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Jornal do Sistema OCB/SESCOOP-GO www.ocbgo.org.br ANO VI Nº 38 MARÇO/ABRIL 2012 Entidades buscam união para fortalecer formação profissional e promoção social INICIADA INTEGRAÇÃO DO SISTEMA S EM GOIÁS 4 e 5 Ano Internacional das 2012 Cooperativas Eventos do Sistema OCB/SESCOOP-GO preparam líderes FORMAÇÃO Centrais de cooperativas de crédito querem fatia maior no FCO REIVINDICAÇÃO 3 6

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Jornal do SistemaOCB/SESCOOP-GO

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.br

ANO VI Nº 38 MARÇO/ABRIL 2012

Entidades buscam união para fortalecer formação profissional e promoção social

INICIADA INTEGRAÇÃO DO SISTEMA S EM GOIÁS

4 e 5

Ano Internacional das2012

Cooperativas

Eventos do Sistema OCB/SESCOOP-GO preparam líderesFORMAÇÃO

Centrais de cooperativas de crédito querem fatia maior no FCOREIVINDICAÇÃO

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O pontapé inicial foi dado. E aqui não haverá de serum jogo de perde-ganha, desses que estamosacostumados a ver no país do futebol. De formainédita, nossas entidades integrantes do Sistema S emGoiás promoveram um encontro que pode passar àhistória como aquele que começou a escrever um novocapítulo dessas relevantes organizações no país.Sescoop, Sesc/Senac, Sebrae, Senar, Sesi/Senai e

Sest/Senat são fundamentais aqui ou em qualquerlugar do país porque já preenchem e bem, hádécadas, a lacuna educacional pública para otrabalho. Algo de que o Brasil ressente-se na área doensino formal normal, que dirá do ensinoprofissionalizante. Na verdade, para fazer justiça,esse foi um modelo adotado no país há mais demeia década, estimulado pelo próprio governo,ciente de sua inaptidão para esse tipo de formação.Mas eis que governos vêm e vão e aparecem

aqui e acolá, nas últimas gestões, iniciativas oficiaispara ingerir em algo que já está devidamentecomprovado que dá certo, ou seja, a educaçãoprofissional planejada e executada por seus própriossegmentos produtivos. O fórum que realizamos emCaldas Novas quer voltar a reforçar para asociedade goiana e brasileira a assertividade destaescolha lá atrás e do equívoco de propor ingerênciasno Sistema S nacional.Das discussões realizadas no “Fórum Goiano do

Sistema S”, fixa-nos a certeza de que estamos nocaminho certo. Será com ações de sinergia, troca de experiências e compartilhamento deatividades onde for possível é que conseguiremos afastar ideias e propostas que aindanão compreenderam ou não querem compreender a justeza e eficácia deste modelo deeducação profissional. Trabalhemos conjuntamente para lograrmos êxito nesta propostae que ela se torne, de fato, um exemplo de integração para o Brasil.É este o recado principal desta nossa edição. Mas há outros assuntos igualmente

relevantes para nosso sistema cooperativista, como a continuidade do calendário deformação de lideranças que estamos realizando neste ano, assunto, inclusive, de nossaúltima Assembleia Geral Ordinária, e a articulação de nossas cooperativas de crédito paraampliar sua participação, como operadores, nas linhas de crédito do FundoConstitucional do Centro-Oeste (FCO). Medida mais do que justa.

Boa leitura e saudações cooperativistas

Editorial

É preciso saber unir

HAROLDO MAx DE SOuSA / Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO

OCB-GOSindicato e Organização das

Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás

SESCOOp/GOServiço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás

2GOIAS COOPERATIVO l MARÇO/ABRIL 2012

Av. H com Rua 14 nº 550 - Jardim Goiás – Goiânia/GO - CEP 74.810-070 -Fone: (62) 3240-2600 - Fax: (62) 3240-2602 -CNPJ: 01.269.612/0001-47

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Haroldo Max de Sousa (Coapro)Vice-presidente: Vanderval José Ribeiro (Sicoob do Vale)

Secretário: Aguilar Ferreira Mota (Comigo)Conselheiro: Pedro Jaime de Araújo Caldas (Sicredi Planalto Central GO)

Conselheiro: Joaquim Guilherme Barbosa de Souza (Complem)Conselheiro: Jocimar Fachini (Coperpamplona)

Conselheiro: Fernando Antonio Esmeraldo Justo (Unicred Centro Brasileira)Conselheiro: Neirimar Norberto de Sousa (Uniodonto Goiânia)

