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Ano X / Nº 139 - Julho 2013 Robôs foram entregues pelo governador Geraldo Alckmin (foto abaixo), no dia 27 de julho, exatos dois anos após o início das atividades do Lucy Montoro em Rio Preto Página 3 Instituto Lucy Montoro de Rio Preto ganha equipamentos de robótica para reabilitação de pessoas com deficiência O produtor rural Orlando Tarme se exercita no robô InMotion 3, orientado pela terapeuta ocupacional Alice Gomes Gonçalves Foto: Sérgio Menezes Dr. Horácio, governador Alckmin, Dra. Regina e secretária Linamara cortam bolo com o símbolo do Lucy Montoro

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Ano X / Nº 139 - Julho 2013Robôs foram entregues

pelo governador Geraldo Alckmin (foto abaixo), no

dia 27 de julho, exatos dois anos após o início das

atividades do Lucy Montoro em Rio Preto

Página 3

Instituto Lucy Montoro de Rio Preto ganha

equipamentos de robótica para reabilitação de

pessoas com deficiência

O produtor rural Orlando Tarme se exercita no robô InMotion 3,

orientado pela terapeuta ocupacional Alice Gomes Gonçalves

Foto

: Sér

gio

Men

ezes

Dr. Horácio, governador Alckmin, Dra. Regina e secretária Linamara cortam bolo com o símbolo do Lucy Montoro

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Revista do HB - Julho - 201302

Editorial

Sumário

Informativo da Fundação Faculdade Regional de Medicina

(FUNFARME)

Expediente

EDIT

ORI

AL

Ano X / Nº 139 - Julho - 2013• Diretor Executivo da Funfarme: Dr. Horácio José Ramalho• Vice-Diretor Executivo Funfarme: Dr. José Luís E. Francisco • Coordenador de RH e DP: Dr. Paulo Nakaoski• Diretor Administrativo do HB: Dr. Jorge Fares• Vice-Diretora Administrativa do HB: Dra. Amália Tieco R. Sabbag• Diretor Clínico: Dr. João Fernando Picollo de Oliveira• Vice-Diretor Clínico: Dr. William José Duca• Diretor Técnico: Dr. Paulo Nogueira• Vice-Diretor Técnico: Dr. Maurício de Nassau Machado• Diretor do Hemocentro: Dr. Octávio Ricci Júnior• Diretor do Ambulatório: Dr. Aldenis Borim • Diretora do Lucy Montoro: Dra. Regina Chueire

Produção Editorial: Intermídia PublicaçõesTelefone: 17 3353-2083Jornalista responsável: MTB: 24.527Estagiária: Daiane OliveiraDiagramação: Roger GoulartImpressão: Fotogravura Rio PretoTiragem: 2000 exemplares

n Lucy Montoro ganha robôs 03 e 04

n Aprimorando atrai alunos 08 e 09

n Vencedores 05

n CIP faz aumentar pesquisas 06 e 07

n Profissões comemoram seu Dia 10 e 11

n Cadeirante ganha concurso de dança 13

n Meu Setor: farmácias satélites 12

n Dr. Braile toma posse na AMSP 14

n Médicos destacam-se em Congresso 14

n Perfil: homenagem aos pais 15

n Grupo de cuidadores do ICA 16

n Grupo de hemofílicos 17

n Dia contra acidentes de trabalho 18

n Protesto Médico 18

n Cirurgia inédita no HB 19

n NHE: influenza 20

Profissionalismo de cada funcionário leva à excelência da Funfarme

Diretoria Funfarme/HB

Ao entregarem os equipamentos de robótica InMo-

tion para o Instituto de Reabilitação Lucy Montoro de

Rio Preto, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, e a

secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Defici-

ência, Linamara Battistella, fizeram questão de ressaltar o

“trabalho maravilhoso” realizado por nossa equipe, nestes

dois primeiros anos de atividades da Unidade. Não por

acaso, o Lucy Montoro, administrado pela Funfarme, foi a

primeira Unidade da Rede do interior do Estado a rece-

ber os robôs.

Durante a cerimônia de entrega dos equipamentos, no

dia 27 de julho, não só o governador e a secretária de

Estado, mas diversas autoridades enfatizaram a qualidade

do atendimento e a excelência da Medicina oferecidos

pelo complexo formado pelo Hospital de Base, Ambula-

tório de Especialidades, Instituto do Câncer, Hemocentro

e Lucy Montoro.

No dia 11 de outubro, o Hospital da Criança e Materni-

dade será inaugurado e passa a integrar este que é um dos

maiores complexos hospitalares do Estado de São Paulo.

Todas estas conquistas ocorrem porque cada um dos

mais de 4.000 funcionários dedica-se com extremo pro-

fissionalismo para a Funfarme e seu complexo hospitalar

se consolidem como referência em Saúde para o Estado

de São Paulo e Brasil.

Ajude-nos a fazer aRevista do HBSe você tem ideia de reportagem a ser feita pela Revista do HB, por favor, envie sua sugestão para [email protected] e/ou [email protected] ou fale com a Assessoria de Imprensa do Hospital de Base pelos ramais 1838 e 1496. A sugestão será analisada pela Área de Comunicação e a Diretoria da Funfarme.

hospitaldebase.com.br HospitaldeBaseRioPreto

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“É bom demais ter estes robôs aqui. Vou melhorar ainda mais meus movimentos e ter mais autonomia, independência.”

Leandro Valério de Jesus, paciente tetraplégico, na foto, junto com o governador

Complexo Funfarme

Revista do HB - Julho - 2013 03

O ótimo trabalho desempenhado pela equipe do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro de Rio Preto fez com que se destaca entre as unidades do Estado e merecesse o reconhecimento do Go-

verno do Estado de São Paulo. Como consequência, a Unidade administrada pela Funfarme foi a primeira do interior paulista a receber duas unidades do InMo-tion, equipamento de robótica que estimula a movi-mentação dos membros superiores.

Os robôs foram entregues pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin, e pela secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Ri-zzo Battistella, em cerimônia, no dia 27 de julho. “Em Rio Preto, contamos com uma equipe maravilhosa, que faz com que os objetivos do Instituto Lucy Mon-toro sejam concretizados”, declarou o governador. A secretária enfatizou que os equipamentos reforçam o caráter científico, de pesquisa e assistência do Institu-to, oferecendo ainda mais atendimento com qualida-de aos pacientes. “Proporcionar cidadania às pessoas com deficiência resulta em mais desenvolvimento para a sociedade e o Estado”, declarou Linamara.

