Introdução a rede de computadores aula 1

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Aula de introdução a rede de computadores.

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  • Instituto de Estudos Superiores da Amaznia

    CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAO

    REDES DE COMPUTADORES

    INTRODUO A REDES DE

    COMPUTADORES

    Denis Lima do Rosrio, Dr.

    [email protected]

    Belm, PA Fevereiro de 2015

  • Captulo 1: Introduo

    Nosso objetivo: Entender a terminologia mais profundidade,

    detalhes posteriormenteno curso

    abordagem: Usar a Internet

    como exemplo

    Viso geral: O que a Internet?

    O que um protocolo?

    Periferia da rede; hosts, rede de accesso, meio fsico

    Ncleo da rede: comutao de pacotes/circuitos, estrutura da Internet

    Desempenho: perda, atraso, vazo

    Segurana

    Camadas de protocolos, Modelos de servio

    Histrico

  • Captulo 1: Itens

    1.1 O que a Internet?1.2 Borda da rede

    sistemas finais, redes de acesso, enlaces1.3 Ncleo da rede

    comutao de circuitos, comutao de pacotes, estrutura da rede

    1.4 Atraso, perda e vazo nas redes comutadas por pacotes

    1.5 Camadas de protocolo, modelos de servio

    1.6 Redes sob ataque: segurana1.7 Histria

  • ComunicaoNecessidade milenar do ser humano

    Introduo

  • Evoluo

  • Cenrio Atual

  • Avanos

  • INTERNET - Histrico8

    1969, Defense Advanced Research Projects Agency(DARPA) desenvolve um projeto de pesquisa para criar uma rede experimental de comutao de pacotes ARPANET que deveria prover: robustez; confiabilidade; comunicao de dados independente de fornecedores.

    1975, Devido ao grande sucesso, a ARPANET deixa uso experimental e passa a ter uso operacional; seu desenvolvimento continua e a famlia de protocolos TCP/IP comea a ser concebida.

    1979, Internet Control and Configuration Board define o projeto de um protocolo para interconexo de redes;

  • INTERNET - Histrico9

    1980, TCP/IP torna-se padro na ARPANET; 1983, TCP/IP adotado como padro militar e a Defence

    Communication Agency pede a diviso da ARPANET: Internet = ARPANET + MILNET

    TCP/IP integrado ao BSD/UNIX e disponibilizado a baixo custo;

    1985, Nacional Science Foundation (NSF) promove expanso da Internet para a comunidade cientfica americana NSFNET

    1993 ... 1998, TCP/IP torna-se padro de fato para interconexo de redes de diferentes tecnologias; rede passa a ser usada para os mais variados fins.

  • Inicio da Internet ARPANET - 1669

    a)

    b)

  • ARPANET - 197711

  • Anos 80 e 90

  • Atual

  • Uso Atual

  • O que a Internet

    15

    A Internet possibilitou que pessoas e empresas cruzassemfronteiras de modo fcil e rpido. Criando assim um mundovirtual globalizado.

    Ela foi logo incorporada pelas pessoas e empresas por ofereceruma forma nova e gil de comunicao.

    Os sistemas informatizados esto sendo amplamente utilizadospara a realizao das mais diversas atividades.

    O correio eletrnico tornou-se ferramenta indispensvel s empresase as pessoas

    No apenas para comunicao, mas tambm para o marketing pessoale comercial.

  • Servios Atuais

    MobilityMobilityInternet

    Internet

    BroadcastBroadcast

    Tele

    com

    mu-

    nica

    tion

    Tele

    com

    mu-

    nica

    tion

    Converged multimediaConverged multimedia

  • Modelo Genrico de Comunicao17

  • Modelo Genrico de Comunicao18

  • Modelo Genrico de Comunicao19

  • Modelo Genrico de Comunicao20

  • Modelo Genrico de Comunicao21

  • Modelo Genrico de Comunicao22

  • O que a Internet: Viso dos elementos

    milhes de computadoresconectados: hosts

    rodandoaplicaes de rede rede residencial

    Rede Institucional

    Rede mvel

    Provedor Global

    Provedor Regional

    roteador

    PC

    servidor

    Laptop sem fio

    smartphone

    Enlaces cabeados

    access points

    Enlaces de comunicao

    Fibra ptica, cabos de cobre, rdio, satlite

    Taxa de transmisso = largura de banda

    roteadores: entrega pacotes(pedaos de dados)

  • Equipamentos interessantes na internet

    Menor servidor web do mundo

    http://www-ccs.cs.umass.edu/~shri/iPic.html

    Porta retrato IP

    http://www.ceiva.com/

    Torradeira com acesso

    Internet para previso do tempo

    Telefones IP

  • Ns: Componentes de rede Worstation, Servidores,

    Dispositivos (fixos e moveis), equipamentos de interconexo(gateways, roteadores), etc.

    protocolos controlam o envio, recebimento de mensagens p.ex., TCP, IP, HTTP, Skype,

    Ethernet

    Internet: rede das redes Internet pblica versus intranet

    privada

    Padres da Internet RFC: Request for comments

    IETF: Internet Engineering Task Force

    O que a Internet: Viso dos elementos

    rede residencial

    Rede Institucional

    Rede mvel

    Provedor Global

    Provedor Regional

  • O que a Internet: Uma viso dos servios

    Infra-estrutura de comunicaes que habilitaaplicaes distribudas:

    Web, VoIP, email, games, e-commerce, compartilhamento de arquivos

    Servios de comunicaofornecidos para as aplicaes:

    Entrega de dados confivel da origem aodestino

    Entrega de dados best effort (no-confivel)

  • O que um protocolo?

