtholyoke.edu/courses/mdyar/ast100/HW/hw3_JL.html

Page 16: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO ESTELAR

http://www.seasky.org/celestial-objects/stars.html

Page 17: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO DO SOL

• É o paradigma para a evolução de estrelas com massas entre 0,3 e 8 massas solares.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 18: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO DO SOL

• É o paradigma para a evolução de estrelas com massas entre 0,3 e 8 massas solares.• É uma estrela extremamente vulgar.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 19: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 20: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 21: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 22: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.• É um período de paz para a estrela: Seu raio e

luminosidade não se alteram.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 23: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.• É um período de paz para a estrela: Seu raio e

luminosidade não se alteram.• Esta reação libera muita energia!• Responsável pelo brilho do sol.

https://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_fusion

Page 24: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.• É um período de paz para a estrela: Seu raio e

luminosidade não se alteram.• Esta reação libera muita energia!• Responsável pelo brilho do sol.

https://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_fusion

41H  → 21H + 2He  +  2 e+  +  2 ν +  2 γ  +  26.8 MeV

Page 25: Introdução à Relatividade

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.• É um período de paz para a estrela: Seu raio e

luminosidade não se alteram.• Esta reação libera muita energia!• Responsável pelo brilho do sol.

https://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_fusion

41H  → 21H + 2He  +  2 e+  +  2 ν +  2 γ  +  26.8 MeVMassa foi transformada em energia!!

Page 26: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

Page 27: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores.

Page 28: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores. • O núcleo sofre contração gravitacional porém

suas camadas exteriores expandem.• Momento de instabilidade.

Page 29: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores. • O núcleo sofre contração gravitacional porém

suas camadas exteriores expandem.• Momento de instabilidade.

• Seu raio aumenta e sua temperatura diminui.

Page 30: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores. • O núcleo sofre contração gravitacional porém

suas camadas exteriores expandem.• Momento de instabilidade.

• Seu raio aumenta e sua temperatura diminui.• O núcleo contrai e esquenta. Começa a queimar Hélio em

Carbono e Oxigênio.

Page 31: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores. • O núcleo sofre contração gravitacional porém

suas camadas exteriores expandem.• Momento de instabilidade.

• Seu raio aumenta e sua temperatura diminui.• O núcleo contrai e esquenta. Começa a queimar Hélio em

Carbono e Oxigênio. Entramos na fase das…

Page 32: Introdução à Relatividade

GIGANTES VERMELHAS

Page 33: Introdução à Relatividade

GIGANTES VERMELHAS

http://www.physics.usyd.edu.au/~bedding/kepler/

Page 34: Introdução à Relatividade

GIGANTES VERMELHAS

https://www.e-education.psu.edu/astro801/content/l6_p2.html

Page 35: Introdução à Relatividade

GIGANTES VERMELHAS

http://www.space.com/18982-earth-destruction-last-surviving-organisms.html

Page 36: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.

Page 37: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.• A estrela continua queimando H e He nas camadas externas.

• O núcleo não consegue se opor ao colapso gravitacional pois não consegue utilizar C nem O em nenhuma reação nuclear que libere energia.

Page 38: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.• A estrela continua queimando H e He nas camadas externas.

• O núcleo não consegue se opor ao colapso gravitacional pois não consegue utilizar C nem O em nenhuma reação nuclear que libere energia.• Este período é, também, de instabilidade.• Seu raio começa a oscilar, e a cada oscilação ela deixa parte

de sua massa na forma de um gás ionizado.

Page 39: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.• A estrela continua queimando H e He nas camadas externas.

• O núcleo não consegue se opor ao colapso gravitacional pois não consegue utilizar C nem O em nenhuma reação nuclear que libere energia.• Este período é, também, de instabilidade.• Seu raio começa a oscilar, e a cada oscilação ela deixa parte

de sua massa na forma de um gás ionizado.• Este gás ionizado ejetado forma as nebulosas planetárias.

Page 40: Introdução à Relatividade

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.• A estrela continua queimando H e He nas camadas externas.

• O núcleo não consegue se opor ao colapso gravitacional pois não consegue utilizar C nem O em nenhuma reação nuclear que libere energia.• Este período é, também, de instabilidade.• Seu raio começa a oscilar, e a cada oscilação ela deixa parte

de sua massa na forma de um gás ionizado.• Este gás ionizado ejetado forma as nebulosas planetárias.

