Introdução
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PFAP – Índice
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 1
PFAP – Índice
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1 - Introdução
Índice
1.1 - Introdução ............................................................................................................. 3
1.2 - Identificação do Docente ...................................................................................... 4
1.2.1 - Dados pessoais ............................................................................................... 4
1.2.2 - Habilitações literárias ..................................................................................... 4
1.2.3 - Experiência Profissional .................................................................................. 4
1.2.4 - Formação Complementar .............................................................................. 6
1.25 - Horário do Docente ......................................................................................... 7
1.3 - Contexto da Acção Educativa ................................................................................ 8
1.3.1 - Caracterização do Meio .................................................................................. 9
1.3.1.1 - Enquadramento Geográfico ..................................................................... 9
1.3.1.2 - Breve Apontamento Histórico ................................................................ 10
1.3.1.3 - Perfil socioeconómico e cultural ............................................................. 11
1.3.2 - Caracterização da Escola .............................................................................. 16
1.3.3 - Espaço Físico..................................................................................................17
1.3.4 - Recursos Humanos ....................................................................................... 20
1.3.5 - Os Alunos ..................................................................................................... 21
1.3.6 - Oferta Educativa........................................................................................... 23
1.3.7 - Recursos Educativos ..................................................................................... 24
1.4 - Conclusão ........................................................................................................... 25
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1.1 - Introdução
A profissionalização em serviço realiza-se num período de dois anos escolares,
correspondendo cada um deles a componentes diferenciadas, embora
complementares, de formação. As duas componentes são: formação em ciências da
educação, baseada em conhecimentos pedagógicos abrangendo a teoria, e o Projecto
de Formação e Acção Pedagógica.
Se a primeira mune os docentes estagiários das ferramentas teóricas e de
informação no que se refere ao processo de ensino-aprendizagem, a segunda
pretende dar-lhes a possibilidade de aplicarem as ferramentas adquiridas no meio
escolar, aplicar a teoria na prática, num contexto, invariavelmente, diferente daquele
que é esperado, o que dificulta, muitas vezes, a planificação das aulas, mas que
constitui um desafio estimulante na superação das dificuldades. Afinal, o estágio é
uma experiência de aprendizagem, que pretende preparar os docentes na resposta às
inúmeras situações que vai encontrar ao longo da sua carreira.
Este dossier contém toda a informação relevante sobre as actividades
desenvolvidas ao longo do ano, no âmbito do Projecto de Formação e Acção
Pedagógica. Encontra-se dividido em cinco capítulos: Contextualização Geral,
Processo Ensino/Aprendizagem, Direcção de Turma, Projecto Educativo da Escola e
Conclusão.
Neste contexto, o presente documento inicia-se com uma breve exposição
teórica subjacente às fases do Projecto de Formação e Acção Pedagógica.
No que diz respeito a contextualização geral é feita uma identificação do
docente em vários aspectos e uma análise ao contexto da acção educativa. No âmbito
do Processo de Ensino/Aprendizagem é caracterizada a disciplina de Tecnologias de
Informação e Comunicação do 9º ano, sendo também apresentadas, planificações de
longo prazo e médio prazo da disciplina referida. Em relação à direcção de turma, são
mencionadas as acções a levar a cabo no desempenho da função de director da turma
três do 9º ano. Finalmente, é referida a participação em diversas actividades do plano
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anual de escola enquanto contributo para o desenvolvimento do Projecto Educativo
da Escola.
1.2 - Identificação do Docente
1.2.1 - Dados pessoais
Nome Completo: Michael Jesus da Silva
Morada: Rua Padre José Antero nº 17 – 9350-066- Campanário
Bilhete de Identidade Nº: 12652942
Telemóvel: 963542676
Correio electrónico: [email protected]
Nacionalidade: Portuguesa
Naturalidade: África do Sul
Data de Nascimento: 7 de Maio de 1984
1.2.2 - Habilitações literárias
12º Ano de escolaridade - Curso Tecnológico de Informática da Escola
Secundária de Francisco Franco em 2001/2002 com média final de 16 valores.
Licenciatura em Engenharia Informática Universidade da Madeira, concluída
em 2007 com média final de 14 valores.
Profissionalização em Serviço – Universidade da Madeira nos anos lectivos
2009/2010 e 2010/2011.
