Introdução

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ÍNDICE INTRODUÇÃO................................................... 2 PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO....................................3 LIGAÇÃO DE MOTORES DE DOZE PONTAS............................5 MANUTENÇÃO EM DISJUNTORES....................................6 TERMORRESISTORES............................................16 CONCLUSÃO................................................... 20 BIBLIOGRAFIA................................................21

Transcript of Introdução

Page 1: Introdução

ÍNDICE

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................2

PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO........................................................................................3

LIGAÇÃO DE MOTORES DE DOZE PONTAS......................................................................5

MANUTENÇÃO EM DISJUNTORES......................................................................................6

TERMORRESISTORES..........................................................................................................16

CONCLUSÃO..........................................................................................................................20

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................21

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INTRODUÇÃO

Este relatório fala sobre as atividades realizadas na área da VSB em Jeceaba, pela

empresa MCE Engenharia.

Uma das tarefas desenvolvidas pela empresa foram os lançamentos de cabos de alta

tensão e de comando e os demais como: aterramento, lançamento de fibras ópticas e ligação

de painéis.

Com muito empenho e dedicação conseguimos realizar as atividades em conjunto,

trocando dúvidas e sempre se sentindo incentivado pelos colegas, procurando fazer o melhor,

conquistando os objetivos que nos era propostos acreditando em uma carreira de sucesso e

novas conquistas.

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Page 3: Introdução

PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO

A Partida estrela-triângulo é um método de partida de motores elétricos trifásicos, no

qual utiliza uma chave de mesmo nome. Esta chave, que pode ser manual ou automática, é

interligada aos enrolamentos do motor, que devem estar desmembrados em 6 terminais.

Neste metodo, o motor parte em configuracao estrela que proporciona uma maior

impedancia, e menor tensão nas bobinas diminuindo assim a corrente de partida juntamente

com seu conjugado que ocasionara uma perda consideravel de torque na partida. Atenção: os

motores não se comportam de acordo com a Lei de Ohm. Ou seja, quanto menor a tensão,

menor a corrente.

Através desta manobra o motor realizará uma partida mais suave, reduzindo sua

corrente de partida em aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em partida direta.

O uso de Partida Estrela-triângulo não pode ser usado em qualquer situação. Na verdade o

sistema exige que o motor tenha disponível pelo menos seis terminais e que a tensão nominal

(tensão da concessionária) seja igual à tensão de triângulo do motor.

Um ponto importantíssimo em relação a este tipo de partida de motor elétrico trifásico,

é que o fechamento para triângulo só deverá ser feito quando o motor atingir pelos menos

noventa por cento da RPM nominal deste. Logo, o ajuste de tempo de mudança estrela-

triângulo deverá estar baseado neste fato. O uso de um tacômetro é essencial nesta tarefa na

primeira vez que for testar o sistema com carga. A mudança da configuração para triângulo

sem que o motor tenha atingido este percentual de rotação provocaria pico de corrente

praticamente igual ao que teria se usasse partida direta. Se o motor em questão não preenche

este quesito por conta da carga instalada, é conveniente que seja usado outro tipo de partida

como: Chave compensadora, Soft-start ou até mesmo um Inversor de frequência nesta função.

A chave de partida estrela - triângulo destina-se à partida de motores trifásicos com

rotor em gaiola e tem como objetivo diminuir os efeitos da partida na instalação elétrica.

Para a partida com chave estrela - triângulo é fundamental que o motor tenha seis

terminais acessíveis e disponha de dupla tensão, por exemplo, 220/380V, 380/660V ou

440/760V.

O motor é inicialmente ligado em estrela até que alcance uma velocidade próxima da

velocidade de regime, quando então essa conexão é desfeita e o motor é ligado em triângulo.

Durante a partida em estrela, o conjugado e a corrente de partida ficam reduzidos a 1/3

de seus valores nominais. Neste caso, um motor só pode partir através de uma chave estrela - 3

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triângulo quando o conjugado na ligação estrela for superior ao conjugado da carga do eixo.

Devido ao baixo conjugado de partida a que fica submetido o motor, as chaves estrela -

triângulo são mais adequadas para motores com partida em vazio.

Chave de partida com tensão reduzida, que consiste em ligar o motor inicialmente na

configuração estrela, porém  alimentado com a tensão de ligação triângulo. Após a aceleração

até próximo da rotação nominal, comuta-se para a configuração triângulo.

