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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO TOCANTNS. CAMPUS PORTO NACIONAL CURSO TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA RITIANE PEREIRA DA SILVA A LOGÍSTICA DA CADEIA PRODUTIVA DE BOVINOCULTURA DE CORTE COM ÊNFASE NO FRIGORÍFICO JATOBÁ EM PORTO NACIONAL-TO PORTO NACIONAL 2016

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO TOCANTNS.

CAMPUS PORTO NACIONAL CURSO TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

RITIANE PEREIRA DA SILVA

A LOGÍSTICA DA CADEIA PRODUTIVA DE BOVINOCULTURA DE CORTE COM

ÊNFASE NO FRIGORÍFICO JATOBÁ EM PORTO NACIONAL-TO

PORTO NACIONAL

2016

RITIANE PEREIRA DA SILVA

A LOGÍSTICA DA CADEIA PRODUTIVA DE BOVINOCULTURA DE CORTE COM

ÊNFASE NO FRIGORÍFICO JATOBÁ EM PORTO NACIONAL-TO

Pesquisa apresentada ao Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Tocantins- Campus Porto

Nacional, como requisito parcial para obtenção de

Graduação Tecnológica em Logística sob orientação do

Professor Me Afonso Duarte Vieira.

Coorientadora: Professora Especialista Lucivânia

Pereira Glória.

PORTO NACIONAL

2016

S586l Silva, Ritiane Pereira da

A logística da cadeia produtiva de bovinocultura de corte com ênfase no frigorífico jatobá em Porto Nacional-To / Ritiane Pereira da Silva. – Porto Nacional-TO: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, 2016. 27 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Curso Tecnologia em Logística, Porto Nacional,TO, 2016. Orientador: Prof.º Me. Afonso Duarte Vieira.

1. Logística. 2. Cadeia Produtiva. 3. Carne Bovina. I. Título.

CDD:658.7

RITIANE PEREIRA DA SILVA

A LOGÍSTICA DA CADEIA PRODUTIVA DE BOVINOCULTURA DE CORTE COM

ÊNFASE NO FRIGORÍFICO JATOBÁ EM PORTO NACIONAL-TO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

à Banca Examinadora do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia do

Tocantins- Campus Porto Nacional, como

requisito parcial para obtenção da graduação

em Tecnologia em Logística.

Aprovado em: ____/_____/_____

BANCA AVALIADORA

_________________________________________________

Prof. Me. Afonso Duarte Vieira (Orientador) IFTO – Campus Porto Nacional

_________________________________________________

Prof. Esp. Sérgio Santana. Parente Fontoura IFTO – Campus Porto Nacional

_________________________________________________

Prof. Me. Edilson Leite de Sousa IFTO – Campus Porto Nacional

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 8

2. LOGÍSTICA .................................................................................................... 9

3. CADEIA PRODUTIVA .................................................................................. 10

3.1 Qualidades do produto (carne) ................................................................... 11

3.1.1 Armazenagem ......................................................................................... 12

3.1.2 Embalagens ............................................................................................ 14

4. TRANSPORTE DE BOVINOS E COMERCIALIZAÇÃO ............................... 15

5. LOGÍSTICA EMPRESARIAL DO FRIGORÍFICO JATOBÁ .......................... 15

6. METODOLOGIA ........................................................................................... 17

6.1 Instrumentos de coleta dos dados .............................................................. 18

7. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................... 18

7.1 As etapas são apresentadas abaixo de forma sequencial ......................... 19

8. CONCLUSÃO ............................................................................................... 23

9. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 24

A LOGÍSTICA DA CADEIA PRODUTIVA DE BOVINOCULTURA DE CORTE COM

ÊNFASE NO FRIGORÍFICO JATOBÁ EM PORTO NACIONAL-TO

Ritiane Pereira Da Silva*

RESUMO

O Brasil nos últimos anos vem sendo considerado referência em nível de cenário mundial como um importante exportador de carne bovina e grande produtor de carne em quantidade e qualidade tornando o estado do Tocantins destaque na pecuária de corte. Porém com todo esse desenvolvimento existem falhas nos processos logísticos dentro da cadeia produtiva, observando desde animal vivo no campo até todo seu processamento de abate que abrange diretamente os gargalos relacionados à armazenagem, embalagens, transporte dos animais e comercialização. No entanto, o frigorífico por ser o elo mais próximo do produtor e consumidor passa ser de um referencial de grande importância para estabelecer um mecanismo de comercialização, distribuição e assim poder estar estrategicamente conectado com as demandas de mercado. É importante que o setor se articule e promova um crescimento mais equilibrado entre os elos da cadeia produtiva. A metodologia utilizada para alcançar os resultados foi pesquisa de campo e entrevista, onde se percebeu que a empresa não aplica adequadamente a logística em todo processo produtivo tanto quanto o animal vivo e o abatido, comprometendo toda cadeia e suas etapas de seus processos logístico do frigorífico por falta de eficiência e eficácia neste processo. Neste contexto a empresa frigorífica tem como objetivo identificar a logística no funcionamento da cadeia produtiva de bovinocultura de corte com ênfase no frigorífico Jatobá em Porto Nacional- TO.

