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INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONSTRUÇÃO URBANA
A REALIZAR NO BRASIL
CONDUCENTE AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL
A REALIZAR EM PORTUGAL
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICA PORTUGUESA
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1. ÂMBITO E OBJETIVOS DO CURSO
Pretende-se através deste curso de Especialização, aprofundar os
conhecimentos obtidos ao nível do bacharelado (ou da licenciatura) em
Engenharia Civil e criar condições para uma atuação mais eficaz dos
profissionais que venham a desenvolver atividade no setor da construção
em meio urbano.
A Engenharia Civil na envolvente urbana requer técnicos cada vez mais
habilitados, dominando o ambiente técnico e normativo, que enquadre uma
atuação a satisfazer as exigências de qualidade nos mais variados
aspectos. Estes objetivos só são conseguidos através de uma formação
técnico-científica, alicerçada em ensaios laboratoriais e apoiada na
experiência em atos de engenharia exemplares.
2. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE
AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM
PORTUGAL
Tecnologia da Envolvente dos Edifícios
Contenções Periféricas
Construção Prefabricada de Aço, de Betão e de Madeira
Sustentabilidade e Reabilitação Urbana
Betão Estrutural
Projeto em Espaço Urbano
Física dos Edifícios
Hidráulica Urbana
Avaliação de Projetos na Construção
Conservação de Vias de Comunicação
3
Reabilitação e Reforço de Edifícios
Patologias, Inspeção e Diagnóstico
Instalações de Tratamento
Instalações Hidráulicas em Edifícios
Gestão Viária Urbana
(*) os parceiros escolherão 8 de entre as unidades curriculares oferecidas no plano de estudos.
3. PLANO DE ESTUDOS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE
AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM
PORTUGAL
I – TECNOLOGIA DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS
Objetivos da Aprendizagem:
Os alunos devem obter competências em tecnologia de sistemas de fachada e cobertura de
edifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de
ligação. Além disso, devem adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no
domínio dos sistemas de fachada mais usadas em edifícios, ao nível de metodologias de
cálculo, de processos construtivos e de resposta a ações térmicas; competências para
projeto, fiscalização e condução de obras.
Conteúdos Programáticos:
1- Noção de Envolvente de um imóvel; breve perspectiva histórica.
2- Paredes exteriores de edifícios; sistemas contínuos; comportamento diferenciado
estrutura/parede; sistemas descontínuos em painéis;
3- Juntas estruturais e não estruturais em construção; estratégia, perspectiva regulamentar
e noções orientadoras;
4- Painéis prefabricados: modulação; juntas; folgas; painéis prefabricados de betão; painéis
prefabricados em GRC; Noções sobre o dimensionamento de painéis prefabricados;
fachada ventilada; fixação de elementos de fachada; dimensionamento de fixações por
buchas metálicas; dimensionamento de dispositivos de apoio e fixação;
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5- Isolamento térmico; materiais; características; aplicações;
6- Coberturas; tipos de coberturas; aspectos construtivos;
7- Argamassas de revestimento;
8- Tintas e vernizes;
9- Revestimentos de pedra natural;
10- Revestimentos cerâmicos;
11- Revestimentos de madeira;
12- Revestimentos com materiais plásticos;
13- Revestimentos metálicos - aço inoxidável e alumínio.
Bibliografia:
Elementos de Apoio da Disciplina, P. M. Tiago, DEC, ISEC Construire des
Façades, Herzog, Kripper & Lang, PPUR, Lausanne, 2007
Modern Construction Facades, A. Watts, Springer, Viena, 2005
Wall Technology, CIRIA, Londres, 1992
Building Movements and Joints, PCA, Skokie, 1982
Les Joints et leur Géométrie, J. Lugez, CSTB, Cahier 2840, Paris, 1995
Architectural Precast Concrete, PCI, Chicago, 1989
Fachada Ventilada, V. Sarrablo, Caleidoscópio, Casal de Cambra, 2008
Insulating Materials – Principles, Materials and Applications, Pfundstein, Gellert,
Spitzner & Rudolphi, Detail- Birkhäuser, Basileia, 2008
Cubiertas y Tejados – Manual Práctico, J. L. Castellanos, Progensa, Sevilha, 1996
Gros Œuvre en Maçonnerie des Toitures Destinées à Recevoir un
Revêtement d’Étanchéité, DTU 20.12, CSTB, Paris, 1993
Curso de Especialização sobre Revest. de Paredes, LNEC, Lisboa, 2004
Enlucidos, Revocos, Pinturas y Recubrimientos - Detalles, Productos, Exemplos,
Reichel, Hochberg & Köpke, Detail-GG, Barcelona 2007
II – CONTENÇÕES PERIFÉRICAS
Objetivos da aprendizagem:
Adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no domínio das estruturas de suporte
de terras usadas na construção urbana em profundidade, ao nível de metodologias de
cálculo, de processos construtivos e de resposta a ações sísmicas; Competências para
projeto, fiscalização e condução de obras.
