Internet ml abr2011

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Adiáforos A bandeira da Igreja pág. 18 Igrejas pelo mundo A horta do San Pablo pág. 20 Meditação Quem nos removerá a pedra? pág. 09 Exemplar avulso R$ 5,20 Mensageiro Luterano o Abril 2011 | N 1.157 Ano 94 | a passagem pela morte para a Vida “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” Na Sexta-feira: No Domingo: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito”

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AdiáforosA bandeira da Igrejapág. 18

Igrejas pelo mundoA horta do San Pablo pág. 20

Meditação Quem nos removerá a pedra?pág. 09

Exemplar avulso

R$ 5,20

MensageiroLuteranoo

Abril 2011 | N 1.157 Ano 94 |

a passagem pela morte para a Vida

“Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”Na Sexta-feira:

No Domingo: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito”

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Mensageiro | abril 2011 3

Abril2011

música na igreja

Texto e música:um bom casamento

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em focoRaiva no trânsito

05 mensagem Do PresiDenTe

06 ViDa com DeUs

09 meDiTação

10 caPa

13 reflexão

14 TesTemUnho

18 aDiáforos

20 igrejas Pelo mUnDo

23 eDiTora concórDia

24 Umas e oUTras

26 saúDe

28 acolhenDo e inTegranDo

30 oPinião

33 seminário

34 ViranDo a Página

08Do leiTor

Tempo de perdoar

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LeiA nestA edição

15

Os portadores de necessidades especiais são uma bênção para a nossa sociedade, eles nos ensinam a sermos mais humanos e solidários.

eDUcação Teológica

A falta de pastores na Igreja 19

Mens AGeiRo LUteRAno | Ano 94 | nº 1.157

Inclusão Missão de todos!

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Mensageiro Luterano

Filiada a associação de editores cristãos (asec) EndErEço av. são Pedro, 633, Bairro são Geraldo, ceP 90230-120, Porto alegre, rsFonE/Fax (51) 3272 3456SitE www.editoraconcordia.com.brtwittEr twitter.com/edconcordiaEmail [email protected] [email protected]

dirEtoria ExECutiva Henry J. rheinheimer (presidente), clóvis J. Prunzel, Nilo Wachholz, Nilson Krick e rubens José ogg GErEntE Nilson Krick - [email protected] FinanCEiro Joel Weber - [email protected] Editor Nilo Wachholz - [email protected] ComiSSão Editorial adilson schünke, clóvis J. Prunzel, Nilo Wachholz, Nilson Krick e rubens José ogg

4 Mensageiro | abril 2011

ConcórdiaE d i t o r a

EndErEço rua cel. lucas de oliveira, 894Bairro Mont’serrat, ceP 90440-010 Porto alegre, rs, BrasilFonE (51) 3332 2111 / Fax: (51) 3332 8145SitE www.ielb.org.brtwittEr twitter.com/ielB_BrasilE-mail [email protected]

dirEtoria naCional 2010/2014 prESidEntE egon Kopereck 1º viCE-prESidEntE arnildo schneider 2º viCE-prESidEntE Geraldo Walmir schüler SECrEtário rubens José ogg tESourEiro renato Bauermann a ielB crê, confessa e ensina que os livros canônicos das escrituras sagradas, do antigo e do Novo testamento, são a Palavra infalível revelada por deus e aceita, como exposição correta dessa Palavra, os livros simbólicos da igreja evangélica luterana, reunidos no livro de concórdia do ano 1580.

IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL

| ao leiTor |

Nilo WachholzEditor-Redator | [email protected]

A ressurreição confirma para sempre as promessas de Deus

Nilo WachholzEditor-Redator | [email protected]

iSSn 1679-0243

Órgão oficial da igreja evangélica luterana do Brasil (ielB) de periodicidade mensal (exceto janeiro e fevereiro - edição única). registrado sob nº 249, livro M, nº 1, em dezembro de 1935, no registro de títulos e documentos do rio de Janeiro, conforme o decreto-lei de imprensa nº 24776 de 14/07/1934.

projEto E produção GráFiCa editora concórdia ltda.rEdação [email protected] Nilo Wachholz - Mtb 42140/sP aSSiStEntE Editorial daiene Bauer Kühl - Mtb 14623/rs rEviSão aline lorentz sabka jornaliSta-diaGramador leandro da rosa camaratta dESiGnEr christian schünkeColaboradorES FixoS Bruno ries, carlos W. Winterle, luisivan V. strelow, Marcos schmidt, Mona liza Fuhrmann, rosemarie K. lange, Vitor radünz, Waldyr HoffmannaSSinaturaS - dEpto ComErCial Gilberto ellwanger, lianete schneider de souza, Marcelo de azambuja loGíStiCa luciano de azambuja

aSSinatura no braSil anual r$ 49,00; Bianual r$ 92,00 aSSinatura para outroS paíSES anual Us$ 52,00; Bianual Us$ 100,00

tiraGEm dESta Edição 9 mil exemplares

a redação reserva-se o direito de publicar ou não o material enviado, bem como editá-lo para fins de publicação. Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da redação ou da administração Nacional da ielB. o conteúdo do Mensageiro pode ser reproduzido, mencionados o autor e a fonte.

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.COmNeste ano, os acontecimentos mais impor-

tantes do cristianismo são lembrados e feste-jados no mês de abril. Os cristãos do mundo inteiro lembram o sofrimento e a morte de Cristo com tristeza, pois reconhecem que os seus pecados levaram o Salvador à cruz. Porém, celebram a vida com alegria, pois ele venceu a morte, ao ressuscitar na manhã da primeira Páscoa, conforme havia prometido.

Diante da importância incomparável desses eventos na vida dos filhos de Deus, esta edição do Mensageiro Luterano focali-za a sua atenção na ressurreição de Jesus, porque ela é a confirmação de que tudo o que ele viveu, fez e sofreu, Deus aceitou como eternamente suficiente para a nossa salvação. Ao mesmo tempo, mostramos que a ressurreição de Cristo mudou para sempre a vida e reafirmou a fé das testemunhas que viram e ouviram o Salvador ressusci-tado. Também somos lembrados de que a ressurreição de Cristo é a garantia da nossa

ressurreição, que só ela dá sentido a nossa vida, aqui e agora, e a certeza de um futuro feliz e bem-aventurado no céu.

O amigo leitor também vai encontrar outros destaques da e para a vida da Igreja e da nossa fé, tanto através de meditações e reflexões bem como orientações e ações práticas para a vida cristã diária. Para com-plementar as informações sobre as muitas atividades desenvolvidas pela Igreja em suas paróquias, congregações, departamen-tos, temos o caderno de notícias da IELB.

Queremos expressar publicamente a nossa gratidão, pela significativa participa-ção e reação dos leitores, tanto na avaliação do conteúdo e apresentação do Mensageiro quanto em colaborações com textos, estudos e críticas que visam melhorar a nossa revista cada vez mais. Sugerimos que, na medida do possível, manifestem suas ideias, opiniões e reações por escrito, seja através de e-mail ou através dos canais disponíveis em nosso site.

A Editora Concórdia e o Mensageiro Luterano estão a serviço do Reino de Deus e da Igreja. Sejam bem-vindos! Continuem conosco, ou juntem-se a nós, no servir, no acolher e integrar.

No Cristo ressuscitado, até breve!

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Mensageiro | abril 2011 5m

Egon KopereckPastor Presidente da IELB| [email protected]

| mensagem Do PresiDenTe |

Carnaval e Quaresma

N o momento em que escrevo esta mensagem, estão sendo divulgados os vencedores do Carnaval 2011, em Porto

Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro... Brasil. Tudo gira em torno do carnaval, e nós entramos na Quaresma. Interessante que a festa do carnaval não tenha nada a ver com a Igreja, e ao mesmo tempo tenha tudo a ver. Quem marca a data do carnaval não é o mundo, mas, sim, as festividades da Igreja. O carnaval sempre acontece na terça-feira anterior à quarta-feira de cin-zas, e a quarta-feira de cinzas é o início da quaresma e acontece 40 dias antes da Páscoa, excluindo os domingos por serem dias festivos onde lembramos a vitória de Cristo sobre a morte. A Páscoa sempre acontece no primeiro domingo, após a pri-meira lua cheia do outono no hemisfério sul. Portanto, a partir da Páscoa, determina-se o início da quaresma.

O carnaval, que acontece na terça-feira anterior ao início da quaresma, é a festa onde o mundo tenta extravasar, gastar a energia, pois quaresma, dizem eles, deveria ser um período de reclusão, me-ditação e reflexão, e aí não poderiam fazer estas festas.

Hoje, o mundo não respeita mais nada, e talvez a grande maioria das pessoas nem dê valor à quaresma, um período tão es-pecial que agora vivemos. Porém, nós não somos hipócritas, aproveitando uma festa da carne, do mundo, para gastar as ener-gias, e depois, aparentemente, viver uma vida de santidade e reclusão. Nós, como cristãos, vivemos, agimos e rogamos a Deus que nos ajude a viver uma vida casta e decente em palavras e ações – sempre.

O período da quaresma é especial, e nós queremos, com muita reverência, lembrar os passos de Jesus até a sua morte na cruz, e, então, sua gloriosa e triunfante ressurreição. Tudo ele fez por nós. Tudo ele suportou, enfrentou em nosso lugar. Tudo foi por amor. E é isso o que nós

Neste período do ano, queremos olhar para dentro de nós. Como

estamos agindo? Que tipo de testemunho de vida estamos dando? O que o mundo vê, observa e

recebe de nós?

não queremos esquecer, mas queremos viver, responder e proclamar com nossas atitudes, palavras e nosso agir.

Tempo de ReflexãoNeste período do ano, queremos

olhar para dentro de nós. Como estamos agindo? Que tipo de testemunho de vida estamos dando? O que o mundo vê, ob-serva e recebe de nós?

Queridos irmãos! Somos o povo de Deus, amados, redimidos, salvos por Cris-to, raça eleita, sacerdotes reais, tirados das trevas para a luz, com o fim de agora proclamar, divulgar, comunicar essa luz, essa vida que Jesus nos conquistou e deixou. Isso é um grande e maravilhoso privilégio, mas não nos esqueçamos: a corrida continua, o prêmio ainda nos aguarda. O apóstolo Paulo disse: “Assim corro também eu [...] para que, tendo pre-gado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Co 9.26, 27). Para isso, não deixemos jamais de nos alimentar na Palavra e nos Sacramentos. Participe-mos nos cultos, um banquete espiritual que se nos oferece em tão rica medida. Participemos dos estudos bíblicos e em casa, meus irmãos, não deixemos de ler, meditar e refletir nesta Palavra.

Pastores e familiares, não deixem de fazer vossa devoção diária. Queridos membros e familiares, pratiquem a devo-ção doméstica diária. É o feijão e arroz, se assim posso comparar, de cada dia, para fortalecimento de nossa fé. Não deixem espaço para que a indiferença, a frieza, a falta da Palavra permitam que o inimigo semeie discórdia, dúvidas, indiferença e esfriamento espiritual. O apóstolo Paulo recomendou: “Habite, ricamente, em vós a Palavra de Cristo” (Cl 3.16).

Que este período da quaresma nos ajude e fortaleça neste cuidado e nesta busca do alimento que nos fortalece e preserva para a vida eterna.

A todos, um grande abraço!

FOTO: ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

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| ViDa com DeUs |

6 Mensageiro | abril 2011

Luisivan Vellar StrelowTeólogo (STM) | [email protected]

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Pai misericordioso, família acolhedora!

P aulo, em Romanos 14.1-15.13 e em Efésios 2.1-22, prega mara-vilhosos sermões sobre a Igreja como comunhão acolhedora.

O apóstolo poderia ter escolhido a Pará-bola do Filho Pródigo como texto-base de sua pregação: “esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado” (Lc 15.32). A Igreja é a família de Deus que acolhe os espiritualmente mortos, perdidos e condenados, os quais, agora, receberam vida, foram achados e perdoados: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados... já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (Ef 2.1,19). Na comunhão com Cristo, não vivemos mais para agradar a nós mesmos, mas para agradar a Deus em justiça, paz e alegria no Espírito Santo, acolhendo-nos uns aos outros em amor fraternal, buscando a paz e a edificação mútua (Rm 14).

Existem muitas comunidades ou as-sociação de pessoas, mas nenhuma se compara à comunhão com Cristo, porque somente a Igreja tem como fundamento a misericórdia e a bondade de Deus. Não somos acolhidos na Igreja por causa dos nossos méritos, mas unicamente por causa da infinita misericórdia de Deus. A Igreja é a família de Deus, o Pai misericordioso que se alegra com os pecadores que se arrependem e com os filhos perdidos que voltam ao lar.

Na Parábola do Filho Pródigo, temos o exemplo do acolhimento cristão e também, infelizmente, da falta de acolhimento. O filho mais moço, que havia abandonado a casa, volta arrependido e é acolhido pelo Pai, mas a compaixão e alegria paterna não são compartilhadas pelo filho mais velho. A parábola termina com um convite do pai, para que o filho mais velho também se ale-gre e receba de volta a seu irmão. A parábola

termina aí, porque nós é que decidimos que final ela terá: se nós somos acolhedores ou não com as pessoas que nos visitam na igreja, pela primeira vez, ou com os que, uma vez ausentes, retornam à casa de Deus.

Paulo prega sobre o acolhimento na Igreja como obra de Deus, na qual pode-mos tomar parte com alegria, acolhendo aos outros em amor fraternal, como Cristo também nos acolheu (Rm 14.15; 15.7).

Nos dois “sermões” (Ef 2 e Rm 14-15), Paulo descreve a Igreja como comunhão que acolhe os “gentios”, aqueles que antes não eram povo de Deus e não haviam sido alcan-çados pela misericórdia divina (1 Pe 2.10).

A Igreja é uma comunhão receptiva e acolhedora porque está alicerçada na mi-sericórdia de Deus. A Igreja é uma família fundada sobre a compaixão de Deus. Jesus disse: “Sede misericordiosos, como também é misericordioso o vosso Pai” (Lc 6.36).

No Catecismo Maior, lemos que Jesus é o “espelho do coração do Pai”, porque Cristo nos acolheu com a misericórdia e a com-paixão de Deus. Cristo colocou-se no nosso lugar, experimentou as nossas fraquezas, levou a cruz sobre os seus ombros e morreu em nosso favor. Ele se fez nosso irmão para nos acolher como filhos e herdeiros de Deus.

Uma Igreja acolhedora é também es-pelho do coração terno e misericordioso de Deus, sempre pronta a receber a todos os que buscam o refúgio da casa paterna: “sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos” (1 Pe 3.7).

o convite e a pregação de Jesus é para que recebamos todas as pesso-as com alegria e em amor fraternal. As portas da igreja jamais devem se fechar para os que buscam a palavra do arrependimento e do perdão. e cada um de nós, com nossas atitudes

e palavras, somos as portas da igreja. É em nosso sorriso ou na falta dele, em nosso aperto de mão ou na falta dele, em nossas palavras de boas vindas ou na falta delas que as pessoas encontra-rão portas abertas ou portas fechadas.

Que tipo de porta temos sido para os que visitam as nossas igrejas?

Portas que convidam a entrar, receptivas e acolhedoras, ou portas que se fecham? Sejamos misericordiosos com todos. Seja-mos portas abertas para todos. Sejamos acolhedores. Sejamos receptivos. Sejamos um sinal vivo da misericórdia de Deus.

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Marcos SchmidtPastor em Novo Hamburgo, RS| [email protected]

| em foco |

Mensageiro | abril 2011 7

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Raiva no trânsito

F oi necessário que um atropela-mento de ciclistas em Porto Alegre despertasse a consciência para o sério problema da agressividade

no trânsito. Estudos mostram que o irado motorista gaúcho não está sozinho. Boa parte dos brasileiros se transforma em predador assim que agarra o volante. Quem diz isso é uma psicóloga que entrevistou 900 motoristas brasi-leiros, e descobriu que 84% deles sentem raiva enquanto dirigem. Um psiquiatra especialista em tráfego lembra que “o carro dá poder e per-mite o extravasamento de emoções, inclusive da ira que se traz de casa ou do trabalho”.

Que o carro virou uma arma, isso os dados comprovam: mais de 50 mil vítimas fatais e 500 mil feridos por ano nas avenidas do nosso país. No entanto, o que muitos não sabem é que esta arma se encontra en-gatilhada nas mãos de qualquer motorista _ de gente simples e poderosa, de gente tranquila e nervosa, de gente sã e doente. Como evitar que eu seja a próxima vítima, ou o próprio assassino? Esse é um desafio di-ário e constante quando boa parte da nossa

existência transita em quatro ou duas rodas. Além de controlar um veículo motoriza-

do, o condutor precisa controlar a si mesmo. “Deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana”, lembra o “código de trânsito” em Gálatas. Um desses desejos é a raiva, mas, ao enumerar os frutos na vida daqueles que são “controlados” pelo Espí-

rito Santo, o texto fala da paz, da paciência, e finaliza com o domínio próprio. Já em outra epístola, o mesmo autor avisa: “Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem” (Efésios 4.26).

É difícil manter a paciência no trânsito e não pecar. Ao comentar o caso do atrope-lamento dos ciclistas, um antropólogo disse que “todos nós, não só este criminoso que teve um surto psicótico, surtamos no trân-sito”. Não é por menos: os congestionamen-tos atingem 1/3 da população brasileira, e destes, 20% ficam presos no trânsito mais de uma vez por dia. É cada vez maior o nú-mero de carros nas ruas, e no final, perde-se muito tempo preso no asfalto. Escapar disso é um desafio quase impossível. No entanto,

Não é preciso um volante para atropelar as pessoas

_ bastam palavras e gestos de um coração dominado

pelo impulso da raiva.

existe um caminho alternativo para evitar a tranqueira da raiva no coração, e fugir dos acidentes temperamentais. Porque, se nem o cristão está livre de um bate-boca e brigas no trânsito, é recomendável antes de enfrentar as ruas, que cruze pelos cami-nhos da sua natureza humana e chegue ao destino da temperança.