    Protocolos humanos :

    que horas so?

    Eu tenho uma pergunta

    Apresentar algum

    mensagens especficasenviadas, segundo uma ordem pr-estabelecida

    aes especficas tomadasquando as mensagens sorecebidas, ou outros eventos

    Protocolos de rede:

    mquinas em vez de humanos

    Toda a comunicao naInternet governada porprotocolos

    protocolos definem formato, ordem das mensagens enviadas e recebidasentre entidades de rede, e aestomadas ao transmitir ou receber

    mensagens

    Define o comportamento, relacionamento, eventos e regras que devero ser respeitadas para atingir um determinado objetivo

  • O que um protocolo?

    um protocolo humano e um protocolo de redes:

    Pergunta: Outros protocolos humanos?

    Oi

    Oi

    Que horas so?

    2:00

    Pedido de Conexo TCP

    Resposta de Conexo TCP

    Get http://www.awl.com/kurose-ross

    tempo

  • Captulo 1: Itens

    1.1 O que a Internet?1.2 Borda da rede

    sistemas finais, redes de acesso, enlaces1.3 Ncleo da rede

    comutao de circuitos, comutao de pacotes, estrutura da rede

    1.4 Atraso, perda e vazo nas redes comutadas por pacotes

    1.5 Camadas de protocolo, modelos de servio

    1.6 Redes sob ataque: segurana1.7 Histria

  • Detalhes da estrutura da rede:

    Periferia da rede:aplicaes e hosts

    Redes de acesso, meios fsicos: enlaces de comunicaocabeados e sem fio

    Ncleo da rede: Roteadores

    interconectados

    Rede das redes

  • A periferia da rede:

    sistemas finais (hospedeiros): rodam aplicativos p.ex. Web, email na periferia da rede

    cliente/servidor

    Peer to peer

    Modelo cliente/servidor Host cliente pede, recebe servio

    de servidor 24 horas no ar

    p.ex. Web browser/servidor Web; Cliente de email client/servidor de email

    Modelo peer-peer: Uso mnimo (ou nenhum) de

    servidores dedicados

    p.ex. Skype, BitTorrent

  • Redes de acesso e meios fsicos

    P: Como conectar sistemas finais ao roteador da borda?

    redes de acesso residencial

    redes de acesso institucional (escola, empresa)

    redes de acesso mvel

    Lembre-se:

    largura de banda (bits por segundo) da rede de acesso?

    compartilhado ou dedicado?

  • rede de

    telefone Internet

    modem

    discado

    domstico

    modem

    do ISP

    (p. e., AOL)

    PC

    domstico

    escritrio

    central

    usa infraestrutura de telefonia existente

    casa conectada ao escritrio central

    at 56 kbps de acesso direto ao roteador (geralmente menos)

    no pode navegar e telefonar ao mesmo tempo:no est sempre ligado

    Modem discado

  • rede

    telefnica

    modem

    DSL

    PC

    residencial

    telefone

    residencial

    Internet

    DSLAM

    Linha telefnica existente:

    Telefone 0-4 KHz; dados

    upstream 4-50 KHz; dados

    downstream 50 KHz-1 MHz

    distribuidor

    central

    telefnica

    Digital Subscriber Line (DSL)

    tambm usa infraestrutura de telefone existente

    at 1 Mbps upstream (hoje, normalmente < 256 kbps)

    at 8 Mbps downstream (hoje, normalmente < 1 Mbps)

    linha fsica dedicada central telefnica

  • Acesso Residencial: cable modems

    No usa a infraestrutura do sistema telefnico Usa a infraestrutura do sistema de TV a cabo

    HFC: hybrid fiber coax (hbrido fibra coaxial)

    assimtrico: at 42.8Mbps download, 30.7 Mbps upload (DOCSIS 2.0)

    rede de cabo e fibra liga as casas ao roteador do provedor

    casas compartilham acesso ao roteador Ao contrrio do ADSL, que tem acesso

    dedicado

  • Arquitetura de rede a cabo: viso geral

    casarede de distribuio

    de cabo (simplificada)

    geralmente, 500 a 5.000 casas

    Terminal de distribuio

  • Arquitetura de redes de TV a cabo: Visogeral

    37

    casa

    cable headend

    rede de distribuiovia cabo (simplificada)

  • casa

    Terminal de distribuio

    rede de distribuio

    de cabo

    Servidor(es)

  • casarede de distribuio

    de cabo

    Canais

    V

    I

    D

    E

    O

    V

    I

    D

    E

    O

    V

    I

    D

    E

    O

    V

    I

    D

    E

    O

    V

    I

    D

    E

    O

    V

    I

    D

    E

    O

    D

    A

    D

    O

    S

    D

    A

    D

    O

    S

    C

    O

    N

    T

    R

    O

    L

    E

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    FDM (mais adiante):

    Terminal de distribuio

  • ONT

    OLT

    Central

    distribuidor

    tico

    ONT

    ONT

    fibra

    tica

    fibras

    ticasInternet

    Fibra nas residncias

    enlaces ticos da central residncia duas tecnologias ticas concorrentes:

    Passive Optical Network (PON) Active Optical Network (PAN)

    velocidades de Internet muito mais altas; fibra tambm transporta servios de TV e telefone

  • 100 Mbps

    100 Mbps

    100 Mbps

    1 Gbps

    servidor

    Switch

    Ethernet

    roteador

    institucionalAo ISP da

    instituio

    Acesso Internet por Ethernet

    normalmente usado em empresas, universidade etc.