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Conteúdos Programáticos:
1- Estruturas de suporte flexíveis: Generalidades; Definições; Legislação e normas; Tipos;
Estacas pranchas; Paredes tipo “Berlim” e “Munique”; Paredes moldadas; Paredes de
estacas; Aspetos e processos construtivos; Cortinas autoportantes, mono e
multiapoiadas;
2- Dimensionamento: Métodos clássicos; Método de Rowe; Estabilidade a curto e a longo
prazo; Recurso ao cálculo numérico; Entivações; Diagramas de Terzaghi e Peck;
Envolventes de diagramas de pressões aparentes; Eurocódigos;
3- Estabilidade externa: Estabilidade do fundo da escavação; Escavações em argilas:
métodos de Terzaghi e de Bjerrum e Eide; Escavações em areia; Estabilidade global;
Método de Kranz;
4- Ancoragens: Generalidades; Comportamento mecânico; dimensionamento; ensaios de
receção;
5- Comportamento durante os sismos: Resposta à vibração do terreno; Teoria de Mononobe
Okabe; Construção de Culmann; Método de Prakash e Saran; Ponto de aplicação do
impulso sísmico; Avaliação dos coeficientes sísmicos; Eurocódigo 8.
Bibliografia:
Cortinas de Estacas Moldadas - Brito, J. e França, P., IST
Earth Retention Systems Handbook - Alan Macnab, McGraw-Hill
Earth Pressure and Earth-Retaining Structures - C.R.I. Clayton, J. Milititsky and R.I.
Woods, Wiley Interscience
Estruturas de Suporte de Terras - Matos Fernandes, M.
Estruturas Flexíveis de Contenção Periférica - Moreira, C.
Ground Anchors and Anchored Structures - Petros Xanthakos, John Willey &
Sons, Inc.□• Paredes Moldadas - Brito, J. e França, P., IST
Paredes Tipo Munique e Berlim - Brito, J. e França, P., IST
Pregagens - Brito, J. e França, P., IST
Recomendações na Área da Geotecnia - Ordem dos Engenheiros
Tecnologia de Fundações - Coelho, Silvério, Edições E.P.G.E.
III – CONSTRUÇÃO PREFABRICADA DE AÇO, DE BETÃO E DE MADEIRA
Objetivos da aprendizagem:
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Execução de estruturas metálicas e mistas, execução de estruturas prefabricadas de betão e
execução de estruturas de madeira; principais sistemas construtivos e seus aspectos
tecnológicos.
Adquirir conhecimentos e capacidade de seleção dos principais sistemas estruturais, seus
tipos de ligações e modos de execução; competências para condução de obras e
fiscalização.
Conteúdos Programáticos:
1. Construção estruturas metálicas e mistas; Conceitos gerais; Regulamentação; Bases de
dimensionamento: elementos estruturais - resistência de secções; elementos
comprimidos; encurvadura lateral de vigas ligações - soldadas, aparafusadas, viga-pilar
e bases de pilar; Execução de estruturas metálicas;
2. Construção estruturas prefabricadas de betão; Prod. de betão e enquadramento
ambiental; Betões: alto desempenho; auto-compactáveis; leves estruturais; Principais
tipos de elementos prefabricados; Tipos de ligações entre elementos prefabricadas;
Estratégias estruturais e tipos de ligação; Transporte e montagem de elementos
prefabricadas;
3. Construção estrutura de madeira; Madeira e floresta – aspectos econômicos e
ecológicos; Produtos: madeira maciça, lamelados colados, painéis laminados e de fibras
– propriedades; Durabilidade, proteção e resistência ao fogo; Sistemas estruturais –
caracterização, funcionamento e principais detalhes construtivos prefabricadas e
montagem; meios de ligação.
Bibliografia:
Construire en Béton, Kind-Barkauskas, Polónyi, Kauhsen & Brandt, PPUR,
Lausanne, 2006
Kim Elliott, Multi-Storey Precast Concrete Framed Structures, Blackwell
Science, Londres, 2000
Bruggeling & Huyghe, Prefabrication with Concrete, Balkema, Roterdão, 1991
P. B. Cachim, Construções em Madeira, Publindústria, Porto, 2007
Construire en Bois, Herzog, Natterer, Schweitzer, Winter & Volz, PPUR,
Lausanne, 2005
Natterer, Sandoz & Rey, Construction en Bois, PPUR, Lausanne, 2004
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IV – SUSTENTABILIDADE E REABILITAÇÃO URBANA
Objetivos da aprendizagem:
É objetivo da disciplina iniciar os alunos nas problemáticas da reabilitação urbana e da
sustentabilidade na construção. Será abordada a evolução dos conceitos e metodologias da
reabilitação urbana e apresentados e discutidos os principais programas e estratégias de
reabilitação.
Serão introduzidos os conceitos de sustentabilidade e apresentadas algumas das
principais metodologias utilizadas na avaliação da sustentabilidade da construção.