Vantagens:

Custo reduzido

Elevado número de manobras

Corrente de partida reduzida a 1/3 da nominal

Dimensões relativamente reduzidas

Desvantagens:

Aplicação específica a motores com dupla tensão nominal e que disponham de seis

terminais acessíveis

Conjugado de partida reduzido a 1/3 do nominal

A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor

O motor deve alcançar pelo menos, 90% de sua velocidade de regime para que,

durante a comutação, a corrente de pico não atinja valores elevados, próximos,

portanto, da corrente de partida com acionamento direto.

Conhecidas as potências, sistemas de partida e características dos motores elétricos, bem

como do alternador que se pretenda utilizar, é possível calcular a potência necessária em

função de uma queda de tensão instantânea admissível, determinada pelos outros

equipamentos também alimentados pelo Grupo Gerador, evitando-se assim os inconvenientes

de desarmamento de chaves e disjuntores, piscar de luzes e falhas de equipamentos

eletrônicos sensíveis às variações de tensão.

No caso de alternadores trifásicos, a corrente nominal pode ser ligada quando da partida

de motores elétricos trifásicos, sem que haja uma queda de tensão superior a

aproximadamente 18,0%. Aumentando-se a corrente de partida em mais 25% da corrente

nominal do alternador, deve-se contar com mais uma queda de tensão da ordem de 4,0%.

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Isto significa que a um alternador em vazio podem ser ligados diretamente motores

elétricos até uma ordem de grandeza de aproximadamente 20,0% da sua capacidade nominal

sem que o motor Diesel sofra uma queda de velocidade anormal nem que haja queda de

tensão transitória do alternador além de 20,0%, entre 0,1 e 0,5 segundos.

Quando se necessita partir motores cuja corrente de partida ultrapassa os limites das

relações acima, é necessário estabelecer o limite de queda de tensão admissível pelos demais

consumidores.

Em resumo, para um projeto normal de grupo gerador, a sua potência ativa não deverá

exceder a potência máxima admissível do motor Diesel (levando-se em conta o rendimento do

alternador). A corrente de partida de motores elétricos trifásicos não deverá (inclusive a carga

inicial do alternador) ser superior a 1,2 vezes a corrente nominal do alternador.

LIGAÇÃO DE MOTORES DE DOZE PONTAS

O motor de dose pontas nos da a possibilidade de ligá-lo em quatro diferentes tensões.

Vou mostrar as pontes para partida direta.

220V em duplo triângulo paralelo. 6,1,12,7 mais uma fase

2,4,10,8 mais outra fase

3,5,9,11 e a terceira fase

380V em dupla estrela paralelo.

4,5,6 e 10,11.12 São o fechamento da estrela

1,7 e uma fase

2,8 e outra fase

3,9 e mais uma fase

440V em duplo triângulo serie.

4,7

5,8

6,9

10,2 mais uma fase

11 e 3 e outra fase5

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12 e 1 e a terceira fase

760V dupla estrela série

4,7

5,8

6,9

10,11,12

1 e uma fase

2 e outra fase

3 e a terceira fase.

O motor pode vir representado por letras também, mas o procedimento é o mesmo, e

nos motores novos vem uma tabelinha para auxiliar na diferença entre as duas representações,

recomendo que aprenda, pois a representação por letras será a padrão daqui por diante.

MANUTENÇÃO EM DISJUNTORES

Nos disjuntores a óleo, o meio isolante e de extinção do arco elétrico é o óleo mineral

isolante (naftênico ou parafínico).Os contatos móveis de forma cilíndrica ou retangular com a

ponta formada por uma pastilha de liga de tungstênio muito resistente à ação corrosiva do

arco elétrico podem sofrer corrosão e sua substituição pode ser necessária.

São divididos em dois tipos:

Disjuntores com grande volume de óleo (GVO): contatos principais operam imersos

em óleo em quantidade suficiente para a isolação entre as partes vivas e a terra;

Disjuntores a pequeno volume de óleo (PVO): contatos principais operam imersos em

óleo, que serve essencialmente para a extinção do arco e não necessariamente para a

isolação entre as partes vivas e a terra.