    Ethernet a 10 Mbs, 100 Mbps, 1 Gbps, 10 Gbps

    hoje, os sistemas finais normalmente se conectam ao comutador Ethernet

  • Redes de acesso sem fio

    rede de acesso sem fio compartilhado conecta sistema final ao roteador via estao base, tambm

    conhecida como ponto de acesso

    LANs sem fio: 802.11b/g (WiFi): 11 ou 54 Mbps

    acesso sem fio de rea mais remota fornecido pelo operador de

    telecomunicao

    ~1Mbps por sistema celular (EVDO, HSDPA)

    prximo (?): WiMAX (10s Mbps) por rea remota

    estao

    base

    hosts

    mveis

    roteador

  • Redes residenciais

    componentes tpicos da rede residencial:

    modem DSL ou a cabo

    roteador/firewall/nat

    Ethernet

    ponto de acesso sem fio

    ponto deacessosem fio

    laptopssem fio

    roteador/firewall

    modema cabo

    de/paraextremidade

    a cabo

    Ethernet

  • Meios Fsicos

    Bit: propaga-se entre pares transmissores /receptores

    Enlace fsico: fica entre transmissor e receptor

    Meios guiados: sinais se propagam em meios

    slidos: cobre, fibra, coaxial

    Meios no-guiados: sinais se propagam

    livremente, p.ex., ondas de rdio

    Par tranado (TP)

    2 fios de cobre isolados Categoria 5 (CAT 5):

    100Mbps Ethernet, 1Gbps

    Categoria 6 (CAT 6): 10Gbps

  • Meio fsico: cabo coaxial, fibra

    cabo coaxial:

    dois condutores de cobre concntricos

    bidirecional

    banda base: nico canal no cabo

    Ethernet legado

    banda larga: mltiplos canais no cabo

    HFC

    cabo de fibra tica: fibra de vidro conduzindo

    pulsos de luz; cada pulso um bit

    operao em alta velocidade: transmisso em alta velocidade

    ponto a ponto (p. e., 10-100 Gps)

    baixa taxa de erro: repetidores bastante espaados; imune a rudo eletromagntico

  • Meio fsico: rdio

    sinal transportado no espectro eletromagntico

    nenhum fio fsico

    bidirecional

    efeitos no ambiente de propagao: reflexo

    obstruo por objetos

    interferncia

    Radio link types: micro-ondas terrestre

    p. e. at canais de 45 Mbps LAN (p. e., Wifi)

    11 Mbps, 54 Mbps rea ampla (p. e., celular)

    celular 3G: ~ 1 Mbps satlite

    canal de Kbps a 45Mbps (ou mltiplos canais menores)

    atraso fim a fim de 270 msec

    geoestacionrio versus baixa altitude

  • Captulo 1: Itens

    1.1 O que a Internet?

    1.2 Periferia da rede hosts, redes de acesso, enlaces

    1.3 Ncleo da rede Comutao de circuitos, comutao de pacotes

    1.4 Atraso, perda e vazo nas redes de comutaode pacotes

    1.5 Camadas de protocolos, modelos de servios

    1.6 Redes sob ataque: segurana

    1.7 Histria

  • O ncleo da rede

    malha de roteadores interconectados

    a questo fundamental :como os dados so transferidos atravs da rede?

    Comutao de circuitos: circuito dedicado por chamada: sistema telefnico

    Comutao de pacotes:dados enviados atravs da rede em pedaosdiscretos

  • Ncleo da Rede: Comutao de Circuitos

    recursos fim-a-fim reservados por chamada

    Largura de banda do enlace, capacidade da central

    Recursos dedicados : sem compartilhamento

    Desempenho como de um circuito (garantido)

    Necessria uma fase de montagem de chamada (setup, handshaking)

  • Ncleo da Rede: Comutao de Circuitos

    Recursos da rede(p.ex., largura de banda) divididos empedaos

    pedaos alocados parachamadas

    Pedao do recursoocioso se no usado pelousurio da chamada (semcompartilhamento)

    dividindo a largura de banda do enlace em pedaos

    Diviso de frequncia (FDM)

    Diviso de tempo (TDM)

  • Comutao de Circuitos: FDM e TDM

    FDM

    frequncia

    tempo

    TDM

    frequncia

    tempo

    4 usurios

    Exemplo:

  • Ncleo da rede: Comutao de Pacotes

    Cada fluxo de dados fim-a-fim dividido em pacotes

    Pacotes dos usurios A, B compartilham os recursos da rede

    cada pacote usa a largura de banda total do enlace

    recursos usados sob demanda

    Conteno de recursos:

    Demanda de recursos agregados pode exceder quantidade disponvel

    congestionamento: fila de pacotes, espera para usar o enlace

    store and forward (armazena e envia): pacotes se movem um roteador de cada vez

    N recebe pacote completo antes de enviar

    Diviso da largura de banda em pedaos

    Alocao Dedicada

    Reserva de Recursos

  • Comutao de Pacotes: MultiplexaoEstatstica

    Sequncia de pacotes A & B no tem padro fixo, largura de banda compartilhada sob demanda multiplexao estatstica.

    TDM: cada host pega o mesmo slot no quadro TDM.

