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INTRODUÇÃO À PADRONIZAÇÃO DOS NOMES GEOGRÁFICOS Claudio João Barreto dos Santos IBGE DGC – COORDENAÇÃO DE CARTOGRAFIA JULHO 2010 CURSO ENCE 2010

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INTRODUÇÃO À PADRONIZAÇÃO DOS NOMES GEOGRÁFICOS

Claudio João Barreto dos Santos

IBGEDGC – COORDENAÇÃO DE CARTOGRAFIA

JULHO 2010

CURSO ENCE 2010

APOIO DA ONU COM REFERÊNCIA AOS

NOMES GEOGRÁFICOSResolução da ONU I/4a de 1967 reforça a necessidade de estabelecer agências nacionais ... outra vez em 1987 V/15

Importância dos topônimos na infra-estrutura de dados espaciais ... Conferências Cartográficas Regionais da ONU, 2000, 2001 e resoluções da ONU VIII/6, 2002

Preservação dos topônimos como elementos de identidade e herança cultural … VIII/9 e IX/4 + ligação com a UNESCO

O marco legal da IDE brasileira (INDE)

Decreto Presidencial nº 6.666

de 27/11/2008

(publicado no DOU em 28/11/2008)

INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS (INDE)

O MARCO LEGAL DA INDE

Art. 1º Fica instituída, no âmbito do Poder Executivo federal, a Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE, com o objetivo de:

I - promover o adequado ordenamento na geração, no armazenamento, no acesso, no compartilhamento, na disseminação e no uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal, em proveito do desenvolvimento do País;

II - promover a utilização, na produção dos dados geoespaciais pelos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal, dos padrões e normas homologados pela Comissão Nacional de Cartografia - CONCAR;

III - evitar a duplicidade de ações e o desperdício de recursos na obtenção de dados geoespaciais pelos órgãos da administração pública, por meio da divulgação dos metadados relativos a esses dados disponíveis nas (...) esferas federal, estadual, distrital e municipal.

Art. 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por:

I - Dado ou informação geoespacial: aquele que se distingue (...) pela componente espacial, que associa a cada entidade ou fenômeno uma localização na Terra, traduzida por sistema geodésico de referência, em dado instante ou período de tempo, podendo ser derivado, entre outras fontes, das tecnologias de levantamento, inclusive as associadas a sistemas globais de posicionamento (...) por satélites, bem como de mapeamento ou de sensoriamento remoto;

II - Metadados de informações geoespaciais: conjunto de informações descritivas sobre os dados, incluindo as características do seu levantamento, produção, qualidade e estrutura de armazenamento, essenciais para promover a sua documentação, integração e disponibilização, bem como possibilitar a sua busca e exploração;

NG – CAMADA DE INFORMAÇÃO GEOESPACIAL

Os nomes geográficos, em conjunto com o posicionamento

espacial, são requisitos

fundamentais para a qualidade do

mapeamento de referência do país e

das bases geo-espaciais.

OBRAS E EDIFICAÇÕES

HIDROGRAFIA

LOCALIDADES

LIMITES

SISTEMA DE TRANSPORTES

VEGETAÇÃO

HIPSOGRAFIA

NOMES GEOGRÁFICOS

CONCEITOS BÁSICOS

Fonte: Curso ONU - Ormelling

Os nomes geogrOs nomes geográáficosficos

patrimpatrimôônio cultural, nio cultural, refletem o histrefletem o históórico dos padrrico dos padrõões de es de ocupaocupaçãção,o,diversidade lingdiversidade lingüíüística, stica,

qualidade para as informaqualidade para as informaçõções es cartogrcartográáficas,ficas,carecem de padronizacarecem de padronizaçãção. o.

Justificativa

Fundamentação Teórica

• O conceito de Lugar : locação, referenciamento geográfico, individualização, parte de uma rede, componente histórico, semântica.

• O conceito de Padronização (estabelecer o padrão, servir de modelo) : Normalização (retorno a uma situação normal), Normatização (de que se tiram regras ou preceitos). HOUAISS (1995). Escolhido padronização porque a ONU usa standartization.

• O conceito da Tradição: Transmissão ou entrega de valores de uma geração à outra. Deve ser utilizado de forma criteriosa.

• O conceito da Identidade: Seja local ou não, trata-se de uma construção. O nome geográfico é uma materialização da identidade de um lugar.

Fundamentação Teórica

• Topônimo ?

• Nome Geográfico ?

• Geônimo ?

• Nome de Lugar (Place Name) ?

Onomástica, estudo dos nomes próprios.Antroponímia estudo dos nomes das pessoas

Toponímia o estudo dos nomes dos lugares

OnomásticaAntroponímia Toponímia

FundamentaçãoTeórica

Topônimo - radicais gregos – Tópos ( Lugar) + Ónyma (Nome)“Toponímia: Estudo dos nomes de sítios, povoações, nações, e bem assim os rios, montes, vales, etc., - isto é os nomes geográficos.” (FURTADO, 1956)

“A Toponímia se propõe a procurar a origem dos nomes dos lugares e também a estudar as suas transformações”. (ROSTAING, 1948)

O Grupo de Especialistas da ONU em Nomes Geográficos – The United Nations Group of Experts on Geographical Names – define Nome Geográfico como um nome aplicado a qualquer feição sobre a superfície terrestre.

