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    Quadra esportivapblica utilizada porempresa privada em Buritis

    Gratuitos

    10 milexemplares10 mil

    Buritis

    Para anunciar: (38) 3676-3882 / 9940-5269

    157 ofertas nesta edio

    PGINA 7

    A nica quadra esportiva do bairro Cana est sendo utilizada por uma empresa para a construo de manilhas;em contrapartida, moradores do bairro praticam futebol em campo de areia

    O Noroeste

    ANO 2 - EDI O N 19 - JUL HO DE 201 1NOROESTE MINEIRO

    PGINA 3

    Por no ter o Ensino Mdio nobairro, muitos moradores esto

    deixando de estudar; aestrutura da creche do bairro insuficiente para demanda

    Mamoeiro

    Paracatu e Buritis

    PGINA 6

    Os dois municpios acabaram

    de sancionar leis municipaisque visam troca de sacolas

    plsticas por sacolas retornveis

    PGINAS 10 E 11

    10 levantamento feitopelo Ministrio da Agricultura

    indica crescimento comrelao produo de gros

    no pas; destaque para acultura do algodo

    Algodo em altaAgropecuria

    PGINA 13

    A vereadora Lilia Siqueira foi acusada de comparecer na cidade,na qual foi eleita, somente em dias de reunio ordinria

    Vereadora de Cabeceira Grande acusada de morar em Braslia

    O NoroesteO Noroeste

    Sade Pblica - Srie

    Demora no atendimento de pacientes noHospital Municipal de Una devido falta

    de profissionais, afirma especialistaEm entrevista, diretora do hospital acredita que demora na

    fila de espera consequncia de usrios no utilizarem PSFsPGINA 12

    PGINA 9

    PGINA 9

    Entrevista ExclusivaO secretrio Manoel Costa,

    da Secretaria de Estadode Regularizao Fundiria

    (SEERF) fala como esto processo de regularizao

    de terras devolutas naregio do Noroeste

    Ascoruna

    PGINA 16

    A Associao dos Corredores deRua de Una luta para conseguir

    um espao de treino;enquanto isto, muitos atletas

    correm risco treinando emrodovias e estradas de terra

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    Editorial

    O motivo pelo qual o editorial desta edio leva essettulo, se d devido ao que realmente tem acontecido emdiversos contextos poltico, econmico e social. MarinaSilva (sem partido) um bom exemplo dessa incons-tncia. Concorreu s eleies passada a presidncia darepublica pelo Partido Verde (PV), porm, no incio doms, anunciou sua desfiliao do PV, e comentou suainteno de montar outro partido.

    Ela no nica. A troca de partido e, consequente-mente, a troca de companheiros ideolgicos pois, an-tes de tudo, cada partido tem uma ideologia tem sidoalgo comum quando o assunto angariar votos ou outrascoisitas mais.

    Mudar de partido o mesmo que mudar de confiden-te. Ao partido, um verdadeiro militante d sua vida.

    Junto ao partido, o militante se identifica, se reconhe-ce. como se fosse antiga turma de escola, de rua, defutebol. S procuramos pessoas para nos acompanhar,desde que haja uma sintonia, caso contrrio, o tdio inevitvel. Por isto, bom no confundir bom sensocom senso comum.

    Porm ao contrrio dos que mudam para satisfaze-rem seus conscientes, ou ento, satisfazerem os insatis-feitos, o INTERESSANTE continua o mesmo: do lado dopovo (sem populismo) e contra a opresso sobre qual-quer classe trabalhadora.

    Nesta edio, o trabalho, a labuta diria contrastacom o desinteresse do poder pblico e impossibilitavrios jovens de um bairro de Una a completar seusestudos, devido no existir no bairro a modalidade deEnsino Mdio.

    Tambm na editoria Noroeste apuramos uma denn-cia annima, sobre a vereana da vereadora Lilia Siquei-ra (PR), da cidade de Cabeceira Grande, sobre a supostaacusao de que ela no estaria morando em CabeceiraGrande, e sim, em Braslia (DF). Ns apuramos o caso.

    Buritis e Paracatu foram outras duas cidades que se

    destacaram nesta edio devido os municpios elabora-rem leis para que suas respectivas populaes substitu-am as sacolas plsticas por sacolas retornveis. Buritistambm foi tema para mais duas matrias: fbrica de fa-rinha que est paralisada, porm toda estrutura e infra-estrutura j foi montada e, uma quadra esportiva, cujoest sendo utilizada no para a prtica esportiva, massim, por uma empresa privada que constri no local,manilhas de rede de esgoto.

    Tambm uma novidade iniciou-se nesta edio, que a srie de reportagens que estamos produzindo sobreos hospitais da regio do Noroeste. O objetivo ouvir es-pecialista em hospitais pblicos e diretores de trs hos-pitais localizados em municpios da regio. Iniciamos asrie com as informaes que obtivemos em decorrnciada entrevista feita com a diretora do Hospital Municipal

    Joaquim Brochado, de Una, e com um especialista emadministrao de hospitais pblicos.

    Entrevistamos o secretrio estadual da Secretaria

    de Regularizao Fundiria, Manoel Costa, para sabercomo anda o processo de regularizao no Noroeste. Naentrevista, ele diz que o desenvolvimento do Noroestepode estar agregado a regularizao de terras devolutas.

    Finalizamos a edio com as reivindicaes dos as-sociados da Associao dos Corredores de Rua de Una(Ascoruna), que lutam para conseguir uma pista de atle-tismo e um profissional especializado que os treine.

    Descobrir a realidade, atravs do jornalismo ou dequalquer outro formato de conhecimento cientfico, colaborar para se descobrir cidado. saber onde deveandar e com quem andar. compreender que, para nossentirmos vivos e atuantes, no bastas apenas ter e nem,querer, preciso estar, participar, acompanhar. Porque,trabalhando a si mesmo, o homem se conhece, e, conse-quentemente, reconhece o outro. Para depois saber se oacompanha ou no. Da, a justificativa para o uso do ditopopular: Diga-me com quem andas e eu te direi quem s.

    Diga-me comquem andas e eu

    te direi quem s

    Charge

    ExpedienteExpedienteDIRETOR GERAL

    Danny Diogo T. Santana(38) 3676-3882 / [email protected]

    TIRAGEM

    10.000exemplares

    G8 COMUNICAO LTDACNPJ:09.467.920/0001-73

    Rua Celina Lisboa Frederico,64- Sl.304 - TELEFAX: (38) 3676-3882B.Centro- CEP 38610-000- Una -Minas Gerais

    W W W . P O R T A L I N T E R E S S A N T E . C O M . B R

    Artigos publicidados so deresponsabilidade dos autores e,necessariamente, no expressama opinio do INTERESSANTE.

    2.Opinio.Julho de 2011

    porRobson FontanaAdministrador e Palestrante | www.robsonfontana.com.br

    >>Artigo

    Carona ComercialProvavelmente voc j passou por alguma situao onde deu

    ou ganhou carona de algum. Uma boa carona em um momentocerto sempre bem aceita, por mais que tenhamos que nos subme-ter a alguma condio (pontualidade, desconforto etc.), mas noh como negar sua utilidade. Mas nem sempre essas caronasterminam como se espera.

    No comrcio tambm desta forma! comum as pessoaspegarem carona em alguma idia que deu certo e querer decolarrumo ao sucesso, mas se esquecem de analisar que tipo decarona iro se submeter. Algumas caronas nem sempre noslevam ao lugar que desejamos e com as empresas da mesmaforma, basta observar quantas idias deram certas em algumasempresas, j em outras, o mesmo no aconteceu. Provavelmenteos percursos no foram os mesmos e os meios que levaram essasorganizaes eram bem diferentes.

    Outra situao lamentvel, mas comum de se ver, a caronaque no se conclui e provavelmente o deixa no meio do percurso,em situao pior que o incio da viagem. J passou por isso?Empresrios tambm passam por esse mesmo constrangimentoe normalmente isso acontece quando eles decidem sair da suaconfortvel condio para embarcar em uma viagem no mundoempresarial, sem conhecer os riscos que vo encontrar e oscondutores que os guiaro. O seu planejamento deve ser comoo carro que necessita de um rigoroso acompanhamento e, aindaassim, em situaes inesperadas, deve-se ter opes para seguir o

    percurso e chegar ao objeto.E se voc nunca necessitou de uma carona, acredito que jofereceu esse gratuito servio a algum. Seja amigo, parente,colega ou simplesmente um desconhecido, que no meio docaminho voc decide ajudar. Alm de um ato solidrio, emcaso de pane na estrada, acidente, mais seguro se voc estiveracompanhado. A diferena no comrcio que, de uma forma ououtra, voc necessita de pessoas para te acompanhar. A pergunta: quem so essas pessoas que nos acompanharo? Devemos nosatentar para os passageiros que embarcam em nossas viagenssem serem convidados, ou mesmo com nosso consenso abusam,nos tiram a ateno nos momentos imprprios ou at mesmo noslevam a percursos fora do planejado.

    No importa se voc est dando carona ou embarcando emuma idia alheia, o que merece ateno so os percursos quevamos passar e se temos condies de atravessar os mesmos, aforma que essa carona acontecer e se ela to segura quantoparece. Lembre-se: no aceite qualquer tipo de carona!

    porFernanda Amaral Zagowww.fezago.blogspot.com

    >>Artigo

    Vontade de transormarAcessibilidade. Palavra muito falada e ouvida hoje em dia, mas

    infelizmente pouco praticada pelo poder pblico e sociedade. Seusignicado : qualidade do que acessvel, do que tem acesso. Paraas pessoas com decincia ou mobilidade reduzida signica noapenas permitir que participem de atividades que incluem o uso deprodutos, servios e informao, mas a incluso e extenso do usodestes por todos.

    Temos muito a comemorar nestes ltimos anos. Est havendouma mobilizao. Comearam a ver que as pessoas com decin -cia saem s ruas, que trabalham e consomem. Antes at sabiam danossa existncia, mas no contribuam para a nossa incluso.

    H no muito tempo acreditavam que ramos um castigo divino,sendo abandonados e s vezes at mortos pela prpria famlia, o queainda acontece em alguns lugares do mundo. Depois simplesmentenos isolavam, cuidavam, mas ramos segregados pela famlia esociedade. Na maioria das vezes nem os vizinhos sabiam que alihavia uma pessoa com decincia.

    Aos poucos fomos integrando, abriram as portas para sairmos,mas nem todos tiraram os degraus para entrarmos e, infelizmentemuitos resistem em no retir-los.

    Hoje estamos na era da Incluso que signica ato ou efeito deincluir. Incluir a pessoa com decincia na sociedade, no mundo.Alm de nos permitir sair, trabalhar, esto comeando a arrumaro mundo para nos receber, para termos direito de ir e vir.

    No uma coisa difcil, no precisa gastar milhes, so peque-nos ajustes que traz para ns muita autonomia. Assim, ns nos senti-mos integrados e aceitos pela sociedade. Poderemos mostrar que

    somos capazes de muitas coisas, porque a decincia com certezadiculta nosso dia a dia, mas quando se diminui os preconceitose obstculos arquitetnicos, nossa decincia tambm diminui. svezes se torna imperceptvel at para ns mesmos e assim at esque-cemos que temos limitaes e vamos luta para o trabalho, lazer,estudos, etc.

    Hoje h no Brasil quase 30 milhes de Pessoas com Deci-ncia (PcD). No podemos, nem devemos ignor-las ou isol-las.Precisamos de rampas, semforos sonoros, piso ttil, intrpretes delibras nas escolas e rgos pblicos. Precisamos que a lei de cotasseja cumprida. Temos muitas leis para as PcD, mas precisamos quesejam cumpridas e scalizadas pelo pode pblico e pela sociedade.

    Agradeo pelo que j foi e est sendo feito. Por isso peo quenos ajude para que sua casa, rua, bairro, comrcio e principalmenteseu corao seja INCLUSIVO.

