00 Materiais Plasticos Importancia Enquadramento Commodities
Intercâmbio...Outlook 2012-2021, em função do aumento da oferta, os pre-ços internacionais de...
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Edição 2012
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Edição 2012
IntercâmbioComercial do Agronegócioprincipais mercados de destino
-
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio
Brasília - 2012
Missão MapaPromover o desenvolvimento
sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício
da sociedade brasileira
IntercâmbioComercial do Agronegócioprincipais mercados de destino
-
© 2012 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução
parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A
responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é do autor.
Ano 2012
Tiragem: 5.000 exemplares
Elaboração, distribuição, informações:
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio
Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio
Esplanada dos Ministérios, Bloco D, 3º andar, sala 700
CEP: 70043-900 Brasília – DF
Tel.: (61) 3218-2510
Fax: (61) 3225-4738
www.agricultura.gov.br
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Coordenação Editorial: Assessoria de Comunicação Social
Catalogação na Fonte
Biblioteca Nacional de Agricultura – BINAGRI
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.Intercâmbio comercial do agronegócio : principais mercados de destino /
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. – Brasília : Mapa/ACS, 2012.
456 p.
ISBN 978-85-7991-075-3
1. Agronegócio. 2. Exportação – Brasil. I. Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. II. Título.
AGRIS E70CDU 339.56
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Edição 2012Edição 2012
IntercâmbioComercial do Agronegócioprincipais mercados de destino
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Sumário
África do Sul ............................................................................................................................................... 26
Angola ........................................................................................................................................................ 42
Arábia Saudita ............................................................................................................................................ 54
Argélia ........................................................................................................................................................ 68
Argentina .................................................................................................................................................... 80
Bangladesh................................................................................................................................................. 96
Canadá ..................................................................................................................................................... 108
Chile ......................................................................................................................................................... 126
China ........................................................................................................................................................ 140
Colômbia .................................................................................................................................................. 156
Coreia do Sul ............................................................................................................................................ 170
Cuba ......................................................................................................................................................... 186
Egito ......................................................................................................................................................... 198
Emirados Árabes Unidos .......................................................................................................................... 210
Estados Unidos da América ..................................................................................................................... 224
Região Especial Administrativa de Hong Kong ........................................................................................ 244
Indonésia .................................................................................................................................................. 258
Irã ............................................................................................................................................................. 272
Iraque ....................................................................................................................................................... 284
Japão ........................................................................................................................................................ 294
Malásia ..................................................................................................................................................... 310
Marrocos................................................................................................................................................... 324
Nigéria ...................................................................................................................................................... 338
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Rússia....................................................................................................................................................... 350
Tailândia ................................................................................................................................................... 368
Taiwan, Província da China ...................................................................................................................... 382
Turquia ..................................................................................................................................................... 398
União Europeia ......................................................................................................................................... 412
Venezuela ................................................................................................................................................. 432
Vietnã ....................................................................................................................................................... 444
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Notas Metodológicas
CONCEITO DE COMÉRCIO AGRÍCOLA
Com o advento da Organização Mundial do Comércio (OMC), resultante das negociações da Rodada do Uruguai entre 1986 e 1994, foi realizado também o chamado Acordo Agrícola. Esse acordo constituiu um suporte fundamental da normatização do comércio agrícola, com o objetivo de torná-lo mais justo e orientado pelo mercado, mediante a redução das barreiras comerciais e dos subsídios à agricultura.
Os dispositivos do Acordo Agrícola abrangem os seguintes códigos do Sistema Harmonizado de mercadorias, constituindo, dessa forma, os denominados produtos agrí-colas: capítulos 1 a 24 (excluindo os pescados e seus produ-tos), bem como partes dos capítulos 29, 33, 35, 38, 41, 43, 50, 51, 52 e 53.1 Partindo desse conceito, esta publicação considera como agrícolas os itens contidos no mencionado acordo em conjunto com os pescados e seus produtos.
TABELA V
Esta edição do Intercâmbio Comercial Agrícola Brasilei-ro contém, na parte IV de cada capítulo, tabelas que apre-sentam os principais produtos agrícolas importados pelos 30 principais mercados de destino das exportações agríco-las brasileiras. Para uma análise de potencialidade, foram selecionados os produtos correspondentes a 90% das aqui-sições do mercado, ordenados de forma decrescente. Após a seleção, realizou-se, para cada produto, um cruzamento da participação brasileira no mercado em questão e no mercado mundial. Com o resultado, foram construídas quatro tabelas.
As tabelas V-A, V-B e V-C incluem os produtos impor-tados pelos parceiros comerciais e nos quais o Brasil obteve participação superior a 1% no mercado mundial. Essa pon-deração de 1% no comércio mundial opera, nesta publica-ção, como um referencial da competitividade brasileira.
Assim, na tabela V-A são listados os principais produtos de importação do agronegócio do parceiro, em que o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e nos quais o market share brasileiro no referido mercado é superior ao verificado no mercado mundial.
Na Tabela V-B, a participação brasileira nas importa-ções do produto do país é inferior a sua participação no mercado mundial.
Na tabela V-C são agrupados os produtos que o Brasil não exporta para o referido mercado.
Por fim, são apresentados na Tabela V-D os produtos em que a participação brasileira no mercado mundial é inferior a 1%, independentemente se exporta ou não para o mercado em análise.
COMÉRCIO INTRA E EXTRABLOCO DA UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia2 é uma grande importadora de pro-dutos agrícolas. Todavia, mais da metade do valor transa-cionado circula entre membros do bloco. Outra parte do valor importado é resultado de reexportações de produtos provenientes de países não pertencentes ao bloco. Com o
objetivo de mitigar a distorção causada pela duplicação de valores no comércio mundial agrícola, os dados comerciais utilizados no capítulo dedicado à União Europeia e os da-dos de importação mundial da parte IV dos demais capítulos excluem o comércio intrabloco da União Europeia.
1 Os códigos deste agrupamento podem ser conferidos no anexo I do Acordo Agrícola, no endereço eletrônico .2 Atualmente, fazem parte da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia.
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TARIFAS
Ao final do capítulo, há tabelas que contêm as tarifas aplicadas ao Brasil dos principais produtos agrícolas da pauta de exportação brasileira para o mundo e para o res-pectivo mercado. Além das tarifas aplicadas, foi analisada a existência de cotas tarifárias e benefícios concedidos unilateralmente aos países em desenvolvimento, como o
Sistema Geral de Preferências (SGP). Ressalta-se, porém, que as tarifas, os acordos e os benefícios mencionados nesta publicação podem não ser, necessariamente, os vigentes no momento da leitura. Dessa forma, recomenda-se verificar na fonte as mudanças de cada uma das tabelas.
ATUALIZAÇÃO
Os dados brasileiros de exportação e importação extraí-dos e analisados nesta publicação consideram as alterações da Resolução Camex nº 94, de 08/12/2011, que atualizou a
Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) para adaptação às modificações do Sistema Harmonizado (SH - 2012).
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Introdução
Parte I
AGRONEGÓCIO NO COMÉRCIO MUNDIAL
As importações mundiais alcançaram a cifra recorde US$ 14,18 trilhões em 2011, suplantando o montante obtido em 2008, até então o maior da série. Em relação a 2010, quando as importações atingiram US$ 12,27 bilhões, o incremento foi de 15,5%. No setor agrícola as importações somaram US$ 1,03 trilhão em 2011, crescimento de 18,4% em relação ao ano anterior. A cifra registrada em 2011 representou a recuperação após a queda sofrida em 2009, em função da crise internacional.
Ao longo da última década o comércio mundial cresceu, em média, 11,4% ao ano. As importações do setor agrícola também acompanharam esse ritmo de expansão, com crescimento de 11,1%. A participação dos produtos agrícolas nas importações mundiais se manteve em torno de 7% ao longo do período, alcançando o índice de 7,3% em 2011.
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Gráfico I - Comércio Mundial: Agrícola e Demais Setores 2001 - 20111,2,3
Fonte: Trademap/CCI.Elaboração: SRI/Mapa.Notas: 1 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC – 1994, além de pescados. 2 Exclui o intracomércio da UE-27. 3 Dados extraídos em 28/06/2012. Sujeitos a alteração.
