Interassistenciologia - Técnica da apresentação da trajetória de vida - Revisão 2009

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T ÉCNICA DA APRESENTAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE VIDA 1 (I NTERASSISTENCIOLOGIA ) 2 Alexandre Rosado 3 Professor de Conscienciologia Voluntário do IIPC e-mail: [email protected] website: http://alexandrerosado.net78.net RESUMO O presente artigo relata e oferece em formato de técnica os resultados obtidos na dinâmica de apresentação da trajetória pessoal de vida realizada durante 7 meses, ao longo do ano de 2007, pelo Grinvex – Grupo de Inversão Existencial – do Rio de Janeiro, com detalhes e procedimentos alcançados através da prática. A técnica é recomendada aos demais Grinvexes e, de maneira mais ampla, a todos os grupos de pesquisa interessados em promover o aprofundamento da convivialidade (grupal) e autopesquisa (pessoal) pela análise do percurso de vida. Destacam-se os fatores dificultadores e impulsionadores de proéxis encontrados ao longo das auto-exposições técnicas do Grinvex Rio de Janeiro que foram resumidos, entrecruzados e trabalhados através de aproximações simples e complexas. Durante a exposição dos agentes dificultadores de proéxis foram feitas considerações a respeito de problemáticas comuns encontradas na fase preparatória de vida antes dos 35 anos de idade. São elencados também os agentes impulsionadores de proéxis e algumas formas de solução de problemas encontrados nos relatos dos autoexpositores participantes da dinâmica. PALAVRAS-CHAVE – Key Words - Unitermos: Técnica de auto-exposição; Reciclagem intraconsciencial; Refinamento de proéxis; Dinâmica de grupo; Grupo de Inversão Existencial. 1 Este artigo teve seu resumo publicado originalmente com o título “Técnica da apresentação da trajetória de vida” na Revista Conscientia, vol. 11, n. 4, out./dez. 2007, p. 306. Esta versão, revista em 2009, está publicada no site <http://alexandrerosado.net78.net> e contém alterações a partir de sugestões dos editores, sendo que algumas não foram aceitas, daí a sua não-publicação na íntegra (somente resumo). Os acréscimos visaram a melhor exposição das idéias e a eliminação de possíveis ambigüidades no texto. 2 Recomendo a leitura de dois livros básicos da Conscienciologia, ambos de autoria de Waldo Vieira: “Projeciologia: panorama das experiências da consciência fora do corpo humano” e “700 Experimentos da Conscienciologia”, especialmente a seção “Invexibilidade” deste último. Existem os livros da série “Gestações Conscienciais”, volumes 1 a 4, especializados no tema Inversão Existencial, a venda no site <http://www.shopcons.com.br>, fora outras publicações. Outra fonte, mais avançada, é a Enciclopédia da Conscienciologia, em fase de elaboração e, em parte, disponível no site <http://tertuliaconscienciologia.org>, com textos, áudios e vídeos. 3 Agradeço as revisões realizadas pela equipe de revisores da Assinvéxis de Foz do Iguaçu, pela equipe de revisores do IIPC São Paulo e Rio de Janeiro e pelos seguintes participantes do Grinvex Rio de Janeiro no ano de 2007: Fabio Lara, Felipe Portilho, Flávia Pedreti, Flora Miranda, Maurício Rollin e Rodrigo Cavalcante. Agradeço também aos participantes-experimentadores presentes na dinâmica de apresentação da trajetória de vida, o que permitiu ampla gama de anotações a partir das quais se elaborou o texto deste artigo.

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Técnica de auto-exposição;Reciclagem intraconsciencial;Refinamento de proéxis;Dinâmica de grupo;Grupo de Inversão Existencial.

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TÉCNICA DA APRESENTAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE VIDA 1

(I NTERASSISTENCIOLOGIA) 2

Alexandre Rosado3 Professor de Conscienciologia

Voluntário do IIPC e-mail: [email protected]

website: http://alexandrerosado.net78.net

RESUMO O presente artigo relata e oferece em formato de técnica os resultados obtidos na dinâmica de apresentação da trajetória pessoal de vida realizada durante 7 meses, ao longo do ano de 2007, pelo Grinvex – Grupo de Inversão Existencial – do Rio de Janeiro, com detalhes e procedimentos alcançados através da prática. A técnica é recomendada aos demais Grinvexes e, de maneira mais ampla, a todos os grupos de pesquisa interessados em promover o aprofundamento da convivialidade (grupal) e autopesquisa (pessoal) pela análise do percurso de vida. Destacam-se os fatores dificultadores e impulsionadores de proéxis encontrados ao longo das auto-exposições técnicas do Grinvex Rio de Janeiro que foram resumidos, entrecruzados e trabalhados através de aproximações simples e complexas. Durante a exposição dos agentes dificultadores de proéxis foram feitas considerações a respeito de problemáticas comuns encontradas na fase preparatória de vida antes dos 35 anos de idade. São elencados também os agentes impulsionadores de proéxis e algumas formas de solução de problemas encontrados nos relatos dos autoexpositores participantes da dinâmica.

PALAVRAS-CHAVE – Key Words - Unitermos: Técnica de auto-exposição; Reciclagem intraconsciencial; Refinamento de proéxis; Dinâmica de grupo; Grupo de Inversão Existencial.

1 Este artigo teve seu resumo publicado originalmente com o título “Técnica da apresentação da trajetória de vida” na Revista Conscientia, vol. 11, n. 4, out./dez. 2007, p. 306. Esta versão, revista em 2009, está publicada no site <http://alexandrerosado.net78.net> e contém alterações a partir de sugestões dos editores, sendo que algumas não foram aceitas, daí a sua não-publicação na íntegra (somente resumo). Os acréscimos visaram a melhor exposição das idéias e a eliminação de possíveis ambigüidades no texto. 2 Recomendo a leitura de dois livros básicos da Conscienciologia, ambos de autoria de Waldo Vieira: “Projeciologia: panorama das experiências da consciência fora do corpo humano” e “700 Experimentos da Conscienciologia”, especialmente a seção “Invexibilidade” deste último. Existem os livros da série “Gestações Conscienciais”, volumes 1 a 4, especializados no tema Inversão Existencial, a venda no site <http://www.shopcons.com.br>, fora outras publicações. Outra fonte, mais avançada, é a Enciclopédia da Conscienciologia, em fase de elaboração e, em parte, disponível no site <http://tertuliaconscienciologia.org>, com textos, áudios e vídeos. 3 Agradeço as revisões realizadas pela equipe de revisores da Assinvéxis de Foz do Iguaçu, pela equipe de revisores do IIPC São Paulo e Rio de Janeiro e pelos seguintes participantes do Grinvex Rio de Janeiro no ano de 2007: Fabio Lara, Felipe Portilho, Flávia Pedreti, Flora Miranda, Maurício Rollin e Rodrigo Cavalcante. Agradeço também aos participantes-experimentadores presentes na dinâmica de apresentação da trajetória de vida, o que permitiu ampla gama de anotações a partir das quais se elaborou o texto deste artigo.

