Introdução à Administração Financeira - 2ª Ed.

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DE ACORDO COM AS NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS EM PADRÃO INTERNACIONAL (IFRS) Clóvis Luís Padoveze INTRODUÇÃO SEGUNDA EDIÇÃO

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Autor: Clóvis Luís Padoveze

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DE ACORDO COM AS NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS EM PADRÃO INTERNACIONAL (IFRS)

Clóvis Luís Padoveze

I N T R O D U Ç Ã O

SEGUNDA EDIÇÃO

S E G U N D A E D I Ç Ã O

I N T R O D U Ç Ã O

Clóvis Luís Padoveze

Para suas soluções de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br

CLÓVIS LUÍS PADOVEZEé doutor em Controladoria e Contabilidade

pela Universidade de São Paulo (FEA-USP),

mestre em Ciências Contábeis pela Pontíficia

Universidade Católica de São Paulo e

professor do mestrado profissional em

Administração da Universidade Metodista

de Piracicaba – SP.

É autor de inúmeros livros na área de

contabilidade, contabilidade gerencial,

controladoria e finanças, além de publicar

regularmente artigos em revistas

especializadas.

Em 2009 recebeu o Troféu Cultura Econômica

Jornal do Comércio e Caixa RS, de

Porto Alegre – RS, pelo melhor livro de

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Risco Corporativo em Controladoria,

editado pela Editora Cengage Learning.

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planejamento financeiro e o controle orçamentário.

A obra é estruturada em três partes. Na Parte I são abordados o fluxo financeiro, os

objetivos e as funções das finanças, o entendimento do custo de capital, a análise da

rentabilidade e os critérios de avaliação de investimentos. A Parte II é dedicada ao estudo

das três funções financeiras fundamentais: a decisão de investimento, a decisão de

financiamento e a decisão de dividendos, complementadas com os principais conceitos de

análise financeira e administração do capital de giro. A Parte III abrange o planejamento e o

controle orçamentário, bem como os fundamentos para a projeção das demonstrações

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SEGUNDA EDIÇÃO DE ACORDO COM AS NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS EM PADRÃO INTERNACIONAL (IFRS)

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Padoveze, Clóvis LuísIntrodução à administração financeira : texto eexercícios / Clóvis Luís Padoveze. -- 2. ed. -- São Paulo : Cengage Learning, 2010.

BibliografiaISBN 978-85-221-1470-2

1. Administração financeira 2. Administração financeira - Problemas, exercícios etc I. Título.

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INTRODUÇÃO ÀADMINISTRAÇÃO

FINANCEIRA Texto e Exercícios

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Introdução à Administração Financeira –2a ediçãoClóvis Luís Padoveze

Gerente Editorial: Patricia La Rosa

Editora de Desenvolvimento: Gisela Carnicelli

Supervisora de Produção Editorial: Fabiana Alencar Albuquerque

Revisão: Daniele Fátima Oliveira e Ivaldo Soares

Diagramação: Cia. Editorial

Capa: Ale Gustavo

©2011 Cengage Learning Edições Ltda.

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Sumário

PARTE I – FUNDAMENTOS

Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IXPrefácio à 2a edição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XICapítulo 1 – Fluxo Financeiro ou de Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Fluxo Financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Demonstrações Financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11Demonstração do Fluxo de Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Métodos de Apresentação do Fluxo de Caixa: Direto e Indireto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Fórmulas para Obtenção dos Dados do Fluxo de Caixa pelo Método Direto . . . . . . . . . . 25Análise do Fluxo de Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Periodicidade do Fluxo de Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Depreciação como Fonte de Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Apêndice: Critérios Básicos de Avaliação dos Elementos do Balanço Patrimonial . . . . . . . 32Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Capítulo 2 – Objetivos, Funções e Estrutura de Finanças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Objetivo de Finanças: Maximização do Lucro x Maximização da Riqueza x Criação de Valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Lucro Econômico x Lucro Contábil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41Criação de Valor – Atividade Produtiva e Valor Agregado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Criação de Valor para o Acionista e Valor Econômico Adicionado (EVA – Economic Value Added ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44Modelo de Gestão Econômica para Criação de Valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46Valor de Mercado Adicionado (MVA – Market Value Added ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Funções de Finanças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Responsabilidade Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52Risco, Retorno e Liquidez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52Teoria da Agência (Agency Theory) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Governança Corporativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55Estrutura Administrativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

Capítulo 3 – Custo de Capital e Rentabilidade do Investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . 63Análise de Rentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64Custo de Capital: Parâmetro para Avaliação da Rentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72Rentabilidade do Acionista pelo Lucro Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

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Rentabilidade da Empresa pelo Lucro Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78Rentabilidade do Financiamento pela Alavancagem Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83Análise Geral da Rentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83Custo de Capital, Estrutura do Passivo e Valor da Empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84Custo do Capital Próprio: Introdução ao Modelo CAPM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