A manutenção dos disjuntores de pequeno volume de óleo requer, fundamentalmente,

cuidados com os seguintes componentes: óleo isolante, contatos, buchas, atuador mecânico e

circuitos auxiliares.6

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Os cuidados com o óleo são idênticos, em grande parte, aos que são realizados na

manutenção de transformadores. Devem ser adotadas, por exemplo, as seguintes práticas:

Extração do óleo para ensaios de umidade e de rigidez dielétrica;

Técnica de ensaio de rigidez dielétrica;

Enchimento com óleo.

No entanto, há diferenças no que diz respeito às características admissíveis para o óleo de

enchimento de disjuntores, como será indicado a seguir. Também a degradação do óleo num

disjuntor, após certo número de atuações, é muito rápida, devido às decomposições e

carbonizações produzidas pelo arco elétrico. Os ensaios de verificação e os tratamentos de

óleo serão muito mais frequentes.

A parte mecânica requer cuidados especiais, pois dela depende o bom desempenho do

disjuntor. Deve ser verificada, no teste de recepção e após manutenções, ou até mesmo

preventivamente, a simultaneidade dos pólos. Também, quando necessário, devem ser

realizados testes de medição dos tempos de abertura e fechamento.

Outras verificações muito importantes para a manutenção são:

Resistência ôhmica dos contatos principais;

Contatos auxiliares;

Resistores de fechamento (se existirem).

Nos disjuntores de corrente alternada de alta e extra alta tensão, é necessário realizar

ensaios mais elaborados. Estes ensaios são executados não só na recepção, mas também após

trabalhos de revisão mecânica e elétrica ou de manutenção corretiva.

Estes ensaios são normalmente designados como ensaios sintéticos com métodos de injeção.

Pela sua complexidade, só podem ser, normalmente, feitos pelo fabricante.

Ensaios sintéticos com métodos de injeção

Os ensaios sintéticos estão detalhados teoricamente na ABNT NBR 7102/1981,

enquanto os circuitos de ensaio direto, por sua vez, foram normalizados pela ABNT NBR

7118.

Nos disjuntores a óleo, o meio isolante e de extinção do arco elétrico é o óleo mineral

isolante (naftênico ou parafínico).Os contatos móveis de forma cilíndrica ou retangular com a

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ponta formada por uma pastilha de liga de tungstênio muito resistente à ação corrosiva do

arco elétrico podem sofrer corrosão e sua substituição pode ser necessária.

São divididos em dois tipos:

Disjuntores com grande volume de óleo (GVO): contatos principais operam imersos

em óleo em quantidade suficiente para a isolação entre as partes vivas e a terra;

Disjuntores a pequeno volume de óleo (PVO): contatos principais operam imersos em

óleo, que serve essencialmente para a extinção do arco e não necessariamente para a

isolação entre as partes vivas e a terra.

A manutenção dos disjuntores de pequeno volume de óleo requer, fundamentalmente,

cuidados com os seguintes componentes: óleo isolante, contatos, buchas, atuador mecânico e

circuitos auxiliares.

Os cuidados com o óleo são idênticos, em grande parte, aos que são realizados na

manutenção de transformadores. Devem ser adotadas, por exemplo, as seguintes práticas:

Extração do óleo para ensaios de umidade e de rigidez dielétrica;

Técnica de ensaio de rigidez dielétrica;

Enchimento com óleo.

No entanto, há diferenças no que diz respeito às características admissíveis para o óleo de

enchimento de disjuntores, como será indicado a seguir. Também a degradação do óleo num

disjuntor, após certo número de atuações, é muito rápida, devido às decomposições e

carbonizações produzidas pelo arco elétrico. Os ensaios de verificação e os tratamentos de

óleo serão muito mais frequentes.

A parte mecânica requer cuidados especiais, pois dela depende o bom desempenho do

disjuntor. Deve ser verificada, no teste de recepção e após manutenções, ou até mesmo

preventivamente, a simultaneidade dos pólos. Também, quando necessário, devem ser

realizados testes de medição dos tempos de abertura e fechamento.

Outras verificações muito importantes para a manutenção são:

Resistência ôhmica dos contatos principais;

Contatos auxiliares;

Resistores de fechamento (se existirem).

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Nos disjuntores de corrente alternada de alta e extra alta tensão, é necessário realizar

ensaios mais elaborados. Estes ensaios são executados não só na recepção, mas também após

trabalhos de revisão mecânica e elétrica ou de manutenção corretiva.

Estes ensaios são normalmente designados como ensaios sintéticos com métodos de injeção.

