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INTERVENÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE NO CONJUNTO URBANO PAISAGÍSTICO DA AVENIDA KOELER EM PETRÓPOLIS NO RIO DE JANEIRO ATRAVÉS DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL Área temática: Gestão Ambiental & Sustentabilidade Therezinha Muniz Cirilo [email protected] Resumo: Do ponto de vista da Engenharia Legal, de que a durabilidade de um imóvel é em média 50 anos, é preocupante que o Conjunto Urbano Paisagístico composto por 29 edificações construídas no período de 1853 a 1932, situado na Avenida Koeler, cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, patrimônio tombado em 1964 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, ainda não tenha conquistado uma certificação ambiental. O selo pode ajudar na preservação do patrimônio e garantir a sustentabilidade desses imóveis tombados. As certificações ambientais existentes hoje são verdadeiras plataformas de contribuições técnicas das mais confiáveis tanto para novas construções, quanto para a preservação e a manutenção das edificações já existentes, com o foco no meio ambiente, na eficiência energética, na qualidade de vida e no bem estar dos seres humanos. Visando a conservação deste valioso patrimônio arquitetônico e cultural para as gerações futuras, que recebe hoje pessoas provenientes de diversas partes do mundo, que vêm conhecer e divulgar esta riqueza patrimonial da cidade, Petrópolis é também um pólo de Faculdades de Arquitetura, com vocação para estudos e pesquisas no setor da Arquitetura. Portanto, este artigo reitera a necessidade de se escolher e se comprometer com a certificação adequada à preservação das edificações da Avenida Koeler, contribuindo para o viés principal de sustento da cidade que é o turismo com toda a sua força de mercado, onde Arte e Arquitetura vivas na cidade se declaram como bens de utilidade pública a serem cuidadosamente preservados. Palavras-chaves: Sustentabilidade, Patrimônio Histórico, Certificação Ambiental ISSN 1984-9354

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INTERVENÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE NO

CONJUNTO URBANO PAISAGÍSTICO DA AVENIDA KOELER EM PETRÓPOLIS NO RIO DE JANEIRO ATRAVÉS

DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL

Área temática: Gestão Ambiental & Sustentabilidade

Therezinha Muniz Cirilo

[email protected]

Resumo: Do ponto de vista da Engenharia Legal, de que a durabilidade de um imóvel é em média 50 anos, é

preocupante que o Conjunto Urbano Paisagístico composto por 29 edificações construídas no período de 1853 a 1932,

situado na Avenida Koeler, cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, patrimônio tombado em 1964 pelo

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, ainda não tenha conquistado uma certificação

ambiental. O selo pode ajudar na preservação do patrimônio e garantir a sustentabilidade desses imóveis tombados. As

certificações ambientais existentes hoje são verdadeiras plataformas de contribuições técnicas das mais confiáveis tanto

para novas construções, quanto para a preservação e a manutenção das edificações já existentes, com o foco no meio

ambiente, na eficiência energética, na qualidade de vida e no bem estar dos seres humanos. Visando a conservação deste

valioso patrimônio arquitetônico e cultural para as gerações futuras, que recebe hoje pessoas provenientes de diversas

partes do mundo, que vêm conhecer e divulgar esta riqueza patrimonial da cidade, Petrópolis é também um pólo de

Faculdades de Arquitetura, com vocação para estudos e pesquisas no setor da Arquitetura. Portanto, este artigo reitera a

necessidade de se escolher e se comprometer com a certificação adequada à preservação das edificações da Avenida

Koeler, contribuindo para o viés principal de sustento da cidade que é o turismo com toda a sua força de mercado, onde

Arte e Arquitetura vivas na cidade se declaram como bens de utilidade pública a serem cuidadosamente preservados.

