Introdução à monitorização eletrocardiográfica

21
05-05-2017 1 15 DE MARÇO DE 2017 3 HORAS DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA Conteúdo Formador Duração Eletrofisiologia cardíaca Traçado eletrocardiográfico Enf. Roberto 00:15 Formas de monitorização eletrocardiográfica Enf. Roberto 00:15 Como ler uma tira de ritmo Enf. Elsa 00:30 Práticas: Monitorização e ECG 12 derivações 00:20 Exemplos de alguns ritmos frequentes Enf. Elsa 00:15 ECG no síndrome coronário agudo Enf. Elsa 00:15 Ritmos de paragem e peri-paragem Enf. Roberto 00:30 Práticas: Identificação de ritmos, Monitorização e ECG 12 derivações 00:40 ELECTROFISIOLOGIA CARDÍACA MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS Automatismo. Excitabilidade. Condutibilidade. Contractilidade. CÉLULAS CARDÍACAS MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS ELECTROFISIOLOGIA CARDÍACA Na + Ca ++ K + + - Célula Polarizada

Transcript of Introdução à monitorização eletrocardiográfica

Page 1: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

1

15 DE MARÇO DE 2017

3 HORAS DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA

Conteúdo Formador Duração

Eletrofisiologia cardíaca

Traçado eletrocardiográfico

Enf. Roberto 00:15

Formas de monitorização eletrocardiográfica Enf. Roberto 00:15

Como ler uma tira de ritmo Enf. Elsa 00:30

Práticas:

Monitorização e ECG 12 derivações 00:20

Exemplos de alguns ritmos frequentes Enf. Elsa 00:15

ECG no síndrome coronário agudo Enf. Elsa 00:15

Ritmos de paragem e peri-paragem Enf. Roberto 00:30

Práticas:

Identificação de ritmos, Monitorização e ECG 12

derivações

00:40

ELECTROFISIOLOGIA CARDÍACA

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Automatismo.

Excitabilidade.

Condutibilidade.

Contractilidade.

CÉLULAS CARDÍACAS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

ELECTROFISIOLOGIA CARDÍACA

Na +Ca ++

K +

+- Célula

Polarizada

Page 2: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

2

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

ELECTROFISIOLOGIA CARDÍACANa + Ca ++

DESPOLARIZAÇÃO

ELECTROFISIOLOGIA CARDÍACA

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Em condições normais:

Nódulo sino auricularAurículas / Nódulo auriculo-ventricular

Feixe de HisRede de Purkinge

Ventrículos

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

ACTIVIDADE CARDÍACA

ELECTROCARDIOGRAMA

Page 3: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

3

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

ONDA P

DESPOLARIZAÇÃO AURICULAR

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

COMPLEXOQRS

DESPOLARIZAÇÃOVENTRICULAR

UM QRS NORMAL TEM DURAÇÃO INFERIOR A 0,12”.

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

COMPLEXOQRS

Page 4: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

4

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

ONDA T

REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

INTERVALO PR(início da onda P - início do QRS)

A NÍVEL DO NÓDULO AV, A CONDUÇÃO DO IMPULSO É RETARDADA – SEGMENTO PR

A DURAÇÃO NORMAL DO INTERVALO PR É 0,12 A 0,20”

TEMPO ENTRE O INÍCIO DA DESPOLARIZAÇÃO AURICULAR E O INÍCIO DA DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR.

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

INTERVALO PR

A DURAÇÃO NORMAL DO INTERNALO PR É 0,12 A 0,20”

0,12 = 3 #

0,20 = 5 #

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

SEGMENTO ST

REPRESENTA O PERÍODO ENTRE A DESPOLARIZAÇÃO E A REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR

Page 5: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

5

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

EM SUMA:

Onda P = Despolarização Auricular

Complexo QRS = Despolarização Ventricular

Onda T = Repolarização Ventricular

Actividade electrica ≠ ou = actividade mecânica

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

ECG12 DERIVAÇÕES

A orientação anatómica do coração;

O tamanho relativo das diversas câmaras cardíacas;

Uma variedade de alterações do ritmo e condução;

A extensão, localização e progressão de lesões isquémicas do miocárdio;

Os efeitos de alterações de concentrações de electrólitos;

A influência de determinados fármacos.

ECGÚTIL PARA CONHECER:

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Page 6: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

6

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

ECG normal :- São colocados 10 electrodos (1 em cada membro e 6 pré-cordiais);- São obtidas 12 derivações.

