INSCRIÇÕES PARA OS EVENTOS JÁ ESTÃO ABERTAS · para sua entrada em vigor. A rN prevê o prazo...

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Ano XXX | ed. 336 | Mar | 2013 INSCRIÇÕES PARA OS EVENTOS JÁ ESTÃO ABERTAS A saúde e a mídia pág. 10 Quinta edição do Anuário será comemorativa pág. 11 J O R N A L D O S I N D H O S P A N O S De 22 a 24 de maio próximo, durante a feira Hospitalar, em São Paulo, o SINDHOSP , a CNS e a Fenaess promovem quatro congressos de gestão em saúde. Veja quais são e o que irão debater. Páginas centrais

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Ano XXX | ed. 336 | Mar | 2013

INSCRIÇÕES PARAOS EVENTOS JÁESTÃO ABERTAS

A saúde e a mídiapág. 10

Quinta edição do Anuário será comemorativapág. 11

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De 22 a 24 de maio próximo, durante a feira Hospitalar, em São Paulo, o SINDHOSP, a CNS e a Fenaess promovem quatro congressos de gestão em saúde. Veja quais são e o que irão debater. Páginas centrais

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Editorial

| Jornal do SINDHOSP | Mar 2013

sinDHosp - sindicato dos hospitais, clínicas, casas de saúde, Laboratórios de pesquisas e análises clínicas e Demais estabelecimentos de serviços de saúde do estado de são paulo • diretoria

| Efetivos • Yussif ali mere jr (presidente) • Luiz Fernando Ferrari neto (1o vice-presidente) • george schahin (2o vice-presidente) • josé carlos Barbério (1o tesoureiro) • antonio carlos de carvalho (2o tesoureiro)

• Luiza Watanabe Dal Bem (1a secretária) • ricardo nascimento teixeira mendes (2o secretário) / Suplentes • sergio paes de melo • carlos henrique assef • Danilo ther vieira das neves • simão raskin

• marcelo Luis gratão • irineu Francisco Debastiani • conselho fiscal | Efetivos • roberto nascimento teixeira mendes • gilberto ulson pizarro • marina do nascimento teixeira mendes / Suplentes

• maria jandira Loconto • paulo roberto rogich • Lucinda do rosário trigo • delegados representantes | Efetivos • Yussif ali mere jr • Luiz Fernando Ferrari neto | Suplentes • josé carlos Barbério

• antonio carlos de carvalho • escritórios regionais • BAUrU (14) 3223-4747, [email protected] | CAMPINAS (19) 3233-2655, [email protected] | rIBEIrÃO PrETO (16) 3610-6529,

[email protected] | SANTO ANDrÉ (11) 4427-7047, [email protected] | SANTOS (13) 3233-3218, [email protected] | SÃO JOSÉ DO rIO PrETO (17) 3232-3030,

[email protected] | SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (12) 3922-5777, [email protected] | SOrOCABA (15) 3211-6660, [email protected] | BrASÍLIA (61) 3037-8919 /

jorNaL do siNdHosp| Editora – ana paula Barbulho (mtB 22170) | reportagens – ana paula Barbulho • aline moura • Fabiane de sá | Produção gráfica – ergon ediitora (11) 2676-3211

| Periodicidade mensal | Tiragem 15.500 exemplares | Circulação entre diretores e administradores hospitalares, estabelecimentos de saúde, órgãos de imprensa e autoridades. Os artigos assinados não

refletem necessariamente a opinião do jornal | Correspondência para Assessoria de Imprensa sinDhosp r. 24 de maio, 208, 9o andar, são paulo, sp, cep 01041-000 • Fone (11) 3331-1555, ramais 245 e 255

• www.sindhosp.com.br • e-mail: [email protected]

E maio do ano passado, os prestadores de serviços receberam com entusiasmo a publicação da Instrução Normativa (IN) nO 49, por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). tal norma exige periodicidade e fórmula, ou índice de reajuste, nos contratos entre operadoras e prestadores, antiga reivindicação do setor. As dificuldades de negociação entre as partes culminaram, em novembro, com a prorrogação da IN 49 por mais 180 dias. Ela, portanto, deve entrar em vigor em 14 de maio próximo.

O mercado está, portanto, há dez meses tentando fazer valer o que preconiza a IN 49, sem sucesso. O SINDHOSP tem recebido inúmeras consultas dos estabelecimentos de saúde sobre como proceder diante das propostas aviltantes recebidas das operadoras. Exemplos: 25% do IPCA (1,57%); 30% do INPC (2,02%); 40% do IPCA (2,52%), ou um reajuste linear de 2%. Nossa orientação é clara: não assinem con-tratos que possam comprometer a sustentabilidade da empresa em médio ou longo prazos, até porque muitos serão renovados automaticamente.

Não podemos esquecer que muitos prestadores, principalmente os de médio e pequeno portes, não recebem reajuste há anos. Os problemas da ausência de contratos, de periodicidade nas negociações e de reajustes foram, inclusive, apontados em três pesquisas encomendadas pelo SINDHOSP aos insti-tutos DataFolha e vox Populi em 2003, 2007 e 2010. Infelizmente eles persistem. E atualmente ganham dimensão ainda maior, já que o mercado discute novos modelos de remuneração e a IN 49 é (ainda) uma alternativa para a migração de margens de lucros de certos itens para diárias e taxas, por exemplo.

Cabe aos planos de saúde, segundo a IN 49, enviar propostas de contratos com reajustes à rede credenciada. O que mais nos preocupa, como entidade representativa, é que muitos estabele-cimentos sequer receberam proposta nesses dez meses. Por isso, o Sindicato enviou ofício à ANS relatando o problema e pedindo que o órgão pressione as operadoras para que negociações justas sejam firmadas, em benefício da qualidade dos serviços, da sustentabilidade das organizações e da segurança dos pacientes. Estamos acompanhando as negociações e à disposição dos nossos associados para orientações.

presidenteYussif Ali Mere Jr

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Mar 2013 | Jornal do SINDHOSP |

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Desoneração Da Folha De SalárioS DoS hoSpitaiS é aprovaDa pelo CoNgreSSo

No dia 28 de fevereiro, o plenário do Senado Federal aprovou o Projeto de Lei de Conversão 1/13, originário das alterações feitas na Câmara dos Depu-tados à Medida Provisória (MP) 582/12. A matéria, que seguiu para sanção presidencial, amplia a desoneração da folha de pagamentos para diversos setores da eco-nomia, incluindo o de serviços médico-hospitalares, com a alteração da alíquota de contribuição sobre a folha de salários, tributando a receita bruta em subs-tituição às contribuições para a Previdência.