Por isso, antes de ter o controle do ve-ículo motorizado, é necessário ter o auto-controle, e não só no trânsito. Questionado sobre o que faria se pudesse voltar no tem-po, o atropelador dos ciclistas respondeu que teria ficado em casa naquele dia. Porém, não adianta fugir das ruas quando em casa está a família, pois, não é preciso um volante para atropelar as pessoas _ bastam palavras e gestos de um coração dominado pelo im-pulso da raiva. Sem dúvida, este surto do motorista serve de alerta nesta vida cada vez mais estressante, quando corremos como loucos, sem o devido tempo para deixar o Espírito Santo dirigir a nossa vida.

Em todo o caso, podemos fazer do limão uma limonada. Quem sabe aproveitar este tempo, quando estamos presos no trânsito, para ligar o aparelho de som e ouvir mensa-gens e canções que transmitem a Palavra de Deus. Afinal, se queremos que Deus nos dê paciência e autocontrole, este é um caminho sem congestionamentos.

Nota: A Redação recomenda o áudio livro O Casal diante de Deus (Editora Concórdia), para o bom aproveitamento do tempo no trânsito. São edificantes meditações para casais de todas as idades.

PEDIDoS(51) [email protected]

Livro + áudio em CDDeane L. schuessler

176 páginas14x21 cm

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| Do leiTor |

FlávIo luIS HörllEPastor e psicólogo em Ponta Grossa, PR

8 Mensageiro | abril 2011

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Tempo de perdoar

C erta vez, uma família foi passar uns dias de férias no litoral – o pai, a mãe e a filha adolescente. Um belo e animado programa:

uma boa casa alugada, sol e calor, tudo colaborando. Como acontecia volta e meia em casa, até pela idade da menina, mãe e filha tiveram uma discussão; dessas que às vezes a gente tem com os filhos por motivos bobos. O pai até tentou acalmar os ânimos, mas não adiantou. A menina saiu de casa batendo a porta, bastante irritada, dizendo que odiava todo mundo. Resolveu então tomar um banho de mar... Foi e nunca mais voltou.

Algumas horas depois, um amigo trou-xe a terrível notícia. O tempo, a vida, os sonhos, o futuro e o presente foram inter-rompidos. A última imagem que guardaram da filha era do seu rosto com raiva, saindo de casa. A situação ficou em aberto, uma palavra que não foi dita, um perdão que não foi pedido, desculpas que ficaram no ar. Esse casal ficou marcado para sempre. Quem iria adivinhar que uma tragédia dessas poderia acontecer? Sempre pensamos que isso só acontece com os outros.

Talvez, neste momento, você se lembre de alguma briga ou desentendimento que teve com alguém da família, da vizinhança ou mesmo do trabalho. Você sabe que é importante estar “de bem” com a pessoa e que mais cedo ou mais tarde vai pedir ou dar o perdão, mas, e se não der tempo, como

você se sentiria se esta situação ficasse em aberto? Como seria lidar com o peso de uma situação mal resolvida?

O apóstolo Paulo nos recomenda que “enquanto depender de vocês, tenham paz com todas as pessoas”. Claro que às vezes não depende da gente. Fazemos todos os esforços possíveis para falar, esclarecer, deixar para lá, mas simplesmente a pessoa não quer saber – não dá qualquer oportu-nidade para o perdão. Outras vezes, nós somos justamente esta pessoa que por birra e teimosia faz questão de manter tudo como está.

Outra recomendação interessante, encontramos no Salmo 102.3: “O Senhor perdoa todos os meus pecados e cura todas as minhas doenças”. Davi, neste texto, fala o que a medicina moderna está cada vez mais constatando: quem perdoa e vive o perdão tem mais saúde física, emocional e espiritual. Perdão e cura são colocados lado a lado.

As mágoas nos prejudicam: não nos alimentamos corretamente, nossa di-gestão fica prejudicada, dormimos mal, ficamos de mau humor, não temos um relacionamento bom com quem está ao nosso redor, a diversão e os momentos agradáveis na vida diminuem. Um ca-minho necessário é o perdão – essa é a grande ênfase da Bíblia. Estar reconciliado e se sentir perdoado por Deus é decisivo para uma vida feliz.

Em seguida, vem o perdão a si mesmo. Quantas vezes fazemos questão de ficar lembrando dos erros e das decisões ruins que trouxeram péssimas consequências. Como não é possível voltar ao passado, isso atrapalha o hoje e a possibilidade de se construir um futuro feliz. Além do mais, podemos ser amáveis e compreen-sivos conosco assim como somos com as outras pessoas.

Em paz com Deus e consigo mesmo! É hora de deixar, para lá, mágoas e rancores. Alguém, certa vez, falou que guardar mágoa é como tomar veneno, esperando que o outro morra. O orgulho de não querer dar o primeiro passo para restabelecer uma rela-ção rompida é uma das principais barreiras para o perdão. Sem dúvida, é difícil, mas pensar em como vai ser agradável voltar a ter um bom relacionamento pode ser o empurrão para procurar aquela pessoa que você pensou no início deste texto. Que opor-tunidade você está tendo agora, enquanto é tempo! Talvez um e-mail, ou telefonema, pode ajudar na reaproximação.

A ferida causada pela perda da filha querida em condições tão terríveis, hoje, é uma cicatriz. De vez em quando, ainda dói, mas aquele casal entendeu que viver o per-dão seria a sua única alternativa para que a vida pudesse continuar, para que o tempo não ficasse parado e para que novos sonhos pudessem surgir. Que tal você viver o perdão também? Ainda é tempo de perdoar!

O apóstolo Paulo nos recomenda que

“enquanto depender de vocês, tenham paz com

todas as pessoas”

FOTOs: ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

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Mensageiro | abril 2011 9

| meDiTação |

Quem nos removerá a pedra?

V árias cenas marcaram a vida das pessoas que estiveram com Cristo em seus últimos dias aqui, na Terra. Uma delas, sem

dúvida, foi a da pedra que fechou o sepulcro e abriu feridas nos corações dos discípulos.

Em um de seus poemas, o poeta Carlos Drummond de Andrade escreve:

“No meio do caminho tinha uma pedra.Nunca me esquecerei desse acontecimentoNa vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminhoTinha uma pedra.”

O verso “nunca me esquecerei desse acontecimento/ na vida de minhas retinas tão fatigadas” chama atenção. A retina é a parte dos olhos que não só é responsável, mas essencial para a visão. Quando as re-tinas estão fatigadas, cansadas e enfraque-cidas, o caminho fica turvo. Os obstáculos se agigantam, e tornam-se difíceis de serem ultrapassados e vencidos. E ainda mais: marcam profundamente, a caminhada de qualquer pessoa. Por isso, o poeta diz: “Nun-ca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra”.

As mulheres que no primeiro Domingo

de Páscoa, pela manhã, queriam cuidar do corpo de Jesus se depararam com esta situ-ação: “Uma pedra no meio do caminho”. E durante a caminhada, um pensamento pre-ocupante tomou conta dos seus corações: “Quem nos removerá a pedra?” (Mc 16.3).

Quem RemoveRá A pedRA do seu cAmInho?

Muitos têm se oferecido, para remove-rem as pedras do nosso caminho. Eles estão à solta por aí. São os pretensos apóstolos, bispos, missionários, evangelistas e tantos outros nomes, alguns indevidamente, usa-dos. Segundo os próprios, são carregados de poderes divinos, escolhidos para um minis-tério especial, e, por isso, se arvoram, como se fossem o próprio Cristo, oferecendo curas, prosperidade e libertação. Segundo a Escri-tura, são “lobos devoradores” (Mt 7.15-23) e “mercenários” (Jo 10.1-17). Leram os textos? Portanto, cuidado! Parecem ser de Cristo, e Cristo diz que não os conhece.

Além destes, que atuam na luminosida-de da mídia, existem aqueles, que atuam na obscuridade dos fundos de quintais, de terreiros, de salas lúgubres, com suas

simpatias, rezas, benzeduras, búzios, cartas diversas, leituras de mão, magias e tantas outras coisas do gênero. Todos, oferecendo “descarrego” e livramento. Será? – Ap 21.8.

Quem RemoveRá A pedRA?É bom lembrar que nem sempre as

pedras serão removidas. Conviver com a presença delas fortifica o fraco na sua caminhada.

Paulo tinha sua pedra, a qual chamava de “espinho na carne”. Ele implorou a Deus que a removesse, e teve como resposta não o que quis ouvir, mas o que precisava: “O poder se aperfeiçoa na franqueza, a minha graça te basta” (2Co 12.7-10). Paulo apren-deu com as águas dos rios pedregosos, contornou as pedras e seguiu adiante.

Quando as mulheres chegaram à entra-da do sepulcro, surpreenderam-se com o que viram: a pedra estava removida (Mt 28.2).

Assim é o Senhor Jesus. Sua graça, aquela que produz força para contornar os obstáculos, é a mesma que remove as pedras. Foi exatamente assim na vida da mulher adúltera. Muitas pedras fervilharam em seu caminho – pedras de morte. Bastou Jesus intervir, e as pedras foram removidas (Jo 8.1-11).

A família de Betânia estava de luto; o irmão Lázaro havia falecido – a tristeza era total. Jesus chegou e se apresentou: “Aqui está a Vida, que vence a morte”. Com essa autoridade, ordenou que a pedra do túmulo fosse removida e convidou Lázaro a voltar da morte. Essa notícia correu o mundo, e muitos creram nele (Jo 11.14-45).

Quem RemoveRá A pedRA do seu cAmInho?

O velho salmista parece ter uma respos-ta: não importam as pedras do caminho; importa, sim, quem nos guiará pelo ca-minho. Daí o seu conselho: “Entrega o teu caminho ao Senhor e confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5).

Faça isso! Sua Páscoa, sua vida – você – será feliz!

JoNaS GoNçalvESLíder leigo em Itaguaçu, ES

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10 Mensageiro | abril 2011

| caPa |

O túmulo de Jesus está vazio!

Vivemos em tempos de novidades, de mudanças muito rápidas em tudo que nos cerca no mundo de hoje. As notícias são quase ao vivo, quando não o são. Quase tudo é superado, desatualizado, descartado em pouco tempo. No entanto, nós cristãos temos uma notícia nova e completa, que não se desatualiza, mesmo depois de quase 2.000 anos. Jesus morreu na cruz, é verdade, mas ressuscitou no terceiro dia. Esta é a grande notícia de hoje: o túmulo de Jesus está vazio!

Túmulos, sinais da morTe

Uma revista eletrônica, especializa-da em túmulos, traz fotografias de cata-cumbas onde estão sepultadas pessoas famosas que mudaram a história, tais como: cientistas, políticos, filósofos,

artistas, escritores e pensadores. São verdadeiras obras de arte, em que se gastaram fortunas de dinheiro para construí-las e que atraem milhares de turistas de toda parte do mundo.

Na cidade de Medina, na Arábia Saudita, por exemplo, está o túmulo de

lINDolFo PIEPErPastor emérito, Jaru, RO

Maomé, o fundador do Islamismo. No Kremlim, em Moscou, em um caixão de vidro, está o corpo de Lênin, o fundador do comunismo. Em Paris, na França, está o túmulo de Napoleão, o grande general francês que quis conquistar a Europa. Em Wittemberg, na Alemanha, está o túmulo

FOTO: isTOCkPHOTO.COm

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Mensageiro | abril 2011 11

Muitos de vocês já perderam algum ente querido e hoje estão

tristes, sentindo a sua falta. Pois eu quero

dizer a vocês, firmado na Palavra de Deus, que

este seu ente querido vai ressuscitar.

de Lutero, o reformador da Igreja. Em Sevilha, na Espanha, está o túmulo de Colombo, o descobridor da América. Em Cairo, no Egito, está o túmulo de Ramsés II, o faraó que escravizou o povo de Israel.

Em alguns desses túmulos, é possível ver o corpo da pessoa que ali foi sepultada – todo deformado, ressecado... um verdadei-ro bacalhau. Como se costuma dizer: “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.

Esses corpos ressecados e todas as sepulturas são sinais de derrota e fracasso de tudo quanto é humano. O homem, por mais rico e poderoso que seja, não escapa da morte.

Túmulo de CrisTo, sinal da vida

Enquanto esses corpos e todas as se-pulturas são sinais de derrota e fracasso do ser humano, o túmulo vazio de Cristo simboliza vitória, esperança e vida.

A Sexta-feira Santa havia sido um dia difícil para os seguidores de Cristo. Não podiam compreender o que estava acon-tecendo com o seu Mestre. Cristo tinha sido a sua grande esperança. E agora, de repente, se veem desiludidos – mataram o seu líder. Nada mais lhes restava senão enterrar o seu corpo e voltar para suas atividades. Aquela sepultura parecia o fim de sua esperança.

Porém, veio a manhã de Páscoa, e com ela o maior acontecimento da história: Cristo ressuscitou, saiu da sepultura, tornou a viver. Ali estava o túmulo vazio, a pedra removida e os lençóis em que ele estava embrulhado. Os discípulos mal conseguiam acreditar no que aconteceu. “Será verdade o que estamos vendo? Será que não estamos sonhando?”

Não. Eles não estavam sonhando. Cristo realmente ressuscitou. E para não deixar nenhuma dúvida na mente dos seus seguidores, ele apareceu a todos eles, comeu com eles e ficou junto com eles durante 40 dias, falando do Reino de Deus. E nesses 40 dias, ele apareceu a centenas de pessoas, sendo que de uma só vez para mais de 500 pessoas.

a ressurreição, o senTido da vida

Isso é importante, pois Deus quer que tenhamos certeza da ressurreição

de Cristo. Diz o apóstolo Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé e ainda permaneceis em vossos pecados” (1 Coríntios 15). Isto quer dizer que se é mentira que Cristo ressuscitou, estamos perdendo tempo na Igreja – o melhor seria aproveitar a vida, já que tudo ter-mina com a morte. É como conclui o mesmo apóstolo, usando a linguagem dos ímpios: “Comamos e bebamos que amanhã morreremos”.

Uma das coisas que mais incomoda o ser humano é a morte. O homem tem medo da morte. Por isso mesmo, a evita, faz de tudo para prolongar a vida. Constrói hospitais, procura médico e gasta fortunas em remédio. Contudo, o homem continua a morrer.

E sabem de uma coisa? Daqui a alguns anos (não sabemos exatamente quantos) todos os mais de seis bilhões de habitan-tes que estão hoje sobre a face da Terra, estarão mortos.

Contudo, há uma solução para a morte. A solução é Cristo. Para todos os que quiserem continuar a viver além dos poucos anos terrenos, Cristo oferece a oportunidade de viver. Diz ele na sua Palavra: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê e mim, não morrerá eternamente” (João 11.25,26).

Cristo, através da sua morte na cruz, tirou o poder da morte. Assim como ele ressuscitou da morte, também nós, pela fé nele, tornaremos a viver. Diz ele: “Eu vivo e vós também vivereis”.

Todos serão ressusCiTados

Quando se fala em ressurreição, logo surge uma porção de perguntas: Como pode uma pessoa que já morreu há mais de 100, 200 ou mais anos, tor-nar a viver? O que será daqueles que morreram queimados no fogo, comido pelos animais, engolidos pelos mares ou destruídos pelo tempo? Será que eles também vão ressuscitar?

A Bíblia nos diz que todos ressusci-tarão, tanto os que foram queimados pelo fogo como os que foram destruídos pelo tempo. Lemos em João 5.28: “Vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:

FOTO: ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

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12 Mensageiro | abril 2011

Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão

da morte é o pecado e a força do pecado é a lei.

Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de

nosso Senhor Jesus Cristo.

os que tiveram feito o bem para a res-surreição da vida, os que tiveram feito o mal para a ressurreição do juízo”. E em Apocalipse 20.13, lemos: “Deu o mar os mortos que neles estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras”.

Nós achamos difícil uma pessoa tornar a viver depois de 100, 1.000 anos, ou mais, quando o seu corpo já virou pó, cinza (pelo processo de cremação) ou desapareceu totalmente. Porém, para Deus não há nada impossível. O mesmo Deus que criou o mundo do nada, que nos deu vida e nos sustenta, tem poder para ressuscitar os nossos corpos, não importando quantos anos estiverem mortos e nem onde e como foram sepultados.

Quando certa vez os saduceus per-guntaram a Jesus sobre a ressurreição, querendo fazer ver que a ressurreição era uma coisa ridícula, Jesus lhes repre-ende, dizendo: “Errais, não conhecendo as Escrituras e o poder de Deus. Ele não é Deus dos mortos, e sim dos vivos” (Mateus 22.29).

O erro dos judeus, que negavam a ressurreição, estava em não acreditar no poder de Deus, de que Deus seria capaz de fazer uma pessoa morta tornar a viver.

Jesus venCeu a morTe por Todos

Jesus, quando esteve aqui na Terra, deu provas desse poder ao ressuscitar Lázaro, a filha de Jairo e o filho da viúva de Naim. Também aquelas pessoas que ressuscitaram por ocasião da morte de Jesus e entraram em Jerusalém na manhã de Páscoa, é uma demonstração do poder de Deus em ressuscitar mortos.

Por ocasião da Segunda Guerra Mun-dial, foi afundado um navio alemão, com milhares de pessoas. Entre elas estava o filho de um casal cristão, membro da Igreja Luterana. O pastor, para consolar a família, fez uma cerimônia na igreja, e emocionado, mas confiante, disse: “O filho de vocês não está mais entre nós, pois morreu afogado no mar. Mas haverá um dia em que Deus ordenará ao mar e

ele vai ter que devolver o filho de vocês. Sim, o mar vai entregar o filho de vocês e ele vai voltar a viver”.

Muitos de vocês já perderam algum ente querido e hoje estão tristes, sen-tindo a sua falta. Pois eu quero dizer a vocês, firmado na Palavra de Deus, que este seu ente querido vai ressuscitar. Não importa quanto tempo já tenha sido sepultado, qual o tamanho da ca-tacumba que o encobre. A sua sepultura vai abrir, o seu corpo vai sair e vocês vão poder vê-lo novamente.

