Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET...

221
Internet – Aplicação Prática Internet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson Reis Robson Reis MBA MBA SERVIÇOS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES TELECOMUNICAÇÕES INTERNET INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA

Transcript of Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET...

Page 1: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

MBAMBASERVIÇOS DESERVIÇOS DETELECOMUNICAÇÕESTELECOMUNICAÇÕES

INTERNET INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICACONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA

Page 2: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Introdução à Internet e ao TCP/IPIntrodução à Internet e ao TCP/IP Intranet e ExtranetIntranet e Extranet

Arquitetura TCP/IPArquitetura TCP/IP

Endereçamento Internet Endereçamento Internet IntroduçãoIntrodução

Classes de endereçoClasses de endereço

Endereçamento de máquinas multi-portasEndereçamento de máquinas multi-portas

Endereçamento de rede e de broadcastEndereçamento de rede e de broadcast

Endereçamento de loopbackEndereçamento de loopback

ARPARP

RARPRARP

ÍNDICEÍNDICE

Page 3: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Protocolos Inter-redes Protocolos Inter-redes Protocolo IPProtocolo IP

FragmentaçãoFragmentação

ICMPICMP

PINGPING

Roteamento na InternetRoteamento na Internet ConceitoConceito

TabelasTabelas

Roteamento estáticoRoteamento estático

Roteamento dinâmicoRoteamento dinâmico

Protocolos de roteamentoProtocolos de roteamento

Roteamento em sub-redesRoteamento em sub-redes

Uso de máscaras Uso de máscaras

IGMPIGMP

IPv6IPv6

ÍNDICEÍNDICE

Page 4: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

TCP/IPTCP/IPIntroduçãoIntrodução

UDPUDP

TCPTCP

Serviço de nomes na Internet (DNS) Serviço de nomes na Internet (DNS)

IntroduçãoIntrodução

Domínio de nomesDomínio de nomes

Resolução de nomesResolução de nomes

Relação entre servidores DNSRelação entre servidores DNS

Registro de domínios Registro de domínios

ÍNDICEÍNDICE

Page 5: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Conexão à Internet Conexão à Internet Banda Estreita – Conexão DiscadaBanda Estreita – Conexão Discada

Padrão V.90

Padrão V.92

Banda LargaBanda Larga

XDSL

Cabo

Satélite

Sem Fio (WLAN)

Arquitetura ISPArquitetura ISP

ÍNDICEÍNDICE

Page 6: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ÍNDICEÍNDICE

Segurança na Internet Segurança na Internet FirewallFirewall

DMZDMZ

NATNAT

WLANWLAN

VPNVPN

Serviços AvançadosServiços AvançadosInternet BankingInternet Banking

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp Serviços AvançadosServiços Avançados

Call Center IPCall Center IP

Page 7: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

INTRODUÇÃO À INTERNET

E AO TCP/IP

Page 8: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

INTRANET E EXTRANETINTRANET E EXTRANET

As tecnologias desenvolvidas na Internet são a base para novas redes corporativas.

A nomenclatura corrente para as redes segue o nível de abrangência:

Intranet: é a rede interna de uma empresa que se baseia no TCP/IP e nos aplicativos INTERNET para o seu funcionamento, podendo ter ou não conexão com a Internet pública.

Extranet: Rede formada por uma empresa e seus parceiros (fornecedores, representantes, distribuidores, clientes, etc), sendo a conexão de suas Intranet via Internet pública.

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 9: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PORQUE MODELO EM CAMADA ?PORQUE MODELO EM CAMADA ?

1 Física

3 Rede

2 Enlace

4 Transporte

5 Sessão

6 Apresentação

7 Aplicação

Reduzir Complexidade

Padronização de Interfaces

Planejamento Modulado

Diversidade de Tecnologias

Evolução Vertical

Fácil Aprendizado

Arquitetura OSI

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 10: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CAMADAS DO MODELO OSICAMADAS DO MODELO OSI

1 Física

3 Rede

2 Enlace

4 Transporte

5 Sessão

6 Apresentação

7 Aplicação É onde o usuário interage com o computador através dos serviços disponíveis(E.mail, acesso a banco de dados, notícias,etc).

Realiza as funções de conversão e codificação dos dados (ASCII, etc).

Estabelece, administra encerra uma sessão(sistemas operacionais).

Transmissão confiável ou não (TCP ou UDP).

Responsável pelo endereçamento, roteamento e gerência (IP).

Formação de frames e detecção de erros.

Deslocamento de bits (interfaces, velocidade, pinagem, voltagens).

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 11: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

MODELO DE CAMADASMODELO DE CAMADAS

DADOS

DADOS

Header doSegmento

DADOSHeader doSegmento

Header deRede

DADOSHeader doSegmento

Header deRede

Header doFrame

FrameTrailer

E-mail message

Dados

Segmento

Pacote

Frame

Bits011111011111011101111111001110111001111001

ENCAPSULAMENTO DADOS Internet

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 12: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ARQUITETURA TCP/IPARQUITETURA TCP/IP

Datagramas IP

ATM, LLC, NDIS, ...

Rede Física

Modelo TCP/IP

Serviços Internet

TCP / UDP

IP (ROTEAMENTO)

ATM, FRAME RELAY, ETC

CABO, FIBRA, ETC.

Protocolos e Serviços Internet

Transporte

Aplicação

Inter-rede

Rede

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 13: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Aplicação

WWW, FTP, SMTP, HTTP, DNS, TELNET

Transporte (Fim-a-fim) TCP

Inter-rede IP

Ethernet, Metro Ethernet, DWDM, Linhas Seriais ponto a ponto: PPP, Frame Relay, ATM, etc.

Enlace

Físico

ARPRARP

ICMP IGMP

UDP

ARQUITETURA OSI E O MODELO TCP/IPARQUITETURA OSI E O MODELO TCP/IP

1 Física

3 Rede

2 Enlace

4 Transporte

5 Sessão

6 Apresentação

7 Aplicação

Rede Física (Fibra, Cobre, Rádio, etc...)

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 14: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

A camada de aplicação reúne os protocolos que fornecem os serviços para os usuários.

Os principais protocolos de aplicação são:

APLICAÇÃOAPLICAÇÃO

FTP

WWW

HTTP

SMTP

TELNET

DNS

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 15: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

A camada de transporte reúne os protocolos responsáveis pela entrega de dados fim-a-fim.

O TCP (Transport Control Protocol) e o UDP (User Datagram Protocol) são os protocolos de transporte utilizados na Internet.

O TCP é um protocolo confiável e orientado à conexão, sendo necessário estabelecer uma conexão antes de se iniciar a transferência de informações.

O UDP é um protocolo que não fornece confirmação e não está orientado à conexão.

TRANSPORTETRANSPORTE

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 16: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

A camada inter-rede é responsável pela comunicação entre às máquinas.

O IP (Internet Protocol) é responsável pelo roteamento dos pacotes de uma máquina para outra baseado na informação denominada de endereço IP.

O nível IP também define o endereçamento universal da INTERNET, ou seja, é neste nível que as máquinas são diferenciadas umas das outras.

ICMP (Internet Control Message Protocol) é um protocolo de controle e erro.

IGMP (Internet Group Management Protocol) é um protocolo responsável pelo controle de grupos de endereços (multicast).

INTER-REDEINTER-REDE

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 17: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

A camada de rede é responsável pelo envio dos datagramas através dos meios físicos.

Os principais protocolos são:

REDEREDE

ATM

Frame relay

Ethernet

PPP x.25

Mapeamento de endereços

ARP, etc

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 18: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

EXEMPLO DE APLICAÇÃOEXEMPLO DE APLICAÇÃO

PROVEDOR DE ACESSO 

Internet

M

RTPC

M M M M M

ROTEADORROTEADOR

M

M

M

ROTEADORROTEADOR

Acesso IPDedicado

Acesso IPDiscado

Servidor HTTPServidor DNS

Gerência Servidor SMTPPOP3

Servidor FTPServidor News

ROTEADORROTEADOR

M

INTRODUÇÃO À INTERNET INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IPE AO TCP/IP

Page 19: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ENDEREÇAMENTO NA INTERNET (IP)

Page 20: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

No início da Internet, os endereços IP eram controlados pelo NIC (Network Information Center).

Com o crescimento da Internet, o NIC descentralizou este serviço, passando a responsabilidade para determinadas instituições de cada país.

No Brasil a distribuição dos endereços IP e o gerenciamento dos domínios é feito pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Os endereços IP são gratuitos porém escassos.

Informações sobre a política atual e os processos para a aquisição de endereços IP no “domínio br” podem ser encontradas no site: WWW.FAPESP.BR

Page 21: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

O endereçamento no nível IP é único para toda a rede.

Cada máquina é designada por um endereço de 32 bits (4 octetos), escritos como 4 números decimais, separados por ponto.

Alguns bits dos endereços IP de máquinas em uma mesma rede são iguais, determinando prefixo daquela rede, formando um par (netID e HostID).

Cada decimal corresponde a um octeto, conforme os exemplos:

10000000.00001010.00000010.00011110 corresponde ao end. 128.10.2.30

11001000.11110001.00010000.00001000 corresponde ao end. 200.241.16.8

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

Page 22: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Quando se desenvolveu inicialmente a Internet, não existiam classes de endereços, porém para se conseguir uma administração mais simples, os endereços IP foram divididos em classes.

CLASSES DE ENDEREÇOSCLASSES DE ENDEREÇOS

HOST ID

32

CLASSE A 0 NET ID

0 8 16 24

CLASSE B 1 0 NET ID HOST ID

CLASSE C 11 0 NET ID HOST ID

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

Page 23: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

O endereçamento IP corresponde a um mecanismo de nível 3 no conceito OSI.

As classes D e E foram criadas posteriormente.

HOST ID

32

CLASSE A 0 NET ID

0 8 16 24

CLASSE B 1 0 NET ID HOST ID

CLASSE C 11 0 NET ID HOST ID

CLASSE E

CLASSE D 1 1 1

1

0

0

ENDEREÇAMENTO MULTICAST

111 CLASSE RESERVADA

CLASSES DE ENDEREÇOSCLASSES DE ENDEREÇOS

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

Page 24: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

A 1.0.0.1 a 126.255.255.254

B 128.0.0.1 a 191.255.255.254

C 192.0.0.1 a 223.255.255.254

A classe A abrange redes de grande porte (em pequeno número), a classe B as redes de porte médio (em número médio) e a classe C as redes de pequeno porte (em grande número).

Classes Endereços válidos

PRINCIPIOS DO ENDEREÇAMENTO IP (IPPRINCIPIOS DO ENDEREÇAMENTO IP (IPVV44))

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

Page 25: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Para identificar a classe de um endereço IP, basta olhar seu primeiro byte.

PRINCIPIOS DO ENDEREÇAMENTO IP (IPPRINCIPIOS DO ENDEREÇAMENTO IP (IPVV44))

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

De A Classe

0 127 A

128 191 B

192 223 C

224 239 D

240 247 E

Page 26: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

São endereços reservados para utilização em redes internas, não válidos na Internet.

ENDEREÇOS IP RESERVADOS – RFC 1918ENDEREÇOS IP RESERVADOS – RFC 1918

Rede Máscara Faixa de Valores

10.0.0.0 255.0.0.0 10.0.0.0 a 10.255.255.255

172.16.0.0 255.240.0.0 172.16.0.0 a 172.31.255.255

192.168.0.0 255.255.0.0 192.168.0.0 a 192.168.255.255

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

Page 27: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

10.0.69.15 10.0.69.1810.0.69.1710.0.69.16

Host Host Host Host

quatro campos sequenciais de números decimais inteirosseparados por pontos (.)

Endereço lógico de 32 bits que identifica um elemento em uma rede local ou remota (END. DE REDE: 10.0.69.0).

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

PRINCIPIOS DO ENDEREÇAMENTO IP (IPPRINCIPIOS DO ENDEREÇAMENTO IP (IPVV44))

Page 28: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

A divisão de endereços por classe tem por objetivo facilitar o roteamento de pacotes.

Capacidades das classes (máximo nominal).

Classe Redes Indentificáveis Host Indentificáveis

A 128 2563 = 16.777.216

B 64 x 256 = 16.384 2562 = 65.536

C 32 x 2562 = 2.097.152 256

Os valores na realidade são menores porque alguns endereços ou

faixas de endereços tem uso especial, reservado ou proibido.

PRINCIPIOS DO ENDEREÇAMENTO IP (IPPRINCIPIOS DO ENDEREÇAMENTO IP (IPVV44))

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

Page 29: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Os elementos responsáveis por interligar 2 ou mais redes distintas são chamados de Roteadores. Cada uma destas redes possuirá um endereço IP de rede.

O elemento que é origem ou destino de um datagrama IP, possui um único endereço IP e não realiza roteamento, é chamado de Host.