O setor hospitalar foi beneficiado graças à inicia-tiva do deputado federal Arnaldo Jardim, que propôs emenda à MP 582, enviada pelo Executivo federal ao Congresso Nacional, contemplando os serviços médico-hospitalares com a alteração da alíquota de

APóS APrOvAçãO PELA CâMArA DOS DEPutADOS, MP 582 PASSA NO SENADO

contribuição sobre a folha de salários (para 2%). “Agora vamos torcer e trabalhar para que a presidente Dilma rousseff não vete esse benefício para um setor de vital importância para a população, como a saúde”, comemora e defende o presidente do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr.

A MP 582 concede outros benefícios para estímulo da economia, que totalizam uma renúncia fiscal de r$ 16,48 bilhões de 2013 a 2017. Na visão do deputado Arnaldo Jardim, a desoneração da folha de pagamentos para hospitais é uma mudança necessária, já que ao mesmo tempo em que diminui a carga tributária incidente sobre as empresas, possibilita que os serviços se tornem mais

anDré Longo aSSume presiDência Da aNS

A Presidência da república publicou no Diário Oficial da união do dia 26 de fevereiro, a designa-ção do nome do então diretor--presidente interino da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, para ocupar a vaga oficialmente. A designação confirma a posição anunciada pelo ministro da Saúde, Alexan-dre Padilha, desde que Longo assumiu uma vaga na Diretoria da ANS, há um ano, como diretor de Gestão. André Longo está na ANS desde janeiro de 2012, após ter sido aprovado por unanimi-dade em sabatina na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal para mandato de três anos. Na Agência, ocupou a Diretoria de Gestão até novembro/2012. Com o fim do mandato de Mauricio Ceschin, passou a ocupar interinamente a presidência da Agência e assumiu a Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos (DIPrO). O mandato como presidente da ANS vai até o dia 11 de janeiro de 2015.

ELE Já OCuPAvA INtErINAMENtE A PrESIDêNCIA DA AGêNCIA

Para a vaga de diretor de Normas e Habilitação de Operadoras da ANS, deve ser reconduzido Lean-

dro reis tavares, que respondeu pela Diretoria até o final do ano passado, quando terminou seu mandato. Leandro reis deverá ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) e, se aprovada, a indica-ção ainda deve ser votada pelo plenário da casa.

Na Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa), por sua vez, deve ser confirmada a indicação de Ivo Bucaresky, atual secretário-executivo da Câmara de regulação do Mercado de Medicamento (CMED), órgão

interministerial responsável por regular o mercado e estabelecer critérios para a definição e ajustes de preços. Bucaresky é o nome indicado pelo ministro Alexandre Padilha e, se confirmado, vai significar a confiança da presidente Dilma rousseff no ministro e reforçar a possível candidatura de Padilha ao governo de São Paulo no próximo ano.

Negativa de cobertura será feita por escrito

Em coletiva de imprensa realizada no dia 5 de março pela ANS e pelo Ministério da Saúde, os ór-gãos anunciaram a necessidade, a partir de 7 de maio, de as operadoras de planos de saúde informarem, por escrito, aos usuários que solicitarem, a justificativa para a negativa de cobertura. Dois dias depois, o Diá-rio Oficial da união publicou a resolução Normativa (rN) 319, que prevê a obrigatoriedade e dá 60 dias para sua entrada em vigor.

A rN prevê o prazo de 48h para que a opera-dora responda à solicitação do usuário, por e-mail ou carta, com linguagem clara, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo legal que justifique a negativa. A desobediência prevê multa diária de r$ 30 mil, além da multa prevista para negativa de cobertura desmotivada, que vai de r$ 80 mil a r$ 100 mil.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “a ideia é defender os usuários e seguir a linha que já vem sendo trabalhada de melhorar a qualidade dos planos de saúde”. André Longo informou que 76% das reclamações registradas na Agência, em 2012, foram referentes à negativa de cobertura.

efetivos, que haja maior estimulação na formalização do mercado de trabalho e mais investimento no setor. Até o fechamento desta edição o PL não havia sido sancionado pela presidente Dilma.

andré Longo, o novo presidente da ans

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Em dia

| Jornal do SINDHOSP | Mar 2013

representantes do “Movimento tabela SuS! reajuste Já”, que reúne santas casas e hospitais filantrópicos de todo o país, estiveram na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no dia 25 de fevereiro, para propor aos parlamentares novas ações em busca de um urgente reajuste na tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SuS).

O evento foi organizado pela Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp) e pelas Frentes Parlamentares de Saúde e das Santas Casas da Alesp, e contou com a presença de aproximadamente 200 representantes, entre autoridades municipais e estaduais e gestores do setor filantrópico, que alertaram que sem essa medida – básica para o início de uma recu-peração financeira – o atendimento à população feito pela rede beneficente pode entrar em colapso.

A campanha teve início em setembro, com cerca de 50 instituições do Estado de São Paulo. A união delas gerou documentos que foram protocolados junto aos governos estadual e federal, e compartilhados com muitas outras entidades, inclusive de outros Estados, autoridades e parceiros da causa. Em dezembro, o movimento entregou ao Ministério da Saúde um documento chamado “Carta de votuporanga”, onde expôs que o déficit das instituições chegava a r$ 12 bilhões devido aos contratos e convênios com o SuS, e que a dívida pode atingir r$ 17 bilhões em 2014. também reivindicou providências indispensáveis para o início de um processo de recuperação financeira, com 100% de reajuste, o que não ocorre desde 2008, para cem procedimentos de média e baixa complexidades.

As instituições esperaram uma manifestação do governo até o dia 31 de janeiro deste ano. Como nada ocorreu, resolveram intensificar as ações buscando apoio político para aumentar a pressão sobre o Ministério da Saúde e a presidente Dilma rousseff para que algo seja feito antes que as entidades filantrópicas fechem as portas. “vamos exigir que o governo tome uma posição, porque,

assim, quanto mais você atende o SuS, mais prejuízos têm. Somos responsáveis por metade do atendimento público do país. Embora tenhamos a obrigação de ofertar 60% da nossa capacidade ao SuS, a maioria põe à disposição 90%, e em várias a assistência é integral”, afirmou o presidente da Fehosp, Edson rogatti.

Ele justifica a necessidade de medidas imediatas porque a contrapartida que estão recebendo é insuficiente. A cada r$ 100 gastos na assistência pública, apenas r$ 65 são ressar-cidos pelo governo. “Essa distorção é a principal origem da dívida. Esse passivo crescente existe porque o SuS deixou de cumprir a sua parte no acordo. O reajuste na tabela de paga-mento do SuS seria o início de um processo de recuperação financeira da rede filantrópica”, concluiu rogatti.

