interaes medicamentosas - mips

download interaes medicamentosas - mips

of 145

Transcript of interaes medicamentosas - mips

  • MIPs so tambm chamados medicamentos de venda livreou OTC (sigla inglesa de over de counter = sobre o balco)

    Segundo o Ministrio da Sade so aqueles cujadispensao no requerem autorizao ou seja, receitaexpedida por profissional

    Geralmente so indicados para doenas com altamorbidade e baixa gravidade

    So considerados de elevada segurana de uso

    MIPs

  • Apresentam eficcia comprovada cientificamente

    De fcil utilizao e baixo risco de abuso

    Ex: anticidos, analgsicos, antitrmicos

    MIPs

  • Problema:

    O fcil acesso aos MIPs torna-os diretamenteatrelados a automedicao

    uma prtica comum devido a dificuldade

    de atendimento mdico:

    H demora na marcao de consultas, atendimentos precrios em pronto socorros

    MIPs

  • A Organizao Mundial de Sade define a automedicao responsvel como:

    Prtica dos indivduos em tratar seus prprios sintomas e males menores com medicamentos

    aprovados e disponveis sem a prescrio mdica e que so seguros quando usados

    segundo as instrues

    E a recomenda como forma de desonerar o sistema pblico de sade

    MIPs

  • A automedicao uma realidade evidente devido a:

    Carncia e hbitos da populao

    Propaganda abusiva de medicamentos

    Medicamentos colocados disposio doconsumidor (autoatendimento)

    Usurio no solicitar orientao dofarmacutico em farmcia ou drogaria

    MIPs

  • H a necessidade de meios para assegurar o usoracional e custo- efetividade dos medicamentos

    Os farmacuticos desempenham um papel chave noatendimento das necessidades do indivduo na sociedade

    Dessa forma os farmacuticos devem se conscientizar daimportncia dos MIPs uma vez que essa classe demedicamentos est sob sua responsabilidade

    E uma vez que deve ser usada como principal ferramentapara tratamentos de sintomas de baixa gravidade,passveis de orientao farmacutica

    MIPs

  • Resoluo RDC 44, de 17 agosto de 2009

    Resoluo RDC 96, de 17 de dezembro de 2008

    Resoluo RDC 26, de 30 de maro de 2007

    Resoluo RDC 80, de 11 de maio de 2006

    Resoluo RDC 71 de 22 de dezembro de 2009

    Resoluo RDC 26 de 16 de junho de 2011

    Resoluo RDC 138, de 29 de maio de 2003

    Legislaes

  • Resoluo CFF 365, de 20 de abril de 2011

    Resoluo CFF 586, de 29 de agosto de 2013

    Instruo Normativa 9, de 17 de agosto de 2009

    Instruo Normativa 5, de 11 de dezembro de 2008

    Instruo Normativa 5, de 11 de maio de 2007

    Decreto 2018, de 1 de outubro de 1996

    Legislaes

  • Interaes Medicamentosas

    modificao que sofre a ao de um frmaco ou medicamento pela presena simultnea de outro ou

    outros medicamentos, substncias fisiolgicas ou substncias exgenas no medicamentosas no organismo

    LINARES BORGES et al. Acta Farm. Bonaerense 21 (2) : p. 139-48, 2002

    http://1.bp.blogspot.com/-

    IlVUP_IFi3g/TpL_Z9dcLoI/AAAAAAAAA1o/XRypb5M

    6xmU/s1600/medicamento+%25C3%25A1lcool+alim

    ento+planta+medicinal+transito.jpg

  • VANTAGENS

    EFEITOS TERAPUTICOS

    TOXICIDADE DAS DROGAS

    DESVANTAGENS

    REAES ADVERSAS

    AES DOS MEDICAMENTOS

    NOVAS DOENAS

    MIPs

  • Associao de Medicamentos

    Principais Objetivos

    Potencializao dos efeitos teraputicos;

    Diminuio dos efeitos colaterais;

    Diminuio de doses teraputicas;

    Preveno da resistncia;

    Obteno de mltiplas e amplas reaes;

    Proporcionar maior comodidade ao paciente.

  • CAUSAS:

    Introduo de frmacos cada vez mais ativos;

    Prescrio de vrios frmacos simultaneamente;

    Automedicao.

    Interaes Medicamentosas

  • Interaes Medicamentosas

    Fatores relacionados com o paciente:

    ESTADOS PATOLGICOS

    FUNO RENAL

    FUNO HEPTICA

    NVEL SRICO DE PROTENAS

    pH URINRIO

    FATORES ALIMENTARES

    IDADE

    ALTERAES NA MICROBIOTA INTESTINAL

  • Interaes Medicamentosas

    Fatores relacionados com a administrao dos frmacos: Sequncia da administrao; Via de administrao; Durao da terapia; Dosagem.

  • Interaes MedicamentosasTipos de interaes:

    Farmacutica: no h relatos de MIPs envolvidos

    Farmacocintica

    Farmacodinmica

    Classificao

  • Interao Farmacocintica

    ABSORO

    DISTRIBUIO

    METABOLISMO

    ELIMINAO

  • Interao Farmacocintica

    Fonte: (Buxton; Benet, 2012)

  • Interao FarmacocinticaTRANSPORTE DE FRMACOS

    Fonte: http://www.algosobre.com.br/images/stories/biologia/membrana_celular.jpg

  • Interao FarmacocinticaTRANSPORTE DE FRMACOS

    Fonte: BUXTON; BENET, 2012, pg 18

  • Interao FarmacocinticaTRANSPORTE DE FRMACOS

    Fonte: BUXTON; BENET, 2012, pg 18

  • Interao FarmacocinticaDIFUSO SIMPLES OU PASSIVA

    Fonte: BUXTON; BENET, 2012, pg 18

  • Interao FarmacocinticaDIFUSO SIMPLES OU PASSIVA

    Lipossolubilidade

  • Interao FarmacocinticaDIFUSO SIMPLES OU PASSIVA

    Grau de ionizao = pKa

    Fonte: BUXTON; BENET, 2012, pg 19.