    REDAO E REPORTAGEM

    Marcos Antonio Padilha(38) 3676-3882 / [email protected]

    Fernanda Amaral Zago, de 27 anos cadeirante desde os 16 anos devido a uma queda da escada na loja ondetrabalhava. Ela bacharel em Sistema de Informao e cursa ps em MBA em Governana de Tecnologia daInformao. Tambm cursa a distncia Curso de Acessibilidade no Portal da Educao. 2 secretria da APDU Associao de Pessoas com Decincia de Una e conselheira do COMPED Conselho Municipal da Pessoacom Decincia. Possui um blog que voltado a todos que querem saber mais sobre as pessoas com decin -cia: www.fezago.blogspot.com

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    O Noroeste

    Julho de 2011.O Noroeste. 3

    Moradores do Mamoeiro deixam de estudardevido falta de Ensino Mdio no bairro

    Para opresidente da associao de moradoresdo bairro, nova escola deve ser construda paraoerecer o Ensino Mdio; alguns alunosdeixaram de estudar devido ao cansao sico

    N

    o bairro do Mamoeiro,a Escola MunicipalTomz Pinto da Silva

    no oferece o curso deEnsino Mdio a seus alunos.Para cursar a modalidade osinteressados precisam ir ata cidade (Una), que fica a 5km. Por este motivo, muitosj abandonaram os estudos.

    A realidade de no ter En-sino Mdio no bairro viven-ciada por diversos moradoresque lutam para conciliar o es-tudo ao trabalho. Alguns che-gam a fazer o trajeto (Una /bairro Mamoeiro) cinco ve-zes ao dia. O estudante taloRamon de Souza Ferreira, 15,viveu esta experincia at odia em que resolveu abando-nar o trabalho (ele trabalhava

    como ajudante de mecnicode autos) para dedicar-se so-mente aos estudos. Eu noagentava mais. Saia de casacedo para trabalhar e voltavana hora do almoo. No ti-nha nem tempo de descansardepois da refeio, porquetinha que voltar para o ser-vio, e, quando finalizava odia, tinha que correr e pegaro nibus que ia escola, dizo estudante.

    J Rogrio de Souza Oli-veira, 19, no abandonou oservio, mas sim, os estudos.Ele que cursava o Ensino de Jovens e Adultos (EJA), dei-xou sua rotina de estudan-

    te depois de no conseguirsuportar o cansao fsico.Eu tive que escolher: outrabalhava ou estudava. Es-colhi trabalhar, at porque

    Secretrio municipal de educao reconhece que a creche do bairro pequena, malconstruda e precria

    Eu no agentava mais. Saia de casa

    cedo para trabalhar e voltava na horado almoo. No tinha nem tempo dedescansar depois da reeio, porque

    tinha que voltar para o servio, e,quando fnalizava o dia, tinha que

    correr e pegar o nibus que ia escolaO estudante Rogrio de Souza Oliveira, de 19anos, que abandonou os estudos; ele diz no

    ter conseguido conciliar estudo e trabalho

    no estava mais agentandochegar em casa todos os diass 23h30, para no outro dia

    acordar s 6h, comenta Oli-veira.A dona de casa Clia Al-

    ves da Silva, me de um alu-no que cursa o Ensino Mdio,

    disse que seu filho j sofreuagresses dentro do nibus,cujo transporta os alunos at

    as escolas, no centro de Una.Segundo a dona de casa, seufilho foi agredido por outrogaroto que o ameaou demorte com um canivete. A

    gente que me fica preocu-

    pada. O bairro distante dacidade, por isto, tinha que teruma escola aqui, frisa Silva.

    Em entrevista ao INTE-RESSANTE, o presidente daassociao de moradores dobairro Mamoeiro, DemtrioAntonio Ferreira Neto, afir-mou que h 12 anos o bair-ro precisa de uma crechecom berrio e mais espao pois aumentou o nmerode usurios e a construode uma escola que oferea oEnsino Mdio.

    Segundo o presidente acreche do bairro no supor-ta mais o nmero de alunose sua estrutura fsica est

    precria. A creche sempreprecisou de um berrio, por-que a maioria das mes quemoram no bairro trabalhamfora para ajudar na renda de

    casa, explica o presidente.

    Sobre o Ensino Mdio eleafirmou que j foi encami-nhado ao poder pblico (Pre-feitura e Cmara Municipal),solicitao requisitando aconstruo de uma nova es-cola, ou ento, a implementa-o do Ensino Mdio no bair-ro, na escola j existente. Massegundo ele, at o momentonada foi feito.

    Secretaria de EducaoDe acordo com o secret-

    rio municipal de Educao,Geraldo Magela, o EnsinoMdio j funcionou na esco-la do bairro, porm, ao assu-mir o cargo de secretrio, ele

    constatou na escola superlo-tao de alunos.Conforme afirmou o se-

    cretrio, mesmo no sendode responsabilidade do mu-

    nicpio, oferecer o Ensino

    Mdio, e sim, do governo es-tadual, sua secretaria buscajunto ao Ministrio do Tra-balho e tambm Secretariade Estado de Educao, umaescola de Ensino Mdio agre-gada ao Ensino Profissionali-zante, com cursos tcnicos,diz Magela.

    Sobre a creche o secret-rio afirmou que realmente ela pequena, mal construda eprecria. Segundo Magela,ela no oferece condies deluminosidade, ventilao,acessibilidade e, principal-mente, conforto e seguranapara crianas e docentes. Osecretrio tambm afirmou

    ser questo de dias para queuma creche (no bairro) nosmoldes e padres internacio-nais do MEC para 240 crian-as seja construda.

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    4.O Noroeste.Julho de 2011

    O presidente APDU, Jernimo de Sousa, afirmou que aassociao j possui terreno para construo de sua sede

    APDU e ADFP: duas associaes preocupadascom a situao da pessoa com defcincia

    OConselho Municipaldas Pessoas com Defi-cincia de Una (Com-

    ped), realizou no ltimo dia(30), a Oficina de Capacitaode conselheiros. De acordocom o conselho, a oficina bus-ca discutir estratgias paraimplementao e acompa-nhamento das polticas pbli-cas voltadas s pessoas comalgum tipo deficincia.

    A oficina contou com apresena do assistente tcni-co da Secretaria Municipalda Pessoa com Deficinciae Mobilidade Reduzida deSo Paulo, Cssio Gregrio,que palestrou sobre o tema:Acessibilidade e Qualidade

    de Vida.Gregrio deficiente visu-al, possuindo apenas 20% daviso, ele explica que a vidado portador de deficincia,seja ela fsica ou intelectual,pode ser superada desde quea sociedade aceite as pessoascomo elas realmente so.O palestrante tambm citoucomo exemplo de compre-enso para com o deficien-te, a Comisso Permanentede Acessibilidade da cidadede So Paulo, que foi criadacom o intuito de analisar osprojetos arquitetnicos daprefeitura certificando se elescorrespondem com o exigido

    pela Associao Brasileira deNormas Tcnicas (ABNT).

    UnaA inteno crescer.

    Foi com esta afirmao que opresidente da Associao dePessoas com Deficincia deUna (APDU), Jernimo Tei-xeira de Sousa, 48, comeousua entrevista no quintal desua casa, no bairro Divinia.Ele cadeirante desde quesofreu um acidente, no qualcaiu por cima do pescoo vin-do a fraturar a quinta vrtebracervical. Na ocasio, Sousatrabalhava como mestre deobras em Braslia (DF), e tinha36 anos de idade.

    Depois do acidente, Sousaretornou a Una e, juntamen-te com outras pessoas, crioua APDU. Nosso objetivo buscar o reconhecimento eo respeito para a pessoa comdeficincia. Queremos inseriras pessoas na sociedade, atporque um direito delas,destaca.

    Segundo Sousa, a associa-o acaba de ganhar da pre-feitura um terreno de 750 mpara a construo de sua sede.At o momento, a APDU pos-sui 100 associados e 40 filia-dos que possuem carteirinhade identificao e pagam umamensalidade de R$ 10. Todo

    valor obtido com a venda dascarteirinhas revertido para aprpria associao.

    Em Una, Sousa explicaque muita coisa deve ser fei-to com relao busca pelaqualidade de vida das pessoascom deficincia. A Prefeitu-ra Municipal, que a casa dopovo no tem nem um eleva-dor como obriga a lei de aces-sibilidade para deficientes,frisa o presidente.

    De acordo com o presi-dente, piso ttil, ao menosnas principais avenidas da ci-dade e semforo sonoro (vol-tado para o deficiente visual)so avanos necessrios parauma cidade, que diz ser sem

    barreiras.Ele tambm destaca quedeve haver cuidado na horada confeco das rampas,pois, conforme experinciaprpria em sua ida ao centrode Una, muitas rampas quedo acesso s caladas sofeitas sem o mnimo de cuida-do com as normas da ABNT.Quando a rampa mal feita,acaba sendo perigoso para ocadeirante, afirma.

    ParacatuFundada em 1991, a Asso-

    ciao dos Deficientes Fsicosde Paracatu (ADFP) objetivacom suas aes culturais, ar-

    tsticas e esportivas, repre-sentar o deficiente fsicojunto aos rgos pblicos ouprivados, nacionais ou inter-nacionais e lutar pela defesade seus interesses, afirma adiretora da associao, MariaJos Rodrigues Peres.

    Os associados da ADFPso beneficiados com valetransporte municipal e inte-restadual, consertos de equi-pamentos (como cadeira derodas, muletas, bengalas), ces-tas bsicas e medicamentos.

    A associao, segundo adiretora, possui uma parce-ria com vrias empresas dacidade, com o objetivo de an-gariar vagas para a incluso

    do deficiente no mercado detrabalho. Temos hoje aproxi-madamente 50 pessoas inseri-das no mercado de trabalho; ainstituio tem uma parceriacom algumas empresas dacidade, onde as mesmas re-servam um nmero de cotas,afirma Peres.

    A diretora falou que Pa-racatu j melhorou a estrutu-ra da cidade no que tange aLei de Acessibilidade, e quevrias manifestaes paraconscientizar os rgos com-petentes foram feitas, e umgrande avano aconteceu,mas, segundo ela, ainda in-suficiente.

    Curtas

    A Associao de Pessoas com Defcincia de Una acaba de ganhar um terreno onde serconstruda sua sede; em Paracatu, a ADFP, desde 1991 luta por uma cidade sem preconceitos

    Ao todo 50 pessoas portadoras de deficincia foraminseridas no mercado de trabalho pela ADFP, em Paracatu

    Na edio n 14, o secretrio municipal de Educao, Ge-raldo Magela, inormou que as intervenes na Escola Mu-nicipal Eva Maria Ribeiro, localizada na comunidade doPalmeirinha, a 60 km de Una, seriam concludas em atquatro meses.O INTERESSANTE entrou em contato com o diretor de inra-estrutura da Secretaria Municipal de Educao, MarcoelisioFaria, para saber se a obra j oi concluda. Segundo o dire-tor, ainda altam alguns retoques a serem eitos, mas queat o nal de agosto a obra pode estar nalizada.O diretor tambm inormou que a quadra esportiva da es-cola j recebeu a cobertura, conorme o planejado e quemais quatro novas salas de aula oram construdas. Almdisto, banheiros com acessibilidade, banheiro/vestirio

    para os uncionrios que trabalham na cozinha e tambmna sala dos proessores, oram acrescentados ao projetoinicial.O corredor que d acesso a entrada da escola tambm oicoberto e pisos de cermicas esto sendo colocados.O diretor arma que toda reorma est acontecendo dentro

    do esperado. Estamos no tempo certo. No houve proble-ma algum com a entrega de materiais e nem com a mo deobra. Se tudo der certo at nal de agosto terminaremos oservio, espera Faria.

    Escola municipal localizada nodistrito de Palmeirinha deve serreformada at final de agosto

    Foi divulgado no site da agncia de notcia Agncia Minas,na ltima quinta-eira (14), que Joo Pinheiro acaba de terseu solo perurado. que a cidade oi escolhida pela empre-sa petroqumica Petrobras para a certicao de poos degs natural.

    A comunidade de Bocaina, que ca a 60 km de Joo Pi-nheiro, j az parte do bloco de explorao da Bacia do SoFrancisco.No ltimo dia (7), em reunio o diretor de Explorao eProduo da Petrobras, Guilherme Estrella, disse que asindicaes de gs natural na Bacia do So Francisco sobastante positivas.O processo vai avanar muito em termos do conhecimen-to tcnico, sendo o nosso objetivo azer uma avaliaocompleta em uno do histrico e das atividades previstas

    para a regio, armou Estrella.Na reunio oi anunciado que a diretora de Gs e Energiada Petrobras, Maria das Graas Foster, assegurou que o in-vestimento para a regio da Bacia ser da ordem de US$1,25 bilho. Com o dinheiro ser construdo na regio, as-sim que conrmado a existncia do gs, duas termeltricas.Eles esperam que esta nova realidade possa alavancar odesenvolvimento das regies Norte, Jequitinhonha e Noro-este de Minas Gerais.