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Técnica da apresentação da trajetória de vida 2

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Introdução. Durante os meses de abril a novembro de 2007, o Grinvex do Rio de Janeiro4 promoveu internamente dinâmicas de apresentação pessoal da trajetória de vida, cujas conclusões e resultados estão descritos neste artigo.

Intenção. A intenção deste trabalho é que a experiência adquirida no grupo não seja perdida e possa ser replicada por outros Grinvexes (e outros grupos de pesquisa de maneira mais ampla) dispostos a praticar a Conscienciometria assistencial impulsionadora da proéxis, com maturidade, tranqüilidade e discernimento, contribuindo para a homeostase de todos através da ampliação das afinidades.

Objetivo. O objetivo geral da dinâmica foi o refinamento das atitudes e posturas a partir da melhor compreensão da proéxis pessoal (refinamento de proéxis), ou seja, o aumento da precisão na definição das metas e planos de vida potencializados pelo entendimento sobre si mesmo (autoconhecimento) e com ajuda dos participantes do Grupo de Inversão Existencial (Grinvex).

Refinamento. Entende-se por refinamento todo ato que gere maior visão de conjunto sobre si mesmo (Autoconscienciometria) e sobre o ambiente em que se está inserido (Cosmanálise), proporcionando sínteses mais precisas e providenciais sobre os rumos de vida planejados antes do nascimento (Proexologia).

Filosofia. Como filosofia básica considerou-se a assistencialidade atacadista (Policarmalogia) e o autoconhecimento técnico (Autopesquisologia) dois fatores cruciais para a execução de maxiproéxis potencializada pelo uso da técnica da inversão existencial, sendo que o primeiro fator depende do aprofundamento e refinamento do segundo.

Processo. O Grinvex é ferramenta do processo de autopesquisa e de execução da proéxis, sendo, portanto, um meio e não um fim. A princípio, o intercâmbio e a interassistencialidade proporcionada pela troca de experiências entre membros de um colegiado de inversores existenciais, potenciais epicons e despertos, é útil para a vida inteira.

Aviso. Desde já alertamos: esta dinâmica não pretende de nenhuma forma substituir a Consciencioterapia praticada pelos consciencioterapeutas especialistas (médicos e psicólogos), a exemplo dos que integram a OIC – Organização Internacional de Consciencioterapia. A intenção é instalar um ambiente positivo de auto e heteroconscienciometria necessários à manutenção saudável do Grinvex, visando o mapeamento de acertos e de desvios de proéxis comuns entre candidatos e aplicadores da técnica da inversão existencial.

Semelhança. O trabalho realizado no Grinvex do Rio de Janeiro se assemelhou aquele realizado no Grinvex de Natal nos anos 2001 e 2002, relatado no artigo “Homeostase grupal” presente no livro Gestações Conscienciais vol. 4 – Anais do II CINVÉXIS.

Seminários. No artigo foi relatada a experiência dos integrantes que realizaram, como fator desencadeador de autopesquisa e harmonia grupal, uma série de seminários internos onde cada um apresentava algum tema que tivesse relação com suas vivências pessoais e a inversão existencial. Exercitou-se, dessa forma, a intelectualidade e a comunicabilidade. Segundo o Grinvex Natal, a teática foi fundamental para a homeostase grupal.

Grupalidade. A grupalidade, com destaque para a importância da manutenção produtiva e contínua do grupo de inversores existenciais, foi descrita pelo Grinvex de Buenos Aires no artigo “Inversores y grinvex – experiencias de praticar la invexis en grupo”, também presente no livro

4 Os Grinvexes são grupos de pesquisa em que são debatidos e ampliados os conceitos relativos à inversão existencial a partir da experiência e história de vida de seus membros, inversores ou não. Maiores detalhes sobre sua proposta de funcionamento original estão na obra “700 Experimentos da Conscienciologia” de Waldo Vieira.

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Gestações Conscienciais vol. 4. O Grinvex conseguiu se manter mesmo após o fechamento do Centro Educacional do IIPC naquela cidade no final dos anos 1990.

I. APRESENTAÇÃO DA TÉCNICA

Definição. A técnica da apresentação da trajetória de vida consiste na auto-exposição sobre a trajetória de vida pessoal até o presente momento, relatando-se com despojamento os acontecimentos nos mais variados setores da vida, permitindo interferências assertivas pelo restante dos ouvintes, clareando aspectos e sutilezas sobre a proéxis e detectando trafores-trafares-trafais não percebidos até o momento pelo auto-expositor.

Sinonímia: 1. Desinibição autodesassediadora; exposição autodesassediadora. 2. Abertismo conscienciométrico. 3. Exposição da trajetória de vida. 4. Extroversão refinadora de proéxis. 5. Auto-exposição interassistencial. 6. Conscienciometria proexológica em grupo.

Antonímia: 1. Inibição auto-assediadora; acanhamento consciencial; fechadismo consciencial. 2. Fechadismo conscienciométrico; repulsão à Conscienciometria. 3. Introversão estagnadora de vida. 4. Auto-exposição patológica; auto-exposição irrefletida; autovitimização pública. 5. Conscienciometria proexológica isolada.

Especialidades: Interassistenciologia; Conscienciometria; Invexologia; Proexologia; Recexologia.

Foco. No Grinvex do Rio de Janeiro, a técnica escolhida para se trabalhar nos primeiros

meses de reunião do grupo foi a descrição ou apresentação da vivência pessoal, a partir dos fatos práticos da trajetória de vida. Buscou-se o surgimento de informações e insights úteis para a melhoria e ajustes de proéxis do participante-invexologista-expositor, assim como do participante-recexologista-expositor5.