A tecnologia está disponível na América Latina apenas nas unidades da Rede Lucy Montoro. Desen-volvidos pelo conceituado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o InMotion 2 (movimento para o punho) e o InMotion 3 (movimento de cotovelo e ombro) foram testados pelos principais centros mé-dicos em todo o mundo durante 10 anos. Tais equi-pamentos são indicados especialmente para pacientes que sofreram Acidente Vascular Encefálico (AVE), Es-clerose Múltipla, Paralisia Cerebral, entre outras.

Rio Preto é a primeira unidade do Lucy Montoro do interior a receber os robôs

O governador Alckmin fez questão de tirar uma foto com alguns funcionários do Lucy Montoro de Rio Preto

110.000atendimentos foram

realizados pelo Instituto Lucy Montoro

de Rio Pretonestes dois anos

O InMotion 2, equipamento de robótica que estimula a movimentação dos punhos

Governador Alckmin fala observado por diretores da Funfarme, Hospital de Base, Famerp e autoridades

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“Iniciei o tratamento no Lucy Montoro em janeiro deste

ano e fiquei muito feliz por ver a super-estrutura que o instituto nos

oferece. Agora, temos estes robôs que vão ajudar muito no meu tratamento.

É uma supresa muito boa!”

Felipe Eduardo de Jesus, na foto, utilizando o robô

Complexo Funfarme

Revista do HB - Julho - 201304

Durante a visita ao Ins-tituto Lucy Montoro, o go-vernador Geraldo Alckmin anunciou que o Hospital da Criança e Maternida-de (HCM) será inaugura-do no dia 11 de outubro, às 10 horas, e que serão liberados R$ 5 milhões iniciais para a aquisição de equipamentos e mobiliário para a instituição, que será um dos mais modernos e bem estruturados centros médicos do Brasil. O HCM terá oito andares, além de térreo e subsolo, 81 leitos de UTI (14 deles para ne-onatal), 33 de pediatria, 10 para oncologia pediátrica e 20 para internação de pacientes do Lucy Monto-ro, num total de 204 leitos. Ocupará uma área de 18 mil metros quadrados.

Os equipamentos de robótica são entregues ao Institu-to de Reabilitação Lucy Montoro de Rio Preto exatos dois anos de sua inauguração, no dia 28 de julho de 2011. Neste período, a Unidade rio-pretense superou todas as expec-tativas, consolidando-se como um dos principais centros de reabilitação de pessoas com deficiência do país. Na próxima edição da Revista do HB, um balanço completo destes dois anos.

Hospital da Criança e Maternidade srá inaugurado dia 11 de outubro e recebe mais uma verba R$ 5 milhões

Lucy Montoro completa dois anos e supera todas as metas

Secretária Liliamara mostra o robô ao governador do Estado, ao prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes, e ao deputado Orlando Bolçone

Pacientes do Lucy Montoro surpreenderam a todos ao formarem um coral e cantarem

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Sua carreira

Revista do HB - Julho - 2013 05

“Só fica parado quem quer”, afirma, com sabedoria, a ex-auxiliar de limpeza Sirlene Quirino da Silva, um dos quatro funcionários que de-

monstram, com suas histórias, que podemos crescer profissionalmente e sermos felizes e realizados com o nosso trabalho. Por iniciativa pró-

pria, eles buscaram o melhor para suas carreiras. Nas próximas edições da Revista do HB, outras histórias virão...

No terceiro andar do SUS, todos admiram a auxiliar de enfermagem Sirlene Qui-rino da Silva (na foto, segurando a bandeja), a mais nova integrante da equipe. Em 2005, ela foi contratada pelo HB como auxiliar de limpeza. Dois anos depois, foi promovida a copeira e auxiliar de cozinha. Não se satisfez. “Corri atrás e consegui do hospital uma bolsa de estudos para fazer o curso de técnica de enfermagem. Estou felicíssima. O HB nos dá oportunidade. Vou fazer faculdade, o céu é o limite.”

Colaboradores deixam a zona de conforto para crescer na carreira, na Funfarme

Durante as férias, a bioquímica Zilda Fátima da Costa Silva foi chamada pela Dra. Maria Gabriela de Lucca, coordenadora do Laboratório Central, para um desafio: implantar o

Setor de Técnicas Especiais. Em breve, o Setor entra em operação, o que demonstra a capacidade daquela atendente de laboratório que, 24 anos atrás, foi contratada pelo HB. “Voltei a estudar aos 39 anos porque vi que experiência só não basta. Formação é importante. Todos tempos oportunidades, mas temos que buscar nosso crescimento.”

O HB permite que os funcionários encontrem também a ascensão na carreira através da mudança de setor. Nove anos atrás, Débora Marquetto Del Arco iniciou sua carreira na Emergência do SUS como auxiliar de serviço. Teve a ini-ciativa de inscrever-se para um recrutamento interno. “Fiz prova e dinâmica e conquistei uma promoção como auxiliar financeiro. Agora, farei curso superior na área de finanças ou exatas. Sei que tenho mais oportunidades para crescer, não vou parar.”

A história de Robson de Pádua Ribeiro é a mais ilustrativa do quanto é possí-vel crescer profissionalmente na Funfarme. Em 1996, ingressou como auxiliar de serviços no Setor de Controle e Frequência. Cinco anos depois, foi transferido para Setor Financeiro e promovido a auxiliar de tesouraria. Em 2003, nova promoção, para tesoureiro. Passados cinco anos, Robson chegou ao cargo de superintendente financeiro.

A receita para trilhar este caminho conjuga determinação com estudo. “Tive que me privar de muitas coisas, inclusive a companhia da família, para

cursar contabilidade. Depois cursei o curso superior de gestão financeira e duas pós-graduações. Em 2014, farei outra.”

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Revista do HB - Julho - 201306

HB - Ensino e pesquisa

Em agosto, o Centro Integrado de Pesquisa (CIP) com-pleta dois anos de existência, consolidando-se como um dos maiores centros integrados de pesquisas básicas e clí-nicas da América Latina. Os números confirmam ter sido correta a decisão da Funfarme de criar uma estrutura que proporcionasse aos profissionais da instituição o pleno desenvolvimento da pesquisa.

Em todos os aspectos, os números mais que dobraram, após a inauguração do CIP (veja quadro acima). O total de estudos realizados pelo Hospital de Base/Famerp saltou de 76, antes do Centro, para 159, aumento de 109%. O salto foi ainda mais expressivo no total de pesquisadores: quase 170%. A ótima infra-estrutura do Centro Integrado no se-gundo andar do HB estimulou também mais especialidades médicas a investirem em pesquisa. Se antes do CIP, eram 13 especialidades, hoje são 30, aumento de 130%.

Atualmente, o CIP participa de 48 estudos clínicos em parceria com instituições nacionais e internacionais nas mais diversas especialidades (Cardiologia, Terapia Inten-siva, Endocrinologia, Oncologia, Hematologia, Reumato-logia, Pneumologia, Infectologia, Hepatologia, Neurologia, Ortopedia, Dermatologia, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Geral e Urologia).

