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Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte Ensino Universitário
Biologia Biologia HumanaHumana I I
Caderno de Apoio às Aulas TeóricoCaderno de Apoio às Aulas Teórico--práticaspráticas
Licenciatura em Psicologia e Saúde
2010_2011
Teórico-Práticas de Biologia Humana I _ Psicologia e Saúde 2010_2011 2
TEÓRICO-PRÁTICA Nº1
NNOÇÕEOÇÕES DE S DE TTERMINOLOGIA ERMINOLOGIA BB IOQUÍMICA IOQUÍMICA –– BIOQUÍMICA ANALÍTICABIOQUÍMICA ANALÍTICA
Cerca de um terço da investigação laboratorial para diagnóstico e tratamento de doenças
corresponde à realização de testes bioquímicos.
Uso de Testes Bioquímicos
As investigações bioquímicas estão envolvidas
em vários ramos da medicina clínica. Os resultados
dos testes bioquímicos podem ser usados no
diagnóstico de doenças ou na monitorização do
tratamento. Os testes bioquímicos podem também
ser úteis para a realização dos prognósticos depois de
terem sido efectuados os diagnósticos. Um
laboratório de investigação bioquímica está
frequentemente envolvido na pesquisa bioquímica
das doenças e nos ensaios clínicos de drogas novas.
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Bioquímica geral e testes bioquímicos especializados
A maioria dos laboratórios de
bioquímica fornecem serviços referentes a
análises comuns que são realizadas
frequentemente mesmo em análises de rotina.
Exemplos destas análises bioquímicas são, por
exemplo, determinações de ureia, creatinina,
albumina, alanina aminotransferase, aspartato
aminotransferase, glucose, bilirrubina, etc.
Existe também uma grande diversidade de
testes bioquímicos especializados que só são
realizados em determinados laboratórios.
Colheita de amostrasColheita de amostras
Uma grande variedade de amostras são usadas em análises bioquímicas. Contudo, a maioria
dos testes bioquímicos são realizados em urina ou soro resultante de sangue venoso.
Amostras de sangue
Se o sangue for obtido num tubo e for
deixado a coagular, o soro é obtido por
centrifugação. Para muitas análises bioquímicas
esta será a amostra indicada. Noutros casos,
especialmente quando o parâmetro a analisar é
instável e é necessário congelar a amostra
rapidamente, o sangue é colhido num tubo
contendo um anticoagulante como a heparina.
Quando centrifugado, o sobrenadante é chamado
de plasma, que é quase idêntico à fracção não
celular do sangue embora contenha também o
anticoagulante.
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Amostras de urina
Os contentores de urina podem incluir um produto que iniba o crescimento bacteriano ou
um ácido que estabilize certos metabolitos. Existem contentores desde pequenos até grandes
capazes de conter colheitas de 24 horas.
Outro tipo de amostras
Para alguns testes, tecidos ou fluidos corporais específicos podem ser requeridos. Para a
sua recolha existem diversos protocolos específicos.
Amostras perigosas
Todas as amostras de pacientes com doenças infecciosas perigosas devem ser devidamente
etiquetadas como amostra perigosa. Geralmente estas amostras referem-se principalmente a
doentes com hepatite B ou Sida embora todas as amostras devam ser tratadas pelos clínicos e
bioquímicos como potencialmente perigosas.
Erros frequentes que afectam os resultados
Existem diversos erros que podem afectar os resultados das análises:
Técnica de colheita de sangue:
Dificuldades em obter uma amostra de sangue pode originar hemólise com consequente
libertação de potássio e outros constituintes das hemácias. Tal levará a resultados falsamente
elevados.
Amostra insuficiente:
Cada análise bioquímica requer um certo volume de amostra que permita a medição
correcta e a realização de vários ensaios.
Erros na monotorização do tempo:
É por vezes difícil a recolha das amostras, principalmente de urina, em tempos
rigorosamente medidos, tempos esses que são importantes em algumas análises.