MensagemMensagemidênticaidêntica

PacotePacoteidênticoidêntico

RoteadorRoteador

Inter-rede

Rede RedeRede

Host A

QuadroQuadroidênticoidêntico

DatagramaDatagramaidênticoidêntico

Inter-Rede

Transporte

Aplicação

Rede

Host B

QuadroQuadroidênticoidêntico

DatagramaDatagramaidênticoidêntico

Inter-Rede

Transporte

Aplicação

MEIO FÍSICO 1MEIO FÍSICO 2

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

ENDEREÇAMENTO – MÁQUINAS MULTIPORTASENDEREÇAMENTO – MÁQUINAS MULTIPORTAS

Page 30: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BROADCASTBROADCAST

O multicast permite acesso a um grupo fechado (parcial) devidamente convencionado.

O broadcast permite acesso geral a todas as máquinas ligadas à rede (broadcast direto na rede).

O broadcast direto exige que a rede conheça todas as máquinas ligadas a ela.

Na inicialização (start-up) pode ser necessário um broadcast geral (ex: pedido de identificação), sem o conhecimento dos endereços. Nestas condições, se autoriza o broadcast limitado NA PRÓPIA REDE.

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

Page 31: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

A identificação da própria rede e não de uma interface específica é realizada pela representação de todos os bits dos hostID com o valor zero.

Isto significa que nenhuma máquina poderá ter o seu endereço IP com os bits de hostID iguais a zero.

Por exemplo, se for designado para uma instituição o endereço de classe C:

223.255.255.X ou 11011111.11111111.11111111.X

O endereço de rede será:

223.255.255.0 ou 11011111.11111111.11111111.00000000 e nenhuma máquina poderá ter este endereço.

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

ENDEREÇO DE REDE E BROADCASTENDEREÇO DE REDE E BROADCAST

Page 32: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

O endereçamento de broadcast em uma rede específica é realizado com a representação de todos os bits do campo hostID em um, desta forma o primeiro endereço (rede) e o último endereço (broadcast) são reservados.

No exemplo de endereço de host de classe C, o endereço de broadcast direto será:

223.255.5.255 ou 11011111.11111111.00000101.11111111

O broadcast de rede local é realizado com todos os bits em 1 e não são propagados para as outras redes:

255.255.255.255 ou 11111111.11111111.11111111.11111111

Portanto, para cada rede, o primeiro e o último endereços são reservados.

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

ENDEREÇO DE REDE E BROADCASTENDEREÇO DE REDE E BROADCAST

Page 33: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

223.225.1.0223.225.1.0

223.225.4.0223.225.4.0

223.225.2.0223.225.2.0

223.225.5.0223.225.5.0

223.225.5.255223.225.5.255

255.255.255.255255.255.255.255

Xbroadcast

local

broadcast direto

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

ENDEREÇO DE REDE E BROADCASTENDEREÇO DE REDE E BROADCAST

Page 34: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Serve para uma máquina que roda TCP/IP, rotear mensagens internamente.

A comunicação sai do nível de aplicação, passando pelo nível de transporte e chegando ao nível ÌP, retorna ao nível de aplicação.

Uma interface de loopback não se comunica com rede alguma e seu endereço é:

127.0.0.1, ficando toda a classe A 127.0.0.0 reservada.

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

ENDEREÇO DE LOOPBACKENDEREÇO DE LOOPBACK

Page 35: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Duas máquinas A e B em uma mesma rede física só podem se comunicar se elas souberem os seus endereços físicos.

O pacote IP tem de ser encapsulado num quadro da rede física (usando o protocolo específico da rede física).

Para atingir B é preciso conhecer o endereço físico de B, mas só dispõe originalmente do endereço IP (endereço lógico) de B:

A solução é consultar uma tabela de mapeamento do endereço IP no endereço de rede, obtida com o auxílio do protocolo ARP.

No caso inverso, em que a máquina A conheça o seu endereço físico e necessita descobrir o seu endereço IP, o mesmo será obtido com auxílio do protocolo RARP.

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

ARP – MAPEAMENTO DE END. IP POR END. FÍSICOARP – MAPEAMENTO DE END. IP POR END. FÍSICO

Page 36: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Pacote IP

Quadro daRede Física

Mapeamento

IP MAC

ENDEREÇO IP(ENDEREÇO LÓGICO)

ENDEREÇO DE REDE(ENDEREÇO FÍSICO)

IP= IP addressMAC = Hardware Address

B A X Y Z

HEADER DATA

HEADER DATA TAIL

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

ARP – MAPEAMENTO DE END. IP POR END. FÍSICOARP – MAPEAMENTO DE END. IP POR END. FÍSICO

DUAS MÁQUINAS EM UMA MESMA REDE

Page 37: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

A envia um Broadcast para a rede perguntando qual a máquina possui o endereço IP correspondente a B.

Todas as máquinas recebem mas só B responde.

Na resposta estará o endereço físico de B.

O comando “ arp–a” mostra a tabela de ARP em uma máquina.

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

ARP – MAPEAMENTO DE END. IP POR END. FÍSICOARP – MAPEAMENTO DE END. IP POR END. FÍSICO

Page 38: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

a) ARP request - mensagem em broadcast

b) ARP response - mensagem dirigida

B A

X Y Z

B A X Y Z

IPA, ,MACA

IPB , MACB

IPA, ,MACA

IPB , ?

PROTOCOLO ARPPROTOCOLO ARP

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

Page 39: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

a) ARP request - mensagem em broadcast

b) ARP response - mensagem dirigida

Havendo dois servidores autorizados (principal + reserva) ambos responderão.

A X Y S2 Z

IPA , MACA

S1IPA , MACA

A? , MACA

X Y S1 Z S2 S1

ENDEREÇAMENTO NA ENDEREÇAMENTO NA INTERNETINTERNET

PROTOCOLO RARP PROTOCOLO RARP (Reverse Address Resolution Protocol)(Reverse Address Resolution Protocol)

Page 40: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS INTER-REDE (IP)

Page 41: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

O protocolo IP é responsável pela comunicação entre as máquinas em uma conexão TCP/IP.

Consiste de um serviço de entrega de pacotes, não confiável, sem reconhecimento e sem conexão.

O nível IP (camada inter-redes) é responsável pelo roteamento.

PROTOCOLO IPPROTOCOLO IP

Page 42: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CARACTERÍSTICAS

Não confiável: entrega não garantida.

Independência da plataforma de Hardware e Software dos computadores.

Conectividade no nível de rede.

Sem controle de seqüência.

Não faz detecção de erros, nem informa ao transmissor.

Não-orientado a conexão: pacote tratado independente.

Best-effort: os pacotes só são descartados quando todos os recursos são exauridos.

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

PROTOCOLO IPPROTOCOLO IP

Page 43: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Organizado em um datagrama de comprimento váriavel, com tamanho mínimo do cabeçalho de 20 bytes e tamanho máximo do datagrama de 64 Kbytes.

Versão H.Len Tipo de Serviço Comprimento Total

Identificação Flags Deslocamento de Fragm.

Time To Live Protocolo Verificação da Soma de Cabeçalho

Endereço IP de Origem

Endereço IP de Destino

Opção IP PADD

DADOS

4 bits 16 bits

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

PROTOCOLO IPPROTOCOLO IP

Page 44: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Versão: Versão do IP. H.Len: Comprimento do cabeçalho em palavras de 32 bits. Tipo de Serviço (TOS) : Fornece uma indicação dos parâmetros da

qualidade desejada (atraso, vazão, confiabilidade). Identificação: Utilizado para identificar o datagrama transmitido. Flags: O último bit é reservado para uso futuro. O primeiro

especifica se o datagrama pode ou não ser fragmentado, e o segundo indica, caso o datagrama já tenha sido fragmentado em algum nó da rede, se tal fragmento é a parte final ou intermediária do datagrama original. Cada fragmento, exceto o último, deve ter comprimento igual a múltiplos de 64 bits.

TTL: Indica o máximo que um datagrama pode trafegar na rede Protocolo: Indica o tipo de protocolo que gerou a mensagem Ex.:

ICMP (1), UDP, TCP, EGP, ....

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

PROTOCOLO IPPROTOCOLO IP

Page 45: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Mesmo com a notação mnemônica, o endereço IP é de uso desagradável.

O usuário prefere lidar com endereços representados por nomes mais ligados à vida cotidiana e, portanto, mais fáceis de serem lembrados.

Usando tabelas que fazem corresponder o nome ao endereço IP, os dois esquemas se equivalem.

A aplicação DNS cuida deste assunto.

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

MOTIVAÇÃOMOTIVAÇÃO PARAPARA OO USOUSO DEDE ENDEREÇOENDEREÇO PORPOR NOMENOME

Page 46: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Um pacote IP pode ter um tamanho de até 64 Kbytes, porém o nível de rede geralmente tem um tamanho máximo menor. Para tipo de rede existe um MTU (Maximum Transfer Unit).

ex.: rede ETHERNET MTU = 1500 octetos rede FDDI MTU = 4470 octetos rede X25 variável (ex.: MTU = 128 octetos)

O percurso pela INTERNET pode passar por redes físicas heterogêneas.

Rede de LongaDistância

MTU = 620

Rede ETHERNETMTU = 1500

Rede ETHERNETMTU = 1500

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

FRAGMENTAÇÃOFRAGMENTAÇÃO

Page 47: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Pode ocorrer que o quadro da rede física tenha um tamanho menor do que o pacote IP.

Neste caso, o pacote IP precisa ser fragmentado

A fragmentação quebra o pacote em pedaços que cabem no quadro da rede física.

A fragmentação é realizada pelo roteador que faz interface com a rede física.

O roteador decide sobre a fragmentação comparando a MTU da rede entrante com a MTU da rede sainte.

pode ser feita fragmentação sobre fragmentação.

A remontagem dos fragmentos é de responsabilidade da máquina de destino.

Uma vez feita a fragmentação, os fragmentos seguem assim até o fim.

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

FRAGMENTAÇÃOFRAGMENTAÇÃO

Page 48: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ICMP = Internet Control Message Protocol.

Este protocolo é responsável pelas mensagens de controle: o ICMP viaja na área de dados de um pacote IP.

a mensagem ICMP é destinada ao nível IP (não serve para aplicações).

Pode ser perdido como qualquer outro pacote IP.

Permite que roteadores enviem mensagem de erro ou de controle para outros roteadores/máquinas.

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

PROTOCOLO ICMPPROTOCOLO ICMP

Page 49: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

O ICMP é encapsulado no IP, assim como o TCP e o UDP.

O ICMP, entretanto, não é considerado um protocolo de nível mais alto, como o TCP e o UDP.

O ICMP é considerado como uma parte operacional integrante do IP.

A razão de encapsular o ICMP no IP é aproveitar o mecanismo IP de encaminhamento de mensagem, já que pode ser dirigido a uma rede qualquer.

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

NATUREZA DA MENSAGEM ICMPNATUREZA DA MENSAGEM ICMP

Page 50: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Se as fontes entregam mais pacotes que o roteador possa escoar o buffer de entrada fica congestionado e os pacotes adicionais são descartados.

Cada pacote descartado por congestionamento dá origem a uma mensagem ICMP Source Quench de volta à fonte que o originou.

A fonte reduz, então, a taxa de envio de pacotes.

Fonte S1

ICMP SOURCE QUENCHbuffer

Fonte S2

Fonte SN

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

CONTROLE DE CONGESTIONAMENTOCONTROLE DE CONGESTIONAMENTO

Page 51: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

O programa PING testa a alcançabilidade do destino, verificando se todas as fases do transporte foram eficazes.

ORIGEM

PING local

DESTINO

PING Remoto

funcionamento do destino

- roteamento ida

ICMP echo request

- envio pelas redes físicas

ICMP echo reply

- envio pelas redes físicas

- roteamento volta

As mensagens ICMP testam a operação UDP.

Na versão mais sofisticada, o comando PING dá partida a uma seqüência de mensagens ICMP ECHO REQUEST e quando as respostas são recebidas se calcula o retardo do recebimento da resposta (round trip delay) e, ao fim, a taxa de perdas de pacote.

PROTOCOLOS PROTOCOLOS INTER-REDESINTER-REDES

PING (PACKET INTERNET GROPER)PING (PACKET INTERNET GROPER)

Page 52: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ROTEAMENTO NA INTERNET (IP)

Page 53: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

É o processo de escolha de um caminho sobre o qual serão enviados os pacotes até o destino. Poderá ser a própria estação, uma estação situada na própria rede ou em redes diferentes.

No caso da própria estação, o pacote é enviado ao nível IP que retorna aos níveis superiores.

Se estiver na mesma rede, após o mapeamento ARP, o pacote é enviado.

Se estiver em outra rede, o pacote é enviado ao roteador próximo, e assim sucessivamente até chegar ao destino.