    Gs Natural em Joo Pinheiropode trazer desenvolvimentopara todo o Noroeste

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    Julho de 2011.O Noroeste. 5

    Vereadora Llia Siqueira (PR) com o vice-governador do DFTadeu Filipelli (PMDB) em uma de suas viagens pela buscade recursos

    Avereadora Llia Mar-cos Viana de Siqueira(PR) contradisse, ementrevista por telefone, ainformao recebida pelaredao do INTERESSAN-TE de que a mesma, noestaria morando em Ca-beceira Grande onde vereadora e sim, em Bra-

    slia (DF), onde seu mari-do funcionrio pblico.Segundo denunciante, avereadora comparece nacidade somente em dias dereunio ordinria da Cma-ra, retornando em seguidapara Braslia, cidade emque ficaria at o final desemana.

    Procuramos a vereadoraBernadete Alves de Sousa(PV), presidente da Cma-

    Vereadora de Cabeceira Grande denunciada de morar em Braslia;a vereadora s iria Cabeceira

    Grande em dias de sesses ordinriasEm entrevista ao INTERESSANTE a vereadora Llia Siqueira desmente a denncia;segundo a vereadora, tudo no passa de uma conspirao poltica

    O mais relevante neste caso, que o principal centro de

    suas (vereador) atividadesseja o municpio no qual ele

    exerce o mandatoBernadete Alves de Sousa (PV), presidente da

    Cmara Municipal de Cabeceira Grande

    Ir Braslia, Belo Horizonte, solicitarrecursos, contribui para o municpio,

    pois somente quando apertamos essasinstncias de governo conseguimos

    azer com que as coisas andemVereadora Llia Marcos Viana de Siqueira (PR),

    denunciada de morar em Braslia

    ra Municipal de CabeceiraGrande, para falar sobre asuposta acusao. Segundoa presidente, o regimentointerno no um cdigode conduta de vereador,portanto, ele no dita comodeve ser a vida do repre-sentante. O que se exigedo Vereador quando toma

    posse que exera o man-

    dato com dignidade, cum-prindo com seus deveresregimentais, atuando comurbanidade e respeito paracom os demais membrosda Casa e a Mesa Diretora,afirma.

    A Constituio probeao vereador a fixao deresidncia fora do munic-

    pio, afirma a presidente.

    Mas ela explica que nadaimpede o vereador de terduas residncias, que po-deria ser uma no munic-pio e outra fora. O maisrelevante, neste caso, queo principal centro de suas(vereador) atividades sejao municpio no qual eleexerce o mandato, afirma

    Sousa.

    Vereadora Llia SiqueiraPor telefone, a verea-

    dora do PR, Llia Siqueira,desmentiu todas as acusa-es feitas sobre sua vere-ana. De acordo com a ve-readora, ela mora em umafazenda a 14 km de Cabe-ceira Grande, chamada Fa-zenda Siqueira, e garanteque suas idas em Brasliaso para buscar recursos.

    De acordo com a ve-readora, sua rotina vol-tada para a populao deCabeceira Grande. Eufico na cidade quatro,cinco dias na semana,

    afirma. Conforme esclare-ceu Siqueira, seu marido,ele sim, mora em Bras-lia, onde funcionrio daAeronutica.

    A vereadora garantiuque suas idas ao DistritoFederal no so pagas comrecursos da Casa, mas comrecursos prprios. Ir Braslia, Belo Horizonte,solicitar recursos, contri-bui para o municpio, poissomente quando aperta-mos essas instncias de go-verno conseguimos fazercom que as coisas andem,pensa a vereadora.

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    Buritis e Paracatu criam leis paraabolir o uso de sacolas plsticasEm Paracatu o projeto de lei n 2.738/09 espera, em trs anos, substituir o plstico por materiaisbiodegradveis; em Buritis o projeto de lei n 013/11 oi aprovado na Cmara por unanimidade

    6.O Noroeste.Julho de 2011

    Curtas

    Buritis e Paracatu foramos dois primeiros mu-nicpios a substituir o

    uso de sacos e sacolas pls-ticas por materiais biodegra-dveis. Os municpios ela-boraram leis que probem ouso da famosa sacolinhanos estabelecimentos co-merciais e rgos pblicos,com o intuito de minimizaros danos causados ao meioambiente por esses recipien-tes.

    Em Paracatu, a lei muni-cipal n 2.738/09 de autoriado poder Executivo, preten-de extinguir o uso de saco-las plsticas no prazo detrs anos, como fixa a lei. Oprojeto determina, que tan-to o setor pblico quanto oprivado, devero substituira sacola plstica por sacolaecolgica.

    Caso a lei no seja res-peitada na cidade, as multasaplicadas sobre os estabele-cimentos variaro entre R$1 mil e R$ 2 mil. Caso hajareincidncia o local poderter seu alvar cassado.

    Buritis e a lein 013/11

    O municpio de Buritispossui atualmente 22 milhabitantes, segundo o Insti-tuto Brasileiro de Geografiae Estatsticas (IBGE). O Pro-duto Interno do Municpio(PIB) est concentrado ba-sicamente na agropecuriae na produo de leite. Emconsonncia com o debatemundial, ou seja, com a te-mtica voltada para a dis-cusso do Desenvolvimento

    Sustentvel, a Cmara Mu-nicipal de Buritis acaba deaprovar o projeto de lei n013/11 do vereador IsmaelFerreira Graciano (PMDB).

    Com a mesma intenoda Prefeitura Municipal deParacatu, Graciano visa comseu projeto conseguir a pro-teo ambiental, e em es-

    pecial, minimizar os danoscausados ao meio ambientepelo uso de sacos e sacolasplsticas no biodegrad-veis, espera o vereador.

    De acordo com Gracianoo projeto foi aprovado porunanimidade, sendo a par-tir de ento fixado como leimunicipal n 1.222/22011.Portanto, o projeto no so-freu nenhuma emenda deoutros vereadores.

    Perguntado sobre quaisalternativas poderiam con-tribuir com a substituio overeador detalha. A substi-tuio poder ser feita atra-vs da utilizao de sacos esacolas biodegradveis, bemcomo sacolas retornveis,sacolas de pano, caixas depapelo, aquisio de carri-

    nhos de supermercados por-tteis, etc.Graciano espera que com

    essas aes a cidade e suapopulao consigam evitarcatstrofes que so provoca-das pela ao humana, comoas enchentes e alagamentos,to comum nos meses dedezembro e janeiro. Comoexemplo podemos citar osvrios alagamentos em SP,provocado pelo entupimen-

    to dos bueiros, originadopelo descaso, ressalta o ve-reador.

    Secretaria Municipal deMeio Ambiente

    O INTERESSANTE pro-curou a Prefeitura Munici-pal de Paracatu para sabersobre o projeto de lei n

    2.738/09. A elaborao doprojeto aconteceu com oapoio da assessoria da Se-cretaria de Meio Ambiente,cuja direo est com a se-cretria Claudia Torres.

    Entramos em contatocom a secretaria de MeioAmbiente, para saber maisinformaes sobre o proje-to, mas at o fechamento daedio no obtivemos res-postas.

    Cliente de supermercado no Rio de Janeiro utiliza bolsa retornvel para fazer compras;no Noroeste de Minas, Paracatu e Buritis j possuem legislao que proibe o uso desacos e sacolas plsticas

    Polcia Civil apresenta laudo pericialsobre a CPI do Oxignio em ParacatuAComisso Parla-mentar de Inqurito(CPI) montada naCmara Municipal de Para-catu, para apurar possveisirregularidades no hospitalmunicipal, acaba de apre-sentar o laudo da periciafeito pela Policia Civil.

    Conforme o laudo con-cluinte, vrias irregulari-dades foram detectadas natubulao que faz a distri-buio do oxignio para os

    pacientes no hospital. Foientregue ao municpio umemaranhado de gambiar-ras em toda tubulao

    por onde deveria passar osgases medicinais, que tam-bm so usados na UTI,Pronto Socorro, Pediatria,Bloco Cirrgico e outrosafirma o relator da CPI, ve-reador Vnio Ferreira (PT).

    O Hospital Municipalde Paracatu foi alvo de in-vestigao depois que umamenina de apenas 7 anosfaleceu em consequnciade possveis irregularida-des na tubulao de oxig-

    nio.Segundo o relator as ir-

    regularidades foram: Co-locaram um tubo de 70mm

    recebendo uma conexocom um tubo de 50mm,no fez a reduo, simples-mente enfiaram o tubo de50 dentro do tubo de 70 eamassou, o de 70 e fez sol-das. Com essa gambiarrasurgiram vrios vazamen-tos que comprometem aqualidade do oxignio etambm uma tubulaosem identificao, tudosem uma pintura para evi-tar qualquer tipo de falha,

    para se saber que tubo aquele, se de oxignio oude ar comprimido, afirmaVnio Ferreira.

    Documentos parafiscalizao

    Segundo o relator daCPI foram solicitados daPrefeitura Municipal deParacatu, documentos paraserem fiscalizados. Masconforme o relator, at omomento a prefeitura nocorrespondeu com o soli-citado. Requeremos queo Executivo, atravs daSecretria de Sade, enviedocumentos para fisca-

    lizarmos o que houve dejaneiro a maio dentro doHospital Municipal, dizFerreira.

    Foram entregues Secretaria Municipal de Cultua e Turismode Una, 100 instrumentos de escola de samba. Os instru-mentos sero utilizados pelas escolas no carnaval de 2012.Una tem sido muito criticada nos ltimos anos, justamentepor no ter um carnaval de rua e nem desle com escolas desamba e carro alegricos. Em conseqncia desta realidademuitos, no perodo de carnaval, saem da cidade para apro-veitar em outros municpios vizinhos como Bonnpolis deMinas e Paracatu.

    A proposta de ormar duas escolas de samba em Una. Umano bairro Novo Horizonte e a outra no Canabrava.Conorme explicou em um site local, o diretor do Museu Mu-nicipal deUna, Luiz Anselmo, que tambm est encarregado de orga-nizar as escolas. O diretor tambm inormou que os ensaiosdas escolas de samba devem comear em setembro.Para os interessados em ingressar na bateria das escolas de-vem azer as inscries pelo teleone 3677-5647. As inscriesvo at o dia 15 de agosto. Para se inscrever necessriosomente apresentar o contato telenico e o endereo ondereside. O carnaval ser lanado ocialmente no nal do msde agosto.

    Inscries para participarda bateria das escolasde samba em Una voat 15 de agosto

    Foi divulgada pela Preeitura Municipal de Paracatu, no lti-mo dia (15), a possvel instalao de um campus da Universi-dade Federal de Uberlndia(UFU), no mun icpio.Segundo a preeitura que para anunciar a novidade mon-tou estrutura, onde participaram diversos representantespblicos o campus objetiva capacitar a mo de obra locale regional. Por se tratar de uma universidade pblica, a de-manda pelos cursos vir tambm de municpios vizinhos quecompem a regio do Noroeste.Entre os cursos que podem ser oertados esto odontologia,armcia e medicina veterinria. Mas ainda outros cursostambm podero ser includos.Em armao publicada em site da cidade de Paracatu, o preeito municipal Vasco Praa Filho (PMDB), armou serimpossvel que o campus no se instale no municpio.

    UFU pode se instalarcampus em Paracatu;odontologia, farmcia emedicina veterinria esto

    entre os cursos ofertados

    Entre 27 de junho e 2 de julho aconteceu em Uberaba, maisuma etapa dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg). Atle-tas de Una participaram dos jogos e conquistaram trs me-dalhas de ouro, quatro de prata e cinco de bronze.De acordo com inormaes divulgadas no site da PreeituraMunicipal de Unai, participaram dos jogos as escolas: Esco-la Estadual Manoela Faria Soares, Colgio do Carmo, Esco-la Municipal Glria Moreira, Escola Estadual Telo MartinsFerreira e a Escola Estadual Virgilio de Melo Franco.Juiz de ForaEntre os dias 8 e 13 de agosto, as escolas campe vo dispu-tar outra etapa do Jemg, porm agora ser em Juiz de Fora.Desta vez tambm haver competio de natao, peteca,

    tnis de mesa e jud. Em todas as etapas do Jemg, os com-petidores unaienses esto tendo o apoio das Secretarias Mu-nicipais de Educao e de Juventude, Esportes e Lazer, ar-ma a preeitura.