Erros na escolha de contentores adequados para a mostra:
Por exemplo, é essencial que uma amostra para quantificação de glucose seja colhida num
contentor que contenha fluoreto que inibe a glicólise; de outra forma, o resultado da análise
poderá ser afectado pelo tempo de espera da amostra até a análise ser realizada. Se houver
engano na escolha de um contentor para a amostra, pode não ser suficiente mudar a amostra para
o contentor adequado e prosseguir a análise: de facto, exposições mesmo breves a certos produtos
podem alterar a amostra. Por exemplo, sangue mesmo exposto brevemente a EDTA (um
anticoagulante usado em contentores para amostras para quantificação de lípidos) terá uma
redução significativa (próxima de 100%) na concentração de cálcio livre.
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Armazenamento inadequado:
Por exemplo, uma amostra de sangue guardada uma noite antes das análises realizadas,
pode levar a erros nos resultados de determinação de potássio, fosfato e enzimas das hemácias
como a lactato desidrogenase, devido à lise celular.
Intervalos de tempo para quantificações sucessivas
Muitas determinações de parâmetros bioquímicos são repetidas sucessivamente em
intervalos de tempo determinados. A frequência das determinações devem ser determinadas pelo
tipo de variação (rápida, lenta, previsível ou não) que se espera do parâmetro que está a ser
medido.
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Interpretação de resultados
A maioria das análises bioquímicas são quantitativas, apesar de, por vezes, se realizarem
alguns testes simplesmente qualitativos como por exemplo, determinação de glucose na urina.
Muitos testes determinam a quantidade de um composto num pequeno volume de amostra que
poderá ser sangue, plasma, soro, urina ou outro fluido ou tecido. Os resultados dos testes são
geralmente expressos em unidades molares. A mole de um composto contém 6X1023 moléculas. As
unidades molares podem ser convertidas a unidades de massa: uma mole coincide com o peso
molecular de uma substância em gramas. Enzimas não são usualmente expressas em moles. A
actividade enzimática é geralmente expressa em unidades. Os ensaios enzimáticos são realizados
de modo que a actividade medida é directamente proporcional à quantidade de enzima presente.
Algumas medições de hormonas são expressas em unidades por comparação a preparações
biológicas padrão de referência. Moléculas grandes como proteínas são quantificadas em gramas
ou miligramas. Resultados referentes à pressão sanguínea são expressos em kilopascais (kPA).
Variação de resultados:
Vários termos descrevem resultados bioquímicos:
Precisão e exactidão
Sensibilidade e especificidade
Qualidade
Erro
1- PRECISÃO E EXACTIDÃO
Precisão é a reprodutibilidade de qualquer método. Exactidão define o quão próximo é o
valor medido do valor real.
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2- SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE
Sensibilidade de uma determinação é a menor medida que o método utilizado pode
detectar. Especificidade relaciona o quão bom é o método em distinguir entre o composto
pretendido e outras substâncias que possam eventualmente interferir na medição.
3- QUALIDADE
Qualidade refere-se a se o método utilizado possibilita a obtenção de resultados de
confiança. Para tal testam-se como controlo de comparação, padrões de parâmetros
rigorosamente conhecidos.
4- MARGEM DE ERRO
Os resultados de testes bioquímicos são
geralmente comparados com valores de referência
considerados representativos do estado saudável. Os
valores (intervalos) de referência são escolhidos de
forma a conterem cerca de 95% das pessoas saudáveis
existindo cerca de 5% de pessoa cujos valores não se
enquadram nestes intervalos sem que no entanto tal
signifique doença. De qualquer forma quanto mais
afastado um resultado está do intervalo de referência,
mais significa que é possível um estado de doença.
Existe sempre um certo grau de sobreposição
(“overlap”) entre o estado de doença e o estado
saudável.
Um paciente que possui a doença mas tem um
resultado que se integra no intervalo de
referência é designado de falso negativo.