Palavras-chaves: Sustentabilidade, Patrimônio Histórico, Certificação Ambiental

ISSN 1984-9354

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1. INTRODUÇÃO

Localizado na Avenida Koeler, um dos principais corredores culturais do Centro Histórico da

cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, o Conjunto Urbano Paisagístico da Avenida Koeler

constituído por 29 palacetes de estilo eclético de delicada beleza que datam da segunda metade do

século 19 até o início do século 20, no período aproximado de 1850 a 1930, “os 80 anos do Boom da

Construção Civil na Avenida Koeler” e mais aproximadamente 80 anos que se passaram até os dias

atuais, se completam 160 anos de existência dessas edificações, quase a idade da cidade, hoje com

172 anos comemorados no dia 16 de março de 2015. Desde o seu tombamento em 1964, esses imóveis

estão submetidos à legislação e ao empenho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

– IPHAN, quanto à conservação deste patrimônio. Comporta aqui a seguinte pergunta: qual o legado

desse Patrimônio Histórico para o futuro da cidade de Petrópolis?

Para que essas edificações continuem erguidas e bem cuidadas com a importância e delicadeza que

o assunto merece, este artigo vem propor a Certificação Ambiental para a sustentabilidade do Conjunto

Urbano Paisagístico da Avenida Koeler, considerando também as ferramentas já existentes das

políticas públicas em Petrópolis, pertinentes ao assunto deste artigo.

Petrópolis é considerada Área de Proteção Ambiental APA desde 1992 pelo ICMBio, Instituto

Chico Mendes, Ministério do Meio Ambiente (MMA), através do Plano de Manejo Área de Proteção

Ambiental da Região Serrana de Petrópolis desde 2009.

O Plano Diretor de Petrópolis é o instrumento básico da política de desenvolvimento sustentável do

Município, cuja finalidade principal é estabelecer diretrizes para orientar o processo permanente de

planejamento participativo, condicionando a expansão urbana à garantia do bem estar e melhoria da

qualidade de vida dos habitantes e ao pleno ordenamento das diversas funções sociais da cidade por

meio de critérios objetivos de justiça social e de preservação do meio ambiente natural e construído.

Terá seus dispositivos sempre interpretados observando as peculiaridades originárias do Plano Koeler

e suas regras, em especial quanto à divisão geográfica da cidade, a função social da propriedade e o

respeito à ecologia, atendida as marcas da identidade do Município e as necessidades da sua

atualização urbanística (PLANO DIRETOR DE PETRÓPOLIS, 2014).

O Prefeito de Petrópolis assinou a Carta Compromisso, bem como, a Prefeitura aderiu ao Plano de

Metas, disponibilizados na Plataforma Cidades Sustentáveis. A Plataforma (PROGRAMA CIDADES

SUSTENTÁVEIS, 2015) inspirada nos compromissos de Aalborg (Dinamarca), um pacto político com

o desenvolvimento sustentável que já foi assinado por mais de 650 municípios, principalmente

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europeus, compromissos que consideram a participação da comunidade local na tomada de decisões, a

economia urbana preservando os recursos naturais, a equidade social, o correto ordenamento do

território, a mobilidade urbana, o clima mundial e a conservação da biodiversidade, entre outros

aspectos relevantes.

Ferramentas da Plataforma Cidades Sustentáveis:

Elaborar políticas públicas para a sustentabilidade;

Traduzir a perspectiva comum para um futuro sustentável em metas concretas de

sustentabilidade e em ações integradas nos níveis locais, regionais e nacional;

Selecionar prioridades apropriadas às realidades e necessidades locais e regionais, que deverão

ter em atenção o respectivo impacto global;

Promover processos locais e regionais participativos, no sentido de identificar metas específicas

e horizontes temporais para monitorar os resultados alcançados.

1.2 PATRIMÔNIO HISTÓRICO

“Portadoras de mensagem espiritual do passado, as obras monumentais de cada povo perduram no presente

como o testemunho vivo de suas tradições seculares. A humanidade, cada vez mais consciente da unidade dos

valores humanos, as considera um patrimônio comum e, perante as gerações futuras, se reconhece

solidariamente responsável por preservá-las, impondo a si mesma o dever de transmiti-las na plenitude de sua

autenticidade (IPHAN, CARTA DE VENEZA, 1964).”