Fundamentação Teórica

Houaiss (1973) considera:

“A noção de topônimo strictu sensu, ‘nome de lugar’, deve ser ampliada, ... dando-lhe, ademais, as coordenadas geográficas de identificação, mesmo daqueles que, pela escala e densidade dos nomes inscritos, não constem dos mapas”.

O termo geônimo nesse estudo fica então conceituado como: os nomes geográficos identificadores de quaisquer feições geográficas naturais ou antropizadas recorrentes sobre a superfície terrestre e passíveis de serem georreferenciados. (Menezes e Santos, 2006)

O georreferenciamento dos geônimos das feições lineares ainda suscita dúvidas.

Fundamentação Teórica

Reconhece-se, portanto, a sinonímia existente entre os termos toponímia, nomes de lugares, nomes geográficos e geonímia, respeitando-se a aplicação de cada um, de acordo com o contexto científico enfatizado.

“Um dos desafios neste campo, portanto, é desenvolver termos e definições consistentes, universalmente aceitos, pelos atores envolvidos com a temática dos nomes geográficos.” Randall (2001)

Fundamentação Teórica

OS ASPECTOS RELEVANTES DOS NOMES GEOGRÁFICOS

1- OS NOMES GEOGRÁFICOS NA LEGITIMAÇÃO DO PODER POLÍTICO

NOMES GEOGRÁFICOS E PODER :

• UTILIZADOS COMO MARCAS NO TERRITÓRIO PARA LEGITIMAR O PODER POLÍTICO.

• OLIGARQUIAS NO BRASIL: Mossoró (RN); Magé (RJ) etc.....

• MOMENTO SÓCIO-POLÍTICO VIVENCIADO : SÃO PETESBURGO X LENINGRADO

Os nomes geográficos na legitimação do poder políticoInvasão de Paris pelos alemães na segunda Guerra Mundial

Modificam-se as relações de Poderno território, modificam-se os NomesGeográficos.

2 - OS NOMES GEOGRÁFICOS COMO MARCOS HISTÓRICOS ATRAVÉS DA

CARTOGRAFIA

NOMES GEOGRÁFICOS COMO MARCOS HISTÓRICOS :

• O TEMPO POSSUI UMA PERENIDADE MUITO MAIOR QUANDO TRATAMOS DOS NG

• AS FEIÇÕES SÃO EXTINTAS NO TERRITÓRIO MAS OS NG PERMANECEM COMO FÓSSEIS LINGUÍSTICOS

• A EVOLUÇÃO DA HISTÓRIA COM SUAS LUTAS RETRATAM-SE NOS NOMES GEOGRÁFICOS

• Em 1943 o Prof. Leo Waibel conseguiu surpreendentes resultados em estudos para a determinação da vegetação original de Cuba, a partir da pesquisa de nomes geográficos, publicando um artigo intitulado: Place Names as an Aid in the reconstruction of The Original Vegetation of Cuba

• Se acaso esses nomes sobrevivem onde já não há vestígios daquilo de que dão idéia, convém que se investigue a autenticidade da sua origem e conexão pregressa com os objetos denominados.

Os nomes geográficos como marcos históricos através da cartografia

• O nome da localidade também assumiu o antigo nome da estação (Nilo Peçanha) , assim como o nome do logradouro, segundo informantes locais, se chama Rua Leito da Estrada de Ferro. Foi-se o trem “Maria Fumaça”, foram-se os trilhos: ficou o nome geográfico.•FÓSSIL LINGÜÍSTICO

Os nomes geográficos como marcos históricos através da cartografia

3 - OS NOMES GEOGRÁFICOS E OS ASPECTOS CULTURAIS DOS LUGARES

NOMES GEOGRÁFICOS :

• PATRIMÔNIO CULTURAL DE UM POVO

• NOMES OFICIAIS (PODER) E NOMES OFICIOSOS (POVO) – CRITÉRIO PRÓPRIO PARA REBATIZAR LUGARES

• CIDADE QUE NÃO É.... (TEXTO VERÍSSIMO PG 11)

• O PODER DEVE EVITAR “INVENTAR” NOMES DE LUGARES

3 – O ASPECTO ECONÔMICO DOS NOMES GEOGRÁFICOS: A INDICAÇÃO

GEOGRÁFICA

A lei que regulamenta é a Lei da Propriedade Industrial, número 9279 de 14 de maio de 1996.

O INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – INPI- estabelecerá as condições de registro das indicações geográficas brasileiras.

“Art. 177. Considera-se indicação de procedência o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço.

Art. 178. Considera-se denominação de origem o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.”.

O aspecto econômico dos NG - A Indicação Geográfica

A lei que regulamenta é a Lei da Propriedade Industrial, número 9279 de 14 de maio de 1996.

O INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – INPI- estabelecerá as condições de registro das indicações geográficas brasileiras.

“Art. 177. Considera-se indicação de procedência o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço.

Art. 178. Considera-se denominação de origem o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.”.