Agrícola Demais Setores
Tabela I - Participação Agrícola no Comércio Mundial 1, 2, 3 (Em US$ bilhões)
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Total mundial 4.808,61 4.981,85 5.709,83 7.075,93 8.139,57 9.439,52 10.718,06 12.746,46 9.813,14 12.269,50 14.176,87
Agrícola mundial1 360,97 375,53 426,29 486,28 527,00 577,38 697,50 852,37 749,33 869,56 1.029,71
Part. agri./ Total - mundial%
7,5% 7,5% 7,5% 6,9% 6,5% 6,1% 6,5% 6,7% 7,6% 7,1% 7,3%
Total Brasil 58,29 60,44 73,20 96,68 118,53 137,81 160,65 197,94 152,99 197,36 256,04
Agrícola Brasil1 16,59 17,43 21,71 28,36 32,21 36,94 44,89 58,36 54,83 63,68 81,80
Part. agri. /total - Brasil%
28,5% 28,8% 29,7% 29,3% 27,2% 26,8% 27,9% 29,5% 35,8% 32,3% 31,9%
Part. total Brasil / Total mundial%
1,2% 1,2% 1,3% 1,4% 1,5% 1,5% 1,5% 1,6% 1,6% 1,6% 1,8%
Part. agri. Brasil / Agromundial%
4,6% 4,6% 5,1% 5,8% 6,1% 6,4% 6,4% 6,8% 7,3% 7,3% 7,9%
Fonte: Trademap/CCI.Elaboração: SRI/Mapa.Notas: 1 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC – 1994, além de pescados.
2 Exclui o intracomércio da UE-27.3 Dados extraídos em 28/06/2012. Sujeitos a alteração.
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Introdução
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Parte II
DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS
O Brasil foi o terceiro maior mercado exportador de produtos agrícolas em 2011, com US$ 81,8 bilhões em vendas externas. No ranking dos principais exportadores, o país perdeu somente para os Estados Unidos e a União Europeia, cujas vendas externas do setor somaram US$ 150,62 bilhões e US$ 146,74 bilhões, respectivamente1. As exportações brasileiras corresponderam a um market share de 7,9% em relação ao comércio agrícola mundial e represen-taram incremento de 28,5% em comparação ao ano anterior (US$ 63,68 bilhões). Ao longo da última década as expor-tações agrícolas brasileiras cresceram, em média, 17,3% ao ano, taxa superior a que foi observada para as importações agrícolas mundiais no mesmo período (11,1%).
A participação dos produtos agrícolas nas exporta-ções totais do Brasil alcançou quase 30% dos US$ 256,04 bilhões em vendas externas brasileiras em 2011. Esse per-centual é bem superior à participação dos produtos agrí-colas nas importações totais mundiais (7,3%), demons-trando a importância do setor agrícola para a balança comercial do país.
US$
bilh
ões
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 0
10 20 30 40 50 60 70 80 90
Gráfico II - Evolução das Exportações Agrícolas Brasileiras 2001 - 2011
1. Fonte: Trademap/CCI. Não inclui o intracomércio da União Europeia.
A ampliação da participação dos produtos agrícolas na pau-ta exportadora brasileira resulta, em grande parte, da expansão nos preços internacionais das commodities agrícolas. Enquanto a quantidade embarcada aumentou, em média, 6,5% ao ano entre 2001 e 2011, os preços tiveram crescimento médio anual de 10,1% no mesmo período. Somente em 2011 houve au-mento de 25,6% nos preços médios de exportação em relação ao ano anterior, enquanto o quantum aumentou apenas 2,1%.
Entretanto, de acordo com o relatório da Food and Agri-culture Organization of the United Nations (FAO), intitulado Outlook 2012-2021, em função do aumento da oferta, os pre-ços internacionais de algumas commodities começaram a cair em 2011/2012, auxiliando a retomada do equilíbrio dos merca-dos. Para a FAO, os recursos obtidos a partir dos preços recordes dos últimos anos estão sendo reinvestidos na expansão da pro-dução, o que deve ampliar a oferta de produtos agrícolas e con-tribuir para reduzir a pressão sobre os preços atuais dos alimen-tos. Nessa tendência, a continuidade da expansão, em valor, das exportações agrícolas brasileiras depende, nos próximos anos, de um crescimento mais expressivo da quantidade embarcada.
Preço Quantum
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
01 00999897 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 50
100
150
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250
300
350
Gráfico III - Índices de Preço e Quantum das Exportações Agrícolas 1997 - 2011 (1997 = 100)
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Ao longo dos últimos anos, a renda do exportador agrí-cola sofreu redução decorrente da apreciação do real frente ao dólar americano. Como pode ser observado no Gráfi-co IV, a valorização real da moeda brasileira em relação à moeda americana chegou a 59,3% entre 2003 e 2011. A exceção ocorreu apenas durante o período da crise interna-cional, de 2008 a 2009. No período analisado, a valorização do real frente ao dólar atingiu seu ápice em julho de 2011, quando a cotação chegou ao patamar de R$ 1,56. Cabe ressaltar, contudo, que no mesmo período os preços médios de exportação aumentaram 133,4%, mais do que compen-sando a queda decorrente da valorização cambial.
Com exceção dos anos 2001, 2008 e 2009, o aumen-to das cotações médias dos produtos agrícolas brasileiros embarcados no período apresentado no Gráfico V, aliado à variação positiva no quantum exportado, possibilitou a expansão do valor exportado dessas commodities. Na úl-tima década, a taxa de crescimento anual da quantidade exportada esteve em torno de 6,5%, em média, ao ano, enquanto os preços subiram 10,1% e o valor de venda aumentou 17,3%.
Fonte: Banco Central do Brasil; IBGE; Bureau of Labor Statistics (BLS).Elaboração: SRI/Mapa.
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico IV - Apreciação Real da Moeda Brasileira em Relação ao Dólar Americano (Índice de base 100 em janeiro de 2003)
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 26
,1
5,1
24,6
30,6
13,6
14,7
21,5
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-6,0
16,3
28,
3
-19,
3
1,4 1
0,6
15,0
10,9
7,7 10
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32,9
-14,
0
6,8
25,6
56,2
3,6 1
2,7
13,5
2,4 6,
4 9,7
-2,2
9,3
8,9
2,1
-30 -20 -10
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Valor Preço Quantidade
Gráfico V - Variação Anual dos Índices de Valor, Preço e Quantum das Exportações Agrícolas: 2002-2011
Em uma análise do crescimento das exportações agrí-colas a cada dois anos, é possível observar que o período de 2009 a 2011 foi o que apresentou maior expansão em valor (49,2% acumulado e 22,1% em média a.a.) e preço
(34,2% acumulado e 15,8% em média a.a.). Em relação ao quantum, o período entre 2005 e 2007 registrou a maior expansão (16,8% acumulado e 8,1% em média a.a.).
Tabela II - Evolução dos Preços e do Quantum Exportados
PeríodoVariação acumulada (%) Variação anual (%)
Valor Preço Quantidade Valor Preço Quantidade
2001-2011 393,1 161,6 88,5 17,3 10,1 6,5
2001-2003 30,9 12,1 16,7 14,4 5,9 8,0
2003-2005 48,4 27,6 16,3 21,8 13,0 7,8
2005-2007 39,3 19,3 16,8 18,0 9,2 8,1
2007-2009 22,1 14,2 6,9 10,5 6,9 3,4
2009-2011 49,2 34,2 11,2 22,1 15,8 5,5
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
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Introdução
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Parte III
EXPORTAÇÕES POR PRODUTOS
Em 2011, as exportações agrícolas brasileiras totais atingiram US$ 81,8 bilhões, o que significou uma variação de 49,2% em relação aos US$ 54,8 bilhões alcançados em 2009. Quando comparado ao valor exportado em 2005
(US$ 32,2 bilhões), o aumento é ainda superior: 154%. Entre 2005 e 2011, a variação anual média das exportações agrícolas foi de 16,8%.
