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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ Programa de Educação a Distância http://www.itrc.ucf.edu/forpd/ INGLÊS Autora Ana Cláudia Oliveira Silva CONSÓRCIO:

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ

Programa de Educação a Distância

http://www.itrc.ucf.edu/forpd/

INGLÊS

Autora Ana Cláudia Oliveira Silva

CONSÓRCIO:

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA Luiz Inácio Lula da Si lva MINISTRO DA EDUCAÇÃO Fernando Haddad

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ REITOR Luiz de Sousa Santos Júnior SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DO MEC Carlos Eduardo Bielschowsky DIRETOR DE POLITICAS PUBLICAS PARA EAD Hél io Chaves UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL COORDENADORA GERAL Celso Costa CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA A DISTÂNCIA DA UFPI Coordenador Geral de EaD na UFPI Gildásio Guedes Fernandes CENTRO DE CIENCIAS DA NATUREZA DIRETOR Helder Nunes da Cunha COORDENADOR DO CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA MODALIDADE DE EAD Luiz Cláudio Demes da Mata Sousa DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA CHEFE DO DEPARTAMENTO Paulo Sérgio Marques dos Santos

EQUIPE DE APOIO Liana Cardoso Luana Monteiro Cleidinalva Oliveira João Bem João Alexandre Ferrei ra Ramos

Copyright © 2007. Todos os direitos desta edição estão reservados à Universidade Federal do Piauí (UFPI). Nenhuma parte deste

material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, por fotocópia e outros, sem a prévia

autorização, por escrito, do autor.

S586i SILVA, Ana Cláudia Oliveira Inglês/ Ana Cláudia Oliveira Silva. Teresina: EDUFPI/UAPI, 2008.

81p. :il. 1. Inglês – leitura. 2. estratégias de leitura. I . Título. CDD – 420.7

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APRESENTAÇÃO

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de

atender aos alunos da disciplina “Inglês” do Curso de

Bacharelado em Sistemas de Informação do programa de

Educação a Distância da Universidade Aberta do Piauí

(UAPI) vinculada ao consórcio formado pela Universidade

Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí

(UESPI), Centro Federal de Ensino Tecnológico do Piauí

(CEFET-PI), com o apoio do Governo do Estado do Piauí,

através da Secretaria de Educação.

No curso de Sistemas de Informação, a disciplina

”Inglês” é voltada exclusivamente para a compreensão de

textos em língua inglesa na área do curso, privilegiando o

desenvolvimento de estratégias de leitura e de análise

lingüística, com o intuito de tornar o aprendiz um leitor auto-

suficiente.

A necessidade da leitura de textos em língua inglesa

nos cursos de graduação e/ou pós-graduação é notória, já

que Inglês é a língua com o maior número de publicações

em qualquer área de estudo. Sendo assim, aprender a ler

neste idioma torna-se tarefa imprescindível para o aprendiz.

Para alcançar a auto-suficiência na leitura, o aluno

precisará apoiar-se nos objetivos da leitura, bem como fazer

uso de seus conhecimentos prévios, conhecimentos

lingüísticos e de estratégias de leitura. Tais estratégias

implicam na necessidade de levantar hipóteses, inferir,

observar marcas tipográficas, entre outras que serão

tratadas neste curso.

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Este texto contém seis unidades, organizadas por

textos em Inglês com grau de dificuldade variado e

explicações sobre a língua-alvo e estratégias de leitura.

Na Unidade 1, apresentamos uma breve discussão

sobre o que entendemos por leitura (em língua estrangeira –

inglês), como acontece este processo e qual o papel do

leitor.

Na Unidade 2, enfatizamos a leitura em nível de

compreensão geral, usando o reconhecimento de palavras

cognatas e a interpretação de marcas tipográficas no texto.

Na Unidade 3, buscamos fazer uma leitura rápida do

texto, com o intuito de treinar estratégias que focalizam a

idéia geral do texto (skimming), bem como informações

específicas (scanning).

Na Unidade 4, abordamos a estratégia de predição

de palavras e/ou assunto de textos, a partir das marcas

tipográficas, do seu conhecimento prévio e lingüístico.

Na Unidade 5, focalizamos a estratégia de

seletividade para que você possa aprender a escolher em

um texto as partes ou parágrafos mais importantes para o

seu objetivo de leitura.

Na Unidade 6, exploramos o uso do dicionário para

que você possa localizar informações adequadas sobre

palavras desconhecidas do texto que estiver lendo.

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SUMÁRIO

UNIDADE 1 – VISÕES DE LEITURA 7

1.1 Breve Comentário Sobre Leitura 10

1.1.1 Decodificar, decifrar, identificar 11

1.1.2 Articular, falar, pronunciar 12

1.1.3 Compreender, mostrar-se sensível, construir sentido 12

1.2 Papel do Leitor 14

1.2.1 A Leitura de um Texto Pode Ser Frustrante 15

1.3 O Processamento da Leitura 16

1.4 Para Saber mais 20

1.5 Bibliografia 20

1.6 Web-bibliografia 20

UNIDADE 2 – MARCAS TIPOGRÁFICAS E PALAVRAS COGNATAS 21

2.1 Observação de Marcas Tipográficas 24

2.2 Reconhecimento de Palavras Cognatas 28

2.3 Reconhecimento de Falsos Cognatos 31

2.4 Para Saber Mais 36

2.5 Bibliografia 36

2.6 Web bibliografia 36

UNIDADE 3 – SKIMMING E SCANNING 37

3.1. Buscando a Idéia Geral do Texto 40

3.2. Buscando Informações específicas 42

3.3. Para Saber Mais 48

3.4. Bibliografia 48

3.5. Web Bibliografia 48

UNIDADE 4 – PREDIÇÕES DE LEITURA 49

4.1. O Que São Predições de Leitura 52

4.2. Fazendo Predições Sobre o Contexto Lingüístico 56

4.3. Para Saber mais 60

4.4. Bibliografia 60

4.5. Web-bibliografia 60

UNIDADE 5 – USO DA SELETIVIDADE 61

5.1. O Que Significa Seletividade 64

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5.2. Como Usar a Estratégia de Seletividade 64

