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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 2014: • CRESCIMENTO DE 16%. • FATURAMENTO DE R$ 16 BILHÕES. • LUCRO LÍQUIDO DE R$ 1,6 BILHÃO. • PATRIMONIO LÍQUIDO DE R$ 5,8 BILHÕES. ˆ • SÓ QUEM DESENVOLVE NOVAS SOLUÇÕES EM PRODUTOS E SERVIÇOS TEM O MAIOR PORTFÓLIO DE SEGUROS DO PAÍS. • E É CAPAZ DE LANÇAR UM PROJETO INOVADOR COMO O FAMÍLIA SEMPRE PROTEGIDA, UMA INICIATIVA QUE ESTÁ REVOLUCIONANDO A MANEIRA DE OFERECER E ENTREGAR SEGURO AO CONSUMIDOR. Inovar faz parte da nossa missão de proteger as pessoas.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 2014:

• CRESCIMENTO DE 16%.• FATURAMENTO DE R$ 16 BILHÕES.

• LUCRO LÍQUIDO DE R$ 1,6 BILHÃO.• PATRIMONIO LÍQUIDO DE R$ 5,8 BILHÕES.ˆ

• SÓ QUEM DESENVOLVE NOVAS SOLUÇÕES EM PRODUTOS E SERVIÇOS TEM O MAIOR PORTFÓLIO DE SEGUROS DO PAÍS.

• E É CAPAZ DE LANÇAR UM PROJETO INOVADOR COMO O FAMÍLIA SEMPRE PROTEGIDA, UMA INICIATIVA QUE ESTÁ REVOLUCIONANDO A MANEIRA DE OFERECER E ENTREGAR SEGURO AO CONSUMIDOR.

Inovar faz parte da nossa missão de proteger as pessoas.

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3,74,6

20132014

4,75,0

20132014

4,34,9

20132014

RESULTADOS INTEGRADOS**Todas as informações de mercado foram comparadas tendo como base novembro/2014, período mais recente de divulgação dos dados de mercado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).

GERAÇÃO DE VALOR COMPARTILHADO

Em 2014, o GRUPO investiu no desenvolvimento de uma série de ações voltadas para os clientes, como a

inauguração de novos postos de atendimento, lançamento de produtos e serviços para garantir mais comodidade

e facilidade, ampliação da base de distribuidores, treinamento de fornecedores e parceiros de negócio e

investimentos em projetos socioculturais. Como resultado, além do crescimento acima do mercado no total de

prêmios emitidos, os destaques do ano foram:

• Incorporação das empresas MAPFRE Affinity e Vida Seguradora pelas seguradoras MAPFRE Seguros Gerais e

MAPFRE Vida S.A., respectivamente.

• Implementação da primeira onda do SAP para gestão administrativa e financeira nas empresas Aliança do

Brasil, ABS e Brasil Veículos e BBMAPFRE Assistência, o que representa um volume de prêmios de R$ 9,5

bilhões e 58,1% de todo o negócio.

• Inauguração do novo site em Franca (SP), para atendimento aos segurados (pós-venda) e para renovação de

seguros (venda ativa).

• Conquista da liderança de mercado em Danos, com 19,3% de participação e crescimento de 27,1%.

• Manutenção da liderança no segmento de Seguros de Pessoas, com 20,4% de participação e crescimento

de 9,6% em relação a 2013.

• Crescimento de 11,2% em Automóveis, com a manutenção da segunda colocação no mercado.

Danos

seguro De pessoas

automóveis

evolução De prêmios emitiDos (r$ bilhões)

evolução De prêmios emitiDos (r$ bilhões)

evolução De prêmios emitiDos (r$ bilhões)

A conquista da liderança de mercado no segmento de Danos em 2014 foi influenciada pelos seguintes fatores:

• Crescimento de dois dígitos (39%) no segmento de Agronegócios e Habitacional, com a manutenção da liderança de mercado mesmo diante da ocorrência de eventos climáticos significativos(seca e estiagem) que impactaram os seguros agrícolas em 2014.

• Crescimento expressivo de 34,1% no segmento de Grandes Riscos em comparação com o mercado (10,1%), com desempenho expressivo em contas globais e o lançamento de três produtos durante o ano: Risco de Petróleo, Garantia Judicial Trabalhista e Risco de Satélite.

• Em Massificados, o ano foi focado na melhoria de processos e na depuração dos riscos, com a realização de três iniciativas principais: reformulação do seguro residencial, adoção de novo sistema para o seguro empresarial e entrada no segmento de fiança locatícia.

O crescimento de 9,6% alcançado pelo GRUPO no segmento de Seguros de Pessoas em 2014 foi superior à média de mercado (6,0%), mesmo diante do desaquecimento no cenário econômico e do desafio de atender a duas regulamentações do órgão regulador nacional (Susep). Entre as iniciativas desenvolvidas no ano, destacam-se o lançamento do seguro prestamista pessoa jurídica para a rede bancária, com foco nas pequenas e médias empresas, e a adoção de novos processos com ganhos de produtividade nos seguros de vida, como a captura única de sinistros e o programa de telessubscrição.

Mesmo diante da retração na produção de veículos no país, o GRUPO registrou crescimento de 11,2% em 2014, acima da média de mercado (9,4%), com ganhos de produtividade e desempenho positivo no segmento de frotas. Durante o ano, também foram lançados serviços e coberturas com foco no cliente, como Renovação por SMS, Renovação Garantida Flexível, Perícia Online, Sinistro Via Web e Motorista Mais.

gestão Da sustentabiliDaDe

Para garantir que suas ações contribuam para a geração de valor e a construção de um futuro cada vez mais sustentável, o GRUPO BB E MAPFRE mantém-se alinhado à sua missão de ser uma empresa formada por pessoas que protegem pessoas, buscando sempre o máximo retorno para os clientes e o desenvolvimento da sociedade.

Para isso, segue um modelo de atuação focado na gestão da sustentabilidade que inclui aspectos ambientais, sociais e de governança na agenda estratégica da organização, contribuindo com o crescimento sustentável dos negócios.

resultaDos para os stakeholDers

Em busca de resultados integrados e de uma atuação mais equilibrada em conjunto com seus stakeholders, o GRUPO lidera sua cadeia de valor, incentivando a adoção de práticas sustentáveis, mitigando riscos e promovendo relacionamentos mais sustentáveis entre todos os envolvidos.

– Colaboradores

• Foco no treinamento dos colaboradores e na consolidação de uma cultura de alta performance, com a realização de 47,93h/treinamento por colaborador, em diferentes cargos e níveis.

• Fortalecimento da liderança com a criação de um programa online que dissemina conhecimento técnico de recursos humanos para os gestores do GRUPO em todo o país.

• Inclusão, pelo terceiro ano consecutivo, entre as Melhores Empresas para se Trabalhar, do Great Place to Work (GPTW) da América Latina (entre as 20 melhores empresas na categoria de multinacionais com mais de 5.000 colaboradores) e do Brasil (34ª posição no ranking das 70 melhores empresas de grande porte).

– Fornecedores

“O GRUPO sempre se importou em trabalhar a formação dos seus prestadores. Isso faz com que o atendimento que prestamos seja cada vez mais humanizado, cortês e técnico.” Julio benzoni, inspetor De risCos – risk management téCniCos em seguros

“Algumas das mais importantes exposições do Instituto Tomie Ohtake foram realizadas pelo GRUPO. Pudemos ver que o apoio a iniciativas culturais de qualidade faz parte do DNA do GRUPO e, por meio da nossa parceria, foi possível reforçar nossa contribuição sociocultural para o país.” riCarDo ohtake, presiDente Do instituto tomie ohtake

• Treinamento de 61 inspetores de riscos (que compõem a principal cadeia de fornecedores da área de Grandes Riscos) sobre a importância da sustentabilidade e como os aspectos sociais, ambientais, econômicos e de governança podem influenciar na subscrição de riscos.

• Participação ativa na criação do Manual de Compras Sustentáveis, desenvolvido em parceria com o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), que amplia a relação com os fornecedores, ultrapassando o âmbito comercial para a análise de questões sociais, éticas e de reputação.

– Clientes

• Inauguração de cinco P.A.R.E. (Postos de Atendimento Rápido Especializado), totalizando 67 unidades em todo o território nacional, que garantem o atendimento a 40% dos clientes.

• Lançamento de serviços para oferecer mais comodidade ao cliente do seguro de automóvel, como a renovação por SMS, a perícia online e o sinistro via web.

• Lançamento, no seguro de automóvel, da assistência Motorista Mais, que garante o reboque do veículo e o transporte dos ocupantes quando o segurado, condutor ou outro ocupante não puder conduzi-lo.

• Desenvolvimento do projeto de segmentação de clientes, para ampliar a oferta de seguros e produtos de proteção de acordo com as necessidades e características específicas de cada público.

• Lançamento do projeto Família Sempre Protegida, uma iniciativa que inovou a maneira de oferecer e entregar o produto de seguro ao consumidor.

– Corretores e parceiros de negócios

• Continuidade da parceria iniciada em 2013 com a Funenseg (Escola Nacional de Seguros) para disseminar a cultura do Seguro Rural e seus benefícios entre corretores e parceiros comerciais, com a realização de palestras sobre Seguro Rural e sustentabilidade em 2014, com a participação total de 437 pessoas, entre corretores, clientes e associações.

• Ampliação da base de distribuidores com um incremento de mais de 1.200 corretores durante o ano, encerrando 2014 com mais de 21.000 corretores ativos.

– Comunidade e sociedade

• Apoio à realização de 46 projetos socioculturais desenvolvidos por instituições em todo o Brasil, que beneficiaram mais de 3 milhões de pessoas em 2014.

• Parceria com a revista Exame para a realização de seminários sobre temas relevantes para o setor e para o país (Saúde e Sustentabilidade), com a participação total de 400 pessoas nos dois eventos.

• Apoio à realização do evento Lab 60+, que contou com a participação de 500 pessoas e promoveu o debate sobre questões envolvendo o público idoso, ciente de que o aumento da expectativa de vida é um fenômeno que afeta todos os setores da economia, inclusive o segmento de seguros.

– meio ambiente

• Certificação pela norma ISO 14001 da sede administrativa da companhia, em São Paulo, atestando que o sistema de gestão ambiental do GRUPO segue padrões internacionalmente reconhecidos.

• Revisão de processos internos e adoção de programas de ecoeficiência, com a redução de 23,6% no consumo de água em todas as unidades do GRUPO.

• Segundo ano de adesão ao Programa Brasileiro GHG Protocol, fortalecendo a atuação do GRUPO em relação ao monitoramento e redução de emissões.

• Lançamento de assistências que consideram riscos ambientais, como a Remoção de Destroços nas apólices para embarcações de recreio e aeronaves privadas e de uso executivo, sem custo adicional ao segurado, minimizando os danos ao meio ambiente.

reConheCimento 2014

Em 2014, o GRUPO recebeu uma série de prêmios e reconhecimentos a atuação em diferentes segmentos. Dentre eles, destacam-se:

• Melhores Empresas para se Trabalhar, do Great Place to Work (GPTW): pelo terceiro ano consecutivo, entre as melhores empresas para se trabalhar na América Latina (entre as 20 melhores empresas na categoria de multinacionais com mais de 5.000 colaboradores) e no Brasil (34ª posição no ranking das 70 melhores empresas de grande porte).

• Guia Exame de Sustentabilidade 2014: pelo segundo ano consecutivo, entre as 61 empresas mais sustentáveis do Brasil, sendo novamente a única seguradora entre as quatro empresas mais sustentáveis do setor de finanças/seguros.

• Top Educação 2014, categoria Seguro Educacional: pelo segundo ano consecutivo, com o produto MAPFRE Educacional Multiflex.

• Participação no anuário As Melhores da Dinheiro, promovido pela revista IstoÉ Dinheiro, especializada em economia e negócios, e que analisa o desempenho das 1.000 maiores empresas brasileiras.

• Participação na 41ª edição da publicação Exame Melhores & Maiores, da revista Exame, especializada em economia e negócios, que analisa o desempenho de cerca de 3 mil empresas, além dos maiores grupos privados do Brasil.

perspeCtivas

Com uma atuação estratégica pautada por ações com foco em crescimento, valor para o cliente, marca, eficiência, desenvolvimento humano, inovação e sustentabilidade, o GRUPO mantém um posicionamento diferenciado e alinhado com as mudanças de mercado.

Diante da expectativa de um cenário macroeconômico ainda desafiador, com desaceleração da economia e aumento da taxa de juros, o GRUPO continuará focado em garantir a manutenção do crescimento acima da média de mercado em todos os segmentos em que atua, com participação significativa nos canais bancário e corretor.

Para 2015, a expectativa é capturar de forma mais significativa os resultados e benefícios das decisões estratégicas e projetos iniciados no biênio 2013/2014.

segmentos ranking partiCipação

2014 2013 2012 2014 2013 2012

seguro de pessoas 1 1 1 20,4% 20,1% 19,4%

automóveis 2 2 2 14,9% 14,4% 14,4%

Danos 1 2 2 19,3% 17,2% 15,2%

total 1 1 1 17,9% 17,0% 16,2%

relatório Da aDministração - 2014

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015

A Administração

partiCipação De merCaDo

INDICADORES 2014 2013 Variação

Índice de sinistralidade (1) 48,9% 47,5% 1,4

Índice de despesas administrativas (2) 8,0% 9,3% (1,3)

Índice financeiro (3) 5,7% 6,2% (0,4)

Índice de comissionamento 21,7% 23,0% (1,3)

Índice combinado (4) 88,4% 92,0% (3,7)

Índice ampliado (5) 82,6% 85,9% (3,3)

Rentabilidade operacional (6) 17,7% 14,6% 3,2

Rentabilidade do PL (em % do PL) (7) 27,1% 33,0% (5,9)

Lucro líquido recorrente sobre prêmio ganho (8) 11,3% 9,7% 1,7

(1) Índice de sinistros calculado sobre prêmio ganho

(2) Índice de despesas administrativas calculado sobre prêmio ganho

(3) Índice de receita financeira calculado sobre prêmio ganho

(4) Índice combinado calculado sobre prêmio ganho

(5) Índice ampliado calculado sobre prêmio ganho

(6) Resultado operacional sobre prêmio ganho

(7) Lucro líquido sobre P. L. sem ágio

(8) O lucro líquido de 2014 de 1.643,5 bilhão representa o resultado combinado, ajustado em 0,4 mil referente aos impactos da PCP (Provisão

Complementar de Prêmios), de acordo com a circular Susep 462/13 e demais ajustes não recorrentes.

O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2014

O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE é resultado da aliança estratégica firmada em junho de 2011 entre o Grupo Banco

do Brasil, por meio da BB Seguridade Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, por intermédio da MAPFRE Brasil Participações S.A.

ESTRUTURA ORGANIZACIONALA atuação do GRUPO BB E MAPFRE se mantém

por meio de duas sociedades holdings (SHs) de

controle privado:

• BB MAPFRE SH1 Participações S.A., que participa

como acionista nas seguintes companhias de

seguros com atuação nos ramos de seguros rurais,

imobiliários e de vida e acidentes pessoais: Companhia

de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.

• MAPFRE BB SH2 Participações S.A., que participa

como acionista de seguradoras que desenvolvem

atividades relacionadas a operações de seguros

nos segmentos de ramos elementares, incluindo

seguros de automóveis, residenciais, industriais,

imobiliários e nos seguros rurais e de vida e

acidentes pessoais, quando comercializados em

grandes distribuidores (canais affinities): MAPFRE

Seguros Gerais S.A., Aliança do Brasil Seguros

S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros e BB

MAPFRE Assistência S.A.

100%

100% 100%

100%

100%

100%100%

74,99% 50%25,01% 50%

BB SEGURIDADEPARTICIPAÇÕES S.A.

BB MAPFRE SH1Participações S.A. MAPFRE BB SH2

Participações S.A.

MAPFRE BrasilPARTICIPAÇÕES S.A.

BB SEGUROSPARTICIPAÇÕES S.A.

COMPANHIA DE SEGUROSALIANÇA DO BRASIL

MAPFRE SegurosGerais S.A.

BB MAPFREAssistência S.A.

Aliança do BrasilSeguros S.A.

BrasilveículosCompanhia de Seguros

MAPFRE VIDA S.A.

PRESENÇA TERRITORIAL

BENEFÍCIOS DA PARCERIA

Presente em 100% do território brasileiro com uma atuação multicanal, o GRUPO BB E MAPFRE conta com mais de 6.700 colaboradores e uma ampla rede de distribuição, com destaque para:

• Rede BB: 7.193 pontos de atendimento da rede própria, sendo 5.493 agências e 1.700 postos de atendimento eletrônico.

• Rede MAPFRE: 22.732 pontos de atendimento, sendo 890 Corretores Mais, 21.715 corretores e 127 sucursais.

• Affinities: acordos comerciais que agregam mais de 11 mil pontos de distribuição em todo o território nacional.

Após três anos e meio de parceria, o GRUPO encerra 2014 como líder de mercado em produtos de riscos, que contemplam os negócios de Seguros de Pessoas, Automóvel e Seguros Gerais, com ganhos de participação de mercado.

Nesse período, o GRUPO passou de uma participação de 15,7%, encerrando 2014 com market share de 17,9%; um incremento de 2,2% – conforme últimos dados da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados).

A sinergia gerada nos negócios potencializou a distribuição de seguros por meio de corretores independentes, canais de distribuição alternativos (varejistas, empresas de utilidade, montadoras, consórcios, entre outros), além de colocar na rede de agências do Banco do Brasil um amplo portfólio de produtos a serviço dos clientes.

A gestão centralizada dos negócios na subscrição de riscos, gestão de sinistros e gestão administrativa e financeira combinada com o compartilhamento e experiência na gestão das diversas linhas de produtos e canais de distribuição permitiram ao GRUPO capturar sinergias importantes, contribuindo para a melhora do índice combinado, garantindo uma eficiência que potencializou o lucro líquido.

As provisões técnicas de seguros totalizaram R$ 14,3 bilhões em 2014, o que representa um incremento de 22,2% em relação ao ano anterior (R$ 11,7 bilhões em 2013).

40,5% DE CRESCIMENTO

Em 2014, o patrimônio líquido do GRUPO totalizou R$ 5,8 bilhões (R$ 5,0 bilhões em 2013). Os ativos totais encerraram o ano em R$ 25,9 bilhões, um crescimento de 19,8% em comparação com 2013 (R$ 21,6 bilhões).

A taxa de retorno sobre os investimentos (ROE – Return on Equity) ficou em 27,1% (32,1% em 2013) em decorrência dos resultados expressivos no segmento de Seguro de Pessoas, que obteve um crescimento de 154,4% nos resultados das operações do canal bancário; no segmento de Grandes Riscos, em que o GRUPO BB E MAPFRE é um dos líderes de mercado; no segmento de Agronegócios, em que o GRUPO manteve a liderança de mercado em 2014, consolidando ainda mais a sua marca; e no segmento de Automóvel, que apresentou margens relevantes mesmo diante da agressividade em preços apresentada pelo mercado.

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) - CONSOLIDADO(Em milhões de Reais)

A riqueza gerada pelo GRUPO totalizou R$ 17,7 bilhões em 2014, montante 17,5% superior em relação a 2013 (R$ 15,1 bilhões). O valor adicionado líquido foi de R$ 5,5 bilhões, um crescimento de 32,6% sobre 2013 (R$ 4,2 bilhões). Esses recursos foram distribuídos da seguinte forma:

• R$ 634,9 milhões – remuneração dos colaboradores.• R$ 3,2 bilhões – pagamento de impostos, contribuições, tributos e taxas.

• R$ 300,9 milhões – valores retidos incorporados ao patrimônio líquido dos acionistas.• R$ 842 milhões – pagamento de dividendos.

RESULTADO COMBINADO 2014 2013 Variação

Prêmios emitidos líquidos 16.277 14.038 16,0%

Prêmios ganhos 14.497 12.122 19,6%

Receita com emissão de apólice 14 6 139,5%

Sinistros ocorridos (7.088) (5.758) 23,1%

Custos de aquisição de seguros (3.147) (2.790) 12,8%

Outras receitas/despesas operacionais com seguros (619) (423) 46,4%

Resultado com resseguro (382) (596) -36,0%

Despesas administrativas (1.157) (1.121) 3,2%

Despesas com tributos (378) (424) -10,7%

Resultado financeiro 832 748 11,2%

Resultado operacional 2.572 1.764 45,8%

Resultado antes de impostos e participações 2.572 1.764 45,8%

Impostos (877) (310) 182,2%

Participações sobre resultado (52) (52) 0,5%

Lucro líquido recorrente 1.643 1.402 17,2%

Ajustes não recorrentes - (232) -100,2%

Lucro líquido do período 1.643 1.170 40,5%

2014 2013

Receita total com IOF (riqueza gerada) 17.681 15.050

Custos e devolução de atividade (6.029) (5.250)

Aumento das reservas e da poupança acumulada (1.658) (1.668)

VALOR ADICIONADO BRUTO 9.994 8.132

Custo do valor adicionado (4.482) (3.975)

VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DO GRUPO BB E MAPFRE 5.512 4.157

2014 2013DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DO GRUPO BB E MAPFRERemuneração do trabalho 635 579Remuneração do Governo 3.234 2.177Dividendos 842 1.438Valor retido 801 (37)DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 5.512 4.157Incorporação ao patrimônio líquido 801 (37)

PRINCIPAIS MAGNITUDES – BALANÇO COMBINADO(Em milhões de Reais)

ATIVO 2014 2013 Variação

Ativos financeiros 9.787 8.284 18,1%Créditos de operações com seguros e resseguros 6.634 5.098 30,1%Ativos de resseguro – provisões técnicas 2.220 1.643 35,1%Títulos de crédito a receber 3.201 3.090 3,6%Custos de aquisição diferidos 2.318 1.883 23,1%Outros ativos 1.705 1.592 2,7%Ativos totais 25.865 21.590 19,8%

PASSIVO 2014 2013 Variação

Contas a pagar 1.087 970 12,0%

Débitos de operações com seguros e resseguros 3.131 2.531 23,7%

Provisões técnicas – seguros 14.264 11.672 22,2%

Outros débitos 1.600 1.437 11,4%

Patrimônio líquido consolidado 5.783 4.980 16,1%

Passivos totais 25.865 21.590 19,8%

O lucro antes dos impostos e participações totalizou R$ 2,6 bilhões, um crescimento de 45,8% sobre 2013.

O lucro líquido recorrente encerrou o ano em R$ 1,6 bilhão, o que representa um crescimento de 40,5% (R$ 1,2 bilhão em 2013), desconsiderando os ajustes não recorrentes.

DESEMPENHO DE 2014 O setor de seguros, assim como os demais segmentos da economia, foi impactado pelo baixo desempenho do PIB e, ainda assim, apresentou evolução superior ao PIB, encerrando 2014 com crescimento nominal de 16%, quando comparado a 2013.

Para enfrentar esse ambiente macroeconômico em 2014, o GRUPO BB E MAPFRE adotou uma estratégia focada na eficiência operacional, controle de custos e no fortalecimento dos seus diferenciais em cada segmento de negócio.

Além disso, manteve-se alinhado à sua missão de ser um grupo de pessoas protegendo pessoas, que aposta na integração da sustentabilidade com a estratégia de negócio, ciente de que o resultado sustentável é decorrência de um posicionamento focado no atendimento às necessidades de seus clientes, que precisam estar satisfeitos e atendidos.

O índice de sinistralidade encerrou o ano em 48,9%, incremento de 1,4 ponto percentual em relação a 2013 (47,5%).

O índice de comissionamento geral ficou em 21,7% (23% em 2013) e as despesas administrativas representaram 8% sobre os prêmios ganhos em 2014 (9,3% em 2013).

20132014

Sinistralidade

Comissionamento

Pis-Cofins

Resseguro cedido

Gasto de gestão interna

Outras receitas e despesas operacionais

48,9%

21,7%2,6%2,6%8,3%4,3% 3,5%

9,7%4,9%3,5%23,0%

47,5%

MIX DE PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS

PPNG

IBNR

PSL

Outros

20132014

61,5%

5,4%

26,4%

6,7%

62,6%

3,8%27%

6,6%

Em 2014, os prêmios emitidos pelo GRUPO totalizaram R$ 16,3 bilhões, um incremento de 16% em relação a 2013 (R$ 14 bilhões).

16% DE CRESCIMENTO

14,016,3

20132014

PRÊMIOS EMITIDOS (EM BILHÕES DE REAIS)

1,6

LUCRO LÍQUIDO RECORRENTE (EM BILHÕES DE REAIS)

LUCRO LÍQUIDO RECORRENTE SOBRE PRÊMIO GANHO

1,2

2014 2013

9,7%11,3%

20132014

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3,74,6

20132014

4,75,0

20132014

4,34,9

20132014

RESULTADOS INTEGRADOS**Todas as informações de mercado foram comparadas tendo como base novembro/2014, período mais recente de divulgação dos dados de mercado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).

GERAÇÃO DE VALOR COMPARTILHADO

Em 2014, o GRUPO investiu no desenvolvimento de uma série de ações voltadas para os clientes, como a

inauguração de novos postos de atendimento, lançamento de produtos e serviços para garantir mais comodidade

e facilidade, ampliação da base de distribuidores, treinamento de fornecedores e parceiros de negócio e

investimentos em projetos socioculturais. Como resultado, além do crescimento acima do mercado no total de

prêmios emitidos, os destaques do ano foram:

• Incorporação das empresas MAPFRE Affinity e Vida Seguradora pelas seguradoras MAPFRE Seguros Gerais e

MAPFRE Vida S.A., respectivamente.

• Implementação da primeira onda do SAP para gestão administrativa e financeira nas empresas Aliança do

Brasil, ABS e Brasil Veículos e BBMAPFRE Assistência, o que representa um volume de prêmios de R$ 9,5

bilhões e 58,1% de todo o negócio.

• Inauguração do novo site em Franca (SP), para atendimento aos segurados (pós-venda) e para renovação de

seguros (venda ativa).

• Conquista da liderança de mercado em Danos, com 19,3% de participação e crescimento de 27,1%.

• Manutenção da liderança no segmento de Seguros de Pessoas, com 20,4% de participação e crescimento

de 9,6% em relação a 2013.

• Crescimento de 11,2% em Automóveis, com a manutenção da segunda colocação no mercado.

Danos

seguro De pessoas

automóveis

evolução De prêmios emitiDos (r$ bilhões)

evolução De prêmios emitiDos (r$ bilhões)

evolução De prêmios emitiDos (r$ bilhões)

A conquista da liderança de mercado no segmento de Danos em 2014 foi influenciada pelos seguintes fatores:

• Crescimento de dois dígitos (39%) no segmento de Agronegócios e Habitacional, com a manutenção da liderança de mercado mesmo diante da ocorrência de eventos climáticos significativos(seca e estiagem) que impactaram os seguros agrícolas em 2014.

• Crescimento expressivo de 34,1% no segmento de Grandes Riscos em comparação com o mercado (10,1%), com desempenho expressivo em contas globais e o lançamento de três produtos durante o ano: Risco de Petróleo, Garantia Judicial Trabalhista e Risco de Satélite.

• Em Massificados, o ano foi focado na melhoria de processos e na depuração dos riscos, com a realização de três iniciativas principais: reformulação do seguro residencial, adoção de novo sistema para o seguro empresarial e entrada no segmento de fiança locatícia.

O crescimento de 9,6% alcançado pelo GRUPO no segmento de Seguros de Pessoas em 2014 foi superior à média de mercado (6,0%), mesmo diante do desaquecimento no cenário econômico e do desafio de atender a duas regulamentações do órgão regulador nacional (Susep). Entre as iniciativas desenvolvidas no ano, destacam-se o lançamento do seguro prestamista pessoa jurídica para a rede bancária, com foco nas pequenas e médias empresas, e a adoção de novos processos com ganhos de produtividade nos seguros de vida, como a captura única de sinistros e o programa de telessubscrição.

Mesmo diante da retração na produção de veículos no país, o GRUPO registrou crescimento de 11,2% em 2014, acima da média de mercado (9,4%), com ganhos de produtividade e desempenho positivo no segmento de frotas. Durante o ano, também foram lançados serviços e coberturas com foco no cliente, como Renovação por SMS, Renovação Garantida Flexível, Perícia Online, Sinistro Via Web e Motorista Mais.

gestão Da sustentabiliDaDe

Para garantir que suas ações contribuam para a geração de valor e a construção de um futuro cada vez mais sustentável, o GRUPO BB E MAPFRE mantém-se alinhado à sua missão de ser uma empresa formada por pessoas que protegem pessoas, buscando sempre o máximo retorno para os clientes e o desenvolvimento da sociedade.

Para isso, segue um modelo de atuação focado na gestão da sustentabilidade que inclui aspectos ambientais, sociais e de governança na agenda estratégica da organização, contribuindo com o crescimento sustentável dos negócios.

resultaDos para os stakeholDers

Em busca de resultados integrados e de uma atuação mais equilibrada em conjunto com seus stakeholders, o GRUPO lidera sua cadeia de valor, incentivando a adoção de práticas sustentáveis, mitigando riscos e promovendo relacionamentos mais sustentáveis entre todos os envolvidos.

– Colaboradores

• Foco no treinamento dos colaboradores e na consolidação de uma cultura de alta performance, com a realização de 47,93h/treinamento por colaborador, em diferentes cargos e níveis.

• Fortalecimento da liderança com a criação de um programa online que dissemina conhecimento técnico de recursos humanos para os gestores do GRUPO em todo o país.

• Inclusão, pelo terceiro ano consecutivo, entre as Melhores Empresas para se Trabalhar, do Great Place to Work (GPTW) da América Latina (entre as 20 melhores empresas na categoria de multinacionais com mais de 5.000 colaboradores) e do Brasil (34ª posição no ranking das 70 melhores empresas de grande porte).

– Fornecedores

“O GRUPO sempre se importou em trabalhar a formação dos seus prestadores. Isso faz com que o atendimento que prestamos seja cada vez mais humanizado, cortês e técnico.” Julio benzoni, inspetor De risCos – risk management téCniCos em seguros

“Algumas das mais importantes exposições do Instituto Tomie Ohtake foram realizadas pelo GRUPO. Pudemos ver que o apoio a iniciativas culturais de qualidade faz parte do DNA do GRUPO e, por meio da nossa parceria, foi possível reforçar nossa contribuição sociocultural para o país.” riCarDo ohtake, presiDente Do instituto tomie ohtake

• Treinamento de 61 inspetores de riscos (que compõem a principal cadeia de fornecedores da área de Grandes Riscos) sobre a importância da sustentabilidade e como os aspectos sociais, ambientais, econômicos e de governança podem influenciar na subscrição de riscos.

• Participação ativa na criação do Manual de Compras Sustentáveis, desenvolvido em parceria com o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), que amplia a relação com os fornecedores, ultrapassando o âmbito comercial para a análise de questões sociais, éticas e de reputação.

– Clientes

• Inauguração de cinco P.A.R.E. (Postos de Atendimento Rápido Especializado), totalizando 67 unidades em todo o território nacional, que garantem o atendimento a 40% dos clientes.

• Lançamento de serviços para oferecer mais comodidade ao cliente do seguro de automóvel, como a renovação por SMS, a perícia online e o sinistro via web.

• Lançamento, no seguro de automóvel, da assistência Motorista Mais, que garante o reboque do veículo e o transporte dos ocupantes quando o segurado, condutor ou outro ocupante não puder conduzi-lo.

• Desenvolvimento do projeto de segmentação de clientes, para ampliar a oferta de seguros e produtos de proteção de acordo com as necessidades e características específicas de cada público.

• Lançamento do projeto Família Sempre Protegida, uma iniciativa que inovou a maneira de oferecer e entregar o produto de seguro ao consumidor.

– Corretores e parceiros de negócios

• Continuidade da parceria iniciada em 2013 com a Funenseg (Escola Nacional de Seguros) para disseminar a cultura do Seguro Rural e seus benefícios entre corretores e parceiros comerciais, com a realização de palestras sobre Seguro Rural e sustentabilidade em 2014, com a participação total de 437 pessoas, entre corretores, clientes e associações.

• Ampliação da base de distribuidores com um incremento de mais de 1.200 corretores durante o ano, encerrando 2014 com mais de 21.000 corretores ativos.

– Comunidade e sociedade

• Apoio à realização de 46 projetos socioculturais desenvolvidos por instituições em todo o Brasil, que beneficiaram mais de 3 milhões de pessoas em 2014.

• Parceria com a revista Exame para a realização de seminários sobre temas relevantes para o setor e para o país (Saúde e Sustentabilidade), com a participação total de 400 pessoas nos dois eventos.

• Apoio à realização do evento Lab 60+, que contou com a participação de 500 pessoas e promoveu o debate sobre questões envolvendo o público idoso, ciente de que o aumento da expectativa de vida é um fenômeno que afeta todos os setores da economia, inclusive o segmento de seguros.

– meio ambiente

• Certificação pela norma ISO 14001 da sede administrativa da companhia, em São Paulo, atestando que o sistema de gestão ambiental do GRUPO segue padrões internacionalmente reconhecidos.

• Revisão de processos internos e adoção de programas de ecoeficiência, com a redução de 23,6% no consumo de água em todas as unidades do GRUPO.

• Segundo ano de adesão ao Programa Brasileiro GHG Protocol, fortalecendo a atuação do GRUPO em relação ao monitoramento e redução de emissões.

• Lançamento de assistências que consideram riscos ambientais, como a Remoção de Destroços nas apólices para embarcações de recreio e aeronaves privadas e de uso executivo, sem custo adicional ao segurado, minimizando os danos ao meio ambiente.

reConheCimento 2014

Em 2014, o GRUPO recebeu uma série de prêmios e reconhecimentos a atuação em diferentes segmentos. Dentre eles, destacam-se:

• Melhores Empresas para se Trabalhar, do Great Place to Work (GPTW): pelo terceiro ano consecutivo, entre as melhores empresas para se trabalhar na América Latina (entre as 20 melhores empresas na categoria de multinacionais com mais de 5.000 colaboradores) e no Brasil (34ª posição no ranking das 70 melhores empresas de grande porte).

• Guia Exame de Sustentabilidade 2014: pelo segundo ano consecutivo, entre as 61 empresas mais sustentáveis do Brasil, sendo novamente a única seguradora entre as quatro empresas mais sustentáveis do setor de finanças/seguros.

• Top Educação 2014, categoria Seguro Educacional: pelo segundo ano consecutivo, com o produto MAPFRE Educacional Multiflex.

• Participação no anuário As Melhores da Dinheiro, promovido pela revista IstoÉ Dinheiro, especializada em economia e negócios, e que analisa o desempenho das 1.000 maiores empresas brasileiras.

• Participação na 41ª edição da publicação Exame Melhores & Maiores, da revista Exame, especializada em economia e negócios, que analisa o desempenho de cerca de 3 mil empresas, além dos maiores grupos privados do Brasil.

perspeCtivas

Com uma atuação estratégica pautada por ações com foco em crescimento, valor para o cliente, marca, eficiência, desenvolvimento humano, inovação e sustentabilidade, o GRUPO mantém um posicionamento diferenciado e alinhado com as mudanças de mercado.

Diante da expectativa de um cenário macroeconômico ainda desafiador, com desaceleração da economia e aumento da taxa de juros, o GRUPO continuará focado em garantir a manutenção do crescimento acima da média de mercado em todos os segmentos em que atua, com participação significativa nos canais bancário e corretor.

Para 2015, a expectativa é capturar de forma mais significativa os resultados e benefícios das decisões estratégicas e projetos iniciados no biênio 2013/2014.

segmentos ranking partiCipação

2014 2013 2012 2014 2013 2012

seguro de pessoas 1 1 1 20,4% 20,1% 19,4%

automóveis 2 2 2 14,9% 14,4% 14,4%

Danos 1 2 2 19,3% 17,2% 15,2%

total 1 1 1 17,9% 17,0% 16,2%

relatório Da aDministração - 2014

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015

A Administração

partiCipação De merCaDo

Page 4: Inovar faz parte da nossa missão de ... - BB e MAPFRE · sistema para o seguro empresarial e entrada no segmento de ... • Certificação pela norma ISO 14001 da sede ... inovação

MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. “BB

MAPFRE SH1”, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

sobre as Demonstrações Financeiras, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do

Conselho Fiscal.

A BB MAPFRE SH1 é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor,

a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações

de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral.

A Companhia controla diretamente as seguradoras Companhia de Seguros Aliança do Brasil

e MAPFRE Vida S.A..

Visando à maior simplicidade do modelo operacional, em 1º de novembro de 2014 a MAPFRE Vida incorporou

a totalidade do patrimônio da Vida Seguradora S.A., também controlada pela BB MAPFRE SH1.

Em 2014, a BB MAPFRE SH1 apresentou lucro líquido de R$ 1.339,6 milhões, 32,9% superior a 2013,

obtido substancialmente da equivalência patrimonial de suas controladas. Os prêmios emitidos por essas

Seguradoras, inclusive pela incorporada, totalizaram R$ 7.431,6 milhões, 19% acima dos registrados em

2013, consolidando o posicionamento de destaque nos segmentos em que atuam.

Os Acionistas deliberaram em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, realizadas em 17 de abril de 2014

e em 2 de setembro de 2014, o pagamento de dividendos de R$ 283,0 milhões e de R$ 559,9 milhões,

respectivamente, perfazendo um total de R$ 842,9 milhões de distribuição de dividendos em 2014.

O ano de 2014 foi marcado por eventos significativos para o País, com destaque para a Copa do

Mundo e as eleições gerais, o que não diminuiu o forte ritmo de crescimento do mercado de seguros,

em todas as suas modalidades.

A BB MAPFRE SH1 experimentou crescimento acima do mercado nos segmentos que atua, graças ao respeito

a seus clientes e às suas necessidades de proteção, bem como à ação coordenada entre novos produtos e

melhor utilização de seus canais de distribuição, revisão de processos operacionais e controle efetivo de

custos internos.

Valorizar e respeitar os clientes, estimular a inovação e o uso intensivo de tecnologia em produtos e processos,

agir de modo sustentável, controlar custos internos e valorizar as pessoas que trabalham para a Empresa,

interna e externamente, continuarão sendo os nossos balizadores para 2015, como forma de mantermos a

liderança nos segmentos em que atuamos, com crescimento acima dos índices do mercado, em vendas e

resultados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

A Administração

Reservas de lucros Ajuste com

Capital

social

Reserva

legal

Reserva

estatutária

Reserva de

investimentos

títulos e valores

mobiliários

Lucros

acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 2.050.198 51.178 475.064 – 7.909 – 2.584.349

Criação da reserva de investimentos - AGOE de 26 de junho de 2013 – – (475.064) 475.064 – – –

Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – – (18.855) – (18.855)

Lucro líquido do exercício – – – – – 1.007.974 1.007.974

Distribuição do resultado:

Reserva legal – 50.399 – – – (50.399) –

Dividendos pagos - AGE de 26 de junho de 2013 – – – (469.118) – (243.882) (713.000)

Dividendos pagos - AGE de 20 de dezembro de 2013 – – – – – (565.000) (565.000)

Reserva de investimentos – – – 148.693 – (148.693) –

Saldos em 31 de dezembro de 2013 2.050.198 101.577 – 154.639 (10.946) – 2.295.468

Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – – (1.866) – (1.866)

Lucro líquido do exercício – – – – – 1.339.553 1.339.553

Proposta para distribuição do resultado:

Reserva legal – 66.977 – – – (66.977) –

Dividendos pagos - AGOE de 17 de abril de 2014 – – – (154.639) – (128.361) (283.000)

Dividendos pagos - AGE de 2 de setembro de 2014 – – – – – (559.900) (559.900)

Reserva de investimentos – – – 584.315 – (584.315) –

Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.050.198 168.554 – 584.315 (12.812) – 2.790.255

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), é uma sociedade anônima que

tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias de seguros

que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral

(incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades,

inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP),

exceto quando comercializados por meio dos Canais Affinity. A SH1 está sediada na Avenida das Nações

Unidas, 11.711, 16º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 03.095.453/0001-37. Em 30 de junho

de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A.,

e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., foi concretizada,

dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (doravante designado

GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings. a) BB MAPFRE SH1

Participações S.A., com foco de atuação nos segmentos de seguros de pessoas, imobiliário e rural;

e b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A., com atuação nos segmentos de seguros de danos, incluídos os

seguros de veículos e nos seguros de vida em geral, imobiliário e agrícola quando comercializados

por canais affinity. Na SH1 os valores da referida parceira foram registrados pelo valor patrimonial.

Em 1º de novembro de 2014, houve uma reestruturação societária já prevista nos planos da Administração

que foi a incorporação da Vida Seguradora pela MAPFRE Vida S.A. A incorporação se deu a valor contábil

mediante aprovação da SUSEP por meio da Carta nº 207/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014.

O acervo líquido incorporado foi avaliado ao valor contábil na data-base da operação, em 30 de setembro

de 2014, pelo montante de R$ 160.471. Em decorrência, a MAPFRE Vida S.A. passou à condição de

sucessora a título universal da Vida Seguradora S.A., em todos os seus bens, direitos e obrigações, assumindo

integralmente seus acervos patrimoniais. A incorporação propiciou maior sinergia e simplificação do modelo

operacional, com consequente otimização de custos e de capital regulatório. As participações da SH1

nas empresas controladas em 31 de dezembro de 2014, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria

SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012, eram as seguintes:

74,99%

100%

100%

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

MAPFRE Vida S.A.

MAPFRE Brasil Participações S.A.

100%

BB Seguros Participações S.A.

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

25,01%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

a) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes

contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de

Pronunciamentos Contábeis (CPC). A SH1 está dispensada da apresentação de demonstrações financeiras

consolidadas, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, considerando os seguintes

fatores: (a) Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financeiras

consolidadas; (b) A SH1 não possui instrumentos de dívidas patrimoniais negociadas no mercado aberto;

(c) A SH1 não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações financeiras na Comissão

de Valores Mobiliários - CVM ou outro órgão regulador; e (d) A controladora intermediária da SH1,

que é a MAPFRE Brasil Participações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras individuais

de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas

internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards

Board - IASB. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em

24 de fevereiro de 2015. b) Comparabilidade: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas

com informações comparativas de 31 de dezembro de 2013, conforme requerido pelas práticas contábeis.

c) Continuidade: A Administração considera que a SH1 possui recursos para dar continuidade

a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma

incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando.

Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade.

d) Base para mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o custo

histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado.

e) Moeda funcional: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda

funcional da SH1. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e

arredondadas para o milhar mais próximo. f) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das

demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos,

estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos,

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2014 2013

Receitas operacionais 1.333.708 988.515

Resultado de equivalência em

investimentos em controladas 7 1.333.708 988.515

Outras receitas e (despesas) operacionais 8.820 29.847

(+) Resultado financeiro 10b 12.352 32.434

(–) Despesas administrativas 10a (3.532) (2.665)

(+) Ganhos ou perdas com ativos não correntes – 78

(=) Resultado operacional 1.342.528 1.018.362

(=) Resultado antes dos impostos e participações 1.342.528 1.018.362

(–) Imposto de renda 11a (2.171) (7.678)

(–) Contribuição social 11a (804) (2.710)

(=) Lucro líquido do exercício 1.339.553 1.007.974

Atribuível aos acionistas:

BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.004.530 755.880

MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 335.023 252.094

(/) Quantidade de ações 4.159.632.534 4.159.632.534

(=) Lucro líquido por ação 0,32 0,24

Ações ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148

Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

2014 2013

Lucro líquido do exercício 1.339.553 1.007.974

Ajuste a valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda (1.866) (18.855)

Controladas (3.110) (31.425)

Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 1.244 12.570

Resultado abrangente do exercício 1.337.687 989.119

Atribuível aos acionistas:

BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.003.131 741.740

MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 334.556 247.379As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2014 2013

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido do exercício 1.339.553 1.007.974

Ajustes para: (1.333.708) (988.841)

Resultado positivo de equivalência patrimonial (1.333.708) (988.515)

Outros – (326)

Variação nas contas patrimoniais: (236.109) 258.156

Aplicações (240.897) 245.674

Créditos tributários 4.935 746

Outros ativos 167 11.422

Obrigações a pagar (318) 303

Impostos e encargos sociais 4 11

Caixa (consumido)/gerado pelas operações (230.264) 277.289

Dividendos recebidos 1.080.100 617.070

Imposto de renda sobre o lucro pago (5.152) (2.481)

Contribuição social sobre o lucro pago (1.906) (635)

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 842.778 891.243

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aumento de capital em controlada – (90.000)

Redução de capital em controlada – 260.000

Caixa líquido gerado nas atividades de investimento – 170.000

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Dividendos pagos (842.900) (1.438.000)

Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (842.900) (1.438.000)

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (122) (376.757)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 196 376.953

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 74 196As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2014 2013

Circulante 302.487 65.965

Disponível 32 18

Bancos 32 18

Equivalentes de caixa 5 42 178

Aplicações 6 297.654 56.757

Títulos e créditos a receber 4.759 8.749

Créditos a receber 13a 957 –

Créditos tributários 11b 3.799 8.734

Outros créditos 3 15

Despesas antecipadas – 263

Não circulante 2.490.763 2.239.873

Realizável a longo prazo 107 –

Títulos e créditos a receber 107 –

Depósitos judiciais 107 –

Investimentos 2.490.656 2.239.873

Participações em empresas controladas 7a 2.490.656 2.239.873

Total do ativo 2.793.250 2.305.838

Passivo Nota 2014 2013

Circulante 2.995 10.370

Contas a pagar 2.995 10.370

Obrigações a pagar – 318

Impostos e encargos sociais a recolher 20 19

Impostos e contribuições 8 2.975 10.033

Patrimônio líquido 9 2.790.255 2.295.468

Capital social 2.050.198 2.050.198

Reservas de lucros 752.869 256.216

Ajustes com títulos e valores mobiliários (12.812) (10.946)

Total do passivo 2.793.250 2.305.838

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas

são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas

no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às

políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações

financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam

um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil.

• Nota 6 - Aplicações; • Nota 11b - Créditos tributários. g) Segregação entre circulante e não circulante:

A SH1 efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando

a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. h) Novas normas

e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações

são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e, dentre aquelas que podem ser relevantes

para a SH1 e suas controladas, encontra-se a IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo

requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e, devido a alinhamentos necessários

à fase II do IFRS 4, aos projetos de impairment e hedge accounting (incluindo macro hedging)

o Comitê do IASB adiou a data de implantação dessa norma para 1° de janeiro de 2018. A SH1 também está

avaliando os efeitos que o IFRS 15 (receita de contratos com clientes) vai ter nas demonstrações financeiras

e na suas divulgações. A SH1 ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou

os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS

a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender

a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A SH1 considerada

equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido

de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. b) Aplicações: A SH1 classifica seus

ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do

resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado

como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial.

A SH1 gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de

acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo,

e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros

mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção

e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o

vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor

recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros

disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias

anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são mantidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam

perdas por redução ou valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas

dentro do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. Quando um investimento é baixado,

o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado do exercício.

iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração

e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na

apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa 6. c) Redução do valor recuperável:

i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um

evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os

ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso

no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de

falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado

e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão

da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor

(redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela

reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio

líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o

resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal,

e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida

no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível

para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados

abrangentes. ii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de

recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada

permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor

recuperável. d) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método

de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo

exercício de divulgação que a SH1. Não existem diferenças entre as políticas contábeis adotadas

pela SH1 e suas controladas. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a SH1 determina se

é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da SH1 em suas

controladas. A SH1 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência

objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perda por redução ao valor recuperável.

Se assim for, a SH1 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o

valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado.

e) Passivos financeiros: Compreendem substancialmente fornecedores, contas a pagar e as contas

que compõem o passivo que são reconhecidos inicialmente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são

reconhecidas quando a SH1 tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência

de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e

uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas financeiras:

As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros, variações no valor justo

de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado.

A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras

abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados

pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda

e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável,

acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição

social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de

renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são

reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou

em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do

exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras

e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é

reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos

considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis

em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos

fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a

geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado,

estejam disponíveis.

4. GERENCIAMENTO DE RISCO

A Administração da SH1 adota política conservadora no seu processo de gerenciamento de riscos.

As disponibilidades e as aplicações financeiras são realizadas com suas partes relacionadas

(BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e MAPFRE Distribuidora de Títulos

e Valores Mobiliários S.A.), as quais desenvolvem suas atividades conforme as políticas e diretrizes

estabelecidas pelo GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE. A SH1 atua como uma holding e desta forma,

através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros,

risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez e risco operacional.

Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer

contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o

valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos

significativo são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de pagamento de um benefício adicional

significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação

entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento

não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma,

acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da

probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as investidas entendem que o principal risco

transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos

excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática,

quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente

estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que,

quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa

que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estratégias de

diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de

crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado.

Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos

possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: representa o risco de prejuízo financeiro da

SH1 e suas controladas caso um cliente ou contra-parte em um instrumento financeiro não cumpra com suas

obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmente por caixa

e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos. A exposição máxima que a SH1 e suas controladas

estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos consignados nas demonstrações

financeiras. Risco de mercado: é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento

das taxas de juros, que estão principalmente relacionadas a atualização de passivos financeiros.

Page 5: Inovar faz parte da nossa missão de ... - BB e MAPFRE · sistema para o seguro empresarial e entrada no segmento de ... • Certificação pela norma ISO 14001 da sede ... inovação

MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. “BB

MAPFRE SH1”, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

sobre as Demonstrações Financeiras, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do

Conselho Fiscal.

A BB MAPFRE SH1 é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor,

a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações

de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral.

A Companhia controla diretamente as seguradoras Companhia de Seguros Aliança do Brasil

e MAPFRE Vida S.A..

Visando à maior simplicidade do modelo operacional, em 1º de novembro de 2014 a MAPFRE Vida incorporou

a totalidade do patrimônio da Vida Seguradora S.A., também controlada pela BB MAPFRE SH1.

Em 2014, a BB MAPFRE SH1 apresentou lucro líquido de R$ 1.339,6 milhões, 32,9% superior a 2013,

obtido substancialmente da equivalência patrimonial de suas controladas. Os prêmios emitidos por essas

Seguradoras, inclusive pela incorporada, totalizaram R$ 7.431,6 milhões, 19% acima dos registrados em

2013, consolidando o posicionamento de destaque nos segmentos em que atuam.

Os Acionistas deliberaram em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, realizadas em 17 de abril de 2014

e em 2 de setembro de 2014, o pagamento de dividendos de R$ 283,0 milhões e de R$ 559,9 milhões,

respectivamente, perfazendo um total de R$ 842,9 milhões de distribuição de dividendos em 2014.

O ano de 2014 foi marcado por eventos significativos para o País, com destaque para a Copa do

Mundo e as eleições gerais, o que não diminuiu o forte ritmo de crescimento do mercado de seguros,

em todas as suas modalidades.

A BB MAPFRE SH1 experimentou crescimento acima do mercado nos segmentos que atua, graças ao respeito

a seus clientes e às suas necessidades de proteção, bem como à ação coordenada entre novos produtos e

melhor utilização de seus canais de distribuição, revisão de processos operacionais e controle efetivo de

custos internos.

Valorizar e respeitar os clientes, estimular a inovação e o uso intensivo de tecnologia em produtos e processos,

agir de modo sustentável, controlar custos internos e valorizar as pessoas que trabalham para a Empresa,

interna e externamente, continuarão sendo os nossos balizadores para 2015, como forma de mantermos a

liderança nos segmentos em que atuamos, com crescimento acima dos índices do mercado, em vendas e

resultados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

A Administração

Reservas de lucros Ajuste com

Capital

social

Reserva

legal

Reserva

estatutária

Reserva de

investimentos

títulos e valores

mobiliários

Lucros

acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 2.050.198 51.178 475.064 – 7.909 – 2.584.349

Criação da reserva de investimentos - AGOE de 26 de junho de 2013 – – (475.064) 475.064 – – –

Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – – (18.855) – (18.855)

Lucro líquido do exercício – – – – – 1.007.974 1.007.974

Distribuição do resultado:

Reserva legal – 50.399 – – – (50.399) –

Dividendos pagos - AGE de 26 de junho de 2013 – – – (469.118) – (243.882) (713.000)

Dividendos pagos - AGE de 20 de dezembro de 2013 – – – – – (565.000) (565.000)

Reserva de investimentos – – – 148.693 – (148.693) –

Saldos em 31 de dezembro de 2013 2.050.198 101.577 – 154.639 (10.946) – 2.295.468

Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – – (1.866) – (1.866)

Lucro líquido do exercício – – – – – 1.339.553 1.339.553

Proposta para distribuição do resultado:

Reserva legal – 66.977 – – – (66.977) –

Dividendos pagos - AGOE de 17 de abril de 2014 – – – (154.639) – (128.361) (283.000)

Dividendos pagos - AGE de 2 de setembro de 2014 – – – – – (559.900) (559.900)

Reserva de investimentos – – – 584.315 – (584.315) –

Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.050.198 168.554 – 584.315 (12.812) – 2.790.255

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), é uma sociedade anônima que

tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias de seguros

que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral

(incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades,

inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP),

exceto quando comercializados por meio dos Canais Affinity. A SH1 está sediada na Avenida das Nações

Unidas, 11.711, 16º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 03.095.453/0001-37. Em 30 de junho

de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A.,

e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., foi concretizada,

dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (doravante designado

GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings. a) BB MAPFRE SH1

Participações S.A., com foco de atuação nos segmentos de seguros de pessoas, imobiliário e rural;

e b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A., com atuação nos segmentos de seguros de danos, incluídos os

seguros de veículos e nos seguros de vida em geral, imobiliário e agrícola quando comercializados

por canais affinity. Na SH1 os valores da referida parceira foram registrados pelo valor patrimonial.

Em 1º de novembro de 2014, houve uma reestruturação societária já prevista nos planos da Administração

que foi a incorporação da Vida Seguradora pela MAPFRE Vida S.A. A incorporação se deu a valor contábil

mediante aprovação da SUSEP por meio da Carta nº 207/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014.

O acervo líquido incorporado foi avaliado ao valor contábil na data-base da operação, em 30 de setembro

de 2014, pelo montante de R$ 160.471. Em decorrência, a MAPFRE Vida S.A. passou à condição de

sucessora a título universal da Vida Seguradora S.A., em todos os seus bens, direitos e obrigações, assumindo

integralmente seus acervos patrimoniais. A incorporação propiciou maior sinergia e simplificação do modelo

operacional, com consequente otimização de custos e de capital regulatório. As participações da SH1

nas empresas controladas em 31 de dezembro de 2014, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria

SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012, eram as seguintes:

74,99%

100%

100%

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

MAPFRE Vida S.A.

MAPFRE Brasil Participações S.A.

100%

BB Seguros Participações S.A.

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

25,01%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

a) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes

contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de

Pronunciamentos Contábeis (CPC). A SH1 está dispensada da apresentação de demonstrações financeiras

consolidadas, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, considerando os seguintes

fatores: (a) Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financeiras

consolidadas; (b) A SH1 não possui instrumentos de dívidas patrimoniais negociadas no mercado aberto;

(c) A SH1 não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações financeiras na Comissão

de Valores Mobiliários - CVM ou outro órgão regulador; e (d) A controladora intermediária da SH1,

que é a MAPFRE Brasil Participações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras individuais

de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas

internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards

Board - IASB. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em

24 de fevereiro de 2015. b) Comparabilidade: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas

com informações comparativas de 31 de dezembro de 2013, conforme requerido pelas práticas contábeis.

c) Continuidade: A Administração considera que a SH1 possui recursos para dar continuidade

a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma

incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando.

Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade.

d) Base para mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o custo

histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado.

e) Moeda funcional: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda

funcional da SH1. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e

arredondadas para o milhar mais próximo. f) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das

demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos,

estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos,

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2014 2013

Receitas operacionais 1.333.708 988.515

Resultado de equivalência em

investimentos em controladas 7 1.333.708 988.515

Outras receitas e (despesas) operacionais 8.820 29.847

(+) Resultado financeiro 10b 12.352 32.434

(–) Despesas administrativas 10a (3.532) (2.665)

(+) Ganhos ou perdas com ativos não correntes – 78

(=) Resultado operacional 1.342.528 1.018.362

(=) Resultado antes dos impostos e participações 1.342.528 1.018.362

(–) Imposto de renda 11a (2.171) (7.678)

(–) Contribuição social 11a (804) (2.710)

(=) Lucro líquido do exercício 1.339.553 1.007.974

Atribuível aos acionistas:

BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.004.530 755.880

MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 335.023 252.094

(/) Quantidade de ações 4.159.632.534 4.159.632.534

(=) Lucro líquido por ação 0,32 0,24

Ações ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148

Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

2014 2013

Lucro líquido do exercício 1.339.553 1.007.974

Ajuste a valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda (1.866) (18.855)

Controladas (3.110) (31.425)

Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 1.244 12.570

Resultado abrangente do exercício 1.337.687 989.119

Atribuível aos acionistas:

BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.003.131 741.740

MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 334.556 247.379As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2014 2013

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido do exercício 1.339.553 1.007.974

Ajustes para: (1.333.708) (988.841)

Resultado positivo de equivalência patrimonial (1.333.708) (988.515)

Outros – (326)

Variação nas contas patrimoniais: (236.109) 258.156

Aplicações (240.897) 245.674

Créditos tributários 4.935 746

Outros ativos 167 11.422

Obrigações a pagar (318) 303

Impostos e encargos sociais 4 11

Caixa (consumido)/gerado pelas operações (230.264) 277.289

Dividendos recebidos 1.080.100 617.070

Imposto de renda sobre o lucro pago (5.152) (2.481)

Contribuição social sobre o lucro pago (1.906) (635)

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 842.778 891.243

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aumento de capital em controlada – (90.000)

Redução de capital em controlada – 260.000

Caixa líquido gerado nas atividades de investimento – 170.000

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Dividendos pagos (842.900) (1.438.000)

Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (842.900) (1.438.000)

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (122) (376.757)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 196 376.953

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 74 196As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2014 2013

Circulante 302.487 65.965

Disponível 32 18

Bancos 32 18

Equivalentes de caixa 5 42 178

Aplicações 6 297.654 56.757

Títulos e créditos a receber 4.759 8.749

Créditos a receber 13a 957 –

Créditos tributários 11b 3.799 8.734

Outros créditos 3 15

Despesas antecipadas – 263

Não circulante 2.490.763 2.239.873

Realizável a longo prazo 107 –

Títulos e créditos a receber 107 –

Depósitos judiciais 107 –

Investimentos 2.490.656 2.239.873

Participações em empresas controladas 7a 2.490.656 2.239.873

Total do ativo 2.793.250 2.305.838

Passivo Nota 2014 2013

Circulante 2.995 10.370

Contas a pagar 2.995 10.370

Obrigações a pagar – 318

Impostos e encargos sociais a recolher 20 19

Impostos e contribuições 8 2.975 10.033

Patrimônio líquido 9 2.790.255 2.295.468

Capital social 2.050.198 2.050.198

Reservas de lucros 752.869 256.216

Ajustes com títulos e valores mobiliários (12.812) (10.946)

Total do passivo 2.793.250 2.305.838

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas

são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas

no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às

políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações

financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam

um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil.

• Nota 6 - Aplicações; • Nota 11b - Créditos tributários. g) Segregação entre circulante e não circulante:

A SH1 efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando

a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. h) Novas normas

e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações

são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e, dentre aquelas que podem ser relevantes

para a SH1 e suas controladas, encontra-se a IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo

requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e, devido a alinhamentos necessários

à fase II do IFRS 4, aos projetos de impairment e hedge accounting (incluindo macro hedging)

o Comitê do IASB adiou a data de implantação dessa norma para 1° de janeiro de 2018. A SH1 também está

avaliando os efeitos que o IFRS 15 (receita de contratos com clientes) vai ter nas demonstrações financeiras

e na suas divulgações. A SH1 ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou

os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS

a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender

a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A SH1 considerada

equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido

de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. b) Aplicações: A SH1 classifica seus

ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do

resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado

como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial.

A SH1 gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de

acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo,

e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros

mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção

e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o

vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor

recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros

disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias

anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são mantidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam

perdas por redução ou valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas

dentro do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. Quando um investimento é baixado,

o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado do exercício.

iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração

e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na

apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa 6. c) Redução do valor recuperável:

i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um

evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os

ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso

no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de

falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado

e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão

da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor

(redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela

reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio

líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o

resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal,

e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida

no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível

para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados

abrangentes. ii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de

recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada

permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor

recuperável. d) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método

de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo

exercício de divulgação que a SH1. Não existem diferenças entre as políticas contábeis adotadas

pela SH1 e suas controladas. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a SH1 determina se

é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da SH1 em suas

controladas. A SH1 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência

objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perda por redução ao valor recuperável.

Se assim for, a SH1 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o

valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado.

e) Passivos financeiros: Compreendem substancialmente fornecedores, contas a pagar e as contas

que compõem o passivo que são reconhecidos inicialmente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são

reconhecidas quando a SH1 tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência

de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e

uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas financeiras:

As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros, variações no valor justo

de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado.

A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras

abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados

pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda

e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável,

acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição

social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de

renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são

reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou

em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do

exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras

e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é

reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos

considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis

em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos

fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a

geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado,

estejam disponíveis.

4. GERENCIAMENTO DE RISCO

A Administração da SH1 adota política conservadora no seu processo de gerenciamento de riscos.

As disponibilidades e as aplicações financeiras são realizadas com suas partes relacionadas

(BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e MAPFRE Distribuidora de Títulos

e Valores Mobiliários S.A.), as quais desenvolvem suas atividades conforme as políticas e diretrizes

estabelecidas pelo GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE. A SH1 atua como uma holding e desta forma,

através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros,

risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez e risco operacional.

Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer

contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o

valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos

significativo são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de pagamento de um benefício adicional

significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação

entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento

não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma,

acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da

probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as investidas entendem que o principal risco

transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos

excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática,

quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente

estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que,

quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa

que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estratégias de

diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de

crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado.

Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos

possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: representa o risco de prejuízo financeiro da

SH1 e suas controladas caso um cliente ou contra-parte em um instrumento financeiro não cumpra com suas

obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmente por caixa

e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos. A exposição máxima que a SH1 e suas controladas

estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos consignados nas demonstrações

financeiras. Risco de mercado: é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento

das taxas de juros, que estão principalmente relacionadas a atualização de passivos financeiros.

BB MAPFRE SH1 Participações S.A. - CNPJ nº 03.095.453/0001-37

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

O Conselho Fiscal da BB MAPFRE SH1 PARTICIPAÇÕES S.A. (“SH1”), sociedade do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras da SH1, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014.

Com base nos exames efetuados, nas informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e considerando ainda o parecer da KPMG Auditores Independentes, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão em condições de ser encaminhados para apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

Luiz Roberto Castiglione de Lima Adilson do Nascimento Anísio Gueitiro Matsuo Genso Mauro Cesar Batista

Presidente Membro Titular Membro Titular Membro Titular

O Comitê de Auditoria, composto por três membros, é instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1

Participações S.A., nos termos da Resolução nº 312, de 16 de junho de 2014, do Conselho Nacional de

Seguros Privados. Tem alcance ainda sobre as seguintes empresas: Companhia de Seguros Aliança do Brasil

e MAPFRE Vida S.A..

O Comitê tem como principais atribuições: revisar as demonstrações financeiras antes da sua divulgação;

avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; avaliar a qualidade e efetividade do sistema de

controles internos, evidenciando eventuais deficiências identificadas.

O Comitê realiza suas avaliações com base nas informações e documentos recebidos da Administração, dos

auditores externos, da Auditoria Interna, dos gestores de riscos e controles, bem como nas suas próprias

análises.

O Comitê exerce suas atividades com independência, reportando-se ao Conselho de Administração da

empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A. em cumprimento às disposições constantes da Resolução

CNSP nº 312/14. Para o exercício de sua missão institucional, reuniu-se mensalmente no período de julho a

dezembro de 2014, fez diligências e requisições de documentos e informações. As atividades desenvolvidas,

registradas em atas, cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao órgão e estão adiante

sintetizadas.

Sistema de Controles Internos

No segundo semestre de 2014, o Comitê reuniu-se a Administração para acompanhar a evolução da

estrutura e funcionamento de diretorias e unidades e avaliar aspectos relativos aos controles internos.

Com base nas informações levadas ao seu conhecimento, o Comitê de Auditoria considera adequado o

Sistema de Controles Internos das companhias abrangidas.

Cumprimento da Legislação, da Regulamentação e das Normas Internas

Com base nas informações recebidas das áreas responsáveis, nos trabalhos da Auditoria Interna e da

Auditoria Independente, o Comitê concluiu que não foram apontadas falhas no cumprimento da legislação,

da regulamentação e das normas internas que possam colocar em risco a continuidade das empresas

abrangidas.

Auditoria Independente

O Comitê avalia como satisfatória a qualidade das informações fornecidas pela KPMG Auditores

Independentes, as quais apoiam sua opinião acerca da integridade das demonstrações financeiras.

Não foram identificadas situações que pudessem afetar a objetividade e a independência dos auditores externos.

Auditoria Interna

O Comitê de Auditoria acompanhou as atividades desenvolvidas pela Auditoria Interna e avalia como

adequada a cobertura e a qualidade dos trabalhos realizados.

Canal de Comunicação

O Comitê de Auditoria acompanha a natureza, as características, os objetivos e a dinâmica de funcionamento

dos canais operados pela Companhia. Apreciou melhorias para aprimorar o atendimento à determinação do

art. 15, inciso VI, da Resolução CNSP nº 312/14.

Demonstrações Financeiras

Ao longo do segundo semestre de 2014, o Comitê acompanhou a evolução dos procedimentos de

preparação das demonstrações financeiras, das notas explicativas e do relatório da Administração.

A respeito, debateu com a KPMG Auditores Independentes e com os executivos responsáveis. Examinou

também o resumo das principais práticas contábeis utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras.

O Comitê de Auditoria revisou, previamente à divulgação, as demonstrações financeiras da Companhia de

Seguros Aliança do Brasil, da MAPFRE Vida S.A. e da BB MAPFRE SH1 Participações S.A., referentes ao exercício

findo em 31 de dezembro de 2014, inclusive notas explicativas, relatório da Administração e da KPMG Auditores

Independentes desta data, concluindo que, ponderada a manifestação do Auditor Independente relativa aos

registros da PCP, tais documentos estão adequados, foram produzidos de acordo com as normas aplicáveis e

refletem, nos aspectos mais relevantes, a situação patrimonial e financeira das empresas.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.Ilenor Elemar Zingler José Danúbio Rozo Wilson Alves Feitosa

Coordenador Membro Titular Membro Titular

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Aos

Administradores e aos Acionistas da

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (“Companhia”),

que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do

resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício

findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos

que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de

distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em

nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada

e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres

de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito

dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas

demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos,

o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados

nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos

da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas

e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação

das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício

findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

Os valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as demonstrações

do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa

correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação,

foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado

de 20 de fevereiro de 2014, que não conteve nenhuma modificação.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

Roberto Barroso Diretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Vice-Presidente

Simone Pieretti Gonçalves CRC 1SP183717/O-5

DIRETORIA CONTADORA

O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados,

dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco de liquidez:

representa o risco de a SH1 e suas controladas encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações

associadas com seus passivos financeiros. Os principais passivos financeiros estão representados pelas

obrigações decorrentes das contas a pagar, encargos e tributos a recolher, dividendos a pagar e outras

obrigações. A SH1 garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais,

incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias

extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional:

representa o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a

processos, pessoas, tecnologia e infra-estrutura da empresa e de fatores externos, exceto os relacionados ao

risco de crédito, de mercado e de liquidez, bem como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias.

O objetivo da SH1 é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos

à sua reputação. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas

as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que

proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de

recursos próprios e de terceiros. A SH1 e suas investidas contam com um processo de gestão de riscos,

em constante aperfeiçoamento, norteado pelas diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM

e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada pelo Parlamento Europeu.

Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativas dos acionistas Banco do Brasil e MAPFRE,

a gestão busca adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de

gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de

governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e

produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes

às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos, Conformidade

e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de

riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração

dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação

de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital,

dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de

avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles,

e de auditorias, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade

ao processo de gerenciamento de riscos, a SH1 e suas investidas contam com os seguintes comitês:

• Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos

financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação

do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos

financeiros. • Comitê de riscos e controles internos: Constituído como órgão de apoio vinculado ao

Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE,

tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e

decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo

Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de

Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das

práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação

vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao

Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no

âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do

processo decisório da SH1. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles

internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e

disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos

Comitês com a alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo,

sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus

regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais

as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de

atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil

da SH1. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações

relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável.

O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de

controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades.

Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitativas

à exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2014 2013

Bancos 32 18

Equivalentes de caixa (*) 42 178

Total de caixa e equivalentes de caixa 74 196

(*) Equivalentes de caixa são compostos por fundos de investimentos de curto prazo, com vencimentos

originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor.

6. APLICAÇÕES

a) Resumo da classificação:

2014 2013

Valor justo por meio do resultado 297.654 100% 56.757 100%

Fundos exclusivos

Operações compromissadas (*) 249.016 84% – –

Letras financeiras do tesouro (LFT) 27.607 9% 30.968 55%

Letras do tesouro nacional (LTN) 21.031 7% 25.789 45%

(*) Compreende aplicações financeiras com lastro em títulos públicos (LTN - Letras do tesouro nacional).

b) Movimentação:

Descrição 2013 Aplicações Resgates

Rendimentos/

atualizações

Despesas/

atualizações 2014

Valor justo por meio

do resultado

Fundos exclusivos

Operações compromissadas – 391.912 (153.230) 10.577 (243) 249.016

Letras financeiras

do tesouro (LFT) 30.968 12.482 (16.988) 1.172 (27) 27.607

Letras do tesouro

nacional (LTN) 25.789 7.310 (12.941) 893 (20) 21.031

Total 56.757 411.704 (183.159) 12.642 (290) 297.654

Descrição 2012 Aplicações Resgates

Rendimentos/

atualizações

Despesas/

atualizações 2013

Valor justo por meio

do resultado

Fundos exclusivos

Fundos de investimento 2.816 – (2.996) 186 (6) –

Letras financeiras

do tesouro (LFT) 161.045 870.100 (1.023.646) 23.821 (352) 30.968

Letras do tesouro

nacional (LTN) 138.570 117.825 (239.065) 8.761 (302) 25.789

Total 302.431 987.925 (1.265.707) 32.768 (660) 56.757

c) Composição por prazo e por título:

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento definido

31 a 180

dias

Acima de

360 dias

Valor contábil/

valor justo

Valor justo por meio do resultado 270.047 1.307 26.300 297.654

Fundos exclusivos

Operações compromissadas 249.016 – – 249.016

Letras financeiras do tesouro (LFT) – 1.307 26.300 27.607

Letras do tesouro nacional (LTN) 21.031 – – 21.031

2013 Acima de 360 dias Valor contábil/valor justo

Valor justo por meio do resultado 56.757 56.757

Fundos exclusivos

Letras financeiras do tesouro (LFT) 30.968 30.968

Letras do tesouro nacional (LTN) 25.789 25.789

d) Hierarquia de valor justo: Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo estão classificados

no Nível 1. Os diferentes níveis foram definidos como se segue: Nível 1: títulos com cotação em mercado

ativo; Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou

indiretamente observável; e Nível 3: quando são valorizados com base em modelos de avaliação,

cujas variáveis são ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado,

tendo estas um peso significativo na valorização obtida. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não

houve transferências de ativos entre Níveis, bem como os títulos mantidos em 31 de dezembro de 2014

foram classificados como Nível 1.

7. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADAS

a) Participações em empresas controladas:

Companhia

de Seguros

Aliança

do Brasil

MAPFRE

Vida S.A.

Vida

Seguradora

S.A. (*) Ágio Total

Dados das controladas em

31 de dezembro de 2014

Capital social 380.482 308.295 – – 688.777

Capital social (em aprovação) – 160.471 – – 160.471

Quantidade de ações possuídas:

ON 322.619 38.433.749 – –

PN 318.000 – – –

Percentual de participação 100% 100% – –

Total de ativos 10.714.025 1.211.373 – – 11.925.398

Companhia

de Seguros

Aliança

do Brasil

MAPFRE

Vida S.A.

Vida

Seguradora

S.A. (*) Ágio Total

Total de passivos líquido

de provisões judiciais 8.578.848 718.018 – – 9.296.866

Total de provisões judiciais 585.325 4.039 – – 589.364

Patrimônio líquido 1.549.852 489.317 – – 2.039.169

Ágio 365.075 – 86.412 – 451.487

Total de receitas 5.521.613 521.201 – – 6.042.814

Lucro líquido do exercício 1.281.760 4.032 – – 1.285.792

Saldo em 1º de janeiro de 2014 1.252.059 353.940 182.387 451.487 2.239.873

Dividendos (979.700) (32.257) (69.100) – (1.081.057)

Ajuste com títulos e valores mobiliários (4.267) 1.171 1.230 – (1.866)

Resultado de equivalência patrimonial 1.281.760 4.032 47.916 – 1.333.708

Aumento de capital por incorporação (*) – 160.471 – – 160.471

Incorporação Vida Seguradora (*) – 1.960 (162.433) – (160.473)

Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.549.852 489.317 – 451.487 2.490.656

Saldo em 1º de janeiro de 2013 974.565 209.574 421.331 451.487 2.056.957

Aumento/(redução) de capital – 90.000 (260.000) – (170.000)

Dividendos (559.700) – (57.370) – (617.070)

Ajuste com títulos e valores mobiliários (14.954) (2.346) (1.229) – (18.529)

Resultado de equivalência patrimonial 852.148 56.712 79.655 – 988.515

Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.252.059 353.940 182.387 451.487 2.239.873

(*) Em 1º de novembro de 2014 foi efetivada a incorporação da totalidade do patrimônio da Vida Seguradora S.A.

pela MAPFRE Vida S.A.

b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reorganização societária com a cisão

do acervo dos patrimônios líquidos das empresas BB Aliança Participações S.A. e MAPFRE Participações S.A.,

ambas controladas pela SH1, com versão dos patrimônios para a Companhia de Seguros Aliança do Brasil e

para a Vida Seguradora S.A., respectivamente. Adicionalmente, houve a recomposição dos ágios na SH1,

originalmente registrados nas incorporadas. Os referidos ágios são alocados às unidades de negócios para

fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios

que originaram os ágios. Redução ao valor recuperável do ágio: A SH1 realiza anualmente o teste de valor

recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer unidade geradora de caixa, sendo o

teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das demonstrações financeiras anuais.

Em 31 de dezembro de 2014 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de

R$ 451.487, sendo R$ 365.075 relativos à investida Companhia de Seguros Aliança do Brasil e R$ 86.412

da Vida Seguradora S.A., entidade que foi incorporada pela MAPFRE Vida S.A. em 1º de novembro de 2014,

ambas as Seguradoras consideradas como unidades geradoras de caixa, e segmentos operacionais que

divulgam informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa

descontado e seu valor contábil. Unidade geradora de caixa: O valor recuperável dessas unidades

geradoras de caixa foi superior ao saldo contábil do ágio registrado em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir

de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade.

A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso

para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade,

comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e

desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade de 100% da SELIC.

• Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model),

ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de

rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão

expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior.

Sensibilidade a mudanças nas premissas: As implicações das principais premissas para o montante

recuperável são demonstradas a seguir: • Premissas de taxa de crescimento: O cenário macroeconômico

futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significativo nas premissas de taxas de

crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente

pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetados, resultaria em prejuízo para aquela operação.

• Taxas de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos resultaria em

um maior comprometimento.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

O saldo da rubrica impostos e contribuições está composto por:

2014 2013

Imposto de renda 2.171 7.323

Contribuição social 804 2.710

Total 2.975 10.033

9. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social: O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2014 e 2013

é de R$ 2.050.198 e está representado por 4.159.632.534 ações nominativas e sem valor nominal, sendo

2.080.232.148 são ações ordinárias e 2.079.400.386 ações preferenciais. b) Dividendos e remunerações

aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado

de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório

só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos

acionistas, o que ocorrer primeiro. Em 17 de abril de 2014, foram pagos dividendos aos acionistas no

montante de R$ 283.000, sendo R$ 154.639 provenientes da reserva de investimentos e R$ 128.361 a título

de dividendos como parte dos lucros do exercício de 2014. Em 2 de setembro de 2014, foram pagos

dividendos intermediários aos acionistas, no montante de R$ 559.900, a título de parte dos lucros do

exercício de 2014. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação

societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital

social. d) Reserva de investimentos: Criada na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de junho de 2013

com o saldo da Reserva de lucros, é constituída por até 100% do lucro líquido remanescente após as

deduções estabelecidas no estatuto social. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende

ajustes correspondentes aos Títulos e Valores Mobiliários classificados como ativos financeiros disponíveis

para venda. f) Distribuição de resultados:

2014 2013

Lucro líquido do exercício 1.339.553 1.007.974

Constituição da reserva legal (5%) (66.977) (50.399)

Lucro líquido ajustado 1.272.576 957.575

Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 318.144 239.394

Dividendos adicionais pagos 370.117 569.488

Total de dividendos distribuídos 688.261 808.882

Distribuição dos dividendos

Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 344.200 404.522

Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 344.061 404.360

Quantidade de ações

Ações ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148

Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386

Dividendos distribuídos por ação

Ações ordinárias 0,17 0,19

Ações preferenciais 0,17 0,19

10. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS

2014 2013

a) Despesas administrativas: (3.532) (2.665)

Honorários de conselheiros (1.109) (930)

Serviços de terceiros (170) (107)

Localização e funcionamento (287) (73)

Despesas com tributos (1.528) (986)

Donativos e contribuições (299) (344)

Despesas com publicações (99) (141)

Outras despesas administrativas (40) (84)

2014 2013

b) Resultado financeiro: 12.352 32.434

Receitas financeiras 12.642 33.094

Juros sobre ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado 12.642 32.768

Outras receitas financeiras – 326

Despesas financeiras (290) (660)

Outras despesas financeiras (290) (660)

11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Despesas de imposto de renda e contribuição social:

2014 2013

Imposto

de renda

Contribuição

social

Imposto

de renda

Contribuição

social

Lucro contábil antes dos impostos 1.342.528 1.342.528 1.018.362 1.018.362

Imposto de renda à alíquota de 25% e

contribuição social à alíquota de 9% (335.608) (120.828) (254.567) (91.653)

Resultado de participação em controladas 333.427 120.034 247.129 88.966

Diferenças permanentes (28) (10) (65) (23)

Incentivo fiscal 38 – 180 –

Imposto de renda e contribuição social

correntes (2.171) (804) (7.323) (2.710)

Ajustes relativos a exercícios anteriores – – (355) –

Despesa de imposto de renda e

contribuição social (2.171) (804) (7.678) (2.710)

Alíquota efetiva (%) 0% 0% 1% 0%

b) Créditos tributários: O imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a compensar em

31 de dezembro de 2014 e 2013 e a variação no período referem-se a:

Ativo 2014 2013 Variação

Tributos retidos na fonte 2.278 7.199 (4.921)

Tributos a compensar 1.521 1.535 (14)

Total circulante 3.799 8.734 (4.935)

Prejuízo fiscal/base negativa 6.040 6.040 –

Provisão para perda prejuízo fiscal e base negativa (6.040) (6.040) –

Total não circulante – – –

12. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A Administração identificou como partes relacionadas à SH1, o Banco do Brasil S.A. e empresas a

ele ligadas, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE,

seus administradores e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme

definições contidas no CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. a) Remuneração do

pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas Administrativas” a remuneração

paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de

benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e conselheiros remuneração baseada

em ações. Os proventos de curto prazo providos aos conselheiros foram R$ 1.109 (R$ 930 em 2013).

13. OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Créditos a receber: É composto por dividendos a receber da MAPFRE Vida S.A de R$ 957.

b) Avaliação dos impactos da extinção do regime tributário de transição (RTT): No dia 14 de maio de

2014, foi publicada a Lei nº 12.973 (conversão da Medida Provisória nº 627) que revoga o Regime Tributário de

Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do

imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o

lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos

administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à

publicação desta Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária

regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos;

(iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e (v) inclui considerações sobre investimentos

avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições na Lei nº 12.973/14 têm vigência obrigatória

a partir de 2015, sendo facultativo a adoção antecipada dessa nova regulamentação fiscal para o ano-calendário

de 2014. Nesse contexto, a SH1 optou por não adotar de forma antecipada os dispositivos da Lei nº 12.973/14,

tomando como base a análise efetuada pela Administração sobre os possíveis impactos tributários dos novos

dispositivos da referida Lei, a qual foi regulamentada pela Receita Federal por meio das Instruções

Normativas nº 1.515, de 24 de novembro de 2014 e nº 1.520, de 4 de dezembro de 2014.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Osmar Fernandes Dias - PresidenteWilson Toneto - Vice-Presidente

Aldemir Bendine Andrés Jiménez Herradón José Ramón Tomás Forés

Marcelo Augusto Dutra Labuto Marcos Eduardo dos Santos Ferreira

Thomas Timothy Traumann

Page 6: Inovar faz parte da nossa missão de ... - BB e MAPFRE · sistema para o seguro empresarial e entrada no segmento de ... • Certificação pela norma ISO 14001 da sede ... inovação

Ativo Notas 2014 2013Circulante 87.780 1.720Disponível 8 46Caixa 5 8 46Equivalentes de caixa 5 25 30Aplicações 6 85.601 1.003Títulos e créditos a receber 1.947 641Créditos a receber – 1Créditos tributários e previdenciários 11b 1.947 640Despesas antecipadas 199 –Ativo não circulante 2.906.435 2.683.233Realizável a longo prazo 614 270Títulos e créditos a receber 614 270Créditos a receber 109 5Créditos tributários e previdenciários 11b – 265Depósitos judiciais 505 –Investimentos 7 2.905.821 2.682.963Participações em empresas controladas 2.905.821 2.682.963Total do ativo 2.994.215 2.684.953

Passivo Notas 2014 2013Circulante 1.558 48Contas a pagar 1.558 48Obrigações a pagar 5 2Impostos e encargos sociais a recolher 38 46Impostos e contribuições 8 1.515 –Patrimônio líquido 9 2.992.657 2.684.905Capital social 1.968.380 1.968.380Reservas de capital 261.343 261.343Reserva de lucros 767.640 464.123Ajustes com títulos e valores mobiliários (4.706) (8.941)

Total do passivo 2.994.215 2.684.953

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Notas 2014 2013Receitas operacionais 300.123 394.333 Resultado de equivalência em investimentos em controladas 7a 300.123 394.333Outras receitas e (despesas) operacionais 5.173 (872)(+) Resultado financeiro 10b 7.547 790(–) Despesas administrativas 10a (2.374) (1.662)(=) Resultado operacional 305.296 393.461(=) Resultado antes dos impostos e participações 305.296 393.461(–) Imposto de renda 11a (1.302) 195(–) Contribuição social 11a (477) 70(=) Lucro líquido do exercício 303.517 393.726Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 50% 151.759 196.863MAPFRE Brasil Participações S.A. - 50% 151.759 196.863(/) Quantidade de ações 1.506.786.466 1.506.786.466(=) Lucro líquido por ação 0,20 0,26- Ações ordinárias 753.393.233 753.393.233- Ações preferencias classe “A” 384.230.549 384.230.549- Ações preferencias classe “B” 369.162.684 369.162.684

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Reservas de lucros Ajustes comCapital

socialReservas

de capitalReserva

legalReserva especial

Reserva de investimentos

títulos e valores mobiliários

Lucros acumulados Total

Saldo em 31 de dezembro de 2012 1.968.380 261.343 13.845 56.552 – 1.339 – 2.301.459Criação da reserva de investimentos - AGOE de 26 de junho de 2013 – – – (56.552) 56.552 – – –Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – – – (10.280) – (10.280)Lucro líquido do exercício – – – – – – 393.726 393.726Distribuição do resultado:Reserva legal – – 19.686 – – – (19.686) –Reserva de investimentos – – – – 374.040 – (374.040) –Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.968.380 261.343 33.531 – 430.592 (8.941) – 2.684.905Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – – – 4.235 – 4.235Lucro líquido do exercício – – – – – – 303.517 303.517Proposta para distribuição do lucro do exercício:Reserva legal – – 15.176 – – – (15.176) –Reserva de investimentos – – – – 288.341 – (288.341) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.968.380 261.343 48.707 – 718.933 (4.706) – 2.992.657

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. “MAPFRE BB SH2”, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal. A MAPFRE BB SH2 é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações de i seguros de segmentos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida, quando comercializados pelos canais affinities.

A Companhia controla diretamente as seguradoras MAPFRE Seguros Gerais S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros e Aliança do Brasil Seguros S.A.Visando à maior simplicidade do modelo operacional, em 1º de novembro de 2014 a MAPFRE Seguros Gerais incorporou a totalidade do patrimônio da MAPFRE Affinity Seguradora S.A., empresa controlada pela MAPFRE Seguros Gerais.Em 2014, a MAPFRE BB SH2 apresentou lucro líquido de R$ 303,5 milhões, 39,8% superior ao exercício anterior, quando excluídos os resultados não recorrentes, substancialmente provenientes da adesão ao REFIS, registrados em 2013 no montante de R$ 210,2 milhões, na MAPFRE Seguros Gerais. Os prêmios emitidos por estas Seguradoras, inclusive pela incorporada, totalizaram R$ 8.845,7 milhões, 13,5% acima dos registrados

em 2013. Este desempenho permitiu o incremento na participação de mercado em praticamente todos os segmentos de atuação, em conformidade com os últimos dados divulgados pela SUSEP. Valorizar e respeitar os clientes, estimular a inovação, agir de modo sustentável, valorizar os colaboradores e a busca permanente pela eficiência operacional, foram os fundamentos que permitiram o excelente desempenho em 2014. Para 2015, continuarão sendo os princípios que nortearão a organização, sempre na busca pelo crescimento acima da média de mercado e por resultados superiores.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

2014 2013Lucro líquido do exercício 303.517 393.726Outros resultados abrangentes 4.235 (10.280)Variação líquida no valor justo de a tivos financeiros disponíveis para venda em controladas 7.058 (17.133)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (2.823) 6.853Resultados abrangentes do exercícios 307.752 383.446Atribuível aos acionistas:MAPFRE Brasil Participações S.A. - 50% 153.876 191.723BB Seguros Participações S.A. - 50% 153.876 191.723

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 303.517 393.726Ajustes para: (300.123) (394.714)Resultado positivo de equivalência patrimonial (300.123) (394.333)Outras – (381)Variação nas contas patrimoniais: (84.937) 3.487Aplicações 84.598 6.647Créditos a receber (103) (6)Despesas antecipadas (199) –Créditos tributários e previdenciários (1.042) 1.275Outros ativos (505) –Obrigações a pagar 3 (24)Impostos e contribuições 1.507 (4.405)Caixa líquido gerado/(consumido) pelas operações (81.543) 2.499Dividendos recebidos 262.100 79.700Imposto de renda sobre o lucro pago – 1.625Contribuição social sobre o lucro pago – 583Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 180.577 84.407ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAumento de capital em controladas (180.600) (87.201)Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos (180.600) (87.201)Redução líquido de caixa e equivalentes de caixa (43) (2.794)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 76 2.870Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 33 76

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALA MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “SH2”), anteriormente denominada Volda Participações Ltda., é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações nos ramos de i. seguros de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii. seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos Canais Affinity. Entende-se por Canais Affinity todos e quaisquer canais de distribuição destinados a vendas de seguros para clientes finais vinculados a pessoas jurídicas (clientes ou não do Banco do Brasil), incluindo, mas sem se limitar a cooperativas, instituições financeiras, redes varejistas e companhias de serviços públicos. A SH2 está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 16º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 12.264.857/0001-06. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária MAPFRE Brasil Participações S.A., foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE (doravante designado GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings. a) BB MAPFRE SH1 Participações S.A., com foco de atuação nos segmentos de seguros de pessoas, imobiliário e rural; e b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A., com atuação nos segmentos de seguros de danos, incluídos os seguros de veículos e nos seguros de vida em geral, imobiliário e agrícola quando comercializados por canais affinity. Na SH2 os valores da referida parceria foram registrados pelo valor patrimonial. Em 1º de novembro de 2014, houve uma reestruturação societária já prevista nos planos da Administração que foi a incorporação da MAPFRE Affinity Seguradora S.A. pela MAPFRE Seguros Gerais S.A.. A incorporação se deu a valor contábil mediante aprovação da SUSEP por meio da carta 206/2014/SUSEP- SEGER em 10 de junho de 2014. O acervo líquido incorporado foi avaliado ao valor contábil na data-base da operação, em 1º de novembro de 2014, pelo montante de R$ 452.034. Em decorrência, a MAPFRE Seguros Gerais S.A. passou à condição de sucessora a título universal da MAPFRE Affinity Seguradora S.A., em todos os seus bens, direitos e obrigações, assumindo integralmente seus acervos patrimoniais. A incorporação propiciou maior sinergia e simplificação do modelo operacional, com consequente otimização de custos e de capital regulatório. As participações da SH2 nas empresas controladas em 31 de dezembro de 2014, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012, eram as seguintes:

100%

BB Seguros Participações S.A.

MAPFRE Brasil Participações S.A.

50%

100%

100%

50%

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.

BB MAPFRE Assistência S.A.

Aliança do Brasil Seguros S.A.

Brasilveículos Companhia de Seguros

BB SeguridadeParticipações S.A.

100%

100%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A SH2 está dispensada da apresentação de demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, considerando os seguintes fatores: (a) Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; (b) A SH2 não possui instrumentos de dívidas patrimoniais negociadas no mercado aberto; (c) A SH2 não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações financeiras na Comissão de Valores Mobiliários - CVM ou outro órgão regulador; e (d) A controladora intermediária da SH2, que é a MAPFRE Brasil Participações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras individuais de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 24 de fevereiro de 2015. b) Comparabilidade: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparativas de 31 de dezembro de 2013, conforme requerido pelas práticas contábeis. c) Continuidade: A Administração considera que a SH2 possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Base para mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. e) Moeda funcional: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da SH2. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo. f) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 6 - Aplicações; • Nota 11b - Créditos tributários. g) Segregação entre circulante e não circulante: A SH2 efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. h) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e, dentre aquelas que podem ser relevantes para a SH2 e suas controladas, encontra-se a IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e, devido a alinhamentos necessários à fase II do IFRS 4, aos projetos de impairment e hedge accounting (incluindo macro hedging) o Comitê do IASB adiou a data de implantação dessa norma para 1º de janeiro de 2018. A SH2 também está avaliando os efeitos que o IFRS 15 (receita de contratos com clientes) vai ter nas demonstrações financeiras e na suas divulgações. A SH2 ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISa) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A SH2 considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. b) Aplicações: A SH2 classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A SH2 gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são mantidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ou valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido dos efeitos tributários. Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado do exercício. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa 6. c) Redução do valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros, resultados abrangentes. ii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos para fins de recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há

alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação que a SH2. Não existem diferenças entre as políticas contábeis adotadas pela SH2 e suas controladas. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a SH2 determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da SH2 em suas controladas. A SH2 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a SH2 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. e) Passivos financeiros: Compreendem substancialmente fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o passivo que são reconhecidos inicialmente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a SH2 tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Administração da SH2 adota política conservadora no seu processo de gerenciamento de riscos. As disponibilidades e aplicações financeiras são realizadas com suas partes relacionadas (BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.), as quais desenvolvem suas atividades conforme as políticas e diretrizes estabelecidas pelo GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE. A SH2 atua como uma holding e desta forma, através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros, risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez e risco operacional. Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos significativos são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as investidas entendem que o principal risco transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: Representa o risco de prejuízo financeiro da SH2 e suas controladas caso um cliente ou contra parte em um instrumento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmente por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos. A exposição máxima que a SH2 e suas controladas estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos consignados nas demonstrações financeiras. Risco de mercado: É a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, que estão principalmente relacionadas a atualização de passivos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco de liquidez: Representa o risco de a SH2 e suas controladas encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros. Os principais passivos financeiros estão representados pelas obrigações decorrentes das contas a pagar, encargos e tributos a recolher, dividendos a pagar e outras obrigações. A SH2 garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional: representa o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoas, tecnologia e infra-estrutura da empresa e de fatores externos, exceto os relacionados ao risco de crédito, de mercado e de liquidez, bem como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias. O objetivo da SH2 é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à sua reputação. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Companhia conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, norteado pelas diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada pelo Parlamento Europeu. Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativas dos acionistas Banco do Brasil e MAPFRE; a gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos, Coformidade e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscado minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a correta identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes mdelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégicas dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a SH2 e suas investidas contam com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos e controles internos: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da SH2. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da SH2. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitativas a exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2014 2013

Bancos 8 46Equivalentes de caixa (*) 25 30Total de caixa e equivalentes de caixa 33 76(*) Equivalentes de caixa são compostos por fundos de investimentos de curto, compostos substancialmente por operações compromissadas em títulos públicos federais, com vencimentos originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação:Descrição 2014 2013Valor justo por meio do resultado 85.601 100% 1.003 100%Fundos exclusivosLetras financeiras do tesouro (LFT) – – 1.003 100%Quotas de fundos de investimentos abertos (*) 85.601 100% – –* Em 31 de dezembro de 2014, compreende substancialmente, operações compromissadas com lastro em títulos púbicos e investimentos em títulos públicos.

b) Movimentação:

Descrição 2013 Aplicações ResgatesRendimentos/

atualizaçõesDespesas/

atualizações 2014

Valor justo por meio do resultado

Fundos exclusivos

Letras financeiras do tesouro (LFT) 1.003 – (1.027) 24 – –

Quotas de fundos de investimentos abertos 188.300 (110.222) 7.523 85.601

Total 1.003 188.300 (111.249) 7.547 – 85.601

Descrição 2012 Aplicações ResgatesRendimentos/

atualizaçõesDespesas/

atualizações 2013

Valor justo por meio do resultado

Fundos exclusivos

Letras financeiras do tesouro (LFT) 6.792 – (6.158) 369 – 1.003

Letras do tesouro nacional (LTN) 858 – (899) 41 – –

Total 7.650 – (7.057) 410 – 1.003c) Composição por prazo e por título:31 de dezembro de 2014 Sem vencimento definido Valor contábil/Valor justoValor justo por meio do resultadoFundos exclusivosQuotas de fundos de investimentos abertos 85.601 85.601Total 85.601 85.601

31 de dezembro de 2013 Acima de 360 dias Valor contábil/Valor justo

Valor justo por meio do resultado

Fundos exclusivos

Letras financeiras do tesouro (LFT) 1.003 1.003

Total 1.003 1.003d) Hierarquia de valor justo: Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo estão classificados no Nível 1. Os diferentes Níveis foram definidos como se segue: Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; e Nível 3: quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis são ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não houve transferências de ativos entre Níveis, bem como os títulos mantidos em 31 de dezembro de 2014 foram classificados como Nível 2.

7. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADASa) Movimentações em controladas:

MAPFRE Seguros

Gerais S.A.

Brasilveículos Companhia de Seguros

Aliança do Brasil

Seguros S.A Ágio TotalDados das investidasCapital social 1.439.863 242.431 105.171 – 1.787.465Capital social (em aprovação) 110.000 – – – 110.000Quantidade de ações possuídas:ON 1.108.531.148 34.724.071 16.607PN – 31.821.068 160Percentual de participação 100% 100% 100%Total de ativos 8.856.651 2.809.896 1.313.708 – 12.981.255Total de passivos líquidos de provisões judiciais 6.637.197 1.889.015 1.114.596 – 9.640.808Total de provisões judiciais 135.785 423.835 29.733 – 589.353Patrimônio líquido 2.083.669 497.046 169.379 – 2.750.094Ágio – 155.727 – – 155.727Total de receitas 4.946.176 1.892.162 676.647 – 7.514.985Lucro líquido do exercício 87.962 148.240 63.921 – 300.123Saldo em 1º de janeiro de 2014 1.809.446 530.139 187.651 155.727 2.682.963Aumento de capital 180.600 – – – 180.600Dividendos – (181.000) (81.100) – (262.100)Ajuste com títulos e valores mobiliários 5.661 (333) (1.093) – 4.235Resultado de equivalência patrimonial 87.962 148.240 63.921 – 300.123Saldo em 31 de dezembro de 2014 2.083.669 497.046 169.379 155.727 2.905.821Saldo em 1º de janeiro de 2013 1.545.498 469.608 120.197 155.727 2.291.030Aumento de capital 71.600 – 15.601 – 87.201Dividendos (15.600) (33.000) (31.100) – (79.700)Ajuste com títulos e valores mobiliários (8.702) (7) (1.192) – (9.901)Resultado de equivalência patrimonial 216.650 93.538 84.145 – 394.333Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.809.446 530.139 187.651 155.727 2.682.963b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reorganização societária com a cisão do acervo do patrimônio líquido da empresa Aliança REV Participações S.A., a qual era controlada pela SH2, com versão do patrimônio para a Brasilveículos Companhia de Seguros e para a SH2, relativo à recomposição do ágio originalmente registrado na incorporada. O referido ágio é alocado às unidades de negócios para fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios que originou o ágio. Redução ao valor recuperável do ágio: A SH2 realiza anualmente o teste de valor recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer unidade geradora de caixa, sendo o teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das demonstrações financeiras anuais. Em 31 de dezembro de 2014 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de R$ 155.727, relativo à investida Brasilveículos Companhia de Seguros, considerada como unidade geradora de caixa, e segmento operacional que divulga informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa descontado e seu valor contábil. Unidade geradora de caixa: O valor recuperável dessas unidades geradoras de caixa foi superior ao saldo contábil do ágio registrado em 31 de dezembro de 2014 e 2013. A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade. A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade, comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade de 100% da SELIC. • Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior. Sensibilidade a mudanças nas premissas: As implicações das principais premissas para o montante recuperável são discutidas a seguir: • Premissas de taxa de crescimento: O cenário macroeconômico futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significativo nas premissas de taxas de crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetados, resultaria em prejuízo para aquela operação. • Taxas de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos resultaria em um maior comprometimento.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕESCompreende imposto de renda e contribuição social a pagar de R$ 1.108 e R$ 407, respectivamente.

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9. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito e integralizado em 31 e dezembro de 2014 é de R$ 1.968.380 (R$ 1.968.380 em 2013) e está representado por 1.506.786.466 ações nominativas e sem valor nominal (1.506.786.466 em 2013), das quais 753.393.233 (753.393.233 em 2013) são ações ordinárias, 384.230.549 (384.230.549 em 2013) são ações preferenciais classe “A” e 369.162.684 (369.162.684 em 2013) são ações preferenciais classe “B”. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Na assembleia geral extraordinária realizada em 24 de fevereiro de 2015 os acionistas deliberaram pela não distribuição de dividendos para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, não sendo, portanto, registrado os dividendos mínimos obrigatórios. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de junho de 2013 com o saldo da Reserva de lucros é constituída por até 100% do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende ajustes correspondentes aos Títulos e Valores Mobiliários classificados como ativos financeiros disponíveis para venda.10. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

2014 2013a) Despesas administrativas: (2.374) (1.662)Honorários com conselheiros (1.354) (893)Serviços de terceiros (216) (201)Localização e funcionamento (145) (32)Despesas com tributos (210) (217)Outras despesas administrativas (449) (319)b) Resultado financeiro:Receitas Financeiras 7.547 790Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 7.523 410Outros 24 380

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Presidente

Roberto Barroso Diretor Vice-Presidente

Simone Pieretti GonçalvesCRC 1SP 183717/O-5

DIRETORIA CONTADORA

AosAdministradores e aos Acionistas daMAPFRE BB SH2 Participações S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 20 de fevereiro de 2014, que não conteve nenhuma modificação.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

O Comitê de Auditoria, composto por três membros, é instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 312, de 16 de junho de 2014, do Conselho Nacional de Seguros Privados. Tem alcance ainda sobre as seguintes empresas: Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Seguros Gerais S.A. e BB MAPFRE Assistência S.A..O Comitê tem como principais atribuições: revisar as demonstrações financeiras antes da sua divulgação; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; avaliar a qualidade e efetividade do sistema de controles internos, evidenciando eventuais deficiências identificadas.O Comitê realiza suas avaliações com base nas informações e documentos recebidos da Administração, dos auditores externos, da Auditoria Interna, dos gestores de riscos e controles, bem como nas suas próprias análises.O Comitê exerce suas atividades com independência, reportando-se ao Conselho de Administração da empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., em cumprimento às disposições constantes da Resolução CNSP nº 312/14. Para o exercício de sua missão institucional, reuniu-se mensalmente no período de julho a dezembro de 2014, fez diligências e requisições de documentos e informações. As atividades desenvolvidas, registradas em atas, cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao órgão e estão adiante sintetizadas.Sistema de Controles InternosNo segundo semestre de 2014, o Comitê reuniu-se a Administração para acompanhar a evolução da estrutura e funcionamento de diretorias e unidades e avaliar aspectos relativos aos controles internos.

Com base nas informações levadas ao seu conhecimento, o Comitê de Auditoria considera adequado o Sistema de Controles Internos das companhias abrangidas.Cumprimento da Legislação, da Regulamentação e das Normas InternasCom base nas informações recebidas das áreas responsáveis, nos trabalhos da Auditoria Interna e da Auditoria Independente, o Comitê concluiu que não foram apontadas falhas no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que possam colocar em risco a continuidade das empresas abrangidas.Auditoria IndependenteO Comitê avalia como satisfatória a qualidade das informações fornecidas pela KPMG Auditores Independentes, as quais apoiam sua opinião acerca da integridade das demonstrações financeiras. Não foram identificadas situações que pudessem afetar a objetividade e a independência dos auditores externos.Auditoria InternaO Comitê de Auditoria acompanhou as atividades desenvolvidas pela Auditoria Interna e avalia como adequada a cobertura e a qualidade dos trabalhos realizados.Canal de ComunicaçãoO Comitê de Auditoria acompanha a natureza, as características, os objetivos e a dinâmica de funcionamento dos canais operados pela Companhia. Apreciou melhorias para aprimorar o atendimento à determinação do artigo 15, inciso VI, da Resolução CNSP nº 312/14.

Demonstrações FinanceirasAo longo do segundo semestre de 2014, o Comitê acompanhou a evolução dos procedimentos de preparação das demonstrações financeiras, das notas explicativas e do relatório da Administração. A respeito, debateu com a KPMG Auditores Independentes e com os executivos responsáveis. Examinou também o resumo das principais práticas contábeis utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras.O Comitê de Auditoria revisou, previamente à divulgação, as demonstrações financeiras da Aliança do Brasil Seguros S.A., da Brasilveículos Companhia de Seguros, da MAPFRE Seguros Gerais S.A. e da MAPFRE BB SH2 Participações S.A., referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, inclusive notas explicativas, relatório da Administração e da KPMG Auditores Independentes desta data, concluindo que, ponderada a manifestação do Auditor Independente relativa aos registros da PCP, tais documentos estão adequados, foram produzidos de acordo com as normas aplicáveis e refletem, nos aspectos mais relevantes, a situação patrimonial e financeira das empresas.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

Ilenor Elemar Zingler José Danúbio Rozo Wilson Alves FeitosaCoordenador Membro Titular Membro Titular

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

MAPFRE BB SH2 Participações S.A. - CNPJ nº 12.264.857/0001-06

O Conselho Fiscal da MAPFRE BB SH2 PARTICIPAÇÕES S.A. (‘’SH2’’), sociedade do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras da SH2, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014. Com base nos exames efetuados, nas informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e considerando ainda o parecer da KPMG Auditores Independentes, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão em condições de ser encaminhados para apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.Adilson Nascimento Anísio

PresidenteGueitiro Matsuo Genso

Membro TitularLuiz Roberto Castiglione de Lima

Membro TitularMauro Cesar Batista

Membro Titular

11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Despesas de imposto de renda e contribuição social:

2014 2013Imposto

de RendaContribuição

SocialImposto

de RendaContribuição

SocialLucro contábil antes dos impostos 305.296 305.296 393.461 393.461Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 9% (76.300) (27.477) (98.365) (35.411)Resultado de equivalência patrimonial 75.031 27.011 98.583 35.490Utilização de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 195 70 – –Diferenças permanentes (33) (11) (23) (9)Imposto de renda e contribuição social correntes (1.107) (407) 195 70Constituição/reversão de crédito tributário (195) (70) – –Despesas de imposto de renda e contribuição social (1.302) (477) 195 70Alíquota efetiva (%) 0% 0% 0% 0%

b) Créditos tributários: O imposto de renda,a contribuição social diferidos, tributos a compensar e a

variação no exercício referem-se a:

Ativo 2014 2013 VariaçãoTributos a compensar 597 640 (43)IRRF sobre aplicações financeiras 1.350 – 1.350Total circulante 1.947 640 1.307Prejuízo fiscal – 195 (195)Base Negativa de contribuição social – 70 (70)Total não circulante – 265 (265)

12. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) A Administração identificou como partes relacionadas à SH2, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE, seus administradores e demais membros do pessoal-chave da Administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas Administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os proventos de curto prazo providos aos conselheiros foram R$ 1.354 (R$ 916 em 2013).13. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Avaliação dos impactos da extinção do Regime Tributário de Transição (RTT): No dia 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei 12.973 (conversão da Medida Provisória nº 627) que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e (v) inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições na Lei 12.973/14 têm vigência obrigatória a partir de 2015, sendo facultativo a adoção antecipada dessa nova regulamentação fiscal para o ano-calendário de 2014. Nesse contexto, a SH2 optou por não adotar de forma antecipada os dispositivos da Lei 12.973/14, tomando como base a análise efetuada pela Administração sobre os possíveis impactos tributários dos novos dispositivos da referida Lei, a qual foi regulamentada pela Receita Federal por meio das Instruções Normativas nº 1.515, de 24 de novembro de 2014 e n° 1.520, de 4 de dezembro de 2014.

Wilson Toneto - PresidenteOsmar Fernandes Dias - Vice-Presidente

Aldemir Bendine Andrés Jiménez Herradón José Ramón Tomás Forés

Marcelo Augusto Dutra Labuto Marcos Eduardo dos Santos Ferreira

Thomas Timothy Traumann

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MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

1. CONTEXTO OPERACIONALA Companhia de Seguros Aliança do Brasil (doravante referida também como “Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado, sediada em São Paulo, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - (SUSEP) a operar em todos os ramos de seguros em todo o território nacional e atua com os ramos de pessoas, seguros rurais e seguro habitacional. A Companhia está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 28.196.889/0001-43. A Companhia, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na Nota Explicativa nº 26. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: a) BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a

participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH1 é acionista em companhias de seguros que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos canais affinity. b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “SH2”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH2 é acionista em companhias que desenvolvem atividades relacionadas a operações nos ramos de i. seguros de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii. seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos canais affinity. Em 31 de dezembro de 2014 o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012:

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer Atuarial e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Companhia atua nos segmentos de seguros de pessoas, habitacionais e rurais, em todas as suas formas.

No exercício de 2014 a Companhia apresentou prêmios emitidos de R$ 6.678,2 milhões e lucro líquido de R$ 1.281,8 milhões, representando, respectivamente, incrementos de 21,5% e de 50,4% sobre os resultados do ano anterior.No exercício, os Acionistas deliberaram o pagamento de dividendos no total de R$ 979,7 milhões, em Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinárias, realizadas em 20 de janeiro, 31 de março, 29 de agosto e 29 de dezembro de 2014.Em atendimento à Circular SUSEP 483/14, a Companhia declara deter, na categoria “mantidos até o

vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 1.603,0 milhões, considerando ter capacidade financeira para tal, de forma que manifesta a intenção de observar os prazos de resgates originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.A Administração

Ativo Nota 2014 2013Circulante 5.449.608 4.119.618Disponível 64.616 195.842Caixa e bancos 5 64.616 195.842Equivalentes de caixa 5 68.163 65.155Aplicações 6 2.248.700 1.483.560Créditos das operações com seguros e resseguros 1.603.347 1.304.891Prêmios a receber 8 1.188.537 1.041.283Operações com seguradoras 6.741 6.560Operações com resseguradoras 9 408.069 257.048Outros créditos operacionais 28a 132.967 19.472Ativos de resseguro - provisões técnicas 9 328.312 324.605Títulos e créditos a receber 413.767 274.002Títulos e créditos a receber 10a 378.129 258.172Créditos tributários e previdenciários 25b 388 411Outros créditos 10b 35.250 15.419Outros valores e bens 7 9Bens a venda 7 9Despesas antecipadas 9.704 4.843Custos de aquisição diferidos 18 580.025 447.239Seguros 580.025 447.239Ativo não circulante 5.264.417 4.234.550Realizável a longo prazo 5.197.108 4.188.774Aplicações 6 2.269.810 1.976.334Créditos das operações com seguros e resseguros 1.146.670 743.682Prêmios a receber 8 1.146.670 743.682Ativos de resseguro - provisões técnicas 9 21.838 16.524Títulos e créditos a receber 975.543 929.612Créditos tributários e previdenciários 25b 275.575 274.134Depósitos judiciais e fiscais 22 699.968 655.478Custos de aquisição diferidos 18 783.247 522.622Seguros 783.247 522.622Investimento 6.286 5.930Participações societárias 6.281 5.925Outros investimentos 5 5Imobilizado 11 12.685 9.405Imóveis de uso próprio 1.292 1.460Bens móveis 11.277 7.929Outras imobilizações 116 16Intangível 12 48.338 30.441Outros intangíveis 48.338 30.441Total do ativo 10.714.025 8.354.168

Passivo Nota 2014 2013Circulante 5.518.680 4.391.761Contas a pagar 500.089 267.543Obrigações a pagar 13 68.370 62.503Impostos e encargos sociais a recolher 13.487 8.718Encargos trabalhistas 7.314 8.296Impostos e contribuições 14 410.918 188.026Débitos de operações com seguros e resseguros 1.543.694 1.247.808Prêmios a restituir 21.606 3.448Operações com seguradoras 2.516 1.838Operações com resseguradoras 9b 719.374 606.277Corretores de seguros e resseguros 15 706.872 550.766Outros débitos operacionais 16 93.326 85.479Depósitos de terceiros 17 178.046 143.195Provisões técnicas - seguros 18 3.296.851 2.733.215Danos 1.217.826 1.045.111Pessoas 2.079.025 1.688.104Passivo não circulante 3.645.493 2.710.348Provisões técnicas - seguros 18 3.060.168 2.161.218Danos 112.875 88.351Pessoas 2.947.293 2.072.867Outros débitos 585.325 549.130Provisões judiciais 22 585.325 549.130Patrimônio líquido 23 1.549.852 1.252.059Capital social 380.482 380.482Reservas de capital 146.645 146.645Reservas de lucros 1.034.363 732.303Ajustes com títulos e valores mobiliários (11.638) (7.371)

Total do passivo 10.714.025 8.354.168

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucrosCapital

social(–) Ações em

tesourariaReservas

de capitalReserva

legalReserva

de lucrosReserva de

investimentosAjustes com títulos

e valores mobiliáriosLucros

acumulados TotalSaldo em 31 de dezembro de 2012 380.482 (8.751) 146.645 76.096 372.510 – 7.583 – 974.565Criação da reserva de investimentos - AGOE de 28 de março de 2013 – – – – (259.510) 259.510 – – –Cancelamento de 4.619 ações preferenciais - AGOE de 28 de março de 2013 – 8.751 – – – (8.751) – – –Títulos e valores mobiliários – – – – – – (14.954) – (14.954)Dividendos pagos - AGOE de 28 de março de 2013 – – – – (113.000) – – – (113.000)Lucro líquido do exercício – – – – – – – 852.148 852.148Distribuição do resultado:Dividendos pagos - AGOE de 26 de junho de 2013 – – – – – (71.300) – – (71.300)Dividendos pagos - AGE de 28 de novembro de 2013 – – – – – (179.458) – (165.942) (345.400)Dividendos pagos - AGE de 20 de dezembro de 2013 – – – – – – – (30.000) (30.000)Reserva de investimentos – – – – – 656.206 – (656.206) –Saldo em 31 de dezembro de 2013 380.482 – 146.645 76.096 – 656.207 (7.371) – 1.252.059Títulos e valores mobiliários – – – – – – (4.267) – (4.267)Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – – (78.400) – – (78.400)Dividendos pagos - AGOE de 31 de março de 2014 – – – – – (275.000) – – (275.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – (302.806) – – (302.806)Lucro líquido do exercício – – – – – – – 1.281.760 1.281.760Proposta para distribuição do resultado:Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – – – (86.194) (86.194)Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2014 – – – – – – – (237.300) (237.300)Reserva de investimentos – – – – – 958.266 – (958.266) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 380.482 – 146.645 76.096 – 958.267 (11.638) – 1.549.852

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2014 2013Prêmios emitidos líquidos 24b 6.678.150 5.496.029(–) Variações de provisões técnicas (1.156.537) (1.586.229)(=) Prêmios ganhos 24a 5.521.613 3.909.800(+) Receita com emissão de apólice 8.589 5.909(–) Sinistros ocorridos 24c (1.707.214) (1.046.158)(–) Custos de aquisição 24d (1.343.716) (1.005.788)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 24e (306.342) (172.391)(+/–) Resultado com resseguro 24f (174.789) (318.840) (+) Receita com resseguro 407.801 67.713 (–) Despesa com resseguro (582.590) (386.553)(–) Despesas administrativas 24g (252.327) (213.901)(–) Despesas com tributos 24h (169.039) (127.110)(+) Resultado financeiro 24i 363.344 194.183 (+) Receita financeira 484.723 294.325 (–) Despesa financeira (121.379) (100.142)(–) Resultado patrimonial 469 302(=) Resultado operacional 1.940.588 1.226.006(–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (44) (2)(=) Resultado antes dos impostos e participações 1.940.544 1.226.004(–) Imposto de renda 25a (352.899) (202.723)(–) Contribuição social 25a (295.684) (165.167)(–) Participações sobre o resultado (10.201) (5.966)(=) Lucro líquido do exercício 1.281.760 852.148(/) Quantidade de ações 640.619 640.619(=) Lucro líquido por ação 2.000,81 1.330,19

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013Lucro líquido do exercício 1.281.760 852.148Outros resultados abrangentes (4.267) (14.954)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (7.112) (24.923)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 2.845 9.969Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 1.277.493 837.194Atribuível aos acionistas: Controladores 1.277.493 837.194

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.281.760 852.148Ajustes para: (120.659) (131.892)Depreciação e amortizações 5.664 5.420Variação dos custos de aquisição diferidos (393.411) (403.594)Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 73.749 12.236Variações das provisões técnicas 193.339 254.046Variação nas contas patrimoniais: 155.989 320.698Aplicações (1.058.616) (907.706)Créditos das operações de seguros e resseguros (775.193) (1.121.657)Ativos de resseguro (9.021) (118.186)Créditos fiscais e previdenciários (1.418) 107.818Despesas antecipadas (4.861) (1.142)Outros ativos (253.281) (122.106)Depósitos judiciais e fiscais (44.490) (32.471)Impostos e contribuições 657.036 226.391Outras contas a pagar 5.867 (30.563)Débitos de operações com seguros e resseguros 295.886 620.207Depósitos de terceiros 34.851 133.941Provisões técnicas - seguros 1.269.247 1.531.579Provisões judiciais 36.195 27.150Outros passivos 3.787 7.443Caixa gerado pelas operações 1.317.090 1.040.954Imposto de renda sobre o lucro pago (225.209) (188.229)Contribuição social sobre o lucro pago (208.935) (145.739)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 882.946 706.986ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAjuste a valor justo - títulos disponível para venda (4.267) (14.954)Recebimento pela venda: 586 13.322Imobilizado 586 13.322Pagamento pela compra: (27.783) (30.440)Investimentos (356) (1.858)Imobilizado (6.533) (4.739)Intangível (20.894) (23.843)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (31.464) (32.072)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos (979.700) (559.700)Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (979.700) (559.700)(Redução)/Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (128.218) 115.214Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 260.997 145.783Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 132.779 260.997

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

100%

10,38% 31,72%

66,25%

74,99%

100%

100%

64,61% 35,39%

99,22%

0,33%

98,80%7,26%

0,87%

1,08%

25,01%

91,66%

BB Seguridade Participações S.A.

Cartera MAPFRE(ES)

MAPFRE S.A. (ES)

MAPFRE America (ES)MAPFRE Holdingdo Brasil LTDA.

Bolsa de ValoresMadrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE Brasil Participações S.A.BB Seguros Participações S.A.

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

Companhia de Seguros Aliançado Brasil

PREVI Outros

Banco do Brasil S.A.

Tesouro Nacional

57,90%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 483/14, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular e preparadas segundo a premissa de continuidade dos negócios da Companhia. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 24 de fevereiro de 2015. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC, referendado pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 3g - Classificação dos contratos de seguro; • Nota 6 - Aplicações; • Notas 18, 3k e 3m - Provisões técnicas e teste de adequação de passivos; • Nota 8 - Provisão de crédito de liquidação duvidosa; • Nota 21 - Provisão de sinistro a liquidar judicial; • Nota 22 - Provisões judiciais; e • Nota 25b - Ativos e passivos diferidos. d) Segregação entre circulante e não circulante: A Companhia efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. e) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e, dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se a IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e, devido a alinhamentos necessários à fase II do IFRS 4, aos projetos de impairment e hedge accounting (incluindo macro hedging) o Comitê do IASB adiou a data de implantação dessa norma para 1° de janeiro de 2018. A Companhia também está avaliando os efeitos que o IFRS 15 (receita de contratos com clientes) vai ter nas demonstrações financeiras e na suas divulgações. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias entre a data de aquisição e vencimento igual ou inferior a noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. b) Aplicações: A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Companhia mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos e as variações dos preços de soja e café, por exemplo, associados às emissões de prêmios dos produtos do ramo de agronegócio. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado.d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de

aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Companhia reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos, líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade de cancelamento por inadimplência. Para as operações com resseguradores o estudo leva em consideração o total dos créditos com data de origem superior há 365 dias e aplicação de fator de ponderação calculado de acordo com o rating do ressegurador. As operações com IRB Brasil Resseguros S.A. e MAPFRE Re do Brasil Companhia de Resseguros não são consideradas no estudo, visto que a Companhia não tem histórico de risco de perda com esses resseguradores. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa n° 11. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 12. A amortização é reconhecida de forma linear no resultado pelo prazo de 5 anos, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. g) Classificação dos contratos de seguros: A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois transferem risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso normal das atividades da Companhia com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável. Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. j) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à: comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). Em decorrência, a PCC foi constituída para o produto Ouro Vida Revisado - OVR, que é uma apólice de Vida em Grupo, comercializada de 1998 a 2001, com renovação anual automática e sem previsão de reajuste do prêmio por mudança de faixa etária dos segurados e com cobertura de invalidez permanente por doença (IPD). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET), é constituída, para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do IBNER (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros que, anteriormente, eram abrangidos pela PSL e IBNR. A PDR abrange tanto as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro quanto as despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada.

A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Companhia elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos projetados a Companhia utilizou as taxas a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, já refletido pela expectativa de despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado as provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNER. Considerou-se na projeção a melhor estimativa de sinistralidade da série histórica nos diversos períodos compreendidos entre o último e os últimos 36 meses de análise, resultando no percentual de 31,2% para a Companhia. O valor presente esperado do fluxo relativo aos sinistros a ocorrer, relativo às apólices vigentes, acrescido das despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data base do teste foi comparado com a soma da PPNG e PPNG-RVNE. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 457/12. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base, exceto o produto OVR. Para o produto OVR foi efetuado de forma segregada e considerou-se a parcela do prêmio a ser ganha relativa aos contratos vigentes na data-base do cálculo até a data provável e estimada de saída de cada segurado. A saída de cada segurado foi estimada tomando-se por base a experiência histórica das saídas por cancelamento e por sinistro. Para a projeção dos sinistros foram consideradas premissas de mortalidade e morbidade baseadas na tábua de mortalidade BR-EMS Masculina. O cálculo realizado para o produto OVR apresentou insuficiência que foi registrada na rubrica Provisão de Complementar de Cobertura (PCC). n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Companhia é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A.. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Companhia, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário-base de contribuição do participante e a Companhia não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas oriundas dos contratos de seguros: Compreendem, substancialmente, as despesas oriundas das contribuições ao Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR) provisionadas mensalmente. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. s) Participações nos lucros: A Companhia registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Companhia na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros.A Companhia conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, norteado pelas diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada pelo Parlamento Europeu. Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativas dos acionistas Banco do Brasil e MAPFRE, a gestão busca à adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos, Conformidade e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimixar a existência

Page 9: Inovar faz parte da nossa missão de ... - BB e MAPFRE · sistema para o seguro empresarial e entrada no segmento de ... • Certificação pela norma ISO 14001 da sede ... inovação

MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

1. CONTEXTO OPERACIONALA Companhia de Seguros Aliança do Brasil (doravante referida também como “Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado, sediada em São Paulo, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - (SUSEP) a operar em todos os ramos de seguros em todo o território nacional e atua com os ramos de pessoas, seguros rurais e seguro habitacional. A Companhia está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 28.196.889/0001-43. A Companhia, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na Nota Explicativa nº 26. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: a) BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a

participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH1 é acionista em companhias de seguros que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos canais affinity. b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “SH2”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH2 é acionista em companhias que desenvolvem atividades relacionadas a operações nos ramos de i. seguros de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii. seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos canais affinity. Em 31 de dezembro de 2014 o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012:

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer Atuarial e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Companhia atua nos segmentos de seguros de pessoas, habitacionais e rurais, em todas as suas formas.

No exercício de 2014 a Companhia apresentou prêmios emitidos de R$ 6.678,2 milhões e lucro líquido de R$ 1.281,8 milhões, representando, respectivamente, incrementos de 21,5% e de 50,4% sobre os resultados do ano anterior.No exercício, os Acionistas deliberaram o pagamento de dividendos no total de R$ 979,7 milhões, em Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinárias, realizadas em 20 de janeiro, 31 de março, 29 de agosto e 29 de dezembro de 2014.Em atendimento à Circular SUSEP 483/14, a Companhia declara deter, na categoria “mantidos até o

vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 1.603,0 milhões, considerando ter capacidade financeira para tal, de forma que manifesta a intenção de observar os prazos de resgates originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.A Administração

Ativo Nota 2014 2013Circulante 5.449.608 4.119.618Disponível 64.616 195.842Caixa e bancos 5 64.616 195.842Equivalentes de caixa 5 68.163 65.155Aplicações 6 2.248.700 1.483.560Créditos das operações com seguros e resseguros 1.603.347 1.304.891Prêmios a receber 8 1.188.537 1.041.283Operações com seguradoras 6.741 6.560Operações com resseguradoras 9 408.069 257.048Outros créditos operacionais 28a 132.967 19.472Ativos de resseguro - provisões técnicas 9 328.312 324.605Títulos e créditos a receber 413.767 274.002Títulos e créditos a receber 10a 378.129 258.172Créditos tributários e previdenciários 25b 388 411Outros créditos 10b 35.250 15.419Outros valores e bens 7 9Bens a venda 7 9Despesas antecipadas 9.704 4.843Custos de aquisição diferidos 18 580.025 447.239Seguros 580.025 447.239Ativo não circulante 5.264.417 4.234.550Realizável a longo prazo 5.197.108 4.188.774Aplicações 6 2.269.810 1.976.334Créditos das operações com seguros e resseguros 1.146.670 743.682Prêmios a receber 8 1.146.670 743.682Ativos de resseguro - provisões técnicas 9 21.838 16.524Títulos e créditos a receber 975.543 929.612Créditos tributários e previdenciários 25b 275.575 274.134Depósitos judiciais e fiscais 22 699.968 655.478Custos de aquisição diferidos 18 783.247 522.622Seguros 783.247 522.622Investimento 6.286 5.930Participações societárias 6.281 5.925Outros investimentos 5 5Imobilizado 11 12.685 9.405Imóveis de uso próprio 1.292 1.460Bens móveis 11.277 7.929Outras imobilizações 116 16Intangível 12 48.338 30.441Outros intangíveis 48.338 30.441Total do ativo 10.714.025 8.354.168

Passivo Nota 2014 2013Circulante 5.518.680 4.391.761Contas a pagar 500.089 267.543Obrigações a pagar 13 68.370 62.503Impostos e encargos sociais a recolher 13.487 8.718Encargos trabalhistas 7.314 8.296Impostos e contribuições 14 410.918 188.026Débitos de operações com seguros e resseguros 1.543.694 1.247.808Prêmios a restituir 21.606 3.448Operações com seguradoras 2.516 1.838Operações com resseguradoras 9b 719.374 606.277Corretores de seguros e resseguros 15 706.872 550.766Outros débitos operacionais 16 93.326 85.479Depósitos de terceiros 17 178.046 143.195Provisões técnicas - seguros 18 3.296.851 2.733.215Danos 1.217.826 1.045.111Pessoas 2.079.025 1.688.104Passivo não circulante 3.645.493 2.710.348Provisões técnicas - seguros 18 3.060.168 2.161.218Danos 112.875 88.351Pessoas 2.947.293 2.072.867Outros débitos 585.325 549.130Provisões judiciais 22 585.325 549.130Patrimônio líquido 23 1.549.852 1.252.059Capital social 380.482 380.482Reservas de capital 146.645 146.645Reservas de lucros 1.034.363 732.303Ajustes com títulos e valores mobiliários (11.638) (7.371)

Total do passivo 10.714.025 8.354.168

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucrosCapital

social(–) Ações em

tesourariaReservas

de capitalReserva

legalReserva

de lucrosReserva de

investimentosAjustes com títulos

e valores mobiliáriosLucros

acumulados TotalSaldo em 31 de dezembro de 2012 380.482 (8.751) 146.645 76.096 372.510 – 7.583 – 974.565Criação da reserva de investimentos - AGOE de 28 de março de 2013 – – – – (259.510) 259.510 – – –Cancelamento de 4.619 ações preferenciais - AGOE de 28 de março de 2013 – 8.751 – – – (8.751) – – –Títulos e valores mobiliários – – – – – – (14.954) – (14.954)Dividendos pagos - AGOE de 28 de março de 2013 – – – – (113.000) – – – (113.000)Lucro líquido do exercício – – – – – – – 852.148 852.148Distribuição do resultado:Dividendos pagos - AGOE de 26 de junho de 2013 – – – – – (71.300) – – (71.300)Dividendos pagos - AGE de 28 de novembro de 2013 – – – – – (179.458) – (165.942) (345.400)Dividendos pagos - AGE de 20 de dezembro de 2013 – – – – – – – (30.000) (30.000)Reserva de investimentos – – – – – 656.206 – (656.206) –Saldo em 31 de dezembro de 2013 380.482 – 146.645 76.096 – 656.207 (7.371) – 1.252.059Títulos e valores mobiliários – – – – – – (4.267) – (4.267)Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – – (78.400) – – (78.400)Dividendos pagos - AGOE de 31 de março de 2014 – – – – – (275.000) – – (275.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – (302.806) – – (302.806)Lucro líquido do exercício – – – – – – – 1.281.760 1.281.760Proposta para distribuição do resultado:Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – – – (86.194) (86.194)Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2014 – – – – – – – (237.300) (237.300)Reserva de investimentos – – – – – 958.266 – (958.266) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 380.482 – 146.645 76.096 – 958.267 (11.638) – 1.549.852

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2014 2013Prêmios emitidos líquidos 24b 6.678.150 5.496.029(–) Variações de provisões técnicas (1.156.537) (1.586.229)(=) Prêmios ganhos 24a 5.521.613 3.909.800(+) Receita com emissão de apólice 8.589 5.909(–) Sinistros ocorridos 24c (1.707.214) (1.046.158)(–) Custos de aquisição 24d (1.343.716) (1.005.788)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 24e (306.342) (172.391)(+/–) Resultado com resseguro 24f (174.789) (318.840) (+) Receita com resseguro 407.801 67.713 (–) Despesa com resseguro (582.590) (386.553)(–) Despesas administrativas 24g (252.327) (213.901)(–) Despesas com tributos 24h (169.039) (127.110)(+) Resultado financeiro 24i 363.344 194.183 (+) Receita financeira 484.723 294.325 (–) Despesa financeira (121.379) (100.142)(–) Resultado patrimonial 469 302(=) Resultado operacional 1.940.588 1.226.006(–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (44) (2)(=) Resultado antes dos impostos e participações 1.940.544 1.226.004(–) Imposto de renda 25a (352.899) (202.723)(–) Contribuição social 25a (295.684) (165.167)(–) Participações sobre o resultado (10.201) (5.966)(=) Lucro líquido do exercício 1.281.760 852.148(/) Quantidade de ações 640.619 640.619(=) Lucro líquido por ação 2.000,81 1.330,19

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013Lucro líquido do exercício 1.281.760 852.148Outros resultados abrangentes (4.267) (14.954)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (7.112) (24.923)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 2.845 9.969Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 1.277.493 837.194Atribuível aos acionistas: Controladores 1.277.493 837.194

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.281.760 852.148Ajustes para: (120.659) (131.892)Depreciação e amortizações 5.664 5.420Variação dos custos de aquisição diferidos (393.411) (403.594)Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 73.749 12.236Variações das provisões técnicas 193.339 254.046Variação nas contas patrimoniais: 155.989 320.698Aplicações (1.058.616) (907.706)Créditos das operações de seguros e resseguros (775.193) (1.121.657)Ativos de resseguro (9.021) (118.186)Créditos fiscais e previdenciários (1.418) 107.818Despesas antecipadas (4.861) (1.142)Outros ativos (253.281) (122.106)Depósitos judiciais e fiscais (44.490) (32.471)Impostos e contribuições 657.036 226.391Outras contas a pagar 5.867 (30.563)Débitos de operações com seguros e resseguros 295.886 620.207Depósitos de terceiros 34.851 133.941Provisões técnicas - seguros 1.269.247 1.531.579Provisões judiciais 36.195 27.150Outros passivos 3.787 7.443Caixa gerado pelas operações 1.317.090 1.040.954Imposto de renda sobre o lucro pago (225.209) (188.229)Contribuição social sobre o lucro pago (208.935) (145.739)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 882.946 706.986ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAjuste a valor justo - títulos disponível para venda (4.267) (14.954)Recebimento pela venda: 586 13.322Imobilizado 586 13.322Pagamento pela compra: (27.783) (30.440)Investimentos (356) (1.858)Imobilizado (6.533) (4.739)Intangível (20.894) (23.843)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (31.464) (32.072)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos (979.700) (559.700)Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (979.700) (559.700)(Redução)/Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (128.218) 115.214Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 260.997 145.783Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 132.779 260.997

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

100%

10,38% 31,72%

66,25%

74,99%

100%

100%

64,61% 35,39%

99,22%

0,33%

98,80%7,26%

0,87%

1,08%

25,01%

91,66%

BB Seguridade Participações S.A.

Cartera MAPFRE(ES)

MAPFRE S.A. (ES)

MAPFRE America (ES)MAPFRE Holdingdo Brasil LTDA.

Bolsa de ValoresMadrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE Brasil Participações S.A.BB Seguros Participações S.A.

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

Companhia de Seguros Aliançado Brasil

PREVI Outros

Banco do Brasil S.A.

Tesouro Nacional

57,90%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 483/14, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular e preparadas segundo a premissa de continuidade dos negócios da Companhia. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 24 de fevereiro de 2015. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC, referendado pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 3g - Classificação dos contratos de seguro; • Nota 6 - Aplicações; • Notas 18, 3k e 3m - Provisões técnicas e teste de adequação de passivos; • Nota 8 - Provisão de crédito de liquidação duvidosa; • Nota 21 - Provisão de sinistro a liquidar judicial; • Nota 22 - Provisões judiciais; e • Nota 25b - Ativos e passivos diferidos. d) Segregação entre circulante e não circulante: A Companhia efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. e) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e, dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se a IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e, devido a alinhamentos necessários à fase II do IFRS 4, aos projetos de impairment e hedge accounting (incluindo macro hedging) o Comitê do IASB adiou a data de implantação dessa norma para 1° de janeiro de 2018. A Companhia também está avaliando os efeitos que o IFRS 15 (receita de contratos com clientes) vai ter nas demonstrações financeiras e na suas divulgações. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias entre a data de aquisição e vencimento igual ou inferior a noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. b) Aplicações: A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Companhia mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos e as variações dos preços de soja e café, por exemplo, associados às emissões de prêmios dos produtos do ramo de agronegócio. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado.d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de

aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Companhia reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos, líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade de cancelamento por inadimplência. Para as operações com resseguradores o estudo leva em consideração o total dos créditos com data de origem superior há 365 dias e aplicação de fator de ponderação calculado de acordo com o rating do ressegurador. As operações com IRB Brasil Resseguros S.A. e MAPFRE Re do Brasil Companhia de Resseguros não são consideradas no estudo, visto que a Companhia não tem histórico de risco de perda com esses resseguradores. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa n° 11. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 12. A amortização é reconhecida de forma linear no resultado pelo prazo de 5 anos, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. g) Classificação dos contratos de seguros: A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois transferem risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso normal das atividades da Companhia com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável. Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. j) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à: comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). Em decorrência, a PCC foi constituída para o produto Ouro Vida Revisado - OVR, que é uma apólice de Vida em Grupo, comercializada de 1998 a 2001, com renovação anual automática e sem previsão de reajuste do prêmio por mudança de faixa etária dos segurados e com cobertura de invalidez permanente por doença (IPD). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET), é constituída, para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do IBNER (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros que, anteriormente, eram abrangidos pela PSL e IBNR. A PDR abrange tanto as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro quanto as despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada.

A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Companhia elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos projetados a Companhia utilizou as taxas a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, já refletido pela expectativa de despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado as provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNER. Considerou-se na projeção a melhor estimativa de sinistralidade da série histórica nos diversos períodos compreendidos entre o último e os últimos 36 meses de análise, resultando no percentual de 31,2% para a Companhia. O valor presente esperado do fluxo relativo aos sinistros a ocorrer, relativo às apólices vigentes, acrescido das despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data base do teste foi comparado com a soma da PPNG e PPNG-RVNE. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 457/12. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base, exceto o produto OVR. Para o produto OVR foi efetuado de forma segregada e considerou-se a parcela do prêmio a ser ganha relativa aos contratos vigentes na data-base do cálculo até a data provável e estimada de saída de cada segurado. A saída de cada segurado foi estimada tomando-se por base a experiência histórica das saídas por cancelamento e por sinistro. Para a projeção dos sinistros foram consideradas premissas de mortalidade e morbidade baseadas na tábua de mortalidade BR-EMS Masculina. O cálculo realizado para o produto OVR apresentou insuficiência que foi registrada na rubrica Provisão de Complementar de Cobertura (PCC). n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Companhia é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A.. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Companhia, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário-base de contribuição do participante e a Companhia não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas oriundas dos contratos de seguros: Compreendem, substancialmente, as despesas oriundas das contribuições ao Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR) provisionadas mensalmente. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. s) Participações nos lucros: A Companhia registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Companhia na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros.A Companhia conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, norteado pelas diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada pelo Parlamento Europeu. Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativas dos acionistas Banco do Brasil e MAPFRE, a gestão busca à adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos, Conformidade e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimixar a existência

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Companhia conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos e controles internos: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, adiante designado apenas como Grupo, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Companhia. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais à Companhia está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Companhia. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Companhia define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Companhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Companhia utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As potenciais exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando determinadas concentrações em determinadas áreas geográficas, utilizando uma série de premissas sobre as características potenciais da ameaça. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (*)Região geográfica 2014 2014

Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %Centro-Oeste 31.652 0% 426.718 7% 684.508 11% 1.142.878 18% 27.144 0% 278.849 5% 683.776 11% 989.769 16%Nordeste 23.720 0% 133.451 2% 781.964 12% 939.135 14% 20.411 0% 97.552 2% 781.877 13% 899.840 15%Norte 6.960 0% 57.407 1% 239.784 4% 304.151 5% 6.021 0% 49.787 1% 239.755 4% 295.563 5%Sudeste 77.914 1% 439.264 7% 2.082.704 32% 2.599.882 40% 59.455 1% 349.876 6% 2.074.622 35% 2.483.953 42%Sul 32.809 1% 679.270 10% 787.586 12% 1.499.665 23% 28.236 1% 478.879 8% 787.458 13% 1.294.573 22%

173.055 2% 1.736.110 27% 4.576.546 71% 6.485.711 100% 141.267 2% 1.254.943 22% 4.567.488 76% 5.963.698 100%Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (*)

Região geográfica 2013 2013Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %

Centro-Oeste 21.644 0% 365.704 7% 561.292 11% 948.640 18% 15.492 0% 215.512 5% 560.572 12% 791.576 17%Nordeste 17.397 0% 89.242 2% 671.153 13% 777.792 15% 10.930 0% 61.590 1% 671.040 14% 743.560 15%Norte 4.993 0% 35.311 1% 193.376 4% 233.680 5% 3.304 0% 30.054 1% 193.296 4% 226.654 5%Sudeste 62.649 1% 351.738 7% 1.708.454 32% 2.122.841 40% 46.382 1% 263.550 5% 1.704.281 36% 2.014.213 42%Sul 25.171 1% 565.880 10% 626.852 11% 1.217.903 22% 15.507 0% 376.962 8% 627.219 13% 1.019.688 21%

131.854 2% 1.407.875 27% 3.761.127 71% 5.300.856 100% 91.615 1% 947.668 20% 3.756.408 79% 4.795.691 100%(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT respectivamente no montante de R$ 42.537 e R$ 149.902 (R$ 99.115 e R$ 96.058 em 2013).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Companhia com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR (a1): Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 15,28% nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. ii. Provisão Complementar de Cobertura PCC (a.2): para produto OVR - Ouro Vida Revisado foi utilizada a seguinte variabilidade nas premissas:Tábua de mortalidade Aumento de 5%Taxa de desconto Redução de 1%b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2014 2013

Fator de Risco Total SensibilidadeImpacto no resultado/PL

(Bruto de impostos)Impacto no resultado/PL

(Bruto de impostos)a. Provisões Técnicas Alteração das principais premissas das provisões técnicas (171.882) (156.260)a1. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (31.090) (15.259)

a2. PCCAumento Agravo de 5% na tábua de mortalidade (29.955) (31.885)Redução Redução de 1% na taxa de desconto da PCC (110.837) (109.116)

b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (64.972) (48.923)Risco de créditoRisco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais para com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Companhia opera com diversos tipos de produtos Massificados. Em relação às operações de resseguro, a Companhia está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Companhia adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha.Prêmio cedido aos resseguros:

Rating2014 2013

Local Admitida Eventual Total Local Admitida Eventual TotalAA – – – – – – 6.922 6.922AA - – – – – – 404 201 605A + – – – – – 76.836 – 76.836A – 239.604 – 239.604 226.213 – – 226.213A- 282.409 – – 282.409 135.687 58.902 – 194.589Total 282.409 239.604 – 522.013 361.900 136.142 7.123 505.165O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Gerenciamento do risco de crédito: Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções, no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição, conforme demonstrado no quadro abaixo, em 31 de dezembro de 2014:

2014Ativos financeiros - Rating (***) AAA AA+ AA AA- A+ A BBB- BB+ s/rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 3.920.944 – – – – – – – – 3.920.944Certificados de depósito bancário (CDB) 24.827 – – – – – – – – 24.827Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) (**) 14.031 – – 13.962 – – – 13.977 – 41.970Debêntures 47.273 57.405 72.759 3.261 10.461 5.201 5.281 – – 201.641Letras financeiras 93.484 – 107.766 – 46.412 – – – – 247.662Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 48.887 – – – – – – – – 48.887Notas promissórias – 32.509 – – – – – – – 32.509Outros – – – – – – – – 70 70Total 4.149.446 89.914 180.525 17.223 56.873 5.201 5.281 13.977 70 4.518.510(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 129.229 com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). (***) A agência FIT Ratings foi utilizada como referência para a conversão da nota do grau de investimento. O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. A Companhia efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Companhia liquidar seus compromissos e também as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A Administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Companhia monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios destes ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2014Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total

Disponível 64.616 – – 64.616Equivalentes de caixa 68.163 – – 68.163Aplicações (*) (****) 1.592.233 1.875.523 887.432 4.355.188Créditos das operações com seguros e resseguros 1.603.347 1.146.670 – 2.750.017Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 158.164 165.540 26.446 350.150Outros créditos operacionais 132.967 – – 132.967Títulos e créditos a receber (**) 413.379 – – 413.379Outros valores e bens 7 – – 7Despesas antecipadas 9.704 – – 9.704Custos de aquisição diferidos 580.025 783.247 – 1.363.272Outros ativos – 70 – 70Total ativo 4.622.605 3.971.050 913.878 9.507.533Provisões técnicas (*) (***) 2.298.448 3.172.047 805.054 6.275.549Contas a pagar 500.089 – – 500.089Débitos das operações com seguros e resseguros 1.543.694 – – 1.543.694Depósitos de terceiros 178.046 – – 178.046Total passivo 4.520.277 3.172.047 805.054 8.497.378

2013Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total

Disponível 195.842 – – 195.842Equivalentes de caixa 65.155 – – 65.155Aplicações (*) / (****) 681.011 1.875.622 801.305 3.357.938Créditos das operações com seguros e resseguros 1.304.891 743.682 – 2.048.573Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 137.433 168.525 35.171 341.129Outros créditos operacionais 19.472 – – 19.472Títulos e créditos a receber (**) 273.591 – – 273.591Outros valores e bens 9 – – 9Despesas antecipadas 4.843 – – 4.843Custos de aquisição diferidos 447.239 522.622 – 969.861Outros ativos – 70 – 70Total ativo 3.129.486 3.310.521 836.476 7.276.483Provisões técnicas (*) (***) 1.869.065 2.157.878 765.646 4.792.589Contas a pagar 267.543 – – 267.543Débitos das operações com seguros e resseguros 1.247.808 – – 1.247.808Depósitos de terceiros 143.195 – – 143.195Total passivo 3.527.611 2.157.878 765.646 6.451.135(*) Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 163.252 em 2014 (R$ 101.886 em 2013) e R$ 81.470 em 2014 (R$ 101.844 em 2013), não foram classificados no quadro acima por não estarem sob gestão da Administração. (**) Os ativos relacionados a depósitos judiciais e provisões judiciais respectivamente, no valor de R$ 699.968 (R$ 655.478 em 2013), e R$ 585.325 (R$ 549.130 em 2013) não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 275.963 (R$ 274.545 em 2013) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerada a experiência histórica observada do padrão de pagamento. (****) As aplicações financeiras foram alocadas entre as faixas considerando o vencimento dos títulos. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria de Administração, Finanças e Marketing a BB-DTVM acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 10.398 (R$ 5.468 em 31 de dezembro de 2013). Em 31 de dezembro de 2014, as posições que mais contribuíram, em termos de risco, foram as relacionadas aos papéis indexados a índices de preços. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade à taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade, são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos-base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Historicamente, a Companhia não resgata antecipadamente ao seu vencimento os ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento. Diante disto, os títulos classificados nessa categoria foram excluídos da base para a análise de sensibilidade uma vez que a Administração entende não estar sensível a variações na taxa de juros desses títulos visto a política de não resgatá-los antes do seu vencimento. Do total de R$ 4.518.510 (R$ 3.459.894 em 2013) de ativos financeiros, incluindo as operações compromissadas, R$ 1.602.951 (R$ 1.691.701 em 2013) foram extraídos da base da análise de sensibilidade por estarem classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, R$ 163.252 (R$ 101.887 em 2013) relativos à posição de DPVAT e R$ 70 (R$ 70 em 2013) de outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 2.752.237 (R$ 1.666.236 em 2013).

2014 2013Impacto no Patrimônio Líquido

(Bruto de impostos)Impacto no Patrimônio Líquido

(Bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros elevação de taxas (23.433) (17.412) redução de taxas 26.947 17.944

Parâmetros: a) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes. b) 100 basis points nas estruturas de cupons vigentes.Risco operacional: Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: • exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; • exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados; • exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas; • desenvolvimento de planos de contingência; • treinamento e desenvolvimento profissional; • padrões éticos e comerciais; e • mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de compliance interno para evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional onde a matriz de riscos corporativos que é atualizada regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles, auditorias internas e externas, testes do sistema de revisão dos controles e melhorias implantadas nas diversas áreas internas. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender aos requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 302/13 (revogada pela Resolução CNSP nº 316/2014 que possui vigência a partir de janeiro de 2015), as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Companhia apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital-base e o capital de risco (CR). Até que o CNSP regule o capital pertinente a risco de mercado a Companhia está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2014Patrimônio líquido 1.549.852Participações societárias (6.281)Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro (1.556)Ativos intangíveis (48.338)Obras de arte (5)Patrimônio líquido ajustado (a) 1.493.672Capital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 1.245.907Capital risco de subscrição 1.092.882Capital risco de crédito 224.905Correlação entre capitais de subscrição e crédito (96.817)Capital de risco operacional 24.937Capital mínimo requerido (b) 1.245.907Suficiência de capital (c = a - b) 247.765Suficiência de capital (c/d) 19,89%

Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Companhia:Capital mínimo requerido (a) 1.245.907Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP 302/13 - 20% sobre CMR 249.181Ativos livres - Nota explicativa 20 (b) 881.360Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2014 (b/a) 70,74%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2014 2013

Banco 64.616 195.842Equivalentes de caixa (*) 68.163 65.155Total de caixa e equivalentes de caixa 132.779 260.997(*) Equivalentes de caixa é composto por fundos de investimentos não exclusivos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor e não vinculados como garantia das provisões técnicas.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras

2014 2013Valor justo por meio do resultado 1.748.377 39% 1.129.213 33%Fundos de investimentos 1.699.490 97% 1.062.241 94%Operações compromissadas 129.229 8% 149.297 13%Letras do tesouro nacional (LTN) 503.440 30% 445.454 42%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 18.365 1% 168.244 16%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 135.339 8% 134.614 13%Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 0% 63.127 6%Quotas de fundo DPVAT 163.252 9% 101.887 10%Quotas de fundos não exclusivos 750.277 44% – 0%Caixa/ajuste DI (412) 0% (382) 0%Carteira administrada 48.887 3% 66.972 6%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 48.887 100% 66.892 100%Opções café – 0% 3 0%Opções soja – 0% 67 0%Opções milho – 0% 7 0%Opções dólar – 0% 3 0%Disponíveis para venda 1.167.112 26% 638.910 18%Carteira administrada 1.167.112 100% 638.910 100%Letras financeiras 247.662 21% 154.691 24%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 610.660 52% 192.642 30%Letras do tesouro nacional (LTN) 7.843 1% – 0%Debêntures 201.641 17% 197.377 31%Certificados de depósito bancário (CDB) 24.827 2% 22.296 3%Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 41.970 4% 71.904 11%Notas promissórias 32.509 3% – 0%Mantidos até o vencimento 1.602.951 35% 1.691.701 49%Fundos de investimentos 1.541.303 96% 1.596.860 94%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1.027.267 67% 906.819 57%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 398.762 26% 556.943 35%Letras do tesouro nacional (LTN) 115.274 7% 133.098 8%Carteira administrada 61.648 4% 94.841 6%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 61.648 100% 94.841 100%Outras aplicações 70 0% 70 0%Total da carteira 4.518.510 100% 3.459.894 100%b) Movimentação das aplicações financeiras

Descrição 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2014Valor justo por meio do resultado 1.129.213 3.993.892 (3.557.132) (9) 182.413 1.748.377Fundo de investimento exclusivo 960.354 3.162.397 (3.492.262) (9) 155.481 785.961Quotas de fundo DPVAT 101.887 83.234 (40.012) – 18.143 163.252Fundo de investimento em direitos creditórios 66.892 – (24.823) – 6.818 48.887Quotas de fundos não exclusivos – 748.261 – – 2.016 750.277Opções de café 3 – – – (3) –Opções de dólar 3 – – – (3) –Opções de milho 7 – (7) – – –Opções de soja 67 – (28) – (39) –Disponível para venda 638.910 579.366 (133.869) (7.112) 89.817 1.167.112Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 71.904 – (35.172) 9 5.229 41.970Certificados de depósito bancário (CDB) 22.296 – – (30) 2.561 24.827Debêntures 197.377 40.000 (56.923) (2.417) 23.604 201.641Letras financeiras 154.691 72.590 (4.026) (705) 25.112 247.662Notas do tesouro nacional (NTN-B) 192.642 429.051 (37.748) (3.843) 30.558 610.660Letras do tesouro nacional (LTN) – 7.725 – (126) 244 7.843Notas promissórias – 30.000 – – 2.509 32.509Mantidos até o vencimento 1.691.701 – (262.254) – 173.504 1.602.951Fundo de investimento exclusivo 1.596.860 – (219.812) – 164.255 1.541.303Notas do tesouro nacional (NTN-B) 94.841 – (42.442) – 9.249 61.648Outras aplicações 70 – – – – 70Outras aplicações 70 – – – – 70Total 3.459.894 4.573.258 (3.953.255) (7.121) 445.734 4.518.510

Descrição 2012 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2013Valor justo por meio do resultado 1.205.804 2.300.009 (2.473.776) (4.000) 101.176 1.129.213Fundo de investimento exclusivo 1.079.172 2.243.614 (2.446.968) (4.000) 88.536 960.354Quotas de fundo DPVAT 80.847 26.292 (12.369) – 7.117 101.887Fundo de investimento em direitos creditórios 45.780 30.000 (14.439) – 5.551 66.892Opções de soja 5 60 – – 2 67Opções de dólar – 16 – – (13) 3Opções de milho – 24 – – (17) 7Opções de café – 3 – – – 3Disponível para venda 530.361 232.323 (157.523) (24.923) 58.672 638.910Certificados de depósito bancário (CDB) 27.103 – (6.747) 77 1.863 22.296Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 31.512 35.704 – (19) 4.707 71.904Letras financeiras 113.730 85.309 (59.414) 621 14.445 154.691Debêntures 231.965 30.038 (76.926) (8.342) 20.642 197.377Notas do tesouro nacional (NTN-B) 126.051 81.272 (14.436) (17.260) 17.015 192.642Mantidos até o vencimento 815.928 903.455 (127.126) – 99.444 1.691.701Fundo de investimento exclusivo 692.639 903.455 (87.847) – 88.613 1.596.860Notas do tesouro nacional (NTN-B) 123.289 – (39.279) – 10.831 94.841Outras aplicações 96 1 (27) 70Outras aplicações 96 1 (27) – – 70Total 2.552.189 3.435.788 (2.758.452) (28.923) 259.292 3.459.894c) Composição por prazo e por título

20141 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor justo

Valor curva

Ajuste a valor justo

Valor justo por meio do resultado 1.207.642 47.520 – 493.215 1.748.377 1.768.637 (20.260)Fundos de investimentos 1.207.642 47.520 – 444.328 1.699.490 1.719.750 (20.260)Operações compromissadas 129.229 – – – 129.229 129.229 –Letras do tesouro nacional (LTN) 49.978 29.155 – 424.307 503.440 523.878 (20.438)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 18.365 – – 18.365 18.117 248Notas do tesouro nacional (NTN-F) 115.318 – – 20.021 135.339 135.409 (70)Fundos não exclusivos 750.277 – – – 750.277 750.277 –Quotas de fundo DPVAT 163.252 – – – 163.252 163.252 –Outros/caixa/valores a pagar/receber/DI (412) – – – (412) (412) –Carteira administrada – – – 48.887 48.887 48.887 –Quotas de fundos de investimentos em direitos creditórios – – – 48.887 48.887 48.887 –

20141 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor justo

Valor curva

Ajuste a valor justo

Disponíveis para venda 36.055 173.603 141.909 815.545 1.167.112 1.186.508 (19.396)Carteira administrada 36.055 173.603 141.909 815.545 1.167.112 1.186.508 (19.396)Letras financeiras 36.055 68.239 105.077 38.291 247.662 247.778 (116)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 64.215 – 546.445 610.660 624.967 (14.307)Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 7.843 7.843 7.970 (127)Debêntures – 8.640 12.005 180.996 201.641 206.554 (4.913)Certificados de depósito bancário (CDB) – – 24.827 – 24.827 24.740 87Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – – 41.970 41.970 41.990 (20)Notas promissórias – 32.509 – – 32.509 32.509 –

20141 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ curva atualizada

Valor justo

Mantidos até o vencimento 129.822 18.934 – 1.454.195 1.602.951 1.559.037Fundos de investimentos 129.822 18.934 – 1.392.547 1.541.303 1.498.756Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 18.934 – 1.008.333 1.027.267 999.404Notas do tesouro nacional (NTN-F) 104.833 – – 293.929 398.762 384.169Letras do tesouro nacional (LTN) 24.989 – – 90.285 115.274 115.183Carteira administrada – – – 61.648 61.648 60.281Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 61.648 61.648 60.281Outras aplicações – – – 70 70 70

20131 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor Justo

Valor curva

Ajuste a valor justo

Valor justo por meio do resultado 317.694 46.531 64.326 700.662 1.129.213 1.213.301 (84.088)Fundos de investimentos 250.802 46.454 64.323 700.662 1.062.241 1.147.565 (85.324)Letras do tesouro nacional (LTN) – – 47.650 397.804 445.454 467.316 (21.862)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 168.244 168.244 233.252 (65.008)Operações compromissadas 149.297 – – – 149.297 149.297 –Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 134.614 134.614 133.236 1.378Quotas de fundo DPVAT 101.887 – – – 101.887 101.887 –Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 46.454 16.673 – 63.127 62.959 168Outros/caixa/valores a pagar/receber (382) – – – (382) (382) –Carteira administrada 66.892 77 3 – 66.972 65.736 1.236Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 66.892 – – – 66.892 65.656 1.236Opções soja – 67 – – 67 67 –Opções milho – 7 – – 7 7 –Opções dólar – 3 – – 3 3 –Opções café – – 3 – 3 3 –

20131 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor justo

Valor curva

Ajuste a valor justo

Disponíveis para venda – 43.613 24.958 570.339 638.910 651.194 (12.284)Carteira administrada – 43.613 24.958 570.339 638.910 651.194 (12.284)Debêntures – 9.206 1.744 186.427 197.377 199.873 (2.496)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 23.214 169.428 192.642 203.106 (10.464)Letras financeiras – – – 154.691 154.691 154.103 588Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 34.407 – 37.497 71.904 71.933 (29)Certificados de depósito bancário (CDB) – – – 22.296 22.296 22.179 117

20131 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ curva atualizada

Valor justo

Mantidos até o vencimento 192.477 – 93.298 1.405.926 1.691.701 1.544.977Fundos de investimentos 192.477 – 57.154 1.347.229 1.596.860 1.451.113Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 57.154 849.665 906.819 779.245Notas do tesouro nacional (NTN-F) 162.491 – – 394.452 556.943 538.309Letras do tesouro nacional (LTN) 29.986 – – 103.112 133.098 133.559Carteira administrada – – 36.144 58.697 94.841 93.864Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 36.144 58.697 94.841 93.864Outras aplicações – – – 70 70 70

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimento foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) ou por meio da utilização de metodologia de precificação definida pela BB Gestão de Recursos DTVM S.A (BB-DTVM). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). A gestão e o valor dos títulos DPVAT, é informado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; e • Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Valor por meio do resultado Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalFundos de investimentos 1.699.490 – 1.699.490 999.114 63.127 1.062.241Operações compromissadas 129.229 – 129.229 149.297 – 149.297Letras do tesouro nacional (LTN) 503.440 – 503.440 445.454 – 445.454Notas do tesouro nacional (NTN-B) 18.365 – 18.365 168.244 – 168.244Notas do tesouro nacional (NTN-F) 135.339 – 135.339 134.614 – 134.614Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – – – 63.127 63.127Quotas de fundo DPVAT 163.252 – 163.252 101.887 – 101.887Fundos não exclusivos 750.277 – 750.277 – – –Caixa/ajuste DI (412) – (412) (382) – (382)Carteira administrada – 48.887 48.887 80 66.892 66.972Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – 48.887 48.887 – 66.892 66.892Opções café – – – 3 – 3Opções soja – – – 67 – 67Opções milho – – – 7 – 7Opções dólar – – – 3 – 3Total 1.699.490 48.887 1.748.377 999.194 130.019 1.129.213

2014 2013Disponíveis para venda Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalCarteira administrada 618.503 548.609 1.167.112 192.642 446.268 638.910Letras financeiras – 247.662 247.662 – 154.691 154.691Notas do tesouro nacional (NTN-B) 610.660 – 610.660 192.642 – 192.642Letras do tesouro nacional (LTN) 7.843 – 7.843 – – –Debêntures – 201.641 201.641 – 197.377 197.377Certificados de depósito bancário (CDB) – 24.827 24.827 – 22.296 22.296Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 41.970 41.970 – 71.904 71.904Notas promissórias – 32.509 32.509 – – –Total 618.503 548.609 1.167.112 192.642 446.268 638.910

2014 2013Ativos mantidos até o vencimento Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalFundo de investimento 1.498.756 – 1.498.756 1.451.113 – 1.451.113Notas do tesouro nacional (NTN-F) 384.169 – 384.169 538.309 – 538.309Letras do tesouro nacional (LTN) 115.183 – 115.183 133.559 – 133.559Notas do tesouro nacional (NTN-B) 999.404 – 999.404 779.245 – 779.245Carteira administrada 60.281 – 60.281 93.864 – 93.864Notas do tesouro nacional (NTN-B) 60.281 – 60.281 93.864 – 93.684Total 1.559.037 – 1.559.037 1.544.977 – 1.544.977Outras aplicações 70 – 70 70 – 70Total carteira 3.877.100 597.496 4.474.596 2.736.883 576.287 3.313.170Não houve transferências de ativos entre Níveis no período.f) Taxa de juros contratada 2014 2013

Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxaNTN-F 12,76% 9,47% 12,73% 9,47%LTN 12,68% 7,98% 12,92% 8,83%NTN-B 6,75% 2,60% 7,35% 2,64%Debênture CDI + 1,95% CDI + 0,92% CDI + 1,95% CDI + 0,44%Debênture 111,50% CDI 105,50% CDI 110,80% CDI 105,60% CDIDebênture IPCA + 6,16% IPCA + 5,39% IPCA + 6,16% IPCA + 5,39%Letra financeira 119,00% CDI 104,50% CDI 113,30% CDI 104,50% CDICDB 106,50% CDI 106,50% CDI 106,50% CDI 106,50% CDINota promissória 105,00% CDI 105,00% CDI – –DPGE 110,50% CDI 110,00% CDI 115,00% CDI 112,00% CDI

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía contratos futuros de DI. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, neste caso, de taxa de juros. Em 31 de dezembro de 2013, além dos contratos futuros de DI a Companhia também possuía contratos de opção de café, soja, dólar e milho, visando minimizar a exposição às variações dos preços destas commodities associados às emissões de prêmio dos produtos do ramo do agronegócio. A utilização de derivativos está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico. Os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados a seguir:

2014Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoDI FUT (NTN-F) 1.675 167.500 167.354 – 0 a 30 diasDI FUT (LTN) 3.565 356.500 281.576 (289) Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) 935 93.500 73.390 (107) Acima de 360 diasTotal 6.175 617.500 522.320 (396)

2013Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoOpções de dólar 10 1.100 1.100 – de 31 a 180 diasOpções de milho 74 733 733 – de 31 a 180 diasOpções de soja 105 121 52 – de 31 a 180 diasOpções de café 1 33 14 – de 181 a 360 diasDI FUT (LTN) 300 30.000 27.410 (3) de 181 a 360 diasDI FUT (LTN) 3.640 364.000 277.516 (341) Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) 1.120 112.000 92.953 (24) Acima de 360 diasTotal 5.250 507.987 399.778 (368)

8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2014 2013Prêmios a

receberProvisão para

riscos sobre créditoPrêmios a

receber líquidoPrêmios a

receberProvisão para riscos

sobrecréditoPrêmios a

receber líquidoRamos AgrupadosVida em grupo 297.017 (56.920) 240.097 264.235 (13.390) 250.845Prestamista 1.814.067 (17.200) 1.796.867 1.170.991 (9.456) 1.161.535Seguro agrícola com cobertura do FESR 64.585 (4.127) 60.458 175.460 (99) 175.361Seguro de vida do Produtor rural 55.971 (5.080) 50.891 53.449 (1.546) 51.903Demais ramos 196.780 (9.886) 186.894 146.226 (905) 145.321Total 2.428.420 (93.213) 2.335.207 1.810.361 (25.396) 1.784.965A Companhia não possui nenhum prêmio de seguro a receber individualmente significativo.b) Movimentação de prêmios a receber

2014 2013Saldo Inicial 1° de janeiro 1.784.965 842.061(+) Prêmios emitidos 8.316.527 6.745.383(+) IOF 2.675 2.708(+) Adicional de fracionamento 219 284(–) Prêmios cancelados (1.203.817) (978.100)(–) Recebimentos (6.497.545) (4.814.546)Constituição/reversão de provisão para perda (67.817) (12.825)Saldo final em 31 de dezembro 2.335.207 1.784.965

c) Composição por prazo de vencimento2014 2013

A vencerA vencer até 30 dias 373.524 349.898A vencer de 31 a 60 dias 81.367 78.447A vencer de 61 a 120 dias 132.622 166.745A vencer de 121 a 180 dias 120.435 87.184A vencer de 181 a 365 dias 256.718 171.734A vencer acima de 365 dias 1.146.400 743.682Total a vencer 2.111.066 1.597.690VencidosVencidos até 30 dias 139.884 93.041Vencidos de 31 a 60 dias 24.114 10.219Vencidos de 61 a 120 dias 9.746 10.139Vencidos de 121 a 180 dias 3.095 7.989Vencidos de 181 a 365 dias 5.291 23.178Vencidos acima de 365 dias 42.011 42.709Total vencidos 224.141 187.275Total 2.335.207 1.784.965O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 150 dias.