  • Interao FarmacocinticaDIFUSO SIMPLES OU PASSIVA

  • Interao FarmacocinticaBARREIRA HEMATOENCEFLICA

    http://www.phschool.com/science/biolo

    gy_place/biocoach/images/biomembra

    ne2/Junk0.gif

    Dexclorfeniramina Loratadina

  • Interao FarmacocinticaDIFUSO FACILITADA

    Fonte: BUXTON; BENET, 2012, pg 18

  • Interao FarmacocinticaDIFUSO FACILITADA

    Fonte: CRIADO et al, 2010).

    Polipeptdeos

    transportadores de

    membrana

    P-gp PTAO

  • Interao FarmacocinticaTRANSPORTE ATIVO

    Fonte: BUXTON; BENET, 2012, pg 18

  • Interao FarmacocinticaTRANSPORTE ATIVO

    Membrane transport of small molecules and the electrical properties of membranes. In: Molecular Biology

    of the Cell, 4th edition. Alberts B et al. New York, USA: Garland Science, 2002: 615657.

  • ABSORO

    Interao Farmacocintica

  • Absoro

    http://www.sobiologia.com.br/figuras/Histologia/intestino.jpg

  • GRAU DE IONIZAO

    Piroxicam

    pKa = 6,3

    Coeficiente de partio = 1,8

    (octanol/tampo pH 1,4)

    % de ionizao () mucosa gstrica = 0,0005 %

    % de ionizao () mucosa intestinal

    = 4,7 %

    % de ionizao () plasma = 92,6 %

    % de ionizao () tecido inflamado = 4,7 %

    Absoro

  • Absoro

  • Fatores que influenciam na absoro de frmacos

    Solubilidade;

    rea de superfcie de absoro;

    Circulao local;

    pH cidos fracos (ph baixo) e bases fracas (pH elevado);

    pKa influencia na velocidade de absoro;

    [ ] do frmaco;

    Absoro

  • Interaes que interferem na absoro

    1. Formao de complexos de drogas quelaoe adsoro;

    2. Alteraes do pH Gstrico;

    3. Alteraes na motilidade do trato GI.

    Absoro

  • Absoro

    Envolvem mecanismos decorrentes de:

    alteraes no esvaziamento gstrico;

    modificaes na motilidade gastrointestinal;

    formao de quelatos e precipitados;

    interferncia com transporte ativo;

    ruptura de micelas lipdicas;

    alterao do fluxo sanguneo portal;

    efeito de primeira passagem heptico e intestinal;

  • efeito txico sobre a mucosa intestinal;

    alterao de volume e composio (viscosidade dassecrees digestivas: papel dos alimentos);

    efeitos diretos sobre a mucosa;

    efeito sobre o metabolismo bacteriano do frmaco;

    alterao na permeabilidade da membrana;

    efeito do pH na dissoluo e ionizao de eletrlitos fracos;

    efeito sobre a biodisponibilidade dos frmacos;

    efeitos sobre a circulao local.

    Absoro

  • Absoro

    a) aumento na absoro do frmaco com elevao deseu efeito farmacolgico e risco de toxicidade.

    b) reduo na velocidade de absoro do frmaco erepercusso na sua eficcia teraputica, decorrentesde alteraes no pico de concentrao plasmtica,tempo para atingir o pico de concentrao e reasob a curva.

    Consequncias deste tipo de interaes:

  • Interaes de drogas em locais de absoro

    Mecanismo proposto: formao de complexos, quelao e adsoro

    Droga que sofre o efeito Droga que produz o efeito

    Fenobarbital e Fenitona Carvo ativado

    Teofilina (antiasmtico) Carvo ativado

    Absoro

  • Interao Farmacocintica

    DISTRIBUIO

  • Aps a absoro o frmaco distribui-se para ostecidos intersticiais e intracelulares, dependentede fatores fisiolgicos e das propriedades fsico-qumicas dos frmacos.

    A distribuio do frmaco ocorre principalmentepelo sistema circulatrio, enquanto o sistemalinftico contribui com um componente menor.

    Os rgos e os tecidos variam na sua capacidadede captar os diferentes frmacos, bem como naproporo de fluxo sanguneo sistmico querecebem.

    (LAMATTINA; GOLAN, 2009; BUXTON; BENET, 2012)

    Distribuio

  • O fluxo sanguneo varia acentuadamente entrediferentes sistemas de rgos.

    Inicialmente o fgado, os rins e o crebro (SNC)recebem o maior fluxo, os msculos, vsceras,pele e tecido adiposo recebem mais lentamente.

    Com exceo do crebro e outros rgos, adifuso do frmaco para o interstcio rpido,devido alta permeabilidade da membranaendotelial dos capilares.

    (BUXTON; BENET, 2012)

    Distribuio

  • Distribuio

    PROTEINAS (transportador)

    albumina - frmacos cidos - foras reversveis

    glicoprotena cida 1 - frmacos bsicos - forasreversveis.

    Outras protenas especficas podem estarenvolvidas e ainda ligaes covalentes podemocorrer. (BUXTON; BENET, 2012)

  • Distribuio

    Fatores que afetam as ligaes com protenasplasmticas

    hipoalbuminria secundria doena hepticagrave ou sndrome nefrtica diminui a ligaoprotica e aumenta a frao livre.

    Doenas agudas (infarto, artrite, doena deCrohn) elevam os nveis de glicoprotena acida 1e ampliam a ligao com frmacos bsicos.

    (BUXTON; BENET, 2012)

  • Distribuio

    Fatores que afetam as ligaes com protenasplasmticas

    A co-administrao de dois ou mais frmacos, quecompetem pelos mesmos stios de ligao nasprotenas plasmticas, pode resultar numaconcentrao plasmtica da forma livre de um oude ambos os frmacos mais alta do que oesperado e o potencial de produzir efeitosteraputicos e/ou txicos aumentados dofrmaco.

    (LAMATTINA; GOLAN, 2009)

  • Distribuio

    Pequenas alteraes na frao ligada protenaspodem temporariamente dobrar ou triplicar aconcentrao de droga livre no sangue, aumentando aatividade farmacolgica at que o reequilbrio ocorra;

    A amplitude desta compensao vai depender dabiotransformao da droga e/ou sua eliminao;

    Quando a droga tiver um grande volume dedistribuio e estiver sendo amplamente excretada, oequilbrio ocorre rapidamente.

  • Os mecanismos nestes casos so de pouca importnciaclnica, mas podem ser relevantes se o frmaco notiver grande distribuio e ocasionar simultaneamenteno paciente um comprometimento heptico renal;

    Deve ser considerado que a condio do paciente podeinfluir substancialmente no grau de unio dosfrmacos s protenas e, portanto, alterar suafarmacocintica.

