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INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE

COMPUTADORES

PROF. WAGNER CESAR VIEIRA

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Termos Técnicos

Hardware são as partes físicas ou componentes do computador. Ex: teclado, mouse,

monitor, gabinete.

Software é o conjunto de programas que faz o computador funcionar. Assim, para

que o computador execute funções é necessário instalar programas específicos. Pode-

se dividi-los em grupos: - Softwares básicos e programas de sistema: são programas desenvolvidos para

gerenciar um hardware específico (Bios, Drivers) ou o conjunto completo como o

Sistema Operacional (Windows, Linux, Macintosh)

- Softwares aplicativos: tem por função uma tarefa específica como os processadores de texto, planilhas eletrônicas, antivírus, players de áudio e vídeo.

- Plugins e Addons: são complementos para os aplicativos agregando outras funções

ou suporte a outros tipos de arquivos, como o mp3, mp4,divx.

Também são divididos em forma de utilização:

- Software Licenciado são aqueles em que para utilizá-los é necessária a compra de

uma licença de uso definida pelo fabricante e que segue as Leis do Direito Autoral. - Software Freeware são os aplicativos que podem ser utilizados sem restrições e sem

licença específica, podendo ser instalados em qualquer computador.

- Software Shareware é destinado para avaliação do aplicativo por tempo limitado ou com funções limitadas objetivando a compra da licença do mesmo.

- Software Open Source ou Código Aberto são os aplicativos distribuídos livremente,

sem restrições de uso e licença e que inclusive podem ser alterados. - Software Demo são aqueles que como o nome diz, tem por função a demonstração

do produto visando a avaliação do possível comprador.

Drivers são os programas específicos para gerenciar um hardware específico. Cada fabricante de um componente de hardware, como placas de vídeo, som, rede ou

modem, desenvolve um programa para controlá-lo e servir de ponte com o Sistema

Operacional.

Plug and Play é uma tecnologia de auto-reconhecimento de hardware pelo Sistema

Operacional, ou seja, sua função é detectar um componente automaticamente sem a interferência do usuário.

Upgrade é atualização do hardware, ou seja, a melhoria do componente e, relação ao

desempenho e tecnologias recentes.

Update é o ato de atualizar um software, ou seja, atualizar uma versão que traz

melhorias seja em segurança ou suporte ou correção de bugs (falhas de programação).

Arquitetura Aberta e Arquitetura Proprietária A maneira como é montado um computador determina sua arquitetura. Se os

componentes internos forem selecionados e montados conforme a escolha do usuário

através de uma empresa especializada, inclusive com todas as garantias que uma loja

idônea deve oferecer, caracteriza uma Arquitetura Aberta que traz como grande vantagem o upgrade e a Assistência Técnica.

Se adquirir um computador de um fabricante específico como a Dell, HP, IBM ou

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Compaq, isto significa que este fabricante vai montá-lo de acordo com as

especificações dos modelos oferecidos e , embora ofereça qualidade e assistência técnica de alto nível, a atualização dos componentes é complicada pois são feitos para

cada modelo e que não encontramos similares no mercado aberto. Isto caracteriza

uma Arquitetura Proprietária.

SISTEMAS DE NUMERAÇÃO

A base de um sistema é a quantidade de algarismos disponível na representação. A base 10 é hoje a mais usualmente empregada, embora não seja a

única utilizada. No comércio pedimos uma dúzia de rosas ou uma grosa de parafusos

(base 12) e também marcamos o tempo em minutos e segundos (base 60).

Os computadores utilizam a base 2 (sistema binário) e os programadores, por facilidade, usam em geral uma base que seja uma potência de 2, tal como 24 (base

16 ou sistema hexadecimal) ou eventualmente ainda 23 (base 8 ou sistema octal).

Na base 10, dispomos de 10 algarismos para a representação do número: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Na base 2, seriam apenas 2 algarismos: 0 e 1. Na base 16,

seriam 16: os 10 algarismos aos quais estamos acostumados, mais os símbolos A, B,

C, D, E e F, representando respectivamente 10, 11, 12, 13, 14 e 15 unidades. Generalizando, temos que uma base b qualquer disporá de b algarismos, variando

entre 0 e (b-1).

Representação Binária

Os computadores modernos utilizam apenas o sistema binário, isto é, todas as

informações armazenadas ou processadas no computador usam apenas duas grandezas, representadas pelos algarismos 0 e 1. Essa decisão de projeto deve-se à

maior facilidade de representação interna no computador, que é obtida através de

dois diferentes níveis de tensão. Havendo apenas dois algarismos, portanto dígitos binários, o elemento mínimo de informação nos computadores foi apelidado de bit

(uma contração do inglês binary digit).

Na base 2, o número "10" vale dois. Mas se 102 = 210, então dez é igual a

dois?

Repr.Binária Potência Repr.Decimal

1 20 1

10 21 2

100 22 4

1000 23 8

10000 24 16

100000 25 32

1000000 26 64

10000000 27 128

100000000 28 256

1000000000 29 512

10000000000 210 1024

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Depois (e só depois) de compreender bem a tabela acima, fazendo a devida

correlação com a representação decimal, é conveniente decorar os valores da tabela. As conversões entre base dois e base dez e as potências de dois são utilizadas a todo

momento e seria perda de tempo estar toda hora convertendo. Da mesma forma que,

uma vez entendido o mecanismo da multiplicação, decoramos a taboada, é muito

mais efetivo saber de cor a tabela acima que fazer as contas de conversão toda vez que for necessário.

A representação binária é perfeitamente adequada para utilização pelos

computadores. No entanto, um número representado em binário apresenta muitos bits, ficando longo e passível de erros quando manipulado por seres humanos normais

como por exemplo os programadores, analistas e engenheiros de sistemas (bem, não

tão normais assim ...). Para facilitar a visualização e manipulação por programadores

de grandezas processadas em computadores, são usualmente adotadas as representações octal (base 8) e principalmente hexadecimal (base 16). Ressaltamos

mais uma vez que o computador opera apenas na base 2 e as representações octal e

hexadecimal não são usadas no computador, elas se destinam apenas à manipulação de grandezas pelos programadores.

Representação em Octal e Hexadecimal Em projetos de informática (isto é, nos trabalhos realizados pelos

programadores, analistas e engenheiros de sistemas), é usual representar

quantidades usando sistemas em potências do binário (octal e principalmente

hexadecimal), para reduzir o número de algarismos da representação e conseqüentemente facilitar a compreensão da grandeza e evitar erros. No sistema

octal (base 8), cada três bits são representados por apenas um algarismo octal (de 0

a 7). No sistema hexadecimal (base 16), cada quatro bits são representados por apenas um algarismo hexadecimal (de 0 a F).

A seguir, apresentamos uma tabela com os números em decimal e sua

representação correspondente em binário, octal e hexadecimal:

Base 10 Base 2 Base 8 Base 16

0 0 0 0

1 1 1 1

2 10 2 2

3 11 3 3

4 100 4 4

5 101 5 5

6 110 6 6

7 111 7 7

8 1000 10 8

9 1001 11 9

10 1010 12 A

11 1011 13 B

12 1100 14 C

13 1101 15 D

14 1110 16 E

15 1111 17 F

Nota: a base 16 ou sistema hexadecimal pode ser indicado também por um "H"

ou "h" após o número; por exemplo: FFH significa que o número FF (ou 255 em

decimal) está em hexadecimal. Não confundir o "H" ou "h" com mais um dígito, mesmo porque em hexadecimal só temos algarismos até "F" e portanto não existe um

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algarismo "H".

Exemplo: Como seria a representação do número 1610 em binário, octal e hexadecimal?

Solução: Seria respectivamente 100002, 208 e 1016.

Binários a decimais Dado um número N, binário, para expressá-lo em decimal, deve-se escrever

cada número que o compõe (bit), multiplicado pela base do sistema (base = 2),

elevado à posição que ocupa. Uma posição à esquerda da vírgula representa uma potência positiva e à direita uma potência negativa. A soma de cada multiplicação de

cada dígito binário pelo valor das potências resulta no número real representado.

Exemplo:

1011(binário) 1 × 23 + 0 × 22 + 1 × 21 + 1 × 20 = 11

Portanto, 1011 é 11 em decimal

Decimais inteiros em binários

Dado um número decimal inteiro, para convertê-lo em binário, basta dividi-lo

sucessivamente por 2, anotando o resto da divisão inteira 12(dec) -> bin

12 / 2 = 6 + 0

06 / 2 = 3 + 0 03 / 2 = 1 + 1

01 / 2 = 0 + 1

12(dec) = 1100(bin)

Observe que os números devem ser lidos de baixo para cima: 1100 é 12 em

decimal. Existe um método muito simples para converter binário em decimal, e vice-versa.

| 128 | 64 | 32 | 16 | 8 | 4 | 2 | 1 |

0 0 0 0 1 0 1 0 = 10 (2+8=10)

0 0 0 1 1 0 0 0 = 24 (8+16=24) 1 1 0 0 0 0 0 0 = 192 (64+128=192)

1 0 1 1 1 0 1 0 = 186 (128+32+16+8+2)

Conversão de binário para decimal

Vamos trabalhar multiplicando cada elemento do número binário pelo resultado de uma potenciação com base 2. Por exemplo, vamos utilizar o número binário 1100.

Ele é formado por quatro algarismos. As potências com base dois serão iniciadas da

direita para a esquerda, elevando-se o número 2 à potência 0 (zero), depois a 1 (um),

depois a 2 (dois) e por fim a 3 (três). Se fossem cinco algarismos, usaríamos desde zero até quatro, e assim por diante.

1 * 2 elevado a 3 => 1 * 8 = 8

1 * 2 elevado a 2 => 1 * 4 = 4 0 * 2 elevado a 1 => 0 * 2 = 0

0 * 2 elevado a 0 => 0 * 1 = 0

Realizada esta operação, soma-se os valores encontrados: 8 + 4 + 0 + 0 e

temos o resultado: 12, logo, o número 1100 em binário corresponde ao número 12 em decimal.

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Unidades de Medida de Informação

O que é bit e byte

Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que

são representados por 1 e 0, respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o nome de Bit (BInary digiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma

um Byte.

Para os computadores, representar 256 números binários é suficiente. Por isso, os bytes possuem 8 bits. Basta fazer os cálculos. Como um bit representa dois valores

(1 ou 0) e um byte representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que

é igual a 256.

Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação, acentos, sinais especiais e até sinais que não podemos ver, mas que

servem para comandar o computador e que podem, inclusive, serem enviados pelo

teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e instruções. Para que isto aconteça, os computadores utilizam uma tabela que combina

números binários com símbolos: a tabela ASCII (American Standard Code for

Information Interchange). Nesta tabela, cada byte representa um caractere ou um sinal.

A partir daí, foram criados vários termos para facilitar a compreensão humana

da capacidade de armazenamento, processamento e manipulação de dados nos

computadores. No que se refere aos bits e bytes, tem-se as seguintes medidas: 1 Byte = 8 bits

1 Kilobyte (ou KB) = 1024 bytes

1 Megabyte (ou MB) = 1024 kilobytes 1 Gigabyte (ou GB) = 1024 megabytes

1 Terabyte (ou TB) = 1024 gigabytes

1 Petabyte (ou PB) = 1024 terabytes 1 Exabyte (ou EB) = 1024 petabytes

1 Zettabyte (ou ZB) = 1024 exabytes

1 Yottabyte (ou YB) = 1024 zettabytes

É também através dos bytes que se determina o comprimento da palavra de um computador, ou seja, a quantidade de bits que ele utiliza na composição das

instruções internas, como por exemplo:

8 bits - palavra de 1 byte 16 bits - palavra de 2 bytes

32 bits - palavra de 4 bytes

Na transmissão de dados entre computadores, geralmente usa-se medições relacionadas a bits e não a bytes. Assim, existem também os seguintes termos:

1 Kilobit (ou Kb) = 1024 bits

1 Megabit (ou Mb) = 1024 Kilobits

1 Gigabit ou (Gb) = 1024 Megabits Note que quando a medição é feita em bytes, o B da sigla é maiúsculo (como

em GB). Quando a medição é feita em bits, o B da sigla fica em minúsculo (como em

Gb).

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Gabinete

O gabinete é uma caixa metálica (ou com elementos de plástico) vertical ou

horizontal, que guarda todos os componentes do computador (placas, HD, processador, etc). Geralmente encontrados nas cores bege e preta, cada vez mais

surgem modelos que possuem algum tipo de arte, que adicionam cores, luzes e outros

elementos chamativos ao gabinete. Normalmente, são os próprios usuários que fazem esses enfeites no computador. É o chamado case modding.

No gabinete, fica localizada também a fonte de alimentação, que serve para converter

corrente alternada em corrente contínua para alimentar os componentes do

computador. Assim, a placa-mãe, os drives, o HD e o cooler, devem ser ligados à fonte. As placas conectadas nos slots da placa-mãe recebem energia por ela, de modo

que dificilmente precisam de um alimentador exclusivo. Gabinetes, fontes e placas-

mãe precisam ser de um mesmo padrão, do contrário, acaba sendo praticamente

impossível conectá-los. Os padrões em uso atualmente são o ATX e AT (este último

descontinuado, mas ainda utilizado).

Os gabinetes verticais podem ser encontrados em 3 tipos básicos: Mini Tower: pequeno, possui apenas 3 baias (visto na imagem abaixo);

Mid Tower: médio, possui 4 baias;

Full Tower: grande, com mais de 4 baias.

As baias são aquelas "gavetinhas", no português vulgar, localizadas na parte frontal do gabinete. Nos espaços das baias é que drives de CD, DVD e outros são

encaixados.

Nos gabinentes, ainda é possível encontrar os seguintes itens: - Botão TURBO (apenas em gabinetes antigos)

- Botão RESET

- Botão ou chave para ligar o computador (POWER)

- LED de POWER ON - LED indicador de modo turbo (apenas em gabinetes antigos)

- LED indicador de acesso ao disco rígido (indica que o disco rígido está sendo

acessado) - Display digital para indicação de clock (apenas em gabinetes antigos)

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Placa Mãe (Motherboard)

A motherboard é possivelmente a parte mais importante do computador. Ela

gerencia toda a transação de dados entre a CPU e os periféricos. Mantém a CPU, sua

memória cache secundária, o chipset, BIOS, memória principal, chips I/O, portas de

teclado, serial, paralela, discos e placas plug-in. Os microcomputadores diferenciam-se principalmente pelo processador

instalado na motherboard e pelos padrões dos barramentos de expansão: ISA, EISA,

MCA (proprietária IBM), VLBUS e PCI, AGP e PCI-Express em ordem crescente de performance.

Como anualmente tem-se o lançamento de um novo processador com novas

tecnologias para acelerar o processamento (duplo cache interno, maior velocidade de

clock, etc.), muitas motherboards permitem o upgrade (atualização do processador sem a troca de qualquer outro componente do microcomputador). A grande maioria

tem jumpers de configuração onde podemos modificar a velocidade do clock, tipo de

processador, etc.

A – Soquete do processador E2 – Conectores IDE

B – Soquete de memória F1 – Bateria CMOS

C1 – Barramento PCI F2 – Bios (Flash-Rom) C2 – Barramento AGP G – Conectores integrados

C3 – Barramento CNR H – Furos encaixe Placa-Mãe

D – Conector Fonte ATX I1 e I2 - Chipset

E1 – Conector Disquete

Padrões de barramento das motherboards

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Padrão ISA

Os dados são transmitidos em 8 ou 16 bits dependendo do tipo de placa adaptadora que está sendo utilizada. Normalmente este barramento opera a 8 MHz e

apesar de ser o mais utilizado padrão de barramento de expansão, suas origens

remontam o PC XT com processador 8086/8 e foi descontinuado pela limitação aos

programas, especialmente em multimídia, servidores de rede, CAD/CAM. Daí houve a necessidade do desenvolvimento de novos projetos de barramento. Atualmente, este

barramento não é mais encontrado em Motherbords atuais.

Padrão EISA e MCA Bus Os slots são de 32 bits. No caso do EISA, que é uma modificação do ISA,

podemos também conectar placas padrão ISA pois a filosofia do EISA é justamente

manter a compatibilidade e preservar investimentos em placas já feitos. O MCA,

desenvolvido pela IBM e de pouca aceitação no mercado, apenas aceita placas do mesmo padrão.

Devido ao maior custo das motherboards, geralmente esses padrões são

utilizados em servidores de rede e em situações onde necessita-se uma alta taxa de transferência dos dados. As configurações são feitas via software e tem muitas

vantagens técnicas com relação ao padrão ISA.

Padrão VLBUS (VESA Local Bus) O barramento VESA Local Bus é uma extensão física do barramento ISA capaz

de executar transferência de dados de 32 bits, podendo ainda aceitar placas

adaptadoras de 8 ou 16 bits ISA. Desenvolvido principalmente para os processadores

486, não permitem mais que 3 slots VLBUS nas motherboards, ou seja, o micro somente poderá ter no máximo 3 placas Local Bus em seu microcomputador.

Além disso, existe uma limitação quanto ao clock da motherboard. Sem a

utilização de circuitos adicionais (buffers), a 50 MHz podemos conectar apenas uma placa VLBUS no micro.

Padrão PCI (Peripheral Component Interconnect) - C1 Desenvolvido inicialmente pela Intel, os slots são de 32 bits e só aceitam placas

desenvolvidas para esse padrão sendo uma mudança radical no projeto dos

barramentos de expansão, abolindo totalmente a dependência de slot ISA. Permite as

melhores taxas de transferência estando presente principalmente nos micros com chips Pentium.

Este barramento é independente do processador podendo ser implementado em

qualquer arquitetura de processamento, ao contrário do VESA Local Bus, que foi desenvolvido especialmente para os 486.

AGP (Accelerated Graphics Port) - C2 O AGP é uma interface desenvolvida para gráficos de alta performance

(especialmente gráficos 3D). Ao invés de usar o barramento PCI para dados gráficos,

o AGP introduz um canal ponto-a-ponto dedicado para que a controladora gráfica

possa acessar diretamente a memória principal. O canal AGP é de 32 bits e trabalha a 66 MHz, mas utiliza técnicas de duplicação de clock para uma velocidade efetiva de

133 MHz. Isto proporciona uma largura de banda de 533 MB por segundo. Além disso,

permite que texturas 3D sejam armazenadas na memória principal ao invés da memória de vídeo. Assim consegue dispor de uma quantidade maior de memória sem

encarecer demais a placa de vídeo.

PCI-Express Na busca de uma solução para esses problemas, a indústria de tecnologia

trabalhou (e trabalha) no barramento PCI Express, cujo nome inicial era 3GIO. Trata-

se de um padrão que proporciona altas taxas de transferência de dados entre o computador em si e um dispositivo, por exemplo, entre a placa-mãe e uma placa de

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vídeo 3D.

A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma ou mais conexões seriais, isto é, "caminhos" (também chamados de lanes) para

transferência de dados. Se um determinado dispositivo usa um caminho, então diz-se

que este utiliza o barramento PCI Express 1X, se utiliza 4 conexões, sua denominação

é PCI Express 4X e assim por diante. Cada lane pode ser bidirecional, ou seja, recebe e envia dados.

Cada conexão usada no PCI Express trabalha com 8 bits por vez, sendo 4 em

cada direção. A freqüência usada é de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o PCI Express 1X consegue trabalhar com taxas de 250 MB por segundo, um

valor bem maior que os 132 MB do padrão PCI.

Atualmente, o padrão PCI Express trabalha com até 16X, o equivalente a 4000

MB por segundo. Certamente, com o passar do tempo, esse limite aumentará. A tabela abaixo mostra os valores das taxas do PCI Express comparadas às taxas do

padrão AGP:

AGP PCI-EXPRESS

AGP 1X: 266 Mbps PCI EXPRESS 1X: 250MBps

AGP 2X: 533 MBps PCI EXPRESS 2X: 500MBps

AGP 4X: 1064 MBps PCI EXPRESS 8X: 2000 MBps

AGP 8X: 2128 Mbps PCI EXPRESS 16X: 4000MBps

Barramentos Especiais

Muitos barramentos modernos em placas modernas, principalmente em Onboards possuem slots que permitem a conexão de uma placa especial e de baixo

custo denominada Riser Card. Esta placa é eficiente para alguns fins e pode baratear

significativamente o preço total de um pc. Todo o controle para este Rise Card se

encontram em chipset na placa mãe.

Barramento AMR (Audio Modem Riser) O slot deste barramento apresenta-se

como um mini Slot AGP e foi desenvolvidopara interfacear micro Modens e placas de áudio no formato Riser Card com a main board. Todo o sistema digital para o Slot

AMR se encontra no chipset e pode ser habilitado ou não através da bios.

Barramento CNR (Communications Network Riser)

Desenvolvido pela Microsoft, este barramento é idêntico ao AMR mas a

diferença é que só parte dos controles digitais estariam no chipset, a outra parte

passa a se encontrar no próprio riser Card. Nesse Barramento possibilitou o uso de Riser Cards para Rede.

Conector para o teclado O teclado é conectado na placa de CPU, pois nela está a sua interface. As placas de CPU tradicionalmente possuem um conector para teclado

do tipo DIN de 5 pinos. Mais recentemente as placas de CPU passaram a utilizar um

conector de teclado padrão PS/2.

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Conector para a fonte de alimentação

As placas de CPU possuem um conector, normalmente localizados na parte superior direita, próprio para a conexão com a fonte de alimentação. Tradicionalmente

as placas utilizam um conector de 12 vias, padrão AT. Placas de CPU mais modernas

passaram a utilizar o padrão ATX, e possuem um conector para fonte deste tipo.

Existem ainda as placas universais, que possuem dois conectores de fonte, sendo um do tipo AT e outro ATX.

A fonte de alimentação tem dois conectores a serem ligados na placa-mãe, que

deverão ser ligados lado a lado. Repare que os fios pretos ficam posicionados ao centro do conector.

Conector AT Conector ATX

Fontes de Alimentação

As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a

todos os componentes do computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial

para manter o bom funcionamento do equipamento. No intuito de facilitar a escolha

de uma fonte, este artigo apresentará as principais características desse dispositivo, desde o padrão AT até o padrão ATX.

As fontes de alimentação Essencialmente, as fontes de alimentação são equipamentos responsáveis por

fornecer energia aos dispositivos do computador, convertendo corrente alternada (AC

- Alternate Current) - grossamente falando, a energia recebida através de geradores, como uma hidroelétrica) - em corrente contínua (DC - Direct Current ou VDC -

Voltage Direct Current), uma tensão apropriada para uso em aparelhos eletrônicos.

Nos computadores, usa-se um tipo de fonte conhecido como "Fonte Chaveada".

Trata-se de um padrão que faz uso de capacitores e indutores no processo de conversão de energia. A vantagem disso é que há menos geração de calor, já que um

mecanismo da fonte simplesmente desativa o fluxo de energia ao invés de dissipar um

possível excesso. Além disso, há menor consumo, pois a fonte consegue utilizar praticamente toda a energia que "entra" no dispositivo. Por se tratar de um

equipamento que gera campo eletromagnético (já que é capaz de trabalhar com

freqüências altas), as fontes chaveadas devem ser blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador.

Tensões fornecidas pelas fontes Os dispositivos que compõem o computador requerem níveis diferentes de

tensão para seu funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem,

essencialmente, quatro tipos de tensão (em Volts - V): 5 V - utilizada na alimentação de chips, como processadores, chipsets e módulos de

memória;

- 5 V - aplicada em dispositivos periféricos, como mouse e teclado; 12 V - usada em dispositivos que contenham motores, como HDs (cujo motor é

responsável por girar os discos) e drives de CD ou DVD (que possui motores para

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abrir a gaveta e para girar o disco);

- 12 V - utilizada na alimentação de barramentos de comunicação, como o antigo ISA (Industry Standard Architecture).

Os valores descritos acima são usados no padrão de fonte conhecido como AT

(Advanced Technology). No entanto, o padrão ATX (Advanced Technology Extended),

quando lançado, apresentou mais uma tensão: a de 3,3 V, que passou a ser usada por chips (principalmente pelo processador), reduzindo o consumo de energia.

As fontes ATX também trouxeram um recurso que permite o desligamento do

computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor-Transistor Logic) chamado Power Supply On (PS_ON). Quando está ligada

e em uso, a placa-mãe mantém o PS_ON em nível baixo, como se o estive deixando

em um estado considerado "desligado". Se a placa-mãe estiver em desuso, ou seja,

não estiver recebendo as tensões, deixa de gerar o nível baixo e o PS_ON fica em nível alto. Esse sinal pode mudar seu nível quando receber ordens de ativação ou

desativação dos seguintes recursos:

- Soft On/Off - usado para ligar/desligar a fonte por software. É graças a esse recurso que o Windows ou o Linux consegue desligar o computador sem que o usuário tenha

que apertar um botão do gabinete;

- Wake-on-LAN - permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede; - Wake-on-Modem - possibilitar ligar ou desligar a fonte por modem.

O sinal PS_ON depende da existência de outro: o sinal 5VSB ou Standby. Como

o nome indica, esse sinal permite que determinados circuitos sejam alimentados

quando as tensões em corrente contínua estão suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao computador

entrar em modo de descanso. É por isso que a placa de vídeo ou o HD podem ser

desativados e o computador permanecer ligado.

O sinal Power Good

O sinal Power Good é uma proteção para o computador. Sua função é

comunicar à máquina que a fonte está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou for interrompido, geralmente o computador desliga

automaticamente. Isso ocorre porque a interrupção do sinal indica que o dispositivo

está operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente do computador. O Power Good é capaz de impedir o funcionamento de

chips enquanto não houver tensões aceitáveis.