O aspecto econômico dos NG - A Indicação Geográfica

AS ATUAIS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS :

Todas Indicações de Procedência

1) Vale dos Vinhedos - RS

2) Região Mineira do Cerrado - MG

O aspecto econômico dos NG - A Indicação Geográfica

AS ATUAIS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS :

Todas Indicações de Procedência

3) Pampa Gaúcho da Campanha Meridional - RS

O aspecto econômico dos NG - A Indicação Geográfica

AS ATUAIS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS :

Todas Indicações de Procedência

4) Cachaças de Paraty - RJ

O aspecto econômico dos NG - A Indicação Geográfica

4 – O PROCESSO DE COLETA DOS NOMES GEOGRÁFICOS:

REAMBULAÇÃO

A REAMBULAÇÃO : ATIVIDADE COM CARACTERÍSTICA TÉCNICA

• CERTIDÃO DE NASCIMENTO DOS NOMES GEOGRÁFICOS: CARTAS E MAPAS

• ERROS PODEM OCASIONAR SÉRIAS CONSEQUENCIAS : DIVISAS TERRITORIAIS EM DIVERSAS INSTÂNCIAS (INTERNACIONAL, ESTADUAL, MUNICIPAL, PROPRIEDADES PARTICULARES etc...)

A REAMBULAÇÃO :

• RE AMBULAR : AMBULAR UMA VEZ MAIS

ATO DE PERCORRER O TERRITÓRIO COM O OBJETIVO DE COLETAR, CONFIRMAR OU DESCARTAR OS NOMES GEOGRÁFICOS, A PARTIR DE ENTREVISTAS COM A POPULAÇÃO LOCAL.

MÉTODO ANTROPOLÓGICO

Topônimos coletados Evolução da Reambulação

DETALHE FOTO REAMBULADACOM A DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

DETALHE FOTO REAMBULADADETALHE FOTO REAMBULADACOM A DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOSCOM A DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

Relatório dos topônimos 08/Jun/00

Projeto Escala .000 Quadricula sg22-v-b-v-3

Reambulador SILEIMANN C. LEMOS Conferente SILEIMANN C. LEMOSN da Faixa 03 N da Foto 007 Data Reambulação Abr/98

Item Topônimo Elemento Comentário1 ARROIO MANDAÇAIA RIO_PERMANENTE2 SÍTIO SÃO MARTINHO EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO3 RIO SANTA MARIA RIO_PERMANENTE4 FAZ. SÃO LUIZ EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO5 ARROIO ARAÇÁ RIO_PERMANENTE6 CÓRR. DA PEDRA RIO_PERMANENTE7 FAZ. SANTA MARIA EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO8 ARROIO DA PACA RIO_PERMANENTE9 FAZ. CAROLINA EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO10 CAPELA DE N.S.APARECIDA IGREJA_SEM_REPRES11 ESCOLA ESCOLA_SEM_REPRESENTAÇÃO DESATIVADA12 CEMITÉRIO CEMITERIO_SEM_REPRESENTAÇÃO13 RIO FEIO ELEMENTO NÃO PREVISTO NOME LOCAL14 RIO FEIO RIO_PERMANENTE15 SÍTIO SÃO JOSÉ EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO16 SÍTIO N.S. DE FÁTIMA EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO17 RIO DAS PEDRAS RIO_PERMANENTE18 RIO SANTO ANTONIO RIO_PERMANENTE ÍTENS 14 E 17

19 FAZ. N.S.APARECIDA EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO20 FAZ. SANTA MARIA EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO21 SANTA MARIA DO OESTE ELEMENTO NÃO PREVISTO22 IGREJA DE SANTA MARIA IGREJA_SEM_REPRES MATRIZ23 PREFEITURA MUNICIPAL EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO24 CÂMARA MUNICIPAL EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO25 CENTRO DE SAÚDE EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO26 IGREJA DE N.S. DA NATIVIDADE IGREJA_SEM_REPRES27 ESCOLA MUNIC. BALBINO ALMEIDA DE

SOUZAESCOLA_SEM_REPRESENTAÇÃO 1a a 4a série

28 TORRE TELEPAR ELEMENTO NÃO PREVISTO 85m alt.c/sinalização29 COLÉGIO EST. JOSÉ DE ANCHIETA ESCOLA_SEM_REPRESENTAÇÃO 1a a 4a série30 CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL IGREJA_SEM_REPRES31 VILA RICA ELEMENTO NÃO PREVISTO NOME LOCAL32 CHÁCARA SÃO JOSÉ EDIFICAÇÃO_SEM_REPRESENTAÇÃO33 ARROIO DO POTÃO RIO_PERMANENTE34 RESERVADO ELEMENTO NÃO PREVISTO NOME LOCAL35 CEMITÉRIO CEMITERIO_SEM_REPRESENTAÇÃO

coleta

O assentamento dos NG nos espécimes cartográficos

A REAMBULAÇÃO :

• RESPEITO AS FORMAS LOCAIS DE DENOMINAÇÃO DAS FEIÇÕES

• TERMOS GENÉRICOS REGIONAIS: RIO, RIACHO, CÓRREGO, CÓRGÃO, CORGUINHO, ARROIO, ÁGUA, AGUINHA, RIOZINHO, RIBEIRÃO, SANGA, CORIXO, IGARAPÉ, FURO, FURINHO, FURADO etc....

• GEOMORFOLOGIA – LAGUNA ; POVO – LAGOA; FICA LAGOA.....•

A REAMBULAÇÃO :

•PORÉM, OS ERROS GRAMATICAIS DEVEM SER CORRIGIDOS !!!!!