Conteúdos Programáticos:
1- Reabilitação e Sustentabilidade – Introdução e situação atual
2- Reabilitação Urbana
2.1 Evolução do conceito e das metodologias
2.2 A importância da reabilitação urbana
2.3 Programas
2.4 Estratégias
3. Sustentabilidade na Construção – Métodos de avaliação da construção sustentável
3.1. LiderA
3.2. BREEAM
3.3. LEED
3.4. SBTool
4. Análise do ciclo de vida (ACV/LCA)
4.1. Conceitos
4.2. Metodologias
4.3. Aplicações
Bibliografia:
Carley, M., & Kirk, K. (1998). Sustainable by 2020 A strategic approach to urban
regeneration for Britan's cities: The Policy Press.
Guião de Apoio à Reabilitação de Edifícios Habitacionais - 2 Volumes. Aguiar,
José; Cabrita, A.M. Reis; Appleton, João. Lisboa: LNEC, 2005.
Guidelines for the Rehabilitation of Existing Buildings. International Code Council.
Washington: International Code Council, 2000.
8
Pinheiro, Manuel Duarte, (2006), Ambiente e Construção Sustentável, Agência
Portuguesa do Ambiente / Instituto do Ambiente, 240 p, (Conselho Ciêntifico: Prof.
Franciscos Nunes Correia, Profa Fernando Branco, Profo Manuel Correia Guedes)
Lisboa, (ISBN 972-8577-32-X).
U.S. Green Building Council, 2008, LEED for Homes Rating System
Comissão Europeia (1996). Cidades Europeias Sustentáveis. Luxemburgo:
Comissão Europeia - DG XI.
Roberts, P. W., & Sykes, H. (2000). Urban regeneration: a handbook. London: SAGE.
V – BETÃO ESTRUTURAL
Objetivos da aprendizagem:
Aprender a teoria e a prática sobre o dimensionamento e a produção de estruturas de betão
armado e pré-esforçado.
Adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no setor das estruturas de edifícios
e pontes correntes usadas na construção urbana, em particular de betão armado, ao nível
do cálculo, dimensionamento e realização: rever os princípios fundamentais sobre o
comportamento de estruturas de betão armado de modo a consolidar os conhecimentos já
adquiridos; Aumentar a capacidade para compreender as estruturas de betão armado
usadas na construção urbana; dotar os alunos de novos conhecimentos para lidarem com
situações mais complexas na área das estruturas de betão armado (emitir juízos e
desenvolver soluções).
Conteúdos Programáticos:
1- Estados limites de utilização: definição de estados limites de utilização; fendilhação;
cálculo da abertura de fendas; controlo da fendilhação sem cálculo da abertura de
fendas; flechas máximas recomendadas pelos regulamentos; verificação do estado
limite de deformação com base na limitação da relação vão/altura; verificação do estado
limite de deformação comparando a flecha calculada com um valor limite;
2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento.
3- Análise estrutural: análise elástica linear com redistribuição de esforços e análise plástica
(ductilidade e capacidade de rotação plástica).
4- Betão Pré-esforçado: interesse estrutural do pré-esforço; pré-fabricação; perdas de pré-
esforço (instantâneas, diferidas); traçado do cabo de pré-esforço; determinação da força
de pré-esforço; dimensionamento de uma secção de betão armado e pré-esforçado aos
estados limites últimos de resistência à flexão e ao esforço transverso; ancoragens.
9
Bibliografia:
REBAP - Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado (1983);
EC2 - EN 1992-1-1 - “Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão armado – Parte 1-
1”, Abril de 2004;
CEB-FIP MODEL CODE 1990, Comité Euro-International du Béton, Lausanne,
Suisse, 1990;
Júlio Appleton, J. Almeida, J. Câmara, A. Gomes - “Betão Armado e Pré-Esforçado -
Di- mensionamento de estruturas de betão armado pré-esforçado”, 1988;
Lopes, Sérgio - “Apontamentos de Betão Pré-esforçado”, Departamento de
Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra,
Coimbra, 1995;
Burns, Lins - “Design of Prestressed Concrete Structures”, John Wiley & Sons, New
York, 1982;
Gilbert, R. I. - “Design of Prestressed Concrete”, Chapman and Hall, London, 1990;□
Leonhardt F. - “Construções de Concreto, vol 5 – Concreto Protendido”, Ed.
Interciência, Lda.; Rio de Janeiro, 1983;
Europeias Sustentáveis. Luxemburgo: Comissão Europeia - DG XI.
Roberts, P. W., & Sykes, H. (2000). Urban regeneration: a handbook. London: SAGE.
VI – PROJETO EM ESPAÇO URBANO
Objetivos da aprendizagem:
Conhecimentos sobre a problemática das cidades e a sua evolução histórica;
Conhecimentos e capacidade de compreensão no domínio da construção no contexto
construído (loteamentos, edifícios isolados, etc.)
Competências de análise de espaços públicos urbanos (praças, espaços públicos de
desporto e lazer, etc.)