1.3 SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade está relacionada aos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da

sociedade humana. Assuntos como o consumo de energia, transportes, construção civil, indústria,

agricultura, desmatamento, manejo de florestas, tratamento de resíduos, significa um novo jeito de

ver as coisas, uma mudança de comportamento, ou uma nova proposta de vida. Planejar uma

edificação com baixo impacto ambiental e projetos que visem uma maneira de construir, destruindo

menos o planeta, são requisitos para uma metodologia de sustentabilidade.

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Segundo GAUZIN-MULLER (2010, p. 49), são medidas para um planejamento sustentável da

cidade como intervenção na concepção urbanística e técnicas urbanas:

Arquitetura e ecologia do setor da construção;

Geração de eletricidade e calefação;

Gestão da água;

Gestão dos transportes;

Redução dos resíduos e reciclagem ecológica;

Áreas verdes e proteção da natureza;

Clima urbano e qualidade do ar;

Proteção do solo e da água;

Proteção contra o ruído;

Saúde e alimentação.

1.4 CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL

Hoje existem várias ferramentas para medir o desempenho ambiental de uma edificação segundo

critérios estabelecidos, as chamadas certificações ambientais. As instituições que certificam as

construções são:

LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) - Americano;

BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assesment Method) - Inglês;

HQE (Haute Qualite Environinmentale) – Francês;

CASBEE (Comprehensive Assessment System) – Japonês;

AQUA (Alta Qualidade Ambiental) – Brasileiro;

PBE Edifica (Procel) – Brasileiro;

SELO CASA AZUL – Brasileiro;

SELO QUALIVERDE – Brasileiro;

SELO BH SUSTENTÁVEL – Brasileiro.

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2. OBJETIVO

Certificar o Conjunto Urbano Paisagístico da Avenida Koeler alavancando o compromisso com a

Sustentabilidade previsto nas políticas públicas do Município de Petrópolis, através das Certificações

Ambientais.

3. MÉTODO

A metodologia proposta será o Estudo de Caso para escolher a Certificação Ambiental adequada

para o Conjunto Urbano Paisagístico tombado pelo IPHAN, situado na Avenida Koeler em Petrópolis

no Rio de Janeiro.

3.1 AS CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS

3.1.1 LEED – LEADERSHIP IN ENERGY AND ENVIRONMENTAL DESIGN

(GBC BRASIL, 2015).

O LEED é um sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações,

utilizado em 143 países, e possui o intuito de incentivar a transformação dos projetos, obra e operação

das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações.

Tipologias do LEED

LEED NC – Novas construções e grandes projetos de renovação;

LEED ND – Desenvolvimento de bairro (localidades);

LEDD CS – Projeto da envoltória e parte central do edifício;

LEED Retail NC e CI – Lojas de varejo – Projetos de interiores e edifícios comerciais;

LEED Healthcare – Unidades de saúde;

LEED EB_OM – Operação de manutenção de edifícios existentes;

LEED Schools – Escolas;

LEED for home – Para residências.

As dimensões de avaliação consideradas para certificação LEED (GBC Brasil, 2015) são:

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1. Sustainable sites (Espaço Sustentável) – Encoraja estratégias que minimizam o impacto no

ecossistema durante a implantação da edificação e aborda questões fundamentais de grandes centros

urbanos, como redução do uso do carro e das ilhas de calor.

2. Water efficiency (Eficiência do uso da água) – Promove inovações para o uso racional da água, com

foco na redução do consumo de água potável e de alternativas de tratamento e reuso dos recursos.

3. Energy & atmosphere (Energia e Atmosfera) – Promove eficiência energética nas edificações por

meio de estratégias simples e inovadoras, como, por exemplo, simulações energéticas, medições,

comissionamento de sistemas e utilização de equipamentos e sistemas eficientes.