5.3. Para Saber Mais 68

5.4. Bibliografia 68

UNIDADE 6 – USO DO DICIONÁRIO 69

6.1. Iniciação a uma Consulta ao Dicionário 72

6.2. Sugestões Para o Uso do Dicionário 73

6.3. Conhecimentos da Estrutura da Língua no Dicionário 77

6.4. Para Saber mais 80

6.5. Bibliografia 80

6.6. Web-bibliografia 80

Sobre a Autora 81

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UNIDADE I

"Que ninguém se iluda: só a leitura intensa permite conhecer os

múltiplos recursos da língua e usá-los com eficiência, sem a

decoreba gramatiqueira"

Marcos Bagno

http://novaescola.abril.com.br/index.htm?ed/160_mar03/html/hora_leitura

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SUMÁRIO

UNIDADE 1 – VISÕES DE LEITURA 7

1.1 Breve Comentário Sobre Leitura 10

1.1.1 Decodificar, decifrar, identificar 11

1.1.2 Articular, falar, pronunciar 12

1.1.3 Compreender, mostrar-se sensível, construir sentido 12

1.2 Papel do Leitor 14

1.2.1 A Leitura de um Texto Pode Ser Frustrante 15

1.3 O Processamento da Leitura 16

1.4 Para Saber mais 20

1.5 Bibliografia 20

1.6 Web-bibliografia 20

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UNIDADE 1. VISÕES DE LEITURA

RESUMO

O objetivo desta unidade é oferecer a você idéias que lhe

permitam refletir sobre a natureza do curso de leitura em língua

inglesa que estamos iniciando, reconhecendo o papel da

compreensão neste processo.

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1.1 BREVE COMENTÁRIO SOBRE LEITURA

Em geral, a leitura está associada a escrita e o leitor

ao decodificador da palavra. Entretanto, podemos

questionar: decodificar palavras é o bastante para a leitura

acontecer? Como bem ilustra Martins (2000:7), o próprio

termo leitura vai além da escrita. Podemos “fazer a leitura”

de um gesto, “ler a mão”, “ler o olhar de alguém”, “ler o

espaço”, dentre outras. Todos esses exemplos revelam que

a leitura acontece quando faz sentido para nós.

E o que podemos dizer sobre a palavra? “As palavras

não estão presas ao seu significado cotidiano, mas libertas

da cadeia verbal da qual fazem parte cotidianamente”

(Rodari, 1982, citado por Kleiman, 2000:15).

Portanto, ao iniciar um curso de leitura (em língua

estrangeira) consideramos útil uma reflexão sobre o que

entendemos pelo termo.

Tarefa 1

O que é leitura para você? Você deveria responder a

essa pergunta antes de prosseguir. Sugerimos tomar nota

de sua resposta, para compará-la com o que virá adiante.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Na sua resposta, usou palavras de algum desses grupos abaixo?

a) decodificar, decifrar, identificar, etc; b) articular, falar, pronunciar, etc; c) compreender, mostrar-se sensível, construir sentido,

etc.

Observando as idéias refletidas nesses grupos,

identificamos três visões de leitura, comentadas a seguir.

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1.1.1. Decodificar, decifrar, identificar

As palavras do grupo a sugerem que a primeira

etapa de uma leitura é reconhecer as palavras escritas na

língua-alvo. Do contrário, será difícil ou até impossível essa

leitura.

Tarefa 2

Você consegue compreender o diálogo abaixo?

http://www.bbcactive.com/languages/talk/greek/grunit1.htm#1.1

Provavelmente, se você nunca aprendeu grego foi

difícil identificar as palavras, no entanto, algumas pistas

lhe foram dadas. Quais foram? Qual o assunto do texto?

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

Como você pode perceber, na Tarefa 2, o

reconhecimento das palavras do texto é importante,

porém, ler um texto, em qualquer língua, é mais que

decodificar, ou seja, buscar o significado de cada palavra

sem considerar o contexto no qual ela está inserida.

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1.1.2. Articular, falar, pronunciar

As palavras do grupo b ilustram uma prática bastante

comum, isto é, a leitura em voz alta. Esta é usada como

pretexto para se avaliar a pronúncia do aprendiz.

Entretanto, essa prática guarda a crença de que para

aprender a ler é necessário treinar a pronúncia das

palavras primeiramente, ou seja, a fala precedendo a

leitura.

Para Brown (1994:297), a leitura oral não é uma

atividade lingüística muito autêntica. Em geral, quando o

professor pede que um aluno leia um texto em voz alta,

os demais ficam dispersos facilmente. Provavelmente,

recitando (em silêncio) a leitura do parágrafo seguinte, já

que ele pode ser o próximo leitor.

Para o autor, no início da aprendizagem os

aprendizes ficam preocupados em pronunciar cada

palavra corretamente, consequentemente no final da

leitura eles pouco lembram sobre o assunto do texto,

tornando a atividade uma mera recitação.

Por outro lado, ouvir um leitor experiente (o professor,

por exemplo) pode ser positivo para o aprendiz iniciante

que aprenderá sobre pontuação, entonação, pronúncia,

entre outros aspectos da língua.

1.1.3. Compreender, mostrar-se sensível, construir sentido

Antes de comentarmos sobre o grupo c, vamos supor

que, nos últimos dias, você tenha feito alguma leitura da

lista de gêneros de texto abaixo:

� catálogo telefônico, � livro, � etiqueta, � e-mail,

�letra de música, �carta comercial, �calendário, etc.

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Tarefa 3

Escreva abaixo o que, por que e para que você leu,

isto é, qual o seu objetivo na(s) leitura(s) feita(s).

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

Provavelmente, seus propósitos para cada uma

influenciaram sua forma de ler. O tempo gasto para

encontrar um endereço em uma agenda telefônica

certamente não é o mesmo para a leitura de um livro

escolhida por você.

O modo que você leu foi bastante influenciado pelo

seu propósito de leitura. Portanto, as palavras do grupo

c incluem-se em uma visão de leitura que pode ser

entendida como um processo de busca de significados

feitos de diferentes modos e com diferentes propósitos.

Essa é a visão que defendemos, porque em nossas vidas

cotidianas a leitura é feita para atender as nossas

necessidades emergentes.

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1.2. PAPEL DO LEITOR

Figura 1 – Visão do leitor passivo

A figura 1, retirada de Nuttall (2000:5), representa a visão

de leitor passivo explicitada da seguinte maneira: o texto

está cheio de significado como uma jarra cheia de água,

a mente do leitor a absorve como uma esponja. Nessa

visão, o papel do leitor é passivo. Acredita-se, assim, que

o texto é soberano, que o seu sentido é único, já que

todo sentido estaria no texto, o leitor precisa apenas abrir

a mente e deixar o sentido invadi-la.

