Insuficiência renal crônica
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Assistência de Enfermagem ao Paciente com Insuficiência Renal Crônica
Luzienne Cristine Alves Nascimento MoraesFaculdade Raimundo Marinho, Maceió, AL, BrasilMetologia da Pesquisa I - FRM / Palavras Chave: Insuficiência Renal Crônica (IRC), : Enfermagem, prevenção.
A insuficiência renal crônica (IRC) consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). Cada rim tem cerca de um milhão de néfrons, responsáveis pela formação de urina. O organismo não tem capacidade de regenerar ou formar novos néfrons, portanto, em caso de lesão renal, ou mesmo no processo de envelhecimento, há uma diminuição gradual e irreversível do número dessas unidades funcionais no rim (GUYTON; HALL, 1998).
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, as principais causa de insuficiência renal crônica, é a glomerulonéfrite crônica, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Dentre alguns sintomas destacamos; distúrbio hidroeletrolítico, alteração respiratória, coloração da pele, fadiga, distúrbios do sono, dor crônica.
O tratamento deve ser iniciado tão logo se detecte a perda progressiva da função renal. Ele consiste no tratamento conservador, que visa à manutenção da função renal por meio de orientações, medicamentos e dieta, com o objetivo de evitar o início da diálise, ou, em casos mais graves, o transplante renal (BRASIL, 2011).
Objetivo desse trabalho é identificar o papel do enfermeiro, como cuidado do paciente renal crônico, com medidas de intervenção no ritmo da progressão como combate ao fumo, ao álcool, à obesidade e ao sedentarismo.
OBJETIVO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Sabemos que a prevenção é o melhor caminho para o
controle de doenças crônicas, devemos orientar e educar o paciente a realização de exames periódicos com acompanhamento médico; seguir o tratamento prescrito para diabetes e/ou pressão alta; perder excesso de peso seguindo uma dieta saudável e um programa de exercícios periódicos;parar de fumar, se for tabagista;evitar o uso de grandes quantidades de analgésicos vendidos sem receita;fazer mudanças na dieta, como reduzir o sal e a proteína; limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.
Estudos apontam que a assistência de enfermagem ao paciente com IRC deve ter como foco principal a orientação/educação, pois esta ocorre de forma permanente nos centros de hemodiálise a cada encontro no momento das sessões de diálise.
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), colabora para a organização, o direcionamento do trabalho do enfermeiro e para um melhor relacionamento com o paciente, portanto proporciona um cuidado humanizado, individual, coerente, sistematizado e de qualidade.
O enfermeiro tem um papel importantíssimo no cuidado do paciente renal crônico, e um dos pontos chave é o incentivo ao autocuidado, de modo a facilitar a cooperação e adesão do paciente ao tratamento, além de estimulá-lo a enfrentar as mudanças cotidianas e a alcançar o seu bem-estar. Como profissionais de enfermagem e grandes educadores em saúde, temos o dever de orientar a população quanto aos riscos de desenvolver a doença renal crônica e suas consequências, estimulando hábitos saudáveis de vida e a busca pelos serviços de saúde regularmente.
Figura -2 Rins
BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde. Insuficiência renal (doença renal crônica). Fev/2011. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/228_insuf_renal2.html> Acesso em 17 jun. 2013.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
AMARILDO CUNHA, Enfermagem –arte do cuidar- agora de forma sistematizada. Assistência de Enfermagem ao Paciente com Insuficiência Renal Crônica. 26 de abril de 2012.Disponivel em:http://enfermagemsistematizada.blogspot.com.br/2012/04/assistencia-de-enfermagem-ao-paciente_26.htmlAcesso em 17 jun. 2013.
Figura -3 Controle DM e HAS
Figura -4 Hemodiálise
CONCLUSÃO
Figura -1 Prevenção de IRC