• Saímos da etapa das gigantes vermelhas.

Page 41: Introdução à Relatividade

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

Page 42: Introdução à Relatividade

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!

Page 43: Introdução à Relatividade

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

Page 44: Introdução à Relatividade

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

• Na atmosfera terrestre temos 2,5 x 1019 partículas/cm3!

Page 45: Introdução à Relatividade

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

• Na atmosfera terrestre temos 2,5 x 1019 partículas/cm3!• As nebulosas são importantes para a formação de novas

estrelas.

Page 46: Introdução à Relatividade

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

• Na atmosfera terrestre temos 2,5 x 1019 partículas/cm3!• As nebulosas são importantes para a formação de novas

estrelas.• E quanto ao núcleo de carbono-oxigênio?

Page 47: Introdução à Relatividade

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

• Na atmosfera terrestre temos 2,5 x 1019 partículas/cm3!• As nebulosas são importantes para a formação de novas

estrelas.• E quanto ao núcleo de carbono-oxigênio?

Entramos na fase das anãs brancas!!

Page 48: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

Page 49: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

http://www.nasa.gov/centers/goddard/images/content/207358main_whitedwarf_20080102_HI1.jpg

Page 50: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.

Page 51: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.• A maioria tem massa 0,6 msol.

Page 52: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.• A maioria tem massa 0,6 msol.

• Porém, possuem raios comparáveis ao da Terra.• Elevadíssimas densidades: 106 g/cm3!• Comparável a concetrarmos toda a torre Eiffel em um cubo

de 3 cm3!

Page 53: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.• A maioria tem massa 0,6 msol.

• Porém, possuem raios comparáveis ao da Terra.• Elevadíssimas densidades: 106 g/cm3!• Comparável a concetrarmos toda a torre Eiffel em um cubo

de 3 cm3!• Elevadas temperaturas inicialmente.• Espectro branco.

Page 54: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.• A maioria tem massa 0,6 msol.

• Porém, possuem raios comparáveis ao da Terra.• Elevadíssimas densidades: 106 g/cm3!• Comparável a concetrarmos toda a torre Eiffel em um cubo

de 3 cm3!• Elevadas temperaturas inicialmente.• Espectro branco.

• Devido ao seu pequeno raio é difícil observá-las.• Pequena luminosidade aparente.

Page 55: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?

Page 56: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?• A elevadas temperaturas e densidades os elétrons são

completamente independentes do núcleo.

Page 57: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?• A elevadas temperaturas e densidades os elétrons são

completamente independentes do núcleo.• Porém, a distância entre os elétrons não é maior do que o

comprimento de onda quântico dos elétrons (2,4 x 10-12 m).

Page 58: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?• A elevadas temperaturas e densidades os elétrons são

completamente independentes do núcleo.• Porém, a distância entre os elétrons não é maior do que o

comprimento de onda quântico dos elétrons (2,4 x 10-12 m).• Efeitos quânticos devem ser considerados.

Page 59: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?• A elevadas temperaturas e densidades os elétrons são

completamente independentes do núcleo.• Porém, a distância entre os elétrons não é maior do que o

comprimento de onda quântico dos elétrons (2,4 x 10-12 m).• Efeitos quânticos devem ser considerados.• Princípio de Pauli:• Dois elétrons não podem estar simultâneamente no mesmo

estado quântico.

Page 60: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Dois elétrons não podem estar simultâneamente no mesmo estado quântico.

HOTEL ELETRÔNICO

OCUPADO

Page 61: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• O segundo elétron não pode estar no mesmo estado que o primeiro:

HOTEL ELETRÔNICO

OCUPADO OCUPADO

Page 62: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• E assim por diante…

HOTEL ELETRÔNICO

OCUPADOOCUPADO OCUPADO

Page 63: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• E assim por diante…

HOTEL ELETRÔNICO

OCUPADO OCUPADOOCUPADO OCUPADOOCUPADO OCUPADOOCUPADO OCUPADOOCUPADO OCUPADO

Page 64: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado.

Page 65: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).