No encontro realizado na Alesp, o movimento ganhou força e passou a ter o apoio do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP); dos deputados federais Antônio Brito (PtB-BA), presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas e autor do relatório da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara, Edinho Araújo (PMDB-SP), Eleuses Paiva (PSD-SP), João Dado (PDt-SP), José Carlos vaz de Lima (PSDB--SP), José de Lima (PPS-SE), Jurandir Maciel (PtB-rS), Márcio

ubiali (PSB-SP) e Walter Ihoshi (PSD-SP); dos deputados esta-duais Carlos Pignatari (PSDB), Itamar Borges (PMDB), Luiz Carlos Gondim (PPS), ulisses tassinari (Pv) e vitor Sapienza (PPS) que estiveram presentes à reunião, juntamente com o presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Brasil (CMB), José reinaldo Nogueira Júnior.

Dessa reunião saiu um novo documento que foi apre-sentado na Câmara dos De-putados, em Brasília, à Frente Parlamentar Mista de Apoio às Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas, no dia 26 de fevereiro, em que

SaNtaS CaSaS e FilaNtrópiCoS peDem reajuste Da tabela susCOM DéFICIt DE r$12 BILHõES, INStItuIçõES PrOPõEM PArALISAçãO DO AtENDIMENtO ELEtIvO EM 8 DE ABrIL

As autoridades que compareceram à Assembleia Legislativa de SP

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Mar 2013 | Jornal do SINDHOSP |

DANILO BErNIk, COOrDENADOr DO DEPArtAMENtO DE SAÚDE SuPLEMENtAr, é OuvIDO

as instituições filantrópicas reivindicam a interferência da presidente Dilma para a solução definitiva da questão, com ênfase de encaminhamentos junto aos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Saúde, a partir de audiência com a participação de provedores e representações; que a Câmara e o Senado deem prioridade à pauta das santas casas e hospitais filantrópicos, inclusive estabelecendo a condição de nada ser votado pelos plenários até que haja uma solução definitiva para o assunto; e apoio da Confederação Nacional dos Municípios para o enfrentamento da questão. Caso não sejam atendidas as solicitações, o movimento decidiu que no próximo dia 8 de abril não haverá atendimento eletivo nessas instituições em todo o país. Nesta data, planeja-se também ampla discussão com a sociedade sobre a realidade no relacionamento com o SuS e a necessidade de investi-mentos de 10% das receitas líquidas por parte da união, com a coleta de assinaturas para uma emenda popular com esta exigência ao governo federal.

No encontro em Brasília, que contou com a presença de

mais de 40 parlamentares, o deputado Antonio Brito disse estar confiante que o problema do financiamento do setor filantrópico de saúde pode ser resolvido com a chegada à Câmara de uma Medida Provisória (MP) que está sendo preparada pelo Ministério da Saúde, a qual deve contemplar três eixos: financiamento – que também engloba as linhas de crédito -, certificação e contratualização. Com isso, Brito acredita que não será necessário paralisar a atuação dos parla-mentares, como foi reivindicado pelo Movimento tabela SuS! reajuste Já. O texto da MP está sendo trabalhado junto com a Frente Parlamentar e as entidades filantrópicas. No entanto, ainda não se sabe quando o ministério enviará a MPà Câmara.

Os gestores das santas casas também cobraram dos representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) que estavam no plenário da Câmara uma linha de crédito eficiente, com juros menores do que os atuais, que são maiores do que para outros setores. E aos representantes da Caixa Econômica Federal reclamaram do programa de crédito oferecido pelo banco, que pede garantias que os hospitais não podem dar, como capital de giro.

São JoSé Do rio preto Debate novas súmuLas Do tSt

No site Da ans, SiNDhoSp Fala Sobre importâNCia Da aDeSão ao tiss 3.0

Na reunião de Clínicas da regional do SINDHOSP de São José do rio Preto, realizada no final de fevereiro, na sede do escritório da regional, diretores, administradores e profissionais de recursos Humanos não só de clínicas, mas também de hospitais e laboratórios da região tiveram a oportuni-dade de conhecer as novas súmulas e discutir as revisões feitas, em setembro passado, pelo tribunal Superior do trabalho (tSt) nas orientações jurisprudenciais.

O advogado do departamento Jurídico do SINDHOSP, Durval Silvério de Andrade, explicou e comentou as alterações nas súmulas de nO 6, que trata de equiparação salarial; nO 228 - adicional de insalubridade; nO 244 - estabilidade provisória da gestante; nO 277 - eficácia da convenção coletiva de trabalho; nO 369 - estabilidade provisória do dirigente sindical; nO 378 - estabilidade provisória por acidente de trabalho; nO 428 - sobreaviso; nO 431 - divisor salário-hora; e a de nO 437, que trata do intervalo intrajornada.

Durval também explicou as três novas súmulas: a nO 440, que trata da manutenção do plano de saúde; a nO 441, que fala sobre o novo aviso prévio; e a nO 444, que se refere à jornada 12x36 horas. também estiveram presentes à reunião o coordenador do departamento de Interior do SINDHOSP, Erik von Eye, e o coordenador da regional de São José do rio Preto, Jeová Alves dos Santos.

No ar desde janeiro de 2013, um vídeo produzido pela ANS chama a atenção para a importância da adesão ao Padrão tISS 3.0, a versão mais atualizada do sistema de troca de informações em saúde suplementar. Nesta versão, reivindicações antigas de prestadores estão contempladas. O mercado tem até 30 de novembro para se adaptar a esta nova versão, que desta vez passa a ser obrigatória.

O coordenador do departamento de Saúde Suplementar do SINDHOSP, Danilo Bernik, foi um dos que participou do vídeo. Em seu depoimento, ressaltou: “Comecem agora a implantação da tISS 3.0”. Segundo explicou, a versão será um ganho e possibilitará controle maior dos serviços, especialmente devido à guia de recursos de glosas que agora consta do programa, que foi uma das reivindicações do SINDHOSP.

Os participantes da última reunião do Grupo de Clínicas de rio Preto

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Manchete

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Quatro congressos De geStão em SaúDe aCoNteCem em maio

O SINDHOSP, a Confederação Nacional de Saúde (CNS) e a Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess) estarão promovendo, no próximo mês de maio, de 22 a 24, durante a Hospitalar 2013, em São Paulo, quatro congressos de gestão em saúde. “O ClasSaúde, que tinha o Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde como evento principal, foi substituído pelo CISS – Congresso Internacional de Serviços de Saúde. Mas os eventos dirigidos às clínicas, laboratórios, advogados e o de tICs serão manti-dos”, explica o presidente do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr. A Hospitalar dá apoio institucional aos eventos.

