INSTRUÇÕES - Cursinho Objetivo - Curso Pré-Vestibular · PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE...
Embed Size (px)
Transcript of INSTRUÇÕES - Cursinho Objetivo - Curso Pré-Vestibular · PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE...
-
1. No local indicado, escreva seu nome. 2. A prova contm 45 questes objetivas e 4
questes analtico expositivas, entre as quais a - redao.3. A prova individual e sem consulta.
4. A devoluo do caderno de respostas ao trmino da prova obrigatria.5. A prova ter durao de 5 horas, e a sada da sala permitida a partir de 3 horas aps o incio. No haver tempo adicional para o preenchimento da folha de respostas.
INSTRUES
2PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO
EditorialFolha de S.Paulo, 1 de maio de 2014
O paradoxo costuma rondar sistemas democrticos. At que ponto se pode tolerar a intolerncia, ser liberal com quem pretende demolir as liberdades, assegurar os direitos dos que no os reconhecem?
Em alguns casos, a dvida se resolve facilmente. Criminaliza-se a tentativa de derrubar pela fora um governo legtimo. Atentados terroristas recebem sanes severas, no importando a fundamentao poltica que possam ter.
Nos chamados crimes de opinio, , o todaviadebate se torna mais complexo. Poucas coisas so mais repugnantes e estpidas do que o preconceito racial, e tm sido frequentes manifestaes desse tipo nos estdios de futebol.
Do Reino Unido ao Peru, do Japo ao Brasil, registram-se atos de insulto a jogadores afrodescendentes por parte de alguns (ou muitos) torcedores que esto prontos a aplaudir o jogador negro ou mulato quando estes fazem gols para seus times de dileo.
Vrias iniciativas se tomam para punir os responsveis. Uma equipe peruana foi condenada a pagar multa (meros US$ 12 mil) depois de seus torcedores terem emitido gritos de "macaco" para agredir o jogador Tinga, do Cruzeiro. No Brasil, um time gacho perdeu nove pontos e foi rebaixado pelo fato de seus fs terem atirado bananas contra um rbitro.
A questo saber se punies como essas cumprem um papel determinante, pedaggico e civilizatrio, no sentido de modificar a mentalidade do torcedor racista.
A represso a um sentimento, por mais odioso que seja, no o desarma. Pode-se desencorajar, pela lei, certos comportamentos que o manifestem de forma explcita. Seu fundo de ressentimento e destrutividade permanece e pode at fermentar, depois de recalcado.
No poderia ser mais educativa no que teve de superioridade, humor e indiferena a reao do brasileiro Daniel Alves, que soberanamente comeu a banana que lhe fora atirada.
Uma agncia publicitria tomou a dainspirao, a pedido do atacante Neymar, tambm hostilizado nos campos espanhis, para campanha contra o racismo.
"Somos todos macacos", diz o slogan, obtendo a adeso de inmeras celebridades. Torna-se moda, nas redes sociais, divulgar fotos com a fruta em mos; o insulto se neutraliza, o agressor se desconcerta, o smbolo inverte o sentido.
no campo das formas de expresso que o embate se leva a efeito. Gesto contra gesto, solidariedade contra particularismo, ironia contra estupidez: essa luta jamais tenha fim, ainda quebom que seu lado mais inteligente tenha, , tambmas armas mais inteligentes a seu dispor.
Elegncia 1, racismo 0
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 3
QUESTO 1 QUESTO 3
QUESTO 4QUESTO 2
QUESTO 5
A represso a um sentimento, por mais odioso que seja, no desarma. Pode-se desencorajar, pela lei, ocertos comportamentos que manifestem de forma oexplcita. fundo de ressentimento e Seudestrutividade permanece e pode at fermentar, depois de recalcado.
Os pronomes em destaque nesse trecho referem-se a
(A) represso.
(B) fundo.
(C) sentimento.
(D) comportamento.
(E) ressentimento.
A expectativa gerada pelo ttulo do editorial a de que
(A) a elegncia no muda a mentalidade do torcedor racista.
(B) comer banana elegante.
(C) o humor vence o racismo de 1 a zero.
(D) aplaudir e insultar jogadores afrodescendentes so atitudes elegantes.
(E) uma reao elegante mais eficaz diante de uma manifestao de racismo.
Considerando que, de acordo com o Dicionrio Houaiss, paradoxo, pensamento, proposio ou argumento que contraria os princpios bsicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinio consabida, a crena ordinria e compartilhada pela maioria, assinale a alternativa que contempla esse significado.
(A) A represso a um sentimento, por mais odioso que seja, no o desarma.
(B) Nos chamados crimes de opinio, todavia, o debate se torna mais complexo.
(C) Torna-se moda, nas redes sociais, divulgar fotos com a fruta em mos .
(D) Ser liberal com quem pretende demolir as liberdades.
(E) Seu fundo de ressentimento e destrutividade permanece e pode at fermentar, depois de recalcado.
Em relao atitude do jogador Daniel Alves, o jornal
(A) se posiciona favoravelmente, considerando-a educativa.
(B) se declara a favor, mas considera desnecessrio o fato de ele ter comido a banana.
(C) se revela desfavorvel, justamente por causa da postura de superioridade, humor e indiferena.
(D) no apresenta ponto de vista a favor ou contra, j que o jornalismo no tem de se posicionar, mas apenas informar.
(E) a considera ressentida, recalcada e reprimida.
No texto, esto evidenciados elementos de coeso que estabelecem, respectivamente, relaes de
(A) oposio, assunto, contradio, explicao.
(B) contradio, justificao, incluso, adversidade.
(C) contraste, assunto, concesso, incluso.
(D) assunto, justificao, contraste, concesso.
(E) concesso, explicao, exemplificao, incluso.
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 4
QUESTO 6 QUESTO 7
No terreiro das Palmas arde a grande fogueira.
noite de So Joo:Noite das sortes consoladoras, dos folguedos
ao relento, dos brincados misteriosos:Noite das ceias opparas; dos roletes de cana,
dos milhos assados e tantos outros regalos:Noite, enfim, dos mastros enramados, dos
fogos de artifcio, dos logros e estripulias.Outrora, na infncia deste sculo, j
caqutico, tu eras festa de amor e da gulodice, o enlevo dos namorados, dos comiles e dos meninos, que arremedavam uns e outros. As alas da labareda voluteando pelos ares como um nastro de fitas vermelhas que farfalham ao vento na riada cabea de linda caipira, derramam pelo terreiro o prazer e o contentamento.
O trecho acima integra o romance T I L, de Jos de Alencar. Considerando o tipo de texto que o constitui, pode-se afirmar que, dominantemente, se trata de texto
Trecho A:
A cincia deste sculo uma grandessssima tola.
E, como tal, presunosa e cheia de orgulhos dos nscios.
.....................................................................................
.....................................................................................
......................................................................................
Vamos descrio da estalagem. No pode ser clssica, assobiam-me todos estes rapazes de pera, bigode e charuto, que fazem literatura cava e funda desde a porta do Marrare at ao caf de Moscou...
Trecho B:
A quem custa a quem paga para todos esses bales de papel a terra e a indstria..........................
......................................................................................
......................................................................................
Este captulo deve ser considerado como introduo ao captulo seguinte, em que entra em cena Frei Dinis, o guardio de S. Francisco de Santarm.
Ao longo do romance Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett, h a utilizao de oito espaos compostos por linhas pontilhadas, como os acima referidos. A utilizao deles pode ser entendida como
(A) um recurso de impresso grfica com o objetivo de destacar as partes principais do enredo e orientar o leitor quanto mudana de modalidade textual.