Page 66: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).• Há uma quantidade máxima de massa que pode ficar em

equilíbrio (Limite de Chandrasekhar): Mchandrasekhar=1,4Msol.

Page 67: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).• Há uma quantidade máxima de massa que pode ficar em

equilíbrio (Limite de Chandrasekhar): Mchandrasekhar=1,4Msol.• Caso a anã branca tenha mais do que isso, o colapso

gravitacional vence e a estrela segue o seu rumo…

Page 68: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).• Há uma quantidade máxima de massa que pode ficar em

equilíbrio (Limite de Chandrasekhar): Mchandrasekhar=1,4Msol.• Caso a anã branca tenha mais do que isso, o colapso

gravitacional vence e a estrela segue o seu rumo… Voltaremos a isso mais tarde.

Page 69: Introdução à Relatividade

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).• Há uma quantidade máxima de massa que pode ficar em

equilíbrio (Limite de Chandrasekhar): Mchandrasekhar=1,4Msol.• Caso a anã branca tenha mais do que isso, o colapso

gravitacional vence e a estrela segue o seu rumo… Voltaremos a isso mais tarde.

• Mas se não há geração de energia o que acontece com a anã branca?

Page 70: Introdução à Relatividade

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.

Page 71: Introdução à Relatividade

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.• Elas se tornam perfeitos cristais de diamante bem

frios.

Page 72: Introdução à Relatividade

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.• Elas se tornam perfeitos cristais de diamante bem

frios. • São as chamadas anãs marrons.

Page 73: Introdução à Relatividade

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.• Elas se tornam perfeitos cristais de diamante bem

frios. • São as chamadas anãs marrons.

• Um fim nada glorioso para o sol… • Transforma-se num diamante frio e sem vida, do raio da

Terra.

Page 74: Introdução à Relatividade

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.• Elas se tornam perfeitos cristais de diamante bem

frios. • São as chamadas anãs marrons.

• Um fim nada glorioso para o sol… • Transforma-se num diamante frio e sem vida, do raio da

Terra.• Mas seu legado continua nas nebulosas planetárias –

berçarios de estrelas.

Page 75: Introdução à Relatividade

UM POSSÍVEL CATACLISMA

• Suponha um sistema binário com uma gigante vermelha e uma anã branca.

http://www.allposters.com/-sp/Zeta-Piscium-Is-a-Binary-Star-System-Consisting-of-a-Red-Giant-and-a-White-Dwarf-Posters_i8617380_.htm

Page 76: Introdução à Relatividade

UM POSSÍVEL CATACLISMA

• Suponha um sistema binário com uma gigante vermelha e uma anã branca. • Devido a atração gravitacional, a anã branca retiram matéria

da gigante vermelha.

Page 77: Introdução à Relatividade

UM POSSÍVEL CATACLISMA

• Suponha um sistema binário com uma gigante vermelha e uma anã branca. • Devido a atração gravitacional, a anã branca retiram matéria

da gigante vermelha.• Eventualmente, o limite de Chandrasekhar pode ser

ultrapassado!

Page 78: Introdução à Relatividade

UM POSSÍVEL CATACLISMA

• Suponha um sistema binário com uma gigante vermelha e uma anã branca. • Devido a atração gravitacional, a anã branca retiram matéria

da gigante vermelha.• Eventualmente, o limite de Chandrasekhar pode ser

ultrapassado!• Qual o resultado disto?

Page 79: Introdução à Relatividade

UM POSSÍVEL CATACLISMA

Page 80: Introdução à Relatividade

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 81: Introdução à Relatividade

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.• Explosão termonuclear na superfície.

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 82: Introdução à Relatividade

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.• Explosão termonuclear na superfície. • Luminosidade extremamente grande.• Em 1975, uma nova brilhou como um milhão de sóis por três

dias!

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 83: Introdução à Relatividade

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.• Explosão termonuclear na superfície. • Luminosidade extremamente grande.• Em 1975, uma nova brilhou como um milhão de sóis por três

dias!

• Tudo o que dissemos atéagora vale para estrelasmodestas sem muita massa.

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 84: Introdução à Relatividade

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.• Explosão termonuclear na superfície. • Luminosidade extremamente grande.• Em 1975, uma nova brilhou como um milhão de sóis por três

dias!

• Tudo o que dissemos atéagora vale para estrelasmodestas sem muita massa.• Vejamos o que muda paramassas grandes!

