Integral Autores: Sílvia Maria Medeiros Caporale João Paulo Rezende Karine Angélica de Deus...

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Integral Autores: Sílvia Maria Medeiros Caporale João Paulo Rezende Karine Angélica de Deus Colaboradores: José Antônio Araújo Andrade Marielle Aparecida Silva

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IntegralAutores:

Sílvia Maria Medeiros CaporaleJoão Paulo Rezende

Karine Angélica de DeusColaboradores:

José Antônio Araújo Andrade Marielle Aparecida Silva

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Uma ideia intuitiva do conceito de integral pode surgir de um procedimento simples, porém

engenhoso, desenvolvido por Arquimedes na Grécia Antiga.

O cálculo de áreas de figuras planas pode ser trivial, quando se trata de uma figura

conhecida como um quadrado, por exemplo.

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O problema é que em diversas situações temos que calcular áreas de superfícies totalmente irregulares como essa que vocês vêem.

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?É possível fazer isso?

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Arquimedes resolveu esse problema, aproximando a área da figura irregular à soma de áreas de figuras

conhecidas.

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No nosso exemplo, utilizaremos o quadrado. Sobrepondo diversos quadrados sobre a figura dada, podemos dizer que

sua área se aproxima da soma das áreas de todos os quadrados inscritos na figura.

Mas parece que nossa

aproximação não é das melhores.

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Porém, se reduzirmos o tamanho dos quadrados, podemos

perceber que a aproximação fica

um pouco, melhor.

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Procedendo assim,

sucessivamente, pode-se obter

uma aproximação tão precisa quanto

se queira.

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Procedendo assim,

sucessivamente, pode-se obter

uma aproximação tão precisa quanto

se queira.

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Veremos adiante, o quanto esse procedimento pode nos ser útil para compreendermos a idéia

intuitiva de Integral definida. Mas antes, vejamos um exemplo que norteará nossas discussões.

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Singapore Flyer, 165 metros de altura.

Diversas situações cotidianas podem ser descritas através de uma relação ou modelo matemático.

O ato de encontrar esse modelo, que pode ser uma equação ou uma função, se chama modelagem.

Imagine um carro, ao longo de uma estrada, se movendo com uma velocidade constante.

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Sabendo que a velocidade é a taxa de variação da distância com relação ao tempo,

t

SVV m

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Sabendo que a velocidade é a taxa de variação da distância com relação ao tempo,

podemos encontrar modelos, que descrevem a distância percorrida, analisando o comportamento da velocidade.

t

SVV m

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Sabendo que a velocidade é a taxa de variação da distância com relação ao tempo,

podemos encontrar modelos, que descrevem a distancia percorrida, analisando o comportamento da velocidade.

t

SVV m

Isolando o ∆S, teremos:

tVS .

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Suponha que esse carro esteja a uma velocidade constante de e viaja, com a mesma

velocidade, por .

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Suponha que esse carro esteja a uma velocidade constante de e viaja, com a mesma

velocidade, por .

Nesse caso, qual seria a distância percorrida por este carro?

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Suponha que esse carro esteja a uma velocidade constante de e viaja, com a mesma

velocidade, por .

Nesse caso, qual seria a distância percorrida por este carro?

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Suponha que esse carro esteja a uma velocidade constante de e viaja, com a mesma

velocidade, por .

Nesse caso, qual seria a distância percorrida por este carro?

Tempo (s) 1 2 3 4

Velocidade (m/s) 20 20 20 20

Logo, a distância percorrida por esse carro:

tVS .

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Vejamos o gráfico dessa situação...

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Observe que a distância percorrida é exatamente

a área da figura sob o gráfico, logo:

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?E quando a velocidade

não for constante?

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É interessante analisarmos essa situação pois, normalmente os carros tem velocidades que variam de acordo com o tempo.

Voltemos ao nosso exemplo: Imagine que depois dos quatro

segundos, nosso carro aumente a cada instante de tempo sua

velocidade em

Tempo(s)

1 2 3 4 5 6 7 8

Velocidade(m/s)

20 20 20 20 24 28 32 36

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Tempo (s)

1 2 3 4 5 6 7 8

Velocidade(m/s)

20 20 20 20 24 28 32 36

Assim, a velocidade entre4 e 8 segundos será dado pela

expressão:

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Vejamos o gráfico dessa situação...

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Observe que a distância percorrida é exatamente

a área da figura sob o gráfico, logo:

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? E se carro frear?

O quê irá acontecer?

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Como calcular a distância percorrida,

ou seja, como determinara área sob o gráfico?

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Área de um polígono inscrito.

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Isto nos sugere fazer tender a largura dos retângulos a zero e assumir a área sobre o gráfico

como um valor limite da soma das área .

Vejamos:

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Seja o número de subintervalos que dividimos

,ou seja , para nosso caso.

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Dessa forma, a largura dos retângulos é dado por:

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Podemos aumentar cada vez mais a quantidade de

subintervalos (n)

e assim, teremos que a área será o limite das

aproximações daárea

quando os subintervalos (n) crescem sem parar.

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Logo, a área sob a curva é dada por:

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Integral definida

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Resolver a Integral definida acima é encontrar uma função F(x) cuja derivada resulta na f(x), e substituir em F(x), x = b

e x = a.

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Voltemos a situação-problema do carro:

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Sabe-se que o espaço percorrido é dado pela área sob a curva é essa por sua vez é calculada por:

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