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INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA INPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM Programa Integrado de Pós-Graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais PPG-BTRN Divisão do Curso de Pós-Graduação em Botânica ANÁLISE COMPARATIVA DE VEGETAÇÃO LENHOSA DO ECOSSISTEMA CAMPINA NA AMAZONIA BRASILEIRA CARLOS ALBERTO CID FERREIRA Manaus Amazonas 2009

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INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

Programa Integrado de Pós-Graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais – PPG-BTRN

Divisão do Curso de Pós-Graduação em Botânica

ANÁLISE COMPARATIVA DE VEGETAÇÃO LENHOSA DO ECOSSISTEMA CAMPINA NA AMAZONIA BRASILEIRA

CARLOS ALBERTO CID FERREIRA

Manaus – Amazonas

2009

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CARLOS ALBERTO CID FERREIRA

ANÁLISE COMPARATIVA DE VEGETAÇÃO LENHOSA DO ECOSSISTEMA CAMPINA NA AMAZONIA BRASILEIRA

Orientador: ROGERIO GRIBEL

Co-orientador: Reinaldo Imbrózio Barbosa

Tese apresentada ao Programa de Pós -

Graduação em Biologia Tropical e

Recursos Naturais, convênio INPA-

UFAM para obtenção do título de

Doutor em Ciências Biológicas, área de

concentração em Botânica.

Manaus – Amazonas

2009

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Sinopse

Foram analisados os aspectos fitossociológicos e florísticos, de nove campinas

amazônicas situadas na região Central, Ocidental e Oriental da Amazônia brasileira,

abrangendo os estados do Acre, Roraima, Amapá, Pará e Amazonas. Estudos florísticos

e fitossociológicos foram feitos visando conhecer a composição e a diversidade

florística. Análises de solos foram feitas objetivando conhecer a influência do solo na

composição florística das campinas.

F383 Ferreira, Carlos Alberto Cid Análise comparativa do ecossistema campina na Amazônia brasileira / Carlos Alberto Cid Ferreira .--- Manaus : [s.n.], 2009. xxiii, 277 f. : il. color. Tese (doutorado)-- INPA, Manaus, 2009 Orientador : Rogério Gribel Co-orientador : Reinaldo Imbrozio Barbosa Área de concentração : Fitogeografia 1. Composição florística – Amazônia. 2. Fitossociologia. 3. Campinas. 4. Fitogeografia. 5. Espécies. I. Título. CDD 19. ed. 581.59811

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DEDICATÓRIA

Em memória dos meus pais Benedito

Ferreira e Maria Edinelza Cid Ferreira e à

minha esposa Cleibe e meus filhos Carlos

Alberto e Karine – os seres mais

importantes da minha vida.

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AGRADECIMENTOS

Ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e Universidade do Amazonas pela

formação.

Ao Dr. Rogério Gribel, meu orientador e amigo, pela atenção, apoio, orientação e aos

ensinamentos recebidos durante o desenvolvimento deste trabalho.

A co-orientação do Dr. Reinaldo Imbrózio Barbosa pela orientação técnica durante a

realização da tese.

Ao Dr. Newton Falcão pela interpretação das análises de solo no laboratório de solo da

Coordenação de Pesquisas em Agronomia.

Ao técnico Jonas pelas análises de solo realizadas no laboratório de solo da

Coordenação de Pesquisas em Agronomia.

A Dra. Tânia Sanaiotti coordenadora do PPI que sempre facilitou na autorização das

minhas excursões de coleta de material botânico.

Aos para-botânicos José Lima dos Santos e José Ferreira Ramos da Coordenação de

Botânica que além de participarem nas excursões de coleta de material botânico, nos

inventários foram importantes na ajuda das identificações das espécies.

Ao Dr. Antonio Candido do LBA/INPA, pelo fornecimento dos dados climatológicos.

Ao técnico Luiz Coelho da Coordenação de Pesquisas em Botânica pela ajuda na

elaboração das tabelas fitossociológicas.

A Dra. Ires de Paula Miranda pela ajuda na tradução do idioma francês para português.

Ao Dr. Alberto Vicentini pelas identificações das espécies de Pagamea (Rubiaceae).

Ao Dr. Volker Bittrich pela identificação das espécies de Clusia (Clusiaceae).

A Dra. Maria do Carmo pela identificação de várias espécies de Ouratea (Ochnaceae).

Ao Dr. Bruce Nelson pela ajuda nas idéias dos dendogramas de Análise de

agrupamento.

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Ao auxiliar de campo José Guedes de Oliveira que participou praticamente de todas

minhas excursões envolvendo as coletas e o processo de secagem do material botânico.

A Maria Regina de Albuquerque pela arte na montagem das exsicatas do material

coletado das campinas estudadas.

Ao programador Carlos Palácio pela ajuda na elaboração da Tese. (textos e gráficos).

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RESUMO

As campinas amazônicas são formações vegetais esclerófilas que se desenvolvem em

solos de areia branca. Apesar de inicialmente citadas apenas para a bacia do Rio Negro, sabe-

se atualmente que as campinas estão amplamente distribuídas na Amazônia e em outras áreas

da América Tropical. As campinas ocorrem como enclaves em áreas com matriz de floresta

ombrófila, cerrado ou campinarana. Os substratos arenosos colonizados pelas plantas de

campina podem ser de diferente natureza, tais como: (a) leitos de antigos corpos de água que

secaram, (b) perfis arenosos oriundos da decomposição de arenitos do Escudo Guianense e do

Escudo Brasileiro, e (c) antigas dunas arenosas de origem heólica. O presente trabalho teve

como objetivo descrever e comparar, do ponto de vista florístico e fitossociológico, nove

campinas na Amazônia Brasileira. Foram estudadas apenas as espécies arbóreas e arbustivas

com diâmetro na altura do peito (DAP) t 5 cm. Foram registradas, nas nove campinas

estudadas, 252 espécies pertencentes a 121 gêneros e 44 famílias. As famílias de maior

riqueza florística foram Fabaceae, Myrtaceae, Rubiaceae, Clusiaceae, Malpighiaceae e

Annonaceae. Os gêneros de maior importância foram Clusia, Emmotum, Pagamea, Tapirira,

Eugenia, Matayba, Myrcia e Ouratea. As nove campinas amostradas exibiram uma alta

proporção de espécies exclusivas: 72,6% das espécies foi registrada apenas em uma das

campinas. A alta proporção de espécies exclusivas resultou em grande distância florística

entre as campinas estudadas (distância de Jaccard variando de 0,471 a 0,942). Em contraste,

sete espécies (2,8% do total) ocorreram em mais de cinco campinas. Estas espécies, de ampla

distribuição neotropical e de ocorrência em diferentes fisionomias, são: Humiria balsamifera

Aubl., Emmotum nitens Miers, Pagamea guianensis Aubl., Tapirira guianensis Aubl.,

Byrsonima crassifolia (L.) Kunth., Ouratea spruceana Engl. e Alchornea discolor Poepp. A

análise de distribuição das espécies, juntamente com análises de similaridade florística e de

ordenamento MDS (Escalonamento multi-dimensional não-métrico) indicam alguns padrões

fitogeográficos para as campinas, tais quais: (a) grande afinidade florística entre as campinas

amazônicas e a vegetação do Escudo Guianense e dos Llanos Venezuelanos/Colombianos; (b)

campinas no contato da bacia amazônica com o Escudo Brasileiro – como as da Serra do

Cachimbo - apresentam maior influência da vegetação do cerrado; (c) campinas do leste

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amazônico apresentam influência mista das floras do Escudo Guianense e do Escudo

Brasileiro; (d) baixa afinidade da flora das campinas com a da Restinga Atlântica; (e)

campinas do extremo oeste da Amazônia brasileira – como a de Cruzeiro do Sul (Acre) - são

altamente diferenciadas das demais. Os resultados aqui apresentados reforçam a necessidade

de programas de conservação da biodiversidade das campinas amazônicos, dada a alta

diferenciação florística observada entre elas, a grande concentração de endemismos e sua

ocorrência em manchas restritas e isoladas.

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ABSTRACT

Amazonian campinas are sclerophytic vegetation occurring in white sand soils.

Although in the beginning they were just mentioned for the rio Negro basin, it is now know

that the campinas are widely distributed in the Amazon and some other areas of Tropical

America. Amazonian campinas occur as enclaves in areas with dominated by other vegetation

types such as rain forests, savannas or campinarana forests. The sandy soils colonized by

campinarana plants could be of different origins, such as: a) beds of ancient bodies of water

that dry ; b) the sandy profiles derived from the erosion of sandstones from the Guiana Shield

or the Brazilian Shield, and; c) ancient sand dunes of eolian origin. This present thesis is

aiming to describe and compare from the floristic and phytosociologic point of view, nine

Amazonian campinas. Only arboreal and shrubby species with diameter at breast height

(DAP) > 5 cm were studied. The nine campinas studied contained, 252 species belonging to

121 genera and 44 families. The families of greatest floristic abundance were Fabaceae,

Mytaceae, Rubiaceae, Clusiaceae, Malpighiaceae, and Annonaceae. The genera of most

importance were Clusia, Emmotum, Pagamea, Tapirira, Eugenia, Matayba, Myrcia and

Ouratea. The nine sampled areas exibited a high proportion of unique species: 72.6% of the

species were just registered in one of the campinas. The high proportion of exclusive species

resulted in a great floristic comparative distance among the campinas (Jaccard distance

ranging from 0.471 to 0.942). In contrast, seven species (2.8% of total) occurred in more than

five campinas. These species have wide neotropical distribution and occur in different

physiognomies: Humiria balsamifera Aubl., Emmotum nitens Miers, Pagamea guianensis

Aubl., Tapirira guianensis Aubl., Byrsonima crassifolia (L.) Kunth., Ouratea spruceana

Engl. e Alchornea discolor Poepp. The analysis of the species distribution together with the

floristic similarity and MDS analysis have found some phytogeographic patterns for the

Amazonian campinas, such as: a) great floristic afinity among Amazonian campinas and the

Guiana Shield vegetation and Venezuela-Colombia Llanos; b) campinas in contact with

Amazon basin and Brazilian Shield, like the Serra do Cachimbo ones, show greater influence

from the Cerrado vegetation; c) campinas from eastern Amazon has shown greater influence

from the Guiana and Brazilian Shield floras; d) Low afinity between the Amazonian campinas

and restinga vegetation from the Atlantic cost; e) Amazonian campinas from the Brazilian

western extreme, like Cruzeiro do Sul (Acre), are significantly different from the other ones.

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The results of this work reinforce the need of biodiversity conservation programs for the

Amazonian campinas due to the great floristic divergence observed among them, large

endemic potential and its occurrence on restricted isolated spots.

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SUMÁRIO

DEDICATÓRIA ............................................................................................................... iv

AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... v

RESUMO .......................................................................................................................... vii

ABSTRACT ..................................................................................................................... ix

ÍNDICE DE TABELAS .................................................................................................. xv

ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................... xviii

ÍNDICE DE APÊNDICES ............................................................................................... xxii

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1

OBJETIVOS ..................................................................................................................... 4

Geral ............................................................................................................................ 4

Específicos ................................................................................................................... 4

REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................................ 5

Origem ......................................................................................................................... 5

Conceito, Terminologia e Classificação ...................................................................... 6

Aspectos fitogeográficos da Amazônia ....................................................................... 11

Relações fitogeográficas da flora e vegetação campinas ............................................. 15

Conhecimento florístico, estrutural e fitossociológico ................................................ 16

Comparações, Similaridade e Diversidade Florística nas Formações Vegetacionais na Amazônia ................................................................................................................ 20

Clima ........................................................................................................................... 22

Estresse fisiológico ...................................................................................................... 24

Lençol freático ............................................................................................................. 25

Solos ............................................................................................................................ 28

MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................................. 32

Localização das Áreas................................................................................................. 32

Coletas de dados (Vegetação) ..................................................................................... 34

Amostragens da vegetação .......................................................................................... 34

Critério de inclusão e mensurações ............................................................................. 34

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Coletas e preparo das amostras .................................................................................... 35

Solos ............................................................................................................................ 35

Tratamentos dos dados (vegetação) ............................................................................. 35

Florísticos ............................................................................................................... 35

Fitossociológicos .................................................................................................... 36

Classes de Altura e Diâmetro ................................................................................. 39

Análise da similaridade florística ........................................................................... 39

Dissimilaridade florística e análise de agrupamento .............................................. 40

Ordenamento MDS (Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico) ................ 41

Climatologia das áreas estudadas........................................................................... 41

Análises dos solos .................................................................................................. 41

Elaboração de Mapas da distribuição das espécies das campinas........................... 42

RESULTADOS ................................................................................................................ 43

Campina do Parque Estadual da Serra do Aracá (AM) ............................................... 43

Campina do Cantá (RR) .............................................................................................. 45

Campina da Serra do Cachimbo (PA) ......................................................................... 46

Campina de Cruzeiro do Sul (AC) .............................................................................. 50

Campina do rio Acará (PA) ......................................................................................... 51

Campina de Porto Grande (AP) ................................................................................... 53

Campina Vigia de Nazaré (PA) ................................................................................... 55

Campina de Parintins (AM) ......................................................................................... 57

Campina do Parque Nacional do Viruá (RR) .............................................................. 59

Esforço Amostral versus Riqueza............................................................................... 62

Florística ...................................................................................................................... 63

Distribuição de indivíduos, famílias, gêneros e espécies ....................................... 63

Diversidade e riqueza florística das famílias .......................................................... 64

Distribuição dos principais gêneros ....................................................................... 65

Distribuição das principais espécies ....................................................................... 67

Fitossociológia ............................................................................................................. 69

Campina da Serra do Aracá/AM ............................................................................ 69

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Campina do Cantá/RR ............................................................................................ 72

Campina da Serra do Cachimbo/PA ....................................................................... 75

Campina de Cruzeiro do Sul/AC ............................................................................ 78

Campina de Acará/PA ............................................................................................ 81

Campina de Porto Grande/AP ................................................................................ 84

Campina de Vigia do Nazaré/PA ........................................................................... 87

Campina de Parintins/AM ...................................................................................... 90

Campina do Parque Nacional do Viruá/RR ........................................................... 93

Arquitetura e estrutura de tamanho ............................................................................. 97

Classes Diamétricas ................................................................................................ 97

Classes de Altura .................................................................................................... 101

A composição florística ............................................................................................... 106

Dominância relativa por família .................................................................................. 106

As famílias de maior diversidade florística ................................................................. 106

Abundância dos gêneros .............................................................................................. 107

Os gêneros de maior riqueza florística das nove campinas ......................................... 109

As famílias que se destacaram das campinas estudas ......................................... 109

Endemismo das campinas estudadas .................................................................. 109

As famílias que mais se destacaram em riquezas, gêneros e espécies......................... 110

Frequência de Ocorrência das Espécies nas Campinas ............................................... 112

Dissimilaridade Florística ............................................................................................ 113

Análise de Agrupamento ............................................................................................. 113

Ordenamento MDS (Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico) ..................... 114

SOLOS .............................................................................................................................. 117

Distribuição das Espécies de Campina ............................................................................. 120

Espécies de Ampla Distribuição .................................................................................. 120

Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos .......................................................... 124

Espécies do Planalto Guiano, Lhanos e Este dos Andes ............................................. 130

Espécies do Planalto Central Brasileiro ...................................................................... 134

Espécies Raras e Distribuição Restrita ...................................................................... 138

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DISCUSSÃO .................................................................................................................... 144

O conceito de campina e de outras formações sobre solos arenosos .......................... 144

Campinas "stricto sensu" ............................................................................................. 145

Áreas de ocorrência ................................................................................................... 145

Características fisionômicas morfo/fisiológicas................................................... 146

Composição florística.......................................................................................... 146

Transição............................................................................................................ 147

Lençol freático................................................................................................... 149

Espécies raras, endêmicas e indicadoras ............................................................ 149

Distribuição geográfica das campinas amazônicas ..................................................... 150

Biogeografia das Campinas ......................................................................................... 153

Origem e Evolução das Campinas ............................................................................... 155

Implicações para Conservação.............................................................................

Considerações Finais ..........................................................................................

157

159

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 161

APÊNDICES .................................................................................................................... 181

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ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 01 - Número de gêneros que são comuns às três campinas na Amazônia Central..................................................................................................................... 18

TABELA 02 - Número de espécies que são comuns às três campinas na Amazônia Central...... 19

TABELA 03 - Resultados comparativos entre os fatores climáticos entre o Alto rio Negro e Manaus, encontrados por Lisboa (1975) ............................................................... 23

TABELA 04 - Medidas da oscilação do lençol freático observado em uma Campina na Amazônia Central, durante os meses de março, junho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 1996............................................................................. 27

TABELA 05 - Riqueza de famílias, gêneros e espécies nas campinas estudadas ........................ 63

TABELA 06 - As 16 famílias que concentram a maior riqueza do total de gêneros e espécies (G/E = Gênero/Espécie)......................................................................................... 64

TABELA 07 - Distribuição dos 22 gêneros mais importantes das campinas estudadas..... 66

TABELA 08 - Distribuição das 21 principais espécies nas nove campinas estudadas.......... 68

TABELA 09 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Serra do Aracá/AM .............................................................................................................. 70

TABELA 10 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina da Serra do Aracá/AM .............................................................................................................. 71

TABELA 11 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina da Serra do Aracá/AM .............................................................................................................. 72

TABELA 12 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Serra do Cantá/RR ................................................................................................................ 73

TABELA 13 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina da Serra do Cantá/RR ................................................................................................................ 74

TABELA 14 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina da Serra do Cantá/RR ................................................................................................................ 75

TABELA 15 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina Serra do Cachimbo/PA .......................................................................................... 76

TABELA 16 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina da Serra do Cachimbo/PA ......................................................................................................... 77

TABELA 17 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina Serra do Cachimbo/PA ......................................................................................................... 78

TABELA 18 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina de Cruzeiro do Sul/AC ........................................................................................... 79

TABELA 19 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina de Cruzeiro do Sul/AC ................................................................................................................... 80

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TABELA 20 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina de Cruzeiro do Sul/AC ................................................................................................................... 81

TABELA 21 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina do Acará/PA ........................................................................................................... 82

TABELA 22 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina do Acará/PA................................................................................................................ 83

TABELA 23 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina do Acará/PA................................................................................................................ 84

TABELA 24 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina de Porto Grande/AP ............................................................................................... 85

TABELA 25 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na campina de Porto Grande/AP ............................................................................................................. 86

TABELA 26 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina de Porto Grande/AP ............................................................................................................. 87

TABELA 27 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina do Vigia de Nazaré/PA .......................................................................................... 88

TABELA 28 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na campina do Vigia do Nazaré/PA .............................................................................................................. 89

TABELA 29 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina do Vigia do Nazaré/PA .............................................................................................................. 90

TABELA 30 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina de Parintins/AM ..................................................................................................... 91

TABELA 31 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na campina de Parintins/AM.......................................................................................................... 92

TABELA 32 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina de Parintins/AM........................................................................................................... 93

TABELA 33 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina do Parque Nacional do Viruá/RR .......................................................................... 94

TABELA 34 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na campina do Parque Nacional do Viruá/RR .......................................................................................... 95

TABELA 35 -

Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina do Parque Nacional do Viruá/RR ...........................................................................................

96

TABELA 36 - Matriz Triangular de Distancia de Jaccard entre as nove campinas inventariadas baseadas na presença/ausência de espécies .......................................................... 113

TABELA 37 - Análises de solo realizadas em oito localidades de campinas amostradas na Amazônia Legal ..................................................................................................... 118

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ÍNDICE DE FIGURAS FIGURA 01 - A – Suposto limite do Lago Amazônico (aproximadamente 2.5 milhões de anos

atrás), alcançando cerca de 180 metros acima do atual nível do mar. B – Suposto limite do Lago Amazônico (aproximadamente 750 mil anos atrás), alcançando cerca de 100 metros acima do atual nível do mar (Marroig & Cerqueira, 1997)............................................................................................................ 02

FIGURA 02 - Mapa das principais formações vegetacionais da Amazônia Legal...................... 14

FIGURA 03 - Altura Média da Precipitação Anual (mm) da Amazônia brasileira. Observa-e claramente as variações pluviométricas entre as três áreas.......................................... 24

FIGURA 04 - Representação “esquemática da oscilação do ‘lençol freático” associado à topografia, solo e formações vegetacionais (Campina, campinarana e floresta de terra firme) na Amazônia Central (Ferreira, 1997)...................................................... 27

FIGURA 05 - Imagem da Amazônia brasileira e respectivas coordenadas geográficas das campinas inventariadas (pontos amarelos) e onde foram realizados levantamentos florísticos(pontos vermelhos)....................................................................................... 33

FIGURA 06 - Representação esquemática do transecto implantado em todas campinas estudadas........................................................................................................................ 34

FIGURA 07 - Aspecto da localização da Campina estudada no Parque Nacional da Serra do Aracá, AM...................................................................................................................... 43

FIGURA 08 - Fisionomia arbustiva com a dominância de Humiria floribunda e as áreas arenosas onde ocorrem as espécies de Lagenocarpus rigidus (Kunth) Nees , associadas com o líquen Cladonia confusa f. confusa (R.Sant.) Follmann & Ahti. Parque Nacional da Serra do Aracá, (AM).................................. 44

FIGURA 09 - Manilkara bidentada subsp. surinamensis (Huber) A.Chev.................................. 45

FIGURA 10 - Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart) D.C. Daly.............................................. 45

FIGURA 11 - Aspecto fisionômico do estrato arbustivo ocorrem Ruizterania retusa (Spruce

ex Warm) Marc-Bert, Pagamea guianensis Aubl.,Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus (Mez) Agost, entre outros. Campina do Cantá(RR)...................................................................................... 46

FIGURA 12 - Cladonia cf. confusa f. confusa (R.Sant.) Follmann & Ahti..................... 46

FIGURA 13 - Parmelia sp................................................................................................................. 46

FIGURA 14 - Aspecto fisionômico subarbustivo da campina mais aberta, ocorrem inúmeras espécies das famílias Eriocaulaceae, Poaceae, Cyperaceae, além do líquen Cladonia sp. As moitas da formação arbustiva são dominadas por Humiria balsamifera Aubl. Campina da Serra do Cachimbo (PA)..................................... 47

FIGURA 15 - Vellozia cf. furfucata L.B. Sm. & Ayensu (Velloziaceae)................................... 47

FIGURA 16 - Aspecto arbustivo da campina com dominância de Pagamea guianensis Aubl. e Humiria balsamifera Aubl. Campina da Serra do Cachimbo (PA)..................... 48

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FIGURA 17 - No primeiro plano Pagamea guianensis Aubl. , espécie dominante e ao fundo a

transição com pequena mancha de campinarana......................................................... 48

FIGURA 18 - O Cerrado com afloramento arenitico na parte Sul do transecto fazendo a transição com a Campina estudada............................................................................................... 48

FIGURA 19 - Parkia cachimboensis H.C. Hopking (Fabaceae).................................................... 49

FIGURA 20 - Blepharandra cachimbensis W. Anders. (Malpighiaceae)...................................... 49

FIGURA 21 - Fisionomia da campina de Cruzeiro do Sul é bem mais densa. No detalhe, o parabotânico José Lima dos Santos como referência da altura arbustiva. Ao fundo observa-se a transição com a campinarana. BR-307 cerca de 7 km da cidade de Cruzeiro do Sul (AC).......................................................................... 51

FIGURA 22 - Pagamea guianensis Aubl.(Rubiaceae).................................................................... 51

FIGURA 23 - Pachira brevipes (A.Rob.) W.S. Alvererson (Malvaceae)...................................... 51

FIGURA 24 - Aspecto fisionômico herbáceo-arbustivo. No detalhe a ocorrência de Aechmea sp. (Bromeliaceae). Ao fundo a formação arbustiva do formada na maioria por Byrsonima chrysophylla. Margem esquerda do rio Guamá. Municipio de Acará(PA). ............................................................................. 52

FIGURA 25 - Byrsonima chrysophylla (L.) Kunth. (Malpighiaceae)........................................... 53

FIGURA 26 - Vernonia grisea Baker (Asteraceae).................................................................. 53

FIGURA 27 - Aspecto fisionômico da campina no detalhe, observa-se a grande ocorrência de Poaceae e Cyperaceae. Ao fundo a transição com o cerrado. Campina de Porto Grande (AP)............................................................................................................. 54

FIGURA 28 - Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müell) Woodson (Apocynaceae)….............. 54

FIGURA 29 - Retiniphyllum schomburgkii Müll.Arg. ( Rubiaceae ).......................................... 54

FIGURA 30 - Fisionomia da Campina. A explotação de areia tem alterado a paisagem e a composição florística da campina. Rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de Vigia do Nazaré (PA).............................................................................................. 56

FIGURA 31 - A fisionomia mostra no detalhe, o solo revestido de Eriocaulaceae, Poaceae e Cyperaceae. Ao fundo a transição com a campinarana. Rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de Vigia do Nazaré (PA).............................................................. 56

FIGURA 32 - Xylopia aromatica (Lam.) Mart. (Annonaceae)....................................................... 57

FIGURA 33 - Ouratea spruceana Engl.(Ochnaceae)…….............................................................. 57

FIGURA 34 - No seu aspecto fisionômico, apresenta o solo exposto onde ocorre Schizaea pennula (Schizaeaceae), Syngonanthus sp. e Paepalanthus sp. (Eriocaulaceae) espécies de Poaceae e Cyperaceae, Ao fundo situa-se as áreas mais densas onde as ilhas arbustivas são formadas principalmente por espécies de família Myrtaceae. Campina de Parintins (AM)................................................. 58

FIGURA 35 - Palicourea nitidella (Muell. Arg.) Standl. (Rubiaceae)........................................... 58

FIGURA 36 - Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber (Rhabdodendraceae)... 58

FIGURA 37 - Líquen Cladonia confusa f. confusa (Cladoniaceae).................................. 59

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FIGURA 38 - Aspecto fisionômico da campina estudada, muito similar as savanas da região. Parque Nacional do Viruá (RR)...................................................................... 60

FIGURA 39 - Chanouchiton kappleri (Sagot ex Engler) Ducke (Olacaceae)…........................... 61

FIGURA 40 - Platycarpum egleri G.K. Rogers (Rubiaceae).......................................................... 61

FIGURA 41 - Barcella odora (Trail) Drude (Arecaceae)- frutos maturos e imaturos......... 61

FIGURA 42 - Gráficos das curvas espécie/área das nove campinas inventariadas: (a) Serra do Aracá, (b) Cruzeiro do Sul, (c) Cantá, (d) Acará, (e) Serra do Cachimbo, (f) Porto Grande, (g) Vigia do Nazaré, (h) Parintins e (i) Parque Nacional do Viruá............................................................................................................................... 62

FIGURA 43 - Distribuição das classes diamétricas............................................................................. 100

FIGURA 44 - Distribuição das classes de alturas................................................................. 105

FIGURA 45 - As dez famílias mais abundantes nas nove campinas estudadas ........................ 106

FIGURA 46 - As dez famílias de maior riqueza florística nas nove campinas inventariadas.......... 107

FIGURA 47 - Os dez gêneros com maior número de indivíduos das nove campinas estudadas..... 108

FIGURA 48 - Os gêneros das campinas com maior riqueza de espécies.......................................... 109

FIGURA 49 - Distribuição do número de espécies comuns encontradas nas nove campinas estudadas. O número em cima das barras representa o percentual do total de 252 espécies registradas.......................................................................................................

112

FIGURA 50 - Análise de grupamento para (a) as nove áreas de campinas inventariadas e para (b) as nove áreas inventariadas juntamente com três áreas hipotéticas com vegetação do Escudo Guiano, cerrado do Brasil Central e restinga da Costa Atlântica................................................................................................................

115

FIGURA 51 - Distâncias entre campinas no plano formado pelos dois eixos principais no ordenamento de MDS para (a) as nove áreas de campinas inventariadas e para (b) as nove áreas inventariadas juntamente com três áreas hipotéticas com vegetação do Escudo Guiano, cerrado do Brasil Central e restinga da Costa Atlântica................................................................................................................

116

FIGURA 52 - Espécies de Ampla Distribuição ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).......................................................................................................... 122

FIGURA 53 - Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura)................................................................................. 126

FIGURA 54 - Espécies do Planalto Guiano, Llanos e Este dos Andes. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas |

espécimes citados literatura)..................................................................................

131

FIGURA 55 - Espécies do Planalto Central Brasileiro. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).......................................................................................................... 135

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FIGURA 56 -

Espécies Raras e Distribuição Restrita. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura)..........................................................................................

139

FIGURA 57 - Campina na Amazônia Central: Reserva Biológica do INPA/SUFRAMA.......... 147

FIGURA 58 - Campina da Serra do Ererê em transição com a vegetação de cerrado. Observam-se abaixo à direita alguns afloramentos rochosos. Município de Monte Alegre. PA. ................................................................................................... 148

FIGURA 59 - Campina da Serra do Cachimbo – detalhe das manchas de cerrado. Município de Novo Progresso. PA......................................................................................... 148

FIGURA 60 - Mapa da Amazônia Legal assinalando a distribuição das campinaranas, publicado pelo IBGE (1992)................................................................................ 150

FIGURA 61 - Mapa da distribuição geográfica indica somente as campinas e campinaranas na Amazônia brasileira.................................................................. 151

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INDICE DE APÊNDICES

APÊNDICE A - Índice de temperaturas e pluviométricos das áreas das campinas estudadas baseado em New et al. 2000....................................................................... 181

Fig. a - Temperatura e precipitação mensais da Campina do município de Cantá (RR) ............................................................................................. 181

Fig. b - Temperatura e precipitação mensais da Campina do município de Cruzeiro do Sul (AC) ............................................................................ 181

Fig. c - Temperatura e precipitação mensais da Campina do Parque Nacional do Viruá, município de Caracaraí (RR) ..................................... 182

Fig. d - Temperatura e precipitação mensais da campina de Porto Grande do município de Porto Grande (AP) ............................................. 182

Fig. e - Temperatura e precipitação mensais da Campina da Serra do Aracá, município de Barcelos (AM) ......................................................... 183

Fig. f - Temperatura e precipitação mensais da Campina da Serra do Cachimbo, município de Novo Progresso (PA) ........................................ 183

Fig. g - Temperatura e precipitação mensais da Campina do Vigia de Nazaré, município de do Vigia de Nazaré (PA) ........................................ 184

Fig. h - Temperatura e precipitação mensais da Campina de Acará município de Acará (PA) ........................................................................... 184

Fig. i - Temperatura e precipitação mensais da Campina do lago Zé Assu, município de Parintins (PA) .......................................................... 184

APÊNDICE B - Resultados florísticos. Famílias com suas respectivas espécies ........................... 185

APÊNDICE C - Tabela geral da composição florística das 44 famílias amostradas das campinas estudas com seus respectivos número de indivíduos, espécies, gêneros e ocorrência (número de indivíduo) por área estudada ........................... 194

APÊNDICE D - Tabela geral da composição florística dos 121 gêneros amostrados, com seus respectivos números de espécie, indivíduos e distribuição de individuo por área estudada ........................................................................................................... 197

APÊNDICE E - Tabela de Presença e Ausência (Checklist Geral) das 252 espécies com seus respectivos números de indivíduos e distribuição de ocorrência/número de indivíduos por área estudada .................................................................................. 205

APÊNDICE F - Tabela das 26 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da Campina da Serra do Aracá (AM)... 222

APÊNDICE G - Tabela das 60 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE% da Campina da Serra do Aracá (AM)......................................................................................... 224

APÊNDICE H - Tabela das 20 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da Campina do Cantá (RR).............................. 228

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APÊNDICE I - Tabela das 32 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE% da Campina da Serra do Cantá (RR) ......................................................................................... 229

APÊNDICE J - Tabela das 18 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% Campina da Serra do Cachimbo (PA) ............ 231

APÊNDICE K - Tabela das 36 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % Campina da Serra do Cachimbo (PA) ........................................................................................ 232

APÊNDICE L - Tabela das 17 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da Campina de Cruzeiro do Sul (AC) ........... 235

APÊNDICE M - Tabela das 26 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da Campina de Cruzeiro do Sul (AC)......................................................................................... 236

APÊNDICE N - Tabela das 22 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da Campina do Acará (PA) ............................. 238

APÊNDICE O - Tabela das 45 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da Campina do Acará (PA) ......................................................................................................... 240

APÊNDICE P - Tabela das 24 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da Campina de Porto Grande (AP) ................. 243

APÊNDICE Q - Tabela das 48 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm) com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da Campina de Porto Grande (AP) ............................................................................................. 245

APÊNDICE R - Tabela das 20 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da Campina de Vigia de Nazaré, (PA) ........... 248

APÊNDICE S - Tabela das 38 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm) com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da Campina do Vigia do Nazaré (PA)............................................................................................................. 249

APÊNDICE T - Tabela das 22 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da Campina de Parintins (AM) ...................... 252

APÊNDICE U - Tabelas das 43 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm) com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE %da Campina de Parintins (AM).................................................................................................... 253

APÊNDICE V - Tabela das 24 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da Campina do Parque Nacional do Viruá (RR).......................................................................................................................... 256

APÊNDICE W - Tabela das 54 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm) com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE da Campina do Parque Nacional do Viruá (RR) ................................................................... 258

APÊNDICE X - a - Análise do solo da Campina do Aracá (AM)................................................. 262

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b- Análise do solo da Campina do Cantá (RR)................................................... 265

c- Análise do solo da Campina da Serra do Cachimbo (PA).............................. 267

d- Análise do solo da Campina de Cruzeiro do Sul (AC)................................... 269

e- Análise do solo da Campina do Acará (PA)................................................... 271

f- Análise do solo da Campina de Porto Grande (AP)........................................ 273

g- Análise do solo da Campina de Vigia de Nazaré (PA).................................... 274

h- Análise do solo da Campina do P.N. do Viruá (RR)....................................... 275

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INTRODUÇÃO

As florestas tropicais úmidas ocupam 6% da superfície terrestre, 2/3 dessas florestas estão na

região amazônica. No território brasileiro estão localizadas 30% (3,57 milhões de km ) desse

total (Salati et al. 1998). Segundo Prance (1978), a flora amazônica é derivada primariamente

das floras antigas do Escudo Guianense e do Escudo Central Brasileiro, que provavelmente

originaram espécies endêmicas da região amazônica. Entretanto, Putzer (1984) assinala

discordâncias a respeito da história geológica da bacia amazônica que deixam muitas dúvidas

sobre a origem da sua flora. Lleras e Kirkbride (1978) afirmam que as campinas amazônicas do

rio Negro e da Amazônia Central se originaram da destituição de rochas do Escudo Guianense

que teriam sido transportadas pelos rios em direção ao norte do rio Amazonas, e que as campinas

do Sul da Amazônia, seriam originadas do Planalto Central brasileiro Mais tarde, Vincentini

(2004) aderiu a esta afirmativa ao comentar que a principal influência florística das campinas

amazônicas são proveniente de grupos com alta diversidade em solos arenosos na região do

Escudo Guianense. As divergências sobre a formação geológica da bacia amazônica deixam

muitas dúvidas sobre a origem da floresta amazônica. Isto porque, pouco ou quase nada há

publicado da evolução da flora no norte da América do Sul (Daly e Prance 1989).

Na opinião de Schubart (1983) a grande diversidade de espécies deve-se à localização

da planície amazônica, situada numa zona equatorial quente e úmida, que é cercada pelas três

mais importantes estruturas geomorfológicas do continente sul-americano: a Cordilheira dos

Andes com altitudes acima de 4 mil metros a oeste; o Planalto do Escudo Guianense com 2

mil metros de altitude ao norte e o Planalto Central Brasileiro ao sul com elevações que

atingem 700 metros. Simultâneo ao fim da separação dos continentes africano e sul-

americano, as Américas do norte e do sul moveram-se uma em direção a outra formando a

cordilheira dos Andes (Ab’Saber 1982). Esse evento geológico bloqueou a drenagem

ocidental pelo alto Amazonas e fundamenta a hipótese da formação de um extenso mar

interno na área da bacia amazônica (Figura 1). Sombroek (1966) comenta que a Amazônia é

geologicamente muito jovem, mas que a sua superestrutura é bem mais antiga. Os ciclos

glaciais do Quaternário e as dramáticas subidas do nível do mar afetaram a evolução da

paisagem amazônica. As transgressões e as regressões do mar sobre a região da bacia

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amazônica tiveram grande influência na formação do lençol freático e dos atuais sistemas

fluviais (Martins et al. 1993).

Fig. 01 - A - Suposto limite do Lago Amazônico (aproximadamente 2.5 milhões de anos atrás), alcançando cerca de 180 metros acima do atual nível do mar. B. Suposto limite do Lago Amazônico (aproximadamente 750 mil anos atrás), alcançando cerca de 100 metros acima do atual nível do mar. (Marroig e Cerqueira, 1997).

Segundo Pires (1973) a floresta amazônica é formada por diferentes unidades

fitogeográficas, condicionadas por vários fatores fisiográficos, pedológicos e microclimáticos,

os quais contribuíram para o surgimento de vários ecossistemas vegetacionais tais como a

dominante floresta de terra firme, floresta de várzea, floresta de igapó, restingas litorâneas,

mangues, savanas campinaranas e campinas sendo que este último, apresentam uma grande

escassez de informações relacionadas com os fatores bióticos e abióticos que influenciaram na

sua composição florística e na distribuição geográfica. Essas dúvidas contribuem para a formação

de um conceito de que as atuais manchas de campina espalhadas pela Amazônia estariam

associadas aos últimos resquícios das regressões marítimas.

As primeiras observações sobre campina na hiléia amazônica foram feitas por Spruce

(1908) que descobriu esse tipo de vegetação na metade do século XIX no alto rio Negro e as

denominou de “caatinga”, título publicado em 1908. Mais tarde, Ducke e Black (1954), baseados

numa listagem florística de espécies endêmicas, como Sacoglottis, Humiria e Dimorphandra,

caracterizaram essas formações arenosas, diferenciado-as das caatingas e dos campos

amazônicos. Esse endemismo foi confirmado pelos autores ao visitarem as campinas do rio

Jaramacaru, situadas entre Nhamundá (AM) e baixo rio Trombetas (PA). As informações

fitossociológicas das campinas amazônicas também são pouco representativas, sendo a maioria

realizadas na região do alto Rio Negro por Takeuchi (1961), Rodrigues (1961) e Pires e

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Rodrigues (1964) que também denominaram de “caatinga”. Anderson et al. (1975) analisaram a

fitossociologia de uma campina na região da Amazônia Central que denominou de campina

aberta. Braga (1982) analisou na Amazônia a fitogeografia das Orchidaceae das campinas

amazônicas abrangendo 64 gêneros, 155 espécies e um híbrido natural, totalizando 156 taxas.

Nessa mesma região Ferreira (1997) abordou a florística, a fitossociologia e a similaridade

florística entre campina, campinarana e floresta de terra firme.

Segundo Anderson (1981), existe vários conceitos e terminologias para essas formações

esclerófilas que crescem sobre areia branca arenosa e ocorrem nos Trópicos Úmidos, inclusive na

região de Borneo (Malásia), onde é denominada de “padang”. Contudo, as principais discussões

estão relacionadas com a fitogeografia das campinas na Amazônia. Aubréville (1961) afirmou

que as campinas amazônicas seriam endêmicas da bacia do rio Negro, com exceção das campinas

de São Paulo de Olivença no alto Solimões.

Informações literárias mostram que na Amazônia brasileira, poucos estudos foram

realizados sobre a composição florística e fitossociológica desse ecossistema, entretanto,

recentemente, Struwe et al. (2008) descrevem um novo gênero de Gentianaceae (Roraimaea)

para este ecossistema. Esta formação não florestal, ainda pouca discernida e regionalmente

conhecida como campina é típica da Amazônia e em particular da Amazônia Central e

Ocidental. Cresce sobre solo (Podzol), pobre em nutrientes e quase sempre sem serrapilheira,

além de apresentar um alto lençol freático (Ferreira, 1977). Fisionomicamente são formações

arbustivas agrupadas, cujos indivíduos apresentam certo grau de escleromorfismo, casca

rugosa e caules tortuosos, sempre cobertos de epífitas tais como briófitas, orquídeas e

bromélias. A flora é endêmica e de baixa diversidade (Braga 1979).

Neste trabalho “stricto sensu" o autor mostra no mapa da Amazônia brasileira que as

campinas estudadas ocorrem e estão distribuídas por vários pontos da Amazônia, associadas às

variações climáticas, altitude, transições e várias condições edáficas diferenciadas. Ao contrário

da afirmativa de Veloso et al. (1991) e dos mapas da Amazônia Legal elaborado pelo IBGE

(1993) (Figuras 02, 60), em que afirmam que as campinaranas são descritas e restritas para a

região da bacia do alto rio Negro.

A proposta deste estudo – baseado na fertilidade do solo, nas transições vegetacionais das

campinas nas regiões Central, Oriental e Ocidental da Amazônia brasileira, na composição

florística e fitossociológica – é demonstrar a especificidade do ecossistema campina e dissociar do

conceito atual referente à campina e à campinarana, em que estes dois ecossistemas são

considerados formações idênticas quanto as suas características bióticas e abióticas.

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OBJETIVOS Geral

O principal objetivo deste trabalho foi comparar a composição florística e

fitossociológica das espécies lenhosas do ecossistema campina que se situada em várias

regiões da Amazônia brasileira (região Central, Ocidental e Oriental)

Específicos

x Caracterizar a composição florística das campinas estudadas;

x Analisar as campinas estudadas para determinar possíveis influências das espécies

do Planalto do Escudo Guianense, do Planalto Central Brasileiro e das Restingas

na sua composição florística;

x Produção de um “checklist” das espécies das campinas estudadas;

x Caracterização do nível de fertilidade dos solos nas campinas estudada.

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REVISÃO DA LITERATURA

Origem

Os naturalistas Ducke e Black (1954) comentaram que as campinas seriam formações

primárias, supostamente mais antigas que a floresta pluvial, negando que as campinas fossem

resultados de queimadas pontuais.

Sakamoto (1957) discute que as campinas amazônicas surgem dispersa no meio do

latossolo de textura leve, média e pesada cuja gênese deve-se provavelmente a superposição

de sedimentos pleistocênicos sobre sedimentos de origens mais antigas.

Segundo Pires (1973) a incidência de vegetação não florestal na região amazônica é

extremamente elevada, chegando a atingir na Amazônia brasileira uma área de 226.000 km2

de florestas arenícolas ou savanas. A origem de tal vegetação é incerta, apesar de muitas

especulações na literatura. No caso das campinas e campinaranas amazônicas, poucas são as

referências existentes na literatura regional.

Uma hipótese mais recente é defendida por Janzen (1974) de que as campinas

amazônicas se originaram devido aos depósitos aluviais, derivados de arenitos da Venezuela e

rochas graníticas do norte das Guianas, que formam rochas graníticas que submetidas ao

intemperismo deram origem aos solos arenosos, onde atualmente as mesmas estão

estabelecidas.

Contrariando a opinião de Ducke e Black (op.cit.) e Sioli e Klinger (1962) Prance e

Schubart (1978) ao estudarem as campinas do rio Cuieiras no Amazonas concluem que as

campinas abertas tiveram origens antrópica, devido terem encontrado carvão vegetal e

cerâmica indígenas datadas, aprox. 800 a.C.

Martins e Matthes (1978) interpretaram as campinas abertas como sendo um estágio

sucessional em direção à campinarana, devido a escassez de nutrientes, resultando numa baixa

taxa de acumulação de matéria orgânica acarretando em sucessão vegetacional muito lenta.

Prance (1987) fazendo uma breve revisão dos tipos de vegetação da Amazônia discute

a origem da flora levando em consideração as mudanças climáticas do Pleistoceno e Pós-

Pleistoceno, afirmando que na Amazônia existe vários gêneros endêmicos, mas a maior parte

tem espécies fora da região. Também existe um grande números de espécies endêmicas, fato

que indica uma derivação mais recente a partir da flora das áreas circundantes mais antiga,

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localizadas sobre os escudos cristalinos da Guiana e do Brasil – ao norte e ao sul da Bacia

Amazônica respectivamente.

O endemismo das campinas na Venezuela (Amazonian type savanna), foi utilizado por

Huber (1982,1987), para definir este tipo de vegetação como ancestral em relação à floresta

amazônica, além da grande afinidade com a flora das Guianas.

Apesar dos estudos até hoje realizados sobre as campinas amazônicas, não se sabe ao

certo quais fatores abióticos influenciaram no surgimento deste tipo de vegetação e o “por

que” de sua maior concentração situar-se na Amazônia Central e Ocidental e qual a razão de

uma flora tão especializada (Ferreira 1997).

Carneiro Filho (2002, 2003), estudando as campinas do rio Negro, enfatiza a

existência de dunas cobertas por uma vegetação tênue de campina, porém, algumas dunas

estão recobertas por uma vegetação de porte baixo conhecida por campinarana. Finaliza

afirmando que diversos botânicos supõem que a campina deriva da campinarana, que

naturalmente apresentam péssimas condições de drenagem.

Conceito, Terminologia e Classificação A vegetação sobre areia branca chamou atenção de von Martius em 1818 enquanto

viajava pelo Brasil. E observou a ocorrência de campos de areia branca em Diamantina, na

Serra do Espinhaço (MG).

Lindman (1906) usou o termo campina para designar os “campos do Rio Grande do

Sul”, classificando-os de “campos limpos” e “campos sujos”, de acordo com a maior ou

menor quantidade de plantas raquíticas lenhosas que vicejavam estes ”campos”. Por questões

fitogeográficas e regionais, o termo campina não deve ser empregado na denominação de uma

vegetação amazônica.

O primeiro botânico a usar o termo caatinga-gapó para um tipo de vegetação que

cresce sobre areia branca na região do alto rio Negro, foi Spruce (1908). Este termo foi

alterado por fitogeográficos brasileiros para “caatinga”. A interpretação não é muito correta,

pois segundo Veloso et al. (1991) caatinga-igapó significa uma vegetação lenhosa aberta dos

pântanos, com o sentido inverso do termo “caatinga do nordeste brasileiro”, que significa

uma vegetação aberta espinhosa caducifólia das áreas áridas do nordeste brasileiro. Mais tarde

Ducke (1922) comentou a existência de três tipos de vegetação que diferem da floresta pelo

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tipo de solo, composição florística, estrutura e fisionomia, além de haver muitas afinidades

entre si, descrevendo como sendo caatinga, campina e campinarana.

O naturalista Richards (1952) relaciona as caatingas amazônicas da Amazônia

brasileira com outros tipos de vegetação que ocorrem sobre areias brancas em regiões

tropicais consideradas baixas como kerangas e padang de Bórneo na Malásia, como muri-

busch e com wallaba das Guianas.

Andrade - Lima (1959) no município de Vigia de Nazaré (PA), foi quem pela primeira

vez referiu-se a uma campina cuja denominação “Campina do Caimbé”, estaria relacionada

com nome vulgar “caimbé”, que se refere a espécie botanicamente conhecida como Curatella

americana (Dilleniaceae), cuja ocorrência é muito comum no local.

Sampaio (1940 e Egler (1960) foram os primeiros fitogeográficos a empregarem

corretamente o termo campinarana para a Amazônia.

Takeuchi (1961) fez a primeira proposta para reunir os termos campina e caatinga

para uma única denominação de campina. Posteriormente, Rodrigues (1961) sugeriu que a

substituição dos termos caatinga baixa e caatinga alta para campina e campinarana

respectivamente. Dentro desta indefinição, coube a Viera e Oliveira (1962) chamarem a

atenção sobre alguns autores, pelo fato dos mesmos estarem empregando o termo campina,

como sinônimo da vegetação de savanas, aumentando desta forma, o mau emprego do termo

de campina na região.

Com relação à denominação de nomes vulgares para a vegetação que cresce sobre

areias brancas, Pires (1973) ao classificar os tipos de vegetação da Amazônia, afirma que os

nomes variam regionalmente, citando o exemplo de Rondônia, onde são conhecidas como

charravascal e carrascal, já em outras localidades recebe o nome de humirizal e carrasco

(Aubréville1961) e bana na Venezuela (Sobrado e Medina 1980).

A complexidade e a difícil interpretação do termo campinas amazônicas, levou Lisboa

(1975) a fazer uma extensa revisão bibliográfica, para melhor definir e diferenciar as

campinas amazônicas das campinaranas. Para isto, considerou os dados de estrutura da

vegetação, clima, solo, relevo e propôs:

x campina amazônica do alto rio Negro – se caracteriza por apresentar a vegetação

rala com grande número de ervas terrestres. Apresenta regime pluviométrico

superior ao de Manaus e altitude de 100 m;

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x campinarana amazônica do alto rio Negro – apresenta solo arenoso e espessa

camada de matéria orgânica. Fisionomicamente o porte da vegetação é mais alto em

função da evolução da mesma;

x campina amazônica da Amazônia Central – formada por uma vegetação rala e

baixa e muitas vezes com manchas de solo arenoso branco exposto. Apresenta

índice pluviométrico e altitude sempre inferior que do rio Negro;

x campinarana amazônica da Amazônia Central – a vegetação apresenta porte bem

mais desenvolvido com indivíduos isolados que alcançam até vinte metros de

altura.

Anderson. (1978) a partir da estrutura particular de cada tipo de vegetação da Reserva

Biológica de Campina INPA-SUFRAMA, descreve os conceitos de campina aberta, campina

sombreada, campinarana e campina alta.

As variações fitofisionômicas das formações vegetacionais que se desenvolvem sobre

areia branca variam de gramíneo-lenhosa, aberta, chegando à arbustiva com grande incidência

de luz. No Brasil, nos estados do Amazonas e Pará são regionalmente conhecidas como

campinas (Anderson, 1981). Na Venezuela é conhecida como bana (Jordan, 1985a), enquanto

que no Peru como:

x varillal seco – situa-se geralmente nas colinas e declives com boa drenagem;

x varilal úmido – exclusivo das depressões tabulares e solos com pouca drenagem,

coberto por emaranhado de raízes. Entretanto, a maior concentração de varillal, ocorre

na parte central onde a drenagem praticamente não existe e o extrato arbóreo é quase

ausente (Ruokolainen e Tuosmisto, 1993).

Dezzeo et al. (2000), estudando os principais tipos de vegetação em uma área de São

Carlos na Venezuela classificam a vegetação bana como uma formação arbustiva e herbácea

que ocorre em áreas topográficas mais elevadas que a caatinga, que se desenvolve sobre areia

branca.

Visando uma melhor interpretação sobre os tipos de vegetação da Amazônia brasileira,

Prance (1978) criou um sistema de classificação em que os tipos vegetacionais que crescem

sobre areia branca, representam diferentes formações fisionômicas agrupadas, devido à

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semelhança florística. Segundo este autor, essas formações apresentam um lençol freático

superficial, o que dificulta a penetração das raízes no solo. No seu esquema de classificação, a

vegetação que cresce em areia branca é assim distribuída: campina aberta (campina) e

campina arbustiva (campinarana).

Rizzini (1979) baseado em critérios fisionômicos fenológicos e florísticos, afirmou

que as caatingas do rio Negro pertencem à Floresta Pluvial Esclerófila e são subdividas em

caatinga baixa (campina) e caatinga alta (campinarana).

Eiten (1983) classificou as conhecidas caatingas amazônicas em: caatinga amazônica

arbustiva, caatinga amazônica arbustiva fechada, caatinga amazônica arbustiva aberta,

caatinga amazônica savânica, caatinga amazônica campestre.

Veloso et al. (1991) ao fazer a Classificação da Vegetação Brasileira, definiram como

sendo:

x campinarana florestada – seria um subgrupo de formação nos pediplanos tabulares

denominados de nanofanerófitos, finos e deciduais na época chuvosa,

assemelhando-se a uma “floresta riparia”. Em sua composição florística

predominam ecótipos do gênero Clusia, associados aos ecótipos dos gêneros

amazônicos que a caracterizam como Aldina, Hevea, Henriquezia, Eperua, Caraipa

e outras espécies endêmicas que ocorrem preferencialmente nestes interflúvios

tabulares.

x campinarana arborizada – este subgrupo de formação é dominado por plantas

raquíticas, mas das mesmas espécies que ocorrem nos interflúvios tabulares da

região, sendo anãs em face dos terrenos capeados por podzol hidromórfico das

depressões fechadas, em geral circulares e totalmente cobertas por Trichomanes.

Ocorrem espécies xeromorfas, espécies com xilopódios e tufos do líquen Cladonia

cf. confusa f. confusa, refugiados sob a sombra da Humiria balsamifera (Umirí-da-

campina). As palmeiras Astrocaryum jauari, Leopoldina pulchra e Euterpe

catingae são bastante significativas.

x campina gramíneo – lenhosa – este grupo de formação surge nas planícies

encharcadas próximo aos rios e lagos da região. Estas planícies são capeadas

tapetes de geófitos e hemicriptófitos das famílias Poaceae e Cyperaceae ambas de

dispersão pantropical. Aí ocorrem também muitos caméfitos rosulados do gênero

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Paepalanthus que imprimem a fisionomia vegetal com aspecto de um pântano

dominado por vários ecótipos, geófitos e epifítico, respectivamente Xyridaceae e

Ochidaceae.

Segundo Veloso et al. (1991) os termos campina e campinarana seriam sinônimos e

significavam “falso campo”. A prioridade, contudo cabe ao primeiro termo porque Ducke e

Black (1954) e Sampaio (1940) o empregaram para a região do alto rio Negro, embora

também tenham se referido ao mesmo tipo de vegetação com a designação de “caatinga do

rio Negro”.

Silveira (2003), após interpretar imagem de satélite, realizar sobrevôo e levantamento

de campo, fez uma abordagem sobre os aspectos fisionômico-estruturais e florísticos da

vegetação sobre areia branca do sudeste da Amazônia e descreve:

x campina aberta arbustiva – uma formação vegetal esclerófila com porte baixo (< 3

cm) para os padrões das vegetações amazônicas, restritas a mancha de vegetação

com alta incidência lumínica ao nível do solo e fisionomicamente muito semelhante

às moitas das restingas litorâneas. Na porção superficial do solo existe uma

camada de 15-20 cm de espessura formada por uma rede intricada e macia de raízes

finas que cede aos passos dando uma impressão de um terreno “flexível”. Abaixo

desse verdadeiro “tapete” de raízes existe uma camada de solo arenoso, húmico e

de coloração preta, também com 15 - 20 cm de espessura e abaixo desta areia

branca e úmida. As raízes estão irregularmente distribuídas no ambiente sendo

coberta por três Pteridófitas do gênero Trichomanes (Hymenophyllaceae),

Sellaginellaceae e Lycopodium (Lycopodiaceae), pelo líquen fruticoloso do gênero

Cladonia (Cladoniaceae), 4-5 espécies de Poaceae e outras ervas como Pedicularis

(Scrophulariaceae), Sobralia e Epidendron (Orchidaceae) Stachyarrhena spicata

(Rubiaceae) e Sauvagesia. Nas áreas abertas, ocorrem ervas tais como Xyris jupicai

(Xyridaceae) e Eriocaulon (Eriocaulaceae). O estrato arbustivo é amplamente

dominado de diversas espécies de Rubiaceae (Pagamea guianensis, Psychotria

poeppigiana, Retiniphyllum concolor, Retiniphyllum martianum), Melastomataceae

(Graffenrieda limbata, Leandra e Tococa), Ochnaceae (Ouratea castaneifolia),

além de duas espécies de Sapindaceae e Humiriceae (Humiria sp.). O estrato

arbóreo é composto por poucas árvores esparsas com a altura variando entre 5-6 m

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de altura, entre as quais ocorrem Abarema adenophora (Mimosaceae), Lacistema

(Lacistemaceae), Cespedesia spathulata (Ochnaceae), Erythroxylum

(Erythroxylaceae) Remijia ulei (Rubiaceae), Byrsonima krukovii (Malpighiaceae)

x campina dominada por Mauritia flexuosa (Buriti) – embora plano, o relevo

apresenta depressões que variam quanto ao tamanho, ao tempo de alagamento. A

combinação dessas variáveis determina mudanças significativas na composição

florística e no aspecto fisionômico-estrutrural da vegetação. O caráter aberto e

arbustivo da campina modifica-se gradativamente da borda em direção ao centro da

depressão, tornando-se mais denso e sombreado, em função do aumento de

buritirana (Mauritiella martiana) e buriti (Mauritia flexuosa), especialmente esta

última.

x campina gramíneo-lenhosa – restringe-se a pequenas faixas de vegetação e

apresenta solo mais úmido e húmico. Esta formação tem o estrato herbáceo

extremamente denso dominado por 3-4 espécies de Gramineae, Cyperaceae

(Lagenocarpus) e Pteridófitas das famílias Schizaeaceae (Schyzaea elegans),

Lomariopsidaceae (Elaphoglossum) e Dennstaedtiaceae (Lindsaea divaricata e L.

portoricensis). No extrato arbustivo ocorrem as mesmas Rubiaceae e

Melastomataceae observadas na campina aberta, enquanto no estrato arbóreo com

porte de 3-4 metros de altura, dominam árvores pequenas com folhas coriáceas e

caules tortuosos, como Ilex divaricata (Aquifoliaceae), Emmotum acuminatum

(Icacinaceae), Andira marcrothrysa (Fabaceae), Humiria balsamifera

(Humiriaceae) e Pachira brevipes (Malvaceae), que conferem a essa tipologia a

semelhança dos campos sujos associados aos campos do cerrado do Planalto

Central Brasileiro.