Palavras-chave: Logística. Cadeia Produtiva. Carne bovina

LOGISTICS OF PRODUCTION CHAIN BEEF CATTLE WHIT EMPHASIS ON

REFRIGERATOR JATOBÁ IN PORTO NACIONAL- TO

Ritiane Pereira Da Silva*

ABSTRACT

The Brazil in recent years has been considered a reference level of the world stage as a major beef

exporter, and major producer of meat in quantity and quality making the highlight state of Tocantins in

beef cattle. But with all this development there are flaws in logistics processes within the supply chain,

from watching live animal in the field until all slaughter processing that directly covers the bottlenecks

related to storage, packaging, transportation and marketing of animals. However, the refrigerator to be

the closest link of the producer and consumer begins to be a major benchmark for establishing a

marketing mechanism, distribution and thus to be strategically connected with market demands. It is

important for the sector to articulate and promote a more balanced growth between the links in the

production chain. The methodology used to achieve the results was field and interview survey, where

it was realized that the company did not properly apply the logistics throughout the production process

as well as the animal alive and slaughtered, compromising the entire chain and its stages of its

logistical fridge processes for lack of efficiency and effectiveness in the process. In this context the

refrigeration company aims to identify the logistics operation in the production chain of beef cattle with

emphasis on Jatobá fridge in Porto National- TO.

Keywords: Logistics. Productive chain. Beef

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1. INTRODUÇÃO

O Brasil nos últimos anos vem sendo considerado referência em nível de

cenário mundial como um importante exportador de carne bovina e grande produtor de

carne em quantidade e qualidade. O Estado do Tocantins se destaca em toda em toda

sua cadeia produtiva da bovinocultura de corte, principalmente a região de Porto

Nacional- TO e cidades circunvizinhas.

Segundo a Revista Agro Analysis (2010), as carnes bovinas,

congelada/refrigerada, foram responsáveis por cerca de 18% das exportações totais de

carne. As vantagens adquiridas no modo de produção e a qualidade do rebanho podem

se diluir em razão das grandes distâncias que necessitam ser percorridas a fim de se

exportar o produto e das ineficiências nos terminais portuários brasileiros.

A fim de se manter a qualidade do produto por causa da perecibilidade, a

carne bovina parece está mais focada à exportação devendo ser transportada em

contêineres, que utilizam como meios de conservação, a refrigeração ou o congelamento.

Hoje, a competência logística no contexto agropecuário, requer uma

eficiência maior no manuseio dos produtos, na armazenagem dos produtos acabados,

embalagens utilizadas e no transporte e comercialização, para que eles cheguem ao

consumidor com garantia e a menor perda possíveis. Portanto para serem competitivas

devem entregar suas mercadorias no menor tempo possível e menor custo, qualidade e

eficiência para melhor satisfazer seus clientes.

A logística surge como uma alternativa para melhorar a estrutura das

organizações, pois qualquer ganho, em qualquer uma das fases de um processo de

elaboração de um produto ou serviço, desde a concepção até a satisfação do cliente,

pode ser responsável pela melhoria da produtividade das organizações, constituindo-se

em uma vantagem competitiva (BALLOU, 2006).

No frigorífico Jatobá na cidade de Porto Nacional a relação logística

funcional é cada vez, mas crescente, tornando um dos maiores comercializadores de

carne bovina dentro do município, atendendo os outros mercados como Palmas, Paraíso

e regiões circunvizinhas e se destacando na agropecuária Tocantinense.

No entanto, o frigorífico por ser o elo mais próximo do produtor e

consumidor passa ser de um referencial de grande importância para estabelecer um

mecanismo de comercialização, distribuição e assim poder estar estrategicamente

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conectado com as demandas de mercado. É importante que o setor se articule e promova

um crescimento mais equilibrado entre os elos da cadeia produtiva.

Objetivo desta pesquisa é identificar á logística no funcionamento da

cadeia produtiva de bovinocultura de corte com ênfase no frigorífico jatobá em Porto

Nacional-TO, envolvendo desde a criação dos animais no campo, armazenagem,

embalagens, transporte para frigorífico e comercialização. Apresenta como objetivos

específicos; descrever a arquitetura física do frigorífico, conhecer a cadeia produtiva do

frigorífico e todas as etapas de seus processos logísticos; examinar a importância da

logística em todo processo produtivo tanto quanto o gado vivo e o abatido.