    Distribuio

  • Interaes que interferem na distribuio das drogas:

    Mecanismo Proposto: Interaes causadas por deslocamento de locais de ligao proteica

    Droga deslocada Droga causal

    cido valprico Salicilatos

    Distribuio

  • Interao Farmacocintica

    METABOLISMO

  • Metabolismo

    So processos enzimaticamente catalisadoscapazes de produzir modificaes estruturais nofrmaco, alterando atividade farmacolgica evelocidade de excreo.

    Principal sistema enzimtico envolvido nometabolismo dos frmacos compreende asenzimas microssomais hepticas, se destaca umahemoprotena oxidativa (citocromo P450) e umaflavoprotena (NADPH).

  • FRMACO ATIVO METABLICO INATIVO

    FRMACO ATIVO METABLITO ATIVO

    MAIS ATIVO

    MENOS ATIVO

    ATIVIDADE DIFERENTE

    FRMACO INATIVO METABLITO ATIVO

    Metabolismo

  • Metabolismo

    Objetivo - metablitos mais hidrossolveis -eliminao e cessao da atividadefarmacolgica, entretanto em alguns casospodem-se produzir metablitos ativos etxicos. (BUXTON; BENET, 2012)

    Os sistemas enzimticos, CYPS (isoformas docitocromo P450) envolvidos esto localizadosprincipalmente no fgado. (BUXTON; BENET,2012)

  • Metabolismo

    Outros rgos com funo metablicasignificativa so o trato gastrointestinal, os rins epulmes. (BUXTON; BENET, 2012)

    As enzimas do CYP esto presentes na camadafosfolipidica dupla do reticulo endoplasmtico. ANAPH-citocromo P450 oxidorredutase transfereeltrons para o CYP, onde ele podem oxidar osfrmacos hidrofbicos por meio daferroprotoporfirina IX (BUXTON; BENET, 2012).

  • Metabolismo

    Biotransformao - primeira fase do metabolismo (Fase 1) Convertem o frmaco original em um metablito mais polar atravs de

    reaes de :

    oxidao

    reduo

    hidrlise

    Conjugao - segunda fase do metabolismo (Fase 2) formar conjugados ainda mais hidrossolveis para serem excretados - reaes

    de:

    glicuronidao

    sulfatao

    acilao

    metilao

    formao de aductos com glutatio

  • Metabolismo

    Efeito de primeira passagem

    Quando da administrao oral de um frmaco,uma porcentagem significativa pode sofrermetabolismo no epitlio intestinal ou fgado,antes que o frmaco chegue circulaosistmica (efeito de primeira passagem), o quelimita a disponibilidade desses frmacos(BUXTON; BENET, 2012).

  • Metabolismo

  • Incio ocorre rapidamente;

    A doena primria do paciente pode aumentar a susceptibilidade;

    A ocorrncia de interao pode ser dose dependente;

    No h relato de MIP envolvido neste tipo interao.

    Interaes provocadas por alterao dometabolismo das drogas:

    Metabolismo

  • Interao Farmacocintica

    EXCREO

  • Excreo

    Os frmacos so eliminados sem alterao ouna forma polar, mais hidrossolvel(metabolizado).

    O rim o principal rgo de excreo

    As fezes eliminam frmacos ingeridos por viaoral que no foram absorvidos ou metablitosexcretados pela bile ou secretadosdiretamente no trato gastrointestinal

  • Alguns frmacos so excretados pelo leitematerno em pequenas quantidades, maspossuem importncia pelo efeito que podeprovocar no lactente.

    A excreo pulmonar importante paraeliminar gases anestsicos.

    Excreo

  • Excreo

    Na excreo renal, um dos principaismecanismos de eliminao de 25 a 30% (BUXTON;BENET, 2012), os frmacos podem ser filtrados noglomrulo renal, secretados no tbuloproximal (ativa), reabsorvidos a partir da luztubular e transportados de volta ao sangue, eexcretados na urina. (LAMATTINA; GOLAN, 2009).

  • Excreo

    O aumento do fluxo sanguneo, o aumento dataxa de filtrao glomerular e a diminuio daligao s protenas plasmticas causam umaexcreo mais rpida do frmaco, pois ofrmaco somente e excretado na forma livre.(LAMATTINA; GOLAN, 2009

  • Excreo

    Envolve as vias de eliminao dos frmacos como o rim,o fgado, o intestino e o pulmo:

    Os mecanismos que mais se destacam esto relacionados aoefeito de um frmaco sobre a secreo tubular e subsequenteexcreo do outro;

    Alteraes do pH urinrio que modificam a eliminao de umdos frmacos;

    Aumento de volume urinrio eliminando os frmacosfiltrveis em maior quantidade.

  • Excreo

    pH ELIMINAOAspirina

    pHELIMINAO

    QuininoEfedrinaMetadonaAnfetamina

  • Compete no sistema de transporte tubular

    Excreo

    ASPIRINA AUMENTA ELIMINAO cido rico

  • Interaes que interferem na excreo das drogas

    Mecanismo proposto: alterao do sistema detransporte ativo para drogas cidas e bases orgnicas

    cidos orgnicos ativamente secretados pelo rim

    AINES

    Bases orgnicos ativamente secretados pelo rim

    No h relato de MIP envolvido neste tipo interao

    Excreo

  • Interaes Farmacodinmicas

    So as interaes que ocorrem no stio receptor,pr-receptor e ps-receptor, sendo conhecidascomo interaes agonistas e antagonistas, emborase desconhea o real mecanismo desencadeante dainterao na maioria dos casos.

