Institudo 003

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IV Semana Mercado de Trabalho A VOZ DO CAMPUS Cursos técnicos e tecnológicos agilizam formação profissional Cursos técnicos e tecnológicos agilizam formação profissional Informativo bimestral do Campus Uberlândia do Instituto Federal do Triângulo Mineiro | nº003 | outubro/novembro de 2011 Multidisciplinar Confira a programação Confira a programação INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO - CAMPUS UBERLÂNDIA CULTURA • ENTREVISTAS • ARTIGOS • INFORMAÇÕES INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO - CAMPUS UBERLÂNDIA CULTURA • ENTREVISTAS • ARTIGOS • INFORMAÇÕES 03 03 2011 2011 Posse será em janeiro de 2012 Posse será em janeiro de 2012 Definido o novo Definido o novo Reitor do IFTM Reitor do IFTM

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Revista Institudo - Publicação do Instituto Federal do Triângulo Mineiro Campus Uberlândia Edição 003 - outubro/novembro 2011

Transcript of Institudo 003

IV Semana

Mercado deTrabalho

A V O Z D O C A M P U S

Cursos técnicos etecnológicos agilizamformação profissional

Cursos técnicos etecnológicos agilizamformação profissional

Informativo bimestral do Campus Uberlândia do Instituto Federal do Triângulo Mineiro | nº003 | outubro/novembro de 2011

MultidisciplinarConfira a programaçãoConfira a programação

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Posse será em janeiro de 2012Posse será em janeiro de 2012

Definido o novoDefinido o novoReitor do IFTMReitor do IFTM

ACONTECE NO CAMPUSA V O Z D O C A M P U S

01

COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO

Editorial

Chegou a hora de decidir: que profissão

seguir? Que caminho escolher? Como

conquistar o tão almejado sucesso profis-

sional? Como se comportar? As pergun-

tas são muitas e não param por aí. São de-

cisões que vão direcionar a vida profissio-

nal de cada um. Até mesmo para quem já

está fez suas escolhas, outros questiona-

mentos surgem antes de se formar: como

conquistar o primeiro emprego? O que fa-

zer para ser um profissional diferenciado?

Qual a média salarial da profissão esco-

lhida?

Pensando nisso, a equipe Institudo resol-

veu dar uma forcinha para os alunos do

Campus Uberlândia e para aqueles que

pretendem ingressar na instituição visan-

do a uma carreira técnica e tecnológica.

Falamos sobre empregabilidade, remune-

ração, ética, elaboração de currículos, en-

tre outros assuntos relacionados à vida

profissional. Nosso processo seletivo está

chegando e nada mais justo que tentar es-

clarecer um pouco dessas perguntas.

Tudo isso e muito mais você encontra

aqui. Cada edição que veiculamos é uma

conquista amais para nossa instituição e

uma vitória para nossa equipe, que traba-

lha com muito carinho para ver a

Institudo sendo veiculada. Nas próximas

edições, passaremos a contar com a cola-

boração de outros colegas que estão che-

gando para compor a equipe de

Comunicação do Campus Uberlândia, o

que vai ajudar muito no crescimento des-

ta publicação.

Gostaríamos de continuar contando com

seu apoio também, caro leitor, enviando

suas crítica se sugestões, pois queremos

continuar seguindo adiante, promovendo

nossa Instituição e realizando nossa meta

de desenvolver um trabalho coeso, ínte-

gro e forte.

Esta publicação também está disponível

em:

Envie sua colaboração para:

www.issuu.com/institudo

[email protected]

Cinara de Melo

EXPEDIENTEA V O Z D O C A M P U S

Institudo: A Voz do CampusCampus Uberlândia:

Edição, redação e revisão: Pauta:Projeto gráfico e diagramação:

Fotos: Contato:

- Publicação bimestral do Campus Uberlândia do Instituto Federalde Educação do Triângulo Mineiro | Diretor Geral - Ruben CarlosBenvegnú Minussi | Diretor de Administração e Planejamento - Murilo de Deus Bernardes |Diretor de Desenvolvimento Educacional - Juvenal Caetano de Barcelos

Cinara de Melo (Mtb 005900 JP) | Cinara de Melo, LeilaMárcia Costa Dias e Marcus Vinícius Ribeiro | Marcus ViníciuisRibeiro | Arquivo IFTM | [email protected]

Os conceitos, opiniões, declarações, comunicados e textos assinados são de total responsabilidade de seus autores.

No dia 25 de agosto de 2011, os alunos das

terceiras séries do Campus Uberlândia parti-

ciparam de um júri simulado, tendo como

acusado o filósofo político renascentista Ni-

colau Maquiavel. A atividade foi um exercí-

cio dos conteúdos estudados em Filosofia Po-

lítica.

Para o professor responsável pela disciplina,

Paulo Irineu, independentemente do resul-

tado do júri, todos os participantes (organi-

zação, acusação, defesa e júri) saíram vence-

dores, uma vez que tiveram a oportunidade

de exercitar os seus conhecimentos. “Enten-

demos que também seja um papel do educa-

dor promover as condições para que os estu-

dantes tirem de si o melhor e exerçam as suas

potencialidades.

Agradecemos a todos aqueles que colabora-

ram para o sucesso do júri, em especial à estu-

dante de direito Samara Castro, que atendeu

gentilmente ao nosso convite para atuar

como Juíza no Tribunal”, destacou.

Alunos do IFTM participamde júri simuladoAtividade pôs em prática aprendizadoobtido em sala de aula

O processo educacional, no âmbito da Edu-

cação Profissional, prepara jovens para os

avanços tecnológicos que modificam as rela-

ções de trabalho e exigem qualificação contí-

nua. Com isso, defende-se uma educação

para o trabalho voltada para um desenvolvi-

mento mais amplo e humano, em que a qua-

lificação técnica e a preparação para a vida

caminham lado a lado (SETEC-MEC,

2009).

Desse modo, torna-se necessário buscar um

modelo educativo para o ensino profissiona-

lizante que leve em conta o surgimento de no-

vas tecnologias, de novas formas de agir e

produzir, aumentando a produtividade, com

menor impacto ambiental.

Com essa compreensão, os Projetos Pedagó-

gicos dos Cursos (PPCs) Técnicos de Nível

Médio do Instituto Federal do Triângulo Mi-

neiro (IFTM) – Campus Uberlândia estão

sendo reformulados e atualizados, por meio

de um processo de participação coletiva en-

tre o corpo docente e pedagógico responsá-

veis por esses cursos, mediado pelo diálogo,

por meio da troca de experiências e saberes.

O IFTM – Campus Uberlândia possui qua-

tro cursos técnicos de nível médio: agrope-

cuária, manutenção e suporte em informáti-

ca, agroindústria e meio ambiente. As co-

missões de reformulação dos PPCs dos refe-

ridos cursos foram nomeadas no início deste

ano e estão em fase de finalização dos traba-

lhos. Os novos PPCs e suas respectivas ma-

trizes curriculares deverão ser implementa-

dos no primeiro semestre de 2012.

Eliane Silva Bueno - CGE

Projetos de cursos técnicossão atualizadosNovas matrizes curriculares doCampus Uberlândia entram emvigor a partir de 2012

ACONTECE NO CAMPUS02A V O Z D O C A M P U S

OPINIÃO03A V O Z D O C A M P U S

Ao analisarmos as diversas questões com as quais

os filósofos e eticistas se defrontam, é possível

afirmar que a mais urgente se refere à dificuldade

de conciliar duas condições imprescindíveis para que uma ação

possa, ou não, ser considerada ética: a liberdade do sujeito da ação e

a necessidade de princípios. Liberdade e Necessidade!

No que se refere à liberdade, só pode ser passível de julgamento doponto de vista ético, a ação livre, cujo agente poderia ter escolhidode forma diferente. Quanto à necessidade, ninguém nega que oseticistas devam lidar com princípios, sem os quais a ética poderiacair em particularizações que acabariam por torná-la inútil. Agrande dificuldade é, portanto, defender princípios éticos sem queestes neguem o princípio maior da liberdade.

Na tentativa de resolver o impasse entre a liberdade da ação e anecessidade de princípios, os teóricos desenvolveram diversasabordagens, entre as quais se destaca a distinção, proposta por MaxWeber, entre “ética da convicção” e “ética da responsabilidade”. Aprimeira diz respeito aos critérios que determinam a ação, em umâmbito restrito e privado, a segunda diz respeito ao conjunto denormas que regulamentam a ação na esfera pública.