Aspectos Fitogeográficos da Amazônia A definição e delimitação das regiões fitogeográficas variam muito em função dos

critérios adotados na sua elaboração. Diferentes autores levam em consideração padrões de

distribuição diferenciados, tais como de distribuição geográfica, de estrutura, de fisionomia e

fatores abióticos como relevo, solo e pluviosidade (Oliveira, 1997).

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Segundo Veloso (1962) é na Amazônia que se encontram as mais variadas condições

ecológicas, as quais podem ser descritas como sendo dois planos arenosos: um formado de

“baixos platôs terciários” ligeiramente inclinados, cuja junção, na direção leste-oeste,

corresponde a planície quaternária recente e outro que às vezes é interrompido por elevações

isoladas, que estende a partir dos Andes.

A região amazônica constitui-se em uma província fitogeográfica bem individualizada,

caracterizada pela fisionomia, isto é pela paisagem apresentada pela floresta amazônica

tropical úmida de grande biomassa e heterogeneidade. Outra de suas características é a grande

variação específica de local para local e essa variação aumenta quando mais as áreas se

distanciam entre si (Braga 1979).

Pélissier et al. (2001) afirmam que hipóteses bióticas e ambientes complementares são

geralmente invocadas para explicar a estruturação espacial de ecossistemas naturais. Nas

florestas úmidas tropicais, os distúrbios de clareiras, a competição de espécies, as variações

edáficas e topográficas estão entre as formas motoras que explicam a manutenção da alta

diversidade de espécies de árvores (Denslow, 1987; 1995; He et al. 1996; Gimaret-Carpentier

et al.1988). Além disso, esses fatores são esperados para agir em várias escalas espaciais. A

influência das condições de solo (disponibilidade de água, conteúdo de nutrientes) sobre a

composição das espécies tem sido enfatizada a partir de escalas regionais.

O primeiro mapa da vegetação do Brasil, onde a Amazônia é tratada como uma

extensa unidade fitogeográfica foi elaborada por Martius (1924) quando da elaboração da

Flora Brasiliensis. Trinta anos depois, Ducke e Black (1954) baseados nos gêneros típicos da

região como Hevea (Euphorbiaceae), Gnetum (Gnetaceae) e mais cerca de 500 espécies,

elaboraram outro mapa limitando a floresta amazônica e dividindo-a em 5 regiões distintas:

Atlântico, Nordeste, Sudeste, Norte e Sul Andino.

Prance (1978) com base nas mais diversas literaturas da região e em 5 famílias

botânicas de ampla distribuição na Amazônia (Chrysobalanaceae, Caryocaraceae,

Dichapetalaceae, Connaraceae e Lecythidaceae) estabeleceu 8 padrões de distribuição e 7

setores fitogeográficos para a região: Costa Atlântica, Jari – Trombetas, Xingu – Madeira,

Roraima – Manaus, Alto rio Negro, Oeste e Sudeste do rio Solimões. Neste mesmo trabalho

afirma que, critérios de distribuição e endemismo de plantas devem ser utilizados para

estabelecer províncias fitogeográficas e como indicadoras de áreas prioritárias de conservação

na Amazônia. Os principais modelos da divisão fitogeográfica da Amazônia brasileira foram

revisados por Braga (1979) Daly e Prance (1989) todas sempre baseadas nos trabalhos de

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Ducke e Black (1954). Em geral os estudos florísticos propostos, demonstram fortes

diferenças entre as composições.

Mais recentemente, Silveira (2003) faz um registro para a região sudoeste da

Amazônia, mais especificamente na fronteira do Acre e Amazonas, a ocorrência de uma área

de campinarana e comenta que embora estudos sistemáticos tenham ocorrido de forma

pontual nas formações sobre areia branca nessa região da Amazônia, os resultados

preliminares apontam para a existência de uma flora regional rica, cujas espécies apresentam

padrões de distribuição geográficos bem limitados. O autor supracitado, baseado em vários

levantamentos sobre a flora e vegetação realizados nesta região nos últimos 30 anos quando a

região foi visitadas por vários pesquisadores de outras instituições, destacando em 1971,

Prance e P. Maas, em 1989, H. Anderson, em 1989, 1991 C.A.Cid Ferreira, em 1992

C.A.Cid Ferreira e E. Ferreira, em 1994 Silveira, em 1996, 2000, 2001, D.C. Daly e em 2002

P. Delprete e B. Holst. Ao mesmo tempo sugere a criação de uma unidade de conservação não

apenas para as campinas e campinaranas, mas também para as florestas associadas e os tipos

diferentes de vegetação de contato e circunvizinhanças, garantindo assim, a conservação de

populações viáveis e a manutenção essencial dos processos ecológicos e de serviços

ambientais básicos para a referida região.

O MAPA DE VEGETAÇÃO DO BRASIL (IBGE, 1993), classifica a distribuição da

vegetação natural da AMAZÔNIA BRASILEIRA com as seguintes denominações: Área de

Tensão Ecológica, Campinarana (Campina), Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila

Aberta, Savanas, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, e Áreas

das Formações Pioneiras com Influência Marinha Fluviométrica (Figura 02).

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Fig. 02 - Mapa das principais formações vegetacionais da Amazônia Legal.

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Relações fitogeográficas da flora e vegetação campinas Ducke e Black (1954) afirmam que em função da alta incidência de espécies

endêmicas, a composição florística das campinas variam consideravelmente de uma região

para outra, hipótese comprovada por Anderson (1978) ao analisar a superposição florística de

três campinas na Amazônia Central. Entretanto, Ducke e Black (1954) discutem que existe

um considerável número de espécies de campinas, que tem ampla distribuição e

conseqüentemente servem como indicadores desta vegetação na Amazônia, entre as quais:

Cepholostemon gracile (Rapateaceae), espécie comum das campinas hidromórficas na

Amazônia Central; Gaylussacia amazonica (Ericaceae), na Amazônia Central e Oriental;

Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana (Sapotaceae), Pagamea duckei

(Rubiaceae), Landenbergia amazonensis (Rubiaceae), Lissocarpa benthamii e Hevea

pauciflora var. coriacea, são típicas da Amazônia Ocidental .

Ducke e Black (1954) e Aubréville (1961) afirmaram que as campinas são típicas da

bacia do rio Negro, e que fora desta, só ocorrem no município de São Paulo de Olivença

(AM), no alto rio Solimões. Em contraste, Egler (1960) comenta que as campinas estão

dispersas por toda a Amazônia e tem relação florística muito similar com caatingas do rio

Negro, pois seria possível se encontrar espécies comuns a ambos ambientes. Cita como

exemplo, as campinas dos campos do Ariramba, situado na bacia do rio Trombetas no Pará.

Guillaumet (1987) descreve que as campinas da região da Amazônia Central

fisionomicamente como ilhas de vegetação com baixa diversidade floristica onde ocorrem

liquens como a Cladonia cf. confusa f. confusa , a Pteridófita (Schizaea incurvata), Poaceae

(Axonopus flabelliformis), Orchidaceae (Epidendrum huebneri, Encyclia tarumana). Entre as

espécies mais comuns estão Ouratea spruceana, Aldina heterophyla, Clusia nemorosa e

Pagamea duckei.

Whitmore e G.T Prance (1987) publicaram para a Amazônia Legal, uma mapa

mostrando a ocorrência de manchas de areia branca por vários pontos da Amazônia Legal .

Segundo Kubitzki (1989) a pedogênese das caatingas do rio Negro é diferente

daquelas das “ilhas” de campinas que ocorrem nas outras partes da Amazônia, mesmo assim,

essas formações sobre areia branca estão relacionadas floristicamente e constituídas

principalmente por plantas com micorrizas ectotróficas, fato este que possibilita a existência

de ambientes oligotróficos. Ainda neste contexto, o autor afirma que estas plantas formam

uma área por ele denominada de “elemento fitogeográfico ectotrófico”; constituído de plantas

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dos seguintes gêneros: Aldina, Dicimbe, Macrolobium, Eperua, Humiria,Terminalia,

Raveniopsis, Ravenia, Ouratea, Moronobea, Lorostemon, Micrandra, Sipanea, Rapatea etc.)

que se originou nas formações areníticas do Escudo Guianense, e de lá se expandiu por toda a

Amazônia, se limitou nas “ilhas de areia branca”. Para o mesmo autor, a principal divisão da

flora amazônica não se manifesta entre as “espécies de terra firme” e nem entre as “espécies

de várzea e igapó”, mas sim, entre a “flora ectotrófica” que se desenvolve sobre areia branca e

a “flora anectotrófica” que cresce sobre latossolos.

Prance e Johnson (1992) publicaram uma coleção das espécies que ocorreram no platô

da Serra do Araçá (aproximadamente a 200 km ao norte de Barcelos no Amazonas), e suas

afinidades fitogeográficas. Entre os tipos de vegetação descrita, cita uma formação sobre

areia branca, onde ocorrem Humiria balsamifera, Calliandra tsugoides, Myrcia clusiifolia,

Ilex costata e Tetrapterys cordifolia, já nas áreas mais úmidas, Drosera roraimae,

Saxofridericia spongiosa, Lagenocarpus rigidus, Xyris involucrata e várias espécies de

Utricularia.

No mapa da Amazônia Legal publicado pelos técnicos do IBGE (1993) mostra a

distribuição das campinaranas, com base na literatura botânica da região, onde se pode

observar que aqueles tipos vegetacionais sempre estão localizados como manchas isoladas na

vegetação dominante na região, ou seja, a Floresta Ombrófila Densa.

Vicentini (2004) analisou a campina do Parque Nacional do Jaú, no rio Negro e

concluiu que a flora está relacionada principalmente com os solos de areia branca e com

afloramento de arenito da região do Escudo Guianense. Ressalta que as espécies desta

campina como Ilex divaricata, Gongylolepsis martiana, Euphronia hirtelloides,

Dimorphandra vernicosa, Macairea thyrsiflora, Pachyloma coriaceum e Rhodognapholopsis

nitida ocorrem também na vegetação rupestre de uma montanha tabular na região de

Araracuara na Colômbia segundo Duivenvoor e Cheef (1994). Os gêneros como Euphronia,

Platycarpum, Macairea, Ternstroemia, Clusia, Caraipa e Humiria ocorrem em afloramento

de arenito e em solos de areia branca no Planalto da Gran Sabana na Venezuela (Huber 1986).

Conhecimento florístico, estrutural e fitossociológico Vários são os autores que se dedicaram aos estudos das campinas amazônicos

(caatingas amazônicas), afirmando que este tipo de vegetação só ocorre na Amazônia,

apresentando uma flora peculiar, endêmica e muito similar quanto a fisionomia e estrutura

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com uma composição florística considerada homogênea. No contexto botânico, as campinas

vêm sendo abordadas há algum tempo por vários historiadores como Spruce (1908), Ducke e

Black (1954) Aubréville (1961), Takeuchi (1961) que falam da existência das campinas

amazônicas (caatingas amazônicas) no alto rio Negro, ricas em epífitas, citando as famílias

Orchidaceae e Bromeliaceae, além de liquens e hepáticas.

Braga (1977) fez uma abordagem na Amazônia Central da diversidade florística das

referidas famílias nas campinas da região. Do ponto de vista florístico, Anderson (1978),

descreve também na Amazônia Central, o ecossistema campina na Amazônia Central com as

seguintes associações:

x Associação Lagenocarpus – Liquens. É dominada por pequenas ilhas e moitas

espalhadas nas áreas abertas e chega a ocupar cerca de 60% da campina, tendo como

espécie dominante Lagenocarpus verticillatus e o líquen Cladonia. Entre as espécies

arbustivas mais comuns estão: Borreria capitata e Vernonia grisea.

x Associação Conomorpha – Matayba. Ocupa aproximadamente 40% da campina,

ocorrendo espécies como Matayba opaca, Conomorpha grandiflora, Pradosia

schomburgkiana subsp. schomburgkiana, Ouratea spruceana, Protium heptaphylum,

Manilkara amazonica entre outras.

Rodrigues (1961) usando o método de parcelas foi o primeiro a quantificar na

Amazônia brasileira, formações que se desenvolvem sobre areia branca. Ao analisar as

campinaranas amazônicas (caatingas amazônica) do alto rio Negro, onde realizou estudos

fitossociológicos na região de Tarauacá e Ilha das Flores, considerando o DAP igual ou

superior 3 cm. Como resultado obteve 1.670 indivíduos em áreas de 675m .

Pires e Rodrigues (1964) também usando o Método de Parcelas analisaram no alto rio

Negro, uma área de campinas amazônicas (caatingas amazônicas) onde consideraram o DAP

igual ou maior a 10 cm, obtiveram cerca 144 espécimes por hectare.

Braga e Braga (1975) na Amazônia Central explicam alguns aspectos da vegetação de

campina como as ilhas de vegetação que ocorrem em áreas abertas deixando descoberto o

solo arenoso. O estudo das ilhas de vegetação é importante para fornecer informações sobre a

colonização das referidas áreas. Um outro aspecto mencionado, é sobre a ocorrência de duas

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espécies da família Loranthaceae que ocorrem nesta campina, explicando a especificidade

das plantas hospedeiras.

Anderson et al. (1975) visando conhecer a diversidade florística das campinas na

Amazônia Central, analisaram pelo método de parcelas. Somente a vegetação lenhosa em 725

m de campinas, considerando todos os indivíduos com DAP igual ou maior que 1 cm,

obteveram uma diversidade maior das espécies na campina fechada onde foram encontrados

29, enquanto que na campina aberta apenas 23. Estruturalmente, revelou que as famílias

arbustivas que dominam o gradiente estrutural baixo das campinas, foram: Melastomataceae,

Rubiaceae, Chrysobalanaceae, Myrtaceae, Malpighiaceae e Vochysiaceae. Entre as herbáceas

terrestres estariam: Cyperaceae, Poaceae, Eriocaulaceae, Xyridaceae e Schizaeaceae Os

liquens Cladonia e Parmelia são indicadores do ecossistema campina. Neste trabalho,

também cria uma chave analítica para os indivíduos deste ambiente. Anderson (1978)

estudando a mesma área e a mesma vegetação empregou o Método de Ponto Centrado (The

Point – Centered Quarter Method) onde encontrou cerca de 90 espécies na campina. Na

tentativa de conhecer a superposição florística de três áreas de campina na Amazônia Central

(Cacau Pirêra, Cuieiras e Reserva Biológica de Campina INPA-SUFRAMA) considerou os

gêneros e espécies comuns aos três locais e obteve os seguintes resultados (Tabelas 01 e 02).

Tab. 01 - Número de gêneros que são comuns às três campinas na Amazônia Central.

Local Número total de gêneros

Número de gêneros em comum com outros locais

Cacau Pirêra Cuieiras R.B. de Campina

Cacau Pirêra 29 19 26

Cuieiras 38 19 28

Reserva Biológica de Campina 45 26 28

Fonte: Anderson (1978)

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Tab. 02 - Número de espécies que são comuns às três campinas na Amazônia Central.

Local Número total de espécies

Número de espécies em comum com outros locais

Cacau Pirêra Cuieiras R.B. de Campina

Cacau Pirêra 24 14 20

Cuieiras 30 14 20

Reserva Biológica de Campina 39 20 20

Fonte: Anderson (1978)

Macedo e Prance (1978) avaliando a composição florística das campinas na

Amazônia Central, concluíram que a mesma não depende da distribuição de sementes

dispersas na floresta circundante. Isto se evidencia pelo fato de a maioria das espécies

componentes dessa vegetação ter potencial de dispersão a longa distância, o que não ocorre

com as florestas de grande porte, onde predominam mecanismo de dispersão de curta

distância.

Prance e Daly (1989) confirmam que a composição floristica das campinas é bem

distinta em relação a da floresta de terra firme, formação dominante na Amazônia. Diversos

grupos de plantas diversificam nesses solos arenosos e não são encontrados em outros tipos de

vegetação (Givnisch et al. 2000, Kubiztki 1989, Steyermark 1986 ).

Ferreira (1997) analisando a Variação Flloristica e Fisionômica da Vegetação de

Transição Campina, Campinarana e Floresta de Terra Firme na Amazônia Central, Manaus

(AM) considerou vários aspectos, dentre os quais, a composição florística, onde revelou a

ocorrência de 14 famílias de espécies lenhosas das quais, cinco destas se destacaram a nível

de (IVf ): Sapotaceae, Caesalpiniaceae, Ochnaceae, Sapindaceae e Humiriaceae. Das 22

morfoespécies que ocorreram na campina, seis foram exclusivas desta formação a saber:

Macrolobium arenarium, Macrolobium campestre, Swartzia schomburgkii, Manilkara

bidentada, Simaba cuspidata e Lacmela sp . Foram comuns à campina e campinarana, 09

espécies, Clusia nemorosa, Humiria balsamifera, Eugenia sp , Ouratea spruceana, Pagamea

duckei, Mouriri nervosa, Cybianthus grandiflorum, Matayba fallax e Pradosia

schomburgkiana sp. schomburgkiana. Do ponto de vista estrutural, concluiu que a altura dos

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indivíduos varia entre dois e oito metros de altura, sendo que, a maior frequência ocorre entre

os que apresentaram altura entre quatro - oito metros.

Comparações, similaridade e diversidade florística nas formações vegetacionais na Amazônia

No Brasil, comparações florísticas entre diversas áreas têm sido realizadas no sentido

de revelar diferenças e similaridade entre as diversas formações vegetais brasileiras (Silva e

Shepherd, 1986; Leitão Filho 1987).

Poucos são os estudos no que se refere à comparação de flora e de formações

vegetacionais isoladas na região amazônica e em especial para campinas. Alguns trabalhos ao

nível de gênero das florestas de terra firme e das savanas foram feitos para a Amazônia por

Huber (1998), Lima (1958), Egler (1960), Rodrigues (1961), ter Steege et al. (2003) e Ratter

et al., 2003.

Miranda e Carneiro Filho (1994), a partir de uma revisão bibliográfica de treze artigos,

elaboraram uma lista de gêneros presentes em sete savanas de terra firme na Amazônia

brasileira: Roraima (RR), Humaitá (AM), Alter-do-Chão (PA), Monte Alegre (PA), Ariramba

(PA), Ilha de Marajó (PA) e Carajás (PA). Usando o Índice de Similaridade de Sørensen,

concluiu que apenas Alter-do-Chão e Monte Alegre apresentaram mais de 50% de

similaridade, sendo os demais índices de similaridades entre 30 e 40%. A maior

diferenciação ficou entre Alter-do-Chão e Marajó (29%), enquanto Roraima e Humaitá

apresentaram os gêneros comuns (88%), seguidos de Roraima e Marajó (87%), Marajó e

Humaitá (77%), Humaitá e Carajás (71%) e Roraima e Carajás (69%).

Sanaiotti (1996) ao analisar sete áreas de savanas situadas em vários pontos da

Amazônia abrangendo Macapá (AP), Alter do Chão ((PA), Roraima (RR), sudeste Humaitá

(AM ), Chapada dos Parecis (RO), Redenção (MT) e Carolina no Maranhão (MA),

concluindo que floristicamente são formações diferente entre si, porém, existem espécies

que são comuns a todas as savanas analisadas.

Bastos (1996) comparando as formações vegetais com o estrato herbáceo de uma

Restinga Costeira da Ilha de Algodoal (PA) obteve a similaridade florística em torno de 51%

e entre as dunas e o estrato herbáceo da formação arbustiva foi de 45%.

Ferreira (1997) ao avaliar a similaridade florística entre campina e campinarana na

Amazônia Central, revelou uma afinidade florística em torno de 17,6%.

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Miranda et al. (2006), ao descreverem e analisarem a flora e a estrutura de quatro

comunidades de cerrado do município de Vilhena, em Rondônia, concluíram que esta

formação tem afinidades florísticas e fisionômicas com as formações do cerrado do Brasil

Central, podendo ser considerados como uma extensão transicional deste bioma para o

domínio da floresta Amazônica.

Ruokolainen et al. (2002) fizeram vários comentários técnicos sobre os estudos que

Condit et al.(2002) em que discutem a diversidade β em floresta tropicais. Um destes

comentários sobre o estudo de Condit et al. (2002) foi que eles chegaram a algumas

conclusões problemáticas, pelo fato de argumentarem que a diversidad β é maior nas terras

baixas do Panamá do que na Amazônia Ocidental. Esta afirmativa de Condit et al. (2002) se

devem ao fato de terem observados uma rápida diminuição da diversidade β em função da

distância da similaridade em 34 plots no Panamá, quando comparado com os 16 plots no

Equador e os 14 no Peru. Para Ruokolainen e Tuosmito (1993) esses estudos não foram bem

aceitos porque o número de plots foi considerado pequeno. Segundo Condit et al. (2002) os

plots do Panamá receberam uma precipitação anual em torno de 1.900 a 3.100 mm, e as

florestas secundárias e primárias contém vários tipos de rochas como de calcário e arenito,

ao contrário das duas regiões amazônicas, onde as amostragens foram feitas em ambientes

relativamente homogêneos e a variação de precipitação anual dentro de cada região foi de

pouco importância. É dentro deste raciocínio que Ruokolainen et al. (1997) afirmam que as

amostragens de Condit et al. (2002) na Amazônia Ocidental, foram consideradas apenas para

as florestas mais antigas, enquanto que as formações geológicas que são conhecidas por

aumentarem a diversidade β entre as comunidades arbóreas nas terras baixas da Amazônia

Ocidental, não foram consideradas. Consequentemente, essas afirmativas vão de encontro aos

estudos de ecologia de plantas que tem enfatizado a importância do papel dos fatores

ambientais na composição das espécies em florestas tropicais úmidas. Um outro fator

determinante para que a diversidade β tenha sido considerada baixa nas comparações dos

plots entre Peru e Equador, foi que Condit et al. (2002) se basearam em plantas identificadas

até espécie e excluíram aproximadamente 25% das plantas identificadas pelo método de

morfoespécies, o que muito contribuiu para que a verdadeira similaridade entre os plots do

Peru e Equador parecesse ser menor do que a estimada.

Pitman et al. (2002) para entenderem o porquê de uma região possuir maior

diversidade florística de que outras, inventariaram quantitativamente duas áreas de

comunidades arbóreas amazônicas separadas por 1.400 km de floresta tropical contínua, indo

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desde o Parque Nacional Yasuní perto da parte oriental do Equador, que possui uma das

maiores diversidades de comunidades arbóreas do mundo e o Parque Nacional de Manu

situado a 12º S na região de Madre de Dios no Peru. Além disso, utilizaram como suporte

para este trabalho, Jorgensen e Léon-Yánez (1999) que estimularam o número de espécies

arbóreas encontradas em 67.000 km de terras baixas do Equador e o checklist de Brako e

Zarucchi (1993). Concluíram que a diversidade de espécies arbóreas nos trópicos varia

intensivamente de lugar para lugar, podendo ser comprovado em alguns plots de 1 ha na

América do Sul, onde ocorrem tantas espécies arbóreas como também nas florestas úmidas

temperadas da América do Norte (Latham e Ricklefs 1993; Vásques-Martínez e Phillips

2000).

Tuomisto et al. (2003c) ao inventariarem 163 áreas, incluindo algumas de vegetação

sobre areia branca da Ocidental da Amazônia (Colômbia, Equador e sudeste do Peru),

consideraram dois grupos de plantas: Pteridófitas (samambais) e Melastomataceae (família de

pequenos arbustos) que filogeneticamente são remotos e dispersos por agentes diferentes

(vento e animais). Concluíram que entre os locais, a similaridade florística de ambos grupos

de plantas diminui logaritimamente com o aumento da distância geográfica, entretanto, havia

em alguns intervalos de distâncias geográficas em que a similaridade florística de fato

aumenta com a distância geográfica.

Ratter et al. (2003), baseados em listagem floristica de literatura analisaram a

composição floristica de 376 áreas de cerrados e savanas amazônicas. Registrou um total de

951 de árvores e arbustos grandes, dos quais 334 (35%) ocorreram numa única localidade. A

flora do cerrado nuclear (excluindo as savanas amazônicas) foi estudada registrando cerca de

914 espécies, sendo que apenas 300 espécies ocorreram em oito locais ( ou seja, em pelo

menos 2,5% do total) e somente 38 espécies estiveram presentes em 50 das áreas ou mais. As

restantes 614 espécies incluindo 309 unicatas que são muito raras.

Clima Ribeiro e Santos (1975) ao estudarem uma campina na Amazônia Central, concluíram

que não só a água e o solo seriam importantes para as campinas, mas também a umidade

relativa do ar e a temperatura do solo, influenciam diretamente nos processos vitais do

metabolismo das plantas. Comentam ainda que a umidade relativa média varia entre 81.0% e

90.0%; temperatura do ar entre a mínima absoluta de 17.7 º C, máxima absoluta de 38 º C

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e a temperatura média de 24.3º C e máxima 27º C; temperatura do solo entre solo-areia 25.6

º C e 43.3 º C, solo, areia e líquen 23.6 º C e 32.4 º C e solo com cobertura vegetal 23.3 º C e

29.4 º C. Com relação à umidade relativa obtiveram uma média entre 91% e 97%;

temperatura do ar entre a mínima absoluta de 19º C, máxima absoluta de 33º C, enquanto que

a temperatura média ficou entre 23º C e 29.4º C

Lisboa (1975) ao fazer um estudo comparativo ente os fatores climáticos entre as

caatingas de Tarauacá no Rio Negro e as campinas da região de Manaus, a partir das

informações de Ribeiro e Santos (1975) obteve os seguintes resultados (Tabela 03).

Segundo IBGE (1977) é na Amazônia que se encontra o domínio climático mais

chuvoso do continente americano como também é a região em que ocorreram os mais altos

índices pluviométricos, entretanto, não se repartem de forma uniforme ao longo dos anos. A

figura 03 mostra a Altura Média de Precipitação Anual (mm) na Amazônia Central, Ocidental

e Oriental, onde a precipitação média anual desta última área é bem menor quando comparada

com as duas primeiras.

Tab. 03- Resultados comparativos entre os fatores climáticos entre o Alto rio Negro e Manaus,

encontrados por Lisboa (1975).

Tipos de Vegetação

Fatores Climáticos Caatinga de Tarauacá

Reserva Biológica de Campina INPA-SUFRAMA

Alto Rio Negro Manaus

Precipitação (mm) 3.496 2.800

Média anual de umidade (%) 88 94

Média anual de temperatura (ºC) 25 26

Altitude 105 44

Fonte: Lisboa (1975)

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Fig.03 - Altura Média da Precipitação Anual (mm) da Amazônia brasileira. Observam-se claramente as variações pluviométricas entre as três áreas.

Estresse fisiológico Embora os estudos sobre ecofisiologia de plantas das caatingas do alto rio Negro

(Ferri 1960) e de anatomia foliar (Morretes e Ferri 1972) revelaram que a vegetação não sofre

deficiência de água, mas sim mostra uma “peinomorfia” (escleromorfismo oligotrófico)

semelhante às plantas do cerrado devido à pobreza de nutrientes nos solos da caatingas

(Coomes 1997).

Apesar de se desenvolverem em ótimas condições climáticas para o crescimento da

floresta, as campinas e as campinaranas possuem uma cobertura vegetacional restrita, o que

serve de resposta aos diversos fatores estressantes pelos quais são submetidas (Pires e Prance

1985). Dentre esses fatores, a seca fisiológica em decorrência do stress hídrico e as

características dos solos onde se desenvolvem (Anderson 1981, Pires e Prance 1985, Medina

et al. 1990), agem de maneira isolada ou atuam em conjunto na estruturação e fisionomia

destas formações vegetacionais. O estresse fisiológico pode ser observado por algumas

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características de sua fisionomia como a presença de árvores anãs, xeromorfismo pronunciado

e a presença de folhas escleromórficas em tamanhos reduzidas, grossas, brilhantes e coriáceas,

que se posicionam ereta ou obliquamente, na tentativa de induzir as perdas por transpiração

(Anderson 1981; Jordan et al. 1985a; Proctor 1999). Mardegan (2007), estudando as

diferenças de ciclagem de nutrientes na campina e campinarana na Amazônia Central

apresentaram uma baixa concentração N, quando comparadas com a floreta de densa.

Outro fator estressante que pode influenciar é a pequena profundidade do lençol freático

(Pires e Prance 1985), ou seja, o lençol se localiza muito próximo à superfície, seu

afloramento ocorre na estação chuvosa (em decorrência dos índices de precipitação mais

elevados) tornando o solo mais encharcado criando um ambiente anaeróbico, impedindo que

as raízes consigam respirar. Quando o lençol freático for muito profundo, a água escoa

rapidamente pelo perfil arenoso e as raízes não conseguem captar água por capilaridade,

acarretando uma seca periódica. Neste contexto, Lisboa (1975) afirma que o escleromorfismo

é um efeito adaptativo para solos deficientes em nutrição, possibilitando que as plantas

desenvolvam um mecanismo de defesa contra ataques de predadores, auxiliando-as a

suportarem a grande pressão ecológica a que estão submetidas.

Lençol freático

Segundo Vieira e Oliveira (1962) as campinas amazônicas estão condicionadas a dois

fatores muito inter-relacionados, solo e água. O solo por ser oligotrófico, ou seja, pobre em

nutrientes, que determina a estrutura raquítica das plantas, enquanto a água disponível

proporciona o desenvolvimento da vegetação. Essa idéia foi comprovada por Richardt et al.

(1975) ao analisarem o movimento da água no subsolo das campinas, onde mostram a sua

importância no processo de ciclagem de nutrientes neste ecossistema. Neste contexto,

Schubart (1983) afirma que se na Amazônia houvesse um abaixamento do lençol freático

durante a estação seca, as raízes curtas não o alcançariam e, consequentemente, a água

disponível na camada enraizada do solo, seria insuficiente para manter qualquer tipo de

vegetação.

Ribeiro et al. (1978) ao analisarem as águas coletadas no lençol freático das campinas

da Amazônia Central, concluíram que as principais fontes de nitrogênio na água das campinas

são de material em decomposição (litter) e das chuvas, cuja a água é proveniente da lavagem

de floresta e do metabolismo de microorganismos. Medina et al. (1978) e Sobrado e Medina

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(1980) interpretam a esclerofilia como uma resposta da planta a solos arenosos oligotróficos e

com grande variação do nível do lençol freático.

Para avaliar a oscilação do lençol freático durante um ano de uma campina na

Amazônia Central, Ferreira (1997), instalou sistematicamente 4 piezômetros para medir o

lençol freático, e concluiu que o maior nível do mesmo na campina acontece no mês de junho

e o menor, no mês de agosto (Tabela 04). O mesmo autor analisando a variação florística e

fisionômica da vegetação de transição campina, campinarana e floresta de terra firme,

relacionam solo, topografia e lençol freático, mostrando que a campina se localiza na parte

mais baixa do gradiente topográfico, onde o solo é extremamente arenoso (podzol) e com

condição de drenagem restrita, em função do lençol freático estar grande parte do ano

próximo à superfície como mostra a figura esquemática (Figura 04). Comenta ainda que, a

pobreza dos nutrientes desse solo está associada à altura do lençol freático, pelo fato de

mesmo se encontrar muito próximo às raízes das plantas e conseqüentemente seriam esses

fatores responsáveis pela baixa diversidade específica das campinas, assim como pelo menor

porte dos indivíduos. Para avaliar a oscilação do lençol freático durante um ano de uma

campina na Amazônia Central

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Tab. 04 – Medidas da oscilação do lençol freático observado em uma campina na Amazônia Central, durante os meses de março, junho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 1996.

Piezômetro

Parcela

N° Ambiente

Profundidade

(m)

Lâmina dágua

(m) Data

01 02

campina

1,50

1,50

1,50

2,70

2,29

2,29

1,50

0,88

sem água

2,70

1,97

1,65

11/03/96

12/06/96

21/08/96

26/09/96

08/11/96

11/12/96

02

05 campina 2,20

1,46

1,46

3,28

2,90

2,90

0,94

1,26

sem água

3,28

3,28

1,73

11/03/96

12/06/96

21/08/96

26/09/96

08/11/96

11/12/96

Fonte:Ferreira(1997)

Fonte: Ferreira, 1997

Fig. 4 - Representação “esquemática da oscilação do ‘lençol freático” associado à topografia, solo e formações vegetacionais (campina, campinarana e floresta de terra firme) na Amazônia Central (Ferreira, 1997).

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Solos Ducke e Black (1954) foram os primeiros a afirmar que os solos das campinas

amazônicas se originaram de antigos leitos dos rios associados a rios de água preta, pobres

em sedimentos, enquanto que Falesi et al. (1971) afirmaram que as essas formações sempre

ocorreram sobre solos arenosos e atualmente desenvolvem um processo de podzolização.

Segundo Whitmore (1975) o fator topografia foi considerado importante na variação

do solo, hipótese mais tarde abordada por Guillaumet (1987) e Khan (1987) ao comentarem

que as diferenças na composição florística e estrutura entre campina, campinarana e floresta

de terra firme devem às diferenças físicas e químicas dos solos associados às variações

topográficas.

Lisboa (1975) afirma que o solo da floresta de terra firme se forma pela decomposição

do granito, enquanto que, das campinas originam-se de aluvionamento pleistocênico, que

geralmente se superpõe sobre camadas de sedimentos terciários.

A distribuição da vegetação na Amazônia é controlada por fatores climáticos,

pedológicos e topográficos. Lleras e Kirkbride (1978) concluíram que os solos das campinas

amazônicas do rio Negro e Amazônia Central se originaram da degradação de rochas dos

Escudos Guianense e que posteriormente foram transportados pelos rios que nascem nesses

Escudos, que em seguida drenaram em direção ao norte do rio Amazonas. Analogamente,

comprovaram a existência de campinas ao sul da Amazônia brasileira, mais precisamente na

Serra do Cachimbo (PA), cujos solos são originados em função da degradação da parte norte

do Escudo do Planalto Central. Neste contexto, Herrera et al.(1978) esclarecem que as

florestas úmidas do alto rio Negro, tanto as do tipo de terra firme quanto às do complexo de

caatinga amazônica, crescem em solos considerados extremamente oligotróficos.

Ranzani (1980) confirma que os sedimentos arenosos (pleistocênio) de areia branca

quartzosa são de origem fluvial, enquanto que para Chauvel et al. (1982) comentam que

grande parte da Amazônia é ocupada por sedimentos Terciários onde se situa a região de

Manaus, que detém ao seu redor, grande ocorrência da vegetação que se desenvolve sobre

areia branca, ou seja, campina e campinarana.

Anderson (1981) referindo-se às vegetações que crescem sobre areia branca na

Amazônia brasileira, comenta que as possíveis origens dos solos das campinas estariam

relacionadas com intemperismo, deposição aluvial ou podzolização. Comenta ainda que a

fisionomia escleromórfica da campina indica falta de nutrientes e/ou periódicas deficiência de

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água no solo. Conclui que a extrema condição edáfica desses sítios, provavelmente tem

atuado como poderosos fatores seletivos, gerando um ambiente pobre em diversidade e rico

em endemismo.

Chauvel (1981) informa que grande parte da Amazônia foi ocupada por sedimentos

Terciários e que a área ao norte de Manaus, situada entre os rios Negro e Trombetas, pertence

à Formação Barreira, na qual ocorre uma vegetação densa e úmida, que se desenvolve sobre

latossolo amarelo com manchas de arenito caulínico, onde se situam as campinas. Neste

contexto, Luizão (1995) afirma que e Reserva Biológica de Campina na Amazônia Central, se

desenvolve sobre sedimentos terciários, pertencentes a formação Alter-do-Chão, do Grupo

Barreiras.

Lucas et al. (1984) fizeram um estudo morfoanalítico de onde concluíram que os

latossolos amarelos ocupam os platôs e analogamente observaram as transições entre os

latossolos - podzólicos e podzóis – arenosos nas áreas mais baixas.

Daly e Prance (1989) comentaram que diversos tipos de vegetação na Amazônia

brasileira estão associados ao sistema de formação dos rios e topografia. Como exemplo,

citam a existência de uma grande formação arenosa entre os rios Negro e Branco.

Ferreira (1997) analisou as características e físicas e químicas dos solos das campinas

amazônica na Amazônia Central, revelando que o solo é do tipo podzol hidromórfico muito

profundo e que a condição de hidromorfismo é evidenciada pela presença de horizonte álbico

(lavado por intensa lixiviação) a partir de 25 cm prolongando-se após o ponto de encontro do

lençol freático. Comenta ainda que devido à textura excessivamente arenosa e a intensa

lixiviação, estes solos apresentam baixíssimos índices de fertilidade natural.

Dubroeucq et al. (1999) elaboraram um mapa de solo da bacia do Alto rio Negro a

partir de observações de campo e da interpretação de imagem Landsat e Radar-SLAR,

afirmaram tratar-se da parte do Escudo da Guiana comum ao Brasil, Colômbia e Venezuela

entre as latitudes 1º S e 4º N e longitude 70º W e 66º W . O mapa mostra a grande extensão de

áreas arenosas planas no meio de uma superfície baixa, de relevo de colinas, com áreas muito

aplainadas, encobertas por solos ferraliticos. O conjunto das áreas arenosas forma uma

planície com podzois hidromórficos e podzois gigantes. Os podzois se desenvolvem a partir

dos solos ferraliticos das colinas baixas e das áreas muito aplainadas. Nestas áreas, os podzois

se formam no centro e se estendem em direção às bordas dos interfluvios. O tipo de solo

encontrado na planície arenosa varia de acordo com a posição nos interfluvios. Os podzois de

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1 a 3 m de profundidade (Ultic Alaquod) se localizam na proximidade dos solos ferraliticos

amarelos, enquanto que os Podzois Gigantes (Typic Quartzipsamment) ocupam as partes

centrais das áreas arenosas.

As planícies equatoriais úmidas da América do Sul, com suas rochas sedimentares de

solos inicialmente ferralíticos podem evoluir e se transformar literalmente em Podzois

(Turenne 1975; Boulet et al. 1984; Veillon 1988, 1990; Lucas et al. 1984, 1987; Chauvel et

al. 1987). Tais transformações são observadas igualmente sobre rochas cristalinas dos

Escudos Guianensis. Os podzois podem evoluir para solos pantanosos ligeiramente argilosos,

sob a influência de uma vegetação arbórea (Dubroueucq e Volkoff, 1998). Estes fatos levam a

pensar que as coberturas pedológicas das bases superficiais têm evoluído no tempo para

constituírem as atuais diversidades dos solos, contrariando as coberturas das elevadas

superfícies do Escudo Guianense. Dubroeucq et al. (1999), perguntam então, quais são as

causas e os mecanismos de evolução destas coberturas. As planícies de podzois são

superfícies planas que ainda são denominadas de erosões e se estendem pela maior parte da

baía, sendo ocupadas por uma vegetação mais ou menos baixa de arbustos esclerófilos,

chamadas de “caatingas amazônicas”, onde ocorrem pequenas áreas de vegetação bem

aberta, conhecida como “campina”. Em volta destas campinas surgem pequenas áreas de

estruturas de florestas relativamente altas que ocorrem sobre areia e que são conhecidas como

“campinaranas” (Gavaud et al. 1986).

Pélissier et al. (2001) pesquisaram dentro de um plot de 10 ha. de floresta úmida em

Piste de St Elie na Guiana Francesa, um relacionamento espacial entre espécies de árvores e

as limitações hidrológicas do solo, comentando que na Amazônia, a organização do solo

mostra o estado atualmente alterado a respeito das limitações climáticas e tectônicas atuais, o

que resulta numa intemperização supergênese da cobertura ferralítica inicial e

consequentemente, numa expansão contínua das condições podzólicas e hidromórficas

(Fritsch et al. 1986; Lucas et al. 1986; Veillon e Soria-Solano 1988). O crescente processo de

transformação da cobertura ferralítica inicial tem sido demonstrado na escala local na Guiana

Francesa pelos estudos das modificações hidrológicas, estruturais e geoquímicas do solo ao

longo das catenas topográficas. (Humbell 1987; Guelh 1984; Grimaldi e Boulet 1960;

Grimaldi et al. 1990).

Nascimento et al. (2004) realizaram estudos morfológicos geoquímicos e

mineralógicos numa catena de solo representativo dos platôs de baixa elevação da Bacia do

alto Amazonas, com o objetivo de interpretarem as etapas e mecanismos que envolvem a

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podozolização dos solos argilosos de baixas-atividades. Afirmam que os solos são derivados

de arenitos Palaezóicos e consistem de podzois hidromórficos sob árvores das caatingas,

principalmente nas depressões dos platôs onde predominam os acresois cobertos de florestas

perenes. Comentam ainda que, os podzois da Bacia do Amazonas são encontrados nas

posições do sopé das encostas e nas terras altas de regiões especificas, estando diretamente

ligados às redes fluviais inferiores que ocorrem extensivamente na Bacia Média do Amazonas

e que já foram intensivamente estudados nas regiões dos planaltos e das altas elevações da

região de Manaus ( Bravard e Righi 1989,1990 ; Lucas et al. 1987, 1996). Nos planaltos de

baixas elevações localizados ao norte do alto da Bacia do Amazonas, o rio Negro drena em

pediplanos Podzólicos com remanescentes de solos LAC (Dubroeucq e Volkoff, 1998;

Dubroeucq et al. 1999). Estudos detalhados de toposequência ainda não foram realizados em

platôs de baixa elevação, onde os podzois parecem que estão se formando em áreas limitadas.

Além disso, as inter-relações de vários mecanismos de podolização em diferentes lugares dos

platôs ainda permanecem pouco compreendidas.

Carneiro et al. (2002) afirmam que as evidências de que as alterações climáticas

provocaram, em época passadas, profundas mudanças nas paisagens amazônicas não param

de se acumular. Extensas áreas de formação arenosas surgiram na bacia do rio Negro (ao

norte do estado do Amazonas) e de um se de seus principais afluentes, o rio Branco (que corta

o estado de Roraima). Essas áreas arenosas deram origem aos solos conhecidos como podzois

onde foram realizados estudos em seus perfis, os quais revelaram que, em alguns períodos

mais secos, ocorridos durante os períodos glaciais globais, essas superfícies arenosas

perderam seu revestimento florestal protetor chamado de campinarana e tendo apenas uma

rala cobertura, que seriam as campinas.

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MATERIAL E MÉTODOS Localização das Áreas

As áreas de campina escolhidas para o inventário fitossociológico são áreas de pouca

influência fluvial, com fisionomia aberta e arbustiva que se desenvolvem sobre solo podzol

hidromórfico – nove campinas situadas nas regiões Sul, Central, Ocidental e Oriental da

Amazônia brasileira. Como complemento do conhecimento florísticos das nove campinas,

inventariadas, utilizou-se outras 21 áreas campinas visitadas e investigada florísticamente pelo

autor.

Na Figura 05, a localização das campinas estudada está assinalada em dois grupos com

marcadores diferenciados para identificação das campinas inventariadas e das campinas onde

foram realizados levantamentos florísticos.

Outras áreas de ocorrência de espécies citadas neste trabalho foram registradas a partir

de dados de localização do “site” do Missouri Botanic Garden/EUA (www.mobot.org) e

incluem regiões de distintas províncias fitogeográficas na America do Sul.

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Fig. 05 - Imagem da Amazônia brasileira e respectivas coordenadas geográficas das campinas inventariadas (pontos amarelos) e onde foram realizados levantamentos florísticos (pontos vermelhos).

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Coletas de dados (Vegetação) Amostragens da vegetação Para instalação do transecto em cada campina, seguiram-se as utilizadas por

Campbell, Daly e Prance (1986). Em cada campina foi implantado aleatoriamente um

transecto, com 10 sub-parcelas com dimensões igual a 10 x 100 m equivalente a 10.000 m

correspondendo a 1 ha.

Fig. 06 - Representação esquemática do transecto implantado em todas campinas estudadas. Critério de inclusão e mensurações Em cada sub-parcela foram amostrados todos os indivíduos vivos com altura do peito

(DAP) t 5 cm a 1,30 do solo, exceto as lianas. Os indivíduos que ultrapassaram 5 m de altura,

a medida foi efetuada com régua de alumínio com a altura igual a 7 m (tendo ao longo do

seu comprimento marcas referentes a metro e centímetros).

Todos os indivíduos com diâmetro do caule à altura do peito (DAP) ≤ 5 cm foram

mensurados com auxílio de um paquímetro, enquanto que os com DAP ≥ 10 cm tiverem

seus diâmetros medidos com auxilio de fita métrica da marca Kliglon Tape. Nos indivíduos

que apresentaram raízes tabulares (sapopemas), a medição do diâmetro foi feito acima das

mesmas. Quando bifurcados, se considerou a média das duas medidas.

Quanto às coletas, quando o material se encontrava fértil, coletou-se 5 amostras e

quando estéril, apenas 3. As amostras coletadas foram imediatamente prensadas em folhas

de papel jornal, e acondicionadas em saco plástico contendo FAA (formol, ácido aldeído) e

posteriormente colocadas em estufas de campo ou de laboratório a uma temperatura de 60qC

para a desidratação. Todo o material botânico coletado recebeu o número de registro de coleta

do autor (Coleção C. A. Cid Ferreira et al.) e foram obtidos por meio de 10 excursões

realizadas na Amazônia durante cinco anos sob os auspícios do Projeto Flora Amazônico,

convenio INPA-NYBG (USA) e depositadas no Herbário do INPA. Além dos nomes

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vulgares, observações morfológicas dos indivíduos como textura da casca, cor, presença ou

ausência de látex ou resina foram anotadas.

Coletas e preparo das amostras Solos A escolha da área foi feita de acordo com os objetivos do trabalho. Os solos foram

coletados com auxílio de um trado de forma sistemática, ou seja, em cada parcela foi feita

duas tradagens: 10 cm. e 1 m. no entorno e sob as moitas. Após a coleta do solo, foram

retirados fóliço e as raízes grandes. Os maiores pedaços de carvão também foram retirados.

Para a análise da fertilidade, foram coletadas as amostras compostas. As amostras foram

devidamente identificadas e armazenadas em saco plástico para análises posteriores no

Laboratório de Solos e Plantas do INPA. A metodologia das análises químicas foi derivada da

EMBRAPA (1999). (Apêndice X).

Tratamentos dos dados (vegetação) Florísticos Depois de confeccionadas em tamanhos tradicionais, as amostras botânicas

testemunhas foram desidratadas nas estufas do laboratório da Coordenação em Botânica do

INPA. Em seguida, exemplares férteis de algumas famílias quando necessário foram

identificados por especialistas, e outras por meio de chaves de identificação botânica.

Material estéril foi identificado pelo agrupamento de morfoespécies. As correções das

espécies e seus autores foram feitos em julho de 2008, utilizando literatura especializada, além

do auxílio do site W3Trópicos (http://www.mobot.org.) Para a atualização das famílias

botânicas, consultou-se o site (http://www. APG II - Angiosperm Philogeny Group). Para se

conhecer o endemismo das espécies, foi elaborada uma lista das identificações selecionadas e

consideradas endêmicas das campinas, base em dados de literatura, herbários e site.

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Fitossociológicos A composição florística foi analisada a partir das identificações taxonômicas dos

indivíduos inventariados, resultando-os: nos números de indivíduos, famílias, gêneros e

espécies, que ocorreram em cada campina estudada.

A estrutura horizontal foi analisada por meio de critérios que indicam a ocupação da

espécie no solo, no sentido horizontal para representá-la, utilizaram-se os valores relativos de

abundância, dominância e frequência, obtidas sobre a população adulta, ou seja, formada por

indivíduos com DAP > 5 cm nas unidades amostrais.

Para se obter a abundância relativa, inicialmente foi calculada a abundância absoluta,

que consiste, segundo Lamprecht (1962; 1964), na expressão do número total de indivíduos de

uma mesma espécie, em relação a uma unidade amostral, e a abundância relativa que é

definida pela porcentagem da abundância absoluta na composição florística dos indivíduos

Veiga (1977), utilizado por Revilla et al. (1981), Matos e Amaral (1999), Lima Filho et al.

(2001; 2004) e Souza (2006).

Ab. abs . = n _ ha

Ab. rel . = n/ha _ x 100 ∑ N onde:

Ab. abs. = abundância absoluta.

n = número de indivíduos inventariados de uma mesma espécie.

ha = hectare (unidade amostral).

Ab. rel.= abundância relativa.

N= soma do total de indivíduos inventariados

A dominância relativa da espécie foi calculada a partir da dominância absoluta

segundo (Cain et al., 1956; Lamprecht, 1964; Finol, 1971; Hosokawa, 1981; Jardim, 1985),

que propõem a utilização da área basal para expressar a dominância das espécies. Então, a

dominância absoluta de cada espécie é a área basal de cada espécie da área estudada, e a

dominância relativa é a porcentagem da dominância absoluta de cada espécie em relação à

somatória da abundância absoluta da área estudada, que corresponde à participação em

porcentagem de cada espécie na expansão horizontal total.

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Área basal = π . D2 _ 4 Dom. abs. = g _ ha Dom. rel. = g _ x 100 G

onde:

D = DAP - diâmetro altura do peito - dos indivíduos inventariados.

Dom. abs. = dominância absoluta.

Dom. rel. = dominância relativa.

g = área basal de cada espécie.

G = somatória da área basal do ha.

ha = hectare (unidade amostral).

Para calcular a frequência absoluta segundo Förster (1973), é a expressão percentual

do número de subparcelas em que ocorre uma espécie (NPOE), em relação ao número total de

subparcelas da unidade amostral. Para se obter a freqüência relativa das espécies, dividiu-se a

freqüência absoluta da mesma espécie pela somatória das frequências absoluta da unidade

amostral, multiplicada por 100.

Fr. abs. = NPOE _ x 100 N Fr. rel. = Fr. abs. _ x 100 ∑ da Fr. Abs da ha onde:

Fr. abs. = freqüência absoluta da espécie.

Fr. rel. = freqüência relativa da espécie

NPOE = número de subparcelas que ocorre a espécie.

N = número total de parcelas da unidade amostral.

∑ da Fr. Abs. da ha = somatória da frequência absoluta da

unidade amostral.

O Índice de Valor de Importância Específica (IVIE), utilizado por Cain et al. (1956;

1959), Revilla et al. (1981), Matos & Amaral (1999), Lima Filho et al. (2001; 2004),

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representa o somatório dos valores relativos de abundância, dominância e freqüência de cada

espécie.

O Índice de Valor de Importância das Famílias (IVIF), proposto por Mori et al.

(1983), utilizado por Revilla et al. (1981), Matos & Amaral (1999), Lima Filho et al. (2001;

2004), obtém-se através da somatória da diversidade, densidade e dominância relativa das

famílias.

Onde: Diversidade absoluta: Div. Abs. Fam. = número de espécie da família. Diversidade relativa: Div. Rel. Fam. = Div. Abs. Fam. _ x 100 ∑ Div. Abs. Fam. da ha

Para obter a Densidade Relativa das Famílias, inicialmente foi calculada a diversidade

absoluta, que consiste na expressão do número total de indivíduos da família por uma

unidade amostral e a abundância relativa é a razão da diversidade absoluta pelo total de

indivíduos da unidade amostral.

Densidade Absoluta da Família.

Den. Abs. Fam. = n _ ha

Densidade relativa da Família.

Den. Rel. Fam. = Den. Abs. Fam. x 100 ∑ Den. Abs. Fam. da ha

Onde:

n = número total de indivíduos da família

ha = hectare (unidade amostral).

A Dominância Absoluta da Família é a somatória da área basal de cada espécie da

mesma família de uma unidade amostral, e a dominância relativa é a porcentagem da

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dominância absoluta em relação à somatória da abundância absoluta da área estudada,

multiplicada por 100.

Onde:

Dominância absoluta da Família:

Dom. abs. Fam. = ∑ área basal de cada espécie da mesma família ha Dominância relativa da Família.

Dom. rel. Fam. = Dom. abs. Fam. _ x 100 ∑ Dom. abs. Fam. da ha

A lista das espécies de cada campina será utilizada para elaboração de matrizes que

permitiram analisar através de técnicas de classificação e ordenação. Estas técnicas

permitiram detectar e descrever os padrões de distribuição, bem como formular hipótese

(Valentin, 1995).

Classes de Altura e Diâmetro O intervalo para as classes diamétricas foi calculado pela fórmula de Spiegel (1976).

a) Número de classes nc = 1 + 3,3 log (n);

b) Intervalo de classes IC = A/nc.

Onde: n = número de indivíduos

A = amplitude

O intervalo para as classes de altura foi calculado pela fórmula de Spiegel (1976).

Análise da similaridade florística.

Para avaliar a similaridade entre os as espécies das campinas o índice de similaridade

de Sørensen, baseado na presença e ausência de espécies (Mueller-Dombois e Ellenberg

1974).

Ss = 2a x 100 Onde: a = de espécies comum entre 2a + b + c a e b; b = total de espécies na área b;; c = total de espécies na área c.

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Dissimilaridade florística e análise de agrupamento As distâncias (dissimilaridades) florísticas entre as campinas amostradas foram

verificadas por meio de análise de agrupamento, utilizando o índice de distância de Jaccard e

a técnica de ligação de média de grupo, usando o programa PC-ORD3 System, McCune e

Mefford (2002). Para o cálculo da distância de Jaccard (J’) entre cada par de campina

amostrado (campina A e campina B), atribuiu-se o valor um (1) para a presença ou o valor

zero (0) para a ausência de cada uma das espécies inventariadas nas campinas. Assim, as

combinações de atributos possíveis para as campinas A e B são: M11 = número de espécies

presentes em ambas as campinas; M10 = número de espécies presentes na campina A e

ausentes na campina B; M01 = número de espécies ausentes na campina A e presentes na

campina B; e M00 = número de espécies ausentes em ambas as campinas. Desta forma, o

coeficiente de similaridade de Jaccard (J) entre as campinas A e B é definido como:

A distância de Jaccard (J’ = 1 – J) é, portanto, dada como:

As análises de agrupamento foram realizadas em duas situações distintas. Na primeira

utilizou-se apenas a matriz com os dados de presença/ausência das espécies nas nove

campinas amostradas. Na segunda, além das nove campinas, foram incluídas na matriz três

áreas hipotéticas compostas por espécies que, além de ocorrerem em alguma das campinas

amostradas, ocorreram também em inventários botânicos realizados no (1) Llanos e

“caatingas” do Escudo Guianense, (2) Cerrados do Escudo Brasileiro, e (3) Restinga da Costa

Atlântica. A listagem das plantas destas regiões biogeográficas foi compilada a partir dos

seguintes estudos: para a flora do Escudo Guianense: Boggan et al. (1977), ter Steege et al.

(2000a), ter Steege et al. (2000b), e Clarck et al.(2000); para flora dos cerrados do Brasil

Central: Felfili e Silva Junior (2001), Mendonça et al. (1998) e Ratter et al. (2003); para flora

da restinga costeira atlântica: Araujo (2000), Sacramento et al. (2007), Amaral et al. (2007) e

Bastos (1996).

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Ordenamento MDS (Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico)

Foi elaborado um ordenamento em dois eixos, usando Escalonamento Multi-

dimensional Não-Métrico (MDS), McCune, e Grace (2002). Foi empregado o índice de

distância de Jaccard sobre uma matriz das nove campinas x 252 espécies. Para cada espécie

foi atribuído o valor 0 ou 1 (0 = ausência; 1= presença) para cada campina estudada. Da

mesma forma que na analise de agrupamento, o ordenamento foi efetuado em duas situações

distintas. Na primeira utilizou-se a matriz com os dados originais de presença/ausência das

espécies nas nove campinas amostradas. Na segunda, além das nove campinas, foram

incluídas na matriz três áreas hipotéticas compostas por espécies que, além de ocorrerem em

alguma das campinas amostradas, ocorreram também em inventários botânicos realizados no

(1) Llanos e “caatingas” do Escudo Guianense, (2) Cerrados do Escudo Brasileiro, e (3)

Restinga da Costa Atlântica. O Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico (MDS),

McCune e Grace (2002), foi utilizado para o ordenamento das nove campinas estudadas

(Figura 51a) e para o ordenamento das mesmas nove campinas juntamente com três áreas

hipotéticas de vegetação de restinga da Costa Atlântica, de cerrado do Brasil Central e de

áreas abertas do Escudo Guiano (Figura 51b). Para construção da composição florística

dessas três áreas hipotéticas utilizou-se listagens publicadas em inventários e estudos

floristicos nessas regiões, escolhendo-se as espécies que ocorreram em ao menos uma das

campinas estudadas.

Climatologia das áreas estudadas Os índices de temperaturas e pluviométricos das áreas de campinas estudadas foram

baseados no trabalho New et al. (2000) (Apêndice A). Análises dos solos As amostras dos solos foram analisadas no Laboratório de Solos do INPA. Todas as

amostras foram divididas em dois grupos (coletadas abaixo e fora de moitas de vegetação).

