INTRODUÇÃO

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PADRONIZAÇÃO DE RESULTADOS ENTRE GERMINADORES NO LABORATÓRIO DE FITOTECNIA 1 Guilherme Iriarte Gonçalves; 1 Jose Victor Pereira Faustino; 2 Diego Costa de Souza; 3 Cleiton Stigger Perleberg INTRODUÇÃO Este experimento teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de soja, comparando os equipamentos adquiridos pela instituição para que houvesse padronização dos resultados quando da utilização dos mesmos. Tomou-se como referência o teste de germinação de sementes de soja cedidas por uma cooperativa local, produzidas segundo a legislação vigente, atestada pela documentação que as acompanhava. Além do teste padrão de germinação, que avalia a viabilidade das sementes, foram avaliados, como testes de vigor, o teste de primeira contagem da germinação e a determinação de matéria seca da plântula. MATERIAL E MÉTODOS Os equipamentos utilizados foram câmara BOD modelo EL202, que permite a regulagem de temperatura e fotoperíodo; Germinador tipo Mangelsdorf, que permite a regulagem de temperatura. Foram submetidas, a cada modelo de germinador, quatro (04) lotes de 100 sementes (L1 – CD 231 RR, L2 – CD 231 RR, L3 – FUNDACEP 59 RR e L4 – FUNDACEP 57 RR), para cada lote foram utilizadas quatro (04) repetições de 25 sementes, colocadas em papel germiteste umedecidas duas (02) vezes o peso do mesmo; distribuídas de maneira uniforme, possibilitando o completo desenvolvimento da plântula. Seguindo a metodologia descrita nas RAS (2010), as sementes foram submetidas a uma temperatura de 25°C e foram realizadas contagens ao quarto e oitavo dia. Na primeira contagem foram computadas as sementes germinadas, consideradas aquelas que apresentavam emissão de radícula. Na segunda contagem da germinação foram computadas as plântulas normais, anormais e sementes mortas. Concomitantemente ao teste de germinação foi realizado o teste de peso da matéria seca da plântula, para tal foram tomadas ao acaso 20 plântulas consideradas normais de cada lote; na sequência retirando os cotilédones e posterior pesagem. Após este processo RESULTADOS E DISCUSSÃO Os índices médios de germinação obtidos na câmara BOD modelo EL202 e germinador tipo Mangelsdorf foram, respectivamente, 98,50% e 98,75%, não diferindo estatisticamente. Os índices de matéria seca da câmara BOD modelo EL202 foram de 0,96g enquanto no germinador tipo Mangelsdorf foi de 0.93g, não diferindo estatisticamente. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CONCLUSÃO De acordo com a análise dos dados o objetivo foi atingido, pois não foram constatadas diferenças estatísticas entre os resultados dos diferentes equipamentos, não houve interferência de forma quantitativa nos índices de germinação e peso da matéria seca da plântula. 1 Acadêmico CST em Agronegócio - Bolsista PET Agronegócio - Campus de Dom Pedrito 2 Acadêmico Zootecnia – Voluntario GEPE Fito - Campus de Dom Pedrito 3 Prof. Adjunto na área de Agronomia; Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Tutor PET Agronegócio - Coordenador do GEPE Fito REFERÊNCIAS Regras para Análises de Sementes, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), 2010; FILHO, J. M. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas, Fealq, 2005. VIEIRA, R. D. & CARVALHO, N. M. Teste de vigor em sementes, FUNEP, Unesp, 1994, Jaboticabal SP.

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PADRONIZAÇÃO DE RESULTADOS ENTRE GERMINADORES NO LABORATÓRIO DE FITOTECNIA1 Guilherme Iriarte Gonçalves; 1 Jose Victor Pereira Faustino; 2 Diego Costa de Souza; 3Cleiton Stigger Perleberg

INTRODUÇÃO

Este experimento teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de soja, comparando os equipamentos adquiridos pela instituição para que houvesse padronização dos resultados quando da utilização dos mesmos. Tomou-se como referência o teste de germinação de sementes de soja cedidas por uma cooperativa local, produzidas segundo a legislação vigente, atestada pela documentação que as acompanhava. Além do teste padrão de germinação, que avalia a viabilidade das sementes, foram avaliados, como testes de vigor, o teste de primeira contagem da germinação e a determinação de matéria seca da plântula.

MATERIAL E MÉTODOS

Os equipamentos utilizados foram câmara BOD modelo EL202, que permite a regulagem de temperatura e fotoperíodo; Germinador tipo Mangelsdorf, que permite a regulagem de temperatura. Foram submetidas, a cada modelo de germinador, quatro (04) lotes de 100 sementes (L1 – CD 231 RR, L2 – CD 231 RR, L3 – FUNDACEP 59 RR e L4 – FUNDACEP 57 RR), para cada lote foram utilizadas quatro (04) repetições de 25 sementes, colocadas em papel germiteste umedecidas duas (02) vezes o peso do mesmo; distribuídas de maneira uniforme, possibilitando o completo desenvolvimento da plântula. Seguindo a metodologia descrita nas RAS (2010), as sementes foram submetidas a uma temperatura de 25°C e foram realizadas contagens ao quarto e oitavo dia. Na primeira contagem foram computadas as sementes germinadas, consideradas aquelas que apresentavam emissão de radícula. Na segunda contagem da germinação foram computadas as plântulas normais, anormais e sementes mortas. Concomitantemente ao teste de germinação foi realizado o teste de peso da matéria seca da plântula, para tal foram tomadas ao acaso 20 plântulas consideradas normais de cada lote; na sequência retirando os cotilédones e posterior pesagem. Após este processo foram submetidas a uma temperatura de 80°C em estufa de secagem por 24 horas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os índices médios de germinação obtidos na câmara BOD modelo EL202 e germinador tipo Mangelsdorf foram, respectivamente, 98,50% e 98,75%, não diferindo estatisticamente. Os índices de matéria seca da câmara BOD modelo EL202 foram de 0,96g enquanto no germinador tipo Mangelsdorf foi de 0.93g, não diferindo estatisticamente.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

CAMPUS DOM PEDRITO

CONCLUSÃO

De acordo com a análise dos dados o objetivo foi atingido, pois não foram constatadas diferenças estatísticas entre os resultados dos diferentes equipamentos, não houve interferência de forma quantitativa nos índices de germinação e peso da matéria seca da plântula.

1Acadêmico CST em Agronegócio - Bolsista PET Agronegócio - Campus de Dom Pedrito2Acadêmico Zootecnia – Voluntario GEPE Fito - Campus de Dom Pedrito

3Prof. Adjunto na área de Agronomia; Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Tutor PET Agronegócio - Coordenador do GEPE Fito

REFERÊNCIAS

Regras para Análises de Sementes, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), 2010;FILHO, J. M. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas, Fealq, 2005.VIEIRA, R. D. & CARVALHO, N. M. Teste de vigor em sementes, FUNEP, Unesp, 1994, Jaboticabal SP.