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Empreendedorismoe Plano de Negócio
Prof. MS. Mateus Cozer
Aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 e 12
GT Estratégia
Ambiente
Marketing
TRM Inovação
Novos produtos
Novos produtos
GT GT GT Terceirização
OVE
Capital
Empreendedor
Orçamento
Vendas
Investimento
Seminário
Organização
Orçamento custos produção
Seminário
Orçamento despesas administrativas
Outros orçamentos
Seminário
Seminário
BP Descrição geral da empresa
Produtos e serviços Gestão de tecnologia + financeiro
• Ciência
• Tecnologia
• Invenção
• Inovação
• Difusão
• Gestão Tecnológica
Conceitos Principais
• Ciência: “conhecimento formulado e sistemático”
• Tecnologia: “aplicação da ciência”
• Invenção: “criação de novas idéias”
• Inovação: “aplicação comercial de novas idéias”
• Difusão: “introdução e adoção de inovações”
• Gestão Tecnológica: “vincular tecnologia aos objetivos do negócio”
Conceitos Principais
Para compreender a gestão da tecnologia, é necessário compreender comoevolui a tecnologia e seu relacionamento com indústrias e mercados:
• Evolução tecnológica
• Evolução da indústria
• Evolução do mercado
Contexto
Instalação Desenvolvimento
Revolução Tecnológica Erupção Frenesi
Ponto de Virada Sinergia Maturidade
1 Revolução Industrial 1771-início da década de 1780
Final da década de 1780 e início da década de 1790
1793-97 1798-1812 1813-1829
2 Era do Vapor e das Ferrovias
1829 e década de-1830
Década de 1840
1848-50 1850-1857 1857-1873
3 Era do Aço, da Eletricidade e da Engenharia Pesada
1875-1884 1884-1893 1893-95 1895-1907 1908-1918
4 Era do Petróleo, do Automóvel e da Produção em Massa
1908-1920 1920-1929 1929-43 1943-1959 1960-1974
5 Era da Informação e das Telecomunicações
1971-1987 1987-2000 2000-?? 20?? ??
Tabela 2: Propagação de paradigmas Fonte: Perez (2002
Revoluções Tecnológicas
Sociedade em rede
Nodes: individuals
Links: social relationship (family/work/friendship/etc.)
S. Milgram (1967)
Social networks: Many individuals with diverse social interactions between them (Granovetter).
John Guare Six Degrees of Separation
Revolução Industrial•Produção em fábrica•Mecanização•Produtividade•Fluidez de movimento•Redes locais
Era do Vapor e das Ferrovias
•Cidades industriais•Centros de poder com redes
nacionais•Escala como progresso
•Energia onde necessária
Era do Petróleo, do Automóvel e da Produção em Massa•Produção em massa•Economia de escala
•Padronização de produtos
•Pirâmides hierárquicas
Era da Informação e Telecomunicações
•Intensiva em informação•Estruturas em rede
•Conhecimento como capital•Segmentação de mercados
•Cooperação/ clusters•Comunicação
instantânea
Era do Aço, Eletricidade e
Engenharia Pesada•Estruturas gigantes
•Redes mundiais e impérios •Padronização universal
•Contabilidade por custo
Cinco Revoluções Tecnológicas
Fonte: (Perez 2000)
Instituições Econômicas do Capitalismo
• Mercados e hierarquias• Direito, economia e organizações• Direitos de propriedade• Contratos relacionais• Oliver Williamson, Decio Zylbersztajn e
Persio Arida
Firma
• Economia dos custos de transação• Empreendedores e inovação são palavras que
articulam a visão de mundo Schumpeteriana. • O empreendedor precisa convencer o resto do
mundo que sua visão é correta (JACOBIDES e WINTER, 2007).
• David Teece: estrutura formal interna, estrutura interna informal, e conexões externas
Evolução tecnológica
Performance
Tempo/Investimento/Esforço
• Tubos de raios catódicos (CRT)• Display de cristal líquido (LCD)• Display de plasma (PLP)• Diodos emissores de luz orgânica (OLED)
Tecnologias de displays eletrônicos
Tecnlogias de displays eletrônicos
Performance
Tempo/Investimento/Esforço
CRTX
LCDX
1897 1963
• Primeiras aplicações de LCD
• LCD viabilizou algo novo para os computadores: PORTABILIDADE
• Investimentos contínuos no LCD resultaram em
Tecnologias de displays eletrônicos
Tecnlogias de displays eletrônicos
Performance
Tempo/Investimento/Esforço
CRTX
LCDX
1897 1963
Tecnlogias de displays eletrônicos
Performance
Tempo/Investimento/Esforço
CRTX
LCDX
1897 1963
OLED-LEP
Mudanças e Incertezas
Performance
Tempo/Investimento/Esforço
Descontinuidade Tecnológica
Turbulência
• Inovações Incrementais: aprimora a performance de produtos existentes em relação à percepção de performance atual dos clientes
• Inovações Radicais: a performance inicial do produto pode ser inferior, mas o produto traz uma nova proposição de valor
Inovações Radicais e Incrementais
Inovações Radicais e Incrementais
Performance
Tempo
• Áudio: cilindros - vinil – CD - MP3• Motores de Avião: hélice - jato• Navios: vela - vapor• Materiais: plástico• Varejo: introdução do e-commerce• Calculadoras: mecânica – eletrônica• Impressoras: Matricial - Laser – Jato de tinta• Aviação: Varig - Gol
Inovações Radicais ou Incrementais?
