INOCÊNCIA TRABALHO PRONTO
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Identificação
Obra: Inocência
Autor: Alfredo D’Escragnole de Taunay
Edição:
Editora: Ciranda Cultural
Local: Santana do Parnaíba
Ano de Publicação: 1872
Introdução
Este trabalho trata-se da obra Inocência do autor Alfredo D’Escragnole de Taunay
que se enquadra no ultrarromantismo. A narrativa traz a história de amor entre Cirino
e Inocência. Um amor impossível, vigiado constantemente pelo pai por um criado da
família.
Foco Narrativo
Narrado na 3ª pessoa - Narrador Observador.
Tempo cronológico: “15 de Julho de 1860 e o dia 18 de agosto de 1863”
Espaço: A história acontece em Santana do Parnaíba
Uma cidade serena e fresca como costumavam serem os chamados de inverno no
interior do Brasil, o sol nascia alto, iluminando com seus raios não muito ardentes.
Era uma região intertropical, havia campos de Camapuã nesta vila.
Biografia de autor
Alfredo Maria Adriano d'Escragnolle Taunay, primeiro e único visconde de Taunay,
(Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1843 — Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1899)
foi um nobre, escritor, músico, artista plástico, professor, engenheiro
militar, político, historiador exobiólogo brasileiro. Alfredo Taunay nasceu em uma
família aristocrática de origem francesa no Rio de Janeiro. Seu pai, Félix Émile
Taunay, era pintor, professor e diretor da Academia Imperial de Belas Artes e seu
avô paterno foi o conceituado Nicolas-Antoine Taunay. Sua mãe, Gabriela Hermínia
Robert d'Escragnolle Taunay, fora uma dama da alta sociedade brasileira e era irmã
do barão d'Escragnolle e filha do conde d'Escragnolle.
Após obter seu bacharelado em literatura no Colégio Pedro II em 1858, aos quinze
anos de idade, Taunay estudou Física e Matemática no Colégio Militar do Rio de
Janeiro, tornando-se bacharel em Matemática e Ciências Naturais em 1863.
Casou-se com Cristina Teixeira Leite, filha do barão de Vassouras, neta do
primeiro barão de Itambé e sobrinha-neta do barão de Aiuruoca. Seu filho foi
o historiador Afonso d'Escragnolle Taunay, membro-fundador da Academia
Brasileira de Letras.
Análise dos Personagens
Inocência: Rosto pálido, pele branca, olhos franjados de sedosos cílios muito
expeço. Magra e com expressão ingênua, nariz fino, boca pequena e o queixo
torneados. Bonita, esquisita e carinhosa, foi criada pelo pai, era uma jovem frágil e
doente.
Cirino (Ferreira de Campos): Caipira de São Paulo nasceu na vila de Casa Branca,
mas criado em Ouro Preto, na cidade imperial. Doutor fajuto que andava pelo sertão
cuidando das pessoas doentes. Trajava uma capa grande em suas costas, magro e
com a pele branca.
Meyer: Um viajante, de aparência agradável, é em torno de sua figura que podemos
interpretar a grande metáfora de romance.
Tico: Empregado de Pereira, cão de guarda de Inocência, ele sabe e vê tudo.
Antagonista de Cirino, homem sério e de atitudes grosseiras.
Manecão: Assassino de Cirino, prometido de Inocência, mesmo ausente durante
grande parte da história é antipático, o vilão.
Pereira: O pai de Inocência, rude, autoritário, homem honesto. Pereira produz a
imagem de um homem velho, com aparência um pouco desgastada e as expressões
severamente fechadas.
Maria Conga: Uma negra idosa e mal vestida, trazendo atado à cabeça um pano
branco de algodão, criada e ajudante de Inocência.
Enredo
A história acontece na Vila Sant’Ana do Parnaíba, um romance entre Cirino e
Inocência, a história de amor dos dois era escondida do pai, pois queria obrigar a
filha a se casar com Manecão, mas a jovem já estava apaixonada por Cirino. Esse
romance foi interrompido por Manecão ao saber que os dois jovens amantes
estavam se encontrando.
Cirino era estudante de medicina e conheceu Inocência através de sua doença
(Maleitas), ele era um especialista fajuto nessa doença, saía andando para curar as
pessoas com esse problema.
A família de Inocência era cristã cheia de crenças, uma das crenças a de que
nenhum homem podia entrar no quarto da jovem mulher da casa.
O Sr. Pereira é um pai exigente que ficava vigiando sua filha, ele tinha seu criado
Tico, que era de grande confiança e que o ajudava a cuidar de Inocência impedindo
que a garota não se encontrasse com Cirino.
Manecão era o homem que o pai de Inocência escolheu para ela se casar, mas ela
o enfrentou e disse que se casaria com o homem que ela realmente amasse.
Manecão fica sabendo do romance entre a sua prometida e Cirino, ele acaba
matando o jovem médico com um tiro. Inocência volta a seu estado péssimo estado
de saúde.
Conclusão
Conclui-se que esta obra literária nos ensinou a fazer uma analise literária e como
trabalha-la. Conhecemos um pouco mais da obra Inocência que é muito famosa e
criada há muitos anos atrás, este livro nos mostrou a verdadeira realidade em
relação à literatura nos comprovando tudo o que a aula prática nos ensinou.
Percebemos os detalhes da história e também que o romance Inocência demonstra
a realidade, onde se coloca o que realmente acontece com a menina Inocência.
Vimos também que a doença Maleitas afetava muita gente naquele sertão.
O trabalho nos deixou um grande conhecimento, nos mostrando o verdadeiro lado
do “romantismo”.
Bibliografia
Taunay, Visconde de. (1999). Inocência. São Paulo: Editora Ática.
http://educacao.uol.com.br/literatura/inocencia.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfredo_d%27Escragnolle_Taunay
http://www.culturabrasil.org/biografias.htm
Escola Estadual Padre Afonso de Lemos
Análise Literária
(Inocência)
Cachoeira do Campo
Junho de 2012
Escola Estadual Padre Afonso de Lemos
Daiana Aparecida Sena, 05
Gilmara de Cássia Siqueira, 12
Lucilene de Jesus Siqueira, 25
Marianna Mendes, 28
Marina Ferreira da Silva, 29
Inocência
Trabalho apresentado à
disciplina de Português,
como requisito para aquisição
de nota no 2º Bimestre
Cachoeira do Campo
Junho de 2012