    Unaienses disputamJemg em Uberaba e seconsagram com trsmedalhas de ouro

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    Julho de 2011.O Noroeste. 7

    Quadra esportiva pblica utilizadapor empresa privada em BuritisA empresa tem permisso de uso concedido pela preeitura municipal para abricar manilhas de rede deesgoto no municpio; na alta de quadra esportiva moradores do bairro Cana recorrem a campo de areia

    Obairro Cana, nacidade de Buritis,possui uma quadrapoliesportiva (coberta)que nunca foi utilizada.A quadra foi constru-da entre os anos 2000 e2004, porm a populaono teve o privilgio dedesfrutar desta benfeito-ria. Mas a empresa priva-da responsvel pela fabri-cao das manilhas, queesto sendo utilizadas

    na construo da rede deesgoto da cidade, conse-guiu a autorizao parautilizar a quadra comoespao para a produodessas manilhas. Prticabastante distante da es-portiva, a qual o espaofoi construdo e destina-do.

    A dona de casa Alci-lene Aparecida de Oli-veira de Jesus, que morano bairro h dois anos,afirma que desde quan-do mudou para o local,nunca viu a quadra fun-

    cionar. Meu marido, porexemplo, quando precisajogar futebol vai ao cam-pinho de areia, diz.

    Outra moradora dobairro Cana, CleonicePereira dos Santos, donade casa, diz que umdesperdio a quadra fi-car sendo usada para ou-tros servios. Eu fico meperguntando como podeuma quadra com cober-tura ficar abandonada.Ela (quadra), j seria umlocal onde as crianaspoderiam se divertir, de-fende Santos.

    Poeira da fbricade manilha

    Para quem v a quadrapelo lado de fora acreditaque ela est sendo refor-mada. Com pisos quebra-dos, todos os banheirosesto em pssimas con-dies, porm, uma beto-neira e montes de areia ebrita, identificam que hproduo de algo no lo-cal.

    Mas todos esses mate-riais pertencem empre-sa privada que exercesfunes em um espaopblico. Essas funes,que como j foi dita, es-to longe de serem es-portivas, tem causado

    incmodo aos morado-res, motivo que quase oslevou a fazer um abaixo-assinado para controlar asituao.

    Os moradores recla-mam que a produo demanilha, produz tambmuma poeira insuportvel.Uma moradora entrevis-tada, que preferiu no seidentificar (cuja casa estbem prxima quadra),crtica. Olha, muita

    poeira, a gente quase nose agenta. E quando ocaminho de brita e areiachega para descarregar,a que o p aumenta,afirma a moradora. Eladisse que tem dificulda-des para respirar e j tevebronquite em conseqn-cia do excesso de poeira.

    PrefeituraPor meio de sua as-

    sessoria de imprensa, aPrefeitura Municipal deBuritis, informou que aquadra foi construda na

    gesto de 2000 a 2004,e que ela s foi utilizadauma vez, quando na oca-sio, ocorreu um homic-dio no local.

    Deve-se ressaltar quequando aconteceu o ho-micdio, o evento queacontecia dentro da es-trutura da quadra, noera um evento esportivo.

    A prefeitura destacaque a quadra nunca tevecondies adequadaspara a prtica de espor-tes.

    Segundo a prefeituraa empresa privada que

    constri as manilhas, noespao pblico, possuium contrato de permis-so de uso, que a per-mite trabalhar no local.Em contra partida, a pre-feitura afirma que com ofim do contrato (possi-velmente isto ser aindaeste ano) a empresa tera obrigao de refazertodo o piso, pintura e areviso completa da qua-dra para que ela seja en-tregue, outra vez, aos cui-dados do poder pblico.

    A prefeitura informaque assim que a empresaconcluir a reparao naquadra, a Secretaria Mu-nicipal de Esporte passa-r a funcionar no local.

    A quadra pblica em Buritis sendo utilizada por uma empresa privada para a construo de manilhas

    De acordo com a prefeitura ao trmino da permisso de uso a empresa ter que reformar a quadra

    Eu fco meperguntando

    como pode umaquadra com

    cobertura fcar

    abandonadaCleonice Pereira dosSantos, dona de casae moradora do bairro

    Meu marido,por exemplo,

    quando precisajogar utebol

    vai ao campinho

    de areiaAlcilene Aparecida de Oliveirade Jesus, mora no bairro hdois anos e dona de casa

  • 8/6/2019 Interessante 19 - Net

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    8.O Noroeste.Julho de 2011

    Uma fbrica de fa-rinha que poderiaestar funcionan-

    do e gerando emprego e,consequentemente, rendapara a populao buritien-se, se encontra desativada.Com sua infra-estrutura,aparentemente montada,a fbrica hoje sinal deabandono ou descaso como dinheiro pblico.

    Conforme constatado,a fbrica possui uma in-fraestrutura de qualida-de. Toda arquitetura dafbrica voltada especi-ficamente para produo

    de farinha. Buritis, mu-nicpio com pouco maisde 22 mil habitantes,cuja economia local estconcentrada ba-sicamente emprodutos oriun-dos do campo como o casoda matria pri-ma da farinha: amandioca a f-brica objetivavaser uma ferra-menta para o desenvolvi-mento da cidade. Porm,devido a uma suposta bu-rocracia governamental, a

    fbrica se encontra impe-dida de funcionar.Em Buritis uma f-

    brica de farinha poderia

    fazer toda diferena. o que pensa o moradorda cidade e comerciante,Sidney Gonalves Silva.H 15 anos, ele mora em

    Buritis e durante todoesse tempo ele sempreouviu falar na fbrica,porm nunca h viu ematividade. Quando vejo afbrica fechada, logo pen-so: um descaso com opovo, diz.

    O comerciante quemora literalmente ao ladoda fbrica, acredita quemuitas pessoas que atu-almente esto desempre-

    gadas poderiam trabalharna produo de farinha,caso a fbrica funcionas-se. Seria bom para os

    produtores de mandioca,que teriam onde vendersua mercadoria com segu-rana, destaca Silva.

    Conforme foi constata-do pela equipe de reporta-gem do INTERESSANTE,alm da eletricidade gasta

    Fbrica de arinha, em Buritis,caso seja ativada, pode oertarempregos para a populao localA brica nunca uncionou e todos seus equipamentos esto se deteriorando como tempo; ainda dois guardas so necessrios para azer a vigilncia de algo inativo

    Dois vigilantes so pagos pela prefeitura para fazer a proteo da fbrica que nunca foi utilizada; foto mostra maquinrio se perdendo

    Um dos maquinrios que fica exposto do lado de fora da fbrica

    para manter a ilumina-o da fbrica, mais dois

    funcionrios so pagospela prefeitura municipalpara fazer a vigilncia dosmaquinrios. Inclusive

    uma pea estdo lado de forada fbrica, ex-posta ao tempo.Na parte inter-na da fbrica,alguns azulejosque constituemo tanque de de-cantao, esto

    quebrados e algumas m-quinas tambm apresen-tam sinais de ferrugem. Avigilncia feita no local

    exclusivamente para quenenhuma pea seja reti-rada, no entanto, o estadode conservao dessas pe-

    as no recebe nenhumaateno.

    PrefeituraEm nota, a Prefeitura

    Municipal de Buritis, ex-plica que o convnio as-sinado para aquisio dafbrica foi feito na admi-nistrao de 2000/2004.De acordo com a prefei-tura a fbrica no entrouem atividade devido aimperfeio em relao legislao ambiental.

    A prefeitura tambminforma que est sendoproduzido um novo pro-jeto para atender a legis-lao ambiental e, assim,

    angariar fundos juntoao governo federal paraa concluso e funciona-mento da fbrica.

    Seria bom para os produtores demandioca, que teriam onde vender

    sua mercadoria com seguranaSidney Gonalves Silva, comerciante que

    vive prximo a brica

    Correios esclarece queCentro de DistribuioDomiciliar, em Una,atende demanda local

    Localizado na rua Ca-nabrava, no bairroCachoeira, em Una,o Centro de DistribuioDomiciliria (CDD) dosCorreios, cujo finalidade a distribuio de objetosno Posta Restante (situa-o em que os objetos per-manecem disposio dosclientes na unidade dosCorreios mais prxima doendereo de destino), temincomodado alguns deseus usurios. Segundoos usurios, todos os diasenfrentem ao CDD, umaimensa fila de pessoas espera de seus objetos seforma na porta do centro.Os usurios reclamam queda demora para o atendi-mento; do pouco tempode funcionamento e dascondies que os usuriosso colocados em fila, semnenhuma proteo contra

    sol e chuva.O horrio de funcio-namento de apenasduas horas (das 10h30 as12h30), mas segundo osalguns usurios, insu-ficiente. Para atender ademanda so disponibili-zados sete assentos, queficam na parte interna doCDD.

    EsclarecimentoEm nota os Correios

    esclarece que o horrio defuncionamento do CDDem Una foi definido apsconsulta feita na unidade

    onde identificou o mo-mento de maior concen-trao de demanda, almde baixa procura por obje-

    tos postais em outros per-odos do dia.

    Segundo os Correios,o problema acontece de-vido falta de informaodos prprios usurios. Deacordo com a empresa, ocentro de distribuio spode ser solicitado emduas hipteses: a) quandoele no reside no munic-pio (portanto seu endere-o fica sendo o centro dedistribuio); b) quandoesgota a tentativa de en-trega do objeto (porm,isto s acontece depoisque o carteiro visita casado destinatrio trs ve-zes). Os correios explicaque caso no encontre odestinatrio um aviso in-forma para a retirada doobjeto no CDD.

    Portanto, de acordocom os Correios somentenesses dois casos deve-

    se comparecer ao CDD. Ainstituio explica que emUna, especificamente, apopulao contempladapela modalidade de entre-ga domiciliar, porm, aono esperar que seu objetochegue a sua residncia, ousurio antecipa a entregaindo para a fila do CDD,ao que acaba, segundoos Correios, causandomaior tempo de espera aosusurios que realmentedependem do servio.

    Os Correios tambmressaltou que ir reavaliara demanda para o atendi-

    mento em Posta Restante,com o objetivo de aprimo-rar o atendimento popu-lao de Unai.

    O centro tem sido criticado por fcar abertoapenas 2 horas por dia; os usurios tambm

    reclamam das condies em que fla de

    espera ormada: exposta ao tempo

    Correios diz que vai avaliar a demanda em Una para como CDD, com o intuito de atender s crticas dos usurios

  • 8/6/2019 Interessante 19 - Net

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    Jornal INTERESSANTE

    Secretrio fale sobre o

    processo de regularizao

    fundiria no Estado de Mi-

    nas Gerais e na regio do

    Noroeste?

    Manoel Costa - Na re-alidade o processo deregularizao fundiriaera para existir de umamaneira intensa, desdequando as terras passa-ram para o Estado (pois

    elas pertenciam a Unio),ou seja, o Imprio. Entonunca houve uma progra-mao e nenhuma aomassiva de regularizao.Isto acontece por desinte-resse do Estado e por faltade informao, por parteda populao, que nosabe como resolver a si-tuao. E por que no sa-bem? Porque estamos fa-lando de terras que nuncaforam levadas ao cartriode registro de imveis.

    J.I. Quantos tulos j

    foram fornecidos at o mo-

    mento em todo Estado?

    M.C. Ns samos de700 ttulos por ano e pre-tendemos chegar a 50 mil.Ano passado ns fizemos

    30 mil ttulos. Agora em2011 ns pretendemosintensificar a ao, inclu-sive a no Noroeste. Nos-sa perspectiva de noter nenhuma famlia ana regio (nos prximos 3anos) sem o ttulo de pro-priedade. Ns j vamosdar ordem de registropara os prximos meses,para alguns municpiosdo Noroeste Mineiro.

    J.I. Qual a diferena

    do processo de regulariza-

    o de uma rea rural para

    a urbana?