(B) um recurso da linguagem modernista de criao da montagem cinematogrfica e visual que caracteriza a obra inteira.
(C) um recurso grfico inovador, mas negativo porque desestruturante da sequncia da obra e empecilho para o claro entendimento do leitor.
(D) um corte espcio-temporal que marca a passagem de uma digresso retomada do fio condutor da narrativa.
(E) uma forma de subentender a sequncia por bvia ou desnecessria mas que fere a estrutura sempre linear desta narrativa.
(A) descritivo, porque caracteriza o ambiente de uma festa religiosa e folclrica.
(B) narrativo, porque evidencia as aes dos namorados, dos comiles e dos meninos.
(C) dissertativo, porque discute o conceito de folclore e analisa a reao das pessoas diante da noite.
(D) argumentativo, porque procura convencer o interlocutor da necessidade de participar dos folguedos.
(E) analtico, porque retrata o eu-lrico especialmente emocionado diante da poesia da cena.
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 5
QUESTO 8
QUESTO 10
De Vidas Secas, obra escrita por Graciliano Ramos, NO CORRETO afirmar que
(A) apresenta personagens cuja fisionomia e carter so impulsionados e estigmatizados pelo fenmeno da seca.
(B) uma novela construda em quadros com captulos independentes que no se articulam entre si e, por isso, apresenta-se desprovida de valor literrio e falha do ponto de vista ficcional.
(C) uma obra cuja construo verbal, marcada por beleza e harmonia, imprime a ela estilo e qualidade literria que a fazem atingir um estado de poesia.
(D) apresenta personagens excessivamente introspectivos, rsticos e sofridos, constituindo-se quase toda de monlogos interiores.
(E) uma obra de carter humano e de densa comoo telrica e encerra o maior sentimento da terra nordestina, flagelada por seca cclica e natureza inspita.
Poema da Necessidade
preciso casar Joo, preciso suportar Antnio, preciso odiar Melquades. preciso substituir ns todos.
preciso salvar o pas, preciso crer em Deus, preciso pagar as dvidas, preciso comprar um rdio, preciso esquecer fulana.
preciso estudar volapuque, preciso estar sempre bbedo, preciso ler Baudelaire, preciso colher floresde que rezam velhos autores.
preciso viver com os homens, preciso no assassin-los, preciso ter mos plidase anunciar o FIM DO MUNDO.
Da construo do poema ao lado, da obra Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade, depreende-se que
(A) h uma constante repetio dos mesmos termos tornando o poema enfadonho e cansativo.
(B) h um processo sinttico de estrutura complexa e repetitiva que dificulta o entendimento do leitor, apesar de caracterizar aes rotineiras prprias da vicissitude humana.
(C) h uma preocupao estilstica de natureza enftica que caracteriza um procedimento potico anafrico.
(D) h um ritmo cadenciado constitudo pelo imperativo da necessidade de realizao de aes de natureza sempre picas.
(E) h uma perfeita consonncia entre as aes que constroem a vida e a finalidade ltima delas que a da destruio do mundo.
Do romance Memrias Pstumas de Brs Cubas, de Machado de Assis, considerando-o como um todo, pode-se afirmar que
(A) apresenta captulos que se constituem apenas de recursos grficos de linhas pontilhadas e que acabam ferindo o estilo do autor e dificultando o entendimento do leitor.
(B) apresenta um narrador que desconsidera o leitor, no dialoga com ele, e o v apenas como o seno do livro.
(C) adota a tcnica dos captulos curtos e mostra-se marcado por excessivas digresses que comprometem a trama narrativa do romance.
(D) apresenta um prlogo, texto introdutrio denominado Ao Leitor, no qual se prope a explicitar o processo de composio da obra.
(E) integra a esttica realista, e nele h um tringulo amoroso que se realiza aps o casamento, envolvendo Brs Cubas, Virglia e Lobo Neves, caracterizando uma relao adulterina.
QUESTO 9
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 6
QUESTO 11
QUESTO 12 QUESTO 13
0 x yr
1
A figura abaixo apresenta uma reta real na qual esto assinalados os nmeros reais 0, x, y e 1.
Sendo x e y os nmeros assinalados, considere as seguintes afirmaes:
(1) x > x.y (2) y x > 0 (3) < y
xx
y
Relativamente a essas afirmaes, correto afirmar que
(A) as trs so verdadeiras.
(B) apenas duas so verdadeiras.
(C) apenas (1) verdadeira.
(D) apenas (2) verdadeira.
(E) apenas (3) verdadeira.
O Tangran um antigo quebra-cabea de origem chinesa, conhecido na sia como as sete placas da sabedoria. Ele composto por 7 peas 5 tringulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo que podem ser usadas para formar figuras diferentes, sem que haja superposio de quaisquer peas, como mostrado na Figura 1.
Considerando que a rea da regio hachurada na Figura 2 igual a 63 cm, a medida do ladodo quadrado ABCD, em centmetros, :
Em virtude da prolongada estiagem que vem assolando o Estado de So Paulo nos ltimos meses, a Sabesp (Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo) ofereceu um desconto sobre o valor da conta d'gua das residncias que conseguirem reduzir em 20% o seu consumo. Com base em um relatrio tcnico sobre o consumo de gua em dois edifcios residenciais, X e Y, nos quais todos os apartamentos tm hidrantes individuais, constatou-se que atingiram a meta para a obteno do desconto:
15% do total de apartamentos dos dois edifcios pesquisados;
20% do total de apartamentos do edifcio X e 10% do total de apartamentos do edifcio Y.
Nessas condies, o nmero de apartamentos do edifcio X corresponde a que porcentagem do total de apartamentos pesquisados?
A) 30%
B) 45%
C) 50%
D) 60%
E) 65%
Figura 1 Figura 2
A B
CD
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 7
QUESTO 14
QUESTO 15
(A) 96 km.
(B) 102 km.
(C) 118 km.
(D) 192 km.
(E) 204 km.
Suponha que a professora Dona Marocas tenha pedido a seus alunos que efetuassem as quatro operaes mostradas na tira abaixo e, em seguida, que calculassem o produto P dos resultados obtidos.
O Estado de S. Paulo. Caderno 2.C5-27/03/2014
Observando que, bancando o esperto, Chico Bento tentava colar os resultados de seus colegas, Dona Marocas resolveu aplicar-lhe um corretivo : ele deveria, alm de obter P, calcular o nmero de divisores positivos de P. Assim sendo, se Chico Bento obtivesse corretamente tal nmero, seu valor seria igual a:
A) 32
B) 45 C) 160
D) 180
E) 240
1 2 3 4 5 6
11 2 3 4 5 6
2 32 1 6 4 5
3 1 23 5 6 4
4 6 5 24 1 3
5 4 6 1 35 2
6 5 4 3 2 16
1 2 3 4 5 6
11 2 3 4 5 6
2 42 6 1 3 5
3 6 23 5 1 4
4 1 5 24 6 3
5 3 1 6 45 2
6 5 4 3 2 16
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 8
QUESTO 16 QUESTO 17
Um estudante, utilizando um barbante de comprimento L e uma esfera metlica oca, monta um pndulo simples. Curioso, o aluno pe o pndulo a oscilar com um ngulo pequeno de abertura e cronometra o tempo (T ) correspondente a uma 0oscilao completa. A seguir, ele resolve preencher a esfera com gua, alterando, assim, a massa da esfera. Inicialmente preenche apenas do volume interno da esfera e repete exatamente o mesmo experimento anterior obtendo o tempo (T ) para uma 1
oscilao completa, depois, preenche metade do volume interno da esfera e repete novamente o mesmo experimento obtendo o tempo (T ) para uma 2oscilao completa, e, finalmente, preenche todo o volume interno da esfera e repete novamente o mesmo experimento obtendo o tempo (T ) para uma oscilao 3completa. Com relao aos tempos obtidos pelo aluno, podemos afirmar que (despreze qualquer forma de atrito):
Massa
(A) T > T > T > T pois, medida que a esfera vai 0 1 2 3ficando mais pesada, ela passa a oscilar mais rpido e o tempo de oscilao vai diminuindo.