Capítulo 4 – O Processo de Gestão e o Valor do Dinheiro no Tempo . . . . . . . . . . . . . 99O Processo de Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99Planejamento Estratégico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100Planejamento Operacional e Planejamento de Curto Prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102Planejamento Financeiro de Longo Prazo ou Orçamento de Capital . . . . . . . . . . . . . . . 102O Valor do Dinheiro no Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103Critérios de Avaliação dos Investimentos – VPL, TIR, Tirm, Payback . . . . . . . . . . . . . . 106Projetos de Investimento e Fluxo de Caixa Descontado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

PARTE II – PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Capítulo 5 – Decisão de Investimento e Estrutura do Ativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125Conceito e Classificação de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125Determinação da Estrutura do Ativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127Modelo de Decisão para Definição da Estrutura do Ativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128Exemplo de Estruturas de Ativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129Estrutura do Ativo, Estrutura de Custos e Alavancagem Operacional . . . . . . . . . . . . . . 131Risco Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136Modelo de Decisão da Margem de Contribuição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138Margem de Contribuição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143Ponto de Equilíbrio (Break-Even Point) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145Modelo de Decisão da Margem de Contribuição – Vários Produtos . . . . . . . . . . . . . . . 152Utilização do Modelo de Decisão da Margem de

Contribuição para Maximização do Lucro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153Exemplo de Utilização do Modelo e suas Variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

Capítulo 6 – Decisão de Financiamento e Estrutura do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . 161Estrutura do Passivo como Opção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .162Capital Próprio e Capital de Terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .162Grau de Endividamento e Risco Financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163Alavancagem Financeira e Alavancagem Combinada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167

VIMMINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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O Impacto Tributário na Alavancagem Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174Modelos de Decisão para Emprestar ou Não Emprestar: Ponto de Indiferença . . . . . . . 174Mercados Financeiros e Sistema Financeiro Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178Fontes de Financiamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179Fontes de Recursos Próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181Fontes de Recursos de Terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186

Capítulo 7 – Decisão de Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189Sinalização para os Investidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .189Política de Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190Continuidade da Empresa e Manutenção do Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191O Caso Brasileiro – Algumas Características . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192Juros sobre o Capital Próprio (JSCP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194

Capítulo 8 – Introdução à Gestão do Capital de Giro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195Ciclo Operacional, Ciclo Econômico e Ciclo Financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195Mensuração e Gestão do Ciclo Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198Mensuração e Gestão dos Ciclos Econômico e Financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201Mensuração Contábil dos Ciclos Econômico e Financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201Gestão do Capital de Giro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204Principais Fatores que Afetam a Necessidade Líquida de Capital de Giro . . . . . . . . . . . 211Estratégias Financeiras: Hedging, Derivativos, Securitização, Factoring . . . . . . . . . . . . 214Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216

Capítulo 9 – Análise das Demonstrações Financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219Análise Financeira ou de Balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219Análise da Rentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231Valor Econômico Agregado ou Adicionado (EVA® – Economic Value Added) . . . . . . . . . 231Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 234

PARTE III – PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Capítulo 10 – Planejamento e Controle Orçamentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239Conceitos e Tipos de Orçamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241Orçamento, Inflação e Moedas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245Organização e Processo de Elaboração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246Estrutura do Plano Orçamentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249Orçamento de Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252

SUMÁRIOMMVII

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Page 8: Introdução à Administração Financeira - 2ª Ed.

Orçamento de Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256Orçamento de Capacidade e Logística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257Orçamento de Materiais e Estoques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258Orçamento de Impostos a Recolher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262Orçamento de Despesas Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263Orçamento de Investimentos e Financiamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272Controle Orçamentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279

Capítulo 11 – Projeção das Demonstrações Financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 289Demonstrativos Contábeis a Serem Projetados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 289Metodologia das Projeções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290Questões e Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301

VIIIMMINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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Page 9: Introdução à Administração Financeira - 2ª Ed.

Prefácio

Nosso tra ba lho foi estru tu ra do tendo como refe rên cia uma visão geral de finan çasempre sa riais para a dis ci pli na Administração Financeira e Orçamentária em cur sosde gra dua ção em Administração, Economia, Contabilidade e Engenharia. Portanto,carac te ri za-se den tro de uma abor da gem intro du tó ria. Como, de um modo geral, háo con ta to com essa dis ci pli na após dis ci pli na ou dis ci pli nas intro du tó rias deContabilidade, par ti mos da pre mis sa de que o lei tor já conhe ce os con cei tos bási cosdas demons tra ções finan cei ras fun da men tais, do balan ço patri mo nial e da demons -tra ção de resul ta dos.

A estrutura do trabalho está centralizada na apresentação dos objetivos e mode-los que embasam as decisões financeiras fundamentais: a decisão de investimento, adecisão de financiamento e a decisão de dividendos. Para tanto, é necessário enten-der os fluxos econômicos e financeiros, os fundamentos do custo de capital, a análi-se financeira, a análise de investimentos e as projeções.