Rio de Janeiro

Algumas OcorrAlgumas Ocorrêênciasncias

A REAMBULAÇÃO :

• DOCUMENTOS UTILIZADOS NA COLETA: FOTOS AÉREAS, IMAGENS DE RADAR E SATÉLITE, ORTOFOTOCARTAS, MOSAICOS FOTOGRAMÉTRICOS etc...

A REAMBULAÇÃO :

DUAS FASES BEM DISTINTAS:

•PLANEJAMENTO PRÉVIO

•POSTERIOR IDA A CAMPO

A REAMBULAÇÃO :

• PLANEJAMENTO PRÉVIO – História da Ocupação do Lugar

•Coletar todo material cartográfico anterior disponível

•POSTERIOR IDA A CAMPO

A REAMBULAÇÃO : • A FASE DA COLETA EM CAMPO

Procurar autoridades administrativas, jurídicas e religiosas

Divulgar o trabalho na rádio local

A REAMBULAÇÃO : • A FASE DA COLETA EM CAMPO

Informalidade no processo da entrevista

Atenção à fonética dos locais

Na dúvida solicitar contas de luz e assemelhados para checar a grafia

Maranhãozinho/MA

Centro Novo do Maranhão/MA

Nossos InformantesNossos Informantes

A REAMBULAÇÃO : • A FASE DA COLETA EM CAMPO

É sempre desejável fornecer as coordenadas geográficas do local denominado

A REAMBULAÇÃO : • A FASE DA COLETA EM CAMPO

Informalidade no processo da entrevista

Atenção à fonética dos locais

Na dúvida solicitar contas de luz e assemelhados para checar a grafia

A REAMBULAÇÃO : • RECOMENDAÇÕES IMPORTANTESEstudar a história prévia da ocupação do lugar

Na divulgação da rádio local deixar claro os objetivos do trabalho e sua importância para a comunidade local

Abordagem sempre cordial, educada e humilde para não inibir o entrevistado

Procurar sempre entabular um diálogo harmonioso. Não repassar informações entre entrevistas.

Procurar ter a lista dos telefones públicos das escolas e igrejas, Tirar dúvidas posteriormente

Sempre que possível fazer distribuição seletiva de alguns produtos como :calendários, mapas. Distribuir em escolas e na comunidade. Criar empatia

Disponibilidade para escutar o que o informante conta. Topofilia

A REAMBULAÇÃO : • RECOMENDAÇÕES IMPORTANTESTodo cidadão é um potencial informante independente de sua condição sócio- econômica, instrucional e apresentação pessoal.

Sempre existem os líderes locais que são informantes em potencial. Sua busca deve ser priorizada

Caso seja detectada alteração de denominação de cursos d’água ou serras que sejam divisas deve-se redobrar a atenção e emitir laudo técnico do fato

A REAMBULAÇÃO : • ALGUMAS DIFICULDADES TÉCNICASInformações conflitantes para a denominação de um mesmo elemento geográfico

Problemas com pronúncias regionais, regionalismos e grafia

Falta de informantes

Tempo de campanha insuficiente para dirimir as dúvidas mais renitentes

A REAMBULAÇÃO : • ALGUMAS DIFICULDADES LOGÍSTICAS-Acesso á áreas remotas a pé, de moto, ou "lombo de animal", devido as péssimas condições das estradas do interior.

-Abrangência geográfica da área a ser percorrida que impede o retorno à base operacional, determinando o pernoite de equipes no trecho do levantamento em precárias condições.

-Impossibilidade de acesso á áreas por não autorização dos responsáveis e proprietários, locais de conflito de terras, litígios em áreas indígenas, plantações ilegais de ervas entorpecentes.

- Inexistência ou impossibilidade de acesso a determinadas regiões geográficas (florestas, cabeceiras de rios, serras).

Cândido Mendes/MA S.Gabriel da Cachoeira/AM

Rio Paruá/MA

Resende/RJ

Arame/MA

Porto da Alemanha - Tracuateua/PA

Rio Içana/AM

5 – A PADRONIZAÇÃO DOS NOMES GEOGRÁFICOS NO CONTEXTO INTERNACIONAL E NO BRASIL

O Grupo de Peritos define padronização internacional de nomes geográficos como

uma atividade visando alcançar uniformidade prática máxima na interpretação de todos os nomes

geográficos na Terra por meio de:padronização nacional,

e/ouconvenção internacional, incluindo a

correspondência entre diferentes línguas e sistemas de escrita.

Sistemas alfabéticos , nos quais os sons unitários das vogais e consoantes são idealmente representados por símbolos distintos chamados letras (exemplos: romano; cirílico; árabe; grego; coreano, etc);

Sistemas silábicos, onde símbolos escritos representam combinações de sons da fala chamados sílabas (exemplos: Inuktitut silábico; japonês kana silábico, amhárico, etc.);

Sistemas logográficos, onde palavras inteiras ou unidades básicas de significado são representadas por símbolos escritos distintos (exemplos: hieróglifos egípcios antigo; caracteres chineses e caracteres em japonês kanji).

Exônimo, na terminologia empregada pela ONU é o nome geográfico estrangeiro escrito de forma diferente da grafia oficial do país de origem. Em português, Nova York como grafam alguns ou Nova Iorque, como grafam outros, é o exônimo de New York.

Endônimos são aqueles nomes geográficos estrangeiros, que quando grafados em publicações nacionais obedecem à sua grafia original. Por exemplo, em português grafa-se o endônimo Buenos Aires, e não o exônimo Bons Ares. Da mesma forma a cidade de Sttutgart em português é grafada da mesma maneira como no idioma alemão. Torna-se um endônimo em português da grafia da referida cidade.