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 54: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

A topologia do sistema influi na filosofia de roteamento.

De um modo geral a comunicação pela INTERNET pode ser modelada como destino.

MODELAGEM GERAL DA INTERNETMODELAGEM GERAL DA INTERNET

BACKBONERAIZ

BACKBONE REGIONAL

SA#1

SA#3SA

#2

BACKBONE REGIONAL

SA#N

SA#N -1

SA = Sistema

Autônomo

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 55: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CONCEITO

É o conjunto de roteadores que compartilham informações usando o mesmo protocolo de roteamento e estão sob a mesma administração.

Cada sistema autônomo é identificado por um número decimal que é utilizado pelos protocolos de roteamento externo: BGP e EGP.

Quando se conecta à Internet, o número do sistema autônomo da sua empresa é fornecido pelo NIC, sendo único.

Normalmente equivalem à rede de uma instituição.

SISTEMAS AUTÔNOMOSSISTEMAS AUTÔNOMOS

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 56: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

As decisões são tomadas em nós, que podem ser terminais (hosts) ou intermediários (routers e gateways).

as decisões são tomadas por consulta a tabelas de roteamento.

o caminho escolhido pode não ser o melhor (depende do algoritmo escolhido para a construção das tabelas de roteamento).

CONCEITO DE ROTEAMENTOCONCEITO DE ROTEAMENTO

DadosNósenlaces

Tabela de Roteamento

PARA SEGUIR PORALGORITMO

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 57: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CONCEITO DE ROTEAMENTOCONCEITO DE ROTEAMENTO

R6

R8 B

A C

D

R10

R9

R5

R7

R2 R1

R4

R3

a) de A para B- R1 + R4

- caminho único

b) de C para D - R2 + R5 + R9 - R2 + R5 + R8 + R10

- R3 + R7 + R10 - R3 + R6 + R8 + R10 - vários caminhos- exige escolha

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 58: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

TABELA DE ROTEAMENTOTABELA DE ROTEAMENTO

É uma tabela com pares (N,R) onde N é o endereço IP de uma certa rede de destino e R é o endereço do próximo roteador, no caminho para o destino.

Usa-se o conceito do next hop, isto é, só interessa saber em cada momento a ação imediata a tomar.

a consulta é feita nó a nó.

O algoritmo de construção da tabela:

deve produzir uma tabela única.

deve prever soluções para falhas no sistema.

rotas alternativas.

reconfiguração automática.

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 59: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CARACTERIZAÇÃO DO ROTEAMENTOCARACTERIZAÇÃO DO ROTEAMENTO

Quanto ao mecanismo de confecção das tabelas de roteamento:

roteamento estático.

roteamento dinâmico.

Quanto ao uso das informações nas tabelas de roteamento:

roteamento direto.

roteamento indireto.

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 60: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ROTEAMENTO ESTÁTICOROTEAMENTO ESTÁTICO

As tabelas de roteamento uma vez estabelecidas só podem ser alteradas por comando externo.

Geralmente as tabelas são processadas externamente e carregadas por um operador.

Foi o padrão dominante por quase um século na rede telefônica.

Para evitar desastres frente a falhas, o algoritmo costuma prever uma hierarquia de soluções:

rota direta (ou principal).

rota alternativa de 1a escolha.

rota alternativa de 2a escolha, etc.

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 61: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ROTEAMENTO DINÂMICOROTEAMENTO DINÂMICO

As tabelas de roteamento sofrem constantes atualizações, acompanhando alterações no layout da rede.

As atualizações são providenciadas por processamento interno, dentro da própria rede.

os roteadores tem de ter inteligência para tal.

A reativação do algoritmo de atualização pode ser feita por:

um comando de tempo (gerado por um relógio interno).

um comando de evento (uma falha ou reconfiguração de rede pode dar partida ao algoritmo).

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 62: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

MODALIDADES DE ROTEAMENTOMODALIDADES DE ROTEAMENTO

ROTEAMENTO DIRETO: quando as máquinas estão na mesma rede.

ROTEAMENTO INDIRETO: quando as máquinas estão em redes diferentes.

no roteamento indireto é forçosa a passagem do pacote por um router (gateway).

1 2

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 63: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ROTEAMENTO DIRETOROTEAMENTO DIRETO

O host origem descobre esta condição se:

(Net ID ) destino = (Net ID) origem

Neste caso, basta encapsular o pacote IP num quadro com o endereço físico do destino (obtido com o auxílio do protocolo ARP).

A máquina de destino recebe o quadro, desencapsula o pacote IP e processa as informações.

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 64: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ROTEAMENTO INDIRETOROTEAMENTO INDIRETO

Neste caso, enquanto não se atinge a rede final tem de ser feita consulta à uma tabela de rotemaento em que se verifica a qual roteador (gateway) se deve encaminhar o pacote:

o encaminhamento é feito encapsulando o pacote IP num quadro com o endereço físico do roteador (gateway) desejado.

o roteador recebe o pacote, desencapsula-o e toma a próxima decisão.

Ao atingir o roteador (gateway) que se liga à rede final onde está o host de destino, ele é tratado como no roteamento direto.

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 65: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ROTEAMENTO INDIRETOROTEAMENTO INDIRETO

As tabelas de roteamento podem ser construidadas de acordo com os procedimentos e protocolos a seguir elencados:

Rotas default por meio de configuração manual.

Rotas específicas por meio de configuração manual.

Rotas default por meio do protocolo ICMP.

Rotas específicas para estação por meio de ICMP.

Rotas aprendidas dinâmicamente por meio de protocolos de roteamento, sendo os mais utilidasdo: RIP, OSPF, BGP-4, entre outros.

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 66: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS DE ROTEAMENTOPROTOCOLOS DE ROTEAMENTO

Protocolos de Roteamento Interno conhecidos como Interior Gateway Protocol

Protocolos utilizados dentro do mesmo Sistema Autônomo (escolha da melhor rota).

RIP (Routing Information Protocol). HELLO. OSPF (Open Shortest Path First). IGRP (Internal Gateway Routing Protocol).

Protocolos de Roteamento Externo conhecidos como Exterior Gateway Protocol

Protocolos utilizados para comunicação entre Sistema Autônomo (isolar as redes).

BGP (Border Gateway Protocol). EGP (Exterior Gateway Protocol).

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 67: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS DE ROTEAMENTOPROTOCOLOS DE ROTEAMENTO

a) Exemplo de Rede

H

Q R

S

Rede 10.0.0.0

20.0.0.7

10.0.0.7

20.0.0.8

Rede 20.0.0.0

30.0.0.830.0.0.9

20.0.0.8

Rede 40.0.0.0

30.0.0.1 Rede 30.0.0.0

b) Exemplo de Tabelas de Roteamento

Rede de Destino

10.0.0.0

20.0.0.0

30.0.0.0

40.0.0.0

Envia Para

30.0.0.8 (R)

30.0.0.8 (R)

Direto

30.0.0.9 (S)

b1) Tabela do roteador Q b2) Tabela do Host H

Envia Para

Direto

Direto

20.0.0.8

20.0.0.8

Rede de Destino

10.0.0.0

20.0.0.0

30.0.0.0

40.0.0.0

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 68: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

223. 255. 255.1 223.255.255.2 223.255.255.230 223.255.255.254

rede:223.255.255.0

Internet

ENDEREÇAMENTO SEM SUB-REDESENDEREÇAMENTO SEM SUB-REDES

Uma rede com 30 máquinas receberia um endereço de classe C com capacidade para 254 estações, ficando com um desperdício de 224 endereços, causando perda de eficiência na distribuição de endereços.

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 69: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ENDEREÇAMENTO SEM SUB-REDESENDEREÇAMENTO SEM SUB-REDES

Para utilizar o endereçamento com mais eficiência, foi necessário flexibilizar o conceito de classes.

A identificação de Rede e Host no endereçamento IP passou a ter forma variável.

Foi introduzido um identificador adicional, a Máscara, para identificar em um endereço IP, a porção de bits para identificar a Rede e a porção de bits para identificar o Host, independente da distribuição de octetos em classes.

ex: endereço IP: 11000000 00000000 00001010 1101 1001 192.010.17

REDE SUB-REDE HOST

máscara: 11111111 11111111 11111111 1111 0000 255.255.255.240

ROTEAMENTO DE ROTEAMENTO DE DATAGRAMAS IPDATAGRAMAS IP

Page 70: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ENDEREÇAMENTO E ENDEREÇAMENTO E ROTEAMENTO EM SUB-REDESROTEAMENTO EM SUB-REDES

IDENTIFICAÇÃO DE MÁSCARAIDENTIFICAÇÃO DE MÁSCARA

A máscara pode ser identificada com a rotação decimal pontuada:

ex: 11111111 11111111 11111111 11110000

255 255 255 240

Quando a máscara é usada em associação ao endereço IP, é possível usar a rotação / M, onde a barra indica que a próxima informação é máscara e M conta o número de uns seguidos na máscara.

ex: para o exemplo acima, a máscara seria denotada por / 28.

Page 71: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ENDEREÇAMENTO E ENDEREÇAMENTO E ROTEAMENTO EM SUB-REDESROTEAMENTO EM SUB-REDES

EXEMPLO DE USO DE MÁSCARASEXEMPLO DE USO DE MÁSCARAS

No endereço IP classe C, 223.255.255.X, quantas sub-redes são possíveis? e quais os endereços das máquinas?

No caso mais simples, teremos apenas uma rede, não há sub-redes:

11011111 11111111 11111111 XXXXXXXX (223.255.255.X)

Máscara de Rede:

11111111 11111111 11111111 00000000 (255.255.255.0)

Endereços IPs: 223.255.255.0 a 223.255.255.255, com o primeiro e último endereços reservados.

A máscara de rede poderia ser substituída pela notação: /24(número de 1s).

Page 72: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ENDEREÇAMENTO E ENDEREÇAMENTO E ROTEAMENTO EM SUB-REDESROTEAMENTO EM SUB-REDES

EXEMPLO DE USO DE MÁSCARASEXEMPLO DE USO DE MÁSCARAS

Supondo a existência de duas sub-redes:

Máscara sub-rede Host 11111111 11111111 11111111 Y(= 0 ou 1) XXXXXXX

End. de sub-redes 0 e 1: 11011111 11111111 11111111 00000000 (223.255.255.0)

11011111 11111111 11111111 10000000 (223.255.255.128)

Primeiro , último endereço de Host e end. de broadcast, da sub-rede 0 e 1:

11011111 11111111 11111111 0xxxxxxxx (223.255.255. 1-126)

11011111 11111111 11111111 01111111 (223.255.255.127)

11011111 11111111 11111111 1xxxxxxxx (223.255.255.129-254)

11011111 11111111 11111111 11111111 (223.255.255.255)

Page 73: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ENDEREÇAMENTO E ENDEREÇAMENTO E ROTEAMENTO EM SUB-REDESROTEAMENTO EM SUB-REDES

EXEMPLO DE USO DE MÁSCARASEXEMPLO DE USO DE MÁSCARAS

No endereço IP classe C, 223.255.255.X, o limite seria uma sub-rede com 4 endereços:

End. de Rede Sub-rede Host11011111 11111111 11111111 YYYYYY XX ( 4 endereços).

Endereços de sub-rede: 11011111 11111111 11111111 000000 00 (223.255.255.0 - primeira).

11011111 11111111 11111111 111111 00 (223.255.255.252 - última).

Endereços de Hosts e broadcast: 11011111 11111111 11111111 XXXXXX 01 ( primeiro). 11011111 11111111 11111111 XXXXXX 10 ( último). 11011111 11111111 11111111 XXXXXX 11 (broadcast).

Page 74: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ENDEREÇAMENTO E ENDEREÇAMENTO E ROTEAMENTO EM SUB-REDESROTEAMENTO EM SUB-REDES

EXEMPLO DE USO DE MÁSCARASEXEMPLO DE USO DE MÁSCARAS

Qual seria a solução para uma rede com 30 máquinas com endereço de classe C, 223.255.255.0, para máxima eficiência possível, utilizando o conceito de sub-rede?

Qual a máscara da sub-rede?

Qual do endereço da sub-rede?

Qual o primeiro e último endereço de host?

Qual o endereço de broadcast na sub-rede?

Page 75: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

IP MULTICASTIP MULTICAST

IGMP IGMP (Internet(Internet Group Management Protocol)Group Management Protocol)

Protocolo utilizado pelas máquinas com capacidade de realizar roteamento multicast.

A finalidade do multicast é possibilitar a transmissão para um grupo seleto de participantes distribuídos pelo mundo, evitando o tráfego broadcast, pois ele reduz a eficiência da rede.

Os elementos de rede de suporte ao endereçamento multicast através de Internet são denominados Multicast BackBone (Mbone).

No caso de existirem máquinas intermediárias que não aceitam roteamento multicast, são utilizados túneis multicast (mtunels).