Conselheiro: Márcio Rodrigues de Paula (Coopmego)

CONSELHO fISCAL

CONSELHEIROS EfETIvOS:Conselheiro: Welber D’Assis Macedo e Silva (Copal)

Conselheiro: João Gonçalves Vilela (Cagel)Conselheiro: Lister Borges Cruvinel (Sicoob Centro-Sul)

CONSELHEIROS SupLENTES:Conselheiro: José Lourenço de Castro Filho (Coapil)

Conselheiro: Nilton Carlos da Silva (Coopersil)Conselheiro: Elton José de Oliveira (Coopercampi)

Superintendente: Valéria Mendes da Silva

Das discussõesrealizadas no “FórumGoiano do Sistema S”,fixa-nos a certeza deque estamos nocaminho certo. Serácom ações de sinergiaque conseguiremosafastar ideias epropostas que aindanão compreenderam ajusteza e eficácia destemodelo de educaçãoprofissional.

Av. H com Rua 14 nº 550, Jardim Goiás – Goiânia/GO - CEP 74.810-070- Fone: (62) 3240-8900 - Fax: (62) 3240-8902 - CNPJ: 07.012.268/0001-92

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Haroldo Max de Sousa

CONSELHEIROS EfETIvOS: Conselheiro: Antonio Chavaglia (Comigo)

Conselheiro: Sizenando da Silva Campos Jr. (Unimed Goiânia)Conselheiro: Astrogildo Gonçalves Peixoto (Sicoob Goiás Coapil)

Conselheiro: Gesmar João Amorim (Coapil)

CONSELHEIROS SupLENTES: Conselheiro: Julio Sânzio Vilela (Comiva)

Conselheiro: João Batista da Paixão Jr. (Cooperbelgo)Conselheiro: Renato Nobile (Sescoop Nacional)

Conselheiro: Antonio Moraes Resende (Centroleite)

CONSELHO fISCAL

CONSELHEIROS EfETIvOS:Conselheiro: Enio Freitas de Sene (Sicredi Vale GO)

Conselheiro: José Mário Pereira Lima (Comai)Conselheiro: Carlos Henrique Arruda Duarte (Coacal)

CONSELHEIROS SupLENTES:Conselheiro: Leopoldo José de Araújo (Sicoob Credicapa)

Conselheiro: Cinézio Rezende (Codrhil)Conselheiro: Esmeraldo Alves Barbosa (Cotrac)

Superintendente: Valéria Mendes da Silva

REDAÇÃO E EDIÇÃO:Edson Wander (Mtb 31.158/SP)Aline Santos (Mtb 31.158/G0)

DESIGN GRÁFICO: Fábio Salazar (Mtb 722/GO)FOTOGRAFIAS: Arquivo Sistema OCB/SESCOOP-GO e divulgação

IMPRESSÃO: Gráfica Cerrado / Tiragem: 4 mil exemplares

DISTRIBUIÇÃO: Publicação dirigida àscooperativas e entidades ligadas direta ouindiretamente ao cooperativismo no estado deGoiás. Os artigos assinados são de inteiraresponsabilidade de seus autores, nãocorrespondendo necessariamente à opinião doSistema OCB/SESCOOP-GO. Permitida a reprodução total ou parcial dostextos, desde que citada a fonte. Este jornal está disponível em versãoeletrônica no site do Sistema OCB/SESCOOPGO: www.ocbgo.org.br

Ano Internacional das2012

Cooperativas

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3GOIAS COOPERATIVO l MARÇO/ABRIL 2012

Entre os principais eventos,Fórum de Presidentesdebateu estratégias paracrescimento do negóciocooperativo em Goiás

FORMAÇÃO COOPERATIVISTA

Como previsto no calendário deste ano doSistema OCB/SESCOOP-GO, as

atividades de formação movimentam líderes egestores cooperativistas em Goiás. No iníciode maio, o “1º Encontro Sindical do SistemaCooperativista Goiano” e o curso “Formaçãode Conselheiros de Administração” reuniramlíderes e gestores para estudar temas comonegociação sindical e preparo para a gestãode cooperativas. Com o tema “A Imprescindibilidade da