Aliar conhecimento a uma feira de saúde que é a segunda do mundo e a maior do continente americano é um modelo de sucesso, na opinião do presidente do SINDHOSP. “São quatro dias intensos, onde os profissio-nais da área da saúde no Brasil se agendam para estar em São Paulo, em maio, e ter contato com o que há de mais moderno e inovador no segmento. Como patrocinador institucional da Hospitalar desde a sua primeira edição, o SINDHOSP sempre defendeu a realização de congressos

que pudessem não só agregar valor à exposição, mas levar tendências e proporcionar a troca de ideias e experiências entre empresários, autoridades e gestores da saúde”, explica Yussif.

A novidade, este ano, é o envolvimento do Instituto de Ensino e Pesquisa na área da Saúde (Iepas) como organizador dos congressos. Criado por iniciativa do SINDHOSP e da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp) no final de 2011, a entidade tem como missão desenvolver ações voltadas à capacitação e aperfeiçoamento profissional do setor, através da reali-zação de cursos, treinamentos, palestras, seminários, congres-sos, estudos e pesquisas. “O Iepas já vem realizando cursos na Capital e Interior do Estado, com bom número de parti-cipantes e avaliação bastante positiva. Porém, a organização desses quatro congressos de gestão, que são eventos de maior porte e público, são os grandes testes do Instituto até agora”, acredita o presidente do Iepas, José Carlos Barbério.

em 2012, os congressos bateram recorde de público

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Centro de Convenções Expo Center Norterua José Bernardo Pinto, 333 – vila Guilherme – São Paulo - SP

DATASCantareira 6 ou Auditório 15

- 2º Andar- Cantareira 7 ou Auditório 16

- 2º Andar -

21 maio(terça-feira)

11 às 13hInauguração da Hospitalar Feira + Fórum

22 maio(quarta-feira)8h30 às 16h

--00-- 6º Congresso Brasileiro de Gestão em tICs (eHealth)

23 maio(quinta-feira)

8h30 às 16h30--00-- 7º Congresso Brasileiro de

Gestão em Laboratórios Clínicos

24 maio(sexta-feira)8h30 às 17h

4º Congresso Brasileiro de Aspectos Legais para Gestores e

Advogados da Saúde

8º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de

Serviços de Saúde

ageNda coNgressos de gestão em saúde

Comissão científica7º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos

Carlos Alberto Franco BallaratipresidenteCONEX - Conselho de Ex-Presidentes da SBPC/ML - SP

coordenador:José Carlos BarbériopresidenteIepas - SP

Daniela Camarinharesponsável pela área de MarketingLaboratório de Análises Clínicas Pasteur - SP

Luiz Fernando Ferrari NetodiretorFEHOESP - SP

Marilene rezende Meloex-presidenteWASPaLM – World Associa-tion of Societies of Pathology and Laboratory Medicine - SP

Nairo Massakazu Sumitadiretor de Serviço do Laboratório CentralHC/FMuSP - SP

Paulo Sérgio roffé AzevedopresidenteSBPC/ML - rJ

rafael de Menezes PadovanidiretorLaboratório rocha Lima - SP

vitor Mercadante Parizdiretor AdministrativoQuaglia Laboratório - SP

Wilson Shcolnikgerente de relações InstitucionaisGrupo Fleury - rJ

Comissão científica4º Congresso Brasileiro de Aspectos Legais para Gestores e Advogados da Saúde

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Manchete

Mar 2013 | Jornal do SINDHOSP |

iNscriçõesAs inscrições para os quatro congressos de gestão em

saúde já estão abertas e podem ser realizadas pelo site www.iepas.org.br. Associados da CNS, FENAESS, SINDHOSP e SBPC/ML (estes últimos apenas para o Congresso de Gestão em Laboratórios Clínicos) têm desconto. Com cinco inscrições efetuadas pela mesma empresa, a sexta é gratuita. Preços promocionais até 13 de maio. vagas limitadas. O site do Iepas será lançado oficialmente durante os quatro congressos de gestão.

programaçãotodos os congressos têm a contribuição de empresários,

gestores e profissionais de diversas áreas nas comissões científicas responsáveis pela escolha dos temas que serão discutidos e dos palestrantes escolhidos. “Convidamos profissionais que se destacam em sua área de atuação para agregar valor a cada um dos congressos de gestão. Ouvir ideias e debater é importante para que os eventos correspondam às expectativas de cada público e de cada participante. Por isso, faço aqui um agradecimento especial a cada um dos integrantes das comissões”, afirma Yussif Ali Mere Jr. Acompanhe nas tabelas os profissionais que integram cada comissão. Apenas o Congresso de tICs não dispõe de comissão científica.

A programação dos congressos tem início no segundo dia da Hospitalar, 22 de maio, com o 6O Congresso Brasileiro

de Gestão em tICs (eHealth). Este é o único evento totalmente gratuito e dirigido a convidados (sócios) das entidades realizadoras (CNS, SINDHOSP e Fenaess). A programação, até o fechamento desta edição, estava em desenvolvimento. Os interessados em participar do evento devem preen-cher formulário que se encontra disponível no site do Iepas (www.iepas.org.br), página Inscrição. A Mv é patrocinadora exclusiva do evento.

No dia 23 de maio, acontece, das 8h30 às 16h30, o 7O Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, que conta com a realização conjunta da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML). Entre os temas que serão abordados destacam-se Novas Formas de relacionamento com os Clientes, Contribuição do Jurídico no Segmento Laboratorial, Indicadores Laboratoriais (Qualiss), redes Sociais - um Desafio para o relaciona-mento com os Públicos Interno e Externo da Empresa, e Novas Perspectivas para o Mercado sob a ótica do: Comprador, Fornecedor, Prestador e Governo. “Os temas que o evento irá discutir convidam empresários, gestores e demais profissionais da área de laboratórios para uma reflexão sobre o papel da empresa no mercado e suas perspectivas futuras. A comissão científica foi muito feliz nas escolhas”, acredita o coordenador da comissão científica do evento, José Carlos Barbério.

No último dia da Hospitalar, 24 de maio, acontecem dois eventos: o 8O Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde e o 4O Congresso Brasileiro de Aspectos Legais para Ges-tores e Advogados da Saúde. Este último irá debater responsabilidade Civil dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde na visão do Superior tribunal de Justiça; Proposta de Modernização trabalhista; terceirização na área da Saúde e Ação Civil Pública; e Novas Súmulas do tribunal Superior do trabalho.

Já o Congresso de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde traz para debate Novos rumos para o Segmento de Clínicas num Cenário Desafiador; Gestão de riscos Corporativos: Fiscais, trabalhistas, Comerciais e Estratégicos; Alianças Estratégicas – Podem Acontecer Onde você Menos Espera!; Gestão da Qualidade – Adote o Processo, Escolha Depois; Como Interagir com as Diferentes Gerações para resultados Positivos; e Percepção da Qualidade no Atendimento de sua Clínica. Isto tem Acontecido?

