Introdução a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humanísta

download Introdução a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humanísta

of 23

Transcript of Introdução a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humanísta

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    1/23

    INTRODUO AADMINISTRAOTEORIAS DA ADMINISTRAO

    Rildo R dos SantosDepto de Administrao - FACE

    Teoria das relaes humanas

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    2/23

    Teoria das relaes humanas

    Movimento de reao e oposio s Teorias daEscola Clssica;

    Deslocamento da nfase nas tarefas e naestrutura para as pessoas;

    Origens da Teoria das Relaes Humanas: Necessidade de humanizar e democratizar a

    Administrao; O desenvolvimento das relaes humanas; As idias de filosofia pragmtica de John Dewey e da

    psicologia dinmica de Kurt Lewin; As concluses da experincia de Hawthorne.

    A experincia de Hawthorne (1927-1932)

    Hawthorne: fbrica Western Electric Company,em Chicago

    Experimento conduzido por Elton Mayo

    1a. Fase A descoberta do fator psicolgicona produtividade do operrio:

    Objetivo inicial: Medir a influncia da variao

    das condies de trabalho na produtividadedos operrios estudo da iluminao no localde trabalho

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    3/23

    A experincia de Hawthorne (1927-1932)

    Metodologia: Separao do grupo de observao do grupo de

    referncia; O grupo de observao tinha as mesmas condies

    de trabalho do grupo de referncia; Introduo de mudanas na intensidade da

    iluminao do ambiente de trabalho do grupo deobservao;

    Introduo de supostas mudanas na intensidade dailuminao do ambiente de trabalho;

    Comparao do desempenho do grupo deobservao com os demais operrios;

    A experincia de Hawthorne (1927-1932) Concluses: Quando a intensidade de luz aumentava, os operrios

    julgavam-se na obrigao de produzir mais e vice-versa;

    O fator psicolgico influenciava no rendimento: Osoperrios reagiam de acordo com suas suposiespessoais; No necessariamente era a influncia da iluminao

    O fator psicolgico preponderava sobre o fatorfisiolgico A eficincia do operrio afetada por fatores

    psicolgicos;

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    4/23

    A experincia de Hawthorne (1927-1932) 2. Fase O modelo de chefia e suas influncias no grupo: Objetivo inicial: Determinar como as prticas de chefia

    influenciavam a produo. Metodologia:

    Separao do grupo de observao do grupo de referncia; O grupo de observao tinha as mesmas condies de trabalho

    do grupo de referncia, inclusive um supervisor e um observadorque garantia o esprito de equipe e cooperao;

    Mudanas nas condies de trabalho: perodo de descanso,lanches, reduo de horrio, etc;

    O grupo de observao era informado das modificaes eopinavam sobre elas, diferentemente do grupo de referncia;

    Comparao do desempenho do grupo de observao com ogrupo de referncia.

    A experincia de Hawthorne (1927-1932) 2. Fase

    Concluses: Aumento da satisfao dos operrios, motivado

    pela: Sensao de superviso mais branda;

    Liberdade e menor presso;

    Inexistncia do temor ao supervisor;

    Desenvolvimento social do grupo de observao;

    Desenvolvimento de objetivos comuns do grupo.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    5/23

    A experincia de Hawthorne (1927-1932) 3. Fase

    O surgimento da organizao informal: Objetivo inicial: Conhecer as atitudes e

    sentimentos dos operrios, bem como ouvir suasopinies atravs de entrevistas.

    Metodologia: Criao da diviso de pesquisas industriais em 1929:

    programa de entrevistas com os empregados paraconhecer suas atitudes e sentimentos, e opiniessobre o trabalho e tratamento que recebiam

    Adoo da tcnica de pesquisa no diretiva e livre(1931).