É isso que dá sentido a nossa vida: saber que os mortos um dia vão ressus-citar. Se não fosse isso, a nossa vida seria uma tristeza, um desespero sem fim. Não teríamos condições de suportar a partida de um ente querido.

pásCoa, a Celebração da vida

É por isso que celebramos a Páscoa. É por isso que nós, ano após ano, nos reunimos na igreja todos os domingos.

Neste dia, cantamos: “Ó grande herói, Senhor Jesus, venceste a morte lá na cruz, venceste o próprio Satanás. E tal vitória a vida traz”.

Neste dia, ouvimos: “Ele não está aqui, ressuscitou. Cristo está vivo, ele saiu da sepultura. Se ele vive, nós tam-bém viveremos”.

Neste dia, confessamos: “Creio na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna”.

Neste dia, exclamamos: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a lei. Graças a Deus que nos dá a vitória por intermé-dio de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Depois do culto, voltamos para casa, cheios de fé, coragem e confiança, dispostos a enfrentar mais uma semana de vida, trabalho, estudos, etc. E, agra-decidos, terminamos cantando: “Jesus, eu quero te servir: pois tu quiseste me remir. Demais irás me despertar e aos céus contigo me levar”.

Que a lembrança da ressurreição de Cristo nos conforte em todos os mo-mentos da nossa vida, especialmente nas horas de provação.

| caPa |

FOTOs: ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

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Mensageiro | abril 2011 13

Jesus, o portão preciosoA ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7.11)

U ma multidão vinha ca-minhando com Jesus; caminhavam felizes, ouvindo e vendo as

maravilhas que o Senhor fazia. Je-sus dizia palavras de amor, justiça e sabedoria; curava surdos, mudos, cegos, paralíticos e aleijados. Es-tavam alegres, pois, caminhavam com o Senhor da Vida em direção a cidade de Naim.

Outra multidão vinha cami-nhando com uma mulher viúva; caminhavam tristes, choravam e lamentavam, levando para fora da cidade, para o cemitério, o jovem, fi-lho único, da mulher viúva. Estavam lamentando e gemendo pela dor da morte de alguém amado.

No portão da cidade, as duas multidões se encontraram. Jesus viu a mulher viúva e seu jovem filho morto, e sentiu compaixão. Jesus olhou a mulher, ouviu o choro e os lamentos, chegou perto e disse:

_ Não chore! Talvez tenha acrescentado: Fico muito triste ao te ver cho-

rar! A tua dor está doendo em mim!O Senhor da Vida, chegou mais

perto e tocou no caixão. Aqueles que carregavam o caixão pararam. Então o Senhor ordenou:

_ Moço, levante!O filho jovem da mulher viúva

se sentou e começou a falar. O que teria dito? Do que teria falado? Talvez, o jovem tenha dito:

_ Eu vi o portão do céu! Ele é lindo! Feito de uma pérola só! Como tive vontade de entrar! Cheguei pertinho, bem pertinho!

“Pois a vontade do meu Pai é que todos os que veem o Filho e, creem nele, tenham a Vida Eterna; e no último dia eu os ressuscitarei” (Jo 6.40).

Cheguei a ouvir uma música sua-ve, as vozes unidas, belas e doces que cantavam: Bendito é o Cordei-ro! Então, ouvi a voz mais doce do Universo, que disse:

_ Moço! Levante! Obedeci, por-que sua voz amorosa me fez obede-cer. E agora, quando levanto, estou diante do Senhor da Vida! Obrigado, Senhor! Salvação de todos nós! Tu és o portão precioso. Quem passar por ti aqui, tem a Vida Eterna lá. Vou viver para anunciar teu amor que é eterno como a própria vida!

Então, Jesus o entregou a sua mãe. Mãe e filho se ajoelharam diante do Senhor, enquanto as mul-tidões tremiam de medo. Tremiam e temiam, pois, sabiam que estavam diante do próprio Deus. E o louva-vam, dizendo:

_ Como é grande este profeta que apareceu entre nós! Deus veio salvar o seu povo!

As duas multidões que haviam se encontrado no portão da cidade de Naim, diante do Senhor, espalha-ram-se pelas regiões vizinhas e por todo o país e anunciavam a notícia maravilhosa que aquece todos os corações:

_ O Senhor da Vida está entre nós!

_ Ele é poderoso para salvar-nos!_ É grande o Profeta que veio

a nós!_ Deus veio salvar o seu povo!Eu faço parte deste povo e tu

também. Que maravilha! Estamos salvos, porque temos um Salvador poderoso! O portão de uma só pé-rola está a nossa frente!

| reflexão |

valDENE ElaINE KurrlE WEIrIcH Canguçu, RS

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14 Mensageiro | abril 2011

| TesTemUnho |

Monólogo de ToméDisse-lhe Jesus: Porque me viste, creste?

Bem-aventurados os que não viram e creram

1Eu duvidei, mas hoje eu creio,Eu sou Tomé, com Cristo andei;Eu satisfiz meu grande anseioE nele o guia certo achei.Jamais alguém falou no mundoCom seu saber vasto e profundo.

2Por ele eu adquiri a vidaA compreensão fundamental.Por ele foi desiludidaMinha alma do prazer carnal,Também na fé do que é vaidadeE não se leva à eternidade.

3Tão bem Jesus guiou meus passos!Ergueu meus olhos para o além E recebeu-me nos seus braçosQual Mestre e Pai que quer meu bem.Constantemente revelavaO quanto a todos nós amava.

4E veio então aquele diaEm que a tragédia desabouSobre ele e o grupo que o seguiaE os seus amigos dispersou.Eu fui também dos que deixaramJesus nas mãos dos que o mataram.

5No entanto, a todos proclamaraVencer a morte após três dias.Mas quem de nós acreditara?Quem através das agonias,Da expiação que o fez morrerLogrou a vida e a glória ver?

autor DEScoNHEcIDoTexto bíblico base: João 20.24-29

6Contudo errei, não procurandoMe conservar com os amigos.Ao seu convívio me furtando,Fui surpreendido por perigosQue minha fé enfraqueceramE em grave dúvida me envolveram.

7Estavam todos reunidos,Só eu, do grupo, estava ausente.Seus corações entristecidosSe surpreenderam de repenteQuando o Senhor apareceuE em doce paz os envolveu.

8Ao me dizerem: “Vimos Cristo!”Não tive fé para aceitar!“Só creio, que Jesus foi visto,Se os seus sinais puder tocar;E, pondo o dedo ao seu ladoFicar do fato assegurado!”

9Passados alguns dias, vimosJesus de novo aparecerNa sala em que nos reunimos E ouvi-o logo me dizer:“Vem cá, Tomé, a mão vem porNas cinco chagas do Senhor.”

10Prostrei, então, envergonhadoA sua frente, e proclamei:“Meu Deus e meu Senhor amado!”E com a mão nele eu toquei,Era Jesus, que redivivoMe olhava meigo e compassivo.

11Foi com bondade que advertiu:“Porque me viste mostras fé;Bendito aquele que não viuE não obstante creu, Tomé.”Jamais a duvidar volteiQue ressurgiu Jesus, meu Rei. m

FOTO: ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

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Mensageiro | abril 2011 15

Os portadores de necessidades especiais são uma bênção para a nossa sociedade, eles nos ensinam a sermos mais humanos e solidários.

A humanidade tem uma história triste, cruel e discriminante quando olhamos pelo ângulo da inclusão. Na antiguidade,

quem nascia com algum tipo de deficiência era considerado amaldiçoado ou alguém punido, castigado por Deus por ter cometi-do algum pecado. As pessoas portadoras de necessidades especiais eram excluídas do convívio social e familiar, por serem conside-radas amaldiçoadas. Entre os índios, quem nascesse com alguma necessidade especial era jogado ainda bebê no rio e morto, pois não podiam ter na tribo e nas aldeias alguém portador de necessidades especiais, porque este era considerado um maldito pelos deuses. Quando Jesus Cristo veio ao mundo para fazer a vontade do Pai, ele ensinou que jamais devemos excluir alguém, mas amar a todos e trazê-los ao convívio familiar e social, como veremos nos exemplos citados a seguir.

Cristo quebrou os costumes e as tra-dições da sua época, ajudando as pessoas excluídas da convivência social, mesmo sendo criticado e julgado pelos que não aceitavam a inclusão. Os exemplos deixados por Cristo e sua lição de vida nos ensinam a trabalhar a inclusão a partir da nossa re-alidade, rompendo com os velhos valores, com os tradicionais costumes e repensando nossa prática cristã, criando uma sociedade mais justa e fraterna, onde todos tenham o direito a vida e a felicidade.

Cristo caminhou com pessoas, ouviu as suas ansiedades e necessidades; acolheu aos necessitados e amparou os desampa-rados. Ele, como o mestre da inclusão, nos chama a este mesmo desafio nos dias de hoje. Na época, por causa da discriminação, Jesus pregava o Evangelho do Reino de

SEbaStIão SaNto PrEStES FroESIntegrador de Ed. Especial e Diversidade

31ª SDR/ GERED de Itapiranga, SC Escritor e pastor licenciado da IELB

Reside em Iporã do Oeste , SCwww.sebastiaofroes.blogspot.com

uma grande família, como filhos do mesmo e único Pai celeste, e sentir-se como um corpo em Cristo” (Joseph Hoffner). Por isso, a inclusão é um compromisso de todos. A inclusão é para todos!

Dizer que as pessoas portadoras de ne-cessidades especiais não querem ser inclu-ídas é uma grande inverdade. Só precisam ser convidadas, treinadas e preparadas para essa tarefa. Elas querem ter oportunidades de servir, pois condições, elas têm, de serem valorizadas pelo que sabem e podem fazer. São pessoas aptas e com dons especiais para o trabalho familiar e social. O que acontece é um preconceito com relação a estas pes-soas, e desprezam-se todas as habilidades e capacidades nelas existentes.

Precisamos perceber que as pessoas por-tadoras de necessidades especiais são uma verdadeira bênção para a nossa sociedade, nos ensinam a sermos mais humanos, solidá-rios, fraternos e espontâneos no desempenho de sua tarefa aqui neste mundo, tanto pela oportunidade de servir como deles mesmos serem nelas servidores. Por isso, ressalto que a inclusão é MISSÃO DE TODOS!

Inclusão Missão de todos!

| socieDaDe |

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FOTO: isTOCkPHOTO.COm

Deus, e a sua maneira de ajudar as pessoas com necessidades espe-ciais era curando os doentes e enfermos por onde passava (Mt 4.23). Com isso, sua fama aumentava a cada novo dia, e o povo vinha ao seu encontro na esperança de ser curado (Mt 4.24). E hoje qual seria a melhor maneira de incluir as pessoas portadoras de necessidades especiais?

Cristo enfatizou o nosso dever de amar o próximo indistintamente (Mt 5.43-48, Lc 6.32-36). Ele diz que devemos amar ao pró-ximo como a nós mesmos, pois Deus ama a todos sem distinção e deseja a salvação de todos, por isso ressalta: “sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5.48).

Nem todos os milagres de Jesus foram registrados, diz o evangelista João. Porém, alguns foram registrados para que todos sai-bam que Jesus é o Filho de Deus e creiam nele (Jo 20.30,31). Por onde passava, ele promovia a inclusão, dizendo: “vinde a mim todos [...] porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28,30). Também curava aos sábados que era considerado o dia sagrado, onde nada podia ser realizado (Lc 14.1-6).

Na parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37), Jesus mostra como deve ser nossa atitude diante das pessoas com necessidades, sejam elas quais forem. Cristo quer ressaltar que o mais importante é o ser humano, e não importando como este esteja. Todos são amados por Deus para viver vida plena.

Somos chamados a remover as barreiras que excluem as pessoas portadoras de neces-sidades especiais em nossa sociedade. “Os grupos sociais deveriam estar embebidos da consciência de sua condição de membros de

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16 Mensageiro | abril 2011

| música na igreja |

Texto e música:um bom casamentoUma pessoa elogia a melodia cantada no culto. Ao ser perguntada sobre o que achou do texto, respondeu: “sabe que eu não sei!? Também não me importa. O importante é que essa melodia é linda”.Mais adiante, alguém elogia o texto de um hino, quando indagam: “observou a melodia e a interpretação?” “Não”, respondeu. “Olha, podem cantar qualquer coisa o importante é apenas o texto e nada mais.”

E stimados leitores. As duas situa-ções mencionadas são hipotéti-cas, mas acredito que corriquei-ras entre nós: quando a letra fala

da majestade, do poder e da glória de Deus, e é acompanhada de música majestosa e poderosa; quando a letra fala do nosso problema como pecador e é acompanhada de música que também diz a mesma coisa.

Há alguns exemplos clássicos de maus “casamentos” – vamos da música contem-porânea aos nos nossos hinos. O hino 93 do Hinário Luterano poderia ser um exemplo deste equívoco onde a letra de contrição e paixão é conduzida por uma melodia alegre e “animada”. Parece que estamos “felizes” por todo o sofrimento de Cristo. Bom, no

mínimo, é engraçado entoar esta melodia com este texto de uma maneira alegre e rápida. A verdade da poesia sacra fica com-prometida, a meu juízo.

Aliás, essa é a função mais importante da música no culto: ser subsídio para a Pala-vra. Lutero: “em nome da teologia, concedo à música o lugar maior no culto”. Ele não está dizendo que a música é mais importan-te que a Palavra ou que a teologia. A música tem que ser subsídio para a Palavra; se não for, ela estará fora do contexto.

músIcAs boAs e RuInsA música tem dois papéis no culto. Pri-

meiro, o de impressão, de atmosfera, que ela já faz só com o instrumental... Mas o seu papel central no culto é o de expressão – é subsidiar o texto. E isso só acontece quando há um bom casamento entre os dois.

É importante fazer uma leitura cuidado-sa do texto, tanto dos novos cânticos quanto dos hinos impressos, e mais dos novos por-que não foram ainda filtrados pelo tempo. Entendemos que a música contemporânea deve ter lugar no culto, e não somente o coral e o órgão. Da mesma forma, entende-mos que o coral “ruinzinho”, que cantava há 20 anos, não deve ser substituído pela banda da juventude também “ruinzinha” de

Paulo brumMembro da Comissão de Culto da IELBPastor e capelão de música da ULBRA

FOTO: LeAnDrO r. CAmArATTA

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Mensageiro | abril 2011 17

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hoje. O coral “ruinzinho” necessita buscar ser um bom coral, e a banda “ruinzinha” precisa buscar ser uma boa banda. E assim, cada um deve encontrar seu lugar no culto: o lugar da banda, do grupo das senhoras, do conjunto masculino, etc., assim como o lugar do coral.

Seja como for, a música tem que estar assessorando a Palavra. Ela só tem utilidade ali. E essa é uma tensão que encontramos

em nosso meio. Não temos usado, geral-mente, os hinos porque eles subsidiam os textos ou porque eles dão expressão àquele momento de culto. Os hinos muitas vezes são uma espécie de descanso entre uma e outra coisa que está acontecendo no culto. Ou, a vítima maior da espera, é sempre um cântico: “O pastor está atrasado, vamos can-tando uns hinos enquanto ele não chega”.

Entendemos que seja a música incor-porada no momento de culto e que haja, primeiro, um trabalho muito consciente do líder na escolha do que vai se cantar; depois, onde vai se cantar. Pois tudo é pregação e testemunho, tanto para nós que estamos no culto como para os vizinhos e visitantes.

pARênTese no culToQuando começarmos a fazer isso, as

coisas ganharão uma nova dimensão. Por exemplo, quando a banda deixar de ser parêntese de culto. O que é parêntese? Começa o culto, faz-se a leitura, e então, passa-se ao momento de louvor. Abre-se o parêntese: o grupo vai para frente, afina os instrumentos e dirige o louvor. Canta-se uma vez uma música com todos, depois só as mulheres, então só os homens. Quarenta minutos depois, todo mundo em pé, fecha-se o parêntese e o dirigente diz: “agora vamos continuar o nosso culto...”.

compRomIsso com o dIvIno

Bach escrevia sua música com temor e respeito. Tinha que ser perfeita porque era para um Deus perfeito. Tanto que o pessoal vinha aprender tecnicamente com Bach, ou com os músicos da Igreja. O que reproduziam lá fora não era aquela boa música, nunca era.

Música sacra é a que é feita com a inten-ção de ser sacra? Não sei. Pode ser sacra para quem fez, pode não ser para quem a ouve. É muito difícil determinar isso hoje, porque não temos critérios tão comprometidos com a música quanto já houve em outros tempos. Sem falar que o som é uma linguagem que precisa ser direcionada e que tem um poder de impacto muito grande no ser humano.

A música objetivamente boa era basea-da em princípios numéricos, da ordem, do número, e agradava a Deus. Não interessava se ela tinha texto ou não, não interessava se era sacra ou não. E havia também uma música objetivamente má e que, dualística-

A função mais importante da

música no culto é ser subsídio para a Palavra de Deus.

mente, agradava a Satanás; e o parâmetro disso era muito bem estabelecido. Nesse caso, mesmo o compositor fora da Igreja quando escrevia dentro dos parâmetros da música boa, dentro dos princípios da ordem, essa música agradava a Deus, mesmo que não fosse música com finalidade litúrgica.

músIcA de ImITAçãoSerá que a nossa música tem que ser

uma imitação da música secular? Não. Será que, então, estamos defendendo

aqui que a gente só tem que cantar os velhos hinos do hinário? Também não.

Será que estamos dizendo que a música contemporânea cristã não tem participação no culto? Também não.

Gostaríamos muito de ver outra vez a música da Igreja liderando o movimento cultural; que ela fosse melhor e, nitidamen-te melhor. Isso não é impossível. Nós, no Brasil, tivemos infelizmente uma censura, uma lacuna muito grande. Quando pesso-as procuravam por uma coisa nova, não tinham, não a encontravam.

Ouvimos em nossas igrejas pessoas falando assim: “O rock não pode.” “Por quê?” “Porque não.” “Mas por que não?” “Porque não e pronto.” “Esse instrumento não pode?” “Por que não?” “Porque não e pronto.”