Negociação Coletiva para a OrganizaçãoSindical Patronal de Cooperativas”, o EncontroSindical promoveu um debate entre ospresidentes e demais gestores cooperativistasresponsáveis por negociações sindicais. Oevento foi promovido pela OCB-GO e pelaFederação dos Sindicatos das Cooperativas doDistrito Federal e dos Estados de Goiás, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins(Fecoop Centro-Oeste/Tocantins).De 9 a 11 de maio foi a vez do consultor

e mestre em administração, Nemízio Antôniode Souza ministrar o curso de Formação deConselheiros de Administração. Voltado amembros efetivos ou suplentes do Conselhode administração e cooperados quepretendem exercer a função, o cursocapacitou os participantes a refletirem sobreo papel do Conselho Administrativo nassociedades cooperativas, bem como sua

Eventos do SistemaOCB/SESCOOP-GOpreparam líderes

importância no processo de gestão.Mas o principal evento da Casa do

Cooperativismo na área de formação delíderes se deu nos dias 24 e 25 de maio, coma realização do 4º Fórum Goiano dePresidentes e Diretores Cooperativistas. Oevento foi realizado em Caldas Novas e reuniucerca de 100 pessoas, entre presidentes egestores mais à frente dos negócios dascooperativas. Na programação, palestras comos temas de fidelização de cooperados, gestãode pessoal e futuro do negócio cooperativo

estiveram em pauta. Ao final, os presidentesdo sistemas OCB/Sescoop Nacional, MárcioLopes de Freitas, e OCB/SESCOOP-GO,Haroldo Max de Sousa, comandaram juntosuma plenária com os participantes. Como de costume, o fórum voltou a

praticar uma ação beneficente, convidando osparticipantes a doarem, na inscrição, latas deleite em pó NAN. Os donativos foramrepassados ao Grupo Pela Vidda, entidade semfins lucrativos de Goiânia que presta assistênciaa mulheres e crianças portadoras de HIV.

NEGOCIAÇÃO COLETIVA: Dirigentes assistem à palestra em Encontro Sindical

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A s entidades do Sistema S em Goiásiniciaram no início de maio um evento

inédito no país. Dirigentes e gerentes dasunidades estaduais do Sescoop,Sesc/Senac, Sebrae, Senar, Sesi/Senai eSest/Senat participaram do primeiro“Fórum Goiano do Sistema S”, evento quebuscou estabelecer um diálogo visando àtroca de experiências e a integração paraampliar e melhorar os serviços prestados aseus respectivos públicos. O fórum foi realizado em dois dias (7 e 8)

no complexo hoteleiro do Sesc de CaldasNovas, com a participação de 150 pessoas dediferentes regiões de Goiás. Na abertura, ospresidentes das entidades foram unânimes emreforçar a necessidade de união também comoforma de rebater as tentativas de ingerênciasgovernamentais no Sistema S. O presidente doSesc/Senac, José Evaristo dos Santos, abriu osdiscursos do evento chamando a atenção parapropostas que têm surgido nos últimos anos,tanto no governo federal quanto no congresso,para interferir na administração e nofinanciamento das entidades do Sistema S.“Já nos levaram 66% dos nossos recursos

para aplicação em cursos gratuitos e aindaquerem que banquemos o Pronatec, programaque prevê comprar as horas ociosas da nossainfraestrutura. Mas eles [o governo] exigemque viabilizemos vale transporte e lanche paraos alunos. É simplesmente impossível. Retiramnossas rendas e ainda aumentam nossasdespesas”, afirmou Santos conclamando osdirigentes a unir forças para defender osistema. Pedro Alves, presidente da Fieg,federação da indústria que administra oSesi/Senai, citando a fala de José Evaristo, disse

Entidades do Sistema S em Goiás iniciam integração inédita no país

Grupos de trabalho por área foram criados para esboçar primeiras propostas

que o Sistema S precisa negociar com apresidente Dilma Rousseff o incremento deações como o Pronatec. “O Pronatec é a menina dos olhos da

presidente Dilma. O que temos que fazer éconvencê-la de que os recursos sãoinsuficientes para bancar o programa”, disseAlves reforçando a tese de união dasentidades. “Nossas afinidades são muitas ecomuns, mas as nossas ameaças também sãocomuns. E para vencê-las, precisamos motivarnossas equipes para efetivar essa integração”,destacou o presidente da Fieg. Marcelo Baiocchi, presidente do Sebrae,

externou uma proposta de iniciar a integraçãodas entidades a partir de um grande evento emGoiânia, que reuniria todas as entidades numa