    A

    B

    CEthernet100 Mb/s

    1.5 Mb/s

    D E

    Multiplexao estatstica

    fila de pacotesesperando por enlace de

    sada

  • Comutao de Pacotes: store-and-forward

    leva L/R segundos para transmitir (empurrar) pacote de L bits no enlace de R bps

    store and forward: cada pacote deve chegar no roteador antes que ele possa ser transmitido no prximo enlace

    atraso = 3L/R (assumindo atraso de propagao igual a zero)

    Exemplo:

    L = 7.5 Mbits

    R = 1.5 Mbps

    Atraso de transmisso = 15 s

    R R R

    L

    mais sobre atrasos em breve

  • Comutao de Pacotes versus Comutaode circuitos

    Enlace de 1 Mb/s

    cada usurio: 100 kb/s quando ativo

    ativo 10% do tempo

    Comutao de circuitos: 10 usurios

    Comutao de pacotes: com 35 usurios,

    probabilidade > 10 ativos ao mesmo tempo menor que .0004

    Comutao de Pacotes permite mais usurios na rede!

    N usurios

    Enlace de 1 Mbps

    P: como se chegou a 0.0004?

  • Comutao de Pacotes versus Comutaode circuitos

    excelente para dados em rajadas

    Compartilhamento de recursos Mais simples, sem setup de chamada

    Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes

    protocolos so necessrios para transporte de dados confivel, controle de congestionamento

    P: Como prover comportamento como de circuitos?

    Garantias de largura de banda necessrias para aplicaes de udio/vdeo

    ainda sem soluo

    Comutao de pacotes sempre melhor?

  • Captulo 1: Itens

    1.1 O que a Internet?

    1.2 Periferia da rede hosts, redes de acesso, enlaces

    1.3 Ncleo da rede Comutao de circuitos, comutao de pacotes

    1.4 Atraso, perda e vazo nas redes de comutaode pacotes

    1.5 Camadas de protocolos, modelos de servios

    1.6 Redes sob ataque: segurana

    1.7 Histria

  • Como a perda e o atraso ocorrem?

    Fila de pacotes nos buffers dos roteadores Taxa de chegada de pacotes no enlace excede

    capacidade do enlace de sada

    Fila de pacotes, esperam por sua vez

    A

    B

    pacote sendo transmitido (atraso)

    Fila de pacotes (atraso)

    Buffers livres (disponveis): pacotes chegando descartados (perda) se no houver buffers livres

  • Quatro fontes de atrasos dos pacotes

    1. processamento no n :

    checa erros de bit

    determina link de sada

    A

    B

    propagao

    transmisso

    Processamento nodal filas

    2. filas

    Tempo de espera no link de sada para transmisso

    depende do nvel de congestionamento do roteador

  • Atraso em redes de comutao por pacotes

    3. Atraso de transmisso:

    R=largura de banda do enlace (bps)

    L=comprimento do pacote (bits)

    Tempo para enviar bits no enlace = L/R

    4. Atraso de propagao:

    d = comprimento do enlace fsico

    s = velocidade de propagao no meio (~2x108 m/s)

    Atraso de propagao = d/s

    A

    B

    propagao

    transmisso

    Processamentonodal filas

    Nota: s e R so quantidades muito diferentes!

  • Analogia do Comboio

    carros propagam-se a 100 km/h

    pedgio leva 12 seg pra atender um carro (tempo de transmisso)

    carro~bit; comboio ~ pacote

    P: quanto tempo pro comboio ser alinhado antes do pedgio 2?

    Tempo para empurrar o combio inteiro pelo pedgio na rodovia = 12*10 = 120 seg

    Tempo pro ltimo carro se propagar do 1o ao 2o pedgio: 100km/(100km/h)= 1 h

    R: 62 minutos

    pedgiopedgioComboiode 10 carros

    100 km 100 km

  • Analogia do Comboio (mais)

    Carros agora propagam-sea 1000 km/h

    Pedgio agora leva 1 min para atender um carro

    P: Os carros chegaro ao2o pedgio antes de todosos carros serem atendidospelo 1o pedgio?

    Sim! Depois de 7 min, 1o carro no 2o pedgio e 3 carros ainda no 1o pedgio.

    1o bit do pacote pode chegarno 2o roteador antes do pacote ser totalmentetransmitido pelo 1o roteador! http://media.pearsoncmg.com/

    aw/aw_kurose_network_2/applets/transmission/delay.html

    pedgiopedgioComboio de 10 carros

    100 km 100 km

  • Retardo no n

    dproc = Retardo de processamento tipicamente poucos microsegs ou menos

    dqueue = Retardo de fila depende do congestionamento

    dtrans = Retardo de transmisso = L/R, significante para enlaces de baixa velocidade

    dprop = Retardo de propagao poucos microsegs a centenas de msegs

    proptransqueueprocnodal ddddd

  • Retardo de fila (revisitado)

    R=largura de banda do enlace (bps)

    L=comprimento do pacote (bits)

    a=taxa mdia de chegada de pacotes

    Intensidade de trfego = La/R

    La/R ~ 0: retardo mdio de fila pequeno

    La/R -> 1: retardos tornam-se grandes

    La/R > 1: mais trabalho chegando que pode ser atendido, retardo mdio infinito!

  • Retardos na Internet e rotas

    O que parece os retardos e as perdas da Internet? Programa Traceroute: fornece medida de

    retardo da origem ao roteador ao longo do caminho na Internet em direo ao destino. Para todo i: envia 3 pacotes que chegam ao roteador i no caminho em

    direo ao destino

    roteador i vai retorar pacotes ao transmissor

    transmissor mede o intervalo de tempo entre transmisso and resposta.