“Esse tipo de música não pode por causa disso, disso e disso.” Ou “porque tem outra muito melhor, ouça”. Onde está essa parte? Não é só criticar: “esse conjunto é uma droga”. É mesmo, muitas vezes, mas onde está um melhor, ou como podemos melhorar? – Lembrando que esse tipo de discussão e tensão acompanha todas as épocas. Os contemporâneos de hoje serão os tradicionais de amanhã. E os tradicionais de hoje foram contemporâneos ontem.

Estimados leitores. Falta mostrar como fazer melhor, como fazer diferente; pegar essa criatividade que está aí e multiplicar, ca-pacitar, investir, como era antes na época de Bach. Mantendo a nossa herança do passado, vivendo o presente e direcionando o futuro à luz do Evangelho. Sempre mantendo esse bom casamento que é o TEXTO e a MÚSICA.

Pensemos nisto!

Fonte de pesquisa: Revista Fides Reformata de Parcival Módolo

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18 Mensageiro | abril 2011

| aDiáforos |

A Bandeira Cristã

A Bandeira Cristã, como é conhe-cida em nosso meio, foi projeta-da no início do século XX para representar toda a cristandade,

mas é adotada principalmente por igrejas protestantes na América do Norte, África e América Latina. Ela foi concebida em 26 de setembro de 1897, nos Estados Unidos, por Charles C. Overton.

Overton era responsável pela organiza-ção de um encontro de estudantes. Como o palestrante convidado não conseguiu chegar em tempo para o evento, Overton se viu na incumbência de dar uma palestra de improviso. Overton viu uma bandeira dos Estados Unidos na frente da capela (um costume comum em muitas igrejas americanas), e essa bandeira lhe serviu de inspiração. Fez um discurso pedindo aos alunos que procurassem descrever a carac-terística que deveria ter uma bandeira se fosse a bandeira dos cristãos.

Overton refletiu sobre seu discurso de improviso e sobre as reflexões colhidas vários anos após. E em 1907, ele e Ralph Diffendorfer, secretário do Movimento Mis-sionário de Jovens Metodistas, projetaram a bandeira e começaram a promovê-la em eventos cristãos.

sImbolIsmoDesde a sua concepção, a Bandeira Cristã

foi inspirada na bandeira americana, por isso também tem o mesmo design e cores.

No entanto, se aquela representa conceitos nacionais, esta simboliza conceitos cristãos.

A bandeira tem um fundo branco, com uma cruz vermelha dentro de um quadrado azul, colocado no canto superior esquerdo. O tom de vermelho sobre a cruz simboliza o sangue que Jesus derramou no Calvário, o azul representa o título de Jesus, Rei dos Reis, bem como a fidelidade e a verdade, e o branco representa a pureza. As dimensões da bandeira e o quadrado azul não têm especificações oficiais.

O símbolo mais visível da bandeira é a cruz, o símbolo mais universal do cristianis-mo. Todos os cristãos creem que a morte e ressurreição de Jesus é o meio que Deus usa para salvar dos pecados. A cruz e o sangue foram usados desde cedo, entre os cristãos pri-mitivos, para simbolizar a salvação através de Jesus, conforme as palavras do apóstolo Paulo em Colossenses 1.20: “E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas”.

O campo branco é inspirado no simbolis-mo encontrado em toda a Bíblia, equiparan-do o branco e roupas brancas com pureza e perdão. Isaías 1.18, referindo-se ao perdão, diz: “Eles se tornarão brancos como a neve”, pois foram purificados de seus pecados. Em Vexilologia (disciplina que estuda o simbo-lismo das bandeiras) convencional, uma bandeira branca está intimamente ligada a um tratado de não violência e paz, ou seja, a paz promovida por Cristo.

Uma vez que a bandeira não está vin-culada a nenhuma denominação religio-

sa específica ou à Igreja instituída, isso pode traduzir o pensamento

de que a Igreja verdadeira é uma só: a comunhão de

todos os que creem em Cristo, apesar de suas diferenças históricas, culturais e dogmáticas. E a simplicidade desta bandeira faz com que

seja facilmente copiada por qualquer comunidade cristã.Um grande campo branco seria desacon-

selhado em Vexilologia convencional, pois seria facilmente confundida com a bandeira branca da rendição. No entanto, ao se colo-car o quadrado azul com a cruz vermelha, restabelece-se uma simbologia, apesar da simplicidade, adequada ao objetivo.

uso dA bAndeIRA nAs IgReJAs

A bandeira foi rapidamente introduzi-da em várias denominações protestantes americanas, e, na década de 1980, muitas igrejas tinham estabelecido regras para a sua exibição dentro de seus templos. Du-rante a Segunda Guerra Mundial, começou o costume de hastear a bandeira cristã juntamente com a bandeira nacional. Assim, ainda hoje, muitas igrejas exibem ambas as bandeiras dentro de seus templos – a da Igreja e a nacional, mostrando assim o seu respeito ao Estado onde atuam.

Foram os missionários americanos que propagaram o uso da bandeira em todas as suas missões no mundo. Ela pode ser vista hoje, dentro ou fora de muitas igrejas protestantes em todo o mundo, particular-mente na América Latina e África.

Na Europa, poucas igrejas fazem uso dela. As igrejas católicas, ortodoxas e outros grupos não protestantes, em geral, não costumam usar este símbolo em seus templos.

Informações da Wikipédia e da Lutheran Cyclopedia, por Mário Lehenbauer, Secretário de Projetos da IELB

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Mensageiro | abril 2011 19

| eDUcação Teológica |

A falta de pastores na igreja

D eus comunica o seu maior projeto à humanidade, que é a salvação de todos através da pregação e de pregadores.

Isto fica claro quando lemos: “A fé vem pela pregação. Mas como crerão naquele de quem nada ouviram” (Rm 10.14,17). A mensagem está aí. É única. É o Evangelho de Jesus Cristo. Pregação e Evangelho são assuntos sempre atuais na Igreja. Mas e pastores, de quantos a igreja precisa? E quem quer ser pastor?

A ReAlIdAde de hoJeHoje a IELB está com grande falta de

pastores. Por ocasião da última formatura, estavam disponíveis 19 formandos para 30 chamados e 18 estagiários para 34 pedidos. Que situação alarmante e até desesperadora para muitas paróquias! Onze ficaram sem receber um pastor e dezesseis sem estagiário.

A realidade da nossa Igreja é, mais ou menos, a mesma de muitas igrejas. E qual será a relação entre Deus e o número de pastores? Não mandou, Jesus, pedir mais trabalhadores? Não teria Deus atendido? Ou não temos pedido?

Algumas dicas, pelo menos, a Bíblia nos dá do tempo dos profetas. Ficavam escassos os mensageiros e eram poucas as profecias quando o povo não mais gostava de ouvir a Palavra. Amós 8.11,12 diz: “Eis que vem dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de

O convite de Deus é um chamado: “A quem enviarei e quem há de ir por nós”? Isaías, quando

chamado por Deus com esta pergunta, foi convidado a vir ao altar no templo. Lá, viu e ouviu que pela pregação de outro profeta ele conhecera

sua própria salvação. E diante da pergunta, respondeu: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.

água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão de mar a mar, e do norte até ao oriente; correrão por toda parte, procuran-do a palavra do Senhor e não a acharão”. E o que fez a IELB quando há poucos anos se falava em excesso de pastores? E o que fizeram muitos pastores quando não tinham perspectivas de assumir paróquias? Temos hoje algumas dezenas de pastores formados que foram “descartados”. Onde estão eles?

o gRAnde convITeA situação atual já ins-

pira temores. A continuar nesta perspectiva, ficará clamorosa. Uma grande voz, a voz de Deus, passa pelo mundo e clama: “A quem enviarei e quem há de ir por nós?” Quem quer ouvir esta voz? Quem quer ser pastor? Quem quer permitir que Deus toque seu coração? Quem quer permitir que Deus coloque como opção no coração de jovens solteiros e casados serem pastores? Quem quer orar por seu filho e devolvê-lo ao Senhor como pastor? Quem se oferece para ajudar formar filhos de pais que não tem con-dição de pagar os estudos?

A mensagem precisa ser pregada. Sem a pregação, não haverá salvação. Sem pas-tores, o povo está perdido, aflito e exausto, como Jesus viu as multidões do seu tempo.

Um grande convite. Uma grande res-posta. Quem vai responder hoje ao grande convite de Deus?

bENJamIN JaNDt | Provedor do Seminário Concórdia

m

mOnTAGem sOBre FOTO De rODriGO ABreu

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20 Mensageiro | abril 2011

| igrejas Pelo mUnDo |

A horta do San PabloCongregação Evangélica Luterana San Pablo, de Montevideo, Uruguai

M uitos imigrantes ocuparam o Uruguai, escapando das Guerras Mundiais e das crises na Europa. Grupos

de luteranos provenientes da Alemanha e da Iugoslávia, por mais que trouxessem na sua pouca bagagem uma Bíblia e um hinário no seu idioma, já estavam desistindo da sua identidade luterana quando o pastor Tomonko, húngaro, veio de Buenos Aires para atender este pequeno grupo. No Natal de 1939, foi formada a primeira e única Con-gregação Luterana Confessional do Uruguai (por enquanto).

Os pastores e estagiários da IELA (Igreja Evangélica Luterana da Argentina) atende-ram esta congregação, que logo escolheu uma maneira muito particular de evan-gelizar: uma escola. No primeiro grupo, a maioria era de vizinhos e conhecidos, e não de luteranos. Construiu-se um trabalho baseado no ensino bíblico diário, através de contatos e amizades, cultos inicialmente em alemão e depois em espanhol e o forta-

lecimento de uma instituição educativa por onde passaram e passam muitas crianças e jovens até hoje. Com a ajuda da Igreja Luterana – Sínodo de Missouri dos Estados Unidos da América e com recursos próprios, foram compradas as propriedades dos vizi-nhos e foi formada uma excelente estrutura educativa, contando com grande prestígio no bairro. A última aquisição é um terreno de 15.000 m², com um castelo em estilo gótico de mais de um século para a instala-ção do pré-universitário. Hoje são 8.000 m2 construídos numa área total de 21.000 m2.

Desde 1996 alguns brasileiros estão tra-balhando nestes pagos. O pastor Mauro Roll (e sua esposa Natalia e filhas Martina e Sofia, todas uruguaias) como diretor do colégio, o pastor Christian Hoffmann (esposa, Simone, e filhas uruguaias, Aline e Amanda) como capelão do colégio e o pastor Guillermo, argentino (esposa, Elissana, brasileira, e as filhas uruguaias Gimena e Milena, que nas-ceu em dezembro, depois da foto). Diante da escassez de pastores nas igrejas irmãs, está

trabalhando no novo ponto missionário no centro da capital a diaconisa e missionária Valeria Bustamante, nascida na Argentina e com experiências por Buenos Aires e Panamá. Desde o ano passado, recebemos uma importante ajuda do pastor Luisivan Strelow (junto com sua esposa, Edlene, e a filha Camila) que colabora com as atividades enquanto diplomata na embaixada do Brasil no Uruguai. Essa equipe, multidisciplinar e multinacional, está transformando a Igreja do Uruguai em uma nova Igreja nacional e em um verdadeiro laboratório de como falar de Jesus em ambientes de resistência. Em fevereiro de 2011 foi realizado o curso de Imersão na Missão (leia na pág.21) para for-mar missionários que não necessariamente sejam pastores a fim de plantar igrejas luteranas pela América Latina.

A República Oriental do Uruguai é um país com 3,5 milhões de habitantes, metade deles morando na capital. Um povo que trata com muita educação e interesse os que vêm de fora, que escuta com atenção o Evangelho, mas que tem dificuldade em assumir compromissos regulares com uma família de fé.

No Colégio San Pablo, temos oportunida-des diárias de falar de Jesus aos 854 alunos (em 2011) e aos seus familiares em eventos periódicos ou pela internet. O desafio é ser criativo e identificar as verdadeiras necessi-dades dos uruguaios. De uma maneira muito prática, muitos voluntários da congregação auxiliam nas tarefas de ajuda social em con-junto com o colégio (distribuição de sopa no inverno, cesta solidária, roupa para asilos e orfanatos e atenção às crianças do bairro).

Muitas oportunidades. Muitos desafios. Nossa conclusão? Que na horta do San Pablo (igreja e colégio), muitas frutas e verduras estão aparecendo graças à força que vem do alto. A Palavra de Deus é semeada e o Espírito Santo faz o seu trabalho. Por isso, mais de 95% dos membros, atualmente, são pais ou alunos da escola. SOLI DEO GLORIA (A Deus seja dada a glória).

Da esquerda para a direita: Sofia, Natalia, Mauro, Martina, Valeria, Elissana, Guillermo, Gimena, Aline, Simone, Amanda, Christian.

FOTOs: ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

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Mensageiro | abril 2011 21

Laboratório Luterano TransculturalCom o intercâmbio de estagiários e pas-

tores da IELB no Uruguai, começou a ideia de um Laboratório para preparar e capacitar interessados na missão em outras culturas. Como luteranos, temos uma rica herança a compartilhar pelo mundo afora, onde tantas maneiras diferentes de viver e pensar são obstáculos para a evangelização.

Com essa ideia de sensibilizar para as diferenças culturais (mesmo dentro do próprio país) e buscar ferramentas melhores para cumprir a missão de Deus, em fevereiro de 2011, começou oficialmente o Laboratório Luterano Transcultural. Ainda sem recursos próprios nem apoio econômico de insti-tuições ou igrejas, o primeiro evento foi chamado de Imersão na Missão.

Por 14 dias, 14 jovens do Brasil, Argen-tina, Bolívia, Uruguai e Panamá estiveram hospedados nas salas de aula do Colégio San Pablo, com uma intensa agenda, onde a cada dia um devocionista diferente abria os trabalhos. Vários voluntários (Carlos Grosse, Stella Almirón, Mona Liza Fuhrmann, Hector Hoppe, James Neuendorf, Ricardo Borges, Marcos Barbier, Valeria Bustamante, Guil-lermo Herigert, Mauro Roll, Mariana Mas-trantono e os diretores da Hora Luterana na

América Latina coordenados por Nilo Figur) colaboraram nas oficinas que tratavam te-mas como: a pessoa do missionário, a sensibilidade nas diferentes culturas, o contexto missio-nário, o desafio da comunicação trans-cultural, preparação de vídeos missioná-rios, aspectos psico-lógicos na missão, a missão na Igreja Luterana e até mes-mo a logística de um missionário em terras diferentes. Os alunos brasileiros também tiveram um intensivo de espanhol.

Várias atividades práticas também de-safiaram os alunos a sair do Colégio San Pablo onde estavam hospedados: inves-tigação religiosa no

“Em alguns momentos,

senti dificuldade com a

língua, principalmente

porque algumas palavras

em português têm outros

sentidos lá. Mesmo assim,

o todo foi magnífico.

Poder conviver, estudar e

sair para a rua fazendo

missão me fez ver que,

mesmo com alguns

desafios, Cristo deve ser

levado para todos.”

Ricardo evandro Rheinheimer

“Uma das coisas que

destaco, entre muitas,

foi o encontro com

os diretores da CPTLN

(CPTN), que nos relatou

sobre a nossa missão,

como Igreja, de levar

Cristo para todas as

nações e as nações para a

Igreja. Essa última parte

ficou um pouco esquecida

nos últimos tempos.”

Maxwell Roberto thonn

FOTOs: ArquivO PessOAL CHrisTiAn HOFFmAnn

Page 22: Internet ml abr2011

22 Mensageiro | abril 2011

bairro, “bicicleteada” no museu e nos parques, testemunho cristão em viagens e passeios, visita aos padrinhos uruguaios e especialmente o apoio nas atividades de inauguração da nova missão luterana no centro de Montevidéu. A Bíblia em espanhol, livros sobre missão e outros materiais foram distribuídos aos participantes.

Tanto a congregação quanto os funcio-nários e alunos do Colégio estiveram envol-vidos com os atuais e futuros missionários, gerando boas oportunidades de evangeliza-ção e crescimento na fé. Segundo avaliação dos alunos, foi importante sair do país e das preocupações do cotidiano para criar essa sensibilidade missionária através de uma

Imersão na Missão. Para conhecer mais as atividades do laboratório, acesse o blog:laboratorioluteranotranscultural.blogspot.com

“A viagem ao Uruguai foi

uma experiência única

e com um propósito de

extrema importância para

nossa Igreja, o de levar

o Evangelho de nosso

Senhor. Os conhecimentos

adquiridos serão, com

certeza, utilizados na

vida de cada pessoa que

participou deste encontro.”

Juan Yurk nogueira

“A capacitação foi uma

experiência única. O

Uruguai é um país com

uma característica

bem distinta,

principalmente pela

falta do conhecimento

do Evangelho e a sua

necessidade tão gritante

de missionários, para levar

as boas novas de Cristo.”

Rafael schultz

“Inmersion en la Mission,

são as palavras que

realmente descrevem essas

duas semanas no Uruguai.

Com aulas de Espanhol

todas as manhãs e conversas

informais com o pessoal de

lá, começamos a mergulhar

nas tradições e culturas desse

país buscando respostas

para missão.”

elena e Marcos Weirich

| igrejas Pelo mUnDo |

cHrIStIaN HoFFmaNN Colaboração: pastor Carlos Walter Winterle Contatos sobre este assunto: [email protected]

No dia 23 de janeiro de 2011, o pastor Carlos Walter Winterle foi instalado na Con-gregação St. Thomas, na Cidade do Cabo, África do Sul. O bispo Dieter Reinstorf, pre-

sidente da Igreja Evangélica Luterana Livre da África do Sul (FELSISA), ex-pastor desta congregação, realizou a instalação, assistido pelos membros da diretoria.

A Congregação St. Thomas foi fundada em 1993 e foi formada por membros fiéis à Igreja Luterana que não se conformaram com as mudanças e desmandos ocorridos na sua Igreja de origem. Filiaram-se à FELSISA e têm sido atendidos por este Sí-nodo. É uma congregação ainda pequena (75 membros), de fala inglesa, enquanto a maioria das demais congregações da FELSISA tem seus cultos em alemão. A congregação irmã mais próxima fica cerca de 1.500 km de distância.