Factores biológicos que afectam a interpretação de resultados
Sexo (homens e mulheres possuem intervalos de referência de parâmetros bioquímicos
diferentes); idade (recém-nascidos, crianças, adultos, idosos); dieta alimentar; altura do dia;
stress e ansiedade; postura (afecta a redistribuição de líquidos) exercício (pode promover a
libertação de certas enzimas de tecidos); história médica; gravidez; ciclo menstrual (variações
hormonais ao longo do ciclo) e ingestão de medicamentos.
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TEÓRICO-PRÁTICA Nº2
EEXXERCERC ÍCIOS DE ÍCIOS DE AAPLICAÇÃO PLICAÇÃO SSOBRE OBRE BB IOMOLÉIOMOLÉCULASCULAS
Proteínas:Proteínas:
1. - “A sequência de aminoácidos de uma proteína contém a informação necessária à sua estrutura e
função”. Comente esta afirmação, definindo desnaturação e explicando a forma como a adição/remoção
de agentes desnaturantes a pode demonstrar.
2. - Qual das moléculas apresentadas é um aminoácido?
3. – As proteínas são macro moléculas complexas com vários níveis de estrutura:
(a) primária, secundária, terciária e quaternária.
(b) primária, secundária, terciária e por vezes quaternária.
(c) a sua estrutura é extremamente sensível, por isso quando ocorre desnaturação a proteína jamais
recupera.
(d) a proteína recupera sempre a sua estrutura após desnaturação, pois esta classe de biomoléculas
desempenha um papel fundamental no organismo.
(e) todas as afirmações são falsas.
4. - Qual a vantagem de o produto final de uma via metabólica complexa inibir a enzima que catalisa a
primeira reacção dessa via?
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Hidratos de CarbonoHidratos de Carbono::
1. - A molécula representada é:
(a) um aminoácido.
(b) um monossacarídeo.
(c) um ácido gordo.
(d) um nucleótido.
(e) nenhuma destas opções.
2. - A Sra. X geralmente não toma leite. Quando deu uma festa para o seu filho de três anos, comeu o
mesmo lanche que deu às crianças: leite, bolo e gelado. Algumas horas depois, desenvolveu uma forte
dor abdominal e uma diarreia intensa. Pensou que poderia estar a sofrer de uma intoxicação alimentar.
No entanto, ninguém mais presente na festa se sentiu mal. Poderá apresentar alguma hipótese
explicativa do que sucedeu à Sra. X?
3. Os hidratos de carbono:
(a) são compostos de aldeído ou cetona com múltiplos grupos hidroxilo.
(b) são reservas energéticas.
(c) são intermediários metabólicos.
(d) desempenha um importante papel estrutural.
(e) todas as opções estão correctas.
4. A administração de uma refeição rica em hidratos de carbono a seguir a um período de jejum
provoca um aumento dos níveis sanguíneos de:
(a) glucagon.
(b) insulina.
(c) corpos cetónicos.
(d) glicogénio.
(e) ácidos gordos.
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LípidosLípidos ::
1. - Porque é que os triglicerídeos são preferidos como forma de armazenar energia, enquanto os
hidratos de carbono são utilizados como fonte de energia de mobilização imediata?
2. - Porque é que os animais que vivem em climas frios têm, em geral, mais resíduos de ácidos gordos
polinsaturados nas suas membranas do que os animais que vivem em climas quentes?
3. - A molécula representada é:
(a) um aminoácido.
(b) um monossacarídeo.
(c) um ácido gordo.
(d) um nucleótido.
(e) nenhuma destas opções.
4. - Em relação às lipoproteínas é falso que:
(a) as LDL transportam o colesterol para os tecidos periféricos.
(b) as HDL transportam o colesterol dos tecidos periféricos até ao fígado.
(c) a concentração de HDL é directamente relacionada com a incidência da arterosclerose.
(d) a concentração de LDL é directamente relacionada com a incidência da arterosclerose.
(e) os Quilomicrons transportam os lípidos da dieta.
5. - Os lípidos são um conjunto diverso de compostos envolvidos em:
(a) armazenamento de energia.