Rigor é extremoO rigor para realizar uma pesquisa é extremo e não

poderia ser diferente, visto que resultará em medica-mento que será utilizado por milhões de pessoas mun-do afora. Para iniciar um estudo, o pesquisador tem que submetê-lo ao Comitê de Ética e Pesquisa da instituição. Aprovado, segue para a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Ministério da Saúde, e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O estudo só começa quando recebe o sinal verde das três instâncias.

faz dobrar número de pesquisas na Funfarme

Dois anos após ser inaugurado,

Se você quer empreender ou participar de uma pesquisa, saiba que a dedicação é extrema, total. Como a pesquisa envolve a saúde, a vida de pa-cientes, o pesquisador deve estar à disposição 24 horas por dia, 365 dias no ano, esteja onde estiver.

Estudo exige total dedicação do

pesquisador

“Já fui acordado de madrugada, em outro país, durante as férias, para ajudar a resolver questões da

pesquisa. Temos que estar envolvidos de corpo, mente e alma.”

Dr. Gustavo Girotto, investigador do CIP/Oncologia

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Estudos Investigadores Especialidades

Antes do CIP

Depois do CIP

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Revista do HB - Julho - 2013 07

HB - Ensino e pesquisa

Mais do que seus 19 funcio-nários, 35 pesquisadores e 320 pacientes que participam dos estudos, a existência do CIP beneficia toda a comunidade do complexo Funfarme/HB/Fa-merp. Dra. Lilia Nigro Maia, Di-retora Médica do CIP, relaciona quatro entre muitos benefícios:

A bula do remédio que lemos é o resultado final de todas as pesquisas daquele medicamento. Todos sa-bemos o quanto somos favorecidos pelo trabalho silencioso, impercep-tível, meticuloso dos pesquisadores. Temos um estudo conduzido pelo CIP do HB/Famerp que ilustra muito bem isso.

Desde 2010, o CIP vem participan-do de um estudo clínico em pacientes portadores de tumor neuroendócri-no que apresentam síndrome carci-nóide, cujos sintomas mais comuns são diarréia, rubor facial e perda de peso, podendo levar à morte. Deste estudo, quatro pessoas participaram, mas outros 10 pacientes do SUS do Hospital de Base foram beneficiados, pois o laboratório, reconhecendo a qualidade da infra-estrutura e dos pesquisadores do CIP, decidiu doar 10 tratamentos completos até o má-ximo benefício possível para estes pacientes. Detalhe: o medicamento é tão caro que não há cobertura pelo SUS, o que em última análise, ajuda a salvar mais vidas!

“O CIP gera conhecimento em todo a Fundação, otimiza a prá-tica clínica e faz com que a Fun-farme seja reconhecida como re-ferência nacional e internacional em pesquisa nas diversas áreas da saúde”, declara Dra. Lilia, que lembra, no entanto, que pesqui-sas já são realizadas no comple-xo há 15 anos em parceria com renomadas universidades como a Harvard, Duke University, Mc-Master University, Mayo Clinic, Cleveland Clinic, entre outras.

Pesquisas elevam qualidade da Funfarme em várias frentes

Pesquisas beneficiam não só pacientes que participam delas, como também muitos outros atendidos pelo HB

“Ficamos muito felizes por vermos que os pacientes que participam

dos estudos clínicos em cardiologia têm total confiança em nossas

propostas de tratamento, pois têm certeza de nossa dedicação para o correto diagnóstico, a decisão pelo tratamento com mais benefícios do

que riscos e a constante atuali-zação a respeito dos avanços em

Cardiologia.”Dr. Marcelo Nakazone,

Diretor Científ ico do CIP

Diretores, funcionários e alguns dos investigadores do Centro Integrado de Pesquisa

1) as pesquisastrazem recursos financeiros para a fundação;

2) melhora a assistên-cia aos pacientes, pois, durante a a realização dos estudos de tratamentos e medicamentos, são revistas e corrigidas as práticas dos pro-fissionais de saúde;

3) as pesquisas geram informa-ção rigorosamente controlada, segura e confiável;

4) aumentam os níveis de qua-lidade e exigências do trabalho dos profissionais envolvidos nos estudos, o que se reflete no dia a dia do HB e da Fa-merp.

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Revista do HB - Julho - 201308

HB - Referência em Ensino

Excelência do Programa de Aperfeiçoamento/Aprimoramento atrai cada vez mais alunos

O Programa de Aperfeiçoamento/Apri-moramento do Hospital de Base é um curso de habilitação prática oferecida a recém--formados na área da saúde. Com tradição no ensino, a Funfarmeiniciou seu Programa em 1981, abrindo vagas apenas para Enfer-magem. Após firmar um convênio com a Secretaria de Saúde, por meio da Fundap – Fundação do Desenvolvimento Adminis-trativo do Estado de São Paulo –, em 1992, o Programa aumentou sua abrangência. Hoje, além de 27 vagas para enfermeiros, são ofe-recidas 68 vagas em sete áreas diferentes (veja infográfico na próxima página).

Neste ano, 36 alunos ingressaram no Pro-grama com bolsas da Fundap. Já a Funfarme disponibilizou 78 vagas. “Para dar um ensino de qualidade, prezando pelo bem estar do paciente e pela excelência no atendimento, a estrutura do hospital pede mais profissionais qualificados e é isso que o HB oferece nos programas de Aperfeiçoamento/Aprimora-mento”, explica Dr. Horácio José Ramalho, Diretor Executivo da Funfarme.

Os cursos mais concorridos este ano foram Psicologia (31 candidatos para sete vagas) e Fisoterapia (34 vagas para 69 can-didatos). A maioria dos cursos tem um ano de duração, com excessão ser Psicologia da Saúde e Serviço Social, que são de dois anos. Os cursos são intensos, com carga horária de 40 horas semanais, na qual 80% é com-posta de atividades práticas supervisionadas e 20% de teoria. Todos os cursos são re-munerados e desde que foram instituídos, o Programa já formou 1.415 aprimorandos.

"Quando me formei, fui aprovada em mais de um curso de Aperfeiçoamento/Aprimoramento e, por diversos motivos, optei pelo HB. O que mais gostei no Programa é o caráter interdisci-plinar que ele tem. Nós da nutrição trabalhamos em equipe e, portanto, temos de aprender a gerir outros profissionais como copeiros, cozinheiros e administradores, por exemplo. Outra razão foi que eu tinha certeza de que poderia fazer carreira aqui no Hospital de Base. Comecei como nutricionista e hoje coordeno o setor. É uma realização pessoal e profissional!"