A FELSISA é uma Igreja em Comunhão de Púlpito e Altar com a Igreja Evangélica Lu-terana do Brasil – IELB, e participa também

do Conselho Luterano Internacional – ILC. O pastor Winterle aceitou o chamado

da St. Thomas após ter servido à Uhuru Highway Lutheran Church, em Nairobi, Quênia, desde outubro de 2006. O prazo inicial do contrato é por cinco anos. Além do trabalho congregacional, vai supervisionar a Educação Teológica por Extensão – ETE, oferecida pelo Seminário Concórdia às igrejas em Angola e Moçambique, visitando essas igrejas uma vez ao ano e lecionando, em conjunto com professores do Seminário. Este projeto, apoiado pela IELB, pela Igreja Luterana do Canadá, pela Lutheran Church Missouri Synod, e pela FELSISA, é um sonho que começou no tempo em que o pastor Winterle era presidente da IELB.

Conheça esta congregação através do site www.st-thomas.org.za.

Pastor instalado na África do SulFOTO: LÍDiA WinTerLe

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Editora Concórdia em São BorjaFoi com grande alegria que a

Editora Concórdia participou, no dia 13 de março, na CEL Cristo, de São Borja, RS, do Congresso de Servas da Região Missioneira (presidente: Dionei Erlacher Raimann) – Distrito Pioneiro (presidente: Adelaide Weber Strassburger). O lema do Congresso foi o texto do Salmo 100.2: “Servi ao Senhor com alegria”. O palestran-te foi o pastor Adelar Munieweg, capelão hospitalar em Pelotas, RS, que desenvolveu seu estudo sob o tema “Servir ao Senhor, acolhendo e integrando servas com alegria”.

O Congresso teve a participação de 81 servas e cinco pastores, e,

representando a diretoria nacional da LSLB, esteve presente a sra. Erica Elvina Ruppenthal.

Agradecemos o carinho com que fomos acolhidos, e, de uma forma especial, ao pastor Marcelo Witt, sua esposa, Rosane, e seu filho Bernardo que auxiliaram em nossa organização.

O próximo congresso regional será em março de 2012, na CEL Cristo, de Mata, RS, data já agendada no calendário de eventos da Editora Concórdia.

Mensageiro | abril 2011 23

| DiVUlgação |

Audioteca Sal e LuzA Audioteca Sal e

Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros). Mas o que seria isso? São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (in-clusive os com dificul-dade de visão pela idade avançada) de forma to-talmente gratuita. Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos, até textos e provas corrigidas voltadas para concur-sos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

E agora, você está se perguntando: o que eu tenho a ver com isso? É sim-ples. Você pode ajudar divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do trabalho da Audioteca.

DIVULGUE! Para ter acesso ao acervo, basta se associar na sede da instituição. Não é necessário ser morador do Rio de Janeiro.

Outra opção é solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e a Audioteca enviará o material gratuitamente pelos Correios.

A maior preocupação da Instituição reside no fato de que, apesar do go-

verno estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados.

É preciso atingir um número significativo de associados, que re-almente contemplem o trabalho; caso contrário, ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem

os livros...Ajudem-nos, divulguem!

Christiane BlumeAudioteca Sal e LuzR. Primeiro de Março, 125 - 7º AndarCentro - RJ. CEP 20010-000Fone: (21) 2233-8007Horário de atendimento: 8 às 16hwww.audioteca.org.br

| eDiTora concórDia |

FOTOs: ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

Page 24: Internet ml abr2011

Indenizações soterradas

“Até hoje, os donos da mina não nos procuraram.” É o que afirma Mario Sepúlveda, um dos 33 mineiros soterrados durante 69 dias em 2010 no Chile, afirmando que ainda não foram procurados pela empresa dona da mina para as indenizações.

Fonte: Revista veja nº 2205

Facebook contra o suicídio

Parceria com a organização Não Governamental britânica Samaritans coloca à disposição de usuários da Grã-Bretanha e estados Unidos um recurso que permite reportar comportamentos suicidas no Facebook. o objetivo é fazer com que, a partir de atualizações suspeitas dos usuários da rede (depoimentos ou fotos,

por exemplo), os cadastrados avisem a oNG sobre amigos potencialmente vulneráveis. as mensagens são encaminhadas automaticamente para a organização, que entra em contato com o potencial suicida. o objetivo é evitar um desdobramento trágico do caso. se os especialistas julgarem que a ameaça é muito grave, o próprio Facebook se encarrega de comunicar o caso à polícia.

Fonte: Veja.com

Bilionários no Brasil

A revista Forbes divulgou, em março, que o Brasil bateu o recorde no número de bilionários, atingindo 30 em 2010. Um aumento de 12 bilionários em relação a 2009. Segundo a revista, a valorização do Real e o boom da economia brasileira explicam o aumento de ricaços no país.

Fonte: veja.com

Dragão asiáticoCom um PIB de 5,9 trilhões de dólares,

a China ultrapassou o Japão e se tornou a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos EUA. A propósito, em 2010, os produtos estrangeiros responderam por 22% do consumo nacional no Brasil, uma proporção que foi recorde.

Fonte: Revista veja nº 2205

IlegaisÉ de 11 milhões de pessoas o

número de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, segundo relatório do Departamento de Segurança Interna. Os brasileiros são o oitavo maior grupo de estrangeiros sem documentos.

Fonte: Revista veja nº 2207

Procuram-se línguas desaparecidas

Segundo a UNESCO, uma língua desaparece a cada duas semanas no planeta. Entre os principais motivos estão guerras, expulsão de povos, migração e mistura de idiomas. Dos cerca de 6.000 idiomas falados no mundo, a metade corre o risco de sumir do mapa. Ainda segundo a divulgação, uma língua desaparece a cada duas semanas. Além disso, os novos meios de informação favorecem a influência mundial de algumas línguas, particularmente do inglês. Vale lembrar que, quando uma língua desaparece, vão com ela patrimônios culturais como poemas, lendas e até mesmo ditados populares e piadas.

Fonte: Deutsche Welle (WWW.DW-WoRlD.De)

Pobresno Brasil

Cerca de 29 milhões de brasileiros ainda são pobres, com renda familiar per capita abaixo de 130 reais ao mês.

Fonte: Revista ultimato nº 327

| Umas e oUTras |

FOTOs: ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

24 Mensageiro | abril 2011

Page 25: Internet ml abr2011

É digno de nota o número de acessos que um dos vídeos do Coral Paz, da cel Paz do ibes, de Vila Velha, es, possui no Youtube: mais de 16 mil. em termos de ielB, é um recorde e mostra que quando um trabalho é bem feito e tem qualidade, é apreciado também pelos de fora.

Uma frase para reflexão neste mês de abril, baseada no 8º Mandamento:

Mantém sempre tuas palavras leves e doces, pois pode acontecer de precisares engolir todas elas.

AuTor deSConheCIdo

”“ frASe do MêS

Seminário Concórdia

De acordo com a secretaria de nossa “Escola de Profetas”, são 25 os novos alunos que começam sua caminhada teológica rumo ao Ministério Pastoral em 2017. Destes, oito são casados. O Seminário conta, hoje, com 103 alunos matriculados, sendo que 40 são casados. Atualmente, três alunos são intercambistas vindos dos seminários dos EUA (2) e Argentina, e 18 estão em estágio probatório Brasil afora. No fim deste ano, ainda de acordo com dados da secretaria, a IELB deverá receber mais 17 homens prontos para exercer o Ministério em nossa Igreja.

Fonte: semináRio concóRDia

Cota para negrosÉ o que sugeriu Carlos Heitor Cony

no site da Gazeta do Povo, de Curitiba, em 6 de março, ao comentar que, devido à transformação dos desfiles das escolas de samba em negócio, há pouco espaço para os carnavalescos de origem e sobram os artistas e famosos bronzeados artificialmente sob o sol escaldante de alguma praia brasileira.

Fonte: GazetaDoPovo.com

IELB no Youtube

Editado por alINE G. KollEr albrEcHt, jornalista e tIaGo JoSé albrEcHt, pastor em Macapá, AP

Contatos para esta seção: [email protected]

IELB no Youtube 2em se falando de presença

significativa da ielB no Youtube (e com qualidade), destaca-se ainda o número de acessos do vídeo “canon in d”, de Paulo Winterle, filho do pastor carlos Winterle, ex-presidente da ielB, hoje pastor na África do sul. o vídeo já foi assistido por quase meio milhão de pessoas no mundo todo.

FOTOs: rePrODuÇÃO inTerneT

Mensageiro | abril 2011 25

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26 Mensageiro | abril 2011

Quando a boca cala, o corpo

fala

| saúDe |

Quando a boca fala, o corpo

sara

Blábláblá Blábláblá Blábláblá Blábláblá Blábláblá Blábláblá Blábláblá BláblábláHum...

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Mensageiro | abril 2011 27

| singUlares |

Muitas vezes... O resfriado escorre quando o corpo não chora. A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando a raiva não consegue sair. O diabetes invade quando a solidão dói.O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo?

Mas, cuidado... Escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como! Crianças é que contam tudo para todos, a qualquer hora, de qualquer forma. Passar relatório é ingenuidade.

Escolha alguém que possa lhe aju-dar a organizar as ideias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria. Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.

No entanto, tudo depende, prin-cipalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida!!!

Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara. Eis um ditado que mostra, de forma sim-ples, a importância de verbalizar o que sentimos e pensamos, pois o que não é expresso tende, mais cedo ou mais tar-de, a afetar nosso bem-estar e até nosso estado de alma.

Segundo o psicólogo Waldemar Ma-galdi Filho, professor da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, ao entrar em contato com seu colorido interior, dispondo-se a abrir e a contar suas experi-ências, sejam elas boas ou ruins, muito do que foi vivenciado pela pessoa se ilumina.

“Narrando os fatos, percebemos que eles talvez não sejam tão negativos quan-to pensávamos, que a raiva que alguém despertou em nós diminuiu, que o trauma que sofremos já não assusta tanto, que nossas vitórias foram mais importantes do que pareciam”, explica o especialista.

Da mesma maneira, o que a princí-pio foi visto como algo trágico pode, com o passar do tempo, se revelar uma grande oportunidade de crescimento. “Isso é o que chamamos de ressignificar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas”, completa.

O ato de falar sobre si mesmo é a base da psicoterapia, mas não é só no consul-tório que isso traz benefícios.

Aliás, o simples fato de compartilhar as próprias ideias com alguém faz um bem danado.

“E, se você não tem para quem falar, escreva”, recomenda Waldemar.

Colaboração de lEa FuHr WEbEr, Canoas, RS

3º Encontro de Singulares

Tema: Singular, acolhendo e integrandoLema: O Bom Pastor dá

a vida pelas ovelhas (Jo 10.11)

QuAndo? Dias 14 e 15 de maio de 2011.

onde? Na Comunidade Evangélica Luterana

Cristo (CELC), Porto Alegre, RS.

InscRIçõesAs inscrições poderão ser feitas através

dos telefones: (51) 3342-1408, com Edgar (Secretaria CELC), ou (51) 3344-8210, com Augusto.

O valor total do evento é de R$ 50,00 e deve ser pago na Secretaria da CELC ou depositado na conta da Caixa Econômica Federal; Ag. 0449; Conta: 003 00000651-0.

Observação: quem pagar a inscrição pela Caixa Econômica Federal precisa co-municar ao Edgar ou Augusto o número do depósito feito.

hospedAgemContatamos o Hotel Porto Alegre - (51)

3337-8448 (www.hotelportoalegre.com.br) que oferece as seguintes diárias, com café da manhã, para quartos: individuais (R$ 105,00); duplos (R$ 130,00); triplos (R$ 165,00); e quá-druplos (R$ 180,00). Informe que é participan-te do “Evento dos Singulares na Comunidade Cristo”, para ganhar 10% de desconto.

evenToInício: 14h do dia 14.05.2011Término: 16h30 do dia 15.05.2011Palestra: psicóloga Mona Lisa Fuhrmann Programa: devoção, cânticos, conví-

vio, brincadeiras, noite especial, culto... e muito mais!

Inscrições abertas até o dia 06.05.2011.

Vagas limitadas!

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FOTOs: ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

28 Mensageiro | abril 2011

| acolhenDo e inTegranDo |

Jesus Cristo não desistiu de você!

O s anos de 2009 e 2010 foram muito especiais para a Congregação São Lucas, de Horizontina,

RS. Sabemos que a busca pelos mem-bros afastados, e a reintegração deles na comunidade, depende de muito trabalho e esforço. Em 2009, iniciou um projeto interno chamado Jesus Cristo não desistiu de você. Este projeto visa buscar os afastados da seguinte maneira: primeiro, os próprios mem-bros recebem orientação e treinamen-to do pastor da congregação para visitação às famílias que, por diversos motivos, se afastaram do trabalho da comunidade e, principalmente, dos cultos. Foram elaborados seis folhetos (veja alguns modelos abaixo) que tratam especialmente do amor de Deus para com todos, também com os afastados. Esses folhetos são en-tregues aos líderes da comunidade com as seguintes orientações:

COMO ACHÁ-LOS E TRAZÊ-LOS DE VOLTASIGA ESTAS INSTRUÇÕES:

> localizar seus endereços;> assumir com Deus um pacto

de oração em favor deles;> visitá-los várias vezes, levando

palavra de amor e perdão.

pRImeIRA vIsITAApresente-se, mantenha conversas

aleatórias – em todas as visitas, você não chegará como juiz ou pregador que apenas fala e não escuta nada. Será mais uma de-monstração de amor do que uma repetição de verdades que eles tanto conhecem.

Entregue o folheto “Jesus Cristo não desistiu de você”, e diga-lhes que dentro de 15 dias voltará para saber o que acharam da mensagem do folheto.

segundA vIsITAVolte depois de duas semanas e tenha

novamente uma conversa aleatória. Agora, você poderá dialogar sobre o assunto

do folheto, que aborda pontos fundamentais e tem como objetivo acordá-los e trazê-los ao arrependi-mento. COMO?

Pergunte: “você leu o folhe-to?”. E diga: “quero fazer algumas considerações sobre o conteúdo do folheto”.

Faça a leitura. Afirme que Deus o ama e deseja que retorne a Deus e à Igreja.

Nesta mesma visita, entregue o

folheto número dois – “Pneu Furado” – e marque o próximo encontro.

TeRceIRA vIsITAVolte depois de duas semanas e tenha

novamente uma conversa aleatória. Diga que é uma alegria poder fazer essas visitas e que tem muitos líderes visitando pessoas que precisam de orientações cristãs.

Diga: “quero ser um auxílio na sua vida. É do grande interesse de Deus que você retorne para a Igreja. Todos nós po-demos um dia nos afastar, mas que bom saber que Jesus não desiste de nenhum de nós”.

Pergunte se ele leu o segundo folheto, e em seguida, leia com ele o segundo folheto.

Diga que Deus nos ama e deseja que sempre voltemos arrependidos, e que a Igreja está de portas abertas para recebê-lo. É para isso que a liderança da congregação está fazendo essas visitas. Diga que você está lá não para criticar, mas para dizer que Deus o/a ama e não desiste dele/a.

Entregue o terceiro folheto – “O Con-vite” – e diga que retornará em 15 dias.

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Mensageiro | abril 2011 29

QuARTA vIsITATenha conversas aleatórias. Estude o

terceiro folheto, depois, apresente o quar-to folheto – “De qual grupo você participa?”.

QuInTA vIsITADepois de 15 dias, entregue o convi-

te para o “Culto dos 100%”. Trabalhe o quarto folheto.

Divulgue este culto através dos depar-tamentos, com um convite especial.

No culto, traga um pastor de outra con-gregação da IELB, ou uma atração musical (como o grupo Carpe Diem, Carlos Magrão, Grupo [email protected], entre outros). A ênfase desse culto é a reconsagração.

Os cultos 100% (nas fotos, estão os cultos de 2009 com o Carlos Magrão, e 2010 com o Carpe Diem – para 2011, está agendado o pastor Flávio Hörlle) visam a participação de todos os membros reu-nidos em um só momento. É impresso um convite individual para o Culto 100% (reprodução abaixo). O principal objetivo é dizer que Jesus nunca desistiu de nós e

IvalDo SIlva PINHEIro | Pastor da CEL São Lucas, Horizontina, RS

Nota: Além de mais informações sobre o assunto, o pastor Ivaldo Pinheiro se coloca a disposição para palestras e treinamentos: [email protected], telefone (55) 3537-1784.

que podemos viver unidos como irmãos, servindo com alegria ao mesmo Senhor.

sexTA vIsITA Após o Culto 100%, visite para trabalhar

sobre o quinto folheto – “Louvar a Deus”.Entregue o convite para o estudo de

reconsagração, realizado em várias datas. Dê 10 a 15 estudos na Igreja sobre

mordomia e reconsagração, onde todos os membros são chamados a participar de pelo menos um destes encontros (inclusive os afastados). Nesse estudo é realizado um voto de reconsagração, onde todos são orientados a participar dos cultos (das leituras bíblicas), das ofertas, dos de-partamentos da comunidade (integração, recepção, comunicação, música, dança litúrgica, coral, coral infantil, juventude, servas, leigos, casais, ação social, escola dominical, patrimônio, teatro, evangelis-mo, coral das servas). Todos recebem um cartão promessa, para assinalar as suas escolhas.

Após esses estudos, os líderes dos de-

partamentos recebem a relação dos nomes dos membros que fizeram o seu voto, para incentivá-los a participarem dos depar-tamentos. Cada líder é responsável para envolvê-los nos devidos departamentos.

Além disso, foram iniciados, em 2010, 12 novos grupos familiares. Já existiam 12 grupos, que chamamos de tradicionais. Com a intenção de atingir todos os mem-bros e envolvê-los no estudo da Palavra de Deus, esses 12 grupos tradicionais foram divididos, estrategicamente resultando em 12 novos grupos. Hoje, temos 24 grupos familiares que se encontram uma vez por mês para estudar a Bíblia. O grande objetivo é envolver os membros afastados de forma que eles se sintam acolhidos e integrados no trabalho da comunidade.