Atualmente, a “ética da responsabilidade” é um dos pilares doscampos acadêmico, empresarial e profissional, no quais éconsiderada competente a pessoa capaz de avaliar cada açãoexercida sob o ponto de vista de como ela influencia odesenvolvimento e a realização das metas pretendidas pelainstituição. Pensar e agir coletivamente também contribui para como indivíduo. A responsabilidade remete a um compromisso com oagir profissional e com tudo o que ele pode representar para asinstituições e para a sociedade. Os meios são tão importantesquanto os fins e o princípio fundamental pretendido pela ética nasociedade deve ser a justiça. Esta, por sua vez, é marcada pelagarantia dos direitos humanos fundamentais em todos os âmbitos:pessoal, familiar, educacional, profissional, político, religioso e so-cial.

Os estudantes, além de se preocuparem em escolher qual a carreirairão seguir, devem escolher o tipo de profissionais que serão: éticosou não-éticos. E é desejável que não busquem apenas os melhoresresultados, mas também os melhores meios. Os empreendedores,por sua vez, não devem apenas divulgar os seus lucros, mas devemtambém demonstrar que a sua preocupação com o lucro não estáacima do cuidado com o bem comum. Estes são os limites entre aliberdade e a necessidade!

ARISTÓTELES.

KANT, I.

SINGER, P.

WEBER, M.

Sugestões de leitura:

Ética à Nicômano.

A Metafísica dos Costumes.

Ética prática.

Ciência e Política. Duas Vocações.

Ética, educação e trabalho!Paulo Irineu Barretos FernandesProf. de FilosofiaIFTM Campus Uberlândia

POR DENTRO DO IFTMDefinido novo reitor do IFTMRoberto Gil tomará posse em janeiro de 2012.Na madrugada de 14 de setembro, foi conhecido o nome do novo reitordo Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM. Com 69,22% dos vo-tos válidos, Roberto Gil Rodrigues Almeida venceu a eleição disputadacom Sandra Maria de Souza Oliveira, que obteve 30,78% dos votos.

Professor Roberto Gil tomará posse em janeiro de 2012 e ficará no cargoaté 2015. Graduado em educação física, possui especializações em meto-dologia da educação física escolar e em educação física para portadoresde deficiência. É mestre em educação agrícola e doutorando em Ciênciado Solo, pela Universidade Estadual Paulista – Unesp CampusJaboticabal.

A votação foi realizada, durante a terça-feira, dia 13, entre servidores e es-tudantes dos campi de Ituiutaba, Paracatu, Patrocínio, Uberaba eUberlândia. Além dos estudantes dos polos presenciais e servidores da re-itoria, em Uberaba.

Na mesma data, também foram realizadas eleições para diretor geral doIFTM Campus Uberaba. O professor Rodrigo Afonso Leitão, com57,16% votos, venceu o professor Paulo Vitório Biulchi que obteve42,84% votos.

Eleição IFTM Campus Uberaba

Rosiane Magalhães - Jornalista IFTM

Charge: Ivan Cabral (www.ivancabral.com) - junho/2007

ACONTECE NO CAMPUS04A V O Z D O C A M P U S

CULTURA

Morte e Vida Severina –

João Cabral de Melo Neto

Capitães da Areia - Jorge

Amado

Os espiões – Luís Fernando

Veríssimo

Biblioteca IFTM UDI

Disponíveis na bibiloteca: 2exemplares/ Localizaçao:869.91 / M 528 m / 36. ed.

Disponíveis na bibiloteca: 6e x e m p l a r e s /Localizaçao:869.93 / A 481 ca/ 123. ed.

Disponível na bibiloteca: 1exemplar/ Localizaçao:869.93 / V 517 e

Coletânea de poemas - ORio (1953), Morte e VidaSever ina (1954-55) ,Paisagens com Figuras(1955) e Uma Faca semLâmina (1955) . No poe-ma O Rio, Cabral trata do

rio Capibaribe e de seu povo, só que, desta vez,sob uma ótica mais documental e narrativa. JáMorte e vida Severina, publicado pela primeiravez em 1956, é a obra mais popular e social dopoeta. Retrata a fuga da seca de retirantes que se-guem o curso do rio Capibaribe. Em Paisagenscom Figuras (1955), o poeta mescla, nos poe-mas, descrições das paisagens de Pernambuco eda Espanha. Por fim, em Uma Faca semLâmina (1955), obra densa e excepcional,Cabral remete a um tema que lhe é caro: a com-posição poética.

Publicado em 1937, pouco

depois de implantado o

Estado Novo, este livro teve

a primeira edição apreendi-

da e exemplares queimados em praça pública de

Salvador por autoridades da ditadura. Em 1940,

marcou época na vida literária brasileira, com

nova edição, e a partir daí, sucederam-se as edi-

ções nacionais e em idiomas estrangeiros. A

obra teve também adaptações para o rádio, tea-

tro e cinema. Documento sobre a vida dos meni-

nos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge

Amado a descreve em páginas carregadas de be-

leza, dramaticidade e lirismo.

Luis Fernando Veríssimoconstrói, neste livro, umaalegoria híbrida de mito-logia, humor e mistério.Ainda se curando da res-saca do final de semana,na manhã de uma terça-

feira, o funcionário de uma pequena editora re-cebe um envelope branco, endereçado com le-tras de mãos trêmulas. Dentro, as primeiras pági-nas de um livro de confissões escrito por umacerta Ariadne, que promete contar sua históriacom um amante secreto e depois se suicidar.Atormentado por sonhos românticos, esse boê-mio frustrado com seu casamento, e infeliz notrabalho, decide tomar uma atitude: descobrirquem é Ariadne e, se possível, salvá-la da morteanunciada.

Dicas de LeituraObras literárias para o vestibular IFTM 2012/1

Discentes do curso de tecnologia em logística participaram, no dia27 de junho, da I Feira de Marketing e Serviços, realizada naUnidade II do Campus Uberlândia. O evento foi organizado pelaprofessora Iraci de Souza João e teve como teve como objetivo si-mular a realidade empresarial que o tecnólogo poderá encontrarao se formar se atuar na área de desenvolvimento de produ-tos/serviços e comercialização, ou se optar por se tornar um em-preendedor.

Durante o evento, os alunos expuseram produtos e serviços desen-volvidos na disciplina de Gestão de Marketing e Serviços.Segundo Iraci, nesta edição, alunos da primeira turma do cursoparticiparam como expositores. Professores e técnicos-administrativos avaliaram os trabalhos. A atividade contou com apresença de diretores e representantes das duas unidades doCampus Uberlândia.

De acordo com a professora, em novembro será realizado umnovo evento dessa natureza e toda a comunidade do IFTM, bemcomo familiares dos estudantes, estão convidados a participar.

I Feira de Marketing e ServiçosAlunos expõem produtos e serviçosdesenvolvidos durante o curso detecnologia em logística

Três equipes do curso técnico em agropecuária do CampusUberlândia classificaram-se para a última etapa da OlimpíadaBrasileira de Agropecuária (OBAP) em Pouso Alegre (MG), entreos dias 6 e 8 de outubro. A competição iniciou em agosto com maisde 200equipes de todo o país e está estruturada em quatro fases, sen-do três virtuais e uma, presencial.

O Campus Uberlândia inscreveu quatro grupos que foram coorde-nados pelos professores Paulo Roberto Ribeiro, Luciana SantosRodrigues Costa Pinto e Inês Gomide. Segundo o professor PauloRoberto Ribeiro, cada grupo é composto por quatro alunos. Ele ex-plicou que os representantes do Campus Uberlândia foram prepa-rados por meio de estudos sistematizados com supervisão dos do-centes envolvidos com a OBAP. “Entre as 50 equipes classificadaspara a fase presencial, as nossas estão classificadas em 5º, 6º e 7º lu-gares. O Instituto Federal do Sul de Minas custeará as despesas dodeslocamento dos melhores colocados, entre os quais estão os alu-nos orientados por mim e os orientados pela professora Inês”, infor-mou Ribeiro.