Fabiane Regina Guimarães de Oliveira Coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética

Ex-aprimoranda Fabiane lidera hoje uma equipe de 110 funcionários

"Vim de Uberlândia para Rio Preto com o intuito de cursar uma pós-graduação na Famerp e soube do Programa de Aprimoramento. Decidi fazer esse Pro-grama e depois queria desenvolver pesquisas. Mas, achei o trabalho hospitalar fascinante e gostei muito da estrutura do HB e, então, optei por f icar. Queria fugir do atendimento individual que se costuma fazer em consultórios e, por ter demonstrado interesse, me chamaram para coordenar o Serviço de Psicologia,

no final de 2011. Gosto muito de trabalhar aqui, principalmente pela diversidade de atendimentos que

prestamos."

Randolfo dos Santos Júnior,Chefe do Serviço de Psicologia do HB

Randolfo atende cerca de 15 pessoas na semana, além das visitas às enfermagens

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Revista do HB - Julho - 2013 09

HB - Referência em Ensino

Bolsas oferecidas pelo Aprimoramento/Aperfeiçoamento 2013*

As primorandas de farmácia As primorandas de nutrição clínica

Os primorandos de psicologia da saúde

Os aprimorandos de fisiotetrapia

Os aprimorandos do serviço social

*Não incluso Enfermagem

As aprimorandas de fonoaudiologia hospitalar

FUNDAP FUNFARME

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Revista do HB - Julho - 201310

6 profissões comemoram seu Dia em agosto27 DE AGOSTO

Dia do Psicólogo

Agradecemos a todos pelo excelente desempenho de suas funções e pela dedicação à nossa instituição. Parabéns pelo seu Dia!

3 DE AGOSTO

Dia da Copeira

11 DE AGOSTO

Dia doAdvogado

16 DE AGOSTO

Dia do Profissionalde Almoxarifado

Dia a Dia no HB

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Revista do HB - Julho - 2013 11

6 profissões comemoram seu Dia em agostoAgradecemos a todos pelo excelente desempenho de suas funções e pela dedicação à nossa instituição. Parabéns pelo seu Dia!

31 DE AGOSTO

Dia doNutricionista

18 DE AGOSTO

Dia doEstagiário

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Revista do HB - Março - 201312 Revista do HB - Julho - 201312

Meu setor

Equipe das farmácias satélites da manhã

Vivian Cássia Miron (6° e 7° andar), Daniela Costa Prates (Emergência), Helga Tâmara Agostinho (coordenadora do Serviço de Farmácia), Fábio Henrique Miranda (CO/OPME), Franscielli da Silva Moreira (3° andar), Andressa da Conceição Rossi (Cobertura) e Luci Nari Zorzin Marcon (5° andar)Profissionais da farmácias satélites da tarde

Profissionais da farmácia do centro cirúrgico

Equipe da farmácia do centro cirúrgico

Para garantir um atendimento seguro e eficaz aos pacientes interna-dos, o Hospital de Base utiliza o sistema de farmácia hospitalar satélite. No total, são oito farmácias localizadas em pontos estratégicos e cada uma responde às demandas da unidade de internação e sala cirúrgica a qual é subordinada. “A vantagem desse tipo de organização é a des-centralização que agiliza os serviços farmacêuticos promovendo rapidez no sistema de distribuição de medicamentos e materiais”, explica Helga Tamara Agostino, Coordenadora do Serviço de Farmácia do HB.

Todas elas funcionam 24 horas e contam com uma equipe de 105 fun-cionários - 74 auxiliares/técnicos, 24 auxiliares administrativos e sete far-macêuticos - que trabalham para atender às prescrições, às solicitações de médicos e enfermeiros e dispensando kits e materiais para cirurgias agendadas e emergenciais. Ao todo, 720 leitos do hospital são assistidos pelas farmácias satélites.

Em 2010, foi implantado o sistema MV e informatizado todo o serviço farmacêutico incluindo também como sistema de segurança a dispen-sação com palmtops. Todo medicamento hospitalar tem um código de barras que permite rastrear por lote e validade todos os itens utilizados no tratamento do paciente internado. “O sistema possibilita maior se-gurança na dispensação, agilidade no atendimento e evita o retrabalho”, afirma Helga.

Farmácias satélites garantem segurança e agilidade no atendimento a pacientes internados

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Revista do HB - Fevereiro - 2013 13Revista do HB - Julho - 2013 13

HB e a comunidade

O grupo de dança de cadeirantes do Centro de Re-abilitação Lucy Montoro, coordenado pelo professor de dança Guto Rodrigues, levou o troféu de melhor grupo de dança do dia 22 do Jeca Fest. Foram 15 grupos participantes por dia e a cada dia 1 vencedor. Os quatro vencedores do festi-val irão disputar a final durante o Arraial do Estoril, no dia 15 de agosto, no Re-cinto de Exposições.

As pacientes e bailari-nas Paula Alfenas Ramos de 12 anos e a vetera-na Maria Elza Amorim apresentaram, junto com o professor Guto Rodrigues, coreografia que emocionou a todos que estavam no evento. “Quando percebi, esta-vam todos em silêncio. Fiquei maravilhado com a reação das pessoas”, lembra Guto. Para a Diretora do Lucy Montoro, Dra. Regina Chueire, o troféu mostra que a pessoa com deficiência, depois de um processo de reabilitação, tem a mesma qualidade de vida e competência que uma sem deficiência. “Este processo de ressocialização da pessoa com deficiência, durante a reabilitação,

tem como objetivo estimular e mostrar que eles são capazes de colher os mesmos frutos que a

pessoa sem deficiência” enfatiza Regina. O Jeca Fest é um tradicional festival que

premia duplas sertanejas. Neste ano, de-vido ao número de inscrições de gru-

pos de dança, a organização decidiu mudar a premiação. O show dos intervalos ficou por conta dos cantores sertanejos, enquanto os grupos de dança se revezaram na apresentação principal.

Cadeirantes do Lucy Montoro levam

troféu de melhor apresentação de dança no Jeca Fest

Um professor espe-cialista em nazismo e II Guerra Mundial, começa a ter insônia e pesadelos, como se estive vivendo as atrocidades do Nazismo. A partir disso o passado passa a ser vivo para ele. Seu reconhecimento como grande historiador faz com que receba um convite de cientistas alemães, que pes-quisam uma máquina complexa, financiada pelas forças armadas e que usa a teoria da relatividade e da quântica para conseguir via-jar no tempo. O convite então se torna claro: tudo o que os alemães querem é alguém com competência suficiente para voltar no tempo, matar Hitler e mudar a história. Conseguiria ele chegar à infância do ditador e assassiná-lo. Faria ele esta atrocidade?

O COLECIONADOR DE LÁGRIMAS De Augusto Cury

Einstein trata dos problemas fundamentais do ser humano - nos campos social, político, econômico e cultural - e torna clara sua posição diante deles: a de um sábio radicalmente con-sciente de que, sem a liberdade de ser e agir, o homem, por mais que conheça e possua, não é nada.