Pela sua complexidade, só podem ser, normalmente, feitos pelo fabricante.

Ensaios sintéticos com métodos de injeção

Os ensaios sintéticos estão detalhados teoricamente na ABNT NBR 7102/1981,

enquanto os circuitos de ensaio direto, por sua vez, foram normalizados pela ABNT NBR

7118.

Designa-se como ensaio sintético um ensaio de curto-circuito no qual a corrente total

de curto ou uma grande porcentagem desta corrente é fornecida por uma fonte (circuito de

corrente à frequência industrial), ao passo que a tensão de restabelecimento transitória provém

na sua totalidade ou parcialmente de outras fontes separadas (circuitos de tensão).

A tensão nos bornes da fonte de corrente à frequência industrial é, normalmente, uma

fração da tensão da fonte de tensão. A potência necessária para o ensaio é, assim, muito

menor. Há duas variantes do ensaio sintético:

Método de injeção de corrente: A fonte de tensão é ligada ao circuito de ensaio “antes”

do zero de corrente (antes do apagamento do arco); a fonte de tensão fornece, desse

modo, a corrente por meio do disjuntor sob ensaio durante o período de zero de

corrente.

Método de injeção de tensão: A fonte de tensão é ligada ao circuito em ensaio “após”

o zero de corrente. Então o circuito de corrente à frequência industrial, fornece a

corrente por meio do disjuntor durante o período de zero de corrente.

Verificação da simultaneidade dos pólos (disjuntores trifásicos)

Após a manutenção de disjuntores, é necessário fazer alguns testes para verificar a

simultaneidade de fechamento dos pólos. As técnicas mais correntes são descritas a seguir:

Disjuntores de grande volume de óleo

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Os principais tipos de câmaras de extinção utilizadas são os de sopro transversal e os

de sopro axial, há também o tipo que combina estes dois. A câmara de sopro transversal é

formada por placas de fibra vulcanizadas empilhadas.

Os tanques dos disjuntores possuem uma forração extraível de papel ou papelão

isolante que tem por finalidade impedir que o jato de vapor de gases ionizados atinja

diretamente sua parede metálica, com possibilidade de ocorrer um curto-circuito na terra.

Disjuntor de grande volume de óleo.

O método adotado é muito simples. São estabelecidos três circuitos alimentados, por

uma baixa tensão alternada ou contínua, e constituídos cada um pelo contato do disjuntor e

por uma lâmpada. O disjuntor é fechado lentamente e de forma manual.

Antes da regulagem de espaço entre contatos, as três lâmpadas acendem em momentos

diferentes. O ajuste da simultaneidade dos pólos consiste, evidentemente, em levar as

lâmpadas a acender no mesmo momento.

Disjuntores de alta tensão e extra alta tensão

Disjuntores a ar comprimido:

Contatos principais operam sob um jato de ar comprimido;

Os contatos móveis e fixos têm forma cilíndrica. Os contatos móveis possuem suas

paredes prateadas, enquanto na maioria dos contatos fixos há a pastilha de tungstênio;

Existem dois tipos de disjuntores a ar comprimido:

1. Disjuntor de abertura e fechamento a ar comprimido;

2. Disjuntor de abertura a ar comprimido e fechamento a mola.

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Disjuntores a gás hexafluoreto de enxofre – SF6:

Gás SF6 é usado como meio isolante e de extinção do arco;

Alumina (Al2O3) é utilizada em filtros que transportam o excesso de gás da câmara

para o reservatório de alta pressão;

Pontas do contato fixo de arco e contatos principais na maioria dos casos são

laminados de prata ou feitos de um material superior como garfite;

São divididos em dois tipos:

1. Disjuntores a dupla pressão;

Disjuntor a ar comprimido.

2. Disjuntores a pressão única.

Os ensaios de fechamento simultâneo dos disjuntores a ar ou a SF6 são,

habitualmente, realizados nas seguintes condições:

Disjuntor já montado no local de instalação;

Alimentação dos três pólos com uma tensão auxiliar contínua de 12 V (fornecida, por

exemplo, por uma bateria);

Limitação da corrente (após o fechamento) com três resistores com um valor na ordem

das dezenas de ohms;

Conexão de um osciloscópio de três canais, com entradas ligadas aos terminais dos

resistores;

Estabelecimento do circuito da bobina de fechamento;

Envio de um sinal de corrente da bobina de fechamento para o osciloscópio;

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Envia-se sinal de fechamento do disjuntor;

Medem-se os tempos de fechamento a partir dos resultados mostrados no osciloscópio,

verificando-se a simultaneidade (ou não) dos pólos;

Os ajustes mecânicos permitirão a melhor simultaneidade possível.