A principal opção metodológica que adotamos foi a de fazer uma apresentaçãodo fluxo financeiro ou de caixa antes da apresentação dos objetivos e fundamentosde finanças. Os motivos principais são:

a) essa opção permite um reencontro com os fundamentos da demonstração deresultados e o balanço patrimonial, e as inter-relações de seus valores e contas;

b) permite ao docente a possibilidade de uma revisão das principais movimenta-ções econômico-financeiras de uma empresa;

c) possibilita também uma revisão das diferenças entre os conceitos de geraçãode lucro e geração de caixa;

d) permite desenvolver os modelos de fluxos de caixa direto e indireto, seus ele-mentos formadores e as fórmulas de obtenção dos dados;

e) deixa claro o fluxo de caixa como demonstrativo complementar e fundamental aobalanço e à demonstração de resultados para a gestão financeira das empresas.

Após o contato com o fluxo financeiro e uma revisão das demonstrações finan-ceiras fundamentais, entendemos que se torna mais fácil e assimilável a apresenta-ção dos objetivos e funções das finanças. Em termos metodológicos, sugerimos aosdocentes que, enquanto o primeiro capítulo foi apresentado e treinado, solicitem aosalunos trabalhos de leitura e resumo dos objetivos e funções financeiras, utilizandotextos de outros autores. Dessa maneira, a apresentação do segundo capítulo emclasse será mais discussão e debate do que propriamente apresentação. Outrosrecursos didáticos podem ser utilizados – por exemplo, apresentações do tema porgrupos de alunos, de forma resumida.

A segunda opção metodológica que introduzimos é a apresentação, logo emseguida, do conceito de custo de capital. Temos notado que, em cursos de graduação,esse conceito nem sempre é enfatizado, sendo apresentado de maneira rápida, nor-malmente em conjunto com os critérios de avaliação de investimentos. Nessemomento, faz-se a apresentação conjugada dos conceitos de custo de capital e ren-tabilidade do investimento.

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Os demais temas são apresentados dentro de uma sequência tradicional, em quecada docente pode trabalhar os diversos temas com mais ou menos ênfase. Todos oscapítulos trazem exercícios para aprendizagem. Esperamos que nosso trabalho sejaútil, e ficamos gratos por qualquer sugestão de tema a ser inserido.

XMMINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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Prefácio à Segunda Edição

É com imensa satisfação que temos a oportunidade de rever o conteúdo de nossotrabalho para esta segunda edição. Nosso entendimento é que uma nova ediçãorepresenta uma resposta dos usuários de nosso livro, aprovando sua concepção. Istonos deixa gratificado, mas também dá-nos uma responsabilidade e desafio de conti-nuar tendo a aprovação de todos, mantendo a qualidade do trabalho.

Nesta oportunidade procuramos fazer os ajustes necessários e mesmo algumascorreções, procurando sempre deixar o material em condições de utilização para osdocentes, discentes e profissionais da área.

Várias alterações foram realizadas tendo em vista as recentes modificações naestrutura de apresentação das demonstrações financeiras em razão da adaptação daspráticas contábeis brasileiras às normas internacionais de contabilidade determinadapela Lei 11.638 de dezembro de 2007 e corroboradas pela Lei 11.941 de maio de 2009,que alteraram as disposições contábeis da Lei 6.406/76, conhecida como Lei das S/A.As alterações principais nas demonstrações financeiras e práticas contábeis foram:

a) Supressão do conceito de Ativo Permanente, sendo substituído pelo conceitode Ativo Não Circulante, que passou a englobar o Realizável a Longo Prazo, osInvestimentos, o Imobilizado e o Intangível;

b) Eliminação do conceito de Ativo Diferido, que não mais existirá;c) Inclusão do grupo Intangível, que absorverá os direitos de bens incorpóreos

que tenham condição de produzir benefícios econômicos futuros e possam sereles mesmos comercializáveis;

d) Introdução do conceito de Passivo Não Circulante, que englobará o Exigível aLongo Prazo;

e) Eliminação da possibilidade de Reavaliação de Ativos;f) Introdução do conceito de redução ao valor recuperável de ativos (impairment)

para provisionar valores contábeis de ativos acima de valor do mercado ou dovalor em uso;

g) Introdução do conceito de valor justo (fair value) para aferir o valor dos ativos epassivos ao preço de mercado ou pelo fluxo de caixa descontado (valor em uso).

Em relação ao livro, essas alterações restringiram-se basicamente ao formato deapresentação, uma vez que as alterações não trazem substancialmente nenhumamodificação nos aspectos gerenciais e de retorno do investimento.

Consideramos a principal alteração financeira nesta nova edição a inclusão noCapítulo 4 – O Processo de Gestão e o Valor do Dinheiro no Tempo, do conceito deTirm – Taxa Interna de Retorno Modificada. Era uma lacuna que queríamos eliminare esta nova edição nos deu essa oportunidade.

Agradecemos mais uma vez a todos que nos honram com a utilização de nossotrabalho e continuamos disponíveis para sugestões e modificações.