ação social, a exemplo do que o Sesi faz comapoio da TV Globo no evento “Ação Global”.O presidente do Sescoop/GO, Haroldo Max deSousa, apontou falhas na comunicação doSistema S. “Fazemos muito e mostramospouco. Juntando nossas forças, acho queconseguiremos levar melhor à sociedade nossotamanho e importância para o país”, pontuouSousa em sua fala que discorreu ainda sobre otrabalho realizado pelo S das cooperativas,mais nova entidade do Sistema (criada em1999). José Mário Schreiner, do Senar, concordou

com Max de Sousa e acrescentou: “Sesomarmos os números de atendimentos dosS´s, haja governo para chegar aos calcanharesdo Sistema”. Paulo Afonso Lustosa, vice-presidente do Sest/Senat, falou dasdificuldades no treinamento dos motoristas,cobrou mais ações estruturantes do governoem várias áreas e também se colocou àdisposição para continuar a discussão deintegrar as entidades do Sistema S em Goiás.

TODOS JUNTOS:Participantesdurante fotocoletiva no evento

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4/5GOIAS COOPERATIVO l MARÇO/ABRIL 2012

Para Cláudio Castro,governo está sem condições políticas de interferir Convidado a falar no “Fórum Goiano do

Sistema S”, o economista e consultor Cláudiode Moura Castro afirmou que, apesar dosensaios de ingerências, o governo brasileiro“está sem condições políticas de interferir noSistema S”. Castro palestrou no evento como tema “Sistema S e a Reforma Tributária”.O palestrante fez um resumo conceitual

da formação e educação profissional. Paraele, formação profissional “não éinvestimento social, é investimentoprodutivo”. Ele avalia que as empresas usampara o investimento em treinamento omesmo critério que usam para comprarmáquinas e outros bens de capital paraexpandir seus negócios. O consultor, tambémcolunista da revista Veja na área deeducação, diz que o Sistema S tem umacultura organizacional forte e suas equipestêm qualidade e eficiência administrativa. Para ele, o que o Sistema S deve fazer é

não concorrer com iniciativas privadas bemsucedidas e investir em cursos longos,cursos em que normalmente a maioria dasempresas não consegue investir. Segundoele, caso ocorressem mudanças noprocesso de custeio do Sistema S no Brasil,o setor produtivo seria prejudicado, aexemplo do que ocorreu no Chile, cujo

CONFRATERNIZAÇÃO: Dirigentes emmomento de descontração no fórum

GT Um dos grupos de trabalho discutepropostas de integração das entidades

EFICIÊNCIA : Para o consultorCláudio de Moura Castro, o Sistema Sbrasileiro tem "cultura organizacionalforte" e "equipes de qualidade"

DEFESA: Em discursos, presidentes das entidades do Sistema S reforçaram necessidade de integração

sistema de formação profissional, até serprivatizado, era muito semelhante ao doBrasil. “Lá no Chile [com a privatização] partiu-

se para cursos superiores para a classemédia, que pode pagar por eles”, disseenfatizando, na sequência, o que aconteceriano Brasil caso o Sistema S fosse modificadocomo sugere o governo. “O setor produtivosofreria muito porque não haveria maisinvestimentos em cursos iniciais e longos. Ofoco mudaria, partiríamos para vender cursosespecíficos para as empresas e cursossuperiores para quem pudesse pagar oulançar mão de programas como o Pro-Uni”,concluiu Castro.

Jana Tomazelli

HAROLDO MAX: Presidente do SistemaOCB/SESCOOP-GO enfatizou melhoriasna comunicação de todo o Sistema S

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6GOIAS COOPERATIVO l MARÇO/ABRIL 2012

R epresentantes das cooperativas centraisde crédito do Centro-Oeste reivindicam

maior participação nos recursos do FundoConstitucional do Centro-Oeste (FCO). Ademanda foi apresentada durante o 6º Fórumda Produção do Centro-Oeste, eventopromovido no início de maio pelas federaçõesda agricultura, comércio e indústria da região.O encontro foi na Faeg, em Goiânia. Atualmente, as cooperativas de crédito são

autorizadas a operar com recursos do fundo, masesse percentual, garantem os líderescooperativistas, não condiz com o tamanho eimportância do setor. Segundo o superintendentedo Sicoob Goiás Central, Pedro Ivo SantanaGomes, os limites fixados são “baixos e

Defesa foi feita por representantes do Sicoob e Sicredi no Centro-Oeste durante 6º Fórum da Produção do Centro-Oeste