Page 76: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

IP MULTICASTIP MULTICAST

IGMP IGMP (Internet(Internet Group Management Protocol)Group Management Protocol)

b) ROTEAMENTO MULTICAST

a) ROTEAMENTO UNICAST

A

A

D

C

B

D

C

B

Page 77: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

IP MULTICASTIP MULTICAST

UTILIZAÇÃO DO ROTEAMENTO MULTICASTUTILIZAÇÃO DO ROTEAMENTO MULTICAST

O multicast é utilizado apenas para a entrega seletiva de conteúdo paras máquinas que indicarem que precisam dele.

Em geral os sites da Web anunciam a data e a hora dos eventos especiais que podem ser acessados pelos aplicativos dos cliente.

Os grupos multicast podem ser temporários ou permanentes. Neste caso seus endereços são controlados pelo IANA – Internet Assigned Numbers Authority (www.iana.org).

Page 78: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

IP MULTICASTIP MULTICAST

ALGUNS GRUPOS PERMANENTES MULTICASTALGUNS GRUPOS PERMANENTES MULTICAST

Todos os roteadores na sub-rede 224.0.0.1

Todos os roteadores DVMRP 224.0.0.4

Todos os roteadores MOSPF 224.0.0.5

Notícias de áudio 224.0.1.7

Vídeo IETF 224.0.1.12

Outros grupos, consultar o IANA (www.iana.org)

Page 79: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

IP MULTICASTIP MULTICAST

IGMP NO CLIENTEIGMP NO CLIENTE

Associar-se a um grupo multicast envolve dois processos no cliente:

Notificação do Host ao Roteador sobre o grupo multicast.

O Host informa sobre o endereço IP escolhido dinamicamente e o endereço de rede.

Page 80: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

IP MULTICASTIP MULTICAST

IGMP NO ROTEADORIGMP NO ROTEADOR

Ao receber o pacote com endereço IP conveniente, o roteador através do protocolo IGMP encaminhará o mesmo ao grupo Multicast desejado.

Periodicamente o roteador realizará um pool em sua rede para verificar o status de suas máquinas.

Os Hosts que não responderem terão seus pacotes descartados.

Page 81: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

IP MULTICASTIP MULTICAST

OUTROS PROTOCOLOSOUTROS PROTOCOLOS

No caso de ambiente muito grande, como é o caso da internet, o encaminhamento entre os roteadores é função dos Multicast Router Protocols:

DMOSPF, DVMRP, PIM

INTERNET

SERVIDOR DE MULTIMIDIA

HOSTS IGMP

HOSTS IGMP

Page 82: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

IP MULTICASTIP MULTICAST

OUTROS PROTOCOLOSOUTROS PROTOCOLOS

Os três protocolos comuns de roteamento multicast são:

PIM (Protocol Independent Multicast), RFC 2117.

MOSPF (Multcast Extensions to OSPF), RFC 1584.

DVMRP (Distance Vector Multicast Routing Protocol), RFC 1075.

Page 83: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

IPv6IPv6

Ipv6Ipv6

Criado para resolver a limitação de espaço de endereçamento do IPv4.

Endereço composto por 128 bits, quadruplicando o número de bits do IPv6.

A partir de estudos empíricos para a eficiência de distribuição de endereços IPv6, concluiu-se que podermos ter até 160.000 endereços por metro quadrado da superfície da terra.

Já incorpora classes de tráfego nativamente no seu cabeçalho

Notação do endereço composta por 8 grupos de 16 bits, representados em hexadecimal, exemplo:

47CD:1234:4422:AC02:0022:75DF:A456:FFDE

Page 84: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDP

Page 85: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A camada de transporte tem a responsabilidade de transferir dados fim a fim, independente da estrutura usada para tal fim:

transferência confiável: protocolo TCP (Transmission Control Protocol);

transferência não confiável: protocolo UDP (User Datagram Protocol).

O TCP é mais extenso e bem mais lento que o UDP mas é mais seguro.

O TCP torna a comunicação orientada a conexão.

A aplicação é que determina qual dos protocolos se deve usar.

Page 86: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

COMUNICAÇÃO x TRANSPORTECOMUNICAÇÃO x TRANSPORTE

Os protocolos TCP e UDP garantem a comunicação entre processos residentes nas máquinas (foco na aplicação).

INTERNET

PROCESSO A PROCESSO B PROCESSO C PROCESSO X PROCESSO Y PROCESSO Z

TCP / UDP

IP

Parte do usuário

Parte dacomunicação

Page 87: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

UDP – USER DATAGRAM PROTOCOLUDP – USER DATAGRAM PROTOCOL

Usa o IP para transportar a mensagem de uma máquina a outra.

Mantém as características de comunicação de datagrama, não orientado a conexão, e não melhora a confiabilidade da comunicação (aplicações que não executam o controle de fluxo e seqüência).

Não tem tratamento de erro, realizado pelas camadas superiores.

Muito utilizado pelas aplicações de voz e de vídeo.

Permitir a identificação precisa do processo a que o pacote se destina (utiliza portas de protocolo).

Aplicativos que utilizam UDP: RIP, TFTP, SNMP, etc.

Page 88: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

UDP – USER DATAGRAM PROTOCOLUDP – USER DATAGRAM PROTOCOL

Porta Origem Porta Destino

Comprimento Checksum

Dados

16 bits 16 bits

Cabeçalho

Formato do Segmento UDP

Page 89: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

UDP – USER DATAGRAM PROTOCOLUDP – USER DATAGRAM PROTOCOL

CARACTERÍSTICAS

Protocolo não-orientado a conexão.

Usado em aplicações que não executam o controle de fluxo e de seqüência.

Não garante a entrega (não confiável). As mensagens podem se perder ou chegar fora de ordem.

Não tem tratamento de erros.

Utiliza portas de protocolo para identificar os processos comunicantes de maneira unívoca.

Muito utilizado pelas aplicações de voz e vídeo que aceitam perdas e não podem ter retransmissão.

Page 90: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

ENCAPSULAMENTO DO UDPENCAPSULAMENTO DO UDP

Responsável pela diferenciação entre múltiplas origens ou destinos em um host.

DadosCabeçalho

UDPCabeçalho

IP

CabeçalhoUDP

Dados

Dados

DadosCabeçalho

UDPCabeçalho

IPCabeçalhoEthernet

FinalEthernet

Frame Ethernet

Tipo= IPEnd físico origemEnd físico destino

# porta de UDP origem# porta de UDP destino

Protocol=UDPEnd IP origemEnd IP destino

Page 91: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

TRANSMISSION CONTROL PROTOCOLTRANSMISSION CONTROL PROTOCOL

O protocolo TCP é um protocolo de nível de transporte (portanto de nível superior ao protocolo IP), sendo usado quando se precisa de transferência confiável de informação.

O TCP consegue corrigir as deficiências do IP:

determina a conexão e fornece reconhecimento.

garante que o pacote não será perdido, nem duplicado, nem recebido fora de ordem.

É mais complexo e gasta mais recurso que o UDP.

Page 92: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

TRANSMISSION CONTROL PROTOCOLTRANSMISSION CONTROL PROTOCOL

CARACTERÍSTICAS

OPERAÇÃO ORIENTADA A CONEXÃO: a operação sempre inicia com o estabelecimento da conexão lógica (associação origem X destino), mediante um pedido de CALL request e termina com a liberação da conexão, mediante um pedido de CALL disconnect.

TRANSFERÊNCIA BUFFERIZADA: os pacotes enviados dentro da janela são guardados em buffer para eventual repetição.

CONEXÃO FULL DUPLEX: é possível a transferência de dados em ambas as direções, com o controle seguindo em carona (piggy-back) na outra via.

Page 93: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

TRANSMISSION CONTROL PROTOCOLTRANSMISSION CONTROL PROTOCOL

Opções( se houver) PADD

DADOS

4 bits 16 bits

H.Len

Soma de Verificação

Porta de Origem Porta de Destino

Número de Sequência

Número do Reconhecimento

Reservado Segmento Janela

Ponteiro Urgente

Reservado: Para uso futuro. Fixar em 0

Formato do Segmento TCP

Page 94: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

PROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IPPROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IP

PROTOCOLOS BOOTP e DHCP: Os protocolos BOOTP (Bootstrap Protocol) e DHCP (Dynamic Host Control Protocol) fornecem ao TCP/IP as informações iniciais de configuração de uma máquina:

endereço IP.

máscara de sub-rede.

Rotas.

servidor de boot.

etc.

Page 95: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

PROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IPPROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IP

PROTOCOLO BOOTP: BOOTP é utilizado como boot inicial.

Possui dois tipos de mensagens: Boot Request, enviada por broadcast, com a solicitação dos

dados.

Boot Reply , enviada por um servidor de Bootp, que possuirá a configuração de cada cliente.

Page 96: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

PROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IPPROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IP

PROTOCOLO DHCP: Protocolo que vem substituindo gradativamente o protocolo Bootp.

Tem capacidade de fornecer endereços de forma dinâmica, utilizando três métodos:

Leasing(empréstimo) de endereço por tempo limitado.

Leasing por tempo infinito.

Leasing de endereço por tempo fixo.

Page 97: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

PROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IPPROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IP

PROTOCOLO PPP (Point-to-Point): Protocolo para ligações ponto a ponto, responsável por prover um meio de enlace em um meio que não o possua.

É utilizado em ligações discadas, dedicadas terrestres e satélites, RDSI, e outras.

Provê mecanismo de autenticação.

Page 98: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PROTOCOLOS TCP / UDPPROTOCOLOS TCP / UDP

PROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IPPROTOCOLOS AUXILIARES DO TCP / IP

PROTOCOLO SLIP (Serial Line Interface Protocol): Protocolo que fornece encapsulamento para um enlace serial.

O datagrama no protocolo Slip, é transmitido caracter a caracter.

Page 99: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SERVIÇOS DE NOMESSERVIÇOS DE NOMES

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A abordagem inicial seria de um único banco de dados de nomes planos, isto é, sem hierarquia, que contivesse a relação (nome, end. IP) de toda a Internet.

Este banco de dados estaria em uma única máquina.

Qualquer máquina que fosse incluída ou excluída da Internet, deveria ser por meio deste servidor de nomes.

Problemas: escalabilidade, manutenção, administração centralizada, nível de consulta astronômico, etc.

Page 100: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SERVIÇOS DE NOMESSERVIÇOS DE NOMES

DNS DNS (DOMAIN NAME SERVICE)(DOMAIN NAME SERVICE)

Para resolver os problemas apresentados por um banco de dados de nomes planos, foi utilizada uma solução de nomes hierárquicos, permitindo:

Descentralização do mecanismo de nomes.

Delegação de autoridade de partes do espaço de nomes com a distribuição de responsabilidade do mapeamento de nomes e end. IP.

As regras de sintaxe e o protocolo para consulta de nomes estão contidas no DNS(Domain Name Service).

Page 101: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SERVIÇOS DE NOMESSERVIÇOS DE NOMES

DNS DNS (DOMAIN NAME SERVICE)(DOMAIN NAME SERVICE)

A estrutura do conjunto de nomes na internet tem o formato de uma árvore invertida, onde a raiz não possui nome.

Um nome de domínio consiste de uma seqüência de sub-nomes separados por ponto “.”.

Os ramos imediatamente inferiores à raiz são utilizados nos USA, sendo denominados TLDs (Top – Level Domains) sem a sigla de pais (US), por exemplo: “.edu” , “.org”, “.mil”, etc.

Os diversos países utilizam sua própria de nominação, por exemplo no Brasil, teremos: “.edu.br”, “.org.br”, “.mil.br”, etc.

Page 102: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SERVIÇOS DE NOMESSERVIÇOS DE NOMES

DNS DNS (DOMAIN NAME SERVICE)(DOMAIN NAME SERVICE)

BR

RAIZ

ARPA COM EDU GOV NET

NÍVEL RAIZ

NÍVEL SUPERIOR

ABC DEF CIAISP 1 ISP 2

NÍVEL SECUNDÁRIO

MIT

ABCDEF

Page 103: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SERVIÇOS DE NOMESSERVIÇOS DE NOMES

DOMÍNIO DE NOMES NA INTERNETDOMÍNIO DE NOMES NA INTERNET

O interNIC é responsável pelo nível de domínio mais alto.

Se um pais quer se cadastrar na internet, deve fazê-lo através do InterNIC.

Cada um destes domínios terá um responsável que poderá dividí-lo em sub-domínios.

Máquinas de um mesmo domínio não deverão estar necessariamente na mesma àrea geográfica.

A lista dos TLDs pode ser encontrada no endereço www.alldomains.com/alltlds.html

Page 104: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SERVIÇOS DE NOMESSERVIÇOS DE NOMES

DOMÍNIO DE NOMES NA INTERNETDOMÍNIO DE NOMES NA INTERNET

Os domínios genéricos de nível mais alto são: com - para empresa comerciais. net - para redes. org - para organizações sem fim lucrativo.