Clóvis Luís Padoveze

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PARTE I – FUN DA MEN TOS

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1 Fluxo Financeiro ou de Caixa

A gera ção de caixa é o obje ti vo que supor ta a mis são das empre sas, efe ti van do finan -cei ra men te os lucros neces sá rios à remu ne ra ção do capi tal inves ti do, com isso per mi -tin do a sua con ti nui da de – sua exis tên cia por tempo inde ter mi na do. A com preen sãoda movi men ta ção finan cei ra, por tan to, é fun da men tal para o enten di men to das ope -ra ções da empre sa e para a ava lia ção da via bi li da de e retor no do inves ti men to.

As empre sas nas cem a par tir de inves ti men tos nas ope ra ções neces sá rias para pro -du zir e ven der os pro du tos e ser vi ços esco lhi dos. Esses inves ti men tos são des ti na dosaos diver sos ati vos neces sá rios a essas ope ra ções, ati vos esses que, movi men ta dos pelaspes soas, pro du zem e comer cia li zam os pro du tos e ser vi ços, geran do os lucros neces sá -rios para dar o retor no espe ra do pelos inves ti do res. O retor no neces sá rio é deno mi na -do criação de valor.

O peque no e sim ples exem plo sobre o obje ti vo de finan ças com a aber tu ra deuma empre sa, de Ross et al. (2002, p. 26), ilus tra bem a ques tão: “No lin gua jar finan -cei ro, seria feito um inves ti men to em ati vos, como esto ques, máqui nas, ter re nos emão de obra. O dinhei ro apli ca do em ati vos deve ser con tra ba lan ça do por uma quan -tia idên ti ca de dinhei ro gera do por algum finan cia men to. Quando come çar a ven der,sua empre sa irá gerar dinhei ro. Essa é a base da cria ção de valor (grifo nosso). A fina li da -de da empre sa é criar valor para o seu pro prie tá rio. O valor está refle ti do no mode lobási co da empre sa, repre sen ta do pelo seu balan ço patri mo nial”.

Fluxo FinanceiroAs ope ra ções para pro du zir e ven der pro du tos e ser vi ços exi gem recur sos, que, porsua vez, têm que ser pagos em dinhei ro. O rece bi men to de dinhei ro pela venda des -ses pro du tos e ser vi ços é a con tra par ti da pelos esfor ços rea li za dos. A dife ren ça entreos valo res pagos pelos recur sos uti li za dos e os valo res rece bi dos pela venda dos pro -du tos e ser vi ços é a gera ção ope ra cio nal de caixa, que decor re do lucro gera do poresses pro du tos e ser vi ços.

Denominamos fluxo finan cei ro ou de caixa essa movi men ta ção bási ca de recur sos.Acoplado às movi men ta ções finan cei ras de inves ti men to e entra das de capi tal,temos o fluxo finan cei ro geral do empreen di men to. Assim, o fluxo finan cei ro ou decaixa pode ser defi ni do como o con jun to de movi men ta ções finan cei ras decor ren tedo paga men to e rece bi men to dos even tos eco nô mi cos das ope ra ções da empre sa edas ati vi da des de cap ta ção de recur sos e inves ti men tos de capi tal.

Geração de Lucro ver sus Geração de Caixa das OperaçõesConsiderando a empre sa em con ti nui da de, den tro de uma visão de longo prazo, todosos lucros devem se trans for mar em caixa. Contudo, no mundo real, o momen to da

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gera ção de lucro não coin ci de com o momen to da gera ção de caixa. Só há coin ci dên -cia des ses momen tos quan do todas as ope ra ções são rea li za das à vista, o que é impro -vá vel em uma empre sa em con di ções nor mais de ope ra ção. De um modo geral, agera ção de caixa é um even to que acon te ce em um momen to pos te rior à gera ção dolucro. Isso pode ser exem pli fi ca do de forma sim ples, con si de ran do as duas ati vi da desprin ci pais de uma empre sa comer cial: a com pra e a venda de mer ca do rias.

Vamos supor que uma empre sa adqui ra mer ca do rias para reven da no valor de $ 100, para paga men to em 30 dias. Essas mer ca do rias fica rão esto ca das nesse pri mei -ro momen to. O balan ço patri mo nial da empre sa regis tra essa movi men ta ção apon -tan do no ativo a conta de Estoque de Mercadorias, e no pas si vo, a conta de Du plicatas a Pagar a for ne ce do res, ambas no valor de $ 100. Nesse exem plo, dei xa -re mos de lado quais quer outros valo res patri mo niais, aten do-nos pura men te aoseven tos des sas ope ra ções.

4MMINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Ativo Passivo

Estoques 100 Duplicatas a Pagar 100

Essa con ta bi li za ção é feita con si de ran do-se o momento eco nô mi co do even to, ouseja, o momen to em que acon te ceu a com pra. A meto do lo gia con tá bil tra ba lha sem -pre com esse con cei to, con ta bi li zan do os dois momen tos bási cos das ope ra ções: o momen to eco nô mi co, quan do acon te ce o even to, e o momento finan cei ro, quan do a ope ra ção é fina li za da finan cei ra men te. O méto do da con ta bi li da de é exe cu ta do,então, sob o prin cí pio da com pe tên cia, que diz que um even to eco nô mi co tem que serescri tu ra do quan do de sua ocor rên cia, inde pen den te men te do seu paga men to ou rece bi men to.

Continuando nosso exem plo, vamos supor agora que as mer ca do rias sejam ven -di das, tam bém para rece bi men to em 30 dias, pelo valor de $ 180. Nesse momen to,iden ti fi ca mos três novos ele men tos:

1. O sur gi men to de um direi to, a ser regis tra do na conta Duplicatas a Receber,por que o clien te que adqui riu a mer ca do ria paga rá em 30 dias.

2. A gera ção do lucro de $ 80, uma vez que o valor da venda foi supe rior ao valorda com pra ($ 180 do valor da venda (–) $ 100 do valor da com pra).

3. O regis tro do lucro no pas si vo, que fica rá à dis po si ção dos donos do capi tal àespe ra de dis tri bui ção.

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Os dois even tos regis tra dos até agora, pelo momen to de suas ocor rên cias, mos -tra ram a geração de lucro de $ 80. Contudo, essa gera ção de lucro ainda não se trans -for mou em caixa. A gera ção de caixa ocorrerá quan do as tran sa ções de com pra evenda forem efe ti va das finan cei ra men te, ou seja, a dupli ca ta a rece ber será rece bi da,e a dupli ca ta a pagar será paga.

Em decor rên cia da venda, surge a pos si bi li da de de apre sen tar a gera ção do lucrosob a forma de uma outra demons tra ção finan cei ra, a Demonstração de Resultados.A mais conhe ci da é a Demonstração do Resultado do Exercício, que é uma demons -tra ção obri ga tó ria para fins legais e fis cais; ela mos tra o lucro gera do em um ano deope ra ções. Contudo, pode-se ter a Demonstração do Resultado de cada tran sa ção,para cada mês, para cada tri mes tre ou para cada perío do esco lhi do ou neces sá rio paraa ges tão eco nô mi co-finan cei ra. Essa pri mei ra Demonstração de Resultados pode serassim apre sen ta da:

FLUXO FINANCEIRO OU DE CAIXAMM5

Ativo Passivo

Caixa 80 Lucro Gera do 80

Ativo Passivo

Duplicatas a Receber 180 Duplicatas a Pagar 100

Lucro Gerado 80

Demonstração de Resultados das Operações

Venda 180

(-) Custo das Mercadorias Vendidas (100)

= Lucro na Venda das Mercadorias 80

Para a con clu são de nosso exem plo, vamos supor que, pas sa dos os 30 dias, a dupli -ca ta do clien te seja rece bi da e a dupli ca ta do for ne ce dor seja paga. Recebendo-se $ 180 do clien te e pagan do-se $ 100 ao for ne ce dor, sobram para a empre sa $ 80, quefica rão no seu Caixa. O balan ço patri mo nial refle ti rá assim essas duas tran sa çõesfinan cei ras:

O balan ço patri mo nial fica agora da seguin te forma:

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Fica claro que, em con di ções nor mais, o lucro gera do se trans for ma em caixa. Em linhas gerais, pode mos dizer que a gera ção de caixa acon te ce depois da gera ção delucro. Essa admi nis tra ção finan cei ra é fun da men tal, pois, se nesse espa ço de tempo aempre sa não tiver dis po ni bi li da de para fazer face a seus com pro mis sos finan cei ros,ela se verá em difi cul da des. Para tanto, um con jun to de pro ce di men tos finan cei -ros deve ser obser va do de ante mão, de tal forma que a empre sa sem pre tenha recur -sos dis po ní veis ou no seu capi tal de giro para a ges tão finan cei ra entre o momen toda gera ção de lucro e o momen to da gera ção de caixa.

Uma outra demons tra ção finan cei ra pode ser estru tu ra da após essas tran sa ções.É a Demonstração do Fluxo de Caixa, ou sim ples men te Fluxo de Caixa, evi den cian -do os valo res rece bi dos e pagos. Ela pode ser assim apre sen ta da:

6MMINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Demonstração do Fluxo de Caixa

Recebimentos (a)

de Duplicatas de Clientes 180

Pagamentos (b)

de Duplicatas de Fornecedores (100)

Saldo (a - b) 80

(+) Saldo Inicial de Caixa 0

= Saldo Final de Caixa 80

O Aspecto Tridimensional da Gestão Empresarial

Como já intro du zi mos, pode mos dizer que a ges tão empre sa rial é seg men ta da emtrês aspec tos:

• o aspec to ope ra cio nal;• o aspec to eco nô mi co;• o aspec to finan cei ro.