Tabela III - Exportações Agrícolas por Setores: 2005-2011
Produtos
Exportações (US$ milhões) Variação % Participação (%) Variação da participação
2005 2007 2009 20112005
a 2011
anual 2005 2007 2009 20112005
a 2007
2007 a
2009
2009 a
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2005 a
2011
Complexo soja 9.474 11.381 17.240 24.139 154,8 16,9 29,4 25,4 31,4 29,5 -4,1 6,1 -1,9 0,1
Complexo sucroalcooleiro
4.699 6.590 9.733 16.450 250,1 23,2 14,6 14,7 17,8 20,1 0,1 3,1 2,4 5,5
Carnes 8.194 11.295 11.787 15.763 92,4 11,5 25,4 25,2 21,5 19,3 -0,3 -3,7 -2,2 -6,2
Café 2.929 3.892 4.279 8.733 198,2 20,0 9,1 8,7 7,8 10,7 -0,4 -0,9 2,9 1,6
Cereais, farinhas e preparações
292 2.220 1.819 4.164 1.323,9 55,7 0,9 4,9 3,3 5,1 4,0 -1,6 1,8 4,2
Fumo e seus produtos
1.707 2.262 3.046 2.935 72,0 9,5 5,3 5,0 5,6 3,6 -0,3 0,5 -2,0 -1,7
Sucos 1.185 2.374 1.752 2.566 116,6 13,7 3,7 5,3 3,2 3,1 1,6 -2,1 -0,1 -0,5
Fibras e produtos têxteis
466 524 714 1.631 249,7 23,2 1,4 1,2 1,3 2,0 -0,3 0,1 0,7 0,5
Frutas (inclui nozes e castanhas)
711 968 871 940 32,3 4,8 2,2 2,2 1,6 1,1 -0,1 -0,6 -0,4 -1,1
Demais produtos de origem vegetal
361 547 527 866 139,9 15,7 1,1 1,2 1,0 1,1 0,1 -0,3 0,1 -0,1
Demais produtos de origem animal
265 400 523 568 114,4 13,6 0,8 0,9 1,0 0,7 0,1 0,1 -0,3 -0,1
Produtos alimentícios diversos
293 346 411 567 93,3 11,6 0,9 0,8 0,7 0,7 -0,1 -0,0 -0,1 -0,2
Animais vivos (exceto pescados)
43 285 471 492 1.038,4 50,0 0,1 0,6 0,9 0,6 0,5 0,2 -0,3 0,5
Cacau e seus produtos
387 365 352 421 8,7 1,4 1,2 0,8 0,6 0,5 -0,4 -0,2 -0,1 -0,7
Chá, mate e especiarias
136 201 192 302 121,9 14,2 0,4 0,4 0,3 0,4 0,0 -0,1 0,0 -0,1
Produtos oleaginosos (exclui soja)
144 107 149 289 101,3 12,4 0,4 0,2 0,3 0,4 -0,2 0,0 0,1 -0,1
Bebidas 202 252 235 285 41,2 5,9 0,6 0,6 0,4 0,3 -0,1 -0,1 -0,1 -0,3
Pescados 406 311 195 222 -45,3 -9,6 1,3 0,7 0,4 0,3 -0,6 -0,3 -0,1 -1,0
Rações para animais
61 104 103 152 151,3 16,6 0,2 0,2 0,2 0,2 0,0 -0,0 -0,0 -0,0
Lácteos 150 299 167 121 -19,4 -3,5 0,5 0,7 0,3 0,1 0,2 -0,4 -0,2 -0,3
Produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos
53 102 161 89 70,0 9,2 0,2 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1 -0,2 -0,1
Continua na próxima página
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Produtos
Exportações (US$ milhões) Variação % Participação (%) Variação da participação
2005 2007 2009 20112005
a 2011
anual 2005 2007 2009 20112005
a 2007
2007 a
2009
2009 a
2011
2005 a
2011
Produtos apícolas 25 26 71 76 199,0 20,0 0,1 0,1 0,1 0,1 -0,0 0,1 -0,0 0,0
Plantas vivas e produtos de floricultura
28 35 32 28 2,3 0,4 0,1 0,1 0,1 0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,1
Couros, produtos de couro e peleteria
5 2 2 2 -66,2 -16,5 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0
TOTAL 32.214 44.888 54.831 81.802 153,9 16,8 100,0 100,0 100,0 100,0 – – – –
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
O principal setor exportador do agronegócio brasileiro, no último ano, foi o complexo soja, com vendas externas de US$ 24,1 bilhões – aumento de 154,8% em relação a 2005. A participação do setor no total das exportações agrícolas brasileiras (29,5%) praticamente não mudou no período. O complexo sucroalcooleiro ficou em segundo lugar em valores exportados, com US$ 16,5 bilhões e participação de 20,1% no total exportado, em 2011 – crescimento de 5,5% pontos percentuais em comparação a 2005.
Dos cinco principais setores agrícolas, apenas o de carnes não registrou aumento de participação na pauta
exportadora, em 2011. Ao contrário, houve queda de 6,2 pontos percentuais. As vendas de café cresceram 198,2% nos últimos seis anos e incrementaram sua participação em 1,6 pontos. Já o setor de cereais, farinhas e preparações apresentou variação média anual de 55,7% entre 2005 e 2011 e aumentou sua presença na pauta exportadora em mais de 4 pontos percentuais. Vale destacar que, no mesmo período, apenas sete dos 24 setores agrícolas apresentados na Tabela III registraram crescimento de participação no total agrícola exportado.
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 0
50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Gráfico VI - Preços dos Principais Produtos Agrícolas Exportados 2001 - 2011 (2001 = 100)
Açúcar de Cana em Bruto Carne Bovina Carne de Frango Carne Suína
Farelo de Soja Soja em Grãos Café em Grãos Milho
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 0
50
100
150
200
250
300
350
Gráfico VII - Quantidade dos Principais Produtos Agrícolas Exportados 2001 - 2011 (2001 = 100)
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
Açúcar de Cana em Bruto Carne Bovina Carne de Frango Carne Suína
Farelo de Soja Soja em Grãos Café em Grãos Milho
Nos gráficos VI e VII, observa-se, respectivamente, a evolução dos preços e da quantidade dos principais produtos agrícolas exportados no período 2001-2011. De maneira geral, a variação dos preços agrícolas contribuiu mais do que a variação da quantidade vendida para o crescimento dos valores exportados.
No que se refere à evolução dos preços, o crescimento mais intenso foi o de café em grãos, cujo preço por to-nelada subiu mais de 363%, partindo de US$ 965,00 em 2001 para US$ 4.472,00 em 2011. Em seguida, os princi-
pais destaques foram: milho (+216%); açúcar de cana em bruto (+190%); e soja em grãos (+185%).
Já em relação à variação da quantidade exportada, o grande destaque ficou por conta da carne de frango, que apresentou incremento de 196%, passando de 1,3 milhão de toneladas em 2001 para 3,7 milhões de toneladas embarca-das para o exterior em 2011. De todos os produtos elencados no Gráfico VII, apenas a carne de frango teve o crescimento do valor das exportações mais influenciado pelo aumento da quantidade comercializada do que pela elevação dos preços.
Continuação
-
Introdução
13
US$
milh
ões
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
Gráfico VIII - Valor Exportado dos Principais Setores Agrícolas 2001 - 2011
Complexo soja Complexo sucroalcooleiro Carnes Café Cereais, farinhas e preparações, Fumo e seus produtos
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
No que diz respeito à concentração das exportações agrícolas brasileiras, observa-se que participação dos princi-pais setores agrícolas no total exportado cresceu no período
2001-2011 (Tabela IV). Em relação aos três setores mais impor-tantes, o aumento foi de 5 pontos percentuais, de 63,9% em 2001 para 68,9% em 2011. De maneira semelhante, a evolução da participação dos cinco primeiros setores no valor das exporta-ções indica que a pauta exportadora está cada vez mais concen-trada em poucos produtos. Percebe-se, na análise da tabela, que 95,6% de todas as exportações agrícolas brasileiras, em 2011, foram realizadas pelos dez principais setores do agronegócio.
Outro método utilizado para medir a concentra-ção ou desconcentração das exportações, no período 2001-2011, é o índice de Herfindal-Hirsshman (IHH). Esse índice pode mensurar uma situação de concentração máxi-ma – quando o IHH é igual a 1 – e tende a zero conforme o nível de concentração diminui. Em termos práticos, o IHH das exportações agrícolas brasileiras em 2011 foi de 0,182, o que denota aumento de concentração quando compara-do com o índice de 2001 (0,170). Em suma, demonstra que as exportações agrícolas brasileiras continuam concentradas em poucos produtos.
Tabela IV - Índices de Concentração das Exportações Agrícolas por Setores: 2001 a 2011 (em %)
Razões de concentração 2001 2003 2005 2007 2009 2011
Participação do 1º setor 31,9 37,4 35,4 25,4 31,4 29,5
Participação dos 3 primeiros setores 63,9 67,4 68,6 65,2 70,7 68,9
Participação dos 5 primeiros setores 78,1 80,2 80,9 79,2 84,0 84,7
Participação dos 10 primeiros setores 92,4 93,4 93,3 93,7 94,4 95,6
Índice de Herfindahl-Hirshman 0,170 0,202 0,198 0,166 0,189 0,182
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
O terceiro método utilizado para medir a concentração das exportações agrícolas nacionais, conforme se observa na Tabela V, é a participação dos setores no crescimento das exportações, e não no valor total, como anteriormente analisado. Nos últimos três anos, os dez principais setores
responderam por praticamente toda a expansão das exportações agrícolas do Brasil (99,21%). Entre 2001 e 2011, complexo soja, complexo sucroalcooleiro, carnes e café foram os setores que mais contribuíram para o crescimento das exportações.