Comissão científica7º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos

Comissão científica4º Congresso Brasileiro de Aspectos Legais para Gestores e Advogados da Saúde

coordenadora:Eriete ramos teixeirasuperintendente JurídicaFEHOESP/SINDHOSP - SP

coordenador:Marcelo Gratãodiretor-sócioIntegral Sistema de Saúde - SP

rodrigo de Linharesassessor JurídicoFEHOESC - SC

Alexandre Zanettiassessor JurídicoCNS - DF

Bernardo Safady kaiucaassessor JurídicoFEHErJ e Salomão, kaiuca e Abrahão Sociedade de Advogados - rJ

Bruno Milano Centaassessor JurídicoFEHOSPAr - Pr

Genésio körbesdiretor-sóciokörbes Consulting - SP

Maria Helena Mendonçasuperintendente JurídicaFENAESS - DF

Comissão científica8º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde

Marcio Ciamponidiretor Administrativo e FinanceiroLaser Ocular ABC - SP

Angelina Helena Francisco gerente AdministrativaCtC - Centro de tomografia Computadorizada – SP

Antonieta PizarrodiretoraClínica GAP – Clínica de Otorrino e Fonoaudiologia – SP

Daniela Camarinhasócia -diretoraYou Care – Gestão, Marketing e Saúde – SP

Eduardo regonhadiretorXHL – Consultoria em Saúde - SP

Márcia Fonseca vieiracoachCoach para Evoluir - SP

Luiz roberto da Silvagestor AdministrativoClínica Chyrus - SP

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Em Dia

| Jornal do SINDHOSP | Mar 2013

MAIOr FEIrA E FóruM DE SAÚDE DO BrASIL E DAS AMérICAS, EvENtO vAI rEuNIr EM SãO PAuLO 1.250 EXPOSItOrES PArA MOStrAr NOvIDADES E SOLuçõES PArA SEtOr DE SAÚDE

hoSpitalar eSpera 92 miL visitas para Sua eDição De 20 anos

Nos dias 21 a 24 de maio, 1.250 empresas forne-cedoras do setor de saúde, representando 34 países, vão ocupar 82 mil m2 de exposição nos pavilhões Expo Center Norte, em São Paulo, para apresentar o que existe de mais inovador e eficiente no mundo, para utilização em hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios. reunidos na Hospitalar 2013 - Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, empresários e profissionais do setor terão quatro dias de contatos estratégicos e negócios, complementados por uma extensa agenda de congressos e seminários.

A edição de 20 anos da Hospitalar Feira e Fórum deve receber mais de 92 mil visitas profissionais, principalmente de diretores e gestores de hospitais, enfermeiros, médicos, distribuidores, industriais do setor e compradores internacionais. A expectativa dos organizadores é superar os resultados da edição de 2012, quando os expositores contabilizaram cerca de r$ 6,4 bilhões em negócios encaminhados durante o evento.

A médica e empresária Waleska Santos, fun-dadora e presidente da Hospitalar, destaca que o evento é uma grande plataforma para apresentação de novidades em produtos, equipamentos e serviços, funcionando também como fórum de debates na área de gestão e desenvolvimento do atendimento

de saúde. “A Hospitalar se supera a cada ano e promete muitas novidades para esta edição de 20 anos. Nosso compromisso com o setor é criar sempre novas oportunidades de relacionamento e de negócios, ao mesmo tempo em que incentivamos o debate e a busca de soluções para as mais importantes demandas da área de saúde”.

eveNtos coNjuNtos

um dos maiores destaques de 2012, a Hospitalar Digital Health - Feira e Fórum Internacional de te-lemedicina, telessaúde e tecnologia da Informação para Saúde - está 15% maior em área e número de expositores nesta segunda edição. Apresentada como uma “feira dentro da feira”, a Digital Health traz as novidades de empresas fornecedoras de produtos e serviços de tI e telemedicina e promove um seminário para chamar a atenção sobre as muitas oportunidades de negócios que a telemedicina traz aos estabelecimentos de saúde e aos profissionais da área, com vantagens para os pacientes.

Outros eventos de destaque são a Diagnóstica e a Hospfarma, que também acontecem dentro da maior feira de saúde das Américas. A primeira

é voltada aos profissionais do setor de diagnósticos e de laboratórios e está em sua 15a edição apresentando produtos, equipamentos e serviços para análises clínicas e patologia. Já a Hospfarma é uma feira internacional de produtos, equipamentos, serviços e tecnologias para hospitais, laborató-rios, farmácia, clínicas e consultórios e está em sua 11a edição.

fórum de gestão em

saúde

Outro ponto importante é o

vasto programa do Fórum Hospitalar, com mais de 60 eventos voltados para especialistas da área de saúde, empresários e profissionais que discutem

conceitos em gestão e otimização de recursos financeiros e humanos.

Importante novidade neste ano é transforma-ção do Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde – que há 18 edições acontece junto à feira Hospitalar – num evento de caráter e repercussão internacional. Com o nome de Congresso Interna-cional de Serviços de Saúde (CISS), o evento terá nova forma e conteúdo, sem, no entanto, perder sua conexão com o fio histórico e o legado positivo do antigo ClasSaúde. A proposta é reunir temas e palestrantes que contemplem os interesses de desenvolvimento tanto de hospitais e serviços de saúde do Brasil e América Latina, quanto de países dos demais continentes.

serviço

Hospitalar 2013 - 20a Feira Internacional de

Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia

para Hospitais, Laboratórios, Farmácias Clínicas

e Consultórios

DATA: 21 a 24 de maio – 12h às 21h

LOCAL: pavilhões expo center norte - rua josé

Bernardo pinto, 333 - vila guilherme - são paulo

INFOrMAçõES: www.hospitalar.com

Assim como em 2012, este ano o SINDHOSP terá um stand para receber seus associados

Mais de 90 mil visitantes devem prestigiar a 20a edição da Hospitalar

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Mar 2013 | Jornal do SINDHOSP |

SiNDhoSp viSita cLínica aLtheaO presidente e o diretor do SINDHOSP, Yussif Ali Mere

Jr e José Carlos Barbério, respectivamente, visitaram as ins-talações da Clínica Althea em meados de março. Na ocasião, foram recebidos pelo diretor executivo da organização, o oncologista Agnaldo Anelli. “Instituições de apoio ao paciente crônico ou àqueles sem possibilidade terapêutica apresentam--se como alternativa ao aumento crescente dos custos da saúde. E o melhor: sem nenhum prejuízo ao paciente e num ambiente mais humanizado”, afirmou Yussif Ali Mere Jr ao diretor da Althea no início do encontro.