Exercício – Curva “S”
Performance
Tempo/Investimento/Esforço
• Evolução tecnológica
• Evolução da indústria
• Evolução do mercado
Contexto
• Aço
• Eletricidade
• Ar comprimido
• Petróleo....
Automóveis
Computadores
O ciclo de vida da Indústria
Fermentação /
Ruptura
Padrão
Dominante
Inovação
Incremental
Maturidade
Wireless communications in transition
Network Operation
Applications
Operating Systems
Device Design
Chipset Design
UI
VodafoneNTT DoCoMo
Motorola Siemens
TI
Qualcomm
Device Manufacture
Chipset Manufacture
Service Provision
MotorolaI-250 and beyond Infineon
OrangeT-Mobile
MicrosoftLinux
VodafoneLive!
W-CDMA
BREW
SavaJeWindows
Windows
Microsoft
Live!
SonyEricsson
Clones and Asians
EMS Players
Samsung
MicrosoftUIQ
Nokia
Symbian
Series60-90
Series60-90
Symbian SymbianSymbian
Market Share
Val
ue S
hare
Entry Barriers
Bargaining Power of Buyers
Bargaining Power of Suppliers
Threat of Substitutes• Attractive Price-Performance
• Switching costs
• Buyer propensity to substitute.
• Switching costs
• Differentiation of inputs
• Supplier concentration
• Presence of substitute inputs
• Importance of volume to suppliers
• Impact of inputs o cost or differentiation
• Threat of forward/backward integration
• Cost relative to total purchase in industry
Forças Competitivas
• Buyer concentration
• Buyer volume
• Switching costs
• Buyer information
• Buyer profits
• Substitute products
• Pull-through
• Price sensitivity
• Price/total purchase
• Product diferences
• Brand identity
• Ability to backward integrate
• Impact on quality/performance
• Decision maker’s incentives
• Economies of scale
• Brand identity
• Capital requiements
• Propietary product differences
• Switching costs
• Access to distribution
• Propietary learning curve
• Access to necessary inputs
• Low-cost productidesign
• Government policies
• Expected retaliation
Competitors Rivalry• Industry growth
• Concentration and balance
• Fixed costs/value added
• Intermittent overcapacity
• Product differences
• Brand identity
• Switching costs
• Informational complexity
• Diversity of competitors
• Corporate stakes
• Exit barriers
“Complementors”
Institutional Context
• Evolução tecnológica
• Evolução da indústria
• Evolução do mercado
•Mercados e Hierarquias•Ambiente Institucional•Organização Inovadora
Contexto
Organizações Inovadoras
Prof. Mateus Cozer16/09/2009
Business Plan
• Um plano de negócios precisa ter quatro elementos – – pessoas, – oportunidade, – contexto e – um acordo de negócio.
SCHUMPETER’S GHOST
• At the center of Schumpeter’s theory of competitive behavior is the assertion that competitive advantage will become increasingly more difficult to sustain in a wide range of industries.
• We also find evidence that sustained competitive advantage is increasingly a matter not of a single advantage maintained over time but more a matter of concatenating over time a sequence of advantages.
• role profit plays in motivating innovation !• Hipercompetição (D’Aveni, 1995)• ROBERT R. WIGGINS and TIMOTHY W. RUEFLI
Organização• O elevado dinamismo e a turbulência do
ambiente obrigam as organizações a incorporar vantagens apenas temporárias.
• A organização é uma sociedade de cérebros (BEINHOCKER, 2006).
• Organizações possuem uma arquitetura social para adaptabilidade composta por: – comportamentos, – estruturas, – processos e – cultura (BEINHOCKER, 2006, p.350).
Organização inovadora• O formato estrutural criador de conhecimento realça três
níveis organizacionais (NONAKA e TAKEUCHI, 2003):– (1) Alta direção (sistema empresa), no qual a organização
administra seus compromissos, econômico-financeiros, de marketing e operativos, no curto e no médio prazo;
– (2) Equipes de projeto: elas estabelecem as prioridades no médio e longo prazo, sobretudo quando se ocupam de projetos de inovação de processos e/ou produtos;
– (3) Recepção, armazenamento e transformação do conhecimento: é a base ou repositório do conhecimento.