4. Materials & resources (Materiais e Recursos) - Encoraja o uso de materiais de baixo impacto

ambiental (reciclados, regionais, recicláveis, de reuso, etc.) e reduz a geração de resíduos, além de

promover o descarte consciente, desviando o volume de resíduos gerados dos aterros sanitários.

5. Indoor environmental quality (Qualidade ambiental interna) – Promove a qualidade ambiental

interna do ar, essencial para ambientes com alta permanência de pessoas, com foco na escolha de

materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, controlabilidade de sistemas, conforto

térmico e priorização de espaços com vista externa e luz natural.

6. Innovation in design or innovation in operations (Inovação e Processos) – Incentiva a busca de

conhecimento sobre Green Buildings, assim como, a criação de medidas projetuais não descritas nas

categorias do LEED. Pontos de desempenho exemplar estão habilitados para esta categoria.

7. Regional priority credits (Créditos de Prioridade Regional) – Incentiva os créditos definidos como

prioridade regional para cada país, de acordo com as diferenças ambientais, sociais e econômicas

existentes em cada local. Quatro pontos estão disponíveis para esta categoria.

Os níveis de pontos do LEED são: (USGBC, 2015)

Certified – Certificado: 40 a 49 pontos

Silver – Prata: 50 a 59 pontos

Gold – Ouro: 60 a79 pontos

Platinum – Platina: 80 pontos

3.1.2 AQUA – ALTA QUALIDADE AMBIENTAL (AQUA, 2015)

O Processo AQUA é uma certificação criada pela Fundação Vanzolini para promover e reconhecer

a Alta Qualidade Ambiental do ambiente construído.

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A Alta Qualidade Ambiental (AQUA) é um conceito holístico e, por esta razão, fundamenta-se na

análise do local do empreendimento e de seu programa de necessidades. E, nesta globalidade, o AQUA

busca proporcionar condições ideais de conforto e saúde para os usuários, respeitando o meio ambiente

e a sociedade, atendendo integralmente a legislação e obtendo viabilidade econômica por meio da

análise do ciclo de vida dos empreendimentos.

Desta forma, promover e reconhecer a Alta Qualidade Ambiental do ambiente construído é o grande

objetivo da certificação processo AQUA.

Sabe-se que alcançar a Alta Qualidade Ambiental requer esforços do empreendedor e de suas equipes

para obter o melhor nível possível de desempenho para o empreendimento e, ao mesmo tempo,

associá-lo a benefícios operacionais, ambientais, sociais e econômicos.

Hoje, o processo AQUA ganha maior visibilidade, representando no Brasil a rede internacional de

certificação HQE, no âmbito do acordo de cooperação da Fundação Vanzolini com o Cerway. O

Processo AQUA-HQE tem como parceiro o Cerway, formado pelos principais agentes franceses na

certificação de sustentabilidade na construção internacional.

A renovação do referencial técnico para edificações habitacionais do Processo AQUA (Alta

Qualidade Ambiental), em sua nova versão com critérios aperfeiçoados, que aumenta ainda mais o

desempenho ambiental das edificações e que inclui novos critérios, que se destacam a introdução da

norma de desempenho para edifícios da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a NBR

15.575 de 2013; a maior adesão do Processo AQUA à ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de

Energia), que avalia a eficiência energética de equipamentos; e a inclusão dos critérios da PBE

(Programa Brasileiro de Etiquetagem) Edifica, que avalia a eficiência energética do edifício. Tanto a

ENCE, quanto o PBE Edifica, foram criados pelo Inmetro em parceria com a Eletrobrás e possuem

graduações que vão de “A” a “E”, de acordo com a eficiência energética. A atualização do referencial

técnico buscou valorizar os empreendimentos que se preocupam com a acessibilidade, projetos que

possibilitem a adaptação dos compartimentos conforme o envelhecimento dos usuários e que

proponham um desenho universal das unidades habitacionais. Além disso, o novo referencial exige

maior rigor na valorização dos resíduos gerados no canteiro de obras, monitoramento do consumo de