(B) T < T < T < T pois, medida que a esfera vai 0 1 2 3ficando mais pesada, ela passa a oscilar mais lentamente e o tempo de oscilao vai aumentando.
(C) T < T = T = T pois, sendo o ar menos denso 0 1 2 3que a gua, isso far o pndulo simples oscilar mais rpido e os demais tempos sero iguais independentemente do volume de gua colocado no interior da esfera.
(D) T > T = T = T pois, sendo o ar menos denso que 0 1 2 3 a gua, isso far o pndulo simples oscilar mais lentamente e os demais tempos sero iguais independentemente do volume de gua colocado no interior da esfera.
(E) T = T = T = T desprezando qualquer forma de 0 1 2 3atrito e sendo o ngulo de oscilao de pequena abertura, os tempos sero todos iguais independentemente da massa.
ww
w.li
p.p
t/outr
each
/old
we
b/e
xpe
rim
en
ts/b
+1
0+
01
.gif
O elevador mais rpido do mundo atinge a incrvel velocidade de 72km/h e vai do trreo ao topo da torre chinesa de 95 andares em apenas 43 segundos. Supondo constante a acelerao do movimento de ascenso do elevador e que ele parta do repouso do andar trreo rumo ao topo da torre, acelerando at a metade do percurso e desacelerando uniformemente na outra metade, qual ser o valor aproximado da fora indicada por um dinammetro que sustenta um objeto de massa 1kg e que est fixo ao teto desse elevador (vide figura) durante a primeira metade da
2subida? Adote 10m/s para a acelerao da gravidade.
http
://t.e
sta
da
o.b
r.m
sn.c
om
/eco
no
mia
/ele
vad
or-
ma
is-r
%c3
%a
1p
ido
-do
-mu
nd
o-a
ting
e-7
2-q
uil%
c3%
b4
me
tro
s-p
or-
ho
ra. C
on
sulta
do
Em
: 2
2/0
4/2
01
4
(A) 9N(B) 9,5N(C) 10,0N(D) 10,5N(E) 11,0N
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 9
QUESTO 18 QUESTO 19
QUESTO 20
As especificaes tcnicas de uma TV de LED com 60 polegadas e resoluo Full HD indicam uma potncia de 180 W. Considere que esse aparelho de TV seja utilizado para assistir apenas aos jogos da seleo brasileira na Copa do Mundo de 2014.
Supondo que a seleo brasileira seja uma das finalistas, e que, para tal, tenha realizado um total de 7 partidas, qual o custo aproximado, em reais, devido ao uso desse aparelho para assistir apenas aos jogos da seleo brasileira e aos comentrios nos intervalos do primeiro para o segundo tempo de cada uma delas? Considere que nenhuma partida assistida teve prorrogao, que cada uma delas teve durao de 90 minutos e o intervalo entre o primeiro e o segundo tempo de cada partida foi de exatos 15 minutos. Adote o valor do kWh igual a R$ 0,30.
(A) 0,62(B) 0,66(C) 0,57(D) 2,21(E) 2,08
ww
w.a
me
rica
na
s.co
m.b
r/p
rod
uto
/11
38
57
08
6/s
ma
rttv
-le
d-6
0-3
d-lg
-6
0la
74
00
-fu
ll-h
d-
Em 15 de abril de 2014 ocorreu um eclipse lunar total que foi visvel na parte oeste da frica, na parte oeste da Europa, na parte leste da sia, nas Amricas e na Austrlia. Os eclipses totais da Lua, quando o satlite cruza o cone de sombra da Terra, so pouco frequentes. O ltimo ocorreu no dia 10 de dezembro de 2011. H ocorrncia de tal eclipse
(A) independentemente da fase da Lua, bastando, para isso, o alinhamento entre o Sol, a Lua e a Terra, nessa ordem.
(B) na lua nova.
(C) na lua cheia.
(D) no quarto crescente.
(E) no quarto minguante.
http://g
1.g
lobo.c
om
/pa/s
anta
rem
-regia
o/n
otic
ia/2
014/0
4/v
eja
-im
agens-
do-
ecl
ipse
-lunar-
feita
s-de-s
anta
rem
-pa.h
tml
Para uma determinada mquina trmica de Carnot, a relao das temperaturas absolutas entre a fonte quente e a fonte fria de 10/8. A cada ciclo realizado por essa mquina, cujo perodo de 2s, ela retira 500cal da fonte quente. Determine a potncia til para essa mquina. Adote 1 cal = 4J
(A) 50W(B) 100W(C) 200W(D) 250W(E) 400W
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 10
QUESTO 21
Abreviaturas: (s) = slido; (l) = lquido; (g) = gs; (aq) = aquoso; (conc) = concentrado.[A] = concentrao de A em mol/L.
1 1R = 0,082 atm.L.mol .K
Os mergulhadores conhecem os riscos do nitrognio sob alta presso, que pode causar narcose e a doena
descompressiva. Para mergulhos profundos, em geral, so utilizadas misturas de hlio (He) e oxignio (O ), 2consideradas mais seguras.
Considere um cilindro contendo 64 g de He e 32 g de O . Os pulmes de um mergulhador que est sob presso 2de 5,1 atm apresentaro presso parcial de O de aproximadamente2
(A) 0,3 atm(B) 1,0 atm(C) 1,7 atm(D) 2,5 atm(E) 5,1 atm
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 11
QUESTO 22
QUESTO 24
QUESTO 23
Em um bquer foram misturados 200 mL de uma soluo aquosa de cloreto de clcio de concentrao 1 1
0,5 mol.L e 300 mL de uma soluo 0,8 mol.L de cloreto de sdio. A soluo obtida apresenta concentrao de nion cloreto de aproximadamente
1(A) 0,34 mol.L
1(B) 0,65 mol.L
1(C) 0,68 mol.L
1(D) 0,88 mol.L
1(E) 1,3 mol.L
Foram feitas algumas afirmaes a respeito do equilbrio qumico da combusto do monxido de carbono.
2 CO(g) + O (g) 2 CO (g) H = 566 kJ2 2 I. Ao substituir ar atmosfrico por oxignio puro, mantendo-se a mesma temperatura, a constante de equilbrio dessa reao aumenta. II. O catalisador presente nos escapamentos automotivos aumenta o valor da constante de equilbrio dessa reao. III. O valor da constante de equilbrio dessa reao aumenta com a diminuio da temperatura.
Est(o) correta(s) apenas a(s) afirmao(es)
(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.(E) I e III.
A levodopa o princpio ativo de um medicamento para o tratamento do Mal de Parkinson. Sua frmula estrutural est representada a seguir.
Sobre a levodopa foram encontradas, em determinado texto, as seguintes informaes.I. A soluo aquosa da levodopa apresenta carter alcalino devido presena de dois grupamentos hidroxi.II. A levodopa apresenta as funes orgnicas amina, cido carboxlico e fenol.
III. A frmula molecular da levodopa C H NO .9 11 4
correto apenas o que se afirma em
(A) I.(B) II.(C) I e II.(D) I e III.(E) II e III.