1.2.3 - Experiência Profissional
Datas Outubro 2007 – Presente
Função ou cargo ocupado Professor de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) CEFS e 9º ano
Principais actividades e responsabilidades
Leccionação de: Conceitos introdutórios das TICs Windows XP Internet Microsoft Word Microsoft PowerPoint Microsoft Excel
Nome e morada do empregador
Escola básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros
Tipo de empresa ou sector Escola básica dos 2º e 3º ciclos
Datas Novembro 2007 – Outubro 2008
Função ou cargo ocupado Desenvolvedor
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Principais actividades e responsabilidades
Desenvolvimento de várias animações interactivas em Flash (Actionscript)
Desenvolvimento de um módulo interactivo para a exposição “Funchal 500 anos”, presente no reitoria da Universidade da Madeira.
Manutenção de exposições existentes (Centro de Ciência Viva do Porto Moniz, DRAC)
Nome e morada do empregador
Anturio Corporation - Funchal, Madeira, Portugal
Tipo de empresa ou sector Empresa de desenvolvimento de software
Datas Novembro 2006 - Julho 2007
Função ou cargo ocupado Estagiário no âmbito do projecto fim de curso
Principais actividades e responsabilidades
Desenvolvimento de um projecto intitulado “Marketing Interactivo” em Flash (Actionscript 2.0) Desenvolvimento de três módulos interactivos para a exposição “A Laurrisilva Interactiva”, presente no Centro de Ciência Viva do Porto Moniz.
Nome e morada do empregador
Anturio Corporation - Funchal, Madeira, Portugal
Tipo de empresa ou sector Empresa de desenvolvimento de software
Datas 2001 - Presente
Função ou cargo ocupado Responsável Informático
Principais actividades e responsabilidades
Concepção e manutenção do site (www.adcampanario.pt.vu). Administração e manutenção de uma rede com 9 computadores e 3 impressoras. Responsável por ligação de equipamentos em conferências organizadas pela associação. Instrução de cursos de iniciação à informática.
Nome e morada do empregador
Associação Desportiva do Campanário, Campanário, Madeira, Portugal
Tipo de empresa ou sector Associação Desportiva e Recreativa
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1.2.4 - Formação Complementar
Datas Maio 2008
Nome da formação Saúde Reprodutiva dos Adolescentes
Duração 6 horas
Nome e tipo da organização de ensino ou
formação
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros
Cargo Formando
Datas Novembro – Dezembro 2008
Nome da formação Aperfeiçoamento Pedagógico – E-Tutoria
Duração 30 horas
Nome e tipo da organização de ensino ou
formação
Proinov – Consultoria em Gestão, Formação e Multimédia
Cargo Formando
Datas Dezembro 2008 – Fevereiro 2009
Nome da formação Aperfeiçoamento Pedagógico – Concepção de e-Conteúdos
Duração 30 horas
Nome e tipo da organização de ensino ou
formação
Proinov – Consultoria em Gestão, Formação e Multimédia
Cargo Formando
Datas Junho – Julho 2009
Nome da formação Microsoft Excel – Folha de Cálculo
Duração 12 horas
Nome e tipo da organização de ensino ou
formação
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Cargo Formador
Datas Junho – Julho 2009
Nome da formação Moodle - Iniciação
Duração 20 horas
Nome e tipo da organização de ensino ou
formação
Estabelecimento Vila Mar
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Cargo Formador
1.25 - Horário do Docente
Tempos activos 2ª
Feira Sala
3ª Feira
Sala 4ª
Feira Sala
5ª Feira
Sala 6ª
Feira Sala
Inicio Termo
8.00 8.45
8.45 9.30 TIC CEF 2A VMar Reunião
(9h-10h) VMar
Reunião
(9h-10h) VMar TIC CEF 1A VMar
9.50 10.35 TIC CEF 2A VMar DT S.DT Reunião
(10h-11h) VMar TIC CEF 1A VMar
10.35 11.20 TIC CEF 2A VMar Atend. Pais S.DT
11.30 12.15 C.P*
TIC CEF 1 VMar
12.15 13.00 C.P*.
TIC CEF 1 VMar
13.05 13..50
13..50 14..35
14..45 15.30 TIC 9.3 405
15.30 16..15 TIC 9.3 405
16.35 17.20
REUNIÃO
FC 9.3 408
17.20 18.05
* Em conformidade com o disposto nos Despachos n.º29/2001 e n.º13/2006;
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1.3 - Contexto da Acção Educativa
Ainda que o conceito de Projecto Educativo resulte de uma imposição legal, já
há muito se vinha sentindo, por parte de todos quantos, de forma mais directa, estão
ligados ao ensino/ à educação/ à escola, a necessidade de mudar, moldar a cada escola
a política de gestão interna.