Disjuntores a gás hexafluoreto de enxofre – SF6.

A manutenção dos disjuntores de pequeno volume de óleo requer, fundamentalmente,

cuidados com os seguintes componentes: Óleo isolante, contatos, buchas, atuador mecânico e

circuitos auxiliares.

Os cuidados com o óleo são idênticos, em grande parte, aos que são realizados na

manutenção de transformadores. Devem ser adotadas, por exemplo, as práticas:

Extração do óleo para ensaios de umidade e de rigidez dielétrica;

Técnica de ensaio de rigidez dielétrica;

Enchimento com óleo.

Há porém diferenças no que concerne às características admissíveis para o óleo de

enchimento de disjuntores, como se indicará. Também a degradação do óleo num disjuntor,

após um certo número de atuações, é muito rápida, devido às decomposições e carbonizações

produzidas pelo arco elétrico. Os ensaios de verificação e os tratamentos de óleo serão muito

mais freqüentes.

A parte mecânica requer cuidados especiais pois dela depende o bom desempenho do

disjuntor. Deve ser verificada, no teste de recepção e após manutenções, ou mesmo

preventivamente, a simultaneidade dos pólos.

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Page 13: Introdução

Também deve-se proceder, quando necessário, testes de medição dos tempos de abertura e

fechamento. Outras verificações muito importantes para a manutenção são:

Verificação da resistência ôhmica dos contatos principais;

Verificação dos contatos auxiliares;

Verificação dos resistores de fechamento (se existirem);

Nos disjuntores de corrente alternada de alta e extra tensão é necessário proceder a ensaios

mais elaborados que a manutenção deve dominar. Estes ensaios são executados não só na

recepção como também após trabalhos de revisão mecânica e elétrica ou de manutenção

corretiva.

Estes ensaios são normalmente designados como: ensaios sintéticos com métodos de

injeção. Pela sua complexidade, só podem ser, normalmente, feitos no fabricante.

Ensaios sintéticos com métodos de injeção

Estes ensaios estão descritos em grande detalhe teórico na NBR 7102/1981. Os

circuitos de ensaio direto estão, por sua vez, normalizados pela NBR 7118.

Designa-se como ensaio sintético um ensaio de curto-circuito no qual a corrente total

de curto ou uma grande porcentagem desta corrente é fornecida por uma fonte (circuito de

corrente à freqüência industrial), ao passo que a tensão de restabelecimento transitória provém

na sua totalidade ou parcialmente de outras fontes separadas (circuitos de tensão).

A tensão nos bornes da fonte de corrente à freqüência industrial, é normalmente, uma

fração da tensão da fonte de tensão. a potência necessária para o ensaio é, assim, muito

menor.

Há duas variantes do ensaio sintético:

Método de injeção de corrente: A fonte de tensão é ligada ao circuito de ensaio

"antes" do zero de corrente (antes do apagamento do arco); a fonte de tensão fornece deste

modo a corrente através do disjuntor sob ensaio durante o período de zero de corrente.

Método de injeção de tensão: A fonte de tensão é ligada ao circuito em ensaio "após"

o zero de corrente. Então o circuito de corrente à freqüência industrial, fornece a corrente

através do disjuntor durante o período de zero de corrente.

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Page 14: Introdução

Verificação da simultaneidade dos pólos (disjuntores trifásicos)

Após a manutenção de disjuntores é necessário proceder a testes para verificar a

simultaneidade de fechamento dos pólos. As técnicas mais correntes são descritas a seguir:

Disjuntores de grande volume de óleo

O método adotado é muito simples. São estabelecidos três circuitos alimentados, por

uma baixa tensão alternada ou contínua, e constituídos cada um pelo contato do disjuntor e

por uma lâmpada.

O disjuntor é fechado lentamente, por meios manuais. Antes da regulagem de espaço

entre contatos, as três lâmpadas acendem em momentos diferentes. O ajuste da

simultaneidade dos pólos consiste, evidentemente, em levar as lâmpadas a acender no mesmo

momento.