HO
O
OH
NH2HO
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 12
QUESTO 25
Trs ensaios experimentais foram realizados e as observaes esto descritas a seguir.
I. Ao borbulhar ar expirado, com auxlio de um canudinho, em uma soluo aquosa contendo azul de bromotimol, a colorao verde da soluo passa para amarela, indicando que a soluo neutra acidificou-se.II. Ao borbulhar ar expirado, com auxlio de um canudinho, em uma soluo aquosa de hidrxido de brio (gua de barita) verifica-se a formao de um precipitado branco.III. A adio do slido xido de clcio (cal virgem) em uma soluo aquosa de cido clordrico resulta em uma soluo neutra.
A alternativa que apresenta apenas equaes corretas que descrevem os processos I, II e III
+ (A) I. CO (g) + H O(l) H (aq) + HCO (aq)2 2 3 II. CO (g) + Ba(OH) (aq) BaCO (s) + H O(l)2 2 3 2 III. CaO(s) + 2 HCl(aq) CaCl (aq) + H O(l)2 2
2+ (B) I. CO (g) + H O(l) CO (aq) + 2 OH (aq)2 2 II. CO (g) + 2 Ba(OH) (aq) Ba CO (s) + H O(l)2 2 3 2 III. Ca(OH) (s) + 2 HCl(aq) CaCl (aq) + 2 H O(l)2 2 2
+ (C) I. CO (g) + H O(l) H (aq) + HCO (aq)2 2 3 II. CO (g) + Ba(OH) (aq) BaCO (s) + H O(l)2 2 3 2 III. CaO(s) + HCl(aq) CaCl(aq) + H O(l)2
+ (D) I. O (g) + H O(l) H (aq) + HO (aq)2 2 3 II CO (g) + Ba(OH) (aq) H CO (aq) + BaO(s)2 2 2 3 III. Ca(OH) (s) + 2 HCl(aq) CaCl (aq) + 2 H O(l)2 2 2
+ (E) I. CO (g) + H O(l) H (aq) + HCO (aq)2 2 3 II CO (g) + 2 Ba(OH) (aq) Ba CO (s) + H O(l)2 2 3 2
III. CaO(s) + HCl(aq) CaCl (aq) + H O(l)2 2
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 13
QUESTO 26 QUESTO 27
QUESTO 28
Ao longo de teias alimentares, a energia captada
pelos seres vivos obtida a partir das molculas
orgnicas por eles sintetizadas ou ingeridas e
assimiladas. Nesse caso, a quantidade de energia
disponvel nos nveis trficos maior nos
(A) produtores.
(B) consumidores primrios.
(C) consumidores secundrios.
(D) consumidores tercirios.
(E) decompositores.
Em uma aula sobre Evoluo, cujo tema discutido era
a mutao gnica, o professor pediu para que os
alunos analisassem cinco afirmaes. Qual delas
est CORRETA?
(A) Mutaes so alteraes que ocorrem na
molcula de DNA sempre transmitidas de pais para
seus descendentes.
(B) Mutaes ocorrem devido a uma necessidade de
adaptao do indivduo ao ambiente.
(C) Mutaes so alteraes que ocorrem na
molcula de RNA mensageiro que controla a
produo de uma protena.
(D) Em espcies diploides, uma mutao
autossmica recessiva se expressa em indivduos
portadores de apenas um gene mutante.
(E) Uma determinada mutao pode ser vantajosa
em um ambiente e prejudicial em outro.
Em um erlenmeyer foi colocada suspenso de
levedura em soluo de glicose a 5%. Esse
erlenmeyer foi conectado a um frasco contendo
Ba(OH) ou gua de barita, como mostrado na 2figura abaixo:
Suspenso de levedura Soluo de Ba(OH)2
Depois de algum tempo, constatou-se no frasco um precipitado esbranquiado. Isso ocorreu devido liberao de
(A) oxignio no processo de fotossntese, o que levou
produo de xido de brio no frasco.
(B) oxignio no processo de fermentao, o que
levou produo de xido de brio no frasco.
(C) gs carbnico no processo de fotossntese, o que
levou produo de carbonato de brio no frasco.
(D) gs carbnico no processo de fermentao, o que
levou produo de carbonato de brio no frasco.
(E) gs carbnico nos processos de fotossntese e
respirao, o que levou produo de carbonato de
brio no frasco.
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 14
QUESTO 30
QUESTO 29
Uma mulher manifesta o daltonismo se receber um
cromossomo
(A) X de seu pai obrigatoriamente daltnico e o outro cromossomo X de sua me obrigatoriamente daltnica.
(B) X de seu pai no daltnico e o outro cromossomo X de sua me obrigatoriamente daltnica.
(C) X de seu pai obrigatoriamente daltnico e o outro cromossomo X de sua me no obrigatoriamente daltnica.
(D) Y de seu pai no daltnico e o cromossomo X de sua me obrigatoriamente daltnica.
(E) Y de seu pai obrigatoriamente daltnico e o cromossomo X de sua me no obrigatoriamente daltnica.
Analisando-se o esquema ao lado, pode-se afirmar que se I for o hormnio
(A) luteinizante, a glndula II pode ser o testculo e o hormnio III o antidiurtico.
(B) folculo-estimulante, a glndula II pode ser o ovrio e o hormnio III pode ser o estrgeno.
(C) tireotrfico, a glndula II a tireoide e o hormnio III a testosterona.
(D) adrenocorticotrfico, a glndula II a supra-renal e o hormnio III o do crescimento ou somatotrofina.
(E) tireotrfico, a glndula II pode ser o pncreas e o hormnio III pode ser a insulina ou o glucagon, ambos responsveis pela reduo da concentrao de glicose no sangue.
hipfise
hormnios trficos
glndula
hormnio
I
II
III
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 15
QUESTO 32
QUESTO 31
"A Europa, como ideia e como realidade, uma criao medieval. Desenhada pela geografia, ela constri-se na histria. A Idade Mdia assinala o momento de sua gestao e de seu desenvolvimento."
Daniel Valle Ribeiro. A Alta Idade Mdia e os prenncios da ideia de Europa, in Nri de Barros Almeida e Marcelo Cndido da Silva (orgs.). Poder e construo social na Idade Mdia. Goinia: Editora UFG, 2011, p. 181.
A ideia principal do texto pode ser justificada pelo fato de que, na Idade Mdia,
(A) formou-se uma poderosa aliana poltica e militar do conjunto dos pases europeus, com o objetivo de afastar, por meio das Cruzadas, os invasores rabes e macednios de todo o continente.
(B) houve uma rejeio profunda da tradio greco-romana pelos habitantes do continente europeu, que aderiram maciamente ao cristianismo e abandonaram os cultos de origem pag.
(C) completou-se a unidade poltica e administrativa europeia, por meio da forte expanso franca e da expulso dos grupos de brbaros procedentes do Leste do continente e da sia.
(D) ocorreu um acelerado processo de urbanizao, que permitiu a plena integrao das economias dos Estados europeus, por meio da abertura de rotas comerciais terrestres e martimas.
(E) constituiu-se gradualmente um espao poltico e religioso comum, capaz de articular as reas do Mediterrneo aos pases do centro, do Norte e do Leste do continente europeu.
Entre as semelhanas da colonizao portuguesa e espanhola nas Amricas, podemos citar
(A) o carter exportador da economia e a valorizao das prticas liberais de livre comrcio.
(B) a rpida interiorizao da ocupao, com a fundao de vilas e cidades, e o uso intenso das comunicaes por via fluvial.
(C) o prevalecimento do extrativismo e da monocultura, e o emprego de regimes de trabalho compulsrio.