Todas foram secas ao ar (TFSA) para posterior análise de sua acidez (pH / H2O) e toxidez (Al

trocável), além de sua fertilidade (P, K, Ca, Mg, Al, Zn, Fe). Matéria Orgânica (MO) e

concentração de carbono foram descartadas por conta de contaminação de partículas de

carvão, muito comum nestes ambientes. A metodologia das análises químicas foi derivada da

EMBRAPA (1999). (Apêndice X).

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Elaboração dos mapas da distribuição das espécies das campinas Foram selecionadas 27 espécies, tida como as mais típicas das 9 campinas

inventariadas. Para a elaboração dos mapas dos padrões de distribuição das espécies das campinas,

baseou-se em citações literárias, além do auxílio dos sites do www.mobot.org. e Herbier de

Guyane (CAY).

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RESULTADOS Campina do Parque Estadual da Serra do Aracá (AM) A Campina estudada (Figura 07) encontra-se na Amazônia Central, no Parque Estadual

da Serra do Aracá (AM), situada aproximadamente a 7 km oeste da base da Serra (integrante

da unidade morfoestrutural do Planalto Sedimentar do Grupo Roraima.) nas coordenadas

geográficas 00q 052’ 40’’ N;; 63q 12’ 12’’W, cerca de 200 km ao norte do município de

Barcelos.

Fig. 7 - Aspecto da localização da campina estudada no Parque Nacional da Serra do Aracá, AM. Segundo New et al. (2000), as temperaturas e os índices pluviométricos variam

respectivamente entre 26 a 27,3 ºC e 150 e 320 mm (Apêndice I – Fig. e). As análises das

determinações químicas dos solos amostrados (Apêndice X-a), permitiu constatar o solo tipo

podzol hidromórfico, extremamente pobre em nutrientes. Aparentemente o lençol freático se

apresenta próximo da superfície durante a maior parte do ano. A altitude varia entre 1.600 a

100 de m.s.m.

Fisionomicamente, a formação arbustiva é descontínua e aberta (Figura 8), com o

substrato muito arenoso, facilitando a ocorrência, com grande frequência de várias famílias de

ervas, entre as quais Cyperaceae (Lagenocarpus rigidus (Kunth) Nees, Cladium costatum

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Steyerm.), Cyperaceae (Rhynchospora tenuis Baldwin ex A. Gray, Rhynchospora pilosa

subsp. arenicola), Eriocaulaceae (Paepalanthus singularis Moldenke, Syngonanthus densus

Ruhland) e Schizaeaceae (Schizaea incurvata Schkuhr), além do líquen Cladonia confusa f.

confusa. (Cladoniaceae). Nas áreas mais úmidas, a presença de Xyridaceae (Xyris involucrata

Nees, Xyris malmeana L.B. Sm. ), além da carnívora Droseraceae (Drosera meristocaulis

Maguire & Wurdack). Na fisionomia arbustiva, predominam Pagamea aracaensis B.M. Boom

(Rubiaceae), Humiria balsamifera Aubl. (Humiriaceae), Manilkara bidentada subsp.

surinamensis (Huber) A.Chev. (Sapotaceae) (Figura 09). Ocorrem ainda alguns indivíduos

isolados de Tapirira guianensis (Anacardiaceae), Tibouchina aspera Aubl. (Melastomataceae)

Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart) D.C. Daly (Burseraceae) (Figura 10), com altura

variando entre 4 e 5 m. de altura. Na borda da campina, surge a transição com a campinarana,

formação com aspecto fisionômico mais elevado e florísticamente distinto da campina.

Fig. 8. Fisionomia arbustiva com a dominância de Humiria floribunda Aubl., e as áreas arenosas onde ocorrem as espécies de Lagenocarpus rigidus (Kunth) Nees, associadas com o líquen Cladonia confusa f. confusa(R.Sant.) Follmann & Ahti . Parque Nacional da Serra do Aracá, (AM).

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Fig. 9 - Manilkara bidentada subsp. surinamensis (Huber) A.Chev.

Fig.10 - Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart) D.C. Daly

Campina do Cantá (RR) A campina pesquisada (Figura 11) fica situada no extremo norte da Amazônia

brasileira, próxima do entroncamento da rodovia estadual BR-170, com a vicinal 1 da Colônia

Agrícola da Confiança II, nas coordenadas 02o 29' N e 60o 38' W, Município de Cantá,

(Barbosa e Ferreira, 2004). Segundo New et al. (2000), as temperaturas e os índices

pluviométricos variam respectivamente entre 24,5 a 26,5 ºC e 25 e 380 mm (Apêndice A Figura

a ). A topografia do terreno é plana e bem típica das campinas amazônicas. As análises das

determinações químicas dos solos amostrados (Apêndice X-b), permitiu a constatação de tratar-

se de podzol hidromórfico. Fisionomicamente, apresenta dois estratos: um gramíneo-lenhoso,

onde são vistas várias espécies de Cyperaceae (Becquerelia cymosa Kunth), Poaceae,

Eriocaulaceae (Syngonanthus humboldtii Ruhland), além dos líquens Cladonia confusa f. confusa

(Figura 12) e Parmelia sp. (Figura 13) e várias epífitas de Bromeliaceae e outro arbustivo com

indivíduos de porte variando, entre 1 e 7 m de altura, onde ocorrem Humiria balsamifera Aubl.

(Humiriaceae), Pagamea guianensis Aubl. (Rubiaceae), Cybianthus fulvopulverulentus subsp.

fulvopulverulentus (Myrsinaceae), Ruizterania retusa (Spruce ex Warm.) Marc.-Berti

(Vochysiaceae) entre outras. Na parte Norte da campina surge a campinarana, enquanto que

nas bordas Sul, Leste e Oeste, a vegetação é bastante perturbadas pelo fogo, dificultando a

descrição.

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Fig.11 – Aspecto fisionômico do estrato arbustivo ocorrem Ruizterania retusa (Spruce ex Warm) Marc-Bert, Pagamea guianensis Aubl.,Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus (Mez) Agost, entre outros. Campina do Cantá(RR).

Fig.12 - Cladonia confusa f. confusa Fig. 13 - Parmelia sp. (R.Sant.) Follmann & Ahti. Campina da Serra do Cachimbo (PA) Com aproximadamente 5 km de extensão, a campina estudada (Figura 14), localiza-se

em uma zona de interflúvio da Serra, cerca 450 m sobre o nível do mar, numa zona do ecótono

da floresta amazônica-cerrado do Brasil Central, nas coordenadas geográficas 09º 73’ S;; 54º95’

W, a 5 km da Base Militar Comandante Velloso, no município de Novo Progresso, sul do

estado do Pará e norte do estado Mato Grosso.

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Fig. 14 – Aspecto fisionômico subarbustivo da campina mais aberta, ocorrem inúmeras espécies das famílias Eriocaulaceae, Poaceae, Cyperaceae, além do líquen Cladonia sp. As moitas da formação arbustiva são dominadas por Humiria balsamifera Aubl. Campina da Serra do Cachimbo (PA).

No estrato subarbustivo da campina, ocorrem várias espécies de ervas das campinas da

Amazônia Central, tais como Schizaea incurvata Schkuhr, Schizaea pennula

Sw.(Schizaeaceae), Syngonanthus reflexus Gleason, Syngonanthus gracilis (Bong.) Ruhland,

Paepalanthus williamsii Moldenke, Paepalanthus singularis Moldenke (Eriocaulaceae). Esta

campina, por se encontrar fitogeograficamente no sul da Amazônia, tem influência da

formação cerrado, com quem faz transição. No estrato subarbustivo surgem ainda varias

espécies de cerrado, entre as quais Vellozia cf. furfucata L.B. Sm. & Ayensu (Velloziaceae)

(Figura 15), Xyris savanensis Miq. (Xyridadeceae) e Cephalostemon affinis Koern.

(Rapateaceae).

Fig. 15. Vellozia cf. furfucata L.B. Sm. & Ayensu (Velloziaceae)

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O aspecto fisionômico da campina é muito semelhante aos da Amazônia Central e

Ocidental, além das áreas abertas apresenta ilhas de vegetação formadas por arbusto com a

altura variando entre 1 e 6 m. (Figura 16).

Fig. 16. Aspecto arbustivo da campina com dominância de Pagamea guianensis Aubl. e Humiria balsamifera Aubl. Campina da Serra do Cachimbo (PA). A transição de uma das bordas da campina ocorre com uma pequena mancha de

campinarana (Figura 17), enquanto que na borda oeste, a transição acontece com uma

formação de cerrado (Figura. 18) com afloramento arenítico.

Fig. 17 – No primeiro plano, indivíduos de Pagamea guianensis Aubl., espécie dominante e ao fundo a transição com pequena mancha de campinarana.

Fig.18 - Ao fundo, o cerrado com afloramento arenitico na parte Sul do transecto fazendo a transição com a campina estudada.

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Quanto à composição floristica, apesar de ocorrerem espécies típicas das campinas da

Amazônia Central e Ocidental como as lenhosas Palicourea nitidella Müll.Arg.

(Rubiaceae),Clusia nemorosa G. Mey (Clusiaceae), Humiria balsamifera Aubl.(Humiriaceae),

Emmotum nitens (Benth.) Miers (Icacinaceae), Hyptis capitata Jacq. ( Lamiaceae) entre outras,

é marcante a influência das espécies de cerrado, como: Kielmeyera aff. rubrifora Cambess.

(Clusiaceae), Byrsonima cocccolobifolia H.B.K. (Malpighiaceae), Senna kuhlmannii Hoehne

(Fabaceae), Tibouchina sp. (Melastomataceae). Ocorrem ainda várias espécies de orchidaceae

terrestres com destaque para Catasetum sp., Octomeria sp. e Bletia sp. (Orchidaceae), além do

líquen Cladonia cf. confusa f. confusa. Apesar da baixa diversidade, o endemismo na campina

da Serra do Cachimbo pode ser evidenciado por algumas espécies entre as quais, Parkia

cachimboensis H.C. Hopking (Fabaceae) (Figura. 19) e Blepharandra cachimbensis W. Anders.

(Malpighiaceae) (Figura 20).

Fig. 19 – Parkia cachimboensis H.C. Hopking (Fabaceae)

Fig. 20 – Blepharandra cachimbensis W. Anders. (Malpighiaceae)

Segundo New et al. (2000), as temperaturas variam da área onde situa-se a campina

estudada entre 26,5º e 27,3 ºC, e com relação aos índices pluviométricos, o maior índice de

precipitação foi no mês março com 450 mm, enquanto que o menor ocorreu no mês de

novembro com 100 mm (Apêndice A – Figura f ). As análises das determinações químicas dos

solos amostrados (Apêndice X-c) permitiram a constatação de tratar-se de podzol hidromórfico,

extremamente pobre em nutrientes. Aparentemente o lençol freático se apresenta próximo da

superfície durante a maior parte do ano.

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Campina de Cruzeiro do Sul (AC) A campina estudada (Figura 21) apresenta relevo que se modifica gradativamente da

borda em direção ao centro da depressão, tornando-se mais denso e sombreado, em função do

aumento na abundância das palmeiras Mauritiella martiana Spruce Burret e Mauritia flexuosa

L. f. (Arecaceae). Localizada na região sudoeste da Amazônia brasileira, situada ao longo da

BR-307, aproximadamente a 7 km da cidade de Cruzeiro do Sul, nas coordenadas geográficas

08° 19' S; 72° 47' W e uma altitude de 182 m.s.m. De acordo com New et al. (2000), as

temperaturas variam entre 25,5º e 27 ºC, entretanto, é frequente as ondas de frio no eixo sul-

sudeste com duração de 3 a 5 dias, em que a temperatura cai bruscamente até 4 ºC. O maior

índice de precipitação ocorreu no mês de março com 300 mm, enquanto que o menor ocorreu

no mês de julho com 50 mm (Apêndice A – Fig. b). As análises das determinações químicas

dos solos amostrados (Apêndice X-d), permitiu a constatação de tratar-se de podzol

hidromórfico, apresentando constantes variações em alguns trechos com total ausência de

serrapilheira. Diferem-se das demais campinas da Amazônia Central e Ocidental, por

apresentarem uma paisagem formada de área encharcada na maior parte do ano.

Fisionomicamente, o estrato arbustivo da campina apresenta uma formação vegetal

esclerófila, com porte variando entre 1 e 5 m, assemelhando às demais campinas da Amazônia.

No estrato subarbustivo, ocorrem várias ervas como: Andropogon cf. bicornis L. (Poaceae) e

Diplasia karataefolia Rich ex Pers. (Cyperaceae), Schizaea elegans (Vahl) Sw. (Schizaeaceae),

Eriocaulon densus Ruhland (Eriocaulaceae) entre outras. Nas áreas mais mais úmidas, a

dominância é de Xyris jupicai Rich. (Xyridaceae). A maioria das ilhas de vegetação do estrato

arbustivo é formada pela marcante presença de Duguetia cauliflora R.E.Fries (Annonaceae),

Pagamea guianensis Aubl. (Rubiaceae) (Figura.22), Cybianthus venezuelanus Mez

(Myrsinaceae), Retiniphyllum martianum Müll. Arg. (Rubiaceae), Emmotum nitens (Benth.)

Miers (Icacinaceae) entre outras. Ocorrem ainda, duas espécies com altura que atingem até 7m

de altura, são Pachira brevipes (A. Robyns) W.S. Alverson (Malvaceae) (Figura 23) e

Abarema auriculata (Benth.) Barneby & J. W. Grimes (Fabaceae). No estrato subarbustivo,

ocorrem Lagenocarpus sp. (Poaceae), Stachytarrena cf. spicata Hook.f. (Rubiaceae) e nas

áreas mais úmídas da campina, surge Xyris jupicai Rich.(Xyridaceae) e algumas algas da

espécie Stigonema panniforme (Stigonemataceae).

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Fig. 21 - A fisionomia da campina de Cruzeiro do Sul demonstra ser bem mais densa. No detalhe, o parabotânico José Lima dos Santos como referência da altura arbustiva. Ao fundo observa-se a transição com a campinarana. BR-307 cerca de 7 km da cidade de Cruzeiro do Sul (AC).

Fig. 22 - Pagamea guianensis Aubl.(Rubiaceae) Fig. 23 - Pachira brevipes (A.Rob.) W.S.

Alvererson (Malvaceae). Campina do rio Acará (PA) A campina pesquisada (Figura 24) situa-se na Amazônia Oriental, na região da bacia do

rio Guamá, na margem direita do rio Acará, município de Acará, nas coordenadas geográficas

01q 40’ S - 48q 22’ W e uma altitude de 25 m.s.m. Segundo New et al. (2000) as temperaturas

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e os índices pluviométricos variam respectivamente entre 22,5º a 27,5 ºC e 50 e 480 mm

(Apêndice A – Fig. h ). A topografia do terreno é plana típica das campinas amazônicas. As

análises das determinações químicas dos solos amostrados (Apêndice X-e), permitiram a

constatação de tratar-se de podzol hidromórfico. O lençol freático em função das variações

topográficas está bem próximo à superfície. A campina ocupa uma área descontínua, sendo que

a parte aberta do transecto é interrompido por uma parte mais fechada, sendo esta última

circundada por uma vegetação mais alta e distinta da campina denominada campinarana. O

substrato subarbustivo formado por pequenas moitas vegetacionais, onde é visto Lagenocarpus

bracteosus C.B. Clarke, Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke (Cyperaceae), Eriocaulon sp.

(Eriocaulaceae), Schizaea incurvata Schkuhr (Schizaeaceae), entre outras. Na composição

florística arbustiva da campina ocorrem Byrsonima chrysophylla (L.) Kunth. (Figura 25)

(Malpighiaceae), Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart.) Daly (Burseraceae), Vernonia

grisea Baker (Asteraceae) (Figura 26), Aldina heterophylla Spruce ex Benth. (Fabaceae), entre

outras.

Fig. 24 - Aspecto fisionômico herbáceo-arbustivo. No detalhe a ocorrência de Aechmea sp. (Bromeliaceae). Ao fundo a formação arbustiva do formada na maioria por Byrsonima chrysophylla.

(L.) Kunth, Rio Guamá, municipio de Acará (PA).

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Fig. 25 – Byrsonima chrysophylla (L.) Kunth. (Malpighiaceae)

Fig. 26 - Vernonia grisea Baker (Asteraceae)

Campina de Porto Grande (AP) A campina pesquisada (Fig. 27) também fica situada no extremo norte da Amazônia

Oriental, na BR - 156, km 67, no município de Porto Grande (AP), nas coordenadas

geográficas 00º 33`N; 51º25´W e uma altitude de 60 m.s.m. De acordo com New et al. (2000),

as temperaturas e os índices pluviométricos variam respectivamente entre 25,5º a 27,5 ºC e

47 e 350 mm (Apêndice A – Fig. d). No período mais chuvoso, é possível observar o lençol

freático próximo da superfície durante a maior parte do ano. As análises das determinações

químicas dos solos amostrados permitiram a constatação de tratar-se de podzol hidromórfico,

(Apêndice X-f).

Floristicamente, esta formação pelo fato de fazer transição com cerrado, resulta na

ocorrência de várias espécies que ocorrem simultaneamente tanto no cerrado como na

campina, entre as quais Rhynchospora nervosa (Vahl) Boeck, Sporobolus indicus (L.) R. Br

(Cyperaceae) e Paspalum carinatum Humb.& Bonpl (Poaceae) entre outras. Maioria das ilhas

arbustivas é formada pelas espécies Clusia fockeana Miq. (Clusiaceae), Himatanthus sucuuba

(Spruce ex Müll. Arg.) Woodson (Figura 28), Hancornia speciosa Gomez (Apocynaceae),

Ouratea hexasperma St. Hil. (Ochnaceae), Byrsonima crassifolia Kunth. (Malpighiaceae),

Roupala montana Aubl. (Proteaceae), Retiniphyllum schomburgkii Müll.Arg. (Rubiaceae)

(Figura 29), espécies típicas do cerrado.

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Fig. 27 - Aspecto fisionômico da campina no detalhe, observa-se a grande ocorrência de Poaceae e

Cyperaceae. Ao fundo a transição com o cerrado. Campina de Porto Grande (AP).

Fig. 28 - Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müell) Woodson (Apocynaceae)

Fig. 29 - Retiniphyllum schomburgkii Müll.Arg. ( Rubiaceae ).

No sub-bosque observou-se a presença de várias espécies que ocorrem simultaneamente

no cerrado e na campina tais como Smilax schomburgkiana Kunth (Smilacaceae),

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Lagenocarpus verticilados (Cyperaceae) e Axonopus flabeliformis (Poaceae), Borreria

capitata (Ruiz & Pav.) DC., (Rubiaceae) e a holoparasita Cassytha filiformis (Lauraceae),

entre outras.

Campina Vigia de Nazaré (PA) A campina estudada (Figuras 30 e 31), quando se encontrava inalterada na década de

cinqüenta foi muito pesquisada por várias naturalista, entre eles Andrade-Lima (1959), Ducke e

Black (1954), que a denominaram de campina do Palha. Situada fitogeograficamente na

Amazônia Oriental, localiza-se a 93 km da Belém na rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de

Vigia do Nazaré, nas coordenadas 00q 55’ S - 49q 10” W, com altitude de 6 m.s.m. De acordo

com New et al. (2000), as temperaturas e os índices pluviométricos variam respectivamente

entre 25,5º a 27 ºC e 50 a 300 mm (.Apêndice A – Fig g. ). Apresenta uma topografia plana,

revelando no período mais chuvoso a oscilação do lençol freático. As análises das

determinações químicas dos solos amostrados (Apêndice X-g) permitiu a constatação de solo

podzol hidromórfico.

Ao norte da campina a transição acontece com uma formação mais alta e

especificamente mais distinta, chamada de campinarana, que apresenta muitas alterações

antrópicas com a estrada que passa nas proximidades. Ao sul está transição com o cerrado,

resultando na ocorrência de espécies tanto nas campinas amazônicas como no cerrado tais

como Humiria balsamifera Aubl. (Humiriaceae), Matayba arborescens Radlk (Sapindaceae),

Alibertia edulis A.Rich. (Rubiaceae), Xylopia aromatica (Lam.) Mart. (Annonaceae) (Figura 32)

e Ouratea spruceana Engl. (Ochnaceae) (Figura 33). As espécies que dominam o estrato

herbáceo são das famílias, Eriocaulaceae (Syngonanthus amapensis Moldenke, Syngonanthus

reflexus Gleason, Syngonanthus biformis (N.E. Br.) Gleason) e Xyridaceae (Xyris paraensis

Poepp. ex Kunth; Xyris jupicai Rich.) além de váris espécies das famílias Poaceae e

Cyperaceae.

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Fig. 30 - Fisionomia da Campina. A explotação de areia tem alterado a paisagem e a composição florística da campina. Rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de Vigia do Nazaré (PA).

Fig. 31 - A fisionomia mostra no detalhe, o solo revestido de Eriocaulaceae, Poaceae e Cyperaceae. Ao fundo a transição com a campinarana. Rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de Vigia do Nazaré (PA).

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Fig. 32 – Xylopia aromatica (Lam.) Mart. (Annonaceae)

Fig. 33 - Ouratea spruceana Engl.(Ochnaceae)

Campina de Parintins (AM) Esta campina está (Figura 34) situada na parte da Amazônia Central, em uma área de

floresta de terra firme, nas proximidades do lago Zé Assu, nas coordenadas 02º 57` S; 60º 02` W e

altitude de 92 m.s.m. no município de Parintins. De acordo com New et al. (2000), as temperaturas

e os índices pluviométricos variam respectivamente entre 25 a 27 ºC e 150 e 300 mm (Apêndice A

Figura i). A topografia do terreno é plana e o solo é arenoso (podzol), típico das campinas

amazônicas. As análises das determinações químicas dos solos amostrados permitiram a

constatação de tratar-se de podzol hidromórfico. O lençol freático, em função da transição com a

campinarana e das variações topográficas, se encontra mais distante da superfície.

Na composição florística, observou-se a ocorrência de várias espécies típicas das campinas da Amazônia Central, tais como Humiria balsamifera Aul. (Humiriaceae), Myrcia cf. sylvatica (G. Mey.) DC. (Myrtaceae), Palicourea nitidella (Müll. Arg.) Standl. (Rubiaceae) (Figura. 35), Pera bicolor (Klotzsch) Müll. Arg., Maprounea guianensis Aubl. (Euophorbiaceae) e a endêmica Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber (Rhabdodendraceae) (Figura 36) entre outras.

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Fig. 34- No seu aspecto fisionômico, apresenta o solo exposto onde ocorre Schizaea pennula (Schizaeaceae), Syngonanthus sp. e Paepalanthus sp. (Eriocaulaceae) espécies de Poaceae e Cyperaceae, Ao fundo situa-se as áreas mais densas onde as ilhas arbustivas são formadas principalmente por espécies de família Myrtaceae. Campina de Parintins (AM).

Fig. 35 – Palicourea nitidella (Müll. Arg.) Standl. (Rubiaceae)

Fig. 36 - Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber (Rhabdodendraceae)

No estrato subarbustivo de solo arenoso mais exposto, ocorrem ervas das espécies de

Eriocaulaceae (Paepalanthus fasciculatus, Syngonanthus reflexus), Schizaeaceae (Schizaea

pennula Sw.), Cyperaceae (Diplasia karataefolia Rich. ex Pers., Lagenocarpus rigidus (Kunth)

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Ness) além do líquen Cladonia confusa f. confusa (R. Sant) (R.Sant.) Follmann & Ahti

(Cladoniaceae). (Figura 37).

Figura 37 - Líquen Cladonia confusa f. confusa (R.Sant.) Follmann & Ahti (Cladoniaceae). Campina do Parque Nacional do Viruá (RR) A campina estudada (Figura 38) é considerada a maior área de campina da Amazônia

brasileira. Situa-se nas proximidades do km 7 da estrada Perdida dentro do Parque Nacional do

Viruá, nas coordenadas 01º45` N; 61º 08`W e numa altitude de 85 m.s.m., no município de

Caracaraí . Seu relevo é basicamente composto por planícies planas de solos arenosos com

pouca drenagem e na época do inverno, surge grande quantidade de lagoas. Em função de estar

situado numa região próxima a vários lagos da bacia do rio Branco, o lençol freático se

apresenta próximo da superfície durante a maior parte do ano. Segundo New et al. (2000), as

temperaturas e os índices pluviométricos variam respectivamente entre 26º a 27,3 ºC e 150 e

320 mm. O período chuvoso vai de maio a agosto. As temperaturas mínimas foram estimadas

em 20°C e as máximas em torno de 30°C. (Apêndice A – Fig. c). As análises das determinações

químicas dos solos amostrados (Apêndice X-h), permitiram a constatação de tratar-se de podzol

hidromórfico, extremamente pobre em nutrientes.

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Fig. 38 - Aspecto fisionômico da campina estudada no . Parque Nacional do Viruá , município de

Caracaraí (RR).

A composição floristica desta campina é bem heterogênea devido a sua localização

geográfica influenciada por algumas espécies de outras formações vegetacionais que são

sujeitas a inundações temporárias, e das savanas, localmente denominados de lavrado. Ocorrem

Caraipa savannarum Kubitzki. (Clusiaceae), Ruizterania rubiginosa (Stafleu) Marcano-Berti

(Vochysiaceae), Retiniphyllum schomburgkii (Rubiaceae), Cybianthus reticulatus

(Myrsinaceae), Calophyllum brasiliense Cambess (Clusiaceae), Chanouchiton loranthoides

Benth.(Olacaceae) (Figura 39). Platycarpum egleri (Rubiaceae) (Figura 40). A palmeira

Barcella odora (Trail) Drude (Arecaceae) (Figura 41), endêmica das campinas do rio Negro, é

muito freqüente no estrato arbustivo da campina estudada. O estrato subarbustivo apresenta a

ocorrência de várias ervas das famílias: Cyperaceae (Diplasia pycnostachya Benth.,

Lagenocarpus rigidus subsp. tenuifolius (Boeck.) T. Koyama & Maguire) Eriocaulaceae

(Syngonanthus humboldtii (Kunth) Ruhland., Syngonanthus gracilis (Bong.) Ruhland),

Schizaeaceae (Schizaea incurvata Schkuhr, Schizaea elegans (Vahl) Sw.). Nas áreas mais

úmidas ocorrem Rapateaceae (Duckea squrrosa (Willd. ex Link) Maguire e Duckea

cyperaceoidea (Ducke) Maguire), Droseraceae (Drosera sp.), Xyridaceae (Xyris egleri L.B.

Sm. & Downs, Abolboda grandis Griseb.) e Haemodoraceae (Schiekia orinocensis subsp.

orinocensis), entre outras.

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Fig. 39 - Chanouchiton kappleri (Sagot ex Engler) Ducke (Olacaceae)

Fig.40- Platycarpum egleri G.K. Rogers (Rubiaceae)

Fig. 41 - Barcella odora (Trail) Drude (Arecaceae) com frutos imaturos e maturos

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Esforço Amostral versus Riqueza

Na Figura 42, os gráficos apresentam a variação do número de espécies ao longo das

vinte subparcelas amostradas em cada campina. Com excessão das campinas de Serra do

Cachimbo (PA) e Porto Grande (PA), que fazem transição com a vegetação de cerrado, todas

as outras campinas fazem transição com a vegetação de campinarana. Nota-se que algumas

campinas apresentam curva espécie/área sem assintota horizontal bem definida, devido ao

surgimento de algumas espécies de formações vegetais adjacentes (cerrado ou campinarana)

nas subparcelas finais. No caso da campina do Parque Nacional do Viruá, embora a transição

ocorra com a campinarana, esta apresenta uma fisionomia diferenciada das demais, sendo bem

mais aberta até a parcela sete, com o surgimento de moitas arbustivas a partir da parcela oito e

uniformização da curva espécie/área até a última parcela.

Fig. 42 – Gráficos das curvas espécie/área das nove campinas inventariadas: (a) Serra do Aracá, (b) Cruzeiro do Sul, (c) Cantá, (d) Acará, (e) Serra do Cachimbo, (f) Porto Grande, (g) Vigia do Nazaré, (h) Parintins e (i) Parque Nacional do Viruá.

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Florística Distribuição de indivíduos, famílias, gêneros e espécies Observou-se grande variação na densidade de indivíduos nas campinas amostradas,

(máxima de 4.572 no Cantá-RR e mínima de 790 no Acará-PA). Os 19.583 individuos

lenhosos amostrados nas nove campinas abrangeram 44 familias, 121 gêneros e 252 espécies

(Tabela 05).

Quanto à ocorrência de família botânica, a campina da Serra do Aracá (AM) apresentou

a maior riqueza (26 famílias) enquanto que Cruzeiro do Sul (AC) apresentou a riqueza familiar

mais baixa (17 famílias). A campina com maior riqueza de gêneros ocorreu na campina da

Serra do Aracá (AM) com 46 gêneros e a menor também ocorreu na referida campina com 26

gêneros. A maior riqueza com as espécies, também ocorreu na campina do Aracá com 60

espécies enquanto que a menor ocorreu na campina de Cruzeiro do Sul (AC) com 26 espécies.

Tab. 05 – Riqueza de famílas, gêneros e espécies nas campinas estudadas.

Campina Indivíduos Famílias Gêneros Espécies

S. do Aracá (AM) 1.501 26 46 60

Cantá (RR) 4.572 20 26 32

S.do Cachimbo (PA) 2.670 18 28 36

Cruzeiro do Sul (AC) 1.571 17 23 26

Acará (PA) 790 22 36 45

Porto Grande (AP) 918 25 40 45

Vigia do Nazaré (PA) 1.417 25 27 38

Parintins (AM) 4.278 20 35 43

P. Nac. do Viruá (RR) 1.866 24 40 57

Total= 9 campinas 19.583 44 121 252

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Diversidade e riqueza florística das famílias

As famílias botânicas mais representativas das campinas estudadas estão na Tabela 06.

As 16 famílias mais comuns e com maior diversidade ocorreram em Porto Grande/AP (29

gêneros e 34 espécies), Serra do Aracá/AM, Acará/PA e P. N. do Viruá/RR, (estas com 28

gêneros e 33 espécies cada).

Tab. 06 – As 16 famílias que concentram a maior riqueza do total de gêneros e espécies (G/E = Gênero/Espécie).

Fam

ília

/ G

êner

o/

Espé

cie

Cam

pina

s

S. A

racá

(AM

)

Can

tá (R

R)

S.C

ach

(PA

)

Cz.

Sul (

AC

)

Aca

rá (P

A)

P.G

rand

(AP)

Vig

.Nz

(PA

)

Parin

t. (A

M)

P.N

.Viru

á (R

R)

G/E G/E G/E G/E G/E G/E G/E G/E G/E

Clusiaceae 2/3 1/1 3/4 1/1 1/1 3/4 2/3 2/4 4/4

Fabaceae 4/4 1/1 4/4 2/2 4/4 4/4 2/2 2/3 4/4

Malpighiaceae 1/2 1/2 3/5 1/1 2/3 2/4 1/2 1/1 2/3

Melastomataceae 2/3 1/1 1/1 4/4 1/1 1/1 1/1 2/2 2/2

Rubiaceae 2/3 1/2 2/3 2/2 2/2 4/4 3/4 3/3 5/6

Annonaceae 2/2 2/4 – 1/1 1/1 1/1 1/1 3/3 1/1

Euphorbiaceae 2/2 3/3 – – 2/2 1/1 1/1 3/3 2/3

Myrtaceae 3/3 1/1 1/1 – 4/6 2/4 1/4 2/7 2/3

Icacinaceae 1/1 1/1 1/1 1/1 1/1 1/1 1/1 – 1/1

Chrysobalanaceae 3/4 1/1 – – 1/1 1/1 1/2 – 2/3

Anacardiaceae 1/1 1/1 – – 2/2 3/3 1/1 2/2 –

Burseraceae 1/1 2/2 1/1 1/1 2/2 – 2/2 – 1/1

Humiriaceae 1/1 2/2 2/2 – 2/2 2/2 2/2 1/1 –

Myrsinaceae 1/1 – 1/1 1/1 1/1 – – – 1/1

Sapindaceae 1/1 2/2 – 1/1 1/1 2/2 1/1 1/1 –

Ochnaceae 1/1 – 1/1 1/1 1/1 2/2 1/1 – 1/1

Total - 16 Famílias 28/33 19/24 20/25 16/16 28/30 29/34 19/28 23/30 28/33

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Quanto à riqueza de gêneros e espécies, entre as 16 familias, destacou-se Myrtaceae,

que ocorreram em Parintins/AM com dois gêneros e sete espécies, Rubiaceae do Parque

Nacional do Viruá/RR com cinco gêneros e seis espécies, Myrtaceae do Acará/PA, com quatro

gêneros e seis espécies, Malpighiaceae da Serra do Cachimbo com três gêneros e cinco

espécies. As seguintes famílias apresentaram quatro gêneros e quatro espécies: Clusiaceae

(P.N.do Viruá), Fabaceae (P.N.do Viruá, Serra do Aracá/RR, Serra do Cachimbo/PA e

Acará/PA) Rubiaceae (Porto Grande/AP). E, com três gêneros e quatro espécies foi Clusiaceae

nas campinas da Serra do Cachimbo/PA e de Porto Grande/AP.

Distribuição dos principais gêneros

Dentre os 22 gêneros mais importantes das campinas estudadas (Tabela 07), destacam-

se Byrsonima e Humiria, que ocorreram em todas as campinas. O gênero Clusia ocorreu em

todas as campinas com exceção da campina do Cantá/RR. Emmotum e Pagamea apenas não

ocorreram na campina de Parintins/AM. O gênero Myrcia e Tapirira não ocorreram nas

campinas da Serra do Cachimbo/PA e de Cruzeiro do Sul/AC, assim como Eugenia, ausente

também em Cruzeiro do Sul/AC e Vigia do Nazaré/PA. Nas campinas do P.N. do Viruá/RR e

Serra do Cachimbo/PA não houve presença do gênero Matayba. O gênero Ouratea não ocorreu

nas campinas do Cantá/RR e de Parintins/AM. Hirtella e Vismia foram ausentes em três

campinas: Serra do Cachimbo/PA e Acará/PA e Cruzeiro do Sul/AC. Miconia ocorreu em

apenas duas das nove campinas estudadas: Serra do Aracá/AM e Serra do Cachimbo/PA. O

gênero Erythroxylum ocorreu em quatro campinas: Serra do Aracá/AM, Cantá/RR, Cruzeiro

do Sul/AC e P.N. do Viruá/RR, enquanto que Himatanthus se fez presente em cinco das

campinas: Serra do Aracá/AM, Cantá/RR, Acará/PA, Porto Grande/AP e Vigia o Nazaré/PA.

Finalmente, Sacoglottis, presente em sete campinas, há exceção de Cantá/RR/ e Cruzeiro do

Sul/AC e Alibertia, que ocorreu na Serra do Cachimbo/PA, Acará/PA, Vigia do Nazaré/PA e

Parintins/AM.

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Tab. 07 – Distribuição dos 22 gêneros mais importantes das campinas estudadas Campinas Gêneros

S.A

racá

(AM

)

Can

tá (R

R)

S.C

ach.

(PA

)

Cz.

S (A

C)

Aca

rá (P

A)

P.G

ran.

(AP)

Vig

. Nz.

(PA

)

Parin

. (A

M)

P.N

.Viru

á (R

R)

Tota

l

Byrsonima • • • • • • • • • 9 Clusia • • • • • • • • 8 Humiria • • • • • • • • • 9 Emmotum • • • • • • • • 8 Pagamea • • • • • • • • 8 Tapirira • • • • • • • 7 Eugenia • • • • • • • 7 Matayba • • • • • • • 7 Protium • • • • • • 6 Tapirira • • • • • • • 7 Myrcia • • • • • • 6 Matayba • • • • • • • 7 Hirtella • • • • • • 6 Vismia • • • • • • 6 Alchornea • • • • • • 6 Cybianthus • • • • • • 6 Ouratea • • • • • • • 7 Sacoglottis • • • • • 5 Erythroxylum • • • • • 5 Miconia • • • • • • 6 Himatanthus • • • • • 5 Alibertia • • • • 4

Total = 22 gen. 18 16 12 11 20 18 19 15 16

A tabela 07 revelou que dos 22 gêneros com maior riqueza genérica ocorreu na

campina do Acará/PA (20 gêneros), seguida da campina de Vigia do Nazaré/PA, (19 gêneros)

da campina da Serra do Aracá/AM e Porto Grande/AP (18 gêneros cada). Na sequencia estão

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as campinas: do Cantá /RR com 16 gêneros, Porto Grande /AP com 15, Serra do

Cachimbo/PA, com 12 e Cruzeiro do Sul/AC, com 11 gêneros.

Distribuição das principais espécies

Baseado na “Tabela de Presença e Ausência – Checklist Geral” (Apêndice E), foi elaborada a

Tabela 08, que mostrou a presença de Humiria balsamifera em oito campinas, com exceção da

campina de Cruzeiro do Sul/AC. Tapirira guianensis também apresentou ampla ocorrência em sete

destas, exceto nas campinas da Serra do Cachimbo/PA e de Cruzeiro do Sul/AC. Nas campinas do

Cantá/RR, Serra do Cachimbo/PA, Porto Grande/AP e Parintins/AM não ocorreu Emmotum nitens.

A espécie Pagamea guianensis não ocorreu nas campinas de Parintins/AM e Serra do Aracá/AM.

Byrsonima crassifolia não foi encontrada nas campinas de Cruzeiro do Sul/AC, Acará/PA e P.N. do

Viruá/RR. A espécie Alchornea discolor foi observada em seis campinas: P.N. do Viruá/RR,

Cantá/RR, Porto Grande/AP, Acará/PA, Parintins/AM e Serra do Cachimbo/PA). Em seguida,

aparece Ilex divaricata, que além de ocorrer no sudoeste da Amazônia, na campina de Cruzeiro do

Sul (AC), também foi encontrada em campinas geograficamente próximas, no Parque Nacional do

Viruá/RR, Serra do Aracá/AM e Cantá/RR. A espécie Sacoglottis guianensis var. guianensis ocorreu

nas campinas do Cantá/RR, Porto Grande/AP, Vigia do Nazaré e Acará no estado do Pará. Das nove

campinas estudadas, a espécie Tibouchina aspera ocorreu em quatro destas, Serra do Aracá/AM,

Serra do Cachimbo/PA, Cruzeiro do Sul/AC e Parintins/AM. A espécie Byrsonima chrysophylla,

além de ocorrer nas campinas ao norte da Amazônia como Porto Grande na região de Macapá, Vigia

do Nazaré e Acará na região do Pará, também ocorreu ao sul da Amazônia, na campina da Serra do

Cachimbo/PA. Eugenia biflora ocorreu na Serra do Aracá/AM, Cantá/RR, Acará/PA e

Parintins/AM. Uma das espécies menos frequentes, Clusia columnaris, ocorreu em três campinas

distantes uma da outra, Serra do Cachimbo/PA, Porto Grande/AP e Parque Nacional do Viruá/RR.

Outra espécie de pouca ocorrência foi Casearia javitensis, que diferentemente de Clusia columnaris

ocorreu em campinas geograficamente próximas (Acará, Porto Grande e Vigia de Nazaré), todas no

estado do Pará. Ao contrário de Clusia insignis que ocorreu em campinas geograficamente distantes:

Serra do Aracá/AM, Serra do Cachimbo/PA e Parintins/AM. Cybianthus fulvupulverulentus subsp.

fulvupulverulentus aparece na campina da Serra do Aracá/AM, Cantá/RR e Serra do Cachimbo/PA,

seguida de Eugenia punicifolia nas campinas da Serra do Cachimbo/PA, Parintins/AM e P.N. do

Viruá/RR. A espécie Himatanthus sucuuba ocorreu em Porto Grande/AP, Vigia do Nazaré/PA e

Parintins /AM.

As espécies Myrcia sylvatica, Vismia cayennensis e Matayba opaca somente ocorreram nas

campinas de Porto Grande/AP, Vigia do Nazaré/PA e Parintins/AM. Nas campinas do Cantá/RR e

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de Porto Grande/AP, situadas ao norte, e Cruzeiro do Sul/AC no sudoeste da Amazônia, apesar de

distantes geograficamente, mostraram a ocorrência de Matayba arborescens. Tab. 08 - Distribuição das 21 principais espécies nas nove campinas estudadas.

Campinas

Espécies S.

Ara

cá (A

M)

Can

tá (R

R)

S.C

ach

(PA

)

Cz.

S. (

AC

)

Aca

rá (P

A)

P.G

ran.

(AP)

Vig

. Nz.

(PA

)

Parin

. (A

M)

P.N

.Viru

á R

R)

Tota

l

Tapirira guianensis • • • • • • • 7 Emmotum nitens • • • • • 5 Pagamea guianensis • • • • • • • 7 Byrsonima crassifolia • • • • • • 6 Alchornea discolor • • • • • • 6 Ilex divaricata • • • • • 5 Sacoglottis guianensis var. guianensis • • • • 4 Byrsonima chrysophylla • • • • 4 Byrsonima crassifolia • • • • • • • 7 Humiria balsamifera • • • • • • • • 8 Clusia columnaris • • • 3 Casearia javitensis • • • 3 Clusia insignis • • • 3 Cybianthus fulvopulverulentus subsp.

fulvopulverulentus • • • 5

Eugenia punicifolia • • • 2 Tibouchina aspera • • • • 4 Himatanthus sucuuba • • • 3 Myrcia sylvatica • • • 3 Vismia cayennensis • • • 3 Matayba arborescens • • • 3 Eugenia biflora • • • • 4

Total = 21 espécies 11 11 12 05 11 13 12 11 09

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Fitossociologia Campina da Serra do Aracá/AM

Nesta campina foram encontradas 60 espécies pertencentes a 46 gêneros e 26

famílias botânicas (Apêndice F). As famílias com maior riqueza específica e genérica são

Chrysobalanaceae (oito espécies/quatro gêneros), Fabaceae (cinco espécies/cinco

gêneros) e Myrtaceae (quatro espécies/três gêneros) (Tabela 09). Quanto ao Índice de

Valor de Importância (IVI), as famílias mais relevantes são Clusiaceae, Fabaceae,

Myrsinaceae e Humiriaceae (Tabela 10). Entre as sessenta espécies inventariadas

(Apêndice G), as espécies Clusia nitida, Cybianthus fulvopuverulentus subsp.

magnoliifolius, Dimorphandra vernicosa e Humiria floribunda, respondem juntas por

43,38% do Índice de Valor de Importância Específica (IVIE). (Tabela 11).

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Tabela 09 – Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Serra do Aracá/AM.

Nº Família Nº Ind. Nº Gên. Nº Esp.

1 Anacardiaceae 1 1 1

2 Annonaceae 2 2 2

3 Apocynaceae 4 2 2

4 Aquifoliaceae 9 1 1

5 Arecaceae 23 2 2

6 Malvaceae 3 1 1

7 Burseraceae 1 1 1

8 Chrysobalanaceae 64 4 8

9 Clusiaceae 264 2 3

10 Combretaceae 1 1 1

11 Cyrillaceae 1 1 1

12 Euphorbiaceae 130 2 2

13 Fabaceae 297 5 5

14 Humiriaceae 93 1 2

15 Icacinaceae 24 1 2

16 Lauraceae 32 2 3

17 Malpighiaceae 90 1 3

18 Melastomataceae 21 3 4

19 Myrsinaceae 200 1 1

20 Myrtaceae 145 3 4

21 Nyctaginaceae 1 1 1

22 Ochnaceae 4 1 2

23 Pentaphyllaceae 32 2 2

24 Rubiaceae 24 2 3

25 Sapindaceae 7 1 1

26 Sapotaceae 28 2 2

1.501 46 60

Nº Ind. – número de indivíduos; Nº Gên. – número de gêneros; Nº Esp. – número de espécies

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Tab. 10 – Quinze famílias de maior Índice de Importância na Serra do Aracá/AM.

Nº Família Den.

Abs.

Div.

Abs.

Dom.

Abs.

Div.

Rel.

Den.

Rel.

Dom.

Rel. IVIFc. % IVIF

1 Clusiaceae 264 3 0,54 5,00 17,59 21,47 44,06 14,69

2 Fabaceae 297 5 0,33 8,33 19,79 13,11 41,23 13,74

3 Myrsinaceae 200 1 0,29 1,67 13,32 11,68 26,67 8,89

4 Humiriaceae 93 2 0,37 3,33 6,20 14,86 24,39 8,13

5 Chrysobalanaceae 64 8 0,14 13,33 4,26 5,62 23,22 7,74

6 Euphorbiaceae 130 2 0,25 3,33 8,66 10,05 22,05 7,35

7 Myrtaceae 145 4 0,13 6,67 9,66 5,33 21,66 7,22

8 Malpighiaceae 90 3 0,13 5,00 6,00 5,36 16,35 5,45

9 Lauraceae 32 3 0,04 5,00 2,13 1,42 8,56 2,85

10 Melastomataceae 21 4 0,01 6,67 1,40 0,36 8,43 2,81

11 Rubiaceae 24 3 0,03 5,00 1,60 1,09 7,68 2,56

12 Pentaphyllaceae 32 2 0,05 3,33 2,13 2,19 7,66 2,55

13 Icacinaceae 24 2 0,05 3,33 1,60 1,93 6,86 2,29

14 Sapotaceae 28 2 0,04 3,33 1,87 1,56 6,75 2,25

15 Arecaceae 23 2 0,02 3,33 1,53 0,74 5,61 1,87

Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs. (Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).

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Tab. 11 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Serra do Aracá/AM.

nº Família Nome Cientifico Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIEc

%

IVIE

1 Clusiaceae Clusia nitida 15,26 18,07 7,00 40,33 13,44

2 Myrsinaceae Cybianthus fulvopulverulentus

subsp. Magnoliifolius 13,32 11,68 7,41 32,41 10,80

3 Fabaceae Dimorphandra vernicosa 15,32 10,39 4,94 30,65 10,22

4 Humiriaceae Humiria floribunda 5,93 14,24 6,58 26,76 8,92

5 Euphorbiaceae Pera bicolor 8,06 9,04 5,76 22,86 7,62

6 Myrtaceae Myrcia clusiifolia 4,80 2,68 4,94 12,42 4,14

7 Myrtaceae Eugenia biflora 4,53 2,47 4,94 11,94 3,98

8 Fabaceae Peltogyne catingae 2,47 1,48 4,12 8,06 2,69

9 Chrysobalanaceae Couepia amaralea 2,27 2,45 3,29 8,01 2,67

10 Malpighiaceae Byrsonima crassifólia 3,20 2,91 1,65 7,75 2,58

11 Pentaphyllaceae Ternstroemia brasiliensis 2,07 1,82 3,70 7,59 2,53

12 Malpighiaceae Byrsonima sp. 2,66 2,14 2,47 7,28 2,43

13 Clusiaceae Clusia insignis 2,27 3,37 1,23 6,87 2,29

14 Icacinaceae Emmotum nitens 1,53 1,90 2,06 5,49 1,83

15 Rubiaceae Pagamea aracaensis 1,13 0,74 3,29 5,16 1,72

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie).

Campina do Cantá/RR

Nesta campina foram inventariadas 32 espécies pertencentes a 26 gêneros e 20 famílias

botânicas (Apêndice H). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Annonaceae

(quatro espécies/dois gêneros), Euphorbiaceae (três espécies/três gêneros) e Sapindaceae,

Burseraceae e Humiriaceae (duas espécies/dois gêneros) (Tabela 12). Quanto ao índice de valor

de importância, as famílias mais relevantes são Clusiaceae, Fabaceae, Myrsinaceae e

Humiriaceae (Tabela 13). Entre as trinta e duas espécies inventariadas (Apêndice I), as espécies

Humiria balsamifera, Pagamea guianensis, Byrsonima crassifolia e Cybianthus

fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus respondem juntas por 65,81% do Índice de Valor

de Importância Específica (IVIE). (Tabela 14).

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Tab. 12 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Campina do Cantá (RR).

nº Família nº Ind. nº Gên. Nº Esp.

1 Anacardiaceae 29 1 1

2 Annonaceae 140 2 4

3 Apocynaceae 124 1 1

4 Aquifoliaceae 39 1 1

5 Burseraceae 11 2 2

6 Chrysobalanaceae 7 1 1

7 Clusiaceae 34 1 1

8 Euphorbiaceae 137 3 3

9 Fabaceae 1 1 1

10 Humiriaceae 2614 2 2

11 Icacinaceae 2 1 1

12 Indeterminada 4 1 1

13 Lauraceae 6 1 1

14 Malpighiaceae 328 1 2

15 Melastomataceae 7 1 1

16 Myrsinaceae 465 1 2

17 Myrtaceae 53 1 2

18 Rubiaceae 490 1 2

19 Sapindaceae 73 2 2

20 Vochysiaceae 8 1 1

4572 26 32

Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de espécies).

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Tab. 13 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina do Cantá (RR).

Nº Família Den.

Abs.

Div.

Abs.

Dom.

Abs.

Dev.

Rel.

Div.

Rel.

Dom.

Rel. IVIFc.

%

IVIF

1 Humiriaceae 2614 2 4,32 57,17 6,25 66,64 130,07 43,36

2 Rubiaceae 490 2 0,64 10,72 6,25 9,83 26,79 8,93

3 Myrsinaceae 465 2 0,39 10,17 6,25 5,98 22,40 7,47

4 Malpighiaceae 328 2 0,37 7,17 6,25 5,69 19,11 6,37

5 Annonaceae 140 4 0,14 3,06 12,5 2,18 17,74 5,91

6 Euphorbiaceae 137 3 0,18 3,00 9,375 2,85 15,22 5,07

7 Sapindaceae 73 2 0,08 1,60 6,25 1,17 9,02 3,01

8 Myrtaceae 53 2 0,05 1,16 6,25 0,70 8,11 2,70

9 Apocynaceae 124 1 0,08 2,71 3,125 1,27 7,11 2,37

10 Burseraceae 11 2 0,01 0,24 6,25 0,15 6,64 2,21

11 Anacardiaceae 29 1 0,06 0,63 3,125 0,93 4,69 1,56

12 Aquifoliaceae 39 1 0,04 0,85 3,125 0,55 4,52 1,51

13 Vochysiaceae 8 1 0,06 0,17 3,125 0,96 4,26 1,42

14 Clusiaceae 34 1 0,02 0,74 3,125 0,38 4,25 1,42

15 Lauraceae 6 1 0,02 0,13 3,125 0,24 3,50 1,17

Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs. (Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).

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Tab. 14 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina do Cantá (RR).

nº Família Espécie Abu. Rel.

Dom. Rel.

Fr. Rel. IVIEc % IVIE

1 Humiriaceae Humiria balsamifera 54,92 64,49 12,03 131,43 43,81

2 Rubiaceae Pagamea guianensis 10,50 9,62 9,49 29,61 9,87

3 Malpighiaceae Byrsonima crassifólia 6,56 4,99 8,23 19,78 6,59

4 Myrsinaceae Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus

7,11 3,81 5,70 16,61 5,54

5 Sapindaceae Matayba arborescens 1,49 1,12 6,96 9,57 3,19

6 Myrsinaceae Cybianthus fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius

3,06 2,17 3,16 8,40 2,80

7 Humiriaceae Sacoglottis guianensis 2,25 2,16 3,80 8,21 2,74

8 Euphorbiaceae Alchornea schomburgkii 0,74 0,91 5,70 7,35 2,45

9 Euphorbiaceae Pera schomburgkiana 2,08 1,82 3,16 7,06 2,35

10 Myrtaceae Eugenia biflora 1,05 0,66 5,06 6,78 2,26

11 Anacardiaceae Tapirira guianensis 0,63 0,93 4,43 6,00 2,00

12 Aquifoliaceae Ilex divaricata 0,85 0,55 4,43 5,83 1,94

13 Annonaceae Guatteria discolor 1,27 0,84 3,16 5,28 1,76

14 Apocynaceae Himatanthus bracteatus 2,71 1,27 1,27 5,25 1,75

15 Malpighiaceae Byrsonima crispa 0,61 0,70 3,16 4,48 1,49

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie). Campina da Serra do Cachimbo/PA

Nesta campina foram encontradas 36 espécies pertencentes a 28 gêneros e 18 famílias

botânicas (Apêndice J). As famílias com maior riqueza específica e genérica são

Malpighiaceae (sete espécies/três gêneros), Clusiaceae (cinco espécies/três gêneros), e

Fabaceae (quatro espécies/quatro gêneros) (Tabela 15). Quanto ao Índice de Valor de

Importância (IVI), as famílias mais relevantes são Rubiaceae, Humiriaceae, Malpighiaceae e

Fabaceae (Tabela 16). Entre as 36 espécies inventariadas (Apêndice K), Pagamea guianensis,

Humiria balsamifera, Blephandra cachimboensis e Cybianthus reticulatus respondem juntas

por 61,89% do Índice de Valor de Importância Específica (IVIE). (Tabela 17).

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Tab. 15 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Campina da Serra do Cachimbo (PA).

nº Família nº Ind. nº Gên. Nº Esp.

1 Arecaceae 7 1 1

2 Burseraceae 54 1 1

3 Clusiaceae 67 3 5

4 Erythroxylaceae 4 1 1

5 Euphorbiaceae 4 1 1

6 Fabaceae 95 4 4

7 Humiriaceae 742 2 2

8 Icacinaceae 8 1 1

9 Lauraceae 1 1 1

10 Malpighiaceae 248 3 7

11 Marcgraviaceae 3 1 1

12 Melastomataceae 11 2 2

13 Moraceae 5 1 1

14 Myrsinaceae 114 1 2

15 Myrtaceae 14 1 1

16 Nyctaginaceae 6 1 1

17 Ochnaceae 2 1 1

18 Rubiaceae 1285 2 3

2670 28 36

Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de espécies).

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Tab. 16 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina da Serra do Cachimbo (PA).

nº Família Den. Abs.

Div. Abs.

Dom. Abs.

Den. Rel.

Div. Rel.

Dom. Rel. IVIF. %

IVIF

1 Rubiaceae 1285 3 0,98 48,13 8,33 30,10 86,56 28,85

2 Humiriaceae 742 2 1,28 27,79 5,56 39,46 72,81 24,27

3 Malpighiaceae 248 7 0,29 9,29 19,44 8,82 37,55 12,52

4 Fabaceae 95 4 0,21 3,56 11,11 6,33 21,00 7,00

5 Clusiaceae 67 5 0,08 2,51 13,89 2,47 18,87 6,29

6 Myrsinaceae 114 2 0,09 4,27 5,56 2,83 12,65 4,22

7 Burseraceae 54 1 0,16 2,02 2,78 4,99 9,79 3,26

8 Melastomataceae 11 2 0,01 0,41 5,56 0,39 6,36 2,12

9 Icacinaceae 8 1 0,03 0,30 2,78 1,00 4,08 1,36

10 Arecaceae 7 1 0,03 0,26 2,78 1,04 4,08 1,36

11 Marcgraviaceae 3 1 0,03 0,11 2,78 0,90 3,79 1,26

12 Myrtaceae 14 1 0,01 0,52 2,78 0,29 3,59 1,20

13 Nyctaginaceae 6 1 0,01 0,22 2,78 0,33 3,33 1,11

14 Moraceae 5 1 0,01 0,19 2,78 0,34 3,31 1,10

15 Euphorbiaceae 4 1 0,01 0,15 2,78 0,33 3,25 1,08

Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs. (Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).

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78

Tab. 17 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina da Serra do Cachimbo (PA).

nº Família Espécie Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIEc % IVIE

1 Rubiaceae Pagamea guianensis 45,81 28,86 8,59 83,25 27,75

2 Humiriaceae Humiria balsamifera 27,49 39,03 10,10 76,63 25,54

3 Malpighiaceae Blephandra cachimboensis 4,27 4,12 4,55 12,93 4,31

4 Myrsinaceae Cybianthus reticulatus 3,33 1,94 7,58 12,85 4,28

5 Burseraceae Dacryodes cf. microcarpa 2,02 4,99 4,55 11,56 3,85

6 Malpighiaceae Byrsonima crassifolia 2,43 2,34 6,57 11,34 3,78

7 Fabaceae Senna kuhlmannii 1,72 1,61 6,06 9,39 3,13

8 Fabaceae Parkia cachimboensis 1,65 4,11 3,54 9,29 3,10

9 Rubiaceae Pagamea thyrsiflora 2,28 1,23 5,56 9,07 3,02

10 Malpighiaceae Heteropterys nervosa 1,57 1,42 4,04 7,04 2,35

11 Clusiaceae Clusia columnaris 1,27 1,15 3,54 5,96 1,99

12 Myrsinaceae Cybianthus fulvopulverulentus

subsp. magnoliifolius 0,94 0,89 2,53 4,35 1,45

13 Clusiaceae Clusia nemorosa 0,67 0,69 2,53 3,89 1,30

14 Malpighiaceae Byrsonima coccolobifolia 0,41 0,41 3,03 3,85 1,28

15 Clusiaceae Kielmeyera cf. rublifora 0,45 0,26 3,03 3,74 1,25

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie). Campina de Cruzeiro do Sul/AC

Nesta campina foram inventariadas 26 espécies pertencentes a 23 gêneros e 17

famílias botânicas (Apêndice L). As famílias com maior riqueza específica e genérica são

Melastomataceae (quatro espécies/quatro gêneros), Apocynaceae, Rubiaceae e Fabaceae (duas

espécies/dois gêneros) (Tabela 18). Quanto ao índice de valor de importância, as famílias mais

relevantes são Clusiaceae, Fabaceae, Myrsinaceae e Humiriaceae (Tabela 18). Entre as 26

espécies inventariadas (Apêndice M), Pachira brevipes, Cybianthus venezuelanus, Duguetia

cauliflora e Pagamea guianensis respondem juntas por 51,93% do índice de importância

específica (IVIE) (Tabela 20).