Ribeiro esclareceu que a OBAP é uma competição científica nacio-nal e visa estimular o ingresso dos estudantes em carreiras técnico-científica por meio da pesquisa e da inovação em agropecuária, apli-cação de conhecimentos científicos, enfrentamento com situaçõesdesafiadoras e cooperação entre os envolvidos no evento. “O maisimportante é o envolvimento dos alunos e o contato que eles têm,ao final do evento, com realidades de todo o Brasil”, enfatizou o pro-fessor.

Olimpíada Brasileira deAgropecuáriaTrês equipes do Campus Uberlândiaclassificam-se para a etapa presencial

MATÉRIA DE CAPA05A V O Z D O C A M P U S

Formação técnica e tecnológica facilita acesso ao mercado de trabalhoMercado de trabalho: a difícil escolha da profissãoO governo federal tem investido, nos últi-mos anos, na ampliação da educação profis-sional técnica e tecnológica. O resultadoestá disponível na Pesquisa Nacional deEgressos dos Cursos Técnicos da Rede Fede-ral de Educação Profissional e Tecnológica,que teve por objetivo analisar o nível de em-pregabilidade dos egressos dos cursos técni-cos de nível médio das instituições federaisentre os anos de 2003 e 2007. O documentofoi elaborado pela equipe responsável e dis-ponibilizado no site da Secretaria de Educa-ção Tecnológica do Ministério da Educa-ção.

A pesquisa destaca a importância da forma-ção técnica ofertada aos jovens e adultos des-te país através da rede federal e sua inserçãono mercado de trabalho. “Esta inserção é ga-rantida pela continuidade dos estudos espe-cialmente na área técnica, onde sempre tive-ram (os egressos) interesse em atuar e, espe-cialmente na educação superior, a continui-dade dos estudos está ligada muito especifi-camente aos bacharelados e cursos de tecno-logia. Estas condicionantes contribuíram pa-ra o elevado grau de satisfação em relação àatuação profissional e a avaliação da forma-ção técnica recebida, tanto no que diz respe-ito à infraestrutura, ao conteúdo e a qualifi-cação dos docentes”, ressalta o documento.

O índice de satisfação com o aprendizadoobtido durante o curso chega a 67% entre osque classificaram como 'muito alto' ou 'alto'.

A qualidade do ensino oferecido reflete nosresultados após a conclusão do curso: 72%dos egressos dos cursos técnicos da rede es-tão inseridos no mercado de trabalho, sendoque 44% atuam na área do curso em que seformaram e 21% em áreas correlatas. Outrodado relevante da pesquisa é o percentual depessoas que trabalham e estudam: 38%.

A pesquisa também aferiu o grau de satisfa-ção dos profissionais em relação a sua ativi-dade profissional. A maioria se diz satisfeitae uma boa parte, muito satisfeita, elevando onível de satisfação a 86%.

Continuar estudando faz diferença no cená-rio atual. Quanto mais estudo, mais oportu-nidade. Muitos técnicos, após se formarem,buscam ampliar seus conhecimentos em cur-sos de nível superior.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE) realiza pesquisas mensais pa-ra aferir a oferta de empregos no país e apre-senta informações relativas ao rendimentodo trabalhador, acréscimo/decréscimo donúmero de pessoas trabalhando com cartei-

ra assinada, entre outros dados. O docu-mento apresenta o resultado da avaliação fei-ta nas regiões metropolitanas de Recife, Sal-vador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, SãoPaulo e Porto Alegre e mostra que quantomais tempo de estudo, maior é a permanên-cia no mercado de trabalho e melhores sãoos salários.

Com duração média de três anos, os cursostecnológicos representam uma oportunida-de para quem quer obter uma titulação emnível superior em tempo menor e ingressarno mercado de trabalho com chance de teruma boa remuneração. Em recente matériapublicada no site de notícias G1, esse tipo deformação recebeu destaque. Segundo o tex-to veiculado, os cursos tecnológicos são ma-is focados, menos generalistas e o estudanteacaba evitando matérias com as quais nãotem afinidade.

Uma informação importante para quem de-seja seguir carreira a partir dessa opção é ofato de que os egressos dos cursos tecnólo-gos podem participar de pós-graduações ede concursos públicos, concorrendo deigual maneira com quem se forma bacharel,por exemplo. O mais importante é a pessoaescolher um curso de acordo com suas habi-lidades e afinidade.

O Campus Uberlândia do Instituto Federaldo Triângulo Mineiro é referência no ensinotécnico e tecnológico de qualidade e gratui-to na cidade e região. Com processos seleti-vos e vestibulares realizados duas vezes aoano, a instituição oferece formação profissi-onal diferenciada, uma vez que seus alunospassam por estágios antes de concluírem su-as habilitações.

Há diferentes opções de ingresso. Para con-cluintes do nono ano, há dois cursos técni-cos disponíveis: agropecuária ou informáti-ca. Para quem já tem pelo menos o primeiroano do ensino médio, além desses, o Cam-pus Uberlândia disponibiliza também técni-co em agroindústria e em meio ambiente.Em nível superior, candidatos podem esco-lher entre agronomia, licenciatura em com-putação, sistemas para internet, logística etecnologia de alimentos.

As inscrições para o próximo processo sele-tivo e vestibular do IFTM começam no dia25 de outubro e vão até dia 15 de novembro.Os interessados devem acessar o sitewww.iftm.edu.br/vestibular e conferir o edi-tal, quando for publicado, bem como as de-mais informações referentes ao processo.

IBGE mantém pesquisa constante sobreempregabilidade

Cursos tecnológicos são opção para for-mação rápida em nível superior

Campus Uberlândia forma profissionaisdiferenciados para o mercado de trabalho

MATÉRIA DE CAPA06A V O Z D O C A M P U S

Técnico em Informática

Técnico em Manutenção e Suporteem Informática

Técnico em Agroindústria

Tecnologia em Logística

Tecnologia em Sistemas para Internet

Vagas anuais:Área de atuação:

Média salarial:

Vagas anuais:Área de atuação:

Média salarial:

Vagas anuais:Área de Atuação:

Média salarial:

Área de atuação:

Média Salarial:

Vagas anuais:Área de Atuação:

Média salarial:

Áreas de atuação:

Média Salarial:

Vagas anuais:Áreas de atuação:

Média Salarial:

Vagas anuais:Média salarial:

Vagas anuais:Média salarial:Área de atuação:

Vagas anuais:Áreas de atuação:

Média salarial:

35profissional com capacitação

em programação e estruturas de dados,habilida-des para instalação e configuração de computa-dores e redes, desenvolvimento de aplicações emdiferentes linguagens, pode atuar nos diversos se-tores da economia: lojas de informática, empre-sas informatizadas de todos os portes, comércioem geral, empresas de desenvolvimento de soft-wares, hospitais e escolas informatizados, etc.

Júnior - R$900,00Pleno - R$1.200,00Sênior - R$1.800,00

30O técnico em manutenção e su-

porte em informática realiza manutenção pre-ventiva e corretiva de equipamentos de informá-tica, identificando os principais componentes deum computador e suas funcionalidades; identifi-ca as arquiteturas de rede e analisa meios físicos,dispositivos e padrões de comunicação; avalia anecessidade de substituição ou mesmo atualiza-ção tecnológica dos componentes de redes; insta-la, configura e desinstala programas básicos, uti-litários e aplicativos; e realiza procedimentos debackup e recuperação de dados. Pode atuar eminstituições públicas, privadas e do terceiro setorque demandem suporte e manutenção de infor-mática ou na prestação autônoma de serviços.

Técnico de hardware - (R$900,00 a R$1.800,00)Técnico de microinformática - (R$900,00 aR$1.800,00)Técnico de suporte - (R$900,00 a R$1.800,00)Operador de computador - (R$1.950,00 aR$2.930,00)Analista de suporte redes - (R$2.100,00 aR$4.500,00)Analista de microinformática - (R$2.700,00 aR$3.850,00)Coordenador de suporte técnico - (R$4.170,00 aR$7.919,00)Analista de suporte técnico - (R$4.200,00 aR$5.050,00)Analista de infra - (R$4.200,00 a R$6.500,00)Consultor TI funcional - (R$5.700,00 aR$8.560,00)Consultor TI especializado - (R$6.050,00 aR$11.030,00)Chefe de suporte técnico - (R$6.640,00 aR$12.050,00)Gerente de suporte técnico - (R$11.860,00 aR$14.420,00)Gerente de contas TI - (R$15.000,00 aR$22.000,00).Para cada uma dessas funções, o primeiro salárioé o de iniciante (júnior) e o segundo de sênior.