• A tecnologia da informação é um elemento fundamental neste nível organizacional.
CEO• Líderes, tolos e impostores (Vries)• A visão do empreendedor Bill Gates, na qual
computadores pessoais poderiam estar “em todas as mesas e em todos os lares”, transformou a Microsoft de uma start-up, para uma corporação de US$ 219 bilhões (The Economist).
• Alexithymic: dead souls• Narcisismo e poder: love no one else (Freud)• Hubris e o tolo: humor
Capital Empreendedor
• A globalização dos mercados• A busca da inovação tornou-se central
para a competitividade• Empresas de base tecnológica• Possibilidade de financiamento do
processo de inovação• Guilherme Emrich – diretor da FIR Capital
Conhecimento do Mercado
• Busca de altos retornos para o investimento
• Busca de qualidade na gestão e organização do negócio
• Situação na fronteira tecnológica• Busca de competitividade internacional• Spin offs: empresas desmembradas de
universidades
Perfis de compradores
Inovadores
2,5%
Adotantes
Iniciais
13,5%
Maioria
Inicial
34%
Maioria
Tardia
34%
Retardatários
16%
Exemplos• Alvos – vacina para o gado bovino• Dialab – linhas de termocicladores• CBPAK Tecnologia – embalagens de fécula de
mandioca• Ouro Verde Amazônia – cadeia produtiva de
castanha-do-Pará• Adespec – adesivos e selantes (Cietec, IPT)• www.riobravo.com.br• www.stratusbr.com• www.finep.gov.br
Unicamp VenturesDa teoria para a prática
Fortune 500
• Wal Mart - US$ 405 bilhões;– Sam Walton
• GE - US$ 183 bilhões;– Thomas Edison
• HP - US$ 118 bilhões. – Bill Hewlett e Dave Packard.
Leitura• Cullinane, John J. The Entrepreneur s Survival Guide: 101 Tips for Managing in Good Times & Bad� . Illinois: Business One
Irwin, 1993.• Esser, Teresa. The Venture Caf : Secrets, Strategies, and Stories from America s High-Tech Entrepreneurs� � . New York:
Warner, 2002. www.theventurecafe.com• Kaplan, Jerry. Startup: A Silicon Valley Adventure. New York: Penguin, 1996.• Koplovitz, Kay. Bold Women, Big Ideas: Learning to Play the High-Risk Entrepreneurial Game. New York: PublicAffairs,
2002.• Krass, Peter, ed. Book of Entrepreneurs' Wisdom: Classic Writings by Legendary Entrepreneurs. New York: John Wiley &
Sons, 1999.• Kravitt, Gregory I. How to Raise Capital: Preparing and Presenting a Business Plan. Dow Jones-Irwin, 1984. Books HG
4026 .K7 1984• Lang, Jack and the Cambridge Entrepreneurship Centre. The High-Tech Entrepreneur s Handbook: How to Start and �
Run a High-Tech Company.. London: Pearson Education Limited, 2002.• Lusk, John and Kyle Harrison. The MouseDriver Chronicles: The True-Life Adventures of Two First-Time Entrepreneurs.
Cambridge: Perseus, 2001.• Merrill, Ronald E. Raising Money: Venture funding and how to get it. AMA, 1990. Reserves HG 4751 .M47 1990.• Roberts, Edward. Entrepreneurs in High Technology: Lessons from MIT and Beyond. Oxford University Press, 1991 Books
HC 108 .B65 .R62 1991.• Timmons, Jeffrey. New Venture Creation: Entrepreneurship for the 21st Century, 4th ed. Irwin, 1994 Reserves HD
69 .N4 .T55 1994.• Utterback, James M. Mastering the Dynamics of Innovation, 1994. Jim focuses on the creative and destructive effects of
technological change on the life of a company. Utterback is chair of the MIT Management of Technology Program.• von Pierer, Heirich and Bolko v. Oetinger, eds. A Passion for Ideas: How Innovators Create the New and Shape Our
World. Indiana: Purdue University Press, 2002.•
Mercedes, O.P., Sister Mary. A Book of Courtesy: The Art of Living with Yourself and Others. San Francisco: HarperCollins, 2001. Ehrenfeld, Tom. The Startup Garden: How Growing a Business Grows You. New York: McGraw-Hill, 2002. Bennis, Warren and Burt Nanus. Leaders: The Strategies for Taking Charge. Warren Bennis has been a leading writer, teacher, and consultant on leaders and leadership for years. He was a member of the Sloan faculty off and on from 1953 until 1967.
• Fonte: http://entrepreneurship.mit.edu/booklist.php