O Power Good é um recurso existente já no padrão AT. No caso do padrão ATX, seu sinal recebe o nome de Power Good OK (PWR_OK) e sua existência indica a

disponibilização das tensões de 5 V e de 3,3 V.

Potência das fontes de alimentação Se um dia você já teve que comprar ou pesquisar o preço de uma fonte de

alimentação para seu computador, certamente pode ter ficado em dúvida sobre qual

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potência escolher. No Brasil, é muito comum encontrar fontes de 450 W (watts), no

entanto, dependendo de seu hardware, uma fonte mais potente pode ser necessária. Para saber quando isso é aplicável, deve-se saber quanto consome cada item de seu

computador. A tabela abaixo mostra um valor estimado:

ITEM CONSUMO

Processadores top de linha (como Pentium 4 HT e Athlon 64) 60 W - 110 W

Processadores econômicos (como Celeron e Duron) 30 W - 80 W

Placa-mãe 20 W - 100 W

HDs e drives de CD e DVD 25 W - 35 W

Placa de vídeo sem instruções em 3D 15 W - 25 W

Placa de vídeo com instruções em 3D 35 W - 110 W

Módulos de memória 2W - 10 W

Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc) 5 W - 10 W

Cooler 5 W - 10 W

Teclado e mouse 1 W - 15 W

Obviamente esses valores podem variar, pois não são precisos. Além disso, o

consumo de energia de determinados dispositivos pode depender do modelo e do fabricante. O importante é que você analise a quantidade de itens existentes em seu

computador e adquira uma fonte que possa atender a essa configuração de maneira

estável. Por exemplo, se você tiver uma máquina com processador Athlon 64 FX, com dois HDs, um drive de CD/DVD, placa de vídeo 3D, mouse óptico, entre outros, uma

fonte de 250 W não é recomendável. Basta somar as taxas de consumo desses itens

para notar:

Athlon 64 FX 100 W (valor estimado)

HD (cada) 25 W + 25 W (valor estimado)

Drive de CD/DVD 25 W (valor estimado)

Placa de vídeo 3D 80 W (valor estimado)

Mouse óptico + teclado 10 W (valor estimado)

Total 265 W *

* sem considerar os demais itens (placa-mãe, pentes de memória, etc).

É importante considerar ainda que dificilmente uma fonte de alimentação fornece a potência máxima indicada. Por isso, é bom utilizar uma fonte que forneça

certa "folga" nesse aspecto. Para a configuração citada acima, por exemplo, uma

fonte de 350 W seria adequada.

Conectores AT e ATX

Os conectores das fontes AT e ATX são mostrados a seguir. Repare que o único

que muda entre um padrão e outro é o conector que alimenta a placa-mãe. No caso do padrão AT, esse conector possui 12 fios. No padrão ATX, esse conector possui 20

vias (há modelos com 24 vias).

Além disso, o encaixe do conector ATX é diferente, pois seus orifícios possuem formatos distintos para impedir sua conexão de forma invertida. No padrão AT, é

comum haver erros, pois o conector é dividido em duas partes e pode-se colocá-los

em ordem errada. A seqüência correta é encaixar os conectores deixando os fios pretos voltados ao centro.

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Abaixo segue uma ilustração que mostra os sinais e tensões de cada pino dos

conectores para placas-mãe de fontes AT e ATX:

Existe ainda o conector que alimenta drives de CD/DVD, HDs e alguns modelos de coolers:

Há também o conector que alimenta o drive de disquete:

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Por fim, em alguns modelos (projetados principalmente para o processador

Pentium 4) existe ainda um conector auxiliar de 6 pinos (com três vias em 0 V, duas

em 3,3 V e uma em 5 V) e outro com 4 pinos denominado "conector 12V" (dois em 12

V e dois em 0 V), cujo local de encaixe é visto a seguir: Esse esquema com 3 conectores para a placa mãe é denominado

ATX12V.

Jumpers

São pequenos contatos elétricos, envolvidos por um encapsulamento plástico,

que servem para programar opções de funcionamento das placas, no que diz respeito ao hardware.

Algumas placas mãe, além de jumpers, apresentam terminadores resistivos que

devem ser alterados de posição de acordo com a configuração pretendida. Como nos dois caso, devemos prestar muita atenção às instruções fornecidas no manual da

placa mãe.

Chipsets

Ao lado do processador e das memórias, os chipsets são muito importantes.

Eles são os responsáveis por um grande número de funções, como controlar o acesso à memória cache e à memória DRAM, aos slots e ao BIOS, e ainda contém em seu

interior diversas interfaces e circuitos de apoio. Graças a esses chips os fabricantes

podem produzir placas bem compactas. Entre os chips VLSI (Very Large Scale of Integration, ou integração em escala muito alta) encontramos um grupo normalmente

chamado de chipset. Placas de CPU modernas necessitam de chipsets também

modernos e avançados. Outro chip VLSI

encontrado nas placas de CPU é conhecido informalmente como Super I/O. Nele estão

localizadas diversas interfaces, como as seriais,

a paralela e drives. Interfaces presentes na placa de CPU

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Atualmente a placa-mãe tem alguns periféricos integrados (ou seja, “on

board”). Toda placa-mãe hoje em dia possui pelo menos os seguintes periféricos integrados:

· Conexões para o teclado (roxo) e mouse óptico (verde);

· Portas Seriais para conexão de mouse serial ou impressora serial: · Porta VGA para conexão de monitores;

. Porta Paralela para conexão de impressoras ou scanners;

· Conectores USB (Universal Serial Bus) para periféricos em geral; · Conector RJ-45 para dispositivos de rede;

. Conectores para som:

Azul: entrada de linha – Conexão de teclados e guitarras;

Verde: saída para caixas de som; Rosa: entrada para microfone.

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CLOCK

Toda placa tem um cristal piezoelétrico (ou um circuito integrado) para a geração dos sinais de sincronismo e determinação da velocidade de processamento. O

cristal fornece um pulso de alta precisão cuja frequência depende do processador em

uso.

Assim como o processador, outros sinais são obtidos do clock para os circuitos da motherboard via divisão de frequência. Exceção feita ao barramento de expansão

que tem um cristal de 14,31818 MHz independente para seu funcionamento.

Microprocessador (CPU)

O Microprocessador ou Unidade Central de Processamento é o coração de um

microcomputador. Desde o advento do processador Intel 8088 (Linha PC-XT) até o atual Pentium II passando pelos 80286, 80386 e 80486, apresentam sempre uma

evolução exponencial em relação ao seu antecessor, medido atualmente em milhões

de transistores e paradoxalmente em mícrons de espessura de trilha. Confira os dados

abaixo a respeito dos chips Intel.

Processador Ano de lançamento

Transistores

8086 1978 29 mil

AT 286 1982 134 mil

AT 386DX 1985 275 mil

AT 486DX 1989 1,2 milhões

Pentium 1993 3,3 milhões

Pentium Pro 1995 5,5 milhões

Pentium MMX 1996 4,5 milhões

Pentium II 1997 7,5 milhões

Pentium III 1999 21 milhões

Pentium IV 2004 42 milhoes

Dual Core 2006 290 milhões

Core 2 Quad 2006 582 milhões

Core I7 2008 731 milhões

Clock Speed ou Clock Rate

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É a velocidade pela à qual um microprocessador executa instruções. Quanto

mais rápido o clock, mais instruções uma CPU pode executar por segundo. A velocidade de clock é expressada em megahertz (MHz), 1 MHz sendo igual a 1 milhão

de ciclos por segundo.

Usualmente, a taxa de clock é uma característica fixa do processador. Porém,

alguns computadores possuíram, no passado, uma "chave" que permitia 2 ou mais diferentes velocidades de clock. Isto era útil porque programas desenvolvidos para

trabalhar em uma máquina com alta velocidade de clock pode não trabalhar

corretamente em uma máquina com velocidade de clock mais lenta, e vice versa. Além disso, alguns componentes de expansão podem não ser capazes de trabalhar a

alta velocidade de clock.

Assim como a velocidade de clock, a arquitetura interna de um

microprocessador tem influência na sua performance. Dessa forma, 2 CPU´s com a mesma velocidade de clock não necessariamente trabalham igualmente. Enquanto um

processador Intel 80286 requer 20 ciclos para multiplicar 2 números, um Intel 80486

(ou superior) pode fazer o mesmo cálculo em um simples ciclo. Por essa razão, estes novos processadores poderiam ser 20 vezes mais rápido que os antigos mesmo se a

velocidade de clock fosse a mesma. Além disso, alguns microprocessadores são

superescalar, o que significa que eles podem executar mais de uma instrução por ciclo.

Overclock

Overclock é o aumento da frequência do processador para que ele trabalhe mais rapidamente. A frequência de operação dos computadores domésticos é

determinada por dois fatores:

A velocidade de operação da placa-mãe, conhecida também como velocidade de barramento, que nos computadores Pentium pode ser de 50, 60 e 66 MHz.

O multiplicador de clock, criado a partir dos 486 que permite ao processador

trabalhar internamente a uma velocidade maior que a da placa-mãe. Vale lembrar que os outros periféricos do computador (memória RAM, cache L2, placa de vídeo, etc.)

continuam trabalhando na velocidade de barramento.

Como exemplo, um computador Pentium 166 trabalha com velocidade de

barramento de 66 MHz e multiplicador de 2,5x. Fazendo o cálculo, 66 x 2,5 = 166, ou seja, o processador trabalha a 166 MHz mas se comunica com os demais

componentes do micro à 66 MHz.

Tendo um processador Pentium 166 (como o do exemplo acima), pode-se fazê-lo trabalhar a 200 MHz, simplesmente aumentando o multiplicador de clock de 2,5x

para 3x. Caso a placa-mãe permita, pode-se usar um barramento de 75 ou até

mesmo 83 MHz (algumas placas mais modernas suportam essa velocidade de barramento). Neste caso, mantendo o multiplicador de clock de 2,5x, o Pentium 166

poderia trabalhar a 187 MHz (2,5 x 75) ou a 208 MHz (2,5 x 83).

Quando se faz um overclock, o processador passa a trabalhar a uma velocidade

maior do que ele foi projetado, fazendo com que haja um maior aquecimento do mesmo. Com isto, reduz-se a vida útil do processador de cerca de 20 para 10 anos (o

que não chega a ser um problema já que os processadores rapidamente se tornam

obsoletos). Esse aquecimento excessivo pode causar também frequentes "crashes" (travamento) do sistema operacional durante o seu uso, obrigando o usuário a

reiniciar a máquina.

Processadores Intel

Intel 386DX

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Família: Dos processadores 3- i386SX e i386DX Modelo: 0 – i386DX

Nome Código: P9

Nº de transistors: 275000 Lançamento: 16 de outubro de 1985.

Freqüencia: 33,33 MHz (com velocidade de barramento de 16,33 MHz)

Qualidades: Primeiro processador com 32 bits, sem FPU Cache L1: sem

Cache L2: até 128 KB, na placa-mãe

Intel 486DX

Família: dos processadores 4 – i486SX e i486DX.

Modelo: 0,1 – i486DX

Nome Código: P4

Nº de transistors: 1.25 milhões. Lançamento: abril de 1989.

Freqüência: 20-50 MHz (com velocidade de barramento de 20-50 MHz)

Intel Pentium

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Família: processador 5- pentium e pentium MMX

Modelo: 1,2 - pentium

Nome Código: P5 e P54C

Nº de transistors: 3.1 milhões Lançamento: 22 de março de1993

Freqüência: 60-120MHz(velocidade do barramento de 50-66MHz)

Qualidades: cache dividida Cache L1: 16KB

Cache L2: de 256Kb até 1MB

Intel Pentium MMX

Família: Processador 5 - Pentium e Pentium MMX Modelo: 4- Pentium MMX

Nome Código: P55C

Nº de transistors: 4.5 milhões Lançamento: 8 de janeiro de 1997

Freqüência: 166-233 MHz (com velocidade de barramento de 60-66 MHZ)

Qualidade: Tecnologia MMX, mais memória cache.

Cache L1: 32KB (Com 16KB de cache de instruções e 16KB de cache de dados.) Cache L2: de 256KB até 1MB

Intel Pentium Pro

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Famíla: processadores 6 - Pentium Pro, Celeron, Pentium II, Pentium III e Xeon. Modelo: 0,1 - Pentium Pro

Nome Código: P6

Nº de transistors: 5.5 milhões

Lançamento: 1 de novembro de 1995. Freqüência: 150-200 MHz (com velocidade de barramento de 60-66MHz)

Qualidade: Cache L2 trabalha a metade da velocidade do processador

Cache L1: 16 KB Cache L2: 256 KB a 1 MB

Intel Pentium II

Família: dos processadores 6-Pentium Pro, Celeron, Pentium II, PentiumIII e Xeon

Modelo: 3,5 PentiumII (512KB de cache L2) Nome Código: Klamath, Deschutes

Nº de transistors: 7.5 milhões

Lançamento: 7 de maio de 1997 Freqüência: 233-450Mhz (velocidade do barramento de 66-100MHz)

Qualidades: Descente do Pentium Pro, mais cache L1. Cache L2

Cache L1: 32 KB Cache L2: 512KB

Intel Celeron

Família: dos processadores 6- Pentium Pro, Celeron, PentiumII, PentiumIII e Xeon.

Modelo: 5- Celeron (não tem cache L2)

Nome Código: Covington Nº de transistors: 7.5 milhões

Lançamento: 15 de abril de1998

Freqüência: 266-300MHz (velocidade do barramento de 66MHz) Qualidades: Versão econômica do Pentium II, sem cache L2

Cache L1: 32KB

Cache L2: Sem

Pentium II Xeon

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Família: dos processadores 6-Pentium Pro, Celeron, Pentium II, PentiumIII e Xeon Modelo: 5- Pentium II Xeon

Nome Código: Deschutes

Nº de transistors: 7.5 milhões

Lançamento: 29 de junho de1998 Freqüência: 400-450 MHz (velocidade do barramento de 100MHz)

Qualidades: Versão aprimorada do Pentium II, maior cache L2 que trabalha na

velocidade do processador Cache L1: 32KB

Cache L2: de 512KB até 2MB

Intel Pentium III

Família: Processadores 6 - Pentium Pro, Celeron, Pentium II, Pentium III e Xeon.

Modelo: 7-Pentium III (512Kb Cache L2)

Nome Código: Katmai

Nº de transistors: 9.5 milhões. Lançamento: 26 de fevereiro de 1999.

Freqüência: 450MHz-1000MHz (velocidade do barramento de 100-133MHz)

Qualidades: Tecnologia SSE, cada processador tem um número de série Cache L1: 32 KB

Cache L2: 512 KB (trabalha a metade da velocidade do processador)

Pentium III Xeon

Família: Processadores 6 - Pentium Pro, Celeron, Pentium II, Pentium III e Xeon. Modelo: 7-Pentium III Xeon

Nome Código: Tanner

Nº de transistors: 9.5 milhões. Lançamento: 17 de março de 1999.

Freqüência: 450MHz-1000MHz (velocidade do barramento de 100-133MHz)

Qualidades: Maior cache L2

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Cache L1: 32 KB

Cache L2: 512 KB a 2 MB (trabalha a metade da velocidade do processador)

Pentium 4

O Pentium 4 é um processador Intel de sexta geração, assim como ocorre com

o Pentium Pro, Pentium II, Pentium III e Celeron. Em outras palavras, apesar de usar um novo nome, esse processador usa a mesma estrutura interna de seu antecessor,

Pentium III. Com algumas modificações para torná-lo mais rápido, é claro. Entre as

novidades da arquitetura interna desse processador estão: A sua Unidade Lógica Aritmética (ULA ou ALU) trabalha com o dobro do clock

interno do processador, aumentando o desempenho em cálculos usando números

inteiros. Por exemplo, em um hipotético Pentium 4 de 800 MHz, a sua ULA trabalhará a 1,6 GHz.

Tecnologia SSE-2, contendo 144 novas instruções em relação à tecnologia SSE

("MMX2") que é usada pelo Pentium III. A novidade é o uso de registradores de 128

bits, permitindo a manipulação de mais dados pequenos por vez (16 dados de 8 bits por vez, por exemplo).

Barramento de dados externo de 128 bits, isto é, o Pentium 4 conversará com a

memória RAM usando 128 bits por vez. Esse processador continua sendo um processador de 32 bits, pois utiliza a mesma arquitetura básica do 386 (instruções

x86 ou IA-32). A nomenclatura "processador de 32 bits" ou "processador de 64 bits"

normalmente refere-se ao software que o processador poderá executar. Esse processador continua usando o mesmo software existente hoje (Windows 9x,

Windows 2000, etc), que é um software de 32 bits.

A tecnologia hyper-pipelined dobra a capacidade de profundidade de

encadeamento para 20 estágios, aumentando bastante o desempenho do processador e capacidade de freqüência.

Barramento externo operando a uma taxa de 3,2 GB/s. Você verá escrito em

muitos lugares que o barramento externo desse processador será de 400 MHz. Mas isso não é verdade. Como o barramento externo dobrou de tamanho,

passando de 64 bits para 128 bits, a taxa de transferência também dobrou.

Por exemplo, em um Pentium III, sua taxa de transferência externa é de 800

MB/s, por operar externamente a 100 MHz a 64 bits por vez. Passando esse barramento para 128 bits, teremos uma taxa de 1,6 GB/s. Logo, muito possivelmente

o barramento externo do Pentium 4 será de 200 MHz.

Cache L2 integrado trabalhando na mesma freqüência interna do processador, assim como ocorre no Celeron e nos últimos modelos de Pentium III. Disponível em

1.30, 1.40 e 1.50 GHz.

Itanium

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Possui tecnologia RISC e não CISC como nos processadores anteriores, usado

principalmente em workstation, (em grandes empresas) opera com: Unix, Linux e

Windows NT, seu preço é bastante salgado.

Características:

Explicitly Parallel Instruction Computing (EPIC), possibilita que o processador trabalhe com 20 operações simultaneamente.

Possui melhor performance para trabalhar com dados criptografados incluindo

SSL e IPSec informação. Endereça número ilimitado de memória, possui um sistema de detecção e

correção de erros.

Cache L1 e L2 dentro do processador e a possibilidade de um cache L3 de 2Mg

a 4Mg operando a 800Mhz.

Pentium D

Produzido: em 2005 até o presente

Frequência do Processador: 2666 Mhz a 3600 Mhz Frequência do barramento: 533 Mhz a 800 Mhz

Arquitetura: 65 nm a 90 nm

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Soquete: LGA775

Cache L1: 1 MB

2MB de cache de L2 por núcleo

Barramento de 800 Mhz enquanto o Pentium Extreme Edition 955 usa um FSB

de 1066Mhz)

O Pentium 4 de núcleo duplo será chamado Pentium D e terá barramento

externo de 800 MHz, 1 MB de memória cache L2 para cada núcleo (2 MB total,

portanto), soquete 775, tecnologia de 64 bits (EM64T), tecnologia de 90 nm e será

lançado no segundo semestre de 2005. Ou seja, cada núcleo será baseado no mesmo

núcleo usado pelos atuais processadores Pentium 4 de 64 bits (série 6). Junto com

ele serão lançados os chipsets Intel 945 e Intel 955. Como comentamos, as placas-

mãe atuais não aceitarão este novo processador. No primeiro semestre de 2006, o Pentium D passou a ser fabricado com processo de 65 nm, dobrando a quantidade de memória cache L2 de cada núcleo,

passando para 2 MB cada. Esse processador é atualmente conhecido somente pelo

seu nome-código, Presler, sendo que ele continuará usando o soquete 775. A versão

de apenas um núcleo deste processador é conhecida pelo nome código Cedar Mill.

O Xeon de Núcleo Duplo

O processador de núcleo duplo voltado para servidores com tecnologia de 90

nm é conhecido pelo nome-código Paxville e será lançado no primeiro semestre de

2006. A versão de 65 nm do Paxville é chamada Dempsey e possuirá 2 MB de cache

L2 em cada núcleo e usará um novo soquete, chamado soquete 771, e será lançado

no primeiro semestre de 2006. Este soquete é do tipo LGA (Lid Grid Array), ou seja, onde os pinos estão no soquete e não no processador.

Você pode estar se perguntando qual é a diferença desses dois processadores

para o Pentium 4 de núcleo duplo. A diferença é que os processadores da série Xeon

aceitam multiprocessamento (mais de um processador na placa-mãe), enquanto os

da série Pentium 4 (ou Pentium D), não.

O multiprocessamento depende também do chipset da placa-mãe. O futuro

chipset Blackford permitirá multiprocessamento com dois processadores Xeon de

núcleo duplo, cada um com um barramento separado, para maior desempenho. Já o chipset Intel E8500 aceitará até quatro processadores de núcleo duplo. Ele

terá dois barramentos separados, sendo que cada barramento será compartilhado

com dois processadores cada.

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Core 2

O Core 2 é a geração mais recente de processadores lançada pela Intel (os

primeiros modelos foram lançados oficialmente em 27 de julho de 2006[1]). A

chegada do Core 2 significa a substituição da marca Pentium, que estava sendo

usada pela companhia desde 1993. O Core 2 também é a reunião das linhas de

processadores para micros de mesa e portáteis, o que não acontecia desde 2003,

quando houve a divisão entre a linhas Pentium 4 e Pentium M. Apesar de ele ser o

sucessor do Pentium 4, sua arquitetura foi baseada majoritariamente no Pentium III, com várias melhorias, algumas presentes também no Pentium M. Os modelos mais comuns e conhecidos dessa linha se chamam Core 2 Duo

(com núcleo duplo), mas existe também um modelo Core 2 Quad (com núcleo

quádruplo) e os modelos Core 2 Extreme ("high end"). Os primeiros processadores Core 2 tinham os nomes de código "Conroe" (para micros desktop) e "Meron" (para

portáteis), mas depois foram lançados o "Allendale" (um Conroe com menos memória

cache) e o "Kentsfield" (um Conroe "duplicado", para formar o núcleo quádruplo).

Apesar do "Woodcrest", processador para servidores e estações de trabalho, ser

baseado na mesma arquitetura do Core 2, ele foi batizado com a marca Xeon[2], que

já era usada pela Intel para este segmento.]

Características gerais:

128 KB de cache L1(64 KB por núcleo);

2 ou 4 MB de cache L2 compartilhado;

Fabricação em 65 nm; Barramento externo de 1.066 MHz(266 MHz transferindo quatro dados por pulso de

clock);

Processamento de 64 bits;

O que funciona a 128bits são as instruções SSE,ou seja, está renovada;

Tecnologia de Virtualização;

SOQUETE 775 (LGA775)

Modelo Freqüência Núcleo Cache L2 FSB Mult. TDP Data lançamento

Preço

E4300 1800 MHz Allendale 2 MiB 800 MHz 9x 65 W 21/01/2006 US$ 163

E6300 1866 MHz Conroe 2 MiB 1066 MHz 7x 65 W 27/07/2006 US$ 183

E6400 2133 MHz Conroe 2 MiB 1066 MHz 8x 65 W 27/07/2006 US$ 224

E6600 2400 MHz Conroe 4 MiB 1066 MHz 9x 65 W 27/07/2006 US$ 316

E6700 2667 MHz Conroe 4 MiB 1066 MHz 10x 65 W 27/07/2006 US$ 530

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Processadores AMD

AMD K5

Família: dos processadores 5-K5, K6, K6-2 e K6-III

Modelo: 0 – K5 (SSA5) Nome código: SSA5 (0.50-0.35 um)

Nº. de transistores: 4,3 milhões

Lançamento: Março de 1996

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Freqüência: 75-100 MHz (PR75-100) (com velocidade de barramento de 50-66 MHz)

Qualidades: processador com socket (encaixe) para Pentium Cache L1 – 24 Kb – com 16 Kb de instruções e 8 Kb de dados

Cache L2 – de 256 Kb a 1 Mb dentro do processador

AMD K6

Família: dos processadores 5-K5, K6, K6-2 e K6-III

Modelo: 6,7 – K6 Nome Código: K6 (0,30 um), Little Foot (0,25 um)

Nº. de transistores: 8,8 milhões

Lançamento: Abril de 1997.

Freqüência: 166-300 Mhz (com velocidade de barramento de 66 MHz) Qualidades: processador com socket (encaixe) para Pentium e com Tecnologia MMX

Cache L1 – 64 Kb com instruções de 32 Kb e dados de 32 Kb

Cache L2 – de 256 a 1 Mb dentro do processador AMD K6 II

Família: dos processadores 5-K5, K6, K6-2 e K6-III

Modelo: 6,7 – K6

Nome Código: K6 (0,30 um), Little Foot (0,25 um)

Nº. de transistores: 8,8 milhões Lançamento: Abril de 1997.