COMO EU VEJO O MUNDO De Albert Einstein

COMER, REZAR E AMAR De Elizabeth Gilbert

Quando comple-tou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo que uma mulher americana moderna, bem-educada e ambiciosa deveria querer um marido, uma casa de campo, uma carreira de sucesso. Mas não se sentia feliz: acabou pedindo divórcio e caindo em depressão. “Comer, Rezar, Amar” é o relato da autora sobre o ano que passou viajando ao redor do mundo em busca de sua recuperação pessoal.

Biblioteca

Dra. Regina Chueire e o professor de dança Guto exibem o troféu conquistado pelas cadeirantes

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HB e a comunidade

Revista do HB - Julho - 201314

Em sessão solene, realizada no dia 11 de julho, o Professor Doutor Domin-go Marcolino Braile foi condecorado como imortal da Academia de Medi-cina de São Paulo. Professor Emérito e ex-diretor da Pós-Graduação da Fa-merp - Faculdade Estadual de Medicina de Rio Preto, Dr. Braile tomou posse da cadeira nº 48, cujos patronos são os Drs. Dante Pazzanese e Hudson Hü-brer França, em solenidade na Socieda-de de Medicina e Cirurgia de Rio Preto.

“O título, mais que merecido, é o re-conhecimento por todo o caminho que Dr. Braile percorreu em sua carreira e por toda contribuição que deu para a medicina. Altruísta e visionário, foi um dos fundadores da nossa Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp). Pro-fessor emérito, pesquisador e cientista fez e faz história como um dos nomes mais importantes da área médica de São José do Rio Preto e do nosso país”, afirmou Dr. Dulcimar Donizeti de Sou-za, Diretor Geral da Famerp.

Prof. Dr. Domingo Marcolino Braile toma posse da cadeira nº 48 da Academia de Medicina de São Paulo

Dois médicos do Hospital de Base e professores da Famerp foram destaques durante o IX Congresso Pau-lista de Neurologia realizado pela Associação Paulista de Medicina, no final de junho, no Guarujá.

Dr. Waldir Tognola ocupou a presidência de honra do Congresso, um dos mais importantes eventos científ i-cos desta especialidade no Brasil, e proferiu a conferência de abertura, cujo tema foi “Neurologia: meio século”.

Já Dr. João Aris Kouyoumdjian conquistou o primeiro lugar de trabalho científ ico do evento, entre 132 projetos apresentados por profissionais de inúmeras instituições, entre elas, USP, Unicamp, Unifesp e Unesp.

Médicos da Funfarme/HB/Famerp são destaques no Congresso Paulista de Neurologia

Dr. Domingo Braile recebe diploma das mãos dos Drs. Mário Santoro Junior, secretário Adoc da Academia de Medicina de São Paulo (à esq.) e Affonso Renato Meira, Presidente da Academia de Medicina de São Paulo

Dr. Waldir Tognola (ao centro, de terno e gravata azul) e Dr. João Aris (ao centro, de blazer), durante o Congresso de Neurologia

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Dia a dia no HB

Revista do HB - Julho - 2013 15

Utopias MedicinaisDesde a infância a escolha da carreira é

uma pergunta frequente de todos os pais, tios, avós e professores . Toda criança, em algum momento da sua vida, quer ser jogador de futebol, cantor de Rock, policial ou médico. É lindo o brilho nos olhos dos pais quanto veem que seu filho, pelo menos por alguns instantes, pensou em ser doutor, logo vislumbram um cuidador respeitado pela sabedoria, um cura-dor de doenças, um mago dos medicamen-tos, ou um simples ser humano, talvez com um quê a mais de humano, que se dedicará a salvar e diminuir as aflições do próximo. Em alguns momentos a criança diz que será presidente, então os progenitores têm a epi-fania de deleitar no pensamento de um líder que mudará o país, que mostrará a justiça e a igualdade e ficará para toda a eternidade nas lembranças da história de forma concreta e límpida.

Hoje, tais visões se confundem. Os pais já não mais sonham com tanto brilho, se pre-

ocupam com mu-danças e temem pelo futuro dos devaneios de seus filhos. Questio-nam-se sobre o tempo de dedica-ção exclusiva em estudos e come-çam , nesses últi-mos dias, a deses-timularem o futuro do sacerdotes da vida. Também não os querem mais como líderes, pois

percebem que pequenas palavras dadas por eles, podem mutilar multidões. Como é pos-sível voltar a sonhar? Como voltar a trazer luz para uma das profissões mais antigas do mundo? Seria necessários novos Hipocrates? Ou necessários menos Hipócritas? Eis uma nova questão. Porque é tão difícil assumir um erro e corrigi-lo? Porque não se pode investir na saúde do povo? Na medicina preventiva? Nas novas tecnologias? Porque não é possível rever conceitos e construir novas verdades, construir carreiras e fortes pilares nos mais longínquos lugares?

Vamos aproveitar o momento, responder as velhas perguntas, acordar o sentimento in-fantil e deixar a mostra o sentimento recluso e sobreposto pelos interperes da vida e esco-lhas profissionais. Junte-se a nós!

Para refletir

Esta coluna dedica-se a ideias e informações que nos tornem pessoas e profissionais melhores. Para participar, envie e-mail à [email protected] e [email protected].

Dr. Danilo Fernando Martins – residente em clínica médica e representante dos residentes do HB

A vida nunca foi fácil para o técnico de enfermagem Alicio Camargo de Matos, UTI 7°Geral. Começou a trabalhar bem jovem para ajudar a mãe a cuidar de crianças deixadas por seus familiares que não tinham condição de criá-las. Apesar das dificul-dades, um sonho sempre pulsava em seu coração: o de conhecer seu pai. Como o sonho não poderia se concretizar, pois o pai morrera quando Alicio ainda era bebê, ele transformou esta decepção em um sentimento paterno latente. Com 17 anos,

quis adotar uma das crianças que sua mãe cuidava, mas, por causa da pouca idade, não pode. Sua mãe então conseguiu, judicial-

mente, a guarda da pequena Fernanda.Anos mais tarde Fernanda, já adulta, engravidou. Deu a

luz a uma linda bebe chamada Gabriele. Por causa das ad-versidades da vida, Fernanda não conseguiria criar Gabriele

e, então, Alicio viu uma nova oportunidade de realizar seu so-nho. Recebeu a guarda parcial de Gabriele há 11 anos e agora,

cheio de orgulho, é pai e dos bem “coruja”.

Ser PAI é

O técnico de enfermagem Alicio e sua filha, Gabriele

“Ser pai é investir tempo no cuidado com a saúde, na educação e nos sonhos dos f ilhos. Ser pai, para mim, é a coisa mais importante do mundo. Faço de tudo para ela.”