Padronização dos Nomes Geográficos Estrangeiros

• Transliteração: Definida como o procedimento de conversão das letras de vários alfabetos escritos, para outras letras equivalentes, associadas com outros alfabetos escritos. Conversão letra por letra.

• Romanização: Caso singular de transliteração. Mudanças de conversão das letras de alfabetos não romanos para letras do alfabeto romano. Alguns países adotaram sistemas de transliteração romanizados: China, Japão, Bulgária e Rússia. •Beijing e não Pequim.

Métodos de Conversão de NG estrangeiros

• Transcrição: Converte o som dos elementos de uma linguagem ágrafa (não escrita) para um sistema de signos de uma linguagem escrita, que usa um sistema convencional de caracteres e símbolos. Ex: Tupi para o Português

•Tradução: Converte as formas escritas das palavras, de um idioma para outro idioma. Ex:Português para o inglês.

Métodos de Conversão de NG estrangeiros

A grafia dos Nomes Geográficos Estrangeiros

PorquePorque AmsterAmsterdamdam

e e nnããoo AmsterAmsterddãã ouou AmsterAmsterddããoo !!

Padronização dos Nomes Geográficos Estrangeiros

Falklands x Malvinas ? Mar do Japão x Mar da Coréia ?Estreito de Çanakalle (Grécia) ou Estreito de Istambul (Turquia) ?

Beijing x Pequim ?New York x Nova York x Nova Iorque ? Amsterdã x Amsterdam ?Singapura x Cingapura ?Caxemira x Cachemira ?Vietnã x Viet Nam ?

Moscou x Moscovo ?Iuguslávia x Juguslávia ?Grand Canyon x Grande Canhão (Portugal)?

Padronização dos Nomes Geográficos Estrangeiros

Birmânia ===========> Myanmar, Mianma ?

Saigon ============> Cidade de Ho Chi Minh (desde 1975)Paquistão Oriental====> Bangladesh ( a partir de 1971)

Bombaim, Bombay====> Mumbai ( para evitar nomes que lembram colonialismo inglês)Bangalore==========> Bengaluru

Rodésia ( Cecil Rhodes)> Zimbábwe, Zimbábue ?

Filipinas ( Filipe II rei da Espanha)==> tenta mudar para Maharlika (precolonial = guerreiro)

República Socialista Soviética da Tadjíquia ==> Tadjiquistão

República Socialista Soviética da Quirguízia ==> Quirguízia, Quirquistão ou Quirguizistão

Padronização dos Nomes Geográficos Estrangeiros

Camboja===========> Kampuchea ( de 1979 até 1989)

Ilhas Gilbert ========> Kiribati

Ilhas Hébridas=======> Vanuatu ( a partir de 1980)

Zaire ( 1971 a 1997)===> República Democrática do Congo ( desde 1997 e antes de 1971)

Bielo-Rússia, Belorrússia, Bielorússia, Bielorrússia ====> Belalarus ?

Camarões =======> Cameroon

Costa do Marfim =====> Côte D’Ivoire ?

Padronização dos Nomes Geográficos Estrangeiros

NOMES GEOGRÁFICOS NAS NAÇÕES UNIDAS PAPEL DA ONU

DESDE 1948 A ONU PREOCUPA-SE COM A PADRONIZAÇÃO DOS NG;

FORMAÇÃO DO GRUPO DE PERITOS EM NOMES GEOGRÁFICOS DA ONU;

ESTABELECIMENTO DE CONFERÊNCIAS QÜINQUENAIS PARA DEBATER A PADRONIZAÇÃO DOS NG;

FORMAÇÃO DE DIVERSOS GRUPOS DE TRABALHO SOBRE A PADRONIZAÇÃO DOS NG;

REALIZADAS OITO CONFERÊNCIAS QUE GERARAM 197 RESOLUÇÕES SOBRE PADRONIZAÇÃO NOS DIVERSOS GRUPOS DE TRABALHO.

National names authorities … National names authorities … known status, as of January 2006known status, as of January 2006

Status unknownWith national names authority No national names authority

GRUPOS DE TRABALHO DA ONU EM NOMES GEOGRÁFICOS

1. NOMES DOS PAÍSES : DISPONÍVEL EM SITE, NOMES ABREVIADOS,COMPLETOS, FORMAIS, CÓDIGO ISO DOS ESTADOS MEMBROS DA ONU, ATUALIZADOS SISTEMATICAMENTE;

2. ARQUIVOS DE DADOS TOPONÍMICOS E GAZZEETERS : DESENVOLVE E MANTÉM ARQUIVOS DE DADOS TOPONÍMICOS DIGITAIS E BANCO DE DADOS, PARA PUBLICAÇÃO;

3. PUBLICIDADE E FINANCIAMENTO : DISSEMINA INFORMAÇÕES SOBRE A PADRONIZAÇÃO DOS NG ATRAVÉS DE FOLHETOS INFORMATIVOS, MANUAIS SOBRE SISTEMAS DE ROMANIZAÇÃO, FORMATOS E PADRÕES PARA TROCA DE DADOS;

4. SISTEMAS DE ROMANIZAÇÃO: OBJETIVA A RECOMENDAÇÃO DE SISTEMAS ÚNICOS DE ROMANIZAÇÃO BASEADO EM MÉTODOS CIENTÍFICOS PARA LÍNGUAS DE ALFABETOS NÃO ROMANOS.