Conhecimentos sobre mobiliário urbano, sua função e inserção urbana; Competências de
apresentação pública de trabalhos
Conteúdos Programáticos:
1- As cidades
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Introdução e conceitos;
O papel das cidades nas sociedades contemporâneas
Principais modelos de cidades ao longo dos tempos
A estrutura interna dos aglomerados: compreensão da relação entre forma e função
2- Elementos de Desenho Urbano
Conceitos fundamentais e componentes principais
Padrões básicos de composição urbana.
Infraestruturas urbanas e seu impacto no Desenho Urbano
3- Edificar em contexto construído
Noções básicas de inserção e enquadramento de loteamentos e construções isoladas no
ambiente construído
Instrumentos de gestão territorial à escala urbana
Legislação: Regime jurídico da urbanização e edificação
O mercado dos solos: noções básicas e seu impacto na dinâmica da construção
4- Espaços públicos urbanos
Fatores de sucesso nos espaços públicos
Mobiliário urbano
Formas de participação pública na concepção e gestão de espaços públicos urbanos
Bibliografia:
Sidónio Pardal, Paulo Correia e M.Costa Lobo, Normas Urbanísticas, DGOT-UTL,
1991
F. Chueca Goitia, Breve História do Urbanismo, Editorial Presença, 1992
Jean Pelletier et Charles Delfante, Cidades e Urbanismo no Mundo, Instituto Piaget,
2000
Paulo V.D. Correia, Políticas de Solos no Planeamento Municipal - Fundação
Calouste Gul- benkian, 1993
Jorge Carvalho, Formas Urbanas, Minerva Coimbra, 2003
DL 48/98 - Lei de Bases do Ordenamento do Território e do Urbanismo
DL 380/98 - Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial
DL 177/2001 - Regime Jurídico da Urbanização e Edificação
VII – FÍSICA DOS EDIFÍCIOS
Objetivos da Aprendizagem:
Os alunos no final da unidade curricular devem ter adquirido os conhecimentos, aptidões e
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competências necessárias para a análise de um edifício, inferindo das implicações no seu
comportamento termo-higrométrico, ventilação natural, comportamento acústico e
comportamento ao fogo.
Conteúdos Programáticos:
1 - Comportamento Térmico dos Edifícios
2 - Comportamento Higrométrico dos Edifícios
3 - Ventilação Natural de Edifícios
4 - Acústica Ambiental
5 - Acústica de Edifícios
6 - Segurança contra Incêndios em Edifícios
Bibliografia:
Térmica de edifícios - António Moret Rodrigues, Ana Marta Braga, A. Canha da
Piedade –Orion - ISBN: 9789728620134
Ventilação natural de edifícios de habitação – João Viegas - LNEC, 1995
Acústica nos edifícios - Jorge Patrício - Verlag Dashofer
Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (RJSCIE - DL 220/2008,
de 12 de Novembro)
Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (RTSCIE - Portaria
1532/2008, de 29 de Dezembro)
Critérios técnicos para determ. da densidade de carga de incêndio modificada
(Despacho n.o 2074/2009, 15 de Janeiro)
Excertos bibliográficos pontuais disponibilizados aos alunos no decorrer das aulas.
VIII – HIDRÁULICA URBANA
Objetivos da aprendizagem:
Esta unidade curricular tem como objetivo adquirir conhecimentos sobre planejamento e
gestão de sistemas de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais e pluviais.
Conteúdos Programáticos:
1- Modelação de sistemas de distribuição
1.1. Teoria da modelação
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1.2. Construção de modelos matemáticos
1.3. Calibração de modelos
1.4. Utilização de modelos no dimensionamento de sistemas de distribuição de água
1.5. Utilização de modelos na operação de sistemas de distribuição de água
1.6. Ligação de modelos a sistemas de informação.
2- Sistemas de informação geográfica na gestão de redes de água e saneamento
3- Gestão do ciclo hidrológico no meio urbano
3.1. Sistemas de retenção/infiltração de águas pluviais
3.2. Bacias de retenção de águas pluviais
3.3. Gestão da qualidade das águas pluviais
4- Controle de perdas de água em sistemas de distribuição
Bibliografia:
Sá Marques, J.A.A., e Sousa, J.J.O. – Hidráulica urbana: sistemas de abastecimento de
água e de drenagem de águas residuais, Imprensa da Universidade de Coimbra.
Coelho, S.T., Loureiro, D. e Alegre, H. – Modelação e análise de sistemas de
abastecimento de água, IRAR.
Sousa, J.J.O. – Métodos de apoio à decisão para o dimensionamento e a operação de
sistemas de abastecimento de água. Dissertação de Doutoramento em Engenharia Civil
na especialidade de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente, FCT Universidade de
Coimbra.
Matias, M.G.B. – Bacias de retenção: estudo de métodos de dimensionamento.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil, FE Universidade do Porto.
Pereira, S.M.D. - Análise comparativa das medidas de mitigação das inundações por
meio de soluções de controlo na origem. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil,
FCT Universidade de Coimbra.
Alegre, H., Coelho, S.T., Almeida, M.C. e Vieira, P. – Controlo de perdas de água em
sistemas públicos de adução e distribuição, IRAR.