    A experincia de Hawthorne (1927-1932) 3. Fase Concluses: Descobrimento de uma organizao

    informal dos operrios afim de se protegerem contraas ameaas da Administrao. Essa organizao semanifestou por meio de: Produo controlada por padres estabelecidos pelo

    grupo; Prticas no-formalizadas de punio social contra

    aqueles que desobedecessem ao padro do grupo; Expresses que transpareciam as insatisfaes;

    Liderana informal; Contentamento e descontentamento com relao s

    atitudes dos supervisores a respeito do comportamentodos operrios.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    6/23

    Concluses da experincia deHawthorne Nvel de produo resultante da integrao social:

    O nvel de produo determinado por normas sociais eexpectativas grupais e no pela capacidade fsica ou fisiolgica;

    A disposio em produzir depende da integrao do operrio aogrupo, ou seja, o trabalho uma atividade grupal;

    Comportamento social dos empregados:

    O comportamento do indivduo se apia totalmente no grupo;

    Os padres de produo era determinado pelo grupo e oindivduo no se sentia livre para estabelecer sua produtividade;

    Existncia de punies sociais do grupo aos operrios que

    desobedecessem aos padres estabelecidos pelo prprio grupo; A amizade e o agrupamento social dos trabalhadores devem ser

    considerados pela Administrao.

    Concluses da experincia deHawthorne Recompensas e sanes sociais: A motivao econmica secundria na

    determinao do rendimento do trabalhador; As pessoas so motivadas pela necessidade de

    reconhecimento, aprovao social e participao.

    Grupos informais caracterizados por: Estrutura concebida pelos trabalhadores nem

    sempre coincidiam com a estrutura estabelecidapela Administrao;Regras de comportamento prprias.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    7/23

    Concluses da experincia deHawthorne Relaes humanas:

    Os indivduos participam de grupos sociais e mantm-se emuma constante interao social;

    As relaes humanas so as aes e atitudes desenvolvidas pormeio dos contatos entre pessoas e grupos;

    Cada pessoa procura ajustar-se ao grupo, pretendendo sercompreendida;

    Importncia do contedo do cargo: A especializao do trabalho no cria a organizao mais

    eficiente; Operrios trocavam de posio para evitar a monotonia; As trocas de posies diminuam a eficincia, contrariava a

    administrao mas elevava a moral do grupo; Trabalhos repetitivos afeta negativamente a atitude do

    trabalhador e reduz sua satisfao e eficincia.

    Concluses da experincia deHawthorne

    nfase nos aspectos emocionaisOs elementos no-planejados do comportamento

    humano devem merecer ateno daAdministrao.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    8/23

    A civilizao social e o homemsegundo Mayo O progresso industrial provocou um profundo desgaste no

    sentimento de cooperao humana;

    Os mtodos de trabalho visam a eficincia e no a cooperao;

    Para resgatar a cooperao humana, Mayo defendia o seguinte:

    O trabalho como uma atividade tipicamente grupal;

    O operrio reage como membro de um grupo e noindividualmente;

    A tarefa bsica da Administrao formar uma elite capaz decompreender e comunicar com todo o pessoal;

    A pessoa humana motivada pela necessidade de estar junto e

    ser reconhecida A fbrica como o segundo lar dos operrios.

    Funes bsicas da OrganizaoIndustrial

    Definidas por Roethisberger e Dickson,relatores da experincia de Hawthorne: A fbrica como um sistema social;

    Funes bsicas da organizao industrial: Produzir bens e servios funo econmica;

    Satisfazer seus participantes funo social.

    A funo econmica trazia o equilbrio externoenquanto a funo social trazia o equilbriointerno.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    9/23

    Comparando as teorias

    Teoria Clssica Teoria das relaes

    humanas

    Trata a organizao como mquina Trata a organizao como grupos depessoas

    Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Enfatiza as pessoas

    Inspirada em sistemas de engenharia Inspirada em sistemas de psicologia

    Autoridade centralizada Delegao de autoridade

    Especializao e competncia tcnica Confiana e abertura

    Acentuada diviso do trabalho nfase nas relaes entre as pessoas

    Confiana nas regras e nos

    regulamentos

    Confiana nas pessoas

    Clara separao entre linha e staff Dinmica grupal e interpessoal

    Abordagem humanstica daadministrao

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    10/23

    Abordagem humanstica daadministrao

    Mudanas ideolgicas:Conceitos tcnicos (cientficos) x conceitos

    sociais;O engenheiro x psiclogo e socilogo;Mtodo da mquina x dinmica de grupo;Homo economicus x homem social;

    Influncias da motivao humana:O salrio no o nico fator motivacional;

    O ser humano motivado por recompensassociais, simblicas e no-materiais.