Tabela V - Concentração do Crescimento das Exportações Agrícolas: 2001 a 2011 (em %)
Razões de concentração
2001 - 2003 2003 - 2005 2005 - 2007 2007 - 2009 2009 - 2011 2001 - 2011
Participação do 1º setor 55,24 38,14 24,47 58,92 25,58 28,90
Participação dos 3 primeiros setores
87,08 74,00 54,73 98,41 67,00 70,17
Participação dos 5 primeiros setores
93,05 92,74 79,03 107,26 90,44 86,89
Participação dos 10 primeiros setores
104,62 99,82 96,41 113,53 99,21 96,67
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Razões de concentração
2001 - 2003 2003 - 2005 2005 - 2007 2007 - 2009 2009 - 2011 2001 - 2011
4 principais setores na contribução ao crescimento das exportações
Complexo soja Carnes Carnes Complexo soja Complexo soja Complexo soja
CarnesComplexo
sucroalcooleiroCereais, farinhas
e preparaçõesComplexo
sucroalcooleiroComplexo
sucroalcooleiroComplexo
sucroalcooleiro
Sucos Café Complexo sojaFumo e seus
produtosCafé Carnes
Frutas (inclui nozes e castanhas)
Complexo sojaComplexo
sucroalcooleiroCarnes Carnes Café
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
O Gráfico IX apresenta os principais produtos agríco-las importados mundialmente e a inserção brasileira, de-monstrando a competitividade de alguns produtos nacio-nais, principalmente dos setores destacados anteriormente. O Brasil, por exemplo, participou com quase metade do va-lor mundial comercializado de açúcar, além de responder por
39% do valor comercializado de carne de frango e 30% dos produtos do complexo soja. Por outro lado, o share brasileiro em peixes, trigo e óleo de palma – itens que se destacam entre os principais produtos agrícolas importados – é muito reduzido (0,2%, 1,6% e 0,1%, respectivamente).
US$
bilh
ões
30%
0,2%
1,6% 0,1%
25,4% 0,3% 46% 9,5% 11,2% 20,3% 7,2% 0,1% 39% 0,5% 7,6% 3,6%
1,3% 0,4% 1,2% 0,6%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Com
plex
o so
ja
Peix
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Café
(ver
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Carn
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Vin
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Carn
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indu
stri
aliz
ada)
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Carn
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(in n
atur
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indu
stri
aliz
ada)
Arr
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Raçõ
es
Bana
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Choc
olat
e e
prep
araç
ões
Cerv
eja
Brasil Demais fornecedores
Importações Agrícolas Mundiais: US$ 1.029 bilhões
Exportações Agricolas Brasileiras: US$ 81,8 bilhões
Market Share brasileiro: 7,94%
Gráfico IX - Principais Produtos Agrícolas Importados e Inserção Brasileira 20111,2,3
Notas: 1 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC - 1994, além de pescados. 2 Exclui o intracomércio da UE-27. 3 Dados extraídos em 13/06/2012. Sujeitos a alteração.
Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa.
Continuação
-
Introdução
15
Parte IV
EXPORTAÇÕES POR MERCADO
As exportações agropecuárias subiram 153,9% nos últimos seis anos, passando de US$ 32,2 bilhões em 2005 para US$ 81,8 bilhões em 2011. Esse crescimento não foi homogêneo entre os diversos mercados, ficando os países em desenvolvimento com a maior parcela no incremento das vendas. No ano de 2005, os países em desenvolvimento e os desenvolvidos tinham praticamente o mesmo valor nas aquisições, com US$ 15,4 bilhões e US$ 15,6 bilhões, respectivamente. Após seis anos, os países em desenvolvimento elevaram suas compras para US$ 50,8 bilhões (+229,4%) e os desenvolvidos, para US$ 28,4 bilhões (+82,6%).
O crescimento muito mais acentuado das aquisições por parte dos países em desenvolvimento possibilitou uma forte ampliação da participação desses países no total das exportações brasileiras, atingindo 62% em 2011. Um ga-nho de 14,2 pontos nos últimos seis anos. Em contraparti-da, os países desenvolvidos diminuíram sua participação para 34,8% (menos 13,5 pontos). Percebe-se, todavia, um
forte crescimento de participação de um mercado especí-fico nas exportações brasileiras, que foi o mercado chinês. A China aumentou sua participação de 7,4% do valor total em 2005 para 17,9% em 2011, ou 10,5 pontos percentuais. Dessa forma, a China contribuiu com mais de dois terços do aumento de participação dos países em desenvolvimento nas vendas brasileiras. O desempenho negativo ficou com a União Europeia, que adquiria 35,6% do valor total exportado pelo Brasil em 2005 e viu esse índice ser reduzido para 23,5%, (12,1 pontos percentuais a menos).
A queda da participação da União Europeia não significou uma redução absoluta das aquisições desse mercado. Ao con-trário, as vendas para esse bloco subiram de US$ 11,5 bilhões em 2005 para US$ 19,3 bilhões em 2011, com crescimento médio anual de 9% ou 68,1% entre 2005 e 2011. Ocorre que as exportações agrícolas brasileiras subiram 153,9% no mes-mo período (2005-2011), o que equivale a uma taxa média anual de crescimento de 16,8%.
Tabela VI - Exportações Agrícolas, segundo Países, Blocos e Regiões Geográficas 2005, 2007, 2009 e 2011
País
Exportações (US$ milhões) Variação (%) Participação (%) Variação da Participação
2005 2007 2009 20112005
- 2011
anual 2005 2007 2009 20112005
- 2007
2007 -
2009
2009 -
2011
2005 -
2011
Países Desenvolvidos 15.575 21.528 20.891 28.444 82,6 10,6 48,3 48,0 38,1 34,8 -0,4 -9,9 -3,3 -13,6
União Europeia 27 11.457 16.121 15.696 19.259 68,1 9,0 35,6 35,9 28,6 23,5 0,3 -7,3 -5,1 -12,0
EUA 2.085 3.044 2.627 4.586 119,9 14,0 6,5 6,8 4,8 5,6 0,3 -2,0 0,8 -0,9
Japão 1.432 1.472 1.606 3.247 126,8 14,6 4,4 3,3 2,9 4,0 -1,2 -0,4 1,0 -0,5
Canadá 326 423 527 789 142,3 15,9 1,0 0,9 1,0 1,0 -0,1 0,0 0,0 -0,0
Suíça 131 244 262 287 120,0 14,0 0,4 0,5 0,5 0,4 0,1 -0,1 -0,1 -0,1
Oceania 145 224 173 276 90,5 11,3 0,4 0,5 0,3 0,3 0,1 -0,2 0,0 -0,1
Países em desenvolvimento
15.409 21.578 32.200 50.750 229,4 22,0 47,8 48,1 58,7 62,0 0,2 10,7 3,3 14,2
China 2.384 3.579 7.430 14.621 513,4 35,3 7,4 8,0 13,6 17,9 0,6 5,6 4,3 10,5
Ásia (excl. Oriente Médio, Japão e China)
3.151 3.971 8.248 9.598 204,6 20,4 9,8 8,8 15,0 11,7 -0,9 6,2 -3,3 2,0
Oriente médio 2.923 4.580 5.727 8.489 190,4 19,4 9,1 10,2 10,4 10,4 1,1 0,2 -0,1 1,3
África (excl. Oriente Médio) 2.637 3.515 4.673 8.440 220,1 21,4 8,2 7,8 8,5 10,3 -0,4 0,7 1,8 2,1
Rússia, Fed. da 2.709 3.362 2.769 4.016 48,3 6,8 8,4 7,5 5,1 4,9 -0,9 -2,4 -0,1 -3,5
Aladi (excl. Mercosul) 1.025 1.741 2.415 4.137 303,5 26,2 3,2 3,9 4,4 5,1 0,7 0,5 0,7 1,9
Mercosul 580 829 938 1.449 149,8 16,5 1,8 1,8 1,7 1,8 0,0 -0,1 0,1 -0,0
Demais países 1.230 1.783 1.740 2.608 112,1 13,3 3,8 4,0 3,2 3,2 0,2 -0,8 0,0 -0,6
TOTAL 32.214 44.888 54.831 81.802 153,9 16,8 96,2 96,0 96,8 96,8 – – – –
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
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A análise dos dados constantes no Gráfico X enfatiza que a expansão de US$ 49,6 bilhões nas exportações agrí-colas entre 2005 e 2011 ocorreu, basicamente, em função da forte demanda por alimentos dos países em desenvol-vimento. Foram esses países que demandaram 71,3% de toda a elevação das vendas de produtos agrícolas. Aliás,
tal indicador é muito parecido com o das exportações brasileiras (66,7%). Entre os países ou regiões que mais contribuíram para o crescimento das exportações agríco-las, destacam-se: China (24,7%); União Europeia (15,7%); África (11,7%); e Oriente Médio (11,2%).