IX – AVALIAÇÃO DE PROJETOS NA CONSTRUÇÃO
Objetivos da aprendizagem:
É objetivo da disciplina iniciar os alunos nas matérias hoje designadas genericamente por
Engenharia.
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Econômica, suporte da análise e avaliação de empreendimentos, situação em que serão
certamente confrontados durante o seu exercício profissional. Serão introduzidos os
conceitos e metodologias utilizados na avaliação dos empreendimentos na ótica empresarial,
nomeadamente os relacionados com a matemática financeira, os métodos de avaliação
econômica e de análise do risco. Complementarmente introduzem-se conceitos e matrizes
de análise estratégica, bem como a influência dos aspectos de marketing nos
empreendimentos. Para possibilitar aos alunos ferramentas de avaliação numa perspectiva
multidimensional dos empreendimentos, apresentam-se ainda metodologias de análise
multiatributo.
Conteúdos Programáticos:
1- Âmbito da análise de investimentos
2- A necessidade de métodos de avaliação econômica na construção
3- Tratamento das alterações de preços
4- Fixação do período de estudo
5- Estimação de custos e benefícios
6- Fiscalidade na análise de decisões e projetos
7- Financiamento de um empreendimento
8- Análise estratégica de empreendimentos
9- O marketing e a previsão de vendas na gestão de empreendimentos
10- Avaliação financeira:
1. Conceitos e Definições de Base
2. Métodos de Avaliação Financeira e de Seleção de Empreendimentos
a. A Meta Básica: Maximização dos Benefícios Líquidos
b. Método do Valor Actual Liquido (VAL)
c. Método da Taxa Interna de Rendibilidade (TIR)
d. Resolução de exercícios práticos
e. Método do Período de Recuperação (Pay-Back)
f. Método dos Rácios Beneficio/Custo
g. Analise do Ponto Morto (Breakeven)
11- Avaliação de Imóveis
1.Custo, Preço e Valor
2.Metodologia de avaliação
3.Homogeneização de valores
4.Métodos de Avaliação
5.Depreciação
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12- Avaliação Multidimensional
Bibliografia:
Gestão de Empreendimentos – A Componente de Gestão da Engenharia
(Management of con- struction development projects), João Coutinho-Rodrigues, Ediliber,
Coimbra.
Economia da Construção – Prof. Francisco Loforte Ribeiro - IST• Instrumentos
Fundamentais de Gestão Financeira – L. Saias; R. Carvalho; M. C. Amaral–Univ. Católica
Editora. ISBN 972- 9430-79-9
CÁlculo Financeiro – Teoria e Pratica – Rogério Martins – Escolar Editora – ISBN
972-592- 176-3 ; link www.calculofinanceiro.com
Avaliação de Projectos de Investimento na Óptica Empresarial – J. Soares; A V.
Fernandes; A A Marvão; J. P. P. Marques – Edições Silano – ISBN 972-618-207-7
Decisores de Investimento – Analise Financeira de Projectos – Isabel Soares; José
Moreira; Carlos Pinho; João Couto – Edições Silano. ISBN 978-972-618-446-1.
X – CONSERVAÇÃO DE VIAS DE COMUNICAÇÃO
Objetivos da aprendizagem:
Complementar os conhecimentos dos alunos na área da construção, conservação e
reabilitação de vias de comunicação, incluindo pavimentos rodoviários, obras de arte (pontes
e viadutos correntes), conservação de caminhos de ferro (aspectos básicos).
Projetar pavimentos de infraestruturas de transportes rodoviárias, e conhecer as técnicas de
construção, conservação e gestão aplicáveis; Saber aplicar técnicas laboratoriais para o
estudo e controle de qualidade de materiais de pavimentação rodoviária; Conhecer as
técnicas e os materiais no âmbito de intervenções de conservação em obras de arte
rodoviárias correntes; Conhecer as principais técnicas e materiais aplicáveis em intervenções
de conservação de caminhos de ferro.
Conteúdos Programáticos:
1- Constituição, comportamento e patologias dos pavimentos rodoviários.
2- Tecnologia e materiais de pavimentação: mat. não ligados e ligados e seus constituintes;
controlo de qualidade; tecnologia e materiais não tradicionais.
3- Dimensionamento de pavimentos flexíveis e do seu reforço: dimensionamento
empírico-mecanicista de pavimentos; avaliação da capacidade de carga e
dimensionamento do reforço de pavimentos.
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4- Observação de pavimentos: observação da capacidade de carga, das
características superficiais (irregularidade, textura e atrito; estado superficial).
5- Técnicas de conservação e de reabilitação de pavimentos rodoviários flexíveis:
reabilitação das características superficiais e estruturais; conservação corrente.
6- Caminhos de ferro (aspectos básicos): constituição, construção e
conservação;
7- Tecnologia e gestão da conservação de viadutos correntes (aspectos
básicos);
8- Gestão da conservação de pavimentos: conceção e implementação de SGP
rodoviários; aplicação a casos.
Bibliografia:
Branco, F., Pereira, P. e Picado-Santos, L., Pavimentos Rodoviários, Edições
Almedina, Coimbra, 2006.