(D) a descentralizao administrativa e a ausncia de mecanismos de controle poltico pela metrpole.
(E) o amplo aparato militar, que protegia contra invases estrangeiras, e a persistncia da unidade territorial.
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 16
QUESTO 34QUESTO 33
QUESTO 35
"Descobrir as origens da Primeira Guerra Mundial no equivale a descobrir 'o agressor'. Ele repousa na natureza de uma situao internacional em processo de deteriorao progressiva, que escapava cada vez mais ao controle dos governos."
Eric Hobsbawm. A era dos imprios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, p. 431.
A deteriorao progressiva da situao internacional pode ser exemplificada, entre outros fatores,
(A) pelo fracasso europeu na busca de fontes energticas e pela decorrente diminuio dos nveis de industrializao nas potncias europeias.
(B) pela interveno militar dos pases ricos da Europa nos conflitos do Oriente Mdio e pelo apoio norte-americano a Israel.
(C) pelo avano do socialismo na Unio Sovitica e pelo agravamento das tenses diplomticas entre os pases do Ocidente.
(D) pela gradual diviso das potncias europeias em dois blocos opostos e pelos conflitos coloniais que envolviam alguns desses pases.
(E) pela disputa de fronteira entre Alemanha e Frana e pelo rpido aumento do apoio popular s propostas nazifascistas.
O regime militar brasileiro (1964-1985) teve, entre suas caractersticas mais destacadas,
(A) a contnua defesa da democracia e a restrio difuso do iderio socialista.
(B) o autoritarismo poltico e a limitao da organizao poltico-partidria.
(C) a implantao da indstria de base e o abandono dos programas de estmulo agricultura.
(D) o forte nacionalismo e a rejeio influncia norte-americana e britnica.
(E) a poltica econmica de base liberal e a completa desestatizao da economia.
"A paz do Rio da Prata um interesse brasileiro, patente e confessado tambm; e o Brasil, que teria podido ditar a paz naquele rio, que foi instado, e muito, para o fazer, deixou que o incndio que consome os elementos da nacionalidade uruguaia continuasse a lavrar, e que esse incndio chamegasse sobre todos os brasileiros."
Justiniano Jos da Rocha. A poltica do Brasil no Rio da Prata, apud Dea Ribeiro Fenelon. 50 textos de histria do Brasil. So
Paulo: Hucitec, 1986, p. 98. Adaptado.
O texto, escrito em 1850, demonstra a defesa de uma poltica brasileira intervencionista no Rio da Prata. Tal proposta foi, nos anos seguintes,
(A) traduzida em aes polticas e militares do Segundo Reinado, que realizou intervenes armadas na Argentina, no Paraguai e no Uruguai.
(B) rechaada por liberais e conservadores, que se uniam na defesa de uma poltica externa no intervencionista.
(C) encampada pelo governo de D. Pedro II, que mediou a negociao em favor da desocupao e da autonomia da Provncia Cisplatina.
(D) rejeitada pela marinha e pelo exrcito brasileiros, que no pretendiam atuar em aes armadas fora do territrio nacional.
(E) contestada por representantes diplomticos da Inglaterra e dos Estados Unidos, que mantinham amplo controle militar e poltico sobre o Uruguai.
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 17
QUESTO 36 QUESTO 37
Leia com ateno:"Quando da candidatura de Paris aos Jogos
Olmpicos de 2012 [...] uma dada imagem foi
particularmente trabalhada, como o foram as de
Londres [cidade vencedora] e de Madrid, devido s
exigncias da competio entre as cidades e a
importncia do imaginrio na escolha dos membros
do Comit Olmpico Internacional (COI). As
candidaturas srias obtiveram credibilidade tanto
tcnica quanto funcionalmente e, principalmente, em
termos econmicos."(Michel Lussault. O Homem Espacial. Paris: Seuil, 2007. p. 224)
Pases e cidades do mundo, na medida de suas
condies, procuram disputar o direito de sediar
eventos esportivos internacionais. As alegaes
principais so que
(A) eventos esportivos, mesmo em pases e cidades
ricas, so teis para desviar a ateno de suas
populaes em relao aos problemas sociais
existentes.
(B) eventos de visibilidade internacional favorecem os
pases e cidades sede em suas aes geopolticas e
militares no mundo, visto o prestgio que eles passam
a ter.
(C) grandes festas esportivas servem, antes de tudo,
para recriar ou reforar o nacionalismo patritico dos
pases sede, virtude essa que, numa poca de
globalizao, vem se fragilizando.
(D) alm dos ganhos econmicos, esses eventos
melhoram as condies geogrficas das cidades
sede, especialmente com novos investimentos no
campo da mobilidade urbana.
(E) alm das vantagens econmicas imediatas, os
pases e cidades sede aumentam sua fora nas
aes econmicas internacionais, em especial em
relao aos pases mais pobres.
Leia:... a tecnologia com base em avanada teoria e
pesquisa cientfica dominou o boom econmico da
segunda metade do sculo XX, e no mais apenas
no mundo desenvolvido. Sem a ltima palavra em
gentica, a ndia e a Indonsia no poderiam ter
produzido alimentos suficientes para suas
populaes em exploso, e no fim do sculo a
biotecnologia se tornara um elemento importante
tanto na agricultura quanto na medicina.(Eric Hobsbawm. A Era dos extremos. So Paulo: Companhia
das Letras, 1995. p. 507)
Em termos de reestruturao dos espaos, em suas
diversas escalas, correto afirmar que novos
conhecimentos vindos das pesquisas cientficas
produziram
(A) uma diminuio expressiva das relaes sociais
no interior de um pas, e mesmo entre as populaes
de pases diferentes, em razo da multiplicao dos
meios tecnolgicos virtuais, que dispensam as
viagens e os contatos.
(B) a ampliao significativa dos fluxos comerciais,
como a diminuio do impacto das distncias, em
razo das novas tecnologias de transportes que
alteraram as velocidades e a capacidade de carga.
(C) reduo da extenso das reas agricultveis, na
medida em que os aportes cientficos na agricultura
aumentaram de tal modo a produtividade, que novos
desmatamentos tornaram-se desnecessrios.
(D) uma fragilizao ainda maior das fontes de
recursos naturais visto que as novas tecnologias
automatizadas da produo de bens materiais
ampliaram a produo predadora e os impactos
ambientais, como a poluio, por exemplo.
(E) uma eficincia muito maior na prospeco e
explorao de fontes de energia fsseis, por meio
das tecnologias informatizadas, de modo a garantir
para o planeta uma autossuficincia indita nesse
tipo de energia.
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 18
Para responder s questes 38 e 39, observe o mapa atentamente
FAO Hunger Portal, www.fao.org/hunger
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 19
QUESTO 38
QUESTO 39
Considerando a forma da distribuio espacial das populaes subalimentadas e suas
respectivas lgicas produtivas, correto afirmar que
(A) os pases que no tm na agricultura a sua atividade econmica principal (ou como uma
atividade econmica importante) so os que mais sofrem com o problema da subalimentao.
(B) os pases com pequena incidncia (ou ausncia) de problemas relacionados
subalimentao so aqueles que, apesar de no se dedicarem agricultura, se abastecem
com a riqueza obtida em atividades econmicas mais valorizadas.
(C) as reas mais atingidas por problemas de subalimentao so exatamente aquelas nas
quais as condies climticas e as condies do solo tornam a atividade agrcola
praticamente invivel.
(D) as regies mais afetadas pela subalimentao so formadas por pases agrcolas, cuja
agricultura predominantemente de subsistncia e sem apoio estatal organizado, em
localidades afetadas por crises sociais diversas.
