Inovação como Fator Estratégico de Empresas Localizadas em Clusters Industriais de Alta...
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Anteprojeto de Tese
Inovação como Fator Estratégico de Empresas Localizadas em Clusters Industriais de Alta Intensidade Tecnológica: uma análise
multi-casos a partir da teoria das configurações
Doutorando: Marcos Ferasso
Orientador: Prof. Dr. Fernando Antonio Prado Gimenez
Universidade Federal do Paraná
Programa de Pós graduação em Administração
Doutorado em Administração
1
Introdução
! Objetivo: ! Investigar a forma com que empresas localizadas
em clusters industriais de alta intensidade tecnológica utilizam a inovação como um fator estratégico, à luz da teoria das configurações.
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Introdução
! Inovação: ativo estratégico. ! Dificuldades na assimilação da inovação:
! Empresa: Complexidade, velocidade, capacidade absortiva.
!Ambiente: recursos, tecnologias, especialistas; forças competitivas.
3
Introdução
! Setores de alta intensidade tecnológica: !Recursos, tecnologias e especialistas extremamente
específicos.
! Indústria de elevado risco e custosa.
4
Introdução
! Clusters industriais: !Acesso a ativos tangíveis (Wernerfelt, Barney) e
intangíveis (Carmeli).
!Teece: ativos como fontes de vantagem competitiva.
!Produção de inovações com maior rapidez.
!Retorno dos investimentos.
!Inovação como ativo estratégico.
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Introdução
! Clusters industriais – conceito: !Aglomerações de empresas interdependentes,
localizadas em um espaço geográfico, recebem suporte de uma infraestrutura institucional.
!Proximidade geográfica e cognitiva.
! Interações entre atores locais.
6
Introdução
! Compreensão das configurações de empresas em setores de alta intensidade tecnológica: !Khandwalla.
!Miller e Mintzberg.
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Meta-estudo
! Inovação & Estratégia & Empresas & Clusters de alta intensidade tecnológica & configurações: !Resultados até agora inexistentes.
!Bases consultadas: Science Direct, ProQuest, Web of Knowledge, Periódicos CAPES.
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Justificativa
! Contribuição teórica: ! Forma com que a inovação é utilizada como fator
estratégico por empresas de clusters.
! Contribuição prática: !Auxiliar empresas na identificação, manutenção e
exploração de inovações como ativos estratégicos.
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Justificativa
! Contribuição para políticas públicas: ! Direcionar estímulos aos clusters para obtenção de
vantagens competitivas nacional e internacional.
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Referencial Teórico
! Estratégia: Henderson (1989); Quinn, Mintzberg e James (1988);
! Vantagem competitiva: Porter (1996) ! Alocação de recursos: Ghemawat (2002). ! Inovação: Schumpeter (1985); Christensen (1999);
Christensen et al (2004); Utterback e Acee (2005).
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Referencial Teórico
! Coopetição e oportunismo: Grandori e Neri (1999); Williamson (1979).
! Clusters e os recursos: Dagnino e Padula (2002); Pedrozo e Hansen (2001); Marshall (1920); Porter (1989, 1998).
! Cluster e a inovação: Rosenfeld (1997); Engel e del-Palacio, 2009); Casper (2007); Debresson (1989).
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Referencial Teórico
! Empreendedorismo em alta intensidade tecnológica: Kasabov (2013); Youli e Huiwei (2011); Fairline e Chatterji (2009); Guimarães e Azambuja (2010), Henderson e Clark (1990), Guimarães (2010); Ryan e Giblin (2012).
! Empreendedorismo estratégico por meio da inovação: Ireland e Webb (2007); Soriano e Huarng (2013).
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Referencial Teórico
! Chatterki, Glaeser e Kerr (2013): !Apontaram subsídios para os elaboradores de
políticas públicas (EUA),
! Encorajar o empreendedorismo e a inovação por meio dos clusters industriais.
!Resultados não foram analisados pela abordagem da configuração.