Ferreira, M, Obras de Arte de Alvenaria em Portugal: anomalias, técnicas de
reabilitação e gestão, Edição IST / EP Almada - Lisboa : EP / IST, 2010 (ISBN 978-972-
8498-11-5).
Freire, L;, Sistemas de Inspeção e Diagnóstico de Aparelhos de Apoio em Pontes
Rodoviárias, Edição IST / EP, Almada - Lisboa, 2010 (ISBN 978-972-8498-12-2).
Lima, J., Brito, J. (2009), Classificação das juntas de dilatação em obras de arte
rodoviárias Portuguesas, Revista Teoria e Prática na Engenharia Civil, n.14, p.31-41,
Outubro (ISSN 1677-3047).
Paixão, A.; Fortunato, E. (2009), Novas Soluções de Superstrutura de Via Para a Alta
Velocidade Ferroviária,
Comparação com a via balastrada tradicional, LNEC, Lisboa.□- RENFE (2008),
Nociones básicas ferroviarias, Escola Tecnica Profesional, Editora Marcombo,
Barcelona.
Thom, N. (2008). Principles of pavement Engineering. Thomas Telford, Londres.
XI – REABILITAÇÃO E REFORÇO DE EDIFÍCIOS
Objetivos da aprendizagem:
Reabilitação de edifícios antigos e reforço de elementos estruturais de edifícios.
Adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no domínio da reabilitação dos
sistemas estruturais de edifícios antigos, da avaliação da sua segurança, bem como das
metodologias de dimensionamento de reforço de elementos estruturais em betão armado;
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competências para projeto, fiscalização e condução de obras.
Conteúdos Programáticos:
1- Conceitos Fundamentais: conservação; reabilitação; restauro; manutenção;
2- Cartas e Convenções; Recomendações do ICOMOS
3- Objetivos na reabilitação; exigências de autenticidade, de durabilidade, de
compatibilidade e de economia; reversibilidade das intervenções;
4- Análise da realidade nacional;
5- Sistemas construtivos; alvenarias; arcos de descarga, análise e dimensionamento;
vulnerabilidade ao sismo; métodos expeditos de avaliação da segurança; coberturas e
pavimentos em madeira; noções de dimensionamento de elementos e suas ligações;
6- Anomalias; diagnóstico e causas; fichas de anomalias;
7- Reforço de estruturas; reforço de estruturas de betão armado por aumento de secção,
por adição de elementos e por pré-esforço exterior;
8- Reparação de elementos não estruturais e de revestimentos;
9- Patologia e degradação das estruturas de betão;
10- Patologia e degradação da pedra;
11- Patologia e degradação das estruturas de madeira;
12- Corrosão de elementos metálicos e sua prevenção
Bibliografia:
Elementos de Apoio da Disciplina, DEC, ISEC
Paiva, Aguiar e Pinho, Guia Técnico de Reabilitação Habitacional, INH/LNEC, 2006
F. Pinho, Paredes de Edifícios Antigos em Portugal, LNEC, 2000
J. C. A. Roque, Reabilitação Estrutural de Paredes Antigas de Alvenaria, Dissert.,
Universidade do Minho, 2002
João Appleton, Reabilitação de Edifícios Antigos, Edições Orion, Lisboa, 2003
Natterer, Sandoz & Rey, Construction en Bois, PPUR, Lausanne, 2004
Arriaga, Peraza, Esteban, Bobadilla y García, Intervención en Estructuras de Madera,
AITIM, Madrid, 2002
V. Cóias, Inspecções e Ensaios na Reabilitação de Edifícios, IST Press, Lisboa, 2006
M. Collepardi, Il Nuovo Calcestruzzo, Tintoretto, Villorba, 2003
Henriques, Rodrigues e Proença, Materiais Pétreos e Similares, IT 02, LNEC, Lisboa,
2004
17
Ramirez & Romero, Protección y Durabilidad de las Estructuras de Acero, APTA,
Madrid, 2009
Triantafillou, “Guidelines for the Dim. of Reinforced Concrete Elements Strengthened
with Sika Carbodur”,SIKA, 1999.
XII – PATOLOGIAS, INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO
Objetivos da aprendizagem:
Fornecer aos alunos experiência no levantamento do estado de conservação de construções,
em particular, conhecimentos relacionados com a patologia, a inspeção e o diagnóstico. No
final do curso os alunos deverão: identificar as anomalias existentes, as suas causas e forma
de manifestação; conhecer as técnicas de inspeção, nomeadamente, os campos de
aplicação, limitações e respectivas vantagens e desvantagens; e realizar um diagnóstico do
estado de conservação de edifícios correntes.
Conteúdos Programáticos:
1- Conceitos fundamentais.
1.1 Introdução;
1.2 Vida útil das construções;
1.3 Patologia estrutural e não estrutural;
1.4 Construção sustentável;
1.5 Princípios gerais de inspeção e diagnóstico.
2- Avaliação de construções de betão.