Para Nuttall (2000), essa visão não mostra o que de fato

acontece na mente do leitor. A figura, portanto, deveria

mostrar ao menos um pouco da água escorrendo pela

face do leitor. Na realidade, o significado do texto não

congela para que o leitor o absorva passivamente. Ao

contrário, o leitor deve envolver-se ativamente,

observando, fazendo hipóteses, para, gradualmente,

compreender as idéias do autor. Alguém pode ler todas

as palavras de um texto, e ainda assim este pode lhe

parecer incompreensível e frustrante.

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1.2.1. A leitura de um texto pode ser frustrante

a) Quando você não tem familiaridade com o código, isto é,

a língua no qual está escrito. Este problema é básico e

familiar.

b) Quando você sabe pouco sobre a área de conhecimento

que está lendo. Imagine um leigo lendo um laudo médico.

Um dicionário não o ajudará, pois a quantidade de

conhecimento prévio que tem é limitado para

compreender um texto nessa área.

c) Outro problema é o vocabulário. Às vezes, o vocabulário

usado em um texto não é difícil, mas complexo nos

conceitos expressados. Consequentemente, o leitor pode

ter uma idéia vaga sobre o assunto do texto, mas não

consegue explicá-lo com clareza. Assim, o problema não

está na língua, mas no conhecimento que o dado texto

requer do leitor.

Para compreender um texto em uma língua

estrangeira há várias etapas a serem superadas, como a

falta de vocabulário, o modo de operacionalização da

língua e o conhecimento do assunto do texto.

Além disso, há a importância do propósito da leitura.

O leitor deve ter idéias claras sobre o que quer da leitura,

como também reconhecer que a produção de

mensagens é responsabilidade do escritor, do texto e do

leitor.

De acordo com essa visão, a leitura é, portanto, um

processo interativo como um diálogo, porque ambos,

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escritor e leitor, dependem um do outro para que a

comunicação aconteça.

Podemos observar o quanto é importante que o leitor

interaja com o texto, por outro lado reconhecemos que há

em qualquer comunicação algum tipo de conhecimento

não compartilhado, já que cada ser humano vivencia

suas experiências de forma única.

1.3. O PROCESSAMENTO DA LEITURA

Toda idéia, suposição, conceito, valores que

construímos sobre o mundo depende de nossas

experiências e de como nossas mentes os organizam. Ao

ler, esses conhecimentos são ativados e responsáveis

pela busca do significado do texto, chamados na

literatura da área de leitura de teoria de esquemas

(schema theory) ou conhecimentos prévios (cf.Carrell, P,

Eisterhold, J.C., 1989).

De acordo com a teoria de esquemas, a compreensão

de um texto é um processo interativo entre o

conhecimento do leitor e o texto guiado pelo princípio

de que todo conhecimento é mapeado por algum

esquema existente na mente do leitor e que esses

devem ser compatíveis com a nova informação.

Observam-se dois processos básicos de ativação

do conhecimento durante o processamento da

leitura:

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Figura 2 (retirada de Nuttall, 2000:17) – processo bottom-up

• Processo linear ascendente ou de

decodificação (bottom-up) - inicia o fluxo da

informação pelas unidades menores do texto (a

percepção dos dados na página impressa,

reconhecendo letras e palavras) para as maiores

(frases, orações, ligações intersentenciais).

Esse processo é limitado, pois é feito apenas

pela identificação das palavras, independente do

contexto. A figura 2, retirada de Nuttall (2000:17)

ao lado, ilustra o processo botttom-up

representado por um cientista em campo.

O processo de

decodificação é representado por um cientista com uma lupa na mão examinando a ecologia de uma pequena parte de uma paisagem. O pesquisador parece buscar uma compreensão detalhada da pequena área. Esta imagem pode representar a leitura linear de uma sentença no texto. A compreensão do todo só acontecerá se essa busca for combinada com o conhecimento das áreas adjacentes e de todo o terreno/texto.

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Figura 3 (retirada de Nuttall, 2000:16) – processo top-down

• Processo descendente (top down) - o fluxo

principal da informação passa a ser não linear

descendente, analítico e dedutivo, iniciando-se no

leitor e dirigindo-se ao texto, este último visto

como incompleto e indeterminado, colocando no

leitor o papel de recriar um significado.

Para tanto, não é preciso utilizar todas as

pistas do texto, mas aquelas que lhe permitam

confirmar ou negar suas hipóteses ou predições,

baseadas no seu conhecimento prévio.

Esse modelo oferece ao leitor um papel de

destaque e mostra que a leitura não é apenas um

processo passivo de extração de significado. A

figura 3 (Nuttall, 2000:15) utiliza a metáfora de

uma águia contemplando uma paisagem.

• Há ainda o modelo interativo de leitura - nesse

modelo, a leitura é vista como um processo que

O processo não-

linear descendente é representado pela visão de uma águia sobrevoando uma paisagem. Do alto, a águia pode ver uma grande área espalhada abaixo. Assim ela compreende a natureza de todo o terreno, seus padrões gerais e as relações entre suas várias partes, bem melhor do que um observador no chão. O leitor usa “os olhos de águia” quando considera o todo de um texto e o relaciona com suas experiências pessoais. Isto o capacita a predizer os propósitos do escritor, prováveis argumentos, etc., usando esses conhecimentos para interpretar o texto.

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envolve uma combinação de processos

ascendentes e descendentes, uma troca entre

vários conhecimentos, dependendo do tipo de

texto, conhecimento prévio do leitor, nível de

conhecimento lingüístico, motivação, uso de

estratégias de leitura e de crenças que interagem

entre si para que o leitor compreenda o texto.

Portanto, nessa visão a leitura não segue uma

ordem rígida iniciada pela informação visual das letras,

até a interpretação global de um texto. Em vez disso, o

leitor faz suas hipóteses que podem ou não ser

confirmadas durante o processo da leitura.

Neste curso, portanto, nós nos referimos a leitura

como um diálogo permanente entre escritor e leitor,

mediado pelo texto. De acordo com essa visão, o leitor

deve interagir com o texto na negociação de seus

sentidos de forma ativa, utilizando seu conhecimento da

língua, de gramática, vocabulário e de como os textos

funcionam, mas também valorizando o conhecimento

de mundo como suporte para operacionalizar as tarefas

de leitura.