  • Interaes Farmacodinmicas

    Enzimas

    Molculas transportadoras

    Canais inicos

    Receptores

    DNA

    Matriz ssea(PENILDON SILVA, 2010)

    LOCAIS DE AO

  • Interaes FarmacodinmicasModelo Chave-fechadura

  • Interaes Farmacodinmicas

    L R LR+Kd

    A resposta a um frmaco proporcional concentrao de receptores que esto ligados

    (ocupados) pelo frmaco

    (ROSE; GOLAN, 2009)

  • Relaes Dose-Resposta Graduadas

    A potncia (EC50) de um

    frmaco refere-se

    concentrao em que o

    frmaco produz 50% de sua

    resposta mxima. A eficcia

    (Emx.) refere-se resposta

    mxima produzida pelo

    frmaco

    (ROSE; GOLAN, 2009)

  • Relaes Dose-Resposta Graduadas

    (ROSE; GOLAN, 2009)

  • ESTADO ATIVO (Ra)

    ESTADO INATIVO (Ri)

    Ri Ra

    RECEPTORES

  • AGONISTA

    (BLUMENTHAL; GARRISON, 2012)

  • ANTAGONISTA

    (ROSE; GOLAN, 2009)

  • (ROSE; GOLAN, 2009)

  • Estas interaes podem envolver:

    1. Receptores

    2. Mecanismos celulares

    3. Alteraes no meio celular

    4. Neutralizaes qumicas

    Podem ser classificadas em:

    SINERGISMO ANTAGONISMO

    Interaes Farmacodinmicas

  • Sinergismo

    Quando as aes e relaes entre os membros de um mesmo grupo farmacolgico ou entre grupos

    farmacolgicos diferentes se processam na mesma direo.

    ( DIPIRONA + AAS)

    Frmaco A

    EFEITOFrmaco B

  • Quando o sinergismo torna-se preocupante ?

    Frmaco A

    Frmaco B

    EFEITO

    BENFICO

    Frmaco A

    Frmaco B

    EFEITO

    MALFICO

    Sinergismo

  • Interaes Medicamentosas

    Sinergismo

    Adio Drogas agem por mecanismos semelhantes. Ex. Dipirona + AAS

    Somao Drogas agem por mecanismos diferentes.

    Ex. AAS + codena

    Potenciao O efeito final maior que a soma dos efeitos, geralmente por

    mecanismos diferentes. Ex: sulfametoxazol + trimetoprima

  • Antagonismo

    Quando as aes e relaes entre

    os membros de um mesmo grupo

    farmacolgico ou entre grupos

    farmacolgicos diferentes se

    processam em direes contrrias.

    Frmaco A

    EFEITO

    Frmaco B

  • QUANDO O ANTAGONISMO IMPORTANTE ?

    Frmaco A

    EFEITO

    BENFICO Frmaco B

    Frmaco A

    EFEITO

    MALFICOFrmaco B1+1 = 0

  • Interaes Medicamentosas

    Antagonismo

    Antagonismo farmacolgico: duas drogas agem no mesmo local com aes diferentes (ex. Expectorante e antitussgeno)

    Antagonismo fisiolgico: duas drogas exibem efeitos opostos por mecanismos independentes ( ex. Vasodilatadores e vasoconstritores no MIPs)

    Antagonismo qumico: substncias reagem entre si (ex. versenato de sdio e chumbo- no MIPs)

    Antagonismo fsico: duas substncias interagem sem reagir (ex. Estricnina + carvo ativo)

  • CONDIES CLNICAS

    TRATADAS COM MIPS

  • Cefalia (dor de cabea)

    Estresse

    Sono prolongado

    Jejum Traumas cranianos

    Ingesto de chocolate, comidas gordurosas,

    lcteas

    Uso medicamentos vasodilatadores

    Exposio a rudos altos, odores fortes ou

    temperaturas elevadas

    Mudana sbita de presso atmosfrica

    Alteraes climticasExerccios intensos

    Menstruao

    Privao de cafena em indivduos que consomes

    grande quantidade

    Fatores desencadeantes

  • Dor

    Sinais e sintomas:

    Aspectos fsicos:

    Diminuio da capacidade funcional; Diminuio da fora de resistncia; Nusea e perda do apetite; Transtornos de sono que causam irritabilidade, fadiga e

    dependncia de medicamentos e lcool na tentativa de facilitar o sono;

    Dependncia qumica; Diminuio das relaes sexuais.

  • Aspectos psicolgicos:

    Diminuio da alegria e do humor;

    Aumento da ansiedade e do temor;

    Depresso, sofrimento;

    Dificuldade de concentrao;

    Somatizao;

    Perda do controle;

    Perdas sociais;

    Aumento da necessidade de cuidados.

    Dor

  • Febre

    Sinais e sintomas:

    Vasodilatao perifrica (pode haver com que a pele se torne quente,podendo ocorrer perspirao);

    Fraqueza, fadiga e mal-estar ou indisposio generalizada;

    Dor de cabea geralmente contnua, dolorosa, com presso equeimao;

    Pode ocorrer convulso em criana pequena, com frequnciaocorrendo no incio do curso de temperatura elevada.

  • Diarria

    caracterizado pelo aumento da quantidade de guaeliminada nas fezes, independente do nmero de evacuaes;

    comum a presena de elementos anormais nas fezes (muco,pus, sangue ou restos alimentares);

    A diarreia aguda classificada como a que dura, no mximo, 3semanas;

    um sintoma da existncia de algum problema gastritestinal,que pode ser acompanhado com outros sintomas como:sensao de urgncia, dor abdominal, flatulncia, debilidade,mal estar, incontinncia, febre, vmito ou dor perianal.

  • GripeSinais e sintomas:

    Inicia-se com instalao abrupta de febre alta, acima de 380 ,seguida de mialgia, dor de garganta, prostrao, calafrio, dorde cabea e tosse seca;

    A febre o sintoma mais importante e perdura em torno de 3dias;

    Os sintomas sistmicos so muito intensos nos primeiros diasda doena;

    comum a queixa de garganta seca, rouquido e queimaoao tossir;

    Os pacientes apresentam a pele quente e mida e olhoslacrimejantes;

    H aumento de secreo nasal.

  • Tosse

    Causas:

    Infeces bacterianas (ex: pneumonia, tuberculose);

    Infeces virais (ex: resfriado, sarampo);

    Exposio a alrgenos;

    Mudanas de temperatura;

    Doenas respiratrias;

    Uso de medicamentos.

  • ResfriadoSinais e sintomas:

    Cerca de 1-2 dias aps o contato viral, desenvolve-se dor ousensao de arranhamento na garganta;

    O prximo sintoma o espirro seguido de rinorreia;

    A secreo nasal passa de clara a purulenta;

    A inflamao da membrana mucosa e o aumento doscornetos bloqueiam as vias areas, tornando difcil arespirao pelo nariz;

    Obstruo nasal e rinorreia esto presentes;

    Mal estar, dor muscular e dor.