Em cada ati vi da de desen vol vi da pela empre sa obser vam-se três aspec tos inter -de pen den tes. “O pri mei ro diz res pei to a qua li da de, quan ti da de e cum pri men to deprazo, que deno mi na mos de ope ra cio nal... Aos recur sos con su mi dos e aos pro du tose ser vi ços gera dos, podem ser asso cia dos valo res eco nô mi cos... o que cara te ri za oaspec to eco nô mi co da ati vi da de. Finalmente, as ope ra ções envol vem pra zos depaga men tos e rece bi men tos, o que cara te ri za o aspec to finan cei ro da ati vi da de”(Catelli e Guerreiro, 1992, p. 12).

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Fundamentalmente, o fator tempo está liga do ao aspec to ope ra cio nal das ati vi da -des, ou seja, ao cum pri men to dos pra zos do pro ces so de pro du ção e comer cia li za ção.O aspec to finan cei ro tam bém evi den cia o fator tempo, pois trata de pra zos de rece bi -men tos e paga men tos. A Figura 1.1 refle te os efei tos eco nô mi co, finan cei ro e patri mo -nial do aspec to tem po ral de exe cu ção ope ra cio nal das ati vi da des, evi den cian do o eloentre a ava lia ção do tempo gasto pelas ati vi da des e o resul ta do eco nô mi co gera do por elas.

FLUXO FINANCEIRO OU DE CAIXAMM7

FluxoOperacional

(Físico)Fluxo

EconômicoFluxo

PatrimonialMensuração

Recursos

Produção

Produtos e Serviços

Desembolsos

Recebimentos

Saldo de Caixa

Estoques

Contas a Receber

Contas a Pagar

Caixa

Patrim. Líquido Final

Ativos Fixos

Custos/Estoques

Receitas

Resultado Operacional

ResultadoFinanceiro

Resultado Final

Fluxo Financeiro

Figura 1.1 – Fluxo Ope ra cio nal, Eco nô mi co, Finan cei ro e Patri mo nial das Ati vi da des.

Conceito de Caixa e DisponibilidadesA pala vra Caixa, de forma res tri ta, repre sen ta o nume rá rio exis ten te na empre sa emdeter mi na do momen to. Para fins de ges tão finan cei ra e neste livro, essa pala vra repre -sen ta, além do nume rá rio exis ten te, o valor dos sal dos ban cá rios e das apli ca çõesfinan cei ras de curto prazo. Esse con jun to de ati vos é deno mi na do Disponibilidadespela con ta bi li da de, mas uti li za re mos a pala vra Caixa como sinô ni mo.

A exis tên cia de apli ca ções finan cei ras de longo prazo (apli ca ções com res ga te pre -vis to além de um ano da data do encer ra men to de um balan ço patri mo nial) é pos sí -vel, mas sua clas si fi ca ção não é no grupo Disponibilidades. Elas são apre sen ta das noRealizável a Longo Prazo e se qua li fi cam mais ade qua da men te como inves ti men to.Contudo, esse tipo de ocor rên cia é menos comum, pois as empre sas, nota da men teem nosso país, ten dem a man ter suas apli ca ções finan cei ras como reser vas finan cei -ras para uti li za ção a curto prazo.

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Fornecedores

Vendas ClientesDespesas

Mão de ObraImpostos

Visão Geral da Movimentação Financeira ou do Fluxo de CaixaApresentamos a seguir, na Figura 1.2, uma visão esque má ti ca das prin ci pais movi men -ta ções finan cei ras de uma empre sa comer cial ou indus trial, tendo como refe rên cia o caixa.

8MMINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Capital dos

SóciosAtivos

Fixos

CAIXA (Caixa,

Bancos, Aplicações

Financeiras)

Receitas

Financeiras

Estoques

• Materiais

• Em Processo

• Acabados

Empréstimos

de Terceiros

Dividendos Desimobilizações

Visã

o do

Flu

xo E

conô

mico

–Fin

ance

iro

Fluxo de Financiamentos Fluxo de Investimentos

Fluxo Operacional (Resultado: Lucro ou Prejuízo)

*Amortizações/juros

Figura 1.2 – Visão Geral da Movi men ta ção Eco nô mi co-Finan cei ra.

Uma empre sa come ça com a deci são de inves tir. Os inves ti men tos são em ati vosfixos e em capi tal de giro. Os ati vos fixos rece bem essa deno mi na ção por que são ele -men tos patri mo niais que a empre sa adqui re com a inten ção de não reven der. Sãorepre sen ta dos clas si ca men te pelos ati vos imo bi li za dos (ter re nos, pré dios, equi pa men -tos, máqui nas, móveis e veí cu los). O capi tal de giro é repre sen ta do pela neces si da dede a empre sa ter esto ques à mão para pro du ção e ven das, e tam bém pela neces si da -de de dar um prazo para o rece bi men to das ven das. O capi tal de giro repre sen ta aope ra ção da empre sa.