Freqüência: 166-300 Mhz (com velocidade de barramento de 66 MHz)

Qualidades: processador com socket (encaixe) para Pentium e com Tecnologia MMX Cache L1 – 64 Kb com instruções de 32 Kb e dados de 32 Kb

Cache L2 – de 256 a 1 Mb dentro do processador

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AMD K6 – III

Família: dos processadores 5-K5, K6, K6-2 e K6-III

Modelo: 9 – K6-III

Nome Código: Sharptooth (0,25 um)

Nº . de Transistores: 21,3 milhões – incluindo 256 Kb de cache L2 Lançamento: Fevereiro de 1999

Freqüência: 350-500 Mhz (com velocidade de barramento de 66-100 Mhz)

Qualidades: cache L2 na placa-mãe e trabalha com a velocidade da CPU Cache L1 – 64 Kb com instruções de 32 Kb e dados de 32 Kb

Cache L2 – 256 Kb na placa-mãe, com possibilidade de cache L3 dentro do

processador

AMD Athlon

Família: dos processadores 6 – K7

Modelo: 0,1,2 – K7 (Athlon)

Nome Código: K7 (0,25 – 0,18 um) Nº. de transistores: 22 milhões

Lançamento: Junho de 1999

Freqüência: 500-800 Mhz (com velocidade de barramento de 100 Mhz) Qualidades: 3Dnow! Extendida, suporte para instruções SSE, grande cache L1 e cache

L2 trabalha até 1/3, ½ ou 2/3 da velocidade da CPU

Cache L1 – 128 Kb com instruções de 64 Kb e dados de 64 Kb

Cache L2 – de 512 Kb a 8 Mb dentro do processador

Duron

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30

Família: dos processadores 6 – K7

Modelo: 0,1,2 – K7 (Athlon) Nome Código: K7 (0,25 – 0,18 um)

Nº. de transistores: 22 milhões

Lançamento: Junho de 1999

Freqüência: 500-800 Mhz (com velocidade de barramento de 100 Mhz) Qualidades: 3Dnow! Extendida, suporte para instruções SSE, grande cache L1 e cache

L2 trabalha até 1/3, ½ ou 2/3 da velocidade da CPU

Cache L1 – 128 Kb com instruções de 64 Kb e dados de 64 Kb Cache L2 – 64 Kb

Anteriormente conhecido por seu nome-código Spitfire (ou Athlon Select), ele é

um processador Athlon destinado a micros baratos, concorrendo diretamente com o

Celeron da Intel. Possui um cache L2 integrado dentro do processador (trabalhando na mesma

freqüência de operação interna do processador), mas de apenas 64 KB. Mas é bem

provável que mesmo assim o Duron seja muito mais rápido do que o Celeron, já que o cache L1 do Celeron é de apenas 32 KB, enquanto que esse circuito do Duron é de

128 KB. Em outras palavras, apesar de o cache L2 do Duron ser menor que o do

Celeron, o cache L1 é maior.

Mas a grande característica que diferencia o Duron de todos os demais

processadores existentes hoje no mercado é o uso de um novo padrão de pinagem,

chamado soquete A, que é um soquete de 462 pinos parecido com o usado pelo Celeron (que tem 370 pinos e, logo, incompatível). Isso significa que o Duron

necessita de placas-mãe que usem esse novo tipo de soquete.

Isto é, não dá para fazer upgrade de qualquer outro processador para o Duron trocando-se apenas o processador, mesmo que seu processador atual seja da AMD.

Ele é alimentado com 1,5V

Barramento de Alta Velocidade:

O processador AMD Duron dispõe de barramento front side de 200 MHz. Este

barramento de alta velocidade oferece performance superior em aplicações de uso

intensivo de dados, como MP3, decodificação de DVD por software e pacotes de edição de vídeo. Além disso, ele tem espaço para suportar periféricos que exigem

grande largura de banda - bem como outras tecnologias emergentes -sem penalizar a

performance.

Sofisticada Arquitetura de Cache:

A sofisticada arquitetura de cache do processador AMD Duron oferece 192 KB incorporados. Esta maior quantidade de cache incorporado e sua sofisticada

arquitetura oferecem performance superior na grande maioria das aplicações.

Unidade de Ponto Flutuante (FPU) Superescalar com Tecnologia 3DNow!

Aprimorada: O processador AMD Duron oferece 3 pipelines de ponto flutuante. Esta excepcional capacidade de processamento matemático, aliada à tecnologia 3DNow!

aprimorada da AMD, permite ao processador oferecer superior desempenho em

aplicações que utilizam multimídia e conteúdo de ponto flutuante.

Sempron

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O Sempron é um processador da AMD destinado ao mercado Low-End, ou seja,

para usuários que não precisam de grande poder computacional e que estão mais

preocupados com preço do que desempenho. É O concorrente direto do Celeron D da Intel.

O processador Sempron está disponível em três versões de soquete: 462, 754 e

AM2. Os processadores Sempron soquete 462 são versões mais simples do Athlon XP, enquanto que os processadores Sempron soquete 754 e soquete AM2 são versões

mais simples do Athlon 64.

Tome cuidado: como o Sempron soquete 462 usa uma arquitetura interna

completamente diferente dos processadores Sempron soquete 754 e soquete AM2, uma comparação direta entre esses dois processadores não é possível.

A nomenclatura “PR” (Performance Rating) usada pelo Sempron só serve para a

comparação entre modelos de Sempron usando o mesmo tipo de soquete. Não é

possível comparar a nomenclatura PR do Sempron com a do Athlon XP ou com a do Athlon 64. Por exemplo, um Sempron 3000+ não é necessariamente mais rápido do

que um Athlon XP 2800+ ou do que um Athlon 64 2800+. Da mesma forma, um

Sempron 3000+ soquete 462 não é necessariamente mais rápido do que um Sempron 2800+ soquete 754. Só podemos usar esse sistema de numeração para comparar

modelos baseados no mesmo soquete. Podemos afirmar, por exemplo, que um

Sempron 3000+ soquete 754 é mais rápido do que um Sempron 2800+ também usando o soquete 754.

A linha Sempron foi lançada para substituir a linha Duron, assim temos hoje no

mercado apenas os Sempron, os 64 bits e Athlons XP de 2800 para cima.Ou seja, a

linha Sempron é uma linha economica, não sendo substituto dos Athlons como alguns chegaram a cogitar, mas sim substituto dos Durons que deixaram de ser produzidos,

bem como os Athlons abaixo de 2800 deixaram de ser produzidos, mas para

"quebrar" o preço dos 64 bits da AMD e almentar as vendas destes processadores. Os antigos Durons possuiam um FSB de 266 MHz, e cache L2 de 64 Kb,

enquanto os novos Sempron possuem um FSB de 333 MHz e cache L2 de 256 Kb

independente do L1, assim como notamos, houve uma evolução em relação aos Durons, de acordo com a AMD a nomenclatura dos Sempron é apenas para

comparação entre os mesmos, mas a própria AMD os compara com os Celerons D da

Intel, o qual esparamos testar em breve.

Athlon 64 bits

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Todos os processadores mais novos da AMD encontrados no mercado

atualmente são baseados na arquitetura do Athlon 64, também conhecida como x86-

64 ou “hammer”.

Esses mais o Sempron são voltados para o mercado de desktops, sendo que o

Sempron é voltado para o mercado low-end (usuários iniciantes ou aqueles que não necessitam de tanto poder computacional), o Athlon 64 é voltado para o mercado

mid-range (usuários entusiastas ou aqueles que necessitam de um poder

computacional maior do que o proporcionado pelo Sempron) e o Athlon 64 FX e o Athlon 64 X2 são voltados para o mercado high-end (alto desempenho). Existem três

outros processadores baseados na arquitetura do Athlon 64: Athlon 64 Mobile e Turion

64, que são voltados para o mercado de notebooks, e o Opteron, que é voltado para

o mercado de servidores. A principal característica da arquitetura do Athlon 64 é a presença do

controlador de memória dentro do próprio processador e não no chipset, como

acontece com outros processadores. Por causa desta arquitetura a comunicação entre o processador e os módulos de memória é feita através de um barramento dedicado,

enquanto que a comunicação entre o processador e o chipset é feita através de um

barramento independente, chamado HyperTransport.

Modelos

Athon 64

Single-Core - Nucleos : Venice/Winchester/San Diego (Soquete 939/939/AM2 respectivamente e 90nm), e

Clawhammer/NewCastle (Soquete 754/939, e 130nm).

64 KB de cache L1 de instruções e 64 KiB de cache L1 de

dados. 512 KB ou 1 MiB de cache L2.

Barramento HyperTransport em 800 MHz (3,2 GiB/s) ou 1

GHz (4 GiB/s). Configuração de memória DDR400 (socket 939) ou DDR2 800

(socket AM2) em duplo canal (dual channel). Você precisa

instalar dois módulos de módulos de memória para usar este recurso.

Conjunto de instruções SSE3 em alguns modelos (núcleos “Venice” e “San Diego”).

Athlon 64 X2

Dual-Core - Nucleos : Manchester (Soquete 939 , e 90nm) / Windsor (Soquete AM2, e 90nm)

64 KB de cache L1 de instruções e 64 KiB de cache L1 de dados.

512 KB ou 1 MiB de cache L2. Barramento HyperTransport em 1 GHz (4 GiB/s).

Configuração de memória DDR ou DDR2 em duplo canal em

todos os modelos (você precisa instalar dois ou um número par

de módulos de memória para usar este recurso). Os modelos mais novos do Athlon 64 X2 são baseados no novo

soquete AM2 e, portanto, o seu controlador de memória suporta as memórias DDR2.

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Conjunto de instruções SSE3 em alguns modelos.

Athlon 64 FX

Dual Core - Nucleos : San Diego(Soquete 939, 90nm) /

ClawHammer(Soquete 939, 130nm) / Toledo(Soquete 939,

90nm) / Windsor(Soquete AM2, 90nm) 64 KB de cache L1 de instruções e 64 KiB de cache L1 de

dados.

1 MB de cache L2. Barramento HyperTransport em 800 MHz (3,2 GiB/s) ou 1 GHz

(4 GiB/s).

Configuração de memória DDR ou DDR2 em duplo canal em todos os modelos (você

precisa instalar dois ou um número par de módulos de memória para usar este recurso).

Conjunto de instruções SSE3 em alguns modelos.

Núcleo duplo nos modelos terminados em um número par. O Athlon 64 FX-60 foi o primeiro Athlon 64 FX de núcleo duplo lançado. Esta tecnologia faz com que o

processador possua dois processadores completos em seu interior.

O Athlon 64 FX-2 é baseado no novo soquete AM2 e, portanto, o seu controlador de memória suporta as memórias DDR2.

Plataformas

- Soquete 754: Usado pelas primeiras versões de Athlon 64, alguns modelos de

Sempron e Turion 64. Seu controlador de memória usa somente um canal (single

channel), o que significa que o processador acessa a memória a 64 bits.

- Soquete 939: Usado pelos processadores Athlon 64, Athon 64 FX, Athlon 64 X2 e o

Opteron. Seu controlador de memória usa dois canais (dual channel), o que significa que o processador acessa à memória a 128 bits, se dois módulos de memória forem

usados.

- Soquete 940: Usado pelos primeiros processadores Athon 64 FX e pelo Opteron.

Seu controlador de memória usa dois canais (dual channel), o que significa que o

processador acessa a memória a 128 bits, se dois módulos forem usados (ou um

número par de módulos de memória forem usados). É necessária a utilização de

memórias do tipo ECC.

- Soquete AM2: Usado pelos novos processadores Athlon 64, Athlon 64 FX e Athlon

64 X2. Nesses processadores o controlador de memória integrado suporta memórias

DDR2-533, DDR2-667 e DDR2-800 na configuração de dois canais (dual channel), o que significa que o processador acessa a memória a 128 bits, se dois módulos forem

usados. Lembre-se que o controlador de memória dos processadores soquete 754,

939 e 940 suportam apenas memórias DDR.

- Soquete F: Este soquete de 1.207 pinos criado para os novos modelos do Opteron também é usado pelos processadores Athlon 64 FX utilizados na plataforma Quad FX

da AMD (Athlon 64 FX modelos 7x). Os processadores que utilizam este soquete

trabalham no modo SMP (multiprocessamento simétrico), podendo trabalhar com mais de um processador em paralelo. Assim como os processadores soquete AM2,

nesses processadores o controlador de memória integrado também suporta memórias

DDR2-533, DDR2-667 e DDR2-800 na configuração de dois canais (dual channel), o que significa que o processador acessa a memória a 128 bits, se um número par de

módulos de memória for usado.

O controlador de memória integrado nos novos processadores Athlon 64

soquete AM2 e Athlon 64 FX soquete F suporta memórias DDR2-533, DDR2-667 e DDR2-800.

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Memórias ROM e RAM

As memórias são as responsáveis pelo armazenamento de dados e instruções

em forma de sinais digitais em computadores. Para que o processador possa executar suas tarefas, ele busca na memória todas as informações necessárias ao

processamento. Existem 2 tipos de memória, ROM e RAM, cujas características

serão mostradas a seguir.

Memória ROM

ROM é a sigla para Read Only Memory (memória somente de leitura). Já pelo

nome, é possível perceber que esse tipo de memória só permite leitura, ou seja, suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser

alteradas ou apagadas, somente acessadas. Em outras palavras, são memórias cujo

conteúdo é gravado permanentemente. Existem três tipos básicos de memória ROM: PROM, EPROM e EAROM:

- PROM (Programmable Read Only Memory) - um dos primeiros tipos de memória

ROM, o PROM tem sua gravação feita por aparelhos especiais que trabalham através

de uma reação física com elementos elétricos. Os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;

- EPROM (Electrically Programmable Read Only Memory) - esse é um tipo de memória

ROM geralmente usado para armazenar a BIOS do computador. A tecnologia EPROM permite a regravação de seu conteúdo através de equipamentos especiais

(geralmente encontráveis em estabelecimentos de assistência técnica);

- EAROM (Electrically Alterable Read Only Memory) - são memórias similares à EPROM. Seu conteúdo pode ser apagado aplicando-se uma voltagem específica

aos pinos de programação (daí o nome "electrically alterable - alteração elétrica");

Vale frisar que existem outros dispositivos que armazenam informações que não

podem ser alteradas. O CD-ROM, por exemplo.

Um fato importante a ser citado é que, atualmente, usa-se um tipo diferente de

memória ROM. Trata-se da FlashROM, um tipo de chip de memória para BIOS de

computador que permite que esta seja atualizada através de softwares apropriados. Essa atualização pode ser feita por disquete ou até mesmo pelo sistema operacional.

Tudo depende dos recursos que o fabricante da placa-mãe em questão disponibiliza.

Memória RAM

Memória RAM (Random Access Memory), ou memória de acesso aleatório, é um

tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária

em sistemas eletrônicos digitais.

O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição

em qualquer momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns

dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas.

O nome da Memória RAM não é verdadeiramente apropriado, já que outros

tipos de memória (ROM, etc...) também permitem o acesso aleatório a seu conteúdo.

O nome mais apropriado seria Memória de Leitura e Escrita. Apesar do conceito de memória de acesso aleatório ser bastante amplo,

atualmente o termo é usado apenas para definir um dispositivo eletrônico que o

implementa, basicamente um tipo específico de chip. Nesse caso, também fica

implícito que é uma memória volátil, isto é, todo o seu conteúdo é perdido quando a

alimentação da memória é desligada.

Algumas memórias RAM necessitam que os seus dados sejam frequentemente

refrescados (atualizados), podendo então ser designadas por DRAM (Dynamic RAM)

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ou RAM Dinâmica. Por oposição, aquelas que não necessitam de refrescamento são

normalmente designadas por SRAM (Static RAM) ou RAM Estática.

Do ponto de vista da sua forma física, uma memória RAM pode ser constituida

por um circuito integrado DIP ou por um módulo SIMM, DIMM, SO-DIMM, etc.

Para computadores pessoais elas são normalmente adquiridas em pentes de

memória, que são placas de circuito impresso que já contém várias memórias já

montadas e configuradas de acordo com a arquitetura usada na máquina.

A capacidade de uma memória é medida em Bytes, kilobytes (1 KB = 1024 ou

210 Bytes), megabytes (1 MB = 1024 KB ou 220 Bytes) ou gigabytes (1 GB = 1024

MB ou 230 Bytes). A velocidade de funcionamento de uma memória é medida em Hz ou MHz. Este

valor está relacionado com a quantidade de blocos de dados que podem ser

transferidos durante um segundo. Existem no entanto algumas memórias RAM que

podem efetuar duas transferências de dados no mesmo ciclo de relógio, duplicando a taxa de transferência de informação para a mesma frequência de trabalho. Além

disso, a colocação das memórias em paralelo (propriedade da arquitetura de certos

sistemas) permite multiplicar a velocidade aparente da memória.

A memória principal de um computador baseado na Arquitetura de Von-

Neumann é constituída por RAM. É nesta memória que são carregados os programas

em execução e os respectivos dados do utilizador. Uma vez que se trata de memória

volátil, os seus dados são perdidos quando o computador é desligado. Para evitar perdas de dados, é necessário salvar a informação para suporte não volátil (por ex.

disco rígido), ou memória secundária.

SIMM (single inline memory module)

Os primeiros módulos SIMM forneciam 8 bits simultâneos e precisavam ser

usados em grupos para formar o número total de bits exigidos pelo processador. Processadores 386 e 486 utilizam memórias de 32 bits, portanto os módulos SIMM

eram usados em grupos de 4.

Os módulos SIMM usados até então tinham 30 contatos, portanto eram

chamados de SIMM/30, ou módulos SIMM de 30 vias (ou 30 pinos).

SIMM de 72 vias forneciam 32 bits simultâneos. Em placas de CPU 486, um

único módulo SIMM/72 formava um banco de memória com 32 bits.

Os módulos SIMM/72, apesar de serem mais práticos que os SIMM/30, eram

pouco utilizados, até o lançamento do processador Pentium. O Pentium trabalha com

memórias de 64 bits, portanto dois módulos SIMM/72 iguais formam um banco de 64

bits.

DIMM - Dual Inline Memory Module, encapsulamento, e um dos tipos de memória

DRAM. As memórias DIMM estão divididas basicamente em dois tipos: as SDRAM-SDR (Single Data Rate) e SDRAM-DDR (Double Data Rate). São classificadas também de

acordo com a quantidade de vias que possuem, por exemplo, a SDRAM-SDR que

possui 168 vias e a SDRAM-DDR que possui 184 vias. Ao contrário das memórias

SIMM, estes módulos possuem contatos em ambos os lados do pente, e daí lhes vem

o nome (DIMM é a sigla de Double Inline Memory Module). São módulos de 64 bits,

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nao necessitando mais utilizar o esquema de ligação das antigas SIMM's, a paridade.

São comuns módulos de 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB e 1 GB.

Tecnologias de memória RAM

Memória EDO EDO é a sigla para (Extended Data Out). Trata-se de um tipo de memória que

chegou ao mercado no início de 1997 e que possui como característica essencial a

capacidade de permitir ao processador acessar um endereço da memória ao mesmo tempo em que esta ainda estava fornecendo dados de uma solicitação anterior. Esse

método permite um aumento considerável no desempenho da memória RAM.

Esse tipo de memória precisava ser usada com pentes em pares. Isso porque os

processadores daquela época (Pentium) podiam acessar 64 bits por vez, mas cada pente de memória EDO trabalhava apenas com 32 bits. No caso de processadores

486, esse acesso era feito a 32 bits e assim um único pente poderia ser usado.

Memórias EDO usavam o encapsulamento SIMM-72, visto em um tópico mais à frente.

Memória SDRAM

À medida em que a velocidade dos processadores aumenta, é necessário aumentar também o desempenho da memória RAM do computador, mas isso não é

tão simples. Um solução foi a criação do cache, um tipo de memória SRAM com

capacidade de algumas centenas de KB que funciona como uma espécie de

intermediária entre a memória RAM e o processador. Porém, apenas isso não é suficiente.

Na busca de uma memória mais rápida, a indústria colocou no mercado a memória

SDRAM (Synchronous Dynamic Random Access Memory), um tipo de memória que permite a leitura ou o armazenamento de dois dados por vez (ao invés de um por vez,

como na tecnologia anterior). Além disso, a memória SDRAM opera em freqüências

mais altas, variando de 66 MHz a 133 MHz. A memória SDRAM utiliza o

encapsulamento DIMM, a ser visto no tópico seguinte.

Histórico de encapsulamentos

A seguir, são mostrados os tipos de encapsulamento de memórias mais usados nos PCs:

- DIP (Dual In Line Package) - esse é um tipo de encapsulamento de memória antigo

e que foi utilizado em computadores XT e 286, principalmente como módulos EPROM (que eram soldados na placa). Também foi muito utilizado em dispositivos com

circuitos menos sotisticados;

Memória com encapsulamento DIP

- SIPP (Single In Line Pin Package) - esse tipo encapsulamento é uma espécie de evolução do DIP. A principal diferença é que esse tipo de memória possui, na verdade,

um conjunto de chips DIP que formavam uma placa de memória (mais conhecida

como pente de memória). O padrão SIPP foi aplicado em placas-mãe de processadores 286 e 386;

- SIMM (Single In Line Memory Module) - o encapsulamento SIMM é uma evolução do

padrão SIPP. Foi o primeiro tipo a usar um slot (um tipo de conector de encaixe) para sua conexão à placa-mãe. Existiram pentes no padrão SIMM com capacidade de

armazenamento de 1 MB a 16 MB. Este tipo foi muito usado nas plataformas 386 e

486 (primeiros modelos).

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Na verdade, houve dois tipos de padrão SIMM: o SIMM-30 e o SIMM-72. O

primeiro é o descrito no parágrafo anterior e usava 30 pinos para sua conexão. O segundo é um pouco mais evoluído, pois usa 72 pinos na conexão e armazena mais

dados (já que o pente de memória é maior), variando sua capacidade de 4 MB a 64

MB. O SIMM-72 foi muito utilizado em placas-mãe de processadores 486, Pentium e

em equivalentes deste;

- DIMM (Double In Line Memory Module) - esse é o padrão de encapsulamento

que surgiu após o tipo SIMM. Muito utilizado em placas-mãe de processadores

Pentium II, Pentium III e em alguns modelos de Pentium 4 (e processadores equivalentes de empresas concorrentes), o padrão DIMM é composto por módulos de

168 pinos.

Os pentes de memória DIMM empregam um recurso chamado ECC (Error

Checking and Correction - detecção e correção de erros) e tem capacidades mais altas que o padrão anterior: de 16 a 512 MB. As memórias do tipo SDRAM utilizam o

encapsulamento DIMM.

DIMM-DDR

A memória DDR (Double Data Rating) é a tecnologia que substituiu as tradicionais

memórias DIMM de 168 pinos, especialmente

nos computadores pessoais. Trata-se de um

tipo de memória baseado na tão difundida

tecnologia SDRAM. Suas especificações foram

definidas pela JEDEC, entidade formada por

empresas do ramo de semi-condutores para a formulação de padrões nesse segmento. Este

artigo mostrará as principais características da

memória DDR e o porquê de sua

popularidade.

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Como surgiu a memória DDR Na época em que o Pentium III, da Intel, era o processador mais usado, a

velocidade padrão do FSB (Front Side Bus) - velocidade externa do processsador, ou

seja, a velocidade na qual o processador se comunica com a memória e com

componentes da placa-mãe - era de 133 MHz, equivalente a 1.064 MB por segundo. No entanto, sabe-se que no geral, o chipset da placa-mãe não usa a freqüência de

FSB para se comunicar com a memória, mas sim a velocidade desta última. Nessa

época, o padrão para velocidade das memórias também era de 133 MHz (as conhecidas memórias SDRAM PC133), que também fornecia uma taxa de velocidade

de 1.064 MB por segundo. Com isso, é possível notar que havia um equilíbrio na

velocidade de comunicação entre os componentes do computador.

No entanto, com o lançamento da linha Pentium 4, da Intel e Duron/Athlon da AMD, esse "equilíbrio" deixou de existir, pois o FSB dos processadores passou a ter

mais velocidade enquanto que as memórias continuavam no padrão PC133, mantendo

a velocidade em 133 MHz. Isso significa que o computador não conseguia aproveitar todos os recursos de processamento. Para usuários do Pentium 4 até havia uma

alternativa: utilizar as memórias do tipo Rambus (ou RDRAM). Esse tipo era mais

rápido que as PC133, mas tinha algumas desvantagens: só funcionava com processadores da Intel, tinha preço muito elevado e as placas-mãe que suportavam

as memórias Rambus também eram muito caras.

Neste mesmo período, as memórias DDR já haviam sido lançadas, mas a Intel

tentava popularizar as memórias Rambus, ignorando a existência do padrão DDR. A AMD, que até então tinha que se contentar com os limites da memória DIMM SDRAM

de 168 pinos, precisava de uma alternativa eficiente de memória que pudesse

trabalhar integralmente com seus processadores. A companhia acabou apostando nas memórias DDR e a partir daí o uso destas foi considerado extremamente viável.

O simples lançamento das memórias DDR não foi uma solução imediata para os

problemas de velocidade das memórias e do FSB. Somente com o lançamento das memórias Dual DDR é que a solução se tornou comprovadamente eficaz.

Funcionamento das memórias DDR

As memórias DDR funcionam de maneira parecida às memórias DIMM SDRAM. Seus pentes (ou módulos) possuem 184 terminais, enquanto que o padrão anterior

possui 168 pinos. Fisicamente, há apenas uma divisão no encaixe do pente (ver

imagem a seguir), enquanto que na memória DIMM há dois. Um detalhe interessante é que a voltagem das DDR é 2.5 V, contra 3.3 V das DIMM SDRAM. Isso diminui o

consumo de energia e ameniza consideravelmente os problemas relacionados à

temperatura. Para um PC normal isso pode até não fazer muita diferença, mas faz em um notebook, por exemplo. Além disso, a redução da voltagem deixa a memória mais

propícia aos overclocks.

Mas o grande diferencial das memórias DDR está no fato delas poderem realizar

o dobro de operações por ciclo de clock (em poucas palavras, a velocidade na qual o processador solicita operações. Assim, uma memória DDR de 266 MHz trabalha, na

verdade, com 133 MHz. Como ela realiza duas operações por vez, é como se

trabalhasse a 266 MHz (o dobro). Como já dito antes, as memórias DDR são muito parecidas com as memórias

DIMM de 168 pinos. Veja o porquê: os pentes de memórias DIMM e DDR fazem uso

da tecnologia SDRAM. Além disso, ambos os tipos são divididos logicamente em

bancos, onde cada um contém uma determinada quantidade de endereços de memória disponíveis. Cada banco, por sua vez, se divide em combinações de linhas e

colunas. Acessando uma linha e coluna de um banco é que se acessa um endereço de

memória. Dentro de cada banco, somente um linha pode ser usada por vez, mas é possível que haja mais de um acesso simultâneo, desde que seja a endereços

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diferentes. É isso que a memória DDR faz: basicamente acessa duas linhas, em vez de

uma, não sendo preciso mudar a estrutura da memória. Basta fazer alguns ajustes em circuitos e claro, criar chipsets com controladores de memória que consigam fazer

acessos desse tipo.