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 85: Introdução à Relatividade

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• O que diremos agora vale para estrelas com massa maior do que 8 massas solares.

Page 86: Introdução à Relatividade

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• O que diremos agora vale para estrelas com massa maior do que 8 massas solares.

Page 87: Introdução à Relatividade

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• As estrelas com maior massa duram menos tempo na seqüência principal.

Page 88: Introdução à Relatividade

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• As estrelas com maior massa duram menos tempo na seqüência principal.• Rapidamente queimam o Hidrogênio em Hélio.

Page 89: Introdução à Relatividade

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• As estrelas com maior massa duram menos tempo na seqüência principal.• Rapidamente queimam o Hidrogênio em Hélio.• Daí evoluem no diagrama paraas supergigantes!

Page 90: Introdução à Relatividade

AS ESTRELAS SUPERGIGANTES

• Há temperatura suficiente para transformar C em Ne e seguir queimando até Fe.

http://outreach.atnf.csiro.au/education/senior/astrophysics/stellarevolution_postmain.html

Page 91: Introdução à Relatividade

AS ESTRELAS SUPERGIGANTES

• Há temperatura suficiente para transformar C em Ne e seguir queimando até Fe.• Porém, a partir do Ferro a reação nuclear não gera mais

energia…

http://outreach.atnf.csiro.au/education/senior/astrophysics/stellarevolution_postmain.html

Page 92: Introdução à Relatividade

AS ESTRELAS SUPERGIGANTES

• Há temperatura suficiente para transformar C em Ne e seguir queimando até Fe.• Porém, a partir do Ferro a reação nuclear não gera mais

energia…• Quando se parade gerar energia termo-nuclear algo de muitoruim vai acontecer…

http://outreach.atnf.csiro.au/education/senior/astrophysics/stellarevolution_postmain.html

Page 93: Introdução à Relatividade

AS SUPERNOVAS

Page 94: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.

Page 95: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por

elétrons degenerados.

Page 96: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por

elétrons degenerados.• O núcleo possui mais do que 1,4 massas solares.

Page 97: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por elétrons

degenerados.• O núcleo possui mais do que 1,4 massas solares.

• Os fótons começam a destruir os átomos de Ferro, os reduzindo a Hélio novamente! (Fotodesintegração!)

Page 98: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por elétrons

degenerados.• O núcleo possui mais do que 1,4 massas solares.

• Os fótons começam a destruir os átomos de Ferro, os reduzindo a Hélio novamente! (Fotodesintegração!)• Esta reação absorve energia. O colapso torna-se mais

iminente e a temperatura aumenta.

Page 99: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por elétrons

degenerados.• O núcleo possui mais do que 1,4 massas solares.

• Os fótons começam a destruir os átomos de Ferro, os reduzindo a Hélio novamente! (Fotodesintegração!)• Esta reação absorve energia. O colapso torna-se mais

iminente e a temperatura aumenta.• O núcleo de Hélio são desintegrados em prótons,

nêutrons e elétrons: ocorre a neutralização.• p+e- → n+νe

Page 100: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• Agora, o núcleo é formado principalmente por nêutrons, que aguentam mais pressão do que os elétrons.

Page 101: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• Agora, o núcleo é formado principalmente por nêutrons, que aguentam mais pressão do que os elétrons.• Quando a matéria se torna tão densa quanto o

núcleo (1014 g/cm3) ela se torna incompressível.

Page 102: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• Agora, o núcleo é formado principalmente por nêutrons, que aguentam mais pressão do que os elétrons.• Quando a matéria se torna tão densa quanto o

núcleo (1014 g/cm3) ela se torna incompressível.• Porém, as camadas superiores estão em contração com

velocidades da ordem de 0,1 c.