Os frutos, embora não apareçam na primeira hora, surgem de forma maravi-lhosa. Sem dúvida, não é um trabalho em vão, mas, sim, um trabalho necessário. Que Deus abençoe nossa igreja na continuidade desse projeto em 2011, e nesta responsabi-lidade de Comunicar a Vida – acolhendo e integrando as ovelhas que ele mesmo nos confiou. Que o Bom Pastor nos guie nesta grande tarefa. m

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30 Mensageiro | abril 2011

A s pessoas certamente preferem as coisas simples. Isso é uma verdade e pode ser aplicada em todos os âmbitos da vida: é tão mais simples quando nossas esposas falam claramente o que estão

pensando, sem termos que adivinhar; e é tão mais simples quando os homens conseguem entender as mulheres, com-preendendo o que elas querem dizer sem dizer nada. Seria muito simples se isso realmente acontecesse. Pois é...

Olhando para a Igreja, percebo que as pessoas vivem dentro deste mesmo conceito de que quanto mais simples, melhor. Isso é bom, mas também pode ser prejudicial. Quan-do eu entendo que o simples é ir ao culto uma vez por mês, só para levar minha oferta, isso é prejudicial. Quando não desejo participar das atividades por um simples “não querer se envolver”, isso é prejudicial. Por outro lado, a Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que optaram por ser cristãos da forma mais simples possível e tiveram os seus nomes escritos na história. Aí, o simples é benéfico.

Vejamos alguns exemplos. Atendo-nos somente ao Novo Testamento, começo destacando a escolha de Jesus por seus apóstolos. Ele certamente não escolheu os de melhor repu-tação. Mas escolheu pescadores, publicanos, gente rude, iletrados. E eles, da forma como sabiam fazer, anunciaram a mensagem da salvação por onde andaram. Só por causa disso, hoje, vocês estão lendo este texto. Eles não fizeram divisões ou comissões para definir como, quando, onde, por que deveriam falar, mas obedeceram e, simplesmente, foram e falaram, ba-tizando em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Foram.

Quando a Igreja começou a crescer, surgiu a figura de Filipe. Um leigo que é chamado para socorrer pessoas (At 6). Além disso, tornou-se um exemplo na pregação da Palavra de Deus, certamente não em púlpitos, mas em sua vida diária, no trabalho com os irmãos, na sua família, pois o seu chamado não era o de um pregador, mas era o de servir pessoas. No entanto, Deus quis que o seu nome estivesse registrado na Bíblia; quando fala do etíope que retornava de Jerusalém e, diante de uma simples pergunta de alguém que estava ao lado de sua carruagem, tem a sua vida transformada: “O Senhor entende o que está lendo?” E o etíope responde: “Como posso entender se ninguém me explicar?” Assim, ele conheceu seu Salvador. Quando Jesus usou Filipe para

Meu pai não foi um grande mestre, nem professor, nem nada de espetacular, mas Deus

fez com que, para mim, ele fosse a pessoa mais importante de todas, quando todas as

manhãs lia mensagens cristãs, e todo domingo insistia (às vezes muito) para irmos ao culto, especialmente na minha adolescência. Bom, na sua simplicidade, ensinou-me o que havia de mais precioso. Simples assim. Será que ele

sabia disso? Eu não sabia.

EGoN GrIESaNG Pastor em Coronel Vivida, PR

| oPinião |

Uma Igreja mais simples

FOTO: rODriGO ABreu/ ArquivO eDiTOrA COnCórDiA

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que entendesse as Sagradas Escrituras, ele pediu: “Veja! Aqui tem água. Será que eu não posso ser batizado?” (At 8.36). É de uma simplicidade tremenda esta passagem, mas, imaginem a cena: uma bela carruagem, com muitos servos, com certa pompa talvez, e, lá a frente, um homem importante sendo molhado por um estranho, dentro de um poço, ou rio, ou mesmo poça de água. Sim-plicidade tremenda. Ou não.

Um exemplo ainda mais tocante é o da viúva pobre. Diante do local onde as pessoas traziam suas ofertas, Jesus aponta para uma viúva pobre, que colocou míseras moedinhas (algo que para nós seriam alguns centavos), e exclamou: “Ela ofertou mais do que todos os outros!”. Na sua simplicidade, na sua de-voção para com Deus, aquela mulher havia feito algo extraordinário, digno de nota pelo próprio Filho de Deus. Será que ela percebeu o que acontecia naquele momento? Será que ela se deu conta de que Jesus a elogiara? Não sei, mas certamente ela não havia se preparado para aquilo, nem havia trombetas anunciando sua oferta. Ela simplesmente foi.

E Lídia que quando ofereceu a sua casa, sem saber, estava formando a primeira Igreja Cristã da Europa? E Lóide e Eunice, quando ensinavam o jovem Timóteo nas Sagradas Escrituras, será que sabiam que ele seria um dos mais destacados apóstolos do Senhor? Quando penso em Paulo, ou Pedro, ou qualquer outro escritor do Novo Testamento, pergunto-me se eles sabiam que suas cartas viriam a ser parte do livro mais importante da história? Claro que não. Eles apenas escreveram o que precisava ser escrito, guiados, sim, pelo Espírito de Deus, na simplicidade onde estavam, com as pes-soas que estavam com eles. Paulo gosta de trocar saudações em suas cartas. Será que,

se ele soubesse do futuro, mudaria isso? Não sei, talvez. Mas o certo é que Deus usou estas pessoas exatamente da forma que elas eram, onde elas estavam; usou seus sentimentos, usou suas mãos, usou suas palavras. Algumas não tão bonitas, mãos não tão perfeitas, seres humanos que não eram perfeitos, mas ele usou tudo isso e transformou o simples em grandioso. Deus é craque nisso, afinal, não foi ele que com toda a sua glória e poder nasceu em uma manjedoura? Simples, mas grandioso.

Quantos apóstolos existem hoje? Quan-

tos Filipes? Quantas Lídias, Loides e Eunices? Quantas viúvas pobres? Nunca saberemos, mas a verdade é que Deus ainda continua usando a simplicidade para fazer coisas grandiosas. A Igreja nunca foi grandiosa por si mesmo. E todas as vezes em que ela tenta ser, ela mesma se destrói – sejam paróquias ou congregações ou sínodos. Ser mais sim-ples, talvez isso nos falte hoje em dia quando queremos criar comissões de missão, comis-sões de recepção, equipes do churrasco em nossas confraternizações... Lembro-me de um colega pastor, falando em uma conversa informal de uma ata antiga, onde ele lia que uma congregação discutiu em assembleia por causa da forma em que os tomates seriam cortados no almoço: se em cubos ou fatias.

No fim das contas, o que isso acrescentou para a Igreja de Deus? Quantas vezes esta-mos esquecendo de simplesmente sermos mais simples, com todos evangelizando, com todos recepcionando, com todos...

Talvez alguns me respondam dizendo “eu não sei fazer nada muito bem. Tem outros que fazem melhor do que eu”. Meu pai não foi um grande mestre, nem profes-sor, nem nada de espetacular, mas Deus fez com que, para mim, ele fosse a pessoa mais importante de todas, quando todas as ma-nhãs lia mensagens cristãs, e todo domingo insistia (às vezes muito) para irmos ao culto, especialmente na minha adolescência. Bom, na sua simplicidade, ensinou-me o que ha-via de mais precioso. Simples assim. Será que ele sabia disso? Eu não sabia.

Já muitas vezes, quando as palavras pare-ciam fugir da cabeça, quando era necessário preparar uma mensagem para um culto, lembrei-me de Moisés quando Deus o chamou.

– Moisés, vai falar com o rei do Egito... – Mas Senhor, quem sou eu para ir falar

com o rei do Egito? Deus respondeu: – Eu estarei com você. – Mas Senhor – novamente Moisés fala –

quando me perguntarem quem me mandou, o que eu digo?

– Diga que EU SOU O QUE SOU te enviou. – Mas Senhor, eu irei sozinho?– Eu enviarei Arão contigo. E mais uma vez Moisés insiste: – Senhor, eu sou muito novo e nem sei fa-

lar direito. Quando falo sempre me atrapalho! E Deus respondeu: – Não sou eu quem dá a boca ao ser hu-

mano, que faço com que seja surdo ou mudo? Eu falarei por você! Eu direi o que deve dizer.

Deus fala. Simples assim. Ainda bem!

Quantas vezes estamos esquecendo de

simplesmente sermos mais simples, com todos

evangelizando, com todos recepcionando, com

todos...

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| seminário|

Seminário dá início ao ano letivo

O dia 27 de fevereiro foi especial para os alunos do Seminário Concórdia. Às 19 horas, no Auditório do Centro Edu-cacional Concórdia, iniciou-se o culto de abertura do ano letivo. Cerca de 300 pessoas, entre alunos, professores, fun-cionários e famílias, pastores, membros das congregações da região e visitantes, participaram do evento.

A liturgia ficou a cargo do professor

O Seminário Concórdia celebra neste ano os seus 108 anos de fundação. No dia 28 de fevereiro, na capela do Seminário, em São Leopoldo, aconteceu a abertura de mais um ano letivo, com a Aula Magna pro-ferida pelo reitor da Ulbra, prof. dr. Marcos Fernando Ziemer.

Abordando o tema “Universidade Cristã Hoje – Desafios e Perspectivas”, Ziemer falou a professores e alunos do Seminário Concórdia e do curso de Teologia da Ulbra, direção da IELB, pastores de congregações próximas e demais presentes. Graduado em Teologia pelo Seminário Concórdia e ex-professor do Colégio Luterano Concórdia, Ziemer se sentiu em casa no campus. Numa

Raul Blum, e a mensagem foi dirigida pelo diretor do Seminário, pastor Gerson Linden, baseada em 1 Coríntios 4.1-13, onde falou sobre o “grupo de homens que Jesus preparou para que anunciassem o Evangelho e administrassem os sacra-mentos quando ele, Jesus, subisse ao céu visivelmente”. O pastor Linden comentou que esses discípulos eram os alunos do primeiro curso de teologia cristã. Falou

ainda sobre exercer o ministério com fi-delidade e buscar em Deus força e ânimo para o trabalho.

Neste ano, 25 novos alunos ingres-saram no curso de Teologia, sendo que destes, oito são casados.

O pastor Arnildo Schneider, 1º vice-presidente da IELB, dirigiu a cerimônia de concessão do título de professor emérito ao pastor dr. Leopoldo Heimann.

Diretor Gérson Linden com uma parte dos novos

alunos (e familiares) em sua apresentação no Culto de

Abertura do ano letivo de 2011

Reitor da Ulbra profere Aula Magnaexposição firme e proativa, abriu mais as portas da institui-ção que representa, para facili-tar maior interatividade com o Seminário a fim de que juntos promovam iniciativas que clari-fiquem e fortaleçam ainda mais o caráter confessional cristão e luterano da Universidade Lute-rana do Brasil.

acIr raymaNN | Professor e Vice-diretor do

Seminário Concórdia

É possível assistir ao vídeo da Aula Magna no site do Seminário: www.seminarioconcordia.com.br.

FOTO: miriAm rAqueL sTreLHOW

FOTO: CLóvis PrunzeL

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Dádivas da cruz e da ressurreição

“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46)“Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou.” (Mt 28.5-6)

Vamos virar a página desta edição com a página que Deus virou na cruz do Calvário e na sepultura vazia, na manhã da primeira Páscoa Cristã.

N a sexta, há trevas sobre a Terra. No Calvário, vem da cruz um grito da agonia e sofrimento do Cordeiro de Deus: “Deus

meu, Deus meu, por que me desamparaste”?O domingo – terceiro dia – nasce com

a luz e a glória do Cordeiro Vencedor, no anúncio do anjo: “Ele não está aqui; res-suscitou, como tinha dito”.

Poucas horas separam trevas e luz, crucificação e ressurreição de Jesus. Neste tempo, a história da salvação alcança seu momento culminante.

Para resgatar toda criatura, Deus age no seu amor, graça e justiça. No mistério da cruz, Deus sacrifica o único Filho. O Messias morre verdadeiramente. Porém, horas depois, no mistério da ressurreição, como havia predito, a sepultura fica vazia.

Não há Cristo ressuscitado sem o Cristo crucificado. No mistério da cruz e na res-surreição não há Cristo vivo sem o Cristo morto. Por isso, Jesus diz: “Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.17,18).

Em Cristo, o preço do resgate está pago,

a vitória sobre a morte é conquistada e proclamada. O apóstolo João resume esta ação de Deus assim: “não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou o seu Filho para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados” (1Jo 4.10).

No Cristo crucificado e ressuscitado, Deus nos dá perdão, vida e salvação, e nos oferece dádivas especiais e maravilhosas.

Destaco algumas para você guardar no seu coração:

1 - O Salvador Prometido é “homem de dores e sabe o que é padecer... ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si” (Is 53.3,4).

Mas por meio dele, Deus “enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não exis-tirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4).

2 - Jesus, que na cruz suplicou: “Tenho sede! - prometeu: “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der, será nele uma fonte a jorrar para a

vida eterna... Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 4.14; 7.37).

3 - Cristo foi desamparado, mas nele so-mos acolhidos por Deus: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1Jo 3.1).

4 - O Cordeiro de Deus “foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades” (Is 53.5).

Nesta fé, vamos estar “em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos”.

Vamos clamar “em grande voz: ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação”.

Vamos adorar “dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém!”

E quando for perguntado: “estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?” Então, sobre cada um de nós, será dado este testemunho: “São estes os que vêm da grande tribu-lação, lavaram suas vestiduras e as alve-jaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário” (Ap 7.9-15).

No Cristo crucificado e ressuscitado, feliz e aben-çoada Páscoa!

clauDIo rIcE GEISlErPastor em São José dos Campos, SP

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| ViranDo a Página |

“A vontade daquele que me enviou

é esta: que todo aquele que vê o Filho

e crê nele tenha a vid

a eterna;

e eu o ressuscitarei no últim

o dia”

(Jo 6.40)

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Natal, RN

IELBnotíciasENCARTE DO MENSAGEIRO LUTERANO - ABRIL/2011

+DESTAQUES

Igreja de Portugal em fotos

Missão e comunicação em Paragominas

Atividades na Cristo de Teresina

Igreja cresce no Rio Grande do Norte

O ano de 2010 foi especial para a Igreja Luterana no Rio Grande do Norte. As admissões ocorridas por meio de Profissão de Fé, Batismo e re-conhecimento de Batismo chegaram a 27 pessoas _ nosso maior crescimento na história.

O dia 21 de dezembro foi um dia de

colheita de frutos semeados e cultiva-dos desde 2006 na Praia de Muriú (17 pessoas). Todo o trabalho com crianças era realizado pelo casal Daniel e Marli (não luteranos) e apoiado por pessoas que se uniam ao trabalho realizado. A igreja realizava uma atividade de culto por mês e proporcionava treinamen-

tos para o trabalho com crianças. E o Evangelho não voltou vazio! O casal que desde o início sediou todo o trabalho fez sua Profissão de Fé junto com outras 15 pessoas, entre crianças e adultos. “Mais uma congregação nasce no tra-balho potiguar”, comenta o pastor Airton Schroeder.

FOTO: ARQUIVO EDITORA CONCÓRDIA

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notíciasIELB

2 Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias

Profissão de Fé e Confirmação em Manaus

O dia 31 de outubro de 2010 foi especial para a Congregação Bom Pastor, de Manaus, AM, pois, em culto solene, aconteceu a Confirmação de quatro jovens e o recebimento de novos membros por Profissão de Fé. As cerimônias foram realizadas pelo pastor Paulo Kuck.

Congregação comemora fundação

A Congregação Cristo – Passo do Pilão, Pelotas, RS, co-memorou 50 anos de fundação, com culto realizado no dia 20 de fevereiro. O povo estava radiante, pois a mensagem foi proferida pelo pastor fundador da congregação, Johannes Gedrat. O pastor Darcy Schreiber fez a liturgia.

Missão e comunicação em ParagominasNão há missão sem comunicação _ as experiências

em Paragominas, PA, têm comprovado esta tese. O pastor Iromar Schreiber e a Congregação Martinho Lutero desenvolveram a primeira campanha para registro de candidatos à doação de medula óssea em Paragominas, a campanha para arborização, o projeto Bíblia Manuscrita (SBB) no espaço cultural da cidade e outras participações em ações sociais. Criando e aproveitando as oportunidades para comunicar, hoje, a Igreja Luterana de Paragominas é bastante conhecida, admirada e respeitada por todos. Desta forma, as portas estão se abrindo para o anúncio de Cristo Para Todos.

A Congregação Martinho Lutero comunica o amor de Cristo através do Programa Toque de Vida, que vai ao ar de segunda a sexta, às 11h30, antes do jornal local na TV Record – uma parceria com a Pastoral da ULBRA e pastor Lucas Albrecht. “O culto de formatura da ULBRA, (polo CEPA) tornou-se a ‘menina dos olhos’ da missão em Paragominas”, comenta o pastor Iromar Schreiber. “No dia 28 de janeiro, prestamos o primeiro Culto de Ação de Graças pelos formandos de Pedagogia e Letras. A cerimônia de gratidão foi muito proveitosa e emocionante”, completa o pastor. O culto

contou com mais de 50 pessoas que estiveram pela primeira vez em um templo luterano.

Em março, aconteceu mais uma oportunidade. “A estação está propícia para semear a vida, acolhendo e integrando, em suma, co-municando o amor de Cristo, esta é a nossa missão”, finaliza o pastor.

FOTOS: ARQUIVO EDITORA CONCÓRDIA

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Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias 3

Distrito Planalto realiza Congresso Mirim

Sempre no feriado de 15 de novembro, o Distrito Planalto, RS, realiza seu Congresso Mirim – em 2010, foi no parque de

rodeios de Fortaleza dos Valos, RS. O encontro contou com a participação de mais de 140 pessoas, entre crianças e adultos.