  • Episdios sbitos e repetitivos de espirros;

    Prurido nasal;

    Corrimento nasal geralmente aquoso em quantidade varivel;

    Obstruo nasal parcial ou total;

    Respirao bucal.

    Roncos;

    Cefaleia;

    Lacrimejamento associado com prurido e muitas vezes edema de plpebra;

    Dor sobre os seios paranasais;

    Garganta seca ou tosse repetitiva.

    Rinite Alrgica

    Sinais e sintomas

  • TRATAMENTOS FARMACOLGICOS

  • Anti-inflamatrios No-Esteroidais (AINES)

    Mecanismo de ao:

    Provoca inativao irreversvel da COX-1 e COX-2;

    Inibe a sntese de prostaglandina do SNC e bloqueiaperifericamente a gerao de impulso da dor;

    Atua como antitrmico ao inibir o centro de regulaotrmica hipotalmica (paracetamol);

    Uso: cefalia, febre, dor, gripe, resfriado.

  • PARACETAMOL

    Efeito de: Efeito de: Absoro por:

    anticoagulantes orais

    Lamotrigina(anticonvulsivan

    te) alimentos

    agentes trombolticos diurticos alaerva-so-joo

    (hiprico)

    varfarinaZidovudina

    (HIV)

    Interaes com paracetamol (OBS: classificado como AINEs na literatura, mas no apresenta ao anti-inflamatria)

  • AAS

    Absoro de:

    Efeito de:concentraes

    srica de:toxicidade

    de:Efeito por:

    cido flicoinibidores da

    ECA AINEs

    Metotrexato(antimet.cancer_)

    Ibuprofeno

    de -bloqueadores

    cido valprico(antiep.)

    Frutas secas

    contendo vitamina C

    diurticos de ala

    tiazdicos

    Interaes AINEs

  • AAS

    Nveis sangramento por:

    agentes trombolticos artemsia

    anticoagulantes orais ch verde

    heparinas gengibre

    verapamil ginseng

    cool ginkgo

    prmula trevo-vermelho

    alho unha-de-gato

    anglica chinesa

    Interaes AINEs

  • IBUPROFENO

    Concentraes sricas de:

    Efeito de: Efeito de: Absoro por:

    ciclosporinaBosentana

    (vasod)antagonistas da

    angiotensina colestiraminadigoxina dapsona -bloqueadores

    metotrexato fenitona hidralazinafluoxetina inibidores da ECA

    glimepirida AASglipizina

    losartana

    montelucastevarfarina

    zafirlucaste

    Interaes AINEs

  • Descongestionante nasal

    Mecanismo de ao

    Estimulador alfa-adrenrgico de ao direta potente com fraca ao beta-adrenrgica

    Causa vasoconstrio das arterolas da mucosa nasale da conjuntiva

    Ativa o msculo dilatador da pupila, causando contrao Produz vasoconstrio de arterolas do corpo Produz vasoconstrio arterial sistmica

    Uso: gripe, resfriado, rinite

  • FENILEFRINA

    Administrada com: Efeito:

    Simpaticomimticos (~adrenalina, NOR) Induz taquicardia ou arritmias

    Inibidores da MAO Potencializar a hipertenso

    arterial

    Antidepressivos tricclicos Aumentar o efeito vasopressor

    da fenilefrina

    FENILEFRINA

    Efeito de: Efeito por:

    -bloqueadores Inibidores MAO

    Agentes ototxicos

    Interaes descongestionante nasal

  • Anti-histamnicos

    Mecanismo de ao

    Atuam como antagonistas dos receptores H1 da histamina

    Uso: rinite, gripe, resfriado

  • Bronfeniramina/ Carboxamina/Dexclorfeniramina/Clorfeniramina

    Administrada com: Efeito:

    lcool ou depressores SNC Diminuio atenoSonolncia

    Antidepressivos tricclicos e maprotilinaPotencializao efeitos

    colinrgicos

    IMAO

    Prolongamento efeitos colinrgicos

    Prolongamento efeitos depressores

    centrais anti-histamnicos

    Medicamentos ototxicosMascaramento dos

    sintomasde ototoxicidade

    Interaes anti-histamnicos

  • Loratadina

    Toxicidade por: Nveis sricos por: Efeito de:Efeito

    por:

    Anti histamnicosInibidores protease

    (antiretrovirais)Citalopram Erva-so-joo

    Diazepam

    Etossuximida(ausncia)

    Propranolol

    Sertralina

    Interaes anti-histamnicos

  • 1. Antitussgenos: suprimem a tosse, atuando no nvelcentral, deprimindo o centro bulbar que controla o reflexoda tosse. Usado no tratamento de tosse seca e improdutiva

    2. Expectorantes: estimulam o mecanismo de eliminao domuco, como o movimento ciliar que impulsiona a secreoat a faringe. Podem aumentar a atividade das glndulassecretoras, incrementando a quantidade e fluidez do muco

    Frmacos usados para tosse

    Mecanismo de ao

  • 3. Mucolticos: agentes que atuampromovendo a liquefao do muco, deforma a torn-lo mais fluido e facilitar suaexpulso. Diminuem a viscosidade dasecreo mucosa brnquica

  • Acetilcistena(mucoltico)

    Ambroxol/Bromexina

    (expectorante)

    Carbocistena(mucoltico)

    Cloperastina/Difenidramina(antitussgeno)

    Iodeto K+(expectorante)

    No associar a:

    Associao com antibiticos

    No utilizar medicamentos

    Efeito sedativoAcarreta parada cardaca com:

    tetracilcinaproduz

    concentraesque inibam a

    tossede depressores do

    SNCpoupadores K+

    eritomicinamais elevadas

    no plumoinibidores ECA

    anfotericina potssio

    ampicilina

    antitussgenos

    redutores secreo

    Interaes de frmacos usados para tosse

  • Silicato de alumnio e magnsio hidratado Carvo ativado Saccharomyces boulardii

    MECANISMODE AO

    Adsorve grande nmero de bactrias e toxinas

    Adsorve substncias txicas ingeridas

    Beneficia o desenvolvimento da flora intestinal fisiolgica

    e reduz a perda da gua

    impedindo a absoro gastrintestinal de substncias

    irritantes impedindo a proliferao dos

    germes

    que causam diarreias e gases potencialmente nocivos ao tubo

    digestivo

    INTERAES

    Pode diminuir a absoro oral dos outros medicamentos

    - A ao da acetilcistena como antdoto

    No deve ser administrado junto com agentes fungistticos

    Fazer intervalo de 2-3h entre as ingestes inativada pelo carvo ativado

    ou fungicidas como os derivados do imidazol e os polinicos

    - O uso de carvo ativado pode prejudicar

    que podem reduzir ou anular seu efeito teraputico

    a absoro de outros medicamentos (dar intervalo

    2h)