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79

Tab. 18 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Campina de Cruzeiro do Sul (AC).

nº Família nº Ind. nº Gên. nº Esp.

1 Annonaceae 148 1 1

2 Apocynaceae 5 2 2

3 Aquifoliaceae 49 1 1

4 Araliaceae 27 1 1

5 Arecaceae 35 1 1

6 Bombacaceae 345 1 1

7 Burseraceae 35 1 1

8 Clusiaceae 6 1 1

9 Fabaceae 37 2 2

10 Icacinaceae 110 1 2

11 Lauraceae 23 1 1

12 Malpighiaceae 84 1 1

13 Melastomataceae 201 4 4

14 Myrsinaceae 305 1 1

15 Ochnaceae 8 1 2

16 Rubiaceae 141 2 2

17 Sapindaceae 12 1 2

1571 23 26

Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de espécies).

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80

Tab. 19 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina de Cruzeiro do Sul (AC).

nº Família Den.

Abs.

Div.

Abs.

Dom.

Abs.

Dev.

Rel.

Div.

Rel.

Dom.

Rel. IVIF. % IVIF

1 Malvaceae 345 1 0,66 21,96 3,85 26,99 52,79 17,60

2 Myrsinaceae 305 1 0,35 19,41 3,85 14,25 37,51 12,50

3 Melastomataceae 201 4 0,12 12,79 15,38 4,77 32,95 10,98

4 Rubiaceae 141 2 0,31 8,98 7,69 12,59 29,26 9,75

5 Icacinaceae 110 2 0,22 7,00 7,69 8,90 23,59 7,86

6 Annonaceae 148 1 0,22 9,42 3,85 8,87 22,14 7,38

7 Arecaceae 35 1 0,30 2,23 3,85 12,21 18,28 6,09

8 Fabaceae 37 2 0,04 2,36 7,69 1,81 11,86 3,95

9 Malpighiaceae 84 1 0,05 5,35 3,85 1,98 11,18 3,73

10 Sapindaceae 12 2 0,01 0,76 7,69 0,43 8,89 2,96

11 Aquifoliaceae 49 1 0,04 3,12 3,85 1,82 8,79 2,93

12 Apocynaceae 5 2 0,02 0,32 7,69 0,71 8,72 2,91

13 Ochnaceae 8 2 0,01 0,51 7,69 0,26 8,47 2,82

14 Lauraceae 23 1 0,06 1,46 3,85 2,60 7,91 2,64

15 Burseraceae 35 1 0,02 2,23 3,85 0,83 6,91 2,30

Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs. (Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).

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81

Tab. 20 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina de Cruzeiro do Sul (AC).

nº Família Espécie Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIEc

%

IVIE

1 Malvaceae Pachira brevipes 21,96 26,99 10,20 59,15 19,72

2 Myrsinaceae Cybianthus venezuelanus 19,41 14,25 9,18 42,85 14,28

3 Annonaceae Duguetia cauliflora 9,42 8,87 8,67 26,97 8,99

4 Rubiaceae Pagamea guianensis 8,59 12,12 6,12 26,83 8,94

5 Icacinaceae Emmotum nitens 6,81 8,78 7,14 22,73 7,58

6 Melastomataceae Tibouchina áspera 11,14 4,00 7,14 22,28 7,43

7 Malpighiaceae Byrsonima sp. 5,35 1,98 9,18 16,51 5,50

8 Arecaceae Mauritiella martiana 2,23 12,21 1,53 15,97 5,32

9 Aquifoliaceae Ilex divaricata 3,12 1,82 7,14 12,08 4,03

10 Araliaceae Schefflera cf.megacarpa 1,72 0,78 6,63 9,13 3,04

11 Burseraceae Protium heptaphyllum subsp. ulei 2,23 0,83 5,61 8,67 2,89

12 Fabaceae Abarema auriculata 1,91 1,42 4,08 7,41 2,47

13 Lauraceae Ocotea amazonica 1,46 2,60 2,04 6,11 2,04

14 Sapindaceae Matayba arborescens 0,70 0,33 3,06 4,09 1,36

15 Fabaceae Ormosia paraensis 0,45 0,39 2,55 3,39 1,13

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie). Campina de Acará/PA

Nesta campina foram encontradas 45 espécies pertencentes a 36 gêneros e 22 famílias

botânicas (Apêndice N). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Myrtaceae

(cinco espécies/três gêneros), Fabaceae (quatro espécies/quatro gêneros), Ochnaceae (quatro

espécies/um gênero) (Tabela 21). Quanto ao Índice de Valor de Importância (IVI), as famílias

mais relevantes são Malpighiaceae, Ochnaceae, Fabaceae e Rubiaceae (Tabela 22). Entre as

quarenta e cinco espécies inventariadas (Apêndice O), as espécies Byrsonima chrysophylla,

Pagamea guianensis, Ouratea discophora e Aldina heterophylla respondem por 38,31 % de

Indice de Valor de Importância Específica (IVIE) (Tabela 23).

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Tab. 21 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Campina do Acará (PA).

nº Família nº Ind. nº Gên. nº Esp.

1 Anacardiaceae 15 2 2

2 Annonaceae 18 1 1

3 Apocynaceae 16 1 1

4 Asteraceae 1 1 1

5 Burseraceae 5 2 2

6 Chrysobalanaceae 29 1 1

7 Clusiaceae 2 1 2

8 Erythroxylaceae 1 1 1

9 Euphorbiaceae 27 2 2

10 Fabaceae 45 4 4

11 Humiriaceae 22 2 2

12 Icacinaceae 1 1 1

13 Malpighiaceae 150 2 3

14 Melastomataceae 2 1 1

15 Myrsinaceae 86 2 2

16 Myrtaceae 42 3 5

17 Ochnaceae 123 1 4

18 Rubiaceae 111 2 2

19 Salicaceae 3 1 2

20 Sapindaceae 23 1 1

21 Sapotaceae 34 2 2

22 Simaroubaceae 34 2 3

790 36 45

Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de espécies).

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83

Tab. 22 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina do Acará (PA).

Nº Família Den.

Abs.

Div.

Abs.

Dom.

Abs.

Den.

Rel.

Div.

Rel.

Dom.

Rel. IVIFc % IVIF

1 Malpighiaceae 150 3 0,13 18,99 6,67 13,40 39,06 13,02

2 Ochnaceae 123 4 0,10 15,57 8,89 10,67 35,13 11,71

3 Fabaceae 45 4 0,12 5,70 8,89 12,94 27,53 9,18

4 Rubiaceae 111 2 0,08 14,05 4,44 8,28 26,77 8,92

5 Myrsinaceae 91 6 0,092 10,89 4,44 8,96 24,29 8,10

6 Myrtaceae 37 1 0,041 5,32 11,11 4,89 21,32 7,11

7 Simaroubaceae 34 3 0,04 4,30 6,67 4,67 15,64 5,21

8 Anacardiaceae 15 2 0,08 1,90 4,44 8,03 14,37 4,79

9 Sapotaceae 34 2 0,05 4,30 4,44 5,24 13,99 4,66

10 Humiriaceae 22 2 0,04 2,78 4,44 4,51 11,74 3,91

11 Chrysobalanaceae 29 1 0,05 3,67 2,22 5,26 11,15 3,72

12 Euphorbiaceae 27 2 0,03 3,42 4,44 3,10 10,96 3,65

13 Apocynaceae 16 1 0,03 2,03 2,22 3,63 7,88 2,63

14 Sapindaceae 23 1 0,02 2,91 2,22 2,01 7,14 2,38

15 Burseraceae 5 2 0,02 0,63 4,44 1,59 6,67 2,22

Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs. (Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).

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Tab. 23 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina do Acará (PA).

nº Família Espécie Abun. Rel.

Dom. Rel.

Fr. Rel. IVIE %

IVIE

1 Malpighiaceae Byrsonima chrysophylla 16,20 11,45 8,07 35,73 11,91

2 Rubiaceae Pagamea guianensis 13,04 7,62 8,97 29,63 9,88

3 Ochnaceae Ouratea discophora 13,04 8,52 8,07 29,63 9,88

4 Fabaceae Aldina heterophylla 4,43 11,02 4,48 19,93 6,64

5 Simaroubaceae Simarouba amara 4,05 4,53 8,07 16,65 5,55

6 Chrysobalanaceae Couepia guianensis subsp.

glandulosa 3,67 5,26 4,93 13,86 4,62

7 Sapotaceae Pradosia schomburgkiana

subsp. schomburgkiana 3,29 4,49 5,83 13,61 4,54

8 Myrtaceae Calycolpus goetheanus 6,20 4,66 2,69 13,56 4,52

9 Myrsinaceae Cybianthus guyanensis 4,68 4,30 2,24 11,22 3,74

10 Myrtaceae Myrcia cuprea 3,42 2,56 4,48 10,47 3,49

11 Apocynaceae Himatanthus sucuuba 2,03 3,63 4,48 10,14 3,38

12 Anacardiaceae Anacardium occidentale 1,14 7,14 1,35 9,63 3,21

13 Humiriaceae Humiria balsamifera 1,77 3,77 3,59 9,13 3,04

14 Sapindaceae Matayba guianensis 2,91 2,01 3,14 8,06 2,69

15 Euphorbiaceae Alchornea discolor 1,90 2,27 3,14 7,31 2,44

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie). Campina de Porto Grande/AP

Nesta campina foram encontradas 48 espécies pertencentes a 40 gêneros e 24 famílias botânicas (Apêndice P). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Rubiaceae (quatro espécies/quatro gêneros), Apocynaceae e Clusiaceae (quatro espécies/três gêneros), Malpighiaceae e Myrtaceae (quatro espécies/ dois gêneros) (Tabela 24). Quanto ao Índice de Valor de Importância (IVI), as famílias mais relevantes são Clusiaceae, Malpighiaceae, Apocynaceae e Myrtaceae (Tabela 25). Entre as quarenta e oito espécies inventariadas (Apêndice Q), as espécies Clusia fockeana, Himatanthus sucuuba, Byrsonima crassifolia e Ouratea hexasperma, respondem juntas por 21,39 % de Indice de Valor de Importância Específica (IVIE) Tabela 26).

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Tab. 24 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Campina de Porto Grande (AP).

nº Familia nº Ind nº Gên. nº Esp

1 Anacardiaceae 33 3 3

2 Annonaceae 18 1 1

3 Apocynaceae 69 3 4

4 Malvaceae 1 1 1

5 Chrysobalanaceae 6 1 1

6 Clusiaceae 148 3 4

7 Dilleniaceae 16 1 1

8 Erythroxylaceae 31 1 1

9 Euphorbiaceae 21 1 1

10 Fabaceae 60 4 4

11 Salicaceae 22 1 1

12 Humiriaceae 47 2 2

13 Icacinaceae 21 1 1

14 Malpighiaceae 124 2 4

15 Melastomataceae 30 1 1

16 Myrsinaceae 1 1 1

17 Myrtaceae 72 2 4

18 Ochnaceae 56 1 3

19 Pentaphyllaceae 23 1 1

20 Proteaceae 12 1 1

21 Rubiaceae 49 4 4

22 Sapindaceae 33 2 2

23 Simaroubaceae 23 1 1

24 Symplocaceae 2 1 1

918 40 48

Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de espécies).

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Tab. 25 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina de Porto Grande (AP).

nº Família Den.

Abs.

Div.

Abs.

Dom.

Abs.

Den.

Rel.

Div.

Rel.

Dom.

Rel. IVIF

%

IVIF

1 Clusiaceae 148 4 0,21 16,12 8,33 14,49 38,94 12,98

2 Malpighiaceae 124 4 0,17 13,51 8,33 11,60 33,44 11,15

3 Apocynaceae 69 4 0,15 7,52 8,33 10,61 26,46 8,82

4 Myrtaceae 72 4 0,10 7,84 8,33 7,18 23,36 7,79

5 Fabaceae 60 4 0,12 6,54 8,33 8,09 22,96 7,65

6 Ochnaceae 56 3 0,11 6,10 6,25 7,40 19,75 6,58

7 Humiriaceae 47 2 0,11 5,12 4,17 7,76 17,05 5,68

8 Rubiaceae 49 4 0,05 5,34 8,33 3,19 16,86 5,62

9 Anacardiaceae 33 3 0,04 3,59 6,25 3,07 12,92 4,31

10 Sapindaceae 33 2 0,04 3,59 4,17 2,69 10,45 3,48

11 Erythroxylaceae 31 1 0,07 3,38 2,08 4,88 10,34 3,45

12 Melastomataceae 30 1 0,05 3,27 2,08 3,34 8,69 2,90

13 Simaroubaceae 23 1 0,03 2,51 2,08 2,24 6,83 2,28

14 Pentaphyllaceae 23 1 0,03 2,51 2,08 1,99 6,58 2,19

15 Proteaceae 12 1 0,04 1,31 2,08 3,14 6,53 2,18

Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs. (Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).

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Tab. 26 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina de Porto Grande (AP).

nº Família Espécie Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

1 Clusiaceae Clusia fockeana 6,100 5,230 5,195 16,525 5,51

2 Apocynaceae Himatanthus sucuuba 4,466 7,825 4,221 16,512 5,50

3 Malpighiaceae Byrsonima crassifolia 5,773 4,926 5,519 16,219 5,41

4 Ochnaceae Ouratea hexasperma 4,793 5,569 4,545 14,908 4,97

5 Clusiaceae Caraipa grandifolia 5,773 5,113 2,597 13,484 4,49

6 Erythroxylaceae Erythroxylum suberosum 3,377 4,882 3,571 11,830 3,94

7 Malpighiaceae Byrsonima chrysophylla 4,684 3,480 3,571 11,735 3,91

8 Fabaceae Plathymenia reticulata 4,031 3,873 3,247 11,150 3,72

9 Anacardiaceae Tapirira guianensis 3,159 2,346 5,195 10,700 3,57

10 Melastomataceae Macairea theresiae 3,268 3,342 3,896 10,506 3,50

11 Clusiaceae Clusia columnaris 4,139 4,110 1,948 10,198 3,40

12 Myrtaceae Eugenia crassifolia 3,159 3,117 3,896 10,172 3,39

13 Humiriaceae Humiria balsamifera 2,505 4,934 2,273 9,712 3,24

14 Malpighiaceae Heteropterys nervosa 2,941 3,125 2,922 8,988 3,00

15 Sapindaceae Matayba guianensis 3,486 2,641 2,597 8,725 2,91

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie).

Campina de Vigia do Nazaré/PA

Nesta campina foram encontradas 38 espécies pertencentes a 27 gêneros e 20 famílias

botânicas (Apêndice R). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Rubiaceae

(quatro espécies/três gêneros), Clusiaceae (três espécies/dois gêneros), e Fabaceae (duas

espécies/dois gêneros) (Tabela 27). Quanto ao Índice de Valor de Importância (IVI), as

famílias mais relevantes são Rubiaceae, Malpighiaceae, Burseraceae e Myrtaceae (Tabela 28).

Entre as 38 espécies inventariadas (Apêndice S), Pagamea guianensis, Protium heptaphyllum

subsp. ulei, Tapirira guianensis e Emmotum nitens, respondem juntas por 36,75% de maior

Índice de Valor de Importância Específica (IVIE). (Tabela 28)

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88

Tab. 27 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Campina Vigia do Nazaré (PA).

nº Família nº Ind. nº Gen nº Esp.

1 Anacardiaceae 103 1 1

2 Anonnaceae 6 1 1

3 Apocynaceae 1 1 1

4 Burseraceae 137 2 2

5 Chrysobalanaceae 34 1 2

6 Clusiaceae 136 2 3

7 Connaraceae 3 1 1

8 Erythroxylaceae 10 1 1

9 Euphorbiaceae 34 1 1

10 Fabaceae 52 2 2

11 Salicaceae 6 1 2

12 Humiriaceae 49 2 2

13 Icacinaceae 121 1 1

14 Malpighiaceae 160 1 4

15 Melastomataceae 92 2 2

16 Myrtaceae 189 1 4

17 Ochnaceae 11 1 2

18 Polygonaceae 1 1 1

19 Rubiaceae 264 3 4

20 Sapindaceae 8 1 1

1417 27 38

Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de espécies).

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89

Tab. 28 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina Vigia do Nazaré (PA).

nº Família Den. Abs.

Div. Abs.

Dom. Abs.

Den. Rel.

Div. Rel.

Dom. Rel. IVIF %

IVIF

1 Rubiaceae 264 4 0,306 18,631 10,526 15,152 44,309 14,77

2 Malpighiaceae 160 4 0,229 11,291 10,526 11,351 33,168 11,06

3 Burseraceae 137 2 0,353 9,668 5,263 17,491 32,422 10,81

4 Myrtaceae 189 4 0,171 13,338 10,526 8,484 32,349 10,78

5 Clusiaceae 136 3 0,150 9,598 7,895 7,443 24,936 8,31

6 Anacardiaceae 103 1 0,186 7,269 2,632 9,204 19,104 6,37

7 Melastomataceae 92 2 0,130 6,493 5,263 6,457 18,213 6,07

8 Icacinaceae 121 1 0,135 8,539 2,632 6,706 17,877 5,96

9 Humiriaceae 49 2 0,099 3,458 5,263 4,889 13,610 4,54

10 Fabaceae 52 2 0,047 3,670 5,263 2,324 11,257 3,75

11 Euphorbiaceae 34 1 0,122 2,399 2,632 6,058 11,089 3,70

12 Chrysobalanaceae 34 2 0,036 2,399 5,263 1,788 9,451 3,15

13 Ochnaceae 11 2 0,010 0,776 5,263 0,484 6,524 2,17

14 Salicaceae 6 2 0,004 0,423 5,263 0,200 5,887 1,96

15 Sapindaceae 8 1 0,012 0,565 2,632 0,582 3,778 1,26

16 Erythroxylaceae 10 1 0,007 0,706 2,632 0,354 3,692 1,23

17 Apocynaceae 1 1 0,014 0,071 2,632 0,695 3,397 1,13

18 Anonnaceae 6 1 0,004 0,423 2,632 0,195 3,250 1,08

19 Connaraceae 3 1 0,002 0,212 2,632 0,118 2,962 0,99

20 Polygonaceae 1 1 0,001 0,071 2,632 0,025 2,727 0,91

1417 38 2,0195 100 100 100 300 100

Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs. (Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).

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Tab. 29 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina Vigia do Nazaré (PA).

Nº Família Nome Científico Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIEc

%

IVIE

1 Rubiaceae Pagamea guianensis 14,82 12,40 5,94 33,16 11,05

2 Burseraceae Protium heptaphyllum

subsp. ulei 9,46 17,43 5,94 32,82 10,94

3 Anacardiaceae Tapirira guianensis 7,27 9,20 5,94 22,41 7,47

4 Icacinaceae Emmotum nitens 8,54 6,71 6,60 21,85 7,28

5 Malpighiaceae Byrsonima coccolobifolia 7,55 7,44 6,27 21,26 7,09

6 Melastomataceae Miconia albicans 5,65 5,89 6,60 18,14 6,05

7 Myrtaceae Myrcia sylvatica 4,87 2,84 5,61 13,32 4,44

8 Clusiaceae Clusia candelabrum 4,73 3,55 4,62 12,90 4,30

9 Clusiaceae Clusia fockeana 4,38 3,25 4,95 12,58 4,19

10 Fabaceae Inga alba 3,39 2,15 5,94 11,47 3,82

11 Euphorbiaceae Mabea taquari 2,40 6,06 2,31 10,77 3,59

12 Myrtaceae Myrcia eximia 4,30 1,94 3,63 9,88 3,29

13 Rubiaceae Psychotria mapourioides 3,32 2,19 4,29 9,79 3,26

14 Myrtaceae Myrcia fallax 2,96 2,61 3,63 9,21 3,07

15 Humiriaceae Humiria balsamifera 2,12 3,72 3,30 9,14 3,05

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie). Campina de Parintins/AM

Nesta campina foram encontradas 43 espécies pertencentes a 35 gêneros e 22 famílias

botânicas (Apêndice T). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Myrtaceae

(sete espécies/dois gêneros), Clusiaceae (quatro espécies/dois gêneros), e Rubiaceae (três

espécies/três gêneros) (Tabela 30). Quanto ao Índice de Valor de Importância (IVI), as famílias

mais relevantes são Myrtaceae, Humiriaceae, Malpighiaceae e Rubiaceae (Tabela 31). Entre as

quarenta e três espécies inventariadas (Apêndice U), as espécies Humiria balsamifera Aubl.,

Myrcia cf. sylvatica (Gardner) Kiaersk, Byrsonima crassifolia (L.) Kunth. e Eugenia

punicifolia (Kunth.) DC., respondem juntas por 57,63 % de índice de valor de importância

específica (IVIE). (Tabela 32)

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Tab. 30 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Campina de Parintins (AM).

nº Família nº Ind. nº Gên. nº Esp.

1 Anacardiaceae 195 2 2

2 Annonaceae 147 3 3

3 Apocynaceae 2 2 2

4 Malvaceae 16 1 1

5 Chrysobalanaceae 8 1 1

6 Clusiaceae 233 2 4

7 Erythroxylaceae 23 1 1

8 Euphorbiaceae 77 3 3

9 Fabaceae 32 2 3

10 Humiriaceae 452 1 1

11 Lauraceae 3 1 1

12 Malpighiaceae 471 1 1

13 Melastomataceae 7 2 2

14 Moraceae 3 1 1

15 Myrtaceae 2202 2 7

16 Olacaceae 5 1 1

17 Pentaphyllaceae 3 1 1

18 Rhabdodendraceae 9 1 1

19 Rubiaceae 357 3 3

20 Sapindaceae 19 2 2

21 Simaroubaceae 13 1 1

22 Vochysiaceae 1 1 1

4278 35 43

Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de espécies).

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Tab. 31 – Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina de Parintins (AM)

Nº Família Nome Científico Abun. Rel.

Dom. Rel.

Fr. Rel. IVIEc %

IVIE

1 Humiriaceae Humiria balsamifera 10,57 36,38 7,81 54,76 18,25

2 Myrtaceae Myrcia cf. sylvatica 24,10 9,88 7,42 41,40 13,80

3 Malpighiaceae Byrsonima crassifólia 11,01 22,42 7,81 41,24 13,75

4 Myrtaceae Eugenia punicifolia 20,20 7,47 7,81 35,48 11,83

5 Rubiaceae Palicourea nitidella 6,78 2,31 7,42 16,51 5,50

6 Anacardiaceae Tapirira guianensis 4,39 5,00 5,47 14,86 4,95

7 Myrtaceae Myrcia fallax 5,35 4,15 3,52 13,02 4,34

8 Clusiaceae Clusia cf. renggerioides 3,51 1,74 7,03 12,28 4,09

9 Annonaceae Guatteria discolor 2,64 0,82 5,08 8,54 2,85

10 Malvaceae Bombacopsis cf. nervosa 0,37 1,71 3,52 5,60 1,87

11 Clusiaceae Clusia insignis 1,15 0,51 3,91 5,56 1,85

12 Euphorbiaceae Maprounea guianensis 0,72 0,79 2,34 3,85 1,28

13 Rubiaceae Remijia amazônica 1,08 0,69 1,95 3,72 1,24

14 Fabaceae Calliandra surinamensis 0,68 0,31 2,73 3,72 1,24

15 Euphorbiaceae Pera bicolor 0,77 0,58 2,34 3,69 1,23

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie).

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Tab. 32 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina de Parintins (PA).

Nº Família Nome Científico Abun. Rel.

Dom. Rel.

Fr. Rel. IVIEc %

IVIE

1 Humiriaceae Humiria balsamifera 10,57 36,38 7,81 54,76 18,25

2 Myrtaceae Myrcia cf. sylvatica 24,10 9,88 7,42 41,40 13,80

3 Malpighiaceae Byrsonima crassifólia 11,01 22,42 7,81 41,24 13,75

4 Myrtaceae Eugenia punicifolia 20,20 7,47 7,81 35,48 11,83

5 Rubiaceae Palicourea nitidella 6,78 2,31 7,42 16,51 5,50

6 Anacardiaceae Tapirira guianensis 4,39 5,00 5,47 14,86 4,95

7 Myrtaceae Myrcia fallax 5,35 4,15 3,52 13,02 4,34

8 Clusiaceae Clusia cf. renggerioides 3,51 1,74 7,03 12,28 4,09

9 Annonaceae Guatteria discolor 2,64 0,82 5,08 8,54 2,85

10 Malvaceae Bombacopsis cf. nervosa 0,37 1,71 3,52 5,60 1,87

11 Clusiaceae Clusia insignis 1,15 0,51 3,91 5,56 1,85

12 Euphorbiaceae Maprounea guianensis 0,72 0,79 2,34 3,85 1,28

13 Rubiaceae Remija amazônica 1,08 0,69 1,95 3,72 1,24

14 Fabaceae Calliandra surinamensis 0,68 0,31 2,73 3,72 1,24

15 Euphorbiaceae Pera bicolor 0,77 0,58 2,34 3,69 1,23

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie). Campina do Parque Nacional do Viruá/RR Nesta campina foram encontradas 57 espécies pertencentes a 40 gêneros e 24 famílias

botânicas (Apêndice V). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Clusiaceae

(dez espécies/quatro gêneros), Rubiaceae (seis espécies/cinco gêneros), Fabaceae (quatro

espécies/quatro gêneros) e Euphorbiaceae (quatro espécies/dois gêneros (Tabela 33). Quanto

ao Índice de Valor de Importância (IVI), as famílias mais relevantes são

Malpighiaceae,Clusiaceae, Rubiaceae e Fabaceae (Tabela 34). Entre as cinquenta e quatro

espécies inventariadas (Apêndice W), as espécies Blepharandra heteropetala W. Anderson,

Platycarpum egleri G.K.Rogers, Acosmium nitens (Vogel) Yakovlev e Carapa savannarum

Kubitzki respondem juntas por 44,07% de de Valor de Importância Específica (IVIE). (Tabela

35)

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Tab. 33 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina do Parque Nacional do Viruá (RR).

Nº Família nº Ind nº Gen. Nº. Esp.

1 Anacardiaceae 3 1 1

2 Annonaceae 2 1 1

3 Aquifoliaceae 7 1 1

4 Malvaceae 33 1 2

5 Burseraceae 34 1 1

6 Chrysobalanaceae 112 2 3

7 Clusiaceae 323 4 10

8 Euphorbiaceae 6 2 4

9 Fabaceae 225 4 4

10 Salicaceae 38 1 1

11 Gnetaceae 1 1 1

12 Humiriaceae 37 1 1

13 Icacinaceae 39 1 1

14 Lauraceae 10 1 1

15 Loganiaceae 3 1 1

16 Malpighiaceae 573 2 3

17 Melastomataceae 2 2 2

18 Moraceae 36 1 2

19 Myrsinaceae 1 1 1

20 Myrtaceae 65 2 3

21 Ochnaceae 38 1 1

22 Rubiaceae 179 5 6

23 Sapotaceae 12 1 1

24 Vochysiaceae 87 2 2

1866 40 54

Nº Ind. – número de indivíduos; Nº Gên. – número de gêneros; Nº Esp. – número de espécies.

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Tab. 34 – Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina do Parque Nacional do Viruá (RR).

nº Família Den.

Abs.

Div.

Abs.

Dom.

Abs.

Den.

Rel.

Div.

Rel.

Dom.

Rel. IVIF % IVIF

1 Malpighiaceae 573 3 0,72 30,71 5,56 28,11 64,37 21,46

2 Clusiaceae 323 10 0,40 17,31 18,52 15,73 51,56 17,19

3 Rubiaceae 179 6 0,55 9,59 11,11 21,62 42,32 14,11

4 Fabaceae 225 4 0,25 12,06 7,41 9,71 29,17 9,72

5 Chrysobalanaceae 112 3 0,12 6,00 5,56 4,83 16,39 5,46

6 Vochysiaceae 87 2 0,12 4,66 3,70 4,54 12,90 4,30

7 Myrtaceae 65 3 0,06 3,48 5,56 2,45 11,49 3,83

8 Moraceae 36 2 0,07 1,93 3,70 2,86 8,50 2,83

9 Euphorbiaceae 6 4 0,00 0,32 7,41 0,18 7,90 2,63

10 Malvaceae 33 2 0,06 1,77 3,70 2,17 7,65 2,55

11 Icacinaceae 39 1 0,04 2,09 1,85 1,70 5,64 1,88

12 Humiriaceae 37 1 0,03 1,98 1,85 1,31 5,14 1,71

13 Salicaceae 38 1 0,03 2,04 1,85 1,09 4,98 1,66

14 Ochnaceae 38 1 0,03 2,04 1,85 1,01 4,90 1,63

15 Burseraceae 34 1 0,02 1,82 1,85 0,97 4,64 1,55

Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs. (Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).

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Tab. 35 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina do Parque Nacional do Viruá (RR).

nº Família Nome Científico Abun. Rel.

Dom. Rel.

Fr. Rel. IVIE %

IVIE

1 Malpighiaceae Bleparandra heteropetala 30,55 28,00 5,50 64,05 21,35

2 Rubiaceae Platycarpum egleri 7,34 19,28 6,88 33,50 11,17

3 Fabaceae Acosmium nitens 10,02 8,40 3,67 22,10 7,37

4 Clusiaceae Caraipa savannarum 4,93 4,92 4,59 14,44 4,81

5 Clusiaceae Clusia nítida 5,84 3,60 4,13 13,57 4,52

6 Chrysobalanaceae Hirtella scabra 5,73 3,55 2,75 12,03 4,01

7 Myrtaceae Eugenia punicifolia 2,57 2,05 4,59 9,21 3,07

8 Vochysiaceae Euphronia guianensis 3,00 4,47 1,38 8,85 2,95

9 Malvaceae Pachira amazônica 1,66 2,08 5,05 8,79 2,93

10 Moraceae Ficus sp. 1,82 2,73 3,21 7,77 2,59

11 Ochnaceae Ouratea spruceana 2,04 1,01 4,59 7,63 2,54

12 Humiriaceae Humiria balsamifera 1,98 1,31 4,13 7,42 2,47

13 Clusiaceae Calophyllum brasiliense 1,07 4,03 2,29 7,40 2,47

14 Rubiaceae Pagamea macrophylla 1,55 1,81 3,67 7,03 2,34

15 Icacinaceae Emmotum nitens 2,09 1,70 3,21 7,00 2,33

Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie).

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Arquitetura e estrutura de tamanho Classes Diamétricas

Na campina da Serra do Aracá, a maior concentração de indivíduos ocorreu na classe

diamétricas de intervalo (1,6 cm- 3,4 cm) em que a maior dominância foi Clusia nítida,

enquanto que na classe de intervalo (3,5 cm -5,2 cm) a dominância foi de Dimorphandra

vernicosa, seguida de Cybianthus fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius e Humiria

balsamifera. A menor concentração se deu no intervalo (7,1cm-8,8 cm) onde ocorreram as

espécies Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana. Na classe de intervalo

(8,9 cm-10,6 cm), surgiram esparçadamente vários indivíduos de Mezilaurus itauba e

Tapirira guianensis. Nas quatro últimas classes nos intervalos (12,5 cm > 17,9 cm) não houve

registros de indivíduos. Na campina do Cantá, as maiores concentrações de indivíduos se deu nas classes

diamétricas dos intervalos (1,6 cm-3,4 cm;3,5 cm-5,2 cm) onde ocorreram Humiria

balsamifera, Pagamea guianensis e Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus.

Em seguida, está a classe de intervalos (5,3 cm-7 cm) em que a maior concentração de

indivíduos foram das espécies: Byrsonima crassifolia e Cybianthus fulvopulverulentus subsp.

magnoliifolius. Na sequência, está a classe de intervalo (5,3 cm-7,0 cm), em que as espécies

Pera schomburgkiana e Sacoglottis guianensis var. guianensis apresentaram a maior

concentração de indivíduos. Nas classes dos intervalos (7,1cm-8,8 cm; 8,9-10,6 cm)

ocorreram as espécies Matayba arborescens, Eugenia biflora e Himatanthus bracteatus com o

menor número de indivíduos Nas quatros últimas classes de intervalo (12,5 cm; > 17,9 cm)

não ocorreu nenhum individuo. Na campina da Serra do Cachimbo, as maiores concentrações de indivíduos se deu nas

classes diamétricas dos intervalos (1,6 cm - 3,4 cm; 3,5 cm-5,2 cm) com a dominância das

espécies Humiria balsamifera, Pagamea guianensis e Blepharandra cachimbensis. Nas classes

decamétricas de intervalo (3,5 cm-7 cm) a dominância foi dos indivíduos das espécies:

Cybianthus reticulatus, Dacryodes microcarpa e Heteropterys acutifolia. Entre as classes

diamétricas com os intervalos (7,1-8,8cm ;8,9-10,6 cm; 10,7-12,4 cm) ocorreram a

dominância respectivamente das espécies Clusia columnaris, Clusia nemorosa, Byrsonima

coccolobifolia, Eugenia biflora e Kiemeyera aff. rubriflora. Nas quatros últimas classes de

intervalo (12,5 cm > 17,9 cm) também não ocorreu nenhum individuo.

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Na campina de Cruzeiro do Sul, as maiores concentrações de indivíduos se deu nas

classes diamétricas de intervalo (1,6 cm - 3,4 cm) representado pelas as espécies Pachira

brevipes e Tibouchina aspera. Em seguida está a classe de intervalo (3,5-5,2 cm; 5,3-7,0 cm)

com dominância Cybianthus reticulatus, Pagamea guianensis e Duguetia cauliflora. Na

sequência, está a classe de intervalo (7,1cm - 8,8 cm) onde ocorrem Emmotum nitens e Ilex

divaricata. Na classe de intervalo (8,6 cm -10,6 cm), a dominância é de Schefflera cf.

megacarpa seguida de Protium heptaphyllum subsp. ulei, enquanto que na classe de intervalo

(10,7cm -12,4 cm), a dominância foi de Mauritiella martiana seguida de Abarema auriculata.

Nas classes diamétrica de intervalos (12,5 cm até > 17,9 cm) não houve ocorrência de

indivíduos.

Na campina do Acará, as maiores concentrações de indivíduos se deu nas classes

diamétricas de intervalo (1,6 cm- 3,4 cm) representado pelas as espécies Byrsonima

chrysophylla e Pagamea guianensis. Na classe do intervalo (3,5 cm -5,2 cm), a dominância foi

das espécies: Ouratea discophora, Myrcia cuprea e Calycolpus goetheanus. Na sequência,

está a classe diamétrica de intervalo (7,1 cm - 8,8 cm), onde as espécies Simarouba amara é

dominante. Na classe de intervalos (8,9 cm - 10,6 cm ) a dominância foi de Pradosia

schomburgkiana subsp. schomburgkiana. E na classe diamétrica de intervalos

(10,7cm -12,4 cm) a dominância foi de Aldina heterophylla.

Na campina de Porto Grande, as maiores concentrações de indivíduos foi nas classes

diamétricas de intervalo (1,6 cm-3,4 cm) dominado pelas as espécies Clusia fockeana

Byrsonima crassifolia. Em seguida está a classe de intervalo (3,5 cm -5,2 cm) com dominância

de Caraipa grandiflora e Ouratea hexasperma. Na classe de intervalo (3,5 cm-7 cm ) a

dominância foi de Byrsonima chrysophylla, enquanto que as classes que abrangeram, os

intervalos 7,1 cm-8,8 cm; 8,9 cm-10,6 cm; 10,7 cm;12,4 cm;12,5 cm-14,2 cm;14,3 cm -16 cm)

a dominância respectivamente foi das espécieas: Hancornia speciosa, Simarouba amara,

Humiria balsamifera, Plathymenia reticulata e Tapirira guianensis.

Na campina de Vigia de Nazaré, as maiores concentrações de indivíduos aconteceu de

de forma alterada. A maior concentração ocorreu na classe diamétrica do intervalo

(1,6 cm- 3,4 cm) com a dominância das espécies Pagamea guianensis e Protium heptaphyllum

subsp. ulei. Seguida está a classe do intervalo (3,5cm -7 cm) com dominância de Tapirira

guianensis e Emmotum nitens. Na classe de intervalo (7,1 cm -8,8 cm e 8,9-10,6 cm) a

dominância foi de Myrcia sylvatica e Vismia cayennensis. Nas duas últimas classes (14,3 cm-

16 cm e 16,1 cm-17,8 cm) a dominância foi de Humiria balsamifera e Myrcia fallax.

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Na campina de Parintins, as maiores concentrações de indivíduos ocorreram nas duas

primeiras classes diamétricas: de intervalo (1,6 cm- 3,4 cm) com a dominância das

respectivas espécies, Humiria balsamifera e Myrcia sylvatica e no intervalo (3,5 cm-5,2 cm)

a dominância foi de Myrcia punicifolia e Palicourea nitidella. Na classe diâmetrica de

intervalo (5,3 cm -7 cm), a dominância foi de Tapirira guianensis e nas classes de intervalos

(7,1 cm -8,8 cm; 8,9 cm -10,6 cm;10,7cm -12,4 cm) a dominância foi de Eugenia cf. biflora e

Clusia insignis. Na classe diamétrica (> 17,9), a dominância foi de Remijia amazonica .

Na campina do Parque Nacional do Viruá, as maiores concentrações de indivíduos

ocorreram nas três primeiras classes diamétricas: de intervalo (1,6 cm-3,4 cm) com a

dominância das respectivas espécies, Blepharandra heteropela e Plarycarpum egleri, no

intervalo (3,5 cm -5,2 cm) a dominância foi de Acosmium nitens e Clusia nitida. Nas classes

subsequente (7,1 cm-8,8 cm; 8,9 cm -10,6 cm) a dominância foi das espécies Caraipa

savannarum e Pachira amazonica. Nas classes diamétricas cujos intervalos (10,7 cm -12,4

cm e 12,5 cm -14,2 cm ) a ocorrência de indivíduos foi pouco representativa, enquanto que nas

três últimas classes não houve registro de indivíduos.

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Fig. 43 - Distribuição das classes diamétricas 100

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Classes de alturas

A fisionomia da vegetação de campina da Serra do Aracá, é bem heterogênea em

função da concentração de indivíduos ocorrerem de forma bem distinta. Na classe de altura

de intervalo (2,0 m-2,6 m) teve a dominância de Dimorphandra vernicosa e Cybianthus

fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius, seguido da classe diamétrica de intervalo

(1,3 m-1,9 m) em que as espécies dominantes foram Emmotum nitens e Pera bicolor. Na

sequência, está classe diamétrica de intervalo (2,7m - 3,3 m) em que as espécies que

dominaram foram: Peltogyne catingae subsp. catingae e Macrolobium rubrum. Em seguida

está classe diamétrica de intervalo (0,5 cm-1,2 m) em que a dominância foi de três espécies:

Cluisia insignis, Humiria floribunda e Ternstroemia brasiliensis. Nas classes de intervalo

(4,8 m -5,4 m) a dominância respectivamente foi de duas espécies: Couepia amaraliae e

Ocotea esmeraldana. Na classe diamétrica (> 6,9 m) onde isoladamente ocorreram

Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana, Tapirira guianensis e Protium

heptaphyllum subsp.ulei.

A fisionomia da vegetação campina do Cantá também é heterogênea. Pode-se

observar que a maior concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo

(2,7m-3,3m), tendo a dominância de Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus,

e Pagamea macrophylla seguido da classe diamétrica de intervalo (2,0 m-2,6 m) onde as

espécies dominantes foram Humiria balsamifera e Matayba arborescens. Em seguida, está

classe de intervalo (3,4m-4,0 m) em que as espécies Himatanthus bracteatus e Emmotum

nitens foram dominantes. Dando continuidade, na sequência, está a classe de intervalo

(4,8 m-5,4m) com a dominância de Guatteria scytophylla e Sacoglottis guianensis var.

guianensis. Em seguida, está a classe de intervalo (4,8 m-5,4 m) onde a dominância foi de Tapirira guianensis e Trattinickia sp . Em seguida, vem a classe de intervalo (5,5 m-6,1 m)

com a dominância de Xylopia aromatica e Guatteria discolor. Na classe de intervalo (0,5cm-

1,2m) a dominância foi de Byrsonima crassifolia e Alchornea schomburgkiana. Na classe de

intervalo (6,2 m-6,8m) não ouve ocorrência de indivíduos, enquanto que na classe de

intervalo (> 6,9 m) a dominância foi de Ruizterania retusa.

A fisionomia da vegetação campina de a Serra do Cachimbo, é bem mais uniforme. A

maior concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo (1,3 m-1,9 m)

com dominância de Blepharandra cachimboensis e Humiria balsamifera, seguido da classe diamétrica de intervalo (0,5cm-1,2m) onde as espécies dominantes foram Pagamea

guianensis e Byrsonima crassifolia. Em seguida, está classe de intervalos (2,0 m-2,6 m)

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Cybianthus reticulatus e Pagamea thyrsiflora. Na sequência, surge a classe de intervalo

(2,7 m-3,3 m) com a dominância de Clusia nemorosa e Byrsonima coccolobifolia. Na classe

de intervalo (3,4m-4,0m) a dominância foi de Byrsonima chrysophylla e Parkia

cachimboensis. Em seguida, estão as classes de intervalos (4,8-5,4m; 5,5-6,1 m) onde

respectivamente são dominantes as espécies Sacogglotis guianensis var. guianensis e Licaria

puchury-major.

A fisionomia da vegetação campina de Cruzeiro do Sul, é bem mais distinta. A maior

concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo (2,0 m-2,6 m) com

dominância de Cybianthus venezuelanus e Duguettia caulflora. Em seguida aparece a classe

diamétrica de intervalo (3,4 m-4,0 m) com a dominância de Protium heptaphyllum subsp. ulei

e Ocotea amazonica . Na sequência, está a classe de intervalo (2,7m-3,3 m) onde são

dominantes Matayba arborescens e Ilex divaricata. Na sexta classe de intervalo (4,8 m-5,4 m)

são dominantes Emmotum nitens e Emmotum acuminatum. Na primeira classe de intervalo

(1,3 m-1,9 m) foram dominantes as espécies Pachira brevipes e Pagamea guianensis. Na

sequencia eatá a sétima classe de intervalo (5,5 m-6,1m) onde foram dominantes Macoubea

guianensis e Schefflera cf.megacarpa. Isoladamente, ocorrem na oitava classe de intervalo

(6,2-6,8m) com a dominância das espécies: Abarema auriculata e Ormosia paraensis. Na

nona classe no intervalo (> 6,9 m) a dominância foi da palmeira Mauritiella martiana.

O aspecto fisionômico da vegetação campina do Acará é bastante variável em função

da maior concentração dos indivíduos ocorrerem nas cinco primeiras classes assim descritas.

Na classe de intervalo (1,3 m-1,9 m) a dominância foi de Pagamea guianensis e Byrsonima

chrysophylla. Na classe seguinte no intervalo (2,7m-3,3 m) as espécies que dominaram foram:

Ouratea discophora e Calycolpus goetheanus. Na classe de intervalo (3,4m-4,0 m) a

dominância foi de Simarouba amara e Matayba guianensis. Na sequência, está a classe de

intervalo (0,5 cm-1,2 m) com dominância de Humiria balsamifera e Myrcia cuprea, seguida

da classe de intervalo (4,8 m-5,4 m) onde a dominância foi feita pelas espécies Himatanthus

sucuuba e Ouratrea spruceana, enquanto que na classe de intervalo (5,5m-6,1m) as espécies

com maiores dominâncias foram: Protium heptaphyllum subsp. ulei e Saccoglotis guianensis

var. guianensis. Na última classe de intervalo ( > 6,9 m) a dominância foi de Tapirira

guianensis e Abarema cochleata.

O aspecto fisionômico da vegetação campina de Porto Grande é bem mais

diferenciada em função da maior concentração dos indivíduos ocorrerem nas cinco primeiras

classes assim descritas. Na classe de intervalo (2,7 m-3,3 m) as espécies que dominaram

foram: Ouratea hexasperma e Caraipa grandiflora. Na sequência, está a classe de intervalo

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(2,0 m-2,6 m) onde as espécies Matayba guianensis e Byrsonima chrysophylla foram

dominantes. Na classe de intervalo (4,8 m-5,4 m) as espécies dominantes foram: Emmotum

fagifolium, Simarouba amara e Tapirira guianensis . Na classe de intervalo (> 6,9 m), as

espécies Curatella amaricana, Abarema jupumba e Ormosia paraensis foram dominantes. Na

sequencia está a classe de intervalo (5,6 m-6,1 m) e tendo como dominantes as espécies:

Himatanthus sucuuba e Roupala montana. Na classe de menor concentração, a dominância

foi de Astronium ulei e Anacardium occidentale. Na classe de intervalo (1,3 m-1,9 m), as

espécies que dominaram foram: Pagamea guianensis, Clusia columnaris. Na sequência, está

a classe de intervalos (0,5 m-1,2m; 6,2m -6,8 m) em que não houve registro de indivíduos.

A fisionomia da vegetação campina de Vigia do Nazaré, é bem heterogênea. A maior

concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo (2,7 m-3,3 m) com

dominância de Emmotum nitens e Myrcia sylvatica. Em seguida aparece a classe diamétrica de intervalo (2,0 m-2,6 m) com a dominância de Pagamea guianensis e Miconia albicans. Na

sequência, está a classe de intervalo (3,4-4,0 m) onde as espécies dominantes foram: Inga

alba e Clusia fockeana. A classe de intervalo (4,8m-5,4 m) abrangeu as espécies dominantes:

Protium heptaphyllum subsp. ulei e Hirtella bicornis. Na sequência, estão as classes (5,5 m -

6,1 m) em que as espécies dominantes foram: Matayba arborescens e Xylopia aromatica,

seguida da classe de intervalo (1,3-1,9 m) onde as espécies que dominaramm foram: Pagamea

guianensis e Myrcia sylvatica. Na classe de intervalo (0,5 m-1,2 m), as dominantes foram:

Hirtella bicornis var. pubescens e Myrcia fallax. Na última classe de intervalo (> 6,9 m) as

dominantes isoladas foram: Humiria balsamifera, Sacoglottis guianensis subsp. guianensis e

Himatanthus sucuuba.

A fisionomia da vegetação campina de Parintins também é bem heterogênea. A maior

concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo (2,7m-3,3 m) em que

dominaram Myrcia sylvatica e Eugenia punicifolia. Na sequência, esta a classe de altura

(2,0 m-2,6 m) com a dominância de Humiria balsamifera e Byrsonima crassifolia . Na classe

de intervalo (3,4m-4,0 m) as espécies mais dominantes foram: Simaba cedron e Guatteria

discolor. Em seguida, surge a classe de intervalo (4,8m-5,4 m) onde as espécies Alchornea

discolor e Bombacopsis cf. nervosa foram as dominantes. Na sequência, está a classe de

intervalo (5,5 m-6,1 m) em que as espécies Chanouchiton kappleri e Rhabdodredron

amazinicum foram as que mais dominaram. Em seguida está primeira classe com intervalo de

(1,3m-1,9 m) onde as espécies Eugenia cf. biflora e Hirtella racemosa foram dominantes. A

última classe de intervalo (> 6,9 m) as espécies dominantes foram: Anacardium occidentale,

Mezilaurus itauba e Rauvolfia sprucei.

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O aspecto fisionômico da vegetação campina do Parque Nacional do Viruá apresenta-

se relativamente homogêneo em razão da maior concentração de indivíduos ocorrerem nas

cinco primeiras classes assim descritas: A maior concentração ocorreu na classe de intervalo

(1,3-1,9 m) onde o domínio foi das espécies: Blepharandra heteropela e Acomium nitens,

seguida da classe de intervalo (2,0-2,6 m) em as espécies Platycarpum egleri, Clusia nitida e

Clusia nemorosa. Na sequência, surge a terceira classe com intervalo (2,7 m-3,3 m) com o

domínio de Caraipa savannarum e Hirtella scabra seguida da classe de intervalo

(0,5 cm -1,2 m) em que as espécies Pachira amazonica, Pagamea guianesis e Pagamea

macrophylla foram dominantes. Na sequência, está a classe de intervalo (3,4 m-4,0 m) em que

as dominantes foram: Emmotum nitens e Elaeoluma schomburgkiana. Em seguida, está a

sexta classe de intervalo (4,8 m-5,4 m) no qual as dominantes foram as espécies Humiria

balsamifera e Calophyllum brasiliense. Na sétima classe de intervalo (5,5 m-6,1 m) a

dominância foi de Protium heptaphyllum subsp. ulei e Tapirira guianensis

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Fig 44 - Distribuição das classes de alturas. 105

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A composição florística Abundância total por família

A Figura 45 revela as dez famílias que mais se destacaram com relação à Dominância

Relativa nas campinas estudadas: Humiriaceae que totalizou 4.056 indivíduos, o que

representou (20,71% ), seguida de Rubiaceae com 2.900 (14,80%), Myrtaceae com 2.831

(14,45%), Malpighiaceae com 2.228 (11,37%), Clusiaceae com 1.213 ( 6,19%), Myrsinaceae

com1.123 (5,73%), Fabaceae com 844 (4,30%), Annonaceae com 481 (2,4%), Euphorbiaceae

com 436 (2,22%) e Malvaceae (2,03%) da Dominância relativa do total dos indivíduos. A

grande abundância de indivíduos de Humiriaceae, deve-se à contribuição desproporcional de

indivíduos de Humiria balsamifera, presente em grande quantidade na Campina do Cantá

(2.511 indivíduos), Serra do Cachimbo (734 indivíduos) e de Parintins (415 indivíduos).

Fig. 45 – As dez famílias mais abundantes nas nove campinas estudadas

As famílias de maior diversidade florística

Entre as 44 famílias registradas nas nove campinas estudadas, a Figura 46, revela as

dez famílias com maior riqueza de espécies. As famílias que mais de destacaram foram:

Fabaceae, que apresentou 25 espécies (10% das espécies amostradas), seguida de Clusiaceae

(20 espécies, 7,93%), Myrtaceae e Rubiaceae (19 espécies, 7,53%), Chrysobalanaceae e

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Malpighiaceae (14 espécies, 5,55%), Melastomataceae (13 espécies, 5,15%), Annonaceae (11

espécies, 4,76%), Apocynaceae e Euphorbiaceae (10 espécies, 3,96%) .

Fig.46 - As dez famílias de maior riqueza florística nas nove campinas inventariadas. Abundância dos gêneros

Dos 121 gêneros registrados identificados nas nove campinas estudadas, a Figura 47

mostra os dez com maior número de indivíduos, e as campinas em que ocorreram suas

maiores concentrações. O gênero com maior número de indivíduos foi Humiria que

representou 19,54% da Dominância Relativa. As campinas em que ocorreram a maior

Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Humiria foram (Cantá/RR - com 2.511 indivíduos;

Serra do Cachimbo/PA - com 734 indivíduos e Parintins/AM com 425 indivíduos). Outro

gênero muito frequente foi Pagamea, que representou (11,76% da Dominância Relativa). As

campinas onde ocorreram a maior Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Pagamea foram

Serra do Cachimbo /PA - com 1.248 e Cantá/RR com 490 indivíduos. O gênero Pagamea é

citado como um dos mais frequentes nas savanas das Guianas (ter Steeger et al. 2000a).

Myrcia, com 1.588 do total dos indivíduos, representou 8,10% da Abundância

Relativa, sendo que a campina em que ocorreu a maior Abundância Absoluta (indivíduos/ha)

foi a de (Parintins/AM com 1.260 indivíduos). O gênero Eugenia, com 1.192 do total dos

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indivíduos, representou 4,81 % da Dominância Relativa. A campina onde ocorrereu a maior

Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Eugenia foi a de Parintins/AM, com 942 indivíduos.

O gênero Cybianthus também se destacou com 1.222 indivíduos do total dos indivíduos que

representou 6,24% da Dominância Relativa. As campinas em que ocorreram a maior

Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Cybianthus foram a do Cantá/RR com 465

individuos que representou 2,37% da Dominância Relativa, seguida de Cruzeiro do Sul/AC

com 305 indivíduos, que representou 1,55% da Dominância Relativa.

O gênero Blepharandra apresentou 684 indivíduos o que representou 3,49%

Dominância Relativa. A campina em que ocorreu a maior Abundancia Absoluta

(indivíduos/ha) de Blepharandra foi do Parque Nacional do Viruá/RR. Outro gênero

importante de campina foi Pachira, com 378 indivíduos, o que representou 1,93% da

Dominância Relativa. A campina com maior Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de

Pachira foi Cruzeiro do Sul/AC com 345 individuos, que representaram 1,76% da

Abundância Relativa. Foram registrados para o gênero Tapirira – representado pela espécie

Tapirira guianensis –359 indivíduos, o que representou 1,83% Dominância Relativa total.

Tapirira só não foi registrado nas campinas de Cachimbo e Cruzeiro do Sul, A campina com

maior Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Tapirira foi Parintins/AM com 188

indivíduos, o que representa 34% da Dominância Relativa da área.

Fig. 47 - Os dez gêneros com maior numero de indivíduos das nove campinas estudadas.

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Os gêneros de maior riqueza florística das nove campinas

A Figura 48 revela que entre os 121 gêneros das campinas, a maior riqueza de espécies

foi encontrada em Clusia com 14 espécies, Ouratea com 10, Byrsonima com nove, Eugenia e

Myrcia cada uma com oito, Pagamea e Hirtella, cada uma com seis. As espécies destes

gêneros, juntas representam 47% do total de espécies encontradas nas nove campinas

estudadas. Outros gêneros importantes nas campinas estudadas são Himatanthus, Simaba,

Guatteria, Licania, Vismia, Erythroxylum, Emmotum, Ocotea, Miconia respectivamente, cada

um com quatro espécies. Esses 16 generos juntos representam 74% do total das espécies

coletadas nas campinas.

0

5

10

15

Clusia

Ouratea

Byrson

ima

Eugen

ia

Myrcia

Pagam

ea

Hirtella

Himata

nthus

Simaba

Guatte

ria

Lican

ia

Vismia

Erythro

xylum

Emmotum

Ocotea

Miconia

No.

Esp

écie

s

Figura 48 - Os gêneros das campinas com maior riqueza de espécies As famílias que se destacaram das campinas estudadas Endenismos das campinas estudadas O resultado fitossociológico sugere que endemismo da composição floristica das

espécies lenhosas é menor do que o endemismo observados no estrato subarbustivo e

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herbáceo da referida formação, entretanto, espécies lenhosas como Pagamea guianensis,

Palicourea nitidella, Clusia nemorosa, Clusia columnaris, Clusia insignis, Cybianthus

fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus, Cybianthus fulvopulverulentus subsp.

magnoliifolius, Parkia cachimboensis, Peltogyne catingae var. catingae, Gnetum leyboldii,

Ouratea spruceana, Pachira amazônica, Pachira brevipes, Exellodendron coriaceum,

Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana e Blepharandra cachimbensis são todas

consideradas endêmicas do ecossistema campina, quando comparadas com outos

ecossistemas amazônico como floresta de terra firme.

As famílias que mais se destacaram em riqueza gêneros e espécies Das 252 familias que apresentaram maior riqueza de gêneros e de espécies nas nove

campinas inventariadas foram: Fabaceae com o gênero Andira com 4 espécies, enquanto a

riqueza de espécies apresentou 24 espécies, assim descritas: Abarema auriculata (Benth.)

Barneby & J.W. Grimes, Abarema cochleata (Willd.) Barneby & J.W. Grimes, Abarema

jupunba (Willd.) Britton & Killip, Acosmium nitens (Vogel) Yakovlev, Andira cordata Arroy

ex R.T.Pennington, Andira retusa (Poir) Kunth, Andira aff. trifoliolata Spruce ex Benth.,

Andira spp¹, Calliandra surinamensis Benth., Copaifera duckei Dwyer, Crudia oblonga

Benth., Dalbergia inundata Spruce ex Benth., Dimorphandra vernicosa Spruce ex Benth.,

Inga alba (Sw.) Willd., Inga obidensis Ducke, Macrolobium rubrum R.S. Cowan,

Macrolobium sp.¹, Ormosia paraensis Ducke, Parkia cachimboensis H. C. Hopkins,

Peltogyne catingae var. catingae, Plathymenia reticulata Benth. Senna kuhlmannii Hoehne,

Swartzia grandiflora J.F. Gmel, e Taralea oppositifolia subsp. nudipes (Tul.) Lima. Em

seguida estão as famílias Clusiaceae e Rubiace. A segunda família foi Clusiace cuja gênero

mais rico foi Clusia com 10 espécies, seguido de Vismia com 4, Caraipa Palicourea todas

com com 3. Com relação a riqueza de espécies se destacou com 20 espécies assim descritas:

Calophyllum brasiliense Camb., Caraipa grandifolia J.F. Gmel, Caraipa longipedicellata

Steyerm., Caraipa savannarum Kubitzki, Clusia candelabrum Planch. & Triana, Clusia

columnaris Engl., Clusia flavida (Benth.) Pipoly, Clusia fockeana Miq., Clusia grandiflora

Splitg., Clusia insignis Mart., Clusia nemorosa G.Mey, Clusia nitida Bittaich., Clusia

panapanari (Aubl.) Choisy, Clusia renggerioides Planch. & Triana, Clusia sp.¹, Kielmeyera

aff. rubriflora Camb., Vismia baccifera (L.) Triana & Planch. Vismia cayennensis (Jacq.)