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Método de Pesquisa
! Empresas de alta intensidade tecnológica: OCDE (2011).
! Setores: aeroespacial, fabricação de aviões, farmacêutico, manufatura de computadores, fabricação de equipamentos de comunicações, manufatura de equipamentos de precisão (Medicina).
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Método de Pesquisa
! Diretores de empresas (Usunier et al., 1993). ! Empresas à serem melhor definidas. ! Comunidade Europeia: região mais inovadora do
mundo (OCDE, 2009).
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Método de Pesquisa
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Método de Pesquisa
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Método de Pesquisa
! Comunidade Europeia: 29,64% dos clusters mundiais (Cluster observatory, 2013).
! Multi-casos: triangulação de dados (Yin, 2005) e entrevistas.
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Cronograma
! 2014: Disciplinas. ! 2015: Disciplinas, ensaio teórico, projeto de tese,
solicitação de bolsa para estágio doutoral. ! 2016: Estágio doutoral – (à confirmar).
! Pesquisas de campo: França, Espanha, Itália, Polonia, Turquia e Alemanha. Estados Unidos.
! Análise de dados.
! 2017: Redação da tese. Defesa.
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Referências
! BATHELT, H. Geographies of production: growth regimes in spatial perspective (II) – knowledge creation and growth in clusters. Progress in Human Geography, v. 29, 2005.
! BEAUDRY, Catherine, BRESCHI, Stefano. Are firms in clusters really more innovative? Economics of innovation and new technology, v. 12, n. 4, 2003, p. 325-342.
! CARMELI, A. High- and low-performance firms: do they have different profiles of perceived core intangible resources and business environment? Technovation, v. 21, 2001.
! CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw Hill, 1977.
! CHRISTENSEN, C. M. Innovation and the General Management. Boston: Irwin McGraw-Hill, 1999.
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Referências
! CHRISTENSEN, C. M. Seeing What’s Next: using the theories of innovation to predict industry change. Boston: Harvard Business School Press, 2004.
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! COHEN, Wesley M.; LEVINTHAL, Daniel A. Absorptive capacity: a new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, n. 35, 1990.
! DEBRESSON, Chris. Breeding innovation clusters: a source of dynamic development. World development, v. 17, n. 1, 1989, p. 1-16.
! FAIRLIE, R. W., CHATTERJI, A. High-technology entrepreneurship in silicon valley opportunities and opportunity costs. 2009. Rochester: Disponível em: <http://search.proquest.com/docview/1095318110?accountid=26636>. Acesso em 24/09/2013.
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Referências
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! HENDERSON, B. D. The origin of strategy. Harvard business review, Nov./Dec., 1989.
! HENDERSON, R. M.; CLARK, K. B. Architectural innovation: the reconfiguration of existing product technologies and the failure of established firms. Administrative Science Quarterly, v. 35, 1990.
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Referências
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! KHANDWALLA, P. N. The desing of organizations. New York: Harcourt Brace Jovanovich, 1977.
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! MILLER, D., MINTZBEG, H. The case for configuration. In: MORGAN, G. (org.). Beyond method: strategies for social research. New Delhi: Sage, 1985.
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Referências
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! OCDE. Regional innovation mapper. 2009. Disponível em: <http://oecdwash.org/innovationmapper/>. Acesso em 24/09/2013.
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! PORTER, M. What is strategy? Harvard business review, Nov./Dec., 1996.
! PORTER, Michael. A Vantagem Competitiva das Nações. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
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! UTTERBACK, J. M., ACEE, H. J. Disruptive technologies: an expanded view. International Journal of Innovation Management, 2005, v. 9, n. 1, p. 1-17. Imperial College Press [20 December 2007].
! WERNERFELT, Birger. A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, v. 5, 2, 1984.
! WILLIAMSON, O. E. The mechanisms of governance. New York: Oxford University Press, 1996.
! YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed., Porto Alegre : Bookman, 2005.
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