Page 103: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• Agora, o núcleo é formado principalmente por nêutrons, que aguentam mais pressão do que os elétrons.• Quando a matéria se torna tão densa quanto o

núcleo (1014 g/cm3) ela se torna incompressível.• Porém, as camadas superiores estão em contração com

velocidades da ordem de 0,1 c.• Elas encontraram uma parede impenetravel, provocando

uma onda de choque e…

Page 104: Introdução à Relatividade

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

http://www.csm.ornl.gov/astro/

Page 105: Introdução à Relatividade

AS SUPERNOVAS

• Sua luminosidade torna-se bilhões de vezes maior do que a da supergigante que a formou.

http://jcconwell.wordpress.com/2009/07/24/top-10-ways-the-universe-could-kill-us/supernova/

Page 106: Introdução à Relatividade

AS SUPERNOVAS

• Sua luminosidade torna-se bilhões de vezes maior do que a da supergigante que a formou.• Pode durante dias brilhar mais do que uma galáxia inteira!

http://jcconwell.wordpress.com/2009/07/24/top-10-ways-the-universe-could-kill-us/supernova/

Page 107: Introdução à Relatividade

AS SUPERNOVAS

• Sua luminosidade torna-se bilhões de vezes maior do que a da supergigante que a formou.• Pode durante dias brilhar mais do que uma galáxia inteira!• A matéria ejetada tem um papel relevante na evolução de

galáxias, sendo um berçário de estrelas mais efetivo do que as nebulosas!

http://jcconwell.wordpress.com/2009/07/24/top-10-ways-the-universe-could-kill-us/supernova/

Nebulosa carangueijo:observada pelos chinesses em 1054!

Page 108: Introdução à Relatividade

AS SUPERNOVAS

• Sua luminosidade torna-se bilhões de vezes maior do que a da supergigante que a formou.• Pode durante dias brilhar mais do que uma galáxia inteira!• A matéria ejetada tem um papel relevante na evolução de

galáxias, sendo um berçário de estrelas mais efetivo do que as nebulosas!

http://jcconwell.wordpress.com/2009/07/24/top-10-ways-the-universe-could-kill-us/supernova/

Nebulosa carangueijo:observada pelos chinesses em 1054!

E o núcleo que sobrou, qual seu destino?

Page 109: Introdução à Relatividade

ESTRELAS DE NÊUTRONS

Page 110: Introdução à Relatividade

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• O núcleo que sobra é composta por nêutrons extremamente quente (1010 K!).

Page 111: Introdução à Relatividade

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• O núcleo que sobra é composta por nêutrons extremamente quente (1010 K!).• Em 100 anos a temperatura já cai para 108 K , os nêutrons

rapidamente atingem o estado degenerado como os elétrons. A contração pode atingir uma situação de equilíbrio.

Page 112: Introdução à Relatividade

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• O núcleo que sobra é composta por nêutrons extremamente quente (1010 K!).• Em 100 anos a temperatura já cai para 108 K , os nêutrons

rapidamente atingem o estado degenerado como os elétrons. A contração pode atingir uma situação de equilíbrio.• Este é o efeito Urca!

Page 113: Introdução à Relatividade

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• O núcleo que sobra é composta por nêutrons extremamente quente (1010 K!).• Em 100 anos a temperatura já cai para 108 K , os nêutrons

rapidamente atingem o estado degenerado como os elétrons. A contração pode atingir uma situação de equilíbrio.• Este é o efeito Urca! Os neutrinos “roubam” a energia das

estrelas de nêutrons mais rápido do que os apostadores perdiam dinheiro no cassino da Urca.

George Gamow Mário Schemberg

Page 114: Introdução à Relatividade

ESTRELAS DE NÊUTRONS

http://www.physics.montana.edu/people/facdetail.asp?id_PersonDetails=15

Page 115: Introdução à Relatividade

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• Massas da ordem da massa do sol e raios da ordem de 10 km!!!

Page 116: Introdução à Relatividade

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• Massas da ordem da massa do sol e raios da ordem de 10 km!!!• Além da mecânica quântica a relatividade geral deve ser

levada em consideração, já que há uma curvatura significativa do espaço-tempo.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/5356910.stm

Page 117: Introdução à Relatividade

PULSARES

• Astronomicamente as estrelas de nêutrons se apresentam sob a forma de pulsares.

http://ircamera.as.arizona.edu/NatSci102/NatSci102/images/neu_star.jpg

Page 118: Introdução à Relatividade

PULSARES

• Astronomicamente as estrelas de nêutrons se apresentam sob a forma de pulsares.• O campo magnético é tão intenso que os elétrons só

conseguem escapar próximo aos polos.

http://ircamera.as.arizona.edu/NatSci102/NatSci102/images/neu_star.jpg

Page 119: Introdução à Relatividade

PULSARES

• Astronomicamente as estrelas de nêutrons se apresentam sob a forma de pulsares.• O campo magnético é tão intenso que os elétrons só

conseguem escapar próximo aos polos.

http://ircamera.as.arizona.edu/NatSci102/NatSci102/images/neu_star.jpg

• Os sinais de rádio têm um período muito preciso.