Padrão. Depois de certo período, a técnica da apresentação da trajetória de vida passou a ser uma dinâmica-padrão aplicada pelo grupo com os novos integrantes recém-chegados. É importante destacar que a dinâmica só deve ser aplicada com a devida autorização por parte do integrante, sem forçar a barra ou causar constrangimentos.

Paradigma. As dinâmicas foram pautadas segundo o paradigma consciencial, considerando, assim, aspectos multiexistenciais, holossomáticos e multidimensionais da consciência. Priorizaram-se avaliações acuradas do microuniverso de cada conscin em detrimento da visão encurtada na qual leva-se somente em consideração fatores intrafísicos.

Parapsiquismo. O parapsiquismo foi um instrumento fundamental para que os participantes pudessem fazer a psicometria do expositor, alguns com mais intensidade e outros com menor intensidade. Com isso, as análises levantadas ficaram mais ricas, abrangendo aspectos não apenas da atual vida, mas também do passado remoto de outras seriéxis, em ocasiões específicas.

Discernimento. Vale ressaltar que as captações de idéias e informações através da assimilação simpática (psicometria, telepatia, leituras energéticas em geral) devem sempre ser expostas e comparadas frente a outros membros do grupo, a fim de se eliminar exageros e interpretações precipitadas. O autoexpositor deve ter ampla liberdade de analisar a pertinência das observações dos demais integrantes do grupo, colocando como hipótese as afirmações duvidosas, com o objetivo de realizar estudos mais detalhados em futuro próximo.

Interrelações. Entre os aspectos analisados durante a técnica podemos citar, pelo menos, estes 7 a seguir: 5 De acordo com as diretrizes da Assinvéxis a respeito da formação de Grinvexes, é permitida a participação de até 25% do total de integrantes que se declaram reciclantes existenciais.

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1. Afetividade: relações com namorado, namorada ou dupla evolutiva. 2. Amizades: relações com amigos de longo ou curto período. 3. Educação: relação com colegas de faculdade, escola, cursos. 4. Família: relação com familiares próximos e distantes. 5. Sociedade: relação com as pessoas em geral, dentro ou fora da localidade em que

reside. 6. Trabalho: relação com colegas ou amigos de trabalho. 7. Voluntariado: relação com colegas ou amigos da instituição onde se é voluntário. Sorteio. Nas discussões iniciais em grupo decidiu-se que o expositor seria escolhido no

momento da reunião, ao vivo, através de um sorteio. Dessa forma, todos deveriam estar com suas apresentações preparadas e refletidas em qualquer reunião e não somente nas vésperas de sua apresentação. Esse procedimento evitou acúmulo de ansiedade e estresse negativo por antecipação, verificado nos primeiros autoexpositores.

Exceção. A exceção foram os integrantes que chegaram ao grupo após o primeiro ciclo de dinâmicas, pois não havia mais pessoas a serem sorteadas, restando ao novo integrante decidir se realizaria ou não a dinâmica com o restante do grupo.

Explanação. Na aplicação da técnica optou-se pela explanação oral livre, porém anteriormente pensada e planejada pelo autoexpositor através de anotações derivadas de reflexões prévias.

Tempo. Foram apresentados entre 1 e 3 expositores por reunião, com média de 1 hora para cada integrante. Com o acúmulo de experiências percebeu-se que a definição rígida do tempo poderia prejudicar, pois cada integrante precisava de um período específico em sua apresentação, de acordo com as necessidades que surgiam. Em diversas ocasiões foi consenso entre os integrantes do Grinvex que a apresentação e os comentários posteriores tinham chegado ao fim e o campo havia sido desinstalado.

Campo. Notou-se desde a primeira apresentação um ostensivo campo conscienciométrico, amplificador das parapercepções dos integrantes presentes nas reuniões, com captações conjuntas e simultâneas de informações acuradas e interassistenciais, evidenciando conexão com a equipex amparadora.

Exceção. A exceção ocorreu nas ocasiões em que o expositor não abria seu campo energético (energosfera) para recins, sendo percebida a ausência quase total ou mesmo total de campo energético conscienciométrico, mesmo que temporariamente. Existe forte relação entre abertismo para recins e presença de campo energético assistencial.

Parapercepções. Tornou-se fácil a percepção e a síntese dos traços fortes (trafores) e dos traços fardos (trafares) de quem apresentava sua vida de maneira despojada e não ocultava fatos significativos da trajetória de vida.

Anotações. Enquanto o expositor contava sua trajetória de vida, todos procuravam anotar suas indagações e as informações relevantes que iam sendo ditas. Cada integrante do Grinvex interveio a partir de seu bom senso, sem rigidez, procurando perceber as informações contidas nas entrelinhas da fala e nas energias do expositor.

Evitações. Algumas posturas foram naturalmente evitadas pelos integrantes do Grinvex, tanto durante quanto após a dinâmica, o que facilitou o processo de amparo, estando representadas abaixo por seus extremos positivos:

1. Fofoca (-) / Discrição (+). Evitou-se comentar os conteúdos das reuniões com pessoas não pertencentes ao Grinvex. Tal comprometimento gerou um clima de confiança entre os integrantes e maior abertura pessoal para a exposição dos fatos pessoais.

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2. Vaidade (-) / Pertinência (+). Durante as reuniões aqueles que assistiam procuraram falar o que consideravam pertinente, sem exacerbação de vaidade pessoal.

3. Desestabilização (-) / Equilíbrio (+). Os comentários visaram ajudar e não denegrir ou baixar a auto-estima do expositor. Assim como se evidenciavam os trafares, evidenciavam-se também os trafores.

Itens. Podemos enumerar alguns itens-chave na análise do discurso que desencadearam

desassédios, iniciando com um primeiro momento de tensão e finalizando com um segundo momento de alívio e tranqüilidade no invexologista-expositor ou recexologista-expositor:

1. Auto-imagem. A auto-imagem distorcida, ora superestimada, ora subestimada. 2. Contradição. As incoerências pessoais manifestas através de contradições evidentes

entre o que se declarava ser e o que se fazia de fato. 3. Ocultamento. A tentativa, na maioria das vezes abandonada no meio da exposição, de

ocultar fatos e dados cruciais para se chegar ao cerne de um problema-chave desencadeador de recins.