CONFIRMAÇÕES

1. CAMAQUÃ, RS – Dez jovens fizeram a sua Confirmação em cerimônia oficiada pelo pastor Norberto Krüger. Em 14 de novembro de 2010, na Congregação Da Paz.

2. QUINZE DE NOVEMBRO, RS – Foi realizada a Confirmação de três jovens. No culto, oficiado pelo pastor Valdomiro Hartwig, estiveram presentes 99 pessoas. Em 30 de maio de 2010, na CEL São Paulo, da paróquia São Pedro de Santa Clara de Ingaí.

3. MAtELÂNDIA, PR – Dois jovens foram confirmados pelo pastor Claudio Ramir Schreiber. Os jovens irmãos são Daniel e Leandro da Silva Bolduan. Em 13 de fevereiro, na CEL Cristo.

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Ordenação e instalação

No dia 29 de janeiro, Marlus Seling foi ordenado pastor na Congregação Santa Cruz, de Mato Branco, Imbituva, PR, pelo pastor Paulo Pinto de Souza, auxiliado pelo pastor Orivaldo Renato Bündchen. Cerca de 120 pessoas estiveram presentes no culto.

Já no dia 12 de fevereiro, o pastor Marlus foi instalado na Paró-quia Emanuel, de São Miguel do Oeste, SC, tendo como oficiante o presidente da IELB, pastor Egon Kopereck. Cerca de 210 pessoas estiveram no culto, entre elas, pastores do Distrito Oeste Catarinense.

Novo pastor em Canoas

No dia 20 de fevereiro, a Congregação São Paulo teve a alegria de celebrar um culto festivo para a instalação do seu novo pastor, Luiz Alberto S. dos Santos. O momento contou com a presença do presidente da IELB, do reitor da Ulbra, do conselheiro distrital, pastores do Digra, congregados e visitantes. Participaram também do culto o coral da Congregação São Paulo e a banda Dynamis.

Instalação na Bahia

Foi instalado, no dia 26 de fevereiro, na CEL São Lucas, de Luiz Eduardo Magalhães, BA, o pastor Nazareno Degem. A liturgia do culto foi dirigida pelo pastor Jaime Paulo Link, conselheiro do Distrito Brasil Centro-Oeste, auxiliado pelos pastores Valdemar Alcindo Arend, Martiniano Soares da Silva e Marcos Everton Muller. A mensagem foi anunciada pelo presidente da IELB, pastor Egon Kopereck, que destacou o texto de 2Tm 4.2: “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta, com toda a longanimidade e doutrina”. A instalação foi realizada pelo pastor Kopereck. O culto contou com a presença de 100 pessoas, e, logo após, teve um coquetel.

Curitiba recebe pastor

No dia 6 de fevereiro, foi instalado o pastor Jacson Luis Müller na CEL São Lucas, do bairro Pinheirinho, em Curitiba, PR. O ofi-ciante foi o pastor conselheiro, Valdir K. Mansk. Também estiveram presentes os pastores Carlos F. Ücker, Walter Wolf, Nelson Lautert, Elton Luithardt, Renato Stadler e Germano Neumann.

FOTOS: ARQUIVO EDITORA CONCÓRDIA

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Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias 5

Atividades na Paróquia Cristo de Teresina

DIA DA BíBLIANo Dia da Bíblia, as congregações Cris-

to, de teresina, PI, e Betel, de timon, MA, ambas da paróquia Cristo, se reuniram em um passeio com faixas, cartazes e fo-lhetos. Falaram da importância da Bíblia, de lê-la em família, e convidaram as pessoas na rua e os moradores para uma devoção na Igreja Luterana Betel, de Timon. Foi um momento marcante.

BAtIZADONo dia 17 de dezembro, a CEL Cristo,

de Teresina, realizou o Batismo de Sheron Driely Ferreira Braga e Armando Eberhart Filho, ambos ministrados pelo pastor Elton Rost.

BLItZ E BAZAR A CEL Cristo, de Teresina, e Betel, de

Timon, estão participando do Projeto Fome 29. Aliado a este trabalho, realizamos o Bazar Cristão. Para estes projetos, aconte-ceu uma Blitz Evangelística nos semáforos da cidade de Teresina, onde distribuímos folhetos explicativos e evangelísticos. Neste mesmo momento, pedimos uma contribui-ção às pessoas, que foi revertida em cestas básicas. Também foi realizada uma campa-nha de doação, onde recebemos roupas, calçados, móveis, utensílios domésticos, eletrodomésticos... Depois, foi realizado um Bazar Cristão no bairro Promorar, de Teresi-na, onde as doações foram vendidas. “Após todo este trabalho, juntamos os valores e compramos as cestas básicas para serem doadas às famílias carentes antes do Natal e no momento da entrega convidamos para que participassem do Programa de Natal”, comenta o pastor Elton Rost.

FALECIMENTOS

Faleceu, no dia 2 de novem-bro de 2010, aos 87 anos, em Pa-pagaios Novos, Palmeiras, PR, Anna Elizabeth Stelle (Anita). Era

casada com João Reynaldo Stelle que a precedeu na morte e com quem teve nove filhos. Era membro da CEL São João, onde o pastor Ildo Schenknecht proferiu as palavras do Senhor que servi-ram de consolo aos familiares enlutados.

Faleceu, no dia 20 de dezembro de 2010, Guilherme Adalberto Hopf, mem-bro da Congregação São Paulo, da Linha Canoa, Toropi, RS. Deixou enlutados seus filhos, noras, genro e netos. O sepultamen-to foi realizado pelo pastor Luiz Gustavo Raimann, usando o texto de Fp 3.20-21.

90 anos de Rosa Mader

No dia 26 de agosto de 2010, a família Pahl comemorou o aniversário de 90 anos de Rosa Mader, companheira de Adolfo Pahl, já falecido. Filhos, netos, bisnetos e tataraneta agradecem a Deus pela compa-nhia e saúde da ‘vó Rosa’, que é membro da Congregação Castelo Forte, de Joinville, SC.

W i l m a A n a Glienke faleceu aos 70 anos no dia 23 de abril de 2010. Era fi-lha de Augusta e Francisco Glienke (professor sinodal;

ambos falecidos), residia em Três de Maio, RS. Deixou enlutados os irmãos Elmer, Norma, Omar Hugo e Alma Lorna, duas cunhadas, um cunhado e sobrinhos.

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6 Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias

Igreja de Portugal em fotos

A Igreja Evangélica Luterana Portu-guesa (IELP) teve muitos momentos mar-cantes em 2010. Os pastores Jonas Flor e Genivaldo Agner têm realizado um trabalho dedicado na missão de Levar Cristo para Todos. E eles pedem: “Incluam a missão da IELP em suas orações”.

1) Conferência Luterana Europeia e Encontro Regional do Concílio Luterano Internacional, no Porto (1º a 6 de junho).

2) Encontro Anglo-Ibérico de Jovens (Portugal, Espanha e Inglaterra), em Esmoriz (2 a 6 de setembro).

3) Encontro de Congregações da IELP, no Porto (24 de outubro).

4) Confirmação de Rhandolff Soares e Sarah Pereira, em Mercês/Lisboa (junho).

5) Batismo e Profissão de Fé de Otávio Bertotti, em Mercês/Lisboa (novembro).

6) Concerto da Reforma, em Mercês/Lisboa (23 de outubro).

7) Confirmação de Breno Landmeier e Eduardo Wolfgram, em Maia/Porto (03 de outubro).

8) Profissão de Fé de Andreia Rech Martins, em Maia/Porto (31 de outubro).

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FOTOS: ARQUIVO EDITORA CONCÓRDIA

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Arlindo Scheffler, professor eméri-to da IELB, e sua esposa, Ruth Lonny Scheffler, completaram 60 anos de vida matrimonial no dia 13 de janeiro. A ceri-mônia religiosa aconteceu no culto do do-mingo no dia 6 de fevereiro, sendo dirigido pelo pastor Ivo Dreyer, da Paróquia Cristo, de Schroeder, SC.

Emoção no devocional marca início das aulas

Um grande número de alunos, professo-res e funcionários do Colégio Luterano Rui Barbosa esteve presente nas dependências da Congregação Cristo de Marechal Cândido Rondon, PR, no dia 3 de fevereiro, acompanhando o tradicional devocional de início das aulas. Na oportunidade, houve também a desinstalação, após seis anos, do capelão do colégio, Sérgio Maurício Reinholz.

Devido à ocasião, mais quatro pastores de congregações luteranas, Cleydes Kloss, Emerson Zielke, Romildo Wrasse e João Neri Fazioni, dirigiram o momento devocio-nal e a cerimônia de despedida do pastor Sérgio, que também foi agraciado com uma lembrança entregue pelo presidente da AIVARB, Jadir Zimmermann, em nome da entidade. Além dele, outros membros

da diretoria também acompanharam a celebração, bem como o estagiário da congregação, teologando Felipe.

O devocional contou com músicas de louvor, liturgia e oração, e findou-se com a participação do coral do Terceirão, como acontece tradicionalmente.

À tarde, novo momento devocional foi di-rigido para as turmas do período vespertino.

Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias 7

BODAS DE CASAMENTO

No dia 12 de janeiro de 2010, o casal Egon Nicolau e Maria teresa Rodrigues Hachbardt comemorou Bodas de Prata. Eles residem em Campo Verde, MT. “Portanto agora são três coisas, a fé, a esperança e o amor. Porém, o mais importante é o amor”, 1 Co 13.1-3. A cerimônia foi realizada pelo pastor Fernando Eller. Estiveram presentes os três filhos, Rafael, Thiago e Nicolly, as noras, irmãos e amigos.

No dia 22 de novembro de 2010, Airton Nereu e Maria Irene Weber Molder celebra-ram 25 anos de matrimônio. O momento de devoção, baseado nas palavras de 1 Pe 5.7 “Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês”, lema do seu casamento, foi realizado no culto da CEL São Lucas de Novo Hamburgo, RS, pelo pastor Vol-mar Herbertz. Após, o casal trocou alianças e foi homenageado pelos filhos, Tisiane e César.

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Quatro gerações

Luci Knispel – 83 anosIngrid Stefan – 48 anosRocheli Rutke – 21 anosAna Carolina Rutke – 1 ano e 5 mesesA Luci e a Ingrid são membros da CEL Trin-

dade, Linha 15 de Novembro, Ubiretama, RS. A Rocheli e Ana são da CEL São Mateus, Linha 15 de Novembro, Santa Rosa, RS.

Bastismo e gerações

No dia 14 de novembro de 2010, Gabriela Elisabeth Spitzer foi batizada na Congre-gação Concórdia, de Dona Emma, SC. O momento foi realizado pelo pastor, e pai, Ervino Martim Spitzer. Gabriela é a quarta geração da família.

No centro está Magdalena Luise Zimmer (bisavó); à direita, Esther Elisabeth Arndt (avó); à esquerda, Adriana Elisabeth Spitzer, mãe da Gabriela.

Acolher e crescer!

A CEL Paz, de Santiago, RS, teve a imensa alegria de, no final de 2010, realizar o Batismo de Andressa Almeida Augustin, de 10 anos. Também foram recebidos como membros por Profissão de Fé, Cristiane Aparecida Machado Oliveira e Clenio Roberto Pazza.

“A CEL Paz também busca, através do Mensageiro Luterano, informações ou contatos que pos-sam auxiliar na missão nos municí-pios de Itacurubi, Capão do Cipó, Nova Esperança, São Francisco de Assis e Unistalda”, comenta o pastor Gerson Zschornack. Os contatos e informações podem ser enviados ao pastor pelo e-mail [email protected], ou pelo telefone (55) 3251-4032.

80 anos

Grata ao bondoso Deus pelas bênçãos recebidas, Irma t. Oesterreich, no dia 16 de junho de 2010, comemorou seus 80 anos na Comunidade Sião de Santo Ânge-lo, onde é presidente do Departamento de Servas. Era casada com Alvin Oesterreich. Na foto, as filhas, Rosmeri e Romi, os genros, Carlos Krüger e Airton Schünke, e os netos, Gustavo e Álvaro.

notíciasIELB

8 Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias

PEDIDOA Redação do Mensageiro Lutera-no solicita que as notas enviadas

para o Encarte IELB Notícias venham acompanhadas de fotos (sempre em anexo) com tamanho

mínimo de 1Mb

FOTO

S: AR

QUIVO

EDITO

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NCÓR

DIA

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Acolher e crescer!

Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias 9

Pastor brasileiro no Canadá visita a LLLB

A Congregação Cristo, de Marechal Candido Rondon, PR, casa de boa parte da diretoria da LLLB, teve a felicidade de, no culto do dia 12 de fevereiro, contar com a presença do pastor Gerson Flor e de sua esposa, Guislei, que moram no Canadá. Há dez anos, o pastor Gerson foi chamado para a Igreja Luterana do Canadá. Atual-mente ele reside em Frankford, onde atua como capelão.

O presidente da LLLB, Oldemar Rohloff, aproveitou a presença do pastor Gerson para convidá-lo a ser o embaixador da LLLB no Canadá. O pastor Gerson falou de sua alegria e gratidão por tão honroso convite e se colocou à disposição da Liga Nacional, manifestando sua admiração pelo trabalho que a Liga vem realizando. O ato foi firmado com a entrega do botton da LLLB por parte do presidente da Liga Nacional ao pastor Gerson Flor.

Os grandes homens da BíbliaINtRODUçÃO

Adão é o primeiro homem “leigo” que aparece na Bíblia. Ele foi o primeiro homem que Deus criou. Que lições po-demos aprender sobre sua vida, sua fé e seu comportamento?

Que este estudo, que é o primeiro de uma série de muitos, possa nos ajudar em nossa caminhada como filhos de Deus.

ADÃO Mal podemos imaginar qual deve ter

sido a sensação de ser a primeira e única pessoa no mundo. Uma coisa é ser soli-tário, outra é nunca ter conhecido outro ser humano (antes de Eva).

Adão não teve infância, nem pais humanos, nem amigos. Felizmente, Deus não o deixou só, presenteou-o com uma companheira ideal (carne de sua carne, sua outra metade que o completaria). Ambos formavam uma unidade; eram completos, santos e perfeitos.

Uma das primeiras conversas que Adão teve com Eva foi com respeito àquilo que Deus ensinou: que foram criados a imagem e semelhança de Deus, que tinham que zelar pelo jardim, que eram livres e que deveriam ser fiéis ao manda-mento de Deus (não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal).

Porém, Adão e Eva falharam no cumprimento deste mandamento, como consequência, foram expulsos do paraíso, atormentados pelo sofrimento causado pelo pecado e a própria morte. Contudo, Deus ainda se mostrou misericordioso, prometendo-lhes o Salvador Jesus.

Nossos pequenos e grandes atos de rebelião contra Deus provam que somos todos descendentes de Adão e que so-mente em Jesus há salvação.

PONtOS FORtES NA VIDA DE ADÃO

- Deu nome às espécies de animais.- Primeiro guardador do jardim.- Pai da raça humana.- Primeira pessoa criada à imagem

de Deus e a partilhar um relacionamento muito íntimo com seu Criador.

FRAQUEZAS E ERROS- Fugiu à responsabilidade e culpou

sua companheira; preferiu esconder-se a assumir seus erros; inventou desculpas ao invés de admitir a verdade.

- Trouxe o pecado para ao mundo.

LIçõES DE VIDA- Jamais fugir à responsabilidade.- Nunca culpar os outros pelos

nossos erros.- Não se esconder de Deus.

INFORMAçõES ESSENCIAIS- Local: Jardim do Éden.- Ocupação: zelador, jardineiro e

agricultor.- Familiares: esposa, Eva; filhos, Caim,

Abel, Sete e inúmeros outros filhos e filhas (Gn 5).

A história de Adão pode ser encon-trada em Gn 1.26-5.5; ele também é mencionado em 1 Cr 1.1; Lc 3.38; Rm 5.14; 1 Co 15.22,45 e 1 Tm 2.13,14.

VERSíCULO CHAVE“Porque, assim como, em Adão, todos

morrem, assim também todos serão vivi-ficados em Cristo” (1 Co 15.22).

Os grandes homens da Bíblia/AdãoEmErson ZiElkE | Pastor Conselheiro

da LLLB

Nossos pequenos e grandes atos de rebelião contra Deus provam que somos todos descendentes de Adão

e que somente em Jesus há salvação.

Esposa do pastor Gerson observa a entrega do botton pelo presidente da LLLB

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BODAS DE CASAMENTO

notíciasIELB

10 Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias

Parceria LLLB e Mensageiro

A LLLB é grata ao ML pela parceria na divulgação dos trabalhos da Liga. Em contato com o pastor Nilo, o presidente da LLLB, Oldemar Roholof, manifestou a alegria de poder contar com este veículo de comunicação da Igreja. O presidente tam-bém enfatizou de que esta parceria com a LLLB, Servas e Jovens, tem aumentado o interesse pela assinatura da revista. Onde a LLLB se faz representar, há o incentivo para que cada vez mais luteranos façam a assinatura do periódico cuja apresenta-ção e assuntos são de ótima qualidade e importância para o conhecimento do povo de Deus.

Mensagem aos LeigosEste é um espaço que a LLLB, está

abrindo a partir desta edição do Mensa-geiro Luterano. Além de dar sua opinião e sugestão, você também pode compartilhar experiências e falar do trabalho dos leigos nas ligas das comunidades e dos distritos. A sua participação é muito importante!

É um desafio, o leigo escrever para o leigo e, dessa forma, alcançar todos os leitores do ML.

Temos muitas ligas formadas com atividades regulares, que se reúnem com frequência e em muito auxiliam nas ativi-dades das congregações. Da mesma forma, temos distritos que desenvolvem atividades com seus leigos, tais como esportes, lazer, congressos, entre outros. Porém, temos congregações que não apresentam traba-lhos de Liga de Leigos, explicado, em muitos casos, devido a distâncias e dificuldades de acesso. Consequentemente, muitos distritos também não apresentam atividades.

O que motiva o leigo a participar de sua liga? A resposta pode ser: para buscar e aprofundar seu conhecimento na Palavra de Deus e auxiliar no trabalho da congregação.