2.1 Patologia do betão;
2.2. Anomalias em estr. de betão;
2.3 Métodos de avaliação e monitorização;
2.4 Ensaios Não Destrutivos (NDT);
2.5 Ensaio in situ e laboratoriais;
2.6 Patrimônio de betão.
3- Avaliação de construções de madeira.
3.1. Patologia da madeira;
3.2 Anomalias em estr. de madeira;
3.3 Métodos de avaliação e monitorização;
3.4 Ensaios Não Destrutivos;
3.5 Ensaio in situ e ensaios laboratoriais;
3.6 Patrimônio de madeira.
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4. Avaliação de construções de alvenaria.
4.1. Patologia da alvenaria;
4.2 Anomalias em estrutura de alvenaria;
4.3 Métodos de avaliação e monitorização;
4.4 Ensaios Não Destrutivos;
4.5 Ensaio in situ e laboratoriais;
4.6 Patrimônio de alvenaria.
5. Análise e diagnóstico da inspeção.
6. Elaboração de relatórios técnicos.
Bibliografia:
Valença, J. Monitorização Automática de Estruturas de Betão com Processamento de
Imagem e Análise Multi-Espectral de Imagem, Tese de Doutoramento, FCTUC, Coimbra,
2012.□Valença, J. Aplicações de Fotogrametria na Engenharia de Estruturas, Tese de
Mestra- do, FCTUC, Coimbra, 2006.
Inspeção e Diagnóstico estrutural de Construções Históricas. Algumas contribuições da
FEUP, A intervenção no património. Práticas de Conservação e Reabilitação, FEUP, 2 a 4
de Outubro, Porto, 2002.
Brito, J. Vida Útil das Construções e Sua Previsão, Mestrado em Construção,
IST, Lisboa, 2004.
IAEA, Industrial Applications and Chemistry Section, Non-destructive testing for
plant life assessment. International Atomic Energy Agency, IAEA-TCS-26, 2005 ISSN
10 18-5518.
Singapore Government - Building Control & Management, Periodic Structural
Inspection of existing Buildings Guidelines for Structural Engineers, Building and
Construction Authority, 2012.
XIII – INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO
Objetivos da aprendizagem:
O objetivo do curso é o de transmitir aos formandos conhecimentos complementares aos
adquiridos ao nível da licenciatura, no domínio do tratamento de efluentes, com vista a: 1)
criar capacidades para a concepção e dimensionamento de sistemas de tratamento de
efluentes de pequena e média dimensão; 2) criar capacidades para a exploração de
sistemas de tratamento de efluentes de média e grande dimensão; 3) fornecer bases que
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permitam a continuação de estudos, a um nível mais elevado, no domínio do tratamento de
efluentes.
Conteúdos Programáticos:
1- Caracterização das Águas Residuais
2- Panorâmica Geral dos Processos de Tratamento de Efluentes
3- Pré-Tratamento das Águas Residuais:
4- Decantação
5- Biologia do Tratamento das Águas Residuais
6- Leitos Percoladores
7- Biodiscos
8- Lamas Ativadas
9- Lagoas de Estabilização
10- Tratamento e Destino Final das Lamas
11- Tratamento Terciário de Efluentes
Bibliografia:
Apontamentos de Instalações de Tratamento
Manual de Exploração de Saneamento Básico
Metcalf & Eddy, 2003. “Wastewater Engineering, Treatment, Disposal, Reuse”,
McGraw-Hill, 4aed.
Gerard Kiely, 1999. “Ingenieria Ambiental”, McGraw-Hill, 1aed.
XIV – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM EDIFÍCIOS
Objetivos da aprendizagem:
Ministrar conhecimento sobre a constituição, a concepção, o dimensionamento, o modo de
execução, a exploração e a reabilitação de sistemas prediais de distribuição de água e de
drenagem de águas residuais domésticas e pluviais, em edifícios correntes e especiais,
incluindo instalações complementares.
Conteúdos Programáticos:
1- Introdução
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2- Disposições Regulamentares e Normativas
3- Distribuição Predial de Águas Quentes e Frias
4- Produção de Água Quente Sanitária e Circuitos de Retorno
5- Drenagem Predial de Águas Residuais
6- Drenagem Pluvial de Águas Pluviais
7- Instalações Prediais de Bombagem de Águas e Efluentes
8- Instalações de Combate a Incêndios e de Emergência
9- Aparelhos e Equipamentos Sanitários. Dispositivos de Utilização
10- Sistemas Individuais de Tratamento de Água de Abastecimento
11- Sistemas Individuais de Tratamento de Águas Residuais
Bibliografia:
Creder, Hélio “Instalações Hidráulicas e Sanitárias”, Livros Técnicos e Científicos
Editora, 5a.edição
Grundfos Portugal. “Manual de Engenharia Sistemas de Pressurização”.
Hall, F. “Manual de Redes de Águas e Esgotos – Instalação e Conservação”, Edições
CETOP, 3a. Edição
Macintyre, Archibald “Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias” Editora
Guanabara
Macintyre, Archibald Joseph. “Bombas e instalações de bombeamento”, Rio de
Janeiro, 1987.