água e energia durante a execução do projeto, minimização dos riscos sanitários no canteiro e escolha

de produtos com procedência para desestimular a informalidade na cadeia produtiva de materiais de

construção. Em relação aos impactos da edificação no entorno, foram aprimorados os requisitos de

desempenho em relação à preservação e melhoria da qualidade ecológica e paisagística do local, com a

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especificação do plantio de espécies vegetais complementares entre si, não invasivas, adaptadas ao

clima e ao terreno.

3.1.3 PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM (PBE EDIFICA, 2015)

A Etiqueta PBE Edifica foi criada em 2003 e faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem

(PBE), foi desenvolvida em parceria do Inmetro com a Eletrobras/PROCEL Edifica.

É o Selo de Conformidade que evidencia o atendimento aos requisitos de desempenho e, em alguns

casos, adicionalmente, também de segurança, estabelecidos em normas e regulamentos técnicos.

Dependendo do critério de desempenho avaliado, ela recebe nomes diferentes. Quando a principal

informação é a eficiência energética do produto ou da edificação, por exemplo, ela se chama Etiqueta

Nacional de Conservação de Energia (ENCE). A ENCE classifica os equipamentos, veículos e

edificações em faixas coloridas, em geral de “A” (mais eficiente) a "E" (menos eficiente).

As etiquetas podem ser obtidas para edificações comerciais, de serviços e públicas, e edificações

residenciais, sendo estas de 3 tipos: unidades habitacionais autônomas (casas ou apartamentos),

edificações multifamiliares e áreas de uso comum .

O Selo Procel Edifica tem sua concessão direcionada a edificações que apresentem os melhores

índices de eficiência energética e que atendam a requisitos ambientais, preferencialmente integrantes

do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE, coordenado pelo Inmetro.

A adesão ao programa de concessão do Selo Procel Edifica é voluntária. Preferencialmente a cada

quatro anos o Procel promoverá a revisão dos critérios técnicos exigidos para a concessão do Selo

Procel Edifica, contribuindo dessa forma para um processo contínuo de desenvolvimento tecnológico e

de redução do consumo de energia elétrica no país. Essas revisões devem preferencialmente acontecer

concomitantemente às do Programa de Metas da Lei de Eficiência Energética e do Programa Brasileiro

de Etiquetagem (PROCEL. 2014).

O consumo de energia elétrica nas edificações corresponde a cerca de 45% do consumo faturado no

país. Estima-se um potencial de redução deste consumo em 50% para novas edificações e de 30% para

aquelas que promoverem reformas que contemplem os conceitos de eficiência energética em

edificações (LADE, 2015).

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3.1.4 SELO CASA AZUL (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2010)

O Selo Casa Azul CAIXA é um instrumento de classificação socioambiental de projetos de

empreendimentos habitacionais, que busca reconhecer os empreendimentos que adotam soluções mais

eficientes aplicadas à construção, ao uso, à ocupação e à manutenção das edificações, objetivando

incentivar o uso racional de recursos naturais e a melhoria da qualidade da habitação e de seu entorno.

O Selo se aplica a todos os tipos de projetos de empreendimentos habitacionais propostos à CAIXA

para financiamento ou nos programas de repasse. Podem se candidatar ao Selo as empresas

construtoras, o Poder Público, empresas públicas de habitação, cooperativas, associações e entidades

representantes de movimentos sociais.

O método utilizado pela CAIXA para a concessão do Selo consiste em verificar, durante a análise

de viabilidade técnica do empreendimento, o atendimento aos critérios estabelecidos pelo instrumento,

que estimula a adoção de práticas voltadas à sustentabilidade dos empreendimentos habitacionais.