9. OPERAÇÕES COM RESSEGUROS E ATIVOS DE RESSEGURO - PROVISÕES TÉCNICASa) Ativo

2014 2013Recuperação de sinistros 362.347 130.967Conta movimento - IRB 49.128 126.081(–) Provisão para riscos de créditos (5.427) –Outros 2.021 –Total operações com resseguradores 408.069 257.048Provisão de sinistros a liquidar - PSL/IBNER 122.569 57.655Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 14.553 11.076Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 180.009 233.390Risco vigente não emitido - RVNE 17.547 18.949Provisão de despesas relacionadas - PDR 2.151 1.603Outras 13.321 18.456Ativos de resseguro - provisões técnicas 350.150 341.129b) Passivo

2014 2013Prêmios cedidos 901.876 820.337Comissão a recuperar (182.502) (214.060)Total operações com resseguradores 719.374 606.277c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2014 2013

Grupo de ramosPrêmio emitido

líquido (*) (Nota 24b)Prêmio de resseguro

cedido (**) (Nota 24f) RetençãoPrêmio emitido

líquido (*) (Nota 24b)Prêmio de resseguro

cedido (**) (Nota 24f) RetençãoPessoas 4.576.546 9.058 99,8% 3.761.127 4.719 99,9%Rural 1.736.110 481.167 72,3% 1.407.875 460.207 67,3%Habitacional 173.055 31.788 81,6% 131.854 40.239 69,5%Total 6.485.711 522.013 91,9% 5.300.856 505.165 90,5%(*) Não inclui RVNE e DPVAT no valor de R$ 42.537 e R$ 149.902 respectivamente (R$ 99.115 e R$ 96.058 em 2013). (**) Não inclui RVNE no valor de R$ 630 (R$ 17.203 em 2013)

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERa) Titulos e créditos a receber é composto substancialmente, por subsídio a receber do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no valor de R$ 343.817 (R$ 222.697 em 2013) e valores a receber referente ao compartilhamento de despesas no montante de R$ 19.366 (R$ 26.478 em 2013). b) Outros créditos é composto principalmente, por bloqueios judiciais de sinistros no valor de R$15.969 (R$ 14.146 em 2013) e adiantamento de PLR de R$ 18.008 em 2014.

11. IMOBILIZADOTaxa anual 2013 Adições Baixas Depreciação 2014

Imóveis de uso próprio 5,58 a 7,02% 1.460 3 – (171) 1.292Equipamentos 20% 5.976 5.410 (219) (2.094) 9.073Móveis, máquinas e utensílios 10% 889 50 – (188) 751Veículos 20% 1.064 969 (367) (213) 1.453Outras imobilizações 57% a 63% 16 101 – (1) 116Total 9.405 6.533 (586) (2.667) 12.685

Taxa anual 2012 Adições Baixas Depreciação 2013Imóveis de uso próprio 5,58 a 7,02% 1.631 – – (171) 1.460Equipamentos 20% 11.672 4.597 (13.322) 3.029 5.976Móveis, máquinas e utensílios 10% 1.015 78 – (204) 889Veículos 20% 1.363 64 – (363) 1.064Outras imobilizações 57% a 63% 19 – – (3) 16Total 15.700 4.739 (13.322) 2.288 9.405

12. INTANGÍVEL2013 Adições Amortização 2014

Desenvolvimento de sistemas 30.441 20.894 (2.997) 48.3382012 Adições Amortização 2013

Desenvolvimento de sistemas 14.306 23.843 (7.708) 30.441

13. OBRIGAÇÕES A PAGAR2014 2013

Despesas compartilhadas a pagar (nota 26) 18.198 23.048Fornecedores 19.912 18.514Participações nos lucros a pagar 21.150 16.253Honorários e remunerações 2.468 4.684Outras obrigações 6.642 4Total 68.370 62.503

14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2014 2013

Imposto de renda 340.493 184.397Antecipação imposto de renda (164.719) (124.520)Contribuição social 305.705 183.553Antecipação contribuição social (89.226) (64.213)COFINS 16.055 7.578PIS/PASEP 2.610 1.231Total 410.918 188.026

15. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes, nos montantes de R$ 706.872 (R$ 550.776 em 2013).

16. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAISEstá representado principalmente, pela provisão do FESR - Fundo de Estabilidade do Seguro Rural, no montante de R$ 82.462 (R$ 60.346 em 2013).

17. DEPÓSITOS DE TERCEIROSÉ composto por valores recebidos efetivamente, ainda não baixados das contas de prêmios a receber.

2014 20131 a 30 dias 166.532 89.79231 a 60 dias 6.463 3.95761 a 120 dias 2.433 6.817121 a 180 dias 2.418 2.166181 a 365 dias 10 22.313Superior a 365 dias 190 18.150Total 178.046 143.195

18. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2014

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática de benefícios aconceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de excedentes técnicos - PET

Provisão complementar de cobertura - PCC

Outras provisões(**) Total

Saldo no início do período 3.370.427 9.164 826.608 – 257.270 23.289 74.313 301.958 31.404 4.894.433Constituições 3.409.380 – – – 45.386 5.625 – 57.165 17.891Diferimento pelo risco decorrido (2.231.342) – – – – – – – –Aviso de sinistros – – 2.087.631 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (1.321.808) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (461.593) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 10.053 – – – – – –Reversões – (8.701) – (57.748) – – (57.949) – (31.404)Saldo no final do período 4.548.465 463 1.140.891 (57.748) 302.656 28.914 16.364 359.123 17.891 6.357.019

2013

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática de benefícios aconceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de excedentes técnicos - PET

Provisão complementar de cobertura - PCC

Outras provisões Total

Saldo no início do período 1.916.089 6.474 649.564 – 254.789 1.083 – 254.399 26.410 3.108.808Constituições 2.306.838 2.690 – – 2.481 22.206 74.313 301.958 4.994Diferimento pelo risco decorrido (852.500) – – – – – – – –Aviso de sinistros – – 1.125.942 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (764.377) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (188.841) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 4.320 – – – – – –Reversões – – – – – – (254.399) –Saldo no final do período 3.370.427 9.164 826.608 – 257.270 23.289 74.313 301.958 31.404 4.894.433

2014

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática de benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de excedentes técnicos - PET

Provisão complementar de cobertura - PCC

Outras provisões Total

Saldo no início do período 252.339 7.245 57.655 – 11.076 1.603 – – 11.211 341.129Constituições 196.881 – – 3.477 548 – – 13.321Diferimento pelo risco decorrido (251.664) – – – – – – – –Aviso de sinistros – – 667.431 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (336.432) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (266.455) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 741 – – – – – –Reversões – (7.245) – (371) – – – – (11.211)Saldo no final do período 197.556 – 122.940 (371) 14.553 2.151 – – 13.321 350.150

2013

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática de benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de excedentes técnicos - PET

Provisão complementar de cobertura - PCC

Outras provisões Total

Saldo no início do período 119.656 5.410 42.318 – 45.663 – – – 9.896 222.943Constituições 251.733 1.835 – – – 1.603 – – 1.315Diferimento pelo risco decorrido (119.050) – – – – – – – –Aviso de sinistros – – 282.736 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (78.769) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (188.784) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 154 – – – – – –Reversões – – – – (34.587) – – – –Saldo no final do período 252.339 7.245 57.655 – 11.076 1.603 – – 11.211 341.129(*) Inclui o montante de R$ 329.968 referente à provisão de sinistro judicial (R$ 280.184 em 2013). (**) Inclui Provisão complementar de prêmio (PCP) de R$ 31.404 (R$ 11.211 - PCP de resseguro), a qual foi revertida em 2014.

Custo de aquisição diferido 2014 2013Saldo no inicio do período 969.861 566.267Constituições 1.138.578 640.172Apropriações (745.167) (236.578)Saldo no final do período 1.363.272 969.861

19. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Companhia. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de Resseguro

Montante estimado para os sinistrosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.502.319 386.409 627.857 532.119 763.294 895.283 1.364.186 1.674.207 1.674.207Um ano após o aviso 1.523.682 376.843 576.540 495.133 717.931 929.606 885.518 – 885.518Dois anos após o aviso 1.547.059 377.674 586.142 502.089 768.384 845.950 – – 845.950Três anos após o aviso 1.590.574 386.402 592.394 535.065 728.259 – – – 728.259Quatro anos após o aviso 1.610.068 391.496 622.787 511.703 – – – – 511.703Cinco anos após o aviso 1.628.127 414.359 602.209 – – – – – 602.209Seis anos após o aviso 1.831.534 396.411 – – – – – – 396.411Sete anos após o aviso 1.645.920 – – – – – – – 1.645.920Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2014 1.645.920 396.411 602.209 511.703 728.259 845.950 885.518 1.674.207 7.290.177Pagamentos efetuados até 31.12.2014 (i) 1.462.066 374.340 574.922 485.126 687.033 795.946 788.529 1.033.881 6.201.843Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 183.854 22.071 27.287 26.577 41.226 50.004 96.989 640.326 1.088.334Provisão agregada de sinistros em 31.12.2014 – – – – – – – – 163.191Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR sem DPVAT) – – – – – – – – 1.251.525Provisões DPVAT – – – – – – – – 163.187Retrocessão – – – – – – – – 1Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR) – – – – – – – – 1.414.713

(i) Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.088.265 217.178 374.797 348.556 489.141 609.859 549.268 1.033.881 1.033.881Um ano após o aviso 1.224.811 347.274 551.927 466.634 670.932 773.034 788.529 788.529Dois anos após o aviso 1.300.810 358.485 559.593 475.173 680.404 795.946 795.946Três anos após o aviso 1.372.597 364.103 566.202 481.193 687.033 687.033Quatro anos após o aviso 1.399.151 368.872 571.892 485.126 485.126Cinco anos após o aviso 1.424.622 373.105 574.922 574.922Seis anos após o aviso 1.451.140 374.340 374.340Sete anos ou mais após o aviso 1.462.066 1.462.066Pagamentos efetuados até 31.12.2014 1.462.066 374.340 574.922 485.126 687.033 795.946 788.529 1.033.881 6.201.843

Líquido de resseguro

Montante estimado para os sinistrosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.385.927 346.009 432.509 496.656 688.531 713.565 1.225.679 1.267.592 1.267.592Um ano após o aviso 1.408.461 338.309 407.900 462.908 647.210 749.854 791.167 791.167Dois anos após o aviso 1.431.734 338.594 416.829 470.468 695.922 668.554 668.554Três anos após o aviso 1.474.459 347.597 422.838 501.762 656.680 656.680Quatro anos após o aviso 1.492.325 352.737 451.630 479.728 479.728Cinco anos após o aviso 1.510.221 374.801 432.357 432.357Seis anos após o aviso 1.702.286 357.823 357.823Sete anos após o aviso 1.528.129 1.528.129Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2014 1.528.129 357.823 432.357 479.728 656.680 668.554 791.167 1.267.592 6.182.030Pagamentos efetuados até 31.12.2014 (ii) 1.356.400 336.360 407.429 454.489 616.229 620.666 696.230 730.985 5.218.788Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 171.729 21.463 24.928 25.239 40.451 47.888 94.937 536.607 963.242Provisão agregada de sinistros em 31.12.2014 149.010Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR sem DPVAT) 1.112.252Provisões DPVAT 163.187Retrocessão 1Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR) 1.275.440

(ii) Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 987.759 208.736 250.307 323.686 449.783 452.571 489.165 730.985 730.985Um ano após o aviso 1.119.878 310.170 385.094 436.598 601.667 598.973 696.230 696.230Dois anos após o aviso 1.195.521 320.531 392.119 444.967 609.718 620.666 620.666Três anos após o aviso 1.267.172 326.148 398.728 450.558 616.229 616.229Quatro anos após o aviso 1.293.548 330.910 404.399 454.489 454.489Cinco anos após o aviso 1.318.961 335.125 407.429 407.429Seis anos após o aviso 1.345.473 336.360 336.360Sete anos ou mais após o aviso 1.356.400 1.356.400Pagamentos efetuados até 31.12.2014 1.356.400 336.360 407.429 454.489 616.229 620.666 696.230 730.985 5.218.788

20. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2014 2013

Provisões técnicas 6.357.019 4.894.433Parcela correspondente a resseguros contratados (270.770) (341.129)Direitos creditórios (1.837.663) (1.278.004)DPVAT (163.187) (101.844)Custo de aquisição diferido redutores de PPNG (668.489) (518.863)Total a ser coberto 3.416.910 2.654.593Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 3.069.510 2.560.769Títulos de renda fixa - públicos 927.813 287.482Títulos de renda fixa - privados 300.947 446.267

4.298.270 3.294.518Ativos livres 881.360 639.925

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimento foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) ou por meio da utilização de metodologia de precificação definida pela BB Gestão de Recursos DTVM S.A (BB-DTVM). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). A gestão e o valor dos títulos DPVAT, é informado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; e • Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Valor por meio do resultado Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalFundos de investimentos 1.699.490 – 1.699.490 999.114 63.127 1.062.241Operações compromissadas 129.229 – 129.229 149.297 – 149.297Letras do tesouro nacional (LTN) 503.440 – 503.440 445.454 – 445.454Notas do tesouro nacional (NTN-B) 18.365 – 18.365 168.244 – 168.244Notas do tesouro nacional (NTN-F) 135.339 – 135.339 134.614 – 134.614Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – – – 63.127 63.127Quotas de fundo DPVAT 163.252 – 163.252 101.887 – 101.887Fundos não exclusivos 750.277 – 750.277 – – –Caixa/ajuste DI (412) – (412) (382) – (382)Carteira administrada – 48.887 48.887 80 66.892 66.972Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – 48.887 48.887 – 66.892 66.892Opções café – – – 3 – 3Opções soja – – – 67 – 67Opções milho – – – 7 – 7Opções dólar – – – 3 – 3Total 1.699.490 48.887 1.748.377 999.194 130.019 1.129.213

2014 2013Disponíveis para venda Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalCarteira administrada 618.503 548.609 1.167.112 192.642 446.268 638.910Letras financeiras – 247.662 247.662 – 154.691 154.691Notas do tesouro nacional (NTN-B) 610.660 – 610.660 192.642 – 192.642Letras do tesouro nacional (LTN) 7.843 – 7.843 – – –Debêntures – 201.641 201.641 – 197.377 197.377Certificados de depósito bancário (CDB) – 24.827 24.827 – 22.296 22.296Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 41.970 41.970 – 71.904 71.904Notas promissórias – 32.509 32.509 – – –Total 618.503 548.609 1.167.112 192.642 446.268 638.910

2014 2013Ativos mantidos até o vencimento Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalFundo de investimento 1.498.756 – 1.498.756 1.451.113 – 1.451.113Notas do tesouro nacional (NTN-F) 384.169 – 384.169 538.309 – 538.309Letras do tesouro nacional (LTN) 115.183 – 115.183 133.559 – 133.559Notas do tesouro nacional (NTN-B) 999.404 – 999.404 779.245 – 779.245Carteira administrada 60.281 – 60.281 93.864 – 93.864Notas do tesouro nacional (NTN-B) 60.281 – 60.281 93.864 – 93.684Total 1.559.037 – 1.559.037 1.544.977 – 1.544.977Outras aplicações 70 – 70 70 – 70Total carteira 3.877.100 597.496 4.474.596 2.736.883 576.287 3.313.170Não houve transferências de ativos entre Níveis no período.f) Taxa de juros contratada 2014 2013

Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxaNTN-F 12,76% 9,47% 12,73% 9,47%LTN 12,68% 7,98% 12,92% 8,83%NTN-B 6,75% 2,60% 7,35% 2,64%Debênture CDI + 1,95% CDI + 0,92% CDI + 1,95% CDI + 0,44%Debênture 111,50% CDI 105,50% CDI 110,80% CDI 105,60% CDIDebênture IPCA + 6,16% IPCA + 5,39% IPCA + 6,16% IPCA + 5,39%Letra financeira 119,00% CDI 104,50% CDI 113,30% CDI 104,50% CDICDB 106,50% CDI 106,50% CDI 106,50% CDI 106,50% CDINota promissória 105,00% CDI 105,00% CDI – –DPGE 110,50% CDI 110,00% CDI 115,00% CDI 112,00% CDI

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía contratos futuros de DI. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, neste caso, de taxa de juros. Em 31 de dezembro de 2013, além dos contratos futuros de DI a Companhia também possuía contratos de opção de café, soja, dólar e milho, visando minimizar a exposição às variações dos preços destas commodities associados às emissões de prêmio dos produtos do ramo do agronegócio. A utilização de derivativos está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico. Os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados a seguir:

2014Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoDI FUT (NTN-F) 1.675 167.500 167.354 – 0 a 30 diasDI FUT (LTN) 3.565 356.500 281.576 (289) Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) 935 93.500 73.390 (107) Acima de 360 diasTotal 6.175 617.500 522.320 (396)

2013Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoOpções de dólar 10 1.100 1.100 – de 31 a 180 diasOpções de milho 74 733 733 – de 31 a 180 diasOpções de soja 105 121 52 – de 31 a 180 diasOpções de café 1 33 14 – de 181 a 360 diasDI FUT (LTN) 300 30.000 27.410 (3) de 181 a 360 diasDI FUT (LTN) 3.640 364.000 277.516 (341) Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) 1.120 112.000 92.953 (24) Acima de 360 diasTotal 5.250 507.987 399.778 (368)

8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2014 2013Prêmios a

receberProvisão para

riscos sobre créditoPrêmios a

receber líquidoPrêmios a

receberProvisão para riscos

sobrecréditoPrêmios a

receber líquidoRamos AgrupadosVida em grupo 297.017 (56.920) 240.097 264.235 (13.390) 250.845Prestamista 1.814.067 (17.200) 1.796.867 1.170.991 (9.456) 1.161.535Seguro agrícola com cobertura do FESR 64.585 (4.127) 60.458 175.460 (99) 175.361Seguro de vida do Produtor rural 55.971 (5.080) 50.891 53.449 (1.546) 51.903Demais ramos 196.780 (9.886) 186.894 146.226 (905) 145.321Total 2.428.420 (93.213) 2.335.207 1.810.361 (25.396) 1.784.965A Companhia não possui nenhum prêmio de seguro a receber individualmente significativo.b) Movimentação de prêmios a receber

2014 2013Saldo Inicial 1° de janeiro 1.784.965 842.061(+) Prêmios emitidos 8.316.527 6.745.383(+) IOF 2.675 2.708(+) Adicional de fracionamento 219 284(–) Prêmios cancelados (1.203.817) (978.100)(–) Recebimentos (6.497.545) (4.814.546)Constituição/reversão de provisão para perda (67.817) (12.825)Saldo final em 31 de dezembro 2.335.207 1.784.965

c) Composição por prazo de vencimento2014 2013

A vencerA vencer até 30 dias 373.524 349.898A vencer de 31 a 60 dias 81.367 78.447A vencer de 61 a 120 dias 132.622 166.745A vencer de 121 a 180 dias 120.435 87.184A vencer de 181 a 365 dias 256.718 171.734A vencer acima de 365 dias 1.146.400 743.682Total a vencer 2.111.066 1.597.690VencidosVencidos até 30 dias 139.884 93.041Vencidos de 31 a 60 dias 24.114 10.219Vencidos de 61 a 120 dias 9.746 10.139Vencidos de 121 a 180 dias 3.095 7.989Vencidos de 181 a 365 dias 5.291 23.178Vencidos acima de 365 dias 42.011 42.709Total vencidos 224.141 187.275Total 2.335.207 1.784.965O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 150 dias.

9. OPERAÇÕES COM RESSEGUROS E ATIVOS DE RESSEGURO - PROVISÕES TÉCNICASa) Ativo

2014 2013Recuperação de sinistros 362.347 130.967Conta movimento - IRB 49.128 126.081(–) Provisão para riscos de créditos (5.427) –Outros 2.021 –Total operações com resseguradores 408.069 257.048Provisão de sinistros a liquidar - PSL/IBNER 122.569 57.655Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 14.553 11.076Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 180.009 233.390Risco vigente não emitido - RVNE 17.547 18.949Provisão de despesas relacionadas - PDR 2.151 1.603Outras 13.321 18.456Ativos de resseguro - provisões técnicas 350.150 341.129b) Passivo

2014 2013Prêmios cedidos 901.876 820.337Comissão a recuperar (182.502) (214.060)Total operações com resseguradores 719.374 606.277c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2014 2013

Grupo de ramosPrêmio emitido

líquido (*) (Nota 24b)Prêmio de resseguro

cedido (**) (Nota 24f) RetençãoPrêmio emitido

líquido (*) (Nota 24b)Prêmio de resseguro

cedido (**) (Nota 24f) RetençãoPessoas 4.576.546 9.058 99,8% 3.761.127 4.719 99,9%Rural 1.736.110 481.167 72,3% 1.407.875 460.207 67,3%Habitacional 173.055 31.788 81,6% 131.854 40.239 69,5%Total 6.485.711 522.013 91,9% 5.300.856 505.165 90,5%(*) Não inclui RVNE e DPVAT no valor de R$ 42.537 e R$ 149.902 respectivamente (R$ 99.115 e R$ 96.058 em 2013). (**) Não inclui RVNE no valor de R$ 630 (R$ 17.203 em 2013)

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERa) Titulos e créditos a receber é composto substancialmente, por subsídio a receber do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no valor de R$ 343.817 (R$ 222.697 em 2013) e valores a receber referente ao compartilhamento de despesas no montante de R$ 19.366 (R$ 26.478 em 2013). b) Outros créditos é composto principalmente, por bloqueios judiciais de sinistros no valor de R$15.969 (R$ 14.146 em 2013) e adiantamento de PLR de R$ 18.008 em 2014.

11. IMOBILIZADOTaxa anual 2013 Adições Baixas Depreciação 2014

Imóveis de uso próprio 5,58 a 7,02% 1.460 3 – (171) 1.292Equipamentos 20% 5.976 5.410 (219) (2.094) 9.073Móveis, máquinas e utensílios 10% 889 50 – (188) 751Veículos 20% 1.064 969 (367) (213) 1.453Outras imobilizações 57% a 63% 16 101 – (1) 116Total 9.405 6.533 (586) (2.667) 12.685

Taxa anual 2012 Adições Baixas Depreciação 2013Imóveis de uso próprio 5,58 a 7,02% 1.631 – – (171) 1.460Equipamentos 20% 11.672 4.597 (13.322) 3.029 5.976Móveis, máquinas e utensílios 10% 1.015 78 – (204) 889Veículos 20% 1.363 64 – (363) 1.064Outras imobilizações 57% a 63% 19 – – (3) 16Total 15.700 4.739 (13.322) 2.288 9.405

12. INTANGÍVEL2013 Adições Amortização 2014

Desenvolvimento de sistemas 30.441 20.894 (2.997) 48.3382012 Adições Amortização 2013

Desenvolvimento de sistemas 14.306 23.843 (7.708) 30.441

13. OBRIGAÇÕES A PAGAR2014 2013

Despesas compartilhadas a pagar (nota 26) 18.198 23.048Fornecedores 19.912 18.514Participações nos lucros a pagar 21.150 16.253Honorários e remunerações 2.468 4.684Outras obrigações 6.642 4Total 68.370 62.503

14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2014 2013

Imposto de renda 340.493 184.397Antecipação imposto de renda (164.719) (124.520)Contribuição social 305.705 183.553Antecipação contribuição social (89.226) (64.213)COFINS 16.055 7.578PIS/PASEP 2.610 1.231Total 410.918 188.026

15. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes, nos montantes de R$ 706.872 (R$ 550.776 em 2013).

16. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAISEstá representado principalmente, pela provisão do FESR - Fundo de Estabilidade do Seguro Rural, no montante de R$ 82.462 (R$ 60.346 em 2013).

17. DEPÓSITOS DE TERCEIROSÉ composto por valores recebidos efetivamente, ainda não baixados das contas de prêmios a receber.

2014 20131 a 30 dias 166.532 89.79231 a 60 dias 6.463 3.95761 a 120 dias 2.433 6.817121 a 180 dias 2.418 2.166181 a 365 dias 10 22.313Superior a 365 dias 190 18.150Total 178.046 143.195

18. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2014

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática de benefícios aconceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de excedentes técnicos - PET

Provisão complementar de cobertura - PCC

Outras provisões(**) Total

Saldo no início do período 3.370.427 9.164 826.608 – 257.270 23.289 74.313 301.958 31.404 4.894.433Constituições 3.409.380 – – – 45.386 5.625 – 57.165 17.891Diferimento pelo risco decorrido (2.231.342) – – – – – – – –Aviso de sinistros – – 2.087.631 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (1.321.808) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (461.593) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 10.053 – – – – – –Reversões – (8.701) – (57.748) – – (57.949) – (31.404)Saldo no final do período 4.548.465 463 1.140.891 (57.748) 302.656 28.914 16.364 359.123 17.891 6.357.019

2013

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática de benefícios aconceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de excedentes técnicos - PET

Provisão complementar de cobertura - PCC

Outras provisões Total

Saldo no início do período 1.916.089 6.474 649.564 – 254.789 1.083 – 254.399 26.410 3.108.808Constituições 2.306.838 2.690 – – 2.481 22.206 74.313 301.958 4.994Diferimento pelo risco decorrido (852.500) – – – – – – – –Aviso de sinistros – – 1.125.942 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (764.377) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (188.841) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 4.320 – – – – – –Reversões – – – – – – (254.399) –Saldo no final do período 3.370.427 9.164 826.608 – 257.270 23.289 74.313 301.958 31.404 4.894.433

2014

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática de benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de excedentes técnicos - PET

Provisão complementar de cobertura - PCC

Outras provisões Total

Saldo no início do período 252.339 7.245 57.655 – 11.076 1.603 – – 11.211 341.129Constituições 196.881 – – 3.477 548 – – 13.321Diferimento pelo risco decorrido (251.664) – – – – – – – –Aviso de sinistros – – 667.431 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (336.432) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (266.455) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 741 – – – – – –Reversões – (7.245) – (371) – – – – (11.211)Saldo no final do período 197.556 – 122.940 (371) 14.553 2.151 – – 13.321 350.150

2013

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática de benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de excedentes técnicos - PET

Provisão complementar de cobertura - PCC

Outras provisões Total

Saldo no início do período 119.656 5.410 42.318 – 45.663 – – – 9.896 222.943Constituições 251.733 1.835 – – – 1.603 – – 1.315Diferimento pelo risco decorrido (119.050) – – – – – – – –Aviso de sinistros – – 282.736 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (78.769) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (188.784) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 154 – – – – – –Reversões – – – – (34.587) – – – –Saldo no final do período 252.339 7.245 57.655 – 11.076 1.603 – – 11.211 341.129(*) Inclui o montante de R$ 329.968 referente à provisão de sinistro judicial (R$ 280.184 em 2013). (**) Inclui Provisão complementar de prêmio (PCP) de R$ 31.404 (R$ 11.211 - PCP de resseguro), a qual foi revertida em 2014.

Custo de aquisição diferido 2014 2013Saldo no inicio do período 969.861 566.267Constituições 1.138.578 640.172Apropriações (745.167) (236.578)Saldo no final do período 1.363.272 969.861

19. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Companhia. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de Resseguro

Montante estimado para os sinistrosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.502.319 386.409 627.857 532.119 763.294 895.283 1.364.186 1.674.207 1.674.207Um ano após o aviso 1.523.682 376.843 576.540 495.133 717.931 929.606 885.518 – 885.518Dois anos após o aviso 1.547.059 377.674 586.142 502.089 768.384 845.950 – – 845.950Três anos após o aviso 1.590.574 386.402 592.394 535.065 728.259 – – – 728.259Quatro anos após o aviso 1.610.068 391.496 622.787 511.703 – – – – 511.703Cinco anos após o aviso 1.628.127 414.359 602.209 – – – – – 602.209Seis anos após o aviso 1.831.534 396.411 – – – – – – 396.411Sete anos após o aviso 1.645.920 – – – – – – – 1.645.920Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2014 1.645.920 396.411 602.209 511.703 728.259 845.950 885.518 1.674.207 7.290.177Pagamentos efetuados até 31.12.2014 (i) 1.462.066 374.340 574.922 485.126 687.033 795.946 788.529 1.033.881 6.201.843Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 183.854 22.071 27.287 26.577 41.226 50.004 96.989 640.326 1.088.334Provisão agregada de sinistros em 31.12.2014 – – – – – – – – 163.191Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR sem DPVAT) – – – – – – – – 1.251.525Provisões DPVAT – – – – – – – – 163.187Retrocessão – – – – – – – – 1Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR) – – – – – – – – 1.414.713

(i) Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.088.265 217.178 374.797 348.556 489.141 609.859 549.268 1.033.881 1.033.881Um ano após o aviso 1.224.811 347.274 551.927 466.634 670.932 773.034 788.529 788.529Dois anos após o aviso 1.300.810 358.485 559.593 475.173 680.404 795.946 795.946Três anos após o aviso 1.372.597 364.103 566.202 481.193 687.033 687.033Quatro anos após o aviso 1.399.151 368.872 571.892 485.126 485.126Cinco anos após o aviso 1.424.622 373.105 574.922 574.922Seis anos após o aviso 1.451.140 374.340 374.340Sete anos ou mais após o aviso 1.462.066 1.462.066Pagamentos efetuados até 31.12.2014 1.462.066 374.340 574.922 485.126 687.033 795.946 788.529 1.033.881 6.201.843

Líquido de resseguro

Montante estimado para os sinistrosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.385.927 346.009 432.509 496.656 688.531 713.565 1.225.679 1.267.592 1.267.592Um ano após o aviso 1.408.461 338.309 407.900 462.908 647.210 749.854 791.167 791.167Dois anos após o aviso 1.431.734 338.594 416.829 470.468 695.922 668.554 668.554Três anos após o aviso 1.474.459 347.597 422.838 501.762 656.680 656.680Quatro anos após o aviso 1.492.325 352.737 451.630 479.728 479.728Cinco anos após o aviso 1.510.221 374.801 432.357 432.357Seis anos após o aviso 1.702.286 357.823 357.823Sete anos após o aviso 1.528.129 1.528.129Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2014 1.528.129 357.823 432.357 479.728 656.680 668.554 791.167 1.267.592 6.182.030Pagamentos efetuados até 31.12.2014 (ii) 1.356.400 336.360 407.429 454.489 616.229 620.666 696.230 730.985 5.218.788Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 171.729 21.463 24.928 25.239 40.451 47.888 94.937 536.607 963.242Provisão agregada de sinistros em 31.12.2014 149.010Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR sem DPVAT) 1.112.252Provisões DPVAT 163.187Retrocessão 1Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR) 1.275.440

(ii) Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 987.759 208.736 250.307 323.686 449.783 452.571 489.165 730.985 730.985Um ano após o aviso 1.119.878 310.170 385.094 436.598 601.667 598.973 696.230 696.230Dois anos após o aviso 1.195.521 320.531 392.119 444.967 609.718 620.666 620.666Três anos após o aviso 1.267.172 326.148 398.728 450.558 616.229 616.229Quatro anos após o aviso 1.293.548 330.910 404.399 454.489 454.489Cinco anos após o aviso 1.318.961 335.125 407.429 407.429Seis anos após o aviso 1.345.473 336.360 336.360Sete anos ou mais após o aviso 1.356.400 1.356.400Pagamentos efetuados até 31.12.2014 1.356.400 336.360 407.429 454.489 616.229 620.666 696.230 730.985 5.218.788

20. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2014 2013

Provisões técnicas 6.357.019 4.894.433Parcela correspondente a resseguros contratados (270.770) (341.129)Direitos creditórios (1.837.663) (1.278.004)DPVAT (163.187) (101.844)Custo de aquisição diferido redutores de PPNG (668.489) (518.863)Total a ser coberto 3.416.910 2.654.593Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 3.069.510 2.560.769Títulos de renda fixa - públicos 927.813 287.482Títulos de renda fixa - privados 300.947 446.267

4.298.270 3.294.518Ativos livres 881.360 639.925

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

21. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistro por probabilidade de perda

2014 2013Quantidade Valor da causa Valor da provisão Quantidade Valor da causa Valor da provisão

Provável 1.575 57.928 140.046 1.374 51.134 116.740Possível 3.892 206.736 189.922 3.315 173.983 163.444Remota 593 2.111 – 563 2.337 –

6.060 266.775 329.968 5.252 227.454 280.184A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano de citação

2014 2013Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Quantidade PSL JudicialDe 1997 a 2000 109 19.470 111 18.882De 2001 a 2005 884 98.175 945 94.633De 2006 a 2010 1.580 100.317 1.734 96.057De 2011 a 2014 3.487 112.006 2.462 70.612Total 6.060 329.968 5.252 280.184Prazo médio para o pagamento dos sinistros judiciais é de 1.871 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judicial

2014 2013Seguros Resseguro Seguros Resseguro

Saldo do início do período 296.195 16.011 294.407 15.791Total pago no período (27.266) – (46.308) –Total provisionado até o fechamento do período anterior para as ações pagas no período 19.598 1.003 37.359 1.578Quantidade de ações pagas no período 430 – 650 –Novas constituições no período 65.170 3.325 55.926 1.872Quantidade de ações referentes a novas constituições no período 1.763 119 678 42Novas constituições referentes a citações do período 37.656 2.163 19.126 946Novas constituições referentes a citações de períodos anteriores 27.514 1.162 36.800 926Baixa da provisão por êxito (3.048) (10) (6.945) (779)Alteração da provisão por estimativas ou probabilidades (12.331) (1.126) (11.955) (1.572)Alteração da provisão por atualização monetária e juros 31.933 2.485 11.070 699Saldo final do período 350.653 20.685 296.195 16.011

22. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais2014 2013 2014 2013

NaturezaFiscal 529.251 502.809 564.165 535.234COFINS 495.984 470.399 530.525 502.679PIS 13.746 13.525 13.832 13.391CSLL 12.609 12.216 12.809 12.408IRPJ 6.912 6.669 6.910 6.667Outros – – 89 89Trabalhista 1.585 638 30 25Cível 54.489 45.683 7.445 5.617Total 585.325 549.130 571.640 540.876“Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial” somam R$ 128.328 (R$ 114.602 em 2013).COFINS - A Companhia discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, que passou a tributar as seguradoras pela COFINS e obteve decisão favorável em primeira instância que afastou a obrigatoriedade do recolhimento, a qual restou reformada em segunda instância, do que se interpôs Recursos Especial e Extraordinário, os quais aguardam julgamento. Liminar deferida em Medida Cautelar ajuizada junto ao STF garante a suspensão da exigência da COFINS com base no artigo 3º, §1º da Lei 9.718/98, até julgamento do Recurso Extraordinário interposto. Entre maio de 1999 a maio de 2009 a Companhia calculou a COFINS sobre as receitas de prêmios, mais as receitas financeiras e as não operacionais e efetuou depósitos judiciais apenas sobre as receitas de prêmios, suspendendo o pagamento da parcela incidente sobre as demais receitas, amparada por decisão judicial. Todos os valores estão provisionados e, assim como os depósitos judiciais, estão sendo atualizados monetariamente pela SELIC. O saldo provisionado em 31 de dezembro de 2014 representa R$495.984, com os respectivos depósitos judiciais de R$ 530.525. A partir de junho de 2009, com a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98 por meio da Lei nº 11.941/09, a Companhia deixou de provisionar a COFINS sobre as demais receitas, passando a considerar apenas as receitas de prêmios na base de cálculo do tributo, deixou também de efetuar depósitos judiciais e passou a recolher a COFINS incidente sobre prêmios de seguros. Em dezembro de 2010, baseado em parecer de seus advogados, bem como no parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN/CAT/nº 2.773/2007, a Companhia reverteu a provisão de COFINS constituída sobre as receitas financeiras e não operacionais. Tendo em vista a indefinição da atual jurisprudência sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS para incluir as receitas financeiras e não operacionais, bem como em razão da existência do Parecer PGFN/CAT nº 2.773/2007, os advogados patrocinadores do processo judicial passaram a classificar a probabilidade de perda deste mérito como “possível”, sendo que, o montante da COFINS sobre esta parcela em todo o período discutido judicialmente, atualizado até 31 de dezembro de 2014 representa R$ 175.939 (R$ 145.862 em 2013). Quanto ao mérito da incidência de tributação sobre as receitas de prêmios de seguros, a probabilidade de perda é “provável”. PIS - A Companhia discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional n° 17/97 vigente até janeiro de 1999, possuindo decisão favorável em primeiro grau, a qual foi reformada em segunda instância, do que se interpôs Recurso Extraordinário, o qual foi parcialmente provido para se determinar que seja observado o princípio da anterioridade de que trata o §6º do artigo 195 da CF/88. Atualmente, o processo aguarda julgamento de Agravo interposto face à decisão que deu parcial provimento ao Recurso Extraordinário. Entre dezembro de 1997 a janeiro de 1999 foram efetuados depósitos judiciais e constituídas provisões no mesmo montante, os quais estão sendo atualizados monetariamente pela SELIC. O saldo das provisões em 31 de dezembro de 2014 representa R$ 13.746 e os respectivos de depósitos judiciais R$ 13.832. A probabilidade de perda deste processo é “possível”. Quanto ao PIS instituído pela Lei nº 9.718/98, vigente a partir de fevereiro de 1999, a qual alterou a base de cálculo para todas as receitas auferidas, a Companhia discute judicialmente a inconstitucionalidade e o aumento da base de cálculo, e possui decisão parcialmente favorável de primeiro grau autorizando o não recolhimento do PIS sobre as receitas que excedem o faturamento, porém determinando a incidência do tributo sobre as receitas de prêmios de seguro. Em segunda instância foram julgados improcedentes os Recursos de Apelação. Atualmente o processo encontra-se aguardando julgamento do Recurso Extraordinário e do Agravo de Despacho Denegatório de Recurso Especial. Paralelamente, foram ajuizadas Medidas Cautelares perante o STJ e STF para atribuição do efeito suspensivo aos recursos e para que seja reconhecida a suspensão da exigibilidade do crédito tributário referente às receitas financeiras. O STJ negou seguimento à Medida Cautelar nº 22.154. O STF indeferiu o pedido liminar formulada na Medida Cautelar nº 3522. Apresentado embargos de declaração. Aguardando julgamento. Entre fevereiro de 1999 a agosto de 2006, a Companhia recolheu o PIS incidente sobre o total das receitas auferidas e, entre setembro de 2006 a maio de 2009 recolheu o PIS incidente somente sobre as receitas de prêmios de seguros, onde suspendeu o pagamento sobre as demais receitas. Com a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98 por meio da Lei nº 11.941/09, a partir de junho de 2009 a Companhia deixou de provisionar a parcela de PIS incidente sobre as demais receitas e permaneceu recolhendo sobre as receitas de prêmios de seguros. Em dezembro de 2010 foram revertidas as parcelas de PIS provisionadas e não recolhidas entre setembro de 2006 e maio de 2009, baseado em parecer de seus advogados, bem como no parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN/CAT/ nº 2.773/2007. Tendo em vista a indefinição da atual jurisprudência sobre o alargamento da base de cálculo do PIS para incluir as receitas financeiras e não operacionais, bem como em razão da existência do Parecer PGFN/CAT nº 2.773/2007, os advogados patrocinadores do processo judicial passaram a classificar a probabilidade de perda deste mérito como “possível”, sendo que, o montante da COFINS sobre esta parcela em todo o período discutido judicialmente, atualizado até 31 de dezembro de 2014 representa R$ 17.927 (R$ 13.430 em 2013). Quanto ao mérito da incidência tributação sobre as receitas de prêmios de seguros, a probabilidade de perda é “provável”. PIS e COFINS - Com a entrada em vigor das alterações dispostas na Lei 12.973/2014, a partir de 1° de janeiro de 2015, a Administração da Companhia, amparada por seus consultores jurídicos, entende que referida lei não alterou a base de cálculo do PIS e da COFINS, concluindo-se que os prêmios de seguros são as únicas receitas que compõem o faturamento de uma seguradora. A fim de garantir a manutenção da base de cálculo do PIS e da COFINS, sob o entendimento de que as receitas financeiras não a compõem, a Companhia ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014. CSLL - A Companhia discute a majoração da alíquota da CSLL de 8% para 18% nos termos das Leis n° 9.249/95 e nº 9.316/96 e de 8% para 30% na forma da Emenda Complementar n° 10/96. A discussão se encontra em dois processos judiciais, sendo que em uma ação se discute as majorações das alíquotas, e em outra o direito ao cálculo da CSLL com base na alíquota prevista na Lei 9.249/95, afastando a EC 10/96. O resultado da primeira ação transitou em julgado em outubro de 2013, no sentido de parcial provimento à apelação da Companhia apenas para declarar o direito à compensação dos valores indevidamente pagos a título de CSLL sob alíquota superior a 18%, no período compreendido entre 01 de janeiro de 1996 e 07 de junho de 1996. Quanto aos demais aspectos a ação foi julgada improcedente, de forma que os valores depositados na ação serão convertidos em renda em favor da União. Autos a serem arquivados. A segunda ação obteve resultado favorável em segunda instância, a qual foi reformada em sede de Recurso Extraordinário interposto pela União Federal, o qual foi provido em agosto de 2010, do que foi interposto Agravo Regimental, o qual foi provido para reconhecer violação aos princípios da anterioridade nonagesimal e da irretroatividade, remetendo os autos ao TRF para julgamento das questões remanescentes, onde se encontra aguardando julgamento, se encontrando sobrestado até pronunciamento definitivo do TRF no RE 578.846. Os valores envolvidos, com encargos moratórios encontram-se depositados judicialmente e provisionados. O saldo de provisões em 31 de dezembro de 2014 representa R$ 12.609 e os respectivos depósitos judiciais R$ 12.809. Os advogados externos classificam a probabilidade de perda desse processo como “provável”. IRPJ - A Companhia pleiteia judicialmente o direito de deduzir a despesa relativa à contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) para a formação da base de cálculo do imposto sobre a renda pessoa jurídica (IRPJ). O processo foi julgado de forma desfavorável em segunda instância, do que se interpôs Recursos Especial e Extraordinário. Negado seguimento ao Recurso Especial, aguarda julgamento do Recurso Extraordinário, o qual se encontra sobrestado em razão de julgamento de RE representativo de repercussão geral sobre a matéria. A Companhia efetuou depósito judicial e constituiu provisão de mesmo montante para os períodos-base de 1997 a 2000. O saldo das provisões em 31 de dezembro de 2014 representa R$ 6.911 e os respectivos depósitos judiciais R$ 6.910. Nos períodos- base subsequentes a Companhia passou a efetuar o recolhimento do IRPJ sem considerar esta dedução. Os advogados externos classificam a probabilidade de perda desse processo como “provável”. Processos administrativos: IRPJ - Em 2003 a Companhia efetuou recolhimento de IRPJ de competência 2001 sem a incidência de multa fundamentada no instituto de denúncia espontânea. Face a discordância da Receita Federal em relação à incidência da multa neste pagamento, a Companhia ingressou com ação declaratória garantida por depósito judicial a qual restou procedente em primeira instância, atualmente aguarda julgamento de recurso de apelação interposto pela parte contrária. O valor do depósito atualizado pela SELIC até dezembro de 2014 é de R$ 176 (R$ 172 em 2013). Os advogados externos classificam a probabilidade de perda como “possível”, e portanto, os valores não estão provisionados. IRPJ e CSLL - Em 2010 a Companhia efetuou pagamento de juros sobre o capital próprio aos seus acionistas relativos a períodos anteriores, os quais não haviam sido pagos nos próprios períodos. Em revisão dos cálculos por parte das autoridades fiscais em 2013, foram apuradas diferenças nos limites de dedutibilidade no montante de R$ 44.510, atualizado pela SELIC até dezembro de 2014 (R$ 40.465 em 2013). O auto de infração está sendo defendido administrativamente, o qual aguarda decisão da segunda instância, face à decisão desfavorável na primeira. Os advogados externos classificam a probabilidade de perda como “possível”, e portanto, os valores não estão provisionados. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - PLR - Discute divergência de recolhimento de Contribuições Sociais decorrentes de remunerações pagas a título de Participação nos Lucros e Resultados - PLR no período de 2000 a 2006, em dois processos administrativos que aguardam decisão final na esfera administrativa. O valor atualizado até dezembro de 2014 é de R$ 8.356 (R$ 8.011 até dezembro de 2013). Os advogados externos classificam a probabilidade de perda como “provável” na esfera administrativa, e “possível” se levada à discussão à esfera judicial, e portanto, os valores não estão provisionados. Trabalhistas: A Companhia responde a processos de natureza trabalhista (principalmente horas extras) que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Companhia. Cível: Referem-se a reclamações movidas por funcionários de empresas terceirizadas pleiteando direitos que adviriam de suposto vínculo empregatício e a reclamações de natureza cível oriundas da negativa de pagamento ou discordâncias em relação ao valor de indenizações de sinistro.b) Movimentação

2014 2013I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total

Saldo inicial 502.809 638 45.683 549.130 479.931 637 41.412 521.980Constituições – 1.001 20.609 21.610 – (3) 27.468 27.465Atualização monetária 26.442 182 6.944 33.568 22.878 12 2.744 25.634Baixas – (236) (18.747) (18.983) – (8) (25.941) (25.949)Saldo final 529.251 1.585 54.489 585.325 502.809 638 45.683 549.130c) Composição por probabilidade de perda

2014 2013I - Fiscais Quantidade Valor da causa Valor da provisão Quantidade Valor da causa Valor da provisãoProvável 5 529.251 529.251 5 502.809 502.809II - TrabalhistasProvável 25 2.282 1.585 6 226 638Possível 7 3.048 – 3 68 –III - CívelProvável 1.303 20.284 53.692 989 18.355 45.100Possível 4.946 379.054 797 3.880 361.677 583Remota 475 1.909 – 364 1.990 –Total 6.761 935.828 585.325 5.247 885.125 549.130

23. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado, já homologado pela SUSEP, é de R$ 380.482 (R$ 380.482 em 2013) e está representado por 640.619 ações nominativas sem valor nominal (640.619 ações em 2013), sendo 322.619 ordinárias e 318.000 preferenciais, estas sem direito a voto e não conversíveis em ações ordinárias. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido do exercício ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. c) Reserva de Capital: Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de novembro de 2012, os acionistas aprovaram a criação da Reserva Especial de Ágio no montante de R$ 145.362, constituída pelo ágio absorvido da Aliança Participações, acrescido do crédito tributário constituído sobre a referida parcela do ágio amortizado e deduzido da provisão para manutenção do patrimônio líquido (PMPL), constituída nos termos dos itens 44 e 46 da Interpretação Técnica nº 09, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. Em função do valor constituído já alcançar o limite de 20% do capital social, não houve constituição nos exercícios de 2014 e 2013. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários. g) Distribuição do resultado

2014 2013Lucro líquido do exercício 1.281.760 852.148

Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 323.494 213.037

Dividendos pagos relativos a lucros de anos

anteriores 656.206 346.663

Total de dividendos distribuídos e pagos 979.700 559.700Distribuição dos dividendos:

Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 493.382 281.868

Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 486.318 277.832

Quantidade de ações:

Ações ordinárias 322.619 322.619

Ações preferenciais 318.000 318.000

Dividendos distribuídos por ação

Ações ordinárias 1,52930 0,87369

Ações preferenciais 1,52930 0,87369

24. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSa) Principais ramos de atuação

Prêmios ganhos Sinistralidade % Custo de aquisição %Ramos 2014 2013 2014 2013 2014 2013Vida em grupo 1.498.717 1.225.297 31,46% 39,30% 34,35% 33,85%Prestamista 1.290.332 784.492 28,59% 23,65% 26,31% 29,83%Seguro agrícola com cobertura do FESR 697.854 389.204 59,87% 17,06% 8,20% 8,14%Penhor rural instituições financeiras privadas 531.395 389.280 19,89% 22,36% 9,97% 9,93%Acidentes pessoais - coletivo 487.552 400.852 14,04% 11,93% 32,80% 32,61%Demais ramos 434.245 293.321 44,48% 38,24% 8,45% 7,56%Seguro de vida do produtor rural 403.057 279.392 11,21% 16,25% 29,25% 29,09%Doenças graves ou doença terminal 178.461 147.962 20,48% 13,73% 36,32% 35,52%

5.521.613 3.909.800 30,92% 26,76% 24,34% 25,72%

2014 2013b) Prêmios emitidos 6.678.150 5.496.029Prêmios diretos 6.428.125 5.312.599Prêmios de cosseguros aceitos 31.317 35.611Repasse DPVAT 149.902 96.058Recuperação de custos iniciais de contratação 68.806 51.761

c) Sinistros ocorridos (1.707.214) (1.046.158)Sinistros (1.691.694) (1.024.247)Salvados 3.574 (12)Ressarcimentos 126 (37)Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 976 (3.317)Serviço de Assistência (20.196) (18.545)

d) Custo de aquisição (1.343.716) (1.005.788)Comissões (1.643.695) (1.327.215)Comissões de estipulantes (56.079) (49.978)Remuneração de agências (18.317) (13.446)Despesas com inspeção de riscos (552) (1.365)Despesas com apólices e/ou contratos (18.483) (18.230)Variação das despesas de comercialização diferidas 393.410 404.446

e) Outras receitas e despesas operacionais (306.342) (172.391)Contribuição ao FESR (171.707) (103.495)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) - Prêmios a receber e cosseguro aceito (68.322) (12.235)Contingências cíveis (21.122) (27.815)Despesas com cobrança (8.220) (5.757)Endomarketing (7.462) (9.387)Lucros atribuídos – 11.487Sinistros a recuperar - PCLD (5.427) –Apólices e contratos (304) (18.676)Outras (23.778) (6.513)

f) Resultado com resseguro (174.789) (318.840)Receita com resseguro 407.801 67.713Recuperação de indenização - direto 404.254 101.740Variação provisão - IBNR 3.478 (34.587)Recuperação de indenização - PDR IBNR 69 560Despesas com resseguro (582.590) (386.553)Prêmios de resseguro - direto (532.191) (532.717)Prêmio de resseguro cancelados 6.273 5.967Prêmio de resseguro restituídos 3.275 4.382Variação das provisões de resseguro (59.919) 135.833Salvados e ressarcimentos (28) (18)

g) Despesas administrativas (252.327) (213.901)Pessoal próprio (108.006) (84.943)Serviços de terceiros (57.758) (47.116)Localização e funcionamento (25.532) (23.667)Publicidade e propaganda (24.031) (31.805)Donativos e contribuições (16.109) (2.886)Outras despesas administrativas (20.891) (23.484)

h) Despesas com tributos (169.039) (127.110)COFINS (140.679) (106.513)PIS (22.860) (17.308)Taxa de fiscalização (3.245) (2.925)Outras despesas com tributos (2.255) (364)

i) Resultado financeiro 363.344 194.183Receitas Financeiras 484.723 294.325Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 173.504 99.444Juros sobre ativos financeiros destinados a valor justo por meio do resultado 182.413 101.176Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 89.817 58.672Atualização de depósitos judiciais 31.730 31.561Rendimento equivalente de caixa 2.914 1.559Operações de seguros 2.806 1.144Outras receitas financeiras 1.539 769Despesas Financeiras (121.379) (100.142)Operações de seguros (48.417) (24.409)Taxa de administração (39.554) (29.920)Atualização monetária sobre provisões judiciais fiscais (33.255) (25.633)Outras despesas financeiras (153) (79)Juros sobre tributos - REFIS – (20.101)

25. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2014 2013Imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Contribuição social

Lucro antes dos impostos e após participações 1.930.343 1.930.343 1.220.038 1.220.038Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (482.562) (289.552) (304.986) (183.006)Diferenças temporárias 6.221 (13.732) 23.899 (3.104)Diferenças permanentes (4.505) (2.421) 4.085 2.557Seguros rurais 125.169 – 84.076 –Deduções incentivadas 15.184 – 8.529 –Imposto de renda e contribuição social correntes (340.493) (305.705) (184.397) (183.553)Constituição/Reversão de crédito tributário (6.221) 13.732 (23.898) 3.104Ajustes relativos a períodos anteriores (6.185) (3.711) 5.572 15.282Despesa de imposto de renda e contribuição social (352.899) (295.684) (202.723) (165.167)Alíquota efetiva (%) 18% 15% 17% 14%b) Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperarAtivo 2014 2013 VariaçãoTributos a compensar 321 321 –Tributos retidos na fonte 67 90 (23)Total circulante 388 411 (23)Tributos diferidos sobre ágio 84.795 113.868 (29.073) Diferenças temporárias: Ajustes de títulos a valor justo 7.759 4.914 2.845 Contingências tributárias 110.151 120.097 (9.945) Contingências cíveis 21.796 18.274 3.522 Provisão para riscos de crédito 39.725 10.225 29.500 Provisão para participação nos lucros 8.507 6.501 2.006 Contingências trabalhistas 634 255 379 Outras provisões 2.208 – 2.208Total não circulante 275.575 274.134 1.442

26. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Companhia, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, o Grupo MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05. Com o Banco do Brasil e empresas a ele ligadas, a Companhia mantém operações que geram receitas (basicamente a venda de seguros) e despesas (principalmente a compra de seguros de automóvel, planos de previdência, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas). As receitas estão registradas como “Prêmios emitidos” e as despesas nas rubricas “Outras despesas operacionais”, “Despesas financeiras”, “Custos de aquisição”, “Outros custos de aquisição” e “Despesas administrativas”. O Besc Clube - Compromisso Social com os Catarinenses faz parte do conglomerado Banco do Brasil, com o qual a Companhia manteve operações a partir de 31 de agosto de 2010, que geraram despesas (principalmente a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros) registradas na rubrica “Outras despesas operacionais”. O Banco do Brasil atua na cobrança de prêmios de seguro, repassando-os à Companhia somente após um período definido contratualmente conforme contrato específico para cada produto. A Companhia mantém operações de resseguro com a MAPFRE RE do Brasil. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram os seguintes:

2014 2013Proventos 2.919 3.226Encargos 11.158 9.812Seguro de vida 34 294Plano de saúde 25 48Plano de previdência complementar 450 963Total 14.586 14.343b) Compartilhamento de despesas: Em 2012 foi implementada a distribuição das despesas administrativas entre as empresas operacionais do Grupo Segurador BBMAPFRE através do Modelo de Alocação e Rateio de Custos - M.A.R.C. Visando à aplicabilidade do modelo, foi elaborada a padronização das estruturas de centros de custos para todas as empresas do Grupo, criados com base nos organogramas contemplando do nível de Diretorias Gerais até o nível de Gerências. O rateio contemplou os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing) incorridos a partir de janeiro de 2012, impactando no resultado e contas patrimoniais, por empresa, sendo que as liquidações financeiras entre as empresas, relativas ao rateio de 2012, ocorrem no início de 2013. Os saldos em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 e as receitas e despesas incorridas no exercício estão resumidos no quadro abaixo:

2014 2013Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Aliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 10.917 5.185 – 9.709 18.200 4.729 – 8.115Brasil Veículos Companhia de Seguros S.A. (*) Coligada 2.286 275 50 3.482 1.915 1.777 – 796Banco do Brasil Acionista 18.197 147 28.328 82 42.170 147 13.446 18.052BB Corretora (**) Coligada – 583.222 1.608.354 – 60.776 416.152 1.298.913 –BB DTVM (***) Coligada – – 39.554 – – – 29.920 –BB Turismo Coligada – – – 22 – – – 16Besc Clube Coligada – 129 20 – – 748 144 –BrasilPrev Coligada – – 1.563 1.712 – – 1.316 1.241MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – 8.170 1.016 405 4.076MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada 5.429 10.575 74.027 – 4.593 14.058 43.728 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada 734 2.163 23.526 – 527 1.842 17.303 –MAPFRE RE do Brasil (****) Coligada 36.529 2.428 10.387 – 20.353 7.383 24.500 –MAPFRE RE CIA. DE REASSEG (****) Coligada 220.141 29.297 83.065 – 100.608 94.330 115.926 –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – 1.951 227 237 127 –(*) Refere-se a compartilhamento de despesas; (**) Comissão sobre venda de produtos de seguros; (***) Administração da carteira de investimentos; (****) Operações de resseguro.

27. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 1.563 (R$ 1.316 em 31 de dezembro de 2013).

28. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Outros créditos operacionais: É composto, basicamente, por ordem de pagamentos de sinistros aguardando a compensação bancária, para a devida baixa da provisão técnica de sinistros a liquidar no montante de R$ 130.423 (R$ 17.726 em 31 de dezembro de 2013). b) Avaliação dos impactos da extinção do Regime Tributário de Transição (RTT): No dia 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei 12.973 (conversão da Medida Provisória nº 627) que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e (v) inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições na Lei 12.973/14 têm vigência obrigatória a partir de 2015, sendo facultativa a adoção antecipada dessa nova regulamentação fiscal para o ano-calendário de 2014. Nesse contexto, a Companhia optou por não adotar de forma antecipada os dispositivos da Lei 12.973/14, tomando como base a análise efetuada pela Administração sobre os possíveis impactos tributários dos novos dispositivos da referida Lei, a qual foi regulamentada pela Receita Federal por meio das Instruções Normativas n° 1.515, de 24 de novembro de 2014 e n° 1.520, de 4 de dezembro de 2014. c) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria foi instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 118, de 22 de dezembro de 2004, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Companhia. Em decorrência, o resumo do relatório do Comitê de Auditoria foi divulgado junto com as demonstrações financeiras da BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

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Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino Benedito Luiz Alves Dias Bento Aparício Zanzini Carlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello Gilberto Lourenço da Aparecida

Luiz Gustavo Braz Lage

Mauricio Galian Raphael de Luca Júnior

Wady José Mourão Cury

AosAdministradores e aos Acionistas daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

Base para opinião com ressalvaConforme demonstrado na Nota Explicativa 18, a Provisão Complementar de Prêmios - PCP, registrada até 31 de dezembro de 2013, no montante de R$ 12.116 mil, líquido de impostos, foi revertida em contrapartida ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, conforme determinado pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP por meio da Circular SUSEP n° 462/13. O registro dessa provisão, embora anteriormente requerido pela SUSEP, não representava um desembolso futuro nem uma obrigação efetiva da Companhia decorrente de contratos de seguros em vigor, portanto tanto a constituição quanto a reversão dessa provisão, estavam em desacordo com a prática contábil definida no CPC 11 - Contratos de seguros. Como consequência, o resultado e o resultado abrangente referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão apresentados a maior, em R$ 12.116 mil, líquido dos efeitos dos impostos. Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelo efeito do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 20 de fevereiro de 2014, que conteve ressalva em relação à constituição da Provisão Complementar de Prêmios (PCP) resultando numa subavaliação do patrimônio líquido no montante de R$ 12.116 mil, líquido dos efeitos de impostos, em 31 de dezembro de 2013 e uma subavaliação do resultado e do resultado abrangente no montante de R$ 2.207 mil, líquido dos efeitos de impostos, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Aos Administradores e aos Acionistas da Companhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2014, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da Administração A Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante. Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita à adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere às condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2014 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário - MIBA 1131

Anexo IDemonstrativos do Parecer dos Atuários Independentes em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

1. Provisões TécnicasTotal de provisões técnicas auditadas 6.193.832Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 163.187Total de provisões técnicas 6.357.019(*) Conforme Resolução CNSP 311/2014, § 1º a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da Companhia administradora dos consórcios.2. Ativos de resseguro Total de ativos de resseguro 350.150

3. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicasProvisões Técnicas (a) 6.193.832Custos de Aquisição Diferidos Redutores de PPNG (b) 668.489Ativos de Resseguro/Retrocessão Redutores (c) 270.770Depósitos Judiciais Redutores (d) –Direitos Creditórios (e) 1.837.663Total a ser coberto (a -b -c -d -e) 3.416.910

4. Demonstrativo do Capital Mínimo Capital-Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 1.245.907Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 1.245.907

5. Demonstrativo da Solvência Patrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 1.493.672Exigência de Capital (CMR) (b) 1.245.907Suficiência/(Insuficiência) do PLA (a - b) 247.765Índice de Liquidez em relação ao Capital Mínimo Requerido (*) 70,74%

(*) O índice de liquidez em relação ao CMR requerido pela Resolução CNSP nº 302/2013 é de 20%.6. Demonstrativo dos limites de retenção por ramos1601 240656, 0621, 0622, 0628, 0632, 0638, 0652, 0531, 0655, 0525, 0658, 0743, 0746, 0748, 0775, 0776, 0112, 0654, 0234, 0114, 0115, 0116, 0118, 0141, 0167, 0171, 0553, 0196, 0969, 0274, 0310, 0313, 0351, 0378, 0520, 0524, 0173, 1103, 1336, 1377, 1164, 1380, 0936, 1108, 1106, 1369, 1104, 1109, 0990, 0980, 1417, 1428, 1433, 1597, 1528, 1390, 1535 e 1105 8001381 9501329 e 1384 1.1000929 2.4001107 e 1101 2.5001198, 1163, 0977, 1130, 1068, 1065, 1061, 0984, 0982 e 1162 3.0001102 e 0993 3.200

MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da MAPFRE Vida S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer Atuarial e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria. A Seguradora atua em seguros de pessoas, com concentração em seguros coletivos.Em 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a Vida Seguradora S.A., empresa também

pertencente à holding BB MAPFRE SH1 Participações S.A., o que propiciou maior simplicidade do modelo operacional. Referida operação foi deferida pela SUSEP em 10 de junho de 2014, através da Carta 207/2014/SUSEP-SEGER.No exercício de 2014 a Seguradora apresentou R$ 507,4 milhões de prêmios emitidos e lucro líquido de R$ 4,0 milhões. Em atendimento à Circular SUSEP 483/14, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 288,3 milhões, considerando ter capacidade

financeira para tal, de forma que manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos. Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.A Administração

Ativo Nota 2014 2013

Circulante 447.734 372.377

Disponível 4.045 3.154

Caixa e bancos 5 4.045 3.154

Equivalente de caixa 5 13.239 24.658

Aplicações 6 248.957 153.369

Créditos das operações com seguros e resseguros 128.318 100.302

Prêmios a receber 7 84.870 49.412

Operações com seguradoras 16.423 15.206

Operações com resseguradoras 8a 27.025 35.684

Outros créditos operacionais 7.176 7.679

Ativos de resseguro - provisões técnicas 8a 13.613 18.839

Títulos e créditos a receber 18.498 47.692

Títulos e créditos a receber 9 7.524 30.889

Créditos tributários e previdenciários 23b 7.680 14.499

Outros créditos 3.294 2.304

Outros valores e bens 3.178 4.925

Outros valores 3.178 4.925

Despesas antecipadas 118 786

Custos de aquisição diferidos 16 10.592 10.973

Seguros 10.592 10.973

Ativo não circulante 763.639 434.244

Realizável a longo prazo 733.392 418.954

Aplicações 6 483.690 235.929

Títulos e créditos a receber 248.972 182.776

Créditos tributários e previdenciários 23b 235.484 181.660

Depósitos judiciais e fiscais 20 12.401 339

Outros créditos 1.087 777

Custos de aquisição diferidos 16 730 249

Seguros 730 249

Investimentos 4.451 4.133

Participações societárias 578 189

Imóveis destinados à renda 3.863 3.941

Outros investimentos 10 3

Imobilizado 10 7.274 771

Bens móveis 2.287 485

Outras imobilizações 4.987 286

Intangível 11 18.522 10.386

Outros intangíveis 18.522 10.386

Total de ativo 1.211.373 806.621

Passivo Nota 2014 2013

Circulante 709.546 450.290

Contas a pagar 66.604 41.333

Obrigações a pagar 12 50.361 23.778

Impostos e encargos sociais a recolher 5.258 4.657

Encargos trabalhistas 4.521 4.715

Impostos e contribuições 13 992 524

Outras contas a pagar 5.472 7.659

Débitos de operações com seguros e resseguros 65.165 81.875

Prêmios a restituir 3.382 –

Operações com seguradoras 15.339 9.003

Operações com resseguradoras 8b 15.493 48.510

Corretores de seguros e resseguros 14 27.533 22.056

Outros débitos operacionais 3.418 2.306

Depósitos de terceiros 15 4.096 22.177

Provisões técnicas - seguros 16 573.681 304.905

Danos 97.782 43.028

Pessoas 424.651 261.877

Vida individual 51.248 –

Passivo não circulante 12.510 2.391

Provisões técnicas - seguros 16 8.471 1.307

Pessoas 8.471 1.307

Outros débitos 20 4.039 1.084

Provisões judiciais 4.039 1.084

Patrimônio líquido 21 489.317 353.940

Capital social 308.295 218.295

Aumento de capital (em aprovação) 160.471 90.000

Reservas de capital 2.518 558

Reservas de lucros 19.208 47.433

Ajuste de títulos e valores mobiliários (1.175) (2.346)

Total de passivo e patrimônio líquido 1.211.373 806.621As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2014 2013(+) Prêmios emitidos 22b 507.433 468.699(+/–) Variações das provisões técnicas de prêmios 13.768 (721)(=) Prêmios ganhos 22a 521.201 467.978(+) Receita com emissão de apólices (58) (117)(–) Sinistros ocorridos 22c (342.552) (372.892)(–) Custos de aquisição 22d (116.021) (132.255)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 22e (52.775) (16.701)(+/–) Resultado com operações de resseguro 22f (5.479) (4.105) (+) Receita com resseguro 5.256 14.300 (–) Despesa com resseguro (10.735) (18.405)(–) Despesas administrativas 22g (26.275) (36.592)(–) Despesas com tributos 22h (12.391) (35.744)(+) Resultado financeiro 22i 46.297 108.917 (+) Receita financeira 57.210 124.423 (–) Despesa financeira (10.913) (15.506)(–) Resultado patrimonial (83) (77)(=) Resultado operacional 11.864 (21.588)(+) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 36 34(=) Resultado antes dos impostos e participações 11.900 (21.554)(–) Imposto de renda 23a (1.995) 52.340(–) Contribuição social 23a (1.120) 31.506(–) Participações sobre o resultado (4.753) (5.580)(=) Lucro líquido do exercício 4.032 56.712(/) Quantidade de ações 38.433.749 26.665.783(=) Lucro líquido por lote de mil ações 0,10 2,13

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013Lucro líquido do exercício 4.032 56.712Outros resultados abrangentes 1.171 (2.346)Ajuste ao valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 1.957 (3.910)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (786) 1.564Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 5.203 54.366Atribuível aos acionistas:Controladores 5.203 54.366

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de capital Reservas de lucros

Capital

social

Aumento

de

capital em

aprovação

Doações e

subvenções

Reserva de

capital

Reserva

legal

Reserva de

investimentos

Ajustes

com

títulos e

valores

mobiliários

Lucros/

Prejuízos

acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 218.295 – 112 446 – – – (9.279) 209.574

Aumento de capital - AGE 20 novembro de 2013 – 30.000 – – – – – – 30.000

Aumento de capital - AGE 28 novembro de 2013 – 60.000 – – – – – – 60.000

Títulos e valores mobiliários – – – – – – (2.346) – (2.346)

Lucro líquido do exercício – – – – – – – 56.712 56.712

Distribuição do resultado:

Reserva legal – – – – 2.372 – – (2.372) –

Reserva de investimentos – – – – – 45.061 – (45.061) –

Saldos em 31 de dezembro de 2013 218.295 90.000 112 446 2.372 45.061 (2.346) – 353.940

Incorporação Vida Seguradora S.A. (Vide nota explicativa n° 26) – – – 1.960 – – – – 1.960

Aprovação do aumento de capital - Portaria SUSEP nº 5.953 de 18/07/2014 60.000 (60.000) – – – – – – –

Aprovação do aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT nº 43 de 15/08/2014 30.000 (30.000) – – – – – – –

Aumento de capital por incorporação - AGE 1° de novembro de 2014 – 160.471 – – – – – – 160.471

Dividendos pagos - AGOE 29 de dezembro de 2014 – – – – – (31.300) – – (31.300)

Títulos e valores mobiliários – – – – – – 1.171 – 1.171

Lucro líquido do exercício – – – – – – – 4.032 4.032

Proposta para distribuição do resultado:

Reserva legal – – – – 202 – – (202) –

Reserva de investimentos – – – – – 2.873 – (2.873) –

Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – – – (957) (957)

Saldos em 31 de dezembro de 2014 308.295 160.471 112 2.406 2.574 16.634 (1.175) – 489.317

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 4.032 56.712Ajustes para: 5.387 65.802Depreciação e amortizações 2.671 2.074Variação dos custos de aquisição diferidos 2.256 1.717Perda (reversão de perdas) por redução ao valor recuperável dos ativos (17.403) (2.344)Variações das provisões técnicas 15.903 64.355Outros 1.960 –Variação nas contas patrimoniais: 19.759 (205.252)Aplicações (13.991) 109.781Créditos das operações de seguros e resseguros 38.592 36.288Ativos de resseguro 6.863 (7.101)Créditos tributários e previdenciários 22.062 (84.386)Despesas antecipadas 762 (726)Outros ativos 29.627 (6.697)Depósitos judiciais e fiscais (1.966) 19Impostos e contribuições (19.736) (1.081)Outras contas a pagar 22.201 (6.185)Débitos de operações com seguros e resseguros (44.451) 6.353Depósitos de terceiros (18.864) (22.439)Provisões judiciais 2.261 (224.667)Outros passivos (3.601) (4.411)Caixa (consumido) pelas operações 29.178 (82.738)Imposto de renda sobre o lucro pago (2.617) –Contribuição social sobre o lucro pago (1.526) –Caixa líquido (consumido) nas atividades operacionais 25.035 (82.738)ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAjuste a valor justo - Títulos disponíveis para venda 1.171 (2.346)Recebimento pela venda: 109 93 Investimentos 17 93 Imobilizado 92 –Pagamento pela compra: (8.750) (2.399) Investimentos – – Imobilizado – (393) Intangível (8.750) (2.006)Caixa líquido (consumido) nas atividades de investimento (7.470) (4.652)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTODistribuição de dividendos (31.300) –Aumento de capital – 90.000Caixa líquido gerado (consumido) nas atividades de financiamento (31.300) 90.000Aumento/(redução) líquido(a) de caixa e equivalentes de caixa (13.735) 2.610Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 27.812 25.202Incremento de caixa e equivalente de caixa por incorporação 3.207 –Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 17.284 27.812

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto o lucro por ação)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

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Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino Benedito Luiz Alves Dias Bento Aparício Zanzini Carlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello Gilberto Lourenço da Aparecida

Luiz Gustavo Braz Lage

Mauricio Galian Raphael de Luca Júnior

Wady José Mourão Cury

AosAdministradores e aos Acionistas daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

Base para opinião com ressalvaConforme demonstrado na Nota Explicativa 18, a Provisão Complementar de Prêmios - PCP, registrada até 31 de dezembro de 2013, no montante de R$ 12.116 mil, líquido de impostos, foi revertida em contrapartida ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, conforme determinado pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP por meio da Circular SUSEP n° 462/13. O registro dessa provisão, embora anteriormente requerido pela SUSEP, não representava um desembolso futuro nem uma obrigação efetiva da Companhia decorrente de contratos de seguros em vigor, portanto tanto a constituição quanto a reversão dessa provisão, estavam em desacordo com a prática contábil definida no CPC 11 - Contratos de seguros. Como consequência, o resultado e o resultado abrangente referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão apresentados a maior, em R$ 12.116 mil, líquido dos efeitos dos impostos. Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelo efeito do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 20 de fevereiro de 2014, que conteve ressalva em relação à constituição da Provisão Complementar de Prêmios (PCP) resultando numa subavaliação do patrimônio líquido no montante de R$ 12.116 mil, líquido dos efeitos de impostos, em 31 de dezembro de 2013 e uma subavaliação do resultado e do resultado abrangente no montante de R$ 2.207 mil, líquido dos efeitos de impostos, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Aos Administradores e aos Acionistas da Companhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2014, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da Administração A Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante. Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita à adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere às condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2014 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário - MIBA 1131

Anexo IDemonstrativos do Parecer dos Atuários Independentes em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

1. Provisões TécnicasTotal de provisões técnicas auditadas 6.193.832Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 163.187Total de provisões técnicas 6.357.019(*) Conforme Resolução CNSP 311/2014, § 1º a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da Companhia administradora dos consórcios.2. Ativos de resseguro Total de ativos de resseguro 350.150

3. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicasProvisões Técnicas (a) 6.193.832Custos de Aquisição Diferidos Redutores de PPNG (b) 668.489Ativos de Resseguro/Retrocessão Redutores (c) 270.770Depósitos Judiciais Redutores (d) –Direitos Creditórios (e) 1.837.663Total a ser coberto (a -b -c -d -e) 3.416.910

4. Demonstrativo do Capital Mínimo Capital-Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 1.245.907Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 1.245.907

5. Demonstrativo da Solvência Patrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 1.493.672Exigência de Capital (CMR) (b) 1.245.907Suficiência/(Insuficiência) do PLA (a - b) 247.765Índice de Liquidez em relação ao Capital Mínimo Requerido (*) 70,74%

(*) O índice de liquidez em relação ao CMR requerido pela Resolução CNSP nº 302/2013 é de 20%.6. Demonstrativo dos limites de retenção por ramos1601 240656, 0621, 0622, 0628, 0632, 0638, 0652, 0531, 0655, 0525, 0658, 0743, 0746, 0748, 0775, 0776, 0112, 0654, 0234, 0114, 0115, 0116, 0118, 0141, 0167, 0171, 0553, 0196, 0969, 0274, 0310, 0313, 0351, 0378, 0520, 0524, 0173, 1103, 1336, 1377, 1164, 1380, 0936, 1108, 1106, 1369, 1104, 1109, 0990, 0980, 1417, 1428, 1433, 1597, 1528, 1390, 1535 e 1105 8001381 9501329 e 1384 1.1000929 2.4001107 e 1101 2.5001198, 1163, 0977, 1130, 1068, 1065, 1061, 0984, 0982 e 1162 3.0001102 e 0993 3.200

MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da MAPFRE Vida S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer Atuarial e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria. A Seguradora atua em seguros de pessoas, com concentração em seguros coletivos.Em 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a Vida Seguradora S.A., empresa também

pertencente à holding BB MAPFRE SH1 Participações S.A., o que propiciou maior simplicidade do modelo operacional. Referida operação foi deferida pela SUSEP em 10 de junho de 2014, através da Carta 207/2014/SUSEP-SEGER.No exercício de 2014 a Seguradora apresentou R$ 507,4 milhões de prêmios emitidos e lucro líquido de R$ 4,0 milhões. Em atendimento à Circular SUSEP 483/14, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 288,3 milhões, considerando ter capacidade

financeira para tal, de forma que manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos. Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.A Administração

Ativo Nota 2014 2013

Circulante 447.734 372.377

Disponível 4.045 3.154

Caixa e bancos 5 4.045 3.154

Equivalente de caixa 5 13.239 24.658

Aplicações 6 248.957 153.369

Créditos das operações com seguros e resseguros 128.318 100.302

Prêmios a receber 7 84.870 49.412

Operações com seguradoras 16.423 15.206

Operações com resseguradoras 8a 27.025 35.684

Outros créditos operacionais 7.176 7.679

Ativos de resseguro - provisões técnicas 8a 13.613 18.839

Títulos e créditos a receber 18.498 47.692

Títulos e créditos a receber 9 7.524 30.889

Créditos tributários e previdenciários 23b 7.680 14.499

Outros créditos 3.294 2.304

Outros valores e bens 3.178 4.925

Outros valores 3.178 4.925

Despesas antecipadas 118 786

Custos de aquisição diferidos 16 10.592 10.973

Seguros 10.592 10.973

Ativo não circulante 763.639 434.244

Realizável a longo prazo 733.392 418.954

Aplicações 6 483.690 235.929

Títulos e créditos a receber 248.972 182.776

Créditos tributários e previdenciários 23b 235.484 181.660

Depósitos judiciais e fiscais 20 12.401 339

Outros créditos 1.087 777

Custos de aquisição diferidos 16 730 249

Seguros 730 249

Investimentos 4.451 4.133

Participações societárias 578 189

Imóveis destinados à renda 3.863 3.941

Outros investimentos 10 3

Imobilizado 10 7.274 771

Bens móveis 2.287 485

Outras imobilizações 4.987 286

Intangível 11 18.522 10.386

Outros intangíveis 18.522 10.386

Total de ativo 1.211.373 806.621

Passivo Nota 2014 2013

Circulante 709.546 450.290

Contas a pagar 66.604 41.333

Obrigações a pagar 12 50.361 23.778

Impostos e encargos sociais a recolher 5.258 4.657

Encargos trabalhistas 4.521 4.715

Impostos e contribuições 13 992 524

Outras contas a pagar 5.472 7.659

Débitos de operações com seguros e resseguros 65.165 81.875

Prêmios a restituir 3.382 –

Operações com seguradoras 15.339 9.003

Operações com resseguradoras 8b 15.493 48.510

Corretores de seguros e resseguros 14 27.533 22.056

Outros débitos operacionais 3.418 2.306

Depósitos de terceiros 15 4.096 22.177

Provisões técnicas - seguros 16 573.681 304.905

Danos 97.782 43.028

Pessoas 424.651 261.877

Vida individual 51.248 –

Passivo não circulante 12.510 2.391

Provisões técnicas - seguros 16 8.471 1.307

Pessoas 8.471 1.307

Outros débitos 20 4.039 1.084

Provisões judiciais 4.039 1.084

Patrimônio líquido 21 489.317 353.940

Capital social 308.295 218.295

Aumento de capital (em aprovação) 160.471 90.000

Reservas de capital 2.518 558

Reservas de lucros 19.208 47.433

Ajuste de títulos e valores mobiliários (1.175) (2.346)

Total de passivo e patrimônio líquido 1.211.373 806.621As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2014 2013(+) Prêmios emitidos 22b 507.433 468.699(+/–) Variações das provisões técnicas de prêmios 13.768 (721)(=) Prêmios ganhos 22a 521.201 467.978(+) Receita com emissão de apólices (58) (117)(–) Sinistros ocorridos 22c (342.552) (372.892)(–) Custos de aquisição 22d (116.021) (132.255)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 22e (52.775) (16.701)(+/–) Resultado com operações de resseguro 22f (5.479) (4.105) (+) Receita com resseguro 5.256 14.300 (–) Despesa com resseguro (10.735) (18.405)(–) Despesas administrativas 22g (26.275) (36.592)(–) Despesas com tributos 22h (12.391) (35.744)(+) Resultado financeiro 22i 46.297 108.917 (+) Receita financeira 57.210 124.423 (–) Despesa financeira (10.913) (15.506)(–) Resultado patrimonial (83) (77)(=) Resultado operacional 11.864 (21.588)(+) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 36 34(=) Resultado antes dos impostos e participações 11.900 (21.554)(–) Imposto de renda 23a (1.995) 52.340(–) Contribuição social 23a (1.120) 31.506(–) Participações sobre o resultado (4.753) (5.580)(=) Lucro líquido do exercício 4.032 56.712(/) Quantidade de ações 38.433.749 26.665.783(=) Lucro líquido por lote de mil ações 0,10 2,13

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013Lucro líquido do exercício 4.032 56.712Outros resultados abrangentes 1.171 (2.346)Ajuste ao valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 1.957 (3.910)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (786) 1.564Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 5.203 54.366Atribuível aos acionistas:Controladores 5.203 54.366

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de capital Reservas de lucros

Capital

social

Aumento

de

capital em

aprovação

Doações e

subvenções

Reserva de

capital

Reserva

legal

Reserva de

investimentos

Ajustes

com

títulos e

valores

mobiliários

Lucros/

Prejuízos

acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 218.295 – 112 446 – – – (9.279) 209.574

Aumento de capital - AGE 20 novembro de 2013 – 30.000 – – – – – – 30.000

Aumento de capital - AGE 28 novembro de 2013 – 60.000 – – – – – – 60.000

Títulos e valores mobiliários – – – – – – (2.346) – (2.346)

Lucro líquido do exercício – – – – – – – 56.712 56.712

Distribuição do resultado:

Reserva legal – – – – 2.372 – – (2.372) –

Reserva de investimentos – – – – – 45.061 – (45.061) –

Saldos em 31 de dezembro de 2013 218.295 90.000 112 446 2.372 45.061 (2.346) – 353.940

Incorporação Vida Seguradora S.A. (Vide nota explicativa n° 26) – – – 1.960 – – – – 1.960

Aprovação do aumento de capital - Portaria SUSEP nº 5.953 de 18/07/2014 60.000 (60.000) – – – – – – –

Aprovação do aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT nº 43 de 15/08/2014 30.000 (30.000) – – – – – – –

Aumento de capital por incorporação - AGE 1° de novembro de 2014 – 160.471 – – – – – – 160.471

Dividendos pagos - AGOE 29 de dezembro de 2014 – – – – – (31.300) – – (31.300)

Títulos e valores mobiliários – – – – – – 1.171 – 1.171

Lucro líquido do exercício – – – – – – – 4.032 4.032

Proposta para distribuição do resultado:

Reserva legal – – – – 202 – – (202) –

Reserva de investimentos – – – – – 2.873 – (2.873) –

Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – – – (957) (957)

Saldos em 31 de dezembro de 2014 308.295 160.471 112 2.406 2.574 16.634 (1.175) – 489.317

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 4.032 56.712Ajustes para: 5.387 65.802Depreciação e amortizações 2.671 2.074Variação dos custos de aquisição diferidos 2.256 1.717Perda (reversão de perdas) por redução ao valor recuperável dos ativos (17.403) (2.344)Variações das provisões técnicas 15.903 64.355Outros 1.960 –Variação nas contas patrimoniais: 19.759 (205.252)Aplicações (13.991) 109.781Créditos das operações de seguros e resseguros 38.592 36.288Ativos de resseguro 6.863 (7.101)Créditos tributários e previdenciários 22.062 (84.386)Despesas antecipadas 762 (726)Outros ativos 29.627 (6.697)Depósitos judiciais e fiscais (1.966) 19Impostos e contribuições (19.736) (1.081)Outras contas a pagar 22.201 (6.185)Débitos de operações com seguros e resseguros (44.451) 6.353Depósitos de terceiros (18.864) (22.439)Provisões judiciais 2.261 (224.667)Outros passivos (3.601) (4.411)Caixa (consumido) pelas operações 29.178 (82.738)Imposto de renda sobre o lucro pago (2.617) –Contribuição social sobre o lucro pago (1.526) –Caixa líquido (consumido) nas atividades operacionais 25.035 (82.738)ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAjuste a valor justo - Títulos disponíveis para venda 1.171 (2.346)Recebimento pela venda: 109 93 Investimentos 17 93 Imobilizado 92 –Pagamento pela compra: (8.750) (2.399) Investimentos – – Imobilizado – (393) Intangível (8.750) (2.006)Caixa líquido (consumido) nas atividades de investimento (7.470) (4.652)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTODistribuição de dividendos (31.300) –Aumento de capital – 90.000Caixa líquido gerado (consumido) nas atividades de financiamento (31.300) 90.000Aumento/(redução) líquido(a) de caixa e equivalentes de caixa (13.735) 2.610Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 27.812 25.202Incremento de caixa e equivalente de caixa por incorporação 3.207 –Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 17.284 27.812

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto o lucro por ação)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ nº 54.484.753/0001-49

1. CONTEXTO OPERACIONALA MAPFRE Vida S.A. (doravante designada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, sediada em São Paulo, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em atividades de seguros de pessoas em todo território nacional. A Seguradora está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 54.484.753/0001-49. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na Nota Explicativa nº 25. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: a) BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH1 é acionista em companhias de seguros que atuam nos

ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos canais affinity. b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “SH2”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH2 é acionista em companhias que desenvolvem atividades relacionadas a operações nos ramos de i. seguros de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii. seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos canais affinity. Visando maior simplicidade do modelo operacional, em 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio da Vida Seguradora S.A., também controlada pela SH1, conforme nota explicativa nº 26. Em 31 de dezembro de 2014, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

BB Seguridade Participações S.A.