    M.C. A rea rural um processo que custamais, porque ele geore-ferenciado e necessita deprofissionais e empresasespecializadas, que utili-zam o GPS como proces-so de medio. J a reaurbana precisa de pro-fissional habilitado, quetenha seu CREAS parafazer a mediao. Mas

    no urbano no precisa dogeoreferenciamento, nelea pessoa no tem queaguardar o Estado parafazer sua medio. Elapode fazer contratando

    um profissional. A prefei-tura tambm no precisaaguarda o Estado. Nstemos muitas prefeiturasque fazem o trabalho demediao, de regulariza-o urbana, e nos enviam,mas no rural acaba sendomais complicado.

    J.I. As prefeituras de-

    vem se conveniar ao Ins-

    tuto de Terra (ITER)?

    M.C. O convnio uma forma de o prefei-to manifestar o interessedesse grave problema nomunicpio. Primeiro amotivao da prefeitura,depois a compreenso dos

    cartrios, porque muitasvezes os cartrios acabamdificultando. Por isto, mi-nha sugesto que todosos titulares de cartrio naregio do Noroeste, entreem contato com suas as-sociaes, para que elesrecebam mais informa-es necessrias.

    J.I. Porque cobrado o

    Documento de Arrecadao

    Estadual (DAE)?

    M.C. O DAE o custo.Ns reduzimos os valores

    o mnimo possvel, masso valores que ns nopodemos isentar. Tem t-tulo que no tem nus,

    quando o terreno menosde 500 m. Agora quandotem o DAE porque ex-cedeu aquilo que no gratuito, mas os valoresso baixos, compensa. Ovalor cobrado pelo DAE insignificante.

    J.I. Como a secretaria

    se comporta diante das ter-

    ras que supostamente pos-

    suem registro, porm foram

    griladas?M.C. Terras pbli-cas a qualquer momentopodem ser contestadas.Se for uma retificao nocartrio, indevida, nspodemos anular. As pes-

    soas que fizeram algumacoisa indevida, elas po-dem sofrer sano a qual-quer momento. Terras

    pblicas, elas no podemter sofrido usucapio e

    mesmo que ela tenha sidoretificada no cartrio nspodemos contestar a reti-ficao.

    J.I. Existem pessoas

    na regio do Noroeste deMinas colaborando com

    a regularizao fundiria,

    fazendo o cadastramento

    das pessoas. Isto vlido?

    M.C. Todos os ca-dastros que foram fei-tos at o momento se-ro teis. Porque agorans entregaremos essescadastros s empresaspara que elas faam amedio. Nada vai seperder.

    J.I. Com o tulo em

    mos o que deve fazer o

    benefcirio?

    M.C. Levar ao cart-rio de registro de imvele registr-lo. Nada mais.

    J.I. Para aqueles que

    ainda no pediram a regu-

    larizao o que o senhoraconselha?

    M.C. Se o terreno forrural procure o Sindicato

    Rural do municpio e se

    cadastre; se for urbanoprocure a prefeitura e faleque quer sua rea regula-rizada.

    J.I. Quais so as van-

    tagens que o senhor v

    com a regularizao das

    terras do Estado?

    M.C. No tem pasdesenvolvido que noesteja resolvendo o pro-cesso de regularizaofundiria. A pessoapassa a ter outro status.Porque muitas vezes elatem um imvel urba-no j construdo, mas uma poupana morta,ou seja, um mercadoparalelo. Agora partirdo momento em que elaregulariza esse imvel(recebendo seu ttulo eregistrando), esse ativovira um ativo vivo. Elapode usar seu terrenocomo garantia, pode to-mar financiamento e etc.E o recurso que entrano municpio aps esseprocesso, ele se fixa nomunicpio e, isto, que

    gera o desenvolvimento.Ou vocs pensam que sasfalto gera desenvolvi-mento?

    Julho de 2011.Entrevistas Especiais. 9

    Entrevistas Especiais

    Quem no legitima e registra, no dono afrmao da SEERF

    Toda pessoa que ocupa, mansa e pacicamente, uma

    terra comprovadamente devoluta poder solicitar a regu-

    larizao fundiria dessa rea. Terras devolutas so todas

    aquelas que ainda no foram desmembradas do patrim-

    nio pblico por meio de documento legmo, pertencen -

    do, portanto, ao Estado. A transferncia da terra feita

    por meio do Ttulo de Legimao da Posse da Terra.

    Somente no ano passado foram entregues, em todo

    Estado de Minas Gerais, 30 mil tulos. O INTERESSANTE

    entrevistou o secretrio Manoel Costa, da Secretaria de

    Estado de Regularizao Fundiria (SEERF) para saber

    como anda o processo de regularizao na regio do

    Noroeste de Minas.

    Na entrevista o secretrio fala sobre os avanos adqui-

    ridos pela sua secretaria e destaca que se no houver cola-

    borao por parte das prefeituras de se conveniarem e

    dos cartrios de registros de imveis, as diculdades para

    a regularizao fundiria em todo o Estado aumentaro.

    Manoel CostaSecretrio da Secretaria de Estadode Regularizao Fundiria (SEERF)

    Ns samos de 700 ttulos porano e pretendemos chegar a 50 mil.

    Ano passado ns fzemos 30 milttulos. Agora em 2011 ns

    pretendemos intensifcar a ao,inclusive a no Noroeste.

    Divulgao

    Primeiro a motivao dapreeitura, depois a compreenso

    dos cartrios, porque muitas vezes oscartrios acabam difcultando.

    Terras pblicas, elas no podem tersorido usucapio e mesmo que elatenha sido retifcada no cartrio ns

    podemos contestar a retifcao.

    Se o terreno or rural procureo Sindicato Rural do municpio

    e se cadastre; se or urbanoprocure a preeitura e ale que

    quer sua rea regularizada

  • 8/6/2019 Interessante 19 - Net

    10/16

    N D I C E

    1. VECULOS 2. SERVIOS 3. EMPREGO

    CHEVROLET

    BLAZER 98/99 - Gas. - Branca -AR/Direo - R$ 22.000,00

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    PALIO FIRE 06/07 - Flex - Branca- VE/TE/AL - R$ 19.990,00

    PALIO WEEKEND 1.5 97/97 -Branca - Gas. - TE - R$ 12.990,00 PALIO YOUNG 4P 00/01 - Verde -Gas. - Bsico - R$ 13.900,00 SIENA CELEBRATION 2 07/08 -Flex - Cinza - Comp. - R$ 25.990,00SIENA EL 1.0 09/10 - Flex - Preto- Completo - R$ 30.990,00

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    FORD

    ESCORT GL 16V 00/01 - Gas. -Cinza - Completo - R$ 13.990,00 FIESTA ENDURA 1.0 97/98 - Cin-za - Gas. - Bsico - R$ 9.500,00

    FIESTA ENDURA 1.0 98/98 - Bran-co - Gas. - Bsico - R$ 9.500,00 FIESTA PERSONALITE 05/05 -Gas. - Prata - Bsico - R$ 18.990,00

    FIESTA PERSONALITE HACTH

    07/08 - Flex - Preto - DH/VE/TE -R$ 23.990,00

    FOCUS HATCH 1.6 07/08 - Flex- Vermelho - Comp. - R$ 27.990,00FOCUS SEDAN GLX 02/02 -Preto - Gas. - Completo + Airbag- Preta - R$ 20.990,00 KA 08/09 - Flex - Azul - VE/TE/AL - R$ 20.500,00 KA 1.0 08/09 - Flex - Vermelho -Completo - R$ 24.900,00

    MITSUBISH

    PAJERO FULL 3.2 08/08 - Prata -Diesel - Completa - R$ 115.000,00

    PEUGEOT

    206 1.0 SENSATION 04/04 - Gas.- Cinza - AR/VE/TE - R$ 18.990,00

    206 1.4 FELINE 06/07 - Flex - Pre-to - Comp. + Roda - R$ 23.990,00

    307 2.0 FELINE 06/07 - Gas. -Preto - Completo - R$ 32.900,00

    RENAULT

    SANDERO 1.6 PRIVILLEGE

    08/09 - Flex - Prata - Completo -R$ 29.990,00

    TOYOTA

    COROLLA SEG 04/04 - Gas. -Preta - Completo + Air Bag - R$33.990,00

    HILUX 2.5 07/08 - Diesel - Cinza -Completa - R$ 73.990,00 HILUX 2.7 09/09 - Gas. - Preta -Completa - R$ 74.990,00

    VOLKS

    CROSSFOX 08/09 - Flex - Preta -Completo - R$ 39.990,00

    GOL 1000 95/95 - Gas. - Vermelho- Bsico - R$ 8.500,00 GOL 1.0 96/96 - Gas. - Branco -Bsico - R$ 9.990,00 GOL GIV 07/07 - Flex - Prata -Completo - R$ 24.990,00 GOL GIV 09/10 - Flex - Preto -Trend - DH/VE/TE/ - R$ 28.990,00

    GOL POWER 1.6 04/05 - Gas. -Cinza - Completo - R$ 21.990,00 GOL POWER 1.6 07/08 - Flex -Branco - Completo - R$ 26.990,00 PARATI MI 97/97 - Gas. - Verme-lha - VE - R$ 12.000,00 PARATI 1.6 GIV 07/07 - Flex - Pre-to - DH/VE/TE/AL - R$ 26.990,00 POLO SEDAN 97/97 - Gas. -Branca - Completo - R$ 10.900,00

    CHEVROLET

    CELTA 10/10 - 2P - Prata - Bsi-co - R$ 20.900,00

    CLASSIC 10/11 - Prata - Com-pleto - R$ 28.000,00

    CORSA SEDAN 1.0 99/99 - Ver-de - Bsico - R$ 13.000,00

    MONZA GL 92/93 - Azul - VE/DH - R$ 7.000,00

    S10 CS DIESEL 06/06 - Prata -AR/DH - R$ 41.000,00

    S10 FLEX CD ADVANTAGE

    09/10 - Prata - CompletaR$ 51.000,00

    FIAT

    PALIO ADVENTURE 1.8 09/10

    FIAT

    Cinza - Completa - R$ 44.900,00

    PALIO FIRE 10/10 - 4P - Verme-

    lho - Completo - R$ 27.000,00

    PALIO FIRE 10/11 - 2P - Prata -

    DH - R$ 21.500,00

    PALIO FIRE ECON. 10/11 - Pra-

    ta - AR/DH/VE/TE - R$ 26.900,00

    SIENA FIRE 06/07 - Preta - TE/

    AL - R$ 21.500,00

    UNO MILLE FIRE 05/06 - Cinza

    - Completa - R$ 18.000,00

    UNO WAY 09/09 - Prata - TE/AL/

    AR- R$ 22.000,00

    FORD

    BELINA 88/89 - Azul - Bsica -

    R$ 6.500,00

    FIESTA 1.6 10/11 - Flex - Prata

    Completo - R$ 32.500,00

    KA 02/02 - Branco - AL/TE -

    R$13.900,00

    RANGER 3.0 XLT 06/06 - Prata -

    Completo - R$ 55.000,00

    BMW

    380 I 98/98 - Preto - Completo +

    B. Couro - R$ 41.000,00

    MITSUBISHIPAJERO 04/05 - Diesel - Prata -

    Completo - R$60.000,00

    RENAULT

    CLIO 1.0 00/00 - Prata - Ar - Air

    Bag - R$ 9.990,00

    VOLKS

    GOL 1.0 00/01 - 2P - Prata - Ar

    Condiconado - R$ 13.000,00

    GOL G5 09/10 - Vermelho - AR/

    VE/TE - R$ 29.000,00

    GOL G5 10/11 - Vermelho -

    Completo - R$ 32.900,00

    GOLF AUT. 2.0 02/02 - Prata -

    Completo - R$ 28.500,00

    CAMINHOMERC. BENZ L1513 80/80 - Ver-

    melho - Freio a Ar - R$ 67.000,00

    CHEVROLET

    ASTRA 1.8 00/00 - Gas. -

    Verde - Completo (+) Couro

    - R$ 18.000,00

    CELTA 1.0 06/07 - Flex- Prata - VE / TE / AL

    R$ 20.500,00

    CORSA SEDAN 1.0 03/04 -

    Gas. - Prata - Completo (-)

    AR - R$ 21.500,00

    CORSA SEDAN 06/07 -

    Gas. - Branco - VE/TE/AL

    - R$ 20.000,00

    MONTANA 1.8 04/04 - Gas.