2. LOGÍSTICA

A logística está presente nos mais variados campos da ação humana

desde os seus primórdios a contemporaneidade.

Na execução de tarefas, no comando de empresas, no desenvolvimento de

instrumentos, a logística faz-se necessária para a prevenção de contratempos, para

a execução do plano e para busca de solução em eventuais problemas ou

empecilhos que possam aparecer (DONATO 2010 p.30).

Atualmente a logística parece estar associada diretamente ao fato de uma

organização relacionar-se com o cliente interagindo de forma eficiente com a cadeia

para conquistar o objetivo final, estar competitivamente atuando no mercado.

A Logística pode ser responsável pelo planejamento, operação, e

comando de todo o fluxo de mercadorias, informações, desde a fonte fornecedora

até os consumidores finais. Partindo desse pressuposto que o trabalho foi

desenvolvido no sentido viabilizar a empresa frigorífica e agilizar suas etapas no

processo produtivo da cadeia de bovinocultura.

A definição de logística constitui se no processamento de planejamento, execução e comando do fluxo eficaz de mercadorias, serviços e das comunicações relativas desde a localização de origem até a localização de consumo com o proposito de atender a demanda dos clientes. (BALLOU, 2006, p. 539).

Apesar de todos os benefícios que um eficiente processo logístico

proporciona, notamos que os maiores investimentos e modernização ocorrem dentro

10

das empresas, com aquisição de máquinas de última geração, adequação da

estratégia e gestão da empresa ás normas de qualidade e sustentabilidade,

capacitação dos funcionários, aquisição de softwares logísticos e entre outros, mas

isso não basta apenas ter uma eficiência logística dentro da empresa, pois este

também depende da infraestrutura disponibilizada pelo setor público, como os tipos

de modais (rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário e dutoviário) para o

transporte de mercadorias e a sua conservação e entre outros.

Portanto os atrasos das entregas, consequentemente ocasionando o não

cumprimento aos contratos, que geram perdas, que geralmente são causados

devidamente por falha de investimento do poder público na infraestrutura logística.

Ela envolve vários processos como o fluxo de informações e interação, o

transporte a ser utilizado na distribuição, o armazenamento adequado, o manuseio

dos produtos e as embalagens utilizadas para cada tipo de produto (BOWERSOX;

CLOSS, 2010).

A logística da carne bovina abrange a partir da aquisição e manipulação

da matéria prima, animal no campo, o processo logístico dos animas frigorífico, e as

operações frigoríficas e toda sua movimentação até os consumidores finais.

3. CADEIA PRODUTIVA

A cadeia produtiva teve sua origem na França na década de 60, tendo

como dito um conjunto de etapas aonde os insumos vão sendo transformados e

transferidos, começando a cadeia na compra de insumos para produção,

distribuição e comercialização.

Figura 01 - A cadeia produtiva completa da carne bovina.

11

As cadeias produtivas resultam da crescente divisão do trabalho e maior interdependência entre os agentes econômicos. Por um lado, as cadeias são criadas pelo processo de desintegração vertical e especialização técnica. Cadeia produtiva é conceituada como um conjunto de etapas consecutivas pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos. (DANTAS, KERTSNETZKY e PROCHNIK, 2002)

A cadeia produtiva pode ser classificada em três maneiras distintas, em

cadeias completas, incompletas e integradas. Cadeia produtiva completa é as que

compõem por todos esses componentes: fornecedores de insumos ou matérias primas,

sistemas de produção, comercialização atacadista e varejista e consumidores finais.

Cadeia incompleta é aquela na qual ocorre a falta de um ou mais dos membros da cadeia

completa. E a cadeia integrada é quando cujo produto se constitui em insumos para outra

cadeia.

Cadeia Produtiva pode ser entendida como um agrupamento de

elementos das empresas ou métodos que interagem em um processamento produtivo

para oferta de produtos ou serviços ao mercado consumidor.

A forma da cadeia é usada para especificar o agrupamento de atividades

que representam determinado setor industrial. Tendo como exemplo, a cadeia produtiva

de uma indústria automobilística, de calçados, de computadores, alimentos etc. Diante de

outras palavras a forma da cadeia produtiva vem que sempre acompanhada de uma

complementação que designa determinado setor industrial, (PIRES, 2007, p. 29 a 61).

3.1 Qualidades do produto (carne)

Segundo Campos (2014, p.26), “Um produto ou serviço de qualidade é

aquele que atende perfeitamente; projeto perfeito, de forma confiável; sem defeitos,

de forma acessível; baixo custo, de forma segura; seguro do cliente e no tempo

certo; entrega no prazo certo, no local certo e na quantidade certa”.