Cartera MAPFRE(ES)

MAPFRE S.A. (ES)

MAPFRE AmericaMAPFRE Holdingdo Brasil LTDA.

Bolsa de ValoresMadrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE Brasil Participações S.A.BB Seguros Participações S.A.

100%

Tesouro Nacional PREVI Outros

57,90% 10,38%

Banco do Brasil S.A.

66,25%

100%

100%

64,61% 35,39%

99,22%

0,33%

98,80%7,26%

0,87%

1,08% 91,66%

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

MAPFRE Vida S.A.

74,99% 25,01%

31,72%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 483/14, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular, e preparadas segundo a premissa de continuidade dos negócios da Seguradora. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 24 de fevereiro de 2015. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Seguradora é o Real. c) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC, referendados pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • 3g - Classificação dos contratos de seguro; • 6 - Aplicações; • 3d e 7 - Provisão de crédito de liquidação duvidosa; • 23 - Ativos e passivos fiscais diferidos; • 3k, 3m e 16 - Provisões técnicas e teste de adequação de passivos; e • 20 - Provisões judiciais. d) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. e) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e, dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se a IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e, devido a alinhamentos necessários à fase II do IFRS 4, aos projetos de impairment e hedge accounting (incluindo macro hedging) o comitê do IASB adiou a data de implantação dessa norma para 1º de janeiro de 2018. A Seguradora também está avaliando os efeitos que o IFRS 15 (receita de contratos com clientes) vai ter nas demonstrações financeiras e na suas divulgações. A Seguradora ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os exercícios apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias entre a data de aquisição e vencimento igual ou inferior a noventa dias e com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. b) Aplicações: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Seguradora gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na Nota Explicativa nº 6 d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do exercício e estão classificados na categoria ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade de cancelamento por inadimplência. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa nº 10. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 11. A amortização é reconhecida de forma linear no resultado pelo prazo de 5 anos, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. g) Classificação dos contratos de seguros: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois transferem risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso normal das atividades da Seguradora com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores.Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável. Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. j) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões e agenciamentos, relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado pelo período de vigência das respectivas apólices. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. A Provisão de Prêmios Não Ganhos dos Riscos Vigentes mas Não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET), é constituída, para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial. Inclui o ajuste do IBNER (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros que, anteriormente, eram abrangidos pela PSL e IBNR. A PDR abrange tanto as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro quanto as despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos projetados a Seguradora utilizou as taxas a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo a sinistros ocorridos, já refletido pela expectativa de despesas alocáveis a sinistros e ressarcimentos, foi comparado as provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNER. Considerou-se na projeção a melhor estimativa de sinistralidade da série histórica nos diversos períodos compreendidos entre o último e os últimos 36 meses de análise, resultando no percentual de 51,6% para a Seguradora. O valor presente esperado do fluxo relativo aos sinistros a ocorrer, relativo às apólices vigentes, acrescido das despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado à soma da PPNG e PPNG-RVNE. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT não foi objeto de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 457/12. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito

provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela MAPFRE Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário-base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas oriundas dos contratos de seguros: Compreendem substancialmente as receitas e despesas com apólices e contratos de seguros. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. s) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrido nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração. 4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros: • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, norteado pelas diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada pelo Parlamento Europeu. Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativas dos acionistas Banco do Brasil e MAPFRE, a gestão busca adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos, Conformidade e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos e controles internos: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, adiante designado apenas como Grupo, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos contendo a definição de suas atribuições e níveis de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam Rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As potenciais exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando determinadas concentrações em determinadas áreas geográficas, utilizando uma série de premissas sobre as características potenciais da ameaça. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro:

Bruto de Resseguro (*) Líquido de Resseguro (*)2014 2014

Região geográfica VIDA % VIDA %Centro Oeste 115.337 26% 116.079 26%Nordeste 6.823 2% 6.830 2%Norte 1.425 – 1.425 –Sudeste 302.734 67% 297.787 67%Sul 24.012 5% 23.847 5%Total 450.331 100% 445.968 100%

Bruto de Resseguro (*) Líquido de Resseguro (*)2013 2013

Região geográfica VIDA % VIDA %Centro Oeste 12.829 3% 10.263 3%Nordeste 13.691 3% 13.666 3%Sudeste 382.046 89% 369.555 89%Sul 22.524 5% 22.382 5%Total 431.090 100% 415.866 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT no montante de R$ 5.204 e R$ 51.898 ((R$ 5.270) e R$ 42.879 em dezembro de 2013). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 2,77% nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

Fator de Risco Sensibilidade

Impacto no Resultado/Patrimônio Líquido

(Bruto de impostos)2014 2013

a. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (2.397) (2.844)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (17.161) (17.948)Risco de crédito: É o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar, por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com produtos diversos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa estrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha.

Prêmio de resseguro cedido:

Rating2014

Rating2013

Local Admitida Eventual Total Local Admitida Eventual TotalA 3.177 – – 3.177 A 4.139 – – 4.139A- 1.186 – – 1.186 A- 11.085 – – 11.085Total 4.363 – – 4.363 Total 15.224 – – 15.224

O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Gerenciamento do risco de crédito: Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição, conforme demonstrado no quadro abaixo:Ativos financeiros - Rating AAA AA Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 594.253 – – 594.253Certificados de Depósito Bancário (CDB) – 119.990 – 119.990Debêntures 18.292 – – 18.292Outras aplicações – – 112 112Total 612.545 119.990 112 732.647(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 121.186 com lastro em títulos públicos. O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por Seguradoras avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s, Fitch Ratings e Moody´s. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros, e são determinadas através de norma interna. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora saldar seus compromissos e também as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A Administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset and Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios destes ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.2014 Até 1 ano De 1 e 5 anos Acima de 5 anos TotalAtivoDisponível 4.045 – – 4.045Equivalente de caixa 13.239 – – 13.239Aplicações (*) 146.247 322.580 164.921 633.748Créditos das operações de seguros e resseguros 128.318 – – 128.318Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 7.456 5.378 779 13.613Outros créditos operacionais 7.176 – – 7.176Títulos e créditos a receber (**) 10.818 1.087 – 11.905Outros valores e bens 3.178 – – 3.178Despesas antecipadas 118 – – 118Custos de aquisição diferidos 10.592 730 – 11.322Outros ativos – 112 – 112Total do ativo 331.187 329.887 165.700 826.774PassivoProvisões técnicas (***) 265.577 194.354 24.572 484.503Contas a pagar 66.604 – – 66.604Débitos das operações com seguros e resseguros 65.165 – – 65.165Depósitos de terceiros 4.096 – – 4.096Total do passivo 401.442 194.354 24.572 620.3682013 Até 1 ano De 1 e 5 anos Acima de 5 anos TotalAtivoDisponível 3.154 – – 3.154Equivalente de caixa 24.658 – – 24.658Aplicações (*) 90.448 167.126 88.697 346.271Créditos das operações de seguros e resseguros 100.302 – – 100.302Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 6.985 8.147 3.707 18.839Outros créditos operacionais 7.679 – – 7.679Títulos e créditos a receber (**) 33.193 777 – 33.970Outros valores e bens 4.925 – – 4.925Despesas antecipadas 786 – – 786Custos de aquisição diferidos 10.973 249 – 11.222Outros ativos – 112 – 112Total do ativo 283.103 176.411 92.404 551.918PassivoProvisões técnicas (***) 100.741 114.716 47.858 263.315Contas a pagar 41.333 – – 41.333Débitos das operações com seguros e resseguros 81.875 – – 81.875Depósitos de terceiros 22.177 – – 22.177Total do passivo 246.126 114.716 47.858 408.700(*) As aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor de R$ 98.787 (R$ 42.915 em 2013) e R$ 97.649 (R$ 42.897 em 2013), respectivamente, não foram classificados no quadro acima por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 12.401 (R$ 339 em 2013) e R$ 4.039 (R$ 1.084 em 2013), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 243.164 (R$ 196.159 em 2013) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerada a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o de risco de mercado é calculado pela MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria de Administração, Finanças e Marketing e a MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda pelo modelo VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 1.225 (R$ 1.156 em 31 de dezembro de 2013). Em 31 de dezembro de 2014 as posições que mais contribuíram em termos de risco foram as relacionadas aos papéis com remuneração pré-fixada e índice de preços. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Historicamente, a Seguradora não resgata antecipadamente ao seu vencimento os ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento, diante disto, os títulos classificados nessa categoria foram excluídos da base para a análise de sensibilidade uma vez que a Administração entende não estar sensível a variações na taxa de juros desses títulos visto a política de não resgatá-los antes do seu vencimento. Do total de R$ 732.647 (R$ 389.298 em dezembro de 2013) de ativos financeiros, incluindo as operações compromissadas, R$ 288.360 (R$ 227.743 em dezembro de 2013) foram extraídos da base da análise de sensibilidade por se tratarem de títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, R$ 98.787 (R$ 42.915 em dezembro de 2013) referentes ao Convênio DPVAT, R$ 218.512 (R$ 50.942 em dezembro de 2013) ativos alocados em carteira administrada e R$ 112 (R$ 112 em dezembro de 2013) referentes a outras aplicações. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 126.876 (R$ 67.586 em dezembro de 2013).

2014 2013Impacto no patrimônio líquido/ Resultado (Bruto de impostos)

Impacto no patrimônio líquido/ Resultado (Bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de jurosElevação de taxas (32) (267)Redução de taxas 27 190Parâmetros: a) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013. b) 100 basis points nas estruturas de taxas de cupons vigentes em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013. Risco Operacional: Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: • Exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; • Exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; • Cumprimento com exigências regulatórias e legais; • Documentação de controles e procedimentos; • Exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados; • Exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas; • Desenvolvimento de planos de contingência; • Treinamento e desenvolvimento profissional; • Padrões éticos e comerciais; e • Mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de compliance interno para evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional onde a matriz de riscos corporativos que é atualizada regularmente com base nas auto avaliações de riscos e controles, auditorias internas, testes do sistema de revisão dos controles e melhorias implantadas nas diversas áreas internas. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 302/13 (revogada pela Resolução CNSP nº 316/14 que possui vigência a partir de janeiro de 2015), as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), que é o maior valor entre o capital base e o capital de risco. Até que o CNSP regule o capital adicional pertinente a risco de mercado a Seguradora está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo.

2014Patrimônio líquido 489.317Participações (578)Despesas antecipadas (118)Créditos tributários - Prejuízo fiscal (173.561)Ativos intangíveis (18.522)Obras de arte (10)Patrimônio líquido ajustado (a) 296.528Capital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 176.096Capital risco de subscrição 163.185Capital risco de crédito 19.422Correlação entre capitais de subscrição e crédito (8.895)Capital de risco operacional 2.384Capital mínimo requerido (b) 176.096Suficiência de capital (c = a - b) 120.432Suficiência de capital (c/b) 68,39%Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital mínimo requerido (a) 176.096Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP 302/13 - 20% sobre CMR 35.219Ativos livres - Nota explicativa 18 - (b) 162.858Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2014 (b/a) 92%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2014 2013

Caixa e bancos 4.045 3.154Equivalente de caixa (*) 13.239 24.658Total de caixa e equivalentes de caixa 17.284 27.812(*) Equivalente de caixa é composto por fundos de investimentos não exclusivos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor e não vinculados como garantia das provisões técnicas.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ nº 54.484.753/0001-49

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras:

2014 2013Valor justo por meio do resultado 225.663 31% 110.501 28%Fundos de Investimentos 225.663 100% 110.649 100% Cotas de fundos de investimento – – 25.051 22% Cotas de fundos de investimento - DPVAT 98.787 44% 42.915 39% Debêntures – – 96 – Letras Financeiras do Tesouro 3.125 1% 3.988 4% Títulos da Dívida Agrária 2.868 1% 16.370 15% Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (303) – (2.294) -2% Operações compromissadas 121.186 54% 24.523 22%Carteira Administrada – – (148) – Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI – – (148) –Disponíveis para venda 218.512 30% 50.942 13%Carteira Administrada 218.512 100% 50.942 100% Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 38.136 18% 28.697 56% Notas do Tesouro Nacional (NTN-C) 10.765 5% – – Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 105.904 48% 22.245 44% Títulos da Dívida Agrária 51.075 23% – – Debêntures 12.632 6% – –Mantidos até o vencimento 288.360 39% 227.743 59%Fundos de Investimentos 172.695 60% 123.840 54% Certificados de Depósito Bancário 4.325 3% 4.639 4% Debêntures 5.660 3% 7.235 6% Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 54.326 31% 28.476 23% Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 108.384 63% 83.490 67%

Carteira Administrada 115.665 40% 103.903 46% Certificados de Depósito Bancário 115.665 100% 103.903 100%Outras aplicações 112 0% 112 0% Outras aplicações 112 100% 112 100%Total 732.647 100% 389.298 100%b) Movimentação

Descrição 2013 Aplicações Resgates

Ajuste a valor

justoRendi-

mentos

Saldo incor-

porado 2014Fundo de investimento exclusivo 191.425 446.321 (583.045) – 21.654 223.216 299.571Fundo de investimento - DPVAT 42.915 12.133 (15.571) – 6.302 53.008 98.787Certificado de depósito bancário (CDB) 103.904 – – – 11.761 – 115.665Debênture – 8.377 (150) (203) 283 4.325 12.632NTN-B 28.697 47.557 (42.259) (262) 4.403 – 38.136NTN-C – 7.510 (353) 56 656 2.896 10.765NTN-F 22.245 83.964 (55.869) (1.225) 6.994 49.795 105.904Títulos da Dívida Agrária – 50.128 (108) (323) 1.378 – 51.075Outras aplicações 112 – – – – – 112Total 389.298 655.990 (697.355) (1.957) 53.431 333.240 732.647

Descrição 2012 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justoRendi-

mentos 2013Fundo de investimento exclusivo 358.853 344.681 (537.902) – 25.793 191.425Fundo de investimento - DPVAT 40.774 7.993 (8.949) – 3.097 42.915Letras financeiras (LF) – – – – – –Certificado de depósito bancário (CDB) 95.785 – – – 8.119 103.904NTN-B – 30.331 – (2.584) 950 28.697NTN-F – 41.810 (19.004) (1.326) 765 22.245Outras aplicações 4.033 – (3.921) – – 112Total 499.445 424.815 (569.776) (3.910) 38.724 389.298c) Composição por prazo e por título

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ Valor justo

Valor justo por meio do resultado 219.697 1.570 500 3.896 225.663Fundos de Investimentos 219.697 1.570 500 3.896 225.663 Cotas de fundos de investimento - DPVAT 98.787 – – – 98.787 Letras Financeiras do Tesouro – 1.287 – 1.838 3.125 Operações compromissadas 121.186 – – – 121.186 Títulos da Dívida Agrária 27 283 500 2.058 2.868 Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (303) – – – (303)Carteira Administrada – – – – – Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI – – – – –

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda 2.001 10.770 6.198 199.543 218.512 220.469 (1.957)Carteira Administrada 2.001 10.770 6.198 199.543 218.512 220.469 (1.957)Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) – – – 38.136 38.136 38.398 (262)Notas do Tesouro Nacional (NTN-C) – – – 10.765 10.765 10.709 56Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) – – – 105.904 105.904 107.129 (1.225)Títulos da Dívida Agrária 2.001 10.770 6.198 32.106 51.075 51.398 (323)Debêntures – – – 12.632 12.632 12.835 (203)

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor Contábil/

curvaValor justo

Ajuste a valor

justoMantidos até o vencimento – 4.325 – 284.035 288.360 292.186Fundos de Investimentos – 4.325 – 168.370 172.695 176.409Certificados de Depósito Bancário – 4.325 – – 4.325 4.325Debêntures – – – 5.660 5.660 5.433Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) – – – 54.326 54.326 58.055Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) – – – 108.384 108.384 108.596Carteira Administrada – – – 115.665 115.665 115.665Certificados de Depósito Bancário – – – 115.665 115.665 115.665Outras aplicações – – – 112 112 112

2013

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor justo por meio do resultado 92.081 (2.026) 439 20.007 110.501Fundos de Investimentos 92.229 (2.026) 439 20.007 110.649Cotas de fundos de investimento 25.051 – – – 25.051Cotas de fundos de investimento - DPVAT 42.915 – – – 42.915Debêntures – – – 96 96Letras Financeiras do Tesouro – – – 3.987 3.987Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 24.523 – – – 24.523Títulos da Dívida Agrária – 8 439 15.924 16.371Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (260) (2.034) – – (2.294)Carteira Administrada (148) – – – (148)Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (148) – – – (148)

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda – – – 50.942 50.942 54.852 (3.910)Carteira Administrada – – – 50.942 50.942 54.852 (3.910)Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) – – – 28.697 28.697 31.281 (2.584)Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) – – – 22.245 22.245 23.571 (1.326)

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

CurvaValor justo

Mantidos até o vencimento 42.868 – – 184.875 227.743 228.498Fundos de Investimentos 42.868 – – 80.972 123.840 124.595Certificados de Depósito Bancário – – – 4.639 4.639 4.639Debêntures – – – 7.235 7.235 6.970Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) – – – 28.476 28.476 29.218Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 42.868 – – 40.622 83.490 83.768Carteira Administrada – – – 103.903 103.903 103.903Certificados de Depósito Bancário – – – 103.903 103.903 103.903Outras aplicações – – – 112 112 112d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimento foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autoregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A gestão e o valor dos títulos DPVAT, é informado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; • Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis ou não são conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 225.663 – 225.663 87.388 23.113 110.501Fundos de Investimentos 225.663 – 225.663 87.536 23.113 110.649Cotas de fundos de investimento – – – – 25.051 25.051Cotas de fundos de investimento - DPVAT 98.787 – 98.787 42.915 – 42.915Debêntures – – – – 96 96Letras Financeiras do Tesouro 3.125 – 3.125 3.988 – 3.988Títulos da Dívida Agrária 2.868 – 2.868 16.370 – 16.370Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (303) – (303) (260) (2.034) (2.294)Operações compromissadas 121.186 – 121.186 24.523 – 24.523Carteira Administrada – – – (148) – (148)Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI – – – (148) – (148)Disponíveis para venda 205.880 12.632 218.512 50.942 – 50.942Carteira Administrada 205.880 12.632 218.512 50.942 – 50.942Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 38.136 – 38.136 28.697 – 28.697Notas do Tesouro Nacional (NTN-C) 10.765 – 10.765 – – –Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 105.904 – 105.904 22.245 – 22.245Títulos da Dívida Agrária 51.075 – 51.075 – – –Debêntures – 12.632 12.632 – – –Mantidos até o vencimento 166.651 125.423 292.074 112.986 115.512 228.498Fundos de Investimentos 166.651 9.758 176.409 112.986 11.609 124.595Certificados de Depósito Bancário – 4.325 4.325 – 4.639 4.639Debêntures – 5.433 5.433 – 6.970 6.970Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 58.055 – 58.055 29.218 – 29.218Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 108.596 – 108.596 83.768 – 83.768Carteira Administrada – 115.665 115.665 – 103.903 103.903Certificados de Depósito Bancário – 115.665 115.665 – 103.903 103.903Outras aplicações 112 – 112 112 – 112Outras aplicações 112 – 112 112 – 112Total 598.306 138.055 736.361 251.428 138.625 390.053Não houve transferências de ativos entre Níveis no período. f) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa/CETIP. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado. Os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados a seguir:

2014

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/ Pagar Vencimento

OP FUT 219 49 49 – 1 a 30 dias ou sem vencimentoOP FUT 266 60 60 – 1 a 30 dias ou sem vencimentoTotal 485 109 109 –

2013

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/ Pagar Vencimento

OP FUT 1.647 190 (188) 2 De 181 a 360 diasOP FUT (1.647) 90 90 – De 181 a 360 diasSWAP 182.075.859 182.076 11.808 193.884 De 181 a 360 diasSWAP (182.075.859) 182.076 (13.842) (195.918) De 181 a 360 diasTotal – 364.432 (2.132) (2.032)

g) Taxa de juros contratada2014 Maior taxa Menor taxa 2013 Maior taxa Menor taxaNTN-F 18,49% 9,44% NTN-F 18,49% 9,44%LFT 8,00% 6,37% LFT 8,93% 6,37%NTN-B 7,62% 2,88% NTN-B 7,62% 2,88%NTN-C 6,00% 4,84% NTN-C 4,84% 4,84%Debênture 110,00 CDI 110,00 CDI Debênture – –Debênture IPCA + 6,00% ao ano IPCA + 5,40% ao ano Debênture IPCA + 5,89% ao ano IPCA + 5,40% ao anoDebênture 11,17% 16,65% Debênture 11,17% 11,17%CDB 120,00% CDI 104,50% CDI CDB 120,00% CDI 104,50% CDITDA 15,02% 7,30% TDA 15,02% 8,57%

7. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento 2014 2013

Prêmios a receber Provisão para riscos sobre créditos (PCLD)

RamosPrêmios a

receberIncorporação

(Nota 26)Total de prêmios

a receber PCLDIncorporação

(Nota 26)Total PCLD

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Provisão para riscos sobre créditos

Prêmios a receber líquido

Vida em grupo e individual 47.131 45.747 92.878 (2.284) (14.693) (16.977) 75.901 45.611 (340) 45.271Acidentes pessoais coletivo (APC) 2.761 4.988 7.749 (402) (449) (851) 6.898 3.690 (544) 3.146Demais ramos 914 1.161 2.075 (121) 117 (4) 2.071 1.094 (99) 995Total 50.806 51.896 102.702 (2.807) (15.025) (17.832) 84.870 50.395 (983) 49.412

O faturamento da Seguradora é mensal e não há nenhum prêmio de seguro a receber individualmente significativo. b) Movimentação de prêmios a receber: 2014 2013Saldo inicial em 1º de janeiro 49.412 85.878(+) Prêmios emitidos 747.558 761.472(+) IOF 36 29(–) Prêmios cancelados (121.973) (175.852)(–) Recebimentos (625.210) (624.066)(–/+) Constituição/reversão para perda (1.824) 1.951(+) Incorporação (Nota 26) 51.896 –(–)Incorporação PDD (Nota 26) (15.025) –Saldo final em 31 de dezembro 84.870 49.412c) Composição de prêmios a receber por prazo:

2014 2013A vencer até 30 dias 51.233 40.699A vencer de 31 a 60 dias 4.998 –A vencer de 61 a 120 dias 2.945 –A vencer de 121 a 180 dias 1.575 –A vencer de 181 a 365 dias 1.899 –A vencer acima de 365 dias 8 –Total a vencer 62.658 40.699Vencidos até 30 dias 4.507 2.060Vencidos de 31 a 60 dias 1.371 1.073Vencidos de 61 a 120 dias 972 661Vencidos de 121 a 180 dias 517 328Vencidos de 181 a 365 dias 954 4.591Vencidos acima de 365 dias 13.891 –Total vencidos 22.212 8.713Total 84.870 49.4128. OPERAÇÕES DE RESSEGUROa) Ativo:

2014 2013Recuperação de sinistros de resseguros 27.025 34.807Outros – 877Total 27.025 35.684

2014 2013Provisão de Sinistros a Liquidar - PSL 9.579 14.823Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados - IBNR 2.372 2.501Provisão de Eventos Ocorridos e Não Suficientemente Avisados - IBNeR 1.624 1.061Provisão de Despesas Relacionadas - PDR 38 1Outras provisões – 453Total 13.613 18.839b) Passivo:

2014 2013Prêmios cedidos em resseguro 9.507 48.397Outros 5.986 113Total 15.493 48.510c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos:

2014

Grupo de RamosPrêmio Emitido

Líquido (*) (Nota 22b) Resseguro Cedido (Nota 22f) Retenção

Pessoas 450.331 4.363 99%

2013

Grupo de RamosPrêmio Emitido

Líquido (*) (Nota 22b) Resseguro Cedido (Nota 22f) Retenção

Pessoas 431.090 15.224 96%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT no montante de R$ 5.204 e R$ 51.898 ((R$ 5.270) e R$ 42.879 em dezembro de 2013).

9. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERÉ composto, substancialmente, por valores a receber referente a sinistros pagos a maior a serem recuperados junto aos segurados R$ 1.375 (R$ 882 em 31 de dezembro de 2013), compartilhamento de despesas R$ 4.718 (R$ 4.568 em 31 de dezembro de 2013) e contas a receber referente a cisão da carteira de previdência R$ 675 (R$ 21.686 em 31 de dezembro de 2013).

10. IMOBILIZADO

Taxa Anual 2013 Adições Baixas

Incorporação (Nota explica-

tiva nº 26) Depreciação 2014Equipamentos 10% 134 55 (125) 576 (9) 631Móveis, máquinas e utensílios 10% 64 13 (16) 1.292 (27) 1.326Veículos 20% 257 152 (4) 94 (168) 331Outras imobilizações 10% a 20% 316 – (30) 5.007 (307) 4.986Total 771 220 (175) 6.969 (511) 7.274

Taxa Anual 2012 Adições Baixas Depreciação 2013Equipamentos 10% 180 14 – (60) 134Móveis, máquinas e utensílios 10% 72 1 – (9) 64Veículos 20% 437 31 (32) (179) 257Outras imobilizações 10% a 20% 12 379 – (75) 316Total 701 425 (32) (323) 771

11. INTANGÍVEL

2013 AquisiçõesIncorporação (Nota

explicativa nº 26) Amortização 2014Projetos de desenvolvimento de sistemas 10.386 8.367 1.929 (2.160) 18.522Total 10.386 8.367 1.929 (2.160) 18.522

2012 Aquisições Amortização 2013Projetos de desenvolvimento de sistemas 10.131 2.006 (1.751) 10.386Total 10.131 2.006 (1.751) 10.386

12. OBRIGAÇÕES A PAGAR2014 2013

Compartilhamento de despesas (nota 25) 3.413 2.901Participação nos lucros 6.856 4.856IOF a recolher 5.019 3.329Fornecedores 7.195 8.082Previdência privada (nota 25) 2.709 2.752Rescisão complementar 1.993 1.555Dividendos a pagar 958 –Outras contas a pagar (*) 22.218 303

50.361 23.778(*) Inclui o montante de R$ 22.047 a pagar à MAPFRE Seguros Gerais S.A., vide detalhes na nota explicativa n° 25.

13. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2014 2013

COFINS 794 435PIS/PASEP 129 71Outras contribuições sindical/assistencial 69 18Total 992 524

14. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSO montante de R$ 27.533 (R$ 22.056 em 31 de dezembro de 2013) refere-se às comissões sobre prêmios emitidos pendentes e comissões a pagar a corretores.

15. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2014 2013

1 a 30 dias 2.872 22.00031 a 60 dias 60 561 a 120 dias 140 14121 a 180 dias 138 9181 a 365 dias 652 51Superior a 365 dias 234 98Total 4.096 22.177

16. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS2014

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não suficientemente

avisados - IBNER

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PET

Provisão complementar

de prêmios - PCP TotalSaldo no início do período 10.123 153.874 46.469 78.046 1.853 3.221 12.626 306.212Constituições 2.698 552 378 4.623 – 1.810 –Diferimento pelo risco decorrido (8.972) – – – – – –Aviso de sinistros – 348.313 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (266.563) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (51.427) – – – – –Atualização monetária e juros – 1.897 – – – – –Reversões – (2.548) (413) (829) – (12.626)Incorporação 45.944 157.942 (3.620) 55.956 2.825 – –Saldo no final do período 49.793 344.588 40.679 138.212 3.849 5.031 – 582.152

2013

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não suficientemente

avisados - IBNER

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PET

Provisão complementar

de prêmios - PCP TotalSaldo no início do período 9.536 142.466 – 76.666 – – 12.488 241.156Constituições 2.992 – 46.469 1.380 1.853 3.221 138Diferimento pelo risco decorrido (2.405) – – – – – –Aviso de sinistros – 264.034 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (276.601) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – 22.820 – – – – –Atualização monetária e juros – 1.155 – – – – –Reversões – – – – – –Saldo no final do período 10.123 153.874 46.469 78.046 1.853 3.221 12.626 306.212

2014

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)Provisão de eventos ocorridos e não

suficientemente avisados - IBNERProvisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNRProvisão de despesas

relacionadas - PDROutras

provisões - PCP TotalSaldo no início do período 14.823 1.061 2.501 1 453 18.839Constituições – 378 – 5 –Pagamento de sinistros/benefícios (1.973) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros (4.247) – – – –Reversões – – (570) – (453)Incorporação 977 185 441 31 –Saldo no final do período 9.580 1.624 2.372 37 – 13.613

2013

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)Provisão de eventos ocorridos e não

suficientemente avisados - IBNERProvisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNRProvisão de despesas

relacionadas - PDROutras

provisões - PCP TotalSaldo no início do período 10.023 – 1.300 – 415 11.738Constituições – 1.061 1.201 1 38Diferimento pelo risco decorrido – – – – –Aviso de sinistros 12.361 – – – –Pagamento de sinistros/benefícios (11.136) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros 3.575 – – – –Saldo no final do período 14.823 1.061 2.501 1 453 18.839Custo de aquisição diferido 2014 2013Saldo no início do período 11.222 12.722Constituições 123 6.146Apropriações (23) (7.646)Cancelamentos/Reversões/Baixas – –Saldo no final do período 11.322 11.222

17. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido (não estão incluídas as operações do Consórcio DPVAT).Montante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.167.820 429.022 411.826 359.229 305.278 307.149 331.799 393.277 393.277Um ano após o aviso 1.196.909 423.462 412.551 365.735 317.070 317.649 314.929 314.929Dois anos após o aviso 1.213.919 426.088 413.345 371.037 324.347 320.755 320.755Três anos após o aviso 1.226.380 427.832 417.607 379.126 325.280 325.280Quatro anos após o aviso 1.247.932 432.842 423.240 378.558 378.558Cinco anos após o aviso 1.278.160 441.520 423.352 423.352Seis anos após o aviso 1.302.193 442.102 442.102Sete anos ou mais após o aviso 1.291.941 1.291.941Estimativa de Sinistros Incorridos em 31/12/2014 1.291.941 442.102 423.352 378.558 325.280 320.755 314.929 393.277 3.890.194Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.247.169 428.684 408.705 362.455 306.346 291.860 283.329 263.056 3.591.604Provisão de Sinistros a Liquidar no período de análise 44.772 13.418 14.647 16.103 18.934 28.895 31.600 130.221 298.590Provisão Agregada de Sinistros em 31/12/2014 129.440Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR sem DPVAT) 428.030Provisões DPVAT 97.649Retrocessão 1.649Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR) 527.328Bruto de resseguroMontante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.052.371 334.314 338.297 277.771 238.480 229.216 251.168 263.056 263.056Um ano após o aviso 1.125.692 403.598 389.693 344.449 293.315 286.403 283.329 283.329Dois anos após o aviso 1.154.510 408.165 395.677 350.673 303.546 291.860 291.860Três anos após o aviso 1.173.258 412.873 400.213 359.653 306.346 306.346Quatro anos após o aviso 1.192.588 418.683 406.466 362.455 362.455Cinco anos após o aviso 1.215.673 425.568 408.705 408.705Seis anos após o aviso 1.240.439 428.684 428.684Sete anos ou mais após o aviso 1.247.169 1.247.169Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.247.169 428.684 408.705 362.455 306.346 291.860 283.329 263.056 3.591.604Montante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.131.672 420.921 404.406 349.449 296.277 295.791 319.110 390.970 390.970Um ano após o aviso 1.157.856 415.662 404.973 354.710 306.577 304.680 305.519 305.519Dois anos após o aviso 1.174.676 418.222 405.556 357.777 313.797 310.608 310.608Três anos após o aviso 1.186.780 419.829 409.769 365.464 317.142 317.142Quatro anos após o aviso 1.206.081 424.641 415.105 367.047 367.047Cinco anos após o aviso 1.234.688 433.057 415.034 415.034Seis anos após o aviso 1.250.520 434.128 434.128Sete anos ou mais após o aviso 1.240.026 1.240.026Estimativa de Sinistros incorridos em 31/12/2014 1.240.026 434.128 415.034 367.047 317.142 310.608 305.519 390.970 3.780.474Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.200.846 421.105 400.560 351.245 298.502 282.618 274.912 261.713 3.491.501Provisão de Sinistros a Liquidar no período de análise 39.180 13.023 14.474 15.802 18.640 27.990 30.607 129.257 288.973Provisão Agregada de Sinistros em 31/12/2014 125.444Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR sem DPVAT) 414.417Provisões DPVAT 97.649Retrocessão 1.649Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR) 513.715Líquido de resseguroMontante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.024.340 329.200 332.585 268.918 232.635 220.379 243.258 261.713 261.713Um ano após o aviso 1.092.987 396.193 382.222 333.454 285.471 277.164 274.912 274.912Dois anos após o aviso 1.119.226 400.760 387.979 339.550 295.703 282.618 282.618Três anos após o aviso 1.137.141 405.446 392.226 348.457 298.502 298.502Quatro anos após o aviso 1.154.242 411.235 398.321 351.245 351.245Cinco anos após o aviso 1.175.114 417.988 400.560 400.560Seis anos após o aviso 1.194.224 421.105 421.105Sete anos ou mais após o aviso 1.200.846 1.200.846Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.200.846 421.105 400.560 351.245 298.502 282.618 274.912 261.713 3.491.501

18. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2014 2013

Provisões técnicas 582.152 306.212Parcela correspondente a resseguros contratados (13.613) (18.839)Depósitos judiciais – (206)DPVAT (97.649) (42.897)Total a ser coberto 470.890 244.270Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 299.571 216.083Títulos de renda fixa - públicos 205.879 50.942Títulos de renda fixa - privados 128.298 103.903

633.748 370.928Ativos livres 162.858 126.658

19. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistros por probabilidade de perda

2014 2013

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 2.378 66.057 66.057 2.000 54.279 54.279Provável - incorporação 886 34.345 34.345 – – –

3.264 100.402 100.402 2.000 54.279 54.279

b) Composição das ações por ano2014 2013

Ano de abertura QuantidadeQuantidade - incorporação

PSL Judicial

PSL Judicial - incorporação Quantidade

PSL Judicial

de 1997 a 2000 11 2 385 7 26 968de 2001 a 2005 315 179 14.897 8.214 354 15.496de 2006 a 2010 906 443 22.432 17.682 1.012 26.399de 2011 a 2014 1.146 262 28.343 8.442 608 11.416Total 2.378 886 66.057 34.345 2.000 54.279O prazo médio para pagamento de sinistros judiciais é de 1.824 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judicial Seguro Resseguro Seguro Resseguro

2014 2014 2013 2013Saldo inicial 54.279 – 51.069 –Saldo com incorporações 34.606 1.012 – –Total pago no exercício (14.983) (109) (8.426) –Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no período (14.983) (109) (8.426) –Quantidade de ações pagas no exercício 526 3 242 –Novas constituições no exercício 25.461 294 12.349 –Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 877 4 473 –Novas constituições referentes a citações do exercício base do questionário trimestral 25.461 294 12.349 –Alteração da provisão por alteração de estimativas ou probabilidades 2.250 13 (713) –Saldo final 101.613 1.210 54.279 –

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ nº 54.484.753/0001-49

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras:

2014 2013Valor justo por meio do resultado 225.663 31% 110.501 28%Fundos de Investimentos 225.663 100% 110.649 100% Cotas de fundos de investimento – – 25.051 22% Cotas de fundos de investimento - DPVAT 98.787 44% 42.915 39% Debêntures – – 96 – Letras Financeiras do Tesouro 3.125 1% 3.988 4% Títulos da Dívida Agrária 2.868 1% 16.370 15% Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (303) – (2.294) -2% Operações compromissadas 121.186 54% 24.523 22%Carteira Administrada – – (148) – Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI – – (148) –Disponíveis para venda 218.512 30% 50.942 13%Carteira Administrada 218.512 100% 50.942 100% Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 38.136 18% 28.697 56% Notas do Tesouro Nacional (NTN-C) 10.765 5% – – Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 105.904 48% 22.245 44% Títulos da Dívida Agrária 51.075 23% – – Debêntures 12.632 6% – –Mantidos até o vencimento 288.360 39% 227.743 59%Fundos de Investimentos 172.695 60% 123.840 54% Certificados de Depósito Bancário 4.325 3% 4.639 4% Debêntures 5.660 3% 7.235 6% Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 54.326 31% 28.476 23% Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 108.384 63% 83.490 67%

Carteira Administrada 115.665 40% 103.903 46% Certificados de Depósito Bancário 115.665 100% 103.903 100%Outras aplicações 112 0% 112 0% Outras aplicações 112 100% 112 100%Total 732.647 100% 389.298 100%b) Movimentação

Descrição 2013 Aplicações Resgates

Ajuste a valor

justoRendi-

mentos

Saldo incor-

porado 2014Fundo de investimento exclusivo 191.425 446.321 (583.045) – 21.654 223.216 299.571Fundo de investimento - DPVAT 42.915 12.133 (15.571) – 6.302 53.008 98.787Certificado de depósito bancário (CDB) 103.904 – – – 11.761 – 115.665Debênture – 8.377 (150) (203) 283 4.325 12.632NTN-B 28.697 47.557 (42.259) (262) 4.403 – 38.136NTN-C – 7.510 (353) 56 656 2.896 10.765NTN-F 22.245 83.964 (55.869) (1.225) 6.994 49.795 105.904Títulos da Dívida Agrária – 50.128 (108) (323) 1.378 – 51.075Outras aplicações 112 – – – – – 112Total 389.298 655.990 (697.355) (1.957) 53.431 333.240 732.647

Descrição 2012 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justoRendi-

mentos 2013Fundo de investimento exclusivo 358.853 344.681 (537.902) – 25.793 191.425Fundo de investimento - DPVAT 40.774 7.993 (8.949) – 3.097 42.915Letras financeiras (LF) – – – – – –Certificado de depósito bancário (CDB) 95.785 – – – 8.119 103.904NTN-B – 30.331 – (2.584) 950 28.697NTN-F – 41.810 (19.004) (1.326) 765 22.245Outras aplicações 4.033 – (3.921) – – 112Total 499.445 424.815 (569.776) (3.910) 38.724 389.298c) Composição por prazo e por título

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ Valor justo

Valor justo por meio do resultado 219.697 1.570 500 3.896 225.663Fundos de Investimentos 219.697 1.570 500 3.896 225.663 Cotas de fundos de investimento - DPVAT 98.787 – – – 98.787 Letras Financeiras do Tesouro – 1.287 – 1.838 3.125 Operações compromissadas 121.186 – – – 121.186 Títulos da Dívida Agrária 27 283 500 2.058 2.868 Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (303) – – – (303)Carteira Administrada – – – – – Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI – – – – –

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda 2.001 10.770 6.198 199.543 218.512 220.469 (1.957)Carteira Administrada 2.001 10.770 6.198 199.543 218.512 220.469 (1.957)Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) – – – 38.136 38.136 38.398 (262)Notas do Tesouro Nacional (NTN-C) – – – 10.765 10.765 10.709 56Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) – – – 105.904 105.904 107.129 (1.225)Títulos da Dívida Agrária 2.001 10.770 6.198 32.106 51.075 51.398 (323)Debêntures – – – 12.632 12.632 12.835 (203)

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor Contábil/

curvaValor justo

Ajuste a valor

justoMantidos até o vencimento – 4.325 – 284.035 288.360 292.186Fundos de Investimentos – 4.325 – 168.370 172.695 176.409Certificados de Depósito Bancário – 4.325 – – 4.325 4.325Debêntures – – – 5.660 5.660 5.433Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) – – – 54.326 54.326 58.055Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) – – – 108.384 108.384 108.596Carteira Administrada – – – 115.665 115.665 115.665Certificados de Depósito Bancário – – – 115.665 115.665 115.665Outras aplicações – – – 112 112 112

2013

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor justo por meio do resultado 92.081 (2.026) 439 20.007 110.501Fundos de Investimentos 92.229 (2.026) 439 20.007 110.649Cotas de fundos de investimento 25.051 – – – 25.051Cotas de fundos de investimento - DPVAT 42.915 – – – 42.915Debêntures – – – 96 96Letras Financeiras do Tesouro – – – 3.987 3.987Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 24.523 – – – 24.523Títulos da Dívida Agrária – 8 439 15.924 16.371Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (260) (2.034) – – (2.294)Carteira Administrada (148) – – – (148)Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (148) – – – (148)

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda – – – 50.942 50.942 54.852 (3.910)Carteira Administrada – – – 50.942 50.942 54.852 (3.910)Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) – – – 28.697 28.697 31.281 (2.584)Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) – – – 22.245 22.245 23.571 (1.326)

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

CurvaValor justo

Mantidos até o vencimento 42.868 – – 184.875 227.743 228.498Fundos de Investimentos 42.868 – – 80.972 123.840 124.595Certificados de Depósito Bancário – – – 4.639 4.639 4.639Debêntures – – – 7.235 7.235 6.970Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) – – – 28.476 28.476 29.218Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 42.868 – – 40.622 83.490 83.768Carteira Administrada – – – 103.903 103.903 103.903Certificados de Depósito Bancário – – – 103.903 103.903 103.903Outras aplicações – – – 112 112 112d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimento foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autoregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A gestão e o valor dos títulos DPVAT, é informado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; • Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis ou não são conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 225.663 – 225.663 87.388 23.113 110.501Fundos de Investimentos 225.663 – 225.663 87.536 23.113 110.649Cotas de fundos de investimento – – – – 25.051 25.051Cotas de fundos de investimento - DPVAT 98.787 – 98.787 42.915 – 42.915Debêntures – – – – 96 96Letras Financeiras do Tesouro 3.125 – 3.125 3.988 – 3.988Títulos da Dívida Agrária 2.868 – 2.868 16.370 – 16.370Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI (303) – (303) (260) (2.034) (2.294)Operações compromissadas 121.186 – 121.186 24.523 – 24.523Carteira Administrada – – – (148) – (148)Outros/Caixa/Valores Pagar/Receber/DI – – – (148) – (148)Disponíveis para venda 205.880 12.632 218.512 50.942 – 50.942Carteira Administrada 205.880 12.632 218.512 50.942 – 50.942Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 38.136 – 38.136 28.697 – 28.697Notas do Tesouro Nacional (NTN-C) 10.765 – 10.765 – – –Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 105.904 – 105.904 22.245 – 22.245Títulos da Dívida Agrária 51.075 – 51.075 – – –Debêntures – 12.632 12.632 – – –Mantidos até o vencimento 166.651 125.423 292.074 112.986 115.512 228.498Fundos de Investimentos 166.651 9.758 176.409 112.986 11.609 124.595Certificados de Depósito Bancário – 4.325 4.325 – 4.639 4.639Debêntures – 5.433 5.433 – 6.970 6.970Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 58.055 – 58.055 29.218 – 29.218Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 108.596 – 108.596 83.768 – 83.768Carteira Administrada – 115.665 115.665 – 103.903 103.903Certificados de Depósito Bancário – 115.665 115.665 – 103.903 103.903Outras aplicações 112 – 112 112 – 112Outras aplicações 112 – 112 112 – 112Total 598.306 138.055 736.361 251.428 138.625 390.053Não houve transferências de ativos entre Níveis no período. f) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa/CETIP. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado. Os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados a seguir:

2014

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/ Pagar Vencimento

OP FUT 219 49 49 – 1 a 30 dias ou sem vencimentoOP FUT 266 60 60 – 1 a 30 dias ou sem vencimentoTotal 485 109 109 –

2013

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/ Pagar Vencimento

OP FUT 1.647 190 (188) 2 De 181 a 360 diasOP FUT (1.647) 90 90 – De 181 a 360 diasSWAP 182.075.859 182.076 11.808 193.884 De 181 a 360 diasSWAP (182.075.859) 182.076 (13.842) (195.918) De 181 a 360 diasTotal – 364.432 (2.132) (2.032)

g) Taxa de juros contratada2014 Maior taxa Menor taxa 2013 Maior taxa Menor taxaNTN-F 18,49% 9,44% NTN-F 18,49% 9,44%LFT 8,00% 6,37% LFT 8,93% 6,37%NTN-B 7,62% 2,88% NTN-B 7,62% 2,88%NTN-C 6,00% 4,84% NTN-C 4,84% 4,84%Debênture 110,00 CDI 110,00 CDI Debênture – –Debênture IPCA + 6,00% ao ano IPCA + 5,40% ao ano Debênture IPCA + 5,89% ao ano IPCA + 5,40% ao anoDebênture 11,17% 16,65% Debênture 11,17% 11,17%CDB 120,00% CDI 104,50% CDI CDB 120,00% CDI 104,50% CDITDA 15,02% 7,30% TDA 15,02% 8,57%

7. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento 2014 2013

Prêmios a receber Provisão para riscos sobre créditos (PCLD)

RamosPrêmios a

receberIncorporação

(Nota 26)Total de prêmios

a receber PCLDIncorporação

(Nota 26)Total PCLD

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Provisão para riscos sobre créditos

Prêmios a receber líquido

Vida em grupo e individual 47.131 45.747 92.878 (2.284) (14.693) (16.977) 75.901 45.611 (340) 45.271Acidentes pessoais coletivo (APC) 2.761 4.988 7.749 (402) (449) (851) 6.898 3.690 (544) 3.146Demais ramos 914 1.161 2.075 (121) 117 (4) 2.071 1.094 (99) 995Total 50.806 51.896 102.702 (2.807) (15.025) (17.832) 84.870 50.395 (983) 49.412

O faturamento da Seguradora é mensal e não há nenhum prêmio de seguro a receber individualmente significativo. b) Movimentação de prêmios a receber: 2014 2013Saldo inicial em 1º de janeiro 49.412 85.878(+) Prêmios emitidos 747.558 761.472(+) IOF 36 29(–) Prêmios cancelados (121.973) (175.852)(–) Recebimentos (625.210) (624.066)(–/+) Constituição/reversão para perda (1.824) 1.951(+) Incorporação (Nota 26) 51.896 –(–)Incorporação PDD (Nota 26) (15.025) –Saldo final em 31 de dezembro 84.870 49.412c) Composição de prêmios a receber por prazo:

2014 2013A vencer até 30 dias 51.233 40.699A vencer de 31 a 60 dias 4.998 –A vencer de 61 a 120 dias 2.945 –A vencer de 121 a 180 dias 1.575 –A vencer de 181 a 365 dias 1.899 –A vencer acima de 365 dias 8 –Total a vencer 62.658 40.699Vencidos até 30 dias 4.507 2.060Vencidos de 31 a 60 dias 1.371 1.073Vencidos de 61 a 120 dias 972 661Vencidos de 121 a 180 dias 517 328Vencidos de 181 a 365 dias 954 4.591Vencidos acima de 365 dias 13.891 –Total vencidos 22.212 8.713Total 84.870 49.4128. OPERAÇÕES DE RESSEGUROa) Ativo:

2014 2013Recuperação de sinistros de resseguros 27.025 34.807Outros – 877Total 27.025 35.684

2014 2013Provisão de Sinistros a Liquidar - PSL 9.579 14.823Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados - IBNR 2.372 2.501Provisão de Eventos Ocorridos e Não Suficientemente Avisados - IBNeR 1.624 1.061Provisão de Despesas Relacionadas - PDR 38 1Outras provisões – 453Total 13.613 18.839b) Passivo:

2014 2013Prêmios cedidos em resseguro 9.507 48.397Outros 5.986 113Total 15.493 48.510c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos:

2014

Grupo de RamosPrêmio Emitido

Líquido (*) (Nota 22b) Resseguro Cedido (Nota 22f) Retenção

Pessoas 450.331 4.363 99%

2013

Grupo de RamosPrêmio Emitido

Líquido (*) (Nota 22b) Resseguro Cedido (Nota 22f) Retenção

Pessoas 431.090 15.224 96%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT no montante de R$ 5.204 e R$ 51.898 ((R$ 5.270) e R$ 42.879 em dezembro de 2013).

9. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERÉ composto, substancialmente, por valores a receber referente a sinistros pagos a maior a serem recuperados junto aos segurados R$ 1.375 (R$ 882 em 31 de dezembro de 2013), compartilhamento de despesas R$ 4.718 (R$ 4.568 em 31 de dezembro de 2013) e contas a receber referente a cisão da carteira de previdência R$ 675 (R$ 21.686 em 31 de dezembro de 2013).

10. IMOBILIZADO

Taxa Anual 2013 Adições Baixas

Incorporação (Nota explica-

tiva nº 26) Depreciação 2014Equipamentos 10% 134 55 (125) 576 (9) 631Móveis, máquinas e utensílios 10% 64 13 (16) 1.292 (27) 1.326Veículos 20% 257 152 (4) 94 (168) 331Outras imobilizações 10% a 20% 316 – (30) 5.007 (307) 4.986Total 771 220 (175) 6.969 (511) 7.274

Taxa Anual 2012 Adições Baixas Depreciação 2013Equipamentos 10% 180 14 – (60) 134Móveis, máquinas e utensílios 10% 72 1 – (9) 64Veículos 20% 437 31 (32) (179) 257Outras imobilizações 10% a 20% 12 379 – (75) 316Total 701 425 (32) (323) 771

11. INTANGÍVEL

2013 AquisiçõesIncorporação (Nota

explicativa nº 26) Amortização 2014Projetos de desenvolvimento de sistemas 10.386 8.367 1.929 (2.160) 18.522Total 10.386 8.367 1.929 (2.160) 18.522

2012 Aquisições Amortização 2013Projetos de desenvolvimento de sistemas 10.131 2.006 (1.751) 10.386Total 10.131 2.006 (1.751) 10.386

12. OBRIGAÇÕES A PAGAR2014 2013

Compartilhamento de despesas (nota 25) 3.413 2.901Participação nos lucros 6.856 4.856IOF a recolher 5.019 3.329Fornecedores 7.195 8.082Previdência privada (nota 25) 2.709 2.752Rescisão complementar 1.993 1.555Dividendos a pagar 958 –Outras contas a pagar (*) 22.218 303

50.361 23.778(*) Inclui o montante de R$ 22.047 a pagar à MAPFRE Seguros Gerais S.A., vide detalhes na nota explicativa n° 25.

13. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2014 2013

COFINS 794 435PIS/PASEP 129 71Outras contribuições sindical/assistencial 69 18Total 992 524

14. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSO montante de R$ 27.533 (R$ 22.056 em 31 de dezembro de 2013) refere-se às comissões sobre prêmios emitidos pendentes e comissões a pagar a corretores.

15. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2014 2013

1 a 30 dias 2.872 22.00031 a 60 dias 60 561 a 120 dias 140 14121 a 180 dias 138 9181 a 365 dias 652 51Superior a 365 dias 234 98Total 4.096 22.177

16. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS2014

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não suficientemente

avisados - IBNER

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PET

Provisão complementar

de prêmios - PCP TotalSaldo no início do período 10.123 153.874 46.469 78.046 1.853 3.221 12.626 306.212Constituições 2.698 552 378 4.623 – 1.810 –Diferimento pelo risco decorrido (8.972) – – – – – –Aviso de sinistros – 348.313 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (266.563) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (51.427) – – – – –Atualização monetária e juros – 1.897 – – – – –Reversões – (2.548) (413) (829) – (12.626)Incorporação 45.944 157.942 (3.620) 55.956 2.825 – –Saldo no final do período 49.793 344.588 40.679 138.212 3.849 5.031 – 582.152

2013

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não suficientemente

avisados - IBNER

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PET

Provisão complementar

de prêmios - PCP TotalSaldo no início do período 9.536 142.466 – 76.666 – – 12.488 241.156Constituições 2.992 – 46.469 1.380 1.853 3.221 138Diferimento pelo risco decorrido (2.405) – – – – – –Aviso de sinistros – 264.034 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (276.601) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – 22.820 – – – – –Atualização monetária e juros – 1.155 – – – – –Reversões – – – – – –Saldo no final do período 10.123 153.874 46.469 78.046 1.853 3.221 12.626 306.212

2014

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)Provisão de eventos ocorridos e não

suficientemente avisados - IBNERProvisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNRProvisão de despesas

relacionadas - PDROutras

provisões - PCP TotalSaldo no início do período 14.823 1.061 2.501 1 453 18.839Constituições – 378 – 5 –Pagamento de sinistros/benefícios (1.973) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros (4.247) – – – –Reversões – – (570) – (453)Incorporação 977 185 441 31 –Saldo no final do período 9.580 1.624 2.372 37 – 13.613

2013

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)Provisão de eventos ocorridos e não

suficientemente avisados - IBNERProvisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNRProvisão de despesas

relacionadas - PDROutras

provisões - PCP TotalSaldo no início do período 10.023 – 1.300 – 415 11.738Constituições – 1.061 1.201 1 38Diferimento pelo risco decorrido – – – – –Aviso de sinistros 12.361 – – – –Pagamento de sinistros/benefícios (11.136) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros 3.575 – – – –Saldo no final do período 14.823 1.061 2.501 1 453 18.839Custo de aquisição diferido 2014 2013Saldo no início do período 11.222 12.722Constituições 123 6.146Apropriações (23) (7.646)Cancelamentos/Reversões/Baixas – –Saldo no final do período 11.322 11.222

17. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido (não estão incluídas as operações do Consórcio DPVAT).Montante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.167.820 429.022 411.826 359.229 305.278 307.149 331.799 393.277 393.277Um ano após o aviso 1.196.909 423.462 412.551 365.735 317.070 317.649 314.929 314.929Dois anos após o aviso 1.213.919 426.088 413.345 371.037 324.347 320.755 320.755Três anos após o aviso 1.226.380 427.832 417.607 379.126 325.280 325.280Quatro anos após o aviso 1.247.932 432.842 423.240 378.558 378.558Cinco anos após o aviso 1.278.160 441.520 423.352 423.352Seis anos após o aviso 1.302.193 442.102 442.102Sete anos ou mais após o aviso 1.291.941 1.291.941Estimativa de Sinistros Incorridos em 31/12/2014 1.291.941 442.102 423.352 378.558 325.280 320.755 314.929 393.277 3.890.194Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.247.169 428.684 408.705 362.455 306.346 291.860 283.329 263.056 3.591.604Provisão de Sinistros a Liquidar no período de análise 44.772 13.418 14.647 16.103 18.934 28.895 31.600 130.221 298.590Provisão Agregada de Sinistros em 31/12/2014 129.440Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR sem DPVAT) 428.030Provisões DPVAT 97.649Retrocessão 1.649Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR) 527.328Bruto de resseguroMontante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.052.371 334.314 338.297 277.771 238.480 229.216 251.168 263.056 263.056Um ano após o aviso 1.125.692 403.598 389.693 344.449 293.315 286.403 283.329 283.329Dois anos após o aviso 1.154.510 408.165 395.677 350.673 303.546 291.860 291.860Três anos após o aviso 1.173.258 412.873 400.213 359.653 306.346 306.346Quatro anos após o aviso 1.192.588 418.683 406.466 362.455 362.455Cinco anos após o aviso 1.215.673 425.568 408.705 408.705Seis anos após o aviso 1.240.439 428.684 428.684Sete anos ou mais após o aviso 1.247.169 1.247.169Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.247.169 428.684 408.705 362.455 306.346 291.860 283.329 263.056 3.591.604Montante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.131.672 420.921 404.406 349.449 296.277 295.791 319.110 390.970 390.970Um ano após o aviso 1.157.856 415.662 404.973 354.710 306.577 304.680 305.519 305.519Dois anos após o aviso 1.174.676 418.222 405.556 357.777 313.797 310.608 310.608Três anos após o aviso 1.186.780 419.829 409.769 365.464 317.142 317.142Quatro anos após o aviso 1.206.081 424.641 415.105 367.047 367.047Cinco anos após o aviso 1.234.688 433.057 415.034 415.034Seis anos após o aviso 1.250.520 434.128 434.128Sete anos ou mais após o aviso 1.240.026 1.240.026Estimativa de Sinistros incorridos em 31/12/2014 1.240.026 434.128 415.034 367.047 317.142 310.608 305.519 390.970 3.780.474Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.200.846 421.105 400.560 351.245 298.502 282.618 274.912 261.713 3.491.501Provisão de Sinistros a Liquidar no período de análise 39.180 13.023 14.474 15.802 18.640 27.990 30.607 129.257 288.973Provisão Agregada de Sinistros em 31/12/2014 125.444Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR sem DPVAT) 414.417Provisões DPVAT 97.649Retrocessão 1.649Total de provisão (PSL, IBNR, IBNER, PDR) 513.715Líquido de resseguroMontante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano do aviso 1.024.340 329.200 332.585 268.918 232.635 220.379 243.258 261.713 261.713Um ano após o aviso 1.092.987 396.193 382.222 333.454 285.471 277.164 274.912 274.912Dois anos após o aviso 1.119.226 400.760 387.979 339.550 295.703 282.618 282.618Três anos após o aviso 1.137.141 405.446 392.226 348.457 298.502 298.502Quatro anos após o aviso 1.154.242 411.235 398.321 351.245 351.245Cinco anos após o aviso 1.175.114 417.988 400.560 400.560Seis anos após o aviso 1.194.224 421.105 421.105Sete anos ou mais após o aviso 1.200.846 1.200.846Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.200.846 421.105 400.560 351.245 298.502 282.618 274.912 261.713 3.491.501

18. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2014 2013

Provisões técnicas 582.152 306.212Parcela correspondente a resseguros contratados (13.613) (18.839)Depósitos judiciais – (206)DPVAT (97.649) (42.897)Total a ser coberto 470.890 244.270Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 299.571 216.083Títulos de renda fixa - públicos 205.879 50.942Títulos de renda fixa - privados 128.298 103.903

633.748 370.928Ativos livres 162.858 126.658

19. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistros por probabilidade de perda

2014 2013

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 2.378 66.057 66.057 2.000 54.279 54.279Provável - incorporação 886 34.345 34.345 – – –

3.264 100.402 100.402 2.000 54.279 54.279

b) Composição das ações por ano2014 2013

Ano de abertura QuantidadeQuantidade - incorporação

PSL Judicial

PSL Judicial - incorporação Quantidade

PSL Judicial

de 1997 a 2000 11 2 385 7 26 968de 2001 a 2005 315 179 14.897 8.214 354 15.496de 2006 a 2010 906 443 22.432 17.682 1.012 26.399de 2011 a 2014 1.146 262 28.343 8.442 608 11.416Total 2.378 886 66.057 34.345 2.000 54.279O prazo médio para pagamento de sinistros judiciais é de 1.824 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judicial Seguro Resseguro Seguro Resseguro

2014 2014 2013 2013Saldo inicial 54.279 – 51.069 –Saldo com incorporações 34.606 1.012 – –Total pago no exercício (14.983) (109) (8.426) –Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no período (14.983) (109) (8.426) –Quantidade de ações pagas no exercício 526 3 242 –Novas constituições no exercício 25.461 294 12.349 –Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 877 4 473 –Novas constituições referentes a citações do exercício base do questionário trimestral 25.461 294 12.349 –Alteração da provisão por alteração de estimativas ou probabilidades 2.250 13 (713) –Saldo final 101.613 1.210 54.279 –

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ nº 54.484.753/0001-49

20. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões Judiciais Depósitos Judiciais (*)2014 2013 2014 2013

NaturezaFiscal – 547 3.504 18PIS/COFINS (Multa de mora) – – 1.357 –INSS – 547 457 –Outros – – 1.690 18Trabalhista – 537 254 115Cível 4.039 – 120 –Total 4.039 1.084 3.878 133(*) Não inclui depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial de R$ 8.523 (R$ 206 em 31 de dezembro de 2013). PIS e COFINS - Com a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98 por meio da Lei nº 11.941/09, a Seguradora passou a considerar para a apuração do PIS e da COFINS apenas as receitas de prêmio, deixando de considerar as demais receitas. Em novembro de 2013, com a finalidade de obtenção dos benefícios oferecidos pelo REFIS, a Seguradora constituiu os tributos incidentes sobre as demais receitas que não possuíam provisão e pagou o PIS e a COFINS até esta data. Os valores pagos no REFIS totalizaram R$ 184.674, sendo R$ 172.745 de COFINS e R$ 11.929 de PIS. Para os períodos seguintes os valores não pagos, atualizados pela SELIC até dezembro de 2014, são de R$ 480 de PIS (R$ 306 até dezembro de 2013) e R$ 2.956 de COFINS (R$ 1.885 até dezembro de 2013). Em 01 de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a VIDA Seguradora S.A., e o montante de PIS sobre as receitas financeiras entre maio de 2009 e outubro de 2014, atualizado até 31 de dezembro de 2014 é de R$ 1.633 (R$ 1.312 até dezembro de 2013), enquanto que a COFINS é de R$ 10.055 (R$ 8.071 até dezembro de 2013). Com a entrada em vigor das alterações dispostas na Lei nº 12.973/2014, a partir de 01 de janeiro de 2015, a Administração, amparada por seus consultores jurídicos, entende que referida lei não alterou a base de cálculo do PIS e da COFINS, concluindo-se que os prêmios de seguros são as únicas receitas que compõem o faturamento de uma seguradora. A fim de garantir a manutenção da base cálculo do PIS e da COFINS, sob o entendimento de que as receitas financeiras não a compõe, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária, em agosto/2014. Discussões administrativas: PIS e COFINS - Multa de mora - Em dezembro de 2013 a Seguradora desistiu da discussão judicial que concedia liminar para a suspensão dos créditos de PIS e de COFINS, e efetuou o pagamento à vista dos tributos vencidos entre janeiro e outubro de 2013, sem a incidência da multa, tendo em vista a referida liminar de suspensão. Face a não concordância da Receita Federal com o não pagamento da multa sobre referido período, a Seguradora ingressou com Mandado de Segurança para discutir a cobrança e efetuou depósito judicial de R$ 1.164 de COFINS e R$ 193 de PIS, atualizados até dezembro de 2014. Aguarda julgamento em primeira instância. A probabilidade de perda do processo é considerada pelos advogados como “possível”. INSS - Em novembro de 2009 a VIDA Seguradora S.A., empresa incorporada em novembro de 2014, aderiu ao REFIS instituído pela Lei nº 11.941 e pagou débitos de INSS de competência 2004, porém, devido a falhas no cumprimento de obrigações acessórias, as autoridades fiscais não reconheceram o pagamento do débito, os quais foram cobrados por execução fiscal, em conjunto com outros débitos de mesma natureza que foram recolhidos com erro no preenchimento das guias. Aguarda julgamento de Embargos à Execução Fiscal. Os advogados consideram a probabilidade de perda como “possível”, foi efetuado depósito judicial de R$ 457, atualizado pela SELIC até 31 de dezembro de 2014 (R$ 407 em dezembro de 2013). Trabalhistas - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Seguradora e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração. Cíveis - Referem-se à reclamações movidas por funcionários de empresas estipulantes de apólice de seguro de vida em grupo, na justiça trabalhista, pleiteando direitos oriundos da relação de trabalho existentes com as estipulantes, entre eles, negativa de pagamento ou discordâncias em relação ao valor de indenizações de sinistro. Não há, nestes casos, qualquer relação empregatícia entre os demandantes e a Seguradora. b) Movimentação

2014I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cível Total

Saldo inicial 547 537 – 1.084Constituições/Reversões (547) (938) 3.721 2.236Atualização monetária – 22 – 22Incorporação – 379 318 697Baixas – – –Saldo final – – 4.039 4.039

2013I - Fiscais II - Trabalhistas Total

Saldo inicial 225.323 427 225.750Constituições/Reversões 32.456 130 32.586Atualização monetária 27.700 – 27.700Baixas (284.932) (20) (284.952)Saldo final 547 537 1.084

c) Composição das ações judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal por probabilidade de perda

2014 2013

I - Fiscais QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável – – – 1 547 547Possível 4 1.814 – – – –Total 4 1.814 – 1 547 547

2014 2013

II - Trabalhistas QuantidadeValor

reclamadoValor da provisão Quantidade

Valor reclamado

Valor da provisão

Provável – – – 3 697 537Possível 2 804 – 1 119 –Remota 15 4.984 – 13 1.918 –Total 17 5.788 – 17 2.734 537

2014 2013

III - Cíveis QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 5 396 243Possível 361 12.955 3.796 – – –Remota 107 3.225 – – – –Total 473 16.576 4.039 – – –

21. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 308.295 (R$ 218.295 em 31 de dezembro de 2013), sendo o aumento de capital no valor de R$ 160.471 em aprovação pela SUSEP e, está representado por 38.433.749 ações ordinárias, sem valor nominal (26.665.783 ações em 31 de dezembro de 2013).Quantidade de ações em 31 de dezembro de 2013 26.665.783Aumento de capital de R$ 160.471 - AGE 31/10/2014 11.767.966Quantidade de ações em 31 de dezembro de 2014 38.433.749

b) Reservas de capital: O valor registrado na rubrica reserva de capital refere-se à atualização de títulos patrimoniais advindos da investida MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Devido a incorporação da Vida Seguradora S.A. houve o aumento na reserva de capital de R$ 1.960. c) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para o aumento de capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajuste de títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários. g) Distribuição de dividendos:Lucro líquido do exercício 4.032Constituição da reserva legal (5%) 202Lucro líquido ajustado 3.830Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 958Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 31.300Total de dividendos distribuídos e pagos 32.258Distribuição dos dividendosDividendos distribuídos para as ações ordinárias 32.258Quantidade de açõesAções ordinárias 38.433.749Dividendos distribuídos por açãoAções ordinárias 0,8393

22. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSa) Principais ramos de atuação:

Prêmios ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação 2014 2013 2014 2013 2014 2013Vida em grupo 417.665 393.289 67,20% 197,34% 27,41% 30,00%DPVAT 51.898 42.879 86,98% 87,27% 1,41% 1,44%Acidentes pessoais coletivo 31.188 30.906 40,64% 24,84% 35,76% 42,78%Pessoas individuais 17.725 – 19,05% – (58,52%) –Demais ramos 2.725 904 26,02% 197,34 1,46% 13,08%

521.201 467.978 65,72% 79,68% 22,26% 28,26%2014 2013

b) Prêmios emitidos: 507.433 468.699Prêmios diretos 620.405 570.989Prêmios de cosseguros aceitos 1.912 4.155Prêmios de cosseguros cedidos (166.651) (149.004)Restituição de prêmio (131) (320)Repasse DPVAT 51.898 42.879

c) Sinistros ocorridos: (342.552) (372.892)Sinistros (299.588) (293.635)Consórcio DPVAT (50.907) (34.048)Ressarcimentos 502 504IBNR 668 (3.607)IBNER 9.553 (39.358)Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) (6) (412)Serviço de Assistência (2.774) (2.336)

d) Custo de aquisição: (116.021) (132.255)Comissões (130.736) (152.503)Recuperação de comissões 17.245 18.318Despesas com inspeção de riscos (405) (310)Variação das despesas de comercialização diferidas (2.199) 2.232Outras despesas 74 8

e) Outras receitas e despesas operacionais: (52.775) (16.701)Operações intra empresas (nota 25) (22.047) –Apólices e contratos (12.606) (13.254)Despesas com cobrança (6.755) (2.816)Lucros atribuídos (3.129) (1.956)Provisões para riscos de créditos (2.379) 2.344Despesas/Receitas com DPVAT 2.165 1.874Contingências cíveis (3.650) –Outras receitas/(despesas) (4.374) (2.893)

f) Resultado de resseguro:Receitas com resseguro 5.256 14.300Recuperação de indenização - direto 4.880 13.238Variação das provisões de resseguro 376 1.062Despesas com resseguro (10.735) (18.405)Prêmio de resseguro - direto (4.363) (15.224)Variação das provisões de resseguro (6.372) (3.181)Resultado de resseguro (5.479) (4.105)

g) Despesas administrativas: (26.275) (36.592)Pessoal próprio (13.457) (14.515)Serviços de terceiros (4.390) (10.155)Localização e funcionamento (7.579) (7.695)Publicidade e propaganda (1.707) (2.827)Outras despesas administrativas 858 (1.400)

h) Despesas com tributos: (12.391) (35.744)COFINS (8.909) (31.366)PIS (1.457) (2.737)Taxa de fiscalização (1.031) (956)Outras despesas com tributos (994) (685)

i) Resultado financeiroReceitas financeiras 57.210 124.423Rendimentos aplicações 53.431 38.724Rendimentos equivente de caixa 646 542Operações de seguros 1.944 182Tributos (*) 783 84.638Outras receitas 406 337Despesas financeiras (10.913) (15.506)Operações de seguros (8.320) (4.231)Taxa administrativa (2.075) (1.012)Encargos sobre tributos/juros (174) (9.862)Outras despesas financeiras (344) (401)Total 46.297 108.917(*) Refere-se à reversão das atualizações monetárias das contingências de PIS e COFINS, no montante de R$ 82.400, em função dos benefcios de adesão ao programa REFIS. (Vide nota 20).

23. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social:

2014 2013Imposto

de RendaContribuição

SocialImposto

de RendaContribuição

SocialLucro (prejuízo) contábil antes dos impostos e após participações 7.147 7.147 (27.134) (27.134)Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (1.763) (1.072) 6.784 4.070Diferenças temporárias 171 103 56.883 34.130Diferenças permanentes (425) (48) 45.382 27.229Prejuízo fiscal e base negativa 612 305 – –Deduções incentivadas 193 – – –Imposto de renda e contribuição social correntes (1.212) (712) 109.049 65.429Constituição/Reversão de crédito tributário (783) (408) (56.883) (34.130)Ajustes relativos a exercícios anteriores – – 174 207Despesa de imposto de renda e contribuição social (1.995) (1.120) 52.340 31.506Alíquota efetiva (%) 28% 16% (193%) (116%)

b) Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar:Ativo 2014 2013 VariaçãoTributos a compensar 4.614 9.096 (4.482)Tributos retidos na fonte 3.066 5.403 (2.337)Total circulante 7.680 14.499 (6.819)Diferenças temporárias: Tributos diferidos sobre ágio (*) 33.605 – 33.605 Ajustes de títulos a valor justo 783 1.563 (780) Contingências tributárias (48) 219 (267) Provisão para riscos de crédito 7.492 530 6.962 Provisão para participação nos lucros 2.742 1.942 800 Contingências cíveis 1.616 – 1.616 Contingências trabalhistas – 214 (214) Outras Provisões 15.733 2.714 13.019Prejuízo fiscal/Base negativa CSLL 173.561 174.478 (917)Total não circulante 235.484 181.660 53.824

(*) Valor incorporado da Vida Seguradora S.A. As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos conforme quadro abaixo:

Compensação de Crédito Tributário2014 2015 2016 2017 2018

Resultado – 96.416 87.712 84.846 1.410.846 (*)Compensação (30% do Lucro) – (28.925) (26.314) (25.454) (423.254)Compensação do Crédito Tributário (40%) – (11.570) (10.525) (10.181) (169.301)IRPJ 108.437 (7.231) (6.578) (6.363) (88.303)CSLL 65.124 (4.339) (3.947) (3.818) (52.982)Saldo Crédito Tributário 173.561 (11.570) (10.525) (10.181) (141.285)Saldo a Compensar 173.561 161.991 151.466 141.285 –

(*) Inclui estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do Grupo.

24. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 268 (R$ 254 em dezembro de 2013).

25. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Seguradora, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da Administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamento Contábil. Essas operações referem-se à utilização da estrutura e recursos entre as empresas do Grupo, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas Administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores em dezembro de 2014 e 2013 foram os seguintes:

2014 2013Proventos 2.204 1.683Total 2.204 1.683b) Compartilhamento de despesas: Em 2012 foi implementada a distribuição das despesas administrativas entre as empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE através do Modelo de Alocação e Rateio de Custos - M.A.R.C. Visando a aplicabilidade do modelo, foi elaborada a padronização das estruturas de centros de custos para todas as empresas do Grupo, criados com base nos organogramas contemplando do nível de Diretorias Gerais até o nível de Gerências.O rateio contemplou os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing).Os saldos em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2014 2013PARTES RELACIONADAS Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 243 33 – 2.798 105 51 – 1.312Brasilveículos Seguradora S.A. (*) Coligada 500 – – 6.729 422 81 – 4.329Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 2.163 602 – 23.526 1.842 527 – 17.303MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – 1.304 955 31 – 10.828MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*)/(***) Coligada 1.812 24.825 27.910 – 1.126 2.182 10.732 –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – 7.665 117 29 – 1.578MAPFRE Capitalização S.A. (**) Coligada 156 – 602 – 3.325 – 187 –MAPFRE DTVM Coligada – – 106 – – – – –MAPFRE Previdência S.A. Coligada – 2.709 268 – – 2.752 254 –(*) Refere-se a compartilhamento de despesas; (**) Refere-se a operações de capitalização; (***) Refere-se a saldo apurado entre empresas do Grupo para adequação da alocação dos segmentos das operações de seguros, conforme previsto no acordo dos acionistas.

26. REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIAEm 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio, apurado pelo valor contábil, da Vida Seguradora S.A., confome deferimento formalizado através da Carta 207/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. Os acionistas aprovaram a incorporação através da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de outubro de 2014. Os saldos contábeis incorporados em 1º de novembro de 2014 estão apresentados abaixo:AtivoCirculante 233.009Disponível 775Equivalente de caixa 4.486Aplicações 174.391Créditos das operações com seguros e resseguros 44.363Prêmios a receber 36.871Operações com resseguradoras 7.492Outros créditos operacionais 2.520Ativos de resseguro - provisões técnicas 1.635Títulos e créditos a receber 2.215Títulos e créditos a receber 1.664Créditos tributários e previdenciários 468Outros créditos 83Outros valores e bens 618Despesas antecipadas 115Custos de aquisição diferidos 1.891Ativo não circulante 234.780Realizável a longo prazo 225.542Aplicações 159.012Títulos e créditos a receber 66.122Títulos e créditos a receber 226Créditos tributários e previdenciários 55.796Depósitos judiciais e fiscais 10.100Custos de aquisição diferidos 408Investimentos 340Participações societárias 333Outros investimentos 7Imobilizado 6.969Bens móveis 1.962Outras imobilizações 5.007Intangível 1.929Total do ativo 467.789PassivoCirculante 295.539Contas a pagar 16.496Obrigações a pagar 4.341Impostos e encargos sociais a recolher 478Impostos e contribuições 10.846Outras contas a pagar 831Débitos de operações com seguros e resseguros 28.622Prêmios a restituir 3.328Operações com seguradoras 58Operações com resseguradoras 5.889Corretores de seguros e resseguros 6.482Outros débitos operacionais 12.865Depósitos de terceiros 262Provisões técnicas - seguros 250.159Pessoas 211.891Vida individual 38.268Passivo não circulante 9.746Contas a pagar 90Provisões técnicas - seguros 8.888Outros débitos 768Patrimônio líquido 162.504Capital social 75.391Reserva de capital 57.609Reservas de lucros 13.038Ajuste de avaliação patrimonial 73Lucros acumulados 16.393Total do passivo 467.78927. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Avaliação dos impactos da extinção do Regime Tributário de Trânsito (RTT): No dia 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 (conversão da Medida Provisória nº 627) que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e (v) inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições na Lei nº 12.973/14 têm vigência obrigatória a partir de 2015, sendo facultativo a adoção antecipada dessa nova regulamentação fiscal para o ano-calendário de 2014. Nesse contexto, a Seguradora optou por não adotar de forma antecipada os dispositivos da Lei nº 12.973/14, tomando como base a análise efetuada pela Administração sobre os possíveis impactos tributários dos novos dispositivos da referida Lei, a qual foi regulamentada pela Receita Federal por meio das Instruções Normativas n° 1.515, de 24 de novembro de 2014 e n° 1.520, de 4 de dezembro de 2014. b) Comitê de auditoria: O Comitê de Auditoria foi instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 118, de 22 de dezembro de 2004, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora. Em decorrência, o resumo do relatório do Comitê de Auditoria foi divulgado junto com as demonstrações financeiras da BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor Presidente

Roberto BarrosoDiretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino Arno Meyer

Bento Aparício ZanziniCarlos Alberto Landim

Gilberto Lourenço da Aparecida Jabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz Lage

Mauricio Galian Raphael de Luca Júnior

Wady José Mourão Cury

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AosAdministradores e aos Acionistas daMAPFRE Vida S.A.São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da MAPFRE Vida S.A. (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalvaConforme demonstrado na Nota Explicativa 16, a Provisão Complementar de Prêmios - PCP, registrada até 31 de dezembro de 2013, no montante de R$ 7.304 mil, líquido de impostos, foi revertida em contrapartida ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, conforme determinado pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP por meio da Circular SUSEP n° 462/13. O registro dessa provisão embora anteriormente requerido pela SUSEP, não representava um desembolso futuro nem uma obrigação efetiva da Seguradora decorrente de contratos de seguros em vigor, portanto tanto a constituição quanto a reversão dessa provisão, estavam em desacordo com a prática contábil definida no CPC 11 - Contratos de seguros. Como consequência, o resultado e o resultado abrangente referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão apresentados a maior, em R$ 7.304 mil, líquido dos efeitos dos impostos.Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelo efeito do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”,

as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 20 de fevereiro de 2014, que conteve ressalva em relação à constituição da Provisão Complementar de Prêmios (PCP), resultando numa subavaliação do patrimônio líquido no montante de R$ 7.304 mil, líquido dos efeitos de impostos, em 31 de dezembro de 2013 e uma subavaliação do resultado e do resultado abrangente no montante de R$ 60 mil, líquido dos efeitos de impostos, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Aos Administradores e aos Acionistas da

MAPFRE Vida S.A.

São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro

registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da MAPFRE Vida

S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2014, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a

responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto

Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do

Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da Administração

A Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os

princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência

de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos

que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas, exceto os valores relativos

ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos

do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência

e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios

atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a

auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as

provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos

do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência

e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos

da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições

para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma

expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da MAPFRE Vida S.A.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião

de auditoria atuarial.

OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro de 2014 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário - MIBA 1131

Anexo IDemonstrativos do Parecer dos Atuários Independentes em 31 de Dezembro de 2014

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas Total de provisões técnicas auditadas 484.503Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 97.649Total de provisões técnicas 582.152(*) Conforme Resolução CNSP 311/14, § 1º a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da sociedade seguradora administradora dos consórcios.2. Ativos de resseguro Total de ativos de resseguro 13.6133. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas Provisões Técnicas (a) 484.503Custos de Aquisição Diferidos Redutores de PPNG (b) –Ativos de Resseguro/Retrocessão Redutores (c) 13.613Depósitos Judiciais Redutores (d) –Direitos Creditórios (e) –Total a ser coberto (a -b -c -d -e) 470.8904. Demonstrativo do Capital Mínimo Capital Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 176.096Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 176.0965. Demonstrativo da Solvência Patrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 296,528Exigência de Capital (CMR) (b) 176,096Suficiência/(Insuficiência) do PLA (a - b) 120.432Índice de Líquidez em relação ao Capital Mínimo Requerido (*) 92%(*) O índice de liquidez em relação ao CMR requerido pela Resolução CNSP nº 302/13 é de 20%.6. Demonstrativo dos limites de retenção por ramos

0929 25

1369, 0969, 0984, 0987, 1329, 1391, 1383, 1384, 1386 e 1387 1.413

0990 1.500

1381 1.595

1377, 0982 e 0977 1.993

1380 e 0980 2.392

0993 2.791

Page 16: Inovar faz parte da nossa missão de ... - BB e MAPFRE · sistema para o seguro empresarial e entrada no segmento de ... • Certificação pela norma ISO 14001 da sede ... inovação

MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da MAPFRE Seguros Gerais S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer Atuarial e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria. A Seguradora atua nos segmentos de seguros de pessoas e de danos, com maior foco em automóveis, riscos patrimoniais e transportes. Dando continuidade à estratégia para a forma-ção da parceria entre o Grupo MAPFRE e o Banco do Brasil, sob a perspectiva da reestruturação operacional, a carteira de automóvel, comercializada no canal bancário, foi transferida para a Brasilveículos Companhia

de Seguros em 1º de janeiro de 2013.Em 1º de julho de 2014 a Seguradora efetivou a transferência da carteira de seguro rural para a Companhia Excelsior de Seguros, conforme aprovação da SUSEP através da Portaria nº 5.752, de 25 de fevereiro de 2014. Visando à maior simplicidade de seu modelo operacional, em 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio da MAPFRE Affinity Seguradora S.A., também controlada pela SH2. No exercício de 2014 a Seguradora apresentou prêmios emitidos de R$ 5.435,3 milhões, representando, incremento de 20,1% e lucro líquido de R$ 88,0 milhões, 59,4% inferior ao do mesmo período do ano anterior.Nas Assembleias Gerais Extraordinárias realizadas em 29 de abril, 30 de junho e 29 de dezembro de 2014 os Acionistas deliberaram aumentos de capital nos valores de R$ 35,6 milhões, R$ 35,0 milhões

e R$ 110,0 milhões, respectivamente. Em atendimento à Circular SUSEP 483/14, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 836,9 milhões, considerando ter capacidade financeira para tal, de forma que manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Ativo Nota 2014 2013Circulante 6.520.110 4.815.616Disponível 5 63.546 109.757Equivalente de caixa 5 74.683 31.843Aplicações 6 997.449 960.261Créditos das operações com seguros e resseguros 2.511.292 1.729.560Prêmios a receber 7 2.195.791 1.575.910Operações com seguradoras 128.010 53.860Operações com resseguradoras 8a 187.491 99.790Outros créditos operacionais 9 85.089 78.807Ativos de resseguro - provisões técnicas 8a 1.618.684 1.084.636Títulos e créditos a receber 267.265 137.596Títulos e créditos a receber 10 225.378 70.015Créditos tributários e previdenciários 27b 7.373 44.354Outros créditos 34.514 23.227Outros valores e bens 217.939 264.967Bens à venda 11 188.549 230.098Outros valores 11c 29.390 34.869Despesas antecipadas 2.599 4.857Custos de aquisição diferidos 20 681.564 413.332Ativo não circulante 2.336.541 2.114.496Realizável a longo prazo 2.006.122 1.410.540Aplicações 6 1.253.692 817.105Créditos das operações com seguros e resseguros 35.973 70.970Prêmios a receber 7 35.973 70.970Ativos de resseguro - provisões técnicas 8a 67.898 50.735Títulos e créditos a receber 590.617 417.267Créditos tributários e previdenciários 27b 439.151 406.877Depósitos judiciais e fiscais 24a 151.466 10.390Custos de aquisição diferidos 20 57.942 54.463Investimentos 9.654 437.494Participações societárias 12 3.117 430.669Imóveis destinados à renda 6.389 6.677Outros investimentos 148 148Imobilizado 13 83.604 90.622Imóveis de uso próprio 35.352 36.931Bens móveis 31.511 39.312Outras imobilizações 16.741 14.379Intangível 14 237.161 175.840Total do ativo 8.856.651 6.930.112

Passivo Nota 2014 2013Circulante 6.442.633 4.951.383Contas a pagar 347.510 368.437Obrigações a pagar 15 179.991 217.253Impostos e encargos sociais a recolher 16 127.654 118.874Encargos trabalhistas 27.411 24.851Impostos e contribuições 17 12.454 7.459Débitos de operações com seguros e resseguros 1.101.269 766.457Prêmios a restituir 2.745 –Operações com seguradoras 18 89.527 67.798Operações com resseguradoras 8b 742.854 532.789Corretores de seguros e resseguros 221.596 154.959Outros débitos operacionais 44.547 10.911Depósitos de terceiros 19 118.401 99.018Provisões técnicas - seguros 20 4.875.453 3.717.471Danos 4.664.330 3.669.298Pessoas 211.123 48.173Passivo não circulante 330.349 169.283Provisões técnicas - seguros 20 194.564 156.499Danos 141.877 155.998Pessoas 52.687 501Outros débitos 135.785 12.784Provisões judiciais 24 135.785 12.784Patrimônio líquido 25 2.083.669 1.809.446Capital social 1.439.863 1.335.663Aumento de capital (em aprovação) 110.000 33.600Reserva de capital 542 542Reservas de reavaliação 396 396Reservas de lucros 535.909 447.947Ajuste com títulos e valores mobiliários (3.041) (8.702)

Total do passivo e patrimônio líquido 8.856.651 6.930.112As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Reservas de capital Reservas de Lucros Ajuste com títulos

e valores mobiliários

Capitalsocial

Aumento de capital (em aprovação)

Ágio na subscrição

de ações

Reserva de capital

(investida)Reserva de reavaliação

Reserva legal

Reserva estatutária

Reserva de investimentos

Lucros acumulados Total

Saldo em 31 de dezembro de 2012 1.231.663 66.000 497 45 396 13.550 233.347 – – – 1.545.498Dividendos deliberados e pagos - AGOE de 28 de março de 2013 – – – – – – (15.600) – – – (15.600)Criação da reserva de investimentos - AGOE de 28 de março de 2013 – – – – – – (217.747) 217.747 – – –Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP nº 5.247 de 10 de abril de 2013 66.000 (66.000) – – – – – – – – –Aumento de capital - AGOE de 26 de junho de 2013 – 38.000 – – – – – – – – 38.000Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP 5.559 de 10 de outubro de 2013 38.000 (38.000) – – – – – – – – –Aumento de capital - AGOE de 28 de novembro de 2013 – 33.600 – – – – – – – – 33.600Títulos e valores mobiliários – – – – – – – – (6.726) – (6.726)Títulos e valores mobiliários (de controlada) – – – – – – – – (1.976) – (1.976)

Lucro líquido do exercício – – – – – – – – 216.650 216.650

Distribuição do resultado: Reserva legal – – – – – 10.832 – – – (10.832) – Reserva de investimentos – – – – – – – 205.818 – (205.818) –Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.335.663 33.600 497 45 396 24.382 – 423.565 (8.702) – 1.809.446Aumento de capital - AGE de 29 de abril de 2014 – 35.600 – – – – – – – – 35.600Aumento de capital - AGE de 30 de junho de 2014 – 35.000 – – – – – – – – 35.000Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP nº 5.954 de 18 de julho de 2014 33.600 (33.600) – – – – – – – – –Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT nº 49 de 2 de setembro de 2014 35.600 (35.600) – – – – – – – – –Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT nº 56 de 9 de setembro de 2014 35.000 (35.000) – – – – – – – – –Aumento de capital - AGE de 29 de dezembro de 2014 – 110.000 – – – – – – – – 110.000Títulos e valores mobiliários – – – – – – – – 3.685 – 3.685Títulos e valores mobiliários (de controlada) – – – – – – – – 1.976 – 1.976Lucro líquido do exercício – – – – – – – – – 87.962 87.962

Proposta para distribuição do resultado: Reserva legal – – – – – 4.398 – – – (4.398) – Reserva de investimentos – – – – – – – 83.564 – (83.564) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.439.863 110.000 497 45 396 28.780 – 507.129 (3.041) – 2.083.669

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Nota 2014 2013Prêmios emitidos 26b 5.435.306 4.525.081(–) Variações das provisões técnicas de prêmios (489.130) (275.209)(=) Prêmios ganhos 26a 4.946.176 4.249.872(+) Receita com emissão de apólices (77) (1.348)(–) Sinistros ocorridos 26c (3.143.166) (2.655.135)(–) Custos de aquisição 26d (968.901) (818.922)(–) Outras receitas e despesas operacionais 26e (105.894) (155.942)(–) Resultado com operações de resseguro 26f (244.620) (244.592) (+) Receita com resseguro 722.784 565.820 (–) Despesas com resseguro (967.404) (810.412)(–) Despesas administrativas 26g (456.029) (431.460)(–) Despesas com tributos 26h (94.282) (154.338)(+) Resultado financeiro 26i 200.290 288.913 (+) Receitas financeiras 367.230 404.824 (–) Despesas financeiras (166.940) (115.911)(+) Resultado patrimonial 12 21.932 34.192(–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (197) (144)(=) Resultado operacional antes dos impostos e participações 155.232 111.096(–) Imposto de renda 27a (20.205) 88.926(–) Contribuição social 27a (15.567) 53.129(–) Participações sobre o resultado (31.498) (36.501)(=) Lucro líquido do exercício 87.962 216.650(/) Quantidade de ações 1.108.531.148 1.010.843.077(=) Lucro líquido por ação 0,08 0,21

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2014 2013Lucro líquido do exercício 87.962 216.650Outros resultados abrangentes 5.661 (8.702)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 6.142 (11.212)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (2.457) 4.486Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (de controlada) 3.293 (3.293)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (de controlada) (1.317) 1.317Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 93.623 207.948Resultado abrangente do exercício atribuível aos:Controladores 93.623 207.948

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 87.962 216.650Ajustes para: 562.653 (408.806)Depreciação e amortizações 58.960 58.497Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 18.416 25.559Perda na alienação de imobilizado e intangível – 144Resultado de equivalência patrimonial (22.094) (34.465)Variações das provisões técnicas 779.082 (534.067)Custos de aquisição diferidos (271.711) 75.526Variação nas contas patrimoniais: (718.135) 217.906Aplicações (484.058) 678.304Créditos das operações de seguros e resseguros (765.151) 369.407Ativos de resseguro - provisões técnicas (551.211) (352.187)Créditos tributários e previdenciários 4.707 (46.355)Despesas antecipadas 2.258 (3.079)Outros ativos 323.742 (61.984)Depósitos judiciais e fiscais (141.076) (1.420)Impostos e contribuições 24.415 (123.069)Débitos de operações com seguros e resseguros 334.812 40.026Depósitos de terceiros 19.383 78.722Provisões técnicas - seguros 416.965 113.562Provisões judiciais 123.001 (537.387)Outros passivos (25.922) 63.366Caixa (consumido)/gerado pelas operações (67.520) 25.750Imposto de renda sobre o lucro pago (12.094) (19.229)Contribuição social sobre o lucro pago (7.326) (12.778)Caixa líquido (consumido) nas atividades operacionais (86.940) (6.257)ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAjuste a valor justo - Títulos disponíveis para venda 5.661 (8.702)Recebimento pela venda: 2.805 43.196 Investimentos 288 26.132 Imobilizado 2.517 158 Intangível – 16.906Pagamento pela compra: (115.780) (132.566) Imobilizado (15.497) (26.484) Intangível (100.283) (106.082)Caixa líquido (consumido) nas atividades de investimento (107.314) (98.072)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOAumento de capital 180.600 71.600Pagamento de dividendos – (15.600)Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 180.600 56.000Redução líquido de caixa e equivalentes de caixa (13.654) (48.329)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 141.600 189.929Incremento de caixa e equivalente de caixa por incorporação 10.283 –Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 138.229 141.600

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALA MAPFRE Seguros Gerais S.A., (doravante denominada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, tendo como objetivo social operar em seguros e cosseguros nos ramos de vida e elementares em todo o território nacional. A Seguradora está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 61.074.175/0001-38. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa 28. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BB MAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: a) BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH1 é acionista em

companhias de seguros que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos canais affinity. b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “SH2”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH2 é acionista em companhias que desenvolvem atividades relacionadas a operações nos ramos de i. seguros de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii. seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos canais affinity. Visando maior simplicidade de seu modelo operacional, em 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio da MAPFRE AFFINITY SEGURADORA S.A., também controlada pela SH2, conforme nota explicativa nº 31. Em 31 de dezembro de 2014, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 483/14, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 24 de fevereiro de 2015. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC referendados pela SUSEP exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • 3i - Classificação dos contratos de seguro; • 5 e 6 - Equivalentes de caixa e aplicações; • 7a - Provisão de crédito de liquidação duvidosa; • 20 e 3m - Provisões técnicas e teste de adequação de passivos; • 23 - Provisão de sinistros a liquidar judicial; • 24 - Provisões judiciais; e • 27b - Ativos e passivos fiscais diferidos. d) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. e) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e, dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se a IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e, devido a alinhamentos necessários à fase II do IFRS 4, aos projetos de impairment e hedge accounting (incluindo macro hedging) o Comitê do IASB adiou a data de implantação dessa norma para 1° de janeiro de 2018. A Seguradora também está avaliando os efeitos que o IFRS 15 (receita de contratos com clientes) vai ter nas demonstrações financeiras e na suas divulgações. A Seguradora ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias entre a data de aquisição e vencimento igual ou inferior a noventa dias e com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. b) Aplicações: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Seguradora gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado.

iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade de cancelamento por inadimplência e sobre os créditos a recuperar com resseguradores, com base em estudo que considera o total dos créditos com data de origem superior a 365 dias e aplicação de fator de ponderação calculado de acordo com o rating do ressegurador. As operações com IRB Brasil Resseguros S.A. e MAPFRE Re do Brasil Companhia de Resseguros não são consideradas no estudo, visto que a Seguradora não tem histórico de risco de perda com esses resseguradores. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Outros valores e bens: É composto substancialmente por salvados que são estimados com base no valor de realização. f) Investimentos: i. Participações societárias: Compreende substancialmente investimento na controlada BB MAPFRE Assistência S.A. que é avaliada por equivalência patrimonial. Conforme mencionado na nota explicativa nº 31, a controlada Mapfre Affinity Seguradora S.A., foi incorporada em 1º de novembro de 2014. ii. Imóveis destinados à renda: É demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. g) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende, substancialmente, imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota 13. h) Ativos intangíveis: Compreende, basicamente, projetos relacionados ao desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 14. A amortização é reconhecida de forma linear no resultado pelo prazo de 5 anos, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso.

i) Classificação dos contratos de seguros: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. j) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. k) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois transferem risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso normal das atividades da Seguradora com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores são contabilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável. Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. l) Custos de aquisição diferidos: É composto, substancialmente, por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, apropriados ao resultado pelo período de vigência das respectivas apólices e contrato de exploração de canal affinity, com amortização proporcional ao volume de certificados emitidos. m) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A provisão de prêmios não ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e ao prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET), é constituída, para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial. Inclui o ajuste do IBNER (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros que, anteriormente, eram abrangidos pela PSL e IBNR. A PDR abrange tanto as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro quanto as despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. n) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. o) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos projetados a Seguradora utilizou as taxas a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo a sinistros ocorridos, já refletido pela expectativa de despesas alocáveis a sinistros, salvados e ressarcimentos, foi comparado as provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNER. Considerou-se na projeção a melhor estimativa de sinistralidade da série histórica nos diversos períodos compreendidos entre o último e os últimos 36 meses de análise, resultando no percentual de 59,4%. O valor presente esperado do fluxo relativo aos sinistros a ocorrer, relativo às apólices vigentes, acrescido das despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado à soma da PPNG e PPNG-RVNE. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 457/12. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. p) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. q) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela MAPFRE Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de

100%

57,90% 10,38%

66,25%

100%

BB Seguridade Participações S.A.

BB Seguros Participações S.A.

Tesouro Nacional PREVI Outros

Banco do Brasil S.A.

31,72%

50,00%

100%

64,61% 35,39%

99,22%

0,33%

98,80%7,26%

0,87%

1,08% 91,66%

Cartera MAPFRE(ES)

MAPFRE S.A. (ES)

MAPFRE AmericaMAPFRE Holdingdo Brasil LTDA.

Bolsa de ValoresMadrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE Brasil Participações S.A.

50,00%MAPFRE BB SH2 Participações S.A.

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. r) Outras receitas e despesas oriundas dos contratos de seguros: Compreendem, substancialmente, as receitas e despesas com apólices e contratos de seguros e as despesas com rastreadores. s) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. t) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado, a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins de recolhimento (impostos correntes). Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. u) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade dessa nota explicativa é apresentar informações gerais sobre essas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, norteado pelas diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada pelo Parlamento Europeu. Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativas dos acionistas do Banco do Brasil e MAPFRE, a gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos, Conformidade e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do Value at Risk (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditorias, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos e controles internos: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, adiante designado apenas como Grupo, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os regimentos dos Comitês contêm a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato em que haja a possibilidade futura de o evento de sinistro ocorrer e exista incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles em que a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados por meio da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários em que o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro em que a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo desses passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevada. Concentração de riscos: As potenciais exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando determinadas concentrações em determinadas áreas geográficas, utilizando uma série de premissas sobre as características potenciais da ameaça. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2014 2014

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Sudeste 1.649.336 32% 740.972 14% 845.660 15% 3.235.968 61% 1.647.437 40% 240.947 6% 464.494 11% 2.352.878 57%Sul 748.464 14% 236.195 5% 286.819 6% 1.271.478 25% 748.455 18% 171.787 4% 196.029 5% 1.116.271 27%Nordeste 238.070 5% 34.533 1% 45.234 1% 317.837 7% 238.070 6% 24.352 1% 36.214 1% 298.636 8%Centro-Oeste 196.196 4% 48.762 1% 52.874 1% 297.832 6% 196.196 5% 25.055 1% 37.379 1% 258.630 7%Norte 40.451 1% 7.903 0% 6.904 0% 55.258 1% 40.452 1% 4.450 0% 5.896 0% 50.798 1%Total 2.872.517 56% 1.068.365 21% 1.237.491 23% 5.178.373 100% 2.870.610 70% 466.591 12% 740.012 18% 4.077.213 100%

2013 2013Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Sudeste 1.751.765 41% 513.178 12% 1.011.700 24% 3.276.643 77% 1.747.687 49% 262.944 8% 695.050 20% 2.705.681 77%Sul 413.377 10% 45.115 1% 132.094 2% 590.586 13% 413.303 12% 30.085 1% 14.185 0% 457.573 13%Nordeste 153.670 4% 16.840 0% 36.148 1% 206.658 5% 153.642 4% 11.229 0% 18.452 1% 183.323 5%Centro-Oeste 121.407 3% 16.255 0% 38.172 1% 175.834 4% 121.381 3% 10.839 0% 14.531 1% 146.751 4%Norte 29.336 1% 3.647 0% 11.825 0% 44.808 1% 29.336 1% 2.432 0% 7.885 0% 39.653 1%Total 2.469.555 59% 595.035 13% 1.229.939 28% 4.294.529 100% 2.465.349 69% 317.529 9% 750.103 21% 3.532.981 100%(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de R$ 122.135 e R$ 134.798 (R$ 130.645 e R$ 99.907 em 2013).(**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 48.857 (R$ 54.398 em dezembro de 2013).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 9,73% nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira.

2014 2013Fator de Risco Sensibilidade Impacto no resultado/PL Impacto no resultado/PLa. Provisões técnicas Total Alteração das principais premissas das provisões técnicas (15.190) (5.812)a1. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (15.190) (9.884)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (121.520) (100.558)Risco de crédito: É o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos por meio do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar, substancialmente, por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não honrar com o pagamento previsto no vencimento; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, em que nos ramos de risco decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha.Prêmio cedido aos resseguradores

2014 2013Rating Local Admitida Eventual Total (*) Local Admitida Eventual Total (*)A- 597.600 2.533 3.854 603.987 257.211 6.573 7.584 271.368A 60.674 81.926 5.946 148.546 181.043 86.202 1.854 269.099BBB+ 14.314 – 771 15.085 – – – –AAA 5.506 – – 5.506 – – – –A+ 2.202 243.797 17.839 263.838 – 169.764 8.511 178.275AA – 7.488 2.423 9.911 – 8.174 3.202 11.376AA- – 20.371 19.491 39.862 – 20.560 8.174 28.734AA+ – 330 14.095 14.425 – – 2.696 2.696Total 680.296 356.445 64.419 1.101.160 438.254 291.273 32.021 761.548(*) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 48.857 (R$ 54.398 em dezembro de 2013).O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Am Best, Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Gerenciamento do risco de crédito: Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de subscrição e de crédito sejam atingidos. A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição, conforme demonstrado no quadro abaixo:

2014Ativos financeiros (Aplicações) - Rating AAA AA+ AA Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 2.011.899 – – – 2.011.899Certificados de depósito bancário (CDB) 8.726 8.292 148.621 – 165.639Debêntures 72.877 – – – 72.877Outras aplicações – – – 726 726Total 2.093.502 8.292 148.621 726 2.251.141(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 535.448 com lastro em títulos públicos.(**) A agência FIT Ratings foi utilizada como referência para a conversão da nota do grau de investimento.O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por agências avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s Fitch Rating e Moody´s. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros, e são determinadas por meio de norma interna. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados dessas análises são utilizados para mitigação de riscos e o entendimento do impacto sobre os resultados e o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração, cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros tendo seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão bem como na identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora saldar seus compromissos, bem como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa quando necessário para quitar uma obrigação. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A Administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovadas, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset and Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios desses ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2014Até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

Disponível 63.546 – – 63.546Equivalentes de caixa (*) 74.683 – – 74.683Aplicações (*) 665.971 701.940 682.061 2.049.972Créditos das operações com seguros e resseguros 2.511.292 35.973 – 2.547.265Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 972.075 586.496 128.011 1.686.582Outros créditos operacionais 85.089 – – 85.089Títulos e créditos a receber (**) 259.892 – – 259.892Outros valores e bens 217.939 – – 217.939Despesas antecipadas 2.599 – – 2.599Custos de aquisição diferidos 681.564 57.942 – 739.506Outras aplicações 208 518 – 726Ativo 5.534.858 1.382.869 810.072 7.727.799Provisões técnicas (*) e (***) 2.655.305 1.817.384 396.921 4.869.610Contas a pagar 347.510 – – 347.510Débitos das operações com seguros e resseguros 1.101.269 – – 1.101.269Depósitos de terceiros 112.633 5.768 – 118.401Passivo 4.216.717 1.823.152 396.921 6.436.790

2013Até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

Disponível 109.757 – – 109.757Equivalentes de caixa (*) 31.843 – – 31.843Aplicações (*) 359.592 741.005 570.463 1.671.060Créditos das operações com seguros e resseguros 1.729.560 70.970 – 1.800.530Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 800.843 275.728 58.800 1.135.371Outros créditos operacionais 78.807 – – 78.807Títulos e créditos a receber (**) 93.242 – – 93.242Outros valores e bens 264.967 – – 264.967Despesas antecipadas 4.857 – – 4.857Custos de aquisição diferidos 413.332 54.463 – 467.795Outras aplicações 174 517 – 691Ativo 3.886.974 1.142.683 629.263 5.658.920Provisões técnicas (*) e (***) 2.844.110 747.620 176.670 3.768.400Contas a pagar 368.437 – – 368.437Débitos das operações com seguros e resseguros 766.457 – – 766.457Depósitos de terceiros 99.018 – – 99.018Passivo 4.078.022 747.620 176.670 5.002.312(*) Para a alocação das aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 200.443 (R$ 105.615 em 2013) e R$ 200.407 (R$ 105.570 em 2013), não foram classificados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 151.466 (R$ 10.390 em 2013) e R$ 135.785 (R$ 12.784 em 2013), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários,

no valor de R$ 446.524 (R$ 451.231 em 2013) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o de risco de mercado é calculado pela MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria de Finanças e a MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando-se o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 6.030 (R$ 5.070 em 31 de dezembro de 2013). Em 31 de dezembro de 2014, as posições que mais contribuíram em termos de risco, foram as relacionadas aos papéis com remuneração pré-fixadas e índices de preços. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade à taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Historicamente, a Seguradora não resgata antecipadamente ao seu vencimento os ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento. Diante disso, os títulos classificados nessa categoria foram excluídos da base para a análise de sensibilidade uma vez que a Administração entende não estar sensível a variações na taxa de juros desses títulos visto a política de não resgatá-los antes do seu vencimento. Do total de R$ 2.251.141 (R$ 1.777.366 em 2013) de ativos financeiros, incluindo as operações compromissadas, R$ 836.856 (R$ 843.538 em 2013) foram extraídos da base da análise de sensibilidade por estarem classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, R$ 200.443 (R$ 105.615 em 2013) referentes ao Convênio DPVAT, outros investimentos de R$ 726 (R$ 691 em 2013) e ativos alocados em carteira administrada de R$ 568.111 (R$ 160.728 em 2013). Dessa forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 645.005 (R$ 666.794 em 2013).

2014 2013Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)Impacto no patrimônio líquido/ resultado (bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de jurosElevação de taxas (137) (1.903)Redução de taxas 139 1.390

Parâmetrosa) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013. b) 100 basis points nas estruturas de taxas de cupons vigentes em 31 de dezembro de 2014 em 31 de dezembro de 2013. Risco operacional: Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura, e de fatores externos exceto riscos de crédito, mercado e liquidez (como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial). Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: • Exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; • Exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; • Cumprimento com exigências regulatórias e legais; • Documentação de controles e procedimentos; • Exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados; • Exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas; • Desenvolvimento de planos de contingência; • Treinamento e desenvolvimento profissional; • Padrões éticos e comerciais; e • Mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de compliance interno para evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que a matriz de riscos corporativos é atualizada regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles, auditorias internas, testes do sistema de revisão dos controles e melhorias implantadas nas diversas áreas internas. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pela Administração, com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e à Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retornos sobre capital para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 302/13 (revogada pela Resolução CNSP nº 316/2014 que possui vigência a partir de janeiro de 2015), as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Seguradora apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital base e o capital de risco (CR). Até que o CNSP regule o capital pertinente a risco de mercado a Seguradora está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2014Patrimônio líquido 2.083.669Participações societárias (3.117)Despesas antecipadas (2.599)Créditos tributários - Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (334.522)Ativos intangíveis (237.161)Obras de arte (148)Patrimônio líquido ajustado (a) 1.506.122Capital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 966.382Capital risco de crédito 128.224Capital risco de subscrição 859.696Capital de risco operacional 35.924Correlação entre os riscos (57.462)Capital mínimo requerido (b) 966.382Suficiência de capital (c = a - b) 539.740Suficiência de capital (c/b) 55,85%Índice de solvência = PLA/CMR 1,56

Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital mínimo requerido (a) 966.382Índice de liquidez requerido pela Res. CNSP 302/13 - 20% sobre CMR 193.276Ativos livres - vide nota explicativa 22(b) 198.878Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2014 (b/a) 20,58%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2014 2013

Caixa e bancos 63.546 109.757Equivalente de caixa (*) 74.683 31.843Total de caixa e equivalentes de caixa 138.229 141.600

(*) Equivalente de caixa é composto por fundos de investimentos não exclusivos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor e não vinculados as provisões técnicas.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação

2014 2013Valor justo por meio do resultado 897.916 40% 774.627 44%Fundos de investimentos 845.448 94% 772.409 100% Cotas de fundos de investimento – – 5.383 1% Cotas de fundos de investimento - DPVAT 200.443 24% 105.615 14% Debêntures – – 93 – Certificados de depósito bancário 7.689 1% – 0% Letras financeiras do tesouro 87.163 10% 245.447 32% Notas do tesouro nacional (NTN-B) 583 – 667 – Operações compromissadas 535.448 63% 306.239 39% Títulos da dívida agrária 14.122 2% 129.430 17% Outros/caixa/valores pagar/receber/DI(*) – – (20.465) -3%Carteira administrada 52.468 6% 2.218 0% Certificados de depósito bancário 8.726 17% 2.551 115% Letras financeiras do tesouro 43.742 83% – – Outros/caixa/valores pagar/receber/DI – – (333) -15%Disponível para venda 515.643 23% 158.510 9%Carteira administrada 515.643 100% 158.510 100% Notas do tesouro nacional (NTN-B) 114.918 22% 67.114 42% Notas do tesouro nacional (NTN-C) 23.498 5% – – Notas do tesouro nacional (NTN-F) 202.292 39% 91.396 58% Títulos da dívida agrária 125.741 24% – – Debêntures 40.902 8% – – Certificados de depósito bancário 8.292 2% – –Mantidos até o vencimento 836.856 37% 843.538 47%Fundos de investimentos 722.357 86% 744.243 88% Certificados de depósito bancário 26.433 4% 26.795 4% Debêntures 31.975 4% 23.981 3% Letras do tesouro nacional 20.287 3% 18.259 2% Notas do tesouro nacional (NTN-B) 212.733 29% 150.624 20% Notas do tesouro nacional (NTN-C) 16.346 2% 15.879 2% Notas do tesouro nacional (NTN-F) 414.583 57% 508.705 69%Carteira administrada 114.499 14% 99.295 12%Certificados de depósito bancário 114.499 100% 99.295 100%Outras aplicações 726 – 691 –Outras aplicações 726 100% 691 100%Total 2.251.141 100% 1.777.366 100%b) Movimentação

Descrição 2013 Aplicações Resgates

Ajuste a valor

justoRendimentos/

Atualizações

Saldo incorporado (Nota nº 31) 2014

Fundo de investimento exclusivo 1.411.037 1.545.231 (1.948.980) – 131.464 228.610 1.367.362Fundo de investimento - DPVAT 105.615 63.993 (66.166) – 15.599 81.402 200.443Certificado de depósito bancário (CDB) 101.513 41.000 (29.022) – 14.135 3.891 131.517Notas do tesouro nacional (NTN-F) 91.396 157.829 (131.586) 2.277 16.476 65.900 202.292Notas do tesouro nacional (NTN-B) 67.114 142.402 (110.755) 4.983 11.174 – 114.918Notas do tesouro nacional (NTN-C) – 19.154 (1.134) 87 1.878 3.513 23.498Letras financeiras do tesouro (LFT) – 43.002 – – 740 – 43.742Titulo da dívida agrária – 124.106 (394) (546) 2.575 – 125.741Debêntures – 37.987 (448) (659) 1.167 2.855 40.902Outras aplicações 691 – (1) – – 36 726Total 1.777.366 2.174.704 (2.288.486) 6.142 195.208 386.207 2.251.141

Descrição 2012 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2013Fundo de investimento exclusivo 2.354.744 1.854.615 (2.922.221) – 123.899 1.411.037Fundo de investimento - DPVAT 84.607 26.435 (11.152) – 5.725 105.615Letras financeiras do tesouro (LFT) 2.179 – (2.345) – 166 –Certificado de depósito bancário (CDB) 119.102 7.500 (33.018) – 7.929 101.513Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 70.785 – (5.798) 2.127 67.114Notas do tesouro nacional (NTN-F) – 133.750 (39.935) (5.413) 2.995 91.396Letras financeiras 2.240 – (2.435) – 195 –Outras aplicações 1.804 – (1.436) – 323 691Total 2.564.676 2.093.085 (3.012.542) (11.212) 143.359 1.777.366

c) Composição por prazo e por título: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo e por título. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

20141 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Ajuste a valor justo

Valor justo por meio do resultado 735.985 26.474 4.738 130.719 897.916 – –Fundos de Investimentos 735.985 17.748 4.738 86.977 845.448 – –Cotas de fundos de investimento - DPVAT 200.443 – – – 200.443 – –Letras financeiras do tesouro – 7.866 – 79.297 87.163 – –Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 128 – 455 583 – –Operações compromissadas 535.448 – – – 535.448 – –Títulos da dívida agrária 94 2.065 4.738 7.225 14.122 – –Certificados de depósito bancário – 7.689 – – 7.689 – –Carteira administrada – 8.726 – 43.742 52.468 – –Certificados de depósito bancário – 8.726 – – 8.726 – –Letras financeiras do tesouro – – – 43.742 43.742 – –Disponível para venda 1.023 43.635 28.127 442.858 515.643 520.712 (5.069)Carteira administrada 1.023 43.635 28.127 442.858 515.643 520.712 (5.069)Certificados de depósito bancário – – 8.292 – 8.292 8.292 –Debêntures – – – 40.902 40.902 41.560 (658)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 114.918 114.918 115.734 (816)Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 23.498 23.498 23.411 87Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 202.292 202.292 205.428 (3.136)Títulos da dívida agrária 1.023 43.635 19.835 61.248 125.741 126.287 (546)Mantidos até o vencimento – 26.433 – 810.423 836.856 825.827 –Fundos de investimentos – 26.433 – 695.924 722.357 711.328 –Certificados de depósito bancário – 26.433 – – 26.433 26.433 –Debêntures – – – 31.975 31.975 30.839 –Letras do tesouro nacional – – – 20.287 20.287 19.607 –Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 212.733 212.733 216.442 –Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 16.346 16.346 15.574 –Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 414.583 414.583 402.433 –Carteira administrada – – – 114.499 114.499 114.499 –Certificados de depósito bancário – – – 114.499 114.499 114.499 –Outras aplicações 726 – – – 726 726 –Outras aplicações 726 – – – 726 726 –

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MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. r) Outras receitas e despesas oriundas dos contratos de seguros: Compreendem, substancialmente, as receitas e despesas com apólices e contratos de seguros e as despesas com rastreadores. s) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. t) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado, a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins de recolhimento (impostos correntes). Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. u) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade dessa nota explicativa é apresentar informações gerais sobre essas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, norteado pelas diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada pelo Parlamento Europeu. Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativas dos acionistas do Banco do Brasil e MAPFRE, a gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos, Conformidade e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do Value at Risk (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditorias, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos e controles internos: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, adiante designado apenas como Grupo, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os regimentos dos Comitês contêm a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato em que haja a possibilidade futura de o evento de sinistro ocorrer e exista incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles em que a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados por meio da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários em que o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro em que a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo desses passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevada. Concentração de riscos: As potenciais exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando determinadas concentrações em determinadas áreas geográficas, utilizando uma série de premissas sobre as características potenciais da ameaça. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2014 2014

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Sudeste 1.649.336 32% 740.972 14% 845.660 15% 3.235.968 61% 1.647.437 40% 240.947 6% 464.494 11% 2.352.878 57%Sul 748.464 14% 236.195 5% 286.819 6% 1.271.478 25% 748.455 18% 171.787 4% 196.029 5% 1.116.271 27%Nordeste 238.070 5% 34.533 1% 45.234 1% 317.837 7% 238.070 6% 24.352 1% 36.214 1% 298.636 8%Centro-Oeste 196.196 4% 48.762 1% 52.874 1% 297.832 6% 196.196 5% 25.055 1% 37.379 1% 258.630 7%Norte 40.451 1% 7.903 0% 6.904 0% 55.258 1% 40.452 1% 4.450 0% 5.896 0% 50.798 1%Total 2.872.517 56% 1.068.365 21% 1.237.491 23% 5.178.373 100% 2.870.610 70% 466.591 12% 740.012 18% 4.077.213 100%

2013 2013Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Sudeste 1.751.765 41% 513.178 12% 1.011.700 24% 3.276.643 77% 1.747.687 49% 262.944 8% 695.050 20% 2.705.681 77%Sul 413.377 10% 45.115 1% 132.094 2% 590.586 13% 413.303 12% 30.085 1% 14.185 0% 457.573 13%Nordeste 153.670 4% 16.840 0% 36.148 1% 206.658 5% 153.642 4% 11.229 0% 18.452 1% 183.323 5%Centro-Oeste 121.407 3% 16.255 0% 38.172 1% 175.834 4% 121.381 3% 10.839 0% 14.531 1% 146.751 4%Norte 29.336 1% 3.647 0% 11.825 0% 44.808 1% 29.336 1% 2.432 0% 7.885 0% 39.653 1%Total 2.469.555 59% 595.035 13% 1.229.939 28% 4.294.529 100% 2.465.349 69% 317.529 9% 750.103 21% 3.532.981 100%(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de R$ 122.135 e R$ 134.798 (R$ 130.645 e R$ 99.907 em 2013).(**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 48.857 (R$ 54.398 em dezembro de 2013).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 9,73% nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira.

2014 2013Fator de Risco Sensibilidade Impacto no resultado/PL Impacto no resultado/PLa. Provisões técnicas Total Alteração das principais premissas das provisões técnicas (15.190) (5.812)a1. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (15.190) (9.884)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (121.520) (100.558)Risco de crédito: É o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos por meio do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar, substancialmente, por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não honrar com o pagamento previsto no vencimento; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, em que nos ramos de risco decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha.Prêmio cedido aos resseguradores

2014 2013Rating Local Admitida Eventual Total (*) Local Admitida Eventual Total (*)A- 597.600 2.533 3.854 603.987 257.211 6.573 7.584 271.368A 60.674 81.926 5.946 148.546 181.043 86.202 1.854 269.099BBB+ 14.314 – 771 15.085 – – – –AAA 5.506 – – 5.506 – – – –A+ 2.202 243.797 17.839 263.838 – 169.764 8.511 178.275AA – 7.488 2.423 9.911 – 8.174 3.202 11.376AA- – 20.371 19.491 39.862 – 20.560 8.174 28.734AA+ – 330 14.095 14.425 – – 2.696 2.696Total 680.296 356.445 64.419 1.101.160 438.254 291.273 32.021 761.548(*) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 48.857 (R$ 54.398 em dezembro de 2013).O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Am Best, Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Gerenciamento do risco de crédito: Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de subscrição e de crédito sejam atingidos. A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição, conforme demonstrado no quadro abaixo:

2014Ativos financeiros (Aplicações) - Rating AAA AA+ AA Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 2.011.899 – – – 2.011.899Certificados de depósito bancário (CDB) 8.726 8.292 148.621 – 165.639Debêntures 72.877 – – – 72.877Outras aplicações – – – 726 726Total 2.093.502 8.292 148.621 726 2.251.141(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 535.448 com lastro em títulos públicos.(**) A agência FIT Ratings foi utilizada como referência para a conversão da nota do grau de investimento.O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por agências avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s Fitch Rating e Moody´s. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros, e são determinadas por meio de norma interna. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados dessas análises são utilizados para mitigação de riscos e o entendimento do impacto sobre os resultados e o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração, cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros tendo seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão bem como na identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora saldar seus compromissos, bem como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa quando necessário para quitar uma obrigação. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A Administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovadas, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset and Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios desses ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2014Até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

Disponível 63.546 – – 63.546Equivalentes de caixa (*) 74.683 – – 74.683Aplicações (*) 665.971 701.940 682.061 2.049.972Créditos das operações com seguros e resseguros 2.511.292 35.973 – 2.547.265Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 972.075 586.496 128.011 1.686.582Outros créditos operacionais 85.089 – – 85.089Títulos e créditos a receber (**) 259.892 – – 259.892Outros valores e bens 217.939 – – 217.939Despesas antecipadas 2.599 – – 2.599Custos de aquisição diferidos 681.564 57.942 – 739.506Outras aplicações 208 518 – 726Ativo 5.534.858 1.382.869 810.072 7.727.799Provisões técnicas (*) e (***) 2.655.305 1.817.384 396.921 4.869.610Contas a pagar 347.510 – – 347.510Débitos das operações com seguros e resseguros 1.101.269 – – 1.101.269Depósitos de terceiros 112.633 5.768 – 118.401Passivo 4.216.717 1.823.152 396.921 6.436.790

2013Até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

Disponível 109.757 – – 109.757Equivalentes de caixa (*) 31.843 – – 31.843Aplicações (*) 359.592 741.005 570.463 1.671.060Créditos das operações com seguros e resseguros 1.729.560 70.970 – 1.800.530Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 800.843 275.728 58.800 1.135.371Outros créditos operacionais 78.807 – – 78.807Títulos e créditos a receber (**) 93.242 – – 93.242Outros valores e bens 264.967 – – 264.967Despesas antecipadas 4.857 – – 4.857Custos de aquisição diferidos 413.332 54.463 – 467.795Outras aplicações 174 517 – 691Ativo 3.886.974 1.142.683 629.263 5.658.920Provisões técnicas (*) e (***) 2.844.110 747.620 176.670 3.768.400Contas a pagar 368.437 – – 368.437Débitos das operações com seguros e resseguros 766.457 – – 766.457Depósitos de terceiros 99.018 – – 99.018Passivo 4.078.022 747.620 176.670 5.002.312(*) Para a alocação das aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 200.443 (R$ 105.615 em 2013) e R$ 200.407 (R$ 105.570 em 2013), não foram classificados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 151.466 (R$ 10.390 em 2013) e R$ 135.785 (R$ 12.784 em 2013), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários,

no valor de R$ 446.524 (R$ 451.231 em 2013) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o de risco de mercado é calculado pela MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria de Finanças e a MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando-se o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 6.030 (R$ 5.070 em 31 de dezembro de 2013). Em 31 de dezembro de 2014, as posições que mais contribuíram em termos de risco, foram as relacionadas aos papéis com remuneração pré-fixadas e índices de preços. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade à taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Historicamente, a Seguradora não resgata antecipadamente ao seu vencimento os ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento. Diante disso, os títulos classificados nessa categoria foram excluídos da base para a análise de sensibilidade uma vez que a Administração entende não estar sensível a variações na taxa de juros desses títulos visto a política de não resgatá-los antes do seu vencimento. Do total de R$ 2.251.141 (R$ 1.777.366 em 2013) de ativos financeiros, incluindo as operações compromissadas, R$ 836.856 (R$ 843.538 em 2013) foram extraídos da base da análise de sensibilidade por estarem classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, R$ 200.443 (R$ 105.615 em 2013) referentes ao Convênio DPVAT, outros investimentos de R$ 726 (R$ 691 em 2013) e ativos alocados em carteira administrada de R$ 568.111 (R$ 160.728 em 2013). Dessa forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 645.005 (R$ 666.794 em 2013).

2014 2013Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)Impacto no patrimônio líquido/ resultado (bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de jurosElevação de taxas (137) (1.903)Redução de taxas 139 1.390

Parâmetrosa) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013. b) 100 basis points nas estruturas de taxas de cupons vigentes em 31 de dezembro de 2014 em 31 de dezembro de 2013. Risco operacional: Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura, e de fatores externos exceto riscos de crédito, mercado e liquidez (como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial). Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: • Exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; • Exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; • Cumprimento com exigências regulatórias e legais; • Documentação de controles e procedimentos; • Exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados; • Exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas; • Desenvolvimento de planos de contingência; • Treinamento e desenvolvimento profissional; • Padrões éticos e comerciais; e • Mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de compliance interno para evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que a matriz de riscos corporativos é atualizada regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles, auditorias internas, testes do sistema de revisão dos controles e melhorias implantadas nas diversas áreas internas. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pela Administração, com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e à Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retornos sobre capital para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 302/13 (revogada pela Resolução CNSP nº 316/2014 que possui vigência a partir de janeiro de 2015), as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Seguradora apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital base e o capital de risco (CR). Até que o CNSP regule o capital pertinente a risco de mercado a Seguradora está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2014Patrimônio líquido 2.083.669Participações societárias (3.117)Despesas antecipadas (2.599)Créditos tributários - Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (334.522)Ativos intangíveis (237.161)Obras de arte (148)Patrimônio líquido ajustado (a) 1.506.122Capital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 966.382Capital risco de crédito 128.224Capital risco de subscrição 859.696Capital de risco operacional 35.924Correlação entre os riscos (57.462)Capital mínimo requerido (b) 966.382Suficiência de capital (c = a - b) 539.740Suficiência de capital (c/b) 55,85%Índice de solvência = PLA/CMR 1,56

Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital mínimo requerido (a) 966.382Índice de liquidez requerido pela Res. CNSP 302/13 - 20% sobre CMR 193.276Ativos livres - vide nota explicativa 22(b) 198.878Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2014 (b/a) 20,58%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2014 2013

Caixa e bancos 63.546 109.757Equivalente de caixa (*) 74.683 31.843Total de caixa e equivalentes de caixa 138.229 141.600

(*) Equivalente de caixa é composto por fundos de investimentos não exclusivos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor e não vinculados as provisões técnicas.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação

2014 2013Valor justo por meio do resultado 897.916 40% 774.627 44%Fundos de investimentos 845.448 94% 772.409 100% Cotas de fundos de investimento – – 5.383 1% Cotas de fundos de investimento - DPVAT 200.443 24% 105.615 14% Debêntures – – 93 – Certificados de depósito bancário 7.689 1% – 0% Letras financeiras do tesouro 87.163 10% 245.447 32% Notas do tesouro nacional (NTN-B) 583 – 667 – Operações compromissadas 535.448 63% 306.239 39% Títulos da dívida agrária 14.122 2% 129.430 17% Outros/caixa/valores pagar/receber/DI(*) – – (20.465) -3%Carteira administrada 52.468 6% 2.218 0% Certificados de depósito bancário 8.726 17% 2.551 115% Letras financeiras do tesouro 43.742 83% – – Outros/caixa/valores pagar/receber/DI – – (333) -15%Disponível para venda 515.643 23% 158.510 9%Carteira administrada 515.643 100% 158.510 100% Notas do tesouro nacional (NTN-B) 114.918 22% 67.114 42% Notas do tesouro nacional (NTN-C) 23.498 5% – – Notas do tesouro nacional (NTN-F) 202.292 39% 91.396 58% Títulos da dívida agrária 125.741 24% – – Debêntures 40.902 8% – – Certificados de depósito bancário 8.292 2% – –Mantidos até o vencimento 836.856 37% 843.538 47%Fundos de investimentos 722.357 86% 744.243 88% Certificados de depósito bancário 26.433 4% 26.795 4% Debêntures 31.975 4% 23.981 3% Letras do tesouro nacional 20.287 3% 18.259 2% Notas do tesouro nacional (NTN-B) 212.733 29% 150.624 20% Notas do tesouro nacional (NTN-C) 16.346 2% 15.879 2% Notas do tesouro nacional (NTN-F) 414.583 57% 508.705 69%Carteira administrada 114.499 14% 99.295 12%Certificados de depósito bancário 114.499 100% 99.295 100%Outras aplicações 726 – 691 –Outras aplicações 726 100% 691 100%Total 2.251.141 100% 1.777.366 100%b) Movimentação

Descrição 2013 Aplicações Resgates

Ajuste a valor

justoRendimentos/

Atualizações

Saldo incorporado (Nota nº 31) 2014

Fundo de investimento exclusivo 1.411.037 1.545.231 (1.948.980) – 131.464 228.610 1.367.362Fundo de investimento - DPVAT 105.615 63.993 (66.166) – 15.599 81.402 200.443Certificado de depósito bancário (CDB) 101.513 41.000 (29.022) – 14.135 3.891 131.517Notas do tesouro nacional (NTN-F) 91.396 157.829 (131.586) 2.277 16.476 65.900 202.292Notas do tesouro nacional (NTN-B) 67.114 142.402 (110.755) 4.983 11.174 – 114.918Notas do tesouro nacional (NTN-C) – 19.154 (1.134) 87 1.878 3.513 23.498Letras financeiras do tesouro (LFT) – 43.002 – – 740 – 43.742Titulo da dívida agrária – 124.106 (394) (546) 2.575 – 125.741Debêntures – 37.987 (448) (659) 1.167 2.855 40.902Outras aplicações 691 – (1) – – 36 726Total 1.777.366 2.174.704 (2.288.486) 6.142 195.208 386.207 2.251.141

Descrição 2012 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2013Fundo de investimento exclusivo 2.354.744 1.854.615 (2.922.221) – 123.899 1.411.037Fundo de investimento - DPVAT 84.607 26.435 (11.152) – 5.725 105.615Letras financeiras do tesouro (LFT) 2.179 – (2.345) – 166 –Certificado de depósito bancário (CDB) 119.102 7.500 (33.018) – 7.929 101.513Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 70.785 – (5.798) 2.127 67.114Notas do tesouro nacional (NTN-F) – 133.750 (39.935) (5.413) 2.995 91.396Letras financeiras 2.240 – (2.435) – 195 –Outras aplicações 1.804 – (1.436) – 323 691Total 2.564.676 2.093.085 (3.012.542) (11.212) 143.359 1.777.366

c) Composição por prazo e por título: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo e por título. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

20141 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Ajuste a valor justo

Valor justo por meio do resultado 735.985 26.474 4.738 130.719 897.916 – –Fundos de Investimentos 735.985 17.748 4.738 86.977 845.448 – –Cotas de fundos de investimento - DPVAT 200.443 – – – 200.443 – –Letras financeiras do tesouro – 7.866 – 79.297 87.163 – –Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 128 – 455 583 – –Operações compromissadas 535.448 – – – 535.448 – –Títulos da dívida agrária 94 2.065 4.738 7.225 14.122 – –Certificados de depósito bancário – 7.689 – – 7.689 – –Carteira administrada – 8.726 – 43.742 52.468 – –Certificados de depósito bancário – 8.726 – – 8.726 – –Letras financeiras do tesouro – – – 43.742 43.742 – –Disponível para venda 1.023 43.635 28.127 442.858 515.643 520.712 (5.069)Carteira administrada 1.023 43.635 28.127 442.858 515.643 520.712 (5.069)Certificados de depósito bancário – – 8.292 – 8.292 8.292 –Debêntures – – – 40.902 40.902 41.560 (658)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 114.918 114.918 115.734 (816)Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 23.498 23.498 23.411 87Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 202.292 202.292 205.428 (3.136)Títulos da dívida agrária 1.023 43.635 19.835 61.248 125.741 126.287 (546)Mantidos até o vencimento – 26.433 – 810.423 836.856 825.827 –Fundos de investimentos – 26.433 – 695.924 722.357 711.328 –Certificados de depósito bancário – 26.433 – – 26.433 26.433 –Debêntures – – – 31.975 31.975 30.839 –Letras do tesouro nacional – – – 20.287 20.287 19.607 –Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 212.733 212.733 216.442 –Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 16.346 16.346 15.574 –Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 414.583 414.583 402.433 –Carteira administrada – – – 114.499 114.499 114.499 –Certificados de depósito bancário – – – 114.499 114.499 114.499 –Outras aplicações 726 – – – 726 726 –Outras aplicações 726 – – – 726 726 –

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

20131 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Ajuste a valor justo

Valor Justo por meio do resultado 293.788 (14.040) 166.675 328.204 774.627 – –Fundos de investimentos 291.570 (14.040) 166.675 328.204 772.409 – –Cotas de fundos de investimento 5.384 – – – 5.384 – –Cotas de fundos de investimento - DPVAT 105.615 – – – 105.615 – –Debêntures – – – 93 93 – –Letras financeiras do tesouro – – 125.517 119.930 245.447 – –Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 121 546 667 – –Operações compromissadas 181.324 – – 124.915 306.239 – –Outros/caixa/valores pagar/ receber/DI (1.619) (18.847) – – (20.466) – –Títulos da dívida agrária 866 4.807 41.037 82.720 129.430 – –Carteira administrada 2.218 – – – 2.218 – –Certificados de depósito bancário 2.551 – – – 2.551Outros/caixa/valores pagar/receber/DI (333) – – – (333)Disponível para venda – – – 158.510 158.510 169.722 (11.212)Carteira administrada – – – 158.510 158.510 169.722 (11.212)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 67.114 67.114 72.912 (5.798)Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 91.396 91.396 96.810 (5.414)Mantidos até o vencimento 185.460 – – 658.078 843.538 817.634 –Fundos de investimentos 185.460 – – 558.783 744.243 718.339 –Certificados de depósito bancário – – – 26.794 26.794 26.795 –Debêntures – – – 23.981 23.981 23.254 –Letras do tesouro nacional – – – 18.259 18.259 17.608 –Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 150.624 150.624 144.250 –Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 15.879 15.879 14.872 –Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 185.460 – – 323.246 508.706 491.560 –Carteira Administrada – – – 99.295 99.295 99.295 –Certificados de depósito bancário – – – 99.295 99.295 99.295 –Outras aplicações 174 – – 517 691 691 –Outras aplicações 174 517 691 691 –d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; • Nível 3: quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 881.501 16.415 897.916 785.446 (10.819) 774.627Fundos de Investimentos 837.759 7.689 845.448 785.779 (13.370) 772.409Cotas de fundos de investimento – – – – 5.384 5.384Cotas de fundos de investimento - DPVAT 200.443 – 200.443 105.615 – 105.615Debêntures – – – – 93 93Certificados de depósito bancário – 7.689 7.689 – – –Letras financeiras do tesouro 87.163 – 87.163 245.447 – 245.447Notas do tesouro nacional (NTN-B) 583 – 583 667 – 667Operações compromissadas 535.448 – 535.448 306.239 – 306.239Títulos da dívida agrária 14.122 – 14.122 129.430 – 129.430Outros/caixa/valores pagar/receber/DI – – – (1.619) (18.847) (20.466)Carteira administrada 43.742 8.726 52.468 (333) 2.551 2.218Certificados de depósito bancário – 8.726 8.726 – 2.551 2.551Letras financeiras do tesouro 43.742 – 43.742 – – –Outros/caixa/valores pagar/receber/DI – – – (333) – (333)Disponíveis para venda 466.449 49.194 515.643 158.510 – 158.510Carteira administrada 466.449 49.194 515.643 158.510 – 158.510Notas do tesouro nacional (NTN-B) 114.918 – 114.918 67.114 – 67.114Notas do tesouro nacional (NTN-C) 23.498 – 23.498 – – –Notas do tesouro nacional (NTN-F) 202.292 – 202.292 91.396 – 91.396Títulos da dívida agrária 125.741 – 125.741 – – –Debêntures – 40.902 40.902 – – –Certificados de depósito bancário – 8.292 8.292 – – –Mantidos até o vencimento 654.056 171.771 825.827 668.290 149.344 817.634Fundos de investimentos 654.056 57.272 711.328 668.290 50.049 718.339Certificados de depósito bancário – 26.433 26.433 – 26.795 26.795Debêntures – 30.839 30.839 – 23.254 23.254Letras do tesouro nacional 19.607 – 19.607 17.608 – 17.608Notas do tesouro nacional (NTN-B) 216.442 – 216.442 144.250 – 144.250Notas do tesouro nacional (NTN-C) 15.574 – 15.574 14.872 – 14.872Notas do tesouro nacional (NTN-F) 402.433 – 402.433 491.560 – 491.560Carteira administrada – 114.499 114.499 – 99.295 99.295Certificados de depósito bancário – 114.499 114.499 – 99.295 99.295Outras aplicações 726 – 726 691 – 691Outras aplicações 726 – 726 691 – 691Total 2.002.732 237.380 2.240.112 1.612.937 138.525 1.751.462Não houve transferências de ativos entre níveis no exercício.f) Taxa de juros contratada2014 Maior taxa Menor taxa 2013 Maior taxa Menor taxaNTN-F 18,49% 9,44% NTN-F 18,49% 9,44%LFT 11,56% 6,37% LFT 8,93% 6,37%LTN 11,09% 10,99% LTN 11,01% 11,00%NTN-B 7,62% 2,88% NTN-B 7,62% 2,88%NTN-C 5,89% 4,84% NTN-C 4,84% 4,84%Debênture 110, CDI 110,00 CDI Debênture – –Debênture IPCA + 6,00% ao ano IPCA + 5,40% ao ano Debênture IPCA + 5,89% ao ano IPCA + 5,40% ao anoDebênture 11,17% 16,65% Debênture 11,17% 11,17%CDB 120,00% CDI 104,50% CDI CDB 120,00% CDI 104,50% CDITDA 15,02% 8,60% TDA 15,02% 8,57%g) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa/Cetip. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado. Os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados a seguir:

2014Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoOP FUT 189 43 43 – 1 a 30 dias ou sem vencimentoOP FUT 1.326 299 299 – 1 a 30 dias ou sem vencimentoTotal 1.515 342 342 –

2013Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoOP FUT 4.649 536 531 5 De 181 a 360 diasOP FUT (4.649) 254 254 – De 181 a 360 diasSWAP 1.728.477.022 1.728.477 109.007 1.805.679 De 181 a 360 diasSWAP (1.728.477.022) 1.728.477 127.854 (1.818.980) De 181 a 360 diasTotal – 3.457.744 237.646 (13.296)

7. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2014 2013

Ramos agrupadosPrêmios

a receberProvisão para

riscos sobre créditos

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Provisão para riscos sobre créditos

Prêmios a receber líquido

Automóvel 1.374.241 (15.983) 1.358.258 822.304 (11.370) 810.934Patrimonial 374.978 (5.272) 369.706 412.601 (2.270) 410.331Rural 215.460 (1.525) 213.935 114.822 (325) 114.497Aeronáuticos 87.777 (599) 87.178 70.042 (436) 69.606Pessoas coletivo 40.329 (147) 40.182 1.799 (363) 1.436Riscos financeiros 34.171 (436) 33.735 16.382 (236) 16.146Marítimos 30.012 (174) 29.838 25.708 (98) 25.610Responsabilidades 26.520 (183) 26.337 30.006 (169) 29.837Riscos especiais 8.149 (1) 8.148 69.230 (551) 68.679Habitacional 5.766 (40) 5.726 82 (39) 43Demais ramos 59.622 (901) 58.721 100.601 (840) 99.761Total 2.257.025 (25.261) 2.231.764 1.663.577 (16.697) 1.646.880b) Movimentação de prêmios a receber 2014 2013Saldo Inicial 1° de janeiro 1.646.880 1.911.010(+) Prêmios emitidos 6.240.551 4.885.836(+) IOF 275.433 291.364(+) Adicional de fracionamento 46.056 39.260(-) Prêmios cancelados (492.711) (493.614)(-) Recebimentos (5.617.472) (4.989.523)(+/-)Constituição/reversão de provisão para perda (8.564) 2.547(+) Incorporação (Nota 31) 141.591 –Saldo final em 31 de dezembro 2.231.764 1.646.880c) Composição por prazo de vencimento 2014 2013A vencerA vencer até 30 dias 929.876 660.765A vencer de 31 a 60 dias 316.606 225.668A vencer de 61 a 120 dias 312.865 250.637A vencer de 121 a 180 dias 152.339 85.300A vencer de 181 a 365 dias 39.093 65.521A vencer acima de 365 dias 35.973 70.970Total a vencer 1.786.752 1.358.861VencidosVencidos até 30 dias 146.973 100.112Vencidos de 31 a 60 dias 80.733 100.834Vencidos de 61 a 120 dias 81.750 27.636Vencidos de 121 a 180 dias 37.574 9.911Vencidos de 181 a 365 dias 42.369 24.503Vencidos acima de 365 dias 80.874 41.720Total vencidos 470.273 304.716Total 2.257.025 1.663.577O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 180 dias.

8. OPERAÇÕES COM RESSEGUROS E ATIVOS DE RESSEGURO - PROVISÕES TÉCNICASa) Ativo

2014 2013Recuperação de sinistros 201.915 143.096(–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD (14.424) (43.306)Total - operações com resseguros 187.491 99.790

2014 2013Provisão de sinistros a liquidar - PSL 900.877 608.136Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 80.672 55.604Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 559.743 358.775Risco vigente não emitido - RVNE 133.739 96.055Provisão de despesas relacionadas - PDR 11.551 807Outras - PCP – 15.994Ativos de resseguro - provisões técnicas 1.686.582 1.135.371b) Passivo

2014 2013Prêmios cedidos 895.464 581.404Comissões a recuperar (152.610) (48.615)Total - operações com resseguros 742.854 532.789c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2014 2013

Grupo de RamosPrêmio emitido

líquido (*) (Nota 26b)Resseguro

cedido (**) (Nota 26f) RetençãoPrêmio emitido

líquido (*) (Nota 26b)Resseguro

cedido (**) (Nota 26f) RetençãoAutomóvel (***) 2.872.516 1.906 99,9% 2.469.556 772 99.9%Patrimonial 1.068.364 601.773 47,7% 804.932 367.076 54,4%Transportes 253.301 910 99,6% 251.900 11.933 95,3%Marítimos/Aeronáuticos 248.536 193.825 22,0% 225.379 170.076 24,5%Rural 390.944 131.575 66,3% 241.791 65.544 72,9%Demais 344.712 171.171 50,3% 300.971 146.147 51,4%Total 5.178.373 1.101.160 78,7% 4.294.529 761.548 82,3%(*) Não inclui prêmio RVNE no valor de R$ 122.135 (R$ 130.645 em dezembro de 2013)(**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 48.857 (R$ 54.398 em dezembro de 2013)(***) Não inclui DPVAT no montante de R$ 134.798 (R$ 99.907 em dezembro de 2013)

9. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS

2014 2013Crédito operacional - distribuição 38.828 47.050BB MAPFRE Assistência (Nota 28) 28.015 12.161MAPFRE Holding do Brasil (Nota 28) 8.786 9.791DPVAT 6.939 1.955Outros créditos 2.521 7.850Total 85.089 78.807

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER2014 2013

Saldos incorporados - (Nota 31) (*) 113.550 –Compartilhamento de despesas - (Nota 28) 30.088 41.337Operações intra-grupo - (Nota 28) 22.047 –Títulos a receber capitalização - (Nota 28) 19.048 1.857Notas promissórias 18.194 15.071Cisão de carteira MAPFRE Vida (Nota 28) 6.996 1.890Outros créditos a receber 15.455 9.860Total 225.378 70.015

(*) Refere-se, substancialmente, a créditos operacionais no montante de R$ 56.745 (R$ 53.051 em 2013), créditos a receber relativo a ressarcimentos da operação de consórcio, no valor de R$ 28.803 (R$ 35.019 em 2013), e créditos a receber relativos a despesas compartilhadas no valor de R$ 7.969 (R$ 621 em 2013), oriundos da MAPFRE Affinity.

11. OUTROS VALORES E BENSa) Aging de Salvados

2014 2013De 1 a 30 dias 31.492 105.762De 31 a 60 dias 20.038 19.459De 61 a 120 dias 35.482 36.873De 121 a 180 dias 23.483 28.231De 181 a 365 dias 41.948 32.613Superior a 365 dias 36.106 7.160Total 188.549 230.098

b) Composição por ramo2014 2013

Automóvel 172.925 217.790Transportes 12.890 10.058Demais ramos 2.734 2.250Total 188.549 230.098

A partir de janeiro de 2014 a estimativa passou a contemplar os veículos que permanecem no pátio há mais de 1 ano.c) Outros valores 2014 2013Outros valores e bens - imobilizações em curso 20.318 20.446Almoxarifado 9.072 14.423Total 29.390 34.869

12. PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIASCompreende participações em controladas demonstrado abaixo e investimento na Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT no montante de R$ 534 (R$ 478 em 31 de dezembro de 2013).

BB MAPFRE Assistência S.A.

MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (incorporada em

1º de novembro de 2014) TotalDados das investidas em 31 de dezembro de 2014Capital social 2.000 410.775 412.775Quantidade de ações possuídas:ON 1.000 1.484.514.179 –PN 1.000 – –Percentual de participação 100% 100% –Total de ativos 8.398 1.121.797 1.130.195Total de passivos líquido de provisões judiciais 8.674 1.002.754 1.011.428Total de provisões judiciais – 119.043 119.043Patrimônio líquido 2.200 452.034 454.234Total de receitas 195.982 640.371 836.353Prejuízo/lucro do exercício (276) 22.370 22.094Saldo em 1° janeiro de 2014 2.476 427.715 430.191Resultado de equivalência patrimonial (*) (276) 22.370 22.094Variação de ajustes de avaliação patrimonial (controlada) – 1.949 1.949Incorporação (Nota 31) – (452.034) (452.034)Saldo em 31 de dezembro de 2014 2.200 – 2.200Saldo em 1º de janeiro de 2013 1.776 420.126 421.902Aumento de capital 1.800 25.700 27.500Variação ajustes de avaliação patrimonial (controlada) – (1.976) (1.976)Dividendos – (51.700) (51.700)Resultado de equivalência patrimonial (*) (1.100) 35.565 34.465Saldo em 31 de dezembro de 2013 2.476 427.715 430.191(*) Registrado na rubrica de resultado patrimonial na demonstração de resultado.

13. IMOBILIZADOTaxa anual 2013 Adições (*) Baixas Depreciação 2014

Imóveis de uso próprio 4% 36.931 1 – (1.580) 35.352Equipamentos 10% 31.212 4.491 (969) (11.367) 23.467Móveis, máquinas e utensílios 10% 8.045 1.013 (45) (2.453) 6.560Veículos 20% 2.064 836 (1.416) – 1.484Outras imobilizações 10% a 20% 12.270 9.156 (87) (4.598) 16.741Total 90.622 15.497 (2.517) (19.998) 83.604

(*) Inclui saldos incorporados no montante de R$ 208 (Nota 31).Taxa anual 2012 Adições Baixas Depreciação 2013

Imóveis de uso próprio 4% 38.290 187 – (1.546) 36.931Equipamentos 10% 35.373 10.016 (59) (14.018) 31.312Móveis, máquinas e utensílios 10% 9.757 963 – (2.675) 8.045Veículos 20% 2.755 1.325 (99) (1.917) 2.064Outras imobilizações 10% a 20% 4.819 13.993 – (6.542) 12.270Total 90.994 26.484 (158) (26.698) 90.622

14. INTANGÍVELTaxa anual 2013 Adições (*) Baixas Amortização 2014

Desenvolvimento de sistemas 284.398 100.283 – – 384.681Marcas e patentes 315 – – – 315(–) Amortização acumulada 20% (108.873) – – (38.962) (147.835)Total 175.840 100.283 – (38.962) 237.161

(*) Inclui saldos incorporados no montante de R$ 8.906 (Nota 31).Taxa anual 2012 Adições Baixas Amortização 2013

Desenvolvimento de sistemas 195.703 105.912 (17.217) – 284.398Marcas e patentes 145 170 – – 315(–) Amortização acumulada 20% (77.385) – 311 (31.799) (108.873)Total 118.463 106.082 (16. 906) (31.799) 175.840

15. OBRIGAÇÕES A PAGAR2014 2013

Fornecedores 99.490 101.727Participação nos lucros a pagar 34.095 33.811Honorários, remunerações e gratificações a pagar 20.089 21.139Cheques a compensar 11.862 26.572Compartilhamento de despesas (Nota 28) 7.452 8.359IOF 5.782 21.707Outras obrigações 1.221 3.938Total 179.991 217.253

16. IMPOSTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER2014 2013

IOF sobre prêmios emitidos 94.030 80.034Imposto de renda retido 19.095 12.049FGTS 6.420 6.316INSS 1.496 9.799Outros impostos e encargos sociais a recolher 6.613 10.676Total 127.654 118.874

17. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 2014 2013Imposto de renda 13.608 19.282(–) Antecipação de I.R. (12.094) (19.229)Contribuição social 10.827 12.778(–) Antecipação de C.S.S.L. (7.326) (12.778)COFINS 6.350 6.361PIS 1.089 1.045Total 12.454 7.459

18. OPERAÇÕES COM SEGURADORAS2014 2013

Prêmio cosseguro cedido 88.697 66.503Outras operações com seguradoras 830 1.295Total 89.527 67.798

19. DEPÓSITO DE TERCEIROS2014 2013

De 1 a 30 dias 66.655 83.821De 31 a 60 dias 6.119 3.878De 61 a 120 dias 27.963 9.711De 121 a 180 dias 2.303 758De 181 a 365 dias 9.593 850Superior a 365 dias 5.768 –Total 118.401 99.018

20. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2014

Seguros

Provisão de prêmios

não ganhos

Provisão de sinistros

a liquidar

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros

ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PET

Outras provisões

(PCP) Saldo finalSaldo inicial do exercício 2.252.059 1.306.454 202.153 50.753 31.335 – 31.216 3.873.970Constituições decorrentes de prêmios diferido 2.402.448 – 47.481 – 3.829 433 –Diferimento pelo risco decorrido (1.980.234) – – – – – –Outras reversões – – – (6.563) – (587) (31.216)Aviso de sinistros – 3.493.396 – – – – –Pagamento de sinistros – (2.711.203) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (497.755) – – – – –Atualizações – 32.359 – – – – –Incorporação (Nota 31) 226.646 100.169 89.221 26.293 743 587 –Total das provisões técnicas 2.900.919 1.723.420 338.855 70.483 35.907 433 – 5.070.017

Resseguros

Provisão de prêmios

não ganhos

Provisão de sinistros

a liquidar

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros

ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PET

Outras provisões

(PCP) Saldo finalSaldo inicial do exercício 454.829 639.427 55.604 (31.291) 808 – 15.994 1.135.371Constituições decorrentes de prêmios diferido 593.563 – 25.068 – 10.743 – –Diferimento pelo risco decorrido (354.910) – – – – – –Outras reversões – – – (18.243) – – (15.994)Aviso de sinistros – 1.114.331 – – – – –Pagamento de sinistros – (404.205) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (409.131) – – – – –Atualizações – 9.934 – – – – –Incorporação (Nota 31) – 55 – – – – –Total das provisões técnicas 693.482 950.411 80.672 (49.534) 11.551 – – 1.686.582

2013

Seguros

Provisão de prêmios

não ganhos

Provisão de sinistros

a liquidar

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PETOutras

provisões Saldo finalSaldo inicial do exercício 2.808.147 1.224.226 171.806 – – – 31.216 4.235.395Constituições decorrentes de prêmios diferido 1.986.257 – 30.347 50.753 31.335 – –Diferimento pelo risco decorrido (2.542.345) – – – – – –Aviso de sinistros – 2.455.169 – – – – –Pagamento de sinistros – (2.468.870) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – 60.651 – – – – –Atualizações – 35.278 – – – – –Total das provisões técnicas 2.252.059 1.306.454 202.153 50.753 31.335 – 31.216 3.873.970

Resseguros

Provisão de prêmios

não ganhos

Provisão de sinistros

a liquidar

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PETOutras

provisões Saldo finalSaldo inicial do exercício 400.346 331.420 35.521 – – – 31.801 799.088Constituições decorrentes de prêmios diferido 366.989 – 20.083 – 808 – –Diferimento pelo risco decorrido (312.506) – – – – – –Outras reversões – – – (31.291) – – (15.807)Aviso de sinistros – 1.020.887 – – – – –Pagamento de sinistros – (429.239) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (284.899) – – – – –Atualizações – 1.258 – – – – –Incorporação (Nota 31) – – – – – – –Total das provisões técnicas 454.829 639.427 55.604 (31.291) 808 – 15.994 1.135.371Custo de aquisição diferido 2014 2013Saldo no inicio do exercício 467.795 494.347Constituições 820.932 484.004Reversões/baixas (829.226) (510.556)Incorporação (Nota 31) 280.005 –Saldo no final do exercício 739.506 467.795

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

20131 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Ajuste a valor justo

Valor Justo por meio do resultado 293.788 (14.040) 166.675 328.204 774.627 – –Fundos de investimentos 291.570 (14.040) 166.675 328.204 772.409 – –Cotas de fundos de investimento 5.384 – – – 5.384 – –Cotas de fundos de investimento - DPVAT 105.615 – – – 105.615 – –Debêntures – – – 93 93 – –Letras financeiras do tesouro – – 125.517 119.930 245.447 – –Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 121 546 667 – –Operações compromissadas 181.324 – – 124.915 306.239 – –Outros/caixa/valores pagar/ receber/DI (1.619) (18.847) – – (20.466) – –Títulos da dívida agrária 866 4.807 41.037 82.720 129.430 – –Carteira administrada 2.218 – – – 2.218 – –Certificados de depósito bancário 2.551 – – – 2.551Outros/caixa/valores pagar/receber/DI (333) – – – (333)Disponível para venda – – – 158.510 158.510 169.722 (11.212)Carteira administrada – – – 158.510 158.510 169.722 (11.212)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 67.114 67.114 72.912 (5.798)Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 91.396 91.396 96.810 (5.414)Mantidos até o vencimento 185.460 – – 658.078 843.538 817.634 –Fundos de investimentos 185.460 – – 558.783 744.243 718.339 –Certificados de depósito bancário – – – 26.794 26.794 26.795 –Debêntures – – – 23.981 23.981 23.254 –Letras do tesouro nacional – – – 18.259 18.259 17.608 –Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 150.624 150.624 144.250 –Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 15.879 15.879 14.872 –Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 185.460 – – 323.246 508.706 491.560 –Carteira Administrada – – – 99.295 99.295 99.295 –Certificados de depósito bancário – – – 99.295 99.295 99.295 –Outras aplicações 174 – – 517 691 691 –Outras aplicações 174 517 691 691 –d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; • Nível 3: quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 881.501 16.415 897.916 785.446 (10.819) 774.627Fundos de Investimentos 837.759 7.689 845.448 785.779 (13.370) 772.409Cotas de fundos de investimento – – – – 5.384 5.384Cotas de fundos de investimento - DPVAT 200.443 – 200.443 105.615 – 105.615Debêntures – – – – 93 93Certificados de depósito bancário – 7.689 7.689 – – –Letras financeiras do tesouro 87.163 – 87.163 245.447 – 245.447Notas do tesouro nacional (NTN-B) 583 – 583 667 – 667Operações compromissadas 535.448 – 535.448 306.239 – 306.239Títulos da dívida agrária 14.122 – 14.122 129.430 – 129.430Outros/caixa/valores pagar/receber/DI – – – (1.619) (18.847) (20.466)Carteira administrada 43.742 8.726 52.468 (333) 2.551 2.218Certificados de depósito bancário – 8.726 8.726 – 2.551 2.551Letras financeiras do tesouro 43.742 – 43.742 – – –Outros/caixa/valores pagar/receber/DI – – – (333) – (333)Disponíveis para venda 466.449 49.194 515.643 158.510 – 158.510Carteira administrada 466.449 49.194 515.643 158.510 – 158.510Notas do tesouro nacional (NTN-B) 114.918 – 114.918 67.114 – 67.114Notas do tesouro nacional (NTN-C) 23.498 – 23.498 – – –Notas do tesouro nacional (NTN-F) 202.292 – 202.292 91.396 – 91.396Títulos da dívida agrária 125.741 – 125.741 – – –Debêntures – 40.902 40.902 – – –Certificados de depósito bancário – 8.292 8.292 – – –Mantidos até o vencimento 654.056 171.771 825.827 668.290 149.344 817.634Fundos de investimentos 654.056 57.272 711.328 668.290 50.049 718.339Certificados de depósito bancário – 26.433 26.433 – 26.795 26.795Debêntures – 30.839 30.839 – 23.254 23.254Letras do tesouro nacional 19.607 – 19.607 17.608 – 17.608Notas do tesouro nacional (NTN-B) 216.442 – 216.442 144.250 – 144.250Notas do tesouro nacional (NTN-C) 15.574 – 15.574 14.872 – 14.872Notas do tesouro nacional (NTN-F) 402.433 – 402.433 491.560 – 491.560Carteira administrada – 114.499 114.499 – 99.295 99.295Certificados de depósito bancário – 114.499 114.499 – 99.295 99.295Outras aplicações 726 – 726 691 – 691Outras aplicações 726 – 726 691 – 691Total 2.002.732 237.380 2.240.112 1.612.937 138.525 1.751.462Não houve transferências de ativos entre níveis no exercício.f) Taxa de juros contratada2014 Maior taxa Menor taxa 2013 Maior taxa Menor taxaNTN-F 18,49% 9,44% NTN-F 18,49% 9,44%LFT 11,56% 6,37% LFT 8,93% 6,37%LTN 11,09% 10,99% LTN 11,01% 11,00%NTN-B 7,62% 2,88% NTN-B 7,62% 2,88%NTN-C 5,89% 4,84% NTN-C 4,84% 4,84%Debênture 110, CDI 110,00 CDI Debênture – –Debênture IPCA + 6,00% ao ano IPCA + 5,40% ao ano Debênture IPCA + 5,89% ao ano IPCA + 5,40% ao anoDebênture 11,17% 16,65% Debênture 11,17% 11,17%CDB 120,00% CDI 104,50% CDI CDB 120,00% CDI 104,50% CDITDA 15,02% 8,60% TDA 15,02% 8,57%g) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa/Cetip. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado. Os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados a seguir:

2014Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoOP FUT 189 43 43 – 1 a 30 dias ou sem vencimentoOP FUT 1.326 299 299 – 1 a 30 dias ou sem vencimentoTotal 1.515 342 342 –

2013Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoOP FUT 4.649 536 531 5 De 181 a 360 diasOP FUT (4.649) 254 254 – De 181 a 360 diasSWAP 1.728.477.022 1.728.477 109.007 1.805.679 De 181 a 360 diasSWAP (1.728.477.022) 1.728.477 127.854 (1.818.980) De 181 a 360 diasTotal – 3.457.744 237.646 (13.296)

7. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2014 2013

Ramos agrupadosPrêmios

a receberProvisão para

riscos sobre créditos

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Provisão para riscos sobre créditos

Prêmios a receber líquido

Automóvel 1.374.241 (15.983) 1.358.258 822.304 (11.370) 810.934Patrimonial 374.978 (5.272) 369.706 412.601 (2.270) 410.331Rural 215.460 (1.525) 213.935 114.822 (325) 114.497Aeronáuticos 87.777 (599) 87.178 70.042 (436) 69.606Pessoas coletivo 40.329 (147) 40.182 1.799 (363) 1.436Riscos financeiros 34.171 (436) 33.735 16.382 (236) 16.146Marítimos 30.012 (174) 29.838 25.708 (98) 25.610Responsabilidades 26.520 (183) 26.337 30.006 (169) 29.837Riscos especiais 8.149 (1) 8.148 69.230 (551) 68.679Habitacional 5.766 (40) 5.726 82 (39) 43Demais ramos 59.622 (901) 58.721 100.601 (840) 99.761Total 2.257.025 (25.261) 2.231.764 1.663.577 (16.697) 1.646.880b) Movimentação de prêmios a receber 2014 2013Saldo Inicial 1° de janeiro 1.646.880 1.911.010(+) Prêmios emitidos 6.240.551 4.885.836(+) IOF 275.433 291.364(+) Adicional de fracionamento 46.056 39.260(-) Prêmios cancelados (492.711) (493.614)(-) Recebimentos (5.617.472) (4.989.523)(+/-)Constituição/reversão de provisão para perda (8.564) 2.547(+) Incorporação (Nota 31) 141.591 –Saldo final em 31 de dezembro 2.231.764 1.646.880c) Composição por prazo de vencimento 2014 2013A vencerA vencer até 30 dias 929.876 660.765A vencer de 31 a 60 dias 316.606 225.668A vencer de 61 a 120 dias 312.865 250.637A vencer de 121 a 180 dias 152.339 85.300A vencer de 181 a 365 dias 39.093 65.521A vencer acima de 365 dias 35.973 70.970Total a vencer 1.786.752 1.358.861VencidosVencidos até 30 dias 146.973 100.112Vencidos de 31 a 60 dias 80.733 100.834Vencidos de 61 a 120 dias 81.750 27.636Vencidos de 121 a 180 dias 37.574 9.911Vencidos de 181 a 365 dias 42.369 24.503Vencidos acima de 365 dias 80.874 41.720Total vencidos 470.273 304.716Total 2.257.025 1.663.577O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 180 dias.