Pers., Vismia glaziovii Ruhland e Vismia sp . Na família Rubiaceae o gênero de maior

riqueza foi Pagamea com 6 espécies, seguida de Alibertia e Palicourea. Com relação a

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111

riqueza de espécies também apresentou 20, assim descritas: Alibertia concolor (Cham.)

K.Schum., Alibertia edulis (Rich.) Rich. ex DC., Alibertia hispida Ducke, Guettarda

spruceana Müll. Arg., Landenbergia amazonensis Ducke, Landenbergia amazonensis Ducke

Pagamea coriacea Aubl., Pagamea guianensis Aubl., Pagamea macrophylla Spruce ex

Benth., Pagamea sp. , Pagamea thyrsiflora Spr. ex Benth., Palicourea coriacea (Cham.) K.

Schum. Palicourea corymbifera (Müll. Arg.) Standl, Palicourea nitidella (Muell. Arg.) Standl.

Platycarpum egleri G.K. Rogers, Psychotria mapourioides DC e Remijia amazonica

K.Schum. Na sequencia, surge a família Myrataceae, cujo gêneros com riquezas, foram

Eugenia e Myrcia todos com 8 espécies. Com relação a riqueza de espécies se destacou com 19 espécies assim descrita: Blepharocalyx eggersii (Kiaersk.) Landrum, Calycolpus

calophyllus (Kunth) O. Berg, Calycolpus goetheanus (DC.) O. Berg, Eugenia biflora DC.

Eugenia crassifolia DC., Eugenia muricata DC. , Eugenia muricata DC., Eugenia punicifolia

(Kunth) DC , Eugenia sylvatica Gardner, Eugenia tapacumensis O. Berg, Eugenia spp¹.

Myrcia citrifolia (Aubl.) Urb., Myrcia clusiifolia (Kunth) DC., Myrcia cuprea (O. Berg)

Kiaersk., Myrcia eximia DC., Myrcia fallax (Rich.) DC, Myrcia grandis McVaugh, Myrcia

sp.¹ e Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC. Outra família que se destacou foi Chrysobalanaceae

cujo gêneros mais ricos foram Hirtella e Licania respectivamente com 6 e 4 espécies. Com

relação a riqueza de espécies foram registradas 14 espécies assim descritas: Couepia

amaraliae Prance, Couepia cataractae Ducke, Couepia guianensis subsp. glandulosa

(Miquel) Prance, Exellodendron coriaceum (Benth.) Prance, Hirtella bicornis var. pubescens

Ducke, Hirtella bullata Benth., Hirtella punctillata Ducke, Hirtella racemosa Lam., Hirtella

scabra Benth., Hirtella sp¹., Licania densiflora Kleinh., Licania hypoleuca Benth., Licania

lanceolata Prance, Licania stewardii Prance. Outra família que se destacou foi Malpighiaceae

cuja maior riqueza genérica foi Byrsonima com 9 espécies, seguido de Blepharandra e

Heterophetala cada uma com 2 espécies. Com relação a riqueza de espécies foram

registradas 14 espécies assim descritas: Blepharandra cachimbensis W. Anderson,

Blepharandra heteropetala W. Anderson, Byrsonima aerugo Sagot, Byrsonima chrysophylla

(L.) Kunth, Byrsonima coccolobifolia Kunth, Byrsonima crassifolia (L.) Kunth, Byrsonima

leucophlebia Griseb., Byrsonima vacciniifolia A. Juss., Byrsonima sp. , Byrsonima sp.²

Byrsonima sp.³. Na sequencia, outra família que também se destacou foi Melastomataceae

com o gênero Macairea e Miconia todas com 4 espécies. Apesar de 10 espécies, a família

Ochnaceae, com apenas 1 gênero (Ochnaceae) e 10 especies assim descritas: Ouratea

cassinifolia (DC.) Engl., Ouratea castaneifolia (DC.) Engl., Ouratea discophora Ducke,

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112

Ouratea floribunda Engl., Ouratea hexasperma (St-Hill) Baill., Ouratea microdonta Engl.,

Ouratea paraensis Huber, Ouratea ramosissima Maguire & Steyerm., Ouratea spruceana

Engl. e Ouratea sp.

Frequência de ocorrência das espécies nas campinas Os dados de distribuição das 252 espécies encontradas nas nove campinas indicam que

a maior parte das espécies (72,6%) foi registrada em apenas uma campina e que quase 90%

foi registrado para no máximo duas campinas (Figura 49). Apenas sete espécies apresentaram

ampla distribuição entre as campinas amostradas, sendo registradas para mais de cinco áreas.

Estas espécies são: Humiria balsamifera, Emmotum nitens, Pagamea guianensis, Tapirira

guianensis, Byrsonima crassifolia, Ouratea spruceana e Alchornea discolor. De modo geral,

portanto, as campinas são floristicamente bastante diferenciadas entre si (ver ordenamento

em MDS abaixo), ocorrendo poucas espécies de ampla distribuição em comum.

Fig. 49 – Distribuição do número de espécies encontrados nas nove campinas estudadas. O número em cima das barras representa o percentual do total de 252 espécies registradas.

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113

Dissimilaridade Florística

A Matriz Triangular de Distância (Dissimilaridade) de Jaccard baseado na

presença/ausência de espécies (Tabela 36), revelou que a menor distância florística ocorreu

entre as campinas de Vigia do Nazaré-PA, Acará-PA e Porto Grande-AP, todas localizadas no

leste da Amazônia, com valores entre 0,470 e 0,570. A campina de Cruzeiro do Sul é a mais

diferenciada floristicamente, com valores de distância florística > 0,700 em relação a todas as

demais áreas. A maior distância florística ocorreu entre as campinas de Cruzeiro do Sul-AC e

Parintins-AM, com valor de 0,942.

Tab. 36 - Matriz Triangular de Distancia de Jaccard entre as noves campinas inventariadas baseada na presença/ausência de espécies.

Campinas

S.A

racá

(A

M)

Can

(RR

)

S.C

achi

. (P

A)

Cz.

Sul

(A

C)

Aca

(PA

)

P.G

rand

e (A

P)

Vig

.Nz.

(P

A)

Parin

t. (A

M)

Viru

á

(RR

)

S. do Aracá (AM) -

Cantá (RR) 0,716 -

S.Cachi.(PA) 0,660 0,723 -

Cz. do Sul (AC) 0,709 0,739 0,758 -

Acará (PA) 0,784 0,665 0,684 0,838 -

Porto Grande (AP) 0,737 0,776 0,673 0,901 0,570 -

Vig.do Nz.(PA) 0,700 0,590 0,614 0,712 0,471 0,479 -

Parintins (AM) 0,681 0,614 0,677 0,942 0,746 0,730 0,684 -

Viruá (RR) 0,709 0,698 0605 0,765 0,669 0,755 0,794 0,768 -

Análise de Agrupamento

A análise de agrupamento das nove campinas inventariadas (Figura 50a) revelou

alguns padrões floristicos: (a) a campina de Cruzeiro do Sul-AC é florísticamente bastante

diferenciada das demais, ocupando um ramo isolado no dendrograma; (b) as campinas de

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Porto Grande-AP, Acará-PA e Vigia do Nazaré-PA, todas do leste amazônico, formam um

grupamento floristicamente afim; (c) Parintins-AM e Cantá-RR também apresentam

similaridade florística, da mesma forma que Viruá-RR e Serra do Cachimbo-PA. A inclusão

dos sítios hipotéticos com as listagens das espécies de campinas registradas no Escudo

Guiano, Planalto Central Brasileiro e Restinga Costeira (Figura 50b) revela também que: (a)

a flora da restinga Atlântica tem baixa afinidade com a flora de todas as campinas

amazônicas, (b) a campina da Serra do Cachimbo-PA é floristicamente a mais relacionada

com a vegetação encontrada no Brasil Central – todas as espécies registradas nesta campina

foram também encontradas nos inventários de vegetação do Brasil Central; (c) As campinas

de Porto Grande-AP, Acará-PA e Vigia do Nazaré-PA, todas do leste amazônico, são

floristicamente muito relacionadas entre si e com a flora do Escudo Guiano e do Brasil

Central.

Ordenamento MDS (Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico)

O eixo NMS1 explicou 20% da variação nas distâncias entre pares de sítios no espaço-

de-espécies (252 espécies, ou seja 252 eixos no espaço original). O eixo NMS 2 explicou

mais 40% da variação. Ao todo, os dois eixos explicam 60% da variação no espaço original.

O ordenamento MDS mostra que as campinas estudadas são floristicamente bastante

diferentes umas das outras, espalhando-se pelo plano formado pelos dois eixos principais do

MDS, sem formar grupamentos nítidos. Esta análise corrobora os resultados da analise de

grupamento, indicando que a campina de Cruzeiro do Sul-AC é floristicamente muito

diferenciada em relação às demais. A flora da restinga costeira tem baixa similaridade com a

flora das campinas amazônicas em geral, especialmente com a flora de Cruzeiro do Sul-AC,

pois estes dois pontos ocorrem em extremos opostos no plano do ordenamento. A flora do

Brasil Central tem maior relação com as campinas do leste amazônico e com a da Serra do

Cachimbo-PA. O posicionamento do Escudo Guiano no centro do plano formado pelos dois

primeiros eixos do MDS indica a influência da flora desta região nas campinas estudadas.

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115

Fig. 50 – Análise de grupamento para (a) as nove áreas de campinas

inventariadas e para (b) as nove áreas inventariadas juntamente com três áreas hipotéticas com vegetação do Escudo Guiano, cerrado do Brasil Central e restinga da Costa Atlântica.

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Fig. 51 – Distâncias entre campinas no plano formado pelos dois eixos principais no ordenamento de MDS para (a) as nove áreas de campinas inventariadas e para (b) as nove áreas inventariadas juntamente com três áreas hipotéticas com vegetação do Escudo Guiano, cerrado do Brasil Central e restinga da Costa Atlântica.

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SOLOS

A Tabela 37 baseada no Apêndice X apresentou os resultados das análises assim

descritas:

• Em geral, todas as campinas apresentaram acidez moderada associada à baixa

fertilidade natural.

• As menores concentrações de ferro estão relacionadas às campinas amostradas no

PA, juntamente com as maiores concentrações de Ca e Mn.

• As concentrações de quase todos os nutrientes foram maiores quando coletadas

abaixo das moitas de vegetação, com exceções para o Fe em algumas.

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Tab. 37 - Análises de solo realizadas em oito localidades de campinas amostradas na Amazônia Legal.

Localidade Estado

Profundidade

de Coleta

(cm)

Categoria pH

(H2O)

Ca++

(cmolc/kg)

Mg++

(cmolc/kg)

Al+++

(cmolc/kg)

K+

(cmolc/kg)

P

(mg/kg)

Fe

(mg/kg)

Zn

(mg/kg)

Mn

(mg/kg)

Cruzeiro do Sul AC 100

Abaixo da

Moita 3,96 0,014 0,046 2,24 0,028 6,36 35,57 4,93 0,000

100

Fora da

Moita 3,95 0,015 0,043 1,26 0,018 1,10 60,79 5,29 0,000

Serra do Aracá AM 100

Abaixo da

Moita 4,93 0,005 0,043 0,09 0,025 1,63 18,80 1,40 0,000

100

Fora da

Moita 5,09 0,002 0,041 0,01 0,015 0,35 16,75 0,05 0,000

Porto Grande AP 100

Abaixo da

Moita 4,97 0,012 0,052 0,11 0,018 0,37 57,80 3,40 0,100

100

Fora da

Moita 4,82 0,013 0,047 0,12 0,031 0,34 47,80 3,80 0,000

Acará PA 100

Abaixo da

Moita 5,13 0,011 0,020 0,14 0,006 0,39 1,96 0,50 0,171

100

Fora da

Moita 4,76 0,013 0,027 0,14 0,002 0,39 2,59 0,64 0,243

Vigia de Nazaré PA 100

Abaixo da

Moita 4,80 0,015 0,053 0,05 0,020 1,41 3,32 0,42 0,000

11

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Tab. 37 - Continuação

Localidade Estado

Profundidade

de Coleta

(cm)

Categoria pH

(H2O)

Ca++

(cmolc/kg)

Mg++

(cmolc/kg)

Al+++

(cmolc/kg)

K+

(cmolc/kg)

P

(mg/kg)

Fe

(mg/kg)

Zn

(mg/kg)

Mn

(mg/kg)

Serra do

Cachimbo PA 100

Abaixo da

Moita 4,87 0,054 0,028 0,25 0,007 0,71 3,39 0,26 1,100

100

Fora da

Moita 5,07 0,016 0,043 0,28 0,016 1,96 3,57 0,70 0,383

Cantá RR 100

Abaixo da

Moita 4,92 0,005 0,046 0,03 0,011 0,69 26,60 0,30 0,550

100

Fora da

Moita 5,16 0,007 0,037 0,07 0,023 0,70 21,35 0,10 0,100

P.N. Viruá RR 100

Abaixo da

Moita 4,95 0,010 0,008 0,25 0,008 0,32 4,86 0,51 0,210

100

Fora da

Moita 4,98 0,015 0,008 0,09 0,007 0,24 14,40 0,81 0,118

11

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Distribuição das Espécies de Campina

Espécies de Ampla Distribuição

Das 252 espécies inventariadas, a Figura 52 apresenta as espécies que foram

classificadas como Ampla Distribuição Fitogeográfica, assim descritas:

• Humiria balsamifera, espécie de grande ocorrência tropical (Cuatrecasas,1961),

fitogeograficamente, ocorre com grande concentração nas savanas da região do sul da

Venezuela (Delta Amacuro), Guiana Francesa, Suriname, Guianas e região dos Llanos, que

ocorre entre a Colômbia e a Venezuela na bacia do Rio Orinoco, (Funk et al. 2007). Surge

também na da flora do Planalto Central Brasileiro, habitando as matas de galeria (Ratter et al.

2003) e nas matas das Restingas Costeiras (Araujo, 2000).

Entre as espécies das campinas foi dominante nas campinas do Cantá/RR e Serra do

Cachimbo/PA. Nas campinas inventariadas ocorreu no (Acará/PA- Porto Grande/PA - Vigia

do Nazaré/PA- Parintins/AM - Parque Nacional do Viruá/RR). No levantamento florístico

realizado pelo autor, a espécie ocorreu nas seguintes campinas: Borba/AM-C.A.Cid et. al.

4.095; Campos do Ariramba/PA- C.A.Cid et. al. 9.678; Oueiras do Pará/PA - C.A.Cid et. al.

12.059). A Figura 52-a indica que esta espécie é de ampla distribuição geográfica,

coincidindo com as informações do mapa do www.mobot.org, em que resulta ser uma das

espécies campinas amazônicas provavelmente oriundas da flora do Planalto das Guianas,

apesar de ser citada para o Planalto Central Brasileiro.

• Pagamea guianensis, é outra espécie de ampla distribuição geográfica neotropical

(Heywood,1985). Citada para a região de Santa Cruz na Bolívia (Killeen e Schulenberg

1998), para a região do Peru (Macbride,1956), Guiana Francesa (Kelloff e Alexander 2007),

para as savanas do sul da Guiana, do Suriname (Funk et al. 2007) e para o sul da Venezuela

(Steyermark 1995) e para as caatingas de San Carlos (Clarck et al. 2000).

No inventário fitossociológico, ocorreu nas campinas do Cantá/RR, da Serra do

Cachimbo/PA, de Cruzeiro do Sul (AC), do Acará/PA, de Porto Grande/AP, de Vigia do

Nazaré/PA e campina do Parque Nacional do Viruá/RR. Entre as demais campinas do

levantamento florístico foi registrada na Col. C. A. Cid et. al. Entre as demais campinas,

ocorreu na Transamazônica/AM -,C.A.Cid et. al. 5.464; Borba/AM-C.A.Cid et al. 4.046;

Serra do Ererê/PA-C.A.Cid et. al. 9.395; Oueiras do Pará/PA - C.A.Cid et al. 11.995). A

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Figura 52 mostra que esta espécie é de ampla distribuição geográfica, coincidindo com as

informações do mapa do www.mobot.org, resultando ser uma das espécies das campinas

amazônicas com grandes afinidades principalmente com a flora do Planalto das Guianas,

apesar de citada para as dunas de Abaeté, na região de Salvador (Britto et al. 1993).

• Tapirira guianensis, espécie de distribuição tropical (www. APG II), habita vários

ambientes entre os quais as campinas amazônicas. É citada para o distrito de Pando (Alverson

et al. 2000) e Santa Cruz (Killeen et al. 1998) na Bolívia, para a região de Pastaza no

Equador (Barfod, 1987), para o departamento de Pando no Peru (Macbride, 1951), para o sul

do Suriname (Funk et al.2007), para a região do Amazonas na Venezuela (Steyermark 1995).

A sua ocorrência no Planalto Central Brasileiro é citada por vários autores entre os quais

(Ratter et al. 2003; Mendonça et al. 1998; Felfili e Silva 2001), e para as Restingas Costeiras

(Araújo, 2000).

No inventário fitossociológico, esta espécie ocorreu nas campinas da Serra do

Aracá/AM, Cantá/RR), Acará/PA, Porto Grande/AP, Vigia do Nazaré/PA, Parintins/AM e

campina do Parque Nacional do Viruá/RR. Entre as demais campinas do levantamento

florístico, ocorreu na campina do Abunã/RO, Campos do Ariramba/PA, Serra do Ererê/PA,

Porto Trombetas/PA, São Paulo de Olivença/AM, Rio Mapuera/PA e Mâncio Lima/AC, (C.

A. Cid et al., 8.861, 9.408, 9.484, 9.559, 8.539, 7.843 e 10.620). A Figura 52 mostra que esta

espécie é de ampla distribuição geográfica, coincidindo com as informações do mapa do

www.mobot.org, que indica, que Tapirira guianenses seja uma das espécies das campinas

amazônicas oriundas principalmente da flora do Planalto das Guianas.

• Calophyllum brasiliense, espécie que pela sua considerável plasticidade se adapta a

diferentes condições ambientais. É considerada pantropical (www. APG II), de ampla

distribuição geográfica. Citada para a Bolívia no departamento de Pando (Alverson et al.

2000), Cochabamba (Killeen et al. 2003) e Santa Cruz (Wallace et al. 2000). Para a região do

Equador (Pastaza) é citada por Renner et al. (1990), para as Guianas e Suriname por Funk

et al. (2007), e para a Venezeula, por Steyermark (1995). A sua ocorrência no Planalto

Central Brasileiro é citada por vários autores, entre os quais, Ratter et al. (2003), Mendonça et

al. (1998) e Felfili e Silva (2001), e para as Restingas Costeiras (Araújo, 2000).

No inventário fitossociológico, ocorreu nas campinas da Serra do Cachimbo/PA e do

Parque Nacional do Viruá/RR. Entre as demais campinas do levantamento florístico, esta

espécie ocorreu na Campina de Campo Novo/RO (C. A. Cid et al. 8.938). A Figura 52

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mostra que esta espécie é de ampla distribuição geográfica, coincidindo com as informações

do mapa do www.mobot.org, que indica grande afinidade desta espécie com a flora do

Planalto das Guianas, dos Llanos e América Central.

Fig. 52 - Espécies de Ampla Distribuição ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Fig. 52 (continuação) – Espécies de Ampla Distribuição ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos

Das 252 espécies, sete foram definidas para o grupo do Planalto Guiano e Lhanos pela

sua grande ocorrência nessa região. Foram consideradas:

• Clusia columnaris é uma espécie neotropical (Heywood,1985) com uma distribuição

geográfica de grande frequência nos Andes, nas regiões de Santa Cruz, na Bolívia a de 700 m

de altitude, Killeen e Schulenberg (1998) e na região de Caquetá na Colômbia numa altitude

de 760 m, Gentry (1982). Ocorre também na região sul do Surimame (Funk et al. 2007). No

Brasil foi coletada na Serra do Aracá numa altitude de 1.200-1.400 m por Prance (1990). É

também citada por Clarck et al. (2000) para as caatingas de São Carlos, na Venezuela.

Entre as espécies das campinas inventariadas ocorreu no Parque Nacional do

Viruá/RR, na Serra do Cachimbo/PA, Porto Grande/AP, sendo que as duas últimas campinas

fazem transição com o cerrado.

A Figura 53 mostra uma forte concentração da espécie nos Andes e na região dos

Lhanos, o que sugere a disposição desta espécie para as campinas amazônicas.

• Clusia nemorosa espécie neotropical (Heywood,1985) de grande ocorrência na

região do Planalto Guiano, abrangendo as Guianas, Suriname e Venezuela - região do Delta

Amacuro, (Funk et al.2007). No Brasil, além da Amazônia, ocorre também na região Sudeste,

Nordeste e Centro-Oeste (Bittrich e Amaral, 1996).

Nas campinas do inventário, ocorreu na Serra do Cachimbo/PA e Parque Nacional do

Viruá/RR. Nas demais campinas visitadas, ocorreu na Reserva Biológica de Campina

INPA/SUFRAMA/AM - C.A.Cid et al 11.234 , Presidente Figueiredo/AM-C.A.Cid et al

9.155, Oueiras do Pará /PA - C.A.Cid et al 11.994 e Oriximiná/PA - C.A.Cid et al 2.317. A

espécie é muito comum nas campinas amazônicas. As informações do mapa Figura 53 mostra

grande concentração desta espécies nas savanas do sul do Planalto das Guianas (ter Steege et

al. 2000a). No Planalto Central, ocorre no cerrado da região de Brasilia, e habita a mata de

galeria (Mendonça, et al.1998).

• Cyrilla racemiflora espécie que ocorre na América do Norte, América Central e

América do Sul na região da Venezuela (Bolivar), das Guianas e Suriname (Funk et al. 2007).

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Entre as campinas inventariadas, ocorreu na Serra do Aracá, onde também é citada

por Prance e Johnson (1992). A ocorrência de uma grande concetração desta espécie no

Planalto Guiano e Llanos, indica a hipótese de disposição para as campinas amazônicas

(Figura. 53).

• Ilex divaricata espécie de distribuição tropical (Heywood, 1985), sendo citada para

a Venezuela na região do Amazonas por Steyermark (1995) e na região Bolivar por Funk et

al. (2007).

Entre as campinas inventariadas, ocorreu na campina de Serra do Aracá/RR,

Cantá/RR, Cruzeiro do Sul/AC e campina do Parque Nacional do Viruá/RR. Os

levantamentos florísticos realizados revelaram a ocorrência desta espécie na campina de

Balbina/AM - C.A.Cid et al. 8.221 e na campina de Borba/AM-C.A.Cid et al 3.886. A

distribuição desta espécie na Figura 53, sugere ser oriunda possívelmente do Planalto

das Guianas e Llanos.

• Ouratea spruceana espécie com distribuição neotropical (Heywood,1985), é muito

comum nas campinas da Amazônia. Citada para a região do Amazonas na Bolívia por Killeen

et al. (1993), e por Gentry (1982) para a Colômbia. Para uma região de savanas denominadas

de Rupununi, nas Guianas, por Jansen-Jacobs (1992), para Venezuela na região do Amazonas

por Funk et al.( 2007) e para as caatingas de San Carlos por Clarck et al. (2000).

Entre as campinas inventariadas, ocorreu na Serra do Aracá/AM, de Cruzeiro do

Sul/AC e no Parque Nacional do Viruá/RR. Nas demais campinas visitadas pelo autor esta

espécie ocorreu na campina da Transamazônica/AM, Campos do Ariramba/PA, Presidente

Figueiredo/AM, Porto Trombetas e campina da Reserva Biológica de Campina do INPA

(C.A.Cid et al. 5.465, 9.472, 8.193, 9.532 e 11.228).

Esta espécie que ocorreu nessas campinas estudadas na Amazônia brasileira,

provavelmente teve influência da flora do Planalto Guianense onde está a maior concentração.

Esta espécie provavelmente sofreu influência da flora do Planalto Guianense, onde se

verificou grande concentração de indivíduos (Figura 53).

• Pagamea coriacea é outra espécie de distribuição tropical (Heywood,1985), citada

para a região das savanas de Rupununi nas Guianas por ter Steege et al.(1993). Para a região

de Narino na Colômbia e Amazonas na Venezuela por Gentry (1992, 1993).

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Nas campinas inventariadas é citada para a Serra do Aracá/AM. Entre as demais

campinas visitadas esta espécie ocorreu na campina da Linha do Equador, campina de Balbina

(C.A.Cid et al. 9.156 e 237). É citada por Rodrigues et al. 10.478 para a Serra do Aracá/AM.

• Rhabdodendron amazonicum, espécie muito comum nas campinas da Amazônia

brasileira. É citada para as Guianas e Suriname por Prance (1972). Nas campinas

inventariadas, ocorreu em Parintins/AM. Entretanto, essa espécie se fez presente em várias

campinas onde se realizou levantamento floristíco, entre as quais estão: Serra do Ererê/PA, rio

Mapuera, Porto Trombetas/PA, Borba/AM, Balbina(C.A.Cid et al. 9.489, 1.197, 9.536, 3.847

e 7.579). Também é citada para o estado do Amapá (Pires e Cavalcante (1962-

www.mobot.org ); Mori et al. (1983) e para a região de Maués/AM foi coletada em uma

excursão do Projeto Flora por Zarucchi et al.(1983- www.mobot.org). A distribuição da

espécie observada na Figura 53 , sugere a região do Escudo Guianense como centro de

disperção desta espécie.

Fig. 53 - Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Fig. 53 (contiuação) - Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas |

espécimes citados literatura).

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Fig. 53 (continuação) - Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas |

espécimes citados literatura).

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Fig. 53 (continuação) - Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas |

espécimes citados literatura).

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Espécies do Planalto Guiano, Lhanos e Este dos Andes

Este é o grupo denominado de Espécies do Planalto Guiano, Lhanos e Este dos Andes onde se observa que nestas regiões existe uma grande concentração dessas espécies assim discutidas:

• Clusia renggerioides, espécie pantropical (www. APG II), citada no Brasil para os

biomas Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica por Bittrich e Amaral (1996). É citada para as Guianas, Suriname e Venezuela (Funk et al. 2007), para Amazônia Colômbiana (Stevenson et al.1999). Nas campinas inventariadas, ocorreu em Parintins/AM e na campina do Parque Nacional do Viruá/RR. No levantamento florístico, ocorreu na campina de Borba/AM (C.A.Cid et al 4.044). Outra ocorrência é citada para a campina da Serra do Cachimbo por Prance et al. nº 24.970 (1979). Ocorre também nos Campos do Ariramba/PA (C.A.Cid, 1980 col. nº 6.918). Ilha de Maracá/RR por Milliken e Ratter (1989) (col. nº6.259). O padrão de distribuição dessa espécie sugere sua origem das savanas do sul do Planalto das Guianas (Figura 54 ).

• Matayba arborescens, espécie neotropical (www. APG II) comum nas campinas

amazônicas é citada para região de Santa Cruz na Bolívia (Killeen, 1998), savanas das Guianas e Suriname (Jacob e ter Steege 2000; Funk et al. 2007), regiões do Amazonas e Bolivar na Venezuela Steyermark (1995), e para o habitat varillau baixo do Peru (Macbride, 1956) e Vásquez et al. (2002b) e Gereau (1990). Ocorreu em Cruzeiro do Sul/AC; Vigia do Nazaré/PA, Porto Trombetas/PA, Reserva Biológica de Campina INPA/SUFRAMA/AM, campina de Porto Trombetas (C.A.Cid et al. 9.541, 11.213 e 9.541). Esta espécie, de ampla distribuição, ocorre nas formações abertas como os Lhanos da Bolívia, das savanas da Venezuela e do sul do Planalto das Guianas, onde foi registrada grande ocorrência desta espécie. (Figura 54).

• Eugenia biflora, espécie neotropical (www. APG II) ocorre do Este dos Andes, até o

Lhanos e Planalto Guiano (Brako e Zarucchi, 1993). Ocorreu na Serra do Aracá/AM; Cantá/RR e Acará/PA. Nos levantamentos florísticos, esta espécie ocorreu na campina do rio Mapuera/PA, campina da Serra do Ererê/PA, campina de Balbina/AM, campina da Linha do Equador/AM e campina de Sinop/MT (C.A.Cid et al 11.213, 9.485, 491, 9.267 e 9.485).

A distribuição dessa espécie sugere que tenha ocorrido em formações vetacionais abertas, como os Lhanos da Colômbia, da região dos Andes e das Savanas do Sul do Planalto das Guianas (Figura 54).

• Myrcia sylvatica, espécie neotropical (www. APG II) citada para a região dos

bosques andinos da Bolívia por McVaugh (1969) e por Back e González (1999). Na Colômbia é citada para a região de Caquetá por Smith e Killeen 1998; www. mobot.org) . No Equador,

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ocorre na região de Pastaza por Cerón e Reyes (2007). Também ocorre na região de savanas das Guianas (ter Steege et al. 1993), Suriname, Mass e Westra (1993 www. mobot.org) e Guiana Francesa Cremers (1985-www.mobot.org). Esta espécie também ocorreu na região de San Carlos na Venezuela (Clarck et al. 2000). E citada no Brasil para as Restingas Costeiras de Pernambuco por Sacramemto et al. (2007). Ocorreu em Porto Grande/AP, Vigia de Nazaré e Parintins/AM. Entre as campinas onde foram realizados os levantamentos florísticos, foi registrada na campina de Porto Trombetas/PA, campina de Mâncio Lima/AC (C.A. Cid et al. 9.530, 5.202). A Figura 54 mostra que esta espécie é de grande ocorrência nas Guianas, Llanos e região dos Andes. A concentração desta espécie nas regiões supracitadas, sugere que esta espécie pode ter migrado dessas regiões para as campinas amazônicas.

• Cybianthus venezuelanus, espécie de região neotropical (Heywood, 1985), é citada

por Gentry, (1992) para a região de Santa Cruz, na Bolívia, na região de Cacho na Colômbia, Equador e Guiana, e citada para o Suriname por Funk et al. (2007). Entre as campinas inventariadas, somente ocorreu em Cruzeiro do Sul/AC (Figura 54). Essa espécie, raramente citada na flora da Amazônia brasileira, sugere sua origem oriunda do Planalto Guianense.

Fig.54 - Espécies do Planalto Guiano, Llanos e Este dos Andes. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Fig.54 (continuação) - Espécies do Planalto Guiano, Llanos e Este dos Andes. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Fig.54 (continuação) - Espécies do Planalto Guiano, Llanos e Este dos Andes. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Espécies do Planalto Central Brasileiro

Foram observadas cinco espécies de campinas com padrão de distribuição do Planalto

Central Brasileiro.

Emmotum nitens, espécie neotropical (www. APG II) típica do cerrado citada para

várias regiões do Planalto Central Brasileiro, habitando a floresta de galeria (Ratter et al.

2003), (Harley et al. 2005), (Felfili e Silva 2001). Entretanto, ocorre em algumas regiões dos

Andes como Santa Cruz (Killeen et al. 2003). Esta espécie ocorre entre 500 e 900 m.s.m. na

região de Santa Cruz Velasco (Foster e Gentry 1991) (Figura 55). Ocorreu nas campinas do

Aracá/AM, Cantá RR, Cruzeiro do Sul/AC, Acará/PA, Vigia do Nazaré/PA e na campina do

Parque Nacional do Viruá/RR. Esta espécie foi registrada no Estado do Mato Grosso nos

municípios de Sinop e Santa Terezinha (C.A.Cid 6.088, 6.398). Sugere-se que esta espécie

possa ter migrado dos Andes para o Planalto Central Brasileiro, passando pela região da bacia

amazônica, deixando vestígios de ocorrência na região da bacia amazônica.

Alchornea discolor, espécie tropical (www. APG II), citada para a região do

departamento de Loreto no Peru (Vásquez et al. 2000b) e região de Pando na Bolívia por

Fuentes, (1997). A espécies é típica do cerrado do Planalto Central Brasileiro, e citada por

vários autores, entre os quais Mendonça et al. (1998). Ocorreu na campina da Serra do

Cachimbo/PA, Acará/PA, Porto Grande/AP e na campina do Parque Nacional do Viruá/RR.

Nas demais campinas visitadas, ocorreu em Santa Isabel do rio Negro, campina de São Paulo

de Olivença/AM e na campina dos Campos do Ariramba/PA (C.A.Cid et al. 9.301, 8.566 e

9.815). O padrão de distribuição desta espécie sugere a colonização nas campinas amazônicas

desde o centro do Planalto Central brasileiro, conforme distribuição na Figura 55.

Byrsonima chrysophylla, espécie tropical e subtropical ((www. APG II)) que ocorre

em vários ambientes, como a região dos Andes na Bolívia, região de Santa Cruz com cerca de

900 m.s.m. (Fuentes, 1997). Nas regiões de Cuzco e Chamchamayo com 900 m.s.m no Peru

(Choo, 2007). Na Venezuela, ocorre na região de Bolivar a 1250 m.s.m (Gentry, 1992) e nas

caatingas de San Carlos (Clarck et al. 2000). Para o Planalto Central Brasileiro é citada por

Mendonça et al. (1998) e Ratter et al.(2003), Figura 55.

Entre as campinas inventariadas, esta espécie ocorreu na Serra do Cahimbo/PA, Acará/PA, Porto Grande/AP e Vigia do Nazaré/PA. Nas campinas onde foi feito o

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levantamento florístico, verificou-se a ocorrência em Balbina/AM (C.A.Cid et al 8.196). As informações fitogeográficas sugerem provável origem no Planalto Central Brasileiro.

Byrsonima coccolobifolia, espécie tropical (www. APG II) comum na região do Planalto Central Brasileiro no cerrado, Mendonça et al. (1998) (Ratter et al. 2003 ), Felfili e Silva (2001) e na Bolívia, região de Santa Cruz, ocorre a uma altitude de 900 m.s.m. (Killeen et al. 2003). Na região da Chapada dos Guimarães/MT (Prance 1973), região de Ferreira Gomes/AP (Austin et al. 1984) e também no sul da Venezuela, nas Guianas e no Suriname na região das savanas, Funk (2007). Esta espécie é muito comum nas savanas de Roraima (comunicação de Reinaldo Imbrózio). Entre as campinas inventariadas, esta espécie ocorreu na Serra do Aracá/AM, Serra do Cachimbo/PA, e Vigia do Nazaré/PA. A Figura 55 mostra a ocorrência na região dos Andes, das Guianas e no Planalto Central brasileiro.

Ouratea hexasperma, espécie tropical (www. APG II) muito comum no cerrado do Planalto Central Brasileiro, citada para a região de Brasília/DF e para o cerrado da região do município de Gouveia/MG (Felfili et al. 1998), na região do Espigão Mestre do São Francisco/GO/TO/MG/BA/PI (Felfili e Junior 2001) e (Ratter et al. 2003). Na região dos Andes é citada para Santa Cruz a 850 m.s.m (Killeen et al. 1998). Entre as campinas inventariadas, ocorreu na Serra do Cachimbo/PA e Porto Grande/AP (Figura 55)

Fig. 55 - Espécies do Planalto Central Brasileiro. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Fig. 55 - (continuação) - Espécies do Planalto Central Brasileiro. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas |

espécimes citados literatura).

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Fig. 55 (continuação) - Espécies do Planalto Central Brasileiro. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Espécies Raras e Distribuição Restrita

Este grupo abrangeu cinco espécies de pouca ocorrência nas campinas amazônicas. A

espécie Platycarpum schultesii é citada para a Venezuela (Steyermark, 1995), enquanto que

Platicarpum egleri foi coletada no rio Anauá/RR (Pires & Leite 1967- www.mobot.org.) e por

Vicentini (2004), nas campinas do Jaú/AM. As duas espécies também ocorreram na campina

do Parque Nacional do Viruá/RR (Figura 56).

Pagamea macrophylla espécie tropical (www. APG II) que ocorreu nos inventários da

campina do Cantá/RR e Parque Nacional do Viruá/AM. Ocorreu em São Paulo de

Olivença/AM (C.A.Cid et al. 8.535). A característica de distribuição desta espécie sugere

endemismo para as campinas do Amazonas e Roraima.

Pagamea aracaensis espécie tropical (www. APG II) que ocorreu na campina da Serra

do Aracá/RR (Figura 56). Nas campinas do levantamento florístico ocorreu na campina de

Borba/AM (C.A.Cid et al. 3.996). É citada por Prance (1991; 1985) para a Serra do Aracá e

rio Aracá.

Emmotum orbiculatum espécie tropical (www. APG II) citada para a campina do rio

Cuieiras/AM por Kubitzki (1990) e Anderson et al. (1975). Nas campinas inventariadas,

ocorreu na campina da Serra do Aracá/AM . Entre as demais campinas visitadas, a espécie

ocorreu na campina de Balbina/AM (C.A.Cid et al. 242). Sugere-se o endemismo da espécie

na Amazônia Central.

Cybianthus fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius espécie neotropical

(www. APG II), citada para o Departamento de Loreto no Peru (Vásquez, et al. 2002b). Foi

coletada na região de Guainia na Colômbia por Madriñán e Barbosa (1983- www.mobot.org)

e na região de Bolivar na Venezuela, à altitude de 1.110 s.m.s. por Davidse

(1973-www.mobot.org) e na região de Santa Cruz na Bolívia por Arroyo,

(1994- www.mobot.org). Ocorreu nas campinas da Serra do Aracá/AM, campina do

Cantá/RR e campina da Serra do Cachimbo/PA (Figura 56). Entre as campinas visitadas

pelo autor, foi verificado em um levantamento a ocorrência desta espécie na campina de Santa

Isabel do rio Negro/AM (C.A. Cid et al. 9332). Sugere-se a distribuição geográfica desta

espécie como oriunda dos Andes.

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Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus, espécie tropical

(www. APG II), citada para o Amazonas e região Bolivar na Venezuela (Pipoly, 1998). Entre

as campinas inventariadas ocorreu somente na campina do Cantá/RR. Sugere-se sua origem

da flora da Venezuela. (Figura 56)

Emmotum acuminatum, espécie tropical (www. APG II) citada para a região do

Amazonas na Venezuela Steyermark (1995); Funk, et al. (2007), e o departamento de Loreto

no Peru (Gentry, 1993). Entre as campinas inventariadas, ocorreu em Cruzeiro do Sul/AC.

Entre outas demais campinas visitadas, esta espécie ocorreu na campina de Mâncio Lima/AC

(C. A. Cid et al. 10.940). As informações de distribuição desta espécie, restrita a campinas na

região do Estado do Acre, sugere que sua dispersão tenha origem no Planalto das Guianas,

onde observa-se grande concentração desta espécie (Figura 56).

espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Fig. 56 (continuação) - Espécies Raras e Distribuição Restrita. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Fig. 56 (continuação) - Espécies Raras e Distribuição Restrita. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

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Fig. 56 (continuação) - Espécies Raras e Distribuição Restrita. ( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor | campinas inventariadas | espécimes citados literatura).

A análise da distribuição das espécies de campina, portanto, sugere que a maior parte

delas tem como provável origem as formações abertas do Escudo Guianense e dos Lhanos

Venezuelanos e Colombianos. A influência da flora dessas regiões biogeográficas é

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especialmente importante nas campinas ao norte da Amazônia. A campina da Serra do

Cachimbo, por outro lado, apresenta grande similaridade florística com a flora do Brasil

Central. A influência da vegetação da restinga costeira na flora das campinas amazônicas

parece ser muito pequena, apesar de que os dois tipos de vegetação compartilham algumas

espécies de ampla distribuição.

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DISCUSSÃO O conceito de Campina e de outras formações sobre solos arenosos

As formações vegetacionais arenosas esclerófilas têm sido descritas em diversas áreas

tropicais do mundo. No Brasil, desde o século XIX, essas formações chamam atenção de

naturalistas e botânicos como Martius, que em 1918 observou campos de areia branca na

região de Diamantina (MG). Devido a fatores climáticos e pedológicos, essas formações estão

distribuídas por todo o país, sendo o seu conceito objeto de várias interpretações. No Sudeste

brasileiro, ocorrem as restingas, que no conceito botânico corresponde à vegetação que ocorre

adjacente ao oceano nas planícies costeiras arenosas quaternárias (Araujo e Henriques,

1984). Na Amazônia, as restingas ocupam uma área estimada em 1.000 km , que corresponde

a menos de 0,1% dos demais tipos de vegetação dessa região (Pires, 1973). Outra formação

arenosa que é pouco conhecida e não faz parte da Classificação da Vegetação brasileira

(IBGE, 1992), é regionalmente conhecida como mussununga, formação esta que ocorre como

enclave dentro da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas no Sul da Bahia e Norte do

Espírito Santo (Reserva Natural Vale Rio Doce). Fisionomicamente apresentam árvores

esparsas entre si e de baixo porte. Acompanham cordões de solos arenosos. É constituída de

várias espécies de Poaceae e de comunidades arbustivas com fisionomia muito similar às

campinas da Amazônia (Costa e Silva 2003). No Nordeste brasileiro, além das dunas e praias,

outras formações arenosas ocorrem associadas aos cerrados (Whitmore & Prance 1987;

IBGE,1992).

As formações vegetacionais arenosas esclerófilas são amplamente distribuídas na

Amazônia (Pires, 1973, Pires e Prance, 1985 e Richards, 1957). Essas formações tem sido

objeto de discussão de pesquisadores na busca de uma definição mais uniforme.

Regionalmente recebem inúmeras denominações, tais como: muri bush na Guiana, (Richards

1957), varillal bajo no Peru (Ruokolainen et al. (2002) e Gentry, (1992), bana na Venezuela,

(Herrera et al.(1978) e padang em Bórneo na Malásia (Whitmore, 1975).

Na Amazônia brasileira foram denominados por Spruce (1908) como caatinga-gapó, e

por Ducke e Black, (1954), Rodrigues (1961) e Pires e Rodrigues (1964) como caatinga

amazônica. Andrade - Lima (1959) as denominou de caimbé, Aubréville (1961) de pseudo-

caatinga, seguido de Pires (1973), que as chamou de charravascal e carrascal. Mais

recentemente Lisboa (1975) as definiu como formações de baixo porte sobre areia branca, de

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campina amazônica do alto rio Negro e de campina amazônica da Amazônia Central.

Anderson (1978) denominou de campina sombreada, campina aberta e campina alta também

para a Amazônia Central.

Na Classificação fisionômico-ecológico da vegetação brasileira ( IBGE 1992), essas

formações sobre areia branca foram denominadas de: campinarana florestada, campinarana

arborizada e campinarana gramíneo-lenhosa. Esta é a classificação atual que o IBGE

apresenta baseado nas informações do Projeto RADAMBRASIL (1971). Mais recentemente,

no sudoeste da Amazônia, região de Cruzeiro do Sul no estado do Acre, Silveira (2003)

classificou as campinas como: campina aberta arbustiva, campina dominada por Mauritia

flexuosa (Burití) e campina gramíneo-lenhosa.

Campinas "stricto sensu" As paisagens das campinas apresentam variações e particularidades locais e regionais

que muitas vezes não são consideradas entre alguns autores, o que dificulta a definição de um

conceito preciso sobre esse tipo de formação vegetal. Para aprimorar a definição do conceito

de campina, são considerados alguns fatores: as áreas de ocorrência, a distribuição geográfica,

as características fisionômicas/ morfo-fisiológicas, composição florística, as transições

vegetacionais, a distribuição geográfica, espécies raras, endêmicas e indicadoras biogeografia

das campinas, origem e evolução das campinas e implicações para conservação.

Áreas de ocorrência

Todas as campinas amostradas estavam situadas em formações vegetacionais abertas,

crescendo sobre solo podzol hidromórfico úmido (oligotróficos) que ocorrem em locais mais

distantes das influências fluviais (rios, igarapés, lagos). Fitogeograficamente essas formações

só ocorrem na região do rio Negro no estado do Amazonas onde é denominada de

campinarana florestada pelo IBGE (1992). Da mesma forma, o habitat campinarana ou

campina muitas das vezes é confundido com floresta de igapó, que é uma vegetação

sazonalmente inundada nas margens de rios e lagos de água preta.

Um bom exemplo dessa confusão pode ser observado no herbário do INPA, ao

verificar-se nas etiquetas de identificação de diversos espécimes, que os mesmos locais de

coleta receberam denominações de habitat diferentes, de acordo com o período da cheia ou da

vazante do rio Negro. Para as espécies coletadas nos seis primeiros meses do ano (janeiro a

julho), o habitat registrado foi denominado de “mata de igapó” ou “igapó”, período em que as

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águas apresentam-se com o nível elevado. As mesmas espécies coletadas em outros meses do

ano –, quando o nível das águas do rio se encontra baixo – nos mesmos locais receberam

diferentes conceitos de habitat da coleta como: caatinga (termo que consagrado no nordeste

brasileiro), campinarana florestada (termo usado pelo IBGE (1992) e campina usado por

pesquisadores e parabotânicos da região e proposto nesta Tese.

Características fisionômicas/morfo-fisiológicas

Algumas características fundamentais com relação aos aspectos fisionômicos desse

habitat (campina aberta) apresentado pelas campinas abordadas nesta Tese, foram muito

similares e podem ser norteadores para uma definição mais precisa de seu conceito. Entre

esses, a ocorrência de uma vegetação bem distinta em relação às formações que as cercam,

com grande concentração de ilhas arbustivas (moitas) que formam uma fisionomia contínua e

descontínua, que se desenvolve sobre solo podzol hidromófico exposto nas áreas entre moitas.

A altura dos indivíduos lenhosos varia de um a cinco metros, entretanto, surgem em pontos

isolados alguns indivíduos atingindo o porte de até 9 m de altura. A maioria das espécies

apresentam esclerofilia, caules tortuosos e rico em alcalóides que quando exudado para o solo,

inibe o crescimento de várias espécies de porte herbáceo nas proximidades de seus caules . A

disposição das folhas são rígidas e coriáceas, dispostas na posição oblíqua ou ereta para cima,

e apresentam dimensões reduzidas quando comparadas com as folhas de espécies de floresta

de terra firme. Nessa formação também ocorrem poucas lianas e raras epífitas e raras

Arecaceae.

Composição floristica

As campinas apresentam também um sub-bosque rico em ervas das famílias

Eriocaulaceae, Xyridaceae, Schizaeaceae, Poaceae e Cyperaceae. Alguns gêneros que se

desenvolvem no estrato subarbustivo das campinas estudadas, como Lagenocarpus,

Bulbostylis e Schizaea, teriam seu centro de distribuição fora da Amazônia Central, o que

sugere que a ocorrência desses gêneros derivou predominantemente de outras regiões, como

do Escudo das Guianas, que é caracterizado por uma vegetação tipo savana extremamente

antiga e endêmica, que se desenvolveu sobre solos empobrecidos (Anderson 1978).

Um indicador relevante e caracterizador de identificação do habitat campina é a

presença do líquen Cladonia sp, que ocorreu em todas as campinas citadas neste trabalho,

podendo ser considerado como um dos indicadores desse ecossistema na região. Segundo

Ferreira (autor desta proposta) durante suas coletas botânicas nas trinta campinas distribuídas

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por vários pontos da Amazônia brasileira, observou que as espécies Humiria balsamifera

(Humiriaceae), Pagamea guianensis (Rubiaceae), Protium heptaphyllum subsp. ulei

(Burseraceae) e Clusia nemorosa (Clusiaceae) e Ouratea spruceana (Ochnaceae) são

comuns na maioria das trintas campinas Tese.

Transição

As campinas da Amazônia Ocidental e Central estudadas na presente Tese apresentaram

transição com campinarana, (Figura 57). Enquanto que as campinas situadas no sul e na

região Oriental da Amazônia, na sua maioria fazem transição com o cerrado. Como exemplo,

a campina da Serra do Ererê (Figura 58) a 5 km oeste da cidade de Monte Alegre (PA). Da

mesma forma, a campina da Serra do Cachimbo/PA (Figura 59), a transição ocorreu de uma

forma abrupta com o cerrado, o que resultou numa forte influência de espécies típicas deste

ecossistema, como Kielmeyera aff. rubriflora Camb., Vellozia cf. furfucata L.B. Sm. &

Ayensu, Byrsonima coccolobifolia Kunth e Senna kuhlmannii Hoehne. Outra campina

estudada que também faz transição com o cerrado, ocorreu no norte do Amapá, no município

de Porto Grande.

Fig. 57 - Campina na Amazônia Central – Reserva Biológica do INPA/SUFRAMA. Município de Manaus/AM.

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Fig. 58 - Campina da Serra do Ererê em transição com a vegetação de cerrado. Observam-se abaixo à direita alguns afloramentos rochosos. Município de Monte Alegre/ PA.

Fig. 59 - Campina da Serra do Cachimbo – detalhe das manchas de cerrado. Município de Novo Progresso/ PA.

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Lençol freático

O lençol freático parece ser um fator importante para se definir com mais segurança o

ecossistema campina. Na Amazônia brasileira, existe apenas o trabalho de Cid Ferreira

(1997), que mensurou durante um ano as oscilações do lençol freático em uma campina na

Amazônia Central, comprovando que o lençol freático da campina está mais próximo da

superfície do que na campinarana, onde a água não alcançou a rizosfera mesmo durante a

época de maior nível de água. Para que se aprimore o conhecimento do comportamento das

espécies do ecossistema campina, é importante que se faça um estudo não da composição

floristica, mas também que se adicione as informações das oscilações do lençol freático e da

topografia do local.

Espécies raras, endêmicas e indicadoras O conjunto das campinas estudadas revelaram uma baixa diversidade florística com

predominância de espécies generalistas de áreas abertas, geralmente de ampla distribuição. No

entanto, algumas espécies raras e de distribuição restrita foram registradas durante o

desenvolvimento deste trabalho, como: Pagamea aracaensis, que ocorreu com frequência na

campina da Serra do Aracá-AM, parece ser endêmica daquela região. Na serra do Cachimbo,

as espécies Cephalostemon affinis, Blepharandra cachimbensis e Parkia cachimboensis tem

distribuição provavelmente restrita à área de influência daquela formação geológica. O

endemismo das campinas na Venezuela (Amazon type savanna), foi usado por Huber (1982)

como forte argumento para afirmar que este tipo de vegetação poderia ser considerado como

um ancestral da floresta amazônica.

Algumas espécies das campinas parecem ter populações disjuntas entre as quais

Landenbergia amazonensis citada por Silveira (2003) para a campina de Cruzeiro do Sul,

entretanto, antes desta citação, Ducke e Black (1954) e Rodrigues (1960) afirmaram ser

endêmica das caatingas da bacia do rio Negro. Outra espécie endêmica ocorreu em pelo

menos em três campinas no presente estudo foi Ouratea spruceana, que é citada para outras

áreas de campina na Amazônia Central (Anderson, 1978; Ferreira, 1977 e Vicentini, 2004). A

bela Clusia nemorosa, é citada para restinga do litoral amazônico (Amaral, 2007), ocorreu

nas campinas da Serra do Cachimbo (PA) e Parque Nacional do Viruá (RR), além de ser

registrada para as campinas da Amazônia Central (Anderson et al. 1975 e Ferreira 1997).

Takeuchi (1960) menciona que Clusia insignis ocorre nas campinas da região da bacia do rio

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Negro e neste trabalho, ocorreu nas campinas da Serra do Aracá (AM), de Parintins (AM) e

da Serra do Cachimbo (PA). As espécies Chanouchiton loranthoides e Platycarpum egleri

mais frequente na campina do Parque Nacional do Viruá em Roraima, é citada por Vicentini

(2004), para campina do Parque Nacional do Jaú, na região do rio Negro.

Quanto às espécies consideradas indicadoras do habitat campina "stricto sensu" na

Amazônia brasileira, cita-se o líquen tufoso Cladonia .confusa f. confusa, que geralmente

cresce na superfície do solo arenoso abaixo das copas de Humiria balsamifera. O líquen

Parmelia sp. que ocorre sobre fanerógamos em decomposição, fácil de ser visto pela beleza

das cores vermelhas de sua parte fértil, também pode ser considerado um indicador do

ambiente de campina.

Distribuição geográfica das Campinas amazônicas

A distribuição geográfica das campinas na Amazônia brasileira é uma das questões

fitogeográficas mais polêmicas entre pesquisadores que estudam a vegetação amazônica. Com

o nome de caatinga amazônica, as formações arenosas da Amazônia brasileira foram

consideradas por naturalistas e botânicos tais como Ducke e Black (1954), Aubréville (1961),

Rodrigues (1961), Pires e Rodrigues (1964), como exclusivas da bacia do rio Negro. Com

base nesta afirmação, o IBGE (1993) elaborou um mapa fitogeográfico dessas formações,

denominado-as de campinarana (Figura 60) (www.ibge.gov.br).

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Fig. 60 - Mapa da Amazônia Legal assinalando a distribuição das campinaranas, publicado pelo IBGE (1993).

Whitmore e Prance (1987) publicaram, no entanto, outro mapa mais detalhado

mostrando que as formações de areia branca recobertas no período atual por campinas e

campinaranas estão dispersas por vários pontos da Amazônia brasileira (Figura 61). Este

mapa sugere que as áreas com solo de areia branca e a vegetação a eles associados ocorrem

não somente nas partes baixas da bacia - O mapa de Whitmore e Prance (1987) representa

provavelmente um quadro mais próximo do que deve ser a distribuição das campinas e

campinaranas na Amazônia brasileira. Em materiais e métodos (Figura 05) esta Tese

apresenta o mapa com a localização de trinta campinas que foram visitadas em diferentes

regiões da Amazônia pelo autor. Os dados atuais, portanto, revelam a ampla ocorrência das

campinas em várias bacias e interflúvios amazônicos e que este tipo de formação vegetacional

não está restrito apenas à bacia do rio Negro, conforme postulado pelo IBGE (1993).

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Fig. 61 - Mapa da distribuição geográfica indicando somente as campinas e campinaranas na Amazônia brasileira.

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Biogeografia das Campinas

O processo de especiação na Amazônia é muito complexo devido às diversas

circunstâncias históricas e ecológicas que influenciam no mesmo. Até hoje não se sabe ao

certo a origem da flora amazônica, e em especial da flora das campinas, apesar deste assunto

ter sido discutido por vários pesquisadores (Sakamoto, 1957; Janzen, 1974; Martins Matthes,

1978). As espécies das campinas “stricto sensu” também ocorrem em outros habitats

tropicais abertos, entre os quais, os lhanos da Bolívia/Venezuela, as savanas do sul das

Guianas, caatingas da Venezuela, as restingas do sudeste brasileiro e o do cerrado do Planalto

Central Brasileiro.

Embora a floresta Amazônica e a mata Atlântica estejam geograficamente separadas,

evidências sugerem que tenha havido trocas entre espécies lenhosas dessas duas florestas

durante fases mais úmidas no decorrer dos períodos geológicos (Prance e Schubart 1978,

1987). De forma inversa, é provável ter ocorrido expansão e contato entre vegetações abertas

durante os períodos mais secos (glaciais) do Pleistoceno.

Andrade-Lima (1966) detalha o paralelismo da flora amazônico-nordestina,

comentando a existência de grandes ilhas de cerrado dentro da região amazônica com a

ocorrência simultânea de inúmeras espécies da Amazônia e do Nordeste brasileiro.

Na América do Sul, as savanas abrangem um total de cerca de 269 milhões de ha, a

maior parte delas (76%) pertence aos Cerrados do Brasil Central, mas cerca de 11% (28

milhões de ha) formam os Llanos venezuelanos e 6% (16-17 milhões de ha), o "Llanos

Orientales" da Colômbia. Estas duas áreas, embora pertencentes a diferentes países,

constituem uma única ecorregião, os Llanos da Orinoquia (latitude 3 ° a 10 ° N e longitude

62 ° a 74 ° W). Esta é uma área de extensas planícies, cobertas, sobretudo por vegetação de

savana, mas também por bosques secos, que é de grande importância econômica para ambos

os países. Esta ecorregião é relativamente jovem, talvez menos de 10.000 anos, e

desenvolveu-se numa depressão (geosyncline) entre o Planalto, a Guiana e os Andes. Esta

extensa bacia encheu-se de sedimentos da Guiana e do Planalto durante o Terciário,

resultando numa paisagem composta principalmente de planícies aluviais e em contato com

áreas montanhosas (Ab´Saber, 1982).

