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Instituto Superior Politécnico Tundavala Orçamentação de Obras. Engenharia de custos. Grupo: VIII Flávio Pedro de Sousa Rogério Paulo Fernandes da Silva Lussati Trabalho em grupo de Construções Civis II. Engenharia Civil O docente __________________________ Arq. Manuel Pacheco 1

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Instituto Superior Politécnico Tundavala

Orçamentação de Obras. Engenharia de custos.

Grupo: VIIIFlávio Pedro de Sousa Rogério

Paulo Fernandes da Silva Lussati

Trabalho em grupo de Construções Civis II.

Engenharia Civil

O docente__________________________

Arq. Manuel Pacheco

Outubro de 2013

RESUMO

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O objectivo deste trabalho é realçar a grande importância deste ramo da Engenharia Civil, a Engenharia de Custos, em obras de construção civil, bem como ajudar na percepção, interpretação e elaboração de um Orçamento de uma determinada obra posta à disposição do Engenheiro Civil.

A Engenharia de Custos é uma actividade de grande responsabilidade profissional. A preparação correcta de um orçamento, uma vez que quanto mais competitiva se torna a área de engenharia civil, com o surgimento de novas empresas, bem como, e principalmente, com a experiência que vem sendo obtida pelos contratantes na apropriação de custos e elaboração das suas bases de orçamento, mais importante se torna a aplicação consciente dos princípios da engenharia de custo. Pois, não basta saber elaborar o orçamento, e sim, desenvolvê-lo num curto período de tempo, através de métodos actuais de execução, mas, prioritariamente, conseguir preço competitivo e mínimo possível.

Palavras Chave: orçamento de obras; preço seco, industrial, de produção; preço de venda ao público (PVP): factor K

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ÍNDICE1- Introdução...........................................................................................22- Formatação de preços.........................................................................22.1- Preço seco........................................................................................32.2- Recursos internos.............................................................................32.3- Subempreitadas................................................................................32.4- Tipos de custos.................................................................................33- Conclusão............................................................................................44- Bibliografia.........................................................................................4ANEXOS

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1. INTRODUCAO

A elaboração de um orçamento exige um amplo estudo e entendimento, pois tao importante como a elaboração dos projetos é obter o valor correto para materialização dos mesmos. O orçamento resulta de duas realidades opostas, quando mal feito, trazendo prejuízos e em alguns casos a falência, quando bem feito, garantindo o lucro e a sobrevivência da Empresa e não só. A Engenharia de Custos, aplicada à Construção Civil, é a única disciplina capaz de dar suporte à Formação do Preço e Controle de Custos de obras. Concretamente seus alvos são os serviços de construção, focalizando a dinâmica de processos, que correspondem a fluxos de materiais (consumos) e de trabalho (produtividade e produção), fluxos financeiros, no tempo e no espaço, atendendo às necessidades da tecnologia de construção. A Engenharia de Custos prevê distintas metodologias, fundamentalmente estimativas de estudos, formação do preço por Tabelas de Custos Padrão e Formação do Preço por Modelagem, cada uma delas com adequações aos graus de precisão do resultado, que se pretende alcançar, e à complexidade da obra, cujo custo se deseja estimar. A Engenharia de Custos estabelece critérios para o estudo dos serviços de construção, sequenciados por suas atividades, decompostas por tarefas, todos identificados por especificações, procedimentos, ciclos, prazos, precedências, interdependências e desempenho.É de grande responsabilidade profissional a preparação correta de um orçamento, uma vez que quanto mais competitiva se torna a área de engenharia civil, não só com a redução de mercado, como também com o surgimento de novas empresas, bem como, e principalmente, com a experiência que vem sendo obtida pelos contratantes na apropriação de custos e elaboração de suas bases de orçamento, mais importante se torna a aplicação consciente dos princípios da engenharia de custo. Pois, não basta saber elaborar o orçamento, e sim, desenvolvê-lo em período curto, através de métodos atuais de execução, mas, prioritariamente, conseguir preço competitivo e mínimo.

2. FORMATAÇÃO DE PREÇOS

Para a formatação de preço e necessário balancear os preços existentes, tendo conta o mas favorável e que possibilita a execução da obra e cobrindo outros encargos. De acordo com a Lei N 20/10 de 7 de Setembro:

Artigo 65- No preço da proposta devem estar incluídos todos os impostos, as taxas e todos os encargos aplicáveis.

Artigo 99 (Critérios de adjudicação)1-A adjudicação e feita de acordo com o que estiver estabelecido no programa do concurso, segundo um dos seguintes critérios: a) O da proposta economicamente mais vantajosa, que deve ter em conta, entre outros factores, a qualidade, o mérito técnico, as características estéticas, a

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assistência técnica, o prazo de entrega ou execução e o preço. b) O preço mais baixo.