II. ANÁLISE DOS DADOS AGENTES DIFICULTADORES DE PROÉXIS

Definição. O agente dificultador de proéxis é o traço fardo (trafar) impeditivo ou limitador da conscin na execução eficaz da programação existencial.

Sinonímia: 1. Agente-travão. 2. Freio da proéxis. 3. Nó górdio da consciência. Antonímia: 1. Agente impulsionador. 2. Acelerador da proéxis. Especialidades: Proexologia; Trafarologia. Resultados. Serão elencadas algumas categorias de dificultadores encontrados ao longo das

dinâmicas realizadas no Grinvex do Rio de Janeiro. Dessa forma, poderemos expor um quadro prático das dificuldades cotidianas para diversos integrantes de outros Grinvexes no Brasil e no exterior.

Idade. Muitos dos traços relatados foram específicos de determinadas fases de vida dos integrantes, não refletindo necessariamente o padrão que a consciência apresenta em sua manifestação atualmente (Ano-base 2007). Por outro lado alguns traços ainda persistem, ou oscilam em sua manifestação, apontando características a serem superadas com maior ou menor grau de urgência.

Referência. Nenhum Grinvex deve utilizar esse quadro como parâmetro absoluto de referência em suas pesquisas e trabalhos, pois cada grupo, cada consciência e cada localidade (mesologia) apresenta características, trajetórias e traços muito específicos.

Realismo. Importante ressaltar também que na elaboração de um quadro de agentes dificultadores evidenciam-se fraquezas, problemáticas e percalços comuns da vida humana. Tal fato nos leva à seguinte constatação: aplicar a técnica da inversão existencial não significa maior evolução consciencial, superioridade frente aos demais estudiosos da Conscienciologia ou forma de obtenção de privilégios simbólicos no grupo de pertença.

Mata-burros. Foram indicados com (*) os dificultadores que coincidem com a listagem de mata-burros proposta pela ASSINVÉXIS – Associação Internacional de Inversão Existencial e presente ao final deste artigo no Anexo I.

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Aproximações. Alguns dificultadores podem ser considerados aproximações dos mata-burros detectados, como por exemplo:

1. Indecisão e pusilanimidade. 2. Racionalização e teorização. 3. Insustentabilidade e dependência. Enriquecimento. Esse paralelo só foi realizado após a conclusão sobre os dificultadores, o

que ajuda o enriquecimento da listagem dos mata-burros e sua utilização como ferramenta conscienciométrica.

Categorias. A seguir a listagem das categorias de dificultadores relatados ao longo da

exposição da trajetória de vida dos integrantes do Grinvex Rio de Janeiro: 01. Agressividade: precipitação nas abordagens, imperdoador; lutas marciais. 02. Arrependimento: tatuagens feitas; tempo perdido no computador; atraso em começar

docência; curso universitário não realizado. 03. Arrogância (*): querer salvar o mundo, manipulação, excesso de auto-confiança. 04. Auto-contradição: desprezar a intuição básica dos princípios pessoais de viver

definidos no curso intermissivo. 05. Auto-engano: insistência no erro com total auto-complacência; opção consciente pelo

pior; manutenção do ganho secundário contrário ao foco definido durante o curso intermissivo. 06. Auto-estima baixa: desvalorização de si mesmo; desconhecimento dos trafores

pessoais; subavaliação da própria imagem. 07. Auto-punição: lamentações excessivas; auto-flagelação; auto-castração evolutiva. 08. Camuflagem: querer esconder os traços fardos e os erros pessoais; aparentar

perfeição. 09. Competitividade (*): querer ser sempre o melhor; necessidade de ser bem visto; medo

de errar. 10. Complacência: aceitar situações mesmo que contrariem os princípios pessoais. 11. Confusão mental: envolvimento com grupos ou pessoas obnubiladas; grupos

esotéricos, ufologia, new age, channeling; desorganização pensênica. 12. Controle: das situações, pessoas e objetos. 13. Covardia: dificuldade em assumir compromissos; medo perante os desafios da vida;

síndrome de avestruz. 14. Desinformação: sobre a multidimensionalidade com excesso de abordagens obscuras

na socin; falta de acesso às informações da Conscienciologia. 15. Desorganização (*): falta de rotinas úteis. 16. Dispersividade (*): falta de clareza quanto aos rumos de vida, carreira profisional;

distração com inutilidades. 17. Dramatização: ênfase exagerada em algo não muito importante. 18. Emocionalismo: perda de lucidez diante de diversas situações; prevalência do

subcérebro abdominal. 19. Extremismo: posturas extremas que desconsideram a gradação da manifestação dos

traços conscienciais e das situações de vida; postura do tudo ou nada. 20. Fechadismo: dificuldade em rever posicionamentos tomados e planos feitos,

dificultando até mesmo o rapport com o amparador. 21. Frieza: emoções recalcadas, medo de se expor; anti-tacon que prejudica a realização

da tares.

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22. Impulsividade: querer fazer tudo para ontem, sem planejamento e reflexão. 23. Indecisão: sobre princípios básicos da multidimensionalidade e da Conscienciologia;

decidofobia. 24. Indisciplina (*): ausência de agenda pessoal. 25. Infantilismo (*): ser eternamente o filhinho da mamãe. 26. Insegurança: deixar-se influenciar facilmente pelo pensamento do outro; necessidade

constantemente de heteroconfirmações. 27. Insustentabilidade: financeira; emocional; dependência dos familiares. 28. Ironia: humor deslocado, deboche. 29. Isolamento social: medo de contato com o outro. 30. Oscilação: avanços e retrocessos consecutivos. 31. Perfeccionismo (*): esperar a condição ideal para começar o empreendimento mais-

que-urgente. 32. Poder: querer manipular as pessoas através dos talentos pessoais; egão. 33. Precipitação (*): atitudes irrefletidas. 34. Preguiça (*): desmotivação sem motivo aparente. 35. Prolixidade: discurso e retórica envolvente, sedução do auditório; falta de

objetividade. 36. Promiscuidade: instabilidades pensênicas em decorrência de carências afetivo-

sexuais. 37. Racionalização: discurso refinado, citações de autores, filosofia desviante, justificativa

na ponta da língua. 38. Simplificação: confusões precipitadas; confundir, por exemplo, a Conscienciologia

com o Espiritismo. 39. Timidez: medo de abordar pessoas; dificuldade de iniciar um relacionamento afetivo. 40. Vergonha: dos erros do passado, dos trafares. 41. Vício: drogas e jogos eletrônicos. 42. Vitimização: exigir do outro algo que este outro não pode dar; síndrome do

coitadinho. Estatística. Percentual de presença dos mata-burros da invéxis, sem levar em conta as

aproximações: 40,9%. Abordagem. O mais lógico será a abordagem científica dos agentes dificultadores,

investigando as origens e o modo de funcionamento dos traços, ao invés de abordá-los como aspectos a serem reprimidos. O objetivo é de promover, no tempo necessário, a solução da problemática (recin).