    3 pacotes

    3 pacotes

    3 pacotes

  • Retardos e rotas na Internet

    1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms17 * * *18 * * *

    19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms

    traceroute: gaia.cs.umass.edu a www.eurecom.fr3 medidas de retardo de gaia.cs.umass.edu a cs-gw.cs.umass.edu

    * significa no houve resposta (pacote perdido, roteador no responde)

    Enlacetrans-ocenico

  • Perda de pacotes

    fila precedendo o enlace tem capacidade finita

    pacote chegando em uma fila cheia descartado(perdido)

    Pacote perdido pode ser retransmitido pelo n anterior, pelo host de origem, ou nem ser

    A

    B

    pacote sendo transmitido

    packote chegando em buffer cheio perdido

    buffer

  • Throughput (vazo)

    throughput: taxa (bits/unidade de tempo) no qual os bits so transferidos entre transmissor/receptor instantneo: taxa num dado ponto do tempo

    mdio: taxa em um perodo de tempo mais longo

    server, withfile of F bits

    to send to client

    link capacityRs bits/sec

    link capacityRc bits/sec

    tubo que podetransportar

    fluido a uma taxaRs bits/s)

    tubo que pode transportar

    fluido a uma taxaRc bits/s)

    servidor envia bits (fluido) no

    tubo

  • Throughput (mais)

    Rs < Rc qual o throughput fim-a-fim mdio?

    Rs bits/sec Rc bits/sec

    Rs > Rc qual o throughput fim-a-fim mdio?

    Rs bits/sec Rc bits/sec

    enlace no caminho fim-a-fim que limita o throughput fim-a-fim

    Enlace gargalo

  • Throughput: Cenrio da Internet

    10 conexes compartilham R bits/s do enlace gargalo do backbone

    Rs

    Rs

    Rs

    Rc

    Rc

    Rc

    R

    Throughput fim-a-fim por conexo: min(Rc,Rs,R/10)

    Na prtica: Rc ou Rs quase sempre gargalo

  • Captulo 1: Itens

    1.1 O que a Internet?

    1.2 Periferia da rede hosts, redes de acesso, enlaces

    1.3 Ncleo da rede Comutao de circuitos, comutao de pacotes

    1.4 Atraso, perda e vazo nas redes de comutaode pacotes

    1.5 Camadas de protocolos, modelos de servios

    1.6 Redes sob ataque: segurana

    1.7 Histria

  • Camadas de Protocolos

    Redes so complexas!

    muitos pedaos:

    hosts

    roteadores

    enlaces de vrios meios

    aplicaes

    protocolos

    hardware, software

    Pergunta:Existe alguma esperana de

    se organizar a estrutura da rede?

    Ou no mnimo nossa discusso sobre redes?

  • Organizao de uma viagem area

    uma srie de etapas

    bilhete (compra)

    bagagem (check in)

    porto (embarque)

    decolagem

    roteamento do avio

    bilhete (reclamao)

    bagagem (recup.)

    porto (desembarque)

    aterrissagem

    roteamento do avio

    roteamento do avio

  • Organizao de uma viagem area: uma viso diferente

    Camadas: cada camada implementa um servioatravs de aes internas camadadepende dos servios providos pela

    camada inferior

    bilhete (compra)

    bagagem (check in)

    porto (embarque)

    decolagem

    roteamento do avio

    bilhete (reclamao)

    bagagem (recup.)

    porto (desembarque)

    aterrissagem

    roteamento do avio

  • Viagem area em camadas: servios

    Transporte balco a balco de pessoas+bagagens

    transporte de bagagens

    transferncia de pessoas: entre portes

    transporte do avio de um aeroporto ao outro

    roteamento do avio da origem ao destino

  • Implementao distribuda da funcionalidadedas camadas

    bilhete (reclamao)

    bagagem (recup.)

    porto

    (desembarque)

    Aterrissagem

    roteamento do avio

    roteam. avies

    aero

    port

    o de s

    ada

    aero

    port

    o de c

    hega

    da

    localidades intermedirias de trfego areo

    roteam. avies roteam. avies

    bilhete (reclamao)

    bagagem (recup.)

    porto

    (desembarque)

    Aterrissagem

    roteamento do avio

  • Por que camadas?

    Lidar com sistemas complexos: Estrutura explcita permite identificao, relao de

    pedaos complexos do sistema

    Modelo de referncia para discusso modularizao facilita manuteno, atualizao do

    sistema

    mudana de implementao do servioda camada transparente para o restodo sistema

    p.ex., mudana no procedimento do porto no afeta o resto do sistema

    camadas tem desvantagens?

  • Modelo conceitual OSI79

    Open Systems Interconnection (OSI), desenvolvido pela Internacional Organization for Standardzation ( ISO);

    O trfego da rede enviado na forma de pacotes de dados;

    Um pacote de dados a informao de um usurio transformado em um formato entendido pela rede;

    Todas as transformaes derivam de um modelo de 7 Camadas, que utilizado como uma diretriz pelos desenvolvedores de programas e projetistas de rede.

  • Modelo conceitual OSI80

    As 7 camadas do modelo OSI, operam como blocos de construo para os pacotes de dados;

    Qualquer camada pode ser comunicar com a camada diretamente acima ou abaixo dela;

    A Comunicao por meio do modelo OSI de 7 camadas no tem um caminho definitivo, mas a comunicao sempre ocorre verticalmente;

    O objetivo da diviso em camadas Dividir para Conquistar;

    Projetado para trabalhar orientado Protocolos de Comunicao.