Os principais passos para conquista da carne com qualidade foi dado

pelos consumidores finais, pois cada vez estão mais exigentes quando se refere ao

produto acabado. Pois sempre visando à qualidade e a eficiência na entrega dos

produtos. A qualidade dos produtos resulta em todas as etapas do processo

produtivo dentro das empresas, voltando sempre para as atividades projeto produto

acabado, produção e serviços relacionados ao produto.

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Toda a logística gira em torno do produto. Suas características frequentemente moldam a estratégia logística necessária para deixar o produto disponível para o cliente. Compreender a natureza do produto pode ser valioso para o projeto do sistema logístico mais apropriado. O produto também é elemento sobre qual a logística exerce controle apenas parcial. Por isso mesmo, é importante compreender sua natureza (BALLOU, 2015, p.94).

Hoje o mercado brasileiro atacadista e varejista passou a exigir das

empresas frigoríficas o fornecimento de carnes, carcaças, quartos e cortes que

apresentassem qualidades qualitativas como cor da carne, maciez e suculência e

maior atenção pra refrigeração desses produtos, e buscando por conquistas de

novos mercados tanto interno como externo. O Brasil deparou com um mercado

bastante exigente, com relação à qualidade do produto. Estes relatos levaram as

empresas frigoríficas a procurarem por matérias-primas fornecidas pelos produtores

de bovinos de corte animais mais jovens, potencializando produtores de carne de

qualidade.

3.1.1 Armazenagem

Armazenagem pode ser caracterizada como um o processo que engloba

a administração dos espaços necessários para manter os materiais estocados. O

armazenamento das matérias primas considera o segundo passo dentro da cadeia

produtiva, o qual o fornecedor faz à entrega dos produtos as empresas sendo

necessário que seja armazenado os produtos em local correto sempre visando à

qualidade do produto.

Ao se tratar da armazenagem, primeiramente deve- se fazer o

planejamento da estrutura, no qual existem vários fatores que devem ser levados em

conta, que são descritos por Bilhalva (2008, p.1), “A armazenagem necessita de um

alto grau de planejamento que engloba a localização, espaço físico, arranjo físico,

sistemas de informação e recursos humanos”.

A armazenagem do setor agropecuário se difere em vários aspectos da

armazenagem do setor empresarial, como os tipos de produtos, que necessitam de

um ambiente adequado as suas especificações (umidade, temperatura, tempo), a

quantidade que é armazenada, os tipos de embalagens que são utilizadas e o local

do armazém.

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No frigorífico as carnes são armazenadas em duas câmaras frias e dois

contêineres com a temperatura em média de 04 á 05°C a baixa de zero para que os

produtos passem por todo processamento de congelamento e distribuído aos locais

de venda depois de dois dias acondicionado.

A importância da armazenagem da carne requer planejamento, controle

sendo um fator de relevância nas empresas em relação ás atividades logísticas. Pois

com esta atividade o melhor controle das entradas, saídas de matérias, estoques e

principalmente a proteção dos produtos nas câmaras frias. Apesar de toda a

evolução de tecnologias sobre armazenagem, seu planejamento pode gerar custos

altos para a empresa, para isso sendo necessária boa alocação dos produtos em

espaços disponíveis.

Os Estados Unidos apresenta como principal país produtor subiu 3,7%,

passando de 11,8 milhões para 12,3 milhões em 2002. Brasil apresenta como o

segundo produtor, sua produção elevou-se de 6,8 milhões em 2001 para 7,1 milhões

em 2002. De uma maneira geral no Brasil, houve uma significativa evolução dos

índices de produtividade do rebanho de corte nos últimos anos. Nos próximos anos,

o Brasil poderá se tornar primeiro produtor de carne bovina do mundo,

ultrapassando os Estados Unidos, que atualmente ocupam o primeiro lugar no

ranking. A estimativa é de Fernando Sampaio, diretor-executivo da Associação

Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Conforme a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as

exportações nacionais de carne bovina cresceram 737% em 14 anos, passando de

US$ 779 milhões (R$ 2,7 bilhões a preços de hoje), em 2000, para US$ 6,4 bilhões

(R$ 22,2 bilhões), no ano passado. O Brasil é líder mundial em vendas externas do

produto, com 21% do total.

A produtividade de carne é um dos itens da balança comercial que

mais tem crescido ao longo dos anos, dentro do agronegócio brasileiro. A

agropecuária contribui com 60% do PIB, e é a principal atividade econômica do

Estado do Tocantins, com destaque para a pecuária. Apesar de a economia

tocantinense apresentar evoluções a cada ano, sua contribuição para o Produto

Interno Bruto (PIB) nacional ainda é pequena, apenas 0,5%. No âmbito regional, a

participação do Tocantins para o PIB é de 8,3%. (IBGE, 2010). A composição do

Produto Interno Bruto do Tocantins é a seguinte: Agropecuária; 17,8%,Indústria;

24% e Serviços; 58,1%.