GRUPOS DE TRABALHO DA ONU EM NOMES GEOGRÁFICOS

5. TERMINOLOGIA TOPONÍMICA : DIVULGA EM SEIS LÍNGUAS GLOSSÁRIO DE TERMINOLOGIA TÉCNICA DOS TERMOS UTILIZADOS NA PADRONIZAÇÃO DOS NG PARA ENTENDIMENTO COMUM ENTRE OS ESTADOS MEMBROS;

6. CURSOS DE TREINAMENTO EM TOPONÍMIA : INFORMA SOBRE OS CURSOS DE TOPONÍMIA OFERECIDOS AO PÚBLICO INTERNACIONAL DESDE 1982 – PADRONIZAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL PONTO CENTRAL DOS CURSOS;

7. AVALIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO : AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO GRUPO DE PERITOS, IMPLEMENTAÇÃO DAS RESOLUÇÕES, ENVOLVER ESTADOS MEMBROS NÃO ATIVOS E EXAMINAR NECESSIDADES DE PAÍSES DESENVOLVIDOS PARA PADRONIZAÇÃO DOS NG NACIONAIS;

8. EXÔNIMOS: TRABALHA O TRATAMENTO, USO E REDUÇÃO DOS EXONIMOS E O USO CONSISTENTE DOS ENDÔNIMOS ENTRE OS ESTADOS MEMBROS.

OUTRAS ATIVIDADES DA ONU EM NOMES GEOGRÁFICOS

1. DIRETRIZES TOPONÍMICAS PARA MAPAS E OUTRAS PUBLICAÇÃO : ESTUDO PARA QUE CADA PAÍS UTILIZE UM FORMATO COMUM, EM PARTICULAR NO TRATAMENTO DE NOMES GEOGRÁFICOS PARA A CARTOGRAFIA;

2. PUBLICAÇÕES E OUTRAS INFORMAÇÕES: DISSEMINA DOCUMENTAÇÃO DO GRUPO DE PERITOS E DAS CONFERÊNCIAS NA FORMA DE RELATÓRIOS, VOLUMES IMPRESSOS E EM MEIO DIGITAL;

3. SITE DO GRUPO DE PERITOS: DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES SOBRE O GRUPO DE PERITOS PODEM SER ACESSADOS.

http://unstats.un.org/unsd/geoinfo/

4. FOLHETO PREPARADO PELO GRUPO DE PERITOS CHAMADO “USO CONSISTENTE DE NOMES DE LUGARES” : O folheto explica os programas do Grupo de Peritos sobre o uso consistente de nomes geográficos precisos em todo o mundo e os benefícios sociais e econômicos da padronização de nomes geográficos. Ele é dirigido principalmente para aqueles tentando interessar seus próprios governos no trabalho das Nações Unidas neste campo.

GRUPOS DE TRABALHO DA ONU EM NOMES GEOGRÁFICOS

9. PRONÚNCIA : FORNECER GUIA PARA A CORRETA PRONÚNCIA DOS NG´S APÓS A TRANSLITERAÇÃO COMO A ROMANIZAÇÃO, PARA AQUELES QUE NÃO CONHECEM A LÍNGUA FONTE ;

10. PROMOÇÃO DE NOMES GEOGRÁFICOS DE GRUPOS NATIVOS E MINORIAS : FORMADO EM 2004 PARA TRATAR DAS ATIVIDADES DE NOMES GEOGRÁFICOS NO CONTEXTO DOS GRUPOS NATIVOS E MINORIAS.

.

OUTRAS ATIVIDADES DA ONU EM NOMES GEOGRÁFICOS

5. GLOSSÁRIO DE TERMOS PARA A PADRONIZAÇÃO DE NOMES GEOGRÁFICOS : PUBLICAÇÃO ORIGINADA DO GT EM TERMINOLOGIA TOPONÍMICA, ATUAL PUBLICAÇÃO CONTEM 375 TERMOS.

6. IBGE - LANÇAR GLOSSÁRIO TERMOS GENÉRICOS DO MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DO BRASIL.

6 – A PADRONIZAÇÃO NACIONAL

PADRONIZAÇÃO NACIONAL – PRINCIPAIS AÇÕES

INICIADAS EM 1907 E DISSEMINADAS A PARTIR DE 1911 QUANDO A ABL FIXA AS PRIMEIRAS REGRAS DE GRAFIA PARA DENOMINAÇÃO DE NOMES GEOGRÁFICOS;

SEGUNDA TENTATIVA EM 1926 RESOLUÇÕES EMANADAS DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE GEOGRAFIA; EX. RESOLUÇÕES PG 27 DA APOSTILA

TERCEIRA TENTATIVA DECRETO LEI 311 DE 1938, CONHECIDO COMOLei Geográfica do Estado Novo Ex. Resoluções: Pag 27 da apostila

PADRONIZAÇÃO NACIONAL – Outros esforços dignos de registro

Instruções para a organização do vocabulário ortográfico da língua portuguesa em função do Acordo Ortográfico entre Brasil e Portugal de 1945;

Edição da primeira edição do Dicionário Geológico-Geomorfológico do Prof. Antonio Guerra;

Publicação em 1969, pela ABNT numa comissão presidida pelo eminente filólogo Antonio Houaiss a norma intitulada Indicativos de Língua, de País, de Autoridade, de Estados e Territórios do Brasil;

Deliberação em 1971 da Sociedade Brasileira de Geologia para que se tratasse a padronização de termos e símbolos cartográficos para o mapeamento geológico.