Disjuntores de A.T e E.A.T.

Nos disjuntores a ar ou a SF6 o ensaio de fechamento simultâneo é, habitualmente,

realizado nas seguintes condições:

Disjuntor no local de instalação, já montado;

Alimentação dos 3 pólos com uma tensão auxiliar contínua de 12 volts (dada, por

exemplo, por uma bateria);

Limitação da corrente (após o fechamento) com 3 resistores com um valor na ordem

das dezenas de ohms;

Conexão de um osciloscópio de 3 canais, com entrada ligadas aos terminais dos

resistores;

Estabelecimento do circuito da bobina de fechamento;

Envio de um sinal de corrente da bobina de fechamento para o osciloscópio;

Envia-se sinal de fechamento do disjuntor;

Mede-se os tempos de fechamento a partir dos resultados mostrados no osciloscópio,

verificando-se a simultaneidade (ou não) dos pólos;

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Os ajustes mecânicos permitirão a melhor simultaneidade possivel.

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Page 16: Introdução

TERMORRESISTORES

São elementos onde sua operação é baseada na característica de variação da resistência com a

temperatura, intrínseca a alguns materiais (geralmente platina, níquel ou cobre).

Possuem resistência calibrada, que varia linearmente com a temperatura, possibilitando um

acompanhamento contínuo do processo de aquecimento do motor pelo display do controlador,

com alto grau de precisão e sensibilidade de resposta. Sua aplicação é ampla nos diversos

setores de técnicas de medição e automatização de temperatura nas indústrias em geral.

Geralmente, aplica-se em instalações de grande responsabilidade como, por exemplo, em

regime intermitente muito irregular. Um mesmo detector pode servir para alarme e para

desligamento.

Desvantagem

Os elementos sensores e os circuitos de controle, possuem um alto custo.

Visualização do aspecto interno e externo dos termoresistores

Termoresistências

As termoresistências são sensores de alta precisão, estabilidade e repetibilidade. São sensores

que se baseiam no principio de variação da resistência ôhmica em função da temperatura. Seu

elemento sensor consiste de uma resistência de platina de alta pureza, no caso do modelo mais

comum, PT-100-Ohms, calibrada para 100 Ohms a 0 grau Celsius. São amplamente utilizados

por apresentarem alta precisão e larga faixa de trabalho.

Modelo TPSR – tipo J, K ou PT-100 Ohms

Modelo TWPI – tipo J, K ou PT-100 Ohms

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Termopares

Termopar Faixa de temperatura em uso

contínuo

Faixa de temperatura em uso

por curto tempo

J (Fe-CuNi) 0 a 700°C -180 a 750°C

K (Ni-CrNi) 0 a 1100°C 0 a 1350°C

S (Pt-PtRh10%) 0 a 1550°C -50 a 1700°C

T (Cu-CuNi) -185 a 300°C -250 a 400°C

Termopares flexíveis

Modelo TPSR – tipo J, K ou PT-100 Ohms

Modelo TWPI – tipo J, K ou PT-100 Ohms

Tipos de montagem dos termopares convencionais

Termopar com bloco de ligação e isoladores cerâmicos, ideais para fornos até 1200°C.

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Page 18: Introdução

Termopar com cabeçote e tubo de proteção, sem rosca de conexão.

Termopar com cabeçote e tubo de proteção com rosca

Termopar com cabeçote e tubo de proteção 90°.

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Page 19: Introdução

Termopar com cabeçote, tubo de proteção e flange de fixação

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Page 20: Introdução

CONCLUSÃO

Com as atividades realizadas na área da VSB, na empresa MCE Engenharia foram

importantes para o começo de minha carreira, a convivência com profissionais da área,

experiências de serviços a necessidade de absorver informações sobre as tarefas feitas era de

grande expectativa buscando conhecer e identificar problemas, pois o mercado está em busca

de novos profissionais capaz de superar obstáculos.

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BIBLIOGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Partida_estrela-tri%C3%A2ngulo

http://www.reymaster.com.br/be-a-ba-da-eletrica/be-a-ba-eletrica.asp?id=9

http://www.dee.feb.unesp.br/~ricardo/arquivos/LAB4.pdf

http://www.cefetsp.br/edu/jaan/com_ele.html

http://www.seinstrumentos.com.br/pdf/cat-termopares.pdf

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