Um fato importante a citar é que é possível acessar mais de 2 endereços de

memória, mas isso gera custos bem maiores. Além disso, quanto maior a quantidade de dados transferidos, maior o nível de ruído eletromagnético (o que pode representar

perda e necessidade de retransmissão de dados).

Algo que também é importante frisar é que as memórias DIMM indicavam seu tipo informando a velocidade de seu funcionamento. Há uma nomenclatura nas

memórias DDR em que isso não ocorre. Observe o exemplo: numa memória SDRAM

PC-133, o número "133" significa que a memória trabalha a 133 MHz. Quando você

encontra uma memória DDR PC-1600 não significa que ela trabalha a 1600 MHz. Esse valor indica a taxa de transferência de MB por segundo. A tabela abaixo mostra mais

detalhes sobre isso:

Memória Velocidade

SDRAM PC-100 800 MB/s

SDRAM PC-133 1.064 MB/s

DDR-200 ou PC-1600 1.600 MB/s

DDR-266 ou PC-2100 2.100 MB/s

DDR-333 ou PC-2700 2.700 MB/s

DDR-400 ou PC-3200 3.200 MB/s

Dual DDR-226 4.200 MB/s

Dual DDR-333 5.400 MB/s

Dual DDR-400 6.400 MB/s

Dual DDR

As memórias do tipo Dual DDR funcionam baseadas na seguinte idéia: em vez

de utilizar uma única controladora para acessar todos os slots de memória da placa-mãe, por que não usar duas controladoras ao mesmo tempo? Essa é a principal

diferença do esquema Dual DDR. As memórias atuais seguem o padrão de 64 bits e

são alocadas em bancos. Usando duas controladoras simultaneamente, o acesso passa a ser de 128 bits. Para usar o recurso Dual DDR, é recomendável usar dois

pentes de memória idênticos no computador, embora nada impeça o uso de uma

quantidade diferente. É bom que essa igualdade ocorra, inclusive, com a marca, para evitar instabilidades.

Para entender melhor, imagine que você use dois pentes de 256 MB de

memória RAM DDR-333 em seu computador. O computador trabalhará com elas como

sendo um conjunto de 512 MB com barramento de 64 bits (ou seja, 2.700 MB por segundo). Essa configuração funcionando no esquema Dual DDR fará com que o

barramento passe a ser de 128 bits, aumentando a velocidade para 5.400 MB por

segundo! Para trabalhar com Dual DDR não basta colocar dois pentes de memória

idênticos no computador. É necessário que sua placa-mãe tenha esse recurso. Além

disso, o esquema Dual DDR só se torna realmente eficiente se utilizado com

processadores Intel Pentium IV, AMD Athlon XP ou superiores. Mesmo que sua placa-mãe suporte esse recurso, uma dica interessante é

comprar um kit para Dual DDR. Esse pacote contém pentes de memória DDR próprios

para funcionar como Dual. Se você comprar módulos de memória DDR iguais, mas que venham separados, o funcionamento pode ser normal, mas as chances de

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instabilidade aumentam. Isso ocorre principalmente com o padrão DDR-400. É claro

que os kits são mais caros, principalmente no Brasil. A foto ao lado mostra uma placa-mãe trabalhando com Dual DDR. Repare que os pentes são iguais.

BIOS (Basic Input Output System)

BIOS, em computação, é a sigla para Basic Input/Output System (Sistema

Básico de Entrada/Saída) que por vezes é erradamente descrito como sendo Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado). O BIOS é o

primeiro programa executado pelo computador ao ser ligado. Sua função primária é

preparar a máquina para que o sistema operacional, que pode estar armazenado em

diversos tipos de dispositivos (discos rígidos, disquetes, CDs, etc) possa ser

executado. O BIOS é armazenado num chip ROM (Read-Only Memory, Memória de

Somente Leitura) localizado na placa-mãe, chamado ROM BIOS.

Como já deu para perceber os programas iniciais contidos na BIOS não podem

ser atualizados por vias normais pois a mesma é gravada uma só vez. Atualmente algumas motherboards já utilizam chips de memória com tecnologia flash, ou seja,

memórias que podem ser regravadas facilmente e não perdem seus dados quando o

computador é desligado. Isso é interessante na atualização das BIOS via softwares. As BIOS mais conhecidas: AMI, Award e Phoenix. 50% dos micros utilizam

BIOS AMI.

Funcionamento

Quando o computador é ligado, o BIOS opera na seguinte sequência:

- Leitura do CMOS, onde as configurações personalizáveis estão armazenadas.

- POST (Power-On Self-Test ou Autoteste de Partida), que são os diagnósticos e

testes realizados nos componentes físicos (Disco rígido, processador, etc). Os

problemas são comunicados ao usuário por uma combinação de sons (bipes) numa

determinada sequência, ou exibidos na tela. O manual do fabricante permite a identificação do problema descrevendo a mensagem que cada sequência de sons

representa.

- Ativação de outros BIOS possivelmente presentes em dispositivos instalados no

computador (ex. discos SCSI e placas de vídeo).

- Descompactação para a memória principal. Os dados, armazenados numa forma

compactada, são transferidos para a memória, e só aí descompactados. Isso é feito

para evitar a perda de tempo na transferência dos dados. - Leitura dos dispositivos de armazenamento, cujos detalhes e ordem de inicialização

são armazenados no CMOS. Se há um sistema operacional instalado no dispositivo,

em seu primeiro sector (o Master Boot Record) estão as informações necessárias

para o BIOS encontrá-lo (este sector não deve exceder 512 bytes).

Memória CMOS (Complementary Metal-Oxide Semicondutor)

É uma tecnologia de circuitos integrados de baixíssimo consumo de energia,

onde ficam armazenadas as informações do sistema (setup) e são modificados pelos

programas da BIOS acessados no momento do BOOT. Estes dados são necessários

somente na montagem do microcomputador refletindo sua configuração (tipo de winchester, números e tipo de drives, data e hora, configurações gerais, velocidade de

memória, etc) permanecendo armazenados na CMOS e mantidos através da bateria

interna. Muitos desses ítens estão diretamente relacionados com o processador e seu

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chipset e portanto é recomendável usar o default sugerido pelo fabricante da BIOS.

Mudanças nesses parâmetros pode ocasionar o travamento da máquina, intermitência na operação, mal funcionamento dos drives e até perda de dados do HD.

Qualquer modificação deve ser feita somente se o usuário conhece realmente o

significado dos termos ou então por um técnico especializado.

Quando a placa começa a perder a configuração frequentemente, devemos trocar a bateria interna que se encontra na placa mãe.

Chipset

De uma forma geral, um chipset é o cérebro de uma placa de circuitos.

Na informática, é o cérebro da placa mãe, se dividindo entre "ponte norte"

(north bridge, controlador central) e "ponte sul" (south bridge, controlador de

periféricos). A ponte norte faz a comunicação do processador com as memórias, e

em alguns casos com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI Express. Já a

ponte sul, abriga os controladores de HDs (ATA/IDE e SATA), portas USB, paralela,

PS/2, serial, os barramentos PCI e ISA, que já não é usado mais em placas-mãe

modernas. Muitas vezes, como em algumas implementações de controladores para

processadores AMD K8 (Athlon 64 e Athlon X2, nos quais o controlador de memória

está embutido no processador), as duas pontes (bridges) são substituídas por um

único chip, o que reduz custos para os fabricantes. Chipset é o nome que damos ao conjunto de circuitos de apoio utilizados na

placa-mãe. Há diversos fabricantes de chipsets no mundo, como a Intel, a VIA

Technologies, a SiS, a ALi, a OPTi,a NVidia, etc. O chipset é quem define, entre outras coisas, a quantidade máxima de memória RAM que uma placa-mãe pode ter, o tipo de

memória que pode ser usada (SDRAM, DDR-SDRAM, Rambus, etc.),a frequência

máxima das memórias e do processador e o padrão de discos rígidos aceitos

(UDMA/33, UDMA/66, etc.). Algumas pessoas desconhecem, mas placa-mãe tem marca. As marcas de

placa-mãe mais conhecidas são Asus, ASRock, Abit, Soyo, Epox, Zida/Tomato,

Pcchips, QDI, ECS, FIC, Tyan, Biostar, Soltek, Phitronics, Gigabyte, entre outras. É muito comum confundir a marca da placa-mãe com a marca do chipset. Por exemplo,

pelo fato de uma placa-mãe usar chipset SiS, isto não significa que a placa foi

produzida por essa empresa, pois a SiS fabrica apenas os circuitos usados por motherboards, mas não fabrica placas.

Muitas vezes, ocorre de nos depararmos com placas aparentemente “sem

marca” sendo vendidas no Mercado. Na realidade, estas placas têm marca, sim, mas

possivelmente o vendedor a desconhece. Para descobrir a marca de uma placa-mãe, você pode usar programas como o CTBios e o Hwinfo, ambos disponíveis em

http://www.clubedohardware.com.br/download.html. Podemos classificar

motherboards de acordo com o socket (socket370, socket A, socket 478, etc.), o seu chipset, ou seja, com o conjunto de circuitos da placa-mãe, além do tamanho do

cache de memória externo, se a motherboard for do tipo socket 7 ou super 7.

A pricipal característica de uma placa mãe é seu chipset.Chipset é o nome que

damos ao conjunto de circuitos de apoio utilizados na placa mãe.Uma das varias funções deste circuito ,é definir a quantidade de memoria RAM que poderá ser usada

e o padrão de discos rígidos (HD's) aceitos.

Principais Fabricantes

Intel

ATI Technologies

NVIDIA

VIA Technologies

Silicon Integrated Systems

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Modem

Modem, de modulador demodulador, é um dispositivo eletrônico que modula

um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha

telefônica, e que demodula o sinal analógico e o reconverte para o formato digital

original. Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro computador.

O processo de conversão de sinais binários para analógicos é chamado de

modulação/conversão digital-analógico. Quando o sinal é recebido, um outro modem

reverte o processo (chamado demodulação). Ambos os modems devem estar

trabalhando de acordo com os mesmos padrões, que especificam, entre outras coisas,

a velocidade de transmissão (bps, baud, nível e algoritmo de compressão de dados,

protocolo, etc).

O prefixo Fax se deve ao fato de que o dispositivo pode ser utilizado para

receber e enviar fac-símile.

Tipos de modems

Basicamente, existem modems para acesso

discado e banda larga.

Os modems para acesso discado geralmente são

instalados internamente no computador (em slots PCI)

ou ligados em uma porta serial, enquanto os modems

para acesso em banda larga podem ser USB, Wi-Fi ou

Ethernet (embora existam alguns poucos modelos de

modems banda larga PCI). Os modems ADSL diferem

dos modems para acesso discado porque não precisam

converter o sinal de digital para analógico e de análogico para digital porque o sinal é transmitido sempre em digital. (ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line)

Disco rígido

Disco rígido, disco duro, (popularmente

também winchester) ou HD (do inglês Hard Disk) é a

parte do computador onde são armazenadas as

informações, ou seja, é a "memória permanente"

propriamente dita (não confundir com "memória

RAM"). É caracterizado como memória física, não-

volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado.

O disco rígido é um sistema lacrado contendo

discos de metal recobertos por material magnético

onde os dados são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma

proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por parafusos. É nele que

normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele lançamos e executamos

nossos programas mais usados.

Este sistema é necessário porque o conteúdo da memória RAM é apagado

quando o computador é desligado. Desta forma, temos um meio de executar

novamente programas e carregar arquivos contendo os dados da próxima vez em que o computador for ligado. O disco rígido é também chamado de memória de massa ou

ainda de memória secundária. Nos sistemas operativos mais recentes, o disco rígido é

também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória

virtual. Existem vários padrões de discos rigidos diferentes: IDE/ATA, Serial_ATA e

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SCSI.

História do disco rígido

Sem dúvida, o disco rígido foi um dos componentes que mais evoluíram na

história da computação. O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1957, e

era formado por nada menos que 50 discos de 24 polegadas de diâmetro, com uma

capacidade total de 5 megabytes, incrível para a época. Este primeiro disco rígido foi

chamado de 305 RAMAC (Random Access Method of Accounting and Control). Em

1973 a IBM lançou o modelo 3340 "Winchester", com dois pratos de 30 megabytes e tempo de acesso de 30 milissegundos. Assim criou-se o termo 30/30 Winchester (uma

referência à espingarda Winchester 30/30), termo muito usado ainda hoje para

designar HDs de qualquer espécie. Ainda no início da década de 1980, os discos

rígidos eram muito caros e modelos de 10 megabytes custavam quase 2.000 dólares

americanos, enquanto hoje compramos modelos de 160 gigabytes por menos de 100

dólares. Ainda no começo dos anos 80, a mesma IBM fez uso de uma versão pack de

discos de 80 mb, usado no sistemas IBM Virtual Machine.

Capacidade do disco rígido

A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no mercado para uso

doméstico/comercial varia de 40 a 500 GB, mas um HD para empresas pode variar

até 1 TB. O HD evoluiu muito. O mais antigo possuía 5 MB (apoximadamente 4

disquetes de 3 1/2 HD), sendo aumentada para 30 MB, em seguida para 500 MB (20

anos atrás), e 10 anos mais tarde, HDs de 1 a 3 GB. Em seguida lançou-se um HD de 10 GB e posteriormente um de 15 GB. Posteriormente, foi lançado no mercado um de

20 GB, até os atuais HDs de 40 e 500 GB. As empresas usam maiores ainda: variam

de 40 GB até 1 TB, mas a Seagate informou que em 2010 irá lançar um HD de 200 TB

(sendo 50 TB por polegada quadrada, contra 70 GB dos atuais HDs). No entanto, as

indústrias consideram 1 GB = 1000 * 1000 * 1000 bytes, pois no Sistema

Internacional de Unidades(SI), que trabalha com potências de dez, o prefixo giga

quer dizer * 10003 ou * 109, enquanto os sistemas operacionais consideram 1 GB =

1024 * 1024 * 1024 bytes, já que os computadores trabalham com potências de dois e 1024 é a potência de dois mais próxima de mil. Isto causa uma certa disparidade

entre o tamanho informado na compra do HD e o tamanho considerado pelo Sistema

Operacional, conforme mostrado na tabela abaixo.

Informado na Compra

Considerado pelo Sistema

10 GB 9,31 GB

15 GB 13,9 GB

20 GB 18,63 GB

30 GB 27,94 GB

40 GB 38,2 / 37,25 GB

80 GB 74,53 GB

120 GB 111,76 GB

160 GB 149,01 GB

200 GB 186,26 GB

300 GB 279,4 GB

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O padrão IDE

IDE é a sigla para Integrated Drive Electronic (em português, Eletrônica de

Integração de Unidade). Trata-se de uma tecnologia que surgiu na época do

processador 386 para solucionar o problema que envolvia o aumento de ruído

(interferência, perda de dados) quando fabricantes de HDs aumentavam a capacidade de armazenamento de seus discos. Esse ruído ocorria entre o disco e a controladora

do HD. Os ruídos, devido a sua natureza de causar perda de informações, fazia com

que a controladora solicitasse várias vezes o reenvio dos dados naquele momento. Com isso, naquela época, não era recomendável aumentar a capacidade dos HDs.

Mas como esse aumento era uma necessidade real, houve várias pesquisas

para encontrar soluções. A empresa Western Digital foi a que mostrou uma solução

viável e considerada por alguns, até relativamente simples. A companhia apresentou no ano de 1986 um HD parecido com os padrões ST-506 e ESDI usados naquela

época. A grande diferença era que o cabo que ligava os discos à controladora, não

existia mais. A controladora passou a estar integrada na placa de circuitos do próprio HD e os ruídos não existiam mais. Essa solução foi chamada de IDE e tornou-se

padrão para discos rígidos. Isso deixa claro que antigamente a controladora não ficava

"dentro" do HD.

ATA, ATAPI e EIDE

Pessoas que conhecem pelo menos um pouco sobre as técnicas de montagem de computadores, sabem que nos conectores na placa-mãe que permitem instalar o

HD, é possível também conectar drives de CD-ROM/gravadores de CD-ROM, Zip

Drives, etc. Estes dispositivos utilizam o mesmo tipo de cabo utilizado na conexão do HD (flat cable de 40 ou 80 vias). Para que isso seja possível, é utilizado um padrão

conhecido como ATAPI, que é uma sigla para "AT Attachment Packet Interface. Na

conexão de HDs usá-se uma interface denominada ATA (AT Attachment). Vale citar que o próprio computador, através de seu BIOS e/ou chipset da placa-mãe, reconhece

quando utilizar a interface ATA ou a interface ATAPI.

Já o padrão EIDE (sigla para Enhanced Integrated Drive Eletronic), refere-se a

uma melhora na interface IDE, que consiste em um aumento na velocidade de transferência de dados do HD e permite que num mesmo conector IDE seja instalado

dois dispositivos. Por exemplo, um HD e um drive de CD-ROM ou simplesmente dois

discos rígidos. A interface IDE vem integrada na placa-mãe através do chipset. Ela é dividida em dois canais, sendo um principal e o outro secundário. Com isso, é possível

instalar até 4 dispositivos, pois cada IDE disponível, suporta até dois drives, conforme

já dito. É importante frisar que a interface EIDE tem um concorrente: o padrão SCSI, que é bem mais eficiente, porém muito mais caro. Por esta razão, o padrão SCSI só é

usado em aplicações que necessitam de alta performance. A imagem abaixo mostra

os dois conectores IDE numa placa-mãe.

Tecnologia DMA

Antigamente, somente o processador podia acessar os dados diretamente da memória. Com isso, se qualquer outro componente do computador precisasse de algo

na memória, teria que fazer este acesso por intermédio do processador. Com os HDs

não era diferente. Como conseqüência havia um desperdício dos recursos de

processamento. A solução não demorou muito a aparecer. Foi criado um dispositivo chamado Controlador de DMA (Direct Memory Access - Acesso Direto à Memória).

Como o próprio nome diz, com essa tecnologia, tornou-se possível o acesso direto à

memória pelo HD ou pelos dispositivos que usam a interface IDE, sem necessidade de "auxílio" do processador.

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A comunicação do computador com os HDs propriamente ditos, é feita por um

circuito conhecido como PIO (Programmed I/O). A taxa de transferência de dados do disco rígido para o computador depende do modo PIO utilizado. Veja a tabela abaixo:

Modo PIO Taxa de transferência

Modo 1 5,2 MB/s

Modo 2 8,3 MB/s

Modo 3 11,1 MB/s

Modo 4 16,6 MB/s

Modo 5 22 MB/s

HDs Ultra-ATA

Hoje em dia, praticamente todos os HDs IDE lançados trabalham com o

padr㯠Ultra-ATA (também conhecido com UDMA - Ultra-DMA). Este padrão, permite a

transferência de dados numa taxa de pelo menos 33,3 MB/s. Essa tecnologia, no

entanto, não funciona se só for suportada pelo HD. É necessário que a placa-mãe

também a suporte. Caso contrário, o HD trabalhará com uma taxa de transferência

mais baixa. Veja o porquê: existe 4 tipos básicos de Ultra-ATA: UDMA 33, UDMA 66, UDMA 100 e UDMA 133. Os números nestas siglas

representam a quantidade de megabytes transferível

por segundo. Assim, o UDMA 33 transmite ao computador dados em até 33 MB/s. O UDMA 66 faz o

mesmo em até 66 MB/s e assim por diante. Agora,

para exemplificar, imagine que você instalou um HD

UDMA 133 em seu computador. No entanto, a placa-mãe só suporta UDMA de 100 MB/s. Isso não significa

que seu HD não vai funcionar. O que vai acontecer é

que seu computador somente trabalhará com o HD com taxa de transferência de até 100 MB/s e não a

133 MB/s, que é a taxa máxima que seu HD suporta.

Padrão Serial ATA x

Paralell ATA

O padrão Serial ATA (ou SATA - Serial Advanced Technology Attachment) é uma tecnologia para discos

rígidos que surgiu no mercado no ano 2000 para

substituir a tradicional interface PATA (Paralell ATA ou somente ATA ou, ainda, IDE).

O nome de ambas as tecnologias já indica a

principal diferença entre elas: o PATA faz transferência de dados de forma paralela, ou seja, transmite vários

bits por vez, como se estes estivessem lado a lado. No

SATA, a transmissão é em série, tal como se cada bit

estivesse um atrás do outro. Por isso, você deve imaginar que o PATA é mais rápido, não? Na verdade,

não é. A transmissão paralela de dados (geralmente com 16 bits por vez) causa um

problema conhecido como "ruído", que nada mais é do que a perda de dados ocasionada por interferência. Para lidar com isso nos HDs PATA, os fabricantes

utilizam mecanismos para diminuir o ruído. Um deles é recomendar a utilização de um

cabo IDE (o cabo que liga o HD à placa-mãe do computador) com 80 vias (ou seja, oitenta fios) ao invés dos tradicionais cabos com 40 vias. As vias a mais atuam como

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uma espécie de blindagem contra ruídos.

No caso do padrão SATA o ruído praticamente não existe, mesmo porque seu cabo de conexão ao computador possui apenas 4 vias e também é blindado. Isso

acaba trazendo outro ponto de vantagem ao SATA, pois como o cabo tem dimensão

reduzida, o espaço interno do computador é melhor aproveitado, facilitando inclusive

a circulação de ar. O padrão Paralell ATA tem sua velocidade de transmissão de dados limitada por

causa do ruído. A última especificação dessa tecnologia é o ATA 133 que permite, no

máximo, uma taxa de transferência de 133 MB por segundo. O Serial ATA, por sua vez, pode utilizar uma velocidade maior.

Há outra característica interessante no SATA: HDs que utilizam essa interface,

não precisam de jumpers para identificar o disco master (primário) ou secundário

(slave). Isso ocorre porque cada dispositivo usa um único canal de transmissão (o PATA permite até dois dispositivos por canal), atrelando sua capacidade total a um

único HD. No entanto, para não haver incompatibilidade com dispositivos Paralell ATA,

é possível instalar esses aparelhos em interfaces seriais através de placas adaptadoras. Muitos fabricantes de placas-mãe oferecem placas-mãe com ambas as

interfaces.

Outra novidade interessante do SATA é a possibilidade de uso da técnica "hot-swap", que torna possível a troca de um dispositivo Serial ATA com o computador

ligado. Por exemplo, é possível trocar um HD sem ser necessário desligar a

máquina para isso. Este recurso é muito útil em servidores que precisam de

manutenção/reparos, mas não podem parar de funcionar.

Velocidade do padrão SATA

A primeira versão do SATA trabalha com taxa máxima de transferência de dados de 150 MB por segundo (MB/s). Essa versão recebeu os seguintes nomes:

SATA 150, SATA 1.0, SATA 1,5 Gbps (1,5 gigabits por segundo) ou simplesmente

SATA I. Não demorou muito para surgir uma versão denominada SATA II (ou SATA 3

Gbps - na verdade, SATA 2,4 Gbps) cuja principal característica é a velocidade de

transmissão de dados a 300 MB/s, o dobro do SATA I.

É necessário fazer uma observação quanto ao aspecto de velocidade: na prática, dificilmente os valores mencionados (150 MB e 300 MB) são alcançados.

Essas taxas indicam a capacidade máxima de transmissão de dados entre o HD

e sua controladora (presente na placa-mãe), mas dificilmente são usadas em sua totalidade, já que isso depende de uma combinação de fatores, como conteúdo da

memória, processamento, tecnologias aplicadas no disco rígido, etc.

Há outra ressalva importante a ser feita: a entidade que controla o padrão SATA (formada por um grupo de fabricantes e empresas relacionadas) chama-se,

atualmente, SATA-IO (SATA International Organization). O problema é que o nome

anterior dessa organização era SATA-II, o que gerava certa confusão com a segunda

versão do SATA. Aproveitando essa situação, muitos fabricantes inseriram selos da SATA II em seus HDs SATA 1.0 para confundir os usuários, fazendo-os pensar que

tais discos eram, na verdade, da segunda geração de HDs SATA. Por isso é necessário

olhar com cuidado as especificações técnicas do disco rígido no momento da compra,

para não levar "gato por lebre". A SATA-IO chegou a publicar uma nota referente a

isso.

Padrão SCSI SCSI é sigla para Small Computer System Interface. Trata-se de uma

tecnologia criada para acelerar a taxa de transferência de dados entre dispositivos de

um computador, desde que tais periféricos sejam compatíveis com a tecnologia. O padrão SCSI é muito utilizado para conexões de HD (disco rígido), scanners,

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impressoras, CD-ROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta

transferência de dados. As vantagens do SCSI não se resumem apenas à questão da velocidade, mas

também da compatibilidade e estabilidade. Sendo o processador o dispositivo mais

rápido do computador, o uso do padrão SCSI permite que essa velocidade seja

aproveitada e assim, aumentá-se de forma considerável o desempenho do computador. Isso deixa claro que o SCSI é aplicado principalmente em servidores e

em aplicações de missão crítica. Em gráficas, o uso de scanners poderosos poderia ser

inviável se o computador não conseguisse processar as imagens rapidamente, devido a baixa taxa de transferência. O padrão SCSI consegue resolver essa questão.

Se seu computador não possui interface SCSI, ainda assim é possível fazer uso

desta tecnologia. Basta instalar um adaptador (ou controlador) SCSI. Alguns,

permitem de 7 a 15 conexões de dispositivos SCSI.