E o rosto de cada instituição, as suas impressões digitais únicas e indeléveis
corporizam‐se, justamente, no seu Projecto Educativo. Tratando‐se de um magma
humano, nasce, cresce e, sem falsas modéstias, amadurecerá, fruto do confronto
diário com a realidade, com os insucessos e sucessos. E, convictamente apostamos
que, na nossa escola, o processo natural de envelhecimento testemunhará uma
experiência paulatinamente arrecadada, garantia de que nos fomos da «Lei da Morte
libertando».
O presente Projecto Educativo pretende, então, cumprir com o consignado na
lei. Como se depreende dos parágrafos supra expostos, esta não é uma versão
acabada da política educativa da nossa escola e, sempre que a realidade escolar assim
o dite, poderá ser reformulada.
Que todos se comprometam, pois, com a melhoria da nossa acção, e os ajustes
ao presente documento reflectirão tão-somente isso!
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1.3.1 - Caracterização do Meio
Localizando-se a Escola no central e mais populoso concelho e sede de distrito
da maior das duas ilhas habitadas de um arquipélago de modesta dimensão e com
apenas cerca de 250.000 residentes, pode e deve a realidade do todo insular
considerar‐se como o seu meio envolvente, envolvido por sua vez pelo Oceano
Atlântico Norte e, ao fim e ao cabo, pelos ecos da “grande aldeia global”.
Destacaremos, no entanto, por óbvias razões e de modo sumário a “microenvolvente”
freguesia, de cujo território faz parte.
1.3.1.1 - Enquadramento Geográfico
Faixa inclinada ao de leve para leste à medida que se avança de sul para norte,
onde estreita consideravelmente, no sudeste do Concelho do Funchal e
estendendo‐se do mar à serra, confina a ocidente com as freguesias da Sé, Santa
Luzia e Monte e a oriente com as freguesias de São Gonçalo e da Camacha.
Ilustração 1: Freguesia de Santa Maria Maior
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Ocupa uma área aproximada de 490 hectares e o seu perímetro é de 14.430
metros. De acordo com o Censos 2001, a população residente cifrava‐se em 13 970,
sendo o actual registo de 14 330, com a correspondente densidade populacional de 2
863 habitantes por quilómetro quadrado, sendo a mais populosa das freguesias de
cariz mais vincadamente urbano, e apesar da ruralidade também constar da sua
abrangência. Berço do Funchal, a partir da velhinha Rua de Santa Maria, aceite como a
mais antiga da cidade, terá sido o primeiro aglomerado populacional construído pelos
Portugueses fora de território continental, núcleo histórico entretanto baptizado de
Zona Velha pelo povo.
A sua fundação oficial, com o primitivo nome de Santa Maria do Calhau,
remonta a 1433, e os limites de hoje em dia conferem-lhe a curiosa e dupla condição
de ser cidade e ser campo.
1.3.1.2 - Breve Apontamento Histórico
Foi em 1438 que se iniciou junto ao calhau da praia a construção da Capela de
Nossa Senhora da Conceição, que passaria a designar-se Senhora do Calhau depois de
o descobridor João Gonçalves Zarco ter mandado erigir uma outra em honra da
mesma Senhora, onde agora se situa o Convento de Santa Clara. Arrasada a original
capela pelo aluvião de 9 de Outubro de 1803 que afogaria na baía do Funchal perto de
duzentas pessoas, a Igreja camarária de São Tiago Menor, padroeiro da cidade, viria
então a ser cedida, tornando-se a matriz da freguesia e sede da paróquia. Antigo altar
de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de enorme devoção popular, fica a ser
conhecida por Igreja do Socorro, bonito edifício de fachada barroca serenamente
alcantilada ante a imensidão do mar. É de relembrar que no ano de 1508, data de
conclusão da manuelina futura Sé Catedral e da elevação do Funchal de vila a cidade,
para ali se transferiu a freguesia, tendo Santa Maria Maior sido depois reinstalada por
subdivisão e devido ao crescimento da urbe, cinquenta anos mais tarde, com os
terrenos a este da Ribeira de João Gomes. Saliente-se, porém, que entre 1514, ano da
sua instituição, e 1558 a Sé, sede do bispado dos descobrimentos portugueses, «a
maior diocese do mundo e talvez de sempre», no dizer do historiador José Eduardo
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Franco, não deixava no entanto de constituir-se como natural sucessora desta que foi
a primeira de todas as freguesias/paróquias da grande expansão portuguesa.