Definição. Segundo Vieira (2003, p. 347), “a aproximação simples é o ato ou efeito de

aproximar algum pensene ou conceito de outro, objetivando o aprofundamento das pesquisas da consciência”.

Potencialização. A aproximação simples de traços provenientes da listagem dos agentes dificultadores expõe situações em que um aspecto da consciência se torna potencializador do outro, sendo no caso da listagem a seguir uma potencialização em direção ao pior. Cabe ao autoconscienciômetra o discernimento capaz de eliminar tais convergências patológicas.

Aproximações. Vejamos a seguir algumas aproximações simples de 2 dificultadores selecionados a partir da listagem anterior:

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01. Agressividade-competitividade: a vontade de ultrapassar as outras consciências (heterocentragem) gerando atitudes agressivas.

02. Arrogância-agressividade: a vontade de impor-se em grau elevado de superioridade gerando atitudes agressivas.

03. Autopunição-dramatização: a vontade de eliminar um aspecto indesejado gerando lamento prolongado, sem resolução do problema.

04. Complacência-covardia: a comodidade excessiva de permanecer isento gerando a inação.

05. Controle-poder: a vontade de ser obedecido a qualquer momento, em qualquer circunstância, gerando inúmeras estratégias a fim de manter o domínio sobre outrem.

06. Desinformação-simplificação: a comodidade da preguiça de estudar, avaliar e pensar os aspectos complexos e sutis da realidade gerando as explicações simplórias ou excessivamente resumidas.

07. Indecisão-oscilação: a comodidade de aguardar as melhores condições para agir gerando a avanços momentâneos e retrocessos constantes.

08. Isolamento social-insegurança: a comodidade de permanecer dialogando consigo mesmo gerando o aumento do medo em se expor e ser alvo de hetero-avaliação.

09. Preguiça-simplificação: a comodidade em explicar a realidade de maneira simplória gerando a acomodação e a preferência por manter-se desinformado.

10. Racionalização-camuflagem: a vontade de não expor os traços pessoais em público gerando inúmeras explicações periféricas a fim de ocultar o cerne dos assuntos, atos e fatos pessoais mais sensíveis.

11. Vergonha-camuflagem: a vontade de não expor os traços pessoais em público gerando o acobertamento dissimulado de assuntos, atos e fatos pessoais mais sensíveis.

12. Vício-confusão mental: a vontade de se alienar através do uso de entorpecentes gerando danos fisiológicos, alucinações, perda de memória e comprometimento do raciocínio e do discernimento.

Definição. De acordo com Vieira (2003, p. 352), “a aproximação complexa é o ato ou efeito

de aproximar mais de 2 pensenes ou conceitos, objetivando o aprofundamento das pesquisas da consciência”.

Complexificações. Vejamos a seguir algumas aproximações mais complexas de dificultadores listados acima e seus resultantes:

1. Precipitação e Ansiedade ���� Arrependimento: a vontade de acertar sem o raciocínio prévio gerando o arrependimento posterior (minimelin).

2. Desinformação e Preguiça ���� Simplificação: a comodidade de permanecer desinformado através de postura preguiçosa e inativa gerando a visão restrita sobre a realidade intra e extraconsciencial.

3. Racionalização e Insegurança ���� Camuflagem: a vontade de procurar explicações racionais a respeito dos traços-fardos pessoais a fim de não ser julgado em suas fraquezas, gerando o acobertamento de assuntos, atos e fatos pessoais mais sensíveis.

4. Dispersão e Indisciplina ���� Desorganização: a vontade de fazer tudo ao mesmo tempo, sem ordem definida no tempo e no espaço, gerando o caos do mundo intra e extraconsciencial.

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Aspectos. Tais convergências de traços piores evidenciam dois aspectos comuns associados aos jovens: a vontade mal aplicada (excesso de energia) e a comodidade irrefletida (excesso de tempo disponível).

AGENTES DIFICULTADORES RECORRENTES

Amarras. Se partirmos do princípio que a invéxis, em um de seus aspectos, apresenta como objetivo evitar amarras intrafísicas que comprometam a execução da proéxis assistencial garantindo maior nível de liberdade nas ações, será útil a listagem a seguir de empecilhos comuns encontrados nos depoimentos dos expositores, visando alertar o autopesquisador sobre o nível pessoal da condição inversiva:

1. Carência afetivo-sexual: a baixa energética, a insegurança e a frustração abrem brechas para as auto-culpas e auto-punições alimentadas por consciexes energívoras.

2. Fraqueza de princípios: o não estabelecimento de princípios pessoais cosmoéticos para se viver. Dificuldade para o posicionamento mais firme perante a complexidade da vida e da Mesologia.

3. Subjugação patológica: subjugação às ordens e posicionamentos do pai ou da mãe e até mesmo de outros familiares, em geral condicionados ao poder gerado pelo dinheiro, mas muitas vezes ligado à própria carência afetiva dos familiares.

4. Indecisão de carreira profissional: adiamento do assentamento das bases econômico-financeiras, incluindo a fixação de base física para produção de gescons ou aplicação da tenepes.

5. Insustentabilidade financeira: dependência da boa vontade dos pais ou familiares para a compra de itens fundamentais para a execução precoce da proéxis.

6. Vícios em geral: comprometimento do soma, bradipisiquismo, dependência química, dependência de aparelhos eletrônicos, interprisão junto às consciexes energívoras.