  • Modelo conceitual OSI81

    aplicao

    apresentao

    sesso

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    CAMADAS

  • Modelo conceitual OSI82

  • Modelo TCP/IP83

    Formada por vrios protocolos; TCP e IP so os dois mais importantes

    Funcionalidades das camadas de sesso, apresentao e aplicao do modelo OSI so

    Fornecidas minimamente por uma nica camada de aplicao no TCP/IP.

    Funcionalidades das camadas de sesso, apresentao e aplicao do modelo OSI so fornecidas minimamente por uma nica camada de aplicao no TCP/IP.

  • Modelo TCP/IP

    aplicao: suportando aplicaes de rede FTP, SMTP, HTTP

    transporte: transferncia de dados processo a processo TCP, UDP

    rede: roteamento de datagramas da origem ao destino IP, protocolos de roteamento

    enlace: transferncia de dados entre elementos de rede vizinhos PPP, Ethernet

    fsica: bits no fio

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    CAMADAS

  • TCP/IP vs ISO/OSI

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    aplicao

    apresentao

    sesso

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

  • TCP/IP vs ISO/OSI

    Ambos se baseiam no conceito de pilha de protocolos

    O modelo OSI bem genrico e tem distino explcita entre Servios, Interfaces e Protocolos

    O modelo TCP/IP se encaixa bem para a descrio da maioria das redes.

  • TCP/IP vs ISO/OSI87

    O modelo TCP/IP baseado na arquitetura Cliente/Servidor

    Foi um padro estabelecido para que computadores de fabricantes distintos pudessem se comunicar

    A arquitetura TCP/IP voltada para a internet

  • TCP/IP vs ISO/OSI

    OSI Surgiu 1 o modelo

    Bem geral Houver a necessidade

    de criar subcamadas

    Camada de rede Orientado e no

    orientado a conexo

    Camada de transporte Orientado a conexo

    TCP/IP Surgiu 1 os protocolos

    Bem especfico No descrevem bem

    redes diferentes

    Camada de rede No orientado a

    conexo

    Camada de transporte Orientado e no

    orientado a conexo

    88

  • Crticas

    OSI Muito ruim Tecnologia ruim Implementao ruim Poltica ruim

    TCP/IP Confunde servic os,

    interfaces e protocolos

    Nao descreve bem outros protocolos

    A camada hot-to-network nao e bem definida

    Nao distingue as Camadas de Enlace da Fi sica

    89

  • Comparao entre os modelos RM-OSI e TCP/IP

    90

  • Funcionamento

    RedeRede

    Enlace

    Rede

    Enlace Enlace Enlace

    Transporte

    AplicaoAplicao

    Transporte

    Comunicao

    Vertical

    Comunicao horizontal

  • Arrquitetura

  • Camada Host/Rede93

    Esta Camada no possui muita especificao

    Estabelece uso de algum protocolo que torne possvel o envio de pacotes IP

    O protocolo varia de host para host, e, de rede para rede

  • Camada Host/Rede94

    ProtocolosEthernet (IEEE 802.3)

    Wi-fi (IEEE 802.11)

  • Camada Inter-Redes95

    Necessidade de uma rede de comutao de pacotes

    Interligao de redes Entregar pacotes IP aonde for

    necessrio Trfego independente dos pacotes at

    o destino O roteamento de pacotes de grande

    importncia nesta camada

  • Camada Inter-Redes96

    ProtocolosIP: Internet Protocol

  • Camada de Transporte97

    Mantm os hosts de origem e destino em uma conversao

    O principal protocolo adotado o TCP (Transmission Control Protocol)

    H tambm o UDP (User DatagramProtocol)

    O protocolo TCP orientado a conexes Outra funo importante do TCP o

    controle de fluxo

  • Camada de transporte98

    O protocolo TCP

  • Camada de Aplicao99

    Esta camada contm todos os protocolos de nvel mais alto.

    Exemplos de protocolosTelnet (Terminal virtual)

    FTP (File Transfer Protocol)

    SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)

    HTTP (Hyper Text Transfer Protocol)

  • Famlia de protocolos TCP/IP100

  • Padronizao de redes101

    ITU- International TelecomunicationUnion

    ITU-R - Radiocommunications ITU-T- Telecommunications

    Antigo CCITT comit Consultatifinternational Telgraphique et Tlphonique

    ITU-D desenvolvimento ISO International Stantards

    Organization IEEE Institute of Eletrical and

    Eletronics Engineers

  • O Padro IEEE 802102

    Projeto da IEEE Computer Society

    Padronizar as funco es mi nimas para funcionamento de uma rede Montar e desmontar os dados em

    quadros com campos de endereco e detecca o de erros reconhecendo-os

    Gerenciar a comunicac a o no enlace

  • Camadas do IEEE 802103

  • Categorias do Padro IEEE 802104

    802.1 Internetworking802.2 Logical Link Control802.3 Carrier Sense with Multiple

    Access and Collision Detection (CSMA/CD ou Ethernet)