Para que se possa entender a origem das disjunções e da distribuição atual das

espécies de campinas faz-se necessárias algumas observações sobre a história geográfica da

região, uma vez que a área atualmente ocupada por este tipo de vegetação está intimamente

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ligada aos limites de sua adaptabilidade climática, edáfica e aos meios de expansão

disponíveis.

O elevado grau de afinidade florística entre as orquídeas do Escudo das Guianas e as

das campinas da Amazônia brasileira (Braga-Blog 2009) sugere que aquelas derivaram da

região do Escudo e colonizaram a Amazônia, o que indica a existência de uma conexão entre

estas formações vegetais no passado. As orquídeas de campina e as demais, que penetraram

na Amazônia brasileira oriunda do Escudo das Guianas ou da América Central, seguiram duas

rotas principais de migração: uma que cruza a bacia amazônica e percorre o litoral, ao longo

do Atlântico, através de ecossistemas semelhantes à campina, como a vegetação de restinga e

a mata de tabuleiro, ambas em solo de areia branca; a outra foi através do Brasil Central, onde

também é grande a ocorrência de vegetação não florestal — o cerrado brasileiro

A reconstrução dos padrões de distribuição das espécies que ocorrem na campina

pode revelar como a composição florística das campinas amazônicas foi influenciada pela

flora de outras regiões biogeográficas extra-amazônicas. Da mesma forma, para construir uma

hipótese sobre a origem das espécies das campinas amazônicas é fundamental compreender o

nível de similaridade dessa formação com a vegetação de outras regiões biogeográficas, como

a flora do Escudo Guianense, Planalto Central e Restinga Costeira.

Ao analisarmos a distribuição das espécies da vegetação de campina (usando os dados

do presente trabalho, dados de literatura e informações do Missouri Botanic Garden) e

Herbier de Guyane (CAY), encontramos cinco principais grupos fitogeográficos, que

apresentaram padrões de ocorrência distintos: (a) espécies de ampla distribuição na América

tropical, (b) espécies do Planalto Guiano e Lhanos, (c) espécies do planalto Guiano, Lhanos e

este dos Andes, (d) espécies do Planalto Central Brasileiro, e (e) espécies raras ou de

distribuição restrita aos Lhanos do Alto Orinoco.

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Origem e evolução das Campinas

A presença de diversas “ilhas” com vegetação de campina de areias brancas na

Amazônia e em áreas limítrofes do Escudo Guianense e do Escudo Brasileiro, tem provocado

discussões na comunidade científica a respeito da origem desse tipo de vegetação e de como

ela se mantém em um ambiente predominantemente florestal. As teorias sobre a origem das

vegetações abertas da Amazônia se aplicam especialmente às savanas. A Teoria dos Refúgios

postula a provável expansão deste tipo de vegetação, a partir de sua área “core” no Brasil

Central, colonizando extensas áreas da bacia amazônica durante não somente os períodos

glaciais do Pleistoceno, mas também durante episódios secos e frios do final do Terciário

(Mioceno e Plioceno) na região (Haffer, 1969; 1982; Prance, 1973; Hooghiemstra e van der

Hammen, 1998). Várias evidências sobre a expansão da vegetação de savana sobre áreas

florestais na Amazônia durante as fases mais secas e frias do Pleistoceno foram produzidas

com base em estudos paleopalinológicos (Bush et al.1990, van der Hammen e Absy, 1994;

Absy et al.1997, van der Hammen e Hooghiemstra, 2000). Outros estudos, no entanto,

sugerem que a cobertura florestal na bacia Amazônica foi mantida – apesar de modificações

na sua florística - mesmo durante os períodos glaciais (Colinvaux et al. 1996, 2000).

As discussões sobre a origem e manutenção das campinas amazônicas, no entanto, se

diferencia profundamente das discussões referentes s savanas, em função de importantes

diferenças sobre o padrão de distribuição, habitat de ocorrência, composição florística e

fitogeografia desses dois tipos de formações vegetais abertas, tais quais:

(a) as campinas colonizam substratos específicos (solos de areias brancas), de origem

fluvial, eólica ou da erosão de arenitos, enquanto que as savanas amazônicas

ocorrem sobre diferentes condições edáficas na Amazônia – apesar de ocorrerem

também savanas hidromórficas em Roraima, Amapá e Rondônia.

(b) as campinas estão quase sempre relacionadas a áreas com algum tipo de

impedimento de drenagem (depressões encharcáveis, presença de horizontes

plínticos), acarretando lençol freático subsuperficial durante a época chuvosa – as

savanas não ocorrem necessariamente em áreas que apresentem estresse hídrico

por lençol freático.

(c) as campinas se distribuem predominantemente em milhares de pequenas “ilhas” de

pequeno tamanho (poucos hectares) por toda a Amazônia, enquanto que as

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savanas amazônicas ocorrem em manchas grandes, normalmente com centenas ou

milhares de hectares.

(d) as campinas se distribuem com predominância no pediplano rio Negro-rio Branco

e em bacias de rios de água preta. As savanas amazônicas ocorrem em especial na

borda sul da bacia e em extensas áreas no NE de Roraima, SO do Amapá e em

manchas ao longo do “corredor seco” do centro-leste da Amazônia.

(e) as campinas são floristicamente muito diferenciadas umas das outras, apresentando

várias espécies exclusivas em uma determinada área e apenas algumas poucas

espécies de ampla distribuição em comum. A vegetação das savanas amazônicas,

em contraste, apresenta baixa diferenciação florística, sendo formada

principalmente por espécies arbóreas de ampla distribuição nos cerrados.

(f) a flora das campinas apresenta grande número de espécies endêmicas e afinidade

com a flora de áreas de vegetação aberta do Planalto Guianense e da depressão

dos llanos venezuelanos/colombianos, enquanto que a flora das savanas

amazônicas está intimamente relacionada aos cerrados do Brasil-Central.

O conjunto dos fatores ecológicos sugerem que as campinas se diferenciam das

savanas amazônicas quanto ao substrato ocupado, sendo um tipo de vegetação mais

especializada a colonizar ambientes edáficos arenosos, fortemente oligotróficos e submetidos

a estresse hídricos severos.

A maior taxa de especiação (formação de novas espécies) e o grande número de

espécies exclusivas e vicariantes (como observado nos gêneros Ouratea, Hirtella, Pagamea,

Cybianthus, Clusia, etc.) nas manchas de campinas em relação às savanas, sugerem que a

irradiação e isolamento das campinas na bacia amazônica é muito mais antiga do que a das

savanas. Aqui especulamos que os amplos ambientes lacustres existentes na Amazônia

durante o Terciário Médio e Tardio (Oligoceno, Mioceno e Plioceno), reportados por Räsänen

et al. (1992, 1995) e por Webb (1995), constituem-se na provável origem desta vegetação

adaptada a substratos arenosos e ao estresse hídrico.

A posterior drenagem desses grandes corpos de água, em função do rebaixamento do

nível dos oceanos e dos episódios mais secos do final do Terciário e durante o Pleistoceno,

provavelmente disponibilizou, em períodos distintos, amplas áreas arenosas com lençol

freático sazonalmente superficial para colonização pela vegetação terrestre. Com o advento

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do clima mais quente e úmido desde o Último Maximo Glacial (18.000 anos) as áreas

marginais destes antigos leitos arenosos foram paulatinamente colonizados por formações

vegetais de maior biomassa, como a campinarana florestada e a própria floresta ombrófila de

terra firme. As planícies de inundação sazonal dos grandes rios foram colonizadas por

vegetação especializada (floresta de igapó ou de várzea). As campinas, neste cenário, ficaram

restritas a pequenas manchas de vegetação mais aberta, em áreas arenosas de terra firme onde

o oligotrofismo e o estresse hídrico ainda eram mais severos.

Este processo resultou no isolamento das manchas de campinas umas das outras,

ficando circundadas por extensa matriz florestal. Ainda hoje é possível se observar o avanço

da campinarana sobre áreas que anteriormente (20 anos atrás) eram ocupadas por campina na

Reserva da Campina do INPA, no km 45 da BR-174, bem como a colonização da

campinarana por espécies da floresta de terra firme (C. A. Cid Ferreira e R. Gribel,

observações pessoais). A ocorrência da transição campina/campinarana florestada/floresta

ombrófila, ao longo de um gradiente topográfico suave, é o padrão mais comumente

encontrado na Amazônia Central. Este gradiente parece refletir um processo sucessional de

longo prazo entre esses três tipos de vegetação, que nas condições climáticas atuais parece se

direcionar geralmente para a colonização da região por formações de porte florestal.

O isolamento físico e conseqüentemente genético entre as áreas de campina, portanto,

é um processo que provavelmente se originou no Terciário, o que explicaria o alto grau de

diferenciação florística entre elas, bem como a ocorrência de vários vicariantes. As savanas,

em contraste, provavelmente se expandiram sobre a planície amazônica em períodos mais

recentes – nos episódios glaciais do Pleistoceno – o que certamente contribui para a baixa

diferenciação entre elas, apesar de também serem separadas por milhares de quilômetros umas

das outras.

Implicações para Conservação

Os resultados aqui apresentados mostram que as campinas amazônicas, apesar de

apresentarem baixa diversidade de espécies, são ecossistemas muito importantes para

conservação da biodiversidade do bioma amazônico. A manutenção das campinas no

mosaico da paisagem amazônica contribui para conservação da diversidade ß (entre habitats),

uma vez que as espécies da campina raramente ocorrem na matriz de vegetação circundante.

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A grande diferenciação florística entre as campinas é resultante do isolamento

genético que elas vêm experimentando por longos períodos, provavelmente desde o Terciário.

O relativamente longo isolamento genético é fonte de diversidade entre as áreas com

vegetação de campina, que apresentam evidências de ocorrência de eventos de vicariância em

vários gêneros como Pagamea, Ouratea, Cybianthus e Hirtella. Mais esforços taxonômicos e

genéticos são necessários para se caracterizar a diversidade fenotípica e molecular das plantas

e para se estudar os processos de especiação e vicariância nas campinas. O mesmo deve

ocorrer para as espécies animais que sobrevivem nas manchas de campinas amazônicas.

As espécies de plantas das campinas amazônicas estão adaptadas para colonizar

ambientes inóspitos, como temperaturas muito elevadas e substrato pobre em nutrientes e

sujeitos a estresses hídricos extremos - alagamento por elevação de lençol freático e seco pelo

rebaixamento do mesmo e a baixa retenção hídrica da areia. O aumento da temperatura e da

frequência de eventos extremos de secas e cheias é previsto para a Amazônia nas décadas

vindouras, em função das mudanças climáticas globais. As espécies de campina, portanto,

podem constituir importantes reservatórios de variabilidade genética, conservando genes de

valor estratégico para sobrevivência em condições extremas, que poderão ser usados, por

meio da biotecnologia, para expressão de características que podem ser essenciais para o

futuro da agricultura na região equatorial.

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Considerações Finais

As características fisionômicas das campinas descritas nesta Tese convergem com o

exposto por Whitmore & Prance (1987) e Prance (comunicação pessoal). Estes autores

afirmam que as características fisionômicas da campina são exclusivas. Em contraste, IBGE

(1992) define campina e campinarana como partes de uma mesma formação vegetacional

diferenciada.

A campinarana se caracteriza como uma fisionomia diferente da campina não somente

pelo porte das árvores, cuja altura varia entre 10 e 20 m de altura, mas também pelas

condições edáficas. Os solos predominantes em ambas formações são podzol hidromórfico,

mas na campinarana apresentam-se coberto por uma densa camada de serrapilheira e um

colchão de raízes muito desenvolvido, com horizonte orgânico muito mais profundo que na

campina. A influência do lençol freático na campinarana é menor do que na campina. Nesta

formação o lençol freqüentemente atinge níveis superficiais e subsuperficiais nos períodos

chuvosos, enquanto na campinarana apenas eventualmente o lençol atinge a rizosfera.

Florísticamente, a campinarana tem mais afinidade florística com a floresta de terra firme do

que com as campinas, representando provavelmente um estágio intermediário na sucessão

secundária sob substratos de solos arenosos (Ferreira 1997).

Outra característica relevante que deve ser consideradas nas campinas, que as

diferenciam das campinaranas é a maior esclerofilia dos caules e da folhas dos indivíduos.

Essas últimas são provavelmente originadas de escleromorfismo oligotrófico, conseqüência

da pobreza de nutrientes e acidez do solo (Rodrigues, 1961). Outra característica importante

que também deve ser considerada refere-se aos efeitos alelopáticos e sua influência na

dominância de espécies e no desenvolvimento da vegetação, que são citadas por Muller

(1970) e por Tinnin e Muller (1972). Neste contexto, Lisboa (1976) discute que uma espécie

endêmica de campina da Amazônia Central, Pradosia schoburgkiana subsp. schoburgkiana

(Sapotaceae) (antes identificada como Glycoxylon inophyllum) elabora substâncias

alelopáticas que por meio das chuvas são liberadas para o solo e limitam o desenvolvimento

de outras plantas em volta de indivíduos dessa espécie.

Considerando-se as áreas de ocorrência, solos, composição floristica e fitossociológica

podemos conceituar para a Amazônia Central, Ocidental e Oriental que campina é a formação

vegetacional composta predominantemente por indivíduos < 7 m de altura, com a ocorrência

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de pouquíssimo indivíduos acima da referida altura, habitando isoladamente esta formação.

Desenvolve-se sempre sobre solo podzol, na maioria das vezes expostos e sempre colonizado

por herbáceas das famílias Cyperaceae Poaceae e Eriocaulaceae. A constante ocorrência dos

liquens Cladonia sp. e Parmelia sp., são também indicadores desta formação. Diferenciam-se

entre si pela transição vegetacional: na Amazônia Central e Ocidental, a transição ocorre

predominantemente com a campinarana. No sul da Amazônia e no Amapá e na região de

Monte Alegre (PA) a transição das campinas pode ocorrer também com o cerrado.

As espécies de campina podem constituir importantes reservatórios de variabilidade

genética, conservando genes de valor estratégico para sobrevivência em condições extremas.

Com a perspectiva de aquecimento global nas próximas décadas, estes genes adaptativos

poderão ser usados, por meio da biotecnologia, para expressão de características que podem

ser essenciais para o futuro da agricultura na região equatorial.

Neste trabalho, contesta a proposta que a distribuição geográfica das campinas está

restrita a bacia do rio Negro e fora desta região, ocorreria somente em São Paulo de

Olivença (AM), conforme postulado por Velloso (1991) e IBGE (1993).

Neste trabalho procuramos unificar os conceitos de campina, caatinga-gapó (Spruce

1908), campina (Ducke e Black 1954), humirizal, pseudo-caatinga (Aubreville 1961),

campina amazônica do rio Negro e campina da Amazônia Central (Lisboa 1975), campina

sombreada, campina aberta e campina alta na Amazônia Central (Anderson 1978) e

campinarana gramíneo-lenhosa Velloso et al. (1961).

As campinas amazônicas são habitats que apresentam grande carência de

informações florísticas e ecológicas. Neste sentido, sugerimos que sejam intensificados

estudos sobre este tipo de formação, relacionando a vegetação a diversos fatores ecológicos,

tais quais: dispersão das sementes, polinização, efeitos da alelopatia, tipos de solos,

influência do lençol freático, microclima, respiração edáfica e ciclagem de nutrientes.

Estudos de biogeografia histórica e filogeografia são também muito importantes nas

campinas, devido ao alto nível de diferenciação entre elas e presença de espécies vicariantes.

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181

APÊNDICES APÊNDICE A – Índices de temperaturas e pluviométricos das áreas de campinas estudadas baseado em New et al. 2000.

Fig. a - Temperatura e precipitação mensais da campina do município do Cantá (RR).

Fig. b - Temperatura e precipitação mensais da campina do município de Cruzeiro do Sul (AC)

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Fig. c - Temperatura e precipitação mensais da campina do Parque Nacional do Viruá, município de Caracaraí (RR).

Fig. d - Temperatura e precipitação mensais da campina de Porto Grande município de Porto Grande (AP).

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Fig. e - Temperatura e precipitação mensais da campina da Serra do Aracá, município de Barcelos (AM).

Fig. f - Temperatura e precipitação mensais da campina da Serra do Cachimbo, município de Novo Progresso (PA).

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Fig. g – Temperatura e precipitação mensais mensal da campina do Vigia do Nazaré, município de Vigia do Nazaré (PA).

Fig. h - Temperatura e precipitação mensais da campina do rio Acará, município de Acará (PA).

Fig. i - Temperatura e precipitação mensais da campina do lago do Zé Assu, município de Parintins (AM).

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APÊNDICE B – Tabela 5 – Resultados florísticos. Famílias com suas respectivas espécies.

Famílias Espécies

1. Anacardiaceae Anacardium occidentale L. Astronium ulei Mattick Tapirira guianensis Aubl. 2. Annonaceae Annona impressivenia Saff. ex R.E. Fr. Annona paludosa Aubl. Duguetia arenicola Mass Duguetia cauliflora R.E.Fries Duguetia sp . Guatteria discolor R.E.Fries Guatteria foliosa Benth. Guatteria scytophylla Diels Guettarda spruceana Müll. Arg. Guatteriopsis blepharophylla (Mart.) R.E. Fries Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Xylopia discreta (L. f.) Sprague & Hutch. 3. Apocynaceae Aspidosperma sandwithianum Markgr. Couma utilis (Mart.) Müll. Arg. Hancornia speciosa Gomez Himatanthus bracteatus (A.DC.) Woodson Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel Himatanthus fallax (Müll.Arg.) Plum. Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson Lacmellea floribunda (Poepp.) Benth. Macoubea guianensis Aubl. Rauvolfia sprucei Müll. Arg. 4. Aquifoliaceae Ilex divaricata Mart.& Reisseck 5. Araliaceae Schefflera cf. megacarpa A.H.Gentry 6. Arecaceae Astrocaryum campestre Mart. Astrocaryum sp . Barcella odora (Trail) Drude Mauritiella martiana (Spruce) Burret 7. Asteraceae Vernonia grisea Baker

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186

APÊNDICE B – Continuação

Famílias Espécies

8. Malvaceae Bombacopsis nervosa (Uittien) A. Robyns

Pachira amazonica (A.Robyns) W.S.Alverson

Pachira brevipes (A.Robyns) W.S.Alverson

Pachira cf. minor (Sims.) Hemsl.

Rhodognaphalopsis brevipes A. Robyns

Rhodognaphalopsis sp.

9. Burseraceae Dacryodes microcarpa Cuatréc

Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart.) Daly

Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand

Trattinickia sp .

10. Chrysobalanaceae Couepia amaraliae Prance

Couepia cataractae Ducke

Couepia guianensis subsp. glandulosa (Miquel) Prance

Exellodendron coriaceum (Benth.) Prance

Hirtella bicornis var. pubescens Ducke

Hirtella bullata Benth.

Hirtella punctillata Ducke

Hirtella racemosa Lam.

Hirtella scabra Benth.

Hirtella sp .

Licania densiflora Müll

Licania hypoleuca Benth.

Licania lanceolata Prance

Licania stewardii Prance

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APÊNDICE B – Continuação

Famílias Espécies

11. Clusiaceae Calophyllum brasiliense Camb.

Caraipa grandifolia J.F. Gmel

Caraipa longipedicellata Steyerm.

Caraipa savannarum Kubitzki

Clusia candelabrum Planch. & Triana

Clusia columnaris Engl.

Clusia flavida (Benth.) Pipoly

Clusia fockeana Miq.

Clusia grandiflora Splitg.

Clusia insignis Mart.

Clusia nemorosa G.Mey

Clusia nitida Bittaich.

Clusia panapanari (Aubl.) Choisy

Clusia renggerioides Planch. & Triana

Clusia sp.¹

Kielmeyera aff. rubriflora Camb.

Vismia baccifera (L.) Triana & Planch.

Vismia cayennensis (Jacq.) Pers.

Vismia glaziovii Ruhland

Vismia sp .

12. Combretaceae Combretum sp.

13. Connaraceae Connarus perrotteti (DC.) Planch.

14. Cyrillaceae Cyrilla racemiflora L.

15. Dilleniaceae Curatella americana L.

16. Erythroxylaceae Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil.

Erythroxylum mucronatum Benth.

Erythroxylum suberosum A. St.-Hil.

Erythroxylum subracemosum Turcz.

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APÊNDICE B – Continuação

Famílias Espécies

17. Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp.

Alchornea schomburgkii Klotz

Alchornea sp .

Croton mollis Spruce ex Benth.

Croton sp.

Mabea subsessilis Pax & K. Hoffm.

Mabea taquari Aubl.

Maprounea guianensis Aubl.

Pera bicolor (Klotzsch) Müll. Arg.

Pera schomburgkiana (Klotzsch) Müll. Arg.

18. Fabaceae Abarema auriculata (Benth.) Barneby & J.W. Grimes

Abarema cochleata (Willd.) Barneby & J.W. Grimes

Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip

Acosmium nitens (Vogel) Yakovlev

Aldina heterophylla Spruce ex Benth.

Andira cordata Arroy ex R.T.Pennington

Andira retusa (Poir) Kunth

Andira aff. trifoliolata Spruce ex Benth.

Andira sp .

Calliandra surinamensis Benth.

Copaifera duckei Dwyer

Crudia oblonga Benth.

Dalbergia inundata Spruce ex Benth.

Dimorphandra vernicosa Spruce ex Benth.

Inga alba (Sw.) Willd.

Inga obidensis Ducke

Macrolobium rubrum R.S. Cowan

Macrolobium sp.

Ormosia paraensis Ducke

Parkia cachimboensis H. C. Hopkins

Peltogyne catingae subs. Catingae

Plathymenia reticulata Benth.

Senna kuhlmannii Hoehne

Swartzia grandiflora J.F. Gmel

Taralea oppositifolia subsp. nudipes (Tul.) Lima

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APÊNDICE B – Continuação

Famílias Espécies

19. Salicaceae Casearia commersoniana Cambess.

Casearia javitensis Kunth

Casearia sylvestris Sw.

Laetia sp.

20. Gnetaceae Gnetum leyboldii Tul. 21. Humiriaceae Humiria balsamifera Aubl.

Humiria floribunda L.

Sacoglottis guianensis Benth.

Sacoglottis guianensis var. guianensis

22. Icacinaceae Emmotum acuminatum Miers

Emmotum fagifolium Desv. ex Ham.

Emmotum nitens Miers

Emmotum orbiculatum Miers

23. Indeterminada

24. Lauraceae Licaria puchury-major (Mart.) Kosterm.

Mezilaurus itauba (Meissn.) Taubert ex Mez

Ocotea aciphylla (Neez ) Mez

Ocotea amazonica (Meissn.) Mez

Ocotea esmeraldana Moldenke

Ocotea sp.

25. Loganiaceae Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. 26. Malpighiaceae Blepharandra cachimbensis W. Anderson

Blepharandra heteropetala W. Anderson

Byrsonima aerugo Sagot

Byrsonima chrysophylla (L.) Kunth

Byrsonima coccolobifolia Kunth

Byrsonima crassifolia (L.) Kunth

Byrsonima leucophlebia Griseb.

Byrsonima vacciniifolia A. Juss.

Byrsonima sp.

Byrsonima sp.

Byrsonima sp.

Heteropterys acutifolia A. Juss.

Heteropterys nervosa A.Juss

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APÊNDICE B – Continuação

Famílias Espécies

27. Marcgraviaceae Norantea guianensis Aubl.

28. Melastomataceae Henriettea granulata O. Berg & Triana

Macairea pachyphylla Benth.

Macairea scabra Cogn.

Macairea theresiae Cogn.

Macairea thrysiflora DC.

Miconia albicans (Sw.) Triana

Miconia argyrophylla Naudin

Miconia ruficalyx Gleason

Miconia sp.

Mouriri dumetosa Cogn.

Mouriri sp.

Tibouchina aspera Aubl.

Tococa guianensis Aubl.

29. Moraceae Ficus guianensis Desv. ex Ham.

Ficus matiziana Dugand

Ficus sp.

30. Myrsinaceae Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus (Mez ) Agost.

Cybianthus fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius

(Mez) Pipoly

Cybianthus guyanensis (A. DC.) Miq.

Cybianthus reticulatus (Benth. ex Miq.) G. Agost.

Cybianthus venezuelanus Mez

Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze

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APÊNDICE B – Continuação

Famílias Espécies

31. Myrtaceae Blepharocalyx eggersii (Kiaersk.) Landrum

Calycolpus calophyllus (Kunth) O. Berg

Calycolpus goetheanus (DC.) O. Berg

Eugenia biflora DC.

Eugenia crassifolia DC.

Eugenia muricata DC.

Eugenia patrisii Vahl

Eugenia punicifolia (Kunth) DC

Eugenia sylvatica Gardner

Eugenia tapacumensis O. Berg

Eugenia sp .

Myrcia citrifolia (Aubl.) Urb.

Myrcia clusiifolia (Kunth) DC.

Myrcia cuprea (O. Berg) Kiaersk.

Myrcia eximia DC.

Myrcia fallax (Rich.) DC

Myrcia grandis McVaugh

Myrcia sp.

Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC.

32. Nyctaginaceae Neea ovalifolia Spruce ex J.A. Schmidt.

33. Ochnaceae Ouratea cassinifolia (DC.) Engl.

Ouratea castaneifolia (DC.) Engl.

Ouratea discophora Ducke

Ouratea floribunda Engl.

Ouratea hexasperma (St-Hill) Baill.

Ouratea microdonta Engl.

Ouratea paraensis Huber

Ouratea ramosissima Maguire & Steyerm.

Ouratea sp.

Ouratea spruceana Engl.

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APÊNDICE B – Continuação

Famílias Espécies

34. Olacaceae Chaunochiton kappleri (Sagot ex Engl.) Ducke

35. Penthaphyllaceae Archytaea multiflora Benth.

Ternstroemia brasiliensis Camb.

Ternstroemia dentata Spreng. ex DC.

Ternstroemia punctata (Aubl.) Sw.

36. Polygonaceae Coccoloba sp.

37. Proteaceae Roupala sp.

38. Rhabdodendraceae Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber

39. Rubiaceae Alibertia concolor (Cham.) K.Schum.

Alibertia edulis (Rich.) Rich. ex DC.

Alibertia hispida Ducke

Guettarda spruceana Müll. Arg.

Landenbergia amazonensis Ducke

Pagamea aracaensis B.M. Boom

Pagamea coriacea Aubl.

Pagamea guianensis Aubl.

Pagamea macrophylla Spruce ex Benth.

Pagamea sp.

Pagamea thyrsiflora Spr. ex Benth.

Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum.

Palicourea corymbifera (Müll. Arg.) Standl

Palicourea nitidella (Müll. Arg.) Standl.

Platycarpum egleri G.K. Rogers

Psychotria mapourioides DC

Remijia amazonica K.Schum.

40. Sapindaceae Cupania diphylla Vahl

Cupanea scrabiculata L.C.Rich.

Cupania sp.

Matayba arboresncens (Aubl). Radlk

Matayba opaca Radlk.

Matayba sp.

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APÊNDICE B – Continuação

Famílias Espécies

41. Sapotaceae Elaeoluma schomburgkiana (Miq.) Baill.

Manilkara bidentada subsp. surinamensis (Huber)

A.Chev.

Manilkara triflora (Allemão) Monach.

Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana

42. Simaroubaceae Simaba cedron Planch.

Simaba guianensis Aubl.

Simaba guianensis var. ecaudata Cronquist

Simarouba amara Aubl.

43. Symplocaceae Symplocos ulei Brand

44. Vochysiaceae Euphronia guianensis (R.H. Schomb.) Hallier f.

Ruizterania retusa (Spruce ex Warm.) Marc.-Berti

Vochysia sp.

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APÊNDICE C – Tabela geral da composição florística das 44 famílias amostradas das campinas estudadas , com seus respectivos números de indivíduos, espécies , gêneros e ocorrência (número de individuo) por área estudada.

nº Familia nº Ind nº Gen. nº Sp S.

Araçá (Am)

Cantá (RR)

S. Cachimbo

(PA)

CZ Sul

(AC)

Acará (PA)

P.Grande (AP)

Vigia (PA)

Parint. (AM)

P.N. Viruá (RR)

nº Ocor./ área

1 Anacardiaceae 379 3 3 1 29 0 0 15 33 103 195 3 7

2 Annonaceae 481 5 11 2 140 0 148 18 18 6 147 2 8

3 Apocynaceae 221 7 10 4 124 0 5 16 69 1 2 0 7

4 Aquifoliaceae 104 1 1 9 39 0 49 0 0 0 0 7 4

5 Araliaceae 27 1 1 0 0 0 27 0 0 0 0 0 1

6 Arecaceae 65 3 4 23 0 7 35 0 0 0 0 0 3

7 Asteraceae 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

8 Malvaceae 398 3 6 3 0 0 345 0 1 0 16 33 5

9 Burseraceae 277 3 4 1 11 54 35 5 0 137 0 34 7

10 Chrysabalanaceae 260 4 14 64 7 0 0 29 6 34 8 112 7

11 Clusiaceae 1213 5 20 264 34 67 6 2 148 136 233 323 9

12 Combretaceae 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

13 Connaraceae 3 1 1 0 0 0 0 0 0 3 0 0 1

14 Cyrillaceae 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

15 Dilleniaceae 16 1 1 0 0 0 0 0 16 0 0 0 1

16 Erythroxylaceae 69 1 4 0 0 4 0 1 31 10 23 0 5

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APÊNDICE C – Continuação

nº Familia nº Ind nº Gen. nº Sp

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor./

área

17 Euphorbiaceae 436 5 10 130 137 4 0 27 21 34 77 6 8

18 Fabaceae 844 18 25 297 1 95 37 45 60 52 32 225 9

19 Salicaceae 69 2 4 0 0 0 0 3 22 6 0 38 4

20 Gnetaceae 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

21 Humiriaceae 4056 2 4 93 2614 742 0 22 47 49 452 37 8

22 Icacinaceae 326 1 4 24 2 8 110 1 21 121 0 39 8

23 Indederminada 4 1 1 0 4 0 0 0 0 0 0 0 1

24 Lauraceae 75 3 6 32 6 1 23 0 0 0 3 10 6

25 Loganiaceae 3 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1

26 Malpighiaceae 2228 3 14 90 328 248 84 150 124 160 471 573 9

27 Marcgraviaceae 3 1 1 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1

28 Melastomataceae 373 6 13 21 7 11 201 2 30 92 7 2 9

29 Moraceae 44 1 3 0 0 5 0 0 0 0 3 36 3

30 Myrsinaceae 1123 2 6 200 465 114 305 37 1 0 0 1 7

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APÊNDICE C – Continuação

nº Familia nº Ind nº

Gen.

Sp

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor/

área

31 Myrtaceae 2831 4 19 145 53 14 0 91 72 189 2202 65 8

32 Nyctaginaceae 7 1 1 1 0 6 0 0 0 0 0 0 2

33 Ochnaceae 242 1 10 4 0 2 8 123 56 11 0 38 7

34 Olacaceae 5 1 1 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1

35 Pentaphyllaceae 58 2 4 32 0 0 0 0 23 0 3 0 3

36 Polygonaceae 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

37 Proteaceae 12 1 1 0 0 0 0 0 12 0 0 0 1

38 Rhabdodendraceae 9 1 1 0 0 0 0 0 0 0 9 0 1

39 Rubiaceae 2900 10 19 24 490 1285 141 111 49 264 357 179 9

40 Sapindaceae 175 2 7 7 73 0 12 23 33 8 19 0 7

41 Sapotaceae 74 3 4 28 0 0 0 34 0 0 0 12 3

42 Simaroubaceae 70 2 4 0 0 0 0 34 23 0 13 0 3

43 Symplocaceae 2 1 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 1

44 Vochysiaceae 96 3 3 0 8 0 0 0 0 0 1 87 3

19583 122 252 1501 4572 2670 1571 790 918 1417 4278 1866

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APÊNDICE D – Tabela geral da composição florística dos 121 gêneros amostrados, com seus respectivos números de espécie, indivíduos e distribuição de individuo por área estudada.

nº Família Gênero nº

Sp.

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

1 Anacardiaceae Anacardium 1 19 0 0 0 0 9 3 0 7 0 3

2 Anacardiaceae Astronium 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

3 Anacardiaceae Tapirira 1 359 1 29 0 0 6 29 103 188 3 7

4 Annonaceae Annona 2 20 1 0 0 0 0 18 0 1 0 3

5 Annonaceae Duguetia 3 183 0 0 0 148 0 0 0 33 2 3

6 Annonaceae Guatteria 3 223 0 110 0 0 0 0 0 113 0 2

7 Annonaceae Guatteriopsis 1 18 0 0 0 0 18 0 0 0 0 1

8 Annonaceae Xylopia 2 37 1 30 0 0 0 0 6 0 0 3

9 Apocynaceae Aspidosperma 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

10 Apocynaceae Couma 1 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 1

11 Apocynaceae Hancornia 1 26 0 0 0 0 0 26 0 0 0 1

12 Apocynaceae Himatanthus 4 185 2 124 0 0 16 42 1 0 0 5

13 Apocynaceae Lacmellea 1 3 2 0 0 0 0 1 0 0 0 2

14 Apocynaceae Macoubea 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

15 Apocynaceae Rauvolfia 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

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198

APÊNDICE D – Continuação

nº Família Gênero nº

Sp. nº Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

16 Aquifoliaceae Ilex 1 104 9 39 0 49 0 0 0 0 7 4

17 Araliaceae Schefflera 1 27 0 0 0 27 0 0 0 0 0 1

18 Arecaceae Astrocaryum 2 28 21 0 7 0 0 0 0 0 0 2

19 Arecaceae Barcella 1 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1

20 Arecaceae Mauritiella 1 35 0 0 0 35 0 0 0 0 0 1

21 Asteraceae Vernonia 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

22 Malvaceae Bombacopsis 1 16 0 0 0 0 0 0 0 16 0 1

23 Malvaceae Pachira 3 378 0 0 0 345 0 0 0 0 33 2

24 Bombacaceae Rhodognaphalopsis 2 4 3 0 0 0 0 1 0 0 0 2

25 Burseraceae Dacryodes 1 58 0 0 54 0 1 0 3 0 0 3

26 Burseraceae Protium 2 217 1 9 0 35 4 0 134 0 34 6

27 Burseraceae Trattinickia 1 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1

28 Chrysabalanaceae Couepia 3 67 38 0 0 0 29 0 0 0 0 2

29 Chrysabalanaceae Exellodredron 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

30 Chrysabalanaceae Hirtella 6 178 12 7 0 0 0 6 34 8 111 6

31 Chrysabalanaceae Licania 4 14 14 0 0 0 0 0 0 0 0 1

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199

APÊNDICE D – Continuação

nº Família Gênero nº Sp.

nº Ind

S. Araçá (Am)

Cantá (RR)

S. Cachimbo

(PA)

CZ Sul

(AC)

Acará (PA)

P. Grande

(AP)

Vigia (PA)

Parint. (AM)

P.N. Viruá (RR

nº Ocor./ área

32 Clusiaceae Calophyllum 1 22 0 0 2 0 0 0 0 0 20 2

33 Clusiaceae Caraipa 3 146 0 0 0 0 0 53 0 0 93 2

34 Clusiaceae Clusia 11 956 263 0 53 6 2 94 129 200 209 8

35 Clusiaceae Kielmeyera 1 12 0 0 12 0 0 0 0 0 0 1

36 Clusiaceae Vismia 4 77 1 34 0 0 0 1 7 33 1 6

37 Combretaceae Combretum 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

38 Connaraceae Connarus 1 3 0 0 0 0 0 0 3 0 0 1

39 Cyrillaceae Cyrilla 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

40 Dilleniaceae Curatella 1 16 0 0 0 0 0 16 0 0 0 1

41 Erythroxylaceae Erythroxylum 4 69 0 0 4 0 1 31 10 23 0 5

42 Euphorbiaceae Alchornea 3 90 0 34 4 0 15 21 0 13 3 6

43 Euphorbiaceae Croton 2 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1

44 Euphorbiaceae Mabea 2 55 9 0 0 0 12 0 34 0 0 3

45 Euphorbiaceae Maprounea 1 39 0 8 0 0 0 0 0 31 0 2

46 Euphorbiaceae Pera 2 249 121 95 0 0 0 0 0 33 0 3

47 Fabaceae Abarema 3 40 0 0 0 30 4 6 0 0 0 3

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200

APÊNDICE D – Continuação

nº Família Gênero nº

Sp. nº Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor.

/área

48 Fabaceae Acosmium 1 187 0 0 0 0 0 0 0 0 187 1

49 Fabaceae Aldina 1 35 0 0 0 0 35 0 0 0 0 1

50 Fabaceae Andira 4 11 1 1 4 0 5 0 0 0 0 4

51 Fabaceae Calliandra 1 29 0 0 0 0 0 0 0 29 0 1

52 Fabaceae Copaifera 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

53 Fabaceae Crudia 1 4 0 0 0 0 0 0 4 0 0 1

54 Fabaceae Dalbergia 1 5 0 0 0 0 0 0 0 0 5 1

55 Fabaceae Dimorphandra 1 230 230 0 0 0 0 0 0 0 0 1

56 Fabaceae Inga 2 51 0 0 0 0 0 0 48 3 0 2

57 Fabaceae Macrolobium 2 26 25 0 1 0 0 0 0 0 0 2

58 Fabaceae Ormosia 1 12 0 0 0 7 0 5 0 0 0 2

59 Fabaceae Parkia 1 44 0 0 44 0 0 0 0 0 0 1

60 Fabaceae Peltogyne 1 37 37 0 0 0 0 0 0 0 0 1

61 Fabaceae Plathymenia 1 41 4 0 0 0 0 37 0 0 0 2

62 Fabaceae Senna 1 46 0 0 46 0 0 0 0 0 0 1

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201

APÊNDICE D – Continuação

nº Família Gênero nº

Sp. nº Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P. Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

63 Fabaceae Swartzia 1 13 0 0 0 0 0 12 0 0 1 2

64 Fabaceae Taralea 1 32 0 0 0 0 0 0 0 0 32 1

65 Salicaceae Casearia 3 31 0 0 0 0 3 22 6 0 0 3

66 Salicaceae Laetia 1 38 0 0 0 0 0 0 0 0 38 1

67 Gnetaceae Gnetum 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

68 Humiriaceae Humiria 2 3894 93 2511 734 0 14 23 30 452 37 8

69 Humiriaceae Sacoglottis 2 162 0 103 8 0 8 24 19 0 0 5

70 Icacinaceae Emmotum 4 326 24 2 8 110 1 21 121 0 39 8

71 Indederminada Indeterminada 1 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 1

72 Lauraceae Licaria 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

73 Lauraceae Mezilaurus 1 11 8 0 0 0 0 0 0 3 0 2

74 Lauraceae Ocotea 4 63 24 6 0 23 0 0 0 0 10 4

75 Loganiaceae Strychnos 1 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1

76 Malpighiaceae Blephandra 2 684 0 0 114 0 0 0 0 0 570 2

77 Malpighiaceae Byrsonima 10 1472 90 328 92 84 147 97 160 471 3 9

78 Malpighiaceae Heteropterys 2 72 0 0 42 0 3 27 0 0 0 3

79 Marcgraviaceae Norantea 1 3 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1

80 Melastomataceae Henriettea 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

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202

APÊNDICE D – Continuação

nº Família Gênero nº

Sp.

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá (RR

Ocor./

área

81 Melastomataceae Macairea 4 45 10 0 4 1 0 30 0 0 0 4

82 Melastomataceae Miconia 4 93 0 7 0 2 2 0 80 1 1 6

83 Melastomataceae Mouriri 2 18 6 0 0 0 0 0 12 0 0 2

84 Melastomataceae Tibouchina 1 193 5 0 7 175 0 0 0 6 0 4

85 Melastomataceae Tococa 1 23 0 0 0 23 0 0 0 0 0 1

86 Moraceae Ficus 3 44 0 0 5 0 0 0 0 3 36 3

87 Myrsinaceae Cybianthus 5 1122 200 465 114 305 37 0 0 0 1 6

88 Myrsinaceae Myrsine 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

89 Myrtaceae Blepharocalyx 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

90 Myrtaceae Calycolpus 2 50 1 0 0 0 49 0 0 0 0 2

91 Myrtaceae Eugenia 8 1192 68 53 14 0 14 53 0 942 48 7

92 Myrtaceae Myrcia 8 1588 76 0 0 0 27 19 189 1260 17 6

93 Nyctaginaceae Neea 1 7 1 0 6 0 0 0 0 0 0 2

94 Ochnaceae Ouratea 10 242 4 0 2 8 123 56 11 0 38 7

95 Olacaceae Chanouchiton 1 5 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1

96 Pentaphyllaceae Archytaea 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

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203

APÊNDICE D – Continuação

nº Família Gênero nº

Sp.

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá (RR

Ocor./

área

97 Pentaphyllaceae Ternstroemia 3 57 31 0 0 0 0 23 0 3 0 3

98 Polygonaceae Coccoloba 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

99 Proteaceae Roupala 1 12 0 0 0 0 0 12 0 0 0 1

100 Rhabdodendraceae Rhabdodendron 1 9 0 0 0 0 0 0 0 9 0 1

101 Rubiaceae Alibertia 3 35 0 0 1 0 8 0 5 21 0 4

102 Rubiaceae Duroia 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1

103 Rubiaceae Guettarda 1 2 1 0 0 0 0 1 0 0 0 2

104 Rubiaceae Landenbergia 1 6 0 0 0 6 0 0 0 0 0 1

105 Rubiaceae Pagamea 6 2304 23 490 1284 135 103 26 212 0 31 8

106 Rubiaceae Palicourea 3 293 0 0 0 0 0 2 0 290 1 3

107 Rubiaceae Platycarpum 1 137 0 0 0 0 0 0 0 0 137 1

108 Rubiaceae Psychotria 1 47 0 0 0 0 0 0 47 0 0 1

109 Rubiaceae Remijia 1 46 0 0 0 0 0 0 0 46 0 1

110 Rubiaceae Retiniphyllum 1 26 0 0 0 0 0 20 0 0 6 2

111 Sapindaceae Cupania 3 17 0 5 0 0 0 1 0 11 0 3

112 Sapindaceae Matayba 4 158 7 68 0 12 23 32 8 8 0 7

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204

APÊNDICE D – Continuação

nº Família Gênero nº

Sp.

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

Viruá

(RR)

Ocor./

área

113 Sapotaceae Elaeoluma 1 12 0 0 0 0 0 0 0 0 12 1

114 Sapotaceae Manilkara 2 26 18 0 0 0 8 0 0 0 0 2

115 Sapotaceae Pradosia 1 36 10 0 0 0 26 0 0 0 0 2

116 Simaroubaceae Simaba 3 15 0 0 0 0 2 0 0 13 0 2

117 Simaroubaceae Simarouba 1 55 0 0 0 0 32 23 0 0 0 2

118 Symplocaceae Symplocos 1 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 1

119 Vochysiaceae Euphronia 1 56 0 0 0 0 0 0 0 0 56 1

120 Vochysiaceae Ruizterania 1 39 0 8 0 0 0 0 0 0 31 1

121 Vochysiaceae Vochysia 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

252 19583 1501 4572 2670 1571 790 918 1417 4278 1866

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205

APÊNDICE E – Tabela de Presença e Ausência ( Checklist Geral) das 252 espécies com seus respectivos números de indivíduos e distribuição de ocorrência/número de indivíduos por área estudada.

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor./

área

1 Abarema auriculata (Benth.) Barneby & J.W. Grimes 30 0 0 0 30 0 0 0 0 0 1

2 Abarema cochleata (Willd.) Barneby & J.W. Grimes 4 0 0 0 0 4 0 0 0 0 1

3 Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip 6 0 0 0 0 0 6 0 0 0 1

4 Acosmium nitens (Vogel) Yakovlev 187 0 0 0 0 0 0 0 0 187 1

5 Alchornea discolor Poepp. 54 0 0 4 0 15 21 0 13 1 5

6 Alchornea schomburgkii Klotz 34 0 34 0 0 0 0 0 0 0 1

7 Alchornea sp. 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1

8 Aldina heterophylla Spruce ex Benth. 35 0 0 0 0 35 0 0 0 0 1

9 Alibertia concolor (Cham.) K.Schum. 8 0 0 0 0 8 0 0 0 0 1

10 Alibertia edulis (Rich.) Rich. ex DC. 6 0 0 1 0 0 0 5 0 0 2

11 Alibertia hispida Ducke 21 0 0 0 0 0 0 0 21 0 1

12 Anacardium occidentale L. 19 0 0 0 0 9 3 0 7 0 3

13 Andira aff. trifoliolata Spruce ex Benth. 5 0 0 0 0 5 0 0 0 0 1

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206

APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor./

área

14 Andira cordata Arroy ex R.T.Pennington 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

15 Andira retusa (Poir) Kunth. 4 0 0 4 0 0 0 0 0 0 1

16 Andira sp. 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

17 Annona impressivenia 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

18 Annona paludosa Aubl. 19 1 0 0 0 0 18 0 0 0 2

19 Archytaea multiflora Benth. 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

20 Aspidosperma sandwithianum Markgr. 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

21 Astrocaryum campestre Mart. 21 21 0 0 0 0 0 0 0 0 1

22 Astrocaryum sp. 7 0 0 7 0 0 0 0 0 0 1

23 Astronium ulei Mattick 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

24 Barcella odora (Trail) Drude 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1

25 Blepharandra cachimbensis W. Anderson 114 0 0 114 0 0 0 0 0 0 1

26 Blepharandra heteropetala W. Anderson 570 0 0 0 0 0 0 0 0 570 1

27 Blepharocalyx eggersii (Kiaersk.) Landrum 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

28 Bombacopsis nervosa (Uittien) A. Robyns 16 0 0 0 0 0 0 0 16 0 1

29 Byrsonima aerugo Sagot 9 0 0 0 0 0 0 9 0 0 1

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207

APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor./

área

30 Byrsonima chrysophylla (L.) Kunth 202 0 0 13 0 128 43 18 0 0 4

31 Byrsonima coccolobifolia Kunth 120 2 0 11 0 0 0 107 0 0 3

32 Byrsonima crassifolia (L.) Kunth 963 48 300 65 0 0 53 26 471 0 6

33 Byrsonima crispa A. Juss. 28 0 28 0 0 0 0 0 0 0 1

34 Byrsonima leucophlebia Griseb. 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1

35 Byrsonima sp. 126 40 0 1 84 0 0 0 0 1 4

36 Byrsonima sp. 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 1

37 Byrsonima sp. 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

38 Byrsonima vacciniifolia A. Juss. 19 0 0 0 0 19 0 0 0 0 1

39 Calliandra surinamensis Benth. 29 0 0 0 0 0 0 0 29 0 1

40 Calophyllum brasiliense Camb. 22 0 0 2 0 0 0 0 0 20 2

41 Calycolpus calophyllus (Kunth) O. Berg 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

42 Calycolpus goetheanus (DC.) O. Berg 49 0 0 0 0 49 0 0 0 0 1

43 Caraipa grandifolia J.F. Gmel 53 0 0 0 0 0 53 0 0 0 1

44 Caraipa longipedicellata Steyerm. 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

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APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

45 Caraipa savannarum Kubitzki 92 0 0 0 0 0 0 0 0 92 1

46 Casearia commersoniana Cambess. 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

47 Casearia javitensis Kunth 26 0 0 0 0 2 22 2 0 0 3

48 Casearia sylvestris Sw. 4 0 0 0 0 0 0 4 0 0 1

49 Chaunochiton kappleri (Sagot ex Engl.) Ducke 5 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1

50 Clusia candelabrum Planch. & Triana 67 0 0 0 0 0 0 67 0 0 1

51 Clusia columnaris Engl. 100 0 0 34 0 0 38 0 0 28 3

52 Clusia flavida (Benth.) Pipoly 6 0 0 0 6 0 0 0 0 0 1

53 Clusia fockeana Miq. 118 0 0 0 0 0 56 62 0 0 2

54 Clusia grandiflora Splitg. 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

55 Clusia insignis Mart. 84 34 0 1 0 0 0 0 49 0 3

56 Clusia nemorosa G.Mey 51 0 0 18 0 0 0 0 0 33 2

57 Clusia nitida Bittaich. 338 229 0 0 0 0 0 0 0 109 2

58 Clusia panapanari (Aubl.) Choisy 2 0 0 0 0 1 0 0 0 1 2

59 Clusia renggerioides Planch. & Triana 163 0 0 0 0 0 0 0 150 13 2

60 Clusia sp. 26 0 0 0 0 0 0 0 1 25 2

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APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

61 Coccoloba sp. 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

62 Combretum sp. 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

63 Connarus perrotteti (DC.) Planch. 3 0 0 0 0 0 0 3 0 0 1

64 Copaifera duckei Dwyer 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

65 Couepia amaraliae Prance 34 34 0 0 0 0 0 0 0 0 1

66 Couepia cataractae Ducke 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1

67 67Couepia guianensis subsp. glandulosa (Miquel) Prance 29 0 0 0 0 29 0 0 0 0 1

68 Couma utilis (Mart.) Müll . Arg. 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 1

69 Croton mollis Spruce 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

70 Croton sp. 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1

71 Crudia oblonga Benth. 4 0 0 0 0 0 0 4 0 0 1

72 Cupania diphylla Vahl. 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

73 Cupania scrabiculata L.C.Rich. 11 0 0 0 0 0 0 0 11 0 1

74 Cupania sp. 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 1

75 Curatella americana L. 16 0 0 0 0 0 16 0 0 0 1

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APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR )

Ocor.

/área

76

Cybianthus fulvopulverulentus subsp.

fulvopulverulentus (Mez ) Agost. 325 0 325 0 0 0 0 0 0 0 1

77

Cybianthus fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius

(Mez) Pipoly 365 200 140 25 0 0 0 0 0 0 3

78 Cybianthus guyanensis (A. DC.) Miq. 37 0 0 0 0 37 0 0 0 0 1

79 Cybianthus reticulatus (Benth. ex Miq.) G. Agost. 90 0 0 89 0 0 0 0 0 1 2

80 Cybianthus venezuelanus Mez 305 0 0 0 305 0 0 0 0 0 1

81 Cyrilla racemiflora L. 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

82 Dacryodes microcarpa Cuatréc. 58 0 0 54 0 1 0 3 0 0 3

83 Dalbergia inundata Spruce ex Benth. 5 0 0 0 0 0 0 0 0 5 1

84 Dimorphandra vernicosa Spruce ex Benth. 230 230 0 0 0 0 0 0 0 0 1

85 Duguetia arenicola Mass 33 0 0 0 0 0 0 0 33 0 1

86 Duguetia cauliflora R.E.Fries 148 0 0 0 148 0 0 0 0 0 1

87 Duguetia sp. 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1

88 Duroia duckei Huber 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1

89 Elaeoluma schomburgkiana (Miq.) Baill. 12 0 0 0 0 0 0 0 0 12 1

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APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR )

Ocor.

/área

90 Emmotum acuminatum Miers 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 1

91 Emmotum fagifolium Desv. ex Ham. 21 0 0 0 0 0 21 0 0 0 1

92 Emmotum nitens Miers 301 23 2 8 107 1 0 121 0 39 7

93 Emmotum orbiculatum Miers 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

94 Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

95 Erythroxylum mucronatum Benth. 23 0 0 0 0 0 0 0 23 0 1

96 Erythroxylum suberosum A. St.-Hil. 41 0 0 0 0 0 31 10 0 0 2

97 Erythroxylum subracemosum Turcz. 4 0 0 4 0 0 0 0 0 0 1

98 Eugenia biflora DC. 175 68 48 0 0 2 0 0 57 0 4

99 Eugenia classifolia DC. 29 0 0 0 0 0 29 0 0 0 1

100 Eugenia muricata DC. 24 0 0 0 0 0 24 0 0 0 1

101 Eugenia patrisii Vahl 15 0 0 0 0 0 0 0 15 0 1

102 Eugenia punicifolia (Kunth) DC 935 0 0 14 0 9 0 0 864 48 4

103 Eugenia sp. 10 0 5 0 0 0 0 0 5 0 2

104 Eugenia sylvatica Gardner 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

105 Eugenia tapacumensis O. Berg 3 0 0 0 0 3 0 0 0 0 1

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APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

106 Euphronia guianensis (R.H. Schomb.) Hallier f. 56 0 0 0 0 0 0 0 0 56 1

107 Exellodendron coriaceum (Benth.) Prance 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

108 Ficus guianensis Desv. ex Ham. 8 0 0 5 0 0 0 0 3 0 2

109 Ficus matiziana Dugand 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1

110 Ficus sp. 34 0 0 0 0 0 0 0 0 34 1

111 Gnetum leyboldii Tul. 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

112 Guatteria discolor R.E.Fries 171 0 58 0 0 0 0 0 113 0 2

113 Guatteria foliosa Benth. 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

114 Guatteria scytophylla Diels 51 0 51 0 0 0 0 0 0 0 1

115 Guatteriopsis blepharophylla (Mart.) R.E. Fries 18 0 0 0 0 18 0 0 0 0 1

116 Guettarda spruceana Müll. Arg. 2 1 0 0 0 0 1 0 0 0 2

117 Hancornia speciosa Gomez 26 0 0 0 0 0 26 0 0 0 1

118 Henriettea granulata O. Berg & Triana 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

119 Heteropterys acutifolia A. Juss. 3 0 0 0 0 3 0 0 0 0 1

120 Heteropterys nervosa A.Juss 69 0 0 42 0 0 27 0 0 0 2

121 Himatanthus bracteatus (A.DC.) Woodson 124 0 124 0 0 0 0 0 0 0 1

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APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

122 Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1

123 Himatanthus fallax (Müll.Arg.) Plum. 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

124 Himatanthus sucuuba Woodson 58 0 0 0 0 16 41 1 0 0 3

125 Hirtella bicornis var. pubescens Ducke 33 0 0 0 0 0 0 33 0 0 1

126 Hirtella bullata Benth. 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1

127 Hirtella punctillata Ducke 11 4 0 0 0 0 6 1 0 0 3

128 Hirtella racemosa Lam. 8 0 0 0 0 0 0 0 8 0 1

129 Hirtella scabra Benth. 115 8 0 0 0 0 0 0 0 107 2

130 Hirtella sp. 7 0 7 0 0 0 0 0 0 0 1

131 Humiria balsamifera Aubl. 3805 4 2511 734 0 14 23 30 452 37 8

132 Humiria floribunda L. 89 89 0 0 0 0 0 0 0 0 1

133 Ilex divaricata Mart.& Reisseck 104 9 39 0 49 0 0 0 0 7 4

134 Indeterminada 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 1

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APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

135 Inga alba (Sw.) Willd. 49 0 0 0 0 0 0 48 1 0 2

136 Inga obidensis Ducke 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1

137 Kielmeyera aff. rubriflora Camb. 12 0 0 12 0 0 0 0 0 0 1

138 Lacmellea floribunda (Poepp.) Benth. 3 2 0 0 0 0 1 0 0 0 2

139 Laetia sp. 38 0 0 0 0 0 0 0 0 38 1

140 Landenbergia amazonensis Ducke 6 0 0 0 6 0 0 0 0 0 1

141 Licania densiflora Kleinh. 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1

142 Licania hypoleuca Benth. 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1

143 Licania lanceolata Prance 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1

144 Licania stewardii Prance 5 5 0 0 0 0 0 0 0 0 1

145 Licaria puchury-major (Mart.) Kosterm. 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

146 Mabea subsessilis Pax & K. Hoffm. 9 9 0 0 0 0 0 0 0 0 1

147 Mabea taquari Aubl. 46 0 0 0 0 12 0 34 0 0 2

148 Macairea pachyphylla Benth. 4 0 0 4 0 0 0 0 0 0 1

149 Macairea scabra Cogn. 9 9 0 0 0 0 0 0 0 0 1

150 Macairea theresiae Cogn. 30 0 0 0 0 0 30 0 0 0 1

151 Macairea thrysiflora DC. 2 1 0 0 1 0 0 0 0 0 2

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Nº Nome Cientifico nº

Ind

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(Am)

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(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

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P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

152 Macoubea guianensis Aubl. 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

153 Macrolobium rubrum R.S. Cowan 25 25 0 0 0 0 0 0 0 0 1

154 Macrolobium sp. 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

155 Manilkara amazonica (Huber) A. Chev. 18 18 0 0 0 0 0 0 0 0 1

156 Manilkara triflora (Allemão) Monach. 8 0 0 0 0 8 0 0 0 0 1

157 Maprounea guianensis Aubl. 39 0 8 0 0 0 0 0 31 0 2

158 Matayba arborescens (Aubl.) Radlk. 87 0 68 0 11 0 0 8 0 0 3

159 Matayba guianensis Aubl. 55 0 0 0 0 23 32 0 0 0 2

160 Matayba opaca Radlk. 15 7 0 0 0 0 0 0 8 0 2

161 Matayba sp. 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

162 Mauritiella martiana (Spruce) Burret 35 0 0 0 35 0 0 0 0 0 1

163 Mezilaurus itauba (Meissn.) Taubert ex Mez 11 8 0 0 0 0 0 0 3 0 2

164 Miconia albicans (Sw.) Triana 82 0 0 0 0 2 0 80 0 0 2

165 Miconia argyrophylla Naudin 8 0 7 0 0 0 0 0 1 0 2

166 Miconia ruficalyx Gleason 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 1

167 Miconia sp. 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

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(PA)

CZ

Sul

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P.