Como os sentidos do texto são construídos a partir

dos conhecimentos que o leitor traz, não existe uma

única leitura ou uma leitura correta, mas todo texto

permite algumas leituras possíveis que dependem das

concepções, idéias, motivações e interesses do leitor.

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1.4. PARA SABER MAIS

• Para uma discussão sobre concepção de língua, você pode acessar o endereço abaixo.

Schütz, Ricardo. "O que é língua?" English Made in Brazil <http://www.sk.com.br/sk-ling.html>. Online. 18 de novembro de 2006.

• Leia uma resenha sobre Gianni Rodari e o processo criativo em:

http://blog.hiro.art.br/2006/12/21/giani-rodari-e-os-binomios-fantasticos/

1.5. BIBLIOGRAFIA

MARTINS, M. H. O Que é Leitura. São Paulo: Brasiliense, 2000. Coleção Primeiros Passos. Nº. 74, 6ª reimpressão. KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas, SP: Pontes, 2000. 7ª ed. NUTTALL, Christine. Teaching Reading Skills in a Foreign Language. Oxford, UK: Macmillan, 2000. BROWN, H. D. Teaching by Principles: an interactive approach to language pedagogy. USA, Prentice Hall Regents, 1994. CARRELL, P. L.; DEVINE, J.; ESKEY, D. E. Interactive Approaches to Second Language Reading. USA: Cambridge Applied Linguistics, 1989. RODARI, G. Gramática da Fantasia. São Paulo: Summus, 1982. Trad. Antonio Negrini

1.6. WEB-BIBLIOGRAFIA

http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=15023 http://blog.hiro.art.br/ http://www.bbcactive.com/languages/talk/greek/grunit1.htm#1.1 http://www.sk.com.br/sk-ling.html> http://blog.hiro.art.br/2006/12/21/giani-rodari-e-os-binomios-fantasticos/

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UNIDADE II

MarcasTipográficas e Palavras Cognatas

http://www.flickr.com/photos/stabilo-boss/101793493/

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SUMÁRIO

UNIDADE 2 – MARCAS TIPOGRÁFICAS E PALAVRAS COGNATAS 21

2.1 Observação de Marcas Tipográficas 24

2.2 Reconhecimento de Palavras Cognatas 28

2.3 Reconhecimento de Falsos Cognatos 31

2.4 Para Saber Mais 36

2.5 Bibliografia 36

2.6 Web bibliografia 36

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UNIDADE 2. MARCAS TIPOGRÁFICAS E PALAVRAS

COGNATAS

RESUMO

Ao final dessa unidade o aluno-leitor deverá ser capaz

de ler em nível de compreensão geral, usando a

identificação de palavras cognatas e a interpretação de

marcas tipográficas. Dessa forma, o aluno-leitor será capaz

de compensar as deficiências quanto ao conhecimento de

vocabulário e sobre o assunto do texto.

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2.1. OBSERVAÇÃO DE MARCAS TIPOGRÁFICAS

Embora a leitura possa envolver algumas

dificuldades, você pode compensá-las usando a estratégia

de observar a informação não-verbal que acompanha um

texto, como por exemplo, a observação de marcas

tipográficas no texto.

Marcas tipográficas são informações não-verbais e

visuais que ajudam o leitor a interpretar o texto. As marcas

tipográficas podem ser:

• O formato e a disposição visual do texto,

• gráficos, tabelas e números,

• o tipo e tamanho da letra do texto,

• Ou ainda, títulos e subtítulos, símbolos: @, $,%, £, ⅓

etc.,

• letras em negrito ou itálico, letras maiúsculas, fotos,

desenhos, mapas etc.

• as palavras cognatas, bem como as repetidas.

Gadelha (2007:25) enfatiza a importância do material

gráfico para facilitar a compreensão do texto, relatando uma

pesquisa feita por Bransford e Johnson (1972). No estudo,

as seguintes tarefas foram solicitadas a dois grupos

distintos: o primeiro ouviu um texto e em seguida fez uma

auto-avaliação de sua compreensão. Numa escala de 1 a 7,

os sujeitos apontaram que sua compreensão tinha 2,3 como

média. Já o segundo grupo, tendo recebido uma figura

relacionada ao assunto do texto, revelou na auto-avaliação

uma média de 6,1 sobre sua compreensão. Portanto, a

figura desempenhou um papel importante na

contextualização do assunto.

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Portanto, observar o material gráfico do texto

facilita a compreensão, tornando-se, inclusive algumas

vezes, essencial durante o processo de leitura.

Texto 1

O anúncio publicado por Compuserve é datado de

1982, retirado da página eletrônica www.old-computers.com,

museu eletrônico do computador.

http://www.old-computers.com/fun/default.asp?s=39

Tarefa 1

Observe todas as marcas tipográficas do anúncio e liste-as a

seguir.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

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26

Tarefa 2

Agora leia o texto que acompanha o anúncio e identifique o

produto do anúncio.

Someday, in the comfort of your home, you’ll be able to

shop and bank electronically, read instantly updated

newswires, analyze the performance of a stock that interests

you, send electronic mail across the country, then play

Bridge with three strangers in LA, Chicago and Dallas.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Tarefa 3

Releia o texto do anúncio para escrever quais as facilidades

do produto mencionadas na propaganda.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

OBSERVE 1. Neste texto,

as palavras em negrito shop e bank têm a função de verbo e não de substantivo!

2. A palavra Bridge significa um jogo inglês de cartas.

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Texto 2

O anúncio abaixo, retirado de www.old-computers.com,

retrata o comportamento de um homem e de uma melhor em

um ambiente de trabalho. Observe-o para responder as

tarefas 1 a 3.

http://www.old-computers.com/fun/default.asp?s=37

Tarefa 1

Observe o anúncio acima e descreva-o o máximo que puder.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Tarefa 2

Qual a mensagem comunicada pelo anúncio? Escreva-a

usando poucas palavras.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

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28

Tarefa 3

O comentário a respeito do anúncio é de um leitor. Leia-o e

compare com a sua resposta da tarefa 2.

“This man is leaving no room to the woman on the desk.

After all she is only working with a pen and a paper, whereas

this guy has a brand new computer! Was the communication

message "computers are too complicated for women"?!

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

2.2 RECONHECIMENTO DE PALAVRAS COGNATAS

Ao ler textos acadêmicos em inglês, você vai notar

que um grande número de palavras é semelhante tanto na

grafia quanto no significado ao Português. São as palavras

cognatas, ou chamadas de transparentes, fáceis de serem

observadas. Aliás, a experiência de reconhecimento de

palavras cognatas é sempre prazerosa, pois faz a língua em

aprendizagem parecer familiar a nós.