(E) as reas onde a subalimentao mais grave so justamente aquelas que possuem os
maiores contingentes populacionais do planeta, tanto em termos absolutos quanto em
densidade demogrfica.
Considerando a condio do Brasil no que diz respeito subalimentao, em comparao
com o resto do mundo, pode-se afirmar que
(A) nosso pas tem uma atividade agrcola dinmica e mista (agricultura de grande
porte/tecnologizada e comercial, e uma agricultura voltada para o abastecimento alimentar), o
que ajuda na baixa incidncia de subalimentados.
(B) nosso pas tem baixa incidncia de subalimentados, pois se beneficia do pequeno
contingente habitacional que habita o seu interior, que exatamente a regio mais pobre e de
agricultura mais precria.
(C) entre os pases emergentes aqueles que compem os BRICs, por exemplo o Brasil o pas que desfruta das melhores condies no tema representado no mapa.
(D) como nos pases de economia avanada, nosso pas foi deixando de ser um pas agrcola
e, com suas novas formas econmicas no mercado internacional, criou melhores condies
para alimentar sua populao.
(E) a despeito de, em termos relativos, nosso pas estar em melhor situao que a ndia, o
Brasil apresenta, em termos absolutos, um nmero mais elevado de subalimentados do que o
pas asitico.
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 20
QUESTO 40
Considerando que a principal fonte de energia que
alimenta a Terra o Sol, tanto a percepo comum do
ser humano como os estudos cientficos aprofundados
constatam grande desigualdade na distribuio dessa
energia (insolao) sobre a superfcie terrestre.
Identifique a alternativa que comenta corretamente os
fatores que influenciam essa distribuio desigual.
(A) A absoro diferenciada dos raios solares na
superfcie terrestre influenciada pela temperatura
natural j existente nas diferentes partes do planeta.
Trata-se do fenmeno denominado albedo.
(B) Partes da superfcie terrestre tm, em funo de sua
cor, capacidade diferenciada de absoro dos raios
solares: reas mais claras (corpos d'gua, por exemplo)
absorvem mais que reas mais escuras (grandes
florestas, por exemplo).
(C) Em latitudes diferentes, tambm so diferentes os
ngulos de incidncia dos raios solares, e esse fator
muito importante na distribuio da insolao.
(D) Um fator responsvel por essa distribuio desigual
o comportamento trmico diferenciado das superfcies
lquidas e das superfcies slidas, j que a gua se
aquece mais rapidamente e perde calor de forma mais
acelerada.
(E) A distribuio desigual dos gases da atmosfera,
assim como a do vapor d'gua, por exemplo, eram
vistas como fatores influentes na distribuio desigual
da insolao, o que foi desmentido nas mais recentes
pesquisas.
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
Leia o texto para responder s questes de nmeros 41 a 45.
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO 21
1 Almost seven years after Madeleine McCann vanished from her family's holiday apartment in Portugal, her parents have spoken about how their other two children provide them with strength.
2 Kate and Gerry McCann say that they have photographs of Maddie all over their house and keep their children, twins Sean and Amelie, who were two at the time, up to date with the progress of the police investigation.
3 Speaking to Lorraine Kelly this morning on ITV, the couple also spoke about how life for them is defined before Madeleine disappeared and after.
4 Saturday marks the seventh anniversary since Maddie vanished from the flat in Praia da Luz a few days before her fourth birthday.
5 Lorraine asked where they get their strength and Gerry responded: "I get mine from Kate obviously."
6 Kate added: "I think from each other, from our children, from our family and friends."
7 Gerry said: "We have had unbelievable support, not just from those who are close to us, but the public support has been amazing."
8 He continued: "Our life is defined pre and post the abduction unfortunately. Leading up to Portugal, having had three very young children and a tough two or three years, full on and working etc, we were just coming through that. Life seemed good - really good. It's different now, because Sean and Amelie are really good kids, really happy and they bring tremendous amounts of joy so it's very much we were a family of five and now we are functioning as a family of four."
9 Kate added: "It's seven years down the line and we have adapted, but still weeks and months rolling by is still incredibly significant for us.
10 "Whether Madeleine had been found after a week, after six months, whether it's seven years and one week - that's better than 10 years or whatever, so it's really significant."
11 When asked if they will ever give up, Kate responded: "If we haven't found Madeleine, or we haven't found what's happened, then we haven't done enough. There's still work to be done."
12 Earlier, Kate backed a revamped alert system triggered when missing children are kidnapped or their lives are at risk.
13 She urged members of the public to sign up for Child Rescue Alerts, which will be overhauled later this month.
14 She said: "When a child is abducted, families are devastated and entire communities are torn apart. The agony of not knowing where your child is is almost impossible to imagine. The helplessness is at times overwhelming."
15 "But there is now something we can all do to help. Please sign up to receive alerts - you could save a child's life."
16 The mother also spoke of how she would prefer to know the truth about what happened to her daughter, even if it is "the worst case scenario".
17 She added: "But there is always the worst case scenario. That's always been a possibility and anyone who thinks that we're blinkered doesn't know us."
"Our children give us strength": Kate and Gerry McCann speak abouthow they continue in search for Madd
Nearly seven years after Maddie disappeared, her parents say they have pictures of herall over their house so that they will remember her
May 01, 2014 10:53By Richard Hartley-Parkinsonfor educational purposes, adapted from: http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/madeleine-mccann-kate-gerry-say-3481925
VESTIBULAR DE INVERNO 2014
-
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO VESTIBULAR DE INVERNO 2014 22
QUESTO 41
QUESTO 43
18 The new system will allow alerts to be issued via text, email, social media, digital billboards and to the media.
19 Members of the public can already sign up to receive alerts, although the new system will come into play on International Missing Children's Day on May 25.
20 A Child Rescue Alert was recently used in the hunt for murdered five-year-old April Jones, and the system is designed to make the most of the "golden hours" when a child goes missing.
21 Charlie Hedges from the National Crime Agency, who helped co-ordinate the appeals, said: "The success of Child Rescue Alert is down to each and every one of us. Now it's down to the public to sign up for the alerts so we can send the message as widely as possible when a child goes missing."
22 Jo Youle, chief executive of the charity Missing People, said "Every minute after their disappearance is crucial to bringing a child home safely. Child Rescue Alert will now mean the public and companies can help - and hopefully save these children's lives."
Nos pargrafos 2 e 3, alm do problema com a filha, o casal possui dois filhos que tm atualmente
(A) dois anos.(B) dois e sete anos.(C) nove anos.(D) dois e nove anos.(E) sete anos.
QUESTO 42
Nos pargrafos 5 e 6, o casal
(A) ajuda-se mutuamente, com apoio da famlia e amigos.(B) no ajudado por ningum.(C) ajuda-se mutuamente e ajudado pelo pblico.(D) no conta com nenhum suporte da polcia.(E) perdeu as esperanas de solucionar o caso.
O pargrafo 11 nos informa que o casal
(A) est num beco sem sada. (B) desistiu de procurar a filha.(C) sofre com a ideia de no v-la mais.(D) continua a procur-la.(E) tenta esconder os fatos dos dois filhos.
QUESTO 44
No pargrafo 17, She added: "But there is always the worst case scenario. That's always been a possibility and anyone who thinks that we're blinkered doesn't know us", a palavra blinkered significa
(A) desesperados.(B) ignorantes.(C) mal-educados.(D) contraproducentes.(E) desencorajados.