Na foto, João Evaristo da Silva, presidente da

Associação dos Funcionários da Funfarme,

Sebastião Rossetti, Dr. Horácio Ramalho, Silvério Claudino, Dr. Jorge Fares,

Robson de Pádua e Marciel Oliveira

População de Nipoã arrecada em leilão e quermesse R$ 30 mil, doados ao Hospital de Base

O Hospital de Base de Rio Preto vivenciou, na manhã do dia 17 de julho, mais uma demonstração do carinho das comunidades da região, às quais presta atendimento e esmera-se para oferecer Saúde de qualidade. Os cidadãos da cidade de Nipoã Sebas-tião Rossetti, Silvério Claudino e Marciel Oliveira estiveram com o diretor-executivo da Funfarme, Dr. Horácio José Ramalho, o diretor administrativo do HB, Dr. Jorge Fares, e o superintendente financeiro da Funfarme, Robson de Pádua, para entregar um cheque de R$ 30.050,00, doados ao hospital.

O dinheiro é resultado da iniciativa de um grupo de nipoenses, que promoveram uma quermesse, um show de prêmios e um leilão de gado nos dias 1º e 16 de junho, na Praça da Matriz. Os eventos resultaram na arrecadação de R$ 34.150,00, dos quais foram descontados R$ 4.100,00 para financiar as despesas de organização.

Os produtores de Nipoã doaram 30 cabeças de gado e empresários e comerciantes contribuíram com utensílios, equipamentos e outros objetos para o show de prêmios. “Em nome dos mais de 4.000 funcionários do complexo Funfarme/Hospital de Base/Faculdade de Medicina e dos pacientes, agradeço esta bela iniciativa da população de Nipoã”, disse Dr. Horácio. “Este reconhecimento é que nos estimula a nos empenhar cada vez mais para atender da melhor maneira possível a população”, acrescentou Dr. Jorge Fares.

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“Queremos valorizar o trabalho dos

cuidadores e mostrar que eles também

precisam de cuidados”

Michelle Teles, psicóloga do ICA

Revista do HB - Julho - 201316

Grupo de cuidadores

É preciso cuidar de quem cuida!

Vencer o câncer ou conviver com ele requer uma força imensa não só para os pacientes, mas também para os cuida-dores, pessoas iluminadas que abraçam, apoiam, dão suporte e carinho aos pa-cientes. Imagine os sentimentos que são gerados: incerteza, angústia, tristeza, pre-ocupação, e tantos outros que formam uma sombra na frágil vida humana.

Em 2008, um grupo multidisciplinar entendeu que era chegada a hora de fazer algo a mais por estas pessoas que não somente o tratamento da doença em si. Era hora de cuidar também de quem cuida delas. Em uma sala, as portas f icam abertas para quem quiser entrar. Todas as quartas-feiras, às 13 horas, psicólogos e assistentes sociais coordenam um bate papo entre as pessoas que aceitaram a difícil e digna tarefa de ser um cuidador.

“Durante os encontros orientamos so-bre os direitos do doente de câncer, ins-truímos os acompanhantes sobre os cui-dados que eles devem ter consigo mesmo também. Aconselhamos a todos que divi-dam suas tarefas entre todos os familiares

para que não sobrecarregue uma única pessoa”, explica a assistente social e coor-denadora do grupo Stella Grigolet te.

Olhares curiosos e atentos demons-tram a insegurança vivida por cada um dos acompanhantes. Alguns minutos de conversa e alguns deles se sentem a von-tade para expressar o que sentem. Na-tal Pedressi foi acompanhar a esposa e mais um consulta. Durante o grupo, ele não conteve a emoção e deu uma pala-vra de apoio aos que estavam começando a passar por aquela situação. “Os psicó-logos e assistentes sociais são essenciais para nos fazer enten-der o que estamos sentindo no íntimo do nosso ser e a descobrir como lidar com a nova condi-ção” af irma Pedressi.

O psicólogo co-ordenador do grupo Randolfo dos Santos Junior af irma que durante o grupo é possível identif icar as necessidades de cada acompanhante e assim o trabalho dos assistentes sociais e psicólogos se torna mais ef iciente.

A técnica de enfermagem Rosilene Gonçalves veio acompanhar uma amiga de trabalho. Na empresa onde ela traba-lha todos dividem a carga da colega. “O que eles dizem aqui no grupo é verdade. O apoio das pessoas próximas é muito importante para o doente. É um incenti-vo”, diz Rosilene.

Natal Pedressi e sua esposa participam do grupo de cuidadores

Rosilene Gonçalves, técnicade enfermagem, é cuidadora

O psicólogo Randolfo e a

assistente social Lílian são os

coordenadores do grupo

de cuidadores

A psicóloga Michelle Teles Tourounoglou e a assistente social Stella Grigolette conduzindo o grupo de cuidadores de doentes de câncer

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Revista do HB - Julho - 2013 17

Cuidados hemofílicos

O Hemocentro de Rio Preto iniciou em dezembro o grupo de apoio aos cui-dadores de paciente hemofílicos. Com reuniões às primeiras sextas-feiras do mês, o grupo tem como objetivo capaci-tar o tratador nos cuidados da pessoa en-ferma. Durante as reuniões, os cuidado-res podem interagir entre si, tirar dúvidas com os especialistas presentes, além de serem orientados sobre os cuidados com os portadores de hemofilia. Os encontros têm duração de uma hora.

O idealizador do grupo, Dr. Jandir Ni-cacio - hematologista do Hemocentro de Rio Preto -, explica que houve um aumento de 70% na procura do serviço desde o início dos encontros. “A grande dif iculdade do tratamento é a aceitação da família. Portanto, introduzimos, por

Hemocentro de Rio Preto cria grupo de apoio a cuidadores de pacientes hemofílicos

Dr. Jandir Nicássio e enfermeira Carla Carolina

meio do grupo, o núcleo familiar na par-ticipação direta do processo”.

A doença está ligada ao sexo, atingin-do apenas os homens. A maneira mais eficaz de se tratar a hemofilia é a profi-laxia, ou seja, fazer a transfusão do fator ausente no sangue do portador antes do problema. Enfermeira há um ano e meio no Hemocentro, Carla Carolina Marti-nelli assumiu as atividades do grupo há dois meses. “Depois das palestras, alguns dos hemofílicos estão aptos a realizar a autoinfusões do fator”.

Através de vídeos e dinâmicas em grupo, os cuidadores são instruídos so-bre a melhor maneira de cuidar de uma

pessoa hemifílica. “Me desenvolvi com as palestras. Sei mais sobre a doença e como cuidar dele [se referindo ao marido que é hemofílico]”, diz Maria Lopes de Oliveira, uma das cuidadoras. O portador de he-mofilia, Maicon Alexandre Reis Medeiros, 19 anos, vem toda semana fazer sua pro-f ilaxia e conta que também se beneficiou com o grupo: “Evolui. Entendi que posso fazer qualquer coisa, se tiver precaução”.