Analise o excerto a seguir retirado da enciclopédia

virtual Wikipédia. Você reconhece as palavras cognatas?

Information Systems is the study of the information

technology (IT) in the modern organization in order to

understand the context of technology in a corporation.

From Wikipedia, the free encyclopedia

Embora o Latim seja uma língua dita “extinta” tem influenciado muitas línguas vivas. Muitas palavras adaptadas do Latim são encontradas em outras línguas modernas – incluindo o Inglês, metade do vocabulário é derivado, diretamente ou indiretamente, do Latim.

Traduzido do http://wikipedia.org/wiki/ Latin

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Como você pode observar, as palavras em negrito

lembram imediatamente uma palavra em português e seu

significado faz sentido no contexto, por isso podemos

considerá-las cognatas.

Texto 3 Leia o texto abaixo para responder as tarefas 1 à 4.

Information systems

An information system, by definition, is the system that

governs the information technology development, use,

application and influence on a business or corporation. An

information system, following a definition of Langefors, is a

technologically implemented medium for recording, storing,

and disseminating linguistic expressions, as well as for

drawing conclusions from such expressions. Information

systems are also social systems whose behaviour is heavily

influenced by the goals, values and beliefs of individuals and

groups, as well as the performance of the technology.

Ciborra (2002) defines the study of information systems as

the study that “deals with the deployment of information

technology in organizations, institutions, and society at

large.”

Adapted from http://en.wikipedia.org/wiki/Information

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30

Tarefa 1

Identifique as palavras cognatas do texto “Information

Systems” e liste-as no quadro abaixo.

PALAVRAS COGNATAS Em inglês Correspondentes em português

Tarefa 2 Releia o texto, rapidamente, e escreva qual o assunto do texto? ________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Tarefa 3 Você encontrou muitas palavras cognatas? Elas lhes foram úteis na compreensão do texto? ________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Page 31: Inglês

31

Tarefa 4 O texto acrescentou-lhe alguma informação nova? Qual? ________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

2.3 RECONHECIMENTO DE FALSOS COGNATOS

Os falsos cognatos são palavras de grafia

semelhante, porém de significado diferente. Apesar dos

falsos cognatos ou falsos amigos (também chamado), a

estratégia de identificação de palavras cognatas é

consideravelmente útil à interpretação de textos em língua

inglesa.

Na área de computação, Kon (2002) afirma que uma

grande parte dos textos escritos por estudantes e

profissionais dessa área tem traduções inadequadas de

palavras de falsos cognatos.

Por exemplo, as palavras requirements, conservative

e eventually são erradamente traduzidas para

requerimentos, conservativo e eventualmente, quando

deveriam ser requisitos, conservador e mais cedo ou mais

tarde, respectivamente.

Checar (to check) e suportar (to support) são outros

exemplos de falso-cognatos traduzidos inadequadamente

com o agravante que já estão incorporados à língua

portuguesa. Veja o exemplo trazido por Kon (op.cit) da

Page 32: Inglês

32

palavra support: “A biblioteca suporta C++ e Java” ao invés

de “A biblioteca oferece interfaces em C++ e Java”.

Para concluir, vale comentar que enquanto não há

(salvo engano) um glossário ou catálogo oficial de termos de

computação em português, é preciso ter mais atenção com

os cognatos e falso-cognatos.

Tarefa 1

Releia, mais uma vez, o texto “Information Systems” e

observe a existência ou não de algum falso cognato,

escrevendo abaixo.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

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33

Texto 4

A edição do dia 8 de dezembro de 2003 da revista

Newsweek trouxe uma retrospectiva histórica dos últimos 30

anos do computador intitulada “A Brief History of PCs”. O

que segue é uma figura daquela matéria. Leia-a e responda

às tarefas 2 a 6.

Newsweek, December, 8th 2003.

Page 34: Inglês

34

Tarefa 2

Você sabe há quanto tempo o computador faz parte de nossas vidas? Você se imagina sem computador? Pense e responda as perguntas antes de ler o texto 4. ________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Tarefa 3

Identifique as marcas tipográficas e palavras cognatas observadas no texto acima. ________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Tarefa 4

Para as pessoas envolvidas na área de informática,

conhecer aplicativos é importante. Observe os aplicativos

mostrados no texto “A Brief History of PCs” e responda:

a) Qual o motor de busca que permite aos

usuários possibilidades na web quase que sem limites?

Em que ano ele surgiu?

____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

Page 35: Inglês

35

b) Qual foi um dos primeiros processadores

comercialmente bem sucedidos?

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

c) Qual desses aplicativos você usa mais e por quê?

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Tarefa 5

Uma vez que o texto fez uma retrospectiva histórica escreva o que foi adicionado ao seu conhecimento sobre o assunto. ________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Tarefa 6

Agora comente sobre de que maneira o reconhecimento de

palavras cognatas e marcas tipográficas na leitura do texto o

ajudou.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Page 36: Inglês

36

2.4 Para Saber Mais Uma lista de falso-cognatos pode ser encontrada em “Falsos Conhecidos – False Friends”. http://www.sk. com.br/sk-fals.html>.Online. 18 de maio de 2007. Uma boa lista de cognatos e falso-cognatos da área de computação são encontradas em: http://www.ime.usp.br/~kon/Alunos/traducao.html. Online. 26 de junho de 2007. http://www.ppgia.pucpr.br/~maziero/ensino/so/termos.html As palavras mais comuns da língua inglesa podem ser encontradas em http://ftp.inet.ufop.br/windows/util/dict.pdf 2.5 Bibliografia BRANSFORD, J. D. et al. Learning from the perspective of the compreehender. In: ALDERSON, C.;URQUART, A.H. (Eds.) Reading in a Foreign Language. New York: Longman, 1986. Cap. 2, p.28-47.2ª ed. GADELHA, Isabel Maria Brasil. Compreendendo a leitura em língua inglesa. Teresina, PI: EDUFPI, 2007. Revista Newsweek. Vol. CXLII, Nº 23. Dezembro, 2003. 2.6 Web-bibliografia KON, F. Tupi or Not Tupi, That´s Not The Question. http://www.ime.usp.br/~kon/papers/tupi.html Online. 26 de junho de 2007. www.old-computers.com

wikipedia.org/wiki/ Latin

Page 37: Inglês

37

UNIDADE III

coe.jmu.edu/learningtoolbox/images/sowegoc1.jpg

Skimming e Scanning

Page 38: Inglês

38

SUMÁRIO

UNIDADE 3 – SKIMMING E SCANNING 37

3.1. Buscando a Idéia Geral do Texto 40

3.2. Buscando Informações específicas 42

3.3. Para Saber Mais 48

3.4. Bibliografia 48

3.5. Web Bibliografia 48

Page 39: Inglês

39

UNIDADE 3. SKIMMING E SCANNING

RESUMO

Ao final dessa unidade o leitor deverá ser capaz de

fazer predições a respeito do texto usando as estratégias de

skimming (identificando a idéia geral) e scanning

(informações específicas do texto).