Toda deci são de inves ti men to é acom pa nha da da deci são de finan cia men to, pois,para inves tir, é neces sá ria a obten ção de fun dos. Esses fun dos podem vir tanto dospro prie tá rios do negó cio, que toma ram a ini cia ti va de inves tir, como de ter cei ros, viafinan cia men tos ou emprés ti mos ban cá rios.

*

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O fluxo de caixa pode, então, ser seg men ta do em três gran des áreas:

1. fluxo de inves ti men tos;2. fluxo de finan cia men tos;3. fluxo das ope ra ções ou fluxo ope ra cio nal.

O fluxo de inves ti men tos com preen de:

• Os gas tos que a empre sa faz para aqui si ção de seus ati vos fixos, cor res pon den -do, então, às saí das de caixa.

• O valor rece bi do pelas desi mo bi li za ções, ou seja, o valor obti do pela venda deati vos fixos (imó veis, equi pa men tos etc.) que não são mais neces sá rios para asope ra ções ou que serão repos tos. Corresponde, então, a entra das no caixa.

• Os investimentos no capital de giro líquido (estoques, clientes, fornecedores,contas a pagar) constam do fluxo de caixa operacional.

O fluxo de finan cia men tos com preen de:

• A entra da de dinhei ro na empre sa a títu lo de entra da de capi tal, mais os seusincre men tos. Essas entra das são deno mi na das capital pró prio, pois a fonte des -ses recur sos são os donos da empre sa ( sócios, adqui rin do cotas da empre sa, ouacio nis tas, adqui rin do ações). Essa é, na rea li da de, em ter mos con cei tuais, a pri -mei ra entra da de caixa da empre sa, pois é o even to que a faz dar ori gem. Acarac te rís ti ca bási ca dessa entra da de caixa é que, fun da men tal men te, esse valornão será devol vi do aos donos até o encer ra men to das ati vi da des da empre sa.

• A entra da de dinhei ro de ter cei ros, por meio da obten ção de emprés ti mos efinan cia men tos na rede ban cá ria ou nos mer ca dos finan cei ros. Essas fon tes derecur sos são deno mi na das fontes de capi tal de ter cei ros. Correspondem às entra -das de caixa, mas, em linhas gerais, devem ser devol vi das no futu ro, uma vez queos emprés ti mos e finan cia men tos devem ser pagos com os encar gos finan cei ros.

• A saída de caixa para o paga men to dos encar gos finan cei ros do capi tal de ter -cei ros, nor mal men te deno mi na dos despesas finan cei ras (juros, comis sões,spread, varia ções cam biais ou mone tá rias etc.).

• A saída de caixa para o paga men to do prin ci pal dos emprés ti mos e finan cia -men tos obti dos, nos res pec ti vos ven ci men tos con tra ta dos. O paga men to doprin ci pal do capi tal de ter cei ros é deno mi na do amortização (da dívi da).

• A saída de caixa para a dis tri bui ção de lucros aos sócios ou acio nis tas. Quandose refe re às empre sas limi ta das, deno mi na-se lucros dis tri buí dos. Quando se refe -re às socie da des anô ni mas, deno mi na-se dividendos. No Brasil, exis te ainda afigu ra do paga men to de juros sobre o capi tal pró prio, que é tam bém uma formade dis tri bui ção de lucros, com tri bu ta ção dife ren cia da das demais dis tri bui ções.

• A saída de caixa para devo lu ção do capi tal social aos sócios ou acio nis tas. Essassaí das são raras, uma vez que, de um modo geral, só se retor na o valor do capi -tal social quan do do encer ra men to das ati vi da des da empre sa. Contudo, exis te

FLUXO FINANCEIRO OU DE CAIXAMM9

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Page 22: Introdução à Administração Financeira - 2ª Ed.

a pos si bi li da de de redu ção do capi tal social, ou mesmo a recom pra de ações,quan do então se carac te ri za um tipo de saída de caixa.

O fluxo ope ra cio nal é o cami nho para a obten ção do lucro dese ja do pela empre sa. É,por tan to, o mais impor tan te, deven do ser ana li sa do de acor do com suas fun ções bási -cas. O fluxo das ope ra ções tem uma lógi ca bási ca que é o pro ces so de com prar, pro du -zir, ven der e rece ber, retor nan do em segui da o mesmo pro ces so, o que dá a ideia de ummovi men to cir cu lar, repe ti ti vo, con tí nuo, de forma a gerar lucros inin ter rup ta men te.

O fluxo ope ra cio nal com preen de basi ca men te:

• A saída de caixa para aqui si ção de esto ques de mer ca do rias (se comér cio) ematé rias-pri mas e com po nen tes (se indús tria). Conforme evi den cia do no fluxo,é comum que essa saída de caixa não seja de ime dia to, uma vez que, de ummodo geral, os for ne ce do res de mer ca do rias e mate riais dão um prazo paraope ra cio na li zar o paga men to das entre gas. Assim, essa saída de caixa cor res -pon de ao paga men to a for ne ce do res, por meio da qui ta ção das dupli ca tas ori -gi na das de suas fatu ras emi ti das con tra a empre sa.