PRÉ-CORDIAIS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Deriv. Colocação do eléctrodo (+)

V1 4º espaço intercostal a rasar o bordo direito de esterno

V2 4º espaço intercostal a rasar o bordo esquerdo de esterno

V3 Entre V2 e V4

V4 5º espaço intercostal esquerdo linha média clavicular

V5 5º espaço intercostal esquerdo linha axilar anterior

V6 5º espaço intercostal esquerdo linha axilar média

MEMBROS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Deriv. Colocação do eléctrodo (+)

aVR Braço direito (RA = Right Arm)

aVL Braço esquerdo (LA = Left Arm)

aVF Perna esquerda (LL = Left Leg)

DERIVAÇÕES UNIPOLARES

MEMBROS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Deriv. Colocação do eléctrodo (+)

aVR Braço direito (RA = Right Arm)

aVL Braço esquerdo (LA = Left Arm)

aVF Perna esquerda (LL = Left Leg)

DERIVAÇÕES UNIPOLARES

Deriv. Eléctrodo (-) Electrodo (+)

DI RA LA

DII RA LL

DIII LA LL

DERIVAÇÕES BIPOLARES

Page 7: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

7

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

10 ELECTRODOS - 12 DERIVAÇÕES

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

A IMPORTÊNCIA DAS 12 DERIVAÇÕES

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

A IMPORTÊNCIA DAS 12 DERIVAÇÕES

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

A IMPORTÊNCIA DAS 12 DERIVAÇÕES

Page 8: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

8

MONITORES CARDÍACOS

Normalmente são colocados três eléctrodos:ombro direito, ombro esquerdo e região pré-cordial;

Simulação das derivações D I, D II e D III doECG clássico;

A colocação dos eléctrodos deve ser feitapreferencialmente sobre as proeminênciasósseas para diminuir as interferências;

As áreas em que se colam os eléctrodosdevem estar depiladas e secas. A região pré-cordial deve ser deixada livre para eventualRCP/desfibrilhação.

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

MONITORES CARDÍACOS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

3 eléctrodos

4 eléctrodos

MONITORES CARDÍACOS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Sistema EASI da Philips

5 elec. = 12 derivações

ALTERNATIVASITUAÇÕES EMERGÊNTES

A AVALIAÇÃO DO ECG ATRAVÉS

DO MONITOR SÓ PERMITE

AVALIAR O RITMO, E NÃO

PERMITE A ANÁLISE DO

SEGMENTO ST.

O DIAGNÓSTICO PRECISO

IMPLICA EFECTUAR UM ECG DE

12 DERIVAÇÕES.

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Page 9: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

9

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

DESFIBRILHADOR AUTOMÁTICO EXTERNO

Análise do ritmo (pás autocolantes)

Distingue ritmos desfibrilháveis de não desfibrilháveis

Permite a desfibrilhação precoce

De acordo com o decreto-lei nº 188/2009, o acto de desfibrilhação, ainda que

realizado através de desfibrilhadores automáticos, só pode ser realizado por não

médicos por delegação de um médico, sob a sua supervisão e desde que integrado

em programa de desfibrilhação automática externa previamente licenciado pelo

INEM, I.P..

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

HOLTER

Registo electrocardiográfico durante 24 horas.

Enquanto realiza o exame o utentetem um caderno onde deve registar ohorário e a descrição de qualquersintoma.

Permite detectar arritmias ouisquémias do miocárdio transitórias eimprevisiveis.

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

PROVA DE ESFORÇO

Monitorização continua do ECG e regular da TA enquanto outente faz esforço físico, pedalando numa bicicletaergométrica ou caminhando sobre um tapete rolante.

O ritmo é gradualmente aumentado.

Permite detectar sinais de doençacoronária ou outro distúrbio cardíaconão evidenciados em repouso.

Page 10: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

10

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

As alterações de ritmo que mais frequentemente antecedem os ritmos de

paragem no adulto, também designadas por disritmias peri-paragem,

agrupam-se em:

Bradicardias.

Taquicardias de Complexos QRS Largos.

Taquicardias de Complexos QRS Estreitos.