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3.1.2 Embalagens

Na logística, a embalagem tem como objetivo movimentar produtos com

toda a proteção sem danificá-los, pois essa etapa na cadeia é muito importante no

processo logístico é a escolha das embalagens que serão utilizadas no

carregamento e transporte dos produtos principalmente de carne.

Existem dois tipos de embalagens: embalagens para o consumidor que

tem apelo de mercado, boa acomodação nas prateleiras e proteção ao produto e a

embalagem industrial com ênfase na logística, proporcionam eficiência no manuseio,

são as que agrupam os produtos, como exemplo: as caixas de papelão; barris e

entre outros (BOWERSOX; CLOSS, 2010).

Esse cuidado com a conservação dos alimentos é mais demostrada na

pecuária de corte, quando se refere às carnes bovinas no frigorifico Jatobá, por se

tratar de alimentos totalmente perecíveis, porém se necessita de embalagens que

acomode os produtos da melhor maneira, para que diminua o máximo possível de

perdas em todo processo logístico.

As embalagens têm como finalidade proteger os produtos, e possuir

aspecto padronizado que atrai a atenção dos consumidores, com embalagens cada

vez mais atraentes e possuindo informações no produto, e visando sempre

despertar atenção dos clientes.

Figura 02– Produto embalado

Fonte: Autora/2015

15

4. TRANSPORTE DE BOVINOS E COMERCIALIZAÇÃO

Hoje em dia, a grande problemática em se tratando de transporte, seria

falta de infraestrutura, pois ha ausência de investimento por parte do poder público,

principalmente nas rodovias e nos custos dos transportes. Para que as mercadorias

cheguem ao cliente com qualidade e eficiência na entrega é preciso de uma

infraestrutura adequada para o trafego dos transportes. Atualmente no Brasil o

transporte mais utilizado é o transporte rodoviário devido sua eficiência e eficácia na

comercialização dos produtos.

A matriz de transportes é consequência direta da opção estratégica, adotada no inicio dos anos 50, de privilegiar a rodovia em relação aos outros modais de transportes e da posterior redução da capacidade de investimentos do Estado em infraestrutura (NAVES, 2007, p.7).

Os bovinos vivos são transportados em carretas em condições favoráveis

feitas nas horas frescas do dia, para então evitar estresse, contusões e mortes dos

animais. Alta temperatura do tempo, espaço mínimo ocasiona problemas na

transportação.

A comercialização é a etapa onde o transporte entra em ação, com

objetivo de levar o produto final, as empresas atacadistas ou varejistas, onde elas

irão disponibilizar o produto para o consumidor final, o transporte utilizado para

comercializar a carne bovina tem que acontecer nos caminhões ou baús totalmente

refrigerados.

O transporte é uma das atividades essenciais para a comercialização.

Trata-se da seleção do tipo de modal a ser utilizado: rodoviário, ferroviário,

aeroviário, aquaviário e duto viário, de acordo com a carga a ser transportado. É

necessário optar por modais que fazem entrega mais rápida sem prejudicara a

qualidade do produto, que se tenham baixos custos. Para que o cliente tenha o seu

produto na hora certa, no tempo certo, local desejado e adequado consumo.

5. LOGÍSTICA EMPRESARIAL DO FRIGORÍFICO JATOBÁ

O frigorífico Jatobá é como alvo nesta pesquisa está localizado as

margens da rodovia TO-264 km 12 sentido município de Fátima- TO, e inserido há

oito anos no mercado atendendo a população local e demais municípios.

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Empregando a acerca de 80 funcionários com uma equipe suficiente para atender a

demanda do mercado.

Figura 03-Localização do Frigorífico Jatobá

Fonte: Google maps/2016

No Tocantins, atualmente existem 06 frigoríficos com registro no SIE –

Selo de Inspeção Estadual, presentes nos municípios de Araguaína, Palmas, Porto

Nacional, Gurupi e Silvanópolis. Em todos eles mantém uma equipe de inspeção,

que acompanha desde o abate até a entrega do produto. (ADAPEC, 2012).

O frigorífico Jatobá apresenta como um dos elos do mecanismo do

processo logístico de entrada, da matéria prima principal, originada das fontes de

produção dos empresários rurais agropecuaristas, componentes da cadeia produtiva

da bovinocultura de corte, com a raça predominante nelore e sistema de produção

agrossilvipastoril da região norte e principalmente das microrregiões circunvizinhas

de Porto Nacional- TO.