1.3.1.3 - Perfil socioeconómico e cultural
Fácil se torna perceber que o turismo, uma das principais fontes de emprego
da região, aqui descubra motivos bastantes de atenção e até de encanto. O comércio
ocupa assim espaço privilegiado e variado, destacando‐se a restauração, com três
dezenas de estabelecimentos espalhados só pela Zona Velha. Nesta se implanta ainda
o Mercado dos Lavradores, o mercado da cidade, notável construção arquitectónica
de que deve assinalar‐se o lindíssimo pátio interior, onde nas horas mais concorridas
se pode apreciar autêntica explosão de cores, movimento e ruído. Não é, pois, de
estranhar que nas imediações operem diversas agências de várias instituições
bancárias. Santa Maria Maior é, aliás, fértil em serviços, entre os quais os de natureza
económico‐financeira ou de apoio às actividades económicas.
Ilustração 2: Mercado dos Lavradores
A título de curiosidade, fica aqui o louvor à Albergaria Dias, sita à Rua Bela de
São Tiago, reconhecida pela TUI como possuidora do melhor serviço de hotelaria a
nível mundial.
Nos cerca de 4.500 alojamentos familiares da freguesia reside uma população
heterogénea dos pontos de vista sócio‐cultural e económico. Ascendendo a três o
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número de empreendimentos de habitação social edificados, neles e não só, se
albergam famílias carenciadas, de baixos rendimentos e baixa escolaridade,
merecedoras de especiais cuidados por parte das organizações e serviços de
solidariedade e apoio, tanto particulares como oficiais, com preferível incidência nas
crianças, jovens e terceira idade. São exemplo desta política social, o Centro de
Acolhimento de São Tiago, contíguo à Igreja do Socorro, o Centro de Recuperação de
Toxicodependentes e o Centro de Dia do Bairro de Santa Maria, respectivamente.
Convém não esquecer que, se a zona histórica de Santa Maria ou Zona Velha,
tem vindo a ser recuperada e remodelada com êxito, os fenómenos de
toxicodependência, prostituição, alcoolismo e indigência que ali há não muito tempo
proliferavam e eram por demais visíveis, não se extinguiram milagrosamente nem
deixaram de ser notados. Sinais ensombrecidos de uma realidade mais lata e a ter em
conta pelos cidadãos de uma terra aprazível e, apesar de tudo, dotada de favoráveis
aptidões para o bem‐estar.
A oferta cultural, se não é abundante é pelo menos digna de interesse. Na área
museológica, bem servida, anota‐se o Museu da Electricidade-Casa da Luz, o Museu
de História Natural, o Madeira Story Centre e o Museu de Arte Contemporânea,
situado na Fortaleza de São Tiago, classificada como Monumento Nacional e eleita
uma das sete maravilhas da Madeira, obra magnífica de “obrigatória” visita.
Ilustração 3: Madeira Story Centre
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Referência ainda ao Museu do Club Sport Marítimo, a maior colectividade
desportiva das ilhas, ao Museu Edmundo Bettencourt e à Casa do Pintor Danilo
Gouveia.
No que diz respeito ao património é de sublinhar que no interior da já
mencionada Igreja do Socorro se podem contemplar peças consideradas de interesse
público e de apontar também a Capela do Corpo Santo, no largo do mesmo nome, e o
Fortim do Lazareto.
Ilustração 4: Igreja do Socorro
Por fim, realce para o Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova, sedeado
no Centro Cívico de Santa Maria Maior. Este centro abraça um sem número de
actividades, dispondo, para esse fim, de espaços adequados.
Assim, podemos descobrir ateliers de pintura/escultura, salas de convívio,
cozinha, ginásio, auditório, e parque infantil com anfiteatro.
No desporto e lazer, para além de pequenas colectividades, à excepção do Club
Sport Marítimo, e de parcos recintos, é forçoso nomear o Complexo Balnear da
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Barreirinha, herdeiro da velha Praia da Barreirinha, um dos ex‐libris das praias
funchalenses.