Page 40: Inglês

40

3.1 BUSCANDO A IDÉIA GERAL DO TEXTO

Imagine que você está lendo um jornal.

Comumente, não temos muito tempo para ler um jornal

inteiro, por isso “damos uma olhada” nas notícias

rapidamente para ter uma idéia geral do que está

acontecendo e em seguida escolhemos as notícias que

mais nos interessam. Esta é uma estratégia de leitura

chamada de Skimming.

Skimming consiste em uma leitura rápida a fim de

captar a idéia geral do texto, observando as marcas

tipográficas e palavras cognatas sem se preocupar com

as palavras cujo significado é desconhecido. Skimming é

uma estratégia bastante usada quando se possui muito

material para ser lido em pouco tempo.

Ignorar palavras desconhecidas e “ler corrido” são

duas práticas que os leitores deveriam tomar como

hábito. Nesse tipo de leitura existem algumas

estratégias que podem ser usadas como: ler a primeira e

última sentença de cada parágrafo, ler o primeiro e o

último parágrafo do texto, ler o título, subtítulo,

cabeçalhos, e ilustrações.

Tarefa 1

Observe o título, subtítulo e marcas tipográficas do

título do texto “Computer Mouse” e diga sobre o que o

texto irá tratar.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Você sabia que... “A quantidade de páginas em inglês na internet é de 78%”. É estimado que a metade dos internautas seja norte-americana e sabe-se que 17 milhões dos 27.5 milhões de domínios registrados são”“. com”, como se fossem dos Estados Unidos. Mas o registro pode ser feito de qualquer país do mundo. Entre as páginas de e-commerce, 96% estão em inglês. “ Adaptado de http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=15023

Page 41: Inglês

41

Texto 1

Fascinating facts about the invention of the Computer Mouse by Douglas Engelbart in

1968.

COMPUTER MOUSE

Years before personal computers and desktop information processing became commonplace or even practicable, Douglas Engelbart had invented a number of interactive, user-friendly information access systems that we take for granted today: the computer mouse was one of his inventions. At the Fall Joint Computer Conference in San Francisco in 1968, Engelbart astonished his colleagues by demonstrating the aforementioned systems---using an utterly primitive 192 kilobyte mainframe computer located 25 miles away! Engelbart has earned nearly two dozen patents, the most memorable being perhaps for his "X-Y Position Indicator for a Display System": the prototype of the computer "mouse" whose convenience has revolutionized personal computing.

Mouse (computer), a common pointing device, popularized by its inclusion as standard equipment with the Apple Macintosh. With the rise in popularity of graphical user interfaces in MS-DOS; UNIX, and OS/2, use of mice is growing throughout the personal computer and workstation worlds. The basic features of a mouse are a casing with a flat bottom, designed to be gripped by one hand; one or more buttons on the top; a multidirectional detection device (usually a ball) on the bottom; and a cable connecting the mouse to the computer. By moving the mouse on a surface (such as a desk), the user typically controls an on-screen cursor. A mouse is a relative pointing device because there are no defined limits to the mouse's movement and because its placement on a surface does not map directly to a specific screen location. To select items or choose commands on the screen, the user presses one of the mouse's buttons, producing a "mouse click."

Mouse Patent # 3,541,541 issued 11/17/70 for X-Y Position Indicator For A Display System Douglas Engelbart's patent for the mouse is only a representation of his pioneering work in the design of modern interactive computer environments.

http://www.ideafinder.com/history/inventions/compmouse.htm

Page 42: Inglês

42

Tarefa 2

Releia o texto observando as palavras cognatas e

marcas tipográficas e desprezando as palavras que você

não conhece o significado e confirme as predições feitas

no exercício anterior.

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

Tarefa 3 Leia rapidamente o texto para responder sobre qual o

assunto gera do texto.

3.2 BUSCANDO INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS

Scanning é uma leitura não linear do texto com o objetivo

de encontrar palavras-chave ou informações específicas no

texto.

Essa estratégia é uma característica do processo

top-down (modelo ascendente ou de decodificação) em que

se acredita que a compreensão do texto começa na mente

do leitor. Essa ação de correr os olhos rapidamente sobre o

texto, buscando informações, ajudaria na ativação do

conhecimento prévio, uma vez que a compreensão do texto

não depende exclusivamente das informações contidas no

texto.

Page 43: Inglês

43

Tarefa 1

Procure as informações no texto “Bill Gates” abaixo,

concentrando-se nas marcas tipográficas e palavras

cognatas, para responder as perguntas a seguir.

Texto 2

a) Quando e onde Bill Gates nasceu?

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

b) Qual o valor estimado dos seus recursos

financeiros?

________________________________________________

________________________________________________

Bill Gates

William Henry Gates III (born October 28, 1955) is an American entrepreneur, philanthropist, and the chairman of Microsoft, the software company he founded with Paul Allen. During his career at Microsoft he has held the positions of CEO and chief software architect, and he remains the largest individual shareholder with more than 8% of the common stock.[3] Forbes magazine's list of The World's Billionaires has ranked him as the richest person in the world since 1995,[2] with recent estimates putting his net worth near $56 billion.[2] When family wealth is considered, his family ranks second behind the Walton family, heirs of Wal-Mart founder Sam Walton. In July 2007, media reports have claimed that Mexican billionaire Carlos Slim has surpassed Bill Gates as the world's richest man.[4][5]

Gates is one of the best-known entrepreneurs of the personal computer revolution. Although he is widely admired,[6][7][8] his business tactics have been criticized as anti-competitive and in some instances ruled as such in court.[9][10] Since amassing his fortune, Gates has pursued a number of philanthropic endeavors, donating large amounts of money to various charitable organizations and scientific research programs through the Bill & Melinda Gates Foundation, established in 2000.