A clínica oferece aos pacientes cronicamente enfermos de média e alta complexidades uma estrutura completa. São 23 leitos semi-intensivos individuais, localizados em suítes dotadas de ar condicionado, tv a cabo, sistema de gases medicinais, chamada de enfermagem, telefone e wi-fi. Além de equipe médica 24 horas, a instituição mantém um corpo de enfermagem comprometido com a qualidade de vida dos pacientes, além de fisioterapeutas especializados na condução de crônicos, terapeutas ocupacionais, dentistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e nutricio-nistas especializados em dietas orais, enterais e parenterais.

Agnaldo Anelli foi diretor por cerca de dez anos do Hospital do Câncer AC Camargo, na Capital paulista e, nesse cargo, deparou-se com a necessidade, em várias ocasiões, de liberar leitos que estavam ocupados por pacientes sem prog-nóstico. “Sempre tentamos a transferência, mas não existia no mercado até então instituições de retaguarda com serviços de qualidade. Fui aos Estados unidos conhecer o funcionamento de instituições do gênero. Foi assim que nasceu a Althea”, conta Agnaldo Anelli, lembrando que a clínica não oferece assistência

apenas ao paciente oncológico, mas àqueles que demandam cuidados intensivos, como os que estão em ventilação mecânica, nebulização contínua ou traqueostomizados; com complicações subagudas ou crônicas de enfermidades neurológicas (traumas crânio-encefálicos, politraumatizados, hemorragias intracranianas e acidentes vasculares cerebrais); e em pós-operatório complicado, como processos infecciosos recorrentes, fístulas e curativos complexos, que necessitem de nutrição especial, antibiotico-terapia prolongada, cuidados médicos, de enfermagem e fisioterapia visando recuperação progressiva.

Nesse ambiente mais humanizado, muitos pacientes apresentam significativa melhora e o custo da assistência reduz significativamente. Matéria recente publicada pela Folha de S. Paulo retratou o funcionamento da Althea e de outras instituições do gênero. A resistência a esse tipo de organização, porém, ainda é grande por parte das famílias e também dos médicos. “O conceito que a classe médica tem das instituições de retaguarda é arcaico e muitas famílias entram na Justiça por não aceitarem que o paciente deixe o hospital”, conta Anelli. Yussif Ali Mere Jr reiterou o que pensa sobre o assunto: “os médicos e a sociedade em geral pre-cisam se conscientizar de que esses serviços não significam uma queda na qualidade da assistência, mas sim modelos mais adequados para a reabilitação e que trazem menos riscos”.

A Clínica Althea (que significa curador, em grego) atende a particulares e usuários de nove planos de saúde. Segundo Agnaldo Anelli, as negociações entre a instituição e os compradores de serviços estão avançando. “trabalhamos com pacotes, pelo próprio perfil dos nossos pacientes, o que evita glosas e atrasos nos pagamentos”, afirmou. A Althea está localizada à rua Azevedo Soares, 30, no tatuapé, em São Paulo, tel (11) 2628-7970, site www.clinicaalthea.com.br

Yussif Ali Mere Jr, Agnaldo Anelli e José Carlos Barbério na entrada da Clínica

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Eventos

CoNgreSSo Da sBpc/mL abre inscrições pela iNterNetComeçaram as inscrições antecipadas para o 47O Congres-

so Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, que será de 22 a 25 de setembro de 2013, no Palácio das Convenções, no Anhembi Parque, em São Paulo, com realização da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML). As inscrições só podem ser feitas pela internet, no site do congresso (www.cbpcml.org.br), que também apresenta temas da programação científica preliminar, a planta da exposição técnico-científica, informações sobre o local do evento e sobre a cidade de São Paulo, além de notícias e novidades do evento.

Associados da SBPC/ML e residentes em Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial podem ter gratuidade na inscrição. Estudantes da área de saúde têm desconto.

O tema central do evento é “Dilemas, desafios e perspectivas da Medicina Laboratorial”. Segundo o presidente do congresso e diretor científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, o setor vem passando por rápidas mudanças nos últimos anos, devido à evolução da tecnologia empregada nos laboratórios clínicos, representada pelo uso de equipamentos cada vez mais sofisticados e completos, pelos recursos de informática e pela incorporação de métodos e técnicas que, antes, eram exclusivas dos laboratórios de pesquisa.

Além disso, com as recentes fusões e aquisições entre fornecedores de produtos e equi-pamentos e entre os próprios laboratórios, esse segmento de diagnóstico enfrenta uma nova realidade econômica e financeira. “Chegamos a uma encruzilhada em que precisamos refletir e repensar novos rumos para o mercado laboratorial, que vive um momento de grande cresci-mento, particularmente impulsionado pela estabilidade da economia brasileira”, diz Nairo Sumita. Mais informações sobre o 47O Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial: www.cbpcml.org.br, tel. (21) 3077-1400.

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Eventos

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Yussif ali mere jr, presidente do sinDhosp

cid carvalhaes,presidente do simesp

impreNSa e saúDe: iNFormação ou espetácuLo?

Em 19 de fevereiro, um escândalo tomou conta das manchetes dos jornais e das chamadas televisivas, após a prisão da médica virgínia Soares de Souza, chefe da utI do Hospital Evangélico, em Curitiba (Pr), acusada de antecipar a morte de pacientes terminais. A médica foi indiciada por homicídio qualificado e deixou a prisão só em 20 de março, após um mês. Duplamente polêmico – por envolver a suposta prática da eutanásia e pela repercussão gigantesca que ganhou – o caso sofreu uma reviravolta após um erro de transcri-ção da polícia. Em um trecho dentre as mais de 30 horas gravadas em conversas telefônicas da médica, ela dizia: “Com a cabeça bem tranquila para raciocinar”. Entretanto, o trecho divulgado à imprensa, pela polícia, foi: “com a cabeça bem tranquila para assassinar”. Para analistas, a imprensa colaborou para a depreciação da imagem da acusada. Segundo o jornalista Dirceu Martins Pio, que escreve para o Observatório da Impren-sa, “a linguagem entre intensi-vistas (médicos especializados no atendimento a pacientes internados em utIs) mostra--se absolutamente informal, embora os conteúdos refiram--se a óbitos, a desligamento de aparelhos, à mo-vimentação sempre dramática de uma unidade intensiva. A mídia explora as gravações pelo seu lado sensacionalista. Não raciocina: a morte está na rotina dos médicos intensivistas”.