Níveis de gradação do Selo Casa Azul: BRONZE, PRATA e OURO

A adesão ao Selo é voluntária e o proponente deve manifestar o interesse em obtê-lo para que o projeto

seja analisado sob a ótica deste instrumento.

Com o Selo Casa Azul, a CAIXA pretende estabelecer uma relação de parceria com os proponentes

de projeto, fornecendo orientações para incentivar a produção de habitações sustentáveis. O

proponente deve implementar o método de monitoramento e as análises que o assegure da capacidade

dos processos em alcançar os resultados planejados.

Avaliação do desempenho socioambiental do empreendimento: O solicitante deve realizar uma

avaliação do desempenho socioambiental do empreendimento diante das exigências dos critérios da

agenda que definiu para obter a classificação pretendida - "bronze", "prata" ou "ouro". Esta avaliação

deve ser registrada num documento que mostre como as mesmas foram atendidas.

3.1.5 SELO QUALIVERDE ( RIO DE JANEIRO, 2012)

Selo criado pela Prefeitura do Rio de Janeiro através do Decreto nº 35745, de 06 de junho de 2012

com o objetivo de incentivar empreendimentos que contemplem ações e práticas sustentáveis

destinadas a redução dos impactos ambientais. A qualificação QUALIVERDE é opcional e aplicável

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aos projetos de novas edificações e edificações existentes, de uso residencial, comercial, misto ou

institucional. O empreendimento que atingir, no mínimo, 70 pontos será classificado como

QUALIVERDE. O empreendimento que atingir, no mínimo, 100 pontos será classificado como

QUALIVERDE TOTAL.

Ações e práticas de Sustentabilidade para obtenção do Selo QUALIVERDE:

Gestão da água;

Eficiência energética;

Iluminação artificial eficiente;

Iluminação natural eficiente;

Eficiência do sistema de iluminação;

Fontes alternativas de energia;

Telhados de cobertura verde;

Afastamento das divisas;

Vedações adequadas à zona bioclimática;

Uso de Materiais Sustentáveis;

Conforto acústico, Isolamento térmico nas fachadas da edificação;

Plano de Redução de Impactos Ambientais no canteiro de obras;

Implantação de bicicletários e estrutura de apoio;

Previsão de compartimento para coleta seletiva de lixo;

Plantio de espécies vegetais nativas;

Adequação às condições físicas do terreno;

Sistema de fachadas: Previsão de sistema de proteção e sombreamento de fachadas, pérgulas

horizontais ou verticais, brises externos e outros protetores solares, ou ainda por meio de vegetação,

com redução de consumo energético;

3.1.6 SELO BH SUSTENTÁVEL (PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, 2012)

O Programa de Certificação em Sustentabilidade Ambiental traduz uma política pública de

iniciativa da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, de reconhecimento e comprovação concedidos a

empreendimentos públicos e privados, condomínios residenciais e comerciais e/ou industriais que

adotarem medidas que contribuam para a redução do consumo de água, energia, de emissões diretas de

gases de efeito estufa e para a redução/reciclagem de resíduos sólidos. A adesão ao Programa é feita de

forma voluntária e consensual e sua implementação é de responsabilidade da Secretaria Municipal de

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Meio Ambiente, com apoio do Comitê Executivo Municipal da Copa 2014 e do Comitê Municipal

sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência. Os empreendimentos certificados receberão o selo na

modalidade Ouro, Prata ou Bronze, de acordo com a abrangência do projeto e com os resultados

alcançados pelas medidas de eficiência e gestão adotadas. Também será concedido um Certificado de

Boas Práticas Ambientais para aqueles empreendimentos que adotarem medidas de sustentabilidade,

mas não alcançarem os índices mínimos estabelecidos para certificação, em cada área temática. A base

legal da certificação é a Deliberação Normativa nº 66/2009 do Conselho Municipal de Meio Ambiente