REIVINDICAÇÃO COOPERATIVISTA

Centrais de cooperativas de crédito querem fatia maior no FCO

1.312 COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL

RECURSOSCOOPERATIVISTAS:

Líderes mostram númerosdas cooperativas de

crédito para justificarnecessidade de maior

repasse do FCO

COOPERATIVAS

5,8 milhõesDE COOPERADOS

R$ 86,6 bilhõesEM ATIVOS TOTAIS

desproporcionais” à atuação do Sicoob e doSicredi Centro-Oeste, em programas de créditocomo os operados pelo BNDES, Pronaf, CréditoComercial e Rural. “As linhas disponíveis estãopraticamente todas aplicadas. Os baixoslimites inviabilizam a divulgação dosprogramas junto aos tomadores de crédito”,ressaltou o superintendente da central decrédito Sicoob em Goiás. Ele reclamou ainda que os limites de

recursos fixados impedem o levantamento dedemanda junto aos possíveis tomadores.Gomes explica que há uma insegurançaquanto à geração de expectativas nessestomadores de crédito e posterior frustraçãopela não garantia de um limite maisexpressivo. “Quando oferecemos linhas definanciamento e não conseguimos atendergeramos uma insatisfação por parte docliente, o que nos desmoraliza comoinstituição financeira”, destaca. O presidente do Sicredi de Mato Grosso,

João Carlos Spenthof, afirmou que ascooperativas de crédito e bancoscooperativos estão perfeitamente aptas a

trabalharem com limites maiores de créditodo FCO. Só o Sicredi, por exemplo, possui R$26 bilhões em ativos, R$ 3,6 bilhões empatrimônio líquido com dois milhões deassociados. A central atua em dez estadosbrasileiros. “Com toda essa estrutura nossolimite atual definido pelo Banco do Brasilpara recursos do FCO é de R$ 40 milhõesapenas”, compara. Os gestores cooperativistas sugerem

adotar como base no critério de repasse aparticipação de mercado dos diferentesoperadores do FCO, segundo fonte oficial doSisbacen, sistema tecnológico de informaçõesutilizado pelo Banco Central. Com isso, osrecursos operados pelas cooperativas no FCOpoderiam ser elevados para uma fatia de2,92%, o que seria proporcional àparticipação de mercado das cooperativas nacarteira de crédito total. Em númerosabsolutos, essa correção elevaria os recursosdos atuais R$ 40 milhões para R$ 1,3 bilhão.Isso com base na dotação orçamentária doFCO de 2011. (Com informações da Assessoriade Comunicação da Faeg)

Jana Tomazelli

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Tema de grande relevância paracooperativas, as assembleiasmanifestam o princípio da gestãodemocrática. Com orientaçõesque abrangem os diversos ramosdo cooperativismo, este manualapresenta os tipos deassembleias, convocações, pautase livros obrigatórios, direito de

voto e outros procedimentos para condução e providênciasacerca da assembleia. Os autores são consultores daOcesp/Sescoop-SP nas áreas jurídica e gestão.

7GOIAS COOPERATIVO l MARÇO/ABRIL 2012

Os livros aqui apresentados podem serconsultados na biblioteca do SistemaOCB/SESCOOOP-GO. Com um acervo especializadoem cooperativismo, a biblioteca conta com cercade quatro mil obras cadastradas. O espaço temcatálogo online, que pode ser acessado pelo sitewww.ocbgo.org.br. Para agendar visita ou obtermais informações, envie e-mail [email protected] ou ligue (62) 3240 2613.

D irigentes das cooperativas filiadas àOCB-GO aprovaram por unanimidade

o Relatório de Atividades e Prestação deContas de 2011 da organização na últimaAssembleia Geral Ordinária (AGO), em 25 deabril. A pedido do presidente Haroldo Maxde Sousa, a superintendente Valéria Mendesda Silva fez a apresentação do relatório, cujoconteúdo foi acompanhado em publicaçãoimpressa pelos dirigentes participantes daassembleia. Valéria detalhou as atividades realizadas

pela casa seguida dos números do balanço,apresentados na sequência pela contadoraSebastiana Rodrigues. Ao final da leitura dos

Votação foi unânime . Na sessãoinforme, presidente Haroldo Maxconvidou dirigentes parapróximos eventos da casa

PARTICIPAÇÃO COOPERATIVISTA

Dirigentes aprovaram contas da OCB-GO

LEITURA COOPERATIVA

pareceres da auditoria independente (feita porGilmar Wisnievski) e do Conselho Fiscal (feitapelo conselheiro Welber D´Assis), o presidentesolicitou à assembleia a nomeação dacomissão de votação do relatório e prestaçãode contas, feita por voto secreto. Apurados os votos, com aprovação

unânime dos presentes, o presidente passou

aos informes da pauta, enfatizando conviteaos dirigentes para os eventos de formaçãoque serão realizados pelo Sistema. Asuperintendente informou que o Relatório deAtividades e Prestação de Contas 2011 seráenviado a todas as cooperativas registradas efiliadas à OCB-GO, com exceção daquelascujos presidentes participaram da assembleia.