Emblemática, esta história se repete em maior ou menor repercussão país afora. Afinal, a imprensa é precipitada e mal preparada? Está pronta para li-dar com questões técnicas que envolvem a saúde, a medicina, a ciência? Questionamentos atuais e que estiveram em pauta no debate “Saúde – A Impren-sa e os Médicos”, realizado em 8 de março, na sede do Sindicato dos Médicos de Saúde Paulo (Simesp), na Capital paulista. Estiveram presentes médicos e jornalistas da grande imprensa, além de assessores de imprensa que atuam nas organizações de saúde, e de representantes do poder público.

SINDICAtO DOS MéDICOS DEBAtE tEMA, EM SP

O presidente do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr., participou do evento e falou sobre as relações entre hospitais e imprensa. Se-gundo ele, é importante que as organizações se aproximem dos jornalistas, em nome da informa-ção qualificada e a fim de evitar mal entendidos. Detalhou o posicionamento do SINDHOSP frente às demandas de imprensa, nunca se furtando a responder entrevistas, mesmo que as abor-dagens sejam negativas. “Ano passado, lidamos de forma transparente com as inúmeras reportagens

que denunciavam filas de espera nos prontos-socorros priva-dos”, exemplificou. Yussif ainda avaliou o comportamento da imprensa na cobertura do caso de Duvanier Paiva, secretário de recursos Humanos do Ministé-rio do Planejamento que faleceu após procurar atendimento em três hospitais particulares do Distrito Federal. “Neste caso específico, tivemos uma man-chete que dizia ́Secretário mor-re à míngua´. Já em outro jornal,

a reportagem explorava menos e explicava mais os acontecimentos”, afirmou. No final de 2012, o tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu pelo arquivamento dos inquéritos que inves-tigavam a suposta omissão de socorro de dois dos hospi-tais envolvidos. Esta notícia, no entanto, não teve a mesma repercussão que a morte do secretário.

Para o presiden-te do SINHOSP, os jornalistas precisam usar de cautela na

cobertura de casos polêmi-cos, que podem representar tragédias pessoais, mas não necessariamente omissão de socorro ou falha médica. Yussif reconheceu a importância do papel da imprensa na trans-missão do conhecimento e da informação em saúde, mas cobrou mais preparo dos pro-fissionais da comunicação. “Nas mídias especializadas, vemos jornalistas mais preparados

para lidar com temas tão específicos. Na grande imprensa, em geral, isso não acontece”.

O professor Miguel Srougi, do departamento de urologia da Faculdade de Medicina da uSP, também criticou o despreparo de alguns jorna-listas. “De cada dez notícias que leio ou assisto sobre saúde, diria que oito têm algum conflito de interesse, com laboratórios ou até grupos de médicos que querem promover alguma coisa. Os jornalistas precisam saber como se faz uma pesquisa bem feita e o que é a divulgação de um trabalho científico. Mas eles não têm esses conhecimentos básicos, não sabem interpretar os resultados e repercutem informação de baixa qualidade técnica, gerando enormes e falsas expectativas na população”, afirmou.

Do outro lado do balcão, a jornalista Izilda Alves, da Jovem Pan, defendeu a atuação do pro-fissional da imprensa, que se vê obrigado a lidar

A mesa de abertura que homenageou o diretor de Comunicação do Simesp, João Paulo Cechinel

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Mar 2013 | Jornal do SINDHOSP |

sinDhosp laNça eDição Comemorativa Do anuário

A quinta edição do Anuário publicado pelo SINDHOSP será especial, em comemoração aos 75 anos do Sindicato, dos 25 anos do Sistema Único de Saúde (SuS) e dos 15 anos da lei que regula-menta os planos de saúde, a 9656/98. “2013 é um ano de datas que marcam histórias e conquistas da sociedade brasileira no campo da saúde. Nosso intuito, com a publicação, é evidenciar o que de positivo foi feito nos períodos, e em que pontos temos que avançar para que o acesso universal, equitativo e a qualidade da assistência sejam assegurados”, afirma o presidente do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr.

Com o tema “A saúde que temos, a saúde que queremos e a que podemos ter”, a publicação chega à sua quinta edição como referência no setor. Foi a primeira da área da saúde a ser totalmente sustentável, a obter o selo Carbono Neutro, a pioneira no lançamento da versão digital para tablets e smartphones e eleita, entre mais de 1.500 concorrentes, entre as cinco melhores publicações de jornalismo corporativo do país, segundo o Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo.

“Essa trajetória só faz aumentar a nossa responsabilidade, pois temos e queremos nos su-perar a cada edição”, garante o diretor de Projetos Especiais da Public, Gilberto Figueira. A Public é a empresa parceira do SINDHOSP na viabilização do Anuário, e responsável, entre outras coisas, pela comercialização dos espaços publicitários.

A matéria sobre os 75 anos do SINDHOSP irá mostrar como ele se transformou no maior

“A SAÚDE QuE tEMOS, A SAÚDE QuE QuErEMOS E A QuE PODEMOS tEr” é O tEMA CENtrAL DA PuBLICAçãO

com prazos de fechamento e com dificuldades de acesso às fontes médicas. “Nós estamos tendo muita dificuldade de chegar a determinados lugares. A democratização é uma palavra muito bonita, mas não existe na área médica. O Código de ética Médica engessou os médicos e os pro-fissionais têm medo de falar. As secretarias de saúde não gostam muito de dar entrevista, não falam ou falam por meio de notas oficiais. E então criticam a imprensa por não terem espaço”, disse. Izilda, que possui larga experiência na cobertura de assuntos médicos e de saúde, elogiou a ini-ciativa do Simesp, ao reunir entidades médicas e imprensa de maneira transparente para debater temas delicados.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Cid Carvalhaes, reconheceu a importância da mídia para o setor de saúde: “Ela muitas vezes comete excessos e julga, é o tribunal mais fantasticamente ágil que existe, mas essencial para o movimento médico”. Para Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), a im-prensa tem cumprido o seu papel na cobertura das reivindicações dos médicos. “Costumo dizer, em entrevistas, que não tem um brasileiro hoje que não saiba que os planos de saúde cobram muito caro, remuneram mal os médicos e colocam obstáculos aos pacientes na hora do atendimento. Essa é a nossa percepção e acho que a imprensa cumpriu um papel importante de levar esta ques-tão para a sociedade”.