    Antidiarricos

  • Interaes com Fitoterpicos

    Classe Frmaco Possveis efeitos da interao

    Antiagregante plaquetrio e anticoagulantes orais

    varfarina Risco hemorragia

    AINEs Ibuprofeno, AAS Risco hemorragia

    Antihipertensivos inibidorescanais de Clcio

    nifedipina efeitos adversos do frmaco

    Antiulcerosos inibidoresbomba de prtons

    omeprazol [ ] plasm. e do efeito teraputico

    Ginkgo (Ginkgo biloba L.):tratamento de desordens e sintomas decorrentes da deficincia do fluxo

    sanguneo cerebral como problemas de memria, funo cognitiva, tontura,

    dor de cabea, vertigem, zumbidos, estgios iniciais de demncias (como

    Alzheimer e demncias mistas), alm de distrbios circulatrios perifricos

    (causando dor na panturrilha e dificuldade para andar) e problemas na

    retina.

    http://eol.org/pages/1156278/overview

  • Classe Frmaco Possveis efeitos da interao

    Antidepressivos inibidores da MAO

    fenelzina Cefalia, insnia e tremor

    Anticoagulantes orais varfarina Risco hemorragia

    Estrognios contraceptivos orais base de estrognios

    Mastalgia e sangramento menstrual excessivo

    Antihipertensivos inibidores dos canais de Clcio

    nifedipina Cefalia, constipao e insuficincia cardaca

    Antihipertensivos diurticos de ala

    furosemida Hipotenso e edema

    Hipoglicemiantes insulina Hipoglicemia grave

    Ginseng (Panax ginseng): melhora da performance fsica, psicomotora e cognitiva, e tambm como imunomodulador

    Interaes com Fitoterpicos

    http://eol.org/pages/1153396/overview

  • Alho (Allium sativum L): propriedades antimicrobiana,imunoestimulante

    Classe Frmaco Possveis efeitos da interao

    Anticoagulantes orais varfarina risco de hemorragia,sangramentos

    espontneos, desordens plaquetrias

    Antihipertensivosinibidores da ECA

    lisinopril efeito hipotensor do frmaco

    Analgsicos e antitrmicos paracetamol Alteraes perfis cinticos frmacos

    Hipoglicemiantes clorpropamida hipoglicemia

    Relaxantes musculares clorzoxazona biodisponibilidade do frmaco

    Interaes com Fitoterpicos

    http://eol.org/pages/1084926/overview

  • Hiprico (Hypericum perforatum Linaeus):

    depresso leve a moderada

    Classe Frmaco Possveis efeitos da interao

    glicosdeos cardacos digoxina 23-33% na ao frmacos

    hipolipmicos sinvastatina 28-52% na ao do frmaco

    AINEs nifedipina 58% na ao do frmaco

    anticoagulantes varfarina nveis plasmticos frmaco

    Interaes com Fitoterpicos

    http://eol.org/pages/584888/overview

  • Interaes com Fitoterpicos SNDROME SEROTONINRGICA

    ASPECTOS CLNICOS DA SNDROME: ansiedade, agitao, confuso mental,inquietao, hipomania (bom humorpersistente e elevado), alucinaes,tremores, mioclonias (contraesmusculares incontrolveis), hiperreflexia(excesso reflexos) e incoordenao, febre,sudorese, nusea, vmitos, diarreia,hipertenso, convulses, rabdomilise(quebra rpida msculo esqueltico),coagulao intravascular disseminada,coma

    http://www.cmaj.ca/content/168/11/1

    439/F1.expansion.html

  • Frmacos usados com Hiprico que podem causar SNDROME SEROTONINRGICA

    Classes Frmacos e outros compostos

    Antidepressivos tricclicos amitriptilina, nortriptilina

    IMAO A Moclobemida, tranilcipromina, fenelzina, isocarboxazida, linezolida (antimicrobiano)

    Inibidores recaptaoserotonina

    fluoxetina, paroxetina, fluvoxamina, sertralina,venlafaxina, citalopram

    antienxaquecosos Agonistas serotoninrgicos: sumatriptana, naratriptana, zamitriptana

    Alcalides de ergot: ergotamina, diidroergotamina, metisergida

    Simpatomimticos Cafena, efedrina, pseudoefedrina

    Broncodilatadores Teofilina, aminofilina

    Alimentos contendo: tiramina (queijos, vinhos, bacalhau, fgado, etc)triptofano

  • Kava- Kava (Piper methysticum Forst.): ansiedade,estresse, insnia, agitao, epilepsia, psicose e depresso

    A kava-kava pode potencializar os efeitos deletrios no fgado quando associadas com frmacos com potencial hepatotoxicidade

    Relao de substncias potencialmente hepatotxicas: Etanol;

    Paracetamol, AINEs (cido mefenmico e ibuprofeno e seletivos COX 2,

    Anti-hipertensivo (alfa-metil dopa), Anticonvulsivantes (cido valprico, fenitona),

    Antidiabticos orais (gliclazida, metformina, e outros), Antipsicticos (clorpromazina, fenotizinas, butirofenones, clozapina), Inibidores recaptao de serotonina ( fluoxetina, paroxetina etc),

    IMAO, Benzodiazepnicos,

    Inibidores acetilcolinesterase, Griseofulvina (antifngico)

    Interaes com Fitoterpicos

    http://eol.org/pages/596615/overview

  • Sene (Senna alexandrina Mill.): Laxativo

    Frmaco Possveis efeitos da interao

    frmacos de uso oral Devido ao laxativa do Sene pode absoro frmacos por v.o.

    glicosdeos cardiotnicos devido ao perda K+ (pelo uso do Sene) pode potencializar efeito dos glicosdeos

    quinidina (antiarrtmico) Se existir hipocalemia devido ao uso do Sene, ao frmaco.