DELIBERAÇÃO COOPERATIVISTA: Dirigentes apreciaram e aprovaram relatório detalhado pela superintendente Valéria Mendes

ESCRUTÍNIO: Comissão indicada pela assembleia organiza a votação

Manual de orientações: assembleia decooperativas. Lajyárea Barros Duarte e Paulo GonçalvesLins Vieira (São Paulo: Livronovo, 2010).

Veteranos no cooperativismo,os autores apresentam basesadministrativas para a gestãode cooperativas, com ênfase naeducação cooperativista.Expressam que ocooperativismo é uminstrumento de promoçãohumana e possibilita pleno

exercício de cidadania, daí a importância de ascooperativas serem bem administradas, propondométodos gerenciais para viabilizar o negócio dos seuscooperados, dentro da economia de mercado.

Cooperativa, a empresa do século XXI: como os paísesem desenvolvimento podem chegar a desenvolvidos.Luiz Ricciardi e Roberto Jenkins de Lemos (São Paulo: Ltr, 2000).

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A Cooperativa de Transportes e Cargas de AltoHorizonte (Cooperalto) está se preparando para ingressarem novos mercados. Aproveitando o forte aquecimentodo frete de matérias-primas, a cooperativa está instalandoescritórios nas cidades de Belo Horizonte (MG), Vitória(ES) e Salvador (BA). O presidente Plínio César ArtiagaSantiago informa que a Cooperalto já movimenta cargasnessas cidades e que a tendência é ampliar participaçãonessas praças. “Essas capitais têm demanda muito grandede produtos com destino a Goiás. Estamos nospreparando para atender à demanda do transporte decoque [produto derivado do carvão mineral] do EspíritoSanto para Goiás”, disse ele, informando que Vitóriadeverá ser a primeira filial da Cooperalto fora de Goiás,com Belo Horizonte e Salvador na sequência. Além dasnovas praças, a Cooperalto ampliou sua frota com aaquisição de mais 15 caminhões, que elevará para 80 onúmero de veículos próprios.

Cooperalto abre filiaisem três estados

A Cooperativa Agroindustrial dosProdutores Rurais do Sudoeste Goiano(Comigo) lançou um programa para aformação de Jovens LiderançasCooperativistas. Segundo Siomara Martinsde Oliveira, coordenadora de Treinamento deCooperados da Comigo, o objetivo é preparar melhor filhos de cooperados tantopara a sucessão no negócio familiar quanto para a fidelização à cooperativa e opróprio fortalecimento do cooperativismo na região Sudoeste de Goiás. O projeto-piloto da Comigo, que é inédito no estado e conta com apoio do SESCOOP/GO,terá 30 participantes dos 13 municípios onde a cooperativa atua. Os participantestêm de 16 a 26 anos, a maioria já devidamente integrada ao trabalho napropriedade e na Comigo. Dividido em cinco módulos, o programa vai de junho asetembro na própria sede da Comigo, em Rio Verde.

Comigo lança programa deFormação de Jovens Lideranças

A Cooperativa de Trabalho dos Cirurgiões Dentistas de Goiânia (UniodontoGoiânia) realizou, até abril deste ano, 17 ações do Projeto Sorriso, campanhasócio-educacional de higiene bucal promovida pela cooperativa, com o apoiodo SESCOOP/GO. Desde a primeira iniciativa no ano, que foi realizada em 25de fevereiro, o Projeto Sorriso já atendeu cerca de duas mil pessoas. OSESCOOP/GO também desenvolve um projeto de educação para a saúde bucalem parceria com a Uniodonto Sudoeste Goiano, de Rio Verde. Juntas, as duascooperativas beneficiaram mais de 10,5 mil pessoas no ano passado.

Em apenas dois meses, ProjetoSorriso atendeu 2 mil pessoas

GIRO COOPER

AT

IVO

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ONu DECLARA:

Ano Internacional das2012

Cooperativas