35Planejamento e gestão ambi-

ental; Educação ambiental; Elaboração e execu-ção de projetos ambientais; Análise físico-química de água e efluentes; Controle e manu-tenção de estações de tratamento de esgoto; Pro-dução e plantio de mudas; Licenciamento ambi-ental.

de 02 a 04 salários mínimos

Vagas anuais: 160 (80 para a modalidade integra-do ao Ensino Médio e 80 para a modalidade Sub-sequente ao Ensino Médio)

Atividades voltadas para a pro-dução vegetal, animal e agroindustrial, com com-petência para realizar o desenvolvimento de prá-ticas agropecuárias economicamente viáveis ecom menor impacto ambiental, identificar as mu-danças tecnológicas para alavancar a produção ea produtividade agropecuária dentro da legisla-ção vigente e monitorar a implantação de proje-tos agropecuários.

R$ 1.100,00 a 2.500,00

35Gerenciamento das atividades

de controle de qualidade agroindustriais emempresas tais como laticínios, cooperativasagropecuárias, indústrias de alimentos, fábricasde ração, indústrias de conservação de vegetais eprocessamento de derivados cárneos, desde aaquisição da matéria prima até a elaboração doproduto agroindustrial.

1 a 3 salários mínimos.

Vagas anuais: 40Defesa sanitária: Combater

pragas e prevenir doenças em lavouras e reba-nhos; Economia e administração agroindustrial:Planejar e gerenciar as operações de distribuiçãoe venda de produtos agrícolas, coordenar progra-mas de crédito rural para cooperativas e peque-nos produtores; Engenharia rural: Projetar e su-pervisionar obras em propriedades rurais, comoconstruções, nivelamento do solo, montagem desistemas de irrigação e de drenagem; Ensino: Le-cionar em escolas públicas ou particulares de edu-cação profissional ou em faculdades; Fitotecnia:Acompanhar o cultivo e a colheita de safras, bus-cando aumentar a produtividade por meio da se-leção de sementes, do emprego de corretivos e fer-tilizantes e do combate a doenças e pragas;Indústria e comercialização de alimentos: Super-visionar e gerenciar a qualidade e a estratégia depreços de alimentos de origem animal e vegetal;Manejo ambiental: Explorar racionalmente os re-cursos naturais, preservando o meio ambiente;Melhoramento animal e vegetal: Realizar pes-quisas e desenvolver técnicas visando à melhoriada produção; Produção agroindustrial: Gerenci-ar o processo de industrialização de produtosagrícolas, controlando a qualidade final da pro-dução. Pesquisar novas tecnologias e produtos;Silvicultura: Recuperar matas devastadas e cui-dar do plantio e do manejo de áreas de refloresta-mento. Preparar relatórios de impacto ambien-tal; Solos: Preservar e melhorar a fertilidade econtrolar as propriedades físicas dos solos, pres-crevendo seu manejo; Zootecnia: Controlar a pro-dução animal, cuidando da alimentação, da saú-de, da reprodução e da qualidade dos rebanhos.

O piso salarial da profissional éde 8,5 salários mínimos para uma média de 40 ho-ras semanais. Entretanto, devido à grande de-manda por estes profissionais, vários postos es-tão disponíveis com salários bastante superioresao piso.

60Em quaisquer das operações

relacionadas com movimentação e posiciona-mento de pessoas, bens e informações ao longode uma cadeia de suprimentos, destacando-secompras, armazenagem, movimentação e distri-buição. O profissional é preparado pelo IFTM pa-ra atuar nos níveis operacional e gerencial de mo-do a otimizar o sistema logístico de uma empre-sa, visando a criação de valor.

Nível Operacional: entre R$1.200,00 eR$2.800,00Nível Gerência média: entre R$1.600,00 eR$3.200,00Nível Alta Gerência: entre R$4.200,00 eR$8.750,00*Os salários dependem do porte da empresa, doperfil do cargo e da experiência do candidato.

60Para o Analista de Sistemas de

Internet, de R$ 6.000,00 a R$ 9.000,00. Se o pro-fissional atuar como coordenador ou gerente, asmédias salariais atingem valores que variam en-tre R$ 7.000,00 a R$ 15.000,00

60de R$ 1.300,00 a R$ 1.800,00

O Tecnólogo em Alimentosatua no processo de fomento na produçãoagropecuária e domina a produção e utilizaçãode tecnologias dentro das diversas etapas daprodução dos alimentos, seu controle dequalidade e preservação, de forma racional eeconômica, visando à redução do impactoambiental das atividades. Trabalha dentro dasempresas agro alimentares na concepção,fabricação, formulação ou melhoria dosprodutos alimentícios. Abrange coordenação daprodução, supervisão, controle da qualidade doprocesso de produção, condução de equipes,pesquisa e desenvolvimento nas empresas detransformação de alimentos.

60O curso de licenciatura em

computação forma professores capazes de atuarna docência da ciência da computação, pura eaplicada, seja no ensino fundamental, II ciclo (6ºao 9º), no ensino médio, seja ainda na educaçãoprofissional técnica de nível médio. O licenciadoem computação também está capacitado paraatuar nas diversas instituições complementaresde ensino profissional (universidades corporati-vas, por exemplo), e como parte de equipes de de-senvolvimento de software educacional (ou quetenha a dimensão pedagógica como um princí-pio orientador, algo cada vez mais comum).Uma terceira dimensão do campo de atuação dolicenciado em computação é a participação na ati-vidade de gestão escolar, como membro de equi-pes de coordenação pedagógica, contribuindo pa-ra uma reflexão qualificada e permanente sobre apresença transformadora da tecnologia da infor-mação e da comunicação nos espaços da educa-ção.

professor na rede estadual de Mi-nas Gerais: inicial de R$ 1320,00.

Técnico em Meio Ambiente

Técnico em Agropecuária

Engenharia Agronômica

Tecnologia em Alimentos

Licenciatura em Computação

Cursos oferecidos pelo Campus Uberlândia

MATÉRIA DE CAPA07A V O Z D O C A M P U S

O que é a entrevista de seleção?

Etapas do processo de seleção.

A espera pela entrevista.

Como se preparar para a entrevista?

Dicas para uma boa entrevista de emprego.

As perguntas mais comuns na entrevista.

Durante a entrevista.

Durante a entrevista NUNCA:

É uma técnica utilizada para escolher o can-didato melhor qualificado para preencher de-terminada vaga de trabalho. Avalia se os as-pectos pessoais e profissionais do candidatosão compatíveis com o que a organizaçãoestá procurando. Não depende só do candi-dato, mas da pessoa que estará entrevistandoe dos métodos que serão utilizados.É preciso haver um encontro de interessespara dar certo. Muitas vezes, as empresasnão buscam o mais inteligente, mas aqueleque mais se adapta às necessidades delas.

Análise de currículo;Entrevista de seleção;Dinâmica de grupo (desempenho do can-didato em equipe);Provas Situacionais (simulações de proble-mas);Avaliação psicológica (testes)

Procure ler o jornal do dia ou uma revistade circulação nacional. Candidatos atuali-zados ganham pontos na seleção.Saiba o nome e o cargo do entrevistador, olocal, a data e o horário da entrevista.Procure chegar cedo, 20 minutos antes dohorário. Ser pontual é uma qualidade.Cumprimente os funcionários, da portariaà secretária, com espontaneidade.Evite tiques nervosos.Enquanto espera, procure ler algo para des-contrair um pouco ou relaxar.Leve a cópia atualizada de seu currículo.

Para obter sucesso na entrevista, é funda-mental conhecer a você mesmo e a organiza-ção que vai fazer a entrevista.Reflita e analise quais as suas habilidades ecompetências mais importantes, pontos for-tes e fracos.Avalie o que você quer realmentepara sua vida profissional. Visite o site da em-presa, leia em jornais e revistas, converse

com pessoas que conhecem a organização.

Aprenda tudo que for possível sobre a em-presa e seu ramo de atuação antes de parti-cipar de uma entrevista.Fale no máximo 50% do tempo. Evite res-ponder perguntas com “sim” ou “não”.Seja natural e polido, sem gírias ou referir-se ao interlocutor por nome abreviado.Seja objetivo e claro, sem rodeios.Nunca indague sobre o salário em uma pri-meira entrevista.Esteja preparado para ser indagado sobreseus defeitos e não tente dissimulá-los.Procure conhecer o perfil da vaga e áreapara a qual se candidata.