QUESTO 45
De acordo com o texto, os pargrafos 19 e 20 nos informam que, no dia 25 de maio de 2014,
a) ser lanado o programa Dia Internacional das Crianas Desaparecidas.b) ser lanado o programa Alerta para a Recuperao de Crianas.c) celebrar-se- o Dia Internacional das Crianas Desaparecidas.d) as autoridades discutiro problemas relacionados ao Alerta para a Recuperao de Crianas.e) todo o mundo ter acesso aos dois programas. Escolha a alternativa correta.
(A) Somente (e) est correta.(B) Somente (d) e (e) esto corretas.(C) Somente (a) est correta.(D) Somente (b) est correta.(E) Somente (b) e (c) esto corretas.
-
IMPORTANTE:
Nas prximas pginas, voc
encontrar as questes
dissertativas e dever
respond-las no CADERNO DE
RESPOSTAS. Fique atento ao
local destinado resposta de
cada questo.
Continue o trabalho.
-
24
A prtica regular de esportes tem um papel importante na
manuteno da sade e qualidade de vida das pessoas.
O sedentarismo, muitas vezes associado ao estilo de
vida moderno, eleva o risco de desenvolvimento de
doenas crnico-degenerativas, tais como hipertenso,
diabetes e cncer.
As atividades fsicas, porm, tambm podem ser
prejudiciais. Quando desacompanhadas de alguns
cuidados, podem provocar leses musculares e
articulares. E quando so praticados exerccios
extenuantes, de alta intensidade, h aumento
significativo da produo de radicais livres de oxignio.
Os radicais livres de oxignio so produzidos
naturalmente no organismo. Eles derivam de uma
O mecanismo mais comum de formao de radicais
livres no organismo est associado etapa de reduo
do O a H O ao final da cadeia respiratria:2 2
+O + 4 e + 4 H 2 H O 2 2
O superxido, ao receber mais um eltron e dois ons
hidrognio, forma perxido de hidrognio (H O ).2 2
O H
radical superxido radical hidroxil
O O
(equao 1)
(equao 2)
(equao 3)
RadicaisLivres
www.planetacurioso.com/wp-content/uploads/2012/08/Gabriela-
Andersen-angeles-1984-533x700.jpg
-
25
O radical hidroxil pode ser formado a partir da reao do 2+ perxido de hidrognio com o ction Fe em soluo
aquosa, ou ainda a partir da reao do perxido de
hidrognio com o radical superxido.
As clulas apresentam mecanismos que reduzem os
efeitos danosos desses radicais. Algumas enzimas,
como catalase e a glutationa peroxidase (GPx),
possuem ao antioxidante e so importantes para a
manuteno da integridade celular.
Devido ao trabalho muscular intensivo executado
durante o exerccio extenuante, h um aumento
considervel do consumo de oxignio, o que explica a
maior produo de radicais livres. Por causa disso,
alguns especialistas recomendam que exerccios
fsicos sejam realizados moderadamente.
a) A membrana plasmtica uma das estruturas celulares que mais
sofrem leses oxidativas. Considerando a composio da
membrana plasmtica e as informaes fornecidas pelo texto,
explique a ocorrncia dessa leso.
b) A enzima GPx atua prevenindo a formao de radicais livres. Um
estudo envolvendo indivduos treinados e destreinados mediu a
atividade dessa enzima em glbulos vermelhos. Os resultados esto
apresentados no grfico a seguir.
Considerando essas informaes, de que modo o treino pode
melhorar a capacidade celular de resistir a leses oxidativas?
c) A glutationa na forma reduzida apresenta
papel antioxidante, uma vez que reage com
o perxido de hidrognio, com auxlio da
enzima glutationa peroxidase, produzindo
gua e a glutationa na forma oxidada.
Glutationa na forma reduzida.
Escreva a frmula molecular da glutationa na forma reduzida e identifique trs funes orgnicas presentes em sua estrutura.
d) Represente o nmero de oxidao do
elemento oxignio nas espcies O , H O e 2 2 2
OH .
2+e) O ction Fe atua como oxidante ou redutor na reao de formao do radical hidroxil (equao 4)? Explique.
Com base em seus conhecimentos de Biologia e Qumica, responda:
(equao 4)
(equao 5)
https://farm4.staticflickr.com/3666/10908435255_678c95f3fb.jpg
-
26
"Jogos Olmpicos de Berlim-1936. Adolf Hitler, que inicialmente era contra o evento esportivo na Alemanha, acabou convencido de realizar a Olimpada para alavancar a propaganda do Nazismo e a doutrina da supremacia da raa ariana. Mas o discurso racista do ditador acabou desmentido pelo desempenho de um atleta negro americano: Jesse Owens. Os nazistas aproveitaram o evento esportivo para a propaganda do regime de Hitler. O forte incentivo aos atletas fez a Alemanha ficar no topo do ranking de medalhas, com 33 ouros contra 24 dos EUA. Mas, apesar da vitria, o discurso nazista caiu por terra diante dos feitos de Owens, que liderou os americanos no atletismo ao conquistar as medalhas de ouro nos 100m, 200m, revezamento 4x100m e salto em distncia."
"Cem anos de Jesse Owens, o homem que desafiou Hitler", in http://www.lancenet.com.br, 12.09.2013 (Acesso em 27.05.2014).
Adaptado
"O comissrio da NBA, Adam Silver, anunciou nesta tera-feira, em entrevista coletiva, que Donald Sterling, dono da franquia Los Angeles Clippers, est banido pelo resto da sua vida da liga de basquete, como consequncia dos comentrios racistas feitos por ele para sua namorada, que vieram tona no fim
Leia os textos e observe as imagens:
"Com [a cineasta] Leni Riefenstahl, e seus famosos O triunfo da vontade e Olympia, o cinema nazista no s props uma nova modalidade de filme de propaganda, mas tambm alcanou um nvel invejvel de realizao esttica. (...) Olympia, consagrado aos jogos olmpicos de 1936, muito mais que um simples documentrio um hino de exaltao Alemanha nazista, atravs da glorificao da fora fsica, da sade e da pureza racial, miticamente fotografadas. Foram necessrios 800 mil metros de filme rodados para mostrar, atravs do sacrifcio individual de cada atleta, como essa fora e essa energia forjavam a nao, aceitas pelo sacerdote intermedirio, o Fhrer."
Alcir Lenharo. Nazismo: o triunfo da vontade. So Paulo: tica, 1986, p. 59-60.
Cena de Olympia, filme de Leni Riefenstahl (1936)http://fashionistas.com.gr/article.asp?id=4307 (Acesso em 27.05.2014)
Esporte: Integrao ouDiscriminao?
-
27
A partir da leitura dos textos e das imagens, escreva um texto dissertativo, considerando: a importncia da questo racial no nazismo; a persistncia de prticas racistas, associadas aos esportes, nos dias de hoje; a pertinncia (ou no) do papel integrador do esporte dos diferentes povos e pases.
"Os habituais clichs, que todos ns conhecemos, dizem que o esporte seria uma das coisas secundrias mais lindas do mundo, que o esporte lazer, que at te mantm com mais sade e unifica naes. Muitos at levantam a tese de que o esporte um verdadeiro aliado-incentivador na promoo de um internacionalismo mais autntico e amigo. Compreensvel, ento, que sejam glorificadas as virtudes do esporte, como fairness [imparcialidade], solidariedade, empenho pessoal, etc."Uwe MULLER. Esporte e Globalizao In: Motrivivncia Revista
de Educao Fsica, Esporte e Lazer UFSC, n 10, 1997. https://periodicos.ufsc.br/ (Acesso em 27.05.2014).
de semana e geraram enorme repercusso dentro dos Estados Unidos. Silver tambm confirmou que Sterling sofrer a multa mxima permitida dentro da constituio da NBA, que de US$ 2,5 milhes. (R$ 5,5 milhes). O comissrio tambm afirmou que far de tudo para que o dono dos Clippers venda a equipe para outra pessoa, a fim de desvincul-lo completamente da liga."