Todos esses animais recebem tratamento zoofitosanitários, onde é criado

nessas diversas fazendas recebendo assistência técnica, acompanhada e fiscalizada

semestralmente pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado Tocantins

(ADAPEC), a partir da hora da fecundação até o tempo de abate, garantindo

qualidade, sanidade e higienização desse produto onde serão comercializadas e

destinadas ao frigorífico.

Tabela 01- Produção do quantitativo de animais abatidos.

Período Cabeça

Diário 100

Semanal 600

Mensal 2.400

Anual 28.800

Fonte: Autora/2016

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Na tabela 01mostra quantitativa de cabeças dos bovinos que são abatidos

no frigorífico Jatobá. A etapa seguinte começa com abate, conhecida como logística

interna, caracterizada pelo desmonte do gado. A carne passa por uma higienização

rigorosa para que cheguem aos consumidores finais com qualidade garantida. Por

último, a logística de externa, que são os produtos acabados e os semiacabados.

Essas etapas do processamento da carne bovina são realizadas pelos próprios

frigoríficos que se encarregam de abastecer os mercados interno e externo.

Fluxograma-01 Etapas do processamento de abate dos bovinos

Fonte: Autora/2016

6. METODOLOGIA

Buscou-se descrever a cadeia produtiva de bovinocultura com ênfase no

frigorífico Jatobá em Porto Nacional- TO, e a identificação dos pontos abordados em

todo o processamento.

Foi inicialmente realizado a pesquisa bibliográfica, em livros, sites, artigo,

objetivando conhecer de maneira mais aprofundada a fundamentação teórica, que

abrange a armazenagem, embalagens, transporte de bovinos e comercialização, o

Animais no campo

Recepção/ currais

Higienização

nchiampo

Confinamento

Processo/desmonte

Câmaras frigoríficas

Criado em diversas fazendas regionais

Descarregados nos currais e passa por descanso de 12 a 24 horas.

Passam por uma lavagem eliminando todo esterco e outras impurezas antes do abate.

São abatidos aproximadamente

100 animais por dia.

Atordoamento com pistola por

concussão cerebral.

Refrigeração em duas câmaras frias.

Comercialização Produtos acabados

pron

Consumidor

final

Picanha, maminha, filé mignon, miúdos e semiacabados quartos para desossa.

Mercado interno/externo.

Açougues, supermercados e outros.

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qual levantou os conhecimentos da cadeia produtiva ligada ao frigorífico de

bovinocultura de corte. Segundo Gil (2010 pg.29-31) “a pesquisa bibliográfica é

elaborada com base em material já publicado”.

A pesquisa de campo, que procedeu nos meses de outubro, novembro e

dezembro em 2015. Foi executado na cidade de Porto Nacional-TO, localizada, nas

margens da TO-264 km 12 sentido município de Fátima. As entrevistas com o

pessoal responsável da administração da empresa frigorífica, visando conhecer a

forma de funcionamento da logística interna do frigorífico, com relação ao

processamento da carne, ou seja, do produto acabado.

6.1 Instrumentos de coleta dos dados

O instrumento de coleta foi à entrevista, no Frigorífico Jatobá, na cidade

de Porto Nacional- TO, onde foi aplicado o questionário, com questões voltadas para

a logística da cadeia produtiva da bovinocultura de corte, e um espaço para que o

entrevistado de sua opinião.

As perguntas são direcionadas às atividades da cadeia produtiva da

bovinocultura com ênfase no frigorifico que são: armazenagem, embalagens,

transporte de animais e comercialização. Desta maneira foram coletadas

informações de modo que as atividades logísticas são praticadas dentro e fora do

frigorífico, como funcionam as atividades logísticas interna do animal vivo no pasto

até sua chegada ao seu destino de abate e posterior ao consumidor final.

7. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A logística deve contemplar desde o estoque de matéria prima, de

bovinos no campo, até chegar ao frigorífico onde vai acontecer todo o

processamento de abate caracterizado pelo processamento da carne, chamado de

logística interna, representa-se pelo desmonte do gado, que deve ocorrer conforme

os procedimentos do frigorífico. Atendendo as exigências de corte seguindo os

pedidos dos clientes, normas de sanidade, higienização e qualidade.

Afinal, a logística de saída, cobre os pontos de vistas ligados aos

produtos acabados, como cortes a serem direcionados para os consumidores finais

como (miúdos filé mignon, picanha, maminha, dentre outros), e o semiacabados.

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Analisou- se que a Arquitetura física do frigorífico precisa ser ampliada

porque na armazenagem são poucas salas de divisão para cada processamento da

carne; sendo apenas uma sala de processamento de desmonte, uma sala de

buchada e miudezas, uma sala de pesagem que causa acumulo de mercadorias,

sala de graxearia resto de rejeites não comestível, sala de higienização e apenas

dois contêineres grande e duas câmaras frigoríficas que de fato armazenam seus

produtos, sendo então que há locais não apropriados para a armazenagem das

carnes, como a sala de pesagem que vem causando perdas .