Fale sobre você. (Resposta curta e direta.Fale somente sobre assuntos profissionais).O que você procura em um determinadoemprego? (Desafio e oportunidade paracontribuir para a organização.)O que você sabe sobre nossa organização?(Prepare-se fazendo uma pesquisa sobre aorganização.)Por que você é o candidato ideal e comovocê pode ser útil à organização?Por que faz tal curso (graduação/pós)?Por que deseja trabalhar/estagiar nesta or-ganização?Por que você escolheu essa carreira?Com que tipo de pessoa você prefere traba-lhar? (Não diga nada de negativo. Vocêpode dizer que não há melhor ou pior pes-soa para trabalhar. Há pessoas diferentes.)Onde você se vê em cinco anos? (Tenha umplano de carreira e forma de realizá-lo.)Qual o último livro que você leu? (A per-gunta subliminar é “Você tem o hábito deleitura?”)

Seja positivo. Cumprimente o seleciona-dor. Peça licença para sentar-se.Atente para a postura. Sente-se de forma a

demonstrar segurança e interesse (masnão cause a impressão de estátua ou robô).Jamais demonstre excesso de intimidadecom o selecionador, mas memorize o seunome. Trate-o(a) por Senhor/Senhora.O selecionador é o primeiro a falar. Ouçacom atenção.Não se sinta em posição inferior a ele. Se es-tiver nervoso, informe, ele entenderá.Responda todas as perguntas. Evite de-monstrar dúvida e gaguejar.Tenha um olhar firme, não olhe para todosos lados quando falar.Mostre-se disposto a novos desafios.Não adote uma postura arrogante exagera-damente confiante, nem uma postura mui-to “humilde” e subserviente.Nunca dê a impressão de descaso para umpossível entrevistador pouco qualificado.Ao responder alguma pergunta pessoal, li-mite-se ao que está sendo questionado.

Masque chicletes, balas ou fume.Atenda o celular.Use gírias, gesticule muito, fale e ria alto.Use óculos escuros.Coloque seus pertences ou os braços sobrea mesa do entrevistador.Fale mal de seus ex-estágios e ex-trabalhos.Permita que familiares ou amigos lhe acom-panhem.Pergunte se a entrevista vai demorar paraacabar.

Durante a entrevista o corpo também fala.Fique atento a todos os seus movimentos cor-porais e expressões faciais para transmitiruma boa impressão ao entrevistador.

Utilizando essas sugestões, com boa dose deautoconhecimento e esforço, você terá boaschances de conseguir a vaga de trabalho quepretende!

Rosiane Maria Silva - Psicóloga escolardo IFTM - Campus Uberlândia

Entrevista de emprego: dicas e orientaçõesOs estudos de Psicologia Aplicada ao Trabalho e sites com artigos de consultores de Recursos Humanosnos deixam algumas dicas sobre como ter um bom desempenho em uma entrevista de emprego.

O SUCESSO DE NOSSOS ALUNOSConversamos com egressos do Campus Uberlândiapara descobrir seu posicionamento no mercado detrabalho. Confira.

Nome:

Curso concluído:

Curso em andamento:

Onde está trabalhando e em que área?

Por que escolheu o IFTM?

De que maneira o IFTM colaborou para sua inser-

ção no mercado de trabalho?

Quais os pontos de destaque na formação recebida?

Nome:

Curso concluído:

Curso em andamento:

Onde está trabalhando e em que área?

Por que escolheu o IFTM?

De que maneira o IFTM colaborou para sua inser-

ção no mercado de trabalho?

Quais os pontos que você destaca na formação rece-

bida?

Marayza Aparecida de Souza

Tecnologia em Alimentos - IFTMCampus Uberlândia.

Tecnologia em Logística -IFTM Campus Uberlândia.

Iniciei comoEstagiária na Itambé. Atuei como operadora de salade comando e atualmente exerço a função de Líder deProdução.

Escolhi o IFTM para sero meu elo entre estudo e trabalho e por ser umaInstituição Federal bem conceituada, com metodolo-gias que preparam os acadêmicos para ingresso ime-diato no mercado de trabalho e em cursos de pós-graduação.

O IFTM foi funda-

mental, pois me proporcionou conhecimentos teóri-cos, práticos, bons relacionamentos interpessoais, pos-sibilidades de estágios em empresas importantes, in-centivos para participações em eventos técnicos e cien-tíficos, participações e apresentações de trabalhos emcongressos de renome. Enfim, a equipe do IFTM ofer-tou a base necessária para o reconhecimento profissio-nal e pessoal.

Destaco na formação recebida a utilidade e a impor-tância de desenvolver a cada dia os conceitos adquiri-dos, bem como a necessidade de aprimorar os conheci-mentos técnicos e práticos, através da busca incansá-vel pelas informações essenciais para crescimento pro-fissional e pessoal

Larissa Agostinho dos Santos Alves

Tecnologia em Alimentos - IFTMCampus Uberlândia.

Pós Graduação em CiênciasAmbientais - IFTM - Campus Ituiutaba.

Sou servido-ra pública no próprio Instituto que me formou e naárea em que me formei. Sou Técnica em Laboratóriode Alimentos.

Por ser uma instituição fe-deral e a única que tinha o curso que eu queria fazer.

Primeiramente com a oportunidade de fazer estágioem uma empresa de laticínios na cidade e posteriorcontratação na mesma. Fiquei durante 1 ano e 5 me-ses como estagiária e contratada e logo saí, pois tinhapassado no concurso.

A qualificação dos professores, que se empenharamem nos transmitir todo o conhecimento que precisáva-mos e ainda toda a parte prática, que mesmo com al-gumas dificuldades apresentadas pelos professores foicrucial para meu desempenho no mercado de traba-lho.

e o bom relacionamento inter-pessoal.

MATÉRIA DE CAPA08A V O Z D O C A M P U S

Para ingressar no mercado de trabalho, sejaatravés de estágio ou de contrato, é necessá-ria a elaboração do currículo. Ele é a primei-ra impressão que a empresa terá do candida-to. É o seu cartão de visita. Apesar de quenem sempre o currículo mais caprichado serdaquele candidato que preencherá a vaga, écerto afirmar que um currículo mal escritoou incompleto ficará para trás.

A principal dica para a elaboração de umbom currículo é ter bom senso, paciência ecapricho (mas sem exageros) para fazê-lo.Faça-o, releia e revise.

As dicas a seguir podem ajudá-lo na elabora-ção do seu currículo:

1 - Siga um padrão ao longo do seu currí-culo. A pessoa que lê-lo deve entender,sem esforços, o que significa cada partedo currículo. Use o mesmo tamanho etipo de fonte para os títulos, o mesmopara o corpo do texto, da forma maisuniforme possível. Se utilizar caixa altaou negrito em um título, por exemplo,utilize este mesmo padrão nos outros tí-tulos.

2 - Seja simples, claro e objetivo. A pessoaque o lerá terá acesso ao que você escre-ve, e não ao que você gostaria de expres-

sar. Quando mais a leitura for fácil e es-clarecedora para o outro, mais ele apre-ciará seu currículo. Além disso, é impor-tante que você seja honesto e transpa-rente, já que o pessoal do RH poderáquestioná-lo sobre qualquer item do seucurrículo.

3 - Utilize o papel padrão, que é o A4, bran-co, liso, com gramatura de 90 g/m².Evite cores, texturas ou diferenciais quefujam desse padrão. E imprima em for-mato retrato (nunca paisagem).

4 - Utilize fontes padrões, como TimesNew Roman, Arial, Georgia, Verdanaou Calibri. Evite fontes rebuscadas e dedifícil leitura. E utilize sempre cor defonte preta.

5 - Utilize o tamanho normal de fonte.Algumas fontes podem parecer maioresou menores para um mesmo tamanho.Por exemplo, a Arial 12 apresenta sermaior que a Times New Roman 12. Oimportante é que a fonte esteja legível,nem muito pequena e nem muito gran-de. Entre 10 e 12 de tamanho é o ideal.