Page 120: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

Se a massa da estrela for pelo menos três vezes maior do que a do sol, não há chance de equilíbrio!

Page 121: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

Se a massa da estrela for pelo menos três vezes maior do que a do sol, não há chance de equilíbrio!

A gravidade triunfará!

Page 122: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

• Qual deveria ser o raio de uma estrela com uma dada massa para que nem a luz consiga escapar de seu campo gravitacional?

Vescape2=c2=GM/R => GM/c2R=1 (Buraco Negro)

http://www.amnh.org/education/resources/rfl/web/essaybooks/cosmic/cs_michell.html

Page 123: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

• Nestes casos, a deformação no espaço-tempo é intensa e precisamos usar a relatividade geral.

http://ffden-2.phys.uaf.edu/211_fall2010.web.dir/Sean_Lemley/Schwarzschild%20Radius%20-%20Home.html

Page 124: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

• Nestes casos, a deformação no espaço-tempo é intensa e precisamos usar a relatividade geral.• Curiosamente, o raio crítico para criarmos o buraco negro

é o mesmo que nos forneceu o cálculo newtoniano.

http://ffden-2.phys.uaf.edu/211_fall2010.web.dir/Sean_Lemley/Schwarzschild%20Radius%20-%20Home.html

Page 125: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

• Nestes casos, a deformação no espaço-tempo é intensa e precisamos usar a relatividade geral.• Curiosamente, o raio crítico para criarmos o buraco negro

é o mesmo que nos forneceu o cálculo newtoniano.• É o chamado raio de Schwarzschild.

http://ffden-2.phys.uaf.edu/211_fall2010.web.dir/Sean_Lemley/Schwarzschild%20Radius%20-%20Home.htmlhttp://scienceblogs.com/startswithabang/2012/05/10/why-youll-

never-escape-from-a/

Page 126: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/schwarzschild.html

Page 127: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!• Surge um horizonte de eventos.

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/schwarzschild.html

Page 128: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!• Surge um horizonte de eventos.• Nada consegue atravessar ohorizonte de dentro para fora.

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/schwarzschild.html

Page 129: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!• Surge um horizonte de eventos.• Nada consegue atravessar ohorizonte de dentro para fora.

• No centro do buraco negrohá uma divergência na curva-tura.

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/schwarzschild.html

Page 130: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!• Surge um horizonte de eventos.• Nada consegue atravessar ohorizonte de dentro para fora.

• No centro do buraco negrohá uma divergência na curva-tura.• Conjectura da censura cósmica:• A singularidade nunca está nua.

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/schwarzschild.html

Page 131: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS ASTROFÍSICOS

• Buracos negros com algumas dezenas de massas solares:• Podem ser observados pelo comportamento de matéria

ao redor: Jatos de raio-x, disco de acreção…

http://spaceinimages.esa.int/Images/2013/02/Rapidly_rotating_black_hole_accreting_matter http://en.wikipedia.org/wiki/Active_galactic_nucleus

Page 132: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

• Esta não é a última palavra.

Page 133: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

• Esta não é a última palavra.• Os buracos negros não são nem eternos nem tão

negros! (Efeito Hawking)

Page 134: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

• Esta não é a última palavra.• Os buracos negros não são nem eternos nem tão

negros! (Efeito Hawking)• Para isto devemos considerar um primeiro passo

rumo à gravitação quântica.

Page 135: Introdução à Relatividade

BURACOS NEGROS

• Esta não é a última palavra.• Os buracos negros não são nem eternos nem tão

negros! (Efeito Hawking)• Para isto devemos considerar um primeiro passo

rumo à gravitação quântica.• Os buracos negros ainda não foram observados

diretamente, mas há fortes evidências de sua existência.

Page 136: Introdução à Relatividade

EPÍLOGO

Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum.

Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.

J. M. Machado de Assis, Quincas Borba