Os domínios de nível mais alto de uso especial são: edu - para instituições educacionais. gov - para instituições governamentais. mil - para instituições militares. int - para empresas com tratado internacional. arpa - para pesquisas inversas. br - para o domínio Brasil.

Page 105: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

EFICIÊNCIA NA RESOLUÇÃO DE NOMESEFICIÊNCIA NA RESOLUÇÃO DE NOMES

O DNS é implementado por meio de uma arquitetura cliente-servidor.

Um servidor de DNS possui o propósito de resolver um domínio e seus sub-domínios, ou seja, consultando diversos servidores até chegar ao responsável pelo domínio consultado.

Embora seja natural resolver as perguntas descendo a árvore de servidores de nomes, na prática isso não ocorre com freqüência, pois resultaria em ineficiência.

A maioria das resoluções se referem a nomes locais.

Se cada resolução começasse pelo nível mais alto da hierarquia, a máquina servidora deste nível ficaria sobrecarregada.

SERVIÇOS DE NOMESSERVIÇOS DE NOMES

Page 106: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

RESOLUÇÃO DE NOMESRESOLUÇÃO DE NOMES

DB

CACHE

CACHECACHE

Resposta

Referências

Pergunta

Adições

Pergunta

Referências AdiçõesReferências Adições

Pergunta

Resposta RespostaSERV. DE DNS SERV. DE DNS

SERV. DE DNS

DB

DNS - DOMAIN NAME SERVICEDNS - DOMAIN NAME SERVICE

Page 107: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

RESOLUÇÃO DE NOMESRESOLUÇÃO DE NOMES

SERVIDORDE NOME

RESOLVEDORDE NOMES

com.brSERVIDORDE NOME

SERVIDORDE NOME

pop.com.brSERVIDORDE NOME

brSERVIDORDE NOME

com

br

Pop.com.br

net

14 servidores raiz USA/Europa/Asia.

ca

DNS - DOMAIN NAME SERVICEDNS - DOMAIN NAME SERVICE

Page 108: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

RELAÇÃO ENTRE SERVIDORESRELAÇÃO ENTRE SERVIDORES

No recebimento da incumbência de administrar um domínio na Internet, o primeiro passo é designar um servidor primário e um ou vários secundários.

O servidor secundário é importante no caso de falha ou interrupção para manutenção do primário e manter o domínio ativo.

O servidor primário é sempre o servidor ativo.

Os servidores secundários consultam o servidor primário e atualizam constantemente seus dados.

DNS - DOMAIN NAME SERVICEDNS - DOMAIN NAME SERVICE

Page 109: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

REGISTRO DE UM DOMÍNIOREGISTRO DE UM DOMÍNIO

O Registro de nomes no Brasil é feito na página http:registro.br, administrada pela FAPESP.

Para se registrar um domínio é necessário o CNPJ/CPF e o nome.

Para empresas estrangeiras, existem regras específicas.

Até 2002 cada empresa só podia ter 10 domínios cadastrados. Atualmente, esta restrição foi abolida.

Cada domínio deverá ter um contato administrativo, um técnico e um de cobrança.

DNS - DOMAIN NAME SERVICEDNS - DOMAIN NAME SERVICE

Page 110: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

REGISTRO DE UM DOMÍNIOREGISTRO DE UM DOMÍNIO

Cada domínio no caso de infra-estrutura própria deverá ter pelo menos 2 (dois) servidores DNS configurados para responder pelo domínio ou utilizar os serviços de provedor de hospedagem.

Já está disponível, opcionalmente, a inclusão de registro IP V6. Os procedimentos para criação de um ID (Identificação na

Fapesp para ser contato de um domínio) é simples, podendo ser feito por qualquer pessoal, porém, é cobrada uma taxa anual de manutenção do domínio.

O registro de domínio .org, .com é feito nos USA por meio de vários provedores.

Um dos mais usados é o Networksolutions (http://www.networksolutions.com).

DNS - DOMAIN NAME SERVICEDNS - DOMAIN NAME SERVICE

Page 111: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

DNS - DOMAIN NAME SERVICEDNS - DOMAIN NAME SERVICE

REGISTRO REVERSOREGISTRO REVERSO

Registros que relacionam IPs aos nomes são chamados de registros reversos.

Ao registrar um domínio, o administrador de uma rede deverá cadastrar o reverso dos IPs da rede que administra.

Existem servidores na Internet que rejeitam conexões de origem que não tenham o reverso cadastrado.

Page 112: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CONEXÃO À INTERNET

Page 113: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

BANDA ESTREITA – PADRÃO V.90BANDA ESTREITA – PADRÃO V.90

Dowload máximo (teórico) 56 Kbps

Upload 33,6 Kbps

Compressão V.42 – Taxa 4:1

Taxa máxima com compressão 150 a 200 Kbps

Page 114: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA ESTREITA – PADRÃO V.92BANDA ESTREITA – PADRÃO V.92

Dowload máximo (teórico) 56 Kbps

Upload (40% maior que o V.90) 48 Kbps

Compressão V.44 – Taxa 6:1

Taxa máxima com compressão 300 Kbps

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 115: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

V.92 – CARACTERÍSTICAS ADICIONAISV.92 – CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS

QUICK CONNECT

Modems padrão V92 armazenam um histórico de conexões, de forma que ao tentar reconectar com um mesmo provedor o modem elimina etapas do processo, reduzindo o tempo de conexão à metade, de aproximadamente 20 para 10 segundos.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 116: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

V.92 – CARACTERÍSTICAS ADICIONAISV.92 – CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS

MODEM-ON-HOLD

Esta facilidade permite receber ou realizar uma chamada de voz sem que a conexão com o provedor seja derrubada. Para utilizá-la é necessário contratar a facilidade de Chamada em Espera junto à companhia telefônica local.

A grande vantagem é eliminar a necessidade de uma 2a linha telefônica.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 117: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ARQUITETURA ISPARQUITETURA ISP

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 118: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

RAS – REMOTE ACCESS SERVERRAS – REMOTE ACCESS SERVER

FIREWALL

Internet

Telephone

PABXPublic switch

RAS 3C421600A

RAS 3C433279

Modem

E1ISDN PRI

Topologia RAS

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 119: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – xDSLBANDA LARGA – xDSL

xDSL

Sigla genérica que engloba a família de tecnologia DSL.

Possibilita o fornecimento de conexões banda larga, utilizando a infra-estrutura de cabos de par trançado de cobre já existente, minimizando o investimento das companhias de telefonia local.

São variantes da família: DSL, ADSL e HDSL.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 120: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – xDSLBANDA LARGA – xDSL

DSL (Digital Subscriber Line)

É a base da infra-estrutura tecnológica para fornecimento de Serviço RDSI (ISDN) 2B+D, com 2 canais de dados de 64 Kbps e 1 de sinalização e controle de 16Kbps. Permite alocar ambos os canais para conexão de dados (128 Kbps) e atender chamada de voz entrante, liberando um dos canais, sem derrubar a conexão, baixando a taxa para 64 Kbps.

Disponível em Centrais Telefônicas Digitais.

O Produto DVI da Telemar é um exemplo prático de RDSI.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 121: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – xDSLBANDA LARGA – xDSL

ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line)

Velocidades de dowload e upload distintas, variando de acordo com a distância entre a central telefônica e o modem do usuário.

O princípio de funcionamento do ADSL é utilizar vários canais de 4 Khz de banda, acima dos 4 Khz do canal básico de voz, para compor a banda larga utilizada na conexão simultânea de dados e voz.

Devido a ser assimétrico o ADSL é empregado para conexões residenciais ao ISP.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 122: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – xDSLBANDA LARGA – xDSL

ADSL – Tabela de Taxa de Conexão x Distância

DISTÂNCIADISTÂNCIA

DownloadDownload UploadUpload

Pontos vizinhos à Central 8 Mbps 640 Kbps

Máxima de 5,4 Km 1,544 Mbps 16 Kbps

Velocidade MáximaVelocidade Máxima

TeóricaTeórica

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 123: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – xDSLBANDA LARGA – xDSL

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 124: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – xDSLBANDA LARGA – xDSL

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 125: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – xDSLBANDA LARGA – xDSL

HDSL (High Speed Digital Subscriber Line)

Velocidades de dowload e upload simétricas (iguais), variando de 1,544 Mbps à distância de até 1 Km a 128 Kbps para 5,4 Km.

Por ser simétrico o HDSL tem sua aplicação comercial voltada para interconexão de LANs (WAN) corporativas.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 126: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – xDSLBANDA LARGA – xDSL

VDSL (Very High Speed DSL)

Assimétrico, velocidades muito altas a distâncias menores. No futuro, utilizada em conjunto com fibra óptica em anel urbano, O VDSL poderá fornecer conexões banda larga super rápidas para uso residencial.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

DISTÂNCIADownload Upload

Até 300m 55 Mbps 19,2 Mbps

Máxima de 1,37 Km 13 Mbps 1,6 Mbps

Velocidade MáximaTeórica

Page 127: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

XDSL – TECNOLOGIAS EMERGENTESXDSL – TECNOLOGIAS EMERGENTES

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 128: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

XDSL – TECNOLOGIAS EMERGENTESXDSL – TECNOLOGIAS EMERGENTES

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 129: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ADSL – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICAADSL – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 130: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ADSL – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICAADSL – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 131: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

ADSL – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICAADSL – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 132: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – CABOBANDA LARGA – CABO

CONEXÃO VIA CABO

Conexão física à Internet através de Cable Modem conectado ao cabo coaxial da infra-estrutura de empresa de TV a Cabo. Largura de banda compartilhada no barramento.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

DISTÂNCIADownload Upload

48 Km 10 a 30 Mbps 128 Kbps a 10 Mbps

Velocidade MáximaTeórica

Page 133: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – CABOBANDA LARGA – CABO

DIAGRAMA DE CONEXÃO

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 134: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – SATÉLITEBANDA LARGA – SATÉLITE

CONEXÃO VIA SATÉLITE

Conexão via antena VSAT com diâmetro máximo de 1,20m.

Satélite Banda Ku operando entre 12 Ghz (downlink) e 14 Ghz (uplink).

Satélite geo-estacionário com órbita a 36000 Km de altitude.

Comunicação sensível a condição atmosférica, normalmente interrompida em dias de chuva forte.

Delay de 500 ms (250 ms de propagação, mais 250 ms comutação).

Possibilidade de fornecer acesso Internet a localidades longínquas, sem infraestrutura de telefone ou cabo.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 135: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – SEM FIOBANDA LARGA – SEM FIO

CONEXÃO WLAN – WIRELESS LAN OU WI-FI

Fornecem acesso físico sem fio, substituindo o cabeamento tradicional (UTP, Coaxial), diminuindo custo da infraestrutura e permitindo mobilidade para notebooks e palmtops.

Padrões IEEE 802.11x para Wi-Fi: 802.11a, 802.11b e 802.11g.

O principal equipamento para montagem da wlan é o “Access Point” (AP), além dos desktops, notebooks e palm com interface Wi-Fi.

HotSpots são basicamente provedores de acesso a Internet através de WLANs instaladas em locais públicos como Aeroportos e Cyber Cafés. No Brasil são praticamente um monopólio privado da empresa VEX.

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 136: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

BANDA LARGA – WLANBANDA LARGA – WLAN

COMPARAÇÃO ENTRE AS TECNOLOGIAS WI-FI

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Padrão IEEE 802.11x 802.11a 802.11b 802.11g 802.11n

Frequência de Operação 5 Ghz 2,4 Ghz 2,4 Ghz 2,4 e 5,8 Ghz

Velocidades Máximas 54 Mbps 11 Mbps 54 Mbps 300 Mbps

Número Canais 8 11 11 11

Máximo Usuários por Canal 60 15 a 20 30 60

Canais 802.11 b,g,n – canal 1 2,412 Mhz, canal 2 2,417 Mhz, canal 3 2,422 Mhz, ..., canal 11 2,462 Mhz

Page 137: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

WLAN – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICAWLAN – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 138: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

WLAN – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICAWLAN – IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA

CONEXÃO À INTERNETCONEXÃO À INTERNET

Page 139: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SEGURANÇA NA INTERNET

Page 140: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

CONCEITOCONCEITO

O TCP/IP foi desenvolvido sem preocupações com o uso hostil. Com o aparecimento da INTERNET, apareceram requisitos de segurança: PRIVACIDADE, INTEGRIDADE, AUTENTICIDADE.

Existem diversas soluções para a segurança: CRIPTOGRAFIA (VPN), PORTAS CORTA FOGO (FIREWALLS), CALL BACK, ETC.

O primeiro ataque na INTERNET ocorreu em 2 nov 88.