Ilustração 5: Praia da Barreirinha
Aqui, num invejável espaço sénior, se dinamizam actividades de manutenção
da saúde e forma física, com actividades no âmbito da ginástica. Proporciona‐se
igualmente um salutar convívio entre os mais idosos, mediante caminhadas e/ou
jornadas culturais promovidas.
Entre parques, jardins e miradouros, salienta‐se o Miradouro/Jardim de Vila
Guida e o do Largo do Miranda e, sobretudo, o Parque Natural da Madeira, instalado
na Quinta do Bom Sucesso, e o imponente Jardim Botânico, ao Caminho do Meio,
donde nos é dado gozar deslumbrante e inspirador panorama sobre a cidade e o mar.
No tocante à prestação de serviços públicos, uma menção positiva à rede de
transportes colectivos e de saneamento básico que hoje abrangem uma satisfatória
franja populacional numa freguesia com as tão propaladas zonas altas e, por
extensão, de difícil acesso. Resta ainda fazer referência a alguns dos estabelecimentos
de ensino inseridos nesta matriz: o antigo e eterno «liceu», ou seja, a Escola
Secundária Jaime Moniz, escolas de primeiro ciclo, como as de São Filipe, do Faial,
Ribeiro Domingos Dias, Visconde Cacongo, entre outras.
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Importa, agora, fazer especial menção a outras três instituições de ensino,
dados os laços estreitos com a nossa escola, porquanto muitos dos nossos alunos, ao
longo da nossa história, frequentam o Instituto de Surdos do Funchal, quase à nossa
porta ou, por razões socioeconómicas, residem no Estabelecimento Vila Mar, vulgo
«Polivalente».
Ilustração 6: Estabelecimento Vila Mar
Por último, e numa realidade mais recente, tem‐se registado interacção com a
Escola Profissional do Atlântico.
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1.3.2 - Caracterização da Escola
As actuais instalações da escola foram inauguradas no dia 9 de Outubro de
2000, embora se possa datar de 1983 o seu enraizamento.
A partir desse ano um edifício pré-fabricado à Rua do Lazareto, 10-A funcionou
como Anexo da Escola Secundária Francisco Franco, destinado predominantemente à
frequência do 3.º ciclo. Volvidos três anos veio a tornar-se Anexo da Escola
Bartolomeu Perestrelo.
Em 1990 é então fundada a Escola Básica do 2.º Ciclo dos Louros, mantendo-
se as instalações, e tendo por anexo a Escola Primária do Faial, à Estrada Visconde
Cacongo. A escolha do nome deveu-se naturalmente ao facto de assim se chamar a
zona, pela antiga abundância de loureiros, entretanto desaparecidos na voragem da
construção.
Ilustração 7: Antigo anexo da Escola Básica do 2º Ciclo dos Louros
O crescente número de alunos, evidenciando a progressiva exiguidade dos
espaços e dos recursos materiais e técnicos, foi acentuando a clara necessidade de
proporcionar a todos os elementos melhores e mais modernas condições para o seu
desempenho; em suma, a premência de uma nova escola levaria à edificação e criação
da actual Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros, com morada na Rua dos
Louros. A data da sua inauguração é assinalada como Dia da Escola.
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1.3.3 - Espaço Físico
Postada em suave encosta, num espaço sobranceiro aberto e muito claro
virado a sul para os espectaculares azuis abaixo e também acima da linha do
horizonte, a escola funciona num edifício único, de aspecto novo e asseado, agradável
à vista, e estruturado em cinco pisos.
Ilustração 8: Vista aérea da escola
Apreciemos os pisos um a um:
‐ O piso 0 compõe-se de uma sala de convívio para funcionários e duas
arrecadações de material.
‐ No piso 1 situam-se seis salas de aula assim distribuídas: duas de Educação
Visual e Tecnológica, duas de Educação Visual, uma de Técnicas de Madeira e outra de
Educação Musical.
‐ O segundo piso contém 13 salas de aula, quatro das quais são o produto de
uma rentabilização/adaptação do espaço, sendo, como tal, salas destinadas a turmas
com um número mais reduzido de alunos.
PFAP – Conclusão
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‐ No terceiro piso funcionam a Biblioteca, o Gabinete de Apoio ao Aluno, o
Gabinete de Mediação, o Gabinete de Directores de Turma, o Gabinete do Conselho
Executivo, a Reprografia, o Gabinete da Chefe de Pessoal Auxiliar, o Gabinete da
Psicóloga, o Gabinete da Chefe dos Serviços Administrativos, a Papelaria, os Serviços
Administrativos. Ainda neste piso ficam a cantina e o bar/bufete, ocupando uma área
aproximada de duzentos e dez metros quadrados.