6 - Os espaçamentos devem ser padrões.Pode utilizar usar 1,0, 1,25 ou 1,50, de-pendendo da quantidade de informa-ções, mas o importante é que elas este-jam padronizadas ao longo do currícu-lo. Se utilizar um enter entre as informa-ções, faça-o em todo o currículo. Alémdisso, as margens devem ser padrões,nem com grandes espaços, nem com asinformações muito espremidas na fo-lha.

7 - Evite folhas de rosto, capas ou envelo-pes especiais. É importante que o currí-culo seja entregue em um envelope, masele deve ser simples. E o currículo devecomeçar diretamente com suas infor-

mações, sem folhas de rosto ou introdu-ções desnecessárias.

8 - Alguns dados não devem ser colocados,como RG, CPF, título de eleitor, raça, re-ligião, filiação partidária, nome dos pa-is, salários anteriores, pretensões salari-ais, entre outras que não estão relacio-nadas à sua competência para a vaga.

9 - Cuide do português. Evite erros e orto-grafia, gramática, concordância ou digi-tação. Revise seu texto.

10 - Algumas informações são essenciaisnos currículos, como:

Nome completo: deve ter destaquecomo a primeira informação de umcurrículo.Dados de contato: endereço comple-to, telefones, e-mail.Dados pessoais objetivos: nacionali-dade (para currículos internacionais),naturalidade (para currículos nacio-nais), idade, estado civil, CNH.Objetivo profissional: deve ser após asinformações profissionais, e casovocê envie seu currículo para umavaga em particular, é o local corretode você especificá-la. Por exemplo:técnico em produções agroindustria-is, gerente na área comercial, vaga naárea de recursos humanos, etc.Resumo das qualificações: este tópiconão é obrigatório, mas pode ser inte-ressante você destacar algumas habi-lidades ou formações voltadas para ocargo pretendido.Formação acadêmica: nível, curso,ano e instituição de formação.Cursos ou qualificação profissional /acadêmica: cursos, mini-cursos, even-tos que tenha participado, destacandoo nome do curso, carga horária e insti-tuição que cursou. Quanto mais rela-cionado à área da vaga for o curso,mais importante deverá ser seu desta-que. Poderá diferenciar os cursos emidiomas e em informática em outrostópicos, caso seja importante para avaga.Experiência profissional: nome daempresa, data de entrada e saída,nome do cargo, atividades ou funçõesdesenvolvidas de forma resumida, naordem da última empresa que atuoupara a mais antiga. Seja breve na defi-nição das atividades desenvolvidas,descrevendo-a em palavras objetivas eesclarecedoras, sem julgamento de va-lores ou análises de cargos.Mês e ano do envio do currículo, des-crito ao final.

Com estas dicas e com objetividade, dedica-

ção e bom senso, você será capaz de elaborar

um bom currículo e causar uma primeira im-

pressão positiva.

Raquel Almeida Costa - CGAE

Currículo: sua porta de entrada na empresa dos sonhosConfira as dicas que preparamos para elaborar um currículo profissional.

ENTREVISTA09A V O Z D O C A M P U S

Quais são as principais habilidades e compe-

tências que um profissional deve ter para obter

êxito em sua carreira?

Quais são sãs principais áreas de trabalho em

expansão no Brasil?

E em nossa região?

Quais as principais dicas para quem tem dúvi-

das sobre qual profissão seguir? O que a pessoa

deve analisar ao escolher um determinado cur-

so?

O que o mercado de trabalho espera do profissi-

onal das áreas técnica e tecnológica?

Qual o diferencial do profissional dessas áreas?

Existe alguma projeção de como será o mercado

de trabalho no Brasil nos próximos 10 anos na

área técnica e tecnológica?

Além da formação técnica, tecnológica e acadê-

mica, que outro tipo de preparação o profissio-

nal deve buscar? Em que investir?

Além das competências e habilidades espe-cificas de cada profissão, é importante que oprofissional desenvolva e cultive competên-cias “gerais”, tais como a prática da educa-ção continuada, a busca constante pela atua-lização sobre assuntos gerais e específicosda profissão, trabalho em equipe e posturapró-ativa que gere resultado para a empresa.Adicionalmente, é importante que o profis-sional desenvolva o autoconhecimento.

Segundo pesquisa realizada pela FIA (Fun-dação de Instituto de Administração), comespecialistas da área, as seis carreiras pro-missoras para os próximos 20 anos são:

Profissionalque irá se comunicar e trabalhar com consu-midores, grupos ambientais e agências go-vernamentais para desenvolver e maximizarprogramas ecológicos.

Interagirá com os funcionários emdiferentes áreas da organização para pesqui-sar, projetar e aplicar inovações.

Gerencia o de-senvolvimento e implementação de estraté-gias de web sites para vender produtos e ser-viços.Profissionais responsáveis por ajudar a pla-nejar a aposentadoria.

responsável por ge-renciar programas para ajudar funcionáriosqualificados a atingir níveis avançados ems u a s á r e a s d e e s p e c i a l i z a ç ã o .

Cientistas que traba-lharão com informação genética, servindocomo uma ponte para cientistas que traba-lham com o desenvolvimento de medica-mentos e técnicas clínicas.

Para Uberlândia e região, carreiras relacio-nadas a serviços estão em destaque. Podem-se destacar as profissões ligadas à saúde, àqualidade de vida e à estética, à logística, àconstrução civil e aos agronegócios.

O passo inicial é ter a consciência de quequalquer profissão escolhida requer umaconcentração de esforço para formação dascompetências pertinentes a ela. Ou seja, nãoexiste profissão fácil ou difícil, o que exis-tem são profissionais capacitados ou nãopara a profissão escolhida (81% das empre-sas entrevistadas pela Fundação DomCabral em pesquisa finalizada em 2011 afir-mam que o maior desafio na contratação deempregados está na escassez de profissiona-is capacitados). Assim, é fundamental que apessoa identifique as áreas em que ela nãogostaria de atuar. Excluída essa possibilida-de, o futuro profissional deve buscar reunir omaior número de informações sobre as car-reiras que despertam seu interesse. Com umpouco mais de conhecimento, a pessoa deveeleger algumas profissões para conhecermais a fundo, sendo que neste momento éimportante a conversa com estudantes e pro-fissionais da área. Por fim, o candidato deveanalisar as perspectivas de futuro para as car-reiras em questão, e escolher a que apresen-ta um futuro promissor.

A demanda básica é o domínio dos conheci-mentos e habilidades pertinentes a sua for-mação. Assim, por exemplo, um profissio-nal com formação técnica em agropecuáriaserá demandado pelas competências obti-das em seu curso. Porém, além dessa de-manda básica, o mercado de trabalho tam-bém valoriza profissionais que possuam ou-tras competências não específicas à sua áreade formação tais como relacionamento compessoas e pró-atividade.

Os profissionais das áreas técnicas e tecno-lógicas são preparados mais rapidamentepara atender a uma demanda imediata domercado de trabalho, ou seja, estão em sin-tonia com o mercado de trabalho, exercen-do profissões em que há carência de mão-

de-obra qualificada. Esses profissionais, aocursarem uma matriz curricular focada emconteúdos específicos da área de formaçãode cada curso, conseguem resolver melhoras especificidades de cada área, advindascom as especializações das carreiras, ocorri-da nos últimos anos.

A área técnica já apresenta carência imedia-ta. A Fundação Dom Cabral, em pesquisa fi-nalizada em 2011, apurou que, em mais de64% das empresas entrevistadas, o nívelcom maior dificuldade para contratação deprofissionais capacitados é técnico (notada-mente das áreas de produção/chão de fábri-ca, planejamento e logística), sendo inclusi-ve o nível com qualificação mais precária.Portanto, o mercado aponta para uma ne-cessidade tanto quantitativa quanto qualita-tiva de profissionais com nível técnico. Comrelação aos tecnólogos, ainda não há umapesquisa de âmbito nacional sobre a sua em-pregabilidade. Porém, instituições de ensinoque oferecem cursos de tecnologia há maistempo têm números positivos com relação àinserção de seus alunos egressos no merca-do de trabalho na profissão que cursou. Issose deve ao fato de que o mercado de trabalhovem passando por processo de especializa-ção de profissões, abrindo “nichos” de tra-balho entre as profissões tradicionais. Comoexemplo, verifica-se o crescimento da de-manda por profissionais com formação foca-da em logística, agronegócio, meio ambien-te, gastronomia, recursos humanos, gerên-cia de projetos e sistemas para internet.