1973 em Brasília – 1ª Conferência Regional Sul-Americana sobre a Padronização dos Nomes Geográficos Ex Resoluções: Pag. 28 e 29 da apostila

Parati x Paraty (ABL, ABF)

Paty de Alferes x Pati de Alferes (ABL, ABF)

Campos dos Goytacazes x Campos dos Goitacases (ABL,ABF)

Magé x Majé (ABL, ABF)

Belford Roxo x Belfort Roxo (ABL, ABF)

Quissamã x Quissama (ABL) x Quiçamã (ABF)

Comendador Levy Gasparian x Comendador Levi Gaspariã (ABL)

Algumas ControvAlgumas Controvéérsias nos rsias nos GeGeôônimosnimos FluminensesFluminenses

Algumas ControvAlgumas Controvéérsias nos rsias nos GeGeôônimosnimos –– Rios no CearRios no Cearáá

Algumas ControvAlgumas Controvéérsias nos rsias nos GeGeôônimosnimos –– Mesmo rio com nomes diferentesMesmo rio com nomes diferentes

Escala 1:50.000

Escala 1:25.000

Algumas ControvAlgumas Controvéérsias nos rsias nos GeGeôônimosnimos FluminensesFluminenses

Estima-se que 300 nomes de municípios podem não estar padronizados no Brasil.

Sem contabilizar distritos, povoados, nomes locais, nomes de rios, montanhas, vales, vias de comunicação, assim como todas as feições cartográficas passíveis de nominação.

Contabilizando-os, cerca de 202.500 nomes geográficospodem não estar padronizados no Brasil.

A missão principal da Comissão de Nomes Geográficos no Brasil seria uniformizar a nomenclatura geográfica, orientando através de suas normas não apenas a grafia nos mapas e cartas, mas também os textos em que os mesmos aparecem.

A padronização dos nomes geográficos resume-se em procurar obedecer a lei áurea da Geonímia que é a seguinte:

A cada nome geográfico deve corresponder uma e apenas uma identificação, fonética e uma única grafia.

O Papel da Comissão de Nomes Geográficos do Brasil

O conjunto de 8 picos que formam o Maciço do Marumbi é conhecido entre os montanhistas por Abrolhos, Torre dos Sinos, Esfinge, Ponta do Tigre, Gigante, Olimpo, Boa Vista e Facãozinho. Entre a população em geral o conjunto todo é chamado simplesmente de Pico do Marumbi.

PRODUTOS CARTOGRÁFICOS COM QUALIDADE APRIMORADA

Município de ConceiConceiçãção do o do JacuJacuíípe pe / BA

PRODUTOS CARTOGRÁFICOS COM QUALIDADE APRIMORADA

APROXIMAÇÃO INICIAL DO QUANTITATIVO DO PASSIVO DE NG A SERINCORPORADO NO BNGB POR ESCALA DE MAPEAMENTO SISTEMÁTICO

CARGA ATUAL

BCIMD55.000 NG

• 1: 250.000 - 250.650 NG

• 1: 100.000 - 1.442.210 NG

• 1: 50.000 - 1.396.450 NG

• 1: 25.000 - 286.970 NG

• TOTAL - 3.376.280 NG

QUANTIDADE DO PASSIVO A SER INCORPORADO NO BNGB – folhas de cartas impressas

Diário Oficial 205 de 1.11.1947. Dispõe sobre a divisão territorial do Estado para o quinquênio de 1948/1952.

XXI – Timoneira, com a mesma denominação e com os limites seguintes: com o Município de Colombo: começa na foz do Arroio Cachoeira, no Rio Atuba, subindo por este até a sua cabeceira de onde vai em retaà cabeceira mais próxima de um afluente do Rio Morro Grande,

descendo pelo mesmo até sua foz;

com o município de Rio Branco do Sul: da foz do afluente citado sobe peloRio Morro Grande até sua cabeceira mais próxima do Morro da Tranqueira,

seguindo pela cumieira da Serra da Betara até as cabeceiras do Arroio Olho D'Água, descendo por este até sua foz no Rio Tacaniça e por este atésua foz no Rio Assungui.”

CASO DIVISA MUNICÍPIOS TIMONEIRA – RIO BRANCO DO SUL (PARANÁ)

IDENTIFICAÇÃO EQUIVOCADA DA LOCALIZAÇÃO DO MORRO DA TRANQUEIRA

ALTERAÇÃO DAS ÁREAS MUNICIPAIS DE DE VÁRIOS IMÓVEIS RURAIS

CASO LIMITE MATOGROSSO - PARÁ

PADRONIZAÇÃO DOS NOMES GEOGRÁFICOS

POR QUE PADRONIZAR ?POUPAR TEMPO E DINHEIRO;OPERAÇÕES DE CENSO;DEFESA NACIONAL;COMUNICAÇÃO TERRESTRE, AÉREA, MARÍTIMA;EFICIENCIA OPERACIONAL EM TODOS OS NÍVEIS DE GOVERNO;PESQUISAS AQUÁTICAS E MINERAIS;ENTREGAS POSTAIS E FRETES;SEGURANÇA POR TERRA, MAR E AR;CONTROLE DESASTRES AMBIENTAIS;BUSCA E SALVAMENTO;PREPARAÇÃO DE EMERGENCIAS.