Funcionamento do SCSI

Para funcionar no computador, o SCSI precisa de um dispositivo conhecido

como "host adapter". Esse aparelho é quem realiza a conexão com o computador e

pode utilizar dois modos de transmissão: normal e diferenciado. O primeiro utiliza apenas um condutor para transmitir o sinal, enquanto o segundo utiliza dois. No modo

diferenciado, um condutor transmite o sinal original e o outro transmite o sinal

inverso. Isso evita erros causados por interferência. É possível conectar até 15 periféricos numa única implementação SCSI. Cada

um recebe um bit que o identifica (ID SCSI). No entanto, a comunicação somente é

possível entre dois dispositivos ao mesmo tempo. Isso porque é necessário que um

dispositivo inicie a comunicação (iniciador ou emissor) e outro a receba (destinatário). Determinados dispositivos só podem assumir uma tarefa ou outra (iniciador ou

destinatário). Outros, podem assumir os dois. O dispositivo iniciador recebe esse

nome pois é ele quem solicita o estabelecimento da comunicação com um dispositivo (por exemplo, entre o computador e uma impressora). O iniciador pode controlar o

barramento, quanto a velocidade e modo de transmissão. Já o destinatário pode pedir

certas informações ao iniciador, tais como status, dados ou comandos. Ainda é possível ao destinatário escolher outro iniciador.

É importante ressaltar que no barramento SCSI existem transmissões

assíncronas e síncronas. O primeiro permite ao iniciador enviar um comando e

aguardar uma resposta em todas as operações. O segundo funciona de maneira semelhante, mas é capaz de enviar vários comandos antes mesmo de receber a

resposta do anterior. E estes comandos podem ser iguais. Por isso, o modo síncrono é

comumente usado quando a distância entre os dispositivos é grande. Este modo surgiu no SCSI-2.

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Adaptadores Wide SCSI e Narrow SCSI

É possível encontrar adaptadores Wide SCSI e Narrow SCSI. Ambos permitem

uma velocidade maior no barramento (de 5 a 10 MHz). No entanto, o Wide SCSI usa

um cabo adicional de 16 ou 32 bits de largura para enviar dados, o que permite o

dobro ou quádruplo da velocidade, respectivamente. Já o Narrow SCSI usa somente 8 bits de largura. A tabela abaixo mostra o comparativo entre esses adaptadores:

Tipo de SCSI Wide SCSI (em MB/s) Narrow SCSI (em MB/s)

SCSI-1 10 5

SCSI-2 20 10

Ultra-SCSI 40 20

Ultra-2 SCSI 80 40

Ultra-3 SCSI 160 80

Monitores de vídeo

Trata-se do dispositivo responsável por enviar as imagens geradas no

computador para a tela do monitor. Vale lembrar que um monitor é formado por um

conjunto de pontos organizados por linhas, chamados de pixels (Picture Elements).

Resolução

Chamamos de resolução o conjunto de linhas formados por pixels (ou pontos) na tela do monitor, considerando as posições horizontais e verticais. Assim, quando

dizemos que a resolução está, por exemplo, em 800x600, estamos dizendo que há

800 pixels na horizontal e 600 na vertical, como mostra a imagem abaixo. É importante frisar que, quanto maior for a quantidade de pixels, melhor será a

definição da imagem na tela.

Atualmente, as resoluções mais encontradas são as de 640x480, 800x600,

1024x768 e 1280x1024. Há outras resoluções, que são usadas de acordo a aplicação. Por exemplo, em jogos para computador não é raro encontrar resoluções incomuns.

A resolução pode ser configurada através do computador, via software. É

necessário que a placa de vídeo tenha os drivers corretos instalados. Também, é preciso verificar no manual ou no site do fabricante, a resolução que a placa de vídeo

e o monitor suportam. Não adianta colocar uma resolução suportada por um mas não

pelo outro. Isso pode, inclusive, ocasionar danos.

Esquema de cores

O número de cores que

cada placa de vídeo suporta depende do número de bits por

pixel. Assim, na época em que

monitores monocromáticos eram usados, era necessário apenas 1

bit por pixel, pois essa

quantidade permitia representar

duas cores (preto e banco). Para uma placa suportar 256 cores, é

necessário que ela tenha 8 bits

(ou 1 byte) por pixel. Hoje em dia, as

combinações mais comuns em

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placas de vídeo são: 16 bits por pixel (65.536 cores), 24 bits (16.777.216 cores) e 32

bits (4.294.967.296 cores). Quando a placa de vídeo está devidamente configurada, é possível selecionar, pelo sistema operacional, a quantidade de cores desejada, desde

que a placa de vídeo suporte.

Para saber a quantidade de cores, basta fazer 2 elevado à quantidade de bits.

Por exemplo: usando 16 bits, fazemos 2^16 = 65.536. Este valor indica a quantidade de cores. É importante frisar que, quando temos 32.768 e 65.536 cores, chamamos

essas configurações de Hi Color. Acima de 16.777.216, chamamos de True Color

(cores verdadeiras) . Além disso, é muito comum representar a quantidade de cores usando símbolos, para facilitar a escrita. Por exemplo, 32.768 cores pode ser escrito

como 32K. Já 16.777.216 de cores, pode ser representada como 16M.

Controladores de Vídeo As placas de vídeo dividem-se em comuns, aceleradoras e co-processadas, em

ordem de performance. As comuns tem como principais componentes um RAMDAC

(Conversor Analógico-Digital) e o seu chipset (Trident, OAK, Cirrus Logic, etc.). As aceleradoras geralmente são placas com barramentos que permitem melhor

performance na transferência de dados e as co-processadas tem um microprocessador

dedicado para a parte de vídeo deixando o processador principal livre. A frequência de varredura do monitor é controlado pela placa de vídeo.

Enquanto um televisor utiliza a frequência de 60 Hz, as placas de vídeo normalmente

redesenham a tela 70 vezes por segundo (70 Hz), apesar da VESA (Video Eletronics

Standards Association) recomendar um mínimo de 85 Hz. Abaixo disso, o monitor poderá causar problemas oculares aos usuários. Algumas placas mais novas já

utilizam uma frequência de mais de 120 Hz.

A máxima resolução e o número máximo de cores que aparecerá no monitor depende também da placa de vídeo (desde que o monitor seja capaz de exibí-las). A

memória RAM da placa (denominada memória de vídeo) guarda as informações de

vídeo a serem processadas. Podem ser do tipo DRAM e VRAM. A VRAM é mais rápida por ter um tempo de refresh (regravação constante da memória) curto. É o tamanho

da memória de vídeo que determina a resolução máxima combinada ao número de

cores que podem ser utilizadas por vez. Veja a tabela abaixo (resolução x quantidade

de memória x número de cores):

Resolução SVGA 1MB SVGA 2MB SVGA 4MB SVGA 8MB

640x480 16 M 16 M 16 M 16 M

800x600 64 K 16 M 16 M 16 M

1024x768 256 64 K 16 M 16 M

1280x1024 16 256 16 M 16 M

1600x1200 - 256 64 K 16 M

1800x1440 - 16 256 16 M

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O padrão VGA

VGA é a sigla para Video Graphics Array. Trata-se de um padrão que representa a resolução do vídeo mais as cores suportadas. Existiram muitos outros padrões, mas

como durante um bom tempo os computadores usaram poucas cores (2 a 8), o VGA

trouxe um grande avanço, pois proporcionou imagens com resolução de 640x480 e

256 cores. Posteriormente, o VGA foi aperfeiçoado e passou a suportar resoluções de até 800x600 com 16 cores. O VGA também era compatível com padrões mais antigos,

o que permitia o funcionamento correto de programas que surgiram antes do VGA.

O padrão SVGA

SVGA é a sigla para Super Video Graphics Array e nada mais é do que a

evolução natural do VGA. Hoje em dia, o SVGA é o padrão encontrado em

praticamente todas as placas de vídeo, pois é capaz de representar várias resoluções, sendo as mais comuns as de 800x600 e 1024x768. Quanto as cores, o SVGA suporta

praticamente todos as quantidades existentes, inclusive com 32 bits.

Memória de vídeo

Para trabalhar com resoluções altas e grande quantidade de cores, as placas de

vídeo SVGA precisam de pelo menos 1 MB de memória. As antigas placas no padrão VGA trabalhavam com 256 KB de memória, suportanto, no máximo, a resolução de

800x600 com 16 cores. Hoje em dia, é necessário uma placa de vídeo com pelo

menos 32 MB de memória, para que seja possível rodar aplicações cotidianas com um

mínimo de conforto visual. Os tipos de memória usadas costumam ser as encontradas para uso pelo computador, com as memórias SDRAM e DDR e atualmente vem

empregando um novo tipo de memória: GDDR. Isso é bom, pois proporciona menos

custos.

Tipos de Monitores

CRT(Cathode Ray Tube) ou Tubo de Raios Catódicos

Os monitores de vídeo têm sua tela baseada em um tubo, o CRT citado

anteriormente, semelhante ao usado nas TV´s. A tela deste tubo é composta por

camadas de fósforo, que é atingida por elétrons através de "disparos" feitos por um canhão localizado no início do tubo. Quando o elétron encontra o fósforo, uma luz é

gerada naquele ponto. Basicamente, é isso que faz com que a imagem apareça na

tela do monitor. Para gerar as imagens, o canhão percorre toda a extensão da tela, ponto por ponto,

linha por linha. Como cada ponto de luz tem duração curta e a imagem precisa ser

constantemente atualizada, esse processo, conhecido como varredura, é repetido a todo instante.

Freqüência horizontal

O canhão citado acima, possui 3 feixes de cores, que trabalham em conjunto e ao mesmo tempo: um feixe verde, um feixe vermelho e um feixe azul (a combinação

destas cores geram as outras). A intensidade deste canhão é medida em MHz.

Geralmente, os monitores possuem essa intensidade (também conhecida por largura de banda, banda passante ou dot rate) entre 100 MHz e 200 MHz. O canhão percorre

a tela do monitor com esses três feixes e realiza esse processo constantemente, da

seguinte forma: o canhão percorre a tela em forma de linhas (daí o nome de

horizontal), começando de cima para baixo e da esquerda para direita. Quando uma linha é terminada, o canhão parte para a outra. Quando todas as linhas tiverem sido

percorridas, ele volta para o início e repete o processo. É claro que você não percebe

que o monitor faz isso, pois esse processo ocorre de maneira extremamente rápida. Chamamos de freqüência horizontal o número de linhas que o canhão do monitor

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consegue percorrer por segundo. Assim, se um monitor consegue varrer 35 mil linhas,

dizemos que sua freqüência horizontal é de 35 kHz.

Freqüência vertical

Você pode ter imaginado que se existe uma freqüência horizontal, existe uma

vertical. E, de fato, existe. Esta freqüência consiste no tempo em que o canhão leva para ir do canto superior esquerdo para o canto inferior direito da tela. Assim, se a

freqüência horizontal indica a quantidade de vezes que o canhão consegue varrer

linhas por segundo, a freqüência vertical indica a quantidade de vezes que a tela toda é percorrida pelo canhão por segundo. Se é percorrida, por exemplo, 56 vezes por

segundo, dizemos que a freqüência vertical do monitor é de 56 Hz.

Resolução dos monitores Você já sabe que a imagem do monitor é formada pela varredura do canhão

sobre as linhas com pontos (também chamado de pixels) do monitor. Mas quantas

linhas o monitor tem? Bem, para saber isso, você pode consultar seu computador para conhecer a resolução. Caso a resolução seja, de por exemplo, 800x600, significa

que a tela possui 800 linhas na vertical e 600 linhas na horizontal. É como se fosse

uma matriz. Para exemplificar, imagine que cada ponto é uma célula do Excel, localizada por sua linha e coluna. Atualmente, as resoluções mais encontradas são:

640x480, 800x600, 1024x768 e 1280x1024. É claro que existem outras resoluções.

Elas são aplicadas conforme a necessidade. Por exemplo, uma jogo pode requerer

uma resolução menor, como 320x200. Quanto maior for a resolução, maior será o espaço visível na tela, pois o tamanho dos pontos diminui.

Tamanho dos monitores Existem monitores de vários tamanhos, sendo os mais comuns os de 14", 15",

17" e 19" (lê-se o símbolo " como polegadas). Essa medida em polegadas indica o

tamanho da tela na diagonal. Vale citar que a carcaça do monitor encobre a borda da tela, por isso, num monitor de

15", por exemplo, a área visível é de geralmente 14".

Nos monitores mais simples há uma curvatura na tela. Existem, no entanto, telas

planas, que possuem uma visualização mais confortável aos olhos humanos. Esses monitores (também conhecidos como monitores tela-plana) contam com um processo

de fabricação diferente e mais caro, todavia a popularização desse tipo fez com que

seu preço ficasse quase que equivalente aos monitores convencionais.

Dot Pitch

O Dot Pitch é o termo utilizado para referenciar os pontos no monitor. Lembrando, o canhão trabalha com 3 feixes de cores. Na tela, a camada de fósforo

gera a cor correspondente ao feixe através da intensidade da corrente elétrica. Cada

ponto da tela consegue representar somente uma cor a cada instante. Cada conjunto

de 3 pontos, sendo um vermelho, um verde e um azul, é denominado tríade. Dot Pitch é, basicamente, a distância entre dois pontos da mesma cor. Quanto menor esta

distância melhor a imagem. Veja a ilustração abaixo para entender melhor:

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O Dot Pitch é medido em milímetros. Para uma imagem com qualidade, o

mínimo recomendado é o uso de monitores com Dot Pitch igual ou menor que 0,28 mm.

O efeito Flicker

Quando um monitor trabalha com uma freqüência vertical menor que 56 Hz, pode ocorrer o efeito Flicker (ou cintilação), onde uma sombra parece percorrer

constantemente a tela, fazendo com que esta pareça estar piscando. Em alguns

monitores, esse problema começa a ocorrer a partir de 60 Hz. Para resolver isso pode-se aumentar as freqüência vertical e horizontal do aparelho, claro, seguindo as

orientações do manual para evitar danos. Quando isso não é possível, pode-se

recorrer a um truque conhecido por "varredura entrelaçada" ou "entrelaçamento",

onde o canhão do tubo de imagem percorre a tela primeiro através das linhas pares e em seguida através das linhas ímpares. Esse recurso faz com que a freqüência vertical

dobre e o Flicker não ocorra, mas as imagens geradas acabam tendo menos definição.

Telas LCD

Cada vez mais populares, os monitores LCD (Liquid Crystal Display - Monitores

de Cristal Líquido) já são considerados por muitos indispensáveis ao uso do computador. Não é para menos: além de ocuparem menos espaço, consomem menos

energia e são mais confortáveis aos olhos. Nas próximas linhas são mostrados e

explicados detalhes da tecnologia LCD, de forma que você possa conhecer suas

vantagens e seus diferenciais em relação aos tradicionais monitores CRT (Catodic Ray Tube - Tubo de raios catódicos).

Tecnologia LCD A tecnologia LCD não é empregada apenas nos monitores para computador. No

mercado, é possível encontrar dispositivos portáteis (como consoles móveis de

games, telefones celulares, calculadoras, câmeras digitais e handhelds) cuja tela é oferecida em LCD. Além disso, vale lembrar que notebooks utilizam esse padrão há

anos.

Isso acontece porque a tecnologia LCD permite a exibição de imagens

monocromáticas ou coloridas e animações em praticamente qualquer dispositivo, sem a necessidade de um tubo de imagem, como acontece com os monitores CRT.

Como indica o nome, as telas de LCD são formadas por um material

denominado cristal líquido. As moléculas desse material são distribuídas entre duas lâminas transparentes polarizadas. Essa polarização é orientada de maneira diferente

nas duas lâminas, de forma que estas formem eixos polarizadores perpendiculares,

como se formassem um ângulo de 90º. A grosso modo, é como se uma lâmina recebesse polarização horizontal, e a outra, polarização vertical.

As moléculas de cristal líquido são capazes de orientar a luz. Quando uma

imagem é exibida em um monitor LCD, elementos elétricos presentes nas lâminas

geram campos magnéticos que induzem o cristal líquido a "guiar" a luz que entra da fonte luminosa para formar o conteúdo visual. Todavia, uma tensão diferente pode ser

aplicada, fazendo com que as moléculas de cristal líquido se alterem de maneira a

impedir a passagem da luz.

Monitores TFT (Thin Film Transistor) ou Matriz Ativa

Um tipo de tela muito encontrado no mercado é o TFT, sendo usado inclusive

em notebooks. Essa tecnologia tem como principal característica a aplicação de transistores em cada pixel. Assim, cada unidade pode receber uma tensão diferente,

permitindo, entre outras vantagens, a utilização de resoluções altas. Por outro lado,

sua fabricação é tão complexa que não é raro encontrar monitores novos que contém pixels que não funcionam (os chamados "dead pixels"). Essa tecnologia é muito

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utilizada com cristal líquido, sendo comum o nome TFT-LCD (ou Active Matrix LCD)

para diferenciar esse equipamentos. Há também um tipo denominado "Matriz Passiva" (DSTN - Double Super Twist

Nematic), atualmente usado em dispositivos portáteis, já que esse tipo de tela tem

ângulo de visão mais limitado e tempo de resposta maior. Para monitores, esse

padrão já não é recomendado.

Telas de plasma

Há quem pense que monitores LCD e telas de plasma são as mesmas coisa, mas não são. A principal diferença deste tipo de tela, é que cada pixel cria sua própria

fonte de luz e, portanto, não existe um tubo de imagem que barre a tela. A imagem

da tela de plasma é muito nítida e não possui problemas de distorção nas

extremidades da tela. Para gerar a luz em cada pixel, são usados elétrodos carregados entre painéis de cristal, que originam pequenas explosões de gás xenônio,

que por sua vez, reagem com luz ultravioleta, fazendo o fósforo vermelho, verde ou

azul de cada pixel brilhar.

Tamanho da tela e resolução

Com a popularização dos monitores LCD, é cada vez mais comum encontrar no mercado aparelhos de tamanhos maiores do que os tradicionais monitores de 14" ou

15" (lê-se o símbolo " como polegadas). No momento encontramos monitores LCD de

15 e 17" , não sendo raro encontrar modelos de 19".

Em relação à resolução, os monitores LCD trabalham com taxas satisfatórias, mas há uma ressalva: é recomendável que o monitor trabalhe com a resolução que

recebe de fábrica. Isso porque a exibição da imagem será prejudicada, caso uma taxa

diferente seja usada. Por exemplo, pode acontecer de o monitor deixar uma borda preta em torno da imagem em resoluções menores que o padrão ou, ainda, o

aparelho pode “esticar” a imagem, causando estranheza a quem vê.

Drive de CD-ROM

Até pouco tempo atrás, as opções mais viáveis para escutar música eram os

discos de vinil e as fitas cassete. Porém, a Philips, em associação com outras

empresas, desenvolveu os CDs (Compact Disc) de áudio (com uma qualidade sonora excelente) e então, este tipo de mídia se transformou no padrão mais usado para

álbuns de música. Os CDs também se tornaram o meio mais eficiente e barato para

armazenamento de dados (CDs desse tipo são chamados de CD-ROM). Só como exemplo, graças aos CDs, a indústria de software praticamente eliminou a distribuição

de programas em disquetes. Por tais características, os drives de CD-ROM (os

aparelhos que lêem CDs) se tornaram itens indispensáveis em qualquer computador. Esse artigo visa mostrar alguns detalhes desses dispositivos.

Velocidade dos drives de CD-ROM

Um ponto importante nos CD-ROMs é a velocidade. Quanto maior for a velocidade de rotação do disco, ou seja, a velocidade na qual o CD gira, maior é a

taxa de transferência de dados. Os primeiros drives transferiam dados a uma

velocidade de 150 KB por segundo (KB/s). Esses, eram chamados de drives de velocidade simples, ou seja, 1X. Com a

evolução da tecnologia, foram lançados

drives cada vez mais rápidos. Hoje, paga-

se muito menos por um drive de 56X, do que um de 1X, em 1993. Para saber o

valor da taxa de transferência do seu drive

de CD-ROM, basta multiplicar a velocidade do drive (essa informação esta presente

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na parte frontal do aparelho) por 150. Por exemplo, se seu drive possui 52X, faça 52

×150 = 7800 KB/s. Veja a tabela abaixo:

Velocidade Taxa de transferência

1X 150 KB/s

2X 300 KB/s

8X 1200 KB/s

16X 2400 KB/s

24X 3600 KB/s

56X 8400 KB/s

Os primeiros drives de CD-ROM operavam em um modo de rotação chamado CLV (Constant Linear Velocity - Velocidade Linear Constante). Sua velocidade de

rotação variava, com o objetivo de manter uma taxa de transferência constante, o

que era exigido para a reprodução de CDs de áudio. Nas trilhas externas, existem mais bits gravados que nas trilhas internas. Para compensar a diferença, o disco

precisava girar mais depressa quando operava nas trilhas internas e mais lentamente

quando nas trilhas externas. Os modelos de velocidade simples (1X), giravam o disco

a 530 RPM (rotações por minutos) nas trilhas internas e 200 RPM nas trilhas externas. Não é difícil fazer o disco girar em velocidades altas, mas a aceleração e a

desaceleração necessária quando a cabeça de leitura é movimentada ao longo do

disco, fazia com que o tempo de acesso ficasse bastante longo. A partir da velocidade de 16X, os drives de CD passaram a usar um modo de

rotação chamado CAV (Constant Angular Velocity - Velocidade Angular Constante). Ao

invés de girar o disco com ve locidade variável, de modo a obter a mesma taxa de

transferência, tanto nas trilhas externas como internas, o drives CAV giram o disco em uma velocidade constante. A vantagem desse processo, é um tempo de acesso

menor, já que o disco não precisa ser acelerado/desacelerado de acordo com os

movimentos da cabeça de leitura. A desvantagem é que a taxa de transferência mais elevada só é obtida nas trilhas externas. Nas internas, essa taxa é aproximadamente

igual à metade do seu valor nas trilhas externas. Por isso, alguns fabricantes

anunciam o CD com uma velocidade máxima e mínima. Por exemplo, mínimo de 24X e máximo de 52X.

Tipos de drives

Existem, basicamente, 4 tipos de drives de CD. Um - o que somente lê CDs de áudio - é usado apenas em aparelhos de som. A lista abaixo mostra os tipos de mídia

disponíveis:

CD de áudio: o primeiro tipo de CD. Desenvolvido pela Philips, permite somente a leitura de discos de áudio com 72 ou 80 minutos de som;

CD-ROM: discos de dados com capacidade para 650/700 MB de dados;

CD-R: CD que pode ser gravado uma única vez (requer um drive próprio para isso);

CD-RW: CD que pode ser gravado e regravado (requer um drive próprio para

isso). Os aparelhos de CD-RW conseguem gravar mídias no formato CD-R e

executam normalmente CDs de áudio e dados.

DVD

DVD é a sigla para Digital Versatile Disc ou Digital Video Disc. Trata-se de uma mídia de armazenamento, com capacidade muito maior que o CD e que já provou ser

uma mídia de ótima qualidade para vídeos e recursos multimídia em geral. Tanto que

esse é seu uso principal hoje em dia. O objetivo desde artigo é mostrar as características e os tipos de DVDs existentes, além de explicar porque sua capacidade

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é tão maior que a do CD.

O que é DVD

Como já dito, DVD é um tipo de mídia para armazenamento de dados ou para

ser usado em aplicações multimídia. Do mesmo tamanho que um CD comum, o DVD

surpreende logo de início por sua alta capacidade de armazenamento dados, feito possível graças a algumas técnicas no processo de gravação.

Todos os esquemas e normas de desenvolvimento do DVD são mantidos pelo grupo

DVD Forum (www.dvdforum.org), entidade formada pelas principais companhias

que atuam nesse mercado. A maioria delas são indústrias de eletrônicos.

Tamanhos de DVD

O grupo DVD Fórum criou alguns formatos para a fabricação de mídias DVD. A diferença entre os formatos esta na capacidade de armazenamento. Além do DVD-5,

já citado anteriormente e que conta com 4,7 GB, tem-se o DVD-9 (8,5 GB) e o DVD-

10 (9,4 GB). Este último é, na verdade, dois DVD-5 fundidos. Explica-se: no DVD-10 os dois lados da mídia são usados. Como cada lado possui 4,7 GB, logo tem-se 9,4 GB

de capacidade de armazenamento. O grande problema do DVD-10 - e que certamente

o fez não ser popular - foi o fato de não ser possível utilizar um de seus lados para escrita. Além disso, na maioria dos aparelhos leitores é necessário trocar o DVD de

lado, caso um chegasse ao final, assim como acontecia com os clássicos discos de

vinil.

O DVD-9, por sua vez, se apresentou como uma solução: até então praticamente ignorado, ele tem um grande diferencial: 8,5 GB de capacidade de

armazenamento em um único lado do disco. Explica-se: esse tipo usa duas camadas

(Dual Layer) onde podem ser armazenados dados. Elas ficam fundidas, podendo apenas ser distinguidas pelo laser do aparelho leitor. Este primeiro lê a camada

externa e então, se for o caso, atravessa essa camada até chegar à interna. Isso

tornou-se possível ao se fundirem 2 discos cujas faces se encontram voltadas para o

mesmo lado. Esse tipo de DVD não é tão popular porque o processo de fusão entre as camadas é extremamente complicado e portanto, caro.

Conforme pode ser visto abaixo, existem outros tipos de DVD, além dos que já

foram citados. Repare que o nome dos tipos é diferenciado por um número (DVD-5, DVD-9, etc). O número escolhido é correspondente ao valor aproximado da

capacidade de armazenamento de cada tipo. Assim, DVD-5 tem esse nome porque

esse tipo suporta 4,7 GB de armazenamento (4,7 é um valor próximo de 5). DVD-18 tem esse nome porque esse tipo suporta pouco mais de 17 GB de armazenamento e

assim por diante.