    Abordagem humanstica daadministrao o homem social O comportamento no trabalho conseqncia dos fatores

    emocionais;

    As pessoas so motivadas por necessidades humanas;

    A satisfao alcanada atravs da interao do homem com ogrupo social;

    A rotatividade de pessoal (turnover) uma conseqncia dadificuldade do indivduo em se relacionar com o grupo;

    O comportamento do grupo conseqncia do estilo de superviso

    e liderana; As funes do supervisor:

    Influenciar seus subordinados;

    Obter lealdade;

    Conseguir padres elevados de desempenho;

    Comprometer o grupo com os objetivos da organizao.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    11/23

    Teoria do campo de Lewin

    Objetivo: explicar a motivao humana;

    Suposies fundamentais:

    O comportamento derivado da totalidade de fatos coexistentes;

    Os fatos coexistentes se relacionam entre si, dentro do campodinmico;

    O campo dinmico o espao de vida que contm a pessoa e seuambiente psicolgico;

    O comportamento o resultado da interao entre a pessoa e o meioque a rodeia.

    Os objetos, pessoas ou situaes adquirem um valor para oindivduo:

    O valor positivo quando pode ou promete satisfazer as necessidadesdo indivduo, atraindo-o;

    O valor negativo quando pode ou promete ocasionar algum prejuzoao indivduo, repulsando-o.

    Teoria do campo de Lewin Tanto a repulsa como a atrao produzem vetores

    que levam o indivduo locomoo; Quando dois ou mais vetores atuam sobre o

    indivduo ao mesmo tempo, a locomoo umaresultante das foras

    A locomoo pode ser impedida por uma barreiraque no tem valor ou fora

    Uma barreira rgida exige do indivduo maior

    esforo, enquanto que uma barreiraintransponvel adquire um valor negativo; A locomoo pode ser de abordagem

    (aproximao) ou de fuga (repulsa).

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    12/23

    Teoria do campo de Lewin

    Necessidades humanas bsicas:O comportamento humano determinada pela

    necessidade ou motivo;

    A motivao se refere ao comportamentocausada pela necessidade do indivduo, que sedirige rumo um objetivo;

    Satisfeita uma necessidade, outra surge no lugar.

    As necessidades humanassegundo Maslow

    Fisiolgica Alimento Repouso Abrigo Sexo

    Segurana Perigo Doena Desem-

    prego

    Sociais Relacionam

    ento Aceitao Amizade Compre-

    enso Conside-

    rao

    Estima Orgulho Auto-

    respeito Progresso Confiana Reconhe-

    cimento

    Admirao

    Auto-realizao Auto

    realizao Auto

    desenvol-vimento

    Autosatisfao

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    13/23

    Ciclo motivacional

    Ao

    Equilbrio

    Estmuloou

    incentivo

    Necessi-dade

    Tenso

    Compor-tamento

    Ciclo motivacional - frustao Toda vez que a

    satisfao bloqueada poruma barreira,ocorre afrustrao,compensaoou

    transferncia

    Barreira

    Equilbrio

    Estmuloou

    incentivo

    Necessi-dade

    Tenso

    Compor-tamento

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    14/23

    Clima organizacional

    Moral: Reflexo do estado motivacional das pessoas; A moral a responsvel pelas atitudes ou postura

    das pessoas perante uma situao; A moral alta estimula a cooperao, o interesse,

    identificao, aceitao, entusiasmo e impulsopositivo em relao ao trabalho

    Clima organizacional o ambiente psicolgico esocial existente na organizao que condiciona ocomportamento de seus membros

    Moral alto clima recepctivo Moral baixa clima negativo

    Liderana Fenmeno de influncia interpessoal;

    dirigida por meio da comunicao,decorrente dos relacionamentos;

    Assim, o lder exerce uma fora psicolgicaque modifica o comportamento de outra, dealgum modo intencional;

    Coao

    Forar a fazeralgo semconcordncia

    Presso

    Ameaa,forar aaceitao

    Persuaso

    Induo,mudaropinies

    Sugesto

    Propor algosem forarpara aaceitao.

    Emulao

    Imitar comvigor p/ igualarou ultrapassar

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    15/23

    Liderana

    Liderana como um processo de reduo daincerteza de um grupo: O grupo tende a escolher como lder o indivduo que

    possa conduzir o prprio grupo em rumo das metas,com menores perturbaes possveis;

    O lder , portanto, um tomador de decises ou queauxilia o grupo a tomar as devidas decises.

    Liderana como um processo em funo do lder,dos seguidores e de variveis da situao:

    A liderana depende de variveis no lder, nossubordinados e nas situaes que os cercam.