From Wikipedia, the free encyclopedia

http://en.wikipedia.org/wiki/Bill_Gates

Page 44: Inglês

44

c) Escreva as informações sobre a vida de Bill Gates

que o texto lhe trouxe.

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

Texto 3

Children on the Internet (World) Projected Growth in Internet Users Under 18 Years Old

The following figures are based on the findings of the California-based Computer Economics Inc.

• Computer Economics expects the number of Internet-using minors worldwide to surpass 77 million by the year 2005.

• North America and the Asia Pacific area will continue to experience the most growth in Internet usage among children.

• The number of Internet users in the Asia Pacific area will increase nearly fourfold from 2001 to 2005.

• There will still be more children using the Internet in North America than in the Asia Pacific area in 2005.

Source: Computer Economics E-Site, April 22, 1999

Área 2001 2005

Total África 90,000 356,700

Total Ásia Pacific 5,209,700 22,230,100

Total Europe 6,165,200 15,336,500

Total Middle East 156,500 438,700

Total North America 13,708,800 36,924,400

Total South America 477,000 1,778,300

Total Worldwide 26,807,200 77,064,700

Page 45: Inglês

45

Tarefa 1

Leia o Texto 3 e a tabela que o acompanha,

observando também as palavras cognatas e/ou falso

cognatas, além das marcas tipográficas. Liste-as a seguir.

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Tarefa 2

Releia o texto e escreva com suas palavras qual o

assunto geral do texto?

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Tarefa 3

De acordo com o texto, qual a expectativa do número

de internautas no ano de 2005 e qual a idade dos mesmos?

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Page 46: Inglês

46

Tarefa 4

Estudos recentes relatam que crianças navegam na

internet, livremente, sem o conhecimento dos pais. A figura

abaixo é representativa do tema central do texto 4. Que

tema é esse e que idéias você tem sobre o assunto?

Figura 2 – Criança interagindo com o computador http://www.flickr.com/photo_zoom.gne?id=87234078&size=l

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

Page 47: Inglês

47

Texto 4

Children 'meet net friends often' Many children are meeting up with people they first encountered on the internet - and their parents know nothing about it, a study claims. Web security firm Garlik surveyed hundreds of eight to 15-year-olds and found 20% have met an online friend in person - and one-in-20 do so regularly. Just 7% of parents were aware of their child's behaviour, the study suggested. Garlik, which advises people about data protection on the web, said youngsters were putting themselves in danger. 'Wake-up call' The firm polled 500 young people about their online habits - and 500 parents were asked about their attitudes. It found that 40% of children regularly visit websites that are specifically prohibited by their parents and many give out sensitive information without parental consent. Details divulged include full name (30%), home address (12%), school details (46%) and family photos (9%). One in 10 admitted to being cyber-bullied - but only half said they had spoken to their parents about the ordeal. Despite 90% of parents saying they monitored their offspring's internet usage, more than half of the youngsters admitted to surfing the internet when their parents did not know. Garlik boss Tom Ilube labelled the research a "shocking wake-up call" to British parents. "The web is a wonderful place to explore - but young people continue to make themselves vulnerable by not applying the same caution online as they would in person." Adaptado de: http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-

/2/hi/uk_news/6706565.stm. Published 2007/05/30 23:41:41 GMT Tarefa 5

Que tipo de informações pessoais crianças e adolescentes fornecem para sites da internet sem a aprovação dos pais? ________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

________________________________________________

Page 48: Inglês

48

3.3 PARA SABER MAIS

http://www.sk. com.br/sk-fals.html>.Online. 18 de maio de 2007.

3.4 BIBLIOGRAFIA

NUTTALL, Christine. Teaching Reading Skills in a Foreign

Language. Oxford, UK: Macmillan, 2000.

CARRELL, P. L.; DEVINE, J.; ESKEY, D. E. Interactive

Approaches to Second Language Reading. USA: Cambridge

Applied Linguistics, 1989.

3.5. WEB BIBLIOGRAFIA

http://www.ideafinder.com/history/inventions/compmouse.htm

http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_

objeto=15023

http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-/2/hi/uk_news/6706565.stm.

http://www.flickr.com/photo_zoom.gne?id=87234078&size=l http://en.wikipedia.org/wiki/Bill_Gates

Page 49: Inglês

49

UNIDADE IV

Predições de Leitura

http://sudoku.blogs.sapo.pt/arquivo/sud9.GIF

Page 50: Inglês

50

SUMÁRIO

UNIDADE 4 – PREDIÇÕES DE LEITURA 49

4.1. O Que São Predições de Leitura 52

4.2. Fazendo Predições Sobre o Contexto Lingüístico 56

4.3. Para Saber mais 60

4.4. Bibliografia 60

4.5. Web-bibliografia 60

Page 51: Inglês

51

UNIDADE 4. PREDIÇÔES DE LEITURA

RESUMO

Nesta unidade, você deverá predizer palavras e assunto de

textos, a partir das marcas tipográficas e do seu conhecimento

prévio e lingüístico.

Page 52: Inglês

52

4.1. O QUE SÂO PREDIÇÕES DE LEITURA? No capítulo 1, vimos que usamos os nossos

conhecimentos de mundo (esquemas) para dar sentido a

uma leitura. Uma maneira de ativar esses conhecimentos é

fazendo predições, isto é, prognosticar, fazer suposições

baseando-se em sinais trazidos pelo texto, antes da leitura

ou durante a mesma.

Para Nuttall (2000:13), a predição é importante

porque ativa nossos esquemas. Se os esquemas ativados

forem relevantes para a leitura, podemos entendê-la mais

facilmente.

De fato, nem sempre conseguimos prognosticar sobre

o assunto de um texto. Entretanto, outras vezes, chegamos

muito próximos do texto original.

Também Kleiman (2000: 56) afirma que fazer

predições baseadas no conhecimento prévio é um

procedimento de abordagem do texto eficaz para qualquer

leitor. Além disso, diz a autora, “tem o intuito de construir a

autoconfiança do aluno em suas estratégias para resolver

problemas na leitura”.

Fazer predições antes da leitura ajuda o leitor a decidir se o assunto é de seu interesse. Se for, escolherá como o abordará: na íntegra, apenas alguns trechos, etc. Já durante a leitura, a previsão ajuda o leitor a antecipar os assuntos tratados, isto é, prevendo o desenvolvimento das idéias, ele confirma ou altera seu pensamento anteriormente formulado.