E o que desmotiva o leigo a participar de uma liga? Esta é uma resposta pessoal, mas, na maioria das vezes, não há explicações convincentes, e merece uma reflexão melhor.

Se em sua congregação ainda não existe liga, convide leigos para um primeiro encon-tro. Após este, sucessivos irão acontecer. É

importante que os departamentos de uma congregação interajam, pois isso fortalece os trabalhos e traz a união entre os con-gregados. É preciso enfatizar a importância da existência da liga, pois como visto, além de fortalecer o trabalho na congregação, a formação de líderes, deve ser especialmente importante para o estudo da Palavra de Deus e o crescimento espiritual.

Pode-se concluir que uma liga só vai existir mediante a vontade de seus parti-cipantes. Se não há vontade e compro-metimento de seus integrantes, não há como existir. O trabalho dos leigos deve estar voltado especificamente, e acima de qualquer coisa, para a obra de Deus, para o seu Reino. O hino dos leigos é rico ao falar do trabalho, e deve servir de incentivo e motivação para cada um de nós:

Sempre unidos no dever/ só a Deus com fé servi/ onde Cristo vos puser/ e no seu temor segui./ Leigos, não será em vão/ a obra santa que fazeis/ vosso eterno galardão/ junto a Deus recebereis. ...Leigos, vamos batalhar/ pela causa de Jesus! Na congre-gação, no lar/ nosso lema seja a cruz!

rudi Bär Secretário

da LLLB

Apoio a LLLB com ofertas da carteirinhaA Liga de Lei-

gos da Congre-gação Cristo, de Marechal Cândido Rondon, PR, e a Liga de Leigos Lu-teranos do Distrito Lago Itaipu (LLLLI) manifestaram total comprometimento com os projetos da

LLLB. Prova disso aconteceu no culto do dia 11 de dezembro de 2010, na Congregação Cristo, com o lançamento das “Carteiri-nhas” – um projeto da liga nacional que visa o comprometimento do Leigo Luterano com sua oferta especial para os projetos da LLLB, em especial a formação teológica. O presidente dos Leigos da Congregação Cristo, Ilário Borth, acompanhado de sua diretoria, decidiu realizar duas ofertas anu-ais (maio e novembro). Um dos propósitos

é envolver todos os leigos da congregação neste projeto. O presidente do Distrito Lago Itaipu, Dalcido Grieleitow, disse que este gesto da Liga local será usado como exemplo e incentivo para todo o Distrito. O pastor Emerson Zielke, Conselheiro da LLLB, reforçou a importância deste projeto para dar apoio e incentivo a can-didatos que se sentem vocacionados ao ministério pastoral.

Page 45: Internet ml abr2011

Estes três casais: Míriam (Haak) e Martin Gedrat, Dorothea (Gedrat) e pastor Adol-fo Raminson, e Ursula (Gedrat) e pastor Horst Kuchenbecker, que, no dia 25 de janeiro de 1960, casaram em Moreira, Gra-mado, RS, celebraram em janeiro deste ano, com gratidão a Deus, suas bodas de ouro.

BODAS DE CASAMENTO

No dia 25 de setembro de 2010, Altamiro e Júlia Schwambach comemoraram Bodas de Prata. O casal renovou seu voto matrimo-nial com trocas das alianças em cerimônia realizada pelos pastores Marco Antônio Cle-mente e Antônio Santos Filho, na CEL Bom Pastor, de Nova Brasilândia do Oeste, RO. Também fizeram parte da ordem litúrgica os filhos, Alzencleber e Joyce Schwambach. A cerimônia foi encerrada com a benção e um vídeo sobre a trajetória da vida do casal.

No dia 27 de fevereiro de 2010, Darci Bernardo e Nair Bankow Hübner cele-braram suas Bodas de Ouro. O casal foi abençoado com três filhos. As bodas foram celebradas com um culto surpresa, dirigido pelo seu genro, pastor Adelar Osmar Borth, na Congregação Redentor, de Bom Progres-so, RS. O casal é membro da Congregação São João, de São João, PR.

Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias 11

CONTRIBUIÇÕES DAS CONgREgAÇÕES

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Realizado 2010 145.659,30 132.607,53 224.557,49 170.273,78 157.706,27 203.393,26 211.234,13 190.341,07 205.947,14 209.755,96 236.089,60 261.318,42Meta/11 178.037,50 141.879,58 209.697,10 183.816,04 188.394,24 196.299,47 205.971,71 193.309,32 225.246,72 212.012,80 209.301,38 278.034,15Realiz.2011 193.550,02 164.231,93

100.000,00

120.000,00

140.000,00

160.000,00

180.000,00

200.000,00

220.000,00

240.000,00

260.000,00

280.000,00

INDICADORES DA IELB

Valores Válidos para abril/2011IEG=1,5844 POUP=2,4926

IFAPAI=3,2118 IFPP=3,3246

Rentab. [Líquida] (mensal atual) FPP/FAPAI=0,6853%

Poupança=0,6217

Política de Subsistência Pastoral: Básico: R$ 1.867,00

(retroativo a abril/2010)

Anuênios (cada ano pós formatura) => (1º ao 15º)=R$ 67,21 e (16º ao 20º)=R$ 33,61

Obs.: Lembramos a ênfase da livre negociação entre congregações

e pastores (não deveria ser menor que os valores acima indicados).

rEnato BauErmann Tesoureiro da IELB

Acesse o novo site

da IELBwww.ielb.org.br

Page 46: Internet ml abr2011

notíciasIELB

12 Mensageiro | abril 2011 | encarte ielb notícias

rony ricardo marquardtPastor, Assessor da IELB

ORDENAÇÕES E INSTALAÇÕES

NAZARENO DEGEM – instalado, no dia 26 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL São Lucas de Luís Eduardo Magalhães, BA, pelo Presidente da IELB, Pastor Egon Kopereck. Era pastor em Joinville, SC.

JONES CLAItON DA SILVA RUBIRA – ordenado, no dia 12 de dezembro de 2010, na CEL Concórdia do Sítio Floresta, Pelotas, RS, pelo pastor Egon Kopereck; instalado, no dia 19 de dezembro de 2010, como pastor na CEL São Lucas do Bairro Arroio da Manteiga, São Leopoldo, RS, pelo pas-tor Cezar Squiavo Schuquel. Formando do Seminário Concórdia de São Leopoldo, RS.

MARLUS SELING – ordenado, no dia 29 de janeiro de 2011, na CEL Santa Cruz de Mato Branco de Baixo, Imbituva, PR, pelo pastor Paulo Geraldo Pinto de Souza; instalado, no dia 12 de fevereiro de 2011, como pastor na PEL Emanuel de São Miguel do Oeste, SC, pelo Presidente da IELB, pas-tor Egon Kopereck. Formando do Seminário Concórdia de São Leopoldo, RS.

CARLOS FRANK ÜCKER – instalado, no dia 13 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL da Paz de Pinhais, PR, pelo Conselheiro do Distrito Paraná Leste, pastor Valdir Kempim Mansk. Era pastor na Vila Hauer, Curitiba, PR.

RéGIS DUARtE MÜLLER – ordenado, no dia 16 de janeiro de 2011, na CEL Cristo de Florida II, Canguçu, RS, pelo pastor Ildo Bertram Weirich; instalado, no dia 13 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL Cristo de Governador Valadares, MG, pelo

1º Vice-Presidente da IELB, pastor Arnildo Schneider. Formando do Seminário Concór-dia de São Leopoldo, RS.

EDSON RONALDO tRESSMANN – instalado, no dia 20 de fevereiro de 2010, como pastor na CEL Concórdia de Querência do Norte, PR, pelo Conselheiro do Distrito Paraná Norte, pastor Danilo Maia Eberhardt. Era pastor em Alto Alegre dos Parecis, RO.

ROBERtO KUNZENDORFF JúNIOR – instalado, no dia 13 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL da Esperança de Brasília, DF, pelo Assessor de Ação Social e Coordenador de Projetos da IELB, pastor Mario Lehenbauer. Era pastor no Bairro Mont’Serrat, Porto Alegre, RS.

ELtON FISCHER – instalado, no dia 19 de janeiro de 2011, como capelão univer-sitário da ULBRA no Campus de Carazinho, RS, pelo pastor Gerhard Grasel. Era capelão em Canoas, RS.

CARLOS WALtER WINtERLE – insta-lado, no dia 23 de janeiro de 2011, como pastor na CEL St. Thomas da Cidade do Cabo, África do Sul, pelo Presidente da Igreja Evangélica Luterana Livre da África do Sul, bispo Dieter Reinstorf. Era pastor cedido pela IELB em Nairóbi, Quênia.

ANDRé LUIZ DA SILVA – instalado, no dia 22 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL Palavra da Vida e capelão escolar da ULBRA no Colégio de Aplicação de Itumbiara, GO, pelo Presidente da IELB, pastor Egon Kopereck. Era pastor em Caldas Novas, GO.

ROSEMIR MAURO BENAttI – instala-do, no dia 20 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL São Mateus de Sapiranga, RS, pelo Conselheiro do Distrito Vale do Rio dos Sinos, pastor Arnildo Arthur Figur. Era pastor na Vila Bom Jesus, Pelotas, RS.

JACSON LUIS MÜLLER – instalado, no dia 6 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL São Lucas do Pinheirinho, Curitiba, PR, pelo Conselheiro do Distrito Paraná Leste, pastor Valdir Kempim Mansk. Era pastor em Lajeado, RS.

éRISSON LIMA FERREIRA – instalado, no dia 19 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL Cristo Para Todos de Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ, da paróquia de Itaguaí, RJ, pelo Conselheiro do Distrito Rio de Janeiro, pastor Joel Müller. Era pastor na Vila Intersul, Alvorada, RS.

LUIZ ALBERtO SILVEIRA DOS SAN-tOS – instalado, no dia 20 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL São Paulo de Canoas, RS, pelo Presidente da IELB, pastor Egon Kopereck. Era pastor no Parque dos Maias, Porto Alegre, RS.

ERVINO GILBERtO ROOS – instalado, no dia 27 de fevereiro de 2011, como pastor na CEL Paz de Humaitá, AM, pelo Vice-Conselheiro do Distrito Alto Rio Ma-deira, pastor Erno Delmar Scheffler. Estava sem chamado.

CONTATOS DA IELB

PRESIDENTE - Egon [email protected]

1º VICE-PRES. - Arnildo [email protected]

2º VICE-PRES. - Geraldo Schü[email protected]

SECRETÁRIO - Rubens [email protected]

TESOUREIRO - Renato [email protected]

PEM - Adilson Schü[email protected]

PROJETOS - Mario [email protected]

[email protected]

TELEFONE(51) 3332-2111

Page 47: Internet ml abr2011

Mensageiro das CriançasEncarte do Mensageiro Luterano de abril de 2011

Acolhendo e Integrando

Dibbs- Olá, Keite!Keite- Olá, Dibbs! É bom estarmos aqui novamente. Nós temos uma curiosidade para ser respondida. Você lembra qual é?Dibbs- Lembro e estou ansioso, pois sei que Jesus veio ao mundo para cumprir a promessa que Deus Pai fez para salvar a humanidade. Você pode me contar o que descobriu em sua viagem sobre o que aconteceu com Jesus?

Keite- Posso. E será um prazer poder falar de tão maravilhoso acontecimen-to.Dibbs- Fala, fala!Keite- Jesus foi condenado pelas au-toridades do povo judeu. Eles prende-ram Jesus e o levaram para um julga-mento ainda à noite. Logo após Jesus ter conversado com seu Pai no Jardim do Getsêmani, vieram os soldados e o levaram. Julgaram durante a noite e o condenaram. Na sexta-feira, que hoje chamamos de Santa, fizeram Je-sus carregar a cruz na qual ele seria pregado. Jesus levou a sua cruz até o

MC HistoriaDibbs e Keite vão contar a linda histó-ria da Páscoa. Leia a história e pinte as imagens que aparecem.

Page 48: Internet ml abr2011

2 Mensageiro | abr 2011 | encarte Mensageiro das crianças

monte Gólgota.Keite- Lendo a Bíblia, o Livro de Deus, com muita atenção, viajei até o Gólgota. Lá, vi Jesus pregado na cruz e no meio de dois malfeitores. No meio da tarde, ficou tudo escuro, e Jesus morreu. De-pois que Jesus mor-reu, vieram dois homens, seus ami-gos (José de Arima-téia e Nicodemos) e levaram o corpo de Jesus e o sepulta-ram em um túmulo ali perto. Os discípulos ficaram assustados com todos os acon-tecimentos. As mulheres olhavam de longe e elas viram onde Jesus foi sepultado. No sábado,

ninguém podia fazer nada. Era dia de descanso. Mas, no domingo bem cedinho, elas se prepararam e levaram aloés para passar no cor-

po de Jesus. Elas caminhavam pela madrugada e estavam ansiosas: quem ia remover a pedra que fe-chava o túmulo?Dibbs- Quem removeu a pedra? Elas conseguiram ajuda?Keite- Elas chegaram perto e tive-ram uma surpresa!Dibbs- Que surpresa? Eu gosto de surpresas!Keite- A surpresa foi que a pedra estava removida e, com isso, o tú-mulo estava aberto. Elas olharam e não viram o corpo de Jesus. Al-gumas mulheres voltaram corren-do e foram contar para Pedro e João. Maria ficou ali, chorando. Um anjo, que estava sentado em cima da pedra, disse às mulheres que Jesus não estava mais ali. Dibbs- Eu também ia chorar. Pois não tinham mais nem o corpo de Jesus. Mas o que aconteceu com o corpo de Jesus?Keite- Na madrugada, Jesus vi-veu de novo. Um milagre acon-teceu, ele ressuscitou! Mas sabe, enquanto Maria chorava, Jesus se aproximou dela e disse:

Page 49: Internet ml abr2011

Vamos recapitular os acontecimentos da morte e ressurreição de Jesus fazendo as atividades a seguir. O tema da Igreja para este mês é Acolhendo e Integrando para buscar em Cristo as coisas lá do alto. Acolher as pessoas é também falar do que Jesus fez por nós. Jesus nos abraça e nos envolve com o seu amor. Ele nos perdoa os pecados e nos acolhe. Nós ajudamos as pessoas quando falamos de Jesus a elas.

Mensageiro | abr 2011 | encarte Mensageiro das crianças 3

2 Brincando com sílabas. Escolha as sílabas corretas e des-cubra o que Deus quer que façamos neste ano.

1 Com certeza, você já conhecia este fato bíblico da vida de Jesus que nos dá garantia de que também vamos ressuscitar um dia. Preencha as linhas de

acordo com os códigos e terá a confirmação de que Jesus ressuscitou.

MC Atividades

Maria, por quê choras? E a Maria respondeu: Levaram o meu mestre e não sei onde o puseram! Disse Jesus: Maria! Sou eu!Maria se ajoelhou e adorou Jesus.Este acontecimento de Jesus viver de novo nos dá a garantia de que também vamos viver.

Dibbs- Depois que Jesus apareceu à Maria, o que ele mandou Maria fazer? Isto nós vamos verificar na nossa próxi-ma viajem.

Célia Marize Bündchen

A=a C=c E=e G=g I=i L=l N=n P=p R=r T=t V=v Y=y

B=b D=d F=f H=h J=j M=m O=o Q=q S=s U=u X=x Z=z

__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ m a s a v e r d a d e e q u e c r i s t o f o i

__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ e isso é garantia de que __ __ que estão __ __ __ __ __ __r e s s u s c i t a d o o s m o r t o s

também serão __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __. r e s s u s c i t a d o s

I Coríntios 15.20.

MA CO RA CD

DO TO A LHEN

DO GRAN TER

TE RA IN

E

Page 50: Internet ml abr2011

Olá, amiguinho! As aulas começaram e você já deve ter feito novas amizades e

conhecido os professores. Faça um desenho bem bonito e colorido, mostrando como foi os

primeiros dias de aula,e mande-o até o dia 20 de maio para:

Mensageiro das criançasAv. São Pedro, 633 - Bairro São Geraldo

CEP: 90230-120 - Porto Alegre, RS ou pelo e-mail [email protected]

Desafio do mês

Bíblias para todas as idades!

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agora!

Meu nome é Daniela Julia, tenho 11 anos, sou moradora de San-ta Maria de J. do Espí-rito Santo. Espero que gostem do meu dese-nho: 6º dia da criação. Um abraço a todos.

4 Mensageiro | abr 2011 | encarte Mensageiro das crianças

3 Circule as figuras que mostram alguém acolhendo e integrando.

Célia Marize Bündchen

Page 51: Internet ml abr2011

ConcórdiaE d i t o r a (51) 3272.3456

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Lançamentos

É o Suplemento musical de Olhai as aves do céu, livro publicado anteriormente pelo mesmo autor, Nestor Welzel. São arranjos, partituras e cifras com músicas para corais, grupos musicais e cantos uníssonos.

“O material organizado pelo pastor Nestor Welzel vem ao encontro das necessidades diárias que os pastores e líderes das congregações têm de material cujo conteúdo seja o Evangelho verdadeiro. O autor reúne a doutrina sólida e clara com a música num material que pode ser utilizado assim como está ou como subsídio sobre o qual os musicistas podem construir ritmos e arranjos variados, acrescidos de instrumental existente na realidade de cada comunidade” – Clóvis Gedrat, pastor, professor de música e cultura religiosa.

Vejam os passarinhos e as floresVejam os passarinhos e as flores

chegou...chegou...

Gestão 2009-2010

Arte JELB 4, é uma fonte poderosa para os grupos que buscam dramaturgia com os mais diversos temas. O Arte JELB 4 não é apenas o nome de um novo livro de peças teatrais -- ele é o anúncio de um projeto muito maior, englobando um site com peças rápidas e práticas, além de esquetes, devoções e dinâmicas; uma lista de discussão online; um blog (InterpretaJELB); e esta coletânea impressa. Tudo isto para dinamizar o trabalho dos grupos de teatro, equipando-os com material de qualidade e proporcionando a troca de experiência com outras pessoas e grupos da área.

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Page 52: Internet ml abr2011

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