• A saída de caixa para paga men to das des pe sas gerais neces sá rias para manu ten -ção e ope ra ção de todas as ati vi da des empre sa riais, de pro du ção, comer cia li za çãoe admi nis tra ção. As des pe sas com preen dem os gas tos com mão de obra e seusencar gos sociais, obri ga tó rios e espon tâ neos, e os gas tos diver sos com ener gia,via gens, alu guéis, segu ros, fre tes etc. São todas as des pe sas depar ta men tais.

• A entra da de caixa pelas ven das efe tua das de mer ca do rias, pro du tos ou ser vi -ços, por meio do rece bi men to das dupli ca tas dos clien tes, ori gi na das das fatu -ras emi ti das pela empre sa. Observe, no fluxo, que o even to que ante ce de orece bi men to das dupli ca tas dos clien tes é a venda. As empre sas que têm con -di ções de ven der à vista (super mer ca dos, por exem plo) não têm o tempo deespe ra para rea li zar finan cei ra men te a venda. Contudo, a maior parte dasempre sas vende a prazo, para dar tempo aos seus clien tes de escri tu ra rem asfatu ras e pro vi den ciar o paga men to.

• A saída de caixa para paga men to dos impos tos devi dos ao gover no, em suasdiver sas esfe ras e moda li da des. Os impos tos são gera dos pelas ven das, pelolucro, por movi men ta ção finan cei ra e outros fatos gera do res, con ti dos basi ca -men te nas ope ra ções da empre sa.

Preferimos alo car as receitas finan cei ras decor ren tes das apli ca ções finan cei rassepa ra da men te, com a movi men ta ção final de caixa. Alguns auto res clas si fi cam asrecei tas finan cei ras com o fluxo de finan cia men tos, como redu tor das des pe sasfinan cei ras. Porém, enten de mos que esse even to está estri ta men te liga do ao caixa eao seu saldo, razão por que não o clas si fi ca mos em nenhum dos três seg men tos dofluxo de caixa.

10MMINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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DE ACORDO COM AS NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS EM PADRÃO INTERNACIONAL (IFRS)

Clóvis Luís Padoveze

I N T R O D U Ç Ã O

SEGUNDA EDIÇÃO

S E G U N D A E D I Ç Ã O

I N T R O D U Ç Ã O

Clóvis Luís Padoveze

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CLÓVIS LUÍS PADOVEZEé doutor em Controladoria e Contabilidade

pela Universidade de São Paulo (FEA-USP),

mestre em Ciências Contábeis pela Pontíficia

Universidade Católica de São Paulo e

professor do mestrado profissional em

Administração da Universidade Metodista

de Piracicaba – SP.

É autor de inúmeros livros na área de

contabilidade, contabilidade gerencial,

controladoria e finanças, além de publicar

regularmente artigos em revistas

especializadas.

Em 2009 recebeu o Troféu Cultura Econômica

Jornal do Comércio e Caixa RS, de

Porto Alegre – RS, pelo melhor livro de

contabilidade de 2009, Gerenciamento do

Risco Corporativo em Controladoria,

editado pela Editora Cengage Learning.

O U T R A S O B R A S

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 3ª edição revista e ampliada

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2ª edição revista e ampliada

Clóvis Luís Padoveze

Este livro caracteriza-se pela abordagem prática e metodológica e apresenta uma visão

geral da função financeira nas empresas, em seus aspectos fundamentais. Busca o

entendimento dos fluxos e das funções financeiras, a compreensão das demonstrações

financeiras básicas e seus instrumentos de análise, além dos fundamentos para o

planejamento financeiro e o controle orçamentário.

A obra é estruturada em três partes. Na Parte I são abordados o fluxo financeiro, os

objetivos e as funções das finanças, o entendimento do custo de capital, a análise da

rentabilidade e os critérios de avaliação de investimentos. A Parte II é dedicada ao estudo

das três funções financeiras fundamentais: a decisão de investimento, a decisão de

financiamento e a decisão de dividendos, complementadas com os principais conceitos de

análise financeira e administração do capital de giro. A Parte III abrange o planejamento e o

controle orçamentário, bem como os fundamentos para a projeção das demonstrações

financeiras a partir do orçamento. O livro apresenta exercícios em todos os capítulos.

A P L I C A Ç Õ E SLivro-texto para as disciplinas administração financeira e orçamento dos cursos de

Administração, Ciências Contábeis e Economia, e para cursos de especialização em

Planejamento Financeiro e Orçamentário. Leitura complementar para as disciplinas

controladoria, análise de balanço, contabilidade gerencial e gestão financeira de

negócios. Material para utilização e consulta para profissionais das áreas de Gerência

Financeira, Contabilidade Geral, Orçamento e Análise de Investimentos.

SEGUNDA EDIÇÃO DE ACORDO COM AS NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS EM PADRÃO INTERNACIONAL (IFRS)

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ISBN 13 978-85-221-1470-2ISBN 10 85-221-1470-6

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