BLOQUEIOS AURICULO-VENTRICULARES

Definem-se como uma

dificuldade na

progressão do

impulso entre as

auriculas e os

ventriculos

• Grau I

• Grau II

• Grau III

GRAVIDADE

BAV DE GRAU I

Aumento do intervalo PR (PR > 0.20 seg.s )

> 0.2 s. > 0.2 s. > 0.2 s.

Bloqueio parcial da condução AV

Page 11: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

11

BAV DE GRAU I BAV DE GRAU II

Caracteriza-se pelo bloqueio de alguns impulsos, quenão alcançam aos ventrículos.

- Ondas P não seguidas de QRS -

Mobitz I

Mobitz II

BAV DE GRAU II BAV DE GRAU II

Page 12: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

12

BAV DE GRAU III

BLOQUEIO COMPLETO ENTRE AS AURICULAS E OS VENTRICULOS

BAV DE GRAU III

BAV DE GRAU III

RITMO DE ESCAPE

Nódulo SA - Pacemaker dominante, com uma frequênciade despolarização de 60 – 100/minuto.

Nódulo AV - Pacemaker de “reserva” com frequência de 40 - 60/minuto.

Células ventriculares - Pacemaker de “reserva” com frequência de 20 – 40/minuto.

PACEMAKERS DO CORAÇÃO:

BAV DE GRAU III

BLOQUEIO ALTO

RITMO DE ESCAPE

JUNCIONAL

Os impulsos gerados no nóduloSA são bloqueados acima donódulo AV. Este produz impulsose envia-os para os ventriculos,onde originam QRS estreitos.

Page 13: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

13

BAV DE GRAU III

BLOQUEIO BAIXO

RITMO DE ESCAPE

IDEOVENTRICULAR

Os impulsos gerados no nóduloSA são bloqueados abaixo donódulo AV. São as célulasventriculares que produzem oestimulo electrico, que precorre osventriculos, originando QRS largos

BAV -Intervalo RR – regular ou irregular?Ondas P – uma ou mais por cada QRS?Intervalo PR – mantém-se ou altera-se?

IRREGULARREGULAR INTERVALO RR

BAV IBAV III

BAV II

RELAÇÃO P/QRS INTERVALO PR

= 1:1

≠ 1:1

= PR

≠ PR

BAV I

BAV III BAV II MI

BAV II M II

INTERVALO PR BAV II M II COM RELAÇÃO P/QRS FIXA (2/1; 3/1…)

Há actividade eléctrica.

Frequência Geral/ baixa

Ritmo regular.

QRS estreito.

Ondas P não antecedem o QRS.

RITMO JUNCIONAL RITMO IDEOVENTRICULAR

QRS > 2,5 # PEQUENOS

Há actividade eléctrica.

Frequência baixa.

Ritmo regular.

QRS largo.

Ondas P não antecedem o QRS

Page 14: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

14

RITMO DE PACEMAKER (VENTRICULAR)

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Presença do estimulo do pacemeker (linha vertical) antes do QRS.

QRS alargado.

RITMO DE PACEMAKER (auricular)

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Presença do estimulo do pacemeker(linha vertical) antes da onda P.

QRS estreito.

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

SIM

SIM

70 EST.

1/1

SIM

BAV GRAU I

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

SIM

SIM

40 EST.

VARIÁVEL

NÃO

BAV GRAU II (M II)

Page 15: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

15

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

Sim

Sim

30 Largo

Não existe

Sim

BAV GRAU III

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

SIM

Não

40 EST.

Não Há

Sim

Ritmo Juncional

A DURAÇÃO DO QRS É NORMAL OU ALARGADA?

A duração normal do QRS é inferior a 0,12 segundos (3 quadradospequenos).

Um QRS estreito tem origem supraventricular.

Um QRS alargado pode ter origem emqualquer local do miocárdio. Geralmente éventricular.

TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR(TAQUICARDIA DE COMPLEXOS ESTREITOS)

Há actividade eléctrica;Frequência > 100 b.p.m.;Ritmo regular;QRS estreito;Ondas P não visualizáveis ou de morfologia diferente das sinusais;Relação P/QRS geralmente de 1/1.

Page 16: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

16

TAQUICARDIA VENTRICULAR(TAQUICARDIA DE COMPLEXOS LARGOS)

Possível causa da taquicardia

enfarteHá actividade eléctrica;Frequência > 100 b.p.m.;Ritmo relativamente regular;QRS Alargado (> 3 # p.), semelhante a extrassistoles.Ondas P geralmente não são visiveis;Relação P/QRS não existe.