Na abertura do encontro, o Simesp prestou homenagem ao médico João Paulo Cechinel, diretor de Comunicação do Sindicato, falecido às vésperas da realização do evento, vítima de um câncer raro, aos 32 anos. Entre os convidados, ainda estiveram presentes João Ladislau rosa, coordenador de Comunicação do Conselho regional de Medicina de São Paulo (Cremesp); Eurípedes de Carvalho, diretor da secretaria de Assuntos Jurídicos do Simesp, conselheiro do Cremesp e assessor da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de São Paulo; Antonio Carlos da Cruz Júnior, secretário de Formação Sindical e Sindicalização do Simesp; renato Françoso Filho, conselheiro do Conselho Federal de Medicina (CFM) e diretor de Comunicação da APM; Josélia Lima Nunes, 2a secretária do Conselho regional de Medicina do Distrito Federal; e rodrigo Almeida Souza, presidente do Sindicato dos Médicos de rondônia e secretário de Comunicação da Fede-ração Nacional dos Médicos (Fenam).

sindicato da área da saúde na América Latina, o crescimento da entidade nos últimos anos e o importante papel que as entidades representativas da sociedade civil organizada têm na defesa dos interesses de setores como o da saúde.

No campo da saúde pública, a reportagem sobre os 25 anos do SuS pretende, além de mostrar os avanços obtidos no período, apontar os principais gargalos do sistema e o que é ne-cessário fazer para resolver questões estruturais, de gestão e orçamentárias. Para isso, se propõe a ouvir estudiosos em um exercício de “futurologia” propondo a eles três possíveis cenários para o SuS nos próximos 25 anos, e o que é necessário fazer (ou não fazer) para se alcançar esses estágios: o ideal, o possível e o indesejável.

Já a matéria sobre os 15 anos da lei 9656/98 irá mostrar o que mudou e principalmente o que o mercado necessita para crescer. A lei atende aos anseios das operadoras e prestadores? Quais as mudanças na legislação que poderiam trazer mais oxigênio ao setor? Há espaço para que 30% ou 35% dos brasileiros sejam assistidos pela saúde suplementar? Há limite para o crescimento desse mercado? Estas são algumas questões que a reportagem tentará responder, além de debater a incorporação sustentável de novas tecnologias.

Empresas interessadas em anunciar ou conhe-cer melhor a pauta da quinta edição do Anuário devem entrar em contato com a Public Projetos Editoriais pelos tels (11) 3294-0052/ 0053/ 0054, e-mail: [email protected].

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reBraensp alerta Sobre a segurança Da iDeNtiFiCação Do paciente

A preocupação com a identifica-ção do paciente e das enfermidades que ele possui vem merecendo há al-gum tempo a atenção dos profissionais de enfermagem. O uso de pulseiras co-loridas para auxiliar na identificação das doenças é considerado um dos itens para garantir a segurança dos pacien-tes. No entanto, a falta de padroniza-ção das cores vem gerando confusão e até insegurança aos profissionais. Este foi o tema principal da reunião da rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (rebraensp) – Polo São

Paulo, realizada no dia 18 de março, na universidade Federal de São Paulo (unifesp), na Capital paulista.

Para a coordenadora da rebra-ensp, Maria Angélica Peterline,”estamos vivenciando um arco-íris nos braços dos pacientes. Precisamos organizar e uniformizar as pulseiras de acordo com as doenças, os riscos à vida do doente, para evitar erros e conflitos de infor-mações que possam trazer prejuízo a quem está precisando de cuidados”.

E o problema das cores deve aumentar, segundo a coordenadora,

Deu na imprensa

míDia eSpeCializaDa eNtreviSta preSiDeNte Do sinDhospO presidente do SINDHOSP,

Yussif Ali Mere Jr, foi fonte para en-trevistas, no mês de março, em dois veículos especializados em saúde: o portal da Hospitalar (hospitalar.com) e a revista Hospitais Brasil. No primeiro, o dirigente falou o que pensa sobre diversos assuntos relacionados ao setor, como a avaliação que faz do Sistema Único de Saúde (SuS), das Or-ganizações Sociais da Saúde, parcerias público-privadas, saúde suplementar, seus desafios à frente do SINDHOSP, entre outros temas.

Na Hospitais Brasil, foi um dos

entrevistados na matéria que faz uma análise do setor em 2012 e suas pers-pectivas para 2013. Na oportunidade, Yussif Ali Mere Jr afirmou que, no ano passado, o SuS enfrentou muitas dificuldades, principalmente pela for-ma como a Emenda 29 foi aprovada, sem a definição dos gastos da união em saúde. No setor suplementar, o ano foi de crescimento, apesar do desempenho pífio da economia bra-sileira, graças a alta taxa de empregos formais, já que 80% dos planos são coletivos. Para este ano, o dirigente se mostrou cético com relação ao

Luiza Dal Ben fala sobre o núcleo de assistência Domiciliar

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pois em breve serão utilizadas pulseiras coloridas também para a identificação de diferentes vias de acesso, como a intravenosa e a enteral. “Quantas pulseiras o paciente vai usar?”, indagou. Segunda Maria Angélica, o próprio uso dessas cores já foi questionado, com o argumento que tais recursos não dão conta do processo de identificação do paciente, pois “o que alerta um profissional para determinados riscos são as informações que o enfermeiro recebe pela família ou pelo prontuário”.

Na reunião, o grupo voltou a defender o estabelecimento de diretrizes pela Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa) para que ela padronize e organize as cores das pulseiras para determinadas doenças e situações que envolvam os pacientes, e a criação de uma cartilha que trate do assunto para auxiliar os pro-fissionais de enfermagem no cuidado e na segurança.

A proposta é que a cartilha siga o modelo da publicação “10 Passos para a Segurança do Paciente”, elaborada pelos membros do Polo São Paulo da rebra-ensp em parceria com a Câmara técnica do Conselho regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), que contempla os principais pontos que trazem impacto direto na prática assistencial de enfermagem, capazes de ser implementados em vários ambientes de cuidados.

Outros dois temas também mereceram atenção: a higienização das mãos e o material da Anvisa sobre segurança do paciente. O grupo também definiu como meta conversar com as secretarias municipal e estadual de Saúde para tentar parcerias e buscar vínculos com a Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) e com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Na sequência, os coordenadores dos núcleos do Polo São Paulo da rebraensp apresentaram seus avanços e dificuldades de atuação. O de Assistência Domiciliar é coordenado pela diretora do SINDHOSP e da Dal Ben Home Care, Luiza Dal Ben. Ela informou ao grupo os avanços que estão sendo alcançados na Bahia e em Brasília. “Estamos vendo que a característica não é mais a internação domiciliar com respiração mecânica. Esta mudança nos remete a ações específicas na mo-dalidade de internação domiciliar e mostra a atenção contínua que o profissional precisa ter para garantir a segurança ainda maior do paciente.”

aumento de recursos do SuS e elegeu como priorida-de à frente do Sindicato o incre-mento do Iepas – Instituto de En-sino e Pesquisa da área da Saúde, o que considera vital para o desenvolvimento do setor privado. “um dos grandes apagões que temos é a capacitação profissional”, afirmou.

a edição da hospitais Brasil que entrevistou o presidente do sinDhosp