(b) estrutura membranar.
(c) transdução de sinal.
(d) digestão de nutrientes.
(e) todas as anteriores.
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TEÓRICO-PRÁTICA Nº3
BB IOENERGÉTICA E IOENERGÉTICA E MMETABOLISMO DE ETABOLISMO DE HHIDRATOS DE IDRATOS DE CCARBONOARBONO
Bioenergética:Bioenergética: 1. - Quais são os dois principais locais de armazenamento de glicogénio no organismo humano?
Estabeleça duas diferenças entre essas duas reservas existentes.
2. - Defina ciclo anfibólico.
3. - Verdadeiro ou Falso?
Considerando uma determinada quantidade de calorias, uma diminuição dos níveis de triglicéridos
correspondentes significa uma maior diminuição do peso corporal do que a verificada numa diminuição
dos níveis de glicogénio correspondentes ao mesmo aporte energético, já que os triglicéridos são uma
forma mais eficiente de armazenamento de energia.
4. - As vias metabólicas são uma série de reacções enzimáticas consecutivas que produzem produtos
específicos. Tais vias metabólicas são caracterizadas por três propriedades gerais:
(a) Irreversibilidade, ocorrência permanente, localização em vários compartimentos subcelulares.
(b) Reversibilidade, ocorrência regulada, localização em compartimentos subcelulares específicos.
(c) Irreversibilidade, ocorrência regulada, localização em compartimentos subcelulares específicos.
(d) Reversibilidade, ocorrência permanente, localização em vários compartimentos subcelulares.
(e) Nenhuma das hipóteses está correcta.
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Metabolismo dos Hidratos de CarbonoMetabolismo dos Hidratos de Carbono::
1. - Explique porque desacopladores da fosforilação oxidativa podem ser usados para conseguir uma
redução do peso corporal, sem recurso a nenhum tipo de exercício.
2. - O uso de desacopladores da fosforilação oxidativa para redução do peso corporal, embora eficaz
desse ponto de vista, revelou-se altamente perigoso devido a efeitos tóxicos colaterais como
hipertermia. No entanto, mamíferos muito jovens e animais hibernantes possuem o chamado tecido
adiposo castanho, um tecido rico em mitocôndrias onde existe um desacoplador natural designado
termogenina. Qual a função desse desacoplador natural e porque a sua existência não põe em perigo a
saúde do organismo, em semelhança aos outros desacopladores da fosforilação oxidativa?
3. - Os produtos finais da glicólise são o piruvato e o ATP. Nas células do músculo activas, o piruvato é
convertido a lactato. O lactato é transportado pelo sangue para o fígado, onde é reciclado pela
glicogénese a glucose, a qual é transportada de novo para o músculo para produção adicional de ATP.
Porque é que as células activas do músculo não exportam piruvato, o qual também pode ser convertido
em glucose via gluconeogénese?
4. – Verdadeiro ou Falso?
(a) A glicólise e a gluconeogénese são reguladas de forma idêntica no músculo e no fígado.
(b) A vantagem do ciclo de Cori consiste na eliminação do lactato formado no músculo, pela sua
metabolização hepática, que permite a sua eliminação.
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TEÓRICO-PRÁTICA Nº4
MMETABOLISMO DE ETABOLISMO DE LL ÍPIDOS E ÍPIDOS E PPROTEÍNASROTEÍNAS
Metabolismo de LípidosMetabolismo de Lípidos ::
1. Um paciente apresenta um quadro clínico caracterizado por fraqueza muscular progressiva e
cãimbras. Os seus sintomas são agravados pelo jejum, pelo exercício físico e pela ingestão de refeições
ricas em gordura. O homogeneizado do seu músculo esquelético oxida o oleato mais lentamente que os
homogeneizados de indivíduos saudáveis. A adição de carnitina ao homogeneizado do paciente eleva a
velocidade de oxidação para níveis normais.
(a) Explique a elevação da velocidade de oxidação do oleato observada aquando da adição de carnitina.