Pedroso, Victor “Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de
Águas”, Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Pedroso, Victor. “Sistemas de Combate a Incêndio em Edifícios”,
Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 2010
Paixão, Mário “Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais”
Edições Orion
XV – GESTÃO VIÁRIA URBANA
Objetivos da aprendizagem:
Estudo dos sistemas de transportes e análises de intersecções rodoviárias em espaço
urbano. Adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no domínio dos sistemas de
transportes, o seu funcionamento e gestão, instrumentos de planejamento de transportes e
modelos de transportes. Saber analisar a definição geométrica e o desempenho das
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intersecções de nível mais usuais em ambiente urbano: cruzamentos prioritários, giratórios
(rotundas) e semafóricos isolados.
Conteúdos Programáticos:
1- O sistema de transportes: O funcionamento e gestão do sistema; “Observar” e
“Entender” ao intervir no sistema de transportes; Gestão da oferta e da procura;
Contagens de tráfego e inquéritos O-D; Projeção do tráfego; Instrumentos de
planejamento: Modelos de Geração / Distribuição / Repartição modal / Atribuição;
2- Gestão da rede viária urbana: Funções das vias urbanas; Implementação de uma
hierarquização viária e de cruzamentos; Aplicabilidade e influência da organização
espacial das cidades; Problemas de implementação;
3- Cruzamentos como pontos críticos da rede viária. Cruzamentos prioritários: concepção
geométrica, dados e avaliação de capacidades; Cruzamentos giratórios – rotundas:
aplicabilidade, concepção geométrica e avaliação de capacidades; Cruzamentos
semafóricos isolados: soluções, significado operacional dos tempos, fluxo de saturação
e capacidade, escolha das fases, tratamento de conflitos, soluções a tempos fixos e
atuadas.
Bibliografia:
Seco, A.J.M., Antunes, A.J.P., Costa, A.H.P. e Silva, A.B.: “Princípios Básicos de
Organização de Redes Viárias” – Textos Didácticos”. 2.a edição conjunta do DEC-
FCTUC/DEC-FEUP, Janeiro de 2006.
Silva, A.B. e Seco, A.J.M.: “Cruzamentos Prioritários e de Prioridade à direita” – Textos
Didácticos. 2a edição conjunta do DEC-FCTUC/DEC-FEUP, Março de 2002.
Silva, A.B. e Seco, A.J.M.: “Dimensionamento de Rotundas” – Textos Didácticos. 3a
edição conjunta do DEC- FCTUC/DEC-FEUP, Abril de 2004.
Costa, A.H.P., Seco, A.J.M. e Vasconcelos, A.L.P.: “Sinais Luminosos” – Textos
Didáticos. 1a edição, Dezembro de 2005.
Sheffi, Y.:”Urban Transportation Networks”, Prentice-Hall, Inc, 1985.
T.R.B.: “Highway Capacity Manual – Special Report 209”, Transportation Research
Board, Washington D. C., 2000.
4. EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE AO
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MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM PORTUGAL
O projeto engloba duas partes distintas:
1- A primeira parte a ser realizada no Brasil é constituída por um conjunto de 8
seminários básicos, cada Seminário já referido no ponto 2. de acordo com a
calendarização que iremos elaborar conjuntamente.
Cada um dos seminários principais terá a carga horária de 50 horas, somatório
de 20 horas de aulas presenciais e 30 horas de pesquisa e elaboração de
trabalho referente a cada seminário. Considerando a realização de 6
seminários de prática de pesquisa de 10 horas cada.
2- Após a conclusão do Curso de Especialização em Construção Urbana a
realizar no Brasil conducente a Mestrado em Engenharia Civil a realizar em
Portugal, o aluno será matriculado na Instituição de Ensino Superior Pública
Portuguesa, Instituto Superior de Engenharia de Coimbra – ISEC, e será
nomeado um orientador que será o tutor do aluno e o ajudará na realização da
sua Dissertação de mestrado a qual deverá concluir no prazo de 18 meses.
Atempadamente o aluno receberá a marcação da data e hora da defesa da
sua dissertação de Mestrado em Portugal que será publicada no diário oficial.
3- Obtido o grau de Mestre o seu diploma passará pelo consulado geral do
Brasil em Portugal onde será selado ficando assim conforme as normas em
vigor em condições de produzir efeitos legais no Brasil.
5. NORMAS PEDAGÓGICAS E DE AVALIAÇÃO
No Curso de Especialização em Construção Urbana conducente ao Mestrado
em Engenharia Civil, serão aplicadas as normas relativas aos cursos de Lato
senso praticados no Brasil.
Relativamente ao Mestrado a realizar em Portugal, nomeadamente elaboração
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da dissertação, regras de elaboração, organização de bancas e defesa das
mesmas, classificação dos alunos, serão aplicadas as normas em vigor no
Sistema de Ensino Superior existente em Portugal de acordo com os artigos
20º ao 26º o Decreto-Lei nº 74/2006 publicado a 24 de Março de 2006 no Diário
Oficial da República Portuguesa.