Page 141: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

FIREWALLFIREWALL

São equipamentos que visam garantir a segurança na comunicação entre redes distintas, controlando o acesso e o fluxo de informações e que portanto deve ser instalado na fronteira entre as mesmas.

A instalação de um firewall tem por objetivo resguardar as informações da empresa, garantindo os princípios de autenticação, autorização, auditoria, integridade e disponibilidade dos dados sensíveis da mesma.

De acordo com a construção os firewalls podem ser Filtros de Pacotes ou Application Gateways (Proxies).

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 142: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

FIREWALLFIREWALL

FILTROS DE PACOTES Firewalls que se comportam como filtros de pacotes podem ser

STATELESS, ou seja, filtram pacotes através de endereços IP e portas de origem e destino, ou STATEFULL, que além disso, analisam os pacotes levando em consideração o status da conexão TCP e ainda os pacotes anteriores e as conexões relacionadas.

Roteadores Cisco são filtros de pacotes stateless que impõem restrições através da implementação de ACLs (Access List).

O firewall Ckeckpoint Firewall 1 é um exemplo comercial de de filtro de pacotes statefull.

No mundo Linux o Kernel 2.2 implementa firewall stateless, ao passo que o Kernel 2.4 implementa statefull.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 143: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

FIREWALLFIREWALL

PROXIES Proxies são application gateways que atuam na camada 7 do modelo OSI e

que portanto implementam controle a nível de aplicação, podendo interceptar protocolos FTP, SMTP, HTTP e HTTPS.

Proxies funcionam como procuradores na conexão entre a rede interna e a internet. Quando uma máquina da rede interna deseja acessar algo na internet ela solicita ao proxy, que por sua vez estabelece nova conexão, busca o pedido e o retorna à máquina solicitante.

Proxies podem ser Transparentes ou Não Transparentes. Os primeiros funcionam somente como cache no acesso a internet, enquanto os últimos implementam ainda controles de autenticação e autorização.

Proxies não transparentes exigem a criação de logins e senhas individuais, além de configuração particular em cada máquina cliente da rede interna.

Como exemplo de proxy no ambiente windows temos o Wingate e no ambiente Linux o Squid.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 144: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

FIREWALLFIREWALL

POLÍTICA IMPLEMENTAÇÃO

Quanto a política de implementação firewalls podem ser Permissivos (Permit All), ou seja, tudo que não for explicitamente negado é permitido ou Restritivos (Deny All), onde tudo é negado, exceto o que for explicitamente liberado.

Prefira a política restritiva por ser mais segura no momento da implantação e vá liberando as regras conforme necessidade.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 145: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

DMZ – DEMILITARIZED ZONEDMZ – DEMILITARIZED ZONE

Vem do conceito militar de zona entre duas fronteiras, sem proteção armada, um campo neutro.

É na realidade um segmento de rede isolado das redes interna e externa (internet), normalmente derivado de uma interface de rede extra do firewall, onde ficam instalados os servidores que prestam serviço a internet, como por exemplo: servidor SMTP (email), servidor Proxy Cache, servidor WEB, etc.

São implementadas regras de controle de fluxo de dados da interface outside (internet) para a DMZ do firewall, bem como desta para a rede interna. Com isso, nenhuma consulta da internet acessa diretamente qualquer máquina ou serviço da rede interna, bem como com o uso do proxy, nenhuma máquina interna acessa diretamente a internet.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 146: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Internet

Firewall Internet

DM

Z

Rede Interna

Proxy

SMTP Server

Firewall corporativo

Lan Servidor

Oracle

File Server

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 147: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

NAT – NETWORK ADDRESS TRANSLATIONNAT – NETWORK ADDRESS TRANSLATION

Qualquer máquina que necessite se conectar a Internet precisa ter um endereço IP válido. Devido ao crescimento da Internet, atualmente somente endereços ou subnets classe C são atribuídos para qualquer empresa. Endereços classe C cheios permitem um máximo de 254 hosts.

Como então fornecer acesso a Internet para 500 máquinas de uma mesma empresa?

A solução para esse problema é a utilização de NAT.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 148: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SOLUÇÃO NATSOLUÇÃO NAT

A rede interna da empresa deve utilizar uma das faixas de endereços não válidos para a Internet, especificadas na RFC 1918, a saber:

10.0.0.0 a 10.255.255.255, Masc. 255.0.0.0, classe A

172.16.0.0 a 172.31.0.0, Masc. 255.255.0.0, classe B.

192.168.0.0 a 192.168.255.255, Masc. 255.255.255.0, classe C.

Supondo então uma empresa com rede interna dividida em 2 VLANs, 10.10.5.0/24 e 10.10.6.0/24 e que tenha somente um endereço IP válido atribuído: 201.4.5.200.

Precisaremos implantar NAT para fornecer acesso as 500 máquinas possíveis definidas pelo endereçamento interno.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 149: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SOLUÇÃO NATSOLUÇÃO NAT NAT é uma técnica utilizada para mapear endereços não válidos em

endereços válidos. Existem dois tipos de conversão possíveis, N-1 ou 1-1. A conversão N-1 resolve o problema apresentado anteriormente. A tradução dos 500 endereços internos para o endereço externo válido 201.4.5.200 é feita atribuindo-se uma porta (TCP/UDP) para cada conexão interna realizada. Esse mapeamento é feito pelo Firewall ou Roteador, que montam uma tabela dinâmica com endereço interno e porta mapeada. Como existem 65535 portas disponíveis, pode-se ter esse mesmo número de conexões simultâneas mapeadas em um único endereço externo válido.

A conversão 1-1 é utilizada quando existe a necessidade de acesso a uma máquina da rede interna, com endereço não válido, a partir da Internet. Neste caso monta-se uma entrada estática na tabela de conversão, mapeando o endereço interno num endereço externo válido e único.

O NAT N-1 não permite acesso no sentido Internet rede interna, ou seja, todas as conexões têm que ser iniciadas pela máquinas internas.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 150: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

NAT – NETWORK ADDRESS TRANSLATIONNAT – NETWORK ADDRESS TRANSLATION

REDE PRIVADA

INTERNET

NAT

201.4.5.20010.10.5.225

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 151: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

WLANWLAN

Assim como qualquer outra rede, a WLAN está sujeita a ataques de hackers e medidas de segurança têm que ser tomadas para minimizar os riscos. Por ser uma rede sem fio, caracterizada por transmissão no espaço livre, medidas adicionais se fazem necessárias.

Os principais ataques em WLAN são:

Spoofing de MAC Address.

Denial of Service (DoS).

Man-in-the-Middle.

Wardriving.

Warchalking.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 152: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

WLANWLAN

WardrivingWardriving

RIGRIG

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 153: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

WLANWLAN

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 154: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

WLAN - WEPWLAN - WEP

WEP – WIRED EQUIVALENT PRIVACY Protocolo inicialmente desenvolvido para garantir a

confidencialidade em redes Wi-Fi (802.11b). Baseado em chave secreta que tem que ser configurada no AP e

nas máquinas clientes. Para redes com muitos pontos, gera problema de logística para geração e distribuição da chave. Se alguém sair da empresa ou se algum notebook for roubado tenho que redistribuir a chave.

O WEP utiliza o algoritmo RC4 para criptografia de dados e acabou se mostrando fraco.

Para resolver o problema de envio de pacotes com uso da mesma chave, o que facilitaria a quebra da mesma, o WEP utiliza um esquema de Vetor de Inicialização (IV).

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 155: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

WLAN - WEPWLAN - WEP

WEP – WIRED EQUIVALENT PRIVACY O IV é um numero de 24 bits que é variado seqüencialmente e

utilizado para gerar a chave de criptografia de pacotes subseqüentes.

As chaves utilizadas pelo WEP podem ter 64 (40+24) ou 128 bits (104+24).

Por ter 24 bits o IV admite 16.777.216 valores distintos. Numa rede 802.11b a 11 Mbps, transmitindo pacotes de 1500 bytes, o IV irá se repetir em 5 horas. Tendo 2 textos distintos criptografados com o mesmo IV descubro a chave de criptografia.

Estima-se em 9 horas o tempo real total necessário para quebra da chave do WEP.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 156: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

WLANWLAN

CHECKLIST RECOMENDADO

Trocar SSID e Senhas padrão.

Desabilitar administração remota.

Configurar autenticação baseada em MAC Address.

Habilitar WEP.

Desabilitar broadcast Beacons e resposta a aka probes.

Instalar os Aps em pontos centralizados e ajustar a potência dos mesmos.

Não usar DHCP.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 157: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

WLANWLAN

ALTERNATIVAS AO WEP 802.1x – Port Based Network Access Control

Solução para autenticação e criptografia de dados. Após a autenticação num Servidor Radius, há a geração automática de chave para a sessão em curso. Utiliza protocolo EAP Extensible Authentication Protocol para negociação dinâmica de chaves.

WPA – WiFi Protected Access Subset da especificação 802.11i, Enhanced Wireless Security Standard,

também chamada de Robust Security Network. Oferece 2 esquemas de autenticação, para ambiente empresarial com

802.1x e para ambiente residencial/pequenas empresas utiliza PSK (Pre Shared Key) que dispara protocolo TKIP (temporary key integrity protocol) para negociação das chaves.

WPA versão 1 suporta somente configuração via AP. Já a versão 2 suporta também AD-HOC.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 158: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

CRIPTOGRAFIA Técnica utiliza para transformar uma mensagem para um

formato incompreensível, de forma a assegurar a privacidade da mesma.

A criptografia pode ser: Simétrica ou de Chave Secreta. Assimétrica ou de Chave Pública.

Na criptografia simétrica uma mesma chave é utilizada para criptografar os dados no transmissor e também para decriptar os dados no receptor.

Pode ser por Bloco ou Fluxo (Stream) Na criptografia assimétrica um par de chaves, uma pública a

outra privada, é utilizada para criptografar e decripitar os dados.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 159: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

CRIPTOGRAFIA SIMÉTRICA

AlgorítimoTamanho da

Chave TipoObservações

DES 40,56 bits Bloco 64 bits mais utilizado e mais fraco

Triple-DES 80,112,168 bits Bloco 64 bits variante mais forte do DES

RC2, RC4, RC5 De 40 a 128 bits Fluxo muito forte

IDEA 128 bits Bloco de 128 bits usado no PGP

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 160: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

CRIPTOGRAFIA SIMÉTRICA

Muito rápida em comparação a Assimétrica.

Nível alto de segurança, aumenta com o tamanho das chaves. Chave 3DES de 168 bits é inquebrável já que se levariam 10E+17 anos para quebrá-la.

Algoritmos freeware disponíveis para uso.

Existe a necessidade de troca da chave entre os interlocutores.

Inviável para um número grande de usuários.

Produtos comerciais americanos só podem ser exportados com chaves de no máximo 128 bits. Governo EUA recomenda Key-recovery (back door).

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 161: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

CRIPTOGRAFIA ASSIMÉTRICA Cada interlocutor tem um par de chaves, uma de conhecimento público

e outra secreta. O emissor criptografa a mensagem com a chave pública do receptor e

somente este, de posse da sua chave privada consegue decriptá-la. Chaves são geradas a partir de correlação matemática de um par de

números primos. Num espaço de 512 bits existem 10E+151 números primos.

Utilizada em Assinatura Digital e PKI. Os principais algoritmos são:

RSA (Rivest-Shamir_Adleman) – tamanho recomendado 1024 bits. DSA (Digital Signature Algorithm) – tamanho recomendado 1024 bits. DH (Diffie-Hellman) - tamanho recomendado 1024 bits. EC (Elliptic Curves) - tamanho recomendado 192 bits.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 162: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

VPN – VIRTUAL PRIVATE NETWORK Tem por objetivo fornecer uma conversação segura entre dois pontos,

estabelecendo criptografia dos dados trocados entre as mesmas.

Substituem o aluguel de links dedicados para interconexão de redes, já que essa pode passar a ser feita pela própria Internet.

A VPN pode ser estabelecida entre dois Firewalls, caracterizando uma conexão WAN ou entre um cliente e um firewall através da internet com acesso discado.

Os principais protocolos utilizados para estabelecimento de VPNs são: IPSec (IP Security) – DEsenvolvido pelo IETF. PPTP (Point-to-Point Tunneling Protocol) – Desenvolvido pela Microsoft. L2FP (Layer 2 Fowarding Protocol) – Desenvolvido pela Cisco. L2TP (Layer 2 Tunneling Protocol) – combinação do PPTP e L2FP .

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 163: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

VPN – VIRTUAL PRIVATE NETWORK A implementação de VPN tem que garantir os aspectos de segurança da

informação, a saber: Confidencialidade , Integridade, Não Repúdio e Anti Replay.

Para garantir esses requisitos, o IPSec faz uso de diversos algoritmos de criptografia:

DES , 3DES e AES podem ser usados para confidencialidade (criptografia).