(b) Justifique o agravamento dos sintomas pelo jejum, pelo exercício físico e pela ingestão de gorduras.
2. Os corpos cetónicos são considerados substratos energéticos. Indique:
(b) onde são sintetizados;
(c) como são utilizados pelas células para obterem ATP.
3. A administração de um inibidor da enzima 3-hidroxi-3-metil-glutaril-coA redutase leva a um aumento
do número de receptores de LDL. Explique os mecanismos envolvidos e qual o efeito na concentração
plasmática de colesterol.
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Metabolismo de Proteínas:Metabolismo de Proteínas:
1. - Explique, em termos bioquímicos, porque ocorre um aumento da excreção de ureia durante o jejum.
2. - A carbamoílfosfato sintetase I é uma enzima-chave do ciclo da ureia. Uma deficiência nesta enzima
provoca graves lesões cerebrais. Explique o mecanismo.
3. - Uma criança de dois anos de idade foi levada ao hospital por vomitar após as refeições,
apresentando peso e desenvolvimento físico inferiores ao normal. O seu cabelo, embora escuro,
apresentava madeixas brancas. A análise quantitativa à sua urina revelou os seguintes resultados:
Concentração (mM) Substância Urina do paciente Urina normal
Fenilalanina 7,0 0,01 Fenilpiruvato 4,8 0 Fenilactato 10,3 0
(a) Que enzima poderá estar em deficiência nesta criança? Proponha um tratamento.
(b) Porque é que a fenilalanina surge na urina em elevadas quantidades?
(c) Explique a ausência de coloração observada no cabelo da criança.
4. - Após uma refeição generosa e equilibrada, os esqueletos de carbono dos aminoácidos em
excesso são principalmente metabolizados no fígado a:
(a) corpos cetónicos.
(b) ácidos gordos.
(c) ureia.
(d) glucose.
5. - O ciclo da ureia:
(a) converte ureia em ácido úrico.
(b) converte amónia em ureia.
(c) produz energia.
(d) converte ureia em amónia e CO2.
(e) todas as afirmações são falsas.
6. - Verdadeiro ou Falso?
A deficiência em dopamina é uma característica comum da doença de Parkinson e da fenilcetonúria.
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TEÓRICO-PRÁTICA Nº5
IINTEGRAÇÃO DO NTEGRAÇÃO DO MMETABOLISMOETABOLISMO
1. - Considere a situação de oclusão de uma artéria coronária durante um enfarte do miocárdio. Explique
as seguintes consequências no metabolismo:
(a) inibição do ciclo de Krebs;
(b) diminuição dos níveis de glicogénio;
(c) aumento da fermentação láctica.
2. – Um paciente produz normalmente lipoproteínas LDL. No entanto, o domínio da apoproteína B100 das
LDL de ligação ao receptor celular encontra-se mutado, o que faz com que esta ligação não ocorra. Que
consequências é que terá essa deficiência ao nível do metabolismo do colesterol nas células periféricas e
no teor de colesterol plasmático? Justifique.
3. – Numa situação de jejum ocorre lipólise no fígado, formando-se glicerol e ácidos gordos a partir dos
triglicéridos armazenados. Descreva o destino metabólico destes produtos da lipólise.
4. – O trematol é uma veneno metabólico presente em certas raízes de plantas. Vacas que comem essas
plantas concentram o veneno no seu leite. O veneno pode conduzir a uma disfunção hepático. Numa
situação de jejum, espera encontrar diferenças entre um indivíduo que tenha ingerido previamente leite
contaminado e um que não ingeriu? Justifique.
5. - Alguns produtos usados em dietas de emagrecimento utilizam misturas de substâncias que
potenciam a acção da insulina (actuando como cofactores), com substâncias que favorecem a eliminação
de gorduras (evitando a sua absorção). Como explica que tais produtos favoreçam a perda de peso?