Grande

(AP)

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Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

168 Mouriri dumetosa Cogn. 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0 1

169 Mouriri sp. 12 0 0 0 0 0 0 12 0 0 1

170 Myrcia citrifolia (Aubl.) Urb. 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1

171 Myrcia clusiifolia (Kunth) DC. 72 72 0 0 0 0 0 0 0 0 1

172 Myrcia cuprea (O. Berg) Kiaersk. 45 0 0 0 0 27 1 17 0 0 3

173 Myrcia eximia DC. 61 0 0 0 0 0 0 61 0 0 1

174 Myrcia fallax (Rich.) DC 271 0 0 0 0 0 0 42 229 0 2

175 Myrcia grandis McVaugh 16 0 0 0 0 0 0 0 0 16 1

176 Myrcia sp. 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

177 Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC. 1118 0 0 0 0 0 18 69 1031 0 3

178 Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

179 Neea ovalifolia Spruce ex J.A. Schmidt. 7 1 0 6 0 0 0 0 0 0 2

180 Norantea guianensis Aubl. 3 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1

181 Ocotea aciphylla (Neez ) Mez 12 12 0 0 0 0 0 0 0 0 1

182 Ocotea amazonica (Meissn.) Mez 23 0 0 0 23 0 0 0 0 0 1

183 Ocotea esmeraldana Moldenke 22 12 0 0 0 0 0 0 0 10 2

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Cachimbo

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CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR

Ocor./

área

184 Ocotea sp. 6 0 6 0 0 0 0 0 0 0 1

185 Ormosia paraensis Ducke 12 0 0 0 7 0 5 0 0 0 2

186 Ouratea cassinifolia (DC.) Engl. 10 0 0 0 0 0 0 10 0 0 1

187 Ouratea castaneifolia (DC.) Engl. 11 0 0 0 0 0 11 0 0 0 1

188 Ouratea discophora Ducke 103 0 0 0 0 103 0 0 0 0 1

189 Ouratea floribunda Engl. 7 0 0 0 0 7 0 0 0 0 1

190 Ouratea hexasperma (A. St-Hill) Baill. 46 0 0 2 0 0 44 0 0 0 2

191 Ouratea microdonta Engl. 4 0 0 0 0 4 0 0 0 0 1

192 Ouratea paraensis Huber 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

193 Ouratea ramosissima Maguire & Steyerm. 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

194 Ouratea sp. 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

195 Ouratea spruceana Engl. 58 3 0 0 7 9 0 1 0 38 5

196 Pachira amazonica (A.Robyns) W.S.Alverson 31 0 0 0 0 0 0 0 0 31 1

197 Pachira brevipes (A.Robyns) W.S.Alverson 345 0 0 0 345 0 0 0 0 0 1

198 Pachira cf. minor (Sims.) Hemsl. 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1

199 Pagamea aracaensis B.M. Boom 17 17 0 0 0 0 0 0 0 0 1

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(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor./

área

200 Pagamea coriacea Aubl. 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0 1

201 Pagamea guianensis Aubl. 2179 0 480 1223 135 103 26 210 0 2 7

202 Pagamea macrophylla Spruce ex Benth. 39 0 10 0 0 0 0 0 0 29 2

203 Pagamea sp. 2 0 0 0 0 0 0 2 0 0 1

204 Pagamea thyrsiflora Spr. ex Benth. 61 0 0 61 0 0 0 0 0 0 1

205 Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum. 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

206 Palicourea corymbifera (Müll. Arg.) Standl 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 1

207 Palicourea nitidella (Müll. Arg.) Standl. 290 0 0 0 0 0 0 0 290 0 1

208 Parkia cachimboensis H. C. Hopkins 44 0 0 44 0 0 0 0 0 0 1

209 Peltogyne catingae subsp. catigae 37 37 0 0 0 0 0 0 0 0 1

210 Pera bicolor (Klotzsch) Müll. Arg. 154 121 0 0 0 0 0 0 33 0 2

211 Pera schomburgkiana (Klotzsch) Müll. Arg. 95 0 95 0 0 0 0 0 0 0 1

212 Plathymenia reticulata Benth. 41 4 0 0 0 0 37 0 0 0 2

213 Platycarpum egleri G.K. Rogers 137 0 0 0 0 0 0 0 0 137 1

214 Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana 36 10 0 0 0 26 0 0 0 0 2

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219

APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor./

área

215 Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart.) Daly 47 0 9 0 0 4 0 0 0 34 3

216 Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand 170 1 0 0 35 0 0 134 0 0 3

217 Psychotria mapourioides DC 47 0 0 0 0 0 0 47 0 0 1

218 Rauvolfia sprucei Müll. Arg. 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

219 Remijia amazonica K.Schum. 46 0 0 0 0 0 0 0 46 0 1

220 Retiniphyllum schomburgkii (Benth.) Müll. Arg. 26 0 0 0 0 0 20 0 0 6 2

221 Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber 9 0 0 0 0 0 0 0 9 0 1

222 Rhodognaphalopsis brevipes A. Robyns 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1

223 Rhodognaphalopsis sp. 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

224 Roupala montana Aubl. 12 0 0 0 0 0 12 0 0 0 1

225 Ruizterania retusa (Spruce ex Warm.) Marc.-Berti 39 0 8 0 0 0 0 0 0 31 1

226 Sacoglottis guianensis var. guianensis 154 0 103 0 0 8 24 19 0 0 4

227 Sacoglottis guianensis Benth. 8 0 0 8 0 0 0 0 0 0 1

228 Schefflera cf. megacarpa A.H.Gentry 27 0 0 0 27 0 0 0 0 0 1

229 Senna kuhlmannii Hoehne 46 0 0 46 0 0 0 0 0 0 1

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220

APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº

Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor./

área

230 Simaba cedron Planch. 13 0 0 0 0 0 0 0 13 0 1

231 Simaba guianensis Aubl. 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

232 Simaba guianensis var. ecaudata Cronquist 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

233 Simarouba amara Aubl. 55 0 0 0 0 32 23 0 0 0 2

234 Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1

235 Swartzia grandiflora J.F. Gmel 13 0 0 0 0 0 12 0 0 1 2

236 Symplocos ulei Brand 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 1

237 Tapirira guianensis Aubl. 359 1 29 0 0 6 29 103 188 3 7

238 Taralea oppositifolia subsp. nudipes (Tul.) Lima 32 0 0 0 0 0 0 0 0 32 1

239 Ternstroemia brasiliensis Camb. 31 31 0 0 0 0 0 0 0 0 1

240 Ternstroemia dentata Spreng. ex DC. 3 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1

241 Ternstroemia punctata (Aubl.) Sw. 23 0 0 0 0 0 23 0 0 0 1

242 Tibouchina aspera Aubl. 193 5 0 7 175 0 0 0 6 0 4

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221

APÊNDICE E – Continuação

Nº Nome Cientifico nº Ind

S.

Araçá

(Am)

Cantá

(RR)

S.

Cachimbo

(PA)

CZ

Sul

(AC)

Acará

(PA)

P.

Grande

(AP)

Vigia

(PA)

Parint.

(AM)

P.N.

Viruá

(RR)

Ocor./

área

243 Tococa guianensis Aubl. 23 0 0 0 23 0 0 0 0 0 1

244 Trattinickia sp. 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1

245 Vernonia grisea Baker 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

246 Vismia baccifera (L.) Triana & Planch. 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

247 Vismia cayennensis (Jacq.) Pers. 41 0 0 0 0 0 1 7 33 0 3

248 Vismia glaziovii Ruhland 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

249 Vismia sp. 34 0 34 0 0 0 0 0 0 0 1

250 Vochysia sp. 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

251 Xylopia aromatica (Lam.) Mart. 36 0 30 0 0 0 0 6 0 0 2

252 Xylopia discreta (L. f.) Sprague & Hutch. 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

19583 1501 4572 2670 1571 790 918 1417 4278 1866

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222

APÊNDICE F – Tabela das 26 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina da Serra do Aracá (AM).

nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Dev. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF. % IVIF

1 Clusiaceae 264 3 0,54 5,00 17,59 21,47 44,06 14,69

2 Fabaceae 297 5 0,33 8,33 19,79 13,11 41,23 13,74

3 Myrsinaceae 200 1 0,29 1,67 13,32 11,68 26,67 8,89

4 Humiriaceae 93 2 0,37 3,33 6,20 14,86 24,39 8,13

5 Chrysabalanaceae 64 8 0,14 13,33 4,26 5,62 23,22 7,74

6 Euphorbiaceae 130 2 0,25 3,33 8,66 10,05 22,05 7,35

7 Myrtaceae 145 4 0,13 6,67 9,66 5,33 21,66 7,22

8 Malpighiaceae 90 3 0,13 5,00 6,00 5,36 16,35 5,45

9 Lauraceae 32 3 0,04 5,00 2,13 1,42 8,56 2,85

10 Melastomataceae 21 4 0,01 6,67 1,40 0,36 8,43 2,81

11 Rubiaceae 24 3 0,03 5,00 1,60 1,09 7,68 2,56

12 Pentaphyllaceae 32 2 0,05 3,33 2,13 2,19 7,66 2,55

13 Icacinaceae 24 2 0,05 3,33 1,60 1,93 6,86 2,29

14 Sapotaceae 28 2 0,04 3,33 1,87 1,56 6,75 2,25

15 Arecaceae 23 2 0,02 3,33 1,53 0,74 5,61 1,87

16 Apocynaceae 4 2 0,01 3,33 0,27 0,38 3,98 1,33

17 Ochnaceae 4 2 0,00 3,33 0,27 0,17 3,77 1,26

18 Annonaceae 2 2 0,00 3,33 0,13 0,06 3,52 1,17

19 Malvaceae 3 1 0,03 1,67 0,20 1,27 3,14 1,05

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APÊNDICE F – continuação nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Dev. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF. % IVIF

20 Aquifoliaceae 9 1 0,02 1,67 0,60 0,79 3,06 1,02

21 Sapindaceae 7 1 0,00 1,67 0,47 0,19 2,32 0,77

22 Cyrillaceae 1 1 0,01 1,67 0,07 0,25 1,98 0,66

23 Anacardiaceae 1 1 0,00 1,67 0,07 0,05 1,78 0,59

24 Nyctaginaceae 1 1 0,00 1,67 0,07 0,02 1,75 0,58

25 Burseraceae 1 1 0,00 1,67 0,07 0,02 1,75 0,58

26 Combretaceae 1 1 0,00 1,67 0,07 0,02 1,75 0,58

1501 60 2,49 100 100 100 300 100

Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.

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224

APÊNDICE G – Tabela das 60 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da campina da Serra do Aracá (AM).

nº Família Nome Cientifico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

1 Clusiaceae Clusia nitida 229 0,45 17 85 15,26 18,07 7,00 40,33 13,44

2

Myrsinaceae

Cybianthus fulvopuverulenthus subsp.

magnoliifolius 200 0,29 18 90 13,32 11,68 7,41 32,41 10,80

3 Fabaceae Dimorphandra vernicosa 230 0,26 12 60 15,32 10,39 4,94 30,65 10,22

4 Humiriaceae Humiria floribunda 89 0,36 16 80 5,93 14,24 6,58 26,76 8,92

5 Euphorbiaceae Pera bicolor 121 0,23 14 70 8,06 9,04 5,76 22,86 7,62

6 Myrtaceae Myrcia clusiifolia 72 0,07 12 60 4,80 2,68 4,94 12,42 4,14

7 Myrtaceae Eugenia biflora 68 0,06 12 60 4,53 2,47 4,94 11,94 3,98

8 Fabaceae Peltogyne catingae subsp. catingae 37 0,04 10 50 2,47 1,48 4,12 8,06 2,69

9 Chrysobalanaceae Couepia amaraliae 34 0,06 8 40 2,27 2,45 3,29 8,01 2,67

10 Malpighiaceae Byrsonima crassifólia 48 0,07 4 20 3,20 2,91 1,65 7,75 2,58

11 Pentaphyllaceae Ternstroemia brasiliensis 31 0,05 9 45 2,07 1,82 3,70 7,59 2,53

12 Malpighiaceae Byrsonima sp.¹ 40 0,05 6 30 2,66 2,14 2,47 7,28 2,43

13 Clusiaceae Clusia insignis 34 0,08 3 15 2,27 3,37 1,23 6,87 2,29

14 Icacinaceae Emmotum nitens 23 0,05 5 25 1,53 1,90 2,06 5,49 1,83

15 Rubiaceae Pagamea aracaensis 17 0,02 8 40 1,13 0,74 3,29 5,16 1,72

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APÊNDICE G – continuação

nº Família Nome Cientifico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

16 Fabaceae Macrolobium rubrum 25 0,02 5 25 1,67 0,80 2,06 4,52 1,51

17 Euphorbiaceae Mabea subsessilis 9 0,03 5 25 0,60 1,02 2,06 3,68 1,23

18 Lauraceae Ocotea esmeraldana 12 0,02 5 25 0,80 0,76 2,06 3,61 1,20

19 Aquifoliaceae Ilex divaricata 9 0,02 5 25 0,60 0,79 2,06 3,45 1,15

20

Sapotaceae

Pradosia schumburgkiana

subsp.schomburgkiana 10 0,03 3 15 0,67 1,08 1,23 2,98 0,99

21 Lauraceae Ocotea aciphylla 12 0,01 4 20 0,80 0,48 1,65 2,93 0,98

22 Arecaceae Astrocaryum campestre 21 0,02 2 10 1,40 0,70 0,82 2,93 0,98

23 Sapotaceae Manilkara amazonica 18 0,01 3 15 1,20 0,47 1,23 2,91 0,97

24 Lauraceae Mezilaurus itauba 8 0,00 5 25 0,53 0,19 2,06 2,78 0,93

25 Chrysobalanaceae Hirtella scabra 8 0,03 2 10 0,53 1,15 0,82 2,51 0,84

26 Melastomataceae Macairea scabra 9 0,00 3 15 0,60 0,13 1,23 1,97 0,66

27 Sapindaceae Matayba opaca 7 0,00 3 15 0,47 0,19 1,23 1,89 0,63

28 Malvaceae Rhodognaphalopsis brevipes 3 0,03 1 5 0,20 1,27 0,41 1,88 0,63

29 Rubiaceae Pagamea coriacea 6 0,01 3 15 0,40 0,25 1,23 1,88 0,63

30 Melastomataceae Mouriri dumetosa 6 0,00 3 15 0,40 0,10 1,23 1,74 0,58

31 Chrysabalanaceae Licania stewardii 5 0,01 2 10 0,33 0,49 0,82 1,65 0,55

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226

APÊNDICE G – continuação

nº Família Nome Cientifico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

32 Chrysobalanaceae Licania lanceolata 4 0,01 2 10 0,27 0,42 0,82 1,51 0,50

33 Chrysobalanaceae Licania hypoleuca 2 0,01 2 10 0,13 0,43 0,82 1,39 0,46

34 Chrysobalanaceae Licania densiflora 3 0,01 2 10 0,20 0,35 0,82 1,37 0,46

35 Humiriaceae Humiria balsamifera 4 0,02 1 5 0,27 0,62 0,41 1,30 0,43

36 Chrysobalanaceae Hirtella punctillata 4 0,00 2 10 0,27 0,20 0,82 1,29 0,43

37 Melastomataceae Tibouchina aspera 5 0,00 2 10 0,33 0,09 0,82 1,24 0,41

38 Fabaceae Plathymenia reticulata 4 0,01 1 5 0,27 0,44 0,41 1,12 0,37

39 Apocynaceae Lacmellea floribunda 2 0,00 2 10 0,13 0,15 0,82 1,11 0,37

40 Malpighiaceae Byrsonima coccolobifolia 2 0,01 1 5 0,13 0,31 0,41 0,85 0,28

41 Pentaphyllaceae Archytaea multiflora 1 0,01 1 5 0,07 0,37 0,41 0,85 0,28

42 Myrtaceae Myrcia citrifolia 4 0,00 1 5 0,27 0,15 0,41 0,83 0,28

43 Chrysobalanaceae Couepia cataractae 4 0,00 1 5 0,27 0,13 0,41 0,80 0,27

44 Apocynaceae Himatanthus drasticus 2 0,01 1 5 0,13 0,23 0,41 0,78 0,26

45 Ochnaceae Ouratea spruceana 3 0,00 1 5 0,20 0,15 0,41 0,77 0,26

46 Cyrillaceae Cyrilla racemiflora 1 0,01 1 5 0,07 0,25 0,41 0,73 0,24

47 Arecaceae Barcella odora 2 0,00 1 5 0,13 0,04 0,41 0,58 0,19

48 Rubiaceae Guettarda spruceana 1 0,00 1 5 0,07 0,10 0,41 0,58 0,19

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APÊNDICE G - continuação

nº Família Nome Cientifico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

49 Anacardiaceae Tapirira guianensis 1 0,00 1 5 0,07 0,05 0,41 0,52 0,17

50 Annonaceae Annona paludosa 1 0,00 1 5 0,07 0,05 0,41 0,52 0,17

51 Melastomataceae Macairea thrysiflora 1 0,00 1 5 0,07 0,04 0,41 0,52 0,17

52 Myrtaceae Calycolpus calophyllus 1 0,00 1 5 0,07 0,03 0,41 0,51 0,17

53 Clusiaceae Vismia baccifera 1 0,00 1 5 0,07 0,03 0,41 0,51 0,17

54 Icacinaceae Emmotum orbiculatum 1 0,00 1 5 0,07 0,03 0,41 0,51 0,17

55 Nyctaginaceae Neea ovalifolia 1 0,00 1 5 0,07 0,02 0,41 0,50 0,17

56 Ochnaceae Ouratea ramosissima 1 0,00 1 5 0,07 0,02 0,41 0,50 0,17

57 Burseraceae Protium heptaphyllum subsp. ulei 1 0,00 1 5 0,07 0,02 0,41 0,49 0,16

58 Combretaceae Combretum sp. 1 0,00 1 5 0,07 0,02 0,41 0,49 0,16

59 Annonaceae Xylopia discreta 1 0,00 1 5 0,07 0,01 0,41 0,49 0,16

60 Fabaceae Andira cordata 1 0,00 1 5 0,07 0,01 0,41 0,49 0,16

1501 2,49 243 1215 100 100 100 300 100

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APÊNDICE H – Tabela das 20 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina do Cantá (RR).

nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Dev. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF. % IVIF 1 Humiriaceae 2614 2 4,32 57,17 6,25 66,64 130,07 43,36 2 Rubiaceae 490 2 0,64 10,72 6,25 9,83 26,79 8,93 3 Myrsinaceae 465 2 0,39 10,17 6,25 5,98 22,40 7,47 4 Malpighiaceae 328 2 0,37 7,17 6,25 5,69 19,11 6,37 5 Annonaceae 140 4 0,14 3,06 12,5 2,18 17,74 5,91 6 Euphorbiaceae 137 3 0,18 3,00 9,375 2,85 15,22 5,07 7 Sapindaceae 73 2 0,08 1,60 6,25 1,17 9,02 3,01 8 Myrtaceae 53 2 0,05 1,16 6,25 0,70 8,11 2,70 9 Apocynaceae 124 1 0,08 2,71 3,125 1,27 7,11 2,37 10 Burseraceae 11 2 0,01 0,24 6,25 0,15 6,64 2,21 11 Anacardiaceae 29 1 0,06 0,63 3,125 0,93 4,69 1,56 12 Aquifoliaceae 39 1 0,04 0,85 3,125 0,55 4,52 1,51 13 Vochysiaceae 8 1 0,06 0,17 3,125 0,96 4,26 1,42 14 Clusiaceae 34 1 0,02 0,74 3,125 0,38 4,25 1,42 15 Lauraceae 6 1 0,02 0,13 3,125 0,24 3,50 1,17 16 Melastomataceae 7 1 0,01 0,15 3,125 0,17 3,45 1,15 17 Chrysobalanaceae 7 1 0,01 0,15 3,125 0,10 3,37 1,12 18 Indederminada 4 1 0,01 0,09 3,125 0,11 3,32 1,11 19 Icacinaceae 2 1 0,01 0,04 3,125 0,10 3,27 1,09 20 Fabaceae 1 1 0,00 0,02 3,125 0,01 3,15 1,05 4572 32 6,49 100 100 100 300 100

Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.

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APÊNDICE I – Tabela das 32 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da campina do Cantá (RR).

nº Família Espécie

Abu.

Abs.

Dom.

Abs. NOPE Fr. Abs.

Abu.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

1 Humiriaceae Humiria balsamifera 2511 4,18 19 95 54,92 64,49 12,03 131,43 43,81

2 Rubiaceae Pagamea guianensis 480 0,62 15 75 10,50 9,62 9,49 29,61 9,87

3 Malpighiaceae Byrsonima crassifolia 300 0,32 13 65 6,56 4,99 8,23 19,78 6,59

4

Myrsinaceae

Cybianthus fulvopulverulentus subsp.

fulvopulverulentus 325 0,25 9 45 7,11 3,81 5,70 16,61 5,54

5 Sapindaceae Matayba arborescens 68 0,07 11 55 1,49 1,12 6,96 9,57 3,19

6 Myrsinaceae

Cybianthus fulvopulverulentus subsp.

magnoliifolius 140 0,14 5 25 3,06 2,17 3,16 8,40 2,80

7 Humiriaceae Sacoglottis guianensis 103 0,14 6 30 2,25 2,16 3,80 8,21 2,74

8 Euphorbiaceae Alchornea schomburgkii 34 0,06 9 45 0,74 0,91 5,70 7,35 2,45

9 Euphorbiaceae Pera schomburgkiana 95 0,12 5 25 2,08 1,82 3,16 7,06 2,35

10 Myrtaceae Eugenia biflora 48 0,04 8 40 1,05 0,66 5,06 6,78 2,26

11 Anacardiaceae Tapirira guianensis 29 0,06 7 35 0,63 0,93 4,43 6,00 2,00

12 Aquifoliaceae Ilex divaricata 39 0,04 7 35 0,85 0,55 4,43 5,83 1,94

13 Annonaceae Guatteria discolor 58 0,05 5 25 1,27 0,84 3,16 5,28 1,76

14 Apocynaceae Himatanthus bracteatus 124 0,08 2 10 2,71 1,27 1,27 5,25 1,75

15 Malpighiaceae Byrsonima crispa 28 0,05 5 25 0,61 0,70 3,16 4,48 1,49

16 Annonaceae Xylopia aromatica 30 0,03 5 25 0,66 0,44 3,16 4,27 1,42

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APÊNDICE I – Continuação

nº Família Espécie Abu.

Abs.

Dom.

Abs. NOPE Fr. Abs.

Abu.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

17 Annonaceae Guatteria scytophylla 51 0,06 3 15 1,12 0,87 1,90 3,88 1,29

18 Vochysiaceae Ruizterania retusa 8 0,06 3 15 0,17 0,96 1,90 3,03 1,01

19 Melastomataceae Miconia argyrophylla 7 0,01 4 20 0,15 0,17 2,53 2,86 0,95

20 Clusiaceae Vismia sp. 34 0,02 2 10 0,74 0,38 1,27 2,39 0,80

21 Rubiaceae Pagamea macrophylla 10 0,01 2 10 0,22 0,21 1,27 1,69 0,56

22 Burseraceae Protium heptaphyllum 9 0,01 2 10 0,20 0,12 1,27 1,58 0,53

23 Euphorbiaceae Maprounea guianensis 8 0,01 2 10 0,17 0,12 1,27 1,56 0,52

24 Lauraceae Ocotea sp. 6 0,02 1 5 0,13 0,24 0,63 1,01 0,34

25 Chrysobalanaceae Hirtella sp. 7 0,01 1 5 0,15 0,10 0,63 0,88 0,29

26 Indederminada Indeterminada sp. 4 0,01 1 5 0,09 0,11 0,63 0,83 0,28

27 Sapindaceae Cupania sp. 5 0,00 1 5 0,11 0,05 0,63 0,80 0,27

28 Myrtaceae Eugenia sp. 5 0,00 1 5 0,11 0,04 0,63 0,78 0,26

29 Icacinaceae Emmotum nitens 2 0,01 1 5 0,04 0,10 0,63 0,78 0,26

30 Burseraceae Trattinickia sp. 2 0,00 1 5 0,04 0,03 0,63 0,71 0,24

31 Annonaceae Guatteria foliosa 1 0,00 1 5 0,02 0,02 0,63 0,67 0,22

32 Fabaceae Andira sp. 1 0,00 1 5 0,02 0,01 0,63 0,66 0,22

4572 6,486 158 790 100 100 100 300 100

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APÊNDICE J – Tabela das 18 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% campina da Serra do Cachimbo (PA).

nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Den. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF. % IVIF

1 Rubiaceae 1285 3 0,98 48,13 8,33 30,10 86,56 28,85 2 Humiriaceae 742 2 1,28 27,79 5,56 39,46 72,81 24,27 3 Malpighiaceae 248 7 0,29 9,29 19,44 8,82 37,55 12,52 4 Fabaceae 95 4 0,21 3,56 11,11 6,33 21,00 7,00 5 Clusiaceae 67 5 0,08 2,51 13,89 2,47 18,87 6,29 6 Myrsinaceae 114 2 0,09 4,27 5,56 2,83 12,65 4,22 7 Burseraceae 54 1 0,16 2,02 2,78 4,99 9,79 3,26 8 Melastomataceae 11 2 0,01 0,41 5,56 0,39 6,36 2,12 9 Icacinaceae 8 1 0,03 0,30 2,78 1,00 4,08 1,36

10 Arecaceae 7 1 0,03 0,26 2,78 1,04 4,08 1,36 11 Marcgraviaceae 3 1 0,03 0,11 2,78 0,90 3,79 1,26 12 Myrtaceae 14 1 0,01 0,52 2,78 0,29 3,59 1,20 13 Nyctaginaceae 6 1 0,01 0,22 2,78 0,33 3,33 1,11 14 Moraceae 5 1 0,01 0,19 2,78 0,34 3,31 1,10 15 Euphorbiaceae 4 1 0,01 0,15 2,78 0,33 3,25 1,08 16 Erythroxylaceae 4 1 0,00 0,15 2,78 0,13 3,06 1,02 17 Ochnaceae 2 1 0,01 0,07 2,78 0,20 3,05 1,02 18 Lauraceae 1 1 0,00 0,04 2,78 0,05 2,86 0,95 2670 36 3,25 100 100 100 300 100

Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.

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APÊNDICE K – Tabela das 36 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % campina da Serra do Cachimbo (PA).

nº Família Espécie Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abu.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

1 Rubiaceae Pagamea guianensis 1223 0,94 17 85 45,81 28,86 8,59 83,25 27,75

2 Humiriaceae Humiria balsamifera 734 1,27 20 100 27,49 39,03 10,10 76,63 25,54

3 Malpighiaceae Blepharandra cachimboensis 114 0,13 9 45 4,27 4,12 4,55 12,93 4,31

4 Myrsinaceae Cybianthus reticulatus 89 0,06 15 75 3,33 1,94 7,58 12,85 4,28

5 Burseraceae Dacryodes cf. microcarpa 54 0,16 9 45 2,02 4,99 4,55 11,56 3,85

6 Malpighiaceae Byrsonima crassifolia 65 0,08 13 65 2,43 2,34 6,57 11,34 3,78

7 Fabaceae Senna kuhlmannii 46 0,05 12 60 1,72 1,61 6,06 9,39 3,13

8 Fabaceae Parkia cachimboensis 44 0,13 7 35 1,65 4,11 3,54 9,29 3,10

9 Rubiaceae Pagamea thyrsiflora 61 0,04 11 55 2,28 1,23 5,56 9,07 3,02

10 Malpighiaceae Heteropterys nervosa 42 0,05 8 40 1,57 1,42 4,04 7,04 2,35

11 Clusiaceae Clusia columnaris 34 0,04 7 35 1,27 1,15 3,54 5,96 1,99

12

Myrsinaceae

Cybianthus fulvopulverulentus subsp.

magnoliifolius 25 0,03 5 25 0,94 0,89 2,53 4,35 1,45

13 Clusiaceae Clusia nemorosa 18 0,02 5 25 0,67 0,69 2,53 3,89 1,30

14 Malpighiaceae Byrsonima coccolobifolia 11 0,01 6 30 0,41 0,41 3,03 3,85 1,28

15 Clusiaceae Kielmeyera aff. rublifora 12 0,01 6 30 0,45 0,26 3,03 3,74 1,25

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APÊNDICE K – Continuação

nº Família Espécie Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abu.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

16 Melastomataceae Tibouchina aspera 7 0,01 6 30 0,26 0,25 3,03 3,54 1,18

17 Nyctaginaceae Neea ovalifolia 6 0,01 5 25 0,22 0,33 2,53 3,08 1,03

18 Malpighiaceae Byrsonima chrysophylla 13 0,01 4 20 0,49 0,41 2,02 2,92 0,97

19 Myrtaceae Eugenia punicifolia 14 0,01 4 20 0,52 0,29 2,02 2,83 0,94

20 Icacinaceae Emmotum nitens 8 0,03 3 15 0,30 1,00 1,52 2,82 0,94

21 Marcgraviaceae Norantea guianensis 3 0,03 3 15 0,11 0,90 1,52 2,53 0,84

22 Fabaceae Andira retusa 4 0,02 3 15 0,15 0,59 1,52 2,26 0,75

23 Arecaceae Astrocaryum sp. 7 0,03 1 5 0,26 1,04 0,51 1,80 0,60

24 Erythroxylaceae Erythroxylum subracemosum 4 0,00 3 15 0,15 0,13 1,52 1,80 0,60

25 Humiriaceae Sacoglottis guianensis var. guianensis 8 0,01 2 10 0,30 0,43 1,01 1,74 0,58

26 Melastomataceae Macairea pachyphylla 4 0,00 1 5 0,15 0,14 0,51 0,80 0,27

27 Moraceae Ficus guianensis 5 0,01 2 10 0,19 0,34 1,01 1,54 0,51

28 Euphorbiaceae Alchornea discolor 4 0,01 2 10 0,15 0,33 1,01 1,49 0,50

29 Clusiaceae Calophyllum brasiliense 2 0,01 2 10 0,07 0,30 1,01 1,38 0,46

30 Ochnaceae Ouratea hexasperma 2 0,01 1 5 0,07 0,20 0,51 0,78 0,26

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APÊNDICE K – Continuação

nº Família Espécie Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abu.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

31 Malpighiaceae Byrsonima sp. 2 0,00 1 5 0,07 0,08 0,51 0,66 0,22

32 Clusiaceae Clusia insignis 1 0,00 1 5 0,04 0,07 0,51 0,61 0,20

33 Lauraceae Licaria cf. puchuri - major 1 0,00 1 5 0,04 0,05 0,51 0,59 0,20

34 Malpighiaceae Byrsonima sp. 1 0,00 1 5 0,04 0,04 0,51 0,58 0,19

35 Fabaceae Macrolobium sp. 1 0,00 1 5 0,04 0,02 0,51 0,56 0,19

36 Rubiaceae Alibertia edulis 1 0,00 1 5 0,04 0,01 0,51 0,55 0,18

2670 3,25 198 990 100 100 100 300 100

Abun. Abs. – Abundância Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta. Abun. Rel. – Abundância Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.

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APÊNDICE L – Tabela das 17 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina de Cruzeiro do Sul, (AC).

nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Dev. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF. % IVIF

1 Malavaceae 345 1 0,66 21,96 3,85 26,99 52,79 17,60

2 Myrsinaceae 305 1 0,35 19,41 3,85 14,25 37,51 12,50

3 Melastomataceae 201 4 0,12 12,79 15,38 4,77 32,95 10,98

4 Rubiaceae 141 2 0,31 8,98 7,69 12,59 29,26 9,75

5 Icacinaceae 110 2 0,22 7,00 7,69 8,90 23,59 7,86

6 Annonaceae 148 1 0,22 9,42 3,85 8,87 22,14 7,38

7 Arecaceae 35 1 0,30 2,23 3,85 12,21 18,28 6,09

8 Fabaceae 37 2 0,04 2,36 7,69 1,81 11,86 3,95

9 Malpighiaceae 84 1 0,05 5,35 3,85 1,98 11,18 3,73

10 Sapindaceae 12 2 0,01 0,76 7,69 0,43 8,89 2,96

11 Aquifoliaceae 49 1 0,04 3,12 3,85 1,82 8,79 2,93

12 Apocynaceae 5 2 0,02 0,32 7,69 0,71 8,72 2,91

13 Ochnaceae 8 2 0,01 0,51 7,69 0,26 8,47 2,82

14 Lauraceae 23 1 0,06 1,46 3,85 2,60 7,91 2,64

15 Burseraceae 35 1 0,02 2,23 3,85 0,83 6,91 2,30

16 Araliaceae 27 1 0,02 1,72 3,85 0,78 6,34 2,11

17 Clusiaceae 6 1 0,00 0,38 3,85 0,19 4,41 1,47

1571 26 2,429 100 100 100 300 100

Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.

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236

APÊNDICE M – Tabela das 26 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da campina de Cruzeiro do Sul, (AC).

nº Família Espécie Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE Fr. Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE % IVIE

1 Malvaceae Pachira brevipes 345 0,66 20 100 21,96 26,99 10,20 59,15 19,72

2 Myrsinaceae Cybianthus venezuelanus 305 0,35 18 90 19,41 14,25 9,18 42,85 14,28

3 Annonaceae Duguetia cauliflora 148 0,22 17 85 9,42 8,87 8,67 26,97 8,99

4 Rubiaceae Pagamea guianensis 135 0,29 12 60 8,59 12,12 6,12 26,83 8,94

5 Icacinaceae Emmotum nitens 107 0,21 14 70 6,81 8,78 7,14 22,73 7,58

6 Melastomataceae Tibouchina aspera 175 0,10 14 70 11,14 4,00 7,14 22,28 7,43

7 Malpighiaceae Byrsonima sp. 84 0,05 18 90 5,35 1,98 9,18 16,51 5,50

8 Arecaceae Mauritiella martiana 35 0,30 3 15 2,23 12,21 1,53 15,97 5,32

9 Aquifoliaceae Ilex divaricata 49 0,04 14 70 3,12 1,82 7,14 12,08 4,03

10 Araliaceae Schefflera cf.megacarpa 27 0,02 13 65 1,72 0,78 6,63 9,13 3,04

11 Burseraceae Protium heptaphyllum subsp. ulei 35 0,02 11 55 2,23 0,83 5,61 8,67 2,89

12 Fabaceae Abarema auriculata 30 0,03 8 40 1,91 1,42 4,08 7,41 2,47

13 Lauraceae Ocotea amazonica 23 0,06 4 20 1,46 2,60 2,04 6,11 2,04

14 Sapindaceae Matayba arborescens 11 0,01 6 30 0,70 0,33 3,06 4,09 1,36

15 Fabaceae Ormosia paraensis 7 0,01 5 25 0,45 0,39 2,55 3,39 1,13

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237

APÊNDICE M – continuação

nº Família Espécie Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE % IVIE

16 Melastomataceae Tococa guianensis 23 0,02 2 10 1,46 0,68 1,02 3,17 1,06

17 Ochnaceae Ouratea spruceana 7 0,00 5 25 0,45 0,17 2,55 3,17 1,06

18 Rubiaceae Landenbergia amazonensis 6 0,01 2 10 0,38 0,47 1,02 1,87 0,62

19 Apocynaceae Couma utilis 4 0,01 2 10 0,25 0,37 1,02 1,65 0,55

20 Icacinaceae Emmotum acuminatum 3 0,00 2 10 0,19 0,12 1,02 1,33 0,44

21 Clusiaceae Clusia flavida 6 0,00 1 5 0,38 0,19 0,51 1,08 0,36

22 Apocynaceae Macoubea guianensis 1 0,01 1 5 0,06 0,34 0,51 0,91 0,30

23 Melastomataceae Miconia ruficalyx 2 0,00 1 5 0,13 0,06 0,51 0,70 0,23

24 Sapindaceae Matayba sp. 1 0,00 1 5 0,06 0,11 0,51 0,68 0,23

25 Ochnaceae Ouratea sp. 1 0,00 1 5 0,06 0,09 0,51 0,67 0,22

26 Melastomataceae Macairea thyrsiflora 1 0,00 1 5 0,06 0,03 0,51 0,61 0,20

1571 2,43 196 980 100 100 100 300 100

Abun. Abs. – AbundÂncia Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta – Abun.. Rel. – AbundÂncia Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.

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238

APÊNDICE N – Tabela das 22 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina do Acará, (PA). nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Den. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF % IVIF

1 Malpighiaceae 150 3 0,13 18,99 6,67 13,40 39,06 13,02

2 Ochnaceae 123 4 0,10 15,57 8,89 10,67 35,13 11,71

3 Fabaceae 45 4 0,12 5,70 8,89 12,94 27,53 9,18

4 Rubiaceae 111 2 0,08 14,05 4,44 8,28 26,77 8,92

5 Myrsinaceae 86 2 0,09 10,89 4,44 8,96 24,29 8,10

6 Myrtaceae 42 5 0,05 5,32 11,11 4,89 21,32 7,11

7 Simaroubaceae 34 3 0,04 4,30 6,67 4,67 15,64 5,21

8 Anacardiaceae 15 2 0,08 1,90 4,44 8,03 14,37 4,79

9 Sapotaceae 34 2 0,05 4,30 4,44 5,24 13,99 4,66

10 Humiriaceae 22 2 0,04 2,78 4,44 4,51 11,74 3,91

11 Chrysobalanaceae 29 1 0,05 3,67 2,22 5,26 11,15 3,72

12 Euphorbiaceae 27 2 0,03 3,42 4,44 3,10 10,96 3,65

13 Apocynaceae 16 1 0,03 2,03 2,22 3,63 7,88 2,63

14 Sapindaceae 23 1 0,02 2,91 2,22 2,01 7,14 2,38

15 Burseraceae 5 2 0,02 0,63 4,44 1,59 6,67 2,22

16 Annonaceae 18 1 0,02 2,28 2,22 2,13 6,63 2,21

17 Flacourtiaceae 3 2 0,00 0,38 4,44 0,16 4,98 1,66

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239

APÊNDICE N – continuação nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Den. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF % IVIF

18 Clusiaceae 2 2 0,00 0,25 4,44 0,19 4,89 1,63

19 Melastomataceae 2 1 0,00 0,25 2,22 0,13 2,60 0,87

20 Asteraceae 1 1 0,00 0,13 2,22 0,08 2,43 0,81

21 Icacinaceae 1 1 0,00 0,13 2,22 0,08 2,43 0,81

22 Erythroxylaceae 1 1 0,00 0,13 2,22 0,05 2,40 0,80

790 45 0,96 100 100 100 300 100

Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.

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240

APÊNDICE O – Tabela das 45 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da campina do Acará, (PA).

nº Família Espécie Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

1 Malpighiaceae Byrsonima chrysophylla 128 0,110 18 90 16,20 11,45 8,07 35,73 11,91

2 Rubiaceae Pagamea guianensis 103 0,073 20 100 13,04 7,62 8,97 29,63 9,88

3 Ochnaceae Ouratea discophora 103 0,082 18 90 13,04 8,52 8,07 29,63 9,88

4 Fabaceae Aldina heterophylla 35 0,106 10 50 4,43 11,02 4,48 19,93 6,64

5 Simaroubaceae Simarouba amara 32 0,044 18 90 4,05 4,53 8,07 16,65 5,55

6 Chrysobalanaceae Couepia guianensis subsp. glandulosa 29 0,051 11 55 3,67 5,26 4,93 13,86 4,62

7

Sapotaceae

Pradosia schomburgkiana subsp.

schomburgkiana 26 0,043 13 65 3,29 4,49 5,83 13,61 4,54

8 Myrtaceae Calycolpus goetheanus 49 0,045 6 30 6,20 4,66 2,69 13,56 4,52

9 Myrsinaceae Cybianthus guyanensis 37 0,041 5 25 4,68 4,30 2,24 11,22 3,74

10 Myrtaceae Myrcia cuprea 27 0,025 10 50 3,42 2,56 4,48 10,47 3,49

11 Apocynaceae Himatanthus sucuuba 16 0,035 10 50 2,03 3,63 4,48 10,14 3,38

12 Anacardiaceae Anacardium occidentale 9 0,069 3 15 1,14 7,14 1,35 9,63 3,21

13 Humiriaceae Humiria balsamifera 14 0,036 8 40 1,77 3,77 3,59 9,13 3,04

14 Sapindaceae Matayba guianensis 23 0,019 7 35 2,91 2,01 3,14 8,06 2,69

15 Euphorbiaceae Alchornea discolor 15 0,022 7 35 1,90 2,27 3,14 7,31 2,44

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241

APÊNDICE O – Continuação

nº Família Espécie Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

16 Malpighiaceae Byrsonima vacciniifolia 19 0,014 6 30 2,41 1,46 2,69 6,56 2,19

17 Annonaceae Guatteriopsis blepharophylla 18 0,021 4 20 2,28 2,13 1,79 6,21 2,07

18 Euphorbiaceae Mabea taquarii 12 0,008 5 25 1,52 0,82 2,24 4,59 1,53

19 Ochnaceae Ouratea spruceana 9 0,013 4 20 1,14 1,30 1,79 4,24 1,41

20 Anacardiaceae Tapirira guianensis 6 0,009 4 20 0,76 0,88 1,79 3,44 1,15

21 Myrtaceae Eugenia punicifolia 9 0,004 4 20 1,14 0,46 1,79 3,40 1,13

22 Sapotaceae Manilkara triflora 8 0,007 3 15 1,01 0,75 1,35 3,11 1,04

23 Humiriaceae Sacoglottis guianensis var. guianensis 8 0,007 3 15 1,01 0,74 1,35 3,09 1,03

24 Fabaceae Andira aff. trifoliolata 5 0,014 1 5 0,63 1,45 0,45 2,53 0,84

25 Burseraceae Protium heptaphyllum 4 0,014 1 5 0,51 1,45 0,45 2,40 0,80

26 Myrtaceae Blepharocalyx eggersii 1 0,016 1 5 0,13 1,67 0,45 2,25 0,75

27 Rubiaceae Alibertia concolor 8 0,006 1 5 1,01 0,65 0,45 2,11 0,70

28 Ochnaceae Ouratea floribunda 7 0,004 1 5 0,89 0,44 0,45 1,77 0,59

29 Myrtaceae Eugenia tapacumensis 3 0,001 2 10 0,38 0,10 0,90 1,38 0,46

30 Ochnaceae Ouratea microdonta 4 0,004 1 5 0,51 0,42 0,45 1,37 0,46

31 Fabaceae Abarema cochleata 4 0,004 1 5 0,51 0,39 0,45 1,34 0,45

32 Malpighiaceae Heteropterys acutifolia 3 0,005 1 5 0,38 0,49 0,45 1,31 0,44

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242

APÊNDICE O – Continuação

nº Família Espécie Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE

Fr.

Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel.

Fr.

Rel. IVIE

%

IVIE

33 Melastomataceae Miconia albicans 2 0,001 2 10 0,25 0,13 0,90 1,28 0,43

34 Salicaceae Casearia javitensis 2 0,001 2 10 0,25 0,11 0,90 1,26 0,42

35 Myrtaceae Eugenia biflora 2 0,001 2 10 0,25 0,09 0,90 1,24 0,41

36 Clusiaceae Clusia grandiflora 1 0,001 1 5 0,13 0,14 0,45 0,71 0,24

37 Burseraceae Dacryodes microcarpa 1 0,001 1 5 0,13 0,14 0,45 0,71 0,24

38 Fabaceae Copaifera duckei 1 0,001 1 5 0,13 0,08 0,45 0,66 0,22

39 Icacinaceae Emmotum nitens 1 0,001 1 5 0,13 0,08 0,45 0,66 0,22

40 Simaroubaceae Simaba guianensis 1 0,001 1 5 0,13 0,08 0,45 0,66 0,22

41 Asteraceae Vernonia grisea 1 0,001 1 5 0,13 0,08 0,45 0,66 0,22

42 Salicaceae Casearia commersoniana 1 0,001 1 5 0,13 0,05 0,45 0,63 0,21

43 Clusiaceae Clusia panapanari 1 0,001 1 5 0,13 0,05 0,45 0,63 0,21

44 Erythroxylaceae Erythroxylum citrifolium 1 0,001 1 5 0,13 0,05 0,45 0,63 0,21

45 Simaroubaceae Simaba guianensis var. ecaudata 1 0,001 1 5 0,13 0,05 0,45 0,63 0,21

790 0,963 223 1115 100 100 100 300 100

Abun. Abs. – Abundância Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta;Abun. Rel. – Abundância Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.

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243

APÊNDICE P – Tabela das 24 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina de Porto Grande, (AP). nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Den. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF % IVIF

1 Clusiaceae 148 4 0,206 16,122 8,333 14,488 38,94 12,98

2 Malpighiaceae 124 4 0,165 13,508 8,333 11,598 33,44 11,15

3 Apocynaceae 69 4 0,151 7,516 8,333 10,613 26,46 8,82

4 Myrtaceae 72 4 0,102 7,843 8,333 7,182 23,36 7,79

5 Fabaceae 60 4 0,115 6,536 8,333 8,087 22,96 7,65

6 Ochnaceae 56 3 0,105 6,100 6,250 7,398 19,75 6,58

7 Humiriaceae 47 2 0,110 5,120 4,167 7,760 17,05 5,68

8 Rubiaceae 49 4 0,045 5,338 8,333 3,191 16,86 5,62

9 Anacardiaceae 33 3 0,044 3,595 6,250 3,074 12,92 4,31

10 Sapindaceae 33 2 0,038 3,595 4,167 2,687 10,45 3,48

11 Erythroxylaceae 31 1 0,069 3,377 2,083 4,882 10,34 3,45

12 Melastomataceae 30 1 0,048 3,268 2,083 3,342 8,69 2,90

13 Simaroubaceae 23 1 0,032 2,505 2,083 2,243 6,83 2,28

14 Pentaphyllaceae 23 1 0,028 2,505 2,083 1,992 6,58 2,19

15 Proteaceae 12 1 0,045 1,307 2,083 3,138 6,53 2,18

16 Icacinaceae 21 1 0,027 2,288 2,083 1,930 6,30 2,10

17 Salicaceae 22 1 0,024 2,397 2,083 1,652 6,13 2,04

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244

APÊNDICE P – continuação

nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Den. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF % IVIF

18 Euphorbiaceae 21 1 0,024 2,288 2,083 1,668 6,04 2,01

19 Dilleniaceae 16 1 0,020 1,743 2,083 1,399 5,23 1,74

20 Annonaceae 18 1 0,014 1,961 2,083 1,011 5,05 1,68

21 Chrysobalanaceae 6 1 0,004 0,654 2,083 0,300 3,04 1,01

22 Myrsinaceae 1 1 0,003 0,109 2,083 0,224 2,42 0,81

23 Symplocaceae 2 1 0,001 0,218 2,083 0,051 2,35 0,78

24 Malvaceae 1 1 0,001 0,109 2,083 0,094 2,29 0,76

918 48 1,42353 100 100 100 300 100

Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.

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245

APÊNDICE Q – Tabela das 48 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da campina de Porto Grande, (AP).

nº Família Espécie Abun. Abs. Dom. Abs. NPOE Fr. Abs. Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE % IVIE

1 Clusiaceae Clusia fockeana 56 0,074 16 80 6,100 5,230 5,195 16,53 5,51

2 Apocynaceae Himatanthus sucuuba 41 0,111 13 65 4,466 7,825 4,221 16,51 5,50

3 Malpighiaceae Byrsonima crassifolia 53 0,070 17 85 5,773 4,926 5,519 16,22 5,41

4 Ochnaceae Ouratea hexasperma 44 0,079 14 70 4,793 5,569 4,545 14,91 4,97

5 Clusiaceae Caraipa grandifolia 53 0,073 8 40 5,773 5,113 2,597 13,48 4,49

6 Erythroxylaceae Erythroxylum uberosum 31 0,069 11 55 3,377 4,882 3,571 11,83 3,94

7 Malpighiaceae Byrsonima chrysophylla 43 0,050 11 55 4,684 3,480 3,571 11,74 3,91

8 Fabaceae Plathymenia reticulata 37 0,055 10 50 4,031 3,873 3,247 11,15 3,72

9 Anacardiaceae Tapirira guianensis 29 0,033 16 80 3,159 2,346 5,195 10,70 3,57

10 Melastomataceae Macairea theresiae 30 0,048 12 60 3,268 3,342 3,896 10,51 3,50

11 Clusiaceae Clusia columnaris 38 0,059 6 30 4,139 4,110 1,948 10,20 3,40

12 Myrtaceae Eugenia classifolia 29 0,044 12 60 3,159 3,117 3,896 10,17 3,39

13 Humiriaceae Humiria balsamifera 23 0,070 7 35 2,505 4,934 2,273 9,71 3,24

14 Malpighiaceae Heteropterys nervosa 27 0,044 9 45 2,941 3,125 2,922 8,99 3,00

15 Sapindaceae Matayba guianensis 32 0,038 8 40 3,486 2,641 2,597 8,76 2,91

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246

APÊNDICE Q – Continuação

nº Família Espécie Abun. Abs. Dom. Abs. NPOE Fr. Abs. Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE % IVIE

16 Simaroubaceae Simarouba amara 23 0,032 12 60 2,505 2,243 3,896 8,64 2,88

17 Salicaceae Casearia javitensis 22 0,024 13 65 2,397 1,652 4,221 8,27 2,76

18 Humiriaceae Sacoglottis guianensis 24 0,040 8 40 2,614 2,826 2,597 8,04 2,68

19 Rubiaceae Pagamea guianensis 26 0,027 10 50 2,832 1,883 3,247 7,96 2,65

20 Pentaphyllaceae Ternstroemia punctata 23 0,028 10 50 2,505 1,992 3,247 7,74 2,58

21 Euphorbiaceae Alchornea discolor 21 0,024 10 50 2,288 1,668 3,247 7,20 2,40

22 Icacinaceae Emmotum fagifolium 21 0,027 9 45 2,288 1,930 2,922 7,14 2,38

23 Apocynaceae Hancornia speciosa 26 0,036 4 20 2,832 2,536 1,299 6,67 2,22

24 Myrtaceae Eugenia muricata 24 0,037 4 20 2,614 2,597 1,299 6,51 2,17

25 Myrtaceae Myrcia sylvatica 18 0,021 8 40 1,961 1,447 2,597 6,01 2,00

26 Proteaceae Roupala montana 12 0,045 3 15 1,307 3,138 0,974 5,42 1,81

27 Dilleniaceae Curatella americana 16 0,020 6 30 1,743 1,399 1,948 5,09 1,70

28 Annonaceae Annona paludosa 18 0,014 6 30 1,961 1,011 1,948 4,92 1,64

29 Ochnaceae Ouratea castaneifolia 11 0,026 5 25 1,198 1,793 1,623 4,61 1,54

30 Rubiaceae Retiniphyllum schomburgkii 20 0,017 2 10 2,179 1,177 0,649 4,01 1,33

31 Fabaceae Swartzia grandiflora 12 0,014 5 25 1,307 0,963 1,623 3,89 1,30

32 Fabaceae Abarema jupunba 6 0,028 3 15 0,654 1,976 0,974 3,60 1,20

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247

APÊNDICE Q – Continuação

nº Família Espécie Abun. Abs. Dom. Abs. NPOE Fr. Abs. Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE % IVIE

33 Fabaceae Ormosia paraensis 5 0,018 2 10 0,545 1,275 0,649 2,47 0,82

34 Chrysobalanaceae Hirtella punctillata 6 0,004 3 15 0,654 0,300 0,974 1,93 0,64

35 Anacardiaceae Anacardium occidentale 3 0,010 1 5 0,327 0,672 0,325 1,32 0,44

36 Symplocaceae Symplocos ulei 2 0,001 2 10 0,218 0,051 0,649 0,92 0,31

37 Myrsinaceae Myrsine guianensis 1 0,003 1 5 0,109 0,224 0,325 0,66 0,22

38 Rubiaceae Palicourea corymbifera 2 0,001 1 5 0,218 0,103 0,325 0,65 0,22

39 Apocynaceae Himatanthus fallax 1 0,002 1 5 0,109 0,126 0,325 0,56 0,19

40 Apocynaceae Lacmellea floribunda 1 0,002 1 5 0,109 0,126 0,325 0,56 0,19

41 Malvaceae Rhodognaphalopsis sp. 1 0,001 1 5 0,109 0,094 0,325 0,53 0,18

42 Malpighiaceae Byrsonima sp. 1 0,001 1 5 0,109 0,068 0,325 0,50 0,17

43 Anacardiaceae Astronium ulei 1 0,001 1 5 0,109 0,056 0,325 0,49 0,16

44 Sapindaceae Cupania diphylla 1 0,001 1 5 0,109 0,045 0,325 0,48 0,16

45 Ochnaceae Ouratea paraensis 1 0,001 1 5 0,109 0,036 0,325 0,47 0,16

46 Clusiaceae Vismia cayennensis 1 0,001 1 5 0,109 0,036 0,325 0,47 0,16

47 Rubiaceae Guettarda spruceana 1 0,000 1 5 0,109 0,027 0,325 0,46 0,15

48 Myrtaceae Myrcia cuprea 1 0,000 1 5 0,109 0,020 0,325 0,45 0,15

918 1,424 308 1540 100 100 100 300 100

Abun. Abs. – Abundância Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta; Abun. Rel. – Abundância Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.

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248

APÊNDICE R – Tabela das 20 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina de Vigia de Nazaré, (PA).

nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Den. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF % IVIF 1 Rubiaceae 264 4 0,306 18,631 10,526 15,152 44,309 14,77 2 Malpighiaceae 160 4 0,229 11,291 10,526 11,351 33,168 11,06 3 Burseraceae 137 2 0,353 9,668 5,263 17,491 32,422 10,81 4 Myrtaceae 189 4 0,171 13,338 10,526 8,484 32,349 10,78 5 Clusiaceae 136 3 0,150 9,598 7,895 7,443 24,936 8,31 6 Anacardiaceae 103 1 0,186 7,269 2,632 9,204 19,104 6,37 7 Melastomataceae 92 2 0,130 6,493 5,263 6,457 18,213 6,07 8 Icacinaceae 121 1 0,135 8,539 2,632 6,706 17,877 5,96 9 Humiriaceae 49 2 0,099 3,458 5,263 4,889 13,610 4,54 10 Fabaceae 52 2 0,047 3,670 5,263 2,324 11,257 3,75 11 Euphorbiaceae 34 1 0,122 2,399 2,632 6,058 11,089 3,70 12 Chrysobalanaceae 34 2 0,036 2,399 5,263 1,788 9,451 3,15 13 Ochnaceae 11 2 0,010 0,776 5,263 0,484 6,524 2,17 14 Salicaceae 6 2 0,004 0,423 5,263 0,200 5,887 1,96 15 Sapindaceae 8 1 0,012 0,565 2,632 0,582 3,778 1,26 16 Erythroxylaceae 10 1 0,007 0,706 2,632 0,354 3,692 1,23 17 Apocynaceae 1 1 0,014 0,071 2,632 0,695 3,397 1,13 18 Anonnaceae 6 1 0,004 0,423 2,632 0,195 3,250 1,08 19 Connaraceae 3 1 0,002 0,212 2,632 0,118 2,962 0,99 20 Polygonaceae 1 1 0,001 0,071 2,632 0,025 2,727 0,91 1417 38 2,0195 100 100 100 300 100

Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta;Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.