    - Vermelho - DH/TE/AL -

    R$ 25.000,00

    S10 2.4 08/08 - Flex - Prata

    - Completa - R$ 45.000,00

    FIAT

    0KM STRADA - Flex - Ver-

    melha - Gabine Dubla -

    R$ 46.000,00

    DOBLO 1.6 02/02 - Gas.- Cinza - Completo - R$

    26.500,00

    PALIO 1.0 08/08

    Flex - Preto - VE / TE

    R$ 23.000,00

    PALIO 1.0 08/08

    Flex - Prata - Completo

    R$ 28.000,00

    PALIO 1.3 01/01

    Gas. - Prata - Completo

    R$ 16.500,00

    UNO 1.0 06/06 - Flex - Prata

    Bsico - R$ 16.800,00

    FIAT

    UNO TOP 1.0 09/10

    Flex - Prata - TE/AL

    R$ 25.500,00

    FORD

    FIESTA 1.0 07/08

    Flex - Preto - CompletoR$ 25.900,00

    FOCUS 1.6 06/07

    Gas. - Preto - CompletoR$ 25.900,00

    KA 1.6 07/08 - Gas. - Prata- Completa - R$ 22.000,00

    PAMPA 1.6 96/96 - Gas.Branca - Bsico - R$ 11.300,00

    VOLKS

    FOX 1.0 06/07 - FlexPrata - Completo (-) ARR$ 24.500,00

    VOLKS

    GOL 1.0 03/04 - Gas.

    Cinza - VE / TE / AL

    R$ 17.500,00

    GOL 1.0 05/06 - Flex

    Vermelho - Bsico

    R$ 20.500,00

    GOL 1.0 06/06 - Flex

    Cinza - Bsico - R$ 21.500,00

    GOL 1.0 08/09 - Flex

    Branco - Completo

    R$ 29.000,00

    GOL 1.0 08/09 - Flex

    Prata - TE / AL

    R$ 22.000,00

    GOL COPA 1.0 06/06

    Flex - Amarelo - Completo

    (-) AR - R $ 21.000,00

    VOLKS

    GOL COPA 1.0 06/06

    Flex - Prata - BsicoR$ 21.500,00

    MOTOS

    HONDA 750F 08/08

    Gas. - Cinza - Completa

    R$ 14.000,00

    0KM YAMAHA FACTOR

    11/11 - Bsica - Vermelha -R$ 6.500,00

    YAMAHA FAZER 250

    08/08 - Gas. - Azul - Com-

    pleta - R$ 8.000,00

    YAMAHA TTR 125 08/08

    Gas. - Completa - R$ 6.000,00

    GAIOLA

    0 KM GAIOLA P/ TRILHA 1.5

    Gas. - Verde - R$ 5.000,00

    (38) 3676-3882 / 9981-7256

    a n u n c i e

    1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS

  • 8/6/2019 Interessante 19 - Net

    11/16

    meses de experincia, pos-

    suir referncia

    04 vagas para Domestica,

    sexo feminino, exige-se 6

    meses de experincia, sen-

    do 2 vagas para Braslia

    01 vaga para Insemina-

    dor, sexo masculino, exige

    se 6 meses de experincia,

    possuir o curso

    01 vaga para Instaladorde Alarme, sexo mascu-lino, exige-se 6 meses de

    experincia

    01 vaga para Lavador deVeculos, sexo masculino,exige-se 6 meses de experi-

    ncia, 2 grau incompleto

    01 vaga para Mecnico deMotos, sexo masculino, exi-

    ge-se 6 meses de experincia

    01 vaga para Motorista,

    sexo masculino, exige-

    se 6 meses de experincia,

    1 grau completo, possuir

    CNH D

    02 vagas para Operadorde Empilhadeira, sexomasculino, exige-se 6 me-ses de experincia, 1 graucompleto, sendo que 1 vaga

    tenha que possuir CNH B

    01 vaga para Repositor de

    banca de verduras, sexo

    masculino, exige-se 6 me-

    ses de experincia, possuir

    referncia

    01 vaga para Trabalhador

    Noturno, sexo masculino,

    exige-se 6 meses de expe-

    rincia, 1 grau completo

    02 vagas para Tratorista,sexo masculino, exige-se6 meses de experincia,

    possuir referncia

    01 vaga para Vaqueiro,sexo masculino, exige-se 6 meses de experincia,possuir experincia em or-denha mecnica

    10 vagas para Vendedor

    Externo, sexo M/F

    2 SERVIOS 3 EMPREGOVAI CONSTRUIROU REFORMAR?Valdomiro Pedreiro,

    do bsico aoacabamento.

    Tel.: (38) 8808-0154

    3 EMPREGOVAGAS DE EMPREGO

    SINE PARACATUPraa Adelmar Silva Neiva,147 - Centro - Telefone: (38)

    3672-1180 / 3672-1407 -Ramais: 105 / 126

    01 vaga para Almixarife,sexo masculino, exige-seexperincia, possuir ensinomdio

    01 vaga para Encarre-gado de Contabilidade,

    exige-se experincia

    01 vaga para Operadorde Trator Esteira, exige-se

    experincia

    01 vaga para OperadorMotoniveladora, exige-se

    experincia

    01 vaga para Operador deRetro-Escavadeira, exige-se experincia, possuir

    CNH categoria B

    01 vaga para Instrutor deInformtica, possuir ensi-

    no mdio

    01 vaga para Decoradorde Interiores, possuir for-mao tcnica ou superior

    em arquitetura

    02 vagas para Mecnicode Suspenso, exige-seexperincia, possuir CNH

    categoria B

    01 vaga para Mecnico deMquinas, exige-se expe-rincia

    03 vagas para Vaqueirode gado de corte, exige-se

    experincia

    03 vagas para AjudanteDe Vaqueiro, exige-se ex-perincia em confnamento

    de gado

    03 vagas para Ajudante

    de carga e descarga, sexo

    masculino

    10 vagas para Domstica,ter disponibilidade de traba-

    lha em Braslia e Paracatu

    VAGAS DE EMPREGOSINE UNA

    Rua Eduardo R. Barobosa,180 - Prdio da FACTU.

    Telefone: (38) 3677-2086

    03 vagas para Ajudantede Montagem de MquinaAgrcola, sexo masculino,exige-se 6 meses de expe-rincia. E ter disponibilida-de para viajar

    01 vaga para Ajudante deVaqueiro, sexo masculino,exige-se 6 meses de expe-

    rincia, possuir experinciaem ordenha mecnica

    02 vagas para Balconista,sexo M/F, exige-se 6 me-ses de experincia, 1 graucompleto. Trabalhar tarde

    e noite

    01 vaga para Carpinteiro,sexo masculino, exige-se 6

    3 EMPREGO 3 EMPREGO

    CHEVROLET

    BLAZER ADVANTAGE 2.4

    08/08- Flex - Prata - Completa+ Couro - R$ 46.000,00

    CELTA LIFE 1.0 4P 06/07 -Preto - Bsico - R$ 18.800,00

    VECTRA GL 2.2 00/00 - Branco- Completo - R$ 18.800,00

    FIAT

    PALIO FIRE 2P 00/01 - Preto -Bsico - R$ 14.500,00

    PALIO WEKEEND 08/09Branca - Completa

    R$ 33.800,00

    FIAT

    PUNTO 1.8 SPORTING 08/08 -

    Preto - Completo - R$ 35.500,00

    SIENA FIRE 06/07 - Flex - Azul- Bsico - R$ 22.000,00

    SIENA 1.3 04/05 - Vinho - Com-pleto - R$ 24.800,00

    STRADA ADVENTURE 1.8

    10/10 - Prata - Cab. Dupla Com-pleta - R$ 45.800,00

    UNO MILLE FIRE 02/02 - Cinza- AL/VE - R$13.000,00

    FORD

    F250 XLT 10/11 - Prata - Com-pleta + Couro - R$ 86.500,00

    FIESTA 1.0 10/11 - Prata - VE/TE/AL + Roda - 7.500 km Roda-dos - R$ 25.800,00

    FIESTA HACH 1.0 07/08- Pra-ta - Completo - R$ 24.800,00

    FIESTA SEDAN 1.6 06/07 -Preto - Bsico - R$ 24.900,00

    VOLKS

    GOL 1.6 AP 2P 97/98 - Branco- Som - R$ 11.000,00

    VOLKS

    GOL CLI 1.8 2P 96/96- Vermelho

    - VE/Som + Roda - R$ 9.800,00

    GOL COPA 06/06 - Prata - B-sico - R$ 21.000,00

    GOL GV 08/09 - Vermelho -Completo (-) Ar - R$ 26.800,00

    GOL SPECIAL 2P 02/02 - Ver-melho - R$ 13.800,00

    PARATI CL 1.6 93/94- lcool -Verde - R$ 8.500,00

    PARATI GIV 1.6 MI 08/09 - Bran-ca - Completa - R$ 28.500,00

    MOTOS

    DAFRA KANSAS 125CC

    08/08 - Completa - Prata - R$4.200,00

    HONDA TITAN SPORT 150CC

    06/07- Cinza - Completa - R$5.500,00

    HONDA TORNADO 250CC

    03/03 - Roxa - Completa - R$6.300,00

    SUZUKI YES 125CC 08/08 -Preta - Completa - R$ 2.700,00

    YAMANHA YBR 125CC 05/05 -Preta - Completa - R$ 3.500,00

    1 VECULOS

    3 EMPREGO 3 EMPREGO3 EMPREGO 3 EMPREGO

    1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS 1 VECULOS

    Julho de 2011. . 11

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    12/16

    12.Sade.Julho de 2011

    Sade Pblica - Srie

    Para diretora do Hospital Municipal de Unaa cultura de no usar os PSFs acarreta em

    fla de espera para atendimentoMas para especialista em administrao de hospitais pblicos, o problema, especifcamente em Una, causado porqueo hospital tem apenas dois clnicos gerais e um pediatra de planto para atender uma regio de 230 mil pessoas

    chado composta por 12 mu-nicpios. Para fazer atendera toda essa regio o hospital,desde 2005, conta com apoio

    do governo estadual, por meiodo programa Pr-Hosp.De acordo com a diretora

    do hospital, atendimentos debaixa e mdia complexidadeso ofertados por eles, j tra-tamentos de alta complexida-de ficam a cargo de hospitaislocalizados na cidade de Pa-tos de Minas.

    Quando Patos de Minas

    no dispe de leitos vagos,os pacientes so encaminha-dos a centros maiores, comoUberlndia e Belo Horizonte,

    fato esse que acarreta algu-mas remoes para Braslia,explica a diretora.

    De acordo Almeida, amaioria dos pacientes so en-caminhados Braslia e no Patos de Minas, como deveriaser, j que Una um muni-cpio mineiro e no distrital.Ele tambm afirma que isto engodo do governo estadual

    e do governo municipal.Segundo o especialista a

    microrregio um conceitomuito abstrato. Segundo ele,

    Paracatu pertence micror-regio, porm, no envia seuspacientes Una. E Buritisprocura atendimento em Bra-slia e Arinos tem seu prpriohospital, destaca.

    CNESSobre o cadastramento

    dos profissionais que traba-lham no hospital municipal,

    no Cadastro Nacional deEstabelecimento de Sade(CNES), a diretora adminis-trativa, disse por telefone, que

    as respostas relacionadas aoCNES eram de responsabili-dade do secretrio municipalde sade, Jos Gonalves.

    A reportagem entrou emcontato com o secretrio parasaber informaes sobre osprofissionais cadastrados,mas ele disse que no vaifalar ao INTERESSANTE.Mesmo quando informado

    Conforme palavras dadiretora administra-tiva do Hospital Mu-nicipal Dr. Joaquim

    Brochado, Denise Aparecidade Oliveira, o grande empe-cilho enfrentado pela sua ad-ministrao com relao aotempo gasto pelos usuriosna fila de espera para o aten-dimento. Segundo a diretora,tanto a demora na fila quantoa estrutura do Pronto Aten-dimento (PA), atualmente,deixam a desejar.

    A diretora explica que

    a demora no atendimento conseqncia do alto nme-ro de pessoas que so aten-didas, tanto de Una quantodos municpios vizinhos.Ela diz que a cultura dosusurios de procurar o PA eno os Programas de Sadeda Famlia (PSF) outro fatorque contribui para a superlo-tao das filas.