O grupo é aberto a todos os cuida-dores de hemofílicos que quiserem par-ticipar. As coordenadoras são a psicóloga Vanessa e a assistente social Rodriane do HB. “para participar, basta ter interesse e trazer....”, af irma Vanessa ou Rodriane.

Menino transplantado de coração vai para a casaDepois do 141 dias no Hospital de Base de Rio Preto, no dia 5 de julho o menino David Henrique de

Bellei teve alta hospitalar, com um novo órgão, saudável e feliz, acompanhado da mãe, Saluelen Fernanda Bellei. No dia 14 de fevereiro, David deu entrada no HB com miocardiopatia dilatada idiopática e, no dia 17 de abril, passou por transplante de coração, o segundo procedimento deste tipo, em criança, na história do hospital.

Ao ter alta do Hospital de Base de Rio Preto, David marca uma vitória de luta contra o tempo e a favor da vida, pois as circunstâncias em torno da doação foram desafiadoras.

(em pé) Aline Alvez (técnica de enf.), Fabiana Oller (enfermeira), Saluelen e David, Amanda Brito (técnica de enf.), Paula (auxiliar de enf.), Paulo (auxiliar operacional), (sentados) Dra. Karolyne Sanches, Dr. André Bodini, Dra. Daniele Dantas e Sirley Steurer (enfermeira supervisora)

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Revista do HB - Julho - 201318

Sesmt e Cipa

Adesivos alertam para a prevenção de acidentes de trabalho

TRABALHO SEGURO

A equipe do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segu-rança em Medicina do Trabalho) e CIPA (Comissão Interna de Preven-ção de Acidentes) distribuíram 3 mil adesivos aos funcionários da Fun-farme/Hospital de Base no Dia da Prevenção de Acidentes de Trabalho.

A ideia de alertar os funcionários sobre práticas que evitam aci-dentes dentro e fora do hospital foi o que motivou a confecção des-ses adesivos. “Sabemos da dificuldade dos funcionários em participar de palestras fora do horário do expediente aqui do HB, pois muitos trabalham em outros lugares também”, explica o presidente da CIPA Reinaldo Dalur. “Mas, não vamos deixar de lembrá-los e orientá-los sobre a prevenção de acidentes, pois, queremos minimizar o número de ocorrências alto”, completa Reinaldo.

Os adesivos foram distribuídos durante todo o dia nos principais pontos de fluxo de funcionários, na Emergência do SUS, no Ambulató-rio, e no Hemocentro. O HLAB e a Farmácia de Alto Custo também receberam os adesivos.

Junho de 201227 acidentes de trabalho registrados

Junho de 2013 24 acidentes de trabalho registrado

De janeiro a junho de 2013 119 acidentes de trabalho, sendo

34 acidentes com objetos perfuro cortantes

Natalia (técnica de segurança do trabalho), Marcos (Pintor-CIPA), Patricia (radiologia), Isabela (radiologia) e Irma (auxiliar administrativo)

Médicos do HB e alunos da Famerp protestam contra corrupção e pedem mais investimentos na saúde pública

Médicos e resi-dentes do HB e alunos da Famerp participaram, em julho, de dois protestos exigindo mudanças na política pública de Saúde, com o aumento dos investimentos no setor correspondentes a 10% do PIB, e a adoção de medi-das que permitam o exercício da medicina e a qualificação da assistência. O primeiro protesto, no dia 3, percorreu as ruas da cidade. No segundo ato, dia 18, os manifestantes carregaram um caixão representando o enterro do SUS e fizeram o abraço simbólico do Instituto do Câncer e do Ambulatório de Especialidades.

“A cozinha é um lugar cheio de coisas perigosas. Facas, panelas e comida quente. Se não

tomarmos os devidos cuidados, como usar botas, luvas e avental, com certeza iremos

nos machucar!”Marina dos Santos, auxiliar de cozinha apoia a campanha de prevenção de

acidentes de trabalho

Mais fotos no facebok do HB: www.facebok.com/hospitaldebaseriopreto

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Revista do HB - Julho - 2013 19

Dia a dia no HB

HB e você - Agradecimentos

“Quero agradecer aos fun-cionários do SAC, o pessoal do centro cirúrgico e os profissio-nais que realizaram a cirurgia do meu marido, Evaldo Aparecido Angeloni, pelo profissionalis-mo, atenção e dedicação que desempenharam nos procedi-mentos realizados e também na atenção pessoal e educação. Muito obrigada a todos. Que Deus os abençoe.”

Sandra Maria da Silva São José do Rio Preto - SP

No dia 02 de março de 2005, sofri um acidente de moto, fui socorrida pela competência do SAMU.Fraturei os 2 ossos da perna direito e o fêmur. Fiz vá-rias cirurgias. Coloquei fixador, gaiolas, placas. Perdi 7 centíme-tros de comprimento. Com a competência de vocês e ajuda de Deus, hoje ando com calça-do especial e estou viva. Tudo isso de graça, já pensou? Tudo com muito carinho e dedicação de vocês. Hoje faço tratamento com o grupo de curativos, Câ-mara Hiperbárica, Vascular, Or-topedia, todos com muita boa vontade. Agradeço os SMS no meu celular, avisando consultas e retornos, não tem como es-quecer. Por tudo isso e muito mais, eu não poderia deixar de agradecer todas as profissionais adoráveis que cuidaram e cui-dam de mim. Que Deus lhes dê em dobro. Obrigado!”

Maria de Lourdes Zanelli dos Reis - Rio Preto - SP

Colombiano realiza com equipe do HB nova cirurgia de válvula mitral

O Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base trouxe para a instituição o médico co-lombiano Dr. Juan Pablo Umãna especialista em cirurgia de correção de válvula mitral e tricúspi-de, com anel de anuloplastia.

No dia 24 de julho, Dr. Juan ministrou aula para cirurgiões cardíacos, cardiologistas clínicos, anestesistas, enfermeiros do centro cirúrgico e UTI e instrumentistas cirúrgicos. Logo após a aula os cirurgiões Dr. Carlos Alberto dos Santos e Dr. Antonio Carlos Brandi acompanhados do médico colombiano foram para o centro cirúrgi-co para realizar a primeira cirurgia de reparo de válvula mitral com o anel de anuloplastia. No dia 25, os médicos entraram em cirurgia novamente, mas dessa vez para a correção de válvulas mitral e tricúspide.