FIBRILHAÇÃO AURICULAR

Intervalos R-R variáveis;

Ausência de onda P;

Várias ondas P modificadas (ondas “f”);

Actividade auricular irregular, com frequência elevada.

FIBRILHAÇÃO AURICULAR FIBRILHAÇÃO AURICULAR

Resposta ventricularrápida

Resposta ventricular controlada

Resposta ventricular lenta

Page 17: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

17

Complexosestreitos

Ritmo irregular

Ritmo regular

Complexoslargos

Ritmo irregular

Ritmo regular

BLOQUEIOS DE RAMO

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

QRS alargado, precedido de uma onda P, com PR normal.

IMPULSO SUPRAVENTRICULAR

BLOQUEIO DO RAMO ESQ.

A condução do impulso ao ladoafectado é feito por vias decondução alternativas e lentas.

RITMOS ASSOCIADOS A PARAGEM CARDÍACA

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR (FV)

TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TV SP )

ASSISTOLIA

ATIVIDADE ELECTRICA SEM PULSO

Page 18: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

18

FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Fibrilhação grossa Fibrilhação fina

DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR CAÓTICA.

Ritmo com ausência de onda “P” e de

complexos QRS, apenas com ondulado

irregular na linha de base com maior ou

menor amplitude.

FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

TRATAMENTO:

DESFIBRILHAÇÃO

TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

A taquicardia ventricular (TV) pode cursar com ausência do débito

cardíaco, se a frequência ventricular for muito elevada ou se a

função ventricular já estiver comprometida.

O tratamento da TV sem pulso é o mesmo da fibrilhação ventricular: DESFIBRILHAÇÃO IMEDIATA.

ASSISTOLIA

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Confirmar se as derivações estão colocadas correctamente;

Aumentar o ganho (amplitude) do registo;

Mudar de derivação.

Page 19: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

19

ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Atividade elétrica sem pulso significa a existência de atividade

elétrica normal ou quase, mas com diminuição acentuada do débito

cardíaco, que na clínica equivale a paragem cardíaca.

O diagnóstico implica a identificação de um ritmo ECG que

habitualmente se acompanha de função ventricular normal ou quase

mas que se acompanha de ausência de débito cardíaco eficaz, ou

seja, ausência de pulso.

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR (FV)

TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TV SP )

ASSISTOLIA

ATIVIDADE ELETRICA SEM PULSO

PCR

IDE

NT

IFIC

AR

DIS

TIN

GU

IR

RITMO SINUSAL

BRADICARDIA

TAQUICARDIA DE COMPLEXOS ESTREITOS (TSV)

TAQUICARDIA DE COMPLEXOS LARGOS (TV)

FIBRILHAÇÃO AURICULAR

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

Tratamento: _________________________

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

SIM

SIM

60-75 EST.

1:1

SIM

RITMO SINUSAL NORMAL NÃO NECESSITA!

Page 20: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

20

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

Tratamento: _________________________

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

SIM

SIM

50 EST.

VARIÁVEL

NÃO

BAV GRAU II (M I) ATROPINA / PACE

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

Tratamento: _________________________

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

SIM

NÃO (ondas “f”)

180 EST.

NÃO

INDETERM.

FIBRILHAÇÃO AURICULAR CONTROLAR FC(Amiodarona / Digoxina / β Bloqueante)

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

Tratamento: _________________________

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

SIM

NÃO

170 ALARG..

SIM

INDETERM.

TAQUIC. COMPLEX. LARGOS C/ pulso – Amiodarona (se estável)

S/ pulso – Desfibrilhação

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

Tratamento: _______________________

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

SIM

NÃO

INDET. NÃO HÁ

NÃO, É CAÓTICO

NÃO HÁ

FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR SBV + DESFIBRILHAÇÃO

Page 21: Introdução à monitorização eletrocardiográfica

05-05-2017

21

Há actividade eléctrica? ____ O ritmo é regular? _____

Qual a frequência aproximada? ____ O QRS é estreito ou alargado? ____

Há ondas P? ____ Qual a relação P/QRS? ____

Interpretação: _______________________

Tratamento: _________________________

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

NÃO

ASSISTOLIA SBV

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

MONITORIZAÇÃO ELECTROCARDIOGÁFICA E ARRITMIAS

BANCAS PRÁTICAS:

Monitorização e ECG 12 derivações

Identificação de ritmos