8. OPERAÇÕES COM RESSEGUROS E ATIVOS DE RESSEGURO - PROVISÕES TÉCNICASa) Ativo

2014 2013Recuperação de sinistros 201.915 143.096(–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD (14.424) (43.306)Total - operações com resseguros 187.491 99.790

2014 2013Provisão de sinistros a liquidar - PSL 900.877 608.136Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 80.672 55.604Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 559.743 358.775Risco vigente não emitido - RVNE 133.739 96.055Provisão de despesas relacionadas - PDR 11.551 807Outras - PCP – 15.994Ativos de resseguro - provisões técnicas 1.686.582 1.135.371b) Passivo

2014 2013Prêmios cedidos 895.464 581.404Comissões a recuperar (152.610) (48.615)Total - operações com resseguros 742.854 532.789c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2014 2013

Grupo de RamosPrêmio emitido

líquido (*) (Nota 26b)Resseguro

cedido (**) (Nota 26f) RetençãoPrêmio emitido

líquido (*) (Nota 26b)Resseguro

cedido (**) (Nota 26f) RetençãoAutomóvel (***) 2.872.516 1.906 99,9% 2.469.556 772 99.9%Patrimonial 1.068.364 601.773 47,7% 804.932 367.076 54,4%Transportes 253.301 910 99,6% 251.900 11.933 95,3%Marítimos/Aeronáuticos 248.536 193.825 22,0% 225.379 170.076 24,5%Rural 390.944 131.575 66,3% 241.791 65.544 72,9%Demais 344.712 171.171 50,3% 300.971 146.147 51,4%Total 5.178.373 1.101.160 78,7% 4.294.529 761.548 82,3%(*) Não inclui prêmio RVNE no valor de R$ 122.135 (R$ 130.645 em dezembro de 2013)(**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 48.857 (R$ 54.398 em dezembro de 2013)(***) Não inclui DPVAT no montante de R$ 134.798 (R$ 99.907 em dezembro de 2013)

9. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS

2014 2013Crédito operacional - distribuição 38.828 47.050BB MAPFRE Assistência (Nota 28) 28.015 12.161MAPFRE Holding do Brasil (Nota 28) 8.786 9.791DPVAT 6.939 1.955Outros créditos 2.521 7.850Total 85.089 78.807

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER2014 2013

Saldos incorporados - (Nota 31) (*) 113.550 –Compartilhamento de despesas - (Nota 28) 30.088 41.337Operações intra-grupo - (Nota 28) 22.047 –Títulos a receber capitalização - (Nota 28) 19.048 1.857Notas promissórias 18.194 15.071Cisão de carteira MAPFRE Vida (Nota 28) 6.996 1.890Outros créditos a receber 15.455 9.860Total 225.378 70.015

(*) Refere-se, substancialmente, a créditos operacionais no montante de R$ 56.745 (R$ 53.051 em 2013), créditos a receber relativo a ressarcimentos da operação de consórcio, no valor de R$ 28.803 (R$ 35.019 em 2013), e créditos a receber relativos a despesas compartilhadas no valor de R$ 7.969 (R$ 621 em 2013), oriundos da MAPFRE Affinity.

11. OUTROS VALORES E BENSa) Aging de Salvados

2014 2013De 1 a 30 dias 31.492 105.762De 31 a 60 dias 20.038 19.459De 61 a 120 dias 35.482 36.873De 121 a 180 dias 23.483 28.231De 181 a 365 dias 41.948 32.613Superior a 365 dias 36.106 7.160Total 188.549 230.098

b) Composição por ramo2014 2013

Automóvel 172.925 217.790Transportes 12.890 10.058Demais ramos 2.734 2.250Total 188.549 230.098

A partir de janeiro de 2014 a estimativa passou a contemplar os veículos que permanecem no pátio há mais de 1 ano.c) Outros valores 2014 2013Outros valores e bens - imobilizações em curso 20.318 20.446Almoxarifado 9.072 14.423Total 29.390 34.869

12. PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIASCompreende participações em controladas demonstrado abaixo e investimento na Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT no montante de R$ 534 (R$ 478 em 31 de dezembro de 2013).

BB MAPFRE Assistência S.A.

MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (incorporada em

1º de novembro de 2014) TotalDados das investidas em 31 de dezembro de 2014Capital social 2.000 410.775 412.775Quantidade de ações possuídas:ON 1.000 1.484.514.179 –PN 1.000 – –Percentual de participação 100% 100% –Total de ativos 8.398 1.121.797 1.130.195Total de passivos líquido de provisões judiciais 8.674 1.002.754 1.011.428Total de provisões judiciais – 119.043 119.043Patrimônio líquido 2.200 452.034 454.234Total de receitas 195.982 640.371 836.353Prejuízo/lucro do exercício (276) 22.370 22.094Saldo em 1° janeiro de 2014 2.476 427.715 430.191Resultado de equivalência patrimonial (*) (276) 22.370 22.094Variação de ajustes de avaliação patrimonial (controlada) – 1.949 1.949Incorporação (Nota 31) – (452.034) (452.034)Saldo em 31 de dezembro de 2014 2.200 – 2.200Saldo em 1º de janeiro de 2013 1.776 420.126 421.902Aumento de capital 1.800 25.700 27.500Variação ajustes de avaliação patrimonial (controlada) – (1.976) (1.976)Dividendos – (51.700) (51.700)Resultado de equivalência patrimonial (*) (1.100) 35.565 34.465Saldo em 31 de dezembro de 2013 2.476 427.715 430.191(*) Registrado na rubrica de resultado patrimonial na demonstração de resultado.

13. IMOBILIZADOTaxa anual 2013 Adições (*) Baixas Depreciação 2014

Imóveis de uso próprio 4% 36.931 1 – (1.580) 35.352Equipamentos 10% 31.212 4.491 (969) (11.367) 23.467Móveis, máquinas e utensílios 10% 8.045 1.013 (45) (2.453) 6.560Veículos 20% 2.064 836 (1.416) – 1.484Outras imobilizações 10% a 20% 12.270 9.156 (87) (4.598) 16.741Total 90.622 15.497 (2.517) (19.998) 83.604

(*) Inclui saldos incorporados no montante de R$ 208 (Nota 31).Taxa anual 2012 Adições Baixas Depreciação 2013

Imóveis de uso próprio 4% 38.290 187 – (1.546) 36.931Equipamentos 10% 35.373 10.016 (59) (14.018) 31.312Móveis, máquinas e utensílios 10% 9.757 963 – (2.675) 8.045Veículos 20% 2.755 1.325 (99) (1.917) 2.064Outras imobilizações 10% a 20% 4.819 13.993 – (6.542) 12.270Total 90.994 26.484 (158) (26.698) 90.622

14. INTANGÍVELTaxa anual 2013 Adições (*) Baixas Amortização 2014

Desenvolvimento de sistemas 284.398 100.283 – – 384.681Marcas e patentes 315 – – – 315(–) Amortização acumulada 20% (108.873) – – (38.962) (147.835)Total 175.840 100.283 – (38.962) 237.161

(*) Inclui saldos incorporados no montante de R$ 8.906 (Nota 31).Taxa anual 2012 Adições Baixas Amortização 2013

Desenvolvimento de sistemas 195.703 105.912 (17.217) – 284.398Marcas e patentes 145 170 – – 315(–) Amortização acumulada 20% (77.385) – 311 (31.799) (108.873)Total 118.463 106.082 (16. 906) (31.799) 175.840

15. OBRIGAÇÕES A PAGAR2014 2013

Fornecedores 99.490 101.727Participação nos lucros a pagar 34.095 33.811Honorários, remunerações e gratificações a pagar 20.089 21.139Cheques a compensar 11.862 26.572Compartilhamento de despesas (Nota 28) 7.452 8.359IOF 5.782 21.707Outras obrigações 1.221 3.938Total 179.991 217.253

16. IMPOSTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER2014 2013

IOF sobre prêmios emitidos 94.030 80.034Imposto de renda retido 19.095 12.049FGTS 6.420 6.316INSS 1.496 9.799Outros impostos e encargos sociais a recolher 6.613 10.676Total 127.654 118.874

17. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 2014 2013Imposto de renda 13.608 19.282(–) Antecipação de I.R. (12.094) (19.229)Contribuição social 10.827 12.778(–) Antecipação de C.S.S.L. (7.326) (12.778)COFINS 6.350 6.361PIS 1.089 1.045Total 12.454 7.459

18. OPERAÇÕES COM SEGURADORAS2014 2013

Prêmio cosseguro cedido 88.697 66.503Outras operações com seguradoras 830 1.295Total 89.527 67.798

19. DEPÓSITO DE TERCEIROS2014 2013

De 1 a 30 dias 66.655 83.821De 31 a 60 dias 6.119 3.878De 61 a 120 dias 27.963 9.711De 121 a 180 dias 2.303 758De 181 a 365 dias 9.593 850Superior a 365 dias 5.768 –Total 118.401 99.018

20. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2014

Seguros

Provisão de prêmios

não ganhos

Provisão de sinistros

a liquidar

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros

ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PET

Outras provisões

(PCP) Saldo finalSaldo inicial do exercício 2.252.059 1.306.454 202.153 50.753 31.335 – 31.216 3.873.970Constituições decorrentes de prêmios diferido 2.402.448 – 47.481 – 3.829 433 –Diferimento pelo risco decorrido (1.980.234) – – – – – –Outras reversões – – – (6.563) – (587) (31.216)Aviso de sinistros – 3.493.396 – – – – –Pagamento de sinistros – (2.711.203) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (497.755) – – – – –Atualizações – 32.359 – – – – –Incorporação (Nota 31) 226.646 100.169 89.221 26.293 743 587 –Total das provisões técnicas 2.900.919 1.723.420 338.855 70.483 35.907 433 – 5.070.017

Resseguros

Provisão de prêmios

não ganhos

Provisão de sinistros

a liquidar

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros

ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PET

Outras provisões

(PCP) Saldo finalSaldo inicial do exercício 454.829 639.427 55.604 (31.291) 808 – 15.994 1.135.371Constituições decorrentes de prêmios diferido 593.563 – 25.068 – 10.743 – –Diferimento pelo risco decorrido (354.910) – – – – – –Outras reversões – – – (18.243) – – (15.994)Aviso de sinistros – 1.114.331 – – – – –Pagamento de sinistros – (404.205) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (409.131) – – – – –Atualizações – 9.934 – – – – –Incorporação (Nota 31) – 55 – – – – –Total das provisões técnicas 693.482 950.411 80.672 (49.534) 11.551 – – 1.686.582

2013

Seguros

Provisão de prêmios

não ganhos

Provisão de sinistros

a liquidar

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PETOutras

provisões Saldo finalSaldo inicial do exercício 2.808.147 1.224.226 171.806 – – – 31.216 4.235.395Constituições decorrentes de prêmios diferido 1.986.257 – 30.347 50.753 31.335 – –Diferimento pelo risco decorrido (2.542.345) – – – – – –Aviso de sinistros – 2.455.169 – – – – –Pagamento de sinistros – (2.468.870) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – 60.651 – – – – –Atualizações – 35.278 – – – – –Total das provisões técnicas 2.252.059 1.306.454 202.153 50.753 31.335 – 31.216 3.873.970

Resseguros

Provisão de prêmios

não ganhos

Provisão de sinistros

a liquidar

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PETOutras

provisões Saldo finalSaldo inicial do exercício 400.346 331.420 35.521 – – – 31.801 799.088Constituições decorrentes de prêmios diferido 366.989 – 20.083 – 808 – –Diferimento pelo risco decorrido (312.506) – – – – – –Outras reversões – – – (31.291) – – (15.807)Aviso de sinistros – 1.020.887 – – – – –Pagamento de sinistros – (429.239) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (284.899) – – – – –Atualizações – 1.258 – – – – –Incorporação (Nota 31) – – – – – – –Total das provisões técnicas 454.829 639.427 55.604 (31.291) 808 – 15.994 1.135.371Custo de aquisição diferido 2014 2013Saldo no inicio do exercício 467.795 494.347Constituições 820.932 484.004Reversões/baixas (829.226) (510.556)Incorporação (Nota 31) 280.005 –Saldo no final do exercício 739.506 467.795

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

21. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito e deduzido o cosseguro. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de resseguros 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalMontante estimado para os sinistrosNo ano do aviso 2.882.105 1.417.906 1.311.314 1.591.618 2.131.987 2.933.188 2.812.958 3.274.253 3.274.253Um ano após o aviso 3.018.116 1.345.391 1.361.293 1.643.299 2.203.468 2.859.906 2.781.857 – 2.781.857Dois anos após o aviso 3.020.867 1.365.546 1.428.041 1.673.994 2.245.669 2.848.299 – – 2.848.299Três anos após o aviso 3.033.780 1.375.983 1.428.166 1.701.648 2.243.197 – – – 2.243.197Quatro anos após o aviso 3.067.856 1.385.681 1.437.480 1.713.194 – – – – 1.713.194Cinco anos após o aviso 3.090.147 1.398.067 1.434.094 – – – – – 1.434.094Seis anos após o aviso 3.107.244 1.403.423 – – – – – – 1.403.423Sete anos ou mais após o aviso 3.112.026 – – – – – – – 3.112.026Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2014 3.112.026 1.403.423 1.434.094 1.713.194 2.243.197 2.848.299 2.781.857 3.274.253 18.810.343Pagamentos efetuados até 31.12.2014 3.029.830 1.374.635 1.394.938 1.668.368 2.172.792 2.757.108 2.576.497 2.176.733 17.150.901Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 82.196 28.788 39.156 44.826 70.405 91.191 205.360 1.097.520 1.659.442Provisão agregada de sinistros em 31.12.2014 308.918Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT e retrocessão) 1.968.360Provisões DPVAT e retrocessão 200.306Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 2.168.666Bruto de resseguros 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalMontante de sinistros pagosNo ano do aviso 2.452.171 972.661 1.006.534 1.187.712 1.533.541 2.153.977 2.014.094 2.176.733 2.176.733Um ano após o aviso 2.797.090 1.289.324 1.307.187 1.582.236 2.007.503 2.669.694 2.576.497 – 2.576.497Dois anos após o aviso 2.890.389 1.322.121 1.349.951 1.626.025 2.116.248 2.757.108 – – 2.757.108Três anos após o aviso 2.925.661 1.340.416 1.369.088 1.648.104 2.172.792 – – – 2.172.792Quatro anos após o aviso 2.963.262 1.351.152 1.383.588 1.668.368 – – – – 1.668.368Cinco anos após o aviso 2.989.691 1.366.812 1.394.938 – – – – – 1.394.938Seis anos após o aviso 3.007.776 1.374.635 – – – – – – 1.374.635Sete anos ou mais após o aviso 3.029.830 – – – – – – – 3.029.830Pagamentos efetuados até 31.12.2014 3.029.830 1.374.635 1.394.938 1.668.368 2.172.792 2.757.108 2.576.497 2.176.733 17.150.901Líquido de ressegurosData de aviso 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalMontante estimado para os sinistrosNo ano do aviso 2.505.927 1.059.388 1.199.562 1.424.178 1.773.873 2.402.233 2.260.859 2.449.115 2.449.115Um ano após o aviso 2.585.781 1.040.749 1.233.502 1.473.562 1.910.290 2.269.595 2.271.807 – 2.271.807Dois anos após o aviso 2.593.157 1.058.421 1.271.482 1.497.292 1.936.082 2.278.019 – – 2.278.019Três anos após o aviso 2.609.509 1.067.413 1.276.094 1.530.566 1.934.270 – – – 1.934.270Quatro anos após o aviso 2.639.606 1.079.909 1.286.351 1.533.695 – – – – 1.533.695Cinco anos após o aviso 2.651.218 1.085.340 1.292.980 – – – – – 1.292.980Seis anos após o aviso 2.648.300 1.085.696 – – – – – – 1.085.696Sete anos ou mais após o aviso 2.651.785 – – – – – – – 2.651.785Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2014 2.651.785 1.085.696 1.292.980 1.533.695 1.934.270 2.278.019 2.271.807 2.449.115 15.497.367Pagamentos efetuados até 31.12.2014 2.579.575 1.068.945 1.268.648 1.505.968 1.903.312 2.234.365 2.234.317 2.004.760 14.799.890Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 72.210 16.751 24.332 27.727 30.958 43.654 37.490 444.355 697.477Provisão agregada de sinistros em 31.12.2014 277.783Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT e retrocessão) 975.260Provisões DPVAT e Retrocessão 200.306Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 1.175.566Líquido de ressegurosData de Aviso 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalMontante de sinistros pagosNo ano do aviso 2.248.469 778.923 938.270 1.120.891 1.423.579 1.843.991 1.832.183 2.004.760 2.004.760Um ano após o aviso 2.468.542 1.010.259 1.204.483 1.446.975 1.823.179 2.194.825 2.234.317 – 2.234.317Dois anos após o aviso 2.508.898 1.028.422 1.232.813 1.474.193 1.892.596 2.234.365 – – 2.234.365Três anos após o aviso 2.533.319 1.041.104 1.246.260 1.490.154 1.903.312 – – – 1.903.312Quatro anos após o aviso 2.562.362 1.050.287 1.258.874 1.505.968 – – – – 1.505.968Cinco anos após o aviso 2.574.830 1.061.888 1.268.648 – – – – – 1.268.648Seis anos após o aviso 2.561.858 1.068.945 – – – – – – 1.068.945Sete anos ou mais após o aviso 2.579.575 – – – – – – – 2.579.575Pagamentos efetuados até 31.12.2014 2.579.575 1.068.945 1.268.648 1.505.968 1.903.312 2.234.365 2.234.317 2.004.760 14.799.890

As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos conforme quadro abaixo:

Compensação de Crédito Tributário2014 2015 2016 2017 (*) 2018 2019

Resultado – 220.234 253.687 841.814 908.065 979.530Compensação (30% do lucro) – (66.070) (76.106) (252.544) (272.420) (293.859)Compensação do crédito tributário (40%) – (26.428) (30.443) (101.018) (108.968) (117.544)IRPJ 209.687 (16.518) (19.027) (63.136) (68.105) (42.291)CSLL 124.835 (9.910) (11.416) (37.882) (40.863) (25.374)Saldo crédito tributário 334.522 (26.428) (30.443) (101.018) (108.968) (67.665)Saldo a compensar 334.522 308.094 277.651 176.633 67.665 –(*) Inclui estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do Grupo.

28. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Seguradora, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamento Contábil. Essas operações referem-se, basicamente, a contratação de seguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura e recursos entre as empresas do Grupo, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os proventos de curto prazo providos aos administradores foram R$ 4.990 (R$ 4.801 em 31 de dezembro de 2013). b) Compartilhamento de despesas: Em 2012, foi implementada a distribuição das despesas administrativas entre as empresas operacionais do Grupo Segurador BB MAPFRE através do Modelo de Alocação e Rateio de Custos - M.A.R.C. Visando a aplicabilidade do modelo, foi elaborada a padronização das estruturas de centros de custos para todas as empresas do Grupo, criados com base nos organogramas contemplando do nível de Diretorias Gerais até o nível de Gerências. O rateio contemplou os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2014 2013PARTES RELACIONADAS Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 4.304 211 – 50.969 3.439 506 – 27.764BrasilVeículos Companhia de Seguros (*) Coligada 12.431 – – 120.010 15.414 1.807 – 123.053BB MAPFRE Assistência S.A.Coligada 28.015 – 117.084 – 12.161 – 96.496 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 10.575 5.429 – 74.027 14.058 4.593 – 43.728MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – 27.568 – 5.193 145 – 37.584MAFRE Vida S.A. (*)/(***) Coligada 31.821 1.812 – 27.910 2.182 1.126 – 10.732MAPFRE Capitalização S.A. Coligada 19.048 – 6.227 – 1.857 – 1.568 –MAPFRE DTVM (**) Coligada – – 382 – – – 202 –MAPFRE Previdência S.A. Coligada – 490 1.228 – – – 1.096 –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – 7.985 – 1.051 182 – 8.437MAPFRE Holding do Brasil (****) Ligada 8.786 – – – 9.791 – – –(*) Refere-se a compartilhamento de despesas. (**) Admistração da carteira de investimentos. (***) Refere-se a saldo apurado entre empresas do Grupo para adequação da alocação dos segmentos das operações de seguros, conforme previsto no acordo dos acionistas e créditos a receber de cisão da carteira de R$ 22.047 e R$ 6.996, respectivamente. (****) Refere- se a adiantamentos de serviços de assistência.

29. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 1.228 (R$ 1.096 em 2013).

30. TRANSFERÊNCIA DE CARTEIRA REALIZADA EM 2013a) Transferência de carteira para a Brasilveículos Companhia de Seguros: Dando continuidade à estratégia para a formação da parceria entre os Grupos MAPFRE e Banco do Brasil, sob a perspectiva da reestruturação operacional, a carteira de seguros de automóvel, comercializada no canal bancário, foi transferida para a Brasilveículos Companhia de Seguros em 1º de janeiro de 2013, empresa originalmente detentora dessa carteira. A referida operação foi aprovada através da Carta SUSEP/SEGER nº 385/2012 de 24 de outubro de 2012 e comunicada pela Seguradora no Diário Oficial da União em 13 de novembro de 2012. A vigência média da carteira transferida foi de 6 meses e o valor financeiro líquido referiu-se aos direitos e obrigações transferidos no valor de R$ 231.406, conforme demonstrado abaixo. Os direitos e obrigações relacionados às transferências conforme contrato celebrado entre as partes são: i. Assumir as garantias previstas nas Condições Gerais, Especiais e Particulares das carteiras de seguros transferidas, estabelecer preços, avaliar riscos, fazer cotação, administrar e desempenhar todos os deveres de uma seguradora, com relação ao seguro. ii. Processar, ajustar, pagar ou recusar as indenizações previstas nas apólices/certificados individuais, de acordo com a legislação aplicável, e nos termos das Condições Gerais, Especiais e Particulares dos respectivos seguros. iii. Prestar atendimento pós-venda ao cliente/segurado, mantendo serviço de atendimento ao cliente. iv. Saldos dos valores cindidos:AtivoCirculante (1.154.519)Disponível (668.177)Caixa e bancos (668.177)Créditos das operações com seguros e resseguros (345.622)Prêmios a receber (577.028)Operações com seguradoras 231.406Títulos e créditos a receber (1.935)Títulos e créditos a receber (1.935)Outros valores e bens (38.263)Bens à venda (38.263)Custos de aquisição diferidos (100.522)Seguros (100.522)Ativo não circulante (16.944)Imobilizado (16.944)Imóveis de uso próprio (16.944)Total do ativo (1.171.463)PassivoCirculante (1.162.885)Contas a pagar (37.176)Impostos e encargos sociais a recolher (37.176)Débitos de operações com seguros e resseguros (60.836)Corretores de seguros e resseguros (60.836)Provisões técnicas - seguros (1.064.873)Danos (1.064.873)Passivo não circulante (8.578)Provisões técnicas - seguros (8.578)Danos (8.578)Total do passivo (1.171.463)b) Transferência da carteira de seguro rural: Em 14 de março de 2012 o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou por unanimidade a parceria entre Banco do Brasil e MAPFRE Seguros, determinando a venda da carteira de seguro rural da MAPFRE. A operação visa que o GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE, em relação ao mercado de seguro rural, volte aos níveis de participação que a Companhia de Seguros Aliança do Brasil (Seguradora do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE) detinha antes da formação da parceria. Com base nessa determinação, em 11 de setembro de 2012 a Seguradora firmou instrumento particular de venda da carteira com a Companhia Excelsior de Seguros. Em 21 de dezembro de 2012 foi protocolado junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) o pedido da referida operação, cujo aval, sem restrições, foi concedido pelo órgão e publicado no Diário Oficial da União em 11 de janeiro de 2013. Em 25 de fevereiro de 2014 a SUSEP aprovou a venda da carteira, conforme Portaria nº 5.752. A efetivação ocorreu em 1º de julho de 2014 e respectivos valores estão demonstrados no saldos de transferência abaixo:AtivoCirculante (131.860)Disponível (58.397)Caixa e bancos (58.397)Créditos das operações com seguros e resseguros (68.862)Prêmios a receber (68.862)Outros créditos operacionais 16.087Custos de aquisição diferidos (20.688)Seguros (20.688)Total do ativo (131.860)PassivoCirculante (131.860)Débitos de operações com seguros e resseguros (3.084)Corretores de seguros e resseguros (3.084)Provisões técnicas - seguros (128.776)Danos (128.776)Total do passivo (131.860)

31. REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIAEm 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio, apurado pelo valor contábil, da MAPFRE Affinity Seguradora S.A., conforme deferimento formalizado através da Carta 206/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. Os acionistas aprovaram a incorporação através da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de outubro de 2014. A incorporação foi aprovada pela SUSEP por meio da Portaria SUSEP 6.166 de 23 de janeiro de 2015. Os saldos contábeis incorporados em 1º de novembro de 2014 estão apresentados abaixo:AtivoCirculante 727.764Disponível 10.283Aplicações 194.550Créditos das operações com seguros e resseguros 150.501Prêmios a receber 141.591Operações com seguradoras 3.553Outros créditos operacionais 5.357Ativos de resseguro e retrocessão - provisões técnicas 55Títulos e créditos a receber 113.550Outros valores e bens 5Despesas antecipadas 474Custos de aquisição diferidos 258.346Ativo não circulante 394.032Aplicações 191.657Títulos e créditos a receber 171.197Custos de aquisição diferidos 21.659Investimentos 405Imobilizado 208Intangível 8.906Total do ativo 1.121.796PassivoCirculante 501.277Contas a pagar 18.542Obrigações a pagar 9.709Impostos e encargos sociais a recolher 3.718Encargos trabalhistas 177Impostos e contribuições 2.054Outras contas a pagar 2.884Débitos de operações com seguros e resseguros 86.081Prêmios a restituir 1.596Operações com seguradoras 49Operações com resseguradoras 102Corretores de seguros e resseguros 62.039Outros débitos operacionais 22.295Depósitos de terceiros 2.433Provisões técnicas - seguros 394.221Passivo não circulante 168.485Contas a pagar 4Provisões técnicas - seguros 49.439Outros débitos 119.042Patrimônio líquido 452.034Total do passivo e patrimônio líquido 1.121.796

32. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Avaliação dos impactos da extinção do regime tributário de transição (RTT): No dia 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei 12.973 (conversão da Medida Provisória nº 627) que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que a lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e (v) inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições na Lei 12.973/14 têm vigência obrigatória a partir de 2015, sendo facultativo a adoção antecipada dessa nova regulamentação fiscal para o ano-calendário de 2014. Nesse contexto, a Seguradora optou por não adotar de forma antecipada os dispositivos da Lei 12.973/14, tomando como base a análise efetuada pela Administração sobre os possíveis impactos tributários dos novos dispositivos da referida Lei, a qual foi regulamentada pela Receita Federal por meio das Instruções Normativas n° 1.515, de 24 de novembro de 2014 e n° 1.520, de 4 de dezembro de 2014. b) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria foi instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 118, de 22 de dezembro de 2004, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora. Em decorrência, o resumo do relatório do Comitê de Auditoria foi divulgado junto com as demonstrações financeiras da MAPFRE BB SH2 Participações S.A.

22. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2014 2013

Provisões técnicas 5.070.017 3.873.970Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (352.560) (340.730)Parcela correspondente a resseguros contratados (1.465.744) (1.135.371)Direitos creditórios (1.168.970) (704.272)Provisões retidas pelo IRB (173) (174)Depósitos judicias – (550)DPVAT (200.407) (105.570)Total a ser coberto 1.882.163 1.587.303Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 1.367.361 1.411.037Títulos de renda fixa - públicos 510.191 158.510Títulos de renda fixa - privados 169.807 101.513Imóveis 33.682 17.807Total 2.081.041 1.688.867Ativos livres 198.878 101.564

23. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistros por probabilidade de perda

2014 2013

Quantidade Valor da causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 10.053 282.114 282.114 8.254 234.852 234.852(*) Inclui o montante de R$ 12.496 relativo a incorporação da empresa Mapfre Affinity S.A.b) Composição das ações por ano

2014 2013Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Quantidade PSL JudicialAté 2000 246 21.660 234 27.633de 2001 a 2005 963 29.535 801 32.176de 2006 a 2010 3.233 102.487 4.028 115.405de 2011 a 2014 5.611 128.432 3.191 59.638Total 10.053 282.114 8.254 234.852Prazo médio para pagamentos dos sinistros judiciais é de 893 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais 2014 2013Saldo no início do período 234.852 211.350Total pago no exercício (54.735) (8.744)Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no perí-odo 54.411 –Quantidade de ações pagas no exercício 2.341 87Novas constituições no exercício 74.110 23.764Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 4.140 207Alteração de estimativas ou probabilidades 2.667 8.482Atualização monetária e juros 25.220 –Saldo final do período 282.114 234.852

24. OUTRAS PROVISÕES JUDICIAIS NÃO RELACIONADAS A SINISTROSa) Composição Provisões Judiciais Depósitos Judiciais (*)

2014 2013 2014 2013NaturezaFiscal 119.234 – 137.182 142COFINS - Incorporação (Nota 31) 119.042 – 123.373 –COFINS 192 – 1.692 –PIS/COFINS (Multa de mora) – – 11.975 –Outros – – 142 142Trabalhista 7.975 8.784 8.708 9.386Cível 8.576 4.000 4.670 312Total 135.785 12.784 150.560 9.840(*) “Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial” somam o valor de R$ 906 (R$ 550 em 2013). PIS - A Seguradora discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos das emendas constitucionais n° 10/96 e 17/97 vigentes até janeiro de 1999. Os processos em que se discutem as matérias se encontram aguardando julgamento de recurso extraordinário, sobrestados em razão de reconhecimento de repercussão geral sobre a matéria - RE 578.846/SP. Os valores não recolhidos nos períodos de janeiro a junho de 1996 e de julho de 1997 a fevereiro de 1998, atualizados pela SELIC até dezembro de 2014 são de R$ 10.430 (R$ 10.128 em dezembro de 2013). A probabilidade de perda deste processo foi analisada como “possível”, por este motivo não foi constituída a provisão. PIS e COFINS - Em novembro de 2013 a Seguradora discutia judicialmente o PIS e a COFINS, e possuía provisões de COFINS desde abril de 1999, e de PIS desde abril de 2009, tendo como base de cálculo os prêmios de seguro, face à revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98 por meio da Lei nº 11.941/09. Com a finalidade de obtenção dos benefícios oferecidos pelo REFIS, a Seguradora desistiu da discussão judicial e complementou a provisão dos tributos incidentes sobre as demais receitas até novembro de 2012 e pagou a totalidade do PIS e da COFINS provisionados. Os valores pagos no REFIS totalizaram R$ 525.584, sendo R$ 477.200 de COFINS e R$ 48.384 de PIS. A partir de dezembro de 2012 a Seguradora vem recolhendo os tributos apenas sobre as receitas de prêmios de seguro e não incluindo as demais receitas, o valor de PIS e COFINS sobre as demais receitas, os quais não possuem provisão, atualizados pela SELIC até dezembro de 2014, são de R$ 4.385 de PIS (R$ 1.742 até dezembro de 2013) e R$ 26.987 de COFINS (R$ 10.723 dezembro de 2013). PIS e COFINS - Com a entrada em vigor das alterações dispostas na Lei 12.973/2014, a partir de 01 de janeiro de 2015, a administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que referida lei não alterou a base de cálculo do PIS e da COFINS, concluindo-se que os prêmios de seguros são as únicas receitas que compõem o faturamento de uma seguradora. A fim de garantir a manutenção da base cálculo do PIS e da COFINS, sob o entendimento de que as receitas financeiras não a compõe, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária, em agosto/2014. PIS e COFINS - Multa de mora - Em dezembro de 2013 a Seguradora desistiu da discussão judicial que concedia liminar para a suspensão dos créditos de PIS e de COFINS, e efetuou o pagamento a vista dos tributos vencidos entre janeiro e outubro de 2013 sem a incidência da multa, tendo em vista a referida liminar de suspensão. Face a não concordância da Receita Federal com o não pagamento da multa sobre referido período, a Seguradora ingressou com mandado de segurança para discutir a cobrança e efetuou depósito judicial de R$ 10.305 de COFINS e R$ 1.669 de PIS, atualizado até dezembro de 2014. Aguarda julgamento em primeira instância. A probabilidade de perda do processo é considerada pelos advogados como “possível”, por este motivo não foi constituída a provisão. IPC/BTNF - A empresa discute em mandado de segurança direito à dedução imediata e integral da parcela atinente à diferença entre a variação do IPC e do BTNF na determinação do lucro real do ano-base de 1991 (exercício de 1992), sem sujeitar-se à limitação imposta pela Lei 8.200/91. O processo aguarda a decisão do supremo tribunal federal no leading case nº 545.796/RJ, no qual foi reconhecida a repercussão geral da matéria (artigo 543-B do CPC). O valor atualizado até dezembro de 2014 é de R$ 17.269 (R$ 16.865 atualizado até dezembro de 2013). A probabilidade de perda do processo é considerada pelos advogados como “possível”, por este motivo não foi constituída a provisão. PIS e COFINS - A MAPFRE Affinity Seguradora S.A., empresa incorporada em novembro de 2014, discutia judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, que passou a tributar as seguradoras pela COFINS e majorou a base de cálculo do PIS. A partir da decisão de segunda instância limitou-se o objeto da discussão à COFINS. A ação foi julgada parcialmente procedente. Interposto recurso de apelação, ao qual foi negado provimento, do que foi interposto recurso extraordinário, cujo julgamento se encontra sobrestado, aguardando julgamento de recurso representativo pelo STF. Em 2005 a Seguradora obteve liminar para depositar judicialmente o valor discutido de COFINS, os quais foram realizados até dezembro de 2013, quando passou a recolher o tributo. Todos os valores estão provisionados e, assim como os depósitos judiciais, estão sendo atualizados monetariamente pela SELIC. A partir de junho de 2009, com a revogação do parágrafo 1º do Artigo 3º da Lei nº 9.718/98 por meio da Lei nº 11.941/09, a Seguradora deixou de provisionar a COFINS e o PIS sobre as receitas financeiras e não operacionais, passando a considerar apenas as receitas de prêmios na base de cálculo deste tributo. Tendo em vista a indefinição da atual jurisprudência sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS e do PIS para incluir as receitas financeiras e não operacionais, bem como em razão da existência do Parecer PGFN/CAT nº 2773/2007, os advogados patrocinadores do processo judicial passaram a classificar a probabilidade de perda deste mérito como “possível”, sendo que o montante de COFINS sobre esta parcela entre abril de 2009 e outubro de 2014, atualizado até 31 de dezembro de 2014 é de R$ 10.088 e de PIS R$ 1.321. Quanto ao mérito da tributação sobre as receitas de prêmios, a probabilidade de perda é “provável” para o qual a Seguradora recolheu normalmente o tributo até data da incorporação. Trabalhistas - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Seguradora e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Seguradora. Cíveis - Referem-se a reclamações movidas por funcionários de empresas estipulantes de apólice de seguro de vida em grupo, na justiça trabalhista, pleiteando direitos oriundos da relação de trabalho existentes com as estipulantes, entre eles, negativa de pagamento ou discordâncias em relação ao valor de indenizações de sinistro. Não há, nestes casos, qualquer relação empregatícia entre os demandantes e a Seguradora. b) Movimentação

2014 2013Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Fiscais Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial – 8.784 4.000 12.784 539.045 7.125 4.000 550.170Constituições – 4.186 4.109 8.295 127.529 2.151 – 129.680Incorporação 119.042 – – 119.042 – – – –Atualização monetária 192 3.074 467 3.733 66.678 – – 66.678Baixas – (8.069) – (8.069) (733.252) (492) – (733.744)Saldo final 119.234 7.975 8.576 135.785 – 8.784 4.000 12.784

c) Composição das ações judiciais de natureza trabalhista e fiscal por probabilidade de perda2014 2013

QuantidadeValor

reclamadoValor da provisão Quantidade

Valor reclamado

Valor da provisão

I - TrabalhistaProvável 44 9.403 7.975 59 16.471 8.784Possível 180 80.098 – – – –Total 224 89.501 7.975 59 16.471 8.784II - CívelProvável 31 11.493 7.081 1 4.000 4.000Possível 485 13.211 1.495 – – –Total 516 24.704 8.576 1 4.000 4.000III - FiscaisProvável 1 119.234 119.234 – – –Possível 4 39.782 – – – –Total 5 159.016 119.234 – – –

25. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado é R$ 1.549.863 (R$ 1.369.263 em 31 de dezembro de 2013) e está representado por 1.108.531.148 (1.010.843.077 em 31 de dezembro de 2013) ações ordinárias, sem valor nominal, sendo que o aumento de capital de R$ 110.000 está em aprovação pela SUSEP. b) Dividendos: É assegurado aos acionistas um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício anual, conforme estabelecido no estatuto social. Na assembleia geral extraordinária realizada em 24 de fevereiro de 2015 os acionistas deliberaram pela não distribuição de dividendos para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, não sendo portanto, registrado os dividendos mínimos obrigatórios. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento de capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em assembleia geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.

26. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Principais ramos de atuação

Prêmios ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação 2014 2013 2014 2013 2014 2013Automóvel 2.730.563 2.436.324 65,99% 67,26% 20,30% 20,63%Patrimonial 1.016.547 834.414 67,67% 53,39% 20,76% 25,00%Transportes 318.145 290.059 49,40% 63,40% 21,56% 11,48%Rural 241.227 211.263 61,04% 59,46% 17,07% 19,49%DPVAT 134.798 99.907 87,79% 87,72% 1,41% 1,44%Aeronáuticos 116.783 126.937 78,45% 38,42% 6,36% 5,69%Riscos especiais 109.468 96.122 5,98% 5,95% 0,76% 0,41%Pessoas coletivo 102.671 22.162 36,09% 128,31% 56,90% 28,22%Responsabilidades 67.974 59.437 38,35% 23,86% 17,48% 16,55%Marítimos 62.512 51.140 77,91% 137,57% 8,08% 8,53%Riscos financeiros 43.957 21.013 45,86% 30,60% 18,28% 17,09%Habitacional 1.531 1.094 28,64% 1,56% 17,29% 9,97%Total 4.946.176 4.249.872 63,55% 62,48% 19,59% 19,27%

2014 2013b) Prêmios líquidos 5.435.306 4.525.081Prêmios diretos 5.071.459 4.269.619Prêmios de cosseguros aceitos 192.010 82.647Prêmios de cosseguros cedidos (85.493) (23.246)Retrocessões – 4Repasse DPVAT 134.798 99.907Recuperação de custos iniciais de contratação 122.532 96.150c) Sinistros ocorridos (3.143.166) (2.655.135)Sinistros (3.265.685) (2.816.589)Salvados 241.762 248.964Ressarcimentos 52.809 45.587Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (41.519) (32.593)Serviço de Assistência (130.533) (100.504)d) Custo de aquisição (968.901) (818.922)Comissões (984.927) (809.179)Recuperação de comissões 3.085 2.683Despesas com inspeção de riscos (29.368) (25.138)Despesas com apólices e/ou contratos (12.363) (11.527)Variação das despesas de comercialização diferidas 54.672 24.239e) Outras receitas e despesas operacionais (105.894) (155.942)Aumento (redução) do valor recuperável para recebíveis 29.906 (25.559)Operações intra-empresas (Nota 28) 22.047 –Lucros atribuídos 612 –Receitas com DPVAT 8.399 6.442Contribuição ao FESR (36) (21.815)Contingências cíveis (4.109) –Encargos sociais (4.121) (3.431)Apólices e contratos (5.440) (3.563)Despesas com cobrança (24.576) (14.408)Endomarketing (28.773) (16.992)Despesas com serviços de terceiros (105.406) (68.721)Outras receitas/despesas 5.603 (7.895)f) Resultado com resseguro (244.620) (244.592)Receita com resseguro 722.784 565.820Recuperação de indenização 722.784 565.820Despesas com resseguro (967.404) (810.412)Prêmios de resseguro - direto (1.128.797) (822.461)Prêmios de resseguro - cosseguro aceito (223.281) (201.526)Prêmios de resseguro cancelados 195.474 196.809Prêmios de resseguro restituídos 6.587 11.232Salvados e ressarcimentos (5.388) (58.296)Variação das provisões de resseguro 188.001 63.830g) Despesas administrativas (456.029) (431.460)Pessoal próprio (252.807) (224.093)Serviços de terceiros (68.013) (78.742)Localização e funcionamento (157.322) (144.859)Publicidade e propaganda (13.370) (19.325)Outras despesas administrativas 35. 483 35.559h) Despesas com tributos (94.282) (154.338)Cofins (76. 117) (132.625)PIS (12.874) (16.689)Taxa de fiscalização (3.322) (3.031)Outras despesas com tributos (1.969) (1.993)i) Resultado financeiro 200.290 288.913Receitas financeiras 367.230 404.824Títulos de renda fixa-privados 15.302 8.095Títulos de renda fixa-públicos 32.843 5.317Fundos de investimentos 147.063 129.624Operações de seguros 163.935 93.248Receitas com créditos tributários (*) 5.484 168.540Atualização de depósitos judiciais 2.603 –Despesas financeiras (166.940) (115.911)Oscilação cambial (97.067) (39.470)Operações de seguros (50.564) (41.349)Despesas financeiras juros (19.309) (35.092)

(*) Em 2013 referem-se à reversão da atualização monetária relativas as contingências de PIS e COFINS, decorrente da adesão ao REFIS.

27. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2014 2013Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

Lucro contábil antes dos impostos e após participações 123.734 123.734 74.595 74.595Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (30.910) (18.560) (18.649) (11.189)Diferenças temporárias 166 100 127.245 76.347Diferenças permanentes 4.570 2.993 107.196 64.318Prejuízo fiscal e base negativa 6.485 4.640 – –Seguros rurais 4. 583 – 379 –Deduções incentivadas 1.552 – – –Imposto de renda e contribuição social correntes (13.554) (10.827) 216.171 129.476Constituição/Reversão de crédito tributário (6.651) (4.740) (127.245) (76.347)Despesa de imposto de renda e contribuição social (20.205) (15.567) 88.926 53.129Alíquota efetiva (%) 16% 13% -119% -71%

b) Imposto de renda, contribuição social diferidos e tributos a recuperar

Ativo 2014 2013 VariaçãoTributos a compensar 5.443 32.192 (26.749)Tributos retidos na fonte 1.930 12.162 (10.232)Total circulante 7.373 44.354 (36.981)Diferenças temporárias:Ajustes de títulos a valor justo 2.028 4.485 (2.457)Contingências tributárias 40. 471 – 40.471Contingências cíveis 3. 430 1.600 1.830Provisão para riscos de crédito 31.232 31.548 (316)Provisão para participação nos lucros 13.638 13.524 114Contingências trabalhistas 3.190 3.514 (324)Outras provisões 10.640 6.560 4.080Prejuízo fiscal/base negativa de contribuição social 334.522 345.646 (11.124)Total não circulante 439.151 406.877 32.274

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PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

DIRETORIA

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor PresidenteRoberto Barroso

Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino Benedito Luiz Alves DiasCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello

Dirceu Tiegs Gilberto Lourenço da AparecidaJabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz LageMauricio Galian

Wady José Mourão Cury

CONTADORA ATUÁRIASimone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

Aos Administradores e aos Acionistas da

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de

resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos

valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de

retenção da MAPFRE Seguros Gerais S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2014, descritos

no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com

os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da

Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da Administração

A Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção

elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA

e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional

de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários

para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada

por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas, exceto os valores

relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura

das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial,

conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA.

Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo

de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres

de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos

demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que

se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação

patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de

evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção.

Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos

riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações

de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das

provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de

auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma

opinião sobre a efetividade desses controles internos da MAPFRE Seguros Gerais S.A.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de

cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE

Seguros Gerais S.A. em 31 de dezembro de 2014 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes,

de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as

normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros

Privados - CNSP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel Garcia CIBA 48 Atuário - MIBA 1131

Anexo I Demonstrativos do Parecer dos Atuários Independentes em 31 de dezembro de 2014

(Em milhares de Reais)1. Provisões TécnicasTotal de provisões técnicas auditadas 4.869.609Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 200.408Total de provisões técnicas 5.070.017(*) Conforme Resolução CNSP 311/2014, § 1º a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da sociedade seguradora administradora dos consórcios.2. Ativos de resseguroTotal de ativos de resseguro 1.686.5823. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicasProvisões Técnicas (a) 4.869.609Custos de Aquisição Diferidos Redutores de PPNG (b) 352.560Ativos de Resseguro/Retrocessão Redutores (c) 1.465.744Depósitos Judiciais Redutores (d) –Direitos Creditórios (e) 1.168.970Provisões retidas pelo IRB (f) 173Total a ser coberto (a -b -c -d -e -f) 1.882.1624. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 966.382Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 966.3825. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Liquido Ajustado - PLA (a) 1.506.122Exigência de Capital (CMR) (b) 966.382Suficiência/(Insuficiência) do PLA (a - b) 539.740Índice de Líquidez em relação ao Capital Mínimo Requerido (*) 20,58%(*) O índice de liquidez em relação ao CMR requerido pela Resolução CNSP nº 302/2013 é de 20%6. Demonstrativo dos limites de retenção por ramos1601 e 1390 1000980 5000987, 0984, 1384 e 1387 8001377 e 0977 1.5001103 2.0000860 2.2000310, 1537, 0993, 0195, 1417, 0234, 0378, 0520, 0524, 0525, 0531, 1597, 0746, 1433, 1101, 1107, 1381, 1329 e 0929 2.5000112, 0553, 1428, 0628, 1528, 0351, 1162, 0542, 1130, 0115, 1065, 1061, 0982 e 0313 3.0000114, 0656, 0622, 0632, 0638, 0644, 0652, 0654, 0655 e 0621 5.0000116, 0118, 0141, 0167, 0171 e 0196 7.5000748, 0776 e 0775 10.0001535 25.000

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Aos Administradores e aos Acionistas daMAPFRE Seguros Gerais S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE Seguros Gerais S.A. (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalvaConforme demonstrado na Nota Explicativa 20, a Provisão Complementar de Prêmios - PCP, registrada até 31 de dezembro de 2013, no montante de R$ 9.133 mil líquido de impostos foi revertida em contrapartida ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, conforme determinado pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP por meio da Circular SUSEP n° 462/13. O registro dessa provisão embora anteriormente requerido pela SUSEP, não representava um desembolso futuro nem uma obrigação efetiva da Seguradora e da Controlada decorrente de contratos de seguros em vigor, portanto, tanto a constituição quanto a reversão dessa provisão, estavam em desacordo com a prática contábil definida no CPC 11 - Contratos de seguros. Como consequência o resultado e o resultado abrangente da Seguradora referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão apresentados a maior, em R$ 9.133 mil, líquido dos efeitos dos impostos.

Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelo efeito do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE Seguros Gerais S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 20 de fevereiro de 2014, que conteve ressalva em relação à constituição da Provisão Complementar de Prêmios (PCP) resultando numa subavaliação do patrimônio líquido no montante de R$ 23.810 mil, líquido dos efeitos de impostos, em 31 de dezembro de 2013 e uma subavaliação do resultado e do resultado abrangente no montante de R$ 422 mil, líquido dos efeitos de impostos, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

• ENTRE AS MELHORES EMPRESAS PARA SE TRABALHAR – GREAT PLACE TO WORK (GPTW).• ENTRE AS 61 EMPRESAS MAIS SUSTENTÁVEIS DO BRASIL – GUIA EXAME.

Dá muito orgulho trabalhar para proteger aspessoas. E mais ainda ver o número de histórias como essa crescer com a gente.

“Mesmo com o apoio da família,vencer o câncer não foi nadafácil. Ter um seguro medeixou mais tranquila.”Otacilia Luciana de Souza, cliente do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE.

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“Mesmo com o apoio da família,vencer o câncer não foi nadafácil. Ter um seguro medeixou mais tranquila.”Otacilia Luciana de Souza, cliente do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE.

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PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

DIRETORIA

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor PresidenteRoberto Barroso

Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino Benedito Luiz Alves DiasCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello

Dirceu Tiegs Gilberto Lourenço da AparecidaJabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz LageMauricio Galian

Wady José Mourão Cury

CONTADORA ATUÁRIASimone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

Aos Administradores e aos Acionistas da

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de

resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos

valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de

retenção da MAPFRE Seguros Gerais S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2014, descritos

no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com

os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da

Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da Administração

A Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção

elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA

e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional

de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários

para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada

por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas, exceto os valores

relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura

das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial,

conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA.

Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo

de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres

de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos

demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que

se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação

patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de

evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção.

Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos

riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações

de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das

provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de

auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma

opinião sobre a efetividade desses controles internos da MAPFRE Seguros Gerais S.A.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de

cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE

Seguros Gerais S.A. em 31 de dezembro de 2014 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes,

de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as

normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros

Privados - CNSP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel Garcia CIBA 48 Atuário - MIBA 1131

Anexo I Demonstrativos do Parecer dos Atuários Independentes em 31 de dezembro de 2014

(Em milhares de Reais)1. Provisões TécnicasTotal de provisões técnicas auditadas 4.869.609Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 200.408Total de provisões técnicas 5.070.017(*) Conforme Resolução CNSP 311/2014, § 1º a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da sociedade seguradora administradora dos consórcios.2. Ativos de resseguroTotal de ativos de resseguro 1.686.5823. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicasProvisões Técnicas (a) 4.869.609Custos de Aquisição Diferidos Redutores de PPNG (b) 352.560Ativos de Resseguro/Retrocessão Redutores (c) 1.465.744Depósitos Judiciais Redutores (d) –Direitos Creditórios (e) 1.168.970Provisões retidas pelo IRB (f) 173Total a ser coberto (a -b -c -d -e -f) 1.882.1624. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 966.382Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 966.3825. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Liquido Ajustado - PLA (a) 1.506.122Exigência de Capital (CMR) (b) 966.382Suficiência/(Insuficiência) do PLA (a - b) 539.740Índice de Líquidez em relação ao Capital Mínimo Requerido (*) 20,58%(*) O índice de liquidez em relação ao CMR requerido pela Resolução CNSP nº 302/2013 é de 20%6. Demonstrativo dos limites de retenção por ramos1601 e 1390 1000980 5000987, 0984, 1384 e 1387 8001377 e 0977 1.5001103 2.0000860 2.2000310, 1537, 0993, 0195, 1417, 0234, 0378, 0520, 0524, 0525, 0531, 1597, 0746, 1433, 1101, 1107, 1381, 1329 e 0929 2.5000112, 0553, 1428, 0628, 1528, 0351, 1162, 0542, 1130, 0115, 1065, 1061, 0982 e 0313 3.0000114, 0656, 0622, 0632, 0638, 0644, 0652, 0654, 0655 e 0621 5.0000116, 0118, 0141, 0167, 0171 e 0196 7.5000748, 0776 e 0775 10.0001535 25.000

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Aos Administradores e aos Acionistas daMAPFRE Seguros Gerais S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE Seguros Gerais S.A. (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalvaConforme demonstrado na Nota Explicativa 20, a Provisão Complementar de Prêmios - PCP, registrada até 31 de dezembro de 2013, no montante de R$ 9.133 mil líquido de impostos foi revertida em contrapartida ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, conforme determinado pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP por meio da Circular SUSEP n° 462/13. O registro dessa provisão embora anteriormente requerido pela SUSEP, não representava um desembolso futuro nem uma obrigação efetiva da Seguradora e da Controlada decorrente de contratos de seguros em vigor, portanto, tanto a constituição quanto a reversão dessa provisão, estavam em desacordo com a prática contábil definida no CPC 11 - Contratos de seguros. Como consequência o resultado e o resultado abrangente da Seguradora referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão apresentados a maior, em R$ 9.133 mil, líquido dos efeitos dos impostos.

Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelo efeito do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE Seguros Gerais S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 20 de fevereiro de 2014, que conteve ressalva em relação à constituição da Provisão Complementar de Prêmios (PCP) resultando numa subavaliação do patrimônio líquido no montante de R$ 23.810 mil, líquido dos efeitos de impostos, em 31 de dezembro de 2013 e uma subavaliação do resultado e do resultado abrangente no montante de R$ 422 mil, líquido dos efeitos de impostos, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

• ENTRE AS MELHORES EMPRESAS PARA SE TRABALHAR – GREAT PLACE TO WORK (GPTW).• ENTRE AS 61 EMPRESAS MAIS SUSTENTÁVEIS DO BRASIL – GUIA EXAME.

Dá muito orgulho trabalhar para proteger aspessoas. E mais ainda ver o número de histórias como essa crescer com a gente.

“Mesmo com o apoio da família,vencer o câncer não foi nadafácil. Ter um seguro medeixou mais tranquila.”Otacilia Luciana de Souza, cliente do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE.

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MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

1. CONTEXTO OPERACIONALA Brasilveículos Companhia de Seguros (doravante designada “Brasilveículos” ou “Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado, sediada em São Paulo, à Avenida das Nações Unidas, nº 11.711, 21º andar, Brooklin, e cadastrada no CNPJ sob o nº 01.356.570/0001-81. A Companhia iniciou suas operações de seguros em 1997 e está autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em seguros de danos e de pessoas, especializando-se, entretanto, na modalidade automóvel em todo o território nacional. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: a) BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH1 é acionista em companhias de seguros que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor

rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos canais affinity. b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “SH2”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH2 é acionista em companhias que desenvolvem atividades relacionadas a operações nos ramos de i. seguros de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii. seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos canais affinity. Em 1º de janeiro 2013, a Brasilveículos incorporou a carteira de automóvel comercializada no canal bancário, que estava sendo administrada pela MAPFRE Seguros Gerais S.A. Conforme detalhamento na nota explicativa n° 29a. Em 31 de dezembro de 2014, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Brasilveículos Companhia de Seguros, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer Atuarial e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Companhia atua no segmento de seguros de automóveis.

No exercício de 2014 a Companhia apresentou prêmios emitidos de R$ 2.065,4 milhões e lucro líquido de R$ 148,2 milhões, representando, respectivamente, incrementos de 13,9% e de 58,5% sobre os resultados do ano anterior.Nas Assembleias Gerais Extraordinárias realizadas em 20 de janeiro, 30 de junho, 29 de agosto e 29 de dezembro de 2014 foram deliberados os pagamentos de dividendos no valor de R$ 181,0 milhões.Em atendimento à Circular SUSEP 483/14, a Companhia declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 443,2 milhões, considerando ter capacidade

financeira para tal, de forma que manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2014 2013Prêmios emitidos 25b 2.065.385 1.813.935

(–) Variações das provisõestécnicas de prêmios (173.223) (12.899)(=) Prêmios ganhos 25a 1.892.162 1.801.036(+) Receita com emissão de apólices 2.640 (820)(–) Sinistros ocorridos 25c (1.182.929) (1.134.021)(–) Custos de aquisição 25d (224.379) (213.201)(–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (44.050) (47.165)(–) Despesas administrativas 25f (266.419) (269.140)(–) Despesas com tributos 25g (41.328) (39.942)(+) Resultado financeiro 25h 111.033 42.304 (+) Receitas financeiras 164.177 87.353 (–) Despesas financeiras (53.144) (45.049)(+) Resultado patrimonial 18 88(=) Resultado operacional 246.748 139.139(+) Ganhos e perdas com ativos não correntes 8 –(=) Resultado antes dos impostos e participações 246.756 139.139(–) Imposto de renda 26a (57.695) (28.245)(–) Contribuição social 26a (36.154) (12.828)(–) Participações sobre o resultado (4.667) (4.528)(=) Lucro líquido do exercício 148.240 93.538(/) Quantidade de ações 66.545.139 66.545.139(=) Lucro líquido por lote de mil ações - R$ 2,23 1,41

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013Lucro líquido do exercício 148.240 93.538Outros resultados abrangentes (333) (7)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (555) (11)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 222 4Resultado abrangente do exercício 147.907 93.531Atribuível aos acionistas Controladores 147.907 93.531

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 148.240 93.538Ajustes para: 190.220 851.545Depreciação e amortizações 5.971 2.198Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 1.718 11.474Variações das provisões técnicas 202.720 942.542Custos de aquisição diferidos (20.189) (104.669)Variação nas contas patrimoniais: (56.718) (856.583)Aplicações (48.320) (640.435)Créditos das operações de seguros e resseguros (169.139) (585.053)Créditos fiscais e previdenciários 29.356 (5.140)Despesas antecipadas (1.020) 2.078Outros ativos 16.928 (113.764)Depósitos judiciais e fiscais (33.180) (46.987)Impostos e contribuições 61.333 80.914Outras contas a pagar (32.382) 93.311Débitos de operações com seguros e resseguros 30.387 63.034Depósitos de terceiros 27.545 40.993Provisões técnicas - seguros e resseguros 26.018 213.327Provisões judiciais 25.044 40.148Outros passivos 10.712 991Caixa gerado pelas operações 281.742 88.500Imposto de renda sobre o lucro pago (39.979) (21.219)Contribuição social sobre o lucro pago (23.087) (12.923)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 218.676 54.358ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAjuste a valor justo - títulos disponíveis para venda (333) (7)Recebimento pela venda: 1.275 459Investimentos 2 332Imobilizado 1.185 –Intangível 88 127Pagamento pela compra: (6.972) (13.523)Imobilizado (5.024) (122)Intangível (1.948) (13.401)Caixa líquido (consumido) nas atividades de investimento (6.030) (13.071)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos (181.000) (33.000)Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento (181.000) (33.000)Aumento de caixa e equivalentes de caixa 31.646 8.287Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 12.962 4.675Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 44.608 12.962

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2014 2013Circulante 1.560.328 1.333.776Disponível 32.150 5Caixa e bancos 5 32.150 5Equivalentes de caixa 5 12.458 12.957Aplicações 6 468.807 433.735Créditos das operações com seguros e resseguros 741.813 574.399Prêmios a receber 8 741.796 574.382Operações com resseguradoras 17 17Outros créditos operacionais 9 34.985 7.243Títulos e créditos a receber 18.005 58.834Títulos e créditos a receber 10 8.234 38.547Créditos tributários e previdenciários 26b 1.725 8.229Outros créditos 11 8.046 12.058Outros valores e bens 132.092 142.093Bens à venda 12 127.676 137.004Outros valores 4.416 5.089Despesas antecipadas 1.184 164Custos de aquisição diferidos 19 118.834 104.346Seguros 118.834 104.346Ativo não circulante 1.249.568 1.220.902Realizável a longo prazo 1.228.730 1.199.790Aplicações 6 589.161 575.913Créditos das operações com seguros e resseguros 7 –Prêmios a receber 8 7 –Títulos e créditos a receber 632.655 622.671Créditos tributários e previdenciários 26b 140.361 163.213Depósitos judiciais e fiscais 23 492.294 459.458Custos de aquisição diferidos 19 6.907 1.206Investimentos 1.753 1.755Participações societárias 411 269Imóveis destinados a renda 1.329 1.473Outros investimentos 13 13Imobilizado 13 3.978 955Bens móveis 2.203 786Outras imobilizações 1.775 169Intangível 14 15.107 18.402Outros intangíveis 15.107 18.402Total do ativo 2.809.896 2.554.678

Passivo Nota 2014 2013Circulante 1.790.517 1.614.661Contas a pagar 141.335 164.728Obrigações a pagar 15a 64.044 68.633Impostos e encargos sociais a recolher 15b 53.283 42.974Encargos trabalhistas 3.991 3.578Impostos e contribuições 16 4.927 6.660Outras contas a pagar 15.090 42.883Débitos de operações com seguros e resseguros 93.644 63.257Prêmios a restituir 1.231 –Operações com seguradoras 12 12Corretores de seguros e resseguros 17 92.367 63.219Outros débitos operacionais 34 26Depósitos de terceiros 18 68.548 41.003Provisões técnicas - seguros 19 1.486.990 1.345.673Danos 1.486.602 1.343.581Pessoas 388 2.092Passivo não circulante 522.333 409.878Contas a pagar – 10Provisões técnicas - seguros 19 98.498 11.077Danos 98.320 11.054Pessoas 178 23Outros débitos 423.835 398.791Provisões judiciais 23 423.835 398.791Patrimônio líquido 24 497.046 530.139Capital social 242.431 242.431Reserva de capital 92.888 92.888Reservas de lucros 162.046 194.806Ajuste com títulos e valores mobiliários (319) 14

Total do passivo e patrimônio líquido 2.809.896 2.554.678As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Capital social

Reservas de lucrosAjustes com títulos

e valores mobiliários TotalReserva

de capitalReserva

legalReserva de

retenção de lucrosReservaespecial

Reserva deinvestimento

Lucrosacumulados

Saldo em 31 de dezembro de 2012 242.431 92.888 35.742 71.524 27.002 – 21 – 469.608Criação da Reserva de Investimentos - AGOE de 28 de março de 2013 – – – (71.524) – 71.524 – – –Títulos e valores mobiliários – – – – – – (7) – (7)Lucro líquido do exercício – – – – – – – 93.538 93.538Reserva legal – – 4.677 – – – – (4.677) – Distribuição do resultado:Dividendos pagos - AGE de 26 de junho de 2013 – – – – (27.002) (5.998) – – (33.000)Reserva de investimentos – – – – 88.861 – (88.861) –Saldo em 31 de dezembro de 2013 242.431 92.888 40.419 – – 154.387 14 – 530.139Títulos e valores mobiliários – – – – – – (333) – (333)Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – – (30.600) – – (30.600)Dividendos pagos - AGE de 30 de junho de 2014 – – – – – (16.000) – – (16.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – (76.600) – – (76.600)Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2014 – – – – – (22.593) – – (22.593)Lucro líquido do exercício – – – – – – – 148.240 148.240Reserva legal – – 7.412 – – – – (7.412) – Proposta para distribuição do resultado:Dividendos deliberados e pagos - AGE de 29 de dezembro de 2014 – – – – – – – (35.207) (35.207)Reserva de investimentos – – – – – 105.621 – (105.621) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 242.431 92.888 47.831 – – 114.215 (319) – 497.046

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

64,61%

Cartera MAPFRE(ES)

Brasilveículos Companhiade Seguros

100%

66,25%

100%

BB Seguridade Participações S.A.

BB Seguros Participações S.A.

PREVI Outros

Banco do Brasil S.A.

31,72%

50,00%

100%

35,39%

99,22%

0,33%

98,80%7,26%

0,87%

1,08% 91,66%

MAPFRE S.A. (ES)

MAPFRE AmericaMAPFRE Holdingdo Brasil LTDA.

Bolsa de ValoresMadrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE Brasil Participações S.A.

50,00%MAPFRE BB SH2

Participações S.A.

Tesouro Nacional

57,90% 10,38%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 483/14, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 24 de fevereiro de 2015. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC, referendados pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício contábil. • Nota 3e - Classificação dos contratos de seguros; • Notas 19, 3l e 3m - Provisões técnicas e teste de adequação de passivos; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 8 - Provisão de crédito de liquidação duvidosa; • Notas 22 e 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26b - Ativos e passivos diferidos. d) Segregação entre circulante e não circulante: A Companhia efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. e) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e, dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se a IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e, devido a alinhamentos necessários à fase II do IFRS 4, aos projetos de impairment e hedge accounting (incluindo macro hedging) o Comitê do IASB adiou a data de implantação dessa norma para 1 de janeiro de 2018. A Companhia também está avaliando os efeitos que o IFRS 15 (receita de contratos com clientes) vai ter nas demonstrações financeiras e na suas divulgações. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma, nem determinou os efeitos da nova norma, nos relatórios financeiros atuais.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias entre a data de aquisição e vencimento igual ou inferior a noventa dias e com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. b) Aplicações: A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Companhia mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do exercício e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros: A Companhia reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber direto líquido de imposto sobre operação financeira (IOF), considerando a probabilidade de cancelamento por inadimplência. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos para fins de recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do exercício se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Classificação dos contratos de seguros: Companhia classifica

os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. f) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição diferidos são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, líquidos dos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhecida no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição, relativas aos riscos vigentes ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. g) Operações com o convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. h) Outros valores e bens: É composto substancialmente por salvados que são estimados com base no valor de realização. i) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. j) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa nº 13. k) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 14. A amortização é reconhecida de forma linear no resultado pelo prazo de 5 anos, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. l) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação, correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros, líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial. Inclui o ajuste do IBNER (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros que, anteriormente, eram abrangidos pela PSL e IBNR. A PDR abrange tanto as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro quanto as despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. m) Teste de adequação dos passivos: A Companhia elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos projetados a Companhia utilizou as taxas a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo a sinistros ocorridos, já refletido pela expectativa de despesas alocáveis a sinistros, salvados e ressarcimentos, foi comparado as provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNER. Considerou-se na projeção a melhor estimativa de sinistralidade da série histórica nos diversos períodos compreendidos entre o último e os últimos 36 meses de análise, resultando no percentual de 71,2% para o seguro de danos. O valor presente esperado do fluxo relativo aos sinistros a ocorrer, relativo às apólices vigentes, acrescido das despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado à soma da PPNG e PPNG-RVNE. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 457/12. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável, e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar esta obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Companhia é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Companhia, sendo os recursos

investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados com base em salário base de contribuição do participante e a Companhia não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no exercício em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro-saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale-transporte, vale-refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do exercício à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas oriundas dos contratos de seguros: Compreendem, substancialmente, as despesas com inspeção de riscos e rastreadores. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método de juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. s) Participações nos lucros: A Companhia registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Companhia na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Companhia conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, norteado pelas diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada pelo Parlamento Europeu. Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativas dos acionistas Banco do Brasil e MAPFRE, a gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento de todos os riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos, Conformidade e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do Value at Risk - (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, constituíram-se os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos e controles internos: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, adiante designado apenas como Grupo, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Companhia. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm, em seus regimentos, a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Companhia está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Companhia. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Companhia define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Companhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. Concentração de riscos: As potenciais exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando determinadas concentrações em determinadas áreas geográficas, utilizando uma série de premissas sobre as características potenciais de concretização. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por produto de seguro baseada no valor de prêmio emitido.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

2014Região geográfica Auto % Total %Centro-oeste 314.840 16% 314.840 16%Nordeste 421.521 22% 421.521 22%Norte 86.968 4% 86.968 4%Sudeste 764.201 39% 764.201 39%Sul 373.236 19% 373.236 19%Subtotal 1.960.766 100% 1.960.766 100%

2013Região geográfica Auto % Total %Centro-oeste 226.327 13% 226.327 13%Nordeste 317.753 18% 317.753 18%Norte 74.102 4% 74.102 4%Sudeste 823.159 47% 823.159 47%Sul 314.770 18% 314.770 18%Subtotal 1.756.111 100% 1.756.111 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT respectivamente, no montante de R$ 24.353 e R$ 80.266 (R$ (2.650) e R$ 60.474 em 2013). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados - IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 11,50% nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2014 2013

Fator de Risco Sensibilidade

Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)

Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)

a. IBNR Aumento

Coeficiente de variação dos

fatores de IBNR (8.373) (5.812)

b.Sinistralidade AumentoElevação de 5% na sinistralidade (58.968) (56.065)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento; e • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber para os ramos de riscos a decorrer é considerada menor uma vez que a cobertura não é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição ao risco de crédito, uma vez que a Companhia opera com produto de característica massificado. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição, conforme demonstrado no quadro abaixo:

2014Ativos financeiros (aplicações) - Rating AAA AA+ AA A+ BBB- BB+ Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 818.595 – – – – – – 818.595Debêntures – 50.924 11.787 10.461 2.640 10.198 – 86.010Letras financeiras 18.886 – 54.733 – 24.037 – – 97.656Certificados de depósito bancário (CDB) 4.744 – – – – – – 4.744Fundo de investimento em direitos creditórios 25.885 – – – – – – 25.885Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) – – – – – 14.134 – 14.134Notas promissórias – 10.836 – – – – – 10.836Outras aplicações – – – – – 108 108Total 868.110 61.760 66.520 10.461 26.677 24.332 108 1.057.968(*) Inclui operação compromissada com lastro em títulos públicos no montante de R$ 4.591. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s Fitch e Moody´s. A Companhia efetua diversas análises de sensibilidade e testes de “Stress” como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de “Stress”. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de liquidez é o risco de não ter acesso a recursos financeiros para investir na operação ou honrar seus compromissos. A Companhia possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Gerência Financeira e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Companhia monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, com objetivo de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, identificar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos.

2014 até 1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 32.150 – – 32.150Equivalentes de caixa 12.458 – – 12.458Aplicações (*) 191.464 561.382 219.764 972.610Créditos das operações com seguros e resseguros 741.813 7 – 741.820Outros créditos operacionais 34.985 – – 34.985Títulos e créditos a receber (**) 16.280 – – 16.280Outros valores e bens 132.092 – – 132.092Despesas antecipadas 1.184 – – 1.184Custos de aquisição diferidos 118.834 6.907 – 125.741Outros ativos 108 – – 108Total ativo 1.281.368 568.296 219.764 2.069.428PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.315.574 165.849 18.815 1.500.238Contas a pagar 141.335 – – 141.335Débitos das operações com seguros e resseguros 93.644 – – 93.644Depósitos de terceiros 68.548 – – 68.548Total passivo 1.619.101 165.849 18.815 1.803.765

2013 até 1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 5 – – 5Equivalentes de caixa 12.957 – – 12.957Aplicações (*) 146.479 529.621 271.539 947.639Créditos das operações com seguros e resseguros 574.399 – – 574.399Outros créditos operacionais 7.243 – – 7.243Títulos e créditos a receber (**) 50.353 – – 50.353Outros valores e bens 142.345 – – 142.345Despesas antecipadas 164 – – 164Custos de aquisição diferidos 104.346 1.206 – 105.552Outros ativos 108 – – 108Total ativo 1.038.399 530.827 271.539 1.840.765PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.158.544 88.686 47.645 1.294.875Contas a pagar 164.728 10 – 164.738Débitos das operações com seguros e resseguros 63.257 – – 63.257Depósitos de terceiros 26.745 – – 26.745Total passivo 1.413.274 88.696 47.645 1.549.615(*) Nas aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor respectivo de R$ 85.250 (R$ 61.901 em 2013) e R$ 85.250 (R$ 61.875 em 2013), não foram classificados no quadro por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais no montante de R$ 492.294 em 2014 (R$ 459.458 em 2013), e provisões judiciais de R$ 423.835 (R$ 398.791 em 2013), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 142.086 (R$ 171.442 em 2013) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria de Administração, Finanças e Marketing e a BB-DTVM acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 2.304 (R$ 4.624 em 2013). Em 31 de dezembro de 2014, as posições que mais contribuíram, em termos de risco, foram as relacionadas aos papéis indexados a índices de preços. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade à taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade, são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Historicamente, a Companhia não resgata antecipadamente ao seu vencimento os ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento, diante disto, os títulos classificados nessa categoria foram excluídos da base para a análise de sensibilidade uma vez que a Administração entende não estar sensível a variações na taxa de juros desses títulos visto a política de não resgatá-los antes do seu vencimento. Do total de R$ 1.057.968 (R$ 1.009.648 em 2013) de ativos financeiros, R$ 443.243 (R$ 416.550 em 2013) foram extraídos da base da análise de sensibilidade por estarem classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, R$ 85.250 (R$ 61.901 em 2013) relativos à posição de DPVAT e R$ 108 (R$ 108 em 2013) relativos a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 529.367 (R$ 531.089 em 2013).

2014 2013Impacto no patrimônio líquido

(Bruto de impostos)Impacto no patrimônio líquido

(Bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros elevação de taxas (1.123) (6.359) redução de taxas 1.260 6.958Parâmetrosa) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes. Risco operacional: Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: • exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; • exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados; • exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas; • desenvolvimento de planos de contingência; • treinamento e desenvolvimento profissional; • padrões éticos e comerciais; e • mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de Compliance interno para evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional onde a matriz de riscos corporativos que é atualizada regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles, auditorias internas e externas, testes do sistema de revisão dos controles e melhorias implantadas nas diversas áreas internas. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra.

À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 302/13 (revogada pela Resolução CNSP nº 316/14), as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao CMR. CMR é equivalente ou maior valor, entre o capital base e o capital de risco. Até que o CNSP regule o capital adicional pertinente a risco de mercado a Companhia está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2014Patrimônio líquido 497.046Participações societárias (411)Despesas antecipadas (1.184)Ativos intangíveis (15.107)Obras de arte (1)Patrimônio líquido ajustado (a) 480.343Capital-base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 449.091Capital de risco de subscrição 404.253Capital de risco de crédito 58.460Correlação entre capitais de subscrição e crédito (26.284)Capital de risco operacional 12.662Capital mínimo requerido (b) 449.091Suficiência de capital (c = a - b) 31.252Suficiência de capital (d = c / b) 6,96%Abaixo é apresentado o cálculo do índice de liquidez da Companhia:Capital mínimo requerido (a) 449.091Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 302/13 - 20% sobre CMR 89.818Ativos livres - Nota explicativa 21 - (b) 95.632Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2014 (b/a) 21,29%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2014 2013

Caixa e bancos 32.150 5Equivalentes de Caixa (*) 12.458 12.957Total de caixa e equivalentes de caixa 44.608 12.962(*) Equivalentes de caixa é composto por fundos de investimentos não exclusivos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor e não vinculados como garantia das provisões técnicas.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras

2014 2013Valor justo por meio do resultado 373.845 35% 425.113 42%Fundo de investimento 347.960 93% 394.228 93%Letra do tesouro nacional (LTN) 146.496 42% 182.475 46%Operação compromissadas 4.591 1% 54.930 14%Quotas de fundo DPVAT 85.250 25% 61.901 16%Letras financeiras do tesouro (LFT) 24.463 7% 24.241 6%Caixa/ajustes DI (20) 0% – 0%Notas do tesouro nacional (NTN - B) – 0% 70.681 18%Fundos não exclusivos 87.180 25% – 0%Carteira administrada 25.885 7% 30.885 7%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 25.885 100% 30.885 100%Disponíveis para venda 240.772 23% 167.877 17%Carteira administrada 240.772 100% 167.877 100%Debêntures 86.010 36% 73.372 43%Letras financeiras (LF) 97.656 40% 75.000 45%Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) 14.134 6% 15.253 9%Notas promissórias 10.836 5% – 0%Certificado de depósito bancário (CDB) 4.744 2% 4.252 3%Letra do tesouro nacional (LTN) 7.843 3% – 0%Notas do tesouro nacional (NTN - B) 19.549 8% – 0%Mantidos até o vencimento 443.243 42% 416.550 41%Fundo de investimento 443.243 100% 416.550 100%Notas do tesouro nacional (NTN - B) 369.683 83% 348.357 84%Letra do tesouro nacional (LTN) 52.292 12% 46.862 11%Notas do tesouro nacional (NTN - F) 21.268 5% 21.331 5%Outras aplicações 108 0% 108 0%Total 1.057.968 100% 1.009.648 100%b) Movimentação das aplicações financeiras

Descrição 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2014Valor justo por meio do resultado 425.113 643.165 (732.653) (6.685) 44.905 373.845Fundo de investimento exclusivo 332.327 522.034 (711.112) – 32.281 175.530Quotas de fundo não exclusivo – 87.000 – – 180 87.180Quotas de fundo DPVAT 61.901 34.131 (20.011) – 9.229 85.250Fundo de investimento em direitos creditórios 30.885 – (1.530) (6.685) 3.215 25.885Disponível para venda 167.877 73.780 (22.833) (555) 22.503 240.772Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 19.440 – (160) 269 19.549Letras do tesouro nacional (LTN) – 7.725 – (127) 245 7.843Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 15.253 – (2.709) (7) 1.597 14.134Certificados de depósito bancário (CDB) 4.252 – – 10 482 4.744Debêntures 73.372 14.999 (11.204) (225) 9.068 86.010Letras financeiras 75.000 21.616 (8.920) (46) 10.006 97.656Notas promissórias – 10.000 – – 836 10.836Mantidos até o vencimento 416.550 – (20.959) – 47.652 443.243Fundo de investimento exclusivo 416.550 – (20.959) – 47.652 443.243Outras aplicações 108 – – – – 108Total 1.009.648 716.945 (776.445) (7.240) 115.060 1.057.968

Descrição 2012 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2013Valor justo por meio do resultado 228.454 2.394.809 (2.200.472) – 2.322 425.113Quotas de fundos exclusivos 168.485 2.358.474 (2.190.327) – (4.305) 332.327Quotas de fundo DPVAT 54.865 11.335 (8.659) – 4.360 61.901Fundo de investimentos em direitos creditórios 5.104 25.000 (1.486) – 2.267 30.885Disponível para venda 140.681 128.023 (115.651) (11) 14.835 167.877Debêntures 17.159 55.255 (4.419) (11) 5.388 73.372Letra financeira (LF) 34.087 58.306 (23.782) – 6.389 75.000Certificado de depósito bancário - CDB 3.921 – – – 331 4.252Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 85.514 14.462 (87.450) – 2.727 15.253Mantidos até o vencimento – 388.457 – – 28.093 416.550Quotas de fundos exclusivos – 388.457 – – 28.093 416.550Outras aplicações 76 32 – – – 108Total 369.211 2.911.321 (2.316.123) (11) 45.250 1.009.648c) Composição por prazo e por título: Apresentamos a seguir a composição das aplicações financeiras por prazo e por título. Os ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante, independentemente do vencimento dos títulos.