Tipo Face Nº de camadas Capacidade em GB

DVD-5 simples 1 4,7

DVD-9 simples 2 8,5

DVD-10 dupla 1 9,4

DVD-14 dupla 1 em uma face e 2 na outra 13,2

DVD-18 dupla 2 17

O porquê de tanta capacidade O DVD-5, conforme já foi dito, possui 4,7 GB de espaço. Um CD comum tem

650 MB de capacidade, porém possui as mesmas dimensões que o DVD. Sendo assim,

como é possível ao DVD ter tamanho poder de armazenamento? A "mágica" ocorre no processo de fabricação da mídia do DVD, onde o espaçamento entre as trilhas foi

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reduzido de 1,6 mícrons (usado nos CDs) para 0,74 mícrons. Já o menor tamanho do

dado que pode ser gravado na superfície do disco caiu de 0,83 (usado nos CDs) para 0,40 mícrons. Por fim, o comprimento de onda do laser dos aparelhos leitores caiu de

780 nanômetros (usado com CDs) para aproximadamente 650 nanômetros, o que é

suficiente para a leitura. Como o feixe do laser é menor, a camada protetora do DVD

tem que ser mais fina, do contrário o laser não conseguiria atravessá-la.

Controle geográfico

As empresas de filmes são as principais beneficiárias do DVD atualmente, principalmente pelo fato dessa tecnologia ter substituído as tradicionais fitas VHS. No

entanto, tais companhias se uniram para criar uma divisão geográfica, onde um DVD

fabricado em uma determinada região não funciona nas outras, numa tentativa de

amenizar a pirataria. Essa divisão é feita em seis partes, conforme mostra a tabela abaixo. Se por exemplo, um DVD fabricado no Canadá (região 1) for lido em um

aparelho fabricado no Japão, o DVD não será acessível. Para que isso seja possível, é

dado aos aparelhos leitores de DVD um código da região na qual ele foi vendido. Assim, o aparelho só rodará filmes que tiverem o código da região compatível com

ele.

Vale citar que se o disco não possuir nenhum código, poderá rodar em qualquer drive de DVD, em qualquer parte do mundo. Também vale dizer que um disco pode

ter mais de um código, podendo rodar nas regiões correspondentes. Veja abaixo, as 6

divisões regionais existentes para o uso dos DVDs:

Região Continentes/países

1 Estados Unidos e Canadá.

2 Europa, África do Sul, Oriente Médio e Japão.

3 Sudeste e leste da Ásia, incluindo Hong Kong. infowester

4 América Central e do Sul, Caribe, Austrália, Nova Zelândia

e Ilhas do Pacífico.

5 Rússia, Índia, África, Coréia do Norte e Mongólia.

6 China.

Os tipos de DVD

O DVD (Digital Versatile Disc ou Digital Video Disc) tirou, com merecimento, o lugar das tradicionais fitas VHS em aplicações de vídeo. Com os custos cada vez

menores dos gravadores e mídias, agora é a vez dos CDs graváveis e regraváveis

(CD-R e CD-RW, respectivamente) perderem parte de seu mercado. O problema é

que, ao contrário do que acontece com os CDs, os DVDs possuem vários tipos de

mídia. Veja os mais comuns:

DVD-ROM O DVD-ROM é o tipo mais comum, pois é usado, por exemplo, para armazenar

filmes. Assim como um CD de programa ou de música, já vem com seu conteúdo

gravado de fábrica. Não é possível apagar ou regravar dados nesse tipo de DVD.

DVD-RAM

Este é um tipo de DVD gravável e regravável. Sua principal vantagem em relação aos outros padrões é sua vida útil: um DVD-RAM suporta mais de 100 mil

gravações, sendo muito útil para backups (cópias de segurança) periódicos. Além

disso, esse tipo de DVD geralmente pode ser usado sem um programa de gravação,

como se fosse um HD. Os primeiros DVDs do tipo possuíam 2,9 GB de capacidade e ficavam dentro de

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uma capa protetora, devido a sensibilidade da mídia à sujeira e a marcas de dedo.

Versões seguintes surgiram oferecendo capacidade de gravação de 4,7 GB à 9,4 GB, não necessitando mais de tal capa.

DVD-R

Este tipo é um dos que tem maior aceitação nos mais diversos aparelhos. É a melhor opção para a gravação de filmes, pois é aceito por praticamente todos os

DVD-players, com exceção para alguns dos primeiros modelos. O DVD-R, assim como

o seu antecessor CD-R, só aceita gravação uma única vez e, após isso, seus dados não podem ser apagados. Sua capacidade de armazenamento padrão é de 4,7 GB.

DVD+R

Este tipo é equivalente ao DVD-R, inclusive na capacidade de armazenamento, que é de 4,7 GB. O DVD+R também só pode ser gravado uma única vez e não

permite a eliminação de seus dados. O que o DVD-R tem de diferente do DVD+R,

então? Pouca coisa, sendo a principal diferença o fato dos dados gravados em um DVD+R serem mais rapidamente acessados do que em um DVD-R, característica

proveniente do processo de fabricação deste último, que é ligeiramente distinto.

Mesmo assim, essa diferença no acesso aos dados é pouco perceptível, pelo menos é o que acusou os testes feitos aqui no InfoWester.

DVD-RW

O DVD-RW é equivalente ao CD-RW, pois permite a gravação e a regravação de dados. A grande maioria dos DVD-players recentes são totalmente compatíveis com

DVD-RW, mas exigem que a mídia esteja fechada para executar filmes. Mídia "aberta"

significa que você pode inserir dados de maneira gradativa, como em um disquete. Porém, se você fechá-la (isso é feito através do software de gravação), a gravação de

novas informações é impossibilitada, sendo necessário formatar o DVD-RW para

reutilizá-lo. Assim como seu "irmão" DVD-R, a capacidade de armazenamento padrão do DVD-RW é de 4,7 GB.

DVD+RW

Este formato tem quase as mesmas características do seu rival DVD-RW, inclusive na capacidade de armazenamento, cujo padrão também é de 4,7 GB. No

DVD+RW também é necessário fechar a mídia para a execução de filmes em DVD-

players. Na prática, sua diferença em relação ao DVD-RW está na velocidade de gravação ligeiramente maior e na possibilidade de uso de tecnologias como "Lossless

linking" e "Mount Rainier" que permitem, respectivamente, interromper uma gravação

sem causar erros e alterar dados de apenas um setor sem necessidade de formatar o disco.

HD-DVD

O HD DVD (High Density Digital Versatile Disc - Disco Digital Versátil de Alta Densidade ou High Definition Digital Video Disc - Disco Digital de Vídeo de

Alta Definição) é um formato de mídia óptica digital, desenvolvido como sendo

o primeiro padrão de vídeo de alta definição. HD DVD é similar ao seu

competidor, o disco Blu-ray, que também utiliza o mesmo tamanho de disco óptico (120 mm de diâmetro) de mídia de compartimento óptico de dados e

405 nm leitura de ondas de laser azul.

O HD DVD é promovido pela, NEC, Sanyo e mais recentemente recebeu

o apoio da Microsoft, HP e Intel. O HD DVD é apoiado agora por um grande estúdio de Hollywood, a Universal Studios. A Universal apoia em exclusivo o

HD DVD. Em novembro de 2006, a Microsoft lançou, ao preço de 199 dólares,

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um dispositivo externo de HD DVD para seu console de video game Xbox 360,

compatível também com PCs e MACs via porta USB. Na CES 2006, as

companhias de estúdio disseram que lançariam mais de 200 títulos que foram habilitados pelo formato até o final do ano de 2006. Em 31 de março de 2006,

a Toshiba lançou o primeiro HD DVD Player no Japão por 934 dólares. O HD

DVD foi lançado nos Estados Unidos em 18 de abril de 2006.

Algumas fontes supunham que a venda de produtos que utilizam o formato estaria próxima do fim. Em 19 de fevereiro de 2008, a Toshiba

comunicou a decisão de não continuar com o desenvolvimento, fabricação e

comercialização do HD DVD. Segundo Atsutoshi Nishida, presidente da

Toshiba, a decisão da Warner Bros. em usar exclusivamente o Blu-ray foi

preponderante para a tomada dessa decisão. O HD DVD tem a capacidade simples de 15 GB e capacidade dupla

camada de 30 GB. A Toshiba anunciou que um disco de camada tripla está em

fase de pesquisa e desenvolvimento, que poderá oferecer 45 GB de

compartimento, pouco menos que o concorrente Blu-Ray. A superfície de cada camada de um HD DVD é de 0,6 mm, o mesmo do tamanho do DVD porém,

0,1 mm a menos do que a camada de um disco Blu-ray. A abertura numérica

do cabeçote de feixe ótico tem 0,65 mm, comparado aos 0,6 mm do DVD.

Ambos formatos serão compatíveis com o DVD e ambos serão utilizados assim como as técnicas de vídeo compressão: Mpeg-2. Video Codec 1 (vc1, baseado

no formato do Windows Media 9) e H.264/ Mpeg-4 AVC.

Blu-Ray

A tecnologia Blu-ray foi desenvolvida pela Blu-ray Disc Association (DBA), entidade formada por empresas como LG, Pionner, Sony, Samsung,

Dell e HP. Assim como o HD-DVD, tem grande potencial para ser o substituto

natural do DVD. Seu principal diferencial é sua capacidade de armazenamento

de dados: 25 GB em uma única camada, equivalente a 6 horas de vídeo em alta definição.

O nome dessa tecnologia é oriundo de seu laser de 405 nanômetros (o

DVD utiliza laser de 650 nanômetros, aproximadamente) de cor violeta, que

permite gravar mais dados em uma mídia do mesmo tamanho de um CD, já

que o feixe é mais fino. A denominação "Blu-ray" faz referência ao termo "raio azul". Na verdade, azul em inglês é blue, mas a letra "e" foi retirada do nome

porque em alguns países a expressão "blue ray" é comumente usada, sendo

proibido registrá-la.

É o sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Requer obviamente uma TV de alta definição (Plasma

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ou LCD) para exibir todo seu potencial e justificar a troca do DVD.

Sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50 (camada dupla) Gigabytes.

O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, cujo comprimento de onda é 405 nanometros, permitindo gravar mais informação num disco do

mesmo tamanho usado por tecnologias anteriores (o DVD usa um laser de cor

vermelha de 650 nanometros).

Blu-ray obteve o seu nome a partir da cor azul do raio laser ("blue ray" em inglês significa "raio azul"). A letra "e" da palavra original "blue" foi

eliminada porque, em alguns países, não se pode registrar, para um nome

comercial, uma palavra comum. Este raio azul mostra um comprimento de

onda curta de 405 nm e conjuntamente com outras técnicas, permite

armazenar substancialmente mais dados que um DVD ou um CD. A Blu-ray Disc Association (BDA) é responsável pelos padrões e o desenvolvimento do

disco Blu-ray e foi criado pela Sony e Panasonic. Disputou uma guerra de

formatos com o HD-DVD e em 2008 venceu com o apoio exclusivo da Warner

Bros., MGM, Fox e Columbia Pictures.

História

Em 1998, comerciais da HDTV começaram a aparecer no mercado consumidor; no entanto, não havia então uma maneira barata para gravar ou

reproduzir conteúdo em alta definição (high definition - HD). Na verdade, não

havia qualquer meio de armazenagem de HD Codecs, com exceção da JVC

Digital VHS e da Sony HDCAM. Não obstante, era bem conhecido que utilizando lasers com comprimento de onda mais curto permitiria um

armazenamento ótico com maior densidade. Quando Shuji Nakamura inventou

um diodo laser azul prático, foi uma sensação, apesar de que uma longa ação

atrasou a introdução comercial do produto.

Tecnologia O tamanho do "ponto" mínimo no qual um laser pode gravar está

limitado pela difração, e depende do comprimento de onda de luz do laser e da

largura da lente utilizada para gravar. No caso do laser azul-violeta utilizado

nos discos Blu-ray, o comprimento de onda é menor que nas tecnologias anteriores, aumentando portanto o aproveitamento do espaço físico no Blu-ray

(0.85, comparado com 0.6 para DVD - valores conflitantes e em unidade de

medida desconhecida!). Com ele, e graças a um sistema de lentes duplas e a

uma camada protetora mais larga, o raio laser pode direcionar-se de forma muito mais precisa na superfície do disco. Os pontos de informação legíveis no

disco são muito menores e, portanto, o mesmo espaço pode conter muito mais

informação. Por último, mesmo com as melhorias na tecnologia, os discos Blu-

ray incorporam um sistema melhorado de codificação de dados que permite guardar ainda mais informação.

Outra característica importante dos discos Blu-ray é sua resistência aos

arranhões e impressões digitais devido à sua morfologia. Os discos têm uma

capa de substrato, cujo nome comercial é Durabis, que é composta por uma

camada de substrato de 1,1 mm para um lado e 1 mm para o outro para permitir a criação de mais ficheiros de dados e o uso de um só lado.

Inicialmente, pensou-se em criá-los como cartuchos, semelhantes a disquetes

de computador, mas a TDK descobriu um substrato que permite evitar os

arranhões e facilitar a leitura (mesmo que agora eles sejam bem menos

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comuns) quando sujos de gordura. Esta nova característica será muito

apreciada pelos utilizadores, porque dificulta o surgimento de defeitos como

nos CD e DVD arranhados sendo, por isso, uma qualidade adicional quando comparado com o formato concorrente,HD DVD.

Guerra dos formatos

Blu-ray e HD DVD concorreram pela sucessão do DVD. No entanto em 19 de Fevereiro de 2008, a Toshiba comunicou a decisão de não continuar com o

desenvolvimento, fabricação e comercialização do HD DVD. Segundo Atsutoshi

Nishida, presidente da Toshiba, a decisão da Warner Bros em usar

exclusivamente o Blu-ray foi preponderante para a tomada dessa decisão. [2]

Outro fator que influenciou a vitória foi o video game PlayStation 3 que foi o Blu-ray player mais barato do mercado e vendia mais que todos os outros

players de HD-DVD. A Microsoft também é apontada como responsável, pois

por ser a única força financeira com condições de fazer frente ao consórcio Blu-

ray não embutiu o HD-DVD como formato padrão no Xbox 360, priorizando a distribuição digital. O Blu-ray ganhou assim a guerra contra o HD DVD e é o

novo sucessor do DVD. Em 2008, todos os grandes estúdios migraram para o

Blu-Ray, incluindo o ex-exclusivos do HD-DVD como Universal e Paramount.

Há atualmente um debate se o Blu-ray irá conter a distribuição digital como futuro do formato de entretenimento. O grande diferencial do disco é não

precisar de banda larga e discos rígidos de alta capacidade de armazenamento,

além dos consumidores estarem habituados a discos CD e DVD. E também já

há estudos para um formato sucessor como o HVD que permitirá ainda mais armazenamento possibilitando mais de 100 horas de alta definição ou 3

Terabytes de capacidade por disco.

A China propos um formato, CH-DVD em março de 2008 para não pagar

royalities a Sony, mas já é ignorada pela industria de entretenimento por ser o

país um grande pólo mundial de pirataria.

Sistema de arquivos Não é possível gravar dados num HD ou num disquete sem um sistema

de arquivos, que é, basicamente, uma estrutura que indica como os arquivos

devem ser gravados e guardados em mídias. Através do sistema de arquivos,

é que se determina o espaço utilizado no disco, além de ser o método que permite gerenciar como partes de um arquivo podem ficar "espalhadas" no

dispositivo de armazenamento. Um outro detalhe importante: é o sistema de

arquivos que determina como arquivos podem ser gravados, copiados,

alterados, nomeados e até apagados. Ou seja, resumindo, toda e qualquer

manipulação de dados numa mídia necessita de um sistema de arquivos para que essas ações sejam possíveis. Se não houver estrutura de armazenamento e

manipulação é impossível gravar dados.

O sistema de arquivos FAT

FAT é a sigla para File Allocation Table (ou tabela de alocação de arquivos). O

primeiro FAT surgiu em 1977, para funcionar com a primeira versão do DOS. Trata-se

de um sistema que funciona através de uma espécie de tabela que contém indicações para onde estão as informações de cada arquivo. Quando um arquivo é salvo num

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disquete por exemplo, o FAT divide a área do disco em pequenos blocos. Assim, um

arquivo pode (e ocupa) vários blocos, mas eles não precisam estar numa seqüência. Os blocos de determinados arquivos podem estar em várias posições diferentes. Daí a

necessidade de uma tabela para indicar cada bloco.

Com o surgimento de dispositivos de armazenamento com mais capacidade e

mais sofisticados, o sistema FAT foi ganhando alterações (identificadas pelos nomes FAT12 e FAT16). Isso foi necessário porque o FAT era limitado a determinada

capacidade de armazenamento. Por exemplo, ele só operava com tamanho máximo

de 2 GB. Assim, num disco de 5 GB, seria necessário dividi-lo em 3 partições. Fora o fato de que o FAT apresentava problemas com informações acima de 512 MB. Diante

de tantos problemas, em 1996, a Microsoft lançou um novo FAT: o FAT32, que é

compatível com os Windows 9x/Me/2000 e XP (apesar destes dois últimos terem um

sistema de arquivos mais avançado, o NTFS).

Funcionamento do sistema FAT

Ao trabalharmos com HDs (e disquetes) é necessário prepará-los, fazendo uma formatação física. Este processo, divide os discos em trilhas (uma espécie de caminho

circular) e setores (subdivisões de cada trilha, com geralmente 512 bytes). Um

conjunto de trilhas recebe o nome de cilindro. A formatação física já vem de fábrica e pode ser alterada se o usuário quiser dividir o disco em partições. Depois deve-se

fazer uma formatação lógica, que nada mais é do que "instalar" o sistema de arquivos

no dispositivo de armazenamento.

O sistema de arquivos FAT não trabalha diretamente com cada setor, mas sim com um grupo de setores. Esse grupo é chamado de cluster (ou unidade de alocação).

Se por exemplo, um disco com setor de 512 bytes, tiver 5 KB de tamanho, ele terá 10

setores e 5 clusters, se cada cluster ocupar dois setores. Sendo assim, quando o FAT precisar acessar um determinado setor, primeiro ele descobre em qual cluster ele se

encontra. É válido citar que tanto o FAT quanto o FAT32 trabalham de acordo com

este princípio.

Tamanho de cluster

O sistema FAT exige que cada cluster do disco seja usado somente para um

único arquivo, ou seja, num mesmo cluster, não pode haver informações sobre mais de um arquivo. Isso pode até parecer óbvio, mas gera um problema: desperdício.

Para mostrar isso, vamos supor que desejamos guardar num disquete um arquivo de

5 KB. Imaginemos que este disquete tenha 8 KB de espaço e dois clusters de 4 KB. Um cluster ocuparia 4 KB do arquivo, enquanto o outro cluster ocuparia apenas 1 KB.

Como o cluster só pode trabalhar com um arquivo, haveria desperdício de 3 KB.

Vamos imaginar agora que em vez de termos clusters com 4 KB, teremos clusters com 2 KB. Assim, 3 cluster seriam usados, sendo que um ainda apresentaria

desperdício de 1 KB. No entanto, sobrou um cluster com 2 KB, que pode ser usado

por outro arquivo.

Percebe-se com isso que o tamanho do cluster deve ser o máximo que o FAT consegue manipular. Aliás, a principal diferença entre FAT e FAT 32, é que este último

consegue trabalhar com um número maior de clusters.

Diferenças entre FAT e FAT32

O sistema FAT (ou FAT16) consegue trabalhar com 65536 clusters. Esse

número é obtido elevando o número 2 a 16 (daí a terminologia FAT16). Mas, na

verdade, o sistema FAT16 usa apenas 65525 clusters por disco (ou partição). É importante frisar que o tamanho do cluster deve obedecer também uma potência de

2: 2 KB, 4 KB, 8 KB, 16 KB e 32 KB, ou seja, não é possível ter cluster de 5 KB, 7 KB,

etc. O tamanho dos clusters no sistema FAT também é uma potência de 2. O limite máximo de tamanho para uma partição em FAT16 é de 2 GB (correspondente a 2

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elevado a 16).

Já no caso do sistema de arquivos FAT32 (seu nome se deve ao mesmo motivo que no FAT32), o tamanho dos clusters é determinado através da relação entre os

comandos FDISK e FORMAT, apesar de que é possível determinar o tamanho do

cluster do FAT32 também por programas de terceiros, com o Partition Magic (não é

possível ter clusters de diferentes tamanhos). O tamanho máximo da partição em FAT32 é de 2 TB. Mas se você fizer a contas notará que 2 elevado a 32 é equivalente

a 128 TB. Então porque o FAT32 usa somente 2 TB? Pode parecer confuso, mas o

número máximo de clusters no caso do FAT32 não é de 2 elevado a 32. Apesar de seu endereçamento ser de 32 bits, na verdade são usados apenas 28 bits. Com isso, a

quantidade máxima de clusters seria 2 elevado a 28, que corresponde a 8 TB. Não

está errado, é 8 TB mesmo! Então, qual a razão do FAT32 ter tamanho máximo de

espaço de 2 TB? Segundo a Microsoft, o número máximo de setores (setores, não clusters!) que um disco pode ter é de 2 elevado a 32. Como cada setor tem 512

bytes, o tamanho máximo de um disco no FAT32 acaba sendo de 2 TB.

As diferenças entre FAT (ou FAT16) e FAT32 não param por aí. O FAT32 também é mais confiável, além disso este sistema também consegue posicionar o

diretório principal em qualquer lugar do disco. Fora o fato de que no sistema FAT,

havia uma limitação no número de entradas que podiam ser alocadas no diretório principal (512 arquivos e/ou pastas). Não há essa limitação no FAT32.

Algo curioso de ser citado, é que o FAT32 pode mudar o tamanho da partição

sem perder dados. Apesar desta capacidade, a Microsoft, por alguma razão

misteriosa, não implementou esta característica no FAT 32. Hoje em dia, programas particionadores, como o Partition Magic ou então particionadores de disco de

distribuições Linux, conseguem redimensionar uma partição FAT32 "inserido" este

poder ao sistema de arquivos.

Mais sobre FAT32

O sistema FAT32 precisa de alterações para trabalhar perfeitamente com discos (ou partições) maiores que 8,4 GB de tamanho. Discos que possuam esse limite de

tamanho usam a forma de endereçamento CHS (Cylinder-Head-Sector), onde cada

setor do disco é unicamente endereçado usando-se o Cilindro (Cylinder), a cabeça de

leitura (Head) e o setor (Sector) da trilha definida pelo cilindro e cabeça anteriores. Para contornar isso, foi criado o método LBA (Logical Block Addressing) onde cada

setor do disco é endereçado através de um número único fornecido pelo BIOS. Com o

LBA é possível trabalhar com discos de dezenas de GB. O Windows consegue trabalhar com discos reconhecidos por LBA. No entanto,

pode haver problemas quando o HD (ou a partição) possui mais de 1024 cilindros.

Para contornar isso, foi criado o sistema FAT32X, onde a tabela de alocação de arquivos é deslocada para o fim do disco. Essa técnica evita o problema porque com

mais de 1024 cilindros, a FAT não consegue armazenar todas as informações sobre o

disco. Jogando-a para o final do disco, a limitação é burlada, já que a mantendo no

início do disco, por uma série de razões, não é possível aumentar o tamanho da tabela.

Manipulando o sistema FAT32 É possível manipular o tamanho dos clusters de uma partição FAT32, no intuito

de melhorar o desempenho do mesmo.

Sabe-se que quanto menor um cluster, menor o desperdício. No entanto, isso

aumenta a quantidade de clusters, e quanto mais clusters existir, mais demorado será o uso do sistema de arquivos. Portanto, usar tamanho de clusters com 8 KB, pode ser

uma boa idéia, já que esse valor consegue gerar um equilíbrio.

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NTFS

NTFS é a sigla para New Technology File System. Desde a época do DOS, a Microsoft vinha utilizando o sistema de arquivos FAT, que foi sofrendo variações ao

longo do tempo, de acordo com o lançamento de seus sistemas operacionais. No

entanto, o FAT apresenta algumas limitações, principalmente no quesito segurança.

Por causa disso, a Microsoft lançou o sistema de arquivos NTFS, usado inicialmente em versões do Windows para servidores.

Características do NTFS O NTFS possui características importantes, que o fez ser considerado um bom

sistema de arquivos. Entre essas qualidades estão: confiança, pois permite que o

sistema operacional se recupere de problemas sem perder informações, fazendo-o ser

tolerante a falhas; segurança, onde é possível ter um controle de acesso preciso e ter aplicações que rodem em rede, fazendo com que seja possível o gerenciamento de

usuários, incluindo suas permissões de acesso e escrita de dados; armazenamento,

onde é possível trabalhar com uma grande quantidade de dados, permitindo inclusive

o uso de arrays RAID; rede, fazendo do sistema plenamente funcional para o trabalho

e o fluxo de dados em rede.

Há muitas outras características, que ficam mais ainda visíveis se comparadas ao FAT. A Microsoft vem trabalhando bastante para aperfeiçoar o NTFS, por isso, é de

se esperar que novas características sejam implementadas no sistema de arquivos, de

acordo com o lançamento de novas versões do Windows.

Versões do NTFS

Assim como aconteceu com o FAT, o NTFS também tem versões, que foram

lançadas principalmente no surgimento de novos Windows. A cada versão, correções de falhas são feitas, suportes a hardware são implementados e novas características

são dadas ao NTFS. A princípio houve o NTFS 1.0 usado no Windows NT 3.1 (por isso,

esta versão do NTFS também ficou conhecida por NTFS 3.1).