    Liderana Liderana como uma relao funcional entre lder

    e subordinados: O lder como meio de se atingir as necessidades

    individuais: As pessoas sempre procuram satisfazer suas

    necessidades; Muitas necessidades so satisfeitas por meio da

    relao interpessoal; O indivduo estabelece os relacionamentos

    necessrios para satisfazer suas necessidadespessoais;

    O grupo visualiza no lder o meio ideal para satisfazersuas necessidades, seguindo-o e obedecendo-o.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    16/23

    Teorias sobre liderana

    Teorias de traos de personalidade: o que older deve ser

    Teorias sobre estilos de liderana:comportamento do lder

    Teorias situacionais de Tannenbaum eSchmidt

    Teoria da grade gerencial de Blake e Mouton

    Liderana: Teoria do trao depersonalidade O lder apresenta traos especficos que o distingue dos demais:

    Traos fsicos: energia, aparncia pessoal, etc.

    Traos intelectuais: Adaptabilidade, agressividade e entusiasmo.

    Traos sociais: cooperao, habilidades interpessoais e administrativas.

    Traos relacionados tarefa: impulso de realizao, persistncia einiciativa.

    Falhas da teoria dos traos:

    No existe ponderao;

    Ignora a influncia e reao dos subordinados;

    Alguns traos no so necessrios em algumas organizaes e emalgumas ocasies;

    Viso determinista (o indivduo com os traos sempre vai ser lder).

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    17/23

    Liderana: teoria dos estilos

    Autocrtica Democrtica Liberal

    O lder fixa as diretrizes, semqualquer participao do grupo.

    As diretrizes so debatidas edecididas pelo grupo,estimulado e assistido pelolder.

    H liberdade total para asdecises grupais ou individuais,e mnima participao do lder.

    O lder determina asprovidncias para a execuodas tarefas, na medida donecessrio.

    O grupo esboa asprovidncias para atingir osobjetivos e pede conselhos aolder.

    A participao do lder limitada, apresentando apenasmateriais e esclarecendodvidas desde que solicitado.

    O lder determina a tarefa quecada um deve executar.

    A diviso de tarefas fica acritrio do grupo.

    A diviso de tarefas ficatotalmente a cargo do grupo,sem a participao do lder.

    O lder dominador e pessoal nos elogios e nascrticas.

    O lder procura ser um membronormal do grupo.

    O lder no avalia o grupo nemcontrola os acontecimentos.

    O trabalho s sedesenvolvia com apreseno do Lder

    O trabalho sedesenvolve em ritmo

    suave e seguro.

    O trabalho sedesenvolvia ao acaso.Baixa produtividade.

    Liderana: teoria dos estilos

    Lder autocrtico Lder Democrtico Lder Liberal

    Subordinado SubordinadoSubordinado

    nfase no lder

    nfase no lder

    e nos subordinados

    nfase nos

    subordinados

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    18/23

    Liderana Estilos segundoLinkerd

    Liderana centralizada nas tarefas (jobcentered): a liderana estreita e preocupada com a

    execuo da tarefa e com seus resultados; Se preocupa com a conformidade da atividade.

    Liderana centralizada nas pessoas(employee centered): Preocupa-se com os aspectos humanos;

    Preocupa-se com o atingimento de metas, semdescuidar do desempenho agregado.

    Liderana Estilos segundoLinkerd

    Liderana orientadapara a tarefa

    PontoMdio

    Liderana orientadapara pessoas

    A tarefa mais importante.Superviso cerrada e detalhada

    Superviso restritivaLiderana autocrtica

    nfase nos resultados

    As pessoas so mais importantes.Superviso liberal e genrica.Superviso participativa.Liderana democrtica.nfase na satisfao das pessoas.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    19/23

    Teorias situacionais deTannenbaum e Schmidt:

    Liderana centralizadano chefe

    Liderana centralizadaNos subordinados

    rea de autoridade do administrador

    rea de liberdade dos subordinados

    Toma adeciso ecomunica

    Vende suadeciso

    Apresenta suaidia e pedeperguntas

    Apresenta suadeciso queest sujeita amodificaes

    Apresenta oproblema,

    recebesugestes e

    decide.

    Define oslimites e pedeao grupo que

    decida.

    Permite que ossubordinadosajam dentrodos limites

    definidos porsuperiores.