HMAC MD5 usado para autenticação por pacote (integridade).

RSA ou DSA usado para autenticação (certificação digital).

O IPSec pode ser divido em 2 blocos, um de processamento de pacotes (IPSec Packet Processing), responsável pela criptografia e autenticação dos mesmos e o outro IKE (Internet Key Exchange), responsável pela autenticação e troca de chaves entre as pontas da VPN.

O IKE utiliza certificados digitais e PSK para autenticar as pontas e DH para criar e distribuir as chaves para criptografia dos dados, feita pelo bloco anterior.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 164: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

IPSEC - IP SecurityIKE - Internet Key ExchangeIPP - IPSEC Packet ProcessingESP - Encapsulating Security PayloadAH - Authentication Header

IPSECIKE IPP

Certificdos DigitaisPSK e DH

ESPCriptografia

AHAutenticação

Pacote

Page 165: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

VPN – VIRTUAL PRIVATE NETWORK O IKE utiliza certificados digitais e PSK para autenticar as pontas e DH para

criar e distribuir as chaves para criptografia dos dados, feita pelo bloco anterior.

O IPSec Packet Processing define 2 protocolos, o ESP (Encapsulating Security Payload e o AH (Authentication Header).

O ESP utiliza os algorítimos DES, 3DES ou AES e HMAC-MD5. Não garante a integridade do cabeçalho IP mais externo.

O AH garante a autenticação do pacote IP inteiro, incluindo o cabeçalho IP mais externo. Não faz criptografia, ou seja, não garante confidencialidade do dado.

O IPSec possui dois modos de operação, modo Tunnel usado na conexão entre 2 firewalls e modo Transport utilizado para conexão de uma máquina client via Internet e que obriga a mesma a ter o IPSec instalado.

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 166: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

IPSEC TUNNEL MODE

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 167: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

IPSEC TRANSPORT MODE

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 168: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

CONEXÃO FIREWALL FIREWALL

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 169: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

VPNVPN

CONEXÃO CLIENT FIREWALL

SEGURANÇA NA INTERNETSEGURANÇA NA INTERNET

Page 170: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SERVIÇOS AVANÇADOS

Page 171: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

INTERNET BANKINGINTERNET BANKING

DEFINIÇÕES Internet Banking:

São aplicações de transações eletrônicas que envolvem movimentação de dinheiro e que portanto necessitam de alto nível de segurança.

Utilizam infraestrutura web internet para realização das conexões (HTTPS).

O HTTPS por sua vez utiliza o SSL (Secure Socket Layer) para implementar a segurança.

Esses Serviços fazem uso de Certificados Digitais para garantir a autenticação do site do Banco ou Empresa.

Quando se esta num site seguro, utilizando HTTPS, aparece um cadeado fechado na tela do browser. Clicando neste, será mostrado o certificado digital de autenticação do site (URL).

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Page 172: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

INTERNET BANKINGINTERNET BANKING

DEFINIÇÕES

Protocolo SSL:

Sistema de criptografia desenvolvido pela Netscape. O SSL é uma camada intermediária de software entre as aplicações e o TCP.

Os dados passados pelas aplicações são criptografados no nível SSL e depois encaminhados ao TCP.

O SSL pode ser utilizado por qualquer aplicação. Na prática é utilizado em aplicações web (HTTPS) e como Telnet Seguro, chamado SSH (secure shell).

O SSL é considerado seguro, desde que se utilize chaves mínimas de 128 bits.

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Page 173: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

INTERNET BANKINGINTERNET BANKING

PROTOCOLO SSL – PROCESSO DE AUTENTICAÇÃO O processo de conexão é basicamente o seguinte:

Cliente envia mensagem de conexão, informando os algoritmos de criptografia que ele suporta e também um desafio (challenge).

O Servidor responde enviando sua chave pública, a lista de algoritmos que ele suporta e um ID de conexão.

O cliente envia então o algoritmo escolhido, a chave mestra escolhida para a seção, criptografada com a chave pública do Servidor e o ID de conexão.

O Servidor então decripta a chave mestra da sessão utilizando sua chave privada e então criptografa o desafio enviado pelo cliente utilizando a chave mestra (response).

O cliente recebe o desafio criptografado, decripta com a chave mestra que ele próprio escolheu e se tudo estiver ok, estabelece finalmente a conexão.

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Page 174: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Mídias Discretas x Mídias ContínuasMídias Discretas x Mídias Contínuas Mídias discretas (estáticas ou em bloco)

Compostas por itens de informação independentes do tempo

mídia com dimensões unicamente espaciais

textos, imagens, gráficos

Download é a operação de recuperação de uma mídia discreta

Tráfego em rajada

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 175: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Mídias Discretas x Mídias ContínuasMídias Discretas x Mídias Contínuas Mídias contínuas (dinâmicas ou dependentes do tempo)

O tempo ou a dependência temporal entre os itens de informação fazem parte da própria informação. Mídia com dimensões temporais.

áudios, vídeos e animações

Se a dependência temporal não for respeitada, o significado pode ser alterado

Streaming é um termo usado para indicar que uma mídia contínua está sendo enviada e apresentada diretamente no destino à medida que é recebida (em tempo real)

Tráfego CBR ou VBR

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 176: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Aplicação

WWW, FTP, SMTP, HTTP, DNS, TELNET

Transporte (Fim-a-fim) TCP

Inter-rede IP

Ethernet, Metro Ethernet, DWDM, Linhas Seriais ponto a ponto: PPP, Frame Relay, ATM, etc.

Enlace

Físico

ARPRARP

ICMP IGMP

UDP

ARQUITETURA OSI E O MODELO TCP/IPARQUITETURA OSI E O MODELO TCP/IP

1 Física

3 Rede

2 Enlace

4 Transporte

5 Sessão

6 Apresentação

7 Aplicação

Rede Física (Fibra, Cobre, Rádio, etc...)

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 177: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

DefiniçõesDefinições

Voz sobre IP (VoIP): É uma técnica de encapsulamento de codificação de voz em pacotes IP.

Telefonia IP: É a arquitetura onde todos os equipamentos utilizam VoIP e seus protocolos de controle.

Voz é uma aplicação:o entendimento da voz como aplicação é fundamental para a construção de uma rede multiserviço.

Voz e vídeo são aplicações em tempo real, portanto atraso e perdas de pacotes comprometem a inteligibilidade.

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 178: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Desafios de ImplementaçãoDesafios de Implementação

Internet Original: Serviço “Best Effort”. Resolver o problema de conectividade global. Principais aplicações: e-mail, transferência de arquivos.

Problemas para transportar voz sobre IP: Aplicação de tempo real. Retardo Baixo Jitter (variação do retardo). Perda de pacotes. Banda garantida 8Kbps -> 64Kbps (dep. CODEC).

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 179: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Desafios de ImplementaçãoDesafios de Implementação

Solução: Qualidade de Serviço (QoS)

Dedicar banda.

Limitar latência e jitter.

Controlar perdas.

QoS na Internet:

Envolve marcação de pacotes para priorização de roteamento e tratamento de filas nos roteadores para tal.

Differentiated Service (soft QoS).

Integrated Service (hard QoS).

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 180: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

PRIORIZAÇÃOPRIORIZAÇÃOA priorização ocorre através da análise do campo ToS (Type Of Service), composto de dois sub campos(Campo precedence de 3 bits e o campo Type of Service de 4 bits), que provêem a funcionalidade de priorização(RFC 1349)

-Precedência definição

7 controle de rede

6 controle entre redes

5 crítico

4 sobreposição relâmpago

3 relâmpago

2 imediato

1 prioridade não essencial

0 usual

ToS Tipo de Serviço 1000 Baixa latência 0100 Alta vasão 0010 Alta confiabilidade 0001 Baixo custo 0000 NormalExemplo:Pacotes de baixa latência deverão ser enviados por acesso de alta velocidade em fibra ótica, evitando conexão satélite

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 181: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Tratamento de FilasTratamento de Filas

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Principal mecanismo para garantir QoS

Filas são buffers onde os pacotes ficam armazenados aguardando serem enviados

Cada fila pode receber tratamento diferenciado

Quando uma fila fica cheia, os novos pacotes são descartados

Algorítmos de descartes podem ser implementados antes da fila ficar totalmente ocupada

Pacotes de voz e vídeo devem ficar em filas diferentes

Existem diversas políticas para tratamentos de fila

Page 182: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Tratamento de FilasTratamento de Filas

Mecanismos básicos de QoS:

Escalonamento de pacotes (gerencia congestionamento)

FIFO (First IN First OUT).

WFQ (Weighted Fair Queing).

Descarte de pacotes (evita congestionamento):

RED (Random Early Detection).

WRED.

Todos os nós (QoS fim a fim).

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 183: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● Resource Reservation Protocol (Integrated services)

● O RSVP(RFC 2205), é um protocolo de sinalização que pode ser usado para um host solicitar um nível específico de qualidade de serviço para uma determinada aplicação ou um determinado fluxo de informação(largura de banda e outras aplicações).

● O RSVP utiliza tabelas de roteamento local de cada roteador para identificar o destino final (Há uma consulta em cada nó que verifica a viabilidade de o mesmo atender aos requisitos de QoS especificados; em caso positivo o caminho da conexão passa pelo nó, e em caso contrário não). No RSVP, um fluxo de dados é uma seqüência de mensagens que tem a mesma origem, o mesmo destino e a mesma qualidade de serviço.

● O RSVP manipula reserva de largura de banda e delay.

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 184: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● Em cada entroncamento, o RSVP(RFC 2205) tenta realizar uma reserva de recursos(Requests), marcando um caminho (PATH)

● O destino instala o caminho RESV(Reserva) de retorno ao longo da rota IP

● Os roteadores ao longo do caminho PATH tem os parâmetros requeridos de enfileiramento.

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 185: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● Diffserv ( differentiated services ) , através de classes os roteadores podem classificar os pacotes IP em diferentes fluxos de informação, usando o princípio (gerenciador de pacotes) PHB- Per-Hop behavior(comportamento por nó)

● Quando o mecanismo DiffServ é aplicado , o mecanismo do protocolo usa padrões de bits (6 bits no sub campo DSCP, usados para indexar o PHB) em um byte denominado DS-byte, o qual para a versão IPv4 é o byte “ToS”e no IPv6 é o octeto “Classe de tráfego”

● Definido na RFC 2474

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 186: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● DSCP (DIFF SERV CODE POINT) definido na RFC 2474, classificando os pacotes nas seguintes classes:

● REGULARES – Seguem o processo do maior esforço

● EXPEDIDOS - São encaminhados com a mais alta prioridade e não são descartados (baixo retardo e baixa perda , ideal para voz)

● GARANTIDOS – São encaminhados com alta prioridade porém podem sofrer política de descartes e classificação por sub-clas

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 187: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

DSCPDSCP

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 188: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Controle de Mídias Contínuas – Voz e VídeoControle de Mídias Contínuas – Voz e Vídeo

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 189: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

RTP – RealTime Transport ProtocolRTP – RealTime Transport Protocol

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Padronizado pelo IETF – RFC 1889, o Real-time Transport Protocol ( RTP), é o protocolo padrão o transporte de tráfego real time. Garante o suporte a aplicações com propriedades de tempo real, realizando a reconstrução de temporizações, a deteção de perdas, a identificação de conteúdo e compensação de jitter em redes IP.

• Estende o cabeçalho UDP, incluindo as seguintes informações:

•Tipo de dado transportado

•Timestamps

•Número de sequência.

•Última versão do protocolo: Secure RTP, RFC 3711

Page 190: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Os primeiros 12 octetos estão em todos os pacotes RTP.

Cada pacote carrega um número de amostra variável, dependendo do codec (payload)

V P X CC M PT SEQUENCE NUMBER

TIMESTAMP(controle de relógio)

SYNCHRONIZATION SOURCE (SSRC) IDENTIFIER

CONTRIBUTING SOURCE (CSRC) IDENTIFIERS

....