REPRESENTANTES

O CNGB deverá ter representantes das seguintes estruturas:

Ministério do Planejamento – IBGE

Ministério das Relações Exteriores – Itamaraty

Ministério da Defesa – DSG DHN ICA

Ministério da Cultura

Ministério da Educação - Universidades

Academia Brasileira de Letras

Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI

Outros organismos envolvidos com os nomes geográficos

ESTRUTURA DE PESSOAL DO CNGB

Peritos em Nomes Geográficos;

Peritos em Línguas Nacionais;

Peritos em letras, direito, relações internacionais, antropologia, cultura, cartografia, segurança nacional, geografia, história, entre outros (a serem consultados quando necessário pelo Comitê)

A missão principal da Comissão de Nomes Geográficos no Brasil seria uniformizar a nomenclatura geográfica, orientando através de suas normas não apenas a grafia nos mapas e cartas, mas também os textos em que os mesmos aparecem.

A padronização dos nomes geográficos resume-se em procurar obedecer a lei áurea da Geonímia que é a seguinte:

A cada nome geográfico deve corresponder uma e apenas uma identificação oficial, e uma única grafia, admitindo-se nomes alternativos.

O Papel da Comissão de Nomes Geográficos do Brasil

REDE NACIONAL DE NOMES GEOGRREDE NACIONAL DE NOMES GEOGRÁÁFICOSFICOS

CNGBFederal

ESTADOS

MUNICÍPIOS

O Papel da Comissão de Nomes Geográficos do Brasil

INSTITUIÇÕES RESPONSÁVEIS POR DENOMINAÇÕES GEOGRÁFICAS OFICIAIS ESPECÍFICAS

MARINHA DO BRASIL/DHN – Feições submersas e marítimas em geral;MRE – Nomes estrangeiros em geral nas várias categorias de feições geográficas representáveis em produtos cartográficos; MEC/INEP – Estabelecimentos educacionais;MMA/ICMBIO – Unidades de Conservação federaisÓRGÃOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE – Unidades de conservação estaduais e municipais MT/DNIT – Sistema Rodoviário FederalDER/UF – Sistema Rodoviário EstadualPREFEITURAS – Sistema rodoviário municipal; Denominação dos DistritosMS/FUNASA – Estabelecimentos de saúde;ANAC – Aeródromos/ aeroportos; Nomes aeroportos internacionaisIBGE e DSG – Feições geográficas terrestres levantadas na coleta de campo, não contempladas oficialmente por outras agências ou sob oficialização a partir de marco legal.INSTITUIÇÕES ESTADUAIS RESPONSÁVEIS PELA ATIVIDADE CARTOGRÁFICA NA UF – Feições geográficas terrestres levantadas na coleta de campo, não contempladas oficialmente por outras agências ou sob oficialização a partir de marco legal; Denominação dos MunicípiosMJ/FUNAI – Terras IndígenasINCRA – Áreas de AssentamentoINPI – Indicações GeográficasANTAQ – Portos e Terminais de Uso Privativo, Hidrovias e TravessiasANA – Bacias Hidrográficas e Regiões Hidrográficas...

7 – PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS DO COMITÊ DE NG

DA CONCAR

PRINCÍPIOS

Princípios: Doutrinas fundamentais usadas para orientar a padronização nacional, englobando a adesão geral ao uso local, o uso de um alfabeto específico e áreas de responsabilidade.

Ex: Considerar oficiais os nomes geográficos que forem estabelecidos pelo Poder Legislativo e pelo Executivo em suas diversas instâncias.

DIRETRIZESDiretrizes: Regras que abrangem detalhes específicos para lidar com problemas e os meios de se implementar a padronização. Diretrizes formalizadas incluem regras abrangendo mudanças de nomes, o tratamento de nomes pejorativos, duplicação de nomes e o uso de nomes das línguas indígenas. As diretrizes são passíveis de modificação ao longo dos tempos para atenderem a novas situações ou para se referir a eventos não previstos.

Ex: Nomes de estradas, pontes, ferrovias, túneis, torres de televisão, barragens, terras indígenas, assentamentos rurais, feições submersas, unidades de conservação, escolas, estabelecimentos de saúde, dentre outras feições geográficas, que sejam construídas ou administradas por uma agência governamental, geralmente são nomeadas pela própria agência a que estão subordinadas, que deve se responsabilizar pela padronização dos mesmos, em conformidade com os princípios, diretrizes e procedimentos estabelecidos pelo Comitê de Nomes Geográficos . O Comitê somente se envolve em caso de conflito.

PROCEDIMENTOSProcedimentos: Tratam de métodos para se executar a padronização de nomes de acordo com os princípios e diretrizes estabelecidas.

Ex: Qualquer pessoa ou agência pode requisitar a mudança de um nome de uso corrente que seja considerado pejorativo ou altamente ofensivo.As requisições para a mudança de nome devem incluir as razões pelas quais o nome em uso não deve ser usado. O requisitante deve oferecer uma alternativa a esse nome que siga as recomendações do Comitê.