    802.4 Token Bus802.5 Token Ring802.6 DQDB MAN

  • Categorias do Padro IEEE 802105

    802.7 Broadband Technical Advisory group

    802.8 Fiber-optic Technical Advisory group

    802.9 Integrated Voice/Data Networks

    802.10 Network Security802.11 Wireless Network

  • Camadas: comunicao lgica

    106

    Cada camada: distribuda

    as entidades implementam as funes das camadas em cadan

    as entidadesexecutam aes, trocammensagens entre parceiras

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

  • Camadas: comunicao lgica107

  • Camadas: comunicao lgica

    Ex.: transporte recebe dados da

    aplicao

    adiciona endereoe verificao de erro para formar o datagrama

    envia o datagramapara a parceira

    espera que a parceira acuse o recebimento (ack)

    analogia: correio

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsicaaplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    dados

    dados

    dados

    transporte

    transporte

    ack

  • Camadas: comunicao fsica

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    aplicao

    transporte

    rede

    enlace

    fsica

    rede

    enlace

    fsica

    dados

    dados

  • Camadas de protocolos e dados

    Cada camada recebe dados da camada superior

    adiciona informao no cabealho para criar uma nova unidade de dados (encapsulamento)

    passa a nova unidade de dados para a camada inferior

    no destino: operao inversa: desencapsula a unidade de dados e a repassa para a camada acima

    Aplicao

    Transporte

    Rede

    Enlace

    Fsica

    fonte destino

    M

    M

    M

    M

    Ht

    HtHr

    HtHrHe

    M

    M

    M

    M

    Ht

    HtHr

    HtHrHe

    mensagem

    segmento

    datagrama

    quadro

    Aplicao

    Transporte

    Rede

    Enlace

    Fsica

  • origemAplicaoTransporte

    RedeEnlaceFsica

    HtHn M

    segmento Ht

    datagrama

    destino

    aplicaotransporte

    redeenlacefsica

    HtHnHl M

    HtHn M

    Ht M

    M

    redeenlacefsica

    enlacefsica

    HtHnHl M

    HtHn M

    HtHn M

    HtHnHl M

    roteador

    switch

    Encapsulamentomensagem MHt M

    Hn

    quadro

  • Encapsulamento112

  • Captulo 1: Itens

    1.1 O que a Internet?

    1.2 Periferia da rede hosts, redes de acesso, enlaces

    1.3 Ncleo da rede Comutao de circuitos, comutao de pacotes

    1.4 Atraso, perda e vazo nas redes de comutaode pacotes

    1.5 Camadas de protocolos, modelos de servios

    1.6 Redes sob ataque: segurana

    1.7 Histria

  • Segurana de rede

    o campo da segurana de rede trata de: como defender as redes contra ataques

    como maus sujeitos atacam redes de computadores

    como projetar arquiteturas imunes a ataques

    Internet no criada originalmente com (muita) segurana em mente viso original: um grupo de usurios mutuamente confiveis

    conectados a uma rede transparente

    projetistas de protocolos da Internet brincando de contar novidades

    consideraes de segurana em todas as camadas!

  • Segurana da Informao

    a proteo da informao contra vriostipos de ameaas para garantir acontinuidade do negcio, minimizar riscos,maximizar o retorno sobre osinvestimentos e as oportunidades denegcios [ISO 27002]

    A segurana da informao estrelacionada com proteo de um conjuntode informaes, no sentido de preservar ovalor que possuem para um indivduo ouuma organizao.

    ABNT NBR ISO/IEC 27002:2006. Cdigo de Prtica para a Gesto da Segurana da Informao.

    115

  • Objetivo Final

    A tentativa de estabelecer uma rede totalmente segura no conveniente.

    As organizaes devem definir o nvel de segurana, de acordo com suas necessidades, j assumindo riscos.

    Construir um sistema altamente confivel, que seja capaz de dificultar ataques mais casuais.

    116

  • Seguranc a da Informac ao117

  • Conceitos Fundamentais

    Confidencialidade

    Integridade Disponibilidade

    (Availability)

    Segurana

  • Segurana da Informao

    Confidencialidade

    Propriedade de manter a informao a salvo

    de acesso e divulgao no autorizados;

    Proteger as informaes contra acesso de

    qualquer pessoa no devidamente autorizada

    pelo dono da informao, ou seja, as

    informaes e processos so liberados apenas

    a pessoas autorizadas.

  • Segurana da Informao 120

    Integridade Garantia de que a informao no foi alterada (de forma

    indevida ou no-autorizada). a preservao da exatido da informao e dos mtodos de

    processamento. A quebra da integridade ocorre quando a informao

    corrompida, falsificada ou roubada. O usurio que arquiva dados espera que o contedo de seus

    arquivos no seja alterado por erros de sistema no suportefsico ou lgico.

    O item integridade no pode ser confundido com confiabilidadedo contedo (seu significado) da informao. Uma informaopode ser imprecisa, mas deve permanecer integra (no sofreralteraes por pessoas no autorizadas).

  • Segurana da Informao 121

    Disponibilidade (Availability) Garantia de que a informao ser

    acessada quando necessrio.

    Assegurar que os usurios autorizadosacessem a informao quandorequisitada, protegendo-a de forma queela no seja degradada, nem se torneindisponvel.

  • Segurana da Informao: Casos de uso

    122

    Caso 1: Deutsche Bank O Banco tinha 2 escritrios funcionando no World Trade World

    Trade Center e j operava os seus sistemas quase que normalmente no dia operava os seus sistemas quase que normalmente no dia seguinte ao atentado terrorista de 11 de Setembro 2001.

    Requisitos da Norma: Requisitos da Norma: Cpias de Segurana (8.4.1). Gesto da continuidade do negcio (11); Estes requisitos definem regras para evitar a interrupo do

    negcio e proteger os processos crticos contra efeitos de falhas ou desastres significativos.

    Resultado: atendido Preservao: disponibilidade

  • Segurana da Informao: Casos de uso

    123

    Caso 2: Ministrio de Defesa Britnico

    Em abril de 2001 um notebook do Ministrio de Defesa Britnico, contendo segredos de segurana nacional, foi deixado em um txi por um oficial do exrcito.