    O INTERESSANTE en-trevistou o especialista emadministrao hospitalar comaperfeioamento em adminis-trao de hospitais pblicos, Jos Antonio Alves Almeid,apara falar sobre a demora nafila de espera. Um hospital

    que atende a 12 municpios[230 mil pessoas] e que contaapenas com dois clnicos ge-rais e um pediatra de planto,no consegue atender a todademanda, afirma Almeida.E completa, cardiologista,neurologista, cirurgio geral,s trabalham em regime sobreaviso e s so chamados emltimo caso.

    MicrorregioA microrregio abrangida

    pelo hospital Dr. Joaquim Bro-

    O INTERESSANTE comea nesta edio uma sria de reporta-gens sobre os hospitais de trs municpios do Noroeste: Una, Ari-nos e Paracatu. A reportagem objeva, por meio de entrevistas

    com os diretores dos hospitais e especialistas em administraohospitalar, saber quais foram os avanos dentro da rea da sadee o que ainda deve ser feito para a melhoria do atendimento nos

    hospitais pblicos da regio.Entre os trs municpios, Una o nico que tem a respon-

    sabilidade de atender, no s sua demanda local como tambm

    a regional. Ao todo so atendidos pelo o hospital 12 municpios,inclusive os dois que sero reportados.

    Porm, a srie se inicia em Una, justamente por esta parcu-

    laridade do hospital que tem abrangncia regional. Em Paracatufoi inaugurado no inicio deste ano, o hospital municipal, depoisde ser totalmente reformado. E Arinos, segundo especialistas,

    o hospital municipal tem sido referncia para a populao local,fato que evita muitos pacientes de recorrerem ao hospital regio-nal em Una.

    de que se tratava de uma re-portagem sobre um rgo p-blico, cujo ele como servidor,tem a obrigao de prestaresclarecimento, o secretriodisse: com o INTERESSAN-TE eu no falo.

    De acordo com Almeida,no CNES no consta equi-pes de profissionais e nemequipamentos cadastrados. Esobre os cadastros j existen-tes, o especialista afirma queesto desatualizados.

    UTI neonatal e adulto

    Segundo a diretora, ohospital de Una dispe deuma estrutura fsica para aimplantao da UTI neona-tal. Conforme ela esclare-ceu, a Prefeitura Municipal,encontra-se em negociaescom profissionais que iroassumir o servio da UTI ne-onatal. Quanto a UTI adul-to, preciso esperar peloprocesso de credenciamen-to que rigoroso, afirmaOliveira. Ela tambm disseque a UTI adulto de res-ponsabilidade do Estado, porse tratar de servios de altacomplexidade.

    Segundo o especialista

    ouvido pelo INTERESSAN-TE no existe UTI adultoser de competncia do Es-tado. Como exemplo elecitou a cidade de Paracatuque possui uma UTI adulto.E sobre a UTI neonatal elefoi enftico: A UTI neonatalteve seus equipamentos ad-quiridos em 2005 e at hojeno foram utilizados.

    Um hospital que atende a 12 municpios[230 mil pessoas] e que conta apenas com

    dois clnicos gerais e um pediatra de planto,no consegue atender a toda demanda

    Para o especialista em administrao em hospitais pblicos, JosAntonio Almeida, demora para o atendimento

    provocado pelo baixo nmero de profssionais do hospital

    Hospital Municipal Dr. Joaquim Brochado - Una

    com o INTERESSANTE eu no faloDisse Jos Gonalves, secretrio municipal de sade, quando

    procurado pela reportagem do INTERESSANTE. Mesmo inormadode que se tratava de uma reportagem sobre um rgo pblico, cujo

    ele como servidor, tem a obrigao de prestar esclarecimento, osecretrio se negou a maniestar sobre o assunto.

    Hospital Municipal Dr. Joaquim Brochado, em Una, atende cerca de 230 mil habitantes do prprio municpio e de mais 12cidades do Noroeste de Minas; porm possui apenas dois clnicos gerais e um pediatra de planto

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    Agropecuria Curta

    Na edio de n 18, publicamos uma reportagem inorman-do que a empresa de transporte VIC (responsvel por recolhero leite dos associados da Cooperativa Agropecuria Una(Capul), abastece seus caminhes no antigo posto Transbel(hoje Posto SB), que, segundo o prprio diretor administrati-vo da cooperativa, Tarciso Braz, pertence a seus amiliares.Conorme a apurao da reportagem o preo do leo diesel,vendido no posto de combustvel da Capul era mais baratodo que no Posto SB. Surgiu ento a indagao: por que noabastecer na Capul? J que a VIC transporta o leite dos asso-ciados.

    VICPor teleone a empresa respondeu que os motivos pelo quaisela abastece seus caminhes no Posto SB, so dois. Primeiro,

    porque o SB adaptado ao sistema de abastecimento daVIC (o sistema atua em todo o Brasil), e a VIC s pode abas-tecer onde possui esse sistema. O segundo motivo, segundoa empresa, porque o Posto SB oerece um preo menor secomparado Capul.A transportadora explica que o preo de mercado do com-

    bustvel na Capul mais barato do que o Posto SB, porm,como a rota de caminhes da VIC muito grande, o PostoSB az um desconto para que a empresa continue sendo suacliente.

    A empresa tambm inormou, que na primeira semana quecomeou a transportar o leite dos associados, a Capul oicomunicada para que, se houvesse interesse por parte dacooperativa, a rota da VIC poderia ser abastecida em seu

    posto, mas, para isto, a Capul deveria se adaptar ao sistemade abastecimento da transportadora, ou seja, adquirir a m-quina que contabiliza o abastecimento. Alm disto, a Capuldeve oerecer um preo acessvel, j que o Posto SB tem oer-

    tado o melhor preo no momento, conorme arma a trans-portadora.

    Empresa transportadorade leite dos associados daCapul explica por que noabastece seus caminhes

    no posto da cooperativa

    Julho de 2011.Agropecuria. 13

    OMinistrio da Agricul-tura, Pecuria e Abaste-cimento (Mapa), divul-gou o 10 levantamento comrelao produo de grosdo ms de julho/2011. O le-vantamento resultado daspesquisas feitas nos perodosde 20 a 24 de junho.

    Segundo levantamento,em todo o pas sero planta-dos 49,5 milhes de hectares das principais culturas e

    isto, equivale a 2,08 milhesde hectares plantados a maisdo que a safra passada.

    O levantamento observouque as culturas como algodo,arroz, soja e milho, sero osprodutos com margem maiorde produo. A rea de algo-do apresenta crescimento de66,4% ou 555 mil hectares;seguido do arroz com cresci-mento de 3,4% ou 93,3 milhectares; da soja que cresceu2,9% ou 690,2 mil hectares;do milho (segunda safra) comcrescimento de 9,5% ou 498,3mil hectares; e do feijo (se-gunda safra) que teve a reaampliada em 17,6%, corres-

    pondendo a um acrscimo de254,9 mil hectares, descreveo levantamento.

    Estimativa da produoFoi apontado pelo levan-

    tamento que 162,5 milhesde (t) ser o resultado da pro-duo de gros do pas esteano. O resultado superior8,6% em comparao com asafra de 2009/10.

    As chuvas nos meses doplantio das principais cultu-ras, sobretudo da soja e domilho (primeira safra) nocomprometeu a produo.As chuvas verificadas du-rante o desenvolvimento das

    Produo de soja cai em Minas Geraise So Paulo; revela 10 levantamentodo Ministrio da AgriculturaOs dados oram apresentados pelo Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento;entre as culturas destaca-se o algodo devido sua alta produtividade

    A alta procura pela produo do algodo conseqncia da alta dos preos e das fortesredues dos estoques mundiais

    lavouras foram abaixo donormal, mas suficientes parao bom desenvolvimento, re-sultando em produtividadesat surpreendentes, haja vis-ta a ocorrncia do fenmenoLa Nia nos Estados daregio Sul e parte do Centro-Oeste, afirma o relatrio.

    Entre todos os produtoscultivados a soja pode ser o

    carro chefe este ano. Confor-me destaca o levantamento, oproduto apresenta um cres-cimento, tanto com relao produo quanto ao plantio.Estima-se que 75,04 milhesde (t) de soja seja produzidaseste ano. Em seguida vem oarroz com um crescimento de2007 milhes de (t) e o algo-do pluma, com um aumen-to de 857,5 mil (t) de pluma,para 1,2 milho de (t).

    AlgodoO algodo foi uma das cul-

    turas que mais abrangeu nasregies produtoras do pas,conforme destaca o levanta-

    mento. Segundo o estudo, aalta procura pela produodo algodo conseqnciada alta dos preos e das fortesredues dos estoques mun-diais. O maior incrementode rea foi constatado na re-gio Centro-Oeste, que par-ticipa com 64,0% no total darea plantada. Nessa regio,o incremento foi na ordem de

    68,6%, com destaque para osEstados de Gois, Mato Gros-so e Mato Grosso do Sul, comaumentos de 84,8%, 67,0% e61,1%. Em Minas Gerais, oalgodo aumentou 110,7%sua produo com relao aoano passado.

    MilhoA lavoura de milho (pri-

    meira safra) teve boa desen-voltura na grande maioriados Estados produtores, comexceo do Estado do RioGrande do Sul. J o milho da(segunda safra), aponta o le-vantamento, principalmente,nos Estados de Gois e Mato

    Grosso. Por conseqnciado atraso na colheita da soja eo excesso de chuvas duranteo perodo de semeadura, boaparte da lavoura foi estabele-cida fora do perodo, consta-ta o levantamento.

    SojaA soja outro produto

    que teve crescimento. Segun-

    do o levantamento sua pro-duo foi cotada em 75,04milhes de (t). Este volume 9,2% superior produoobtida em 2009/10. O fatorclimtico foi o principal res-ponsvel por este resultado,garante o levantamento. Olevantamento revela que Mi-nas Gerais e So Paulo seroos dois Estados que ter bai-xa na produo. A causa foias chuvas excessivas ocor-ridas nas principais regiesprodutoras, a partir do finaldo ms de fevereiro, acabouprejudicando a colheita dasoja precoce, destacou olevantamento.

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    14.Cultura e Sociedade.Julho de 2011

    porAlda Alves BarbosaPoeta e escritora | www.aldaalvesbarbosa.com

    >>Espao Cultural

    Cultura e Sociedade

    Na Biblioteca Pblica Mu-nicipal Humberto deAlencar Castelo Bran-

    co, localizada no Centro deUna, 10 computadores espe-ram para serem utilizados. Oscomputadores foram resulta-do de um edital, cuja Prefei-tura Municipal de Una pormeio da Secretaria de Cultura

    e Turismo participou. Almdos computadores, a bibliote-ca tambm foi contempladacom livros, uma impressora,um kit multimdia (telo, datashow e 10 cadeiras para acriao de um cine clube). Po-rm, at o momento, o kit docine clube no foi repassado.

    O problema com os com-putadores que eles s po-dem comear a funcionar de-pois que se instalar o sistemaoperacional, que neste caso o Linux. E isto, segundo odiretor de Arte e Cultura daSecretaria Municipal de Cul-tura e Turismo, Junior Csar,s pode ser feito por tcnicos

    especializados do prprio go-verno federal. A prefeituramantm em seu quadro deservidores, pessoal qualifica-do para instalao do sistemaoperacional, seja Windows ouLinux, mas segundo orienta-es do convnio firmado napoca, no podemos mexernos computadores; eles solacrados e qualquer violaoacarretar o cancelamento doconvnio explica Junior.

    ProcessoConforme explica o di-

    retor, todas as etapas para aimplantao do projeto foramfeitas. De acordo com Csar,o problema no aconteceexclusivamente em Una.Outras cidades que tambmforam contempladas com oTele Centro Comunitrio pas-sam pelas mesmas dificulda-des, afirma.

    Para a implantao doprojeto foi preciso que a bi-blioteca se adequasse s di-versas exigncias feitas noedital como: a criao de umasala especial com ar condi-

    cionado (onde funcionaria oTele Centro), introduo derede eltrica (para servir ex-clusivamente ao Tele Centro)e um espao para a instalaoda antena transmissora do si-nal da internet.