7. - Faça a correspondência, justificando:
Indivíduo Necessidade proteica na dieta (g/dia)
Homem adulto 56 g
Mulher grávida 120 g
Criança pequena 64 g
Mulher a amamentar 74 g
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TEÓRICO-PRÁTICA Nº6
CCASOS ASOS CCLÍNICOS LÍNICOS RRELACIONADOS COM ELACIONADOS COM DD IFERENTES IFERENTES SS ITUAÇÕES ITUAÇÕES
FF ISIOLÓGICAS E ISIOLÓGICAS E PPATOLÓGICAS ATOLÓGICAS (( JEJUMJEJUM, , DIABETESDIABETES, , DOENÇA HEPÁTICADOENÇA HEPÁTICA))
1. – No jejum a sobrevivência depende do uso de combustíveis armazenados, tais como: glicogénio,
lípidos e proteínas. Contudo existem órgãos que não são capazes de utilizar todos estes combustíveis
energéticos. Tendo em conta esta limitação, enumere e explique, algumas alterações metabólicas
que ocorrem durante o jejum.
2. Explique, em termos bioquímicos, porque ocorre um aumento da excreção de ureia durante o jejum.
3. - A insulina exerce um papel fundamental na regulação do metabolismo. Dos processos metabólicos
seguintes indique quais são estimulados e quais são inibidos pela insulina:
Gluconeogenese - Absorção de glicose -
Lipólise - Síntese de glicogénio -
Síntese de íipidos e proteínas - Cetogénese -
Glicólise - Glicogenólise -
Proteólise –
4. - Existem dois tipos de diabetes: tipo I e tipo II. Para cada uma das afirmações seguintes indique em
qual dos tipos de diabetes se verifica:
Baixa produção de insulina -
Doentes são geralmente obesos -
Tratamento é efectuado com a ingestão de uma dieta adequada -
Tratamento é efectuado com injecções de insulina -
Ocorre lipólise exagerada -
Há formação de corpos cetónicos e consequente cetoacidose -
Há degradação de proteínas musculares (proteólise) -
Verifica-se a presença de elevados níveis de triglicérideos no plasma (hipertrigliceridémia) –
5. - Situações extremas podem conduzir ao coma diabético. Em qual dos tipos de diabetes é mais
frequente o coma? Justifique.
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TEÓRICO-PRÁTICA Nº7
CCASOS ASOS CCLÍNICOS LÍNICOS RRELACIONADOS COM ELACIONADOS COM DD IFERENTES IFERENTES SS ITUAÇÕES ITUAÇÕES
FF ISIOLÓGICAS E ISIOLÓGICAS E PPATOLÓGICAS ATOLÓGICAS (( JEJUMJEJUM, , DIABETESDIABETES, , DOENÇA HEPÁTICADOENÇA HEPÁTICA))
CCASOS ASOS BBASES ASES BB IOQUÍMIOQUÍM ICAS DE ICAS DE DDOENÇAS NEURODEGENERAOENÇAS NEURODEGENERATIVASTIVAS
1. – Na diabetes tipo II:
(a) não ocorre hipertrigliceridémia.
(b) quando não tratada ocorre sempre cetoacidose.
(c) resulta da falência das células pancreáticas produtoras de insulina.
(d) pode ser acompanhada de uma elevação dos níveis sanguíneos de insulina.
(e) ocorre uma perda de peso corporal significativa.
2. - A administração de uma refeição rica em hidratos de carbono a seguir a um período de jejum
provoca um aumento dos níveis sanguíneos de:
(a) glucagon.
(b) insulina.
(c) corpos cetónicos.
(d) glicogénio.
(e) ácidos gordos.
3. - Em diabetes tipo I não tratados:
(a) o cérebro usa corpos cetónicos e o músculo usa glucose, como metabolitos energéticos.
(b) o cérebro usa glucose e o músculo usa corpos cetónicos, como combustíveis energéticos.
(c) o cérebro e o músculo usam corpos cetónicos como metabolitos energéticos.
(d) o cérebro e o músculo usam glucose como metabolitos energéticos.