"Dono dos Clippers banido da NBA depois de comentrios
racistas", http://esportes.terra.com.br,
29.04.2014 (Acesso em 28.05.2014).
Jesse Owens, 1936. http://media.cleveland.com/livingston_impact/photo/owens-long-36games-medals (Acesso 27.05.2014)
-
PROPOSTA A ao praticada pelo jogador brasileiro Daniel Alves, na Espanha, repercutiu nos jornais e telejornais nacionais e internacionais, nas redes sociais, nas conversas informais, enfim, fomos todos convidados a opinar sobre um assunto muito polmico. Escolhemos dois textos que mostram pontos positivos e negativos sobre o tema "Somos todos macacos".
Construa um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da lngua portuguesa, concordando ou no com as ideias apresentadas pelos autores.
Desenvolva de forma clara e coesa os argumentos que exponham o seu ponto de vista sobre este assunto. D um ttulo ao seu texto.
Viva a banana!Daniel Alves, o lateral direito brasileiro que joga pelo Barcelona FC, causou um terremoto no domingo passado (27/4) ao pegar, descascar e comer uma banana jogada nele como insulto racista durante um jogo do campeonato espanhol no estdio El Madrigal, contra o Villarreal, na cidade espanhola homnima. Logo depois desse episdio lamentvel, o Barcelona virou o jogo aos 37 minutos do segundo tempo, quando o atacante argentino Lionel Messi marcou o gol que deu a vitria por 3 a 2 equipe catal. Foi o resultado perfeito. O gesto de Daniel Alves se tornou um viral na internet. Neymar Jr., seu colega brasileiro de equipe, postou uma foto no Instagram que o mostrava ao lado do filhinho Davi Lucca. Neymar tinha uma banana descascada nas mos. Davi Lucca tinha um brinquedo em forma de banana descascada, quase de seu tamanho. Neymar tem 10,4 milhes de seguidores no Twitter e 4,6 milhes no Instagram. A assinatura da foto (em
portugus, ingls, espanhol e catalo) dizia somos todos macacos, somos todos iguais. Diga no ao racismo! (...) O tute de Neymar foi planejado por uma agncia de publicidade. Mas, e da? A reao
de Daniel Alves a um insulto racista e a esperteza de Neymar nas mdias sociais j receberam apoio de msicos, de artistas de TV e de outros jogadores de futebol, como os brasileiros Oscar, David Luiz e Willian, do Chelsea (Inglaterra), do italiano Mario Balotelli, do Milan FC, bem como do primeiro-
ministro de seu pas, Matteo Renzi, e foram vistas por dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo. E isso uma boa notcia. Viva Daniel Alves! Viva Neymar! Viva a banana! De fato, o Brasil deveria adotar a banana como smbolo informal da Copa do Mundo deste ano.
Kenneth Maxwell. Folha de S.Paulo, 1 de maio de 2014, p.2. Traduo de Paulo Migliacci
Somos todos macacos(?)
28
-
IMPORTANTE: passe a limpo, a tinta, sua redao, no espao a ela destinado. O rascunho no ser considerado.
Seu trabalho ser avaliado de acordo com os seguintes critrios: esprito crtico, adequao do texto ao desenvolvimento do tema, estrutura textual compatvel com o texto dissertativo-argumentativo. Ser desclassificado o candidato que zerar na redao.
A hashtag #somostodosmacacos mais uma das muitas idiotices da modinha das selfies. Serem comparadas a macacos provavelmente a primeira e a mais frequente ofensa racial sofrida pelas pessoas de etnia negra. Afoitas por likes de Twitter e Facebook, as celebridades comendo banana transformaram o assunto numa grande brincadeira, sem atentar para o fato de que os maiores atingidos por tal ofensa os negros
querem e merecem distncia de qualquer comparao com esse ou qualquer outro animal. No somos todos macacos. Negros no so macacos. Ningum macaco. Racismo crime e deve ser combatido com punies severas, e no com bananas.
Carta de leitor da reportagem: A resposta de Daniel Alves ao racismo, in Revista Veja, edio 2373, de 14
de maio de 2014, p.34.
29
-
30
O voleibol foi criado em 9 de fevereiro de 1895 por William G. Morgan, nos Estados Unidos, e seu objetivo era criar um esporte de equipes, sem contato fsico entre os adversrios para minimizar os riscos de leses. Hoje se tornou um esporte mundialmente conhecido e jogado.
Em um jogo de voleibol ficam em quadra dois times de seis jogadores cada um. As equipes so separadas por uma rede no meio da quadra.
A quadra retangular, com as dimenses de 18 x 9 metros, com uma rede no meio, colocada a uma altura varivel, conforme o sexo e a categoria dos jogadores.
H uma linha a 3 metros de distncia da rede, dos dois lados da quadra e a uma distncia de 6 metros da linha de fundo. essa linha dos trs metros que define as reas denominadas rede e fundo.
No voleibol, todas as linhas delimitadoras so consideradas parte integrante do campo. Acima da quadra, o espao areo delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os nicos limites so as estruturas fsicas do ginsio.
Caso a bola toque em uma das antenas ou nas estruturas fsicas do ginsio, o ponto vai automaticamente para o oponente do ltimo jogador que a tocou.
ww
w.y
outu
be.c
om
/watc
h?v=
Nsk
tghjv
UcU
O Voleibol
e o "Jornada
nas Estrelas"
-
31
3m
>3-5m
>3-8m
3m
9m
9m
9m
a) Num determinado momento de um jogo de vlei, um
jogador executa um saque jornada nas estrelas, do
fundo de sua quadra e rente linha, de modo que a
bola atinja sua altura mxima sobre a linha de 3m de
seu campo para a rede. Admitindo uma parbola 2
definida por f(x) = x + 8x a curva que a bola
descrever, calcule essa altura mxima.
b) Considerando desprezvel a ao da resistncia do ar
sobre a bola, adote para a acelerao da gravidade o 2
valor de 10m/s e determine, em unidades do Sistema
Internacional, o tempo de queda de uma bola sacada
pelo ex-jogador Bernard Rajzman ao executar um saque
jornada nas estrelas, em que a bola alcanou uma
altura mxima de 20 metros e uma velocidade mxima
de queda de 72 km/h.
2
3
Jornada nas estrelas como ficou conhecido um tipo especfico de saque por baixo, em que a bola acertada de forma a atingir grandes alturas. Esse tipo de saque j existia desde a dcada de 1940, nos Estados Unidos, e tinha o nome de spin service. Ele consiste em lanar a bola a muitos metros de altura para que ela desa com grande velocidade no lado adversrio. Foi uma atrao do Campeonato Mundial Extra de Vlei, em 1949, na antiga Tchecoslovquia.
O que poucos sabem que o primeiro atleta brasileiro a execut-lo foi Vicente Pinheiro Chagas, no incio da dcada de 50, quando jogava pelo Clube Atltico Mineiro.
No entanto, esse tipo especfico de saque (batizado com esse nome em homenagem ao filme Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan, em cartaz nos cinemas na poca) ganhou maior popularidade com o ex-jogador Bernard Rajzman. Em 1982, seu saque atingia aproximadamente 25 metros de altura mxima e descia com uma velocidade estimada de 72 km/h.
www.youtube.com/watch?v=NsktghjvUcUBernard Rajzman executando um saque Jornada nas Estrelas
-
COORDENADORIA DE VESTIBULARES E CONCURSOS