    Diurticos tiazdicos (induz hipocalemia) desequilbrio eletrlitos

    Adrenocorticides (induz hipocalemia) desequilbrio eletrlitos

    Interaes com Fitoterpicos

    http://www.henriettesherbal.com

  • Castanha da ndia (Aesculus hippocastanum L.):fragilidade capilar, insuficincia venosa

    Frmaco Possveis efeitos da interao

    AAS, varfarina, heparina, clopidogrel e AINEs (ibuprofeno, naproxeno)

    risco sangramento

    Outros frmacos que se ligam protenasplasmticas

    Afeta ligao de frmacos (deixa maior frao livre e risco intoxicao) pois a

    escina (Castanha) tambm se liga

    Antidiabticos de uso oral ou insulina efeito hipoglicemiante

    Anticidos e antilceras eficcia frmacos

    Sene (Senna alexandrina Mill.) efeito laxativo

    Interaes com Fitoterpicos

    http://eol.org/pages/582243/overview

  • Cscara Sagrada (Rhamnus purshiana D.C.):

    constipao ocasional

    Frmaco Possveis efeitos da interao

    Diurticos tiazdicos Perda K+ que resulta em hipocalemia

    glicosdeos cardiotnicos promoo do desequilbrio de eletrlitos o que poder efeito glicosdeos

    Frmacos de uso oral absoro frmacos pois a Cscaraintensifica o TGI

    Interaes com Fitoterpicos

    http://eol.org/pages/485223/details

  • Maracuj (Passiflora incarnata L.):

    sedativo

    Frmaco Possveis efeitos da interao

    inibidoras da monoamino oxidase (isocarboxazida, fenelzina e

    tranilcipromina)

    Efeito aditivo

    aspirina, varfarina ou heparina , antiplaquetrios como clopidogrel

    Risco sangramento

    AINEs (como ibuprofeno , naproxeno) Risco sangramento

    cafena, guaran ou efedra Presso arterial

    Interaes com Fitoterpicos

    www.fossilflowers.org

  • Tanaceto (Tanacetum parthenium Sch. Bip.):

    profilaxia da enxaqueca

    Frmaco Possveis efeitos da interao

    Anticoagulantes (AAS, varfarina, heparina, clopidogrel)

    Risco sangramento pois Tanacetumtambm possui atividade anticoagulante

    AINEs Risco sangramento e os AINEs eficcia Tanacetum

    Suplementos de Ferro Absoro ferro

    Interaes com Fitoterpicos

    http://practicalplants.org/wiki/

    Tanacetum_parthenium

  • Outras Interaes com Fitoterpicos

    Fitoterpico Outros frmacos Possveis efeitos da interao

    Valeriana (Valeriana officinalis L) sono

    Antidiarricos(loperamida)

    Delrios, confuso, agitao e desorientao

    Guaran (Paullineacupana H.B.K.) estimulante SNC

    Analgsicos

    Anticoagulantes

    ao analgsicos

    ao antiagregante (risco sangramento)

    Equincea(Echinacea purpureaMoench) - imunidade

    esterides anaboli-zantes, metotrexato,

    cetoconazol e amiodarona

    risco hepatotoxicidade

    http://eol.org/

  • Outras Interaes com Fitoterpicos

    Fitoterpico Frmacos e outros Possveis efeitos na interao

    Saw palmetto (Serenoarepens) - Hiperplasia be-nigna da prstata

    -Terapia reposio hormonal,anticocepcionais, soja(isoflavonas)

    -finasterida (hiperplasiaprstata) ou flutamida(carcinoma prostticometastsico)

    -cido acetilsaliclico, varfarina,heparina, clopidogrel,antiinflamatrios noesteroidais como ibuprofeno ounaproxeno

    -Ferro

    - Necessidade de reajuste dedose, em razo dos efeitosantiestrognicos da Serenoa

    - Necessidade de reajuste dedose pois a Serenoa possuiao hormonal oposta datestosterona (antiandrognico)

    - risco sangramento

    - Absoro ferro

    http://eol.org/pages/1130738/ov

    erview

  • Outras Interaes com FitoterpicosFitoterpico ou outra forma

    de usoOutros frmacos Possveis efeitos na

    interao

    Gengibre (Zingiber officinaleRosc.) - profilaxia denuseas causada por mo-vimento (cinetose) e ps-cirrgicas; outros efeitoscomo antiemtico-digestivo,antiagregante,antiinflamatrio.

    -Sucralfato (antiulceroso),ranitidina ou lansoprazol

    -cido acetilsaliclico, varfarina,heparina, clopidogrel,ibuprofeno ou naproxeno

    -Beta-bloqueadores, digoxina eoutros medicamentos para ocorao

    -Antidiabticos orais e insulina

    -gengibre produo de HCl e,como consequncia, em teoria,poder comprometer a ao demedicamentos. Em animais, ocontrrio, promove proteoestomacal

    - risco sangramento

    -Poder interferir na ao me-dicamentos que alteram acontrao cardaca

    -gengilbre por ter efeitohipoglicemiante, pode hipoglicemia

    http://eol.org/pages/987032/over

    view

  • Outras Interaes com FitoterpicosFitoterpico ou outra forma

    de usofrmacos e outros Possveis efeitos na

    interao

    Hortel-pimenta (Menthapiperita L.) - Carminativo, expectorante e clicas intestinais

    -Ferro

    -felodipino (bloqueador canalclcio) e sinvastatina(dislipidemia)

    -Ch hortel absoro Fe emanimais; precauo empacientes anmicos e crianas.

    - nveis sanguneos dosfrmacos

    Guaco (Mikaniaglomerulata Sprengl.) -Expectorante, broncodilatador

    -anticoagulantes -as cumaninas podempotencializar os efeitosanticoagulantes e antagonizar avitamina K

    http://eol.org/pages/579698/over

    view

    http://eol.org/pages/6183699/ov

    erview

  • MIP

    Paciente Hipertenso, faz uso de Propranolol 40mg, 1x/dia.Procura uma farmcia, queixando-se de dor no corpo e intensacongesto nasal e coriza. Foi indicado o uso de Decongex Plus comprimidos (Maleato de bronfeniramina + cloridrato defenilefrina), ingesto de 1 comprimido 12/12 horas, e deIbuprofeno 600mg, de 12/12 horas, at melhora dos sintomas.