32

Fundamentos VoIp – RTP HeaderFundamentos VoIp – RTP Header

Page 191: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

V - Versão: 2

p - padding = 1, se o pacote contém enchimento para completar multiplos de 32 bytes

x - 1, se houver extensão de cabeçalho

PT -payload type - tipo de codec, definido na RFC 1890

Fundamentos VoIp – RTP HeaderFundamentos VoIp – RTP Header

Page 192: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

cc - CSRC COUNT - número de fontes de mídia contribuintes

m - marker - depende do PT, igual a 1, por exemplo quando houver supressão de silêncio

número de sequência - de 0 a 65535, é inicializado aleatóriamente e incrementado de um, a cada pacote que é transmitido

timestamp - 32 bits – reflete o instante de amostragem do primeiro byte no pacote de dados RTP. O receptor pode usar essa marca de tempo para remover o jitter e para obter sincronismo de reprodução. A marca de tempo é derivada do relógio do transmissor.

synchronization source ( SSRC ) identifier - identificador da fonte e sincronismo

contributing source (CSRC ) identifiers - identifica as fontes contribuintes para mixagem

Fundamentos VoIp – RTP HeaderFundamentos VoIp – RTP Header

Page 193: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

RTCP – RealTime Transport Control ProtocolRTCP – RealTime Transport Control Protocol

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

•Padronizado pelo IETF – RFC 1889

• Protocolo de controle projetado para trabalhar em conjunto com o RTP

• Em uma sessão RTP os participantes enviam periodicamente pacotes RTCP para receberem informações da qualidade da entrega de dados e das informações sobre os membros, jitter, perda de pacotes, etc

• Utiliza uma porta superior à porta utilizada pelo RTP. Portas UDP utilizadas pelo RTP são negociadas dinamicamente. A porta RTCP será a porta RTP + 1.

• Protocolo que provê suporte para chamadas em conferência e que monitora a qualidade do QoS, servindo de realimentação para mudança de configuração.

Page 194: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

... Tipos de pacotes RTCP ...

-SR: Sender Report. São relatórios dos transmissores ativos, que geram fluxo RTP, com as seguintes informações:

-números de pacotes enviados

-número de octetos enviados (payload)

-fração de pacotes perdidos

-valor acumulativo de pacotes perdidos

-estimativa da variância do atraso na chegada.

Fundamentos VoIp - RTCPFundamentos VoIp - RTCP

Page 195: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

-RR: Receiver Report. Contém informações de recepção para ouvintes que não sejam também transmissores ativos e não geram fluxo RTP.

- Além da realimentação sobre qualidade para os transmissores/receptores, eles incluem:

• Seção de informação sobre o transmissor(Cname, podendo ser um DNS, Phone, E.Mail, etc), para identificar informações dos participantes

•Jitter entre chegadas

• Contador cumulativo de pacotes perdidos

• Número de octetos enviados, etc

Fundamentos VoIp - RTCPFundamentos VoIp - RTCP

Page 196: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

... Tipos de pacotes RTCP ...

- SDES: Source Description Items. Contem informações para descrever as fontes

- BYE: indica o final da participação

- APP: Application Specific Functions

• Reservado para uso experimental no desenvolvimento de novas aplicações e características

Fundamentos VoIp - RTCPFundamentos VoIp - RTCP

Page 197: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Qualidade de Voz - CodecsQualidade de Voz - Codecs

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

Page 198: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Codecs - MétricasCodecs - Métricas

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

● Teste subjetivo:

● Modo mais autêntico p/ se mensurar a qualidade da voz

● Ex: MOS definido pela Recomendação ITU P 800/830 exige pelo menos 30 juízes

● Teste Objetivo:

● As Recomendações ITU P. 861( PESQM ) e P.862 ( PESQE ) especificam um algoritimo de teste o qual é implementado em equipamentos.

Page 199: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Codecs - MétricasCodecs - Métricas

Fundamentos VoIpFundamentos VoIp

● O MOS(Mean Opinion Score) é largamente utilizado como medida subjetiva de qualidade de voz (Pontuações de 1 a 5).

● Pontuações 4 a 5: alta qualidade, similar a ISDN

● Pontuação 3,5 a 4: qualidade de faixa telefônica

● Pontuação 3 a 3,5: comunicação ainda é boa mas a degradação já é audível

● Pontuação 2,5 a 3: qualidade militar

● Abaixo de 2,5: não há mais voz apenas sinais ruidosos

Page 200: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● Delay (latência) é o atraso que sempre existe na comunicação entre dois pontos. Ou seja o tempo que um pacote de dados gasta p/ trafegar de A até B

● Os Delays só passam a ser um problema quando ultrapassam certos limites:

● 0 à 150 ms: excelente● 150 à 250 ms: bom, mais utilizado na telefonia● 250 à 350 ms: regular● 350 à 450 ms: pobre● acima de 450 ms: inaceitável

Fundamentos VoIp – One Way DelayFundamentos VoIp – One Way Delay

Page 201: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● Inserção de pacotes:

VOZ POCOTE DE DADOS 1500 Bytes VOZ

VOZ DADOS VOZ DADOS

Fundamentos VoIp – FragmentaçãoFundamentos VoIp – Fragmentação

Page 202: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

1920 (não há mais a necessidade de fragmentação)

1536

12801024

960768

640512

320256

160128

8064

7056

TAMANHO DA FRAGMENTAÇÃO (Bytes)

VELOCIDADE DO LINK (Kbps)

Fundamentos VoIp – FragmentaçãoFundamentos VoIp – Fragmentação

Page 203: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Considerações sobre atraso valores

• Decodificação e Descompressão 10 ms

• Desempacotamento(destino) 10ms

• Buffer de entrada (configurável) máximo 50ms

• Manipulação (destino) 0,25 a 7ms

•Transmissão pela rede. variável

• Manipulação(origem) 0,25 a 10 ms

• Empacotamento 10 ms

• Codificação e compressão 20-45ms

• Interface com a rede telefônica 1 ms

Os atrasos fixos (origem e destino)Podem facilmente atingir de 90 a 100mseg

Fundamentos VoIp – AtrasosFundamentos VoIp – Atrasos

Page 204: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● A voz é uma informação do tipo analógica e para ser manipulada por redes de dados (pacotes) deve ser transformada em sinal digital. Os dispositivos que realizam essa transformação são os CODECs.

● Uma das principais técnicas utilizadas pelos codecs é a modulação por técnica de pulsos(PCM), G.711, do ITU, com o sinal codificado a 8 bits e uma velocidade de 64Kbit/s.

● Após a digitalização, o sinal digital é enviado para dispositivos de compressão denominados DSP(Digital Signal Processor), que são processadores de extrema capacidade, MIPS(milhões de instruções por segundo). Existem dois padrões de compressão:

● Não Paramétricos, baseados na forma de onda(Ex: PCM)● Paramétricos, baseados em modelos que representam a origem da fala humana(Ex.ACELP, etc)

Fundamentos VoIp – CodecsFundamentos VoIp – Codecs

Page 205: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

37,5Alta3,655,3G.723.1ACELP

37,5Alta3,96,3G.723.1MP-MLQ

15Média3,928G.729CS-ACELP

15Média3,78G.729aCS-ACELP

~ 3Baixa3,6116G.728LD-CELP

0Baixa<

3,8516-32G.726ADPCM

0Mínima4,164G.711PCM

(ms)(kbps)ITU

AtrasoComplexidadeMOS

TaxaRecMétodo

Fundamentos VoIp – Codecs ITUFundamentos VoIp – Codecs ITU

Page 206: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

- Speex:

1) Bit rate: 2.15 a 24.6 kbps

2) delay 30 ms

- iLBC:

1) Bit rate: 13.3 kbps

2) delay 30 ms

-G.711 para iLBC – 23 mseg e no sentido inverso – 4 mseg

-G.711 para GSM – 5 mseg e no sentido inverso – 2 mseg

Fundamentos VoIp – Codecs Open Fundamentos VoIp – Codecs Open SourceSource

Page 207: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

Fundamentos VoIp – Bandwidth Fundamentos VoIp – Bandwidth Comparison TableComparison Table

Page 208: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● Bit Rate: numero de BITs P/ SEGUNDO que precisam ser transmitidos p/ se estabelecer a chamada. Bit Rate = Sample Size / Sample Interval

● Sample size: número de BYTES capturados pelo DSP a cada intervalo de amostragem

● Sample Interval: intervalo, em MS(miliseconds), de amostragem no qual o codec opera

● Voice Payload Size: número de BYTES existentes no payload do pacote. Este número é sempre multiplo do Sample Size. O Payload Size também pode ser expresso em MS, mostrando neste caso multiplo do Sample Interval

● PPS: é o número de pacotes que precisa ser transmitido a cada segundo p/ se atender ao Bit Rate

Fundamentos VoIp – BandwidthFundamentos VoIp – Bandwidth

Page 209: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

• Cabeçalho IP(20 bytes)

• Cabeçalho UDP(8 bytes)

• Cabeçalho RTP(12 bytes)

• Payload de voz, por exemplo 20 bytes

• Tamanho do cabeçalho é duas vez o tamanho do payload

• A compressão dos cabeçalhos economiza largura de banda

• É possível a compressão IP/UDP/RTP de 40 bytes para 2 bytes, sendo recomendada para payload pequeno

• A compressão é recomendada para links com velocidades menores que 2Mbit/s

Fundamentos VoIp – Comprimento e Fundamentos VoIp – Comprimento e compressão de cabeçalhoscompressão de cabeçalhos

Page 210: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● Tamanho total do pacote = Cabeçalho da segunda camada + Cabeçalho IP/UDP/RTP + payload de voz

● PPS = Codec Bit Rate / Voice Payload Size

● Bandwidth = Tamanho total do pacote * PPS

● OBS:

● O tamanho do cabeçalho da segunda camada depende do protocolo

● Cabeçalho IP/UDP/RTP tem 40 bytes

● Cabeçalho IP/UDP/RTP comprimito tem 2 bytes

● Cabeçalho: Frame Relay – 7 bytes, Ethernet – 17 bytes, PPP – 6 bytes, etc

Fundamentos VoIp – Cálculo de Fundamentos VoIp – Cálculo de BandwidthBandwidth

Page 211: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● Banda necessária p/ uma chamada usando o G.729, com compressão de cabeçalho e o protocolo Multlink Point to Point na camada 2.

● Tamanho total do pacote = 6 bytes(cabeçalho MP) + 2 bytes + 20 bytes = 28 bytes ou 224 bits

● PPS = 8 kpbs / 160 bits = 50 pps

● Banda necessária = 224 bits * 50 pps = 11.2 Kbps

Fundamentos VoIp – Exemplo de Fundamentos VoIp – Exemplo de Cálculo de BandwidthCálculo de Bandwidth

Page 212: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

● Calcule a banda necessária p/ 10 chamadas simultâneas usando-se o CODEC G.711 numa LAN Ethernet com e sem compressão de cabeçalho e compare com uma solução G.729

Fundamentos VoIp – Exercício de Fundamentos VoIp – Exercício de Cálculo de BandwidthCálculo de Bandwidth

Page 213: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CALL CENTER IPCALL CENTER IP

PADRONIZAÇÕES VoIP

H.323

Padrão ITU-T.

Fortemente baseado em protocolos do ITU-T já existentes.

Abordagem voltada para os equipamentos terminais.

SIP

Padrão IETF.

Similar ao HTTP.

Abordagem voltada para os usuários de serviços integrados na Internet.

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Page 214: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CALL CENTER IPCALL CENTER IP

RECOMENDAÇÃO H.323

Conjunto de recomendações para serviços multimídia em redes de pacotes que não provêm padrões de QoS de forma totalmente garantida.

Utiliza em suas diversas funcionalidades uma família de recomendações ITU-T: H.225 para conexão, H.245 para controle, H.332 para conferências, H.335 para segurança, H.246 para interoperabilidade com a RTPC e a série H.450.x para serviços suplementares.

A recomendação define os 4 elementos que compõem uma rede de telefonia IP: Terminal, Gateway, Gatekeeper e MCU.

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Page 215: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CALL CENTER IPCALL CENTER IP

RECOMENDAÇÃO H.323 - PILHA DE PROTOCOLOS

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Page 216: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CALL CENTER IPCALL CENTER IP

RECOMENDAÇÃO H.323 – Componentes da Arquitetura

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Page 217: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CALL CENTER IPCALL CENTER IP

Implementação.

H.323Gateway

H.323Gateway

H.323Gatekeeper

H.323Gatekeeper

UDP: Conversão de TDM para PacotesUDP: Streams de dados (RTP)

UDP: RAS TCP: Controle de banda (H.245)TCP: Sinalização (Setup/Teardown)

Terminais(IP Hardphones)

IP Hardphone 4612

Voz

Sinalização

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Page 218: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CALL CENTER IPCALL CENTER IP

Implementação.

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Avaya IP600

Processador

Tone Clock

IP Prowler

CLAN

Tronco

Page 219: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CALL CENTER IPCALL CENTER IP

Implementação.

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS

Page 220: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

SERVIÇOS AVANÇADOS – Call SERVIÇOS AVANÇADOS – Call Center IP - ImplementaçãoCenter IP - Implementação

Page 221: Internet – Aplicação Prática Prof: Robson Reis MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNET CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA.

Internet – Aplicação PráticaInternet – Aplicação Prática Prof: Prof: Robson ReisRobson Reis

CALL CENTER IPCALL CENTER IP

Telefone IP. Funções Phone Call Log Directory Speed Dial Voice Mail Web Access

SERVIÇOS AVANÇADOSSERVIÇOS AVANÇADOS