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249

APÊNDICE S – Tabela das 38 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da campina do Vigia do Nazaré, (PA).

nº Familia Nome Científico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE Fr. Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE

%

IVIE

1 Rubiaceae Pagamea guianensis 210 0,250 18 90 14,82 12,40 5,94 33,16 11,05

2 Burseraceae Protium heptaphyllum subsp. ulei 134 0,352 18 90 9,46 17,43 5,94 32,82 10,94

3 Anacardiaceae Tapirira guianensis 103 0,186 18 90 7,27 9,20 5,94 22,41 7,47

4 Icacinaceae Emmotum nitens 121 0,135 20 100 8,54 6,71 6,60 21,85 7,28

5 Malpighiaceae Byrsonima coccolobifolia 107 0,150 19 95 7,55 7,44 6,27 21,26 7,09

6 Melastomataceae Miconia albicans 80 0,119 20 100 5,65 5,89 6,60 18,14 6,05

7 Myrtaceae Myrcia sylvatica 69 0,057 17 85 4,87 2,84 5,61 13,32 4,44

8 Clusiaceae Clusia candelabrum 67 0,072 14 70 4,73 3,55 4,62 12,90 4,30

9 Clusiaceae Clusia fockeana 62 0,066 15 75 4,38 3,25 4,95 12,58 4,19

10 Fabaceae Inga alba 48 0,043 18 90 3,39 2,15 5,94 11,47 3,82

11 Euphorbiaceae Mabea taquari 34 0,122 7 35 2,40 6,06 2,31 10,77 3,59

12 Myrtaceae Myrcia eximia 61 0,039 11 55 4,30 1,94 3,63 9,88 3,29

13 Rubiaceae Psychotria mapourioides 47 0,044 13 65 3,32 2,19 4,29 9,79 3,26

14 Myrtaceae Myrcia fallax 42 0,053 11 55 2,96 2,61 3,63 9,21 3,07

15 Humiriaceae Humiria balsamifera 30 0,075 10 50 2,12 3,72 3,30 9,14 3,05

16 Chrysobalanaceae Hirtella bicornis var. pubescens 33 0,036 9 45 2,33 1,78 2,97 7,08 2,36

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APÊNDICE S – Continuação

nº Familia Nome Científico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE Fr. Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE

%

IVIE

17 Malpighiaceae Byrsonima crassifolia 26 0,034 10 50 1,83 1,68 3,30 6,82 2,27

18 Malpighiaceae Byrsonima chrysophylla 18 0,033 6 30 1,27 1,63 1,98 4,88 1,63

19 Humiriaceae Sacoglottis guianensis 19 0,024 4 20 1,34 1,17 1,32 3,83 1,28

20 Ochnaceae Ouratea cassinifolia 10 0,009 7 35 0,71 0,44 2,31 3,46 1,15

21 Melastomataceae Mouriri sp. 12 0,011 6 30 0,85 0,57 1,98 3,39 1,13

22 Myrtaceae Myrcia cuprea 17 0,022 3 15 1,20 1,09 0,99 3,28 1,09

23 Erythroxylaceae Erythroxylum suberosum 10 0,007 4 20 0,71 0,35 1,32 2,38 0,79

24 Malpighiaceae Byrsonima aerugo 9 0,012 3 15 0,64 0,60 0,99 2,23 0,74

25 Sapindaceae Matayba arborescens 8 0,012 2 10 0,56 0,58 0,66 1,81 0,60

26 Clusiaceae Vismia cayennensis 7 0,013 2 10 0,49 0,64 0,66 1,79 0,60

27 Salicaceae Casearia sylvestris 4 0,003 3 15 0,28 0,17 0,99 1,44 0,48

28 Rubiaceae Alibertia edulis 5 0,009 2 10 0,35 0,42 0,66 1,44 0,48

29 Connaraceae Connarus perrotteti 3 0,002 3 15 0,21 0,12 0,99 1,32 0,44

30 Fabaceae Crudia oblonga 4 0,004 2 10 0,28 0,18 0,66 1,12 0,37

31 Apocynaceae Himatanthus sucuuba 1 0,014 1 5 0,07 0,70 0,33 1,10 0,37

32 Anonnaceae Xylopia aromatica 6 0,004 1 5 0,42 0,19 0,33 0,95 0,32

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APÊNDICE S – Continuação

nº Família Nome Científico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE Fr. Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE

%

IVIE

33 Salicaceae Casearia javitensis 2 0,001 2 10 0,14 0,03 0,66 0,83 0,28

34 Rubiaceae Pagamea sp . 2 0,003 1 5 0,14 0,15 0,33 0,62 0,21

35 Ochnaceae Ouratea spruceana 1 0,001 1 5 0,07 0,04 0,33 0,44 0,15

36 Polygonaceae Coccoloba sp . 1 0,001 1 5 0,07 0,03 0,33 0,43 0,14

37 Chrysobalanaceae Hirtella punctillata 1 0,000 1 5 0,07 0,01 0,33 0,41 0,14

38 Burseraceae Dacryodes microcarpa 3 0,001 0 0 0,21 0,07 0,00 0,28 0,09

1417 2,0195 303 1515 100 100 100 300 100

Abun. Abs. – Abundância Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta;Abun. Rel. – Abundância Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.

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APÊNDICE T – Tabela das 22 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina de Parintins,(AM). nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Den. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF % IVIF 1 Myrtaceae 2202 7 1,795 51,47 16,28 22,05 89,80 29,93 2 Humiriaceae 452 1 2,963 10,57 2,33 36,38 49,28 16,43 3 Malpighiaceae 471 1 1,826 11,01 2,33 22,42 35,76 11,92 4 Rubiaceae 357 3 0,263 8,35 6,98 3,23 18,55 6,18 5 Clusiaceae 233 4 0,221 5,45 9,30 2,71 17,46 5,82 6 Anacardiaceae 195 2 0,423 4,56 4,65 5,19 14,40 4,80 7 Annonaceae 147 3 0,099 3,44 6,98 1,22 11,63 3,88 8 Euphorbiaceae 77 3 0,123 1,80 6,98 1,50 10,28 3,43 9 Fabaceae 32 3 0,033 0,75 6,98 0,40 8,13 2,71 10 Sapindaceae 19 2 0,021 0,44 4,65 0,26 5,36 1,79 11 Melastomataceae 7 2 0,009 0,16 4,65 0,11 4,92 1,64 12 Apocynaceae 2 2 0,004 0,05 4,65 0,05 4,74 1,58 13 Malvaceae 16 1 0,139 0,37 2,33 1,71 4,41 1,47 14 Moraceae 3 1 0,148 0,07 2,33 1,82 4,22 1,41 15 Erythroxylaceae 23 1 0,017 0,54 2,33 0,21 3,08 1,03 16 Simaroubaceae 13 1 0,019 0,30 2,33 0,23 2,86 0,95 17 Rhabdodendraceae 9 1 0,021 0,21 2,33 0,26 2,79 0,93 18 Chrysobalanaceae 8 1 0,007 0,19 2,33 0,09 2,60 0,87 19 Lauraceae 3 1 0,006 0,07 2,33 0,07 2,47 0,82 20 Olacaceae 5 1 0,002 0,12 2,33 0,02 2,47 0,82 21 Pentaphyllaceae 3 1 0,004 0,07 2,33 0,05 2,45 0,82 22 Vochysiaceae 1 1 0,002 0,02 2,33 0,02 2,37 0,79

4278 43 8,143 100 100 100 300 100 Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.

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253

APÊNDICE U – Tabelas das 43 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE %da campina de Parintins, (AM).

nº Família Nome Científico Abun. Abs. Dom. Abs. NPOE Fr. Abs. Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE

%

VIE

1 Humiriaceae Humiria balsamifera 452 2,963 20 100 10,57 36,38 7,81 54,76 18,25

2 Myrtaceae Myrcia cf. sylvatica 1031 0,805 19 95 24,10 9,88 7,42 41,40 13,80

3 Malpighiaceae Byrsonima crassifolia 471 1,826 20 100 11,01 22,42 7,81 41,24 13,75

4 Myrtaceae Eugenia punicifolia 864 0,609 20 100 20,20 7,47 7,81 35,48 11,83

5 Rubiaceae Palicourea nitidella 290 0,188 19 95 6,78 2,31 7,42 16,51 5,50

6 Anacardiaceae Tapirira guianensis 188 0,407 14 70 4,39 5,00 5,47 14,86 4,95

7 Myrtaceae Myrcia fallax 229 0,338 9 45 5,35 4,15 3,52 13,02 4,34

8 Clusiaceae Clusia cf. renggerioides 150 0,142 18 90 3,51 1,74 7,03 12,28 4,09

9 Annonaceae Guatteria discolor 113 0,066 13 65 2,64 0,82 5,08 8,54 2,85

10 Malvaceae Bombacopsis cf. nervosa 16 0,139 9 45 0,37 1,71 3,52 5,60 1,87

11 Clusiaceae Clusia insignis 49 0,042 10 50 1,15 0,51 3,91 5,56 1,85

12 Euphorbiaceae Maprounea guianensis 31 0,064 6 30 0,72 0,79 2,34 3,85 1,28

13 Rubiaceae Remijia amazônica 46 0,057 5 25 1,08 0,69 1,95 3,72 1,24

14 Fabaceae Calliandra surinamensis 29 0,025 7 35 0,68 0,31 2,73 3,72 1,24

15 Euphorbiaceae Pera bicolor 33 0,047 6 30 0,77 0,58 2,34 3,69 1,23

16 Euphorbiaceae Alchornea discolor 13 0,011 7 35 0,30 0,14 2,73 3,18 1,06

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254

APÊNDICE U – Continuação

nº Família Nome Científico Abun. Abs. Dom. Abs. NPOE Fr. Abs. Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE

%

VIE

17 Clusiaceae Vismia cayennensis 33 0,027 5 25 0,77 0,33 1,95 3,06 1,02

18 Simaroubaceae Simaba cedron 13 0,019 6 30 0,30 0,23 2,34 2,87 0,96

19 Moraceae Ficus guianensis 3 0,148 2 10 0,07 1,82 0,78 2,67 0,89

20 Sapindaceae Matayba opaca 8 0,005 6 30 0,19 0,06 2,34 2,59 0,86

21 Myrtaceae Eugenia cf. biflora 57 0,034 2 10 1,33 0,41 0,78 2,53 0,84

22 Annonaceae Duguetia arenicola 33 0,031 3 15 0,77 0,38 1,17 2,32 0,77

23 Anacardiaceae Anacardium occidentale 7 0,016 4 20 0,16 0,19 1,56 1,92 0,64

24 Rubiaceae Alibertia híspida 21 0,019 2 10 0,49 0,23 0,78 1,50 0,50

25 Rhabdodendraceae Rhabdodendron amazonicum 9 0,021 2 10 0,21 0,26 0,78 1,25 0,42

26 Sapindaceae Cupania scrabiculata 11 0,017 2 10 0,26 0,20 0,78 1,24 0,41

27 Myrtaceae Eugenia patrisii 15 0,008 2 10 0,35 0,09 0,78 1,23 0,41

28 Chrysobalanaceae Hirtella racemosa 8 0,007 2 10 0,19 0,09 0,78 1,06 0,35

29 Melastomataceae Tibouchina áspera 6 0,008 2 10 0,14 0,10 0,78 1,02 0,34

30 Pentaphyllaceae Ternstroemia dentata 3 0,004 2 10 0,07 0,05 0,78 0,90 0,30

31 Erythroxylaceae Erythroxylum mucronatum 23 0,017 0 0 0,54 0,21 0,00 0,75 0,25

32 Clusiaceae Clusia sp. 1 0,010 1 5 0,02 0,13 0,39 0,54 0,18

33 Myrtaceae Eugenia sp. 5 0,002 1 5 0,12 0,03 0,39 0,54 0,18

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255

APÊNDICE U – Continuação

nº Família Nome Científico Abun. Abs. Dom. Abs. NPOE Fr. Abs. Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE

%

IVIE

34 Lauraceae Mezilaurus itauba 3 0,006 1 5 0,07 0,07 0,39 0,53 0,18

35 Olacaceae Chanouchiton kappleri 5 0,002 1 5 0,12 0,02 0,39 0,53 0,18

36 Fabaceae Inga alba 1 0,005 1 5 0,02 0,07 0,39 0,48 0,16

37 Fabaceae Inga obidensis 2 0,002 1 5 0,05 0,03 0,39 0,47 0,16

38 Apocynaceae Rauvolfia sprucei 1 0,003 1 5 0,02 0,04 0,39 0,45 0,15

39 Annonaceae Annona impressivenia 1 0,002 1 5 0,02 0,02 0,39 0,44 0,15

40 Vochysiaceae Vochysia sp. 1 0,002 1 5 0,02 0,02 0,39 0,43 0,14

41 Melastomataceae Miconia argyrophylla 1 0,001 1 5 0,02 0,01 0,39 0,42 0,14

42 Apocynaceae Aspidosperma sandwthiana 1 0,001 1 5 0,02 0,01 0,39 0,42 0,14

43 Myrtaceae Eugenia sylvatica 1 0,001 1 5 0,02 0,01 0,39 0,42 0,14

4278 8,1425 256 1280 100 100 100 300 100

Abun. Abs. – AbundÂncia Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta.Abun. Rel. – AbundÂncia Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.

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256

APÊNDICE V – Tabela das 24 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina do P.N.Viruá, (RR).

nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Den. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF % IVIF

1 Anacardiaceae 3 1 0,005 0,161 1,852 0,203 2,215 0,74

2 Annonaceae 2 1 0,001 0,107 1,852 0,045 2,004 0,67

3 Aquifoliaceae 7 1 0,004 0,375 1,852 0,142 2,369 0,79

4 Malvaceae 33 2 0,056 1,768 3,704 2,174 7,646 2,55

5 Burseraceae 34 1 0,025 1,822 1,852 0,969 4,643 1,55

6 Chrysabalanaceae 112 3 0,124 6,002 5,556 4,828 16,386 5,46

7 Clusiaceae 323 10 0,403 17,310 18,519 15,732 51,560 17,19

8 Euphorbiaceae 6 4 0,005 0,322 7,407 0,176 7,905 2,63

9 Fabaceae 225 4 0,249 12,058 7,407 9,707 29,172 9,72

10 Salicaceae 38 1 0,028 2,036 1,852 1,094 4,983 1,66

11 Gnetaceae 1 1 0,001 0,054 1,852 0,025 1,931 0,64

12 Humiriaceae 37 1 0,033 1,983 1,852 1,305 5,140 1,71

13 Icacinaceae 39 1 0,044 2,090 1,852 1,697 5,639 1,88

14 Lauraceae 10 1 0,013 0,536 1,852 0,488 2,876 0,96

15 Loganiaceae 3 1 0,005 0,161 1,852 0,201 2,214 0,74

16 Malpighiaceae 573 3 0,721 30,707 5,556 28,112 64,375 21,46

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257

APÊNDICE V – continuação nº Família Den. Abs. Div. Abs. Dom. Abs. Den. Rel. Div. Rel. Dom. Rel. IVIF % IVIF

17 Melastomataceae 2 2 0,001 0,107 3,704 0,045 3,856 1,29

18 Moraceae 36 2 0,073 1,929 3,704 2,864 8,497 2,83

19 Myrsinaceae 1 1 0,000 0,054 1,852 0,008 1,913 0,64

20 Myrtaceae 65 3 0,063 3,483 5,556 2,450 11,489 3,83

21 Ochnaceae 38 1 0,026 2,036 1,852 1,010 4,899 1,63

22 Rubiaceae 179 6 0,554 9,593 11,111 21,615 42,319 14,11

23 Sapotaceae 12 1 0,015 0,643 1,852 0,576 3,070 1,02

24 Vochysiaceae 87 2 0,116 4,662 3,704 4,536 12,902 4,30

1866 54 2,565 100 100 100 300 100 Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.

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258

APÊNDICE W – Tabela das 54 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE da campina do P.N. Viruá, (RR).

nº Familia Nome Científico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE Fr. Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE % IVIE

1 Malpighiaceae Bleparandra heteropetala 570 0,718 12 60 30,547 28,002 5,505 64,05 21,35

2 Rubiaceae Platycarpum egleri 137 0,495 15 75 7,342 19,281 6,881 33,50 11,17

3 Fabaceae Acosmium nitens 187 0,216 8 40 10,021 8,405 3,670 22,10 7,37

4 Clusiaceae Caraipa savannarum 92 0,126 10 50 4,930 4,922 4,587 14,44 4,81

5 Clusiaceae Clusia nítida 109 0,092 9 45 5,841 3,601 4,128 13,57 4,52

6 Chrysobalanaceae Hirtella scabra 107 0,091 6 30 5,734 3,547 2,752 12,03 4,01

7 Myrtaceae Eugenia punicifolia 48 0,053 10 50 2,572 2,054 4,587 9,21 3,07

8 Vochysiaceae Euphronia guianensis 56 0,115 3 15 3,001 4,472 1,376 8,85 2,95

9 Malvaceae Pachira amazônica 31 0,053 11 55 1,661 2,084 5,046 8,79 2,93

10 Moraceae Ficus sp. 34 0,07 7 35 1,822 2,733 3,211 7,77 2,59

11 Ochnaceae Ouratea spruceana 38 0,026 10 50 2,036 1,010 4,587 7,63 2,54

12 Humiriaceae Humiria balsamifera 37 0,033 9 45 1,983 1,305 4,128 7,42 2,47

13 Clusiaceae Calophyllum brasiliense 20 0,103 5 25 1,072 4,031 2,294 7,40 2,47

14 Rubiaceae Pagamea macrophylla 29 0,046 8 40 1,554 1,809 3,670 7,03 2,34

15 Icacinaceae Emmotum nitens 39 0,044 7 35 2,090 1,697 3,211 7,00 2,33

16 Salicaceae Laetia sp. 38 0,028 8 40 2,036 1,094 3,670 6,80 2,27

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259

APÊNDICE W – Continuação

nº Familia Nome Científico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE Fr. Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE % IVIE

17 Fabaceae Taralea oppositifolia subsp. nudipes 32 0,029 8 40 1,715 1,149 3,670 6,53 2,18

18 Burseraceae Protium heptaphyllum 34 0,025 6 30 1,822 0,969 2,752 5,54 1,85

19 Clusiaceae Clusia columnaris 28 0,024 6 30 1,501 0,948 2,752 5,20 1,73

20 Clusiaceae Clusia sp. 25 0,035 4 20 1,340 1,357 1,835 4,53 1,51

21 Sapotaceae Elaeoluma schomburgkiana 12 0,015 6 30 0,643 0,576 2,752 3,97 1,32

22 Lauraceae Ocotea esmeraldana 10 0,013 5 25 0,536 0,488 2,294 3,32 1,11

23 Vochysiaceae Ruizterania retusa 31 0,002 3 15 1,661 0,064 1,376 3,10 1,03

24 Clusiaceae Clusia renggerioides 13 0,013 3 15 0,697 0,520 1,376 2,59 0,86

25 Clusiaceae Clusia cf. nemorosa 33 0,006 1 5 1,768 0,235 0,459 2,46 0,82

26 Rubiaceae Retiniphyllum schomburgkii 6 0,005 4 20 0,322 0,197 1,835 2,35 0,78

27 Aquifoliaceae Ilex divaricata 7 0,004 3 15 0,375 0,142 1,376 1,89 0,63

28 Myrtaceae Myrcia grandis 16 0,009 1 5 0,857 0,365 0,459 1,68 0,56

29 Chrysobalanaceae Exellodredron coriaceum 1 0,03 1 5 0,054 1,155 0,459 1,67 0,56

30 Anacardiaceae Tapirira guianensis 3 0,005 2 10 0,161 0,203 0,917 1,28 0,43

31 Loganiaceae Strychnos guianensis 3 0,005 2 10 0,161 0,201 0,917 1,28 0,43

32 Malpighiaceae Byrsonima leucophlebia 2 0,002 2 10 0,107 0,072 0,917 1,10 0,37

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260

APÊNDICE W – Continuação

nº Familia Nome Científico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE Fr. Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE % IVIE

33 Annonaceae Duguetia sp. 2 0,001 2 10 0,107 0,045 0,917 1,07 0,36

34 Rubiaceae Duroia duckei 4 0,006 1 5 0,214 0,242 0,459 0,92 0,31

35 Fabaceae Dalbergia inundata 5 0,003 1 5 0,268 0,133 0,459 0,86 0,29

36 Chrysabalanaceae Hirtella bullata 4 0,003 1 5 0,214 0,126 0,459 0,80 0,27

37 Moraceae Ficus matiziana 2 0,003 1 5 0,107 0,131 0,459 0,70 0,23

38 Malvaceae Pachira cf. minor 2 0,002 1 5 0,107 0,090 0,459 0,66 0,22

39 Euphorbiaceae Alchornea sp. 2 0,001 1 5 0,107 0,053 0,459 0,62 0,21

40 Rubiaceae Pagamea guianensis 2 0,001 1 5 0,107 0,049 0,459 0,61 0,20

41 Euphorbiaceae Croton sp. 2 0,001 1 5 0,107 0,031 0,459 0,60 0,20

42 Clusiaceae Clusia panapanari 1 0,002 1 5 0,054 0,061 0,459 0,57 0,19

43 Euphorbiaceae Alchornea discolor 1 0,002 1 5 0,054 0,061 0,459 0,57 0,19

44 Malpighiaceae Byrsonima sp . 1 0,001 1 5 0,054 0,038 0,459 0,55 0,18

45 Rubiaceae Palicourea coriacea 1 0,001 1 5 0,054 0,038 0,459 0,55 0,18

46 Clusiaceae Vismia glaziovii 1 0,001 1 5 0,054 0,031 0,459 0,54 0,18

47 Euphorbiaceae Croton mollis 1 0,001 1 5 0,054 0,031 0,459 0,54 0,18

48 Myrtaceae Myrcia sp. 1 0,001 1 5 0,054 0,031 0,459 0,54 0,18

49 Clusiaceae Caraipa longipedicellata 1 0,001 1 5 0,054 0,025 0,459 0,54 0,18

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APÊNDICE W – Continuação

nº Familia Nome Científico Abun.

Abs.

Dom.

Abs. NPOE Fr. Abs.

Abun.

Rel.

Dom.

Rel. Fr. Rel. IVIE % IVIE

50 Gnetaceae Gnetum leyboldii 1 0,001 1 5 0,054 0,025 0,459 0,54 0,18

51 Melastomataceae Miconia sp. 1 0,001 1 5 0,054 0,025 0,459 0,54 0,18

52 Fabaceae Swartzia grandiflora 1 0,001 1 5 0,054 0,020 0,459 0,53 0,18

53 Melastomataceae Henriettea granulata 1 0,001 1 5 0,054 0,020 0,459 0,53 0,18

54 Myrsinaceae Cybianthus reticulatus 1 0,000 1 5 0,054 0,008 0,459 0,52 0,17

1866 2,56477 218 1090 100 100 100 300 100

Abun. Abs. – AbundÂncia Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta.Abun. Rel. – AbundÂncia Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.

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262

APÊNDICE X-a – Análise do solo da campina da Serra do Aracá (AM)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

69 Parc. 01 Abaixo 5-10 3,12 1,95 0,07 0,18 3,84 0,22 13,92 47,5 6,5 2,0 38,69 66,54 70 Da 100 4,93 3,55 0,01 0,03 0,10 0,01 0,56 20,0 4,0 0,0 0,00 0,00

71 Parc. 03 Moita 5-10 3,49 2,25 0,03 0,10 2,06 0,07 7,54 37,0 6,5 0,0 35,24 60,61 72 100 4,45 3,23 0,01 0,05 0,14 0,04 0,59 12,5 3,5 0,0 0,00 0,00

73 Parc. 05 5-10 3,41 2,02 0,07 0,20 3,50 0,10 8,49 42,0 11,0 21,5 36,01 61,93

74 100 5,40 4,26 0,02 0,04 0,00 0,02 0,27 10,5 3,5 0,0 0,00 0,00

75 Parc. 07 5-10 3,88 2,62 0,03 0,12 0,77 0,02 3,54 34,0 4,5 19,5 14,94 25,69

76 100 5,52 4,29 0,00 0,04 0,00 0,04 0,26 17,5 0,0 0,0 0,00 0,00

77 Parc. 09 5-10 3,94 2,97 0,00 0,05 0,58 0,03 4,71 38,5 0,0 0,0 8,43 14,49

78 100 5,22 4,00 0,00 0,04 0,00 0,02 0,36 14,5 0,0 0,0 0,00 0,00

79 Parc. 13 5-10 4,16 3,17 0,00 0,05 0,38 0,04 3,31 48,0 0,0 0,0 7,66 13,18

80 100 4,27 2,91 0,00 0,04 1,39 0,01 12,36 31,0 0,0 0,0 38,69 66,54

81 Parc. 15 5-10 3,34 2,07 0,11 0,27 3,31 0,25 20,30 56,0 9,0 7,5 38,69 66,54

82 100 5,13 4,56 0,00 0,04 0,00 0,01 0,17 16,0 0,0 0,0 38,69 66,54

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APÊNDICE X-a – continuação Análise do solo da campina da Serra do Aracá (AM)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

83 Parc.17 Abaixo 5-10 3,07 1,94 0,26 0,39 4,85 0,26 22,90 68,5 22,5 15,0 38,69 66,54

84 da 100 4,75 3,25 0,00 0,07 0,14 0,05 1,04 24,5 0,0 0,0 2,68 4,61

85 Parc. 19 moita 5-10 3,93 2,99 0,00 0,08 0,43 0,05 2,31 25,0 2,0 0,0 38,69 66,54

86 100 4,55 3,29 0,00 0,03 0,24 0,05 0,49 23,0 3,0 0,0 1,15 1,98

87 Parc. 20 5-10 3,45 2,29 0,04 0,17 1,82 0,07 0,23 36,5 8,5 27,0 25,66 44,14

88 100 5,03 3,92 0,00 0,04 0,10 0,01 0,20 18,5 0,0 0,0 0,00 0,00

89 Parc. 01 Fora 5-10 3,74 2,32 0,02 0,12 1,44 0,05 3,34 31,0 2,0 3,0 20,30 34,92

90 da 100 5,01 3,90 0,00 0,04 0,10 0,03 0,13 15,0 0,0 0,0 0,00 0,00

91 Parc 03 moita 5-10 3,94 2,50 0,04 0,06 0,96 0,02 1,43 19,5 1,0 1,0 9,19 15,81

92 100 5,11 4,13 0,00 0,03 0,05 0,02 0,20 14,5 0,0 0,0 0,00 0,00

93 Parc. 05 5-10 4,68 3,79 0,00 0,04 0,10 0,01 2,79 22,5 0,0 0,0 0,77 1,32

94 100 5,44 4,53 0,00 0,04 0,00 0,02 0,13 14,5 0,0 0,0 0,00 0,00

95 Parc. 07 5-10 3,67 2,20 0,24 0,27 2,26 0,05 2,34 28,0 20,0 23,5 29,88 51,39

96 100 5,28 4,53 0,00 0,04 0,00 0,01 0,10 13,5 0,0 0,0 0,00 0,00

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264

APÊNDICE X-a – continuação Análise do solo da campina da Serra do Aracá (AM)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

97 Parc. 09 Fora 5-10 3,80 2,30 0,04 0,15 1,78 0,03 2,89 23,5 0,0 0,5 16,85 28,99

98 da 100 4,25 3,06 0,01 0,06 0,34 0,01 1,92 27,5 0,5 0,0 3,45 5,93

99 Parc. 13 moita 5-10 3,98 2,72 0,02 0,11 0,67 0,03 4,48 19,5 0,0 0,0 14,56 25,04

100 100 5,21 3,85 0,00 0,04 0,14 0,00 0,20 12,0 0,0 0,0 0,00 0,00

101 Parc.15 5-10 5,30 4,47 0,00 0,04 0,05 0,01 0,20 13,0 0,0 0,0 0,00 0,00

102 100 5,32 4,48 0,00 0,04 0,00 0,01 0,13 20,0 0,0 0,0 3,45 5,93

103 Parc.17 5-10 4,33 3,12 0,01 0,05 0,43 0,03 2,02 27,5 0,0 0,0 5,36 9,22

104 100 4,63 3,64 0,00 0,04 0,05 0,04 0,36 18,5 0,0 0,0 0,77 1,32

105 Parc.19 5-10 4,26 3,14 0,00 0,04 0,29 0,02 0,78 25,5 0,0 0,0 7,66 13,18

106 100 5,19 4,37 0,00 0,04 0,00 0,00 0,17 19,0 0,0 0,0 0,00 0,00

107 Parc. 20 5-10 4,34 3,27 0,01 0,05 0,19 0,04 1,69 18,0 0,0 0,0 1,53 2,64

108 100 5,45 4,42 0,00 0,04 0,05 0,01 0,17 13,0 0,0 0,0 0,00 0,00

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265

APÊNDICE X-b – Análise do solo da campina do Cantá (RR)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

109 Parc. 01 Abaixo 5-10 5,18 3,01 0,17 0,14 0,43 0,08 8,18 63,5 4,5 5,0 13,79 23,72 110 da 100 4,81 3,18 0,00 0,04 0,43 0,00 0,49 30,0 0,0 0,0 1,15 1,98 111 Parc. 03 moita 5-10 5,17 3,82 0,00 0,04 0,00 0,03 0,26 20,5 0,5 0,0 0,00 0,00 112 100 4,56 3,09 0,00 0,04 0,29 0,01 1,37 22,5 0,0 0,0 2,30 3,95 113 Parc. 05 5-10 4,94 3,04 0,11 0,08 0,43 0,04 5,61 30,0 2,0 0,0 9,96 17,13 114 100 5,36 4,71 0,00 0,04 0,10 0,01 0,17 23,0 0,0 0,0 0,00 0,00 115 Parc. 07 5-10 5,01 3,54 0,00 0,04 0,10 0,03 0,43 22,0 0,0 0,0 0,00 0,00 116 100 4,99 3,68 0,00 0,04 0,05 0,00 0,39 17,5 0,5 0,0 0,00 0,00 117 Parc. 09 5-10 4,71 2,97 0,03 0,08 0,53 0,03 4,06 19,5 2,0 4,5 6,89 11,86 118 100 5,06 4,23 0,00 0,04 0,05 0,01 0,23 20,5 0,0 0,0 0,00 0,00 119 Parc.13 5-10 5,04 3,69 0,00 0,04 0,05 0,03 0,36 20,0 0,0 0,0 0,00 0,00 120 100 5,48 4,57 0,00 0,05 0,00 0,03 0,17 16,5 0,0 0,0 0,00 0,00 121 Parc. 15 5-10 4,48 3,10 0,03 0,06 0,29 0,00 1,01 23,0 0,0 2,0 3,83 6,59 122 100 5,20 4,13 0,00 0,05 0,05 0,02 0,33 19,0 0,0 0,0 0,00 0,00 123 Parc. 17 5-10 5,37 4,00 0,01 0,06 0,38 0,05 2,70 84,0 0,0 0,0 4,21 7,25 124 100 5,37 4,57 0,00 0,04 0,05 0,01 0,20 62,0 0,0 0,0 0,00 0,00 125 Parc. 19 5-10 4,67 3,00 0,02 0,17 0,29 0,03 4,12 29,5 0,0 1,0 11,11 19,11 126 100 4,05 2,68 0,01 0,05 0,53 0,02 2,37 25,5 0,0 5,0 6,51 11,20 127 Parc. 20 5-10 4,45 3,06 0,01 0,05 0,24 0,01 0,72 21,0 1,0 2,0 1,53 2,64 128 100 4,31 3,21 0,03 0,06 0,24 0,01 1,20 29,5 2,5 0,5 1,15 1,98

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266

APÊNDICE X-b – continuação Análise do solo da campina do Cantá (RR)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

129 Parc. 01 Fora 5-10 5,58 3,89 0,00 0,07 0,10 0,02 1,69 39,5 0,5 0,0 1,53 2,64

130 da 100 4,81 3,39 0,01 0,04 0,34 0,03 0,78 20,5 0,0 0,0 2,68 4,61 131 Parc. 03 moita 5-10 4,97 3,69 0,00 0,04 0,14 0,02 0,75 18,5 0,0 0,0 0,38 0,66 132 100 5,15 4,14 0,00 0,06 0,53 0,03 3,44 26,0 0,0 0,0 5,36 9,22 133 Parc. 05 5-10 5,08 3,70 0,00 0,05 0,29 0,01 0,36 38,5 0,0 0,0 0,38 0,66 134 100 4,82 4,37 0,00 0,05 0,38 0,02 0,46 31,0 0,0 0,0 1,92 3,29 135 Parc. 07 5-10 4,82 3,37 0,00 0,04 0,48 0,02 0,59 34,0 0,0 0,0 1,92 3,29 136 100 5,00 3,65 0,03 0,04 0,10 0,01 0,36 21,0 0,0 1,0 0,38 0,66 137 Parc. 09 5-10 5,98 4,00 0,00 0,05 0,10 0,02 1,37 18,5 0,0 0,0 0,38 0,66 138 100 5,07 3,83 0,00 0,03 0,10 0,02 0,49 20,0 0,0 0,0 0,00 0,00 139 Parc.13 5-10 4,95 3,23 0,02 0,06 0,38 0,01 1,33 15,5 0,0 0,0 4,98 8,56 140 100 5,62 5,05 0,00 0,03 0,00 0,03 0,36 19,0 0,0 0,0 0,00 0,00 141 Parc. 15 5-10 4,77 3,13 0,02 0,06 0,43 0,01 1,79 16,5 2,5 0,0 6,89 11,86 142 100 5,45 4,77 0,00 0,03 0,05 0,01 0,23 18,0 0,0 0,0 0,00 0,00 143 Parc. 17 5-10 5,19 3,82 0,00 0,03 0,05 0,04 0,59 19,0 0,0 0,0 0,00 1,32 144 100 4,77 4,37 0,00 0,03 0,34 0,03 0,39 19,0 1,0 0,0 1,92 3,29 145 Parc. 19 5-10 5,68 3,78 0,01 0,03 0,14 0,01 2,05 25,5 0,5 0,0 0,00 1,32 146 100 5,43 4,76 0,00 0,03 0,00 0,04 0,23 21,5 0,0 0,0 0,00 0,00 147 Parc. 20 5-10 4,29 2,78 0,09 0,07 1,01 0,05 1,66 16,5 0,0 0,0 10,73 18,45 148 100 5,51 4,60 0,01 0,04 0,00 0,02 0,23 17,5 0,0 0,0 0,00 0,00

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267

APÊNDICE X-c – Análise do solo da campina da Serra do Cachimbo (PA)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

57 Parc. 01 Abaixo 100 5,55 4,31 0,01 0,01 0,05 0,00 0,16 0,70 0,30 0,10 0,30 0,51

58 da 10cm 4,99 3,82 0,02 0,02 0,05 0,00 0,50 5,80 0,60 0,20 1,39 2,38

59 Parc. 03 moita 100 5,20 3,89 0,01 0,01 0,05 0,00 0,35 1,70 0,10 0,10 0,69 1,19

60 10cm 3,93 3,38 0,06 0,06 1,54 0,04 1,83 3,80 1,30 0,70 29,88 51,40

61 Parc. 05 100 4,76 4,17 0,03 0,02 0,05 0,00 0,33 3,10 0,00 0,30 0,89 1,53

62 10cm 4,47 2,93 0,04 0,04 0,43 0,02 1,49 4,30 0,70 0,80 10,69 18,38

63 Parc. 07 100 4,63 3,19 0,03 0,01 0,19 0,01 0,95 2,70 0,10 0,20 5,64 9,70

64 10cm 4,81 3,73 0,01 0,02 0,05 0,00 0,52 6,20 0,50 0,20 1,39 2,38

65 Parc. 09 100 4,61 3,66 0,01 0,01 0,10 0,00 0,38 2,80 0,00 0,10 2,37 4,08

66 10cm 4,51 3,07 0,05 0,03 0,34 0,01 0,61 2,90 0,60 0,20 7,62 13,11

67 Parc.13 100 5,29 3,77 0,01 0,03 0,14 0,01 1,18 7,80 0,50 0,20 3,07 5,28

68 10cm 5,12 3,52 0,01 0,04 0,14 0,00 0,86 8,70 0,50 0,20 4,16 7,15

69 Parc. 15 100 4,06 2,56 0,29 0,09 1,15 0,03 1,60 4,90 0,80 6,70 32,56 55,99

70 10cm 4,44 3,44 0,01 0,03 0,24 0,00 1,80 15,20 0,50 0,20 5,74 9,87

71 10cm 4,74 3,28 0,01 0,03 0,19 0,02 1,52 2,70 0,40 0,30 4,55 7,83

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268

APÊNDICE X-c – continuação Análise do solo da campina da Serra do Cachimbo (PA)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

72 Parc. 01 Fora 10cm 3,69 2,55 0,02 0,13 2,11 0,05 6,44 4,10 1,10 0,40 17,81 30,64

73 da 100 6,02 4,65 0,01 0,01 0,00 0,00 0,21 1,40 0,70 0,20 0,10 0,17

74 Parc. 03 moita 10cm 3,65 2,37 0,13 0,19 1,87 0,09 10,86 3,70 1,40 3,60 49,48 85,10

75 100 5,74 3,80 0,01 0,03 0,14 0,00 0,67 6,70 0,70 0,60 2,18 3,74

76 Parc. 05 10cm 3,45 2,36 0,03 0,13 2,74 0,04 8,63 2,90 1,50 0,50 41,96 72,16

77 100 4,23 2,88 0,02 0,06 0,34 0,02 1,57 3,20 0,80 0,30 6,93 11,91

78 Parc. 07 10cm 3,22 2,08 0,37 0,20 4,27 0,50 0,00 5,60 5,30 0,30 10,20 13,40

79 100 5,34 3,60 0,02 0,03 0,14 0,00 1,12 3,40 0,60 0,30 2,87 4,94

80 Parc. 09 10cm 4,95 3,29 0,03 0,15 0,82 0,03 6,76 30,60 0,80 0,30 19,79 34,04

81 100 4,04 2,88 0,02 0,05 0,43 0,03 1,35 1,60 0,60 0,40 11,48 19,74

82 Parc.13 100 5,07 3,58 0,02 0,06 0,62 0,04 6,84 5,10 0,80 0,50 5,54 9,53

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269

APÊNDICE X-d –Análise do solo da campina de Cruzeiro do sul (AC)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

41 Parc. 01 Abaixo 5-10 3,55 2,46 0,03 0,11 2,02 0,09 7,41 81,0 6,5 0,0 31,79 54,68

42 da 100 3,84 3,00 0,01 0,05 3,31 0,01 11,03 61,5 4,5 0,0 22,22 38,21

43 Parc. 03 moita 5-10 3,61 2,47 0,07 0,23 1,68 0,15 30,17 75,0 8,5 12,0 38,69 66,54

44 100 3,87 3,48 0,01 0,04 3,84 0,03 10,17 42,0 4,0 0,0 27,96 48,09

45 Parc. 05 5-10 3,52 2,35 0,04 0,11 1,82 0,11 17,80 79,5 5,0 0,5 38,30 65,88

46 100 4,20 3,15 0,01 0,05 0,38 0,02 0,33 29,0 3,0 0,0 0,00 0,00

47 Parc. 07 5-10 3,69 2,64 0,02 0,10 0,77 0,08 8,84 33,5 7,0 3,0 14,17 24,38

48 100 3,67 3,10 0,02 0,05 3,94 0,06 4,33 35,0 7,0 0,0 38,69 66,54

49 Parc. 09 5-10 2,89 1,90 0,04 0,14 3,55 0,93 93,31 101,0 18,5 6,5 38,69 66,54

50 100 3,87 2,93 0,01 0,04 1,25 0,05 0,40 42,0 3,5 0,0 7,28 12,52

51 Parc. 13 5-10 3,25 2,15 0,12 0,67 7,20 0,12 12,84 157,0 8,5 14,0 32,94 56,66

52 100 3,77 3,05 0,01 0,05 2,88 0,02 17,92 6,0 6,5 0,0 24,90 42,82

53 Parc. 15 5-10 3,50 2,27 0,03 0,09 2,35 0,10 9,57 155,5 6,5 0,0 29,88 51,39

54 100 4,53 3,52 0,01 0,05 0,05 0,02 0,33 33,5 6,0 0,0 0,00 0,00

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270

APÊNDICE X-d – continuação Análise do solo da campina de Cruzeiro do sul (AC)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

55 Parc. 01 Fora 5-10 4,41 3,39 0,02 0,04 0,10 0,01 0,78 15,0 5,0 0,0 0,00 0,00

56 da 100 3,57 2,92 0,01 0,05 4,03 0,03 4,49 19,0 5,0 0,0 26,05 44,80

57 Parc. 03 moita 5-10 3,43 2,16 0,02 0,09 2,35 0,05 6,68 102,0 5,5 0,0 38,69 66,54

58 100 4,12 3,14 0,01 0,05 0,48 0,00 0,37 63,0 6,0 0,0 1,15 1,98

59 Parc. 05 5-10 3,61 2,27 0,01 0,05 1,63 0,02 2,75 83,0 3,0 0,0 16,47 28,33

60 100 3,87 2,91 0,01 0,04 0,72 0,00 0,49 148,0 3,0 0,0 4,21 7,25

61 Parc. 07 5-10 3,47 2,24 0,02 0,11 2,21 0,12 9,79 101,5 4,0 0,0 29,11 50,07

62 100 3,74 2,78 0,02 0,04 1,92 0,01 1,00 39,0 5,0 0,0 15,70 27,01

63 Parc. 09 5-10 3,48 2,22 0,02 0,12 1,87 0,09 11,73 100,0 9,0 1,0 29,88 51,39

64 100 4,34 3,31 0,02 0,04 0,34 0,05 0,37 45,5 6,5 0,0 1,15 1,98

65 Parc. 13 5-10 3,43 2,22 0,05 0,19 2,30 0,10 11,54 126,5 8,5 3,0 27,58 47,44

66 100 4,17 3,21 0,01 0,04 0,19 0,02 0,49 39,0 5,5 0,0 0,77 1,32

67 Parc. 15 5-10 4,47 3,32 0,02 0,05 0,10 0,01 0,84 15,0 5,5 0,0 0,00 0,00

68 100 3,82 2,75 0,01 0,03 1,15 0,01 0,46 72,0 6,0 0,0 6,13 10,54

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271

APÊNDICE X-e – Análise do solo da campina do Acará (PA)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

29 Parc. 01 Abaixo 100 4,50 3,22 0,01 0,03 0,24 0,02 0,95 3,20 0,60 0,20 5,15 8,85

30 da 10cm 4,52 2,95 0,02 0,10 0,43 0,03 1,52 5,70 0,00 0,40 12,37 21,27

31 Parc. 03 moita 100 5,47 4,00 0,01 0,01 0,10 0,00 0,21 2,30 0,50 0,10 0,79 1,36

32 10cm 4,14 2,69 0,07 0,02 0,77 0,02 1,54 2,60 0,50 0,90 20,19 34,72

33 Parc. 05 100 4,98 3,62 0,01 0,02 0,10 0,01 0,30 1,20 0,50 0,20 0,89 1,53

34 10cm 4,72 3,94 0,02 0,03 0,05 0,00 0,50 3,90 0,70 0,20 1,39 2,38

35 Parc. 07 100 4,72 3,26 0,02 0,02 0,29 0,00 0,41 1,20 0,60 0,30 3,76 6,47

36 10cm 4,21 3,08 0,01 0,01 0,34 0,02 1,52 4,70 0,80 0,30 9,10 15,66

37 Parc. 09 100 5,73 4,01 0,01 0,02 0,05 0,00 0,30 2,80 0,50 0,10 1,19 2,04

38 10cm 4,81 4,07 0,00 0,03 0,00 0,00 0,33 1,30 0,70 0,20 1,09 1,87

39 Parc. 13 100 4,84 3,42 0,01 0,03 0,14 0,00 0,27 1,10 0,40 0,20 1,88 3,23

40 10cm 4,33 3,35 0,02 0,09 0,29 0,01 2,82 13,10 0,80 0,30 7,03 12,08

41 Parc. 15 100 5,70 4,14 0,01 0,01 0,10 0,00 0,30 1,90 0,40 0,10 0,59 1,02

42 10cm 3,97 2,44 0,05 0,01 1,39 0,03 1,94 2,50 1,70 1,10 26,42 45,44

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272

APÊNDICE X-e – continuação Análise do solo da campina do Acará (PA)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

43 Parc. 01 Fora 10cm 3,91 3,14 0,01 0,05 0,38 0,01 3,84 9,90 0,70 0,20 9,99 17,19

44 da 100 4,64 3,36 0,01 0,04 0,19 0,01 0,81 4,00 0,00 0,20 8,61 14,81

45 Parc. 03 moita 10cm 4,00 2,84 0,02 0,05 0,67 0,03 2,53 3,60 0,80 0,30 16,52 28,42

46 100 4,92 3,39 0,01 0,02 0,14 0,01 0,44 3,80 0,30 0,20 1,98 3,40

47 Parc. 05 10cm 4,38 3,00 0,02 0,05 0,48 0,04 2,31 4,00 1,00 1,30 15,24 26,21

48 100 4,82 3,60 0,01 0,02 0,10 0,00 0,27 1,40 0,60 0,20 0,69 1,19

49 Parc. 07 10cm 4,19 2,94 0,02 0,14 0,62 0,07 5,25 2,70 1,10 1,50 15,34 26,38

50 100 4,73 3,41 0,01 0,03 0,14 0,00 0,27 1,40 0,90 0,20 3,96 6,81

51 Parc. 09 10cm 3,71 2,55 0,03 0,09 1,58 0,04 4,15 3,30 1,00 0,60 33,05 56,85

52 100 4,52 3,16 0,02 0,05 0,24 0,00 0,38 1,90 0,90 0,30 4,25 7,32

53 Parc. 13 10cm 4,59 3,35 0,45 0,14 0,29 0,03 1,83 9,00 3,30 6,60 16,03 27,57

54 100 4,69 3,70 0,02 0,02 0,10 0,00 0,33 4,30 1,00 0,40 1,68 2,89

55 Parc. 15 10cm 4,26 2,93 0,03 0,05 0,62 0,02 1,85 4,90 0,80 0,40 18,21 31,32

56 100 4,98 3,75 0,01 0,02 0,10 0,00 0,27 1,30 0,80 0,20 0,59 1,02

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273

APÊNDICE X-f – Análise do solo da campina de Porto Grande (AP)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

21 Parc. 01 Abaixo 5-10 4,51 3,85 0,01 0,07 0,48 0,02 0,59 49,0 6,5 3,0 3,45 5,93 22 da 100 4,60 4,29 0,01 0,06 0,14 0,00 0,24 94,5 4,5 0,5 2,30 3,95 23 Parc. 07 moita 5-10 4,62 3,78 0,05 0,20 0,62 0,05 1,79 83,0 5,5 3,5 7,28 12,52 24 100 4,61 4,22 0,01 0,06 0,29 0,04 0,27 101,0 4,5 0,0 2,30 3,95 25 Parc.10 5-10 3,88 2,92 0,26 0,13 0,67 0,02 2,87 84,0 4,0 4,0 13,02 22,40 26 100 5,08 3,95 0,02 0,05 0,05 0,01 0,56 29,5 3,0 0,0 0,38 0,66 27 Parc.15 5-10 4,41 3,46 0,03 0,07 0,24 0,01 1,54 83,0 2,5 0,0 4,60 7,91 28 100 5,42 4,46 0,01 0,04 0,00 0,03 0,24 19,5 2,5 0,0 0,38 0,66 29 Parc.20 5-10 4,33 3,50 0,14 0,14 0,24 0,01 2,14 76,0 3,5 2,0 4,60 7,91 30 100 5,14 4,13 0,00 0,05 0,05 0,00 0,53 44,5 2,5 0,0 0,77 1,32 31 Parc.01 Fora 5-10 4,78 4,05 0,05 0,08 0,29 0,03 0,81 58,0 3,0 7,0 4,21 7,25 32 da 100 4,48 4,25 0,01 0,05 0,34 0,02 0,18 86,0 3,5 0,0 0,77 1,32 33 Parc.07 moita 5-10 4,57 3,95 0,03 0,09 0,62 0,07 1,10 328,0 4,5 8,0 5,75 9,88 34 100 4,56 4,39 0,01 0,05 0,10 0,03 0,21 94,0 3,5 0,0 1,53 2,64 35 Parc.10 5-10 4,17 3,32 0,03 0,08 0,34 0,03 1,86 74,0 4,0 0,0 2,30 3,95 36 100 5,07 4,19 0,02 0,05 0,05 0,03 0,37 18,5 3,5 0,0 0,38 0,66 37 Parc. 15 5-10 4,40 3,58 0,02 0,06 0,29 0,01 1,73 69,0 3,5 0,0 4,21 7,25 38 100 5,25 4,59 0,01 0,04 0,00 0,05 0,30 19,5 3,5 0,0 0,38 0,66 39 Parc. 20 5-10 3,37 3,11 0,04 0,13 0,58 0,02 2,56 81,5 4,5 0,0 5,75 9,88 40 100 4,73 3,85 0,01 0,05 0,10 0,03 0,65 21,0 5,0 0,0 0,77 1,32

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274

APÊNDICE X-g – Análise do solo da campina de Vigia de Nazaré (PA)

Nr. Am dentificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

1 Parc. 01 Abaixo 5-10 4,21 3,41 0,50 0,41 0,53 0,05 6,05 12,1 0,9 2,6 38,69 66,54 2 da 100 4,71 3,88 0,03 0,07 0,14 0,02 0,65 3,4 0,3 0,0 15,70 27,01 3 Parc. 07 moita 5-10 4,18 3,22 0,12 0,11 0,38 0,04 3,83 9,9 0,7 0,4 6,89 11,86 4 100 5,16 4,13 0,01 0,04 0,05 0,00 4,72 3,2 0,3 0,0 0,00 0,00 5 Parc.10 5-10 4,31 3,32 0,19 0,09 0,43 0,06 5,89 13,4 0,9 0,9 10,34 17,79 6 100 4,87 3,94 0,02 0,05 0,00 0,00 0,53 3,3 0,4 0,0 0,00 0,00 7 Parc. 15 5-10 4,87 3,78 0,49 0,21 0,38 0,07 5,70 11,8 0,8 0,9 38,69 66,54 8 100 4,25 3,44 0,01 0,06 0,05 0,05 0,75 3,7 0,7 0,0 0,38 0,66 9 Parc. 20 5-10 4,26 3,32 0,67 0,29 0,53 0,07 8,56 12,6 1,4 2,1 18,00 30,96 10 100 4,99 4,03 0,00 0,05 0,00 0,02 0,43 3,0 0,4 0,0 0,38 0,66 11 Parc. 01 Fora 5-10 4,52 3,57 0,08 0,08 0,24 0,02 2,18 9,2 0,6 0,2 4,60 7,91 12 da 100 5,36 4,38 0,00 0,04 0,00 0,00 0,21 2,2 0,4 0,0 0,38 0,66 13 Parc. 07 moita 5-10 4,63 3,62 0,04 0,06 0,19 0,02 1,64 8,3 0,5 0,0 3,45 5,93 14 100 4,77 4,00 0,01 0,05 0,05 0,02 0,72 17,4 0,4 0,0 0,77 1,32 15 Parc. 10 5-10 5,65 4,58 0,00 0,04 0,00 0,00 0,21 2,4 0,3 0,0 0,38 0,66 16 100 5,33 4,22 0,01 0,04 0,00 0,02 0,24 16,0 1,0 0,0 0,38 0,66 17 Parc. 15 5-10 4,45 3,45 0,07 0,08 0,24 0,01 2,24 43,0 1,0 1,0 5,36 9,22 18 100 5,37 4,27 0,00 0,04 0,00 0,02 0,27 12,0 0,0 0,0 0,38 0,66 19 Parc. 20 5-10 4,55 3,57 0,09 0,08 0,19 0,02 1,95 40,0 1,5 1,0 4,60 7,91 20 100 5,42 4,87 0,00 0,04 0,00 0,01 0,18 12,0 4,0 0,0 0,38 0,66

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275

APÊNDICE X-h – Análise do solo da campina do Parque Nacional do Viruá (RR)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

1 Parc. 01 baixo 10cm 4,43 2,97 0,01 0,02 0,53 0,03 2,44 9,00 0,90 0,30 21,27 36,59

2 da 50cm 5,03 3,48 0,01 0,01 0,19 0,01 0,30 3,30 0,60 0,20 2,97 5,11

3 Parc. 03 moita 10cm 4,72 3,23 0,02 0,02 0,38 0,02 1,09 11,40 0,60 0,40 20,78 35,74

4 50cm 5,12 3,75 0,01 0,01 0,14 0,00 0,24 4,90 0,60 0,20 2,28 3,91

5 Parc. 05 10cm 4,18 2,80 0,02 0,04 0,82 0,05 1,91 14,60 1,00 0,30 27,01 46,46

6 50cm 4,75 3,87 0,01 0,01 0,86 0,02 1,75 15,40 0,80 0,30 16,43 28,25

7 Parc. 07 10cm 4,66 3,13 0,01 0,02 0,34 0,01 0,39 5,50 0,70 0,30 10,19 17,53

8 50cm 5,05 4,08 0,01 0,00 0,67 0,00 0,05 2,20 0,60 0,20 1,09 1,87

9 Parc. 09 10cm 4,51 3,13 0,02 0,04 0,10 0,03 1,02 18,00 0,80 0,50 19,00 32,68

10 50cm 4,82 3,85 0,01 0,00 0,05 0,01 0,05 2,60 0,70 0,20 1,58 2,72

11 Parc.13 10cm 4,23 2,76 0,01 0,04 0,82 0,02 1,06 9,70 1,00 0,80 25,23 43,40

12 50cm 4,81 3,43 0,01 0,01 0,14 0,01 0,14 3,60 0,90 0,20 3,07 5,28

13 Parc. 15 10cm 4,06 2,61 0,01 0,05 1,10 0,08 3,14 18,20 0,70 0,40 34,93 60,08

14 50cm 4,51 3,49 0,01 0,01 0,19 0,01 0,30 3,40 0,60 0,20 2,57 4,43

15 Parc. 17 10cm 4,35 2,82 0,02 0,07 0,62 0,03 0,93 6,80 0,50 0,60 21,97 37,78

16 50cm 5,00 3,65 0,01 0,01 0,10 0,01 0,14 3,20 0,30 0,20 3,07 5,28

17 Parc. 18 10cm 4,42 2,98 0,03 0,07 0,58 0,03 1,28 9,10 0,50 1,30 24,54 42,21

18 50cm 4,99 3,57 0,01 0,01 0,10 0,01 0,14 3,60 0,00 0,20 2,28 3,91

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276

APÊNDICE X-h – continuação Análise do solo da campina do Parque Nacional do Viruá (RR)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

19 Parc. 19 baixo 10cm 5,48 3,85 0,02 0,01 0,10 0,02 0,55 12,50 0,00 0,30 5,44 9,36

20 da 50cm 5,42 4,08 0,01 0,01 0,10 0,00 0,14 6,40 0,00 0,20 1,29 2,21

21 Parc. 20 moita 10cm 4,70 3,47 0,02 0,02 0,24 0,02 1,43 14,30 0,40 0,30 11,48 19,74

22 10cm 5,28 4,54 0,01 0,00 0,14 0,00 0,33 18,00 0,80 0,20 4,85 8,34

23 Parc. 01 Fora 10cm 4,63 3,02 0,01 0,07 0,38 0,03 0,80 4,40 1,00 0,40 20,98 36,08

24 da 50cm 4,78 3,78 0,01 0,01 0,10 0,00 0,14 2,70 1,00 0,10 1,29 2,21

25 Parc. 03 moita 10cm 4,51 3,21 0,01 0,05 0,29 0,02 0,96 5,30 0,90 0,20 8,02 13,79

26 50cm 5,61 4,80 0,01 0,01 0,00 0,01 0,11 3,00 0,80 0,10 0,59 1,02

27 Parc. 05 10cm 4,45 2,83 0,02 0,05 0,77 0,02 1,21 9,50 1,00 0,80 26,12 44,93

28 50cm 4,86 3,43 0,01 0,01 0,10 0,00 0,14 4,70 0,80 0,10 2,47 4,25

29 Parc. 07 10cm 4,87 3,25 0,02 0,02 0,29 0,01 0,55 12,60 0,90 0,30 12,86 22,13

30 50cm 4,75 3,53 0,01 0,01 0,14 0,01 0,14 3,30 0,70 0,10 2,18 3,74

31 Parc. 09 10cm 5,45 4,37 0,01 0,03 0,96 0,06 137,45 24,10 1,50 0,60 16,92 29,10

32 50cm 5,42 4,25 0,01 0,01 0,14 0,02 0,90 68,90 0,70 0,20 3,07 5,28

33 Parc.13 10cm 4,41 2,90 0,02 0,04 0,58 0,01 0,46 8,50 0,90 2,40 18,11 31,15

34 50cm 4,85 3,47 0,01 0,01 0,10 0,00 0,33 5,00 0,70 0,20 2,47 4,25

35 Parc. 15 10cm 5,20 4,61 0,01 0,01 0,05 0,01 0,36 31,90 0,70 0,20 2,28 3,91

36 50cm 5,45 5,05 0,02 0,00 0,10 0,01 0,11 45,60 0,70 0,10 0,89 1,53

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277

APÊNDICE X-h – continuação Análise do solo da campina do Parque Nacional do Viruá (RR)

Nr. Am Identificação Profund. pH Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn C M.O

LTSP H2O KCl cmolc kg mg/kg

37 Parc. 17 Fora 10cm 4,27 2,84 0,03 0,04 0,53 0,02 0,65 14,00 1,20 0,70 18,60 32,00

38 da 50cm 4,38 3,70 0,05 0,03 0,10 0,01 0,36 4,60 1,10 0,10 2,08 3,57

39 Parc. 18 moita 10cm 4,18 3,06 0,09 0,07 0,34 0,02 2,00 7,40 0,90 0,20 15,54 26,72

40 50cm 4,74 3,89 0,02 0,00 0,05 0,00 0,05 4,00 0,80 0,10 1,19 2,04

41 Parc. 19 10cm 4,96 4,20 0,02 0,01 0,14 0,02 0,65 16,30 1,00 0,20 4,45 7,66

42 50cm 5,30 4,54 0,01 0,00 0,10 0,01 0,21 12,10 0,80 0,10 1,39 2,38

43 Parc. 20 10cm 4,65 3,18 0,07 0,02 0,53 0,02 0,87 13,70 1,20 0,50 16,52 28,42

44 50cm 4,64 3,69 0,02 0,01 0,05 0,01 0,17 4,50 0,80 0,10 2,47 4,25