  • Decongex Plus comprimidos(Maleato de bronfeniramina + cloridrato de fenilefrina)

    Interaes:- lcool: aumenta a sonolncia e diminui consideravelmente os reflexos.-Propranolol: pode diminui o efeito da fenilefrina, e consequentemente, diminuira eficcia da mesma.

    Ibuprofeno 600mg

    -diminui efeito anti-hipertensivo dos betabloqueadores, sendo necessrio omonitoramento da presso arterial.

  • Paciente D.B.M., sexo masculino, internao hospitalar

    1) DEXTRO sne 3/3HRS

    2) SF 0,9% 500mL EV, 12/12hrs = 4,16hrs

    3) Ceftriaxona 1g EV D1 freq: 12/12hrs = 4/16hrs

    4) Dalacin 600mg EV D3 freq: 6/6hrs = 20, 02, 08, 14hrs

    5) captopril 25mg SNE se PA >=140/90mmHG freq:8/8hrs

    6) AAS 100mg 1cp SNE aps almoo. Horrio: 12hrs

    7) Zocor 20mg SNE aps jantar. Horrio:20hrs

    8) clopidogrel 75mg SNE 1x/dia, s 22hrs

    9) sertralina 50mg SNE freq:cedo, horrio 8hrs

    10) dipirona 1 amp EV freq6/6hrs horrio: S/N

    PRESCRIO

  • Paciente D.B.M., sexo masculino, internao hospitalar

    11) Omeprazol 40mg EV freq1x/dia horrio: 6hrs

    12) bromoprida 10mg EV freq8/8hrs horrio: S/N

    13) xarope KCl 6% 10mL EV freq:12/12 hrs horrio:4,16hrs

    14) Inalao - VI - 6/6hrs -horrios: 18, 24, 6hrs

    SF 0,9% - 5mL

    atrovent - 40 gotas

    berotec - 6 gotas

    15) placa hidrocolide em calcneos

    16) manter cabeceira elevada em 45o.

    17) observar anormalidades

    18) dextro freq: 8/8hrs horrios: 22, 06 e 14 hrs

    19) fisioterapia motora e respiratria

    20) colcho caixa de ovo

    21) CCG + SV

  • Ceftriaxona

    - Cefalosporina parenteral de amplo espectro e ao prolongada- No existem interaes com os frmacos prescritos.

    Dalacin - cloridrato de clindamicina

    - antimicrobiano inibidor da sntese proteica; bactericida/basteriosttico- No existem interaes com os frmacos prescritos.

  • Captopril

    - anti-hipertensivo- pode aumentar concentrao plasmtica de potssio ao ser administrado com xarope de KCl

    AAS

    - AINE, antiagregante plaquetrio- pode diminuir a ao anti-hipertensiva do captopril

  • Clopidogrel

    - antitrombtico, inibidor de agregao plaquetria- pode aumentar o risco de sangramento com AAS

    - hipocolesterolemiante- No existem interaes com os frmacos prescritos.

    Zocor - sinvastatina

  • Cloridrato de Sertralina

    - antidepressivo inibidor da recaptao de serotonina- no existem interaes com os frmacos prescritos

    Dipirona

    - analgsico, antipirtico- no existem interaes com os frmacos prescritos-Reao adversa: hipotenso

  • Omeprazol

    - anti-ulceroso- pode aumentar a ao do AAS e clopidogrel

    Bromoprida

    - anti-emtico- pode sofrer ou provocar aumento das RA com sertralina

  • KCl - xarope

    - eletrlito- pode ter sua ao aumentada por captopril

    Atrovent - brometo de ipratrpio

    - broncodilatador- No existem interaes com os frmacos prescritos

    Berotec - bromidrato de fenoterol

    - broncodilatador- interage com betabloqueador, diminuindo a ao broncodilatadora

  • Paciente: A.R.S, sexo masculino, internao hospitalar.

    1) dieta hipossdica p/DM 250mL+100mL AF nos intervalos;horrio:17/20/8/11/14

    2) SF 0,9% 1000mL (manteracesso); horrio:18

    3) clopidogrel 75mg SNE manh;horrio:06

    4) AAS 300mg SNE aps almoohorrio:12

    5) Plamet 1amp IV cedohorrio:06

    6) omeprazol 40mg SNE cedohorrio:06

    7) insulina NPH 28U horrio:08

    8) captopril 50mg SNEhorrio:20/4/12

    9) atensina 0,15mghorrio:22/6/14

    10) dipirona q amp EVhorrio:20/4/12

    PRESCRIO

  • Paciente: A.R.S, sexo masculino, internao hospitalar.

    11) dextro 6/6hrs e glicose 50% 4amp se

  • Clopidogrel

    - antitrombtico, inibidor de agregao plaquetria- AAS (aumenta risco de sangramento); Clavulin (diminui ao)

    AAS

    -analgsico, anti-inflamatrio, antiagregante plaquetrio-Captopril (diminui ao anti-hipertensiva); insulina (aumenta ao hipoglicemiante)

    Plamet - bromoprida

    -antiemtico- no existem interaes com os frmacos prescritos

  • Omeprazol

    -Antiulceroso- no existem interaes com os frmacos prescritos

    Insulina NPH

    -Antidiabtico- AAS (aumenta efeito hipoglicemiante da insulina)

    Captopril

    - anti-hipertensivo, vasodilatador- insulina (ef. aditivos de diminuio da PA)

  • Atensina - clonidina

    -Anti-hipertensivo - no existem interaes com os frmacos prescritos

    Dipirona

    - analgsico, antipirtico- no existem interaes com os frmacos prescritos-Reao adversa: hipotenso

    Atrovent - brometo de ipratrpio

    - broncodilatador- No existem interaes com os frmacos prescritos

  • Berotec -bromidrato de fenoterol

    - broncodilatador- interage com betabloqueador, diminuindo a ao broncodilatadora; captopril, atensina (diminui ao); insulina (diminui ao)

    Besilato de Anlodipino

    -Anti-hipertensivo , antianginoso- no existem interaes com os frmacos prescritos

  • Clavulin- amoxicilina + cido clauvulnico

    - antimicrobiano - penicilinas- aumenta o tempo de sangramento e de protrombina -> AAS

    Tylex- paracetamol + codena

    -O paracetamol um analgsico no opiide, no salicilato e antipirtico. -O fosfato de codena um analgsico narctico e antitussgeno.- no existem interaes com os frmacos prescritos