Com o lançamento do Windows NT 4, o NTFS ganhou a versão 1.1 (ou versão 4). Esta versão também foi usada no Windows NT 3.51. O sucesso do Windows NT foi

tão grande que sua versão do NTFS virou referência em sistemas de arquivos.

A Microsoft não ficou parada e lançou a versão conhecida como NTFS 5.0 com o lançamento do Windows 2000, substituto do Windows NT. Apesar da nova versão, o

NTFS 4 foi tão difundido que seu suporte a outro sistemas operacionais não acabará

tão cedo. Com o lançamento do Windows XP, Windows 2003 Server e futuras versões, o

NFTS vai ganhando melhoramentos e novas características, mas certamente a versão

4 ainda será uma referência. Isso deixa claro que o NFTS não deixará de ser usado

tão cedo pela Microsoft.

Funcionamento do NTFS

Conforme as características herdadas do HPFS, o NTFS trabalha de uma forma mais eficiente no gerenciamento do espaço de disco. Isso porque as informações são

armazenadas em uma base por setor do disco, em vez de utilizar clusters de múltiplos

setores. Essa forma de trabalho, traz várias vantagens, como menor necessidade de desfragmentação de disco e maior consistência de dados. Isso porque essa

arquitetura de dados por base em setor permite manter os dados próximos, ou seja,

não espalhados pelo disco. Até o gerenciamento de grandes quantidades de dados é

beneficiado por esta característica, já que como acontecia com o FAT, trabalhar com clusters por setor, fazia do sistema de arquivos dependente de um número pré-

determinado de setores.

Como no Sistema FAT32, o tamanho máximo de armazenamento que o NTFS pode controlar é de 2TB.

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Comandos básicos do MS-DOS

DOS (Disk Operating System) é um "sistema operacional" desenvolvido para

permitir ao usuário realizar todas as funções básicas e essenciais no computador.

Poucos foram os DOS produzidos até hoje: MS-DOS, da Microsoft, o PC-DOS, da IBM, DR-DOS, da Digital Research, o NOVELL, para redes, etc. O MS-DOS dominou

amplamente o mercado em sua época e, até hoje, faz faz parte do Software Básico

(programa indispensável ao funcionamento do computador). Ele, até certo ponto, atua como uma interface básica do hardware do computador, por isso é tão especial. São

raros os programas executados no Windows que possuem ajuda do DOS. Isso deixa

claro que ele é mais usado para gerenciar e resolver problemas de sistema. O DOS é

uma forma de você comunicar suas instruções ao computador. E tais instruções devem ser as que ele reconhece. Estas instruções, na maior parte, consistem em

palavras baseadas na língua inglesa.

PROMPT As funções do DOS são padronizadas e independentes do hardware de cada

computador. Por outro lado, cada PC tem funções básicas elementares peculiares ao

seu projeto eletrônico. Por isso, precisa ter um programa que decompõem as funções padrões do DOS nas suas funções elementares. Chamado de BIOS ( em inglês Binary

Input Output System ), esse programa é gravado em memória permanente na placa-

mãe do PC e tem a função de dar partida na operação BOOT, ativando o DOS e atuar

durante toda a operação, fazendo a ligação entre o DOS e o hardware. Antes de irmos aos comandos, veremos primeiro o que é PROMPT:

PROMPT é o chamado sinal de prontidão, pois indica que o computador está

pronto para receber instruções. Ele mostra também sua localização, ou seja, em que drive (unidade de armazenamento) e diretório você está trabalhando. Veja o

exemplo:

C:\DOS>_ O exemplo indica que você está no drive C:\, na pasta DOS. Ao lado do sinal >,

há um "tracinho" piscando, chamado CURSOR. Ele indica aonde vai aparecer os

carecteres que você digitar.

COMO ACESSAR O DOS

Para acessar o DOS existe, basicamente, 3 formas. Se você estiver no Windows

98, basta clicar em Iniciar/Desligar e escolher "Reiniciar o computador em modo MS-DOS". Outra forma no Windows é, clicar em Iniciar/Programas e selecionar "Prompt

do MS-DOS". Mas está última acessará o DOS com o Windows ainda carregado, o que

significa que alguns comandos podem não funcionar. Se estiver com o computador desligado e quiser ir direto para o DOS, sem passar pelo Windows, fique clicando em

F8 até um lista aparecer. Escolha "Somente Prompt de Comando", que normalmente é

o penúltimo item.

Se estiver usando o Windows XP, clique no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios e Prompt de Comando ou Menu Iniciar, Executar e digite “CMD”.

Outra coisa que vale lembrar é que você pode não ter o DOS completo se usa o

Win98 ou 95. Isso porque o DOS completo era para ser usado sozinho, como um sistema operacional único. Com o Windows, alguns comandos foram retirados e

deixado somente os essenciais. Mas você pode copiar os outros comandos para o seu

computador, se tiver uma cópia do DOS completa.

EXECUTANDO OS COMANDOS

Antes de começarmos a ver os comandos, é necessário saber como executá-los. No prompt, você verá o cursor piscando. Isso significa que você já pode digitar.

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Depois de ter escolhido o comando, tecle Enter. Aqui, para exemplificar usaremos o

modelo de prompt "C:\Windows>", mas vale lembrar que "C" pode ser qualquer unidade de disco no seu computador. Normalmente a letra A indica a unidade de

disquete. E "Windows" pode significar qualquer pasta dentro da unidade que você está

trabalhando. Mas, é importante saber que o DOS geralmente não visualiza nomes de

arquivos com mais de 8 caracteres. Por isso, a pasta Meus Documentos, por exemplo, fica assim: MEUSDO~1.

COMANDOS:

DATE Comando que atualiza a data do sistema operacional:

DD - DIA Dígito entre 1 - 31

MM - MÊS Dígito entre 1 - 12

AA - ANO Dígito entre 80 - 99 Separadores: Hífen ( - ), Barra ( / ) ou Ponto ( . )

Exemplo:

C:\>DATE Em seguida, digita-se a data atual e pressiona-se Enter.

TIME Comando que atualiza a hora do sistema operacional:

hh - Horas - Dígito entre 0 - 24

mm - Minuto - Dígito entre 0 - 59

ss - Segundo - Dígito entre 0 - 59 Separadores: Dígito Pontos ( : ) ou Ponto ( . ).

Exemplo:

C:\>Time Em seguida, digita-se a hora atual e tecla-se Enter.

VER Comando que mostra a versão do sistema operacional:

C:\>VER

DIR Comando que mostra a lista de arquivos de um diretório (pasta). Este comando

pode conter algumas variações para obter-se uma resposta diferente:

* /P Lista o diretório com pausa, usado quando a pasta encontra-se com vᲩos arquivos.

* /W Lista o diretório na horizontal.

* / ? Lista todas as opções do comando DIR. O comando dir apresenta, ainda, três informações bastante importantes ao seu

final: o número de arquivos contidos no diretório corrente, o espaço em disco ocupado

por este(s) arquivo(s) e o espa篠disponível no disco.

Exemplo:

C:\>DIR / W

C:\>DIR /P C:\>DIR / W

CLS

Comando que limpa a tela e deixa o cursor no canto superior esquerdo:

Exemplo: C:\>CLS

MKDIR ou MD Comando que cria um diretório a partir da pasta corrente com o nome

especificado:

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Sintaxe: MD [caminho] { Nome } ou MKDIR [caminho] { Nome }

Exemplo: C:\>MD PROFESSOR

C:\>MKDIR PROFESSOR\ALUNOS

CHDIR ou CD Comando que muda um subdiretório corrente a partir do diretório atual:

Sintaxe: CD [caminho] ou CHDIR [caminho]

Exemplo: C:\>CD PROFESSOR - entra no diretório PROFESSOR

C:\>CD PROFESSOR\ALUNOS - alterna para o subdiretório ALUNOS do diretório

PROFESSOR

C:\>CD - indica o caminho (PATH) atual.

RMDIR ou RD

Comando que remove um subdiretório a partir do drive corrente. O subdiretório somente será eliminado se não conter nenhum arquivo ou subdiretório em seu

interior:

Sintaxe: RD [caminho] ou RMDIR [caminho] Exemplo:

C:\>RD PROFESSOR\ALUNOS - remove o subdiretório ALUNOS do diretório

PROFESSOR.

C:\>RD PROFESSOR - remove o diretório PROFESSOR.

TREE

Comando que exibe graficamente a árvore de diretórios e subdiretórios a partir do diretório-raiz para que o usuário tenha a organização hierarquia do seu disco. Este

comando pode conter algumas variações para obter-se um resultado diferente:

* /F Exibe a árvore de subdiretórios, mostrando também os arquivos existentes dentro dele.

* /A Instrui o comando TREE a usar os caracteres gráficos disponíveis em todas as

Páginas de Código e permite um processo de impressão mais rápido.

Exemplo: C:\>TREE

C:\>TREE /F

C:\>TREE /A

CHKDSK

Comando que checa o disco mostrando informações sobre este na tela: Sintaxe: CHKDSK [unidade:]

Exemplo:

C:\>CHKDSK C: - checa o disco rígido C:

C:\>CHKDSK A: - checa o disco flexível A:

MEM

Comando que fornece informações sobre a memória: Sintaxe: MEM

Exemplo:

C:\>MEM

RENAME ou REN

Comando que faz a renomeação (TROCA) do nome ou extensão de um arquivo a

partir do drive corrente: Sintaxe: RENAME ou REN [unidade:] [caminho] { Nome Antigo } { Nome Novo }

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Exemplo:

C:\> REN SMART.DOC INSTRUTOR.DOC - muda o nome do arquivo SMART.DOC para INSTRUTOR.DOC

C:\> REN *.DPR *.PRG - muda a extensão dos arquivos em .DPR para .PRG

COPY Comando que copia um arquivo ou grupo de arquivos de uma ORIGEM para um

DESTINO:

Sintaxe: COPY [unidade:] [caminho] { Nome Origem } [unidade:] [caminho] { Nome Destino }

Exemplo:

C:\>COPY A:\TESTE.XXX C:\AULA , faz a cópia de arquivo TESTE.XXX do DRIVE de

origem A: para o DRIVE de destino C:\AULA. Neste comando utiliza-se muito os caracteres "curingas", que têm a função de

substituir qualquer caractere ou grupos de caracteres. Os caracteres curingas são

representados abaixo de acordo com a sua finalidade: * - para qualquer quantidade de caracteres.

? - para um caractere.

Exemplo: C:\>COPY C:DOSS*.* C:AULA , faz a cópia de todos os arquivos que têm o nome que

se inicia com a letra S do diretório de origem C:\DOS para o diretório de destino

C:\AULA.

C:\>COPY C:\DOSVENDAS?.DOC C:\AULA , faz cópia de todos os arquivos que têm a palavra VENDAS + 1 CARACTER.

DISKCOPY Quando necessitamos fazer uma cópia das informações de um disquete,

podemos utilizar o comandos Diskcopy. Este comando faz a duplicação de um disco,

sendo que os dois discos devem possuir o mesmo tamanho e capacidade. Este comando só permite a duplicação de discos flexíveis. Além disso, este comando pode

conter variações para obter-se uma resposta diferente:

* /V = Faz a verificação durante a duplicação do disco.

Sintaxe: DISKCOPY [unidade:] [unidade:] /V Exemplo:

C:\>DISKCOPY A: B: - faz a duplicação de um disco na unidade A: para unidade B:,

sendo que os dois discos devem possuir o mesmo tamanho e capacidade.

XCOPY Comando que copia arquivos seletivamente, lendo em sub-diretórios diferentes

na origem e podendo criar os sub-diretórios na unidade de destino, se assim for

desejado. Este comando pode conter variações para obter-se uma resposta diferente:

* ORIGEM Drive, caminho e nome dos arquivos de origem. * DESTINO Drive, caminho e nome dos arquivos de destino.

* /M Copia os arquivos de origem e os "marca".

* /D: data Copia os arquivos de origem que foram modificados na data definida em "data" ou depois dela, (mm,dd,yy é o formato default")

* /S Copia os arquivos em diretórios e subdiretórios, a não ser que estejam vazios.

* /E Copia os subdiretórios mesmo que estejam vazios.

Sintaxe: XCOPY [ ORIGEM] [DESTINO] /M /D:data /S /E /V Exemplo:

C:\>XCOPY C:DOS A: , copia o diretório DOS para o drive A: .

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MOVE

Comando que tem duas funções: Renomear diretórios ou mover arquivos de um diretório para outro:

Sintaxe: MOVE [unidade:] [caminho] [nome antigo] [nome novo] ou [Origem]

[Destino]

Exemplo: C:\>MOVE C:\AULA C:\TESTE - renomeia o diretório C:\AULA para C:\TESTE

C:\>MOVE C:\AULA*.* A:\ - faz a movimentação de todos os arquivos do drive de

origem C:\AULA para o drive de destino A:\, deixando assim o diretório C:\AULA vazio.

TYPE

Comando que exibe o conteúdo de um determinado arquivo: Sintaxe: TYPE [unidade:] [CAMINHO] { Nome do Arquivo }

Exemplo:

C:\TYPE CONFIG.SYS Exibe o conteúdo do arquivo CONFIG.SYS na tela. Utilizando este comando você pode também imprimir o conteúdo de um arquivo

bastando para tanto adicionar a terminação > PRN ou > LPT1 ao comando.

Exemplo: C:\>TYPE CONFIG.SYS > PRN Imprime o conteúdo do arquivo CONFIG.SYS.

MORE

Comando que exibe o conteúdo de um determinado arquivo, fazendo uma pausa cada vez que a tela é preenchida:

Sintaxe: MORE < [unidade:] [caminho] { Nome do Arquivo }

Exemplo: MORE < TESTE.TXT

FORMAT Antes de utilizar ou reutilizar um disco novo, você precisa prepará-lo para

receber as informações e, essa preparação do disco é chamada de formatação, que

tem a função de redefinir trilhas e setores na superfície magnética do disco. Num

disco formatado podemos copiar um arquivo, um diretório de vários arquivos ou até um disco inteiro. A formatação deve ser aplicada com cuidado pois destrói o conteúdo

anterior do disco. Este comando pode conter algumas variações para obter-se uma

resposta diferente: /S Formata o disco na unidade especificada e insere o Sistema Operacional DOS

/4 Formata o disquete de baixa densidade em drives de alta densidade

/Q Formata rapidamente o disco da unidade (Formatação Rápida) /U formata o disco da unidade independente da condição (UNCONDICIONABLE)

Sintaxe: FORMAT [unidade:] /Q /U /S /4

Exemplo:

C:\>FORMAT A: - formata o disco na unidade A: ATENÇÃO: tenha cuidado nas formatações de discos, pois elas fazem com que o

conteúdo do disco seja perdido. Vale lembrar que esta operação se torna muito mais

crítica quando estamos formatando a unidade C (FORMAT C:\), operação não indicada para pessoas com pouco conhecimento no assunto.

UNFORMAT

Caso aconteça de você formatar um disco por acidente, o MS-DOS permite a recuperação das informações, há não ser que você tenha utilizado o parâmetro /U em

sua formatação. O comando UNFORMAT recupera as informações de um disco

formatado. Este comando pode conter variações para obter-se uma resposta diferente:

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/L Recupera as informações de um disco, mostrando a lista de arquivos e diretórios

/TEST Lista todas informações, mas não refaz o disco Sintaxe: UNFORMAT [unidade:] /L /TEST /P

Exemplo:

C:\>UNFORMAT A: - desformata o disco na unidade A:

DEL ou DELETE

Comando que faz a eliminação de arquivos:

Sintaxe: DEL [unidade] [caminho] { Nome do Arquivo } Exemplo:

DEL C:\WINWORD\CASTAS.DOC - deleta o arquivo CARTAS.DOC do diretório

WINWORD

DEL *.DOC , deleta todos os arquivos com extensão .DOC do diretório corrente

DEL C:\ADMIN\*.* - deleta todos os arquivos do diretório ADMIN

UNDELETE

No desenvolvimento diário de suas tarefas do dia a dia é muito comum você

apagar um ou mais arquivos, e depois descobrir que aquele(s) arquivo(s) era(m) importante(s). A partir da versão 5.0 do MS-DOS houve a implantação de um

comando muito útil chamado Undelete, que nos permite (às vezes...) recuperar estes

arquivos. Existem versões deste utilitário para o MS-DOS ou MS-Windows:

Sintaxe: UNDELETE [unidade:] [caminho] { Nome do Arquivo } Exemplo:

UNDELETE C:\WINWORD\CARTAS.DOC - recupera o arquivo CARTAS.DOC do diretório

WINWORD

DELTREE

Comando que apaga um ou mais subdiretórios do disco a partir do diretório corrente:

O comando deltree apaga todos os arquivos e subdiretórios dentro de um diretório de

uma só vez. Como precaução ele sempre exibirá uma mensagem na tela perguntando

se você realmente deseja apagar. Exemplo:

C:\>DELTREE PROFESSOR

Formatação do Disco Rígido

I - Formatação e Particionamento da H.D. (Uma única partição) Primeiro Passo:

Inicie o computador com o boot pelo disquete ou se preferir pelo CD de boot.

Terminada a inicialização, irá aparecer na tela escrito

Digite:o comando Fdisk e tecle "Enter".

Segundo Passo:

O FDISK perguntará se você deseja instalar um HD de grande capacidade. Se o HD a ser particionado puder armazenar mais que 2GB em dados digite S e tecle

"Enter", caso contrário digite N e tecle "Enter".

Terceiro Passo: Depois aparecerá um menu com quatro opções. Escolha a opção "1" e tecle

"Enter", para que possamos ir ao menu onde criaremos as partições.

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Quarto Passo:

Escolha a opção "1" e tecle "Enter" para criar a partição primária. Será feita uma verificação de integridade da mídia do HD. Deixe o H.D. fazer esta verificação,

ela demora um pouco.

Quinto Passo: O Fdisk perguntará se você deseja utilizar o tamanho máximo do HD para a

partição primária. Para particionar em uma única partição, responda S., se preferir

particionar sua H.D. em duas ou mais unidades, responda N e tecle "Enter".

Sexto Passo:

Será feita nova verificação de integridade nos discos do HD e logo depois ele

será particionado automaticamente com apenas uma única partição, se você respondeu S (no quinto passo). Será exibida uma mensagem dizendo para que o

computador seja reiniciado para que as alterações sejam feitas e que o disco possa

passar a funcionar corretamente.

Sétimo Passo:

Teclar "ESC" para sair do Fdisk, retornando ao prompt do MS-DOS (A:\> . Tecle "CTRL + ALT + DEL" para reiniciar o computador.

Oitavo Passo:

No prompt do MS-DOS (A:\> digite format c: e tecle Enter para que o HD possa ser formatado. Ao ser perguntado se têm certeza que deseja formatar o HD (observe

que todos os arquivos serão apagados do disco rígido), tecle S.

Nono Passo:

Ao final da formatação será solicitado um nome para o volume (disco rígido).

Caso deseje digite um nome com até 11 caracteres ou simplesmente tecle Enter, deixando o HD sem rótulo. Isto é apenas uma identificação.

Agora seu HD está pronto para receber a instalação do Windows.

Depois de formatado. Seguir os passos abaixo com relação a instalação do

Windows.

II - Formatação da H.D. (Duas Partições)

Repita os 5 primeiros passos citados para a formatação de uma só partição.

Sexto Passo: Será feita nova verificação de integridade nos discos do HD e surgirá uma tela

perguntando quanto da capacidade total do HD você deseja utilizar para a partição

primária. Neste exemplo vamos digitar 90% e teclar "Enter". Estará criada a partição

primária, indicada em nova tela como unidade C. Tecle "Esc" para retornar à tela principal do Fdisk.

Sétimo Passo: Na tela principal do Fdisk selecione a opção "1" e tecle "Enter". Na tela que

surgirá, selecione "2" e tecle "Enter" para criar uma partição estendida utilizando o

espaço restante do HD que é de 40%. Ao surgir a tela solicitando o volume para a

partição estendida, apenas tecle "Enter" para aceitar o valor que corresponde aos 40% restantes do H.D. Será feita nova verificação de integridade do winchester.

Observe que o volume destinado à partição primária (90%) somado ao volume

destinado à partição estendida (10%) devem sempre somar 100%, para não desperdiçar espaço em disco.

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Tecle "Esc" e será feita nova verificação de integridade do winchester.

Oitavo Passo:

Nova tela será mostrada pelo Fdisk perguntando quanto do volume da partição

estendida será destinado à esta unidade lógica. Tecle "Enter" para aceitar o valor total

(100%). Observe que este valor total não inclui a partição primária, que não pode ser dividida.

Nova tela surgirá indicando a criação da unidade lógica "D". Tecle "Esc" para

voltar à tela principal do Fdisk.

Nono Passo:

Há na tela principal do Fdisk um aviso solicitando a ativação de uma partição.

Selecione a opção "2" para ativar a partição "1" (partição primária). Digite "1" e tecle "Enter". O aviso "Partição 1 ativada" indica o sucesso desta operação. Tecle "Esc" para

retornar à tela principal do Fdisk.

Décimo Passo:

Teclar "ESC" para sair do Fdisk, retornando ao prompt do MS-DOS (A:\> . Tecle

"CTRL + ALT + DEL" para reiniciar o computador. Em Seguida, no prompt do MS-DOS (A:\> digite format c: e tecle Enter para

que o HD possa ser formatado. Ao ser perguntado se têm certeza que deseja formatar

o HD (observe que todos os arquivos serão apagados do disco rígido), tecle S.

Ao final da formatação será solicitado um nome para o volume (disco rígido). Caso deseje digite um nome com até 11 caracteres ou simplesmente tecle Enter,

deixando o HD sem rótulo.

Décimo Primeiro Passo:

Terminada a formatação da unidade C (partição primária), você precisará

formatar também a unidade D (partição estendida). No prompt do MS-DOS (A:\> digite format d: e tecle Enter para que o HD possa ser formatado. Ao ser perguntado

se têm certeza que deseja formatar o HD (observe que todos os arquivos serão

apagados do disco rígido), tecle S.

Ao final da formatação será solicitado um nome para o volume (disco rígido). Caso deseje digite um nome com até 11 caracteres e tecle "Enter", ou simplesmente

tecle Enter, deixando o HD sem rótulo que poderá ser colocado posteriormente

utilizando o comando Label do MS-DOS. Décimo Segundo Passo:

Agora seu HD está pronto para receber a instalação do Windows.

III - Excluir uma partição

Primeiro Passo:

Inicie o computador com o boot pelo disquete. Terminada a inicializacão digite em A:\> ("prompt" do MS-DOS) o comando Fdisk e tecle "Enter".

Segundo Passo: O Fdisk perguntará se você deseja instalar um HD de grande capacidade. Se o

HD a ser particionado puder armazenar mais que 2GB em dados digite S e tecle

"Enter", caso contrário digite N e tecle "Enter".

Terceiro Passo:

Depois aparecerá um menu com quatro opções. Escolha a opção "3" e tecle

"Enter", para que possamos ir ao menu onde eliminaremos a partição primária.

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Quarto Passo:

Escolha a opção "1" e tecle "Enter" para excluir a partição primária.

Quinto Passo:

Surgirá um aviso de que a partição primária foi excluída.

Sexto Passo:

Teclar "ESC" duas vezes para sair do Fdisk, retornando ao prompt do MS-DOS

(A:\> . Tecle "CTRL + ALT + DEL" para reiniciar o computador.

Sétimo Passo:

Agora seu HD está pronto para ser novamente particionado e formatado.

Antes de qualquer coisa veja como esta a opção de boot na sua placa-mãe, (na BIOS).

Você deve modificar na sua placa-mãe a maneira como você faz o boot:

Mude na BIOS para dar Boot Pelo Disquete ou pelo CD-Rom (de acordo com seu modo de instalação), salve as configurações e saia da BIOS.

IV - Instalação do Windows 98 - (copiando o Windows para a H.D. antes de instalar)

Supondo que você particionou sua H.D. em duas unidades, respectivamente

unidade “C:” e a unidade “D:”, a unidade de CD-Rom, será a unidade “E:”).

Insira o cd-rom do Windows 98 Agora você tem duas opções instalar o Windows via CD ou então copiá-lo na

sua H.D. para instalar mais rápido.

Inserido o CD, para você copiar o Windows na sua H.D., siga estes passos simples:Aparecera no DOS a unidade a: (A:\>)

Digite “md win98” sem aspas e pressione enter. (comando que criará uma

pasta com o nome de win98 na sua H.D.) Digite “cd win98” sem aspas e pressione enter. (Abre a pasta criada).

Digite “copy D:\win98” sem aspas e pressione enter (lembrando que a unidade

que coloquei é a unidade “D:” que no caso uso para dados).

Ele irá carregar o Windows para a pasta determinada. Após isso digitar no DOS:

Digite “cd..” sem aspas e pressione enter. (Para o caso de você estar em

alguma pasta que não a raiz c: ou d: no DOS. Este comando “cd..” faz você retornar a opção anterior digitada).

Digitar na sua unidade “D:”

Digite “cd win98” sem aspas e pressione enter. Digite “instalar” sem aspas e pressione enter.

V - Instalação do Windows 98 – (direto do CD-ROM)

Supondo que você particionou sua H.D. em duas unidades, respectivamente unidade “C:” e a unidade “D:”, a unidade de CD-Rom, será a unidade “E:”).

Então no DOS você tem que digitar:

Digite “E:” sem aspas e pressione enter. (considerando “E:” como sendo sua unidade de CD-ROM).

Digite “cd win98” sem aspas e pressione enter. (vc entra na pasta do win98).

Digite “instalar” sem aspas e pressione enter. (vc instala o win98 na sua H.D.).