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
2,8
1,8
6,3
2,6
11,7
11,2 13,0
24,7
71,3
0,3
0,3
0,9 3,7
5,0 15,7
26,0
5,8
11,7
5,9
0,9
4,5
5,7
10,7 27,3
66,7 0,3
0,8
0,9
4,4
2,4 18,8
27,5
-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80
Demais países
Mercosul
Aladi (excl. Mercosul)
Rússia, Fed.da
África (excl. Oriente Médio)
Oriente Médio
Ásia (excl. Oriente Médio, Japão e China)
China Países em desenvolvimento
Oceania
Suíça
Canadá
Japão
Estados Unidos
União Europeia - 27
Países desenvolvidos
Gráfico X - Contribuição de Países, Blocos e Regiões Geográficas ao Crescimento das Exportações Totais e Agrícolas entre 2005 e 2011 (em %)
Total Agrícola
Tabela VII - Exportações Agrícolas Brasileiras, segundo Princi-pais Mercados de Destino 2004, 2006, 2008 e 2010
País
Exportações (US$ milhões) Variação (%) Participação (%) Variação da Participação
2005 2007 2009 20112005
a 2011
anual 2005 2007 2009 20112005
a 2007
2007 a
2009
2009 a
2011
2005 a
2011
União Europeia - 27
11.457 16.121 15.696 19.259 68,1 9,0 35,57 35,91 28,63 23,54 0,3 -7,3 -5,1 -12,0
China 2.384 3.579 7.430 14.621 513,4 35,3 7,40 7,97 13,55 17,87 0,6 5,6 4,3 10,5
Estados Unidos
2.085 3.044 2.627 4.586 119,9 14,0 6,47 6,78 4,79 5,61 0,3 -2,0 0,8 -0,9
Russia, Fed. da
2.709 3.362 2.769 4.016 48,3 6,8 8,41 7,49 5,05 4,91 -0,9 -2,4 -0,1 -3,5
Japão 1.432 1.472 1.606 3.247 126,8 14,6 4,45 3,28 2,93 3,97 -1,2 -0,4 1,0 -0,5
Arábia Saudita
769 953 1.479 2.391 210,9 20,8 2,39 2,12 2,70 2,92 -0,3 0,6 0,2 0,5
Venezuela 296 946 1.441 2.177 634,9 39,4 0,92 2,11 2,63 2,66 1,2 0,5 0,0 1,7
Irã, Rep. Isl. do
755 1.546 1.091 2.120 180,8 18,8 2,34 3,44 1,99 2,59 1,1 -1,5 0,6 0,2
Egito 478 643 734 1.879 293,0 25,6 1,48 1,43 1,34 2,30 -0,1 -0,1 1,0 0,8
Hong Kong 381 935 1.539 1.735 355,5 28,7 1,18 2,08 2,81 2,12 0,9 0,7 -0,7 0,9
Emir. Árabes. Un.
461 776 1.114 1.483 221,7 21,5 1,43 1,73 2,03 1,81 0,3 0,3 -0,2 0,4
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-
Introdução
17
País
Exportações (US$ milhões) Variação (%) Participação (%) Variação da Participação
2005 2007 2009 20112005
a 2011
anual 2005 2007 2009 20112005
a 2007
2007 a
2009
2009 a
2011
2005 a
2011
Argélia 281 415 639 1.419 405,0 31,0 0,87 0,92 1,17 1,73 0,1 0,2 0,6 0,9
Coreia, Rep. Sul
514 705 1.153 1.299 152,6 16,7 1,60 1,57 2,10 1,59 -0,0 0,5 -0,5 -0,0
Tailândia 386 532 784 1.235 219,6 21,4 1,20 1,18 1,43 1,51 -0,0 0,2 0,1 0,3
Indonésia 241 310 651 984 308,4 26,4 0,75 0,69 1,19 1,20 -0,1 0,5 0,0 0,5
Malásia 135 292 450 980 627,6 39,2 0,42 0,65 0,82 1,20 0,2 0,2 0,4 0,8
Taiwan 171 117 417 935 448,6 32,8 0,53 0,26 0,76 1,14 -0,3 0,5 0,4 0,6
Nigéria 332 355 522 862 159,4 17,2 1,03 0,79 0,95 1,05 -0,2 0,2 0,1 0,0
Bangladesh 143 216 572 847 492,3 34,5 0,44 0,48 1,04 1,04 0,0 0,6 -0,0 0,6
Canadá 326 423 527 789 142,3 15,9 1,01 0,94 0,96 0,96 -0,1 0,0 0,0 -0,0
Argentina 339 486 490 756 123,2 14,3 1,05 1,08 0,89 0,92 0,0 -0,2 0,0 -0,1
Marrocos 268 266 431 730 172,4 18,2 0,83 0,59 0,79 0,89 -0,2 0,2 0,1 0,1
Angola 174 316 451 665 282,3 25,0 0,54 0,70 0,82 0,81 0,2 0,1 -0,0 0,3
Vietnã 18 84 177 598 3.193,5 79,0 0,06 0,19 0,32 0,73 0,1 0,1 0,4 0,7
África do Sul 409 545 442 570 39,2 5,7 1,27 1,21 0,81 0,70 -0,1 -0,4 -0,1 -0,6
Turquia 187 184 172 544 191,5 19,5 0,58 0,41 0,31 0,66 -0,2 -0,1 0,4 0,1
Chile 266 166 179 486 82,4 10,5 0,83 0,37 0,33 0,59 -0,5 -0,0 0,3 -0,2
Colômbia 89 153 285 423 377,7 29,8 0,28 0,34 0,52 0,52 0,1 0,2 -0,0 0,2
Iraque 45 88 225 396 776,0 43,6 0,14 0,20 0,41 0,48 0,1 0,2 0,1 0,3
Cuba 108 171 166 386 258,9 23,7 0,33 0,38 0,30 0,47 0,0 -0,1 0,2 0,1
SUBTOTAL 27.638 39.202 46.260 72.418 162,0 17,4 85,80 87,33 84,37 88,53 1,5 -3,0 4,2 2,7
DEMAIS PAÍSES
4.576 5.686 8.571 9.384 105,1 12,7 14,20 12,67 15,63 11,47 -1,5 3,0 -4,2 -2,7
TOTAL 32.214 44.888 54.831 81.802 153,9 16,8 100,00 100,00 100,00 100,00 – – – –
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
Gráfico XI (a) - Contribuição de Principais Mercados ao Crescimento das Exportações Agrícolas 2005 - 2011 (em %)
0,1 0,4 0,6 0,7 0,7 0,7 0,8 0,9 0,9 1,0 1,1 1,2 1,4 1,5 1,5 1,6 1,7 1,7
2,1 2,3
2,6 2,7 2,8 2,8
3,3 3,7 3,8
5,0 15,7
24,7
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0
África do Sul Chile Cuba
Colômbia Iraque
Turquia Argentina Marrocos
Canadá Angola Nigéria Vietnã
Bangladesh Indonésia
Taiwan Coréia do Sul
Malásia Tailândia
Emirados Árabes Argélia Rússia
Hong Kong Irã
Egito Arábia Saudita
Japão Venezuela
Estados Unidos União Europeia
China
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A Tabela VIII possui as estatísticas de concentração das exportações agrícolas brasileiras por destino entre 2001 e 2011. Nesses últimos dez anos, a concentração diminuiu em todas as faixas de análise. Os cinco prin-cipais mercados importadores respondiam por 65,3% das aquisições em 2001, índice que chegou a 55,9%
em 2011. A redução da concentração também ocorreu nas análises dos 10, 20 e 30 primeiros mercados. Não obstante tal melhoria, ainda é grande a participação dos cinco principais mercados nas aquisições de produtos brasileiros, pois mais da metade do valor exportado ain-da é direcionado a estes mercados.