    SoluoAtualmente os usurios

    da biblioteca no podem uti-lizar os computadores. Po-rm, o diretor de artes afirmaque a prefeitura j entrouem contato com o Minist-rio da Cultura, solicitando apresena dos tcnicos espe-cializados para a instalaodo Linux. J fizemos e es-tamos fazendo de tudo pararesolver a situao. Aquiem Una, quando chegarams mquinas ficamos na ex-pectativa de coloc-las parafuncionar logo. uma penatudo estar parado, simples-mente por questes tcnicaspor parte do programa diz odiretor.

    10 computadores parados naBiblioteca Municipal de UnaOs computadores so rutos de um edital do governo ederal para modernizar asbibliotecas pblicas do pas; at o momento os computadores no oram utilizados

    Computadores parados espera de tcnicos especializados do governo federal; somente eles podem instalar o sistema operacional

    Conseguir superar as fronteiras entre o nosso comodismode delegar aos governos federal, estadual e municipal umacaracterstica nossa, os brasileiros. Diante de tanto paternalis-mo, a meu ver, paternalismos com ganhos nas urnas, cruza-mos os braos no lugar de estic-los sem a inteno de andarem sintonia com as pessoas que elegemos.

    Mas a minha inteno focar a nossa cidade e priorizarneste espao a nossa cultura. Necessitamos dos governos sim,mas carecemos do amadurecimento necessrio para preconi-zarmos que a nossa presena dentro do contexto do abraaro que pertence a ns unaienses, no momento uma realida-de transcendental, parece estar alm do tempo e do espao.Queremos... Necessitamos. A semente na maioria das vezes plantada, mas quem a regar, quem cuidar dela quando elairromper a terra? Os governos? Errou. Ns e os governos. Nssomos os responsveis pelo nosso jeito de ser e viver em nossacidade; ns somos os responsveis pela forma como os nossosjovens olham e tratam a nossa terra. Mas antes vamos questio-nar como eu, voc, ns, olhamos o nosso cho que nascemosou que escolhemos para morar? Com olhar rpido ou parali-

    samos este olhar para enxergamos alm do que est a nossafrente? Se pararmos nosso olhar em um cho desnudo, pode-mos imaginar aquele espao nu plantado, florido... Mas quemtornar este imaginrio real? Voc. Sim, eu, ns.

    No crescemos na criatividade. Crescemos da criatividade.Sermos apenas exmios crticos para identificar contradies edesafiar o que visto como vlido e verdadeiro, podemos aca-bar em lugar nenhum, cticos e desesperanados. Da mesmaforma no adianta criticarmos a leis vigentes e teorias domi-nantes, se no sabemos como substitu-las. Para que tenhamosum esprito crtico com relao ao espao que nos rodeia, nocaso a nossa cidade, precisamos reorganizar os nossos valo-res para depois reivindicarmos e nos colocarmos disposiopara a transformao da nossa terra.

    A palavra cultura vem de o vocbulo cultivar. Neste con-texto, significa cultivar conhecimentos adquiridos pelo estudo;desenvolvimento intelectual e civilizao. Precisamos morrerpara este descomprometimento com a nossa cidade, porquens pensamos, a forma como nos comportamos e o desenvol-

    vimento do nosso municpio, so fatores que determinam anossa cultura. E esta cultura o nosso retrato.Cultura respeitar as leis, silenciar quando necessrio,

    obedecer s leis de trnsito, respeitar o direito do outro.Cultura dar continuidade ao que foi comeado. ter inte-resse e cuidados por tudo de bom que existe em sua cidade,conservando e procurando acrescentar cada vez mais. Cultura abrir a mente e os olhos; veja tudo com uma tica sua notente enganar a si mesmo, isto uma caracterstica de pessoasincultas. Conserve e ensine a outros a cuidar do patrimnio desua cidade e no deixe morrer uma ideia, um sonho de fazersua cidade bonita, digna de voc. Agregue a tudo isto a leiturade bons livros. A Biblioteca Municipal tem um timo acervo.Procure estar sempre inserido em alguma atividade para quevoc no viva uma vida intelectual miseravelmente empobre-cida. Vamos ser construtores criativos, pintores de uma novaUna, ou vamos estimular nossa capacidade para s-lo.

    assim que ns vamos finalmente tomar o pincel das mosdo passado e comear a nossa prpria histria.

    Cultura para acriatividade na cultura

    J fzemos e estamosazendo de tudo para

    resolver a situaoAfrma o diretor de Artes e

    Cultura, Jnior Csar

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    No ltimo domingo (17), a Polcia Militar (PM) oi at obairro Cachoeira, em Una, depois de solicitao de ummilitar do corpo de bombeiros, que disse que sua equipetinha sido chamada para atender uma vtima que tinhasido baleada.Segundo a PM, a vtima Wellerson Ado Deivid Ferreira,morreu quando j estava no Pronto Atendimento Mu-nicipal. A PM tambm inormou que testemunhas dis-seram que ouviram barulho de tiros, e que, em seguida,uma motocicleta arrancou bruscamente abandonandoo local. Os tiros atingiram o maxilar esquerdo da vtima.O crime aconteceu na rua Olarias, por volta da meia-noite. At o momento, segundo a PM, o suspeito no oilocalizado.

    Homem mortoa tiros em Una

    Dois homens oram presos, no ltimo dia (14), depois deurtarem uma motocicleta no bairro Primavera, em Pa-racatu. Segundo a Polcia Militar (PM), Pedro HenriqueCassiano de Oliveira, tambm conhecido como PIT, 19,e Marcos Vinicius da Silva Souza, 20, urtaram a moto-cicleta na rua Das Amoras, por volta das 13h. A PM in-ormou que a vtima entrou em uma ocina onde tra-balha e deixou sua moto estacionada do lado de ora.Quando percebeu a motocicleta tinha sido urtada.Os ladres oram apreendidos em fagrantes e encami-nhados para delegacia.

    Dois homens so presosem flagrante por furtarmotocicleta

    Policial Curtas

    encontrado arsenal em casade senhor de 55 anos em Una

    Policiais militares da16 Companhia In-dependente de Meio

    Ambiente e o 28 Batalhode Polcia Militar, no lti-mo dia (14), atenderam auma denncia annima narua Celina Lisboa, no bair-ro Cachoeira em Una, paraaveriguarem a casa do se-nhor O.J.L., de 55 anos deidade.

    No interior da residn-cia foram encontrados dois

    revlveres calibre 22 e 32,duas espingardas polveira,uma espingarda escopetacalibre 36, duas espingar-das de presso, duas rpli-cas de pistolas, uma armade fogo de dois canos des-montada, 98 munies cali-bre 22 intactas, 6 cartuchosde munio deflagrados,48 armas brancas (facas,faces e canivetes), 83 rel-gios de diversas marcas, 27celulares de vrios mode-los, 20 bicicletas de marcasvariadas, 15 botijes de gs,quatro motosserras e umnotebook.

    Junto tambm foramencontrados cortadores degrama, lixadeira, mquinafotogrfica (com lente pro-fissional), som automotivo,

    A apreenso aconteceu no bairro Cachoeira, em Una, depois que a PM recebeu umadenncia annima; entre as armas apreendidas esto duas rplicas de pistolas

    bijuterias e um pssaro dafauna silvestre, espcie ca-bea preta.

    De acordo com a PolciaMilitar, o suposto acusadofoi detido por no possuir

    registro das referidas ar-mas, bem como, documen-tos que comprovassem aorigem lcita dos demaismateriais.

    Ainda no mesmo diaAps a apreenso, a

    polcia se direcionou at arua Frei Ceclio, onde cons-tatou que a senhora R.L.O.,de 78 anos, possui sobre

    cativeiro 7 pssaros da fau-na silvestre brasileira. Deacordo com a PM, a acu-sada no possua a autori-zao do rgo ambiental

    competente.Diante da situao a

    proprietria das aves foiencaminhada para a dele-gacia de Polcia Civil. Ospssaros foram apreendi-

    dos e encontram-se no avi-rio da Unidade, aguardan-do laudo veterinrio parapossvel soltura, informaa PM.

    Julho de 2011.Policial . 15

    Materiais apreendidos na casa de um senhor de 55 anos; 83 relgios tambm foram capturados

    Assaltantes so presos na porta de joalheria em Paracatu

    Assaltantes so presosdepois de assaltaremjoalheria, no centro

    de Paracatu. De acordo coma Polcia Militar (PM), trshomens armados adentra-ram a joalheria e levarama quantia de R$ 20 mil emobjetos de ouro e prata. Masno momento em que os as-saltantes estavam saindoda joalheria, a PM fechouo cerco e conseguiu impe-dir com que o assalto fosseconcludo.

    Os assaltantes sendoque um deles menor de

    idade e o outro j tinha sidopreso pela Polcia Federal,depois que tentou entrar nocontinente Europeu com 7quilos de cocana estavamarmados com um revolvercalibre 38 e uma pistola380.

    Segundo a PM, a infor-mao de que a joalheriaestava sendo assaltada, veiode uma denncia annima,depois que uma dos funcio-nrios da joalheria ante deter suas mos amarradas as levantou para cima. Istopossibilitou que um tran-

    Assaltantes foram presos aps denncia annima; eles foramdetidos assim que saiam da joalheria

    seunte percebesse que esta-va acontecendo um assalto.Foi justamente isso que le-

    vou a denunciante annimaa ligar para a polcia, infor-ma a PM.

    A Polcia Civil de Minas Gerais cou em greve durante 60

    dias. Neste tempo apenas 50% da categoria trabalhou,conorme estipula a Constituio Federal.Em Paracatu, a Polcia Civil aderiu greve e ontem (21 ),eles voltaram aos trabalhos, depois que a categoria con-seguiu aumento salarial e reorma na lei orgnica muni-cipal, no que corresponde categoria.

    A greve oi nalizada depois de acordo oi rmando entreo Sindicato dos Servidores da Polcia do Estado de MinasGerais (SINDPOLMG) e o Governo Estadual.Por teleone, a inspetora da Polcia Civil de Paracatu,Susane Aparecida Sabino, disse que a categoria luta poraumento salarial e melhoria da inra-estrutura da insti-tuio. Segundo a inspetora, a inra-estrutura da institui-o, como viatura e o prprio prdio a policia em Paraca-tu, est em estado precrio de conservao.No site do sindicato, oi publicado que a correo sala-rial ocorrer da seguinte orma:10% em 1 de outubro de2011, 12% em 1 de outubro de 2012, 10% em 1 de outu-bro de 2013, 15% em 1 de junho de 2014, 12% em 1 dedezembro de 2014 e 15% em 1 de abril de 2015.

    Depois de 60 dias de grevea Polcia Civil consegueaumento salarial

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    A

    o todo so 60 associa-dos que esperam poruma pista de atletismo

    e, se possvel, um professorespecializado no esporte paraorientar a Associao dos Cor-redores de Rua de Una (Asco-runa).

    A associao no novi-dade no municpio, pormficou desativada durante 10anos. Este tempo foi suficientepara Vanderlei Ribeiro AlvesPereira, mais conhecido comMandim, e outros atletas res-gatassem a Ascoruna.

    Isto aconteceu em 2009.Neste ano, o grupo escolheuatravs de votao, que Man-dim seria o presidente, cargoque ocupa porque gosta,

    conforme ele afirma. No pri-meiro ano, como presidente,Mandim iniciou uma tempo-rada de desafios. Tanto a pri-meira corrida, quanto segun-da, no conseguimos apoiopara ofertar premiao em di-nheiro, afirma. Conforme ex-plica o corredor, a premiaomuitas vezes no pode ficarrestrita s medalhas e trofus.Porque com o dinheiro queo atleta consegue pagar as des-pesas que ele tem por praticaro esporte, garante Mandim.

    Corredores de rua de Una alam dasdifculdades de se praticar o esporte

    No municpio, a alta de inra-estruturaobriga a Associao dos Corredores de Ruade Una (Ascoruna) a treinar seusassociados em rodovias e estradas de terra

    Esporte

    De acordo com o presiden-te e atleta (Mandim ficou em

    1 lugar disputando a corridaem comemorao ao Dia doMeio Ambiente de Una), opatrocnio o grande entravepara qualquer atleta.

    Em Una, as coisas seagravam ainda mais porqueo municpio no possui umapista oficial de atletismo. Paratreinar os riscos so constan-tes. Eu quase fui atropeladoquando treinava na rodovia.E na estrada de terra, o trei-no no se desenvolve devidoo excesso de poeira, afirma

    Mandim.s vezes, por isto que

    Mandim no conseg