(e) O cérebro e o músculo podem usar corpos cetónicos ou glicose como combustíveis energéticos.
4. - Um doente apresenta uma deficiência numa enzima envolvida na gluconeogénese. Em qual das
seguintes situações este paciente pode apresentar um agravamento do seu estado de saúde?
(a) Depois de uma refeição rica em hidratos de carbono.
(b) Em períodos de exercício físico prolongado.
(c) Em situações que provoquem um aumento dos níveis de insulina.
(d) Em situações que provoquem uma diminuição dos níveis de glucagon.
(e) Em todas as situações anteriormente descritas.
5. - Qual das seguintes afirmações sobre a cetogénese é falsa?
(a) os corpos cetónicos aparecem na urina em períodos de jejum prolongado.
Teórico-Práticas de Biologia Humana I _ Psicologia e Saúde 2010_2011 18
(b) os corpos cetónicos são produzidos em situações em a síntese de ácidos gordos está activada.
(c) a produção de corpos cetónicos impede uma degradação excessiva de proteína muscular.
(d) os corpos cetónicos são utilizados pelo cérebro como combustível numa situação de pós-alimentação.
(e) Os corpos cetónicos provocam acidose.
6. - O estado metabólico do indivíduo condiciona o seu metabolismo de hidratos de carbono, lípidos
e corpos cetónicos. Assinale a afirmação verdadeira.
(a) Os níveis de glucose no plasma são elevados num indivíduo sujeito a jejum prolongado.
(b) Numa situação de jejum prolongado há formação de corpos cetónicos.
(c) Um indivíduo com hipercolesterolémia familiar apresenta baixos níveis de colesterol no plasma.
(d) Os níveis de glucose no plasma são constantes em indivíduos saudáveis.
(e) Um indivíduo sedentário apresenta níveis plasmáticos elevados de glicose, triglicéridos e corpos
cetónicos.
7. – Quais os efeitos da secreção de adrenalina em resposta a baixos níveis de glucose sanguínea?
(a) Diminuição da degradação de glicogénio muscular.
(b) Aumento da secreção de insulina.
(c) Aumento da gluconeogenese.
(d) Aumento da síntese de ácidos gordos.
(e) Diminuição da secreção de glucagon.
8. – A maior vantagem da adaptação do cérebro à utilização de corpos cetónicos sem jejum
prolongado é:
(a) o consumo de glicogénio muscular é poupado.
(b) o consumo de glicogénio hepático é poupado.
(c) a degradação de proteínas dos tecidos é poupada.
(d) os triglicéridos armazenados no tecido adiposo são poupados.
(e) é impedida a acumulação de actil-CoA.
9. – Uma situação clínica de hiperamonémia:
(a) pode resultar de uma deficiência numa enzima do ciclo da ureia.
(b) trata-se com uma dieta rica em proteínas.
(c) pode provocar uma acumulação de ureia plasmática.
(d) é desprovida de efeitos no sistema nervoso central.
(e) é provocada por uma falha renal.
10. - Verdadeiro ou Falso?
10.1 - A doença de Parkinson é caracterizada como uma deficiência na síntese de dopominas.
10.2 - Na toxicodependência apenas se verifica uma dependência psicológica.
Teórico-Práticas de Biologia Humana I _ Psicologia e Saúde 2010_2011 19
10.3 - O consumo prolongado de uma droga faz com que sejam necessárias doses superiores para
provocar o mesmo efeito.
10.4 - As drogas podem ser consideradas quanto ao seu efeito como: estimulantes; depressoras e
perturbadoras.
10.5 - A utilização de drogas pode afectar a neurotransmissão, por exemplo inibindo a recaptação de
neurotransmissores.
10.6 - As anfetaminas são drogas aditivas que afectam o metabolismo de catecolaminas como a
adrenalina e noradrenalina.
10.7 - Uma concentração elevada de amónia nas células pode levar a uma diminuição da síntese de
glutamato e do neurotransmissor GABA.