Origem. A origem de muitas dessas amarras é o vínculo patológico com interprisões grupocármicas de ordem intrafísica ou extrafísica, em geral as duas ao mesmo tempo. Vale ressaltar: se a proposta da invéxis é atuar no policarma, é recomendável diminuir o saldo negativo na conta corrente grupocármica através da resolução ponderada de tais amarras, aumentando o tempo e os recursos disponíveis na prática da interassistencialidade mais ampla.

Equivalência. Muitas dessas amarras impedem o desenvolvimento retilíneo da proéxis tanto quanto outras indicadas na técnica da invéxis (VIEIRA, 1994), tais como: casamento convencional religioso e aborto após gravidez acidental.

Evitações. Na invéxis a evitação só servirá se for na condição de omissão superavitária. Evita-se algo para colocar outro considerado melhor no lugar. Muitos dos casais childfree, sem filhos, optaram por esta condição somente para desfrutar a vida em viagens, passeios, festas e outros meios de satisfação do próprio egocarma, sem maiores fins grupocármicos ou policármicos.

Fatores. Destacamos a seguir dois fatores merecedores de análise, em face da maior recorrência em grupos de jovens candidatos à inversão existencial.

Fator I: Emancipação da casa dos pais. Fartura. É surpreendente que na Era da Fartura de bens e de energias o jovem não consiga

se emancipar cedo da casa dos pais. Hipótese. A explicação deste fato pode estar relacionada, a princípio, pelo desejo de

manutenção do status econômico alcançado pelos pais e familiares, pois ao sair de casa o jovem

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candidato à inversão existencial poderá ter sua condição de base física mais desfavorável materialmente do que antes.

Mercado. Faz-se importante ressaltar que devido à saturação do mercado de trabalho, em geral, a formação universitária básica (educação formal) não é suficiente para garantir renda elevada no início de carreira. Fato evidenciado pela maior procura por mestrados e doutorados, como meios de inserção digna (no sentido de maior remuneração financeira) no mercado de trabalho remunerado.

Cenário. Frente ao cenário capitalista-competivivo, o atributo da intelectualidade hoje deve ser utilizado com mais versatilidade e criatividade para a sustentação financeira que em passado recente, não sendo somente a intelectualidade isolada fator de estabilidade profissional. A inteligência emocional, as relações sadias pelo atributo da comunicabilidade, os valores pessoais pautados na Cosmoética, entre outros fatores, são cada vez mais decisivos. Em síntese: pouco a pouco o ambiente profissional está buscando os valores pessoais e interpessoais éticos no lugar da pura habilidade técnica.

Ponderação. Cabe ao candidato à inversão existencial ponderar se a condição de dependência dos pais está sendo dentro de uma estratégia traçada conscientemente visando a emancipação próxima, face ao cenário atual e aos itens de proéxis já detectados, com produtividade assistencial crescente, ou somente preguiça de sair de casa e liberar os pais para viverem suas próprias vidas.

Fator II: Formação de dupla evolutiva. Liberdade. Um segundo ponto que surpreende em plena Era de Liberação dos Costumes é

a existência de candidatos a inversão existencial que apresentam condição de demora na formação de uma dupla evolutiva, com carência sexual e conseqüentemente energética, muitas vezes vista e sentida por todos ao redor, afetando com o passar do tempo a auto-estima e a autoconfiança do(a) jovem.

Hipótese. Um provável fator que influencia tais ocorrências está ligado ao nível de exigência muito alto por parte do candidato à inversão existencial quando não se permite experimentar os erros e acertos na convivência a dois. O equívoco está relacionado a querer conseguir a maturidade idealizada, instantaneamente, sem valorizar as aprendizagens nos relacionamentos e sem se permitir errar.

Parceiro. Por outro lado, além da auto-exigência excessiva (perfeccionismo / medo de errar), o jovem pode apresentar um nível de exigência muito alto quanto a pessoa que deseja formar um casal, uma idealização de que na construção da dupla evolutiva não existam conflitos e que tudo aconteça naturalmente sem concessões ou negociações. Um casal só tem chance de se ajustar, a partir do momento que inicia um relacionamento.

AGENTES IMPULSIONADORES DE PROÉXIS

Definição. O agente impulsionador de proéxis é o traço forte (trafor) solucionador ou

alavancador da conscin para a execução eficaz da programação existencial. Sinonímia: 1. Acelerador de proéxis. 2. Alavanca existencial. 3. Sustentáculo da proéxis. Antonímia: 1. Agente dificultador. 2. Agente-travão. 3. Freio da proéxis. 4. Nó górdio da

consciência. Especialidade: Proexologia; Traforologia. Constatação. Ao longo das apresentações da trajetória de vida de cada integrante do

Grinvex Rio de Janeiro, percebeu-se que nem sempre a maior dificuldade para se resolver um ponto

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crítico, agente dificultador, é o encontro da solução, mas sim a fixação desta solução como rotina útil consolidada no cotidiano da conscin.

Gap. Muitas vezes sabe-se de cor a solução para determinada problemática, porém o gap está em sua realização prática, pois exige maior esforço.

Sínteses. De qualquer forma, para maior visão de conjunto sobre os agentes impulsionadores e solucionáticas necessárias na vida de qualquer inversor existencial, ou candidato à inversão existencial, foram escritas as listagens sintéticas a seguir.

Categorias. A seguir a listagem de 28 categorias de impulsionadores detectados:

01. Abertismo: permitir-se ser assistido; condição do open mind com criticidade sadia. 02. Afetividade sadia: amizade como facilitador de interassistencialidade. 03. Autodefesa energética: técnica do estado vibracional. 04. Auto-exemplarismo: ter consciência da assistencialidade e da tares silenciosa. 05. Bom humor: profilaxia das dramatizações e autocobranças excessivas. 06. Complexificação: detalhismo nas abordagens. 07. Comunicabilidade: pré-requisito para a tares; abordagens com discernimento, com

reflexão; assertividade nas colocações. 08. Concentração: autodisciplina nas tarefas diárias; leituras e gescons contínuas. 09. Coragem evolutiva: se colocar a prova naquilo que se necessita melhorar; neofilia;

despojamento frente aos desafios da vida. 10. Despojamento: não ter medo de se expor. 11. Emancipação: sair da casa dos pais, visando maior autoridade moral nas abordagens. 12. Firmeza: agressividade quando positiva; respeito aos princípios pessoais cosmoéticos. 13. Flexibilidade: ser minipeça no maximecanismo, trabalhar lado a lado com os