Tendo em conta os artigos da lei supracitada e conveniente elaborar um orçamento que possa cobrir a execução da obra tendo em conta as cláusulas constantes do caderno de encargos e os custos adicionais. Caso se trate do orçamento de obra para o governo.

2.1. PREÇO SECO São custos afetos aos materiais, mão-de-obra, subempreitadas, correspondentes `a uma só obra. E que derivam do consumo unitário da mão-de-obra e materiais, e consequentemente do custo direto de cada uma das actividades.

2.2. RECURSOS INTERNOS (mão-de-obra, materiais)

No contesto da mão-de-Obra, Serão discriminados os profissionais diretamente envolvidos no serviço e suas respetivas quantidades de horas necessárias à produção prevista para a equipe mecânica, excluindo-se, os operadores de equipamentos, que deverão ter seus custos incluídos no Custo Horário de Utilização de Equipamentos, de acordo com o apresentado no Capítulo 6, e dos profissionais indiretos, ou seja, engenheiros, mestre de obras, pessoal administrativo, etc.

2.3. SUBEMPREITADAS (Maquinas e serviços especiais)

Caso haja alguma limitação por parte da empresa ,para execução de alguma tarefa ou serviço especiais e necessário recorrer, ou seja, subcontratar uma empresa especializada na matéria Para a avaliação dos materiais a adotar, inclusive sua quantificação, deve-se analisar profundamente as especificações dos serviços a executar, que necessariamente, em cada projeto, devem ser claras e objetivas (inclusive suas quantificações).Na dúvida, ou impossibilidade de se levantar os materiais através do projeto ou edital de licitação, cabe consultar ao órgão emitente a fim de serem esclarecidas todas as incertezas.No caso da utilização de subempreiteiros, o tratamento será análogo ao dos materiais, devendo-se ter propostas claras e por escrito.

2.4- TIPOS DE CUSTOS.Quanto as estruturas de custos na construção civil podemos defini-las como

Forma de organizar os custos das empresas de construção de forma a que osorçamentos possam refletir esses custos com maior rigor.A estrutura habitual é a seguinte:

Custos Diretos Indiretos Estaleiro

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Custos diretos – Tudo o que é diretamente imputável às obras e em particular às respectivas tarefas (tijolos, pedreiro, carpinteiro, equipamentos ...).no qual vamos nos focar com maior pormenor no presente trabalho. Custos indiretos – Custos associados à vida da empresa e que não são diretamente imputáveis às obras (salários de pessoal do escritório, administração, custos com a sede, ...).Custos de estaleiro – Custos imputáveis a uma dada obra particular mas que não podem ser imputadas às tarefas do orçamento (eletricidade, água, aluguer de barracos, salários de pessoal de chefia, vedações, vias de comunicação provisórias, equipamentos não imputados aos custos diretos, No âmbito do orçamento, de realçar que no diz respeito a formulação e elaboração de um orçamento, e um processo muito pormenorizado e portanto trazemos um modelo em orçamentamos apenas uma parte que e absolutamente fundamental, que e o caso das alvenarias de tijolo e reboco exterior em tijolo de 15 cm assente com argamassa ao traço 1:5 (m2) (Ver livro de atividades, Excel anexo) , Rendimento da mão de obra e não tendo uma memoria a descrever os cálculos procuramos tabelar de maneira mas clara e por isso dispensamos.Com maior pormenorização consta no ficheiro em anexo do Excel todas as tabelas referentes ao trabalho…

3. Conclusão.De acordo com os itens anteriores é fácil perceber a grande importância da Engenharia de

Custos, pois dela dependem, a subsistência da empresa, o aproveitamento eficaz de vários recursos que a mesma possui (mão-de-obra, estrutura, recursos humanos, etc.) e gastos de forma equilibrada e que possam beneficiar o empreiteiro e o dono da obra.

Achamos que seria bom que pudéssemos abordar o tema utilizando, por exemplo as tabelas do Sr. Paz Branco, e de forma rigorosa demonstrar o rendimento da mão-de-obra, materiais e equipamentos na Construção Civil, para determinar o consumo unitário de cada um dos itens constituintes das várias atividades que compõem o mapa de quantidades. Achamos também que seria bom que a partir de um projecto, e respetivo mapa de quantidades pudéssemos demonstrar como calcular as folhas de medições e o consumo unitário (preços secos).

RECOMENDAÇÕES

Na nossa opinião, remondávamos pela sua importância no ramo da engenharia civil, que se fizesse orçamento em todas obras, e que fosse também como critério de aceitação para a construção de um edifício, residências etc. Recomendamos também que os orçamentistas trabalhassem como livro de apoio as tabelas de Paz Branco.

4. Bibliografia.www.engenhariacivil.comEngenharia De Custos Uma Metodologia De Orçamentação Para Obras Civis...................................................................................... Paulo Roberto Vilela Dias

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