‐ Quanto ao piso 4, conta com três salas de aula e três laboratórios: o de
Ciências, o de Ciências Físico-Químicas e dois de Informática, além da Sala dos
Professores e respectivo bar.
Resta acrescentar cinco gabinetes de trabalho de professores e duas pequenas
salas para apoios.
Nos pisos 2, 3 e 4 existem arrecadações e casas de banho para alunos. Os W/C
para professores situam‐se no 4.º piso.
Destaque final para as infra-estruturas desportivas, constantes de um ginásio
com cerca de cento e sessenta metros quadrados, situado no segundo piso, e um
campo polivalente.
Ilustração 9: Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros
PFAP – Conclusão
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É opinião generalizada que a escola parece hoje em dia pequena para o
número de alunos inscritos, denunciando por exemplo carência de salas de aula,
gabinetes de trabalho e um campo polidesportivo descoberto.
Por outro lado, as fortes restrições orçamentais dificultam as práticas
pedagógicas “alternativas”, dado o défice de material audiovisual (rádios, gravadores,
leitores de CD, televisores, leitores de vídeo, DVD’s), material multimédia e novas
tecnologias (computadores, videoprojectores, etc.), situação que obriga à
procura/invenção de soluções que se querem o menos penalizante possível para a
qualidade do trabalho de todos.
PFAP – Conclusão
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1.3.4 - Recursos Humanos
NÃO DOCENTE
ADMINIST/TÉCNICO AUXILIARES TOTAL
11 31 44
O quadro acima dá conta da estabilidade do pessoal não docente, isto não
apenas no número de funcionários, mas sobretudo na perspectiva de quadros da
escola. Houve apenas o acréscimo de um funcionário no presente ano lectivo.
DOCENTES
2º CICLO 3º CICLO TOTAL
52 68 120
O grande aporte de professores deve‐se à implementação de projectos da
escola, nomeadamente uma total disponibilidade dos Gabinetes de Mediação e
Gabinete de Apoio ao Aluno. Para além disso, os Percursos Curriculares Alternativos
(PCA) e os Cursos de Educação e Formação (CEF) surgiram como uma necessidade da
escola e exigiram mais recursos humanos.
De realçar que no grupo disciplinar da Matemática do 3.º Ciclo, o aumento do
n.º de docentes deve‐se ao facto de, no 7.º ano de escolaridade, estarem 2 docentes
por turma, medida adoptada no combate ao insucesso desta disciplina.
PFAP – Conclusão
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1.3.5 - Os Alunos
De seguida é apresentado o número de alunos e turmas pelos anos lectivos,
divididos pelos ciclos e pelo regime:
Nº DE ALUNOS POR TURMAS, POR ANOS E POR CICLOS
Nº ALUNOS E TURMAS – 2º CICLO
Ano Lectivo Regime Normal Percurso Escolar Alternativo
Nº Alunos Nº de Turmas Nº de Alunos Nº de Turmas
2007 - 2008 244 11 27 2
2008 - 2009 224 10 50 4
2009 - 2010 203 10 51 4
2010 - 2011 243 11 52 4
Nº DE ALUNOS POR TURMAS, POR ANOS E POR CICLOS
Nº ALUNOS E TURMAS – 3º CICLO
Ano Lectivo Regime Normal Currículo Alternativo/CEF
Nº Alunos Nº de Turmas Nº de Alunos Nº de Turmas
2007 - 2008 367 16 45 3
2008 - 2009 331 15 56 4
2009 - 2010 351 16 53 3
2010 - 2011 301 14 65 4
Nº DE ALUNOS E TURMAS
Ano Lectivo Regime Normal Currículo Alternativo/CEF
Nº Alunos Nº de Turmas Nº de Alunos Nº de Turmas
2007 - 2008 611 27 72 5
2008 - 2009 555 25 106 8
2009 - 2010 554 26 104 7
2010 - 2011 544 25 117 8
PFAP – Conclusão
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O número total de alunos quase que se manteve, ao passo que o número de
turmas de Projectos Alternativos tem vindo a aumentar; no ano lectivo 2006/2007
existia apenas uma turma, tendo passado para oito turmas no ano lectivo 2008/2009 e
no ano lectivo passado passou para sete turmas e este ano lectivo passou para oito
alunos. No entanto o número de turmas do regime normal diminui em um em relação
ao ano lectivo transacto.