    Teoria da grade gerencial de Blakee Mouton

    Liderana centralizada nas tarefas (jobcentered): Todo administrador est voltado para duas

    preocupaes: nfase na produo: resultados concretos dos

    esforos dos subordinados, ou seja, o resultado datarefa;

    nfase nas pessoas: relaes interpessoais.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    20/23

    Teoria da grade gerencial de Blakee Mouton

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    B

    AC

    D

    E

    nfase

    nas

    pessoas

    nfase na produo

    Letra Significado

    A Representa forte preocupao com a produo enenhuma preocupao com as pessoas que estoproduzindo.

    B o estilo de liderana que enfatiza as pessoas, comnenhuma preocupao com os resultados que elasesto produzindo.

    C Representa nenhuma preocupao com as pessoase nem com a produo. o mnimo esforoindispensvel para permanecer na empresa.

    D o meio-termo, onde o administrador adota aatitude de conseguir resultados mdios, mas semmuito esforo das pessoas. a tendncia

    mediocridade.E Demonstra elevada preocupao com a produo e

    com as pessoas. a tendncia da excelncia.

    Conceitos: a troca de informaes entre os indivduos; Significa tornar comum uma informao; Constitui um dos processos fundamentais da organizao social.

    Processo de comunicao:

    Um bom processo de comunicao deve: Assegurar a participao das pessoas de baixo escalo na

    soluo de problemas da empresa; Incentivar maior franqueza e confiana entre indivduos e grupos.

    40

    Fonte Transmissor Canal Receptor Destino

    Rudo ou

    interferncia

    Comunicao

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    21/23

    Objetivos de um sistema de comunicao: Proporcionar informao e compreenso necessrias

    para o bom desenvolvimento das tarefas; Promover as atitudes necessrias que promovam a

    motivao, cooperao e satisfao nos cargos. A comunicao em trs vias:

    41

    PolticasProcedimentos

    Regras

    RegulamentosManuais

    Reclamaes

    SugestesRelatriosPesquisas

    MemorandosReunies de

    linha-staffEquipes

    Comunicao

    Organizao informal Organizao informal aquela estabelecida atravs das

    relaes estabelecidas pelas pessoas; Caractersticas da organizao informal:

    As pessoas criam antipatia ou simpatia uma pelas outras; As pessoas adquiremstatus em funo do seu papel dentro do

    grupo, independentemente da sua posio hierrquica; um reflexo da colaborao espontnea; Possibilidade de oposio organizao informal; Cria padres de relaes e atitudes aceitas pelo grupo, pois

    traduzem os interesses do grupo; Mudana de nveis e alteraes dos cargos informais; A organizao informal transcende a organizao formal; Os padres de desempenho da organizao informal nem sempre

    coincidem com os padres de desempenho da organizao.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    22/23

    Dinmica de grupo

    Os grupos sociais tendem a manter o equilbrio; Um grupo pode compensar a ausncia de um

    membro, sem que os objetivos deixem de ser atingidos;

    Assim, os grupos esto condicionados umadinmica interpessoal;

    Portanto, dinmica de grupo a soma deinteresses dos componentes de um grupo, nosentido de melhorar o relacionamento humano;

    Tipos de relaes:

    Intrnsecas: Entre os membros do grupo; Extrnsecas: Entre grupos ou membros de um grupo

    com outro grupo.

    Apreciao crtica da Teoria dasRelaes Humanas

    Oposio cerrada Teoria Clssica; Inadequada visualizao dos problemas de

    relaes industriais: Objetivava a harmonia entre a organizao e

    empregados; Buscava a soluo de conflitos (o administrador

    como mediador); A soluo do conflito estava no melhoramento das

    condies de trabalho e no nas causas; Assim, o trabalho tornou-se um sacrifcio

    compensado pela felicidade a ser gozada foradele.

  • 7/22/2019 Introduo a ADM - Aula 02-3 - TGA - Humansta

    23/23

    Apreciao crtica da Teoria dasRelaes Humanas

    Concepo ingnua e romntica do operrio: Imaginavam o operrio feliz, produtivo e integrado com

    o ambiente; Falta de correlao entre satisfao e produtividade; Nem sempre a consulta participativa ajudava no

    processo de gesto.

    Limitao do campo experimental: Limitao atividade industrial; Limitao da amostra das experincias.

    Parcialidade nas concluses: nfase nos aspectos informais em detrimento aosaspectos formais.

    Introduo a Administrao

    Teorias da Administrao

    Fim do tpico