Tabela VIII - Índices de Concentração das Exportações Agríco-las por Mercados de Destino: 2001 a 2011 (em %)
Razões de concentração 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
5 primeiros mercados 65,3 66,8 67,3 63,1 62,3 61,2 61,6 60,5 55,2 53,9 55,9
10 primeiros mercados 76,3 76,0 77,8 72,9 71,9 72,1 72,9 72,1 68,4 67,4 68,5
20 primeiros mercados 86,4 86,3 86,9 83,3 82,7 83,0 83,5 82,0 81,4 81,3 81,7
30 primeiros mercados 91,6 91,3 92,0 89,8 88,8 88,6 88,6 87,6 88,2 88,2 88,5
Índice de Herfindahl-Hirshman 0,209 0,194 0,194 0,169 0,149 0,133 0,151 0,132 0,112 0,097 0,100
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
Parte V
A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NOS PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO
As exportações agrícolas tiveram participação média de 7,5% no total do comércio mundial nos últimos cinco anos. Em função da elevação das cotações das commodities agrí-colas, a taxa média de crescimento anual do valor comercia-lizado ficou em 10,2%. Essa taxa não reflete, obviamente, o desempenho individualizado dos mercados. Para uma aná-lise mais aprofundada das oportunidades comerciais brasi-leiras nas exportações de produtos agrícolas é preciso con-siderar a evolução das importações em cada mercado, bem como o tamanho desse mercado. Mercados pouco expressi-vos em termos de receitas de importação, pouco dinâmicos
ou estagnados quanto ao crescimento das aquisições nos últimos anos, ou ainda nos quais a participação brasileira já é elevada, podem ser menos relevantes em termos de opor-tunidades comerciais.
Apesar do crescimento médio de 11% ao ano do co-mércio mundial agrícola, as exportações brasileiras des-ses produtos tiveram aumento em torno de 16,2% entre 2007 e 2011. Esse desempenho possibilitou uma expansão da participação brasileira no comércio mundial agrícola de 6,4% para 7,9% no período.
Tabela IX - Importações Agrícolas Mundiais e Exportações Agrícolas Brasilei-ras, segundo Principais Mercados de Destino Brasileiro em 2011 1, 2
País / BlocoImportações Mundiais dos Países (US$ mil) Exportações Brasileiras para os países (US$ mil)
2007 2011Var. Média Anual (%)
2007 2011Var. Média Anual (%)
Posição no Ranking (2011)
UE-27 134.629.898 169.853.737 6,0% 16.132.653 19.268.281 4,5% 1
China 40.976.457 93.792.707 23,0% 3.579.479 14.621.212 42,2% 2
Estados Unidos 94.803.352 122.994.991 6,7% 3.099.423 4.638.248 10,6% 3
Rússia 26.619.076 39.845.682 10,6% 3.362.438 4.016.309 4,5% 4
Japão 58.866.153 83.745.871 9,2% 1.472.183 3.247.040 21,9% 5
Arábia Saudita 12.022.261 12.746.536 1,5% 953.482 2.391.281 25,8% 6
Continua na próxima página
-
Introdução
19
País / BlocoImportações Mundiais dos Países (US$ mil) Exportações Brasileiras para os países (US$ mil)
2007 2011Var. Média Anual (%)
2007 2011Var. Média Anual (%)
Posição no Ranking (2011)
Venezuela 5.053.421 5.473.022 2,0% 946.294 2.177.041 23,2% 7
Irã 4.801.884 5.851.799 5,1% 1.546.139 2.120.443 8,2% 8
Egito 7.068.584 13.895.495 18,4% 642.936 1.879.130 30,8% 9
Hong Kong 12.646.767 23.506.487 16,8% 935.169 1.734.978 16,7% 10
Emir. Árabes Un. 7.792.649 10.823.385 8,6% 776.245 1.483.407 17,6% 11
Argélia 5.548.971 10.785.529 18,1% 414.560 1.419.064 36,0% 12
Coreia do Sul 17.457.080 28.012.962 12,6% 705.464 1.298.894 16,5% 13
Tailândia 6.959.639 12.678.003 16,2% 531.660 1.235.172 23,5% 14
Indonésia 8.971.910 19.222.369 21,0% 309.629 983.839 33,5% 15
Malásia 8.916.805 17.431.177 18,2% 291.536 979.940 35,4% 16
Taiwan 8.741.183 12.742.825 9,9% 117.132 935.441 68,1% 17
Nigéria 6.822.523 6.438.030 -1,4% 355.103 861.690 24,8% 18
Bangladesh 5.044.766 5.070.066 0,1% 216.048 846.900 40,7% 19
Canadá 25.007.335 34.176.529 8,1% 423.324 788.986 16,8% 20
Argentina 1.900.174 2.689.614 9,1% 486.102 756.142 11,7% 21
Marrocos 4.097.136 4.560.369 2,7% 266.328 729.531 28,6% 22
Angola 2.018.915 3.309.933 13,2% 315.834 664.614 20,4% 23
Vietnã 4.410.835 13.141.319 31,4% 84.012 597.653 63,3% 24
África do Sul 4.401.722 6.504.135 10,3% 544.751 569.709 1,1% 25
Turquia 7.207.428 13.490.571 17,0% 183.903 543.838 31,1% 26
Chile 3.294.601 5.767.861 15,0% 166.163 485.660 30,8% 27
Colômbia 3.239.682 5.425.527 13,8% 153.438 423.469 28,9% 28
Iraque 3.389.632 6.529.731 17,8% 87.909 395.747 45,7% 29
Cuba 1.489.483 1.434.674 -0,9% 170.708 386.066 22,6% 30
Mundo 697.495.027 1.029.706.711 10,2% 44.888.450 81.801.861 16,2% –
Fontes: Trademap/CCI.Elaboração: SRI/Mapa.Notas: 1 Conceito agrícola conforme nota metodológica.
2 Exclui o intracomércio da UE-27.
Em vários dos principais países importadores de produtos agrícolas, o Brasil possui market share superior aos 7,9% obtidos como média no mercado mundial. Na União Europeia, maior importador de produtos agrícolas, o Brasil obteve uma participação de 11,3%. Nos Estados Unidos, segundo maior importador, a participação brasileira é de somente 3,8%. Além dos mencionados, existem outros 22 mercados que importaram mais de US$ 10,0 bilhões em produtos agrícolas em 2011, entre eles o próprio Brasil, que ocupou a 22ª posição no ranking dos maiores importadores de produtos agrícolas, com aquisições de US$ 12,0 bilhões.
Nesses mercados, o Brasil alcançou participação superior a 7,9% em somente sete, além da União Europeia: China (15,6%); Rússia (10,1%); Egito (13,5%); Arábia Saudita (18,8%); Tailândia (9,7%); Emirados Árabes Unidos (13,7%); e Argélia (13,2%). Nos demais, a participação brasileira foi inferior a esse índice.
Dos 50 principais mercados importadores, Venezuela (39,8%) e Irã (36,2%) são os que o Brasil teve participação mais expressiva. Em três mercados a participação foi inferior a 1%: Belarus (0,3%); México (0,7%); e Guatemala (0,7%).