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Valor justo por meio do resultado 177.001 4.859 – 191.985 373.845 379.693Fundo de investimento 177.001 4.859 – 166.100 347.960 353.808Letra do tesouro nacional (LTN) – 4.859 – 141.637 146.496 152.342Operação compromissadas 4.591 – – – 4.591 4.591Quotas de fundo DPVAT 85.250 – – – 85.250 85.250Quotas de fundos não exclusivos 87.180 – – – 87.180 87.180Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 24.463 24.463 24.465Caixa/ajustes DI (20) – – – (20) (20)Carteira administrada – – – 25.885 25.885 25.885Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 25.885 25.885 25.885

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda 24.036 56.060 14.758 145.918 240.772 241.303 (531)Carteira administrada 24.036 56.060 14.758 145.918 240.772 241.303 (531)Debêntures – – 2.640 83.370 86.010 86.212 (202)Letras financeiras (LF) 24.036 45.224 12.118 16.278 97.656 97.702 (46)Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) – – – 14.134 14.134 14.141 (7)Notas promissórias – 10.836 – – 10.836 10.836 –Certificado de depósito bancário (CDB) – – – 4.744 4.744 4.733 11Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 7.843 7.843 7.970 (127)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 19.549 19.549 19.709 (160)

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Mantidos até o vencimento – – – 443.243 443.243 427.804Fundo de investimento – – – 443.243 443.243 427.804Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – 369.683 369.683 357.114Letra do tesouro nacional (LTN) – – – 52.292 52.292 50.979Notas do tesouro nacional (NTN - F) – – – 21.268 21.268 19.711Outras aplicações 108 – – – 108 108Total Geral 201.145 60.919 14.758 781.146 1.057.968 1.048.908

2013

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Valor justo por meio do resultado 197.697 2.169 – 225.247 425.113 447.735Fundo de investimento 166.812 2.169 – 225.247 394.228 416.850Letra do tesouro nacional (LTN) 49.981 – – 132.494 182.475 190.292Quotas de fundo DPVAT 61.901 – – – 61.901 61.902Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – 70.681 70.681 85.495Operação compromissadas 54.930 – – – 54.930 54.930Letras financeiras do tesouro (LFT) – 2.169 – 22.072 24.241 24.231Carteira administrada 30.885 – – – 30.885 30.885Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 30.885 – – – 30.885 30.885

2013

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Ajuste a valor

justoDisponível para venda – 8.514 – 159.363 167.877 167.854 23Carteira administrada – 8.514 – 159.363 167.877 167.854 23Letras financeiras (LF) – 5.877 – 69.123 75.000 75.000 –Debêntures – – – 73.372 73.372 73.348 24Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) – 2.637 – 12.616 15.253 15.254 (1)Certificado de depósito bancário (CDB) – – – 4.252 4.252 4.252 –

2013

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Mantidos até o vencimento – – – 416.550 416.550 398.187Fundo de investimento – – – 416.550 416.550 398.187Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – 348.357 348.357 332.966Letra do tesouro nacional (LTN) – – – 46.862 46.862 45.781Notas do tesouro nacional (NTN - F) – – – 21.331 21.331 19.440Outras aplicações 108 – – – 108 108Total geral 197.805 10.683 – 801.160 1.009.648 1.013.884d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). A gestão e o valor dos títulos DPVAT, é informado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; • Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 347.960 25.885 373.845 394.228 30.885 425.113Fundo de investimento 347.960 – 347.960 394.228 – 394.228Letra do tesouro nacional (LTN) 146.496 – 146.496 182.475 – 182.475Operação compromissadas 4.591 – 4.591 54.930 – 54.930Quotas de fundo DPVAT 85.250 – 85.250 61.901 – 61.901Letras financeiras do tesouro (LFT) 24.463 – 24.463 24.241 – 24.241Caixa/ajustes DI (20) – (20) – – –Quotas de fundos não exclusivos 87.180 – 87.180 – – –Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – 70.681 – 70.681Carteira Administrada – 25.885 25.885 – 30.885 30.885Fundos de investimento em direitos

– 25.885 25.885 – 30.885 30.885 creditórios - não exclusivoDisponível para venda 27.392 213.380 240.772 – 167.877 167.877Carteira administrada 27.392 213.380 240.772 – 167.877 167.877Debêntures – 86.010 86.010 – 73.372 73.372Letras financeiras (LF) – 97.656 97.656 – 75.000 75.000Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) – 14.134 14.134 – 15.253 15.253Notas promissórias – 10.836 10.836 – – –Certificado de depósito bancário (CDB) – 4.744 4.744 – 4.252 4.252Letras do tesouro nacional (LTN) 7.843 – 7.843 – – –Notas do tesouro nacional (NTN - B) 19.549 – 19.549 – – –Ativos mantidos até o vencimento 427.804 – 427.804 398.187 – 398.187Fundo de investimento 427.804 – 427.804 398.187 – 398.187Notas do tesouro nacional (NTN - F) 19.711 – 19.711 19.440 – 19.440Letras do tesouro nacional (LTN) 50.979 – 50.979 45.781 – 45.781Notas do tesouro nacional (NTN - B) 357.114 – 357.114 332.966 – 332.966Outras aplicações 108 – 108 108 – 108Total geral 803.264 239.265 1.042.529 792.523 198.762 991.285Não houve transferências de ativos entre Níveis no período.f) Taxa de juros contratada:

2014 2013Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 9,47% 9,47% 9,47% 9,47%LFT 8,71% 8,12% 8,71% 8,12%LTN 12,06% 8,16% 11,75% 7,26%NTN-B 6,06% 3,82% 5,62% 3,39%Debênture 111,50% CDI 104,50% CDI – –Debênture CDI + 1,55% CDI + 0,62% CDI + 1,55% CDI + 0,62%Letra financeira 119,00% CDI 105,25% CDI 113,30% CDI 104,50% CDINotas promissórias 105,00% CDI 105,00% CDI – –CDB 104,50% CDI 104,50% CDI 104,50% CDI 104,50% CDIDPGE 111,50% CDI 111,50% CDI 115% CDI 114% CDI

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSO objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, de taxa de juros e proteção das posições detidas à vista. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia não possuía exposição em contratos de derivativos. A utilização de derivativos (Futuro DI) está condicionada à avaliação do cenário macroeconômico. Apresentamos a seguir os instrumentos financeiros derivativos relativos a 31 de dezembro de 2014:

2014

Derivativos QuantidadeValor de

referência Valor justoValor a

Receber/Pagar VencimentoDI FUT (LTN) 1.280 128.000 113.314 (26) Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) (50) (5.000) 3.495 9 Acima de 360 dias

8. PRÊMIOS A RECEBER2014 2013

RamosPrêmios a

receber

Provisão para riscos sobre

crédito

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Provisão para riscos sobre

crédito

Prêmios a receber

líquidoAutomóvel - Casco 511.411 (10.078) 501.333 403.240 (9.053) 394.187R. C. facultativa veículos - RCFV 149.742 (2.928) 146.814 109.742 (2.466) 107.276Assistência e outras cobert. - Auto 83.593 (1.654) 81.939 64.652 (1.444) 63.208Acidentes pessoais passageiros-APP 10.351 (209) 10.142 8.793 (196) 8.597Auxílio funeral 1.485 (29) 1.456 1.033 (22) 1.011Compreensivo residencial 119 (2) 117 103 (2) 101Demais ramos 2 – 2 2 – 2Total 756.703 (14.900) 741.803 587.565 (13.183) 574.382Os prêmios a receber contemplam os prêmios de emissão direta. O parcelamento médio dos prêmios a receber é de 6 meses.a) Movimentação de prêmios a receber: 2014 2013Saldo inicial 574.382 803(+) Prêmios emitidos 2.250.614 1.987.274(+) IOF 47.931 37.899(+) Adicional de fracionamento 2.054 9.286(–) Prêmios cancelados (185.229) (173.339)(–) Recebimentos (1.946.231) (1.841.915)Transferência – 566.298Constituição/reversão de provisão para perda (1.718) (11.474)Saldo final 741.803 574.832As operações estão brutas dos saldos de RVNE no montante de R$ 24.353 (R$ (2.650) em 2013).b) Composição por prazo de vencimento: Os prêmios a receber por vencimento, nas datas a seguir indicadas, estão distribuídos da seguinte forma: 2014 2013Vincendos: 628.367 484.498De 1 a 30 dias 207.905 166.268De 31 a 60 dias 128.961 115.294De 61 a 120 dias 164.426 141.454De 121 a 180 dias 79.925 51.023De 181 a 365 dias 47.143 10.459Superior a 365 dias 7 –Vencidos 113.436 89.884De 1 a 30 dias 82.181 66.429De 31 a 60 dias 8.697 3.370De 61 a 120 dias 5.503 1.018De 121 a 180 dias 3.193 2.260De 181 a 365 dias 5.809 7.033Superior a 365 dias 8.053 9.774Total 741.803 574.382

9. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAISO saldo apresentado em outros créditos operacionais no valor de R$ 34.985, refere-se substancialmente a valores em trânsito relativo a pagamento de sinistros, aguardando o retorno do banco, para a correspondente baixa da provisão de sinistros a liquidar. Em 2013 os saldos eram compostos por DPVAT e cheque restituídos no valor de R$ 7.243.

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER2014 2013

Ressarcimento a receber 7.568 34.322Compartilhamento de despesas administrativas a receber (Nota 27) 101 4.054Outros 565 171Total 8.234 38.547

11. OUTROS CRÉDITOS2014 2013

Adiantamento à funcionários 1.934 11.339Adiantamentos administrativos 5.768 467Outros créditos 344 252Total 8.046 12.058

12. BENS À VENDAAutomóveis 2014 2013De 1 a 30 dias 22.431 80.691De 31 a 60 dias 12.617 12.597De 61 a 120 dias 24.355 18.603De 121 a 180 dias 26.550 10.222De 181 a 365 dias 23.167 14.891Superior a 365 dias 18.556 –Total 127.676 137.004Até dezembro de 2013 não havia atribuição de valor de realização para os veículos que permaneciam nos pátios por mais de 1 ano, e a partir de janeiro de 2014, a estimativa passou a contemplar também esses salvados.

13. IMOBILIZADOImobilizado Taxa anual (%) 2013 Aquisição Baixas Depreciação 2014Móveis e equipamentos de uso 10 588 2.234 (86) (692) 2.044Veículos 20 198 148 (137) (50) 159Outras imobilizações 10 169 2.642 (962) (74) 1.775Total 955 5.024 (1.185) (816) 3.978Imobilizado Taxa anual (%) 2012 Aquisição Depreciação 2013Móveis e equipamentos de uso 10 741 20 (173) 588Veículos 20 291 1 (94) 198Outras imobilizações 10 669 101 (601) 169Total 1.701 122 (868) 955

14. INTANGÍVELIntangíveis Taxa anual (%) 2013 Aquisição Baixa Amortização 2014Desenvolvimento de sistemas – 31.542 1.948 (88) – 33.402(–) Amortização acumulada 20 (13.140) – – (5.155) (18.295)Total 18.402 1.948 (88) (5.155) 15.107Intangíveis Taxa anual (%) 2012 Aquisição Baixa Amortização 2013Desenvolvimento de sistemas – 18.268 13.401 (127) – 31.542(–) Amortização acumulada 20 (11.810) – – (1.330) (13.140)Total 6.458 13.401 (127) (1.330) 18.402

15. CONTAS A PAGARa) Obrigações a pagar 2014 2013Fornecedores 29.428 18.953Compartilhamento de despesas administrativas a pagar (Nota 27) 15.517 18.028Participação nos lucros a pagar 3.419 10.746Obrigações a pagar 11.259 3.422Cheques a compensar 3.537 11.565Outros 884 5.919Total 64.044 68.633b) Impostos e encargos sociais a recolher

2014 2013Imposto retido na fonte - funcionários 1.270 1.245Imposto sobre operações financeiras 47.702 37.899Contribuições previdenciárias 752 1.830Contribuição para FGTS 2.355 856Outros 1.204 1.144Total 53.283 42.974

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

2014Região geográfica Auto % Total %Centro-oeste 314.840 16% 314.840 16%Nordeste 421.521 22% 421.521 22%Norte 86.968 4% 86.968 4%Sudeste 764.201 39% 764.201 39%Sul 373.236 19% 373.236 19%Subtotal 1.960.766 100% 1.960.766 100%

2013Região geográfica Auto % Total %Centro-oeste 226.327 13% 226.327 13%Nordeste 317.753 18% 317.753 18%Norte 74.102 4% 74.102 4%Sudeste 823.159 47% 823.159 47%Sul 314.770 18% 314.770 18%Subtotal 1.756.111 100% 1.756.111 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT respectivamente, no montante de R$ 24.353 e R$ 80.266 (R$ (2.650) e R$ 60.474 em 2013). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados - IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 11,50% nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2014 2013

Fator de Risco Sensibilidade

Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)

Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)

a. IBNR Aumento

Coeficiente de variação dos

fatores de IBNR (8.373) (5.812)

b.Sinistralidade AumentoElevação de 5% na sinistralidade (58.968) (56.065)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento; e • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber para os ramos de riscos a decorrer é considerada menor uma vez que a cobertura não é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição ao risco de crédito, uma vez que a Companhia opera com produto de característica massificado. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição, conforme demonstrado no quadro abaixo:

2014Ativos financeiros (aplicações) - Rating AAA AA+ AA A+ BBB- BB+ Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 818.595 – – – – – – 818.595Debêntures – 50.924 11.787 10.461 2.640 10.198 – 86.010Letras financeiras 18.886 – 54.733 – 24.037 – – 97.656Certificados de depósito bancário (CDB) 4.744 – – – – – – 4.744Fundo de investimento em direitos creditórios 25.885 – – – – – – 25.885Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) – – – – – 14.134 – 14.134Notas promissórias – 10.836 – – – – – 10.836Outras aplicações – – – – – 108 108Total 868.110 61.760 66.520 10.461 26.677 24.332 108 1.057.968(*) Inclui operação compromissada com lastro em títulos públicos no montante de R$ 4.591. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s Fitch e Moody´s. A Companhia efetua diversas análises de sensibilidade e testes de “Stress” como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de “Stress”. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de liquidez é o risco de não ter acesso a recursos financeiros para investir na operação ou honrar seus compromissos. A Companhia possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Gerência Financeira e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Companhia monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, com objetivo de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, identificar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos.

2014 até 1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 32.150 – – 32.150Equivalentes de caixa 12.458 – – 12.458Aplicações (*) 191.464 561.382 219.764 972.610Créditos das operações com seguros e resseguros 741.813 7 – 741.820Outros créditos operacionais 34.985 – – 34.985Títulos e créditos a receber (**) 16.280 – – 16.280Outros valores e bens 132.092 – – 132.092Despesas antecipadas 1.184 – – 1.184Custos de aquisição diferidos 118.834 6.907 – 125.741Outros ativos 108 – – 108Total ativo 1.281.368 568.296 219.764 2.069.428PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.315.574 165.849 18.815 1.500.238Contas a pagar 141.335 – – 141.335Débitos das operações com seguros e resseguros 93.644 – – 93.644Depósitos de terceiros 68.548 – – 68.548Total passivo 1.619.101 165.849 18.815 1.803.765

2013 até 1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 5 – – 5Equivalentes de caixa 12.957 – – 12.957Aplicações (*) 146.479 529.621 271.539 947.639Créditos das operações com seguros e resseguros 574.399 – – 574.399Outros créditos operacionais 7.243 – – 7.243Títulos e créditos a receber (**) 50.353 – – 50.353Outros valores e bens 142.345 – – 142.345Despesas antecipadas 164 – – 164Custos de aquisição diferidos 104.346 1.206 – 105.552Outros ativos 108 – – 108Total ativo 1.038.399 530.827 271.539 1.840.765PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.158.544 88.686 47.645 1.294.875Contas a pagar 164.728 10 – 164.738Débitos das operações com seguros e resseguros 63.257 – – 63.257Depósitos de terceiros 26.745 – – 26.745Total passivo 1.413.274 88.696 47.645 1.549.615(*) Nas aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor respectivo de R$ 85.250 (R$ 61.901 em 2013) e R$ 85.250 (R$ 61.875 em 2013), não foram classificados no quadro por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais no montante de R$ 492.294 em 2014 (R$ 459.458 em 2013), e provisões judiciais de R$ 423.835 (R$ 398.791 em 2013), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 142.086 (R$ 171.442 em 2013) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria de Administração, Finanças e Marketing e a BB-DTVM acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 2.304 (R$ 4.624 em 2013). Em 31 de dezembro de 2014, as posições que mais contribuíram, em termos de risco, foram as relacionadas aos papéis indexados a índices de preços. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade à taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade, são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Historicamente, a Companhia não resgata antecipadamente ao seu vencimento os ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento, diante disto, os títulos classificados nessa categoria foram excluídos da base para a análise de sensibilidade uma vez que a Administração entende não estar sensível a variações na taxa de juros desses títulos visto a política de não resgatá-los antes do seu vencimento. Do total de R$ 1.057.968 (R$ 1.009.648 em 2013) de ativos financeiros, R$ 443.243 (R$ 416.550 em 2013) foram extraídos da base da análise de sensibilidade por estarem classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, R$ 85.250 (R$ 61.901 em 2013) relativos à posição de DPVAT e R$ 108 (R$ 108 em 2013) relativos a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 529.367 (R$ 531.089 em 2013).

2014 2013Impacto no patrimônio líquido

(Bruto de impostos)Impacto no patrimônio líquido

(Bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros elevação de taxas (1.123) (6.359) redução de taxas 1.260 6.958Parâmetrosa) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes. Risco operacional: Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: • exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; • exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados; • exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas; • desenvolvimento de planos de contingência; • treinamento e desenvolvimento profissional; • padrões éticos e comerciais; e • mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de Compliance interno para evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional onde a matriz de riscos corporativos que é atualizada regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles, auditorias internas e externas, testes do sistema de revisão dos controles e melhorias implantadas nas diversas áreas internas. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra.

À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 302/13 (revogada pela Resolução CNSP nº 316/14), as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao CMR. CMR é equivalente ou maior valor, entre o capital base e o capital de risco. Até que o CNSP regule o capital adicional pertinente a risco de mercado a Companhia está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2014Patrimônio líquido 497.046Participações societárias (411)Despesas antecipadas (1.184)Ativos intangíveis (15.107)Obras de arte (1)Patrimônio líquido ajustado (a) 480.343Capital-base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 449.091Capital de risco de subscrição 404.253Capital de risco de crédito 58.460Correlação entre capitais de subscrição e crédito (26.284)Capital de risco operacional 12.662Capital mínimo requerido (b) 449.091Suficiência de capital (c = a - b) 31.252Suficiência de capital (d = c / b) 6,96%Abaixo é apresentado o cálculo do índice de liquidez da Companhia:Capital mínimo requerido (a) 449.091Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 302/13 - 20% sobre CMR 89.818Ativos livres - Nota explicativa 21 - (b) 95.632Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2014 (b/a) 21,29%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2014 2013

Caixa e bancos 32.150 5Equivalentes de Caixa (*) 12.458 12.957Total de caixa e equivalentes de caixa 44.608 12.962(*) Equivalentes de caixa é composto por fundos de investimentos não exclusivos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor e não vinculados como garantia das provisões técnicas.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras

2014 2013Valor justo por meio do resultado 373.845 35% 425.113 42%Fundo de investimento 347.960 93% 394.228 93%Letra do tesouro nacional (LTN) 146.496 42% 182.475 46%Operação compromissadas 4.591 1% 54.930 14%Quotas de fundo DPVAT 85.250 25% 61.901 16%Letras financeiras do tesouro (LFT) 24.463 7% 24.241 6%Caixa/ajustes DI (20) 0% – 0%Notas do tesouro nacional (NTN - B) – 0% 70.681 18%Fundos não exclusivos 87.180 25% – 0%Carteira administrada 25.885 7% 30.885 7%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 25.885 100% 30.885 100%Disponíveis para venda 240.772 23% 167.877 17%Carteira administrada 240.772 100% 167.877 100%Debêntures 86.010 36% 73.372 43%Letras financeiras (LF) 97.656 40% 75.000 45%Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) 14.134 6% 15.253 9%Notas promissórias 10.836 5% – 0%Certificado de depósito bancário (CDB) 4.744 2% 4.252 3%Letra do tesouro nacional (LTN) 7.843 3% – 0%Notas do tesouro nacional (NTN - B) 19.549 8% – 0%Mantidos até o vencimento 443.243 42% 416.550 41%Fundo de investimento 443.243 100% 416.550 100%Notas do tesouro nacional (NTN - B) 369.683 83% 348.357 84%Letra do tesouro nacional (LTN) 52.292 12% 46.862 11%Notas do tesouro nacional (NTN - F) 21.268 5% 21.331 5%Outras aplicações 108 0% 108 0%Total 1.057.968 100% 1.009.648 100%b) Movimentação das aplicações financeiras

Descrição 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2014Valor justo por meio do resultado 425.113 643.165 (732.653) (6.685) 44.905 373.845Fundo de investimento exclusivo 332.327 522.034 (711.112) – 32.281 175.530Quotas de fundo não exclusivo – 87.000 – – 180 87.180Quotas de fundo DPVAT 61.901 34.131 (20.011) – 9.229 85.250Fundo de investimento em direitos creditórios 30.885 – (1.530) (6.685) 3.215 25.885Disponível para venda 167.877 73.780 (22.833) (555) 22.503 240.772Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 19.440 – (160) 269 19.549Letras do tesouro nacional (LTN) – 7.725 – (127) 245 7.843Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 15.253 – (2.709) (7) 1.597 14.134Certificados de depósito bancário (CDB) 4.252 – – 10 482 4.744Debêntures 73.372 14.999 (11.204) (225) 9.068 86.010Letras financeiras 75.000 21.616 (8.920) (46) 10.006 97.656Notas promissórias – 10.000 – – 836 10.836Mantidos até o vencimento 416.550 – (20.959) – 47.652 443.243Fundo de investimento exclusivo 416.550 – (20.959) – 47.652 443.243Outras aplicações 108 – – – – 108Total 1.009.648 716.945 (776.445) (7.240) 115.060 1.057.968

Descrição 2012 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2013Valor justo por meio do resultado 228.454 2.394.809 (2.200.472) – 2.322 425.113Quotas de fundos exclusivos 168.485 2.358.474 (2.190.327) – (4.305) 332.327Quotas de fundo DPVAT 54.865 11.335 (8.659) – 4.360 61.901Fundo de investimentos em direitos creditórios 5.104 25.000 (1.486) – 2.267 30.885Disponível para venda 140.681 128.023 (115.651) (11) 14.835 167.877Debêntures 17.159 55.255 (4.419) (11) 5.388 73.372Letra financeira (LF) 34.087 58.306 (23.782) – 6.389 75.000Certificado de depósito bancário - CDB 3.921 – – – 331 4.252Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 85.514 14.462 (87.450) – 2.727 15.253Mantidos até o vencimento – 388.457 – – 28.093 416.550Quotas de fundos exclusivos – 388.457 – – 28.093 416.550Outras aplicações 76 32 – – – 108Total 369.211 2.911.321 (2.316.123) (11) 45.250 1.009.648c) Composição por prazo e por título: Apresentamos a seguir a composição das aplicações financeiras por prazo e por título. Os ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante, independentemente do vencimento dos títulos.

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Valor justo por meio do resultado 177.001 4.859 – 191.985 373.845 379.693Fundo de investimento 177.001 4.859 – 166.100 347.960 353.808Letra do tesouro nacional (LTN) – 4.859 – 141.637 146.496 152.342Operação compromissadas 4.591 – – – 4.591 4.591Quotas de fundo DPVAT 85.250 – – – 85.250 85.250Quotas de fundos não exclusivos 87.180 – – – 87.180 87.180Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 24.463 24.463 24.465Caixa/ajustes DI (20) – – – (20) (20)Carteira administrada – – – 25.885 25.885 25.885Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 25.885 25.885 25.885

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda 24.036 56.060 14.758 145.918 240.772 241.303 (531)Carteira administrada 24.036 56.060 14.758 145.918 240.772 241.303 (531)Debêntures – – 2.640 83.370 86.010 86.212 (202)Letras financeiras (LF) 24.036 45.224 12.118 16.278 97.656 97.702 (46)Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) – – – 14.134 14.134 14.141 (7)Notas promissórias – 10.836 – – 10.836 10.836 –Certificado de depósito bancário (CDB) – – – 4.744 4.744 4.733 11Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 7.843 7.843 7.970 (127)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 19.549 19.549 19.709 (160)

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Mantidos até o vencimento – – – 443.243 443.243 427.804Fundo de investimento – – – 443.243 443.243 427.804Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – 369.683 369.683 357.114Letra do tesouro nacional (LTN) – – – 52.292 52.292 50.979Notas do tesouro nacional (NTN - F) – – – 21.268 21.268 19.711Outras aplicações 108 – – – 108 108Total Geral 201.145 60.919 14.758 781.146 1.057.968 1.048.908

2013

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Valor justo por meio do resultado 197.697 2.169 – 225.247 425.113 447.735Fundo de investimento 166.812 2.169 – 225.247 394.228 416.850Letra do tesouro nacional (LTN) 49.981 – – 132.494 182.475 190.292Quotas de fundo DPVAT 61.901 – – – 61.901 61.902Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – 70.681 70.681 85.495Operação compromissadas 54.930 – – – 54.930 54.930Letras financeiras do tesouro (LFT) – 2.169 – 22.072 24.241 24.231Carteira administrada 30.885 – – – 30.885 30.885Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 30.885 – – – 30.885 30.885

2013

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Ajuste a valor

justoDisponível para venda – 8.514 – 159.363 167.877 167.854 23Carteira administrada – 8.514 – 159.363 167.877 167.854 23Letras financeiras (LF) – 5.877 – 69.123 75.000 75.000 –Debêntures – – – 73.372 73.372 73.348 24Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) – 2.637 – 12.616 15.253 15.254 (1)Certificado de depósito bancário (CDB) – – – 4.252 4.252 4.252 –

2013

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a 180

dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Mantidos até o vencimento – – – 416.550 416.550 398.187Fundo de investimento – – – 416.550 416.550 398.187Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – 348.357 348.357 332.966Letra do tesouro nacional (LTN) – – – 46.862 46.862 45.781Notas do tesouro nacional (NTN - F) – – – 21.331 21.331 19.440Outras aplicações 108 – – – 108 108Total geral 197.805 10.683 – 801.160 1.009.648 1.013.884d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). A gestão e o valor dos títulos DPVAT, é informado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; • Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 347.960 25.885 373.845 394.228 30.885 425.113Fundo de investimento 347.960 – 347.960 394.228 – 394.228Letra do tesouro nacional (LTN) 146.496 – 146.496 182.475 – 182.475Operação compromissadas 4.591 – 4.591 54.930 – 54.930Quotas de fundo DPVAT 85.250 – 85.250 61.901 – 61.901Letras financeiras do tesouro (LFT) 24.463 – 24.463 24.241 – 24.241Caixa/ajustes DI (20) – (20) – – –Quotas de fundos não exclusivos 87.180 – 87.180 – – –Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – 70.681 – 70.681Carteira Administrada – 25.885 25.885 – 30.885 30.885Fundos de investimento em direitos

– 25.885 25.885 – 30.885 30.885 creditórios - não exclusivoDisponível para venda 27.392 213.380 240.772 – 167.877 167.877Carteira administrada 27.392 213.380 240.772 – 167.877 167.877Debêntures – 86.010 86.010 – 73.372 73.372Letras financeiras (LF) – 97.656 97.656 – 75.000 75.000Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) – 14.134 14.134 – 15.253 15.253Notas promissórias – 10.836 10.836 – – –Certificado de depósito bancário (CDB) – 4.744 4.744 – 4.252 4.252Letras do tesouro nacional (LTN) 7.843 – 7.843 – – –Notas do tesouro nacional (NTN - B) 19.549 – 19.549 – – –Ativos mantidos até o vencimento 427.804 – 427.804 398.187 – 398.187Fundo de investimento 427.804 – 427.804 398.187 – 398.187Notas do tesouro nacional (NTN - F) 19.711 – 19.711 19.440 – 19.440Letras do tesouro nacional (LTN) 50.979 – 50.979 45.781 – 45.781Notas do tesouro nacional (NTN - B) 357.114 – 357.114 332.966 – 332.966Outras aplicações 108 – 108 108 – 108Total geral 803.264 239.265 1.042.529 792.523 198.762 991.285Não houve transferências de ativos entre Níveis no período.f) Taxa de juros contratada:

2014 2013Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 9,47% 9,47% 9,47% 9,47%LFT 8,71% 8,12% 8,71% 8,12%LTN 12,06% 8,16% 11,75% 7,26%NTN-B 6,06% 3,82% 5,62% 3,39%Debênture 111,50% CDI 104,50% CDI – –Debênture CDI + 1,55% CDI + 0,62% CDI + 1,55% CDI + 0,62%Letra financeira 119,00% CDI 105,25% CDI 113,30% CDI 104,50% CDINotas promissórias 105,00% CDI 105,00% CDI – –CDB 104,50% CDI 104,50% CDI 104,50% CDI 104,50% CDIDPGE 111,50% CDI 111,50% CDI 115% CDI 114% CDI

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSO objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, de taxa de juros e proteção das posições detidas à vista. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia não possuía exposição em contratos de derivativos. A utilização de derivativos (Futuro DI) está condicionada à avaliação do cenário macroeconômico. Apresentamos a seguir os instrumentos financeiros derivativos relativos a 31 de dezembro de 2014:

2014

Derivativos QuantidadeValor de

referência Valor justoValor a

Receber/Pagar VencimentoDI FUT (LTN) 1.280 128.000 113.314 (26) Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) (50) (5.000) 3.495 9 Acima de 360 dias

8. PRÊMIOS A RECEBER2014 2013

RamosPrêmios a

receber

Provisão para riscos sobre

crédito

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Provisão para riscos sobre

crédito

Prêmios a receber

líquidoAutomóvel - Casco 511.411 (10.078) 501.333 403.240 (9.053) 394.187R. C. facultativa veículos - RCFV 149.742 (2.928) 146.814 109.742 (2.466) 107.276Assistência e outras cobert. - Auto 83.593 (1.654) 81.939 64.652 (1.444) 63.208Acidentes pessoais passageiros-APP 10.351 (209) 10.142 8.793 (196) 8.597Auxílio funeral 1.485 (29) 1.456 1.033 (22) 1.011Compreensivo residencial 119 (2) 117 103 (2) 101Demais ramos 2 – 2 2 – 2Total 756.703 (14.900) 741.803 587.565 (13.183) 574.382Os prêmios a receber contemplam os prêmios de emissão direta. O parcelamento médio dos prêmios a receber é de 6 meses.a) Movimentação de prêmios a receber: 2014 2013Saldo inicial 574.382 803(+) Prêmios emitidos 2.250.614 1.987.274(+) IOF 47.931 37.899(+) Adicional de fracionamento 2.054 9.286(–) Prêmios cancelados (185.229) (173.339)(–) Recebimentos (1.946.231) (1.841.915)Transferência – 566.298Constituição/reversão de provisão para perda (1.718) (11.474)Saldo final 741.803 574.832As operações estão brutas dos saldos de RVNE no montante de R$ 24.353 (R$ (2.650) em 2013).b) Composição por prazo de vencimento: Os prêmios a receber por vencimento, nas datas a seguir indicadas, estão distribuídos da seguinte forma: 2014 2013Vincendos: 628.367 484.498De 1 a 30 dias 207.905 166.268De 31 a 60 dias 128.961 115.294De 61 a 120 dias 164.426 141.454De 121 a 180 dias 79.925 51.023De 181 a 365 dias 47.143 10.459Superior a 365 dias 7 –Vencidos 113.436 89.884De 1 a 30 dias 82.181 66.429De 31 a 60 dias 8.697 3.370De 61 a 120 dias 5.503 1.018De 121 a 180 dias 3.193 2.260De 181 a 365 dias 5.809 7.033Superior a 365 dias 8.053 9.774Total 741.803 574.382

9. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAISO saldo apresentado em outros créditos operacionais no valor de R$ 34.985, refere-se substancialmente a valores em trânsito relativo a pagamento de sinistros, aguardando o retorno do banco, para a correspondente baixa da provisão de sinistros a liquidar. Em 2013 os saldos eram compostos por DPVAT e cheque restituídos no valor de R$ 7.243.

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER2014 2013

Ressarcimento a receber 7.568 34.322Compartilhamento de despesas administrativas a receber (Nota 27) 101 4.054Outros 565 171Total 8.234 38.547

11. OUTROS CRÉDITOS2014 2013

Adiantamento à funcionários 1.934 11.339Adiantamentos administrativos 5.768 467Outros créditos 344 252Total 8.046 12.058

12. BENS À VENDAAutomóveis 2014 2013De 1 a 30 dias 22.431 80.691De 31 a 60 dias 12.617 12.597De 61 a 120 dias 24.355 18.603De 121 a 180 dias 26.550 10.222De 181 a 365 dias 23.167 14.891Superior a 365 dias 18.556 –Total 127.676 137.004Até dezembro de 2013 não havia atribuição de valor de realização para os veículos que permaneciam nos pátios por mais de 1 ano, e a partir de janeiro de 2014, a estimativa passou a contemplar também esses salvados.

13. IMOBILIZADOImobilizado Taxa anual (%) 2013 Aquisição Baixas Depreciação 2014Móveis e equipamentos de uso 10 588 2.234 (86) (692) 2.044Veículos 20 198 148 (137) (50) 159Outras imobilizações 10 169 2.642 (962) (74) 1.775Total 955 5.024 (1.185) (816) 3.978Imobilizado Taxa anual (%) 2012 Aquisição Depreciação 2013Móveis e equipamentos de uso 10 741 20 (173) 588Veículos 20 291 1 (94) 198Outras imobilizações 10 669 101 (601) 169Total 1.701 122 (868) 955

14. INTANGÍVELIntangíveis Taxa anual (%) 2013 Aquisição Baixa Amortização 2014Desenvolvimento de sistemas – 31.542 1.948 (88) – 33.402(–) Amortização acumulada 20 (13.140) – – (5.155) (18.295)Total 18.402 1.948 (88) (5.155) 15.107Intangíveis Taxa anual (%) 2012 Aquisição Baixa Amortização 2013Desenvolvimento de sistemas – 18.268 13.401 (127) – 31.542(–) Amortização acumulada 20 (11.810) – – (1.330) (13.140)Total 6.458 13.401 (127) (1.330) 18.402

15. CONTAS A PAGARa) Obrigações a pagar 2014 2013Fornecedores 29.428 18.953Compartilhamento de despesas administrativas a pagar (Nota 27) 15.517 18.028Participação nos lucros a pagar 3.419 10.746Obrigações a pagar 11.259 3.422Cheques a compensar 3.537 11.565Outros 884 5.919Total 64.044 68.633b) Impostos e encargos sociais a recolher

2014 2013Imposto retido na fonte - funcionários 1.270 1.245Imposto sobre operações financeiras 47.702 37.899Contribuições previdenciárias 752 1.830Contribuição para FGTS 2.355 856Outros 1.204 1.144Total 53.283 42.974

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

Custo de aquisição diferido 2014 2013

Saldo no início do período 105.552 883

Constituições 116.069 112.334

Apropriações (2.534) (7.665)

Cancelamentos/reversões/baixas (93.346) –

Saldo no final do período 125.741 105.552

20. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Companhia. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis.

Montante estimado para os sinistrosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total No ano do aviso 1.779.256 655.832 774.546 1.036.176 1.113.437 411.949 1.144.118 1.138.265 1.138.265 Um ano após o aviso 1.806.151 689.652 815.258 1.074.963 1.146.295 636.326 1.154.558 1.154.558 Dois anos após o aviso 1.809.379 690.127 819.534 1.083.303 1.126.171 637.886 637.886 Três anos após o aviso 1.808.626 692.042 824.098 1.065.812 1.125.660 1.125.660 Quatro anos após o aviso 1.811.890 693.430 815.031 1.065.584 1.065.584 Cinco anos após o aviso 1.815.034 686.928 814.943 814.943 Seis anos após o aviso 1.795.204 686.823 686.823 Sete anos ou mais após o aviso 1.795.114 1.795.114Estimativa de sinistros incorridos em 31/12/2014 1.795.114 686.823 814.943 1.065.584 1.125.660 637.886 1.154.558 1.138.265 8.418.833Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.795.108 686.816 814.870 1.065.575 1.124.071 625.962 1.096.892 888.546 8.097.840Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 6 7 73 9 1.589 11.924 57.666 249.719 320.993Provisão agregada de sinistros em 31/12/2014 98.127Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 419.120Provisões DPVAT 85.250Retrocessão 1.063Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 505.433

Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total No ano do aviso 1.650.171 551.496 602.009 839.753 920.332 389.699 873.028 888.546 888.546 Um ano após o aviso 1.764.803 678.658 802.295 1.055.502 1.120.537 616.591 1.096.892 1.096.892 Dois anos após o aviso 1.774.253 682.090 810.400 1.064.272 1.123.251 625.962 625.962 Três anos após o aviso 1.783.314 685.121 814.458 1.065.456 1.124.071 1.124.071 Quatro anos após o aviso 1.790.688 686.647 814.870 1.065.575 1.065.575 Cinco anos após o aviso 1.794.801 686.795 814.870 814.870 Seis anos após o aviso 1.795.100 686.816 686.816 Sete anos ou mais após o aviso 1.795.108 1.795.108Pagamentos efetuados até 31/12/2014 1.795.108 686.816 814.870 1.065.575 1.124.071 625.962 1.096.892 888.546 8.097.840A Companhia não opera com resseguro.

21. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2014 2013

Provisões técnicas 1.585.488 1.356.750Custos de Aquisição Diferidos Redutores de PPNG (59.649) (47.455)Direitos creditórios (562.174) (423.839)Provisões retidas pelo IRB (109) (109)DPVAT (85.250) (61.875)Total a ser coberto 878.306 823.472Quotas e fundos de investimentos 731.838 779.760Títulos de renda fixa - públicos 27.392 –Títulos de renda fixa - privados 213.380 167.877Imóveis 1.328 1.473Total de aplicações 973.938 949.110Ativos livres 95.632 125.638

22. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistro por probabilidade de perda

2014 2013

PSL Judicial QuantidadeValor

reclamadoValor da provisão Quantidade

Valor reclamado

Valor da provisão

Provável 3.712 71.618 71.618 4.170 70.895 70.895Total 3.712 71.618 71.618 4.170 70.895 70.895A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano

2014 2013

Ano de abertura Quantidade PSL JudicialAno de

abertura Quantidade PSL JudicialDe 1998 a 2000 28 366 De 1998 a 2000 – –De 2001 a 2005 233 4.405 De 2001 a 2005 13 147De 2006 a 2010 1.192 28.697 De 2006 a 2010 32 842De 2011 a 2014 2.259 38.150 De 2011 a 2013 4.125 69.906Total 3.712 71.618 Total 4.170 70.895O prazo médio para pagamento dos sinistros judiciais é de 387 dias.c) Movimentação das provisões para ações judiciais

2014Saldo do início do exercício 70.895Total pago no exercício (18.083)Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no exercício 6.250Quantidade de ações pagas no exercício 922Novas constituições no exercício 47.328Quantidade de ações referentes as novas constituições no exercício 2.737Baixa da provisão por êxito (33.264)Baixa da provisão por alteração de estimativas ou probabilidades (1.981)Alteração da provisão por atualização monerária e juros 6.723Saldo no final do exercício 71.618

23. PROVISÕES JUDICIAIS NÃO RELACIONADAS A SINISTROSa) Composição

Provisões Judiciais Depósitos Judiciais (*)Natureza 2014 2013 2014 2013Fiscal 416.212 392.571 486.178 457.500COFINS 348.661 326.908 407.837 380.291IRPJ 39.021 38.184 42.815 40.334CSLL 22.119 21.432 29.116 30.828PIS 6.411 6.047 6.410 6.047Trabalhista 5.638 4.671 269 556Cível 1.985 1.549 – –Total 423.835 398.791 486.447 458.056(*) Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam R$ 5.847 em 2014 (R$ 1.402 em 2013). PIS - A Companhia discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional n° 17/97 vigente até janeiro de 1999. A ação foi julgada procedente em primeira instância, o que foi reformado em segunda instância mediante provimento à Apelação interposta pela União. Interposto Recurso Extraordinário, o qual restou parcialmente provido, apenas para determinar que seja observado o princípio da anterioridade de que trata o §6º do artigo 195 da CF/88. Interposto Agravo, o qual aguarda julgamento. Entre novembro de 1998 e fevereiro de 1999 foram efetuados depósitos judiciais do tributo calculado e constituídas provisões de mesmo montante, os quais estão sendo atualizados monetariamente pela SELIC. A probabilidade de perda deste processo é “possível”. Quanto ao PIS instituído pela Lei nº 9.718/98, vigente a partir de fevereiro de 1999, que ampliou o conceito de faturamento, abrangendo a totalidade das receitas das seguradoras, a Companhia possui decisões desfavoráveis em primeira e segunda instância. Atualmente os autos se encontram aguardando julgamento de Recurso Extraordinário. Os advogados patrocinadores do processo judicial classificam a probabilidade de perda como “possível”. Com a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98 por meio da Lei nº 11.941/09, a partir de outubro de 2010 a Companhia passou a considerar somente as receitas de prêmios na base de cálculo da PIS, deixando de considerar as demais receitas (financeiras e não operacionais). O valor de PIS que deixou de ser recolhido a partir da revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98 até dezembro de 2014 é de R$ 4.864 (R$ 3.453 até dezembro de 2013). Para este mérito a probabilidade de perda é “possível”. COFINS - A Companhia discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, que passou a tributar as seguradoras pela COFINS onde obteve decisão parcialmente favorável, lhe autorizando a recolher a COFINS utilizando como base de cálculo o faturamento, o que restou reformado em segunda instância para denegar na íntegra os pedidos da Companhia. Atualmente os autos se encontram pendentes de julgamento de Recursos Especial e Extraordinário. Entre maio 1999 e dezembro de 2013 a Companhia depositou judicialmente a COFINS mantendo provisão em igual valor, os quais estão sendo atualizados monetariamente pela SELIC. A partir de janeiro de 2014 a Companhia deixou de efetuar depósitos judiciais e passou a recolher o tributo. Com a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98 por meio da Lei nº 11.941/09, a partir de outubro de 2010 a Companhia passou a considerar somente as receitas de prêmios na base de cálculo da COFINS, deixando de considerar as demais receitas (financeiras e não operacionais). Em dezembro de 2010, baseado em parecer de seus advogados, bem como no parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN/CAT/nº 2.773/2007, a Companhia reverteu a provisão de COFINS constituída sobre as receitas financeiras e não operacionais. Tendo em vista a indefinição da atual jurisprudência sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS para incluir as receitas financeiras e não operacionais, bem como em razão da existência do Parecer PGFN/CAT nº 2.773/2007, os advogados patrocinadores do processo judicial passaram a classificar a probabilidade de perda deste mérito como “possível”, sendo que o montante de COFINS sobre esta parcela em todo o período discutido judicialmente, atualizado até 31 de dezembro de 2014 é de R$ 76.099 (R$ 67.911 em 31 de dezembro de 2013). Quanto ao mérito da tributação sobre as receitas de prêmios, a probabilidade de perda é “provável”. PIS e COFINS - Com a entrada em vigor das alterações dispostas na Lei nº 12.973/2014, a partir de 01 de janeiro de 2015, a administração da Companhia, amparada por seus consultores jurídicos, entende que referida lei não alterou a base de cálculo do PIS e da COFINS, concluindo-se que os prêmios de seguros são as únicas receitas que compõem o faturamento de uma

seguradora. A fim de garantir a manutenção da base de cálculo do PIS e da COFINS, sob o entendimento de que as receitas financeiras não a compõem, a Companhia ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto/2014. IRPJ - A Companhia pleiteia judicialmente o direito de deduzir a despesa relativa à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para a formação da base de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e depositou judicialmente o imposto de renda incidente sobre a despesa de contribuição social e constituiu provisão no mesmo montante entre os períodos de 1997 a 2011, os quais são atualizados monetariamente pela SELIC. Os advogados patrocinadores do processo judicial classificam a probabilidade de perda da ação como “provável”. CSLL - Desde 2008 a Companhia discute judicialmente a elevação da alíquota de 9% para 15% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e depositou judicialmente a parcela correspondente à majoração da alíquota nos períodos de 2009 a 2011, constituindo provisão dos valores discutidos, os quais são atualizados monetariamente pela SELIC, a partir de 2012 passou a recolher a CSLL integralmente. Os advogados patrocinadores do processo judicial classificam a probabilidade de perda da ação como “possível”. IRPJ - A Companhia gerou saldo negativo de IRPJ no período de 2003, o qual compensou integralmente com outros débitos. Face a não homologação da compensação por parte da Receita Federal pela existência de discussão judicial em relação ao IRPJ e da existência de depósitos judiciais no mesmo período, a Companhia ingressou com Ação Anulatória do Débito, e efetuou depósito judicial de R$ 1.774, atualizado até dezembro de 2014 (R$ 1.611 até dezembro de 2013). A probabilidade de perda deste processo é avaliada pelos advogados como “possível”, e portanto, os valores não estão provisionados.

b) Movimentação 2014 2013I -

FiscaisII -

TrabalhistasIII -

Cíveis TotalI -

FiscaisII -

TrabalhistasIII -

Cíveis TotalSaldo inicial 392.571 4.671 1.549 398.791 353.974 3.120 1.549 358.643Constituições/Reversões – (141) 436 295 31.414 4.386 – 35.800Atualização monetária 23.641 3.298 – 26.939 18.409 170 – 18.579Baixas – (2.190) – (2.190) (11.226) (3.005) – (14.231)Saldo final 416.212 5.638 1.985 423.835 392.571 4.671 1.549 398.791c) Composição das ações judiciais de natureza fiscais, trabalhistas e outras cíveis por probabilidade de perda:

2014 2013

QuantidadeValor da

causaValor da

provisão QuantidadeValor da

causaValor da provisão

I - FiscaisProvável 2 387.682 387.683 2 365.092 365.092Possível 3 30.304 28.529 3 29.090 27.479II - TrabalhistasProvável 27 5.701 5.638 27 3.565 3.523Possível 27 8.692 – 26 3.918 1.148Remota 68 24.298 – 37 6.150 –III - CívelProvável 191 2.065 1.628 168 1.782 1.549Possível 319 17.086 357 150 1.538 –Remota 28 638 – – – –Total 665 476.466 423.835 413 411.135 398.791

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 242.431 (R$ 242.431 em 31 de dezembro de 2013) e está representado por 66.545.139 ações nominativas e sem valor nominal (66.545.139 ações em 31 de dezembro de 2013), das quais 34.724.071 ações ordinárias e 31.821.068 ações preferenciais sem direito a voto. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. c) Reserva de capital: Corresponde à reserva de doações e subvenções de investimentos decorrentes de incentivos fiscais recebidos anteriormente. d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajuste com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste ao valor justo dos Títulos e Valores Mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários.g) Distribuição de dividendos 2014 2013Lucro líquido do exercício 148.240 93.538Constituição da reserva legal (5%) (7.412) (4.677)Lucro líquido ajustado 140.828 88.861Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 35.207 22.215Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 145.793 4.787Total de dividendos distribuídos e pagos 181.000 27.002Distribuição dos dividendos:Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 94.448 14.090Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 86.552 12.912Quantidade de ações:Ações ordinárias 34.724.071 34.724.071Ações preferenciais 31.821.068 31.821.068Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias 2,72 0,41Ações preferenciais 2,72 0,41

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSa) Principais ramos de atuação Prêmio Ganho Sinistralidade ComercializaçãoRamo 2014 2013 2014 2013 2014 2013Automóvel 1.198.686 1.158.295 67,6% 66,5% 12,4% 12,8%Responsabilidade civil facultativa 357.017 336.111 63,7% 66,9% 12,4% 10,6%Assistência e outras coberturas - Auto 222.385 212.334 32,7% 33,6% 11,8% 11,0%DPVAT 80.237 60.474 87,4% 87,3% 1,4% 1,4%Acidentes pessoais passageiros 29.493 30.343 4,5% 15,8% 11,5% 11,8%Demais ramos 4.344 3.479 20,7% 5,4% 23,6% 7,0%Total 1.892.162 1.801.036 62,5% 63,0% 11,9% 11,8%

2014 2013b) Prêmios emitidos 2.065.385 1.813.935Prêmios diretos 1.960.766 1.756.111RVNE 24.353 (2.650)Repasse DPVAT 80.266 60.474c) Sinistros ocorridos (1.182.929) (1.134.021)Sinistros (1.167.920) (1.111.346)Sinistros DPVAT (73.907) (47.702)Serviço de assistência (86.665) (67.143)Salvados e ressarcimentos 149.241 132.508Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (3.678) (40.338)d) Custo de aquisição (224.379) (213.201)Comissões (224.498) (200.701)Inspeção de riscos (12.867) (10.559)Apólices e contratos (6.417) (5.027)Variação das despesas de comercialização diferidas 19.403 3.086

2014 2013e) Outras receitas e despesas operacionais (44.050) (47.165)Encargos sociais (412) (984)Endomarketing (10.564) (8.651)Redução ao valor recuperável (1.718) (11.474)Vistoria (4.126) (3.830)Rastreadores (19.068) (15.345)Outras despesas com DPVAT (3.840) (839)Outras despesas (4.322) (6.042)f) Despesas administrativas (266.419) (269.140)Pessoal próprio (134.297) (130.622)Serviços de terceiros (64.819) (61.259)Localização e funcionamento (36.021) (43.035)Publicidade e propaganda (7.238) (7.417)Publicações (172) (360)Donativos e contribuições (2.217) (1.123)Convênio DPVAT (1.918) (3.757)Outras (19.737) (21.567)g) Despesas com tributos (41.328) (39.942)COFINS (32.699) (31.414)PIS (5.314) (5.105)IPTU (191) (57)Taxa de fiscalização (2.818) (2.818)Outras despesas com tributos (306) (548)h) Resultado financeiro 111.033 42.304Receitas financeiras 164.177 87.353Valor justo por meio do resultado 44.905 2.322Disponível para venda 22.503 14.835Mantidos até o vencimento 47.652 28.093Atualização monetária de depósitos fiscais 31.366 21.784Operações de seguros 17.751 20.319Despesas financeiras (53.144) (45.049)Administração de carteira (8.691) (9.517)Despesas financeiras com operação de seguros (9.245) (9.935)Atualização monetária - PSLJ (6.723) –Despesas com encargos sobre tributos (25.770) (23.853)Outras (2.715) (1.744)

26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2014 2013Imposto de

RendaContribuição

SocialImposto de

RendaContribuição

SocialLucro contábil antes dos impostos e após participações 242.089 242.089 134.611 134.611Imposto de renda à alíquota de 25% e

contribuição social à alíquota de 15% (60.498) (36.313) (33.629) (20.192)

Diferenças temporárias 14.633 8.780 (127) (422)

Diferenças permanentes (1.233) (388) 1.355 813

Prejuízo fiscal/base negativa 5.423 3.368 9.727 5.940

Deduções incentivadas 3.119 – 897 –

Imposto de renda e contribuição social correntes (38.556) (24.553) (21.777) (13.861)Constituição/reversão de crédito tributário (20.056) (12.147) (2.532) 3.409

Ajustes relativos a exercícios anteriores 917 546 (3.936) (2.376)

Despesa de imposto de renda e contribuição social (57.695) (36.154) (28.245) (12.828)Alíquota efetiva (%) 24% 15% 21% 10%b) Imposto de renda e contribuição social diferido e tributos a recuperarAtivo 2014 2013 VariaçãoTributos a compensar 1.235 7.629 (6.394)Tributos retidos na fonte 490 600 (110)Total circulante 1.725 8.229 (6.504)IR e CS sobre ágio diferido 50.573 70.377 (19.804)Prejuízo fiscal/base negativa – 8.765 (8.765)Diferenças temporárias:Ajustes de títulos a valor justo 213 – 213Contingências tributárias 75.688 68.790 6.898Contingências cíveis 794 620 174Provisão para riscos de crédito 5.960 5.273 687Provisão para participação nos lucros 1.322 4.298 (2.976)Contingências trabalhistas 2.255 1.868 387Provisões administrativas 3.016 2.534 482Provisões operacionais 465 467 (2)Outros 75 221 (146)Total não circulante 140.361 163.213 (22.852)PassivoAjustes de títulos a valor justo – (10) 10Total passivo – (10) 10Os créditos tributários de diferenças temporárias são oriundos, substancialmente, da constituição de provisões judiciais, cuja realização está condicionada ao desfecho dos processos judiciais em discussão e possuem prazos de julgamento não previsíveis.

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Companhia, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, o Grupo MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05. Com o Banco do Brasil e empresas a ele ligadas, a Companhia mantém operações que geram receitas (basicamente a venda de seguros) e despesas (principalmente planos de previdência, assistência 24 horas, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas). As receitas estão registradas como “Prêmios emitidos” e as despesas nas rubricas “Outras despesas operacionais”, “Despesas financeiras”, “Custos de aquisição”, “Outros custos de aquisição” e “Despesas administrativas”. O Banco do Brasil atua na cobrança de prêmios de seguro, repassando-os à Companhia somente após um período definido contratualmente conforme contrato específico para cada produto. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações.Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram os seguintes:

2014 2013Proventos 2.126 584Total 2.126 584b) Compartilhamento de despesas: Em 2012 foi implementada a distribuição das despesas administrativas entre as empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE através do Modelo de Alocação e Rateio de Custos - M.A.R.C. Visando a aplicabilidade do modelo, foi elaborada a padronização das estruturas de centros de custos para todas as empresas do Grupo, criados com base nos organogramas contemplando do nível de Diretorias Gerais até o nível de Gerências. O rateio contemplou os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e as receitas e despesas incorridas no exercício estão resumidos no quadro abaixo:

2014 2013Partes relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada – 103 1.505 – 221 172 – 2.267Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 101 2.286 1.934 – 1.777 1.915 796 –MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – 142 32 – 678MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada – 12.497 119.126 1.807 15.414 123.053 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada – 631 6.460 81 422 4.329 –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – 26 73 75 –BB MAPFRE Assistência S.A. Coligada – 6.176 78.056 – 709 – 60.347 –BBDTVM - Distr. Títulos e Valores Mobiliários (**) Coligada – – 4.117 – – – 9.517 –(*) Refere-se a compartilhamento de despesas; (**) Admistração da carteira de investimentos.

28. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 124 (R$ 58 em 2013).

29. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Transferência de carteira: Dando continuidade à estratégia para a formação da parceria entre os Grupos MAPFRE e Banco do Brasil, sob a perspectiva da reestruturação operacional, a carteira de seguros de automóvel, comercializada no canal bancário, foi transferida da MAPFRE Seguros Gerais S.A. para a Companhia em 1º de janeiro de 2013. Referida operação foi aprovada através da Carta SUSEP/SEGER nº 385/2012 de 24 de outubro de 2012 e comunicada pela Companhia no Diário Oficial da União em 13 de novembro de 2012. A vigência média da carteira transferida foi de 6 meses e o valor financeiro líquido referiu-se aos direitos e obrigações transferidos de R$ 231.406. Liquidados em novembro de 2013. Os direitos e obrigações relacionados às transferências conforme contrato celebrado entre as partes são: i. Assumir as garantias previstas nas Condições Gerais, Especiais e Particulares das carteiras de seguros transferidas, estabelecer preços, avaliar riscos, fazer cotação, administrar e desempenhar todos os deveres de uma seguradora, com relação ao seguro. ii. Processar, ajustar, pagar ou recusar as indenizações previstas nas apólices/certificados individuais, de acordo com a legislação aplicável, e nos termos das Condições Gerais, Especiais e Particulares dos respectivos seguros. iii. Prestar atendimento pós-venda ao cliente/segurado, mantendo serviço de atendimento ao cliente. iv. Balanço dos valores transferidos:

janeiro de 2013 janeiro de 2013Ativo PassivoCirculante 1.385.925 Circulante 1.394.291Disponível 668.177 Contas a pagar 37.176Caixa e bancos 668.177 Impostos e encargos sociais a recolher 37.176Créditos das operações com seguros e resseguros 577.028

Débitos de operações com seguros e resseguros 292.242

Prêmios a receber 577.028 Transferência de carteira - Seguros 231.406Títulos e créditos a receber 1.935 Corretores de seguros e resseguros 60.836Títulos e créditos a receber 1.935 Provisões técnicas - seguros 1.064.873Outros valores e bens 38.263 Danos 1.064.873Bens à venda 38.263 Passivo não circulante 8.578Custos de aquisição diferidos 100.522 Provisões técnicas - seguros 8.578Seguros 100.522 Danos 8.578Ativo não circulante 16.944Imobilizado 16.944Imóveis de uso próprio 16.944Total do ativo 1.402.869 Total do passivo 1.402.869b) Avaliação dos impactos da extinção do Regime Tributário de Transição (RTT): No dia 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 (conversão da Medida Provisória nº 627) que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e (v) inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições na Lei nº 12.973/14 têm vigência obrigatória a partir de 2015, sendo facultativa a adoção antecipada dessa nova regulamentação fiscal para o ano-calendário de 2014. Nesse contexto, a companhia optou por não adotar de forma antecipada os dispositivos da Lei nº 12.973/14, tomando como base a análise efetuada pela Administração sobre os possíveis impactos tributários dos novos dispositivos da referida Lei, a qual ainda aguarda regulamentação por parte da Receita Federal em relação a definição de alguns controles contábeis-fiscais que serão exigidos para o atendimento da referida norma. c) Comitê de auditoria: O Comitê de Auditoria foi instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 118, de 22 de dezembro de 2004, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Companhia. Em decorrência, o resumo do relatório do Comitê de Auditoria foi divulgado junto com as demonstrações financeiras da MAPFRE BB SH2 Participações S.A.

16. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2014 2013

Imposto de renda – 557Contribuição social 900 5.728COFINS 3.540 –PIS/PASEP 487 375Total 4.927 6.660

17. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSO saldo apresentado em Corretores de seguros e resseguros no valor de R$ 92.367 (R$ 63.219 em 2013)

refere-se às comissões sobre prêmios emitidos pendentes e comissões a pagar a corretores.

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2014

De 1 a 30 dias 41.285De 31 a 60 dias 6.332De 121 a 180 dias 20.700De 181 a 365 dias 230Superior a 365 1Total 68.548

19. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2014

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)Provisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDROutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 906.409 325.515 89.045 31.776 3.553 452 1.356.750Constituições 1.058.257 – 26.571 – 2.957 –Diferimento pelo risco decorrido (884.611) – – – – –Aviso de sinistros – 1.141.397 – – – –Pagamento de sinistros – (1.122.749) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – 11.807 – – – –Atualização monetária e juros – 2.133 – – – –Reversões – – – (6.572) – (452)Saldo no final do exercício 1.080.055 358.103 115.616 25.204 6.510 – 1.585.488

2013

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)Provisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDROutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 6.802 143.963 49.319 – – 797 200.881Constituições 899.821 – 39.726 31.776 3.553 –Diferimento pelo risco decorrido (214) – – – – –Aviso de sinistros – 1.119.792 – – – –Pagamento de sinistros – (1.104.678) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – 166.438 – – – –Atualização monetária e juros – – – – – –Reversões – – – – – (345)Saldo no final do exercício 906.409 325.515 89.045 31.776 3.553 452 1.356.750(*) Inclui o montante de R$ 71.618 (R$ 70.895 em 2013) referente à provisão de sinistros a liquidar judiciais,vide nota explicativa 22.

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Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

Aos Administradores e aos Acionistas da

Brasilveículos Companhia de Seguros

São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, registradas nas

demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Brasilveículos Companhia

de Seguros (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2014, descritos no anexo I deste relatório, elaborados

sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo

Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e

do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da Administração

A Administração é responsável pelas provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e pelos

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais

divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros

Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela

determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas, exceto os valores

relativos ao seguro DPVAT, registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital

mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos

limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais

emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria

atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões

técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores

redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção

estão livres de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos

da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere as condições

para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma

expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores das provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos

do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência

e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo

a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro.

Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração

das provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo,

dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de

retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas

circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos

da Brasilveículos Companhia de Seguros.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do

capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e

dos limites de retenção acima referidos da Brasilveículos Companhia de Seguros em 31 de dezembro de

2014 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados

pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados -

SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário - MIBA 1131

Anexo I

Demonstrativos do Parecer dos Atuários Independentes em 31 de dezembro de 2014

(Em milhares de Reais)

1. Provisões Técnicas

Total de provisões técnicas auditadas 1.500.238

Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 85.250

Total de provisões técnicas 1.585.488

(*) Conforme Resolução CNSP 311/2014, § 1º a contratação da auditoria atuarial independente é de

exclusiva responsabilidade da sociedade seguradora administradora dos consórcios.

2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura

das provisões técnicas

Provisões Técnicas (a) 1.500.238

Custos de Aquisição Diferidos Redutores de PPNG (b) 59.649

Ativos de Resseguro/Retrocessão Redutores (c) –

Depósitos Judiciais Redutores (d) –

Direitos Creditórios (e) 562.174

Provisões retidas pelo IRB (f) 109

Total a ser coberto (a -b -c -d -e -f) 878.306

3. Demonstrativo do Capital Mínimo

Capital Base (a) 15.000

Capital de Risco (b) 449.091

Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 449.091

4. Demonstrativo da Solvência

Patrimônio Liquido Ajustado - PLA (a) 480.343

Exigência de Capital (CMR) (b) 449.091

Suficiência/(Insuficiência) do PLA (a - b) 31.252

Índice de Líquidez em relação ao Capital Mínimo Requerido (*) 21,29%

(*) O índice de liquidez em relação ao CMR requerido pela Resolução CNSP nº 302/2013 é de 20%

5. Demonstrativo dos limites de retenção por ramos

0929, 0542, 0531 e 0114 1.250

0525 1.800

0520 2.000

0553 3.600

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Roberto Barroso

Diretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira

Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino

Benedito Luiz Alves Dias

Carlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello

Gilberto Lourenço da Aparecida

Jabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz Lage

Mauricio Galian

Raphael de Luca Junior

Wady José Mourão Cury

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Aos

Administradores e aos Acionistas da

Brasilveículos Companhia de Seguros

São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras da Brasilveículos Companhia de Seguros (“Companhia”),

que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas

demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos

de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis

e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades

supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela

determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção

relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em

nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja

planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras

estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito

dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas

demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos,

o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são

apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses

controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas

contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a

avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar

nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasilveículos Companhia de

Seguros em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o

exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às

entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

Os valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as

demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos

de caixa correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de

comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório

datado de 20 de fevereiro de 2014, que não conteve nenhuma modificação.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Aliança do Brasil Seguros S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer Atuarial e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Seguradora atua no segmento de seguros de danos, exceto automóveis.

No exercício de 2014 a Seguradora apresentou prêmios emitidos de R$ 704,6 milhões e lucro líquido de R$ 63,9 milhões, representando, respectivamente, incrementos de 1,5% e de 11,6% sobre os resultados do ano anterior.Os Acionistas deliberaram o pagamento de dividendos no total de R$ 81,1 milhões, em Assembleias Gerais Extraordinárias realizada em 20 de janeiro e 29 de agosto de 2014.Em atendimento à Circular SUSEP 483/14, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 125,3 milhões, considerando ter capacidade

financeira para tal, de forma que manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.A Administração

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2014 2013

Circulante 1.031.418 862.466

Disponível 64.300 39.725Caixa e bancos 5 64.300 39.725Equivalente de caixa 5 8.467 14.719Aplicações 6 225.124 222.014

Créditos das operações com seguros e resseguros 463.022 348.778Prêmios a receber 8 233.833 194.124

Operações com seguradoras 9.839 7.061Operações com resseguradoras 9a 219.350 147.593

Outros créditos operacionais 6.108 6.832Ativos de resseguro - Provisões técnicas 9a 150.509 122.679

Títulos e créditos a receber 31.718 35.436Títulos e créditos a receber 10 30.026 29.691Créditos tributários e previdenciários 24b 936 4.752

Outros créditos 756 993

Outros valores e bens 366 195

Bens à venda 366 195

Despesas antecipadas 9.185 4.972Custos de aquisição diferidos 17 72.619 67.116

Seguros 72.619 67.116

Ativo não circulante 282.290 262.248

Realizável a longo prazo 274.172 257.204Aplicações 6 211.479 198.106

Créditos das operações com seguros e resseguros 3.320 –Prêmios a receber 8 3.320 –Ativos de resseguro - Provisões técnicas 9a 19.109 21.524

Títulos e créditos a receber 34.432 31.907Créditos tributários e previdenciários 24b 15.273 13.807Depósitos judiciais e fiscais 21a 19.159 18.100Custos de aquisição diferidos 17 5.832 5.667

Seguros 5.832 5.667

Investimento 415 332

Participações societárias 415 332Imobilizado 11 1.436 1.099

Bens móveis 1.436 1.099Intangível 12 6.267 3.613

Outros intangíveis 6.267 3.613

Total do ativo 1.313.708 1.124.714

Passivo Nota 2014 2013

Circulante 994.658 797.663

Contas a pagar 66.140 94.245Obrigações a pagar 13 40.698 50.684

Impostos e encargos sociais a recolher 13.229 11.700

Encargos trabalhistas 114 54

Impostos e contribuições 14 12.099 31.807

Débitos de operações com seguros e resseguros 326.925 227.506

Prêmios a restituir 35 202

Operações com seguradoras 27a 58.032 12.599

Operações com resseguradoras 9b 197.077 155.535

Corretores de seguros e resseguros 15 39.262 26.850

Outros débitos operacionais 32.519 32.320

Depósitos de terceiros 16 52.050 22.561Provisões técnicas - Seguros 17 549.543 453.351

Danos 549.543 453.351

Passivo não circulante 149.671 139.400Provisões técnicas - Seguros 17 119.938 114.370

Danos 119.938 114.370

Outros débitos 21 29.733 25.030

Provisões judiciais 29.733 25.030

Patrimônio líquido 22 169.379 187.651

Capital social 105.171 105.171

Reservas de lucros 65.554 82.733

Ajustes com títulos e valores mobiliários (1.346) (253)

Total do passivo e patrimônio líquido 1.313.708 1.124.714As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2014 2013Prêmios emitidos 23b 704.619 694.169(–) Variações de provisões técnicas (27.972) (87.954)(=) Prêmios Ganhos 23a 676.647 606.215(+) Receita com emissão de apólice 2.574 2.082(–) Sinistros ocorridos 23c (313.911) (153.479)(–) Custos de aquisição 23d (236.251) (229.871)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 23e (18.140) (17.416)(+/–) Resultado com resseguro 23f 44.199 (27.555) (+) Receita com resseguro 105.409 48.902 (–) Despesas com resseguro (61.210) (76.457)(–) Despesas administrativas 23g (65.967) (51.343)(–) Despesas com tributos 23h (21.499) (19.863)(+) Resultado financeiro 23i 41.588 25.337 (+) Receita financeira 66.453 50.536 (–) Despesa financeira (24.865) (25.199)(=) Resultado operacional 109.240 134.107(–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (20) (1)(=) Resultado antes dos impostos e participações 109.220 134.106(–) Imposto de renda 24a (27.639) (31.643)(–) Contribuição social 24a (17.400) (19.672)(–) Participações sobre o resultado (260) 1.354(=) Lucro líquido do exercício 63.921 84.145(/) Quantidade de ações 16.767 16.767(=) Lucro líquido por ação 3.812 5.018

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013Lucro líquido do exercício 63.921 84.145Outros resultados abrangentes (1.093) (1.192)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (1.821) (1.986)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 728 794Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 62.828 82.953Atribuível aos acionistas: Controladores 62.828 82.953

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 63.921 84.145Ajustes para: 32.780 47.050Depreciação e amortizações 291 147Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (3.589) (2.136)Variação dos custos de aquisição diferidos (5.668) (14.850)Variações das provisões técnicas 41.746 63.889Variação nas contas patrimoniais: 71.926 (73.386)Aplicações (16.483) (74.838)Créditos das operações de seguros e resseguros (113.975) (153.739)Ativos de resseguro (25.415) (27.481)Créditos fiscais e previdenciários 2.350 17.006Despesas antecipadas (4.213) (1.966)Outros ativos 455 (19.139)Depósitos judiciais e fiscais (1.059) 396Impostos e contribuições 45.038 36.934Outras contas a pagar (9.986) 1.101Débitos de operações com seguros e resseguros 99.419 121.926Depósitos de terceiros 29.489 14.504Provisões técnicas - seguros e resseguros 60.014 7.813Provisões judiciais 4.703 4.043Outros passivos 1.589 54Caixa gerado pelas operações 168.627 57.809Imposto de renda sobre o lucro pago (40.258) (22.283)Contribuição social sobre o lucro pago (24.488) (12.412)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 103.881 23.114ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAjuste a valor justo - títulos disponíveis para venda (1.093) (1.192)Recebimento pela venda: 56 – Imobilizado 56 –Pagamento pela compra: (3.421) (2.884) Investimentos (83) (29) Imobilizado (682) (833) Intangível (2.656) (2.022)Caixa líquido (consumido) nas atividades de investimento (4.458) (4.076)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOAumento de capital – 15.601Pagamento de dividendos (81.100) (31.100)Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento (81.100) (15.499)Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa 18.323 3.539Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 54.444 50.905Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 72.767 54.444

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Capital Social

Reservas de lucros

Ajuste com títulos e valores

mobiliáriosLucros

acumulados Total

Aumento de capital em aprovação

Reserva legal

Reserva de lucros

Reserva de investimentos

Saldo em 31 de dezembro de 2012 89.570 – 4.636 25.052 – 939 – 120.197

Criação da reserva de investimentos - AGOE de 28 de março de 2013 – – – (25.052) 25.052 – – –

Aumento de capital - AGOE de 28 de março de 2013 – 15.601 – – – – – 15.601

Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP nº 5.602 de 11 de novembro de 2013 15.601 (15.601) – – – – – –

Títulos e valores mobiliários – – – – – (1.192) – (1.192)

Lucro líquido do exercício – – – – – – 84.145 84.145

Reserva legal – – 4.208 – – – (4.208) –

Distribuição do resultado:

Dividendos pagos - AGE de 28 de novembro de 2013 – – – – (25.052) – (6.048) (31.100)

Reserva de investimentos – – – – 73.889 – (73.889) –

Saldo em 31 de dezembro de 2013 105.171 – 8.844 – 73.889 (253) – 187.651

Títulos e valores mobiliários – – – – – (1.093) – (1.093)

Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – (35.000) – – (35.000)

Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – (30.919) – – (30.919)

Lucro líquido do exercício – – – – – – 63.921 63.921

Reserva legal – – 3.196 – – – (3.196) –

Proposta para distribuição do resultado:

Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – – (15.181) (15.181)

Reserva de investimentos – – – – 45.544 – (45.544) –

Saldo em 31 de dezembro de 2014 105.171 – 12.040 – 53.514 (1.346) – 169.379As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

Aos Administradores e aos Acionistas da

Brasilveículos Companhia de Seguros

São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, registradas nas

demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Brasilveículos Companhia

de Seguros (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2014, descritos no anexo I deste relatório, elaborados

sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo

Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e

do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da Administração

A Administração é responsável pelas provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e pelos

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais

divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros

Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela

determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas, exceto os valores

relativos ao seguro DPVAT, registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital

mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos

limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais

emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria

atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões

técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores

redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção

estão livres de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos

da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere as condições

para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma

expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores das provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos

do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência

e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo

a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro.

Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração

das provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo,

dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de

retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas

circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos

da Brasilveículos Companhia de Seguros.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do

capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e

dos limites de retenção acima referidos da Brasilveículos Companhia de Seguros em 31 de dezembro de

2014 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados

pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados -

SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário - MIBA 1131

Anexo I

Demonstrativos do Parecer dos Atuários Independentes em 31 de dezembro de 2014

(Em milhares de Reais)

1. Provisões Técnicas

Total de provisões técnicas auditadas 1.500.238

Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 85.250

Total de provisões técnicas 1.585.488

(*) Conforme Resolução CNSP 311/2014, § 1º a contratação da auditoria atuarial independente é de

exclusiva responsabilidade da sociedade seguradora administradora dos consórcios.

2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura

das provisões técnicas

Provisões Técnicas (a) 1.500.238

Custos de Aquisição Diferidos Redutores de PPNG (b) 59.649

Ativos de Resseguro/Retrocessão Redutores (c) –

Depósitos Judiciais Redutores (d) –

Direitos Creditórios (e) 562.174

Provisões retidas pelo IRB (f) 109

Total a ser coberto (a -b -c -d -e -f) 878.306

3. Demonstrativo do Capital Mínimo

Capital Base (a) 15.000

Capital de Risco (b) 449.091

Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 449.091

4. Demonstrativo da Solvência

Patrimônio Liquido Ajustado - PLA (a) 480.343

Exigência de Capital (CMR) (b) 449.091

Suficiência/(Insuficiência) do PLA (a - b) 31.252

Índice de Líquidez em relação ao Capital Mínimo Requerido (*) 21,29%

(*) O índice de liquidez em relação ao CMR requerido pela Resolução CNSP nº 302/2013 é de 20%

5. Demonstrativo dos limites de retenção por ramos

0929, 0542, 0531 e 0114 1.250

0525 1.800

0520 2.000

0553 3.600

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Roberto Barroso

Diretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira

Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino

Benedito Luiz Alves Dias

Carlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello

Gilberto Lourenço da Aparecida

Jabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz Lage

Mauricio Galian

Raphael de Luca Junior

Wady José Mourão Cury

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Aos

Administradores e aos Acionistas da

Brasilveículos Companhia de Seguros

São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras da Brasilveículos Companhia de Seguros (“Companhia”),

que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas

demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos

de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis

e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades

supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela

determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção

relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em

nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja

planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras

estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito

dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas

demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos,

o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são

apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses

controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas

contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a

avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar

nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasilveículos Companhia de

Seguros em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o

exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às

entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

Os valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as

demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos

de caixa correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de

comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório

datado de 20 de fevereiro de 2014, que não conteve nenhuma modificação.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

MAPFRE Affinity Seguradora S.A.CNPJ 87.912.143/0001-58

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Vida Seguradora S.A.CNPJ 02.238.239/0001-20

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Aliança do Brasil Seguros S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer Atuarial e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Seguradora atua no segmento de seguros de danos, exceto automóveis.