- COMAM que estabeleceu medidas de sustentabilidade e de combate às mudanças climáticas. O

objetivo geral do programa é reduzir as emissões dos gases de efeito estufa no município, de modo a

atingir as metas estabelecidas no Planejamento Estratégico da PBH para 2030, de redução de 20%

dessas emissões. O objetivo geral do programa é reduzir as emissões dos gases de efeito estufa no

município, de modo a atingir as metas estabelecidas no Planejamento Estratégico da PBH para 2030,

de redução de 20% dessas emissões. O Programa tem também como objetivo estimular a política da

construção sustentável na cidade, bem como reduzir os impactos ambientais desses empreendimentos

através da redução dos consumos de água e energia, da gestão adequada de resíduos sólidos e da

redução das emissões diretas de gases efeito estufa (GEEs). A adesão dos empreendimentos à

certificação contribuirá significativamente para a melhoria das condições ambientais da cidade,

especialmente no que se refere ao bem estar da sociedade, à sustentabilidade dos recursos naturais e à

qualidade do ar.

3.2 ESTUDO DE CASO

3.2.1 LOCALIZAÇÃO DA AVENIDA KOELER

A Avenida Koeler (Figuras 01 e 02) se localiza no Centro Histórico de Petrópolis, entre a antiga

Praça da Liberdade, hoje Praça Rui Barbosa, e a Rua da Imperatriz.

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Figura 01 - Avenida Koeler. Fonte: Google Earth, 2015

Figura 02 - Avenida Koeler. Fonte: CIRILO, 2015

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3.2.2 AS CASAS

São 29 palacetes na Avenida Koeler, edificações que impressionam pela beleza arquitetônica, é o

trajeto turístico. As casas trazem informações de conteúdo técnico e histórico em placas afixadas na

frente de cada uma delas, um trabalho minucioso de dedicação desenvolvido pela Prefeitura de

Petrópolis.

Figura 03 – Prefeitura Figura 04 - Banco Santander.

Fonte: CIRILO, 2015 Fonte: CIRILO, 2015

Figura 05 - Casa da Princesa Isabel Figura 06- Casa da Princesa Isabel

Fonte: Museu Imperial, s/data Fonte: CIRILO, 2015

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Alguns palacetes estão ocupados por empresas, como o de número 260, o Palácio Sérgio Fadel,

atual Prefeitura de Petrópolis (figura 03) e também o palacete de número 233, atual Banco Santander

(figura 04); a Casa da Princesa Isabel (Figura 05) construída em 1853, fica no número 42, na qual hoje

funciona a Companhia Imobiliária de Petrópolis (Figura 06); o Palácio Rio Negro (Figura 07)

construído em 1889, ocupa o imóvel de número 255 (Figura 08), residência de verão dos presidentes

da República.

Algumas casas são pousadas, hotéis, escolas, clínica e órgãos públicos como o Poder Judiciário.

Perfazendo assim, uma trajetória nova e interessante para as várias residências tombadas pelo IPHAN

na Avenida Koeler.

Quatorze casas são residências de particulares, dentre elas, a Casa do barão de Teresópolis (Figuras

9 e 10) e a Vila Itararé (Figuras 11 e 12), de números 144 e 365, respectivamente na Avenida Koeler,

cujas fotos se encontram abaixo.

Urge que este patrimônio valioso seja resguardado através de trabalhos atuais e futuros,

fundamentados nas sugestões das certificações ambientais atuais. A cidade que tem hoje duas

Faculdades de Arquitetura, com a promessa de ter uma terceira em breve, tem uma trajetória para

preservação, conservação e manutenção do Patrimônio Histórico de Petrópolis, integrado à Academia

e as políticas públicas com o olhar voltado para a sustentabilidade.