O domínio de outros idiomas é fundamen-tal. A experiência obtida em viagens e viven-cia no exterior também são bem vistas pelasempresas. A realização de estágios duranteo curso e de trabalho voluntário ajudam noamadurecimento profissional e pessoal docandidato e devem ser buscados. Por fim, aconstrução e a manutenção de uma boa redede contato é de suma importância, tantopara ingresso quanto recolocação no merca-do de trabalho.

1 - Gerente de Eco-Relações:

2 - Chief InnovationOfficer:

3 - Gerentede Marketing e-Commerce:

4 - Conselheiros de Aposentadoria:

5 - Coordenador deDesenvolvimento da Força de Trabalho eEducação Continuada:

6 - Bioinformationists:

Investir na profissão colabora com o sucesso no mercado de trabalhoA Institudo buscou a orientação de professores da área de logística Bruno Roberto Martins Arantes, Breno Augusto de Oliveira Silva eIraci de Souza João para ajudar a esclarecer o que o mercado de trabalho espera do profissional que está se formando, quais são ashabilidades exigidas e as as áreas em expansão no Brasil. Confira.

"Não existe profissãofácil ou difícil, o que

existem são profissionaiscapacitados ou não

para a profissãoescolhida".

10A V O Z D O C A M P U S

Políticas públicas e projetos de conscienti-zação têm trabalhado com o objetivo de pro-mover o acesso das pessoas com deficiênciatanto ao mercado de trabalho, quanto àsoportunidades de educação, qualificação ehabilitação, além de assegurar o direito à sa-úde, lazer e bem-estar pessoal, social e eco-nômico. Estas iniciativas são necessáriascomo conseqüência dos séculos de exclusãoque este público tem, historicamente, pre-senciado.

Apesar desses esforços, segundo o IBGE, oBrasil conta com 24 milhões de pessoas comdeficiência, mas a grande maioria dessaspessoas não está incluída no mercado de tra-balho, nas escolas ou onde as pessoas circu-lam. Além disso, estatisticamente, o grau deinstrução e qualificação formal destas pes-soas é bem inferior quando comparado àspessoas sem deficiência. É nítida a grande di-ficuldade de inserção dessas pessoas no mer-cado de trabalho e na educação.

É importante destacar que as políticas públi-cas e os esforços para promover a justiça e aigualdade em questão não têm objetivos sim-plesmente assistencialistas ou paternalistas,mas de agentes de transformação social,com a efetiva formação da cidadania e dajustiça. E todos nós, enquanto professores eeducadores, técnicos e colaboradores, estu-dantes e familiares, enfim, pessoas cidadãs,somos responsáveis por este processo de in-clusão social e profissional das pessoas comdeficiência.

Além de muitas leis, decretos e diretrizesque previnem a discriminação, que estabele-cem cotas e que promovem habilitação e rea-bilitação, e dos diversos órgãos que orien-tam e regulamentam a inclusão das pessoascom deficiência no mercado, ainda faltauma conscientização mais ampla dos pró-

prios empregadores da importância destetrabalho.

Diretrizes públicas buscam assegurar às pes-soas com deficiência tanto o apoio governa-mental, a plena integração, o estabeleci-mento de mecanismos e instrumentos legaise equiparação de oportunidades, quanto es-tabelecer uma reserva legal de cargos, que éconhecida como a lei de cotas. A porcenta-gem é de 2% para empresas de 100 a 200 fun-cionários; de 3% para as de 201 a 500; 4%para as de 501 a 1000 e de 5% para empresascom mais de 1000 funcionários. Para cargosou empregos públicos, é obrigatório o forne-cimento de no mínimo 5% e no máximo20% das vagas oferecidas em concurso.

Além disso, órgãos diversos disponibilizamapoio, informações, regulamentações e ins-truções através da criação de instrumentosespecíficos com o objetivo de orientar as em-presas. Informações podem ser acessadasatravés, por exemplo, do site do BNDS (Ban-co Nacional de Desenvolvimento

Econômico), que pode financiar programasempresariais para inclusão das pessoas comdeficiência; o site da OrganizaçãoI n t e r n a c i o n a l d o T r a b a l h o(http://www.oitbrasil.org.br/info/downloadfile.php/fileId=24), sobre questões da de-ficiência no local de trabalho; além de ou-tros como o Ministério do Trabalho e doEmprego, Ministério Público do Trabalho,Procuradoria Federal dos Direitos doCidadão, Coordenação Nacional dosDireitos da Pessoa Portadora de Deficiência(CONADE), Rede Saci, Acessibilidade –

Siga Esta Idéia e Acessibilidade Brasil.

É necessário dar a oportunidade de vislum-brar as potencialidades das pessoas com defi-ciência. Profissionalismo, dedicação e assi-duidade são atributos de qualquer emprega-do e que não são excludentes a estas pessoas.Não apenas pela obrigação de cumprimentoda lei, mas pelo dever de transformação soci-al, é necessário que as empresas percebam einvistam nas qualidades destes indivíduos.

O mercado de trabalho e aeducação para pessoas com deficiência

O mercado de trabalhopara pessoas comdeficiência

NAPNE NEWS

NAPNE NEWS11A V O Z D O C A M P U S

Muitas empresas contratam pessoas cegaspara atendimento de telefone, pessoas sur-das para trabalhos de alta concentração epessoas com deficiência mental para traba-lhos manuais. Estas também são atitudes dis-criminatórias, uma vez que está sendo foca-da a deficiência para o trabalho, e não a pes-soa. Hoje, grandes empresas que dão opor-tunidade de conhecer a pessoa pelas suasqualidades como profissional, e não comodeficiente, têm a chance de encontrar poten-ciais que vão muito além da característicada deficiência, e têm tido sucesso não só naefetividade funcional e na produtividadepara empresa, mas como exemplo para esteprocesso de transformação social.

Além das políticas públicas e regulamenta-ções legais, e do processo de conscientiza-ção, os grandes avanços tecnológicos têmminimizado as barreiras funcionais e possi-bilitado avanços neste processo de inclusão.

Apesar de estarmos apenas “engatinhando”

neste processo e de ainda estarmos longe deuma efetiva inclusão social das pessoas comdeficiência, como a de qualquer minoria so-cial, podemos nos motivar ao perceber queestamos no caminho certo e que existem pes-soas cada vez mais empenhadas e determi-nadas a trabalhar pelas causas das ações detransformação e justiça social.

Uma das justificativas que as empresas apre-sentam como dificuldade para inserir as pes-soas com deficiência no mercado de traba-lho é a baixa instrução e qualificação destaspessoas, já que, mesmo anteriormente ao tra-balho, existe a dificuldade de acesso destesindivíduos à educação.

As escolas têm se preocupado em se adapta-

rem para receber uma diversidade de estu-

dantes; tem se empenhado em qualificar

seus profissionais para atender a este públi-

co; têm demandado esforços para aderir às

políticas e recomendações dos órgãos que re-

gulamentam a inclusão das pessoas com de-

ficiência. Mas ainda faltam muitos passos

para igualarmos as oportunidades entre as

pessoas com e as sem deficiência.

Os IFs, através de órgãos regulamentadorescomo a SETEC (Secretaria de EducaçãoProfissional e Tecnológica) e o TECNEP(Educação, Tecnologia e Profissionalizaçãop a r a A l u n o s c o m N e c e s s i d a d e sEducacionais Especiais), possuem setoresque, crescentemente, também se empenhampara promover melhores acessos das pesso-as deficientes à educação. O trabalho é reali-zado através do NAPNE (Núcleo deAtendimento às Pessoas com NecessidadesEspecíficas) que, no caso do CampusUberlândia, conta com uma equipe multi-disciplinar que tem buscado se preparar e seespecializar nos assuntos que envolvem aeducação inclusiva, com o intuito de ade-quar o espaço educacional do Instituto às di-versas necessidades específicas dos nossosalunos. Embora não temos casos formais depessoas com deficiência, o NAPNE têm sepreparado para receber estas pessoas e dire-ciona seu foco, também, para a conscienti-zação da comunidade escolar quanto à di-versidade, tanto social e cultural, quanto deestilos de aprendizagem, voltada para a ne-cessidade de efetivar uma educação, de fato,inclusiva.