Continuação
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Tabela X - Importações Agrícolas Mundiais e Exportações Agrícolas Brasileiras, segundo Principais Importadores Mundiais1, 2
País / Bloco
Importações Mundiais dos Países (US$ mil)
Exportações Brasileiras para os Países (US$ mil)
Crescimento Anual 2007-2011 %
Particip. % do Brasil
2007 2011 2007 2011 Mundo Brasil 2007 2011
Mundo 697.495.027 1.029.706.711 44.888.450 81.801.861 10,2 16,2 6,4 7,9
UE-27 134.629.898 169.853.737 16.132.653 19.268.281 6,0 4,5 12,0 11,3
Estados Unidos 94.803.352 122.994.991 3.099.423 4.638.248 6,7 10,6 3,3 3,8
China 40.976.457 93.792.707 3.579.479 14.621.212 23,0 42,2 8,7 15,6
Japão 58.866.153 83.745.871 1.472.183 3.247.040 9,2 21,9 2,5 3,9
Rússia 26.619.076 39.845.682 3.362.438 4.016.309 10,6 4,5 12,6 10,1
Canadá 25.007.335 34.176.529 423.324 788.986 8,1 16,8 1,7 2,3
Coreia do Sul 17.457.080 28.012.962 705.464 1.298.894 12,6 16,5 4,0 4,6
México 19.952.595 26.830.820 131.265 193.926 7,7 10,2 0,7 0,7
Hong Kong 12.646.767 23.506.487 935.169 1.734.978 16,8 16,7 7,4 7,4
Indonésia 8.971.910 19.222.369 309.629 983.839 21,0 33,5 3,5 5,1
Malásia 8.916.805 17.431.177 291.536 979.940 18,2 35,4 3,3 5,6
Egito 7.068.584 13.895.495 642.936 1.879.130 18,4 30,8 9,1 13,5
Turquia 7.207.428 13.490.571 183.903 543.838 17,0 31,1 2,6 4,0
Índia 7.716.783 13.357.175 216.933 342.938 14,7 12,1 2,8 2,6
Suíça 9.770.613 13.230.437 243.676 287.176 7,9 4,2 2,5 2,2
Vietnã 4.410.835 13.141.319 84.012 597.653 31,4 63,3 1,9 4,5
Cingapura 7.885.079 13.024.689 260.581 330.488 13,4 6,1 3,3 2,5
Arábia Saudita 12.022.261 12.746.536 953.482 2.391.281 1,5 25,8 7,9 18,8
Taiwan, Prov. China 8.741.183 12.742.825 117.132 935.441 9,9 68,1 1,3 7,3
Austrália 8.070.832 12.684.953 175.522 204.828 12,0 3,9 2,2 1,6
Tailândia 6.959.639 12.678.003 531.660 1.235.172 16,2 23,5 7,6 9,7
Brasil 6.015.923 12.037.322 - - 18,9 - 0,0 0,0
Emir. Árabes Un. 7.792.649 10.823.385 776.245 1.483.407 8,6 17,6 10,0 13,7
Argélia 5.548.971 10.785.529 414.560 1.419.064 18,1 36,0 7,5 13,2
Noruega 5.841.768 8.091.529 169.931 303.282 8,5 15,6 2,9 3,7
Filipinas 4.407.891 6.961.864 137.992 120.896 12,1 -3,3 3,1 1,7
Iraque 3.389.632 6.529.731 87.909 395.747 17,8 45,7 2,6 6,1
África do Sul 4.401.722 6.504.135 544.751 569.709 10,3 1,1 12,4 8,8
Nigéria 6.822.523 6.438.030 355.103 861.690 -1,4 24,8 5,2 13,4
Ucrânia 4.188.327 6.434.803 195.211 356.801 11,3 16,3 4,7 5,5
Paquistão 3.906.892 6.185.162 109.508 94.601 12,2 -3,6 2,8 1,5
Irã, Rep. Isl. do 4.801.884 5.851.799 1.546.139 2.120.443 5,1 8,2 32,2 36,2
Chile 3.294.601 5.767.861 166.163 485.660 15,0 30,8 5,0 8,4
Venezuela 5.053.421 5.473.022 946.294 2.177.041 2,0 23,2 18,7 39,8
Israel 3.452.842 5.466.363 213.635 368.823 12,2 14,6 6,2 6,7
Continua na próxima página
-
Introdução
21
País / Bloco
Importações Mundiais dos Países (US$ mil)
Exportações Brasileiras para os Países (US$ mil)
Crescimento Anual 2007-2011 %
Particip. % do Brasil
2007 2011 2007 2011 Mundo Brasil 2007 2011
Colômbia 3.239.682 5.425.527 153.438 423.469 13,8 28,9 4,7 7,8
Bangladesh 5.044.766 5.070.066 216.048 846.900 0,1 40,7 4,3 16,7
Marrocos 4.097.136 4.560.369 266.328 729.531 2,7 28,6 6,5 16,0
Peru 2.287.852 4.208.289 41.883 201.025 16,5 48,0 1,8 4,8
Belarus 2.334.291 3.322.485 1.900 10.598 9,2 53,7 0,1 0,3
Angola 2.018.915 3.309.933 315.834 664.614 13,2 20,4 15,6 20,1
Jordânia 2.067.052 3.003.201 104.788 170.902 9,8 13,0 5,1 5,7
Nova Zelândia 2.755.874 2.947.915 41.409 60.717 1,7 10,0 1,5 2,1
Argentina 1.900.174 2.689.614 486.102 756.142 9,1 11,7 25,6 28,1
Síria, Rep. Árabe 1.894.995 2.677.780 164.177 349.836 9,0 20,8 8,7 13,1
Sri Lanka 1.409.384 2.575.703 5.102 36.436 16,3 63,5 0,4 1,4
Líbano 1.941.490 2.468.213 200.491 278.294 6,2 8,5 10,3 11,3
Tunísia 1.964.638 2.418.902 106.107 329.654 5,3 32,8 5,4 13,6
Guatemala 1.635.794 2.338.910 21.162 15.702 9,4 -7,2 1,3 0,7
Kuwait 2.796.879 2.291.803 195.799 327.327 -4,9 13,7 7,0 14,3
Fontes: Trademap/CCI.Elaboração: SRI/Mapa.Notas: 1 Conceito agrícola conforme nota metodológica.
2 Exclui o intracomércio da UE-27.
UE-27
China
Russia
EUA
Japão Arábia Saudita
Venezuela
Irã
Egito
Hong Kong Emir. Arabes Un.
Argélia
Coreia do Sul
Tailândia
Indonésia Malásia
Taiwan
Nigéria
Bangladesh
Canadá
Argentina
Marrocos
Angola
Vietnã
África do Sul
Turquia
Chile
Colômbia
Iraque
Cuba
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Var
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Gráfico XII - Crescimento das Importações Agrícolas dos Principais Parceiros e Crescimento das Exportações Agrícolas Brasileiras para esses Mercados 2007 - 2011
Mercados com importações mundiais acima de US$ 50 bilhões
Mercados entre US$ 10 bilhões e US$ 50 bilhões
Mercados entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões Mercados abaixo de US$ 5 bilhões
Crescimento anual das exportações brasileiras
Crescimento anual das importações mundiais
Fontes: Fontes: Trademap/CCI; AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa.
3º Quadrante 4º Quadrante
1º Quadrante 2º Quadrante
Continuação
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Gráfico XIII - Participação do Brasil na Importação Agrícola de Mercados Selecionados 2007 e 2011
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Brasil Demais
2007 Importações Mundiais: US$ 697,5 bilhões Exportações Brasileiras: US$ 44,9 bilhões Market Share Brasileiro: 6,4%
2011 Importações Mundiais: US$ 1029,7 bilhões Exportações Brasileiras: US$ 81,8 bilhões Market Share Brasileiro: 7,9%
Demais
Do BrasilTotal
Fontes: Comtrade/ONU; Trademap/CCI; Eurostat.Elaboração: SRI/Mapa.
Brasil
Crescimento Anual das Importações de Produtos Agrícolas (2007 - 2011)
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Gráfico XIV - Participação do Brasil na Importação Agrícola de Mercados Selecionados 2007 e 2011 (continuação)
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Introdução
23
A Tabela XI analisa a relação entre as importações agrícolas mundiais e as exportações brasileiras do setor para os 30 principais mercados de destino das vendas externas agrícolas do Brasil. Esse conjunto de países contribuiu com 90% do crescimento das exportações agrícolas brasileiras e com 77,6% do aumento das importações mundiais do setor, entre 2007 e 2011.
Os 30 mercados encontram-se segmentados em função do tamanho de suas importações agrícolas em 2011, bem como do dinamismo da aquisição de produtos brasileiros. Esses mercados foram divididos em três grupos, em função da dimensão das importações agrícolas mundiais em valor.
O primeiro grupo é formado por mercados cujas importações ultrapassaram US$ 50 bilhões em 2011. Em seguida encontra-se o grupo constituído pelos que somaram importações agrícolas entre US$ 5 bilhões e US$ 50 bilhões. Já o terceiro grupo é composto pelos mercados cujo valor de importação somou menos de US$ 5 bilhões.
Cada grupo foi subdividido em dois subgrupos: aqueles em que a taxa de crescimento médio anual das exportações brasileiras para o mercado foi superior à taxa média anual de crescimento das exportações brasileiras para o mundo (16,2% entre 2007 e 2011); e aqueles cuja taxa de crescimento foi inferior a esse percentual.
Os mercados que ultrapassaram US$ 50 bilhões em importações agrícolas mundiais, no ano passado, contribuíram com quase metade (47,4%) do crescimento das exportações agrícolas brasileiras entre 2007 e 2011. Nesse grupo a China se destaca, respondendo por 29,9% do crescimento das vendas externas agrícolas, em valor, em 2011. Ademais, o market share brasileiro nesse mercado cresceu quase 7 pontos percentuais entre 2007 e 2011, passando de 8,7% para 15,6%. Esse foi o único mercado com importações agrícolas acima de US$ 50 bilhões cuja taxa de crescimento médio anual das exportações brasileiras (42,2%) superou crescimento das aquisições agrícolas do mundo (23%) e o próprio crescimento das exportações agrícolas brasileiras para o mundo (16,2%).