No exercício de 2014 a Seguradora apresentou prêmios emitidos de R$ 704,6 milhões e lucro líquido de R$ 63,9 milhões, representando, respectivamente, incrementos de 1,5% e de 11,6% sobre os resultados do ano anterior.Os Acionistas deliberaram o pagamento de dividendos no total de R$ 81,1 milhões, em Assembleias Gerais Extraordinárias realizada em 20 de janeiro e 29 de agosto de 2014.Em atendimento à Circular SUSEP 483/14, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 125,3 milhões, considerando ter capacidade

financeira para tal, de forma que manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.A Administração

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2014 2013

Circulante 1.031.418 862.466

Disponível 64.300 39.725Caixa e bancos 5 64.300 39.725Equivalente de caixa 5 8.467 14.719Aplicações 6 225.124 222.014

Créditos das operações com seguros e resseguros 463.022 348.778Prêmios a receber 8 233.833 194.124

Operações com seguradoras 9.839 7.061Operações com resseguradoras 9a 219.350 147.593

Outros créditos operacionais 6.108 6.832Ativos de resseguro - Provisões técnicas 9a 150.509 122.679

Títulos e créditos a receber 31.718 35.436Títulos e créditos a receber 10 30.026 29.691Créditos tributários e previdenciários 24b 936 4.752

Outros créditos 756 993

Outros valores e bens 366 195

Bens à venda 366 195

Despesas antecipadas 9.185 4.972Custos de aquisição diferidos 17 72.619 67.116

Seguros 72.619 67.116

Ativo não circulante 282.290 262.248

Realizável a longo prazo 274.172 257.204Aplicações 6 211.479 198.106

Créditos das operações com seguros e resseguros 3.320 –Prêmios a receber 8 3.320 –Ativos de resseguro - Provisões técnicas 9a 19.109 21.524

Títulos e créditos a receber 34.432 31.907Créditos tributários e previdenciários 24b 15.273 13.807Depósitos judiciais e fiscais 21a 19.159 18.100Custos de aquisição diferidos 17 5.832 5.667

Seguros 5.832 5.667

Investimento 415 332

Participações societárias 415 332Imobilizado 11 1.436 1.099

Bens móveis 1.436 1.099Intangível 12 6.267 3.613

Outros intangíveis 6.267 3.613

Total do ativo 1.313.708 1.124.714

Passivo Nota 2014 2013

Circulante 994.658 797.663

Contas a pagar 66.140 94.245Obrigações a pagar 13 40.698 50.684

Impostos e encargos sociais a recolher 13.229 11.700

Encargos trabalhistas 114 54

Impostos e contribuições 14 12.099 31.807

Débitos de operações com seguros e resseguros 326.925 227.506

Prêmios a restituir 35 202

Operações com seguradoras 27a 58.032 12.599

Operações com resseguradoras 9b 197.077 155.535

Corretores de seguros e resseguros 15 39.262 26.850

Outros débitos operacionais 32.519 32.320

Depósitos de terceiros 16 52.050 22.561Provisões técnicas - Seguros 17 549.543 453.351

Danos 549.543 453.351

Passivo não circulante 149.671 139.400Provisões técnicas - Seguros 17 119.938 114.370

Danos 119.938 114.370

Outros débitos 21 29.733 25.030

Provisões judiciais 29.733 25.030

Patrimônio líquido 22 169.379 187.651

Capital social 105.171 105.171

Reservas de lucros 65.554 82.733

Ajustes com títulos e valores mobiliários (1.346) (253)

Total do passivo e patrimônio líquido 1.313.708 1.124.714As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2014 2013Prêmios emitidos 23b 704.619 694.169(–) Variações de provisões técnicas (27.972) (87.954)(=) Prêmios Ganhos 23a 676.647 606.215(+) Receita com emissão de apólice 2.574 2.082(–) Sinistros ocorridos 23c (313.911) (153.479)(–) Custos de aquisição 23d (236.251) (229.871)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 23e (18.140) (17.416)(+/–) Resultado com resseguro 23f 44.199 (27.555) (+) Receita com resseguro 105.409 48.902 (–) Despesas com resseguro (61.210) (76.457)(–) Despesas administrativas 23g (65.967) (51.343)(–) Despesas com tributos 23h (21.499) (19.863)(+) Resultado financeiro 23i 41.588 25.337 (+) Receita financeira 66.453 50.536 (–) Despesa financeira (24.865) (25.199)(=) Resultado operacional 109.240 134.107(–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (20) (1)(=) Resultado antes dos impostos e participações 109.220 134.106(–) Imposto de renda 24a (27.639) (31.643)(–) Contribuição social 24a (17.400) (19.672)(–) Participações sobre o resultado (260) 1.354(=) Lucro líquido do exercício 63.921 84.145(/) Quantidade de ações 16.767 16.767(=) Lucro líquido por ação 3.812 5.018

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013Lucro líquido do exercício 63.921 84.145Outros resultados abrangentes (1.093) (1.192)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (1.821) (1.986)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 728 794Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 62.828 82.953Atribuível aos acionistas: Controladores 62.828 82.953

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 63.921 84.145Ajustes para: 32.780 47.050Depreciação e amortizações 291 147Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (3.589) (2.136)Variação dos custos de aquisição diferidos (5.668) (14.850)Variações das provisões técnicas 41.746 63.889Variação nas contas patrimoniais: 71.926 (73.386)Aplicações (16.483) (74.838)Créditos das operações de seguros e resseguros (113.975) (153.739)Ativos de resseguro (25.415) (27.481)Créditos fiscais e previdenciários 2.350 17.006Despesas antecipadas (4.213) (1.966)Outros ativos 455 (19.139)Depósitos judiciais e fiscais (1.059) 396Impostos e contribuições 45.038 36.934Outras contas a pagar (9.986) 1.101Débitos de operações com seguros e resseguros 99.419 121.926Depósitos de terceiros 29.489 14.504Provisões técnicas - seguros e resseguros 60.014 7.813Provisões judiciais 4.703 4.043Outros passivos 1.589 54Caixa gerado pelas operações 168.627 57.809Imposto de renda sobre o lucro pago (40.258) (22.283)Contribuição social sobre o lucro pago (24.488) (12.412)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 103.881 23.114ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAjuste a valor justo - títulos disponíveis para venda (1.093) (1.192)Recebimento pela venda: 56 – Imobilizado 56 –Pagamento pela compra: (3.421) (2.884) Investimentos (83) (29) Imobilizado (682) (833) Intangível (2.656) (2.022)Caixa líquido (consumido) nas atividades de investimento (4.458) (4.076)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOAumento de capital – 15.601Pagamento de dividendos (81.100) (31.100)Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento (81.100) (15.499)Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa 18.323 3.539Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 54.444 50.905Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 72.767 54.444

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Capital Social

Reservas de lucros

Ajuste com títulos e valores

mobiliáriosLucros

acumulados Total

Aumento de capital em aprovação

Reserva legal

Reserva de lucros

Reserva de investimentos

Saldo em 31 de dezembro de 2012 89.570 – 4.636 25.052 – 939 – 120.197

Criação da reserva de investimentos - AGOE de 28 de março de 2013 – – – (25.052) 25.052 – – –

Aumento de capital - AGOE de 28 de março de 2013 – 15.601 – – – – – 15.601

Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP nº 5.602 de 11 de novembro de 2013 15.601 (15.601) – – – – – –

Títulos e valores mobiliários – – – – – (1.192) – (1.192)

Lucro líquido do exercício – – – – – – 84.145 84.145

Reserva legal – – 4.208 – – – (4.208) –

Distribuição do resultado:

Dividendos pagos - AGE de 28 de novembro de 2013 – – – – (25.052) – (6.048) (31.100)

Reserva de investimentos – – – – 73.889 – (73.889) –

Saldo em 31 de dezembro de 2013 105.171 – 8.844 – 73.889 (253) – 187.651

Títulos e valores mobiliários – – – – – (1.093) – (1.093)

Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – (35.000) – – (35.000)

Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – (30.919) – – (30.919)

Lucro líquido do exercício – – – – – – 63.921 63.921

Reserva legal – – 3.196 – – – (3.196) –

Proposta para distribuição do resultado:

Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – – (15.181) (15.181)

Reserva de investimentos – – – – 45.544 – (45.544) –

Saldo em 31 de dezembro de 2014 105.171 – 12.040 – 53.514 (1.346) – 169.379As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

1. CONTEXTO OPERACIONALA Aliança do Brasil Seguros S.A. (doravante designada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, sediada em São Paulo, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em todos os ramos de seguros, em todo o território nacional, e atua com os ramos de danos. A Seguradora está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 01.378.407/0001-10. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante designado por “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa 25. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BB MAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: a) BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação

exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH1 é acionista em companhias de seguros que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos canais affinity. b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “SH2”), sociedade anônima que tem por objeto exclusivo, nos termos da legislação em vigor, a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP e em sociedades com participação exclusiva em sociedades supervisionadas pela SUSEP. A SH2 é acionista em companhias que desenvolvem atividades relacionadas a operações nos ramos de i. seguros de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii. seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos canais affinity. Em 31 de dezembro de 2014, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012:

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 483/14, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular, e preparadas segundo a premissa de continuidade dos negócios da Seguradora. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 24 de fevereiro de 2015. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Seguradora é o Real. c) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC, referendadas pela SUSEP exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; ii informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • 3g - Classificação dos contratos de seguro; • 5 e 6 - Equivalentes de caixa e Aplicações; • 8 - Provisão de crédito de liquidação duvidosa; • 17, 3k e m - Provisões técnicas e teste de adequação de passivos; • 21- Provisões judiciais; e • 24b - Ativos diferidos. d) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. e) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e, dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se a IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e, devido a alinhamentos necessários à fase II do IFRS 4, aos projetos de impairment e hedge accounting (incluindo macro hedging) o comitê do IASB adiou a data de implantação dessa norma para 1° de janeiro de 2018. A Seguradora também está avaliando os efeitos que o IFRS 15 (receita de contratos com clientes) vai ter nas demonstrações financeiras e na suas divulgações. A Seguradora ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias entre a data de aquisição e vencimento igual ou inferior a noventa dias e com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. b) Aplicações: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Seguradora gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade de cancelamento por inadimplência e sobre os créditos a recuperar com resseguradores, com base em estudo que considera o total dos créditos com data de origem superior a 365 dias e aplicação de fator de ponderação calculado de acordo com o rating do ressegurador. As operações com IRB Brasil Resseguros S.A. e MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros não são consideradas no estudo visto que a Seguradora não tem histórico de risco de perda com esses resseguradores. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa n° 11. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 12. A amortização é reconhecida de forma linear no resultado pelo prazo de 5 anos, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. g) Classificação dos contratos de seguros: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois pressupõem a transferência de um risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso normal das atividades da Seguradora com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente os respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores. Os valores a receber relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável. Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas.j) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A provisão de prêmios não ganhos (PPNG), é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação, quando cabível, correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) deve ser constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET) é constituída, para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do IBNER (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros que, anteriormente, eram abrangidos pela PSL e IBNR. A PDR abrange tanto as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro quanto às despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos projetados, a Seguradora utilizou as taxas a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo a sinistros ocorridos, já refletido pela expectativa de despesas alocáveis a sinistros, salvados e ressarcimentos, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNER. Considerou-se na projeção a melhor estimativa de sinistralidade da série histórica nos diversos períodos compreendidos entre o último e os últimos 36 meses de análise, resultando no percentual de 38,3% para o seguro de danos. O valor presente esperado do fluxo relativo aos sinistros a ocorrer, relativo às apólices vigentes, acrescido das despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado à soma da PPNG e PPNG-RVNE. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 457/12. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico

A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa estrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha.Prêmio cedido aos resseguradores

Rating2014 2013

Local Admitida Eventual Total Local Admitida Eventual TotalA 11.477 7.170 – 18.647 31.207 – – 31.207A+ – 394 – 394 – 10.600 – 10.600AA+ – – – – – – 955 955AA- – – – – – 56 28 84A- 26.775 – – 26.775 18.719 8.125 – 26.844Total (*) 38.252 7.564 – 45.816 49.926 18.781 983 69.690(*) Não inclui RVNE no montante de R$ 1.596 ((R$ 1.256) em 2013).O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente às operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Gerenciamento do Risco de Crédito: Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição, conforme demonstrado no quadro abaixo, em 31 de dezembro de 2014:Ativos financeiros (aplicações) - Rating AAA AA+ AA A sem Rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 325.692 – – – – 325.692Certificados de depósito bancário (CDB) 12.413 – – – – 12.413Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) (**) – – 13.848 – – 13.848Debêntures – 20.292 7.861 1.452 – 29.605Letras financeiras 25.620 – 11.007 – – 36.627Fundos de investimento em direitos creditórios 18.184 – – – – 18.184Outras aplicações – – – – 234 234Total 381.909 20.292 32.716 1.452 234 436.603(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 27.017 com lastro em títulos públicos.(**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).(***) A agência FIT Ratings foi utilizada como referência para a conversão da nota do grau de investimento.O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros, e são determinadas através de norma interna. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para exercícios futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora liquidar seus compromissos e também as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A Administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset and Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios destes ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2014Até

1 anoDe 1 a5 anos

Acima de5 anos Total

AtivoDisponível 64.300 – – 64.300Equivalentes de caixa 8.467 – – 8.467Aplicações (*) 129.734 144.223 111.996 385.953Créditos das operações com seguros e resseguros 463.022 3.320 – 466.342Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 94.579 69.610 5.429 169.618Outros créditos operacionais 6.108 – – 6.108Títulos e créditos a receber (**) 30.782 – – 30.782Outros Valores e bens 366 – – 366Despesas antecipadas 9.185 – – 9.185Custos de aquisição diferidos 72.619 5.832 – 78.451Outros ativos 234 – – 234Total ativo 879.396 222.985 117.425 1.219.806PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 351.067 256.363 11.655 619.085Contas a pagar 66.140 – – 66.140Débitos das operações com seguros e resseguros 326.925 – – 326.925Depósitos de terceiros 52.050 – – 52.050Total passivo 796.182 256.363 11.655 1.064.200

2013Até

1 anoDe 1 a5 anos

Acima de5 anos Total

AtivoDisponível 39.725 – – 39.725Equivalentes de caixa 14.719 – – 14.719Aplicações (*) 138.977 154.579 89.726 383.282Créditos das operações com seguros e resseguros 348.778 – – 348.778Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 94.791 44.362 5.050 144.203Outros créditos operacionais 6.832 – – 6.832Títulos e créditos a receber (**) 30.684 – – 30.684Outros Valores e bens 195 – – 195Despesas antecipadas 4.972 – – 4.972Custos de aquisição diferidos 67.116 5.667 – 72.783Outros ativos 234 – – 234Total ativo 747.023 204.608 94.776 1.046.407PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 392.633 143.383 11.583 547.599Contas a pagar 94.245 – – 94.245Débitos das operações com seguros e resseguros 227.506 – – 227.506Depósitos de terceiros 22.561 – – 22.561Total passivo 736.945 143.383 11.583 891.911(*) As aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor respectivo de R$ 50.416 (R$ 36.605 em 2013) e R$ 50.396 (R$ 20.122 em 2013), não foram classificados no quadro por não estar sob a gestão da Administração.(**) Os depósitos judiciais e fiscais no montante de R$ 19.159 em 2014 (R$ 18.100 em 2013), e provisões judiciais de R$ 29.733 (R$ 25.030 em 2013), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 16.209 (R$ 18.559 em 2013) também não foram classificados no quadro acima.(***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento.Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o de risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente, a Diretoria de Finanças e a BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 910 (R$ 1.030 em 2013). Em 31 de dezembro de 2014, as posições que mais contribuíram, em termos de risco, foram as relacionadas aos papéis indexados a índices de preços e taxa de juros pré-fixada e índices de preços. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade à taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos-base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Historicamente, a Seguradora não resgata antecipadamente ao seu vencimento os ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento, diante disto, os títulos classificados nessa categoria foram excluídos da base para a análise de sensibilidade uma vez que a Administração entende não estar sensível à variação na taxa de juros desses títulos visto a política de não resgatá-los antes do seu vencimento. Do total de R$ 436.603 (R$ 420.120 em 2013) de ativos financeiros, incluindo as operações compromissadas, R$ 125.274 (R$ 135.284 em 2013) foram extraídos da base da análise de sensibilidade por estarem classificados na categoria “mantidos até o vencimento” e R$ 50.416 (R$ 30.605 em 2013) relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 234 (R$ 234 em 2013) relativo a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 260.679 (R$ 253.997 em 2013). Para elaboração da análise de sensibilidade foram considerados os ativos financeiros existentes na data-base do balanço.

2014 2013Impacto no patrimônio líquido/Resultado (Bruto de impostos)

Impacto no patrimônio líquido/Resultado (Bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de juros Elevação de taxas (2.574) (964) Redução de taxas 3.013 997 Parâmetros:a) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes em 31 de dezembro de 2014 e 2013.b) 100 basis points nas estruturas de taxas de cupons vigentes em 31 de dezembro de 2014 e 2013.Risco operacional: Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: • exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; • exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados; • exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas; • desenvolvimento de planos de contingência; • treinamento e desenvolvimento profissional; • padrões éticos e comerciais; e • mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de compliance interno para evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional onde a matriz de riscos corporativos que é atualizada regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles, auditorias internas e externas, testes do sistema de revisão dos controles e melhorias implantadas nas diversas áreas internas. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 302/13 (revogada pela Resolução CNSP nº 316/2014 que possui vigência a partir de janeiro de 2015), as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Seguradora apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital-base e o capital de risco (CR). Até que o CNSP regule o capital pertinente a risco de mercado, a Seguradora está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

10,38%

66,25%

100%

100%

100%

35,39%

99,22%

0,33%

98,80%7,26%

0,87%

1,08% 91,66%

BB Seguridade Participações S.A.

MAPFRE S.A. (ES)

MAPFRE America (ES)MAPFRE Holdingdo Brasil LTDA.

Bolsa de ValoresMadrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE Brasil Participações S.A.BB Seguros Participações S.A.

PREVI Outros

Banco do Brasil S.A.

31,72%

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.

50,00% 50,00%

Aliança do Brasil Seguros S.A.

Tesouro Nacional

57,90% 64,61%

Cartera MAPFRE(ES)

seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A.. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário-base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do exercício à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas oriundas dos contratos de seguros: Compreendem substancialmente as despesas com apólices e contratos, reconhecidas no resultado à medida que são incorridas. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. s) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração. 4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, norteado pelas diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada pelo Parlamento Europeu. Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativas dos acionistas Banco do Brasil e MAPFRE, a gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento de todos os riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos, Conformidade e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do Value at Risk - (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê Financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas à aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de Riscos e Controles Internos: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, adiante designado apenas como Grupo, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de Auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos, avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê Executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais à Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As potenciais exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando determinadas concentrações em determinadas áreas geográficas, utilizando uma série de premissas sobre as características potenciais da ameaça. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) 2014 Líquido de resseguro (*) 2014Região geográfica Danos % Total % Danos % Total %Centro-Oeste 89.485 14% 89.485 14% 84.832 14% 84.832 14%Nordeste 114.296 17% 114.296 17% 109.893 18% 109.893 18%Norte 40.056 6% 40.056 6% 37.700 6% 37.700 6%Sudeste 286.543 44% 286.543 44% 266.723 43% 266.723 43%Sul 128.118 19% 128.118 19% 113.534 19% 113.534 19%Total 658.498 100% 658.498 100% 612.682 100% 612.682 100%

Bruto de resseguro (*) 2013 Líquido de resseguro (*) 2013Região geográfica Danos % Total % Danos % Total %Centro-Oeste 82.702 13% 82.702 13% 72.360 13% 72.360 13%Nordeste 115.256 18% 115.256 18% 108.368 19% 108.368 19%Norte 39.259 6% 39.259 6% 36.990 6% 36.990 6%Sudeste 289.376 44% 289.376 44% 256.697 44% 256.697 44%Sul 123.457 19% 123.457 19% 105.945 18% 105.945 18%Total 650.050 100% 650.050 100% 580.360 100% 580.360 100%(*) As operações estão liquídas de RVNE e DPVAT no montante de R$ 1.171 e R$ 44.950 (R$ 7.882 e R$ 36.237 em 2013).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Seguradora com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões Técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 30,01% nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2014 2013

Fator de risco Sensibilidade

Impacto nopatrimônio líquido/resultado (Bruto de

impostos)

Impacto no patrimônio líquido/resultado

(Bruto de impostos)

a. IBNR Aumento

Coeficiente deVariação dos

Fatores de IBNR (4.583) (2.218)

b. Sinistralidade AumentoElevação de 5%na sinistralidade (10.453) (5.981)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais para com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

2014Patrimônio líquido 169.379Participações em coligadas e controladas (415)Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro (629)Ativos intangíveis (6.267)Patrimônio líquido ajustado (a) 162.068Capital-base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 130.761Capital risco de subscrição 108.370Capital risco de crédito 30.227Correlação entre capitais de subscrição e crédito (12.369)Capital de risco operacional 4.533Capital mínimo requerido (b) 130.761Suficiência de capital (c = a - b) 31.307Suficiência de capital (c / b) 23,94%

Abaixo é apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital mínimo requerido (a) 130.761Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP 302/13 - 20% sobre CMR 26.152Ativos livres - Nota explicativa 19 - (b) 55.032Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2014 (b/a) 42,09%5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2014 2013Caixa e bancos 64.300 39.725Equivalentes de caixa 8.467 14.719Total de caixa e equivalentes de caixa 72.767 54.444(*) Equivalentes de caixa é composto por fundos de investimentos não exclusivos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor e não vinculados como garantia das provisões técnicas.6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação

2014 2013Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 158.536 36% 205.090 49%Fundo de investimento 140.352 89% 185.010 90%Operações compromissadas 27.017 19% 61.023 33%Letras do tesouro nacional (LTN) 26.557 19% 40.032 22%Quotas de fundo DPVAT 50.416 36% 36.605 20%Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 0% 25.244 14%Notas do tesouro nacional (NTN-F) – 0% 20.968 11%Letras financeiras do tesouro (LFT) – 0% 1.179 1%Fundos não exclusivos 36.371 26% – 0%Caixa/Ajustes DI (9) 0% (41) 0%Carteira administrada 18.184 11% 20.080 10%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 18.184 100% 20.080 100%Ativos financeiros disponíveis para venda 152.559 35% 79.512 19%Carteira administrada 152.559 100% 79.512 100%Debêntures 29.605 20% 33.016 41%Letras financeiras 36.627 24% 22.975 29%Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 13.848 9% 12.373 16%Certificados de depósito bancário (CDB) 12.413 8% 11.148 14%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 60.066 39% – 0%Ativos mantidos até o vencimento 125.274 29% 135.284 32%Fundo de investimento 125.274 100% 132.076 98%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 80.900 65% 76.418 58%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 26.359 21% 36.579 28%Letras do tesouro nacional (LTN) 18.015 14% 19.079 14%Carteira administrada – 0% 3.208 2%Notas do tesouro nacional (NTN-F) – 0% 3.208 100%Outras aplicações 234 0% 234 0%Total 436.603 100% 420.120 100%b) Movimentação das aplicações financeiras

Descrição 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2014Valor justo por meio do resultado 205.090 377.667 (445.741) – 21.520 158.536Fundo de investimento exclusivo 148.405 320.893 (429.755) – 14.022 53.565Quotas de fundo DPVAT 36.606 20.437 (11.906) – 5.279 50.416Quotas de fundos não exclusivos – 36.337 – – 34 36.371Fundo de investimento em direitos creditórios 20.079 – (4.080) – 2.185 18.184Disponível para venda 79.512 69.733 (5.846) (1.821) 10.981 152.559Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 59.734 – (442) 774 60.066Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 12.373 – – (1) 1.476 13.848Certificados de depósito bancário (CDB) 11.148 – – (15) 1.280 12.413Debêntures 33.016 – (5.846) (1.268) 3.703 29.605Letras financeiras 22.975 9.999 – (95) 3.748 36.627Mantido até o vencimento 135.284 23.853 (46.236) – 12.373 125.274Fundo de investimento exclusivo 132.077 23.853 (43.027) – 12.371 125.274Notas do tesouro nacional (NTN-F) 3.207 – (3.209) – 2 –Outras aplicações 234 – – – – 234Outras aplicações 234 – – – – 234Total 420.120 471.253 (497.823) (1.821) 44.874 436.603

Descrição 2012 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2013Valor justo por meio do resultado 196.373 383.602 (387.558) – 12.673 205.090Fundo de investimento exclusivo 152.565 366.542 (379.169) – 8.467 148.405Quotas de fundo DPVAT 34.091 7.060 (7.172) – 2.627 36.606Fundo de investimento em direitos creditórios 9.717 10.000 (1.217) – 1.579 20.079Disponível para venda 76.553 11.781 (14.280) (1.986) 7.444 79.512Debêntures 34.212 – (2.398) (2.109) 3.311 33.016Letras financeiras 32.111 – (11.882) 88 2.658 22.975Certificados de depósito bancário (CDB) 10.230 – – 40 878 11.148Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 11.781 – (5) 597 12.373Mantido até o vencimento 71.985 69.506 (15.364) – 9.157 135.284Fundo de investimento exclusivo 64.455 69.506 (10.681) – 8.797 132.077Notas do tesouro nacional (NTN-F) 7.530 – (4.683) – 360 3.207Outras aplicações 371 – (137) – – 234Outras aplicações 371 – (137) – – 234Total 345.282 464.889 (417.339) (1.986) 29.274 420.120c) Composição por prazo e por título

2014

1 a 30 dias ou sem vencimento

definido31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva

Valor justo por meio do resultado 113.795 – – 44.741 158.536 159.359Fundos de investimentos 113.795 – – 26.557 140.352 141.175Operações compromissadas (*) 27.017 – – – 27.017 27.017Quotas de fundo DPVAT 50.416 – – – 50.416 50.416Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 26.557 26.557 27.380Fundos não exclusivos 36.371 – – – 36.371 36.371Caixa/ajustes DI (9) – – – (9) (9)Carteira administrada – – – 18.184 18.184 18.184Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 18.184 18.184 18.184

2014

1 a 30 dias ou sem vencimento

definido31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva

Ajuste a Valor justo

Ativos financeiros disponíveis para venda – 28.221 12.413 111.925 152.559 154.804 (2.245)Carteira administrada – 28.221 12.413 111.925 152.559 154.804 (2.245)Letras financeiras – 25.620 – 11.007 36.627 36.644 (17)Debêntures – 2.601 – 27.004 29.605 31.427 (1.822)Certificados de depósito bancário (CDB) – – 12.413 – 12.413 12.370 43Certificados de depósito bancário (CDB - DPGE) – – – 13.848 13.848 13.855 (7)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 60.066 60.066 60.508 (442)

20141 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

curvaValor justo

Ativos mantidos até o vencimento 25.720 – – 99.554 125.274 119.930Fundos de investimentos 25.720 – – 99.554 125.274 119.930Notas do tesouro nacional (NTN-F) 15.724 – – 10.635 26.359 25.581Letras do tesouro nacional (LTN) 9.996 – – 8.019 18.015 17.839Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 80.900 80.900 76.510Outras aplicações 234 – – – 234 234

2013

1 a 30 dias ou sem vencimento

definido31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva

Valor justo por meio do resultado 138.635 1.179 19.078 46.198 205.090 206.677Fundos de investimentos 118.555 1.179 19.078 46.198 185.010 186.597Operações compromissadas 61.023 – – – 61.023 61.023Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 40.032 40.032 41.541Quotas de fundo DPVAT 36.605 – – – 36.605 36.605Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 19.078 6.166 25.244 25.324Notas do tesouro nacional (NTN-F) 20.968 – – – 20.968 20.966Letras financeiras do tesouro (LFT) – 1.179 – – 1.179 1.179Caixa/ajustes DI (41) – – – (41) (41)Carteira administrada 20.080 – – – 20.080 20.080Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 20.080 – – – 20.080 20.080

2013

1 a 30 dias ou sem vencimento

definido31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor justo

Ativos financeiros disponíveis para venda – – – 79.512 79.512 79.932 (420)Carteira administrada – – – 79.512 79.512 79.932 (420)Debêntures – – – 33.016 33.016 33.569 (553)Letras financeiras – – – 22.975 22.975 22.896 79Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – – 12.373 12.373 12.378 (5)Certificados de depósito bancário (CDB) – – – 11.148 11.148 11.089 59

20131 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/curva

Valor justo

Ativos mantidos até o vencimento 16.690 – – 118.594 135.284 129.024Fundos de investimentos 13.482 – – 118.594 132.076 125.816Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 76.418 76.418 70.898Notas do tesouro nacional (NTN-F) 10.483 – – 26.096 36.579 35.847Letras do tesouro nacional (LTN) 2.999 – – 16.080 19.079 19.071Carteira administrada 3.208 – – – 3.208 3.208Notas do tesouro nacional (NTN-F) 3.208 – – – 3.208 3.208Outras aplicações 234 – – – 234 234d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). A gestão e o valor dos títulos DPVAT, é informado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; • Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação,

O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 150 dias.

9. OPERAÇÕES DE RESSEGUROSa) Ativo

2014 2013Sinistros a recuperar com resseguradores 120.943 62.532Outros créditos com resseguradores 99.227 85.061(–) Provisão para riscos de créditos (820) –Total operação com resseguradoras 219.350 147.593

2014 2013

Provisão de sinistros a liquidar - PSL 120.819 88.666

Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 10.760 4.222

Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 33.967 45.107

Risco vigente não emitido - RVNE 3.125 4.155

Provisão de despesas relacionadas - PDR 947 632

Outras – 1.421

Total ativos de resseguro - provisões técnicas 169.618 144.203b) Passivo

2014 2013

Prêmios cedidos 169.481 139.500

Comissão a recuperar (29.787) (28.021)

Ressarcimento 23.778 23.248

Outros 33.605 20.808

Total 197.077 155.535c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2014 2013

Grupo de Ramos

Prêmio Emitido Líquido (*) (Nota 23b)

Resseguro Cedido (**)

(Nota 23f) % Retenção

Prêmio Emitido Líquido (*) (Nota 23b)

Resseguro Cedido (**)

(Nota 23f) % RetençãoPatrimonial 569.439 35.964 94% 570.754 53.867 91%Transportes 16.408 20 100% 16.842 62 100%Marítimos/ Aeronáuticos 11.544 9.266 20% 7.660 6.607 82%Demais 61.107 566 99% 54.794 9.154 83%Total 658.498 45.816 93% 650.050 69.690 89%(*) Prêmio Emitido Líquido de Cosseguro, Cancelamentos e RVNE no valor de R$ 46.121 e (R$ 44.119 em 2013).(**) Resseguro cedido líquido de RVNE no valor de R$ 1.596 e ((R$ 1.256) em 2013).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERO saldo apresentado em Títulos e créditos a receber no valor de R$ 30.026 (R$ 29.691 em 2013) refere-se, basicamente, a ressarcimento.11. IMOBILIZADO

Taxa Anual 2013 Adições Baixas Depreciação 2014Imobilizado de UsoEquipamentos 10% 1.099 500 – (279) 1.320Veículos 20% – 182 (56) (10) 116Total 1.099 682 (56) (289) 1.436

Taxa Anual 2012 Adições Baixas Depreciação 2013Imobilizado de UsoEquipamentos 10% 410 833 – (144) 1.099Total 410 833 – (144) 1.099

12. INTANGÍVEL2013 Adições Amortização 2014

Desenvolvimento de sistemas 3.613 2.656 (2) 6.2672012 Adições Amortização 2013

Desenvolvimento de sistemas 1.594 2.022 (3) 3.613

13. OBRIGAÇÕES A PAGAR2014 2013

Fornecedores 16.207 37.385Compartilhamento de despesas (Nota 25) 23.478 12.815Participação nos lucros 117 126Outras obrigações 896 358Total 40.698 50.684

14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2014 2013

Impostos de renda 28.099 35.374(–) Antecipação imposto de renda (23.120) (18.237)Contribuição social 17.676 21.911(–) Antecipação contribuição social (10.914) (8.336)COFINS 308 942PIS/PASEP 50 153Total 12.099 31.807

15. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROS

É composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes, no montante de

R$ 39.262 (R$ 26.850 em 2013).

16. DEPÓSITOS DE TERCEIROS

2014 2013De 1 a 30 dias 29.976 12.910De 31 a 60 dias 10.325 755De 61 a 120 dias 3.485 329De 121 a 180 dias 1.767 3.984De 181 a 365 dias 3.661 1.591Superior a 365 2.836 2.992Total 52.050 22.561

cujas variáveis ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Valor justo por meio do resultado Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalFundo de investimento 140.352 – 140.352 185.010 – 185.010Operações compromissadas 27.017 – 27.017 61.023 – 61.023Letras do tesouro nacional (LTN) 26.557 – 26.557 40.032 – 40.032Quotas de fundo DPVAT 50.416 – 50.416 36.605 – 36.605Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 25.244 – 25.244Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 20.968 – 20.968Fundos não exclusivos 36.371 – 36.371 – – –Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 1.179 – 1.179Caixa/ajustes DI (9) – (9) (41) – (41)Carteira administrada – 18.184 18.184 – 20.080 20.080Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – 18.184 18.184 – 20.080 20.080Total 140.352 18.184 158.536 185.010 20.080 205.090Disponível para venda Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalCarteira administrada 60.066 92.493 152.559 – 79.512 79.512Debêntures – 29.605 29.605 – 33.016 33.016Letras financeiras – 36.627 36.627 – 22.975 22.975Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 13.848 13.848 – 12.373 12.373Certificados de depósito bancário (CDB) – 12.413 12.413 – 11.148 11.148Notas do tesouro nacional (NTN-B) 60.066 – 60.066 – – –Total 60.066 92.493 152.559 – 79.512 79.512Ativos mantidos até o vencimento Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalFundo de investimento 119.930 – 119.930 125.816 – 125.816Notas do tesouro nacional (NTN-F) 25.581 – 25.581 35.847 – 35.847Letras do tesouro nacional (LTN) 17.839 – 17.839 19.071 – 19.071Notas do tesouro nacional (NTN-B) 76.510 – 76.510 70.898 – 70.898Carteira administrada – – – 3.208 – 3.208Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 3.208 – 3.208Total 119.930 – 119.930 129.024 – 129.024Outras aplicações 234 – 234 234 – 234Total geral 320.582 110.677 431.259 314.268 99.592 413.860Não houve transferências de ativos entre Níveis no período.f) Taxa de juros contratada

2014 2013Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 12,22% 9,47% 12,99% 9,47%LFT – – 10,49% 10,49%LTN 12,19% 8,94% 12,92% 8,94%NTN-B 6,06% 3,82% 6,52% 2,40%Debênture IPCA + 6,20% IPCA + 6,20% IPCA + 6,20% IPCA + 0,93%Debênture CDI + 1,95% ao ano CDI + 0,94% ao ano CDI + 1,95% ao ano CDI + 0,94% ao anoLetra financeira 110,00% CDI 105,25% CDI 110,00% CDI 110,00% CDICDB 106,50% CDI 106,50% CDI 106,50% CDI 106,50% CDIDPGE 112,00% CDI 112,00% CDI 112,00% CDI 112,00% CDI7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2014, a Seguradora possuía contratos futuros de DI conforme apresentados na tabela abaixo. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, de taxa de juros. A utilização de derivativos está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico.

2014Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a Receber/PagarDI FUT (LTN) 250 25.000 22.132 (5)Total 250 25.000 22.132 (5)

2013Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a Receber/PagarDI FUT (LTN) 350 35.000 28.080 (42)Total 350 35.000 28.080 (42)8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2014 2013

Ramos agrupadosPrêmios a

receber

Provisão para riscos sobre

crédito

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Provisão para riscos sobre

crédito

Prêmios a receber líquido

Compreensivo empresarial 58.733 (2.041) 56.692 58.097 (2.009) 56.088Riscos diversos 53.111 (1.619) 51.492 54.471 (1.445) 53.026Compreensivo residencial 41.245 (420) 40.825 32.640 (330) 32.310Riscos nomeados e operacionais 36.260 (162) 36.098 13.233 (115) 13.118Marítimos (Cascos) 13.768 (423) 13.345 4.050 (70) 3.980Crédito interno 3.800 (262) 3.538 11.661 (173) 11.488Demais ramos 36.405 (1.242) 35.163 24.657 (543) 24.114Total 243.322 (6.169) 237.153 198.809 (4.685) 194.124b) Movimentação de prêmios a receber

2014 2013Saldo inicial 194.124 122.251(+) Prêmios emitidos 834.933 763.625(+) IOF 4.275 4.151(+) Adicional de fracionamento 14.281 414(–) Prêmios cancelados (119.763) (105.083)(–) Recebimentos (689.213) (589.062)Constituição/reversão de provisão para perda (1.484) (2.172)Saldo final 237.153 194.124c) Composição por prazo de vencimento

2014 2013A vencer 149.419 127.877A vencer até 30 dias 80.617 67.668A vencer de 31 a 60 dias 21.369 19.343A vencer de 61 a 120 dias 27.514 23.265A vencer de 121 a 180 dias 12.757 10.232A vencer de 181 a 365 dias 3.842 7.369A vencer acima de 365 dias 3.320 –Vencidos 87.734 66.247Vencidos até 30 dias 41.748 30.867Vencidos de 31 a 60 dias 18.911 17.875Vencidos de 61 a 120 dias 4.545 6.162Vencidos de 121 a 180 dias 2.559 1.375Vencidos de 181 a 365 dias 4.219 1.886Vencidos acima de 365 dias 15.752 8.082Total 237.153 194.124

17. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2014

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 320.669 224.135 33.749 (30.573) 2.958 14.177 2.606 567.721Constituições 283.593 – 17.603 – 1.157 4.235 –Diferimento pelo risco decorrido (258.001) – – – – – –Aviso de sinistros – 377.102 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (209.444) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (106.466) – – – – –Atualização monetária e juros – 1.121 – – – – –Reversões – – – (6.534) – – (2.606)Saldo no final do exercício 346.261 286.448 51.352 (37.107) 4.115 18.412 – 669.481

2013

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 245.673 199.926 41.832 – – – 3.803 491.234Constituições 269.831 – – – 2.958 14.177 –Diferimento pelo risco decorrido (194.835) – – – – – –Aviso de sinistros – 241.915 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (164.803) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (53.559) – – – – –Reversões – 656 (8.083) (30.573) – – (1.197)Saldo no final do exercício 320.669 224.135 33.749 (30.573) 2.958 14.177 2.606 567.721

2014

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 49.262 98.007 4.222 (9.341) 632 – 1.421 144.203Constituições 25.588 – 6.538 – 315 – –Diferimento pelo risco decorrido (37.758) – – – – – –Aviso de sinistros – 493.177 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (87.802) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (367.567) – – – – –Atualização monetária e juros – 457 – – – – –Reversões – – – (6.112) – – (1.421)Saldo no final do exercício 37.092 136.272 10.760 (15.453) 947 – – 169.618

2013

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 33.532 73.198 8.212 – – – 1.780 116.722Constituições 39.580 – – – 632 – –Diferimento pelo risco decorrido (23.850) – – – – – –Aviso de sinistros – 87.986 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (42.599) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (20.791) – – – – –Reversões – 213 (3.990) (9.341) – – (359)Saldo no final do exercício 49.262 98.007 4.222 (9.341) 632 – 1.421 144.203(*) Inclui o montante de R$ 34.966 referente a provisão de sinistro judicial (R$ 29.686 em 2013).Custo de aquisição diferido 2014 2013Saldo no início do exercício 72.783 57.933Constituições 5.668 14.850Saldo no final do exercício 78.451 72.78318. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de resseguros

Montante estimado para os sinistrosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano da ocorrência 314.699 76.994 64.755 86.634 133.305 160.042 223.106 239.953 239.953Um ano após a ocorrência 347.906 63.987 60.732 84.473 110.244 135.966 250.576 250.576Dois anos após a ocorrência 329.478 61.114 60.321 88.440 110.804 136.468 136.468Três anos após a ocorrência 326.796 62.850 58.410 90.257 111.447 111.447Quatro anos após a ocorrência 332.562 60.410 58.370 89.221 89.221Cinco anos após a ocorrência 343.975 57.022 60.601 60.601Seis anos após a ocorrência 343.806 57.209 57.209Sete anos após a ocorrência 335.853 335.853Estimativa dos sinistros na data-base 335.853 57.209 60.601 89.221 111.447 136.468 250.576 239.953 1.281.328Pagamentos de sinistros efetuados 303.565 50.797 53.338 85.368 103.773 127.198 188.062 106.013 1.018.114Passivo representado no quadro 32.288 6.412 7.263 3.853 7.674 9.270 62.514 133.940 263.214Provisão agregada de sinistros em 31/12/2014 (11.049)Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 252.165Passivos relacionados à retrocessão e DPVAT 52.643Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 304.808Líquido de resseguroMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano da ocorrência 190.479 54.954 46.721 54.870 96.685 133.653 141.760 162.938 162.938Um ano após a ocorrência 191.937 48.874 43.575 48.459 80.230 117.175 114.810 114.810Dois anos após a ocorrência 173.535 47.928 41.682 50.154 80.563 118.305 118.305Três anos após a ocorrência 173.796 47.961 41.705 49.697 81.617 81.617Quatro anos após a ocorrência 176.586 47.050 41.941 49.977 49.977Cinco anos após a ocorrência 178.030 46.442 41.677 41.677Seis anos após a ocorrência 181.740 46.450 46.450Sete anos após a ocorrência 179.353 179.353Estimativa dos sinistros na data-base 179.353 46.450 41.677 49.977 81.617 118.305 114.810 162.938 795.127Pagamentos de sinistros efetuados 160.455 44.459 40.376 48.041 76.837 110.625 101.970 86.368 669.131Passivo representado no quadro 18.898 1.991 1.301 1.936 4.780 7.680 12.840 76.570 125.996Passivo em relação a anos anteriores a 2007 (6.357)Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 119.639Passivos relacionados à retrocessão e DPVAT 52.643Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 172.282Bruto de ressegurosData de aviso 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalMontante de sinistros pagosNo ano do aviso 176.203 31.138 27.198 36.724 60.592 68.723 110.376 106.013 106.013Um ano após o aviso 250.958 47.260 47.218 62.377 99.515 117.006 188.062 188.062Dois anos após o aviso 274.643 48.741 48.817 77.145 101.029 127.198 127.198Três anos após o aviso 282.068 49.507 51.885 78.549 103.773 103.773Quatro anos após o aviso 289.451 50.372 52.113 85.368 85.368Cinco anos após o aviso 296.227 50.659 53.338 53.338Seis anos após o aviso 298.937 50.797 50.797Sete anos ou mais após o aviso 303.565 303.565Pagamentos efetuados até 31/12/2014 303.565 50.797 53.338 85.368 103.773 127.198 188.062 106.013 1.018.114

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

2014Patrimônio líquido 169.379Participações em coligadas e controladas (415)Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro (629)Ativos intangíveis (6.267)Patrimônio líquido ajustado (a) 162.068Capital-base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 130.761Capital risco de subscrição 108.370Capital risco de crédito 30.227Correlação entre capitais de subscrição e crédito (12.369)Capital de risco operacional 4.533Capital mínimo requerido (b) 130.761Suficiência de capital (c = a - b) 31.307Suficiência de capital (c / b) 23,94%

Abaixo é apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital mínimo requerido (a) 130.761Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP 302/13 - 20% sobre CMR 26.152Ativos livres - Nota explicativa 19 - (b) 55.032Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2014 (b/a) 42,09%5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2014 2013Caixa e bancos 64.300 39.725Equivalentes de caixa 8.467 14.719Total de caixa e equivalentes de caixa 72.767 54.444(*) Equivalentes de caixa é composto por fundos de investimentos não exclusivos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor e não vinculados como garantia das provisões técnicas.6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação

2014 2013Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 158.536 36% 205.090 49%Fundo de investimento 140.352 89% 185.010 90%Operações compromissadas 27.017 19% 61.023 33%Letras do tesouro nacional (LTN) 26.557 19% 40.032 22%Quotas de fundo DPVAT 50.416 36% 36.605 20%Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 0% 25.244 14%Notas do tesouro nacional (NTN-F) – 0% 20.968 11%Letras financeiras do tesouro (LFT) – 0% 1.179 1%Fundos não exclusivos 36.371 26% – 0%Caixa/Ajustes DI (9) 0% (41) 0%Carteira administrada 18.184 11% 20.080 10%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 18.184 100% 20.080 100%Ativos financeiros disponíveis para venda 152.559 35% 79.512 19%Carteira administrada 152.559 100% 79.512 100%Debêntures 29.605 20% 33.016 41%Letras financeiras 36.627 24% 22.975 29%Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 13.848 9% 12.373 16%Certificados de depósito bancário (CDB) 12.413 8% 11.148 14%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 60.066 39% – 0%Ativos mantidos até o vencimento 125.274 29% 135.284 32%Fundo de investimento 125.274 100% 132.076 98%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 80.900 65% 76.418 58%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 26.359 21% 36.579 28%Letras do tesouro nacional (LTN) 18.015 14% 19.079 14%Carteira administrada – 0% 3.208 2%Notas do tesouro nacional (NTN-F) – 0% 3.208 100%Outras aplicações 234 0% 234 0%Total 436.603 100% 420.120 100%b) Movimentação das aplicações financeiras

Descrição 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2014Valor justo por meio do resultado 205.090 377.667 (445.741) – 21.520 158.536Fundo de investimento exclusivo 148.405 320.893 (429.755) – 14.022 53.565Quotas de fundo DPVAT 36.606 20.437 (11.906) – 5.279 50.416Quotas de fundos não exclusivos – 36.337 – – 34 36.371Fundo de investimento em direitos creditórios 20.079 – (4.080) – 2.185 18.184Disponível para venda 79.512 69.733 (5.846) (1.821) 10.981 152.559Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 59.734 – (442) 774 60.066Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 12.373 – – (1) 1.476 13.848Certificados de depósito bancário (CDB) 11.148 – – (15) 1.280 12.413Debêntures 33.016 – (5.846) (1.268) 3.703 29.605Letras financeiras 22.975 9.999 – (95) 3.748 36.627Mantido até o vencimento 135.284 23.853 (46.236) – 12.373 125.274Fundo de investimento exclusivo 132.077 23.853 (43.027) – 12.371 125.274Notas do tesouro nacional (NTN-F) 3.207 – (3.209) – 2 –Outras aplicações 234 – – – – 234Outras aplicações 234 – – – – 234Total 420.120 471.253 (497.823) (1.821) 44.874 436.603

Descrição 2012 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo Rendimentos 2013Valor justo por meio do resultado 196.373 383.602 (387.558) – 12.673 205.090Fundo de investimento exclusivo 152.565 366.542 (379.169) – 8.467 148.405Quotas de fundo DPVAT 34.091 7.060 (7.172) – 2.627 36.606Fundo de investimento em direitos creditórios 9.717 10.000 (1.217) – 1.579 20.079Disponível para venda 76.553 11.781 (14.280) (1.986) 7.444 79.512Debêntures 34.212 – (2.398) (2.109) 3.311 33.016Letras financeiras 32.111 – (11.882) 88 2.658 22.975Certificados de depósito bancário (CDB) 10.230 – – 40 878 11.148Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 11.781 – (5) 597 12.373Mantido até o vencimento 71.985 69.506 (15.364) – 9.157 135.284Fundo de investimento exclusivo 64.455 69.506 (10.681) – 8.797 132.077Notas do tesouro nacional (NTN-F) 7.530 – (4.683) – 360 3.207Outras aplicações 371 – (137) – – 234Outras aplicações 371 – (137) – – 234Total 345.282 464.889 (417.339) (1.986) 29.274 420.120c) Composição por prazo e por título

2014

1 a 30 dias ou sem vencimento

definido31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva

Valor justo por meio do resultado 113.795 – – 44.741 158.536 159.359Fundos de investimentos 113.795 – – 26.557 140.352 141.175Operações compromissadas (*) 27.017 – – – 27.017 27.017Quotas de fundo DPVAT 50.416 – – – 50.416 50.416Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 26.557 26.557 27.380Fundos não exclusivos 36.371 – – – 36.371 36.371Caixa/ajustes DI (9) – – – (9) (9)Carteira administrada – – – 18.184 18.184 18.184Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 18.184 18.184 18.184

2014

1 a 30 dias ou sem vencimento

definido31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva

Ajuste a Valor justo

Ativos financeiros disponíveis para venda – 28.221 12.413 111.925 152.559 154.804 (2.245)Carteira administrada – 28.221 12.413 111.925 152.559 154.804 (2.245)Letras financeiras – 25.620 – 11.007 36.627 36.644 (17)Debêntures – 2.601 – 27.004 29.605 31.427 (1.822)Certificados de depósito bancário (CDB) – – 12.413 – 12.413 12.370 43Certificados de depósito bancário (CDB - DPGE) – – – 13.848 13.848 13.855 (7)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 60.066 60.066 60.508 (442)

20141 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

curvaValor justo

Ativos mantidos até o vencimento 25.720 – – 99.554 125.274 119.930Fundos de investimentos 25.720 – – 99.554 125.274 119.930Notas do tesouro nacional (NTN-F) 15.724 – – 10.635 26.359 25.581Letras do tesouro nacional (LTN) 9.996 – – 8.019 18.015 17.839Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 80.900 80.900 76.510Outras aplicações 234 – – – 234 234

2013

1 a 30 dias ou sem vencimento

definido31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva

Valor justo por meio do resultado 138.635 1.179 19.078 46.198 205.090 206.677Fundos de investimentos 118.555 1.179 19.078 46.198 185.010 186.597Operações compromissadas 61.023 – – – 61.023 61.023Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 40.032 40.032 41.541Quotas de fundo DPVAT 36.605 – – – 36.605 36.605Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 19.078 6.166 25.244 25.324Notas do tesouro nacional (NTN-F) 20.968 – – – 20.968 20.966Letras financeiras do tesouro (LFT) – 1.179 – – 1.179 1.179Caixa/ajustes DI (41) – – – (41) (41)Carteira administrada 20.080 – – – 20.080 20.080Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 20.080 – – – 20.080 20.080

2013

1 a 30 dias ou sem vencimento

definido31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor justo

Ativos financeiros disponíveis para venda – – – 79.512 79.512 79.932 (420)Carteira administrada – – – 79.512 79.512 79.932 (420)Debêntures – – – 33.016 33.016 33.569 (553)Letras financeiras – – – 22.975 22.975 22.896 79Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – – 12.373 12.373 12.378 (5)Certificados de depósito bancário (CDB) – – – 11.148 11.148 11.089 59

20131 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/curva

Valor justo

Ativos mantidos até o vencimento 16.690 – – 118.594 135.284 129.024Fundos de investimentos 13.482 – – 118.594 132.076 125.816Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 76.418 76.418 70.898Notas do tesouro nacional (NTN-F) 10.483 – – 26.096 36.579 35.847Letras do tesouro nacional (LTN) 2.999 – – 16.080 19.079 19.071Carteira administrada 3.208 – – – 3.208 3.208Notas do tesouro nacional (NTN-F) 3.208 – – – 3.208 3.208Outras aplicações 234 – – – 234 234d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). A gestão e o valor dos títulos DPVAT, é informado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é direta ou indiretamente observável; • Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação,

O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 150 dias.

9. OPERAÇÕES DE RESSEGUROSa) Ativo

2014 2013Sinistros a recuperar com resseguradores 120.943 62.532Outros créditos com resseguradores 99.227 85.061(–) Provisão para riscos de créditos (820) –Total operação com resseguradoras 219.350 147.593

2014 2013

Provisão de sinistros a liquidar - PSL 120.819 88.666

Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 10.760 4.222

Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 33.967 45.107

Risco vigente não emitido - RVNE 3.125 4.155

Provisão de despesas relacionadas - PDR 947 632

Outras – 1.421

Total ativos de resseguro - provisões técnicas 169.618 144.203b) Passivo

2014 2013

Prêmios cedidos 169.481 139.500

Comissão a recuperar (29.787) (28.021)

Ressarcimento 23.778 23.248

Outros 33.605 20.808

Total 197.077 155.535c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2014 2013

Grupo de Ramos

Prêmio Emitido Líquido (*) (Nota 23b)

Resseguro Cedido (**)

(Nota 23f) % Retenção

Prêmio Emitido Líquido (*) (Nota 23b)

Resseguro Cedido (**)

(Nota 23f) % RetençãoPatrimonial 569.439 35.964 94% 570.754 53.867 91%Transportes 16.408 20 100% 16.842 62 100%Marítimos/ Aeronáuticos 11.544 9.266 20% 7.660 6.607 82%Demais 61.107 566 99% 54.794 9.154 83%Total 658.498 45.816 93% 650.050 69.690 89%(*) Prêmio Emitido Líquido de Cosseguro, Cancelamentos e RVNE no valor de R$ 46.121 e (R$ 44.119 em 2013).(**) Resseguro cedido líquido de RVNE no valor de R$ 1.596 e ((R$ 1.256) em 2013).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERO saldo apresentado em Títulos e créditos a receber no valor de R$ 30.026 (R$ 29.691 em 2013) refere-se, basicamente, a ressarcimento.11. IMOBILIZADO

Taxa Anual 2013 Adições Baixas Depreciação 2014Imobilizado de UsoEquipamentos 10% 1.099 500 – (279) 1.320Veículos 20% – 182 (56) (10) 116Total 1.099 682 (56) (289) 1.436

Taxa Anual 2012 Adições Baixas Depreciação 2013Imobilizado de UsoEquipamentos 10% 410 833 – (144) 1.099Total 410 833 – (144) 1.099

12. INTANGÍVEL2013 Adições Amortização 2014

Desenvolvimento de sistemas 3.613 2.656 (2) 6.2672012 Adições Amortização 2013

Desenvolvimento de sistemas 1.594 2.022 (3) 3.613

13. OBRIGAÇÕES A PAGAR2014 2013

Fornecedores 16.207 37.385Compartilhamento de despesas (Nota 25) 23.478 12.815Participação nos lucros 117 126Outras obrigações 896 358Total 40.698 50.684

14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2014 2013

Impostos de renda 28.099 35.374(–) Antecipação imposto de renda (23.120) (18.237)Contribuição social 17.676 21.911(–) Antecipação contribuição social (10.914) (8.336)COFINS 308 942PIS/PASEP 50 153Total 12.099 31.807

15. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROS

É composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes, no montante de

R$ 39.262 (R$ 26.850 em 2013).

16. DEPÓSITOS DE TERCEIROS

2014 2013De 1 a 30 dias 29.976 12.910De 31 a 60 dias 10.325 755De 61 a 120 dias 3.485 329De 121 a 180 dias 1.767 3.984De 181 a 365 dias 3.661 1.591Superior a 365 2.836 2.992Total 52.050 22.561

cujas variáveis ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2014 2013Valor justo por meio do resultado Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalFundo de investimento 140.352 – 140.352 185.010 – 185.010Operações compromissadas 27.017 – 27.017 61.023 – 61.023Letras do tesouro nacional (LTN) 26.557 – 26.557 40.032 – 40.032Quotas de fundo DPVAT 50.416 – 50.416 36.605 – 36.605Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 25.244 – 25.244Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 20.968 – 20.968Fundos não exclusivos 36.371 – 36.371 – – –Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 1.179 – 1.179Caixa/ajustes DI (9) – (9) (41) – (41)Carteira administrada – 18.184 18.184 – 20.080 20.080Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – 18.184 18.184 – 20.080 20.080Total 140.352 18.184 158.536 185.010 20.080 205.090Disponível para venda Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalCarteira administrada 60.066 92.493 152.559 – 79.512 79.512Debêntures – 29.605 29.605 – 33.016 33.016Letras financeiras – 36.627 36.627 – 22.975 22.975Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 13.848 13.848 – 12.373 12.373Certificados de depósito bancário (CDB) – 12.413 12.413 – 11.148 11.148Notas do tesouro nacional (NTN-B) 60.066 – 60.066 – – –Total 60.066 92.493 152.559 – 79.512 79.512Ativos mantidos até o vencimento Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 TotalFundo de investimento 119.930 – 119.930 125.816 – 125.816Notas do tesouro nacional (NTN-F) 25.581 – 25.581 35.847 – 35.847Letras do tesouro nacional (LTN) 17.839 – 17.839 19.071 – 19.071Notas do tesouro nacional (NTN-B) 76.510 – 76.510 70.898 – 70.898Carteira administrada – – – 3.208 – 3.208Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 3.208 – 3.208Total 119.930 – 119.930 129.024 – 129.024Outras aplicações 234 – 234 234 – 234Total geral 320.582 110.677 431.259 314.268 99.592 413.860Não houve transferências de ativos entre Níveis no período.f) Taxa de juros contratada

2014 2013Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 12,22% 9,47% 12,99% 9,47%LFT – – 10,49% 10,49%LTN 12,19% 8,94% 12,92% 8,94%NTN-B 6,06% 3,82% 6,52% 2,40%Debênture IPCA + 6,20% IPCA + 6,20% IPCA + 6,20% IPCA + 0,93%Debênture CDI + 1,95% ao ano CDI + 0,94% ao ano CDI + 1,95% ao ano CDI + 0,94% ao anoLetra financeira 110,00% CDI 105,25% CDI 110,00% CDI 110,00% CDICDB 106,50% CDI 106,50% CDI 106,50% CDI 106,50% CDIDPGE 112,00% CDI 112,00% CDI 112,00% CDI 112,00% CDI7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2014, a Seguradora possuía contratos futuros de DI conforme apresentados na tabela abaixo. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, de taxa de juros. A utilização de derivativos está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico.

2014Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a Receber/PagarDI FUT (LTN) 250 25.000 22.132 (5)Total 250 25.000 22.132 (5)

2013Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a Receber/PagarDI FUT (LTN) 350 35.000 28.080 (42)Total 350 35.000 28.080 (42)8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2014 2013

Ramos agrupadosPrêmios a

receber

Provisão para riscos sobre

crédito

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Provisão para riscos sobre

crédito

Prêmios a receber líquido

Compreensivo empresarial 58.733 (2.041) 56.692 58.097 (2.009) 56.088Riscos diversos 53.111 (1.619) 51.492 54.471 (1.445) 53.026Compreensivo residencial 41.245 (420) 40.825 32.640 (330) 32.310Riscos nomeados e operacionais 36.260 (162) 36.098 13.233 (115) 13.118Marítimos (Cascos) 13.768 (423) 13.345 4.050 (70) 3.980Crédito interno 3.800 (262) 3.538 11.661 (173) 11.488Demais ramos 36.405 (1.242) 35.163 24.657 (543) 24.114Total 243.322 (6.169) 237.153 198.809 (4.685) 194.124b) Movimentação de prêmios a receber

2014 2013Saldo inicial 194.124 122.251(+) Prêmios emitidos 834.933 763.625(+) IOF 4.275 4.151(+) Adicional de fracionamento 14.281 414(–) Prêmios cancelados (119.763) (105.083)(–) Recebimentos (689.213) (589.062)Constituição/reversão de provisão para perda (1.484) (2.172)Saldo final 237.153 194.124c) Composição por prazo de vencimento

2014 2013A vencer 149.419 127.877A vencer até 30 dias 80.617 67.668A vencer de 31 a 60 dias 21.369 19.343A vencer de 61 a 120 dias 27.514 23.265A vencer de 121 a 180 dias 12.757 10.232A vencer de 181 a 365 dias 3.842 7.369A vencer acima de 365 dias 3.320 –Vencidos 87.734 66.247Vencidos até 30 dias 41.748 30.867Vencidos de 31 a 60 dias 18.911 17.875Vencidos de 61 a 120 dias 4.545 6.162Vencidos de 121 a 180 dias 2.559 1.375Vencidos de 181 a 365 dias 4.219 1.886Vencidos acima de 365 dias 15.752 8.082Total 237.153 194.124

17. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2014

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 320.669 224.135 33.749 (30.573) 2.958 14.177 2.606 567.721Constituições 283.593 – 17.603 – 1.157 4.235 –Diferimento pelo risco decorrido (258.001) – – – – – –Aviso de sinistros – 377.102 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (209.444) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (106.466) – – – – –Atualização monetária e juros – 1.121 – – – – –Reversões – – – (6.534) – – (2.606)Saldo no final do exercício 346.261 286.448 51.352 (37.107) 4.115 18.412 – 669.481

2013

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 245.673 199.926 41.832 – – – 3.803 491.234Constituições 269.831 – – – 2.958 14.177 –Diferimento pelo risco decorrido (194.835) – – – – – –Aviso de sinistros – 241.915 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (164.803) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (53.559) – – – – –Reversões – 656 (8.083) (30.573) – – (1.197)Saldo no final do exercício 320.669 224.135 33.749 (30.573) 2.958 14.177 2.606 567.721

2014

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 49.262 98.007 4.222 (9.341) 632 – 1.421 144.203Constituições 25.588 – 6.538 – 315 – –Diferimento pelo risco decorrido (37.758) – – – – – –Aviso de sinistros – 493.177 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (87.802) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (367.567) – – – – –Atualização monetária e juros – 457 – – – – –Reversões – – – (6.112) – – (1.421)Saldo no final do exercício 37.092 136.272 10.760 (15.453) 947 – – 169.618

2013

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 33.532 73.198 8.212 – – – 1.780 116.722Constituições 39.580 – – – 632 – –Diferimento pelo risco decorrido (23.850) – – – – – –Aviso de sinistros – 87.986 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (42.599) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (20.791) – – – – –Reversões – 213 (3.990) (9.341) – – (359)Saldo no final do exercício 49.262 98.007 4.222 (9.341) 632 – 1.421 144.203(*) Inclui o montante de R$ 34.966 referente a provisão de sinistro judicial (R$ 29.686 em 2013).Custo de aquisição diferido 2014 2013Saldo no início do exercício 72.783 57.933Constituições 5.668 14.850Saldo no final do exercício 78.451 72.78318. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de resseguros

Montante estimado para os sinistrosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano da ocorrência 314.699 76.994 64.755 86.634 133.305 160.042 223.106 239.953 239.953Um ano após a ocorrência 347.906 63.987 60.732 84.473 110.244 135.966 250.576 250.576Dois anos após a ocorrência 329.478 61.114 60.321 88.440 110.804 136.468 136.468Três anos após a ocorrência 326.796 62.850 58.410 90.257 111.447 111.447Quatro anos após a ocorrência 332.562 60.410 58.370 89.221 89.221Cinco anos após a ocorrência 343.975 57.022 60.601 60.601Seis anos após a ocorrência 343.806 57.209 57.209Sete anos após a ocorrência 335.853 335.853Estimativa dos sinistros na data-base 335.853 57.209 60.601 89.221 111.447 136.468 250.576 239.953 1.281.328Pagamentos de sinistros efetuados 303.565 50.797 53.338 85.368 103.773 127.198 188.062 106.013 1.018.114Passivo representado no quadro 32.288 6.412 7.263 3.853 7.674 9.270 62.514 133.940 263.214Provisão agregada de sinistros em 31/12/2014 (11.049)Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 252.165Passivos relacionados à retrocessão e DPVAT 52.643Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 304.808Líquido de resseguroMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalNo ano da ocorrência 190.479 54.954 46.721 54.870 96.685 133.653 141.760 162.938 162.938Um ano após a ocorrência 191.937 48.874 43.575 48.459 80.230 117.175 114.810 114.810Dois anos após a ocorrência 173.535 47.928 41.682 50.154 80.563 118.305 118.305Três anos após a ocorrência 173.796 47.961 41.705 49.697 81.617 81.617Quatro anos após a ocorrência 176.586 47.050 41.941 49.977 49.977Cinco anos após a ocorrência 178.030 46.442 41.677 41.677Seis anos após a ocorrência 181.740 46.450 46.450Sete anos após a ocorrência 179.353 179.353Estimativa dos sinistros na data-base 179.353 46.450 41.677 49.977 81.617 118.305 114.810 162.938 795.127Pagamentos de sinistros efetuados 160.455 44.459 40.376 48.041 76.837 110.625 101.970 86.368 669.131Passivo representado no quadro 18.898 1.991 1.301 1.936 4.780 7.680 12.840 76.570 125.996Passivo em relação a anos anteriores a 2007 (6.357)Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 119.639Passivos relacionados à retrocessão e DPVAT 52.643Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 172.282Bruto de ressegurosData de aviso 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalMontante de sinistros pagosNo ano do aviso 176.203 31.138 27.198 36.724 60.592 68.723 110.376 106.013 106.013Um ano após o aviso 250.958 47.260 47.218 62.377 99.515 117.006 188.062 188.062Dois anos após o aviso 274.643 48.741 48.817 77.145 101.029 127.198 127.198Três anos após o aviso 282.068 49.507 51.885 78.549 103.773 103.773Quatro anos após o aviso 289.451 50.372 52.113 85.368 85.368Cinco anos após o aviso 296.227 50.659 53.338 53.338Seis anos após o aviso 298.937 50.797 50.797Sete anos ou mais após o aviso 303.565 303.565Pagamentos efetuados até 31/12/2014 303.565 50.797 53.338 85.368 103.773 127.198 188.062 106.013 1.018.114

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

Aos Administradores e aos Acionistas da

Aliança do Brasil Seguros S.A.

São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de

resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos

valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de

retenção da Aliança do Brasil Seguros S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2014,

descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração,

de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e

com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de

Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da Administração

A Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção

elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA

e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional

de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem

necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se

causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas, exceto os valores

relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial,

conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA.

Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o

objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados

nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres

de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos

demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que

se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma

situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de

evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção.

Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos

riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações

de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das

provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de

auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma

opinião sobre a efetividade desses controles internos da Aliança do Brasil Seguros S.A..

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de

cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Aliança

do Brasil Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2014 foram elaborados, em todos os aspectos

relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA

e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de

Seguros Privados - CNSP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário - MIBA 1131

Anexo IDemonstrativos do Parecer dos Atuários Independentes Em 31 de dezembro de 2014

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas Total de provisões técnicas auditadas 619.085Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 50.396Total de provisões técnicas 669.481(*) Conforme Resolução CNSP 311/2014, § 1º a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da sociedade seguradora administradora dos consórcios.2.Ativos de resseguro Total de ativos de resseguro 169.6183. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas Provisões Técnicas (a) 619.085Custos de Aquisição Diferidos Redutores de PPNG (b) 45.429Ativos de Resseguro/Retrocessão Redutores (c) 160.216Depósitos Judiciais Redutores (d) –Direitos Creditórios (e) 82.284Provisões retidas pelo IRB (f) 234Total a ser coberto (a -b -c -d -e -f) 330.9224. Demonstrativo do Capital Mínimo Capital Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 130.761Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 130.7615. Demonstrativo da Solvência Patrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 162.068Exigência de Capital (CMR) (b) 130.761Suficiência/(Insuficiência) do PLA (a - b) 31.307Índice de Liquidez em relação ao Capital Mínimo Requerido (*) 42,09%(*) O índice de liquidez em relação ao CMR requerido pela Resolução CNSP nº 302/2013 é de 20%6. Demonstrativo dos limites de retenção por ramos0859, 0656, 0658, 0743, 0746, 0112, 0982, 0819, 0652, 0173, 0870, 0936, 0969, 0977, 0980, 1597, 0525, 0234, 0272, 0274, 0310, 0313, 0378, 0655, 0524, 0654, 0531, 0553, 0628, 0632, 0638, 0929, 0457, 1336, 1108, 1109, 0984, 1162, 0860, 1164, 1107, 1329, 1130, 1369, 1377, 1380, 1381, 1384, 1417, 1198, 1101, 0990, 0993, 1061, 1065, 1163, 1068, 1102, 1103, 1106, 1105 e 1104

500

0740, 0739, 0747, 0750 e 0745 6200748 9600115 1.0001535 2.0001433 e 0433 2.5000111, 0622, 0621 e 0627 2.8850351, 1428 e 1528 3.0000776 e 0775 3.5000114 5.0000171, 0167, 0141, 0118, 0116 e 0196 7.500

AosAdministradores e aos Acionistas daAliança do Brasil Seguros S.A.São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Aliança do Brasil Seguros S.A. (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas

requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Aliança do Brasil Seguros S.A. em

31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 20 de fevereiro de 2014, que não conteve nenhuma modificação.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2015.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA nº 1.031

Líquido de resseguroData de aviso 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalMontante de sinistros pagosNo ano do aviso 108.633 27.416 24.975 28.693 46.755 62.879 78.737 86.368 86.368Um ano após o aviso 129.796 41.341 39.040 45.386 73.786 102.372 101.970 101.970Dois anos após o aviso 141.327 42.581 39.693 47.420 74.497 110.625 110.625Três anos após o aviso 148.033 43.284 40.368 47.711 76.837 76.837Quatro anos após o aviso 150.649 44.063 40.588 48.041 48.041Cinco anos após o aviso 156.770 44.321 40.376 40.376Seis anos após o aviso 159.263 44.459 44.459Sete anos ou mais após o aviso 160.455 160.455Pagamentos efetuados até 31/12/2014 160.455 44.459 40.376 48.041 76.837 110.625 101.970 86.368 669.131

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoBenedito Luiz Alves DiasCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Gualharello

Gilberto Lourenço da AparecidaJabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz Lage

Mauricio GalianRogério Guede VergaraWady José Mourão Cury

2014 2013e) Outras receitas e despesas operacionais (18.140) (17.416)Contingências cíveis (8.435) (2.352)Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Prêmios a receber (1.484) (2.136)Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Sinistros a recuperar (820) –Despesas com cobrança (2.960) (2.162)Outras despesas operacionais (3.412) (846)Apólices e contratos (1.029) (8.084)Endomarketing – (1.836)f) Resultado com resseguro 44.199 (27.555)Receita com resseguro 105.409 48.902Recuperação de indenização - direto 49.818 59.590Recuperação de indenização - cosseguro aceito 48.407 (6.735)Recuperação de indenização - IBNR 7.031 (3.953)Recuperação de Indenização - PDR IBNR 153 –Despesas com resseguro (61.210) (76.457)Prêmios de resseguro - direto (59.264) (66.360)Prêmios de resseguro - cosseguro aceito (507) (11.223)Prêmio de resseguro cancelados 8.250 5.439Prêmio de resseguro restituídos 4.109 3.710Variação das provisões de resseguro (13.231) 15.011Salvados e ressarcimentos (567) (23.034)g) Despesas administrativas (65.967) (51.343)Pessoal próprio (36.841) (25.930)Serviços de terceiros (13.278) (15.337)Localização e funcionamento (2.665) (2.255)Publicidade e propaganda (2.270) (3.570)Despesas de compartilhamento (6.341) (1.881)Outras despesas administrativas (4.572) (2.370)h) Despesas com tributos (21.499) (19.863)COFINS (16.297) (14.580)PIS (2.650) (2.369)Taxa de fiscalização (2.394) (2.393)Outras despesas com tributos (158) (521)i) Resultado financeiro 41.588 25.337Receitas financeiras 66.453 50.536Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 21.520 12.673Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 10.981 7.444Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 12.373 9.157Operações de seguros 20.267 19.737Atualização de depósitos judiciais 770 795Outras receitas financeiras 542 730Despesas financeiras (24.865) (25.199)Operações de seguros (18.147) (12.802)Taxa de administração (3.242) (3.537)Atualização monetária sobre provisões judiciais (3.474) (3.310)Encargos financeiros sobre tributos – (5.133)Outras despesas financeiras (2) (417)

24. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2014 2013

Imposto de Renda

Contri- buição Social

Imposto de Renda

Contri- buição Social

Lucro antes dos impostos e após participações 108.960 108.960 135.460 135.460Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% 27.216 16.344 33.841 20.319Diferenças temporárias 1.837 1.102 2.354 1.413Diferenças permanentes 451 230 299 179Deduções incentivadas (1.405) – (1.120) –Imposto de renda e contribuição social correntes 28.099 17.676 35.374 21.911Constituição/reversão de crédito tributário (1.837) (1.102) (2.354) (1.413)Ajustes relativos a períodos anteriores 1.376 826 (1.377) (826)Despesa de imposto de renda e contribuição social 27.638 17.400 31.643 19.672Alíquota efetiva (%) 25% 16% 23% 15%b) Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperarAtivo 2014 2013 VariaçãoTributos a compensar – 4.240 (4.240)Tributos retidos na fonte 936 512 424Total circulante 936 4.752 (3.816)Diferenças temporárias:Ajustes de títulos a valor justos dos títulos disponíveis para venda 898 168 730Contingências tributárias 4.036 6.210 (2.174)Contingências cíveis 7.120 5.485 1.635Provisão para riscos de crédito 3.210 1.890 1.320Provisão para participação nos lucros – 50 (50)Contingências trabalhistas 9 4 5Total não circulante 15.273 13.807 1.46625. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Seguradora, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, o Grupo MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05. Com o Banco do Brasil e empresas a ele ligadas, a Seguradora mantém operações que geram receitas (basicamente a venda de seguros) e despesas (principalmente a compra de seguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas). As receitas estão registradas como “Prêmios emitidos” e as despesas nas rubricas “Outras despesas operacionais”, “Despesas financeiras”, “Custos de aquisição”, “Outros custos de aquisição” e “Despesas administrativas”. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram os seguintes:

2014 2013Proventos 680 552Total 680 552b) Compartilhamento de despesas: Em 2012 foi implementada a distribuição das despesas administrativas entre as empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE através do Modelo de Alocação e Rateio de Custos - M.A.R.C. Visando a aplicabilidade do modelo, foi elaborada a padronização das estruturas de centros de custos para todas as empresas do Grupo, criados com base nos organogramas contemplando do nível de Diretorias Gerais até o nível de Gerências. O rateio contemplou os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e as receitas e despesas incorridas no período estão resumidos no quadro abaixo:

19. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2014 2013

Provisões técnicas 669.481 567.721Parcela correspondente a resseguros contratados (160.216) (144.203)Direitos creditórios (82.284) (68.400)Provisões retidas pelo IRB (234) (234)DPVAT (50.396) (36.590)Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (45.429) (48.932)Total a ser coberto 330.922 269.362Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 233.395 300.561Títulos de renda fixa - públicos 60.066 3.208Títulos de renda fixa - privados 92.493 79.512Total 385.954 383.281Ativos livres 55.032 113.91920. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais por probabilidade de perda

2014 2013

PSL Judicial QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 251 7.326 7.935 172 3.658 6.976Possível 612 44.464 27.031 531 45.695 22.710Remota 165 1.246 – 145 1.246 –Total 1.028 53.036 34.966 848 50.599 29.686A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano de citação

2014 2013Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Ano de abertura Quantidade PSL JudicialDe 1998 a 2000 20 3.605 De 1998 a 2000 21 5.102De 2001 a 2005 137 7.663 De 2001 a 2005 140 6.587De 2006 a 2010 236 9.486 De 2006 a 2010 263 9.805De 2011 a 2014 635 14.212 De 2011 a 2013 424 8.192Total 1.028 34.966 Total 848 29.686c) Movimentação da provisão de sinistros judicial

2014 2013Seguros Resseguro Seguros Resseguro

Saldo inicial 40.335 10.649 37.321 9.788Total pago no período (2.841) – (3.815) –Total provisionado até o fechamento do período anterior para as ações pagas no período 2.054 211 2.907 318Quantidade de ações pagas no período 106 – 131 –Novas constituições no período 9.683 1.154 6.381 417Quantidade de ações referentes a novas constituições no período 396 128 213 17Novas constituições referentes a citações do período 5.021 209 3.225 174Novas constituições referentes a citações de períodos anteriores 4.662 945 3.156 243Baixa da provisão por êxito (468) (13) (860) (61)Alteração da provisão por estimativas ou probabilidades (2.180) (315) (1.175) (302)Atualização monetária e juros 3.188 1.276 2.483 807Saldo final 47.717 12.751 40.335 10.649O prazo médio para pagamento dos sinistros judiciais é de 1.151 dias.21. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais (*)2014 2013 2014 2013

NaturezaFiscal 11.908 11.306 12.746 12.114 COFINS 11.320 10.756 12.050 11.465 CSLL 588 550 696 649Trabalhista 23 11 – –Cível 17.802 13.713 593 411Total 29.733 25.030 13.339 12.525(*) “Depósitos Judiciais e Fiscais” inclui o montante de R$ 5.820 (R$ 5.575 em 2013) de depósitos judiciais vinculados a sinistros em discussão judicial.COFINS - A Seguradora discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, que passou a tributar as Seguradoras pela COFINS. No Recurso Extraordinário foi proferida decisão no sentido de inconstitucionalidade do alargamento da base de cálculo da COFINS, mantendo, no entanto a majoração da alíquota. Desta decisão a Seguradora solicitou levantamento dos depósitos realizados, e a União requereu a conversão dos depósitos em renda. Houve decisão favorável ao pleito da União, do que a Seguradora recorreu. Atualmente os autos aguardam julgamento de Recurso Extraordinário pelo STF, o qual se encontra sobrestado em razão da existência de repercussão geral sobre a matéria - RE 609.096. Entre junho de 1999 e abril de 2010 a Seguradora calculou a COFINS tendo como base de cálculo a totalidade das receitas (receitas de prêmios, financeiras e não operacionais) e depositou judicialmente o tributo apurado, constituindo as provisões nos mesmos valores bem como, os depósitos judiciais, os quais estão sendo atualizados monetariamente pela SELIC.O saldo provisionado em 31 de dezembro de 2014 representa R$ 11.320 e os correspondentes depósitos judiciais R$ 12.049. A partir de junho de 2009, com a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98 por meio da Lei nº 11.941/09, a Seguradora deixou de provisionar a COFINS sobre as demais receitas, passando a considerar apenas as receitas de prêmios na base de cálculo deste tributo, deixou também de efetuar depósitos judiciais e passou a recolher a COFINS sobre prêmios. Em dezembro de 2010, baseado em parecer de seus advogados, bem como no parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN/CAT/nº 2.773/2007, a Seguradora reverteu a provisão de COFINS constituída sobre as receitas financeiras e não operacionais. Tendo em vista a indefinição da atual jurisprudência sobre o alargamento da base de cálculo, em relação à inclusão das receitas financeiras e não operacionais, bem como em razão da existência do Parecer PGFN/CAT nº 2773/2007, os advogados patrocinadores do processo judicial da COFINS passaram a classificar a probabilidade de perda deste mérito como “possível”, sendo que o montante de COFINS sobre esta parcela em todo o período discutido judicialmente, atualizado até 31 de dezembro de 2014 é de R$ 11.723 (R$ 8.166 em 31 de dezembro de 2013). Quanto ao mérito da tributação sobre as receitas de prêmios, a probabilidade de perda é “provável”. Em relação ao PIS, o valor que deixou de ser pago após a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, por meio da Lei nº 11.941/09, representa R$ 1.885 até 31 de dezembro de 2014 (R$ 1.221 em 31 de dezembro de 2013), em relação ao PIS, incidente sobre os prêmios de seguros, a Seguradora manteve o recolhimento. Com a entrada em vigor das alterações dispostas na Lei 12.973/2014, a partir de 1° de janeiro de 2015, a administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que referida lei não alterou a base de cálculo do PIS e da COFINS, concluindo-se que os prêmios de seguros são as únicas receitas que compõem o faturamento de uma seguradora. A fim de garantir a manutenção da base cálculo do PIS e da COFINS, sob o entendimento de que as receitas financeiras não a compõem, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária, em agosto/2014. CSLL - Desde maio de 2008 a Seguradora discute judicialmente a elevação da alíquota de 9% para 15% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e efetuou depósitos judiciais referentes à parcela correspondente à majoração da alíquota até a competência de 2010, constituindo provisão dos valores depositados, os quais estão sendo atualizados monetariamente pela SELIC. O saldo de provisões em 31 de dezembro de 2014 representa R$ 588 e os valores correspondentes aos depósitos judiciais R$ 696. A partir de maio de 2010 a Seguradora passou a recolher o valor integral da CSLL. O Recurso Extraordinário nº 626.920 interposto pela Empresa se encontra sobrestado aguardando julgamento final da ADI 4.101/DF. Os assessores jurídicos da Seguradora avaliam a probabilidade de perda da discussão como “possível”. Trabalhista - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Seguradora. Cível - Referem-se a reclamações de natureza cível oriundas da negativa de pagamento ou discordâncias em relação ao valor de indenizações de sinistro.

b) Movimentação2014 2013

Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Fiscais Trabalhistas Cíveis TotalSaldo inicial 11.306 11 13.713 25.030 10.789 11 10.187 20.987Constituições – 19 8.435 8.454 – – 2.352 2.352Atualização monetária 602 2 116 720 517 – 2.789 3.306Baixas – (9) (4.462) (4.471) – – (1.615) (1.615)Saldo final 11.908 23 17.802 29.733 11.306 11 13.713 25.030c) Composição das ações judiciais de natureza cível, trabalhista e fiscal por probabilidade de perda

2014 2013Quanti- Valor da Valor da Quanti- Valor da Valor da

Fiscais dade causa provisão dade causa provisãoProvável 1 11.320 11.320 1 10.757 10.757Possível 1 588 588 1 549 549Total 2 11.908 11.908 2 11.306 11.306TrabalhistasProvável 1 18 23 1 3 11Total 1 18 23 1 3 11CívelProvável 244 13.645 17.802 170 13.534 13.713Possível 563 30.653 – 500 108.358 –Remota 178 1.958 – 133 1.961 –Total 985 46.256 17.802 803 123.853 13.71322. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 105.171 (R$ 105.171 em 31 de dezembro de 2013) e está representado por 16.767 ações (16.767 em 31 de dezembro de 2013), sendo 16.607 ordinárias e 160 preferenciais, estas sem direito a voto. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta dos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários. f) Distribuição do resultado

2014 2013Lucro líquido do exercício 63.921 84.145Constituição da reserva legal (5%) (3.196) (4.207)Lucro líquido ajustado 60.725 79.938Dividendos mínimos obrigatórios (25%) - pagos 15.181 19.984Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 65.919 11.116Total de dividendos pagos 81.100 31.100Distribuição dos dividendos:Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 80.326 30.803Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 774 297Quantidade de ações:Ações ordinárias 16.607 16.607Ações preferenciais 160 160Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias 4.836,88 1.854,83Ações preferenciais 4.836,88 1.854,8323. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Principais ramos de atuação

Prêmios ganhos Sinistralidade %

Custo de aquisição %

Ramos 2014 2013 2014 2013 2014 2013Compreensivo empresarial 201.994 192.975 40,68% 27,13% 35,01% 34,85%Compreensivo residencial 155.108 125.653 25,47% 22,67% 30,44% 31,42%Riscos diversos 150.141 154.752 8,32% 5,85% 66,37% 70,51%DPVAT 44.587 36.328 87,27% 87,30% 1,43% 1,43%Crédito interno 43.057 28.292 61,75% 4,57% 9,36% 9,09%Riscos nomeados e operacionais 28.652 30.369 295,85% 111,90% 11,61% 11,13%Demais ramos 53.108 37.846 55,49% (9,01)% 20,07% 19,95%Total 676.647 606.215 46,39% 25,32% 34,91% 37,92%

2014 2013b) Prêmios emitidos 704.619 694.169Prêmios diretos 720.058 650.222Prêmios de cosseguros aceitos 1.324 11.899Prêmios de cosseguros cedidos (71.099) (12.501)Prêmio Convênio DPVAT 44.950 36.238Recuperação de custos iniciais de contratação 9.386 8.311c) Sinistros ocorridos (313.911) (153.479)Sinistros (311.620) (184.648)Salvados 4.291 5.653Ressarcimentos 4.199 25.694Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (5.272) 5.377Serviços de assistência (5.509) (5.555)d) Custo de aquisição (236.251) (229.871)Comissões sobre prêmios retidos (144.591) (132.584)Comissões estipulantes (91.827) (106.440)Recuperação de comissões 3.222 2.297Variação das despesas de comercialização diferidas 5.667 15.948Despesas com apólices e/ou contratos (5.071) (4.556)Despesas com inspeção de riscos (3.651) (4.536)

2014 2013Partes Relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaBanco do Brasil Acionista 333 37.567 8.387 1.851 – 26.489 19.809 3.880BB Corretora (**) Coligada – 40.095 130.161 – 1.303 31.372 119.775 –BB DTVM (***) Coligada – – 3.646 – – – 3.538 –BrasilPrev Coligada – – 29 33 – 54 27 159Brasilveículos Companhia de Seguros (*) Coligada 103 – – 1.505 172 221 2.267 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 7.635 18.931 9.709 – 7.018 9.019 8.115 –MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – 456 134 5 503 –MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada 278 4.304 50.969 – 506 3.439 27.764 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada 33 243 2.798 – 51 105 1.312 –MAPFRE RE CIA DE REASSEG (****) Coligada 7.398 20.583 25.713 7.204 23.671 19.808 19.675 5.588MAPFRE RE do Brasil (****) Coligada 91.211 35.466 109.119 – 75.374 64.661 71.963 20.296Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – 96 21 35 458 –

(*) Refere-se a compartilhamento de despesas(**) Comissão sobre venda de produtos de seguros(***) Administração da carteira de investimentos(****) Operações de resseguro26. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 29 (R$ 27 em 2013).27. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Operações com seguradoras - passivo: É composto, basicamente, por prêmios de cosseguro cedidos a pagar no montante de R$ 41.719 (R$ 5.469 em 2013). b) Avaliação dos impactos da extinção do Regime Tributário de Transição (RTT): No dia 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei 12.973 (conversão da Medida Provisória nº 627) que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: i alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a

legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; ii estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; iii inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; iv inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e v inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições na Lei 12.973/14 têm vigência obrigatória a partir de 2015, sendo facultativo a adoção antecipada dessa nova regulamentação fiscal para o ano-calendário de 2014. Nesse contexto, a Seguradora optou por não adotar de forma antecipada os dispositivos da Lei 12.973/14, tomando como base a análise efetuada pela Administração sobre os possíveis impactos tributários dos novos dispositivos da referida Lei, a qual foi regulamentada pela Receita Federal por meio das Instruções Normativas n° 1.515, de 24 de novembro de 2014 e n° 1.520, de 4 de dezembro de 2014. c) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria foi instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 118, de 22 de dezembro de 2004, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora. Em decorrência, o resumo do relatório do Comitê de Auditoria foi divulgado junto com as demonstrações financeiras da MAPFRE BB SH2 Participações S.A.

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