“Essa técnica usada pelo Dr. Juan traz benefí-cios importantes para a nossa instituição e para o paciente. Com ela nós conseguimos uma recupe-ração mais rápida, tempo de internação inferior ao procedimento convencional e diminuição do retorno clínico”, explica o cirurgião cardíaco Dr. Carlos Aberto dos Santos. Segundo o cirurgião cardíaco Dr. Antonio Carlos Brandi, esse novo procedimento ampliará as possibilidades de atendimento uma vez que algumas patologias não poderiam ser tratadas com o procedimento convencional.

“Hoje completam 4 anos que meu filho passou por uma cirurgia cardíaca com a equipe do Serviço de Cirurgia Cardio-vascular Pediátrica e graças a Deus correu tudo bem e ele é uma criança saudável. Agrade-ço a todos os funcionários do HB, que Deus abençoe todos vocês!”

“Além de esse ser o me-lhor hospital do mundo, tem os melhores médico do mun-do. Obrigada a equipe do Dr. Francisco Parra. Que Deus te ilumine a todos no Hospital de Base.”

Dayana Mercado Secco

“Prezados Senhores. Minha mãe faleceu dia 29/06/2013, mas quero deixar minha gra-tidão a todos da UTI 7 andar SUS. Quero agradecer pelo carinho, pela dedicação que tiveram com a minha mãe e comigo. Nessa UTI trabalham

Carlos Eduardo de Siqueira Angra dos Reis - RJ

“Queremos aqui publica-mente deixar o nosso agradeci-mento a toda a equipe médica, de enfermagem e auxiliares, que trabalham no setor de hemodi-álise do Hospital de Base, pela dedicação, carinho e respeito o qual nosso pai o Sr. JORGE FRANCISCO DA COSTA foi tratado durante 7 anos. Obriga-do pelo trabalho de todos vo-cês. Que Deus os abençoe para continuar realizando este traba-lho de excelência. Este são agra-decimentos de toda família!”Márcia Francisca da Costa Curti

Rio Preto - SP

“Gostaria de agradecer a toda equipe da Medicina Nucle-ar pela qual tive o grande prazer de estar durante meu período de estágio no setor, em especial aos biomédicos Kléber, Anelize e Paula que me ensinaram e es-

Osvaldo Mansin Junior São José do Rio Preto – SPÂngela – Mirassol – SP

ANJOS enviados por Deus. Muito obrigado a todos. Minha mãe chamava WILMA MARIA DE SIQUEIRA.”

tiveram comigo. Também quero agradecer a equipe médica pela ótima oportunidade. Vocês tem uma equipe maravilhosa em to-dos os sentidos! Mais uma vez, obrigado a TODOS!”

Dr. Antonio Carlos Brandi, Dr. Carlos Alberto dos Santos, Evelin Souza (Executiva de Vendas Edwards), Simone Fernandes (Gerente Edwards América Latina), Dr. José Luis

Esteves, Dr Jorge Fares, Dr. Juan Pablo Umaña (Chefe do Departameto de Cirurgia Cardiovascular da Fundación Cardio-Infantil de Bogotá-Colômbia), Gavin Fride

(Vice-Presidente Edwards América Latina).

No centro cirúrgico, Dr. Juan

avalia o caso junto aos cirurgiões

cardiologistas

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Fonte: SINAN INFLUENZA WEB – NHE-HB *Dados provisórios

No HB, de janeiro a 15 de julho de 2013*, tivemos 166 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, foram confirmados 38 por In-fluenza, sendo que foram a óbito 5 casos (1 caso do sexo masculino e 4 casos do sexo feminino, as idades estão distribuídas nas faixas etárias de 50 a 59 anos (2 casos) e 60 anos e mais (3) quanto ao município de residência, 2 casos são de Mirassol e 3 casos de São José do Rio Preto.

Revista do HB - Julho - 201320

NHE

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é doença de notificação compulsória. Todo caso suspeito de SRAG internado no HB deve ser notificado no ramal 1380, no NHE/HB.

Fonte: http://portal.saude.gov.br - http://www.cve.saude.sp.gov.br

Influenza

Quantos casos de Influenza foram atendidos no HB?

Apresentação das notificações realizadas pelo HB/NHE/SINAN Influenza, no período de Janeiro a 15 de julho de 2013 (dados provisórios)

Estamos no período de sazonalidade da influenza. Neste período observa-se a circulação dos vírus sazonais Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e do vírus Influenza B, com diferente intensidade, em todas as regiões brasileiras. Tanto o H1N1 como o H3N2 são vírus sazonais de maior patogenicidade e podem oca-sionar maior número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A vacinação anual contra influenza é uma das medidas utilizadas para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposição ao vírus e, é capaz de promover imunidade efetiva e segura durante o período de circulação sazonal do vírus.

Devem ser vacinados: crianças de 6 a 23 meses; gestantes; puér-peras (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; população indígena; pessoas com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas com apresentação da prescrição médica.

No HB e FAMERP a Campanha de Vacinação contra Influenza foi realizada nos meses de abril e maio respectivamente.

O Brasil possui uma rede de Unidades Sentinelas para vigilân-cia da influenza, distribuídas em serviços de saúde, que monito-ram a circulação do vírus influenza, através de casos de Síndro-me Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Em São José do Rio Preto o Serviço Sentinela para Influenza é a UPA Central (Unidade de Pronto Atendimento Central “Dr. Ruy Nazareth”) – Rua Regente Feijó nº 33 – Bairro Vila Ercilia.

Orientação quanto ao início oportuno do tratamento com Oseltamivir

O médico após suspeita clínica deve administrar Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) para as seguintes situações:

- Se indicado pelo Protocolo da Influenza, independente da confirmação dos exames laboratoriais

- Para pacientes com fatores de risco para complicações, independente da situação vacinal.

OBS:1 - Protocolo da Influenza está disponível no site HB –

Profissionais de Saúde – NHE2 - O Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) está disponível nas

farmácias do HB e deve ser administrado precocemente.

A SRAG é doença de notif icação compulsória -Todo o caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospi-talizado deve ser notif icado (Sinan influenza Web).

No HB NOTIFIQUE preenchendo a FICHA DE NOTI-FICAÇÃO - SINAN (impresso disponível em cada setor do HB (com a Secretária) ou ligar no ra-mal=1380 no Núcleo Hospitalar de Epidemiologia.

ATENÇÃO

IMPORTANTE

- VACINA

Total de casos notificados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Hospital de Base e confirmados como Influenza Sazonal A(H1N1), A(H1)

e A(H3), distribuidos por mês no período de janeiro a 15 de julho de 2013

Classificação dos casos internados no Hospital de Base com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no período de Janeiro a 15 de julho de 2013

Distribuição das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) confirmadas como Influenza A, distribuídas por faixa etária e subti-po, Hospital de Base - período de janeiro a 15 de julho de 2013*.

*