Identificou- se que o frigorífico Jatobá não utiliza embalagens

padronizadas, eles se utilizam: sacolas de plástico, pallets e caixa de plástico para

acondicionamento e transporte de seus produtos.

7.1 As etapas são apresentadas abaixo de forma sequencial:

Figura 04- Local de recepção dos animais

Fonte: Autora/2015

Os animais são descarregados nos currais, onde é feita a inspeção de

vacina, sanidade do gado vivo e em seguida se separa por lotes para verificar se a

saúde esta adequada para o abate e logo após passa por todo processo de jejum e

descanso de 12 á 24 horas para que todo seu estresse seja eliminado. Devido ao

transporte que eles necessitam passar por um período de descanso que melhora a

qualidade da carne.

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Figura 05- Higienização e Confinamento

Fonte: Autora/2015

Após o descanso dos animais eles são conduzidos em direção ao

confinamento, onde é feita a higienização, essa lavagem é feita antes da realização

do abate para limpar toda a pele do animal, fazendo a limpeza dos cascos, região do

ânus e as todas as extremidades, utilizando mangueiras. Logo após começa o

abatedouro do gado a morte se da pelo o uso de pistola sem dispositivos

penetrantes e são encaminhados por trilhas até a calha de sangria. A morte ocorre

por falta de oxigenação no cérebro.

Figura 06- Desmonte do animal

Fonte: Autora/2015

Em seguida são desmontados, iniciando com a remoção do couro e o

aproveitando, logo as carcaças são abertas com serras elétricas e as vísceras são

carregadas para sala de miudezas onde nela vai acontecer a inspeção. As carcaças

21

são dessoadas, divididas em cortes menores e encaminhadas as câmaras

frigoríficas para ser comercializadas.

Figura 07- Como são embaladas e armazenadas as miudezas

Fonte: Autora/2015

As miudezas são embaladas com embalagens plásticas, contendo

identificação de validade do produto e são armazenadas nos contêiner pra serem

refrigeradas com a temperatura de 0 e 4°C. Ficando na armazenagem até 48 horas

para ser comercializadas.

Figura 08- Sala de pesagem e modelo de embalagens

Fonte: Autora/2015

Observa-se que a sala de pesagem causa um acumulo de mercadorias

armazenadas o que seria viável a ampliação da mesma. As embalagens mais

utilizadas pelo frigorífico são elas; sacolas de plástico, pallets, e caixa de plástico

para acondicionamento, todos sem padronização mais levando da empresa

frigorífica informações de validade da carne.

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Figura 09- Refrigeração da Carne pronta pra distribuição

Fonte: Autora/2015

As carcaças, ou seja, quartos e cortes são refrigerados nas câmaras

frigoríficas para diminuir qualquer tipo de microbiano com a temperatura de 0 e 4°C.

Devendo ser resfriadas por um tempo de 24 e 48 horas para que aconteça a

distribuição. A comercialização das carnes é feitas pelo transporte rodoviário, em

caminhões refrigerados para que não haja perdas, pois é produto totalmente

perecível.

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8. CONCLUSÃO

Nesta pesquisa foi observado que a logística da cadeia produtiva da

bovinocultura de corte com ênfase no frigorífico Jatobá, vem apresentando

crescimentos significativos nos últimos anos, pois a logística passou ser importante

nos estudos relacionados ao planejamento e organização das cadeias produtivas

dentro das empresas.

No Estado do Tocantins a pecuária de corte torna-se destaque no PIB

com 60% como um grande produtor de carne bovina, mais ainda existe falhas nos

processamentos de abate de carne bovina nas cadeias.

Diante disso surgem os gargalos nas atividades desenvolvidas dentro, e

fora da cadeia, como nos transportes dos animais e comercialização. A falta de

infraestrutura que ocasiona as problemáticas nas transportações dos animais e na

comercialização desses produtos, porém os mesmos precisam ser entregues com

mais eficiência logística devido à comercialização de um produto totalmente

perecível.

Arquitetura física do frigorífico que precisa ser ampliada, pois as salas

instaladas de processo não estão sendo suficiente para atender a demanda no

processamento de abate dos bovinos.

As embalagens utilizadas na comercialização de cortes repassados não

possui uma embalagem padronizada, utilizando-se sacolas plásticas, e caixa de

plástico para acondicionamento, todos sem padronização mais levando da empresa

frigorífica informações de validade da carne.