Figura 07 - Palácio Rio Negro Figura 08 – Palácio Rio Negro

Fonte: Museu Imperial – s/ data Fonte: CIRILO, 2015

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A Avenida Koeler, antes rua dom Afonso, esteve desde o início presente no plano urbanístico do

Major Frederico Koeler, que deu origem à cidade. É o logradouro mais conservado e equilibrado em

seus aspectos paisagístico e urbanístico. O conjunto de prédios bem conservados, construídos na

segunda metade do século XIX e na virada do século XX, apresenta exemplares do neoclássico tardio,

do romantismo e do estilo eclético, merecendo do IPHAN, em 1964, o Tombamento do Conjunto

Urbano-Paisagístico. (Placa da Prefeitura, 2015).

Figura 09 – Residência Figura 10 – Residência

Fonte: Museu Imperial, s/data Fonte: CIRILO, 2015

Figura 11 – Residência Figura 12 – Residência

Fonte: Museu Imperial s/data Fonte: CIRILO, 2015

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4. RESULTADO

Para se mudar o próprio estilo de vida se encontra muita resistência, não só individual, como

também coletiva, para ultrapassar barreiras impostas pela maneira antiga de se olhar o mundo e

possibilitar que os novos paradigmas sociais, ambientais, econômicos e culturais sejam incorporados

ao dia a dia. Preservar o planeta mediante um novo ponto de vista com os recursos naturais e se

encorajar para enfrentar as mudanças climáticas atuais, requer muito conhecimento e vivência no que

diz respeito à moradias, edificações e construção civil, portanto, urge que as novas investigações

científicas relativas ao tema seja a pauta das discussões acadêmicas. Assuntos como o consumo de

energia, transportes, construção civil, indústria, agricultura, desmatamento, manejo de florestas,

tratamento de resíduos, têm hoje significados de muita importância para o futuro planetário, portanto,

lidar com as mudanças nestes vários setores representa lidar com o novo paradigma da sustentabilidade

que significa simplesmente um novo jeito de ver as coisas, uma mudança de comportamento, ou uma

nova proposta de vida (CIRILO, 2013).

No Brasil, os impactos ambientais diretos e indiretos da construção civil resultam no consumo de

21% de toda água potável, 44% de toda eletricidade, geração de 65% de resíduos, emissões de cerca de

20% dos gases de efeito estufa, só para citar alguns exemplos. Mas hoje, com muita facilidade,

conseguimos reduzir tais impactos. (ECODESENVOLVIMENTO, 2014).

5. CONCLUSÕES

Segundo o CBCS (2014, p. 59), os principais instrumentos para melhoria de desempenho

energético em edificações são:

Requerimentos normativos;

Etiquetagem e certificação de desempenho acima do mínimo necessário;

Apoio técnico, capacitação e desenvolvimento de ferramentas;

Incentivos fiscais.

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Dentre os principais Sistemas de classificação de desempenho, requerimentos, etiquetagem e

certificação de Eficiência Energética (EE) estão o PBE Edifica, o AQUA e o LEED que contém os

programas de sustentabilidade e eficiência energética com visibilidade no mercado, para apoiar a

construção sustentável e demonstrar comprometimento com o meio ambiente.

Na elaboração de uma política pública, algumas etapas de implementação devem ser consideradas:

Etapa voluntária;

Trabalho com setor privado e sociedade civil – por exemplo, agregar valor com a existência de

um reconhecimento da ação por meio de um selo ou certificado;

Obrigatoriedade de adesão.

Finalmente, futuros anos climáticos devem ser desenvolvidos, considerando mudanças climáticas,

para permitir a avaliação dos impactos futuros de políticas energéticas e programas de etiquetagem.

Conclui-se, adotando-se as sugestões do CBCS (2014) e acrescentando-se que a Certificação

Ambiental do Conjunto Urbano Paisagístico da Avenida Koeler em Petrópolis é um trabalho que

garantirá a Preservação do Patrimônio Histórico da cidade.

Para o comprometimento com este trabalho sugere-se a criação de um Manual Edifica Petrópolis

Sustentável em parceria com a Prefeitura de Petrópolis e a Faculdade de Arquitetura de Petrópolis

UCP.

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