Mais uma vez a explicação está na resposta que a escola tem tentado dar aos
alunos e aos seus (des)interesses.
Ano Lectivo 2009/2010
Nº Alunos 658 Alunos
Nº de Turmas 33 Turmas
Ano Lectivo 2010/2011
Nº Alunos 661 Alunos
Nº de Turmas 33 Turmas
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1.3.6 - Oferta Educativa
A Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos dos Louros cobre as necessidades educativas
da área a que está circunscrita, nos 2.º e 3.º Ciclos, o mesmo será dizer até ao 9.º ano
de escolaridade.
A par do ensino dito regular, e dada a necessidade de oferecer alternativas a
um significativo grupo de alunos, a escola enveredou também, no ano lectivo de
2006/07, pela via dos Cursos de Educação e Formação. Assim, iniciou-se, em parceria
com a Escola Hoteleira da Madeira, um curso de Bar e Mesa, que registou resultados
bem positivos. Daí que, no ano seguinte, tenham surgido mais seis cursos, quatro dos
quais de Tipo 2 (Manutenção Hoteleira, Instalador/Reparador Informático, Ajudante
de Cabeleireiro), e os outros dois, os de Pastelaria e Panificação e Jardinagem, de Tipo
1. No ano lectivo passado, 2009/2010, funcionaram dois Cursos de Educação e
Formação, um de Assistente Administrativo e outro de Bar e Mesa.
No presente ano lectivo encontram-se em funcionamento dois Cursos de
Educação e Formação um de Assistente Comercial e outro de Bar e Mesa.
A nível do 2.º Ciclo e 3º ciclo implementaram-se igualmente Percursos
Curriculares Alternativos e no presente ano lectivo funcionam seis turmas desta
natureza.
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1.3.7 - Recursos Educativos
A Escola dispõe de diversos recursos educativos, os quais se passam a
enunciar:
Baú de Leitura;
Projecto Atlante;
Plano de Emergência
Rede de Buffets Saudáveis
Clube Criarte;
Grupo de dança e clube do teclado;
Clube das Caminhadas;
Clube “Ateliê Entrafectus”;
Clube dos Nutricionistas
Clube Europeu;
Clube de Cinema de Animação;
Grupo de Música;
Atelier de Artes Plásticas;
Clubes do Desporto Escolar;
Projecto Educação para a Sexualidade e Afectos;
Biblioteca;
Gabinete de Apoio ao Aluno;
Apoio Integrado na Educação Especial;
Serviços de Psicologia.
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1.4 - Conclusão
O estudo do meio envolvente em que a escola se insere é deveras importante,
pois interessa antes de planificar, ter conhecimento do contexto educativo, a escola,
os seus recursos e os alunos que a frequentam.
A Escola dos 2º e 3º Ciclos dos Louros insere-se na freguesia de Santa Maria
Maior, freguesia com um património histórico amplo. A escola sobre o nome: Escola
Básica do 2.º Ciclo dos Louros foi fundada em 1990, sendo as actuais instalações,
inauguradas a nove de Outubro de 1990. Devido ao vigésimo aniversário da escola,
deu-se continuidade ao tema aglutinador “20 anos a construir futuros” de forma a
efectivar as celebrações do aniversário da nossa escola.
Há quatro anos que a escola oferece os Cursos de Educação e Formação (CEF)
o que provocou um equilíbrio no número de alunos, pois têm vindo a diminuir no
ensino regular. No presente ano lectivo encontram-se em funcionamento dois Cursos
de Educação e Formação. A nível do 2.º Ciclo e 3º ciclo implementaram-se igualmente
Percursos Curriculares Alternativos e no presente ano lectivo funcionam seis turmas
desta natureza.
A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros, gostaria de dotar a escola com
mais material educativo e de proporcionar melhores infra-estruturas, no entanto, o
orçamento não tem vindo a permitir essas alterações.
Realizado nesta secção o retrato da escola e do seu meio envolvente e
conhecida as expectativas daqueles que a ela estão ligados, resta traçar objectivos
minimamente realistas que permitam a exequibilidade do Projecto de Formação e
Acção Pedagógica de forma a reforçar a interacção da escola com o meio sociocultural
em que está inserida, bem como reduzir o insucesso escolar nesta existente.