    Requisitos da Norma: Computao Mvel (9.8.1);Este requisito estabelece que quando se utilizam recursos da computa computao mvel, cuidados especiais devem ser tomados, para garantir que a informa que a informao no seja comprometida. A norma recomenda que seja adotada uma poltica formal, incluindo requisitos para proteo fsica, controles de acesso, tcnicas criptogrficas, cpias de segurana e a proteo contra vrus.

    Resultado: No atendido Comprometimento: confidencialidade

  • Maus sujeitos podem colocar malware em hospedeiros via Internet

    malware pode entrar em um hospedeiro por vrus, wormou cavalo de Troia.

    malware do tipo spyware pode registrar toques de teclas, sites visitados na Web, enviar informaes para sites de coleta.

    hospedeiro infectado pode ser alistado em um botnet, usado para spam e ataques de DDoS.

    malware normalmente autorreplicvel: de um hospedeiro infectado, busca entrada em outros hospedeiros

  • Maus sujeitos podem atacar servidores e infraestrutura de rede

    Denial of Service (DoS): atacantes deixam recursos (servidor, largura de banda) indisponveis ao trfego legtimo, sobrecarregando recurso com trfego

    1. selecionar alvo

    2. invadir hospedeiros na rede (ver botnet)

    3. enviar pacotes para o alvo a partir dos hospedeiros comprometidos Alvo

  • Maus sujeitos podem farejar pacotes

    Farejamento de pacotes: meio de broadcast (Ethernet compartilhada, sem fio)

    interface de rede promscua l/registra todos os pacotes (p. e., incluindo senhas!) passando por

    A

    B

    C

    orig.:B dest.:A carga til

    software Wireshark usado para laboratrio do farejador de pacotes do final do captulo (gratuito)

  • Segurana de rede

    mais no Captulo 8: focaliza segurana

    tcnicas criptogrficas: usos bvios e no to bvios

  • Captulo 1: Itens

    1.1 O que a Internet?

    1.2 Periferia da rede hosts, redes de acesso, enlaces

    1.3 Ncleo da rede Comutao de circuitos, comutao de pacotes

    1.4 Atraso, perda e vazo nas redes de comutaode pacotes

    1.5 Camadas de protocolos, modelos de servios

    1.6 Redes sob ataque: segurana

    1.7 Histria

  • Histria da Internet

    1961: Kleinrock teoria do enfileiramento mostra eficcia da comutao de pacotes

    1964: Baran comutao de pacotes em redes militares

    1967: ARPAnet concebida pela ARPA (Advanced Research Projects Agency)

    1969: primeiro n ARPAnet operacional

    1972:

    demonstrao pblica da ARPAnet

    NCP (Network Control Protocol) primeiro protocolo hospedeiro--hospedeiro

    primeiro programa de e-mail

    ARPAnet tem 15 ns

    1961-1972: Princpios da comutao

    de pacotes

  • 1970: rede por satlite ALOHAnet no Hava

    1974: Cerf e Kahn arquitetura para interconexo de redes

    1976: Ethernet na Xerox PARC

    final dos anos 70: arquiteturas proprietrias: DECnet, SNA, XNA

    final dos anos 70 : comutao de pacotes de tamanho fixo (precursor da ATM)

    1979: ARPAnet tem 200 ns

    princpios de inter-rede de Cerf e Kahn:

    minimalismo, autonomia sem mudanas internas exigidas para interconexo de redes

    modelo de servio pelo melhor esforo

    roteadores sem estado

    controle descentralizado

    definem arquitetura atual da Internet

    1972-1980: Inter-rede, redes novas

    e proprietrias

  • 1983: implantao do TCP/IP

    1982: protocolo de e-mail smtp definido

    1983: DNS definido para traduo entre nome-endereo IP

    1985: protocolo ftp definido

    1988: controle de congestionamento TCP

    novas redes nacionais: Csnet, BITnet, NSFnet, Minitel

    100.000 hospedeiros conectados confederao de redes

    1980-1990: novos protocolos,

    proliferao de redes

  • incio dos anos 90: ARPAnet retirada de servio

    1991: NSF aumenta restries para uso comercial da NSFnet (retirada em 1995)

    incio dos anos 90: Web

    hipertexto [Bush 1945, Nelson anos 60]

    HTML, HTTP: Berners-Lee

    1994: Mosaic, depois Netscape

    final dos anos 90: comercializao da Web

    Final dos anos 90 aps ano 2000:

    mais aplicaes formidveis: mensagens instantneas, compartilhamento de arquivos P2P

    segurana de rede ao primeiro plano

    est. 50 milhes de hospedeiros, mais de 100 milhes de usurios

    enlaces de backbone rodando em Gbps

    1990, 2000s: comercializao,

    a Web, novas aplicaes

  • 2007:

    ~500 milhes de hospedeiros

    voz, vdeo por IP

    aplicaes P2P: BitTorrent (compartilhamento de arquivos) Skype (VoIP), PPLive (vdeo)

    mais aplicaes: YouTube, jogos

    redes sem fio, mobilidade

  • Introduo: resumo

    Vimos muito material! viso geral da Internet

    O que um protocolo?

    borda da rede, ncleo, rede de acesso

    comutao de pacotes e circuitos

    estrutura da Internet

    desempenho: perda, atraso e vazo

    camadas, modelos de servio

    segurana

    histria

    Agora voc tem: contexto, viso geral,

    sentido de rede mais detalhes a seguir!