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VI - Instalação do Windows XP (com o CD-Rom)

Este tutorial ira lhe ensinar como particionar o HD e instalar o Windows XP. Para começar você tem que colocar o CD como 1º boot para isso:

Reinicie ou Ligue o micro e pressione varias vezes DEL até aparecer uma tela

azul com opções. Agora vá a Advanced Setup, agora aparecera à opção:

1º boot vá apertando (+ ou –) do teclado até aparecer CD-ROM.

Depois aperte ESC depois aperte F10 aparecera uma tela de confirmação,

pressione Y para confirmar e ENTER para sair do Setup.

Agora você coloca o CD do Windows XP, ira aparecer "pressione uma tecla para iniciar do CD..."

Rapidamente pressione ENTER

Aguarde

carregar, agora aparecera a

seguinte tela

pressione

ENTER.

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Esta tela é uma tela de “contrato de licença” você não vai querer ficar lendo então apenas pressione F8 para confirmar (se você quiser ler pressione page

down para descer a pagina).

Agora você vai ir para a tela de particionamento

Você deve pressionar D para apagar a antiga partição, depois ENTER e depois

L.

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Vamos tem mostrar três exemplos de particionamento: Só Windows, Windows

e Linux, Windows e arquivos, nosso HD de exemplo é de 40GB.

• Só Windows

Pressione C para criar, tecle ENTER logo que o Windows te da o tamanho

Maximo.

• Windows e Linux

Primeiro você deve saber quanto você vai deixar para o Linux um ex:

10GB.

Agora você tecla C para criar a partição e digita 30000 (30GB) e tecla ENTER. Não vamos criar a partição para o linux por que o software do Windows

não cria partições linux, deixe para criar quando você for instalar seu linux.

• Windows e arquivos Primeiro você deve saber quanto você vai deixar para seus arquivos um

ex: 3GB

Então vamos criar primeiro a partição do Windows teclando C seriam

37GB então você deve digitar 37000 agora você cria a dos arquivos, tecle C e digite 3000 (3GB).

Agora selecione a partição do Windows e tecle ENTER

Aparecera esta tela

Selecione "Formatar a partição utilizando sistema de arquivo NTFS (rápido)"

Agora tecle ENTER.

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Aguarde carregar tudo, a parte temida por muitos já passou.

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Agora você ira clicar em avançar,

Agora você ira definir o nome do dono do PC. Avance, agora digite o Serial (geralmente ele vem em uma etiqueta

colada do

lado ou atrás

do PC).

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Avance

O resto é bem fácil, configure do seu jeito!

Após reiniciar o micro, clique em avançar,

H

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Habilite as atualizações automáticas, avance

Agora você ira ativar e registrar sua cópia, você pode fazer isso pelo

telefone ou mesmo pela internet.

VII - Instalação do Windows XP (num computador que já tem o Windows 98 ou ME instalado) – DUAL BOOT

Supondo que você particionou sua H.D. em duas unidades,

respectivamente unidade “C:” e a unidade “D:”, a unidade de CD-Rom, será a

unidade “E:”). Inicie o computador normalmente. Insira o CD do Windows XP no drive

de CD-ROM unidade “E:”.

Encontre no CD do Windows XP a pasta “/i386” e a copie para o “D:”

(unidade de back up de dados). Vá para D:\i386 e dê dois cliques no arquivo

“winnt32.exe” para iniciar a instalação do Windows XP. Escolha a opção “uma nova instalação” ou “corrigir a instalação”

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Montagem

Etapas da Montagem

Devemos seguir os seguintes passos para a montagem:

1. Abertura do gabinete

2. Colocação das memórias na motherboard. 3. Colocação da motherboard no gabinete.

4. Ligação da alimentação da motherboard pelo cabo de força.

5. Fixação dos drives e winchester. 6. Colocação das placas nos slots (Vídeo, Rede, Som, Modem)

7. Ligação da alimentação dos drives e winchester.

8. Ligação dos cabos IDE.

9. Ligação dos fios do gabinete e Motherboard. 10.Preparação do display.

11.Setup e teste da máquina.

Abertura do Gabinete

Desparafusar a tampa do gabinete.

Liberar os fios do painel frontal e prepará-lo para receber a Motherboard. Identificar cada fio que parte do painel frontal do gabinete, que são:

Chave ligada/desliga teclado.

Turbo Switch (teclas liga/desliga Turbo).

Turbo Led (indicador de turbo acionado). Reset (tecla de "reset" da máquina).

Power Led (indicador de máquina ligada/desligada).

Alto-falante (speaker).

Colocação das Memórias na Motherboard

Os pentes de memória se diferenciam pela capacidade de armazenamento (64MB, 128MB, 256MB, 512MB, 1GB), tipo de tecnologia (EDO, FPM, SDRAM, DDR-

SDRAM, e formato (SIMM, DIMM, DIMM-DDR é o mais comum).

Nas motherboards tipo Pentium, são utilizados 2 bancos de memória

(denominados 0 e 1), cada banco com 2 slots. Não devemos misturar pentes com capacidades diferentes no mesmo banco de memória. Por ser um processador de 64

bits, o Pentium não permite que um banco de memória esteja parcialmente

preenchido, ou seja, um slot ocupado e outro livre (isto no caso de slots SIMM por armazenar dados a 32 bits). Nada impede que se use o banco 1 deixando livre o

banco 0.

Nas placas-mãe que possuem slots DIMM ou DIMM-DDR(de 64 bits), esse slot pertence ao banco 0 de memória, já que a memória DIMM utiliza o mesmo caminho

de acesso da memória SIMM. Com isso, se o slot DIMM for utilizado, o banco 0 da

memória SIMM deverá estar vazio.

Como regra geral, não deve-se usar módulos de memória com diferentes velocidades (tempo de acesso). Pode-se conferir o tempo de acesso do módulo de

memória através das inscrições nos chips (algo como -60 e -70, -06 e -07 ou -6 e -7).

Sobre o tipo de tecnologia, consulte o manual da placa-mãe. Normalmente, pode-se utilizar diferentes tipos de memória em bancos diferentes, mas não no mesmo banco.

O lado chanfrado indica o número 1 do pente. Ele dever ser colocado

cuidadosamente no banco de memórias. O pente só encaixa de uma maneira. Tome

cuidado para não força-los, pois, pode-se quebrar os suportes laterais de encaixe. Lembre-se também da eletricidade estática mantendo-as em invólucros anti-estáticos

até o momento da instalação e tocando numa parte de metal sem pintura e que esteja

aterrada. É o maior inimigo das memórias!

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Alimentação da Motherboard

Os conectores dos fios de alimentação da motherboard AT são diferentes dos

demais.

São dois conectores que unidos tem 9 pinos e fios pretos (terra ou GND) devem sempre juntos e no meio do conector. O fio vermelho e azul nos extremos.

As tensões nestes fios devem ser as seguintes:

Fio

Vermelho

5VDC

Fio Branco -5VDC

Fio Amarelo 12VDC

Fio Marrom -12VDC

Fio Preto Terra OU GND

No caso das Motherboards ATX a alimentação é feita diretamente na placa.

Fixação dos Drives e HD´s Os drives e HD´s são fixados por parafusos nas suas laterais. Cada um tem seu

lugar definido no gabinete e devemos ter muito cuidado para não fixar o HD´s com

parafusos que possam atingir sua placa por ser este muito comprido. O comprimento destes deve ser menor que a espessura de um lápis.

Não utilize parafusos muito compridos pois estes podem encostar na placa da

HD´s do um curto circuito e também a perda da garantia do HD. O HD´s deve trabalhar com uma inclinação mínima na horizontal de 5° ou com

uma posição vertical de 90° e 180°.

Evite choques no HD. Este componente tem uma mecânica de precisão e

mesmo desligada pode sofrer danos facilmente. Colocação das Placas

As placas são colocadas nos slots vagos da motherboard podendo colocar

qualquer placa em qualquer slot, não existe uma ordem a se seguir. Devemos tomar cuidade para que uma placa não trabalhe encostada a outra, já

que podemos ter componentes que encostem no lado da solda da outra placa bem

como um aquecimento excessivo por falta de ventilação. Lógico que vai o bom senso de otimizar as colocações das placas.

Cada placa trabalha num determinado endereço lógico e uma determinada

interrupção. As exceções são as placas configuradas por software (jumperless). Mas

mesmo assim não podemos colocar via software uma interrupção e endereço igual a de outra placa do sistema.

Quando ocorrer algum problema, deveremos sempre verificar se não está

havendo conflito entre interrupção e endereço. Caso tenhamos muitas placas conectadas no equipamento, ao adicionarmos uma nova e esta não funcionar, retire

todas as placas mantendo somente a de vídeo e a placa nova. Assim tentamos isolar o

conflito de interrupção e endereçamento.

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Abaixo segue uma pequena tabela de interrupções:

Descrição IRQ

Serial 1 (COM1) 4

Serial 2 (COM2) 3

Serial 3 (COM3) 4

Serial 4 (COM4) 3

Paralela 1 (LPT1) 7

Teclado 1 (fixado)

Floppy Drives 6 (fixado)

Co-Processador 13 (fixado)

IDE Primário (HD) 14 (fixado)

IDE Secundário (CD-ROM) 15 (fixado)

Os micros padrão PC AT tem disponível 16 (numeradas de 0 a 15) interrupções

de hardware para utilização de outras placas de expansão. Na tabela acima temos as

mais comuns. As IRQs 5 e 9 são utilizadas por portas adicionais. Na instalação de outras placas escolheremos uma interrupção diferente da

tabela acima.

Devemos também ter este mesmo cuidado na instalação de placas tipo: FAX-Modem, controladora SCSI, placas de som e vídeo, placas de rede-local, etc. A

princípio, qualquer placa para micros PC tem que ter uma interrupção e

endereçamento diferente das demais placas! O barramento ISA não permite o

compartilhamento de interrupções, ou seja, duas ou mais placas utilizando a mesma IRQ, como o padrão MCA e EISA.

Alimentação dos Drives e HD´s

Os soquetes de alimentação dos drives e HD´s só se encaixam de uma única maneira. Pode ser utilizado qualquer soquete.

Apenas os Drives de 1.44MB 3½" utilizam um soquete menor.

Todos os conectores da fonte são chamados, tendo apenas uma possibilidade de encaixá-los nos periféricos.

Ligação dos Cabos do HD IDE

Os cabos de dados e sinais de controle dos drives têm uma tarja vermelha em um dos lados. Esta tarja vermelha deve ser ligada sempre onde estiver indicado o

número "1" nas placas ou uma outra marcação nos drives. Os cabos HD´s tipo IDE

são mais largos (40 pinos) e o SCSI tem 50 pinos. Quando utilizarmos dois HD´s devemos configurar um como "MASTER"

(principal) e o outro como "SLAVE". Isso é feito através do jumper, com o auxílio do

manual dos HDs ou uma etiqueta explicativa no próprio gabinete do disco. Nos HD´s tipo IDE o lado vermelho do cabo geralmente fica do mesmo lado do soquete de

alimentação do HD. O próximo passo é conectar um cabo alimentador de energia.

Preparação dos HDs

Depois do disco (ou discos) estar fisicamente instalado, entre no Setup do micro. Acione a opção "IDE HDD Auto Detection".

O Setup reconhecerá o tipo de seu disco, que ocupará a posição de Primary

Master (ou Slave caso seja o 2º disco). Salve a configuração. Agora, no prompt do DOS (se você estiver instalando o primeiro HD, terá de ter

uma cópia dos arquivos de sistema, do Format e do FDisk em disquete), rode o

programa FDisk para criar as partições do disco (mais detalhes em Hard Disk ou

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Winchester).

Ao entrar no programa:

Alterar a Unidade de Disco Fixo Atual. A numeração depende da unidade física a

ser particionada. Caso seja o primeiro disco, use 1. Se for o segundo, use 2.

Criar Partição do DOS (mesmo se você utiliza o Windows 95). Criar Partição Primária. Item obrigatório já que o disco ainda não tem partições.

Utilizar tamanho máximo disponível? Responda sim a pergunta. Entre com o

tamanho em MB ou percentual do espaço em disco para criar a partição. Em caso de dúvida, utilize 100%. Leve em conta que em FAT16, uma partição não pode ser maior

que 2 GB.

Após completado o processo, reinicie o computador.

Volte ao FDisk e selecione a opção Exibir Informações de Partição para conferir se obteve sucesso.

Para instalar outra partição de outro disco, escolha a opção Alterar a unidade de

disco fixo atual e preencha com a numeração apropriada. Se a partição a ser criada for do mesmo disco (da mesma unidade física), não execute esse passo.

Volte a tela principal e selecione a opção Criar Partição de DOS.

Caso queira criar a partição primária de outro disco, use a opção Criar Partição Primária. Se for criar outra partição para uma mesma unidade física, ative a opção

Criar Partição Estendida. Siga os passos anteriores.

Para terminar, formate cada partição usando o comando Format. Seus discos

estarão prontos para receber dados.

Ligação dos Fios do Gabinete à Motherboard

Identificado os fios do gabinete, devemos ligá-los: (+) indica existência de polaridade!

Turbo Led (dois pinos fio vermelho ou amarelo +)

Turbo Switch (dois pinos sem polaridade). Reset (idem).

Keylock e Power Led Conector (5 pinos)

pino 1 - Led Power (+) (ligar fio Power Led no 1 e 3).

pino 2 - Não usado. pino 3 - Terra.

pino 4 - Inibe teclado (ligar fio da chave do teclado no 4 e 5).

pino 5 - Terra. - Speaker Conector (4 pinos)

pino 1 - Terra (ligar fio do falante no 1 e 4)

pino 2 - Não usado pino 3 - Não usado

pino 4 - 5VDC

Preparação do Display A indicação do número do display deve ser programada de acordo com o

manual do gabinete para velocidades em modo turbo e normal. O chaveamento dos

números nos displays é fornecido pelo sinal Turbo Led da motherboard. Ao contrário do que se pode pensar, o display do gabinete apenas e um indicativo do clock do

microcomputador e não exerce controle na motherboard (nos computadores atuais,

geralmente o display está ausente).

Setup e Teste da Máquina

Se tudo foi feito corretamente podemos ligar o computador. Para isto, ligue o

teclado no conector apropriado e o monitor. Quando ligamos o computador devemos ter primeiramente a mensagem do chipset da placa de vídeo e o teste da memória

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DRAM pela BIOS, onde aparecerá um contador no canto superior esquerdo da tela.

Passado este teste devemos configurar a máquina pelo setup, isto é, dizer se na máquina temos drives, hd e muitos outros parâmetros (ver manual da motherboard).

Nas BIOS AMI utilizamos outras combinações de teclas para acessar o setup.

É muito importante a configuração correta do winchester em termos de número

de cilindros, cabeças e setores. Se isto for feito incorretamente, o winchester não será acessado ou trará problemas futuros.

É sempre recomendável colocar a configuração indicada no manual do disco

rígido. Isto porque os harddisks padrão IDE permitem várias configurações diferentes, desde que não ultrapassem o número máximo de setores permitido pelo HD. Muitas

BIOS hoje em dia tem uma opção de auto-detecção dos valores do HD, cilindro,

cabeças e setores. Use-a caso tenha alguma dúvida.

Normalmente as BIOS tem opções para coleção de senhas de proteção contra acessos não permitidos. O bom senso indica que se o usuário não utiliza o equipamento em

locais com grande acesso de pessoas a colocação de uma senha apenas é um dado a

mais que o usuário terá de lembrar. Além disso, caso esqueça a senha, terá que retirar a bateria interna para apagar os dados de configuração.

Coloque sempre um disquete nos drives A e B para verificar seu funcionamento.

Um teste rápido e confiável é formatá-los gravando o sistema operacional em questão com o comando: format a: (ou b:) /u/s.

Montagem de Computadores

Ferramentas para a montagem

01 Chave de fenda (tamanho 3/16” X 6”) 01 Chave Philips (tamanho 3/16” X 6”)

01 Alicate de Corte

01 Alicate de Bico 01 Pinça (formato variado emborrachada)

01 Multímetro Digital

01 Pincel Pequeno (Cerdas de Pêlo Animal)

01 Chave Teste ou Testador de Neón 01 Par de Luvas Cirúrgicas ou Pulseira Anti-Estática

Ligando o Equipamento e Verificando o Funcionamento

Instalação

O microcomputador é composto basicamente de um monitor, o gabinete e um teclado. Os seguintes passos devem ser tomados para a instalação do equipamento:

Retirar o gabinete, monitor e teclado de suas respectivas embalagens verificando a

integridade destas. Muito cuidado com o gabinete, pois se ele contiver um winchester

(HD) deve-se ao máximo evitar choques e outros danos. O HD é um mecanismo de precisão e muito sensível.

No painel traseiro do gabinete temos as seguintes saída (em geral):

- Saídas PS/2 para teclado e mouse - Saídas seriais (COM1 e COM2). Podemos ter com os conectores DB9 (9 pinos) ou

DB25 (25 pinos).

- Saída de game para joystick.

- Saída de vídeo (CGA / VGA / SVGA). - Plug fêmea para conexão do teclado.

- Tomada de força (fêmea) para ligação do monitor (junto com a fonte).

- Tomada de força (macho) para cabo de força tripolar. - Saídas diversas se houverem placas opcionais.

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Conectar o teclado ao plug atrás do gabinete. Em alguns gabinetes este plug

poderá estar na parte frontal. Conecte o cabo lógico (cabo de sinal do monitor) a saída de vídeo do

computador. Estes conectores tem uma forma trapezoidal que só encaixa de uma

única maneira.

Ligar o monitor (cabo de força) na tomada junto a fonte do gabinete. Caso as tomadas sejam diferentes o monitor poderá ser conectado diretamente a outra fonte

que alimenta o microcomputador (muito aconselhável ter um estabilizador de

voltagem). Verificar se a tensão da rede é a mesma do microcomputador. É muito

importante a utilização de um estabilizador ou uma proteção para o equipamento.

Evite ligá-lo diretamente a rede elétrica e certifique-se que esta rede elétrica esteja

devidamente alterada. Conectar o cabo de força do gabinete a energia elétrica. Os dois terminais deste

cabo também só se encaixam de uma única maneira.

Após a instalação, se possível, medir com um multímetro as tensões AC na tomada tripolar entre TERRA e NEUTRO (110VAC) devemos ter quase 0VDC; entre

TERRA e FASE praticamente os 110VAC.

Caso a tensão TERRA - NEUTRO seja maior que 3VAC o terra não está instalado.

Obviamente em apartamentos essa providência será muito difícil de se realizar.

Informe-se então sobre a existência de um TERRA geral do edifício.

Teste Inicial ao Ligar

Quando o computador é ligado, a CPU passa a realizar vários testes para

verificar se tudo está OK. Estas rotinas de verificação (programas) estão armazenadas na BIOS. Se algo estiver errado a CPU nos informará com diferentes tipos de beeps. O

tipo do beep dependerá da BIOS que estiver na motherboard. Este procedimento é

chamado de POST (POWER ON SELF TEST). Descrição passo a passo deste teste: Quando o computador é ligado a CPU passa a rodar um programa armazenado

permanentemente num determinado endereço o qual aponta para a BIOS (Basic

Input/Output System) em ROM.

A CPU envia um sinal ao BUS de dados para certificar se tudo está funcionando. É o teste das memórias e aparece um contador no monitor.

É enviado um sinal através do BUS de dados para verificar quais os tipos de

drives estão disponíveis. Logo após o micro está pronto para iniciar o BOOT.

No caso da BIOS ser AMI, teremos sinais sonoros caso ocorra algum problema

descrito na tabela abaixo:

Beeps Indicativos de erros (FATAIS)

1 Falha no refresh da memória RAM

2 Erro de paridade na memória RAM

3 Falha na memória base 64KB ou CMOS

4 Falha no timer

5 Falha no processador

6 Falha no sinal Gate A20 (determina a entrada do processador no modo de

execução protegido)

7 Erro de inicialização do processador por gerar uma exceção de interrupção

8 Erro de leitura/escrita na placa de vídeo

9 Erro no bit de checksum da ROM BIOS

10 Erro no registrador "shutdown" para CMOS

11 Erro no pente ou nos chips de memória cache

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Os erros reportados pela BIOS na tabela são FATAIS, ou seja, o sistema não

pode ser utilizado. Os dois erros abaixo independem do funcionamento do micro. 1 longo, 3 curto - Falha no teste de memória estendida

1 longo, 8 curto - Falha no teste do monitor

BOOT Após o teste inicial do microcomputador (POST), entra o processo de BOOT do

micro. Mas o que é esse tal de BOOT?

Para executar qualquer programa, antes de mais nada necessitamos carregar o sistema operacional desejado via disquetes ou pelo HD. O famoso BOOT nada mais é

que uma verificação da BIOS do equipamento em busca de um programa que

inicialize um sistema operacional. Este processo inicial está gravado na BIOS da

motherboard onde existem as instruções básicas par ele começar a operar este programa e é lido pela CPU onde existe a instrução para leitura dos arquivos do

sistema operacional (no MS DOS 6.2 são IO.SYS e o MSDOS.SYS) que estão gravados

no primeiro setor do hard-disk ou do disquete colocado no drive A. Se um HD ou disquete estiverem com os primeiros setores danificados eles tornam-se inutilizáveis

para carregar o sistema operacional.

No caso do MS DOS podemos dizer que um disquete ou hard-disk é BOOT-VEL quando ele contém os dois arquivos do sistema operacional já mencionados e mais

um arquivo chamado COMMAND.COM. Este arquivo é lido e carregado na memória.

O arquivo COMMAND.COM está divido em 3 partes. A primeira parte contém

instruções de entrada e saída. A segunda parte comandos internos dos sistema operacional, como por exemplo, DIR, COPY, etc... A terceira parte contém instruções

para leitura de arquivos batch como o arquivo AUTOEXEC.BAT.

Outro arquivo chamado CONFIG.SYS irá configurar a maneira como o computador irá trabalhar com alguns parâmetros (FILES BUFFERS, drives virtuais,

CD-ROM, gerenciadores de memória, etc).

Podemos dizer que o BOOT nada mais é que um processo básico que o microcomputador realiza para carregar qualquer tipo de sistema operacional.

Quando carregamos um S.O. o KERNEL deste fica normalmente residente em

memória. Kernel é o núcleo do S.O. O que nos apresenta no monitor é o SHELL, que

no caso do MS DOS nos é dado pelo já mencionado arquivo COMMAND.COM. Alguns sistemas operacionais fornecem vários tipos de shell, como as versões

do UNIX, cada uma prestando-se melhor a uma determinada função.

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Sites dos Fabricantes

Placa Mãe (Motherboard)

Intel Corporation

http://www.intel.com.br

ASUSTeK Computer Inc.

http://br.asus.com

SOYO Computer Inc.

SCI Products - Mainboards

http://www.soyo.com.tw

Phitronics

http://www.phitronics.com.br

MSI

http://www.msi.com.tw

Microprocessador Intel Corporation

http://www.intel.com.br Advanced Micro Devices, Inc.

http://www.amd.com

Cyrix Corporation

http://www.cyrix.com

Drive de Disco Flexível (Floppy Drive)

Mitsumi Corporation

Floppy Disk Drive

http://www.eciusa.com

NEC USA Inc.

http://www.nec.com

Drive de Disco Rígido (Hard Drive)

Western Digital Corporation

Western Digital Products - Hard

http://www.westerndigital.com

Seagate Corporation

Disc Storage

http://www.seagate.com

Samsung

Desktop Storage

http://www.samsung.com.br Drive de CD-ROM

Acer Peripherals

http://www.acerperipherals

Matsushita/Panasonic

Desktop CD-ROM

http://www.mei.co.jp

http://www.panasonic.com

Toshiba America Inc.

Disk Products Division

NEC Usa Inc.

Mitsumi Corporation

Peripherals - CD-ROM Drives

Samsung Eletronics Corporation Samsung Product - Monitor

http://www.sec.samsung.co.kr Five Star Indústria Eletrônica Ltda.

Five Star Monitores

Modem

US Robotics Inc PC Modems Product Page

http://www.usr.com

Impressora Hewlett-Packard: HP Printer Index

http://www.hp.com.br Canon

http://www.usa.canon.com

Epson

http://www.epson.com.br Placa de Áudio

Creative Labs

http://www.creaf.com

Placa de Vídeo

Nvidia Geforce

http://www.nvidia.com.br ATI Technologies Inc.

http://www.atitech.ca

Matrox Graphics Inc.

http://www.matrox.com

Diamond Multimedia Systems Inc.

http://www.diamondmm.com

Trident Microsystems Inc.

http://www.tridentmicro.com

Monitor de Vídeo

LG Eletronics http://www.lge.com.br

AOC

http://www.aoc.com.br

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Bibliografia

Revistas: PC Magazine (análises técnicas de equipamentos)

Byte (idem)

Info Exame (negócios e tendências) PC World (idem) - Internet World

Internet.br

Jornais: Praticamente todos os jornais tem semanalmente um caderno dedicado à

informática.

Newsgroups:

No Brasil, os dois maiores grupos de notícias são o UOL (news.uol.com.br)

e o Globo On (news.oglobo.com.br) que mantém uma enorme quantidade de mensagens sobre computação em geral (além, é claro, de diversos outros

assuntos).

Textos: Tutorial sobre Overclock escrito por Bhagavata e distribuído em listas de

discussão sobre hardware.

Sites Web:

http://www.clubedohardware.com.br – Site do Professor Gabriel Torres

http://www.guiadohardware.net – Site do Professor Carlos E. Morimoto

http://www.infowester.com – Site especializado

http://waytech.sites.uol.com.br – Site especializado

http://www.apostilando.com – Site Especializado em Apostilas