amparadores. 14. Fraternismo: acolher o outro. 15. Intelectualidade: aplicação da intelectualidade na autocrítica. 16. Inteligência financeira: administração de dinheiro de maneira prática e organizada. 17. Objetividade: praticidade em situações do cotidiano. 18. Organização pensênica: colocar em ordem os pensamentos dispersos. 19. Paciência: ponderar sobre as atitudes antes de executá-las. 20. Parapsiquismo: quando aliado à intelectualidade. 21. Perseverança: não desistir dos objetivos assistenciais traçados. 22. Posicionamento: necessário nas recéxis dentro da invéxis. 23. Projetabilidade: pacificação íntima quanto a existência da multidimensionalidade e

contato mais ostensivo com os amparadores. 24. Racionalidade: analisar cautelosamente os aspectos envolvidos em situações com

prevalência do mentalsoma. 25. Reconciliação: com familiares próximos e amigos. 26. Senso assistencial: pensar em ajudar e melhorar a vida de todos. 27. Traforismo: detectar aquilo que se possui de melhor. 28. Vontade: intenção positiva sustentada. Definição. A solução é o ato ou efeito de resolver determinada problemática ou dificuldade,

visando o equilíbrio, o ajuste ou melhoria de determinado ambiente ou consciência (VIEIRA, 2003, p. 316).

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Soluções. Sem a pretensão de prescrever soluções reducionistas e universais, vejamos a seguir 28 aproximações simples entre dificultadores e seus possíveis impulsionadores-solucionadores, visando a melhoria da problemática apontada na listagem de agentes dificultadores:

01. Agressividade ���� Paciência: a paciência, a escuta, o cuidado em se colocar no lugar do outro como solução para a agressividade, os impulsos e irritabilidades do cotidiano.

02. Auto-punição ���� Bom humor: o bom humor e o desapego quanto aos erros do passado como solução frente às auto-exigências excessivas e lamentações auto-punitivas.

03. Camuflagem ���� Despojamento: o despojamento ou o ato de dar a cara a tapa, sem masoquismos, como solução para os atos de auto-camuflagem, que são em última instância o medo de ser julgado pelos demais.

04. Competitividade ���� Fraternismo: o fraternismo, o querer bem ao outro, a amizade sadia, a vontade de aprender como solução frente aos excessos da competitividade da vida moderna, insegurança e medo quando ao melhor desempenho dos demais.

05. Complacência ���� Firmeza: a firmeza de objetivos, a convicção das vontades pessoais como solução diante dos atos de complacência e acumpliciamentos nas diversas instâncias sociais.

06. Confusão mental ���� Organização pensênica: a organização pensênica, o ato de pôr as idéias no lugar, como solução frente à confusão mental proveniente de drogas, jogos eletrônicos e xenopensenes doentios.

07. Controle ���� Flexibilidade: a flexibilidade, o ato de ouvir as opiniões dos demais e mudar as convicções a partir de dados realistas como solução diante da vontade de controlar o mundo a partir das fantasias criadas no microuniverso consciencial.

08. Covardia ���� Coragem evolutiva: a coragem evolutiva, o destemor perante os desafios da vida como solução diante dos atos de convardia, recuo e temor.

09. Desinformação ���� Intelectualidade: a intelectualidade, os estudos formais e informais, a formação do acervo de artefatos do saber como solução perante a carência de informação e a falta de habilidades.

10. Dispersão ���� Vontade: a vontade decidida, a formação da identidade pessoal, as escolhas acertadas geradora de constância como solução frente à dispersividade, a enorme oferta de oportunidades e ausência de um norte.

11. Dramatização ���� Bom humor: o bom humor, o ato de levar a vida mais leve, a autoexposição dos fracassos temporários como solução diante da dramatização, da exarcebação dos pequenos e grandes erros naturais da vida.

12. Fechadismo ���� Abertismo: o abertismo consciencial, o vislumbre de novas oportunidades, os pontos de vista diferentes a respeito de si mesmo como solução frente ao fechadismo da visão curta, interiorana, apequenada.

13. Frieza ���� Fraternismo: o fraternismo, o amor pelas consciências de todas as origens e espécies, como solução diante da frieza, da ausência de comoção e do distanciamento excessivo.

14. Indisciplina ���� Vontade: a vontade firme e decidida, com metodologia estabelecida, como solução diante da ausência de ordem, de compromissos e de rotinas características do ser indisciplinado.

15. Infantilidade ���� Firmeza: a firmeza, o ato de assumir compromissos e responsabilidades da vida adulta como solução frente às posturas do adulto ainda com cabeça de criança, infantilizado.

16. Insegurança ���� Despojamento: o despojamento, o ato de encarar de frente pessoas e situações do cotidiano como solução diante da insegurança e do escapismo da personalidade medrosa.

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17. Insustentabilidade financeira ���� Emancipação financeira: a emanciapação financeira, pelo trabalho ou pelo investimento de capital realizado como solução diante da dependência econômica, seja do marido, dos filhos ou dos pais.

18. Ironia ���� Bom humor: o bom humor sadio, utilizado no lugar adequado e na hora correta, sem ofender o interlocutor, como solução diante da ironia, do humor ácido, das alfinetadas desestabilizadoras do assediador intrafísico.

19. Isolamento social ���� Comunicabilidade: a comunicabilidade, a manutenção do círculo de relações familiares, o ato de conversar em encontros públicos, como solução frente ao isolamento social, à minidepressão da fossa e a maxidepressão da falta de vontade de viver.

20. Oscilação ���� Perseverança: a perseverança, a insistência no projeto de longo prazo, como solução diante das oscilações de interesses, de humor e de foco.

21. Poder ���� Senso assistencial: o senso assistencial, o ato de pensar no outro e em suas necessidades como solução para a busca desenfreada do poder, do cargo profissional na empresa, dos bens de família e de outras falcatruas geradoras da futura melancolia extrafísica.

22. Precipitação ���� Paciência: a paciência, a paz de espírito constante, a calma geradora de conformo nos demais como solução diante da precipitação, dos atos irrefletidos, da ausência de planejamento.

23. Preguiça ���� Perseverança: a perseverança no empreendimento de longo prazo, do trabalho diário, na transposição de obstáculos como solução diante da preguiça e dos pensenes improdutivos e estagnadores.