O subgrupo de países cujas importações agrícolas excederam US$ 50 bilhões em 2011, porém com crescimento das vendas brasileiras do setor agrícola inferior ao das exportações para o mundo contém três mercados: União Europeia, Estados Unidos e Japão. Esse conjunto de mercados foi responsável por 17,5% do aumento das vendas externas brasileiras no período. A participação do
Brasil nesses países se manteve praticamente estável entre 2007 e 2011 (7,2%), com queda 0,64 ponto percentual no share brasileiro na União Europeia.
No segundo grupo (países com importações agrícolas mundiais entre US$ 5 bilhões e US$ 50 bilhões), encontra-se a maioria dos 30 principais mercados de destino das exportações brasileiras do setor em 2011. Somente três desses países integram o subgrupo cujo respectivo crescimento das exportações brasileiras esteve abaixo de 16,2%: Rússia, Irã e África do Sul. Nos demais, o crescimento brasileiro superou esse patamar, alcançando o máximo de 68,1% no caso de Taiwan. Na média, o aumento esteve em 26,8% para esse subgrupo de mercados. Cabe ressaltar, ainda, que o referido conjunto de 19 mercados contribuiu com 35,7% da expansão das exportações agrícolas do Brasil entre 2007 e 2011 e o market share brasileiro foi em média de 8,3%, o que representa crescimento de mais de 3 pontos percentuais no período.
A Venezuela foi o país em que o Brasil obteve participação mais expressiva em 2011 (39,8%), enquanto no Canadá o Brasil representou apenas 2,3% das importações agrícolas. A Nigéria foi o único país que apresentou taxa de variação das importações agrícolas negativa no período (-1,4%), tendo em vista que suas importações agrícolas totais passaram de US$ 6,82 bilhões em 2007 para US$ 6,44 bilhões em 2011.
O terceiro grupo de países (cujas importações agrícolas somaram menos de US$ 5 bilhões em 2011) é formado por: Marrocos, Angola, Cuba e Argentina. Desses mercados, o Brasil apresentou taxa de crescimento inferior a 16,2% somente para a Argentina (11,7%). Os demais integram o subgrupo cujas taxas superam esse patamar, alcançando 24% em média. Nesse subgrupo, Cuba foi o único país que apresentou dinamismo negativo de importações agrícolas entre 2007 e 2011 (-0,9%).
De modo geral, o market share brasileiro cresceu entre 2007 e 2011 nos 30 principais mercados de destino das exportações agrícolas, com exceção de União Europeia, Rússia, África do Sul e Hong Kong. Nesses mercados a participação brasileira em 2011 ficou em 11,3%, 10,1%, 8,8% e 7,4%, respectivamente. Destaca-se ainda o aumento, em quase 10 pontos percentuais da participação chinesa no valor total das exportações agrícolas brasileiras no período, bem como o market share brasileiro de 6,9% nesse mercado em 2011.
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-
África do Sul
Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil)
África do Sul 2007 2011 Var. Média Anual (%)
Imp
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Total 79.872.587 99.726.016 5,7%
Agrícola* 4.401.722 6.504.135 10,3%
Part.% 5,5% 6,5% -
Exp
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Total 64.026.608 92.975.613 9,8%
Agrícola* 4.713.375 7.603.426 12,7%
Part.% 7,4% 8,2% -
Fonte: Trademap/CCI.Elaboração: SRI/Mapa.*Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC – 1994, além de pescados.
África do Sul
Capital: Pretória
População1: 50,5 milhões de habitantes
PIB (2011)2: US$ 408,07 bilhões
PIB per capita (2011)2: US$ 8.066
PIB por setor3:
• Agricultura: 2,5%• Indústria: 31,6%• Serviços: 65,9%Taxa Média de Cresc. (2000-2010)2: +3,9%
Taxa de Cresc. (2011)2: +3,1%
Projeção de Cresc. (2012)2: +2,6%1 ONU.2 FMI.3 CIA.
Brasil
População4: 193,9 milhões de habitantes
PIB (2011)4: US$ 2,47 trilhões
PIB per capita (2011)4: US$ 12.860
PIB por setor4:
• Agricultura: 5,5%• Indústria: 27,5%• Serviços: 67%Taxa Média de Cresc. (2000-2010)4: +3,7%
Taxa de Cresc. (2011)4: +2,7%
Projeção de Cresc. (2012)5: +2%4 IBGE (estimativa).5 Ministério da Fazenda.
-
África do Sul
27
Parte I
O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – ÁfRICA dO SuL
O comércio bilateral Brasil-África do Sul atingiu seu ponto máximo em 2011, com US$ 2,6 bilhões em transações comerciais. Esse valor ficou pouco acima do último recorde, registrado em 2008, de US$ 2,6 bilhões – situação anterior aos efeitos da crise econômica internacional que se instalou naquele período. A corrente de comércio entre os dois países foi 25,7% superior à verificada em 2010 (US$ 2,1 bilhões) e apresentou incremento médio de 16,4% ao ano, nos últimos dez anos.
As exportações totais brasileiras para o mercado sul-africano alcançaram o patamar de US$ 1,7 bilhão, o que demonstra a recuperação dessa relação comercial, que havia sofrido significativo esfriamento em função da crise econômica mundial ocorrida anos antes. A expansão observada em relação aos US$ 1,3 bilhão exportados no ano anterior foi de 28,3%. Além disso, no período 2002-2011 houve crescimento médio de 15% ao ano.
Ainda em 2011, as importações nacionais oriundas da África do Sul registraram o recorde da série estatística (US$ 911,9 milhões), o que significou aumento de 21,1% em comparação às aquisições realizadas no ano precedente. No que se refere ao ritmo médio de crescimento dos últimos dez anos, verificou-se uma taxa de 19,6% ao ano.
Dessa forma, a balança comercial Brasil-África do Sul apresentou saldo positivo de US$ 768,7 milhões para o Brasil, resultado ainda distante do melhor da série histórica, ocorrido em 2007 (US$ 1,2 bilhão). Mesmo assim, verificou-se um incremento de 38,1% sobre o superávit registrado em 2010. Ademais, vale ressaltar que, ao longo da série histórica (desde 1997), somente em dois anos foram averiguados déficits comerciais para o Brasil: em 1997 e 1998
US$
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Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil – África do Sul
Exportação Importação Saldo
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
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Parte II
O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA
Ao se fazer uma análise da série histórica do comércio bilateral agrícola entre Brasil e África do Sul, percebe-se que, entre 2000 e 2005, o comportamento das exportações brasileiras foi exclusivamente ascendente, passando de um valor inicial de US$ 37,5 milhões para o patamar de US$ 409,4 milhões ao final do período. Já entre 2005 e 2010, apresentou um desempenho predominantemente descendente, tendo em vista que houve registro de expansão das exportações apenas em 2007 (US$ 544,7 milhões).
Em 2011, as vendas agrícolas brasileiras para a África do Sul atingiram seu ápice, com a cifra de US$ 569,7 mi-lhões, o que correspondeu a 51,5% de aumento sobre os US$ 376,0 milhões exportados em 2010. Nos últimos dez anos, verificou-se taxa de crescimento médio de 19,1% ao ano. No que se refere à participação agrícola nas exporta-ções brasileiras totais para o mercado sul-africano, o valor
agrícola exportado em 2011 representou 33,9% do total, 5,2 pontos percentuais acima da participação verificada no ano anterior, mas 1,2% inferior à observada em 2009.
As importações agrícolas brasileiras oriundas do mer-cado sul-africano apresentaram, ao longo da série estatís-tica, valores irrelevantes, com exceção de 1997, quando o Brasil importou US$ 82,2 milhões, sendo US$ 71,3 milhões provenientes da aquisição de álcool etílico sul-africano. Em 2011, as importações agrícolas alcançaram o montante de US$ 12,3 milhões, o que significou retração de 4,5% em comparação aos números registrados no ano precedente.
Assim, a balança comercial agrícola Brasil-África do Sul registrou superávit da ordem de US$ 557,5 milhões, resulta-do 53,5% acima do registrado em 2010 (US$ 363,2 milhões) e recorde da série histórica.
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Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil – África do Sul
Exportação Importação Saldo
Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
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Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.
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