Apesar dos esforços estarem voltados para aconscientização da comunidade quanto à di-versidade e para a formação dos educadoresda equipe do NAPNE, algumas questões tec-nológicas, instrucionais e do ambiente físico

ainda precisam ser tratadas, como a compo-sição de um intérprete de libras e braile nocorpo de servidores, a aquisição de materia-is didáticos acessíveis e, para os deficientes fí-sicos, a adequada acessibilidade arquitetô-nica em alguns setores do Instituto. Temosque nos preparar para receber as pessoas de-ficientes para que elas tenham acesso ao nos-so Instituto, ou elas não virão.

Os Institutos Federais, que se originaramcom objetivos voltados para a educação in-clusiva através das Escolas de Aprendizesde Artífices, destinadas aos considerados“menos favorecidos” na sociedade, possu-em um caráter particular neste processo depromover o acesso das pessoas com defi-ciência à educação. Primeiramente, por seruma instituição pública, federal e de quali-dade e, ainda, pelas características voltadaspara a educação profissional. A profissiona-lização concomitante à educação qualifica-da e pública são condições primas e essenci-ais para promoção de uma educação inclusi-va.

Com estes objetivos e princípios, nós, en-quanto membros do NAPNE, enquantoeducadores e enquanto servidores doInstituto Federal, vamos continuamente tra-balhar para que a profissionalização e edu-cação das pessoas com necessidades especí-ficas se efetivem e possibilitem maiores opor-tunidades para estas pessoas ao mercado detrabalho.

Raquel Almeida Costa

NAPNE - CGAE

A educação e o IFTM parapessoas com deficiência

POR DENTRO DO CAMPUS12A V O Z D O C A M P U S

A Coordenação Geral de Assistência aoEducando (CGAE) e a Coordenação Geralde Ensino (CGE), em parceria, realizam umprojeto para acompanhamento e promoçãodos alunos da moradia integral nos aspectosde limpeza, organização, higiene e compor-tamento.

O projeto conta com a realização de reu-niões e orientações aos alunos da moradia,no âmbito educativo, prevendo a melhoria

do espaço físico e das relações interpessoaisentre estes alunos. Além desse trabalho, sãorealizadas visitas avaliativas constantes nosquartos dos alojamentos, que objetivam pon-tuações por conceitos em todos os aspectosde organização e higiene nestes ambientes erespectivas orientações, bem como premia-ções quinzenais aos quartos mais limpos e or-ganizados. Há, ainda, a seleção do líder quin-zenal do quarto, que é orientado pela equipepara coordenação dos trabalhos, tanto nosentido da higiene e organização, quanto deatitudes adequadas de liderança nessas ativi-dades realizadas no alojamento.

O trabalho tem destacado resultados bastan-te satisfatórios já nas suas primeiras sema-nas, em que puderam ser constatas amplasmelhorias no ambiente de moradia integral.A equipe, contente com estes resultados, es-pera pelos reflexos deste trabalho tambémnas salas de aula.

O diretor do Campus, professor RubenCarlos Benvegnú Minussi, também satisfei-to com estes resultados, comprometeu-se arecompensar os alunos com uma viagem delazer para Caldas Novas para os quartosmais bem limpos e organizados.

A equipe pretende manter esse acompanha-mento e orientação a esses alunos para queos resultados permaneçam satisfatórios econtribuam para a formação não só acadê-mica, mas também ética e cidadã dos nossosalunos.

Raquel Almeida Costa

CGAE

Nos dias 26 de agosto, 02 e 09 de setembro,os setores pedagógico, psicológico e de ori-entação educacional, através das servidorasMarlei José de Souza Dias, Márcia LopesVieira, Rosiane Maria da Silva e RaquelAlmeida Costa, em parceria com os profes-sores Mauro (Geografia), Valéria (Portu-guês), Márcia (Artes) e Paulo Irineu (Filoso-fia), desenvolveram um projeto intitulado“Fortalecendo a Cidadania”, que buscouabordar diversos aspectos com os estudantesdos primeiros anos, necessários à mudança

de atitude frente à escola e ao projeto de vi-da.

A partir de reuniões psicopedagógicas reali-zadas ao longo do ano e de informaçõesapontadas pelos professores nas salas de au-la, pela CGAE e pela CGE, a equipe respon-sável pelo projeto reuniu-se para discutir asprincipais dificuldades cotidianas no ambi-ente escolar. Definidas essas dificuldades, asturmas dos primeiros anos foram subdividi-das em grupos menores, e cada profissionalda equipe trabalhou um tema específico comestes grupos.

Os temas trabalhados foram: “Conservaçãodo Patrimônio Público e Limpeza doAmbiente Escolar”, que objetivou estimularos alunos a desenvolverem hábitos de con-servação e limpeza no espaço escolar, atra-vés de atividades práticas e reflexivas, consi-derando os alunos como protagonistas res-ponsáveis pelo patrimônio escolar; “Alteri-dade, Cooperação, Interação e Respeito àDiversidade”, que trabalhou ações e atitudesnecessárias para um bom convívio; “Rela-ções Interpessoais”, que abordou o processode desenvolvimento humano e as relações in-terpessoais na perspectiva da construção co-letiva da educação e da convivência, o desen-volvimento cognitivo, o reconhecimento daalteridade e a maturidade; e, por fim, “Pla-nejamento, Organização e Dicas deEstudos”, que buscou trabalhar sobre o dia-a-dia acadêmico dos estudantes em relaçãoaos seus hábitos e organização nos estudos,através de dicas práticas.

Como resultado, pode-se relatar que o proje-to provocou uma reflexão nos alunos partici-pantes sobre os temas trabalhados e foi umaoportunidade dos alunos manifestarem suas

opiniões, dificuldades e sugestões. Os medi-adores dos encontros relataram, ainda, queos temas puderam ser trabalhados de formamais individualizada e eficiente devido aonúmero menor de alunos por grupo.Afirmaram que, de maneira geral, os alunostiveram boa receptividade e participação. Apartir desses trabalhos, surgiram sugestõesdos estudantes que serão analisadas pelaequipe para promover melhorias no trabalhoeducacional do Instituto.

Satisfeita com os resultados, a equipe preten-de realizar mais trabalhos com grupos subdi-vididos e com temas relacionados à forma-ção voltada para a cidadania dos nossos alu-nos, pois este objetivo, somado aos acadêmi-cos e profissionais do IFTM, é fundamentalpara as finalidades educacionais doInstituto, e ajudará a contribuir com o desen-volvimento de estudantes cidadãos cada vezmais comprometidos com a ética, com obem-estar de todos e com a transformação so-cial.

Raquel Almeida Costa

CGAE

Alunos com moradia integral participam de projetoIniciativa pretende conscientizar os alunos internos.

NOTÍCIACidadania é tema de projeto no Campus UberlândiaIniciativa visa preparar os alunos para a vida em sociedade.

ACONTECE NO CAMPUS13A V O Z D O C A M P U S

Unidade I Unidade IIFaz. Sobradinho S/NZona Rural(34)3233-8800

Faz. Sobradinho S/NZona Rural(34)3233-8800

Av. Blanche Galassi, 150Bairro Altamira(34)3221-4800

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www.iftm.edu.br/uberlandia

Curso Técnico - Informática (integrado ao ensino médio)

Curso Técnico - Agropecuária (integrado ao ensino médio)

Curso Técnico - Agroindústria (concomitante ao ensino médio)

Curso Técnico - Agropecuária (concomitante ao ensino médio)

Curso Técnico - Informática (concomitante ao ensino médio)

Curso de Graduação - Engenharia agronômica

Curso de Graduação - Tecnologia em Alimentos

Curso Técnico - Meio Ambiente (concomitante ao ensino médio)

Curso de Graduação - Licenciatura em Computação

Curso de Graduação - Tecnologia em Sistemas para Internet

Curso de Graduação - Tecnologia em Logística

AGENDA DO CAMPUS

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Feriado - Nª Senhora da AparecidaDia do Professor

Dia Letivo17 a 22

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Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Processo Seletivo e Vestibular - Início dasInscriçõesDia do Funcionário Público

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215

14 e 15

Feriado - Comemoração do Dia doServidor PúblicoFeriado - FinadosProcesso Seletivo e Vestibular - Término dasInscriçõesFeriado - Proclamação da República eRecesso Escolar