24. Promiscuidade ���� Autodefesa energética: a autodefesa energética, a mobilização básica das energias, os bons pensamentos baseados na cosmoética, como solução frente às abordagens promíscuas, o sexo sem compromisso, a carência constante de energias.

25. Simplificação ���� Complexificação: o ato de complexificar as abordagens, de analisar as inúmeras variáveis, de utilizar a interdisciplinaridade das ciências e das artes, como solução diante da simplificação dos fatos observados e da busca de explicações fáceis e imediatistas.

26. Vergonha ���� Despojamento: o despojamento, a ousadia nas interações interpessoais, a busca de realização dos objetivos cosmoéticos como solução frente à vergonha e o acanhamento social.

27. Vício ���� Organização pensênica: a organização pensênica, os objetivos de vida edificantes, os raciocínios retilíneos e bem estruturados como solução diante das recaídas e das idas e vindas geradas pelos assédios químicos, energéticos e eletrônicos.

28. Vitimização ���� Senso assistencial: o senso assistencial, a vontade de ajudar quem realmente precisa de auxílio, como solução diante da vitimização do indivíduo que já recebeu o suficiente para realizar sua proéxis.

Autoconscienciometria. As listagens de dificultadores e impulsionadores, assim como suas aproximações e soluções podem ser utilizadas pelo leitor para aferir sua própria intraconsciencialidade.

Questionário. Em quais traços dificultadores enumerados você sente mais incômodo? E quais traços impulsionadores enumerados você se identifica mais positivamente?

Dica. Procure justificar sua resposta em folha de papel separada, de preferência após realizar a Técnica do Estado Vibracional (Mobilização Básica de Energias), visando maior qualidade dos autopensenes, cortando possíveis interferências externas (conscienciais e ambientais).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Autopesquisa. Algumas considerações sobre a autopesquisa, propositalmente repetitivas,

merecem destaque: 1. Detecção. Superar um trafar indesejado exige, antes de tudo, detectá-lo através da

autopesquisa. 2. Medo. O medo da autopesquisa e de suas descobertas subseqüentes deve ser superado

para o bem do próprio autopesquisador. 3. Período. A satisfação com a autopesquisa vem depois de um período de esforço útil. 4. Pior. Será pior tentar maquiar os traços que não se quer assumir por medo ou

vergonha. 5. Resultado. A avaliação do trafar nem sempre é aprazível, porém a avaliação do

resultado posterior, ou seja, maior entendimento sobre si mesmo, é muito estimulante e agradável. Conclusões. Á medida que o trabalho descrito neste artigo foi se desenvolvendo, pelo

menos 3 conclusões básicas foram manifestadas pelos integrantes do Grinvex Rio de Janeiro: 1. Continuísmo. Necessidade de repetir essa dinâmica periodicamente, para refinamento

constante e cada vez mais detalhista sobre os traços pessoais e a proéxis em si. 2. Cosmoética. O trabalho embasado em princípios mais cosmoéticos permitiu que todos

obtivessem feedbacks positivos sobre suas realidades conscienciais, com alto potencial para gerar reciclagens intraconscienciais.

3. Entrosamento. Maior acolhimento e entrosamento entre os membros do grupo, extrapolando a reunião formal e tornando dessa forma, na prática, o Grinvex um apoio para o candidato ou utilizador da técnica da inversão existencial.

EXPOR EM GRUPO, PELA PRÓPRIA VONTADE , A TRAJETÓRIA PESSOAL DE VIDA É EXERCITAR O DESAPEGO DA AUTOBIOGRAFIA EM PROL DO

APEGO AO AUTOCONHECIMENTO. B I B L I O G R A F I A C O N S C I E N C I O L Ó G I C A :

GRINVEX Natal. Homeostase grupal (Comunicação, Assistência, Evolução). In: Gestações Conscienciais Volume 4 – Edição Especial: Anais do II Congresso Internacional de Inversão Existencial. Rio de Janeiro, RJ: Editora IIPC, 2003, p. 68-86.

GRINVEX Buenos Aires. Inversores y grinvex – experiencias de praticar La invexis en grupo. In: Gestações Conscienciais Volume 4 – Edição Especial: Anais do II Congresso Internacional de Inversão Existencial. Rio de Janeiro, RJ: Editora IIPC, 2003, p. 87-97.

VIEIRA, Waldo. 700 Experimentos da Conscienciologia. Rio de Janeiro, RJ: Editora IIPC, 1994, p. 690. VIEIRA, Waldo. Homo sapiens reurbanisatus. Foz do Iguaçu, PR: CEAEC Editora, 2003.

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Técnica da apresentação da trajetória de vida 15

I N F O R M A Ç Õ E S A D I C I O N A I S O AUTOR Alexandre Rosado, 27 anos, graduado em Comunicação Social pela Universidade Gama Filho e mestre em Educação e Tecnologias de Informação e Comunicação pela Universidade Estácio de Sá, foi membro da equipe da Assessoria Internacional ao Inversor Existencial entre 2000 e 2004, tendo criado o Curso de Invexologia e a Atividade de Entrada do Grinvex. Apresentou artigos sobre Invexologia e Evoluciologia em diversas cidades do Brasil através do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, instituição que voluntaria desde o ano 2000 até a presente data. Revisou o volume 4 do seriado Gestações Conscienciais em 2003. Atualmente dedica-se ao estudo da Educação, da Evoluciologia, da Invexologia e da Comunicologia. E-mail: <[email protected]>Website: <http://alexandrerosado.net78.net>. ANEXO I

Lista de mata-burros publicada pela Assinvéxis Fonte: Site Assinvéxis (www.assinvexis.org). Versão de 17.12.2005. Acesso em 07.05.2008.

1. Acriticidade.

2. Alienação.

3. Ansiedade.

4. Arrogância.

5. Competitividade.

6. Dependência.

7. Desorganização.

8. Dispersividade.

9. Egocentrismo.

10. Hedonismo.

11. Imediatismo.

12. Indisciplina.

13. Inexperiência.

14. Infantilismo.

15. Ingenuidade.

16. Irresponsabilidade.

17. Perfeccionismo.

18. Precipitação.

19. Preguiça.

20. Procrastinação.

21. Pusilanimidade.

22. Teorização.