Atualmente o frigorífico Jatobá utiliza-se apenas duas câmaras frigoríficas

onde são armazenados os cortes refrigerados para então ser comercializado e

constatou também que há locais não apropriados para a armazenagem, devido à

falta de espaço físico.

Ante esses problemas verifica-se que as óticas dessas cadeias devam ser

bem analisadas para que não ocorra nem uma falha no processamento dos produtos

acabados.

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9. REFERÊNCIAS

ADAPEC - Agência de Defesa Agropecuária- Adapec fiscaliza frigorífico em Porto Nacional e constata o cumprimento das exigências do TAC, Tocantins, 2012. Disponível em: <adapec. to.gov.br> acessado 21/05/ 2015.

BALLOU , Ronal H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos /Logística Empresarial. /Ronaldo H. Ballou; tradução Raul Rubenich.- 5 .Ed. – Porto Alegre ; Bookman,2006.

BALLOU, Ronal H. Logística empresarial: transportes, administração de matérias e distribuição física/ Ronald H. Ballou; tradução Hugo T. Y. Yoshizaki- 1. Ed.- 30. reimpr.- São Paulo: Atlas,2015.

BILHALVA, Marcelo Azambuja. Administradores. Armazenagem e Logística.2008. Disponível em:<http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/armazenagem-e-logistica/26231/> Acesso: 10 DEZ. 2015.

BROWERSOX, Donald J. Logística empresarial; o processo de integração da cadeia de suprimentos. 2. Ed. São Paulo; Atlas, 2010.

CAMPOS, Vicente Falconi. TCQ: Controle da qualidade total (no estilo Japonês)/ Vicente Falconi Campos.-9ª ed.- Nova Lima: Editora FAlCONI,2014.

DONATO, Vitório. Introdução á logística – o perfil do profissional. Rio de janeiro: editora ciência moderna Ltda., 2010.

GIL, Antônio Carlos, 1946- Como elaborar projetos de pesquisa/ Antônio Carlos Gil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.Pag.27-30.

PIRES, Sílvio R.I. Gestão da cadeia produtiva; conceitos, estratégicas ,práticas e casos/Sílvio R. I. Pires.-2.ed. –reimpr.- São Paulo; Atlas, 2010. Pag.29 a 61.

PORTAL EMPRESA RURAL SUSTENTAVEL. Logística da cadeia produtiva do boi. Disponível em:< https://ruralsustentavel.wordpress.com/2013/09/18/logistica-da-cadeia-produtiva-do-boi/> acessado 01/10/2015.

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PORTAL SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA. Brasil será o maior produtor mundial de carne bovina em cinco anos, prevê Abiec.12/08/2015. Disponível em: <http://sna.agr.br/brasil-sera-o-maior-produtor-mundial-de-carne-bovina-em-5-anos-preve-abiec/> acessado 01/10/2015.

REVISTA, Agro Analysis. A logística de carne bovina: produtos desossados e refrigerados. Outubro/2010. Disponível em: <www.agroanalysis.com.br > acessado 28/04/15

ROCHA, Josyanne C. Marajó de C. ; LOBO, Raysildo Barbosa. Contribuição das alianças verticais para a coordenação da cadeia produtiva da carne. Julho/2002. Disponível em: < www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/.../contribuicao-das-aliancas-verticais > acessado 28/04/15.

SOUZA, Layane Florentino. O sistema logístico da produção de hortifrutigranjeiros do reassentamento são Francisco em Porto Nacional- To. Ano 2014. Disponível:<propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/jice/5jice/schedConf/presentations> acessado 25/12/2015.

VENDRAMETTO, Oduvaldo; NETO, Pedro Luiz de Oliveira Costa e TASCHETTO, Augusto Cesar. Qualidade e logística: estratégias para melhorara competitividade da cadeia de carnes bovina. XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov. de 2005. ENEGEP. Disponívelem:<www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2005_Enegep0208_0170.pdf> acessado 28/04/2015.

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APÊNDICE-A Questionário utilizado na coleta de dados da pesquisa.

1. Quando foi criado o frigorifico Jatobá?

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2. Quanto tempo existe o frigorífico Jatobá?

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3. Desde o período de criação houve transferência de dono?

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4. Quais adaptações foram feitas no frigorífico nos últimos anos?

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5. Essas adaptações foram feitas em função da demanda dos consumidores

finais?

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6. Quantos animais chegam por dia, semana ou mês?

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7. Quais são suas origens?

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8. Como ocorre a logística da chegada desses animais das fazendas até o

frigorífico?

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9. Quais os gargalos encontrados nesse processo de compras dos animais da

fazenda até o frigorífico?

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10. Quantos funcionários trabalham no frigorífico?

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11. Existe seleção ou classificação específica para os animais antes do abate?

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12. Qual o órgão faz a fiscalização? E quais suas periodicidades?

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