Page 53: Inglês

53

Tarefa 1

Você vai ler um artigo com o título Tecnostress: don’t

let wireless technological advances keep you plugged in full

time”. Antes de lê-lo, escolha os assuntos que você espera

que sejam abordados.

( ) Depressão ( ) E-mail

( ) Efeitos colaterais ( ) Tempo integral

( ) Aeroporto ( ) Saída para relaxar

( ) Vida familiar ( ) Qualidade de Vida

( ) Predições de Bill Gates ( ) Tecnologia sem fio

( ) Estresse ( ) Solidão, vazio

Tarefa 2

Agora, analise o quadro de perguntas que faz parte do texto

“Tecnostress: don’t let wireless technological advances keep you

plugged in full time” e reavalie as predições feitas na Tarefa 1. Em

seguida, escreva abaixo novas predições sobre o texto a ser lido.

Lembre-se que agora você tem mais informações.

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

____________________________________________________

Page 54: Inglês

54

Texto1

Extraído de http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p2.htm

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Tarefa 3

Agora leia o texto e veja o quanto suas predições

foram confirmadas ou refutadas.

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55

Texto 2

Tecnostress: don’t let wireless technological advances keep you plugged in full time

text: José Antônio Ramalho

REVISTA VARIG

1 You’re having a pleasant flight and you are taking advantage of the time to read this issue of Ícaro. But, would you confess that you can’t wait for the plane to land, so you can turn your mobile phone on and check your voice mail? Are you reading this article only because the battery of your notebook ran out and you can’t keep working? And, if you have a PDA or a cell phone that receives e-mails, are you desperate to check for new messages?

9 If you come under any of these situations, be careful! You are a serious candidate for techno-stress, which is the unexpected side effect that most electronic devices created to simplify or facilitate our lives are producing.

13 In the mid-90s, Bill Gates predicted that technology would make people more productive and, as a result, they would have more time for leisure activities and time with their families. Gates wasn’t wrong about productivity, but he certainly didn’t forecast some of the factors that make computers and other electronic devices torment their users.

19 Greater productivity means that less people are needed for the job. Globalization means that, professionally, you no longer live in merely one time zone. Have you ever been called in for a conference call, via satellite, in the middle of the night?

23 The direct impact of these factors is an increased work load, more information to be managed, and less time to get everything done. The result is stress, or the physiological, psychological and behavioral response of those who attempt to adapt to internal and external pressures, which are now exacerbated by technology, generating techno-stress.

Page 56: Inglês

56

29 This is not the place to discuss the characteristics of stress, but rather, some of the factors that technology added to the creation of stress. Isn’t it frustrating when e-mails, telephone calls, voice mail and fax messages arrive faster than we are able to handle them? Up until ten years ago, most of us could limit our stressful situations to the office. The most that could happen was a phone call to our home by some “stressed-out” person at the office.

http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p1_en.htm

4.2. FAZENDO PREDIÇÕES SOBRE O CONTEXTO

LINGÜÍSTICO

É muito útil fazer predições quando lemos. Às

vezes, você pode entender uma sentença mais

facilmente se puder prever qual a próxima palavra desta

sentença. Para tanto, você precisa fazer predições sobre

o contexto lingüístico. Vamos ver um exemplo a seguir.

Tarefa 1

Qual a palavra que pode vir, imediatamente, a

seguinte sentença:

João mora em/no _______________________________

Page 57: Inglês

57

Você pode completar esta sentença com um substantivo

de várias maneiras, por exemplo:

a) Um nome de país

João mora no Brasil.

b) Um nome de cidade

João mora em Teresina.

c) Um tipo de lugar

João mora em um bairro próximo ao c entro.

d) Um tipo de moradia

João mora em uma casa.

e) Ou ainda alguma combinação das idéias

anteriores

João mora em uma pequena casa em um bairro

próximo ao centro.

Entretanto, devemos notar que algumas palavras

não podem preencher os espaços vazios. No

exemplo acima, a palavra livro, em seu sentido

denotativo, seria inadequada, porque ninguém pode

morar em um livro. Às vezes, é mais acertado

predizer não apenas uma palavra, mas as próximas

palavras ou frase.

Tarefa 2

Tente completar o parágrafo abaixo com palavras

que pareçam apropriadas para você. Depois, verifique a

resposta no seguinte endereço:

http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p2_en.htm

NOTA: Mais de uma resposta é possível.

Page 58: Inglês

58

Texto 3

mobility mania

The blame can’t be placed at the feet of technology, which ______________ created with _______________ best of intentions, like the mobile _______________, that allows people to _______________ or be found anywhere. The computer notebook has made it possible to work while traveling, _______________ Blackberry makes e-mails available wherever we are.

Agora, releia o texto 2 “Tecnostress: don’t let wireless

technological advances keep you plugged in full time”

para responder as tarefas 3 à 7.

Tarefa 3

Prediga o significado da palavra “Tecnostress”

(Título).

___________________________________________

___________________________________________

Tarefa 4

As gravuras do texto podem ajudar a fazer

predições? Comente sua resposta.

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

Tarefa 5

De que forma o subtítulo do texto podem ajudar o

leitor a fazer predições?

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

Page 59: Inglês

59

Tarefa 6

Localize no texto a resposta das seguintes

perguntas (scanning).

• O que é tecno-stress?

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

• Quando Bill Gates previu que a tecnologia faria as

pessoas terem mais tempo para atividades de

lazer?

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

• Quais os sintomas de tecno-stress?

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

Tarefa 7

Quais as contribuições deste texto para a sua vida

pessoal?

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

Page 60: Inglês

60

4.3. PARA SABER MAIS

Consulte o “Roteiro de Leitura” citado no site

http://susyfuruta.pbwiki.com/ retirado do livro Leitura em

língua inglesa: uma abordagem instrumental, de Souza,

A. G. F.; & Absy, C. A.; Costa, G. C.; et al. (Editora

DISAL, 2005).

4.4. BIBLIOGRAFIA

KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: teoria e prática.

Campinas, SP: Pontes, 2000. 7ª ed.

NUTTALL, Christine. Teaching Reading Skills in a

Foreign Language. Oxford, UK: Macmillan, 2000.

Souza, A. G. F.; & Absy, C. A.; Costa, G. C.; et al. Leitura

em língua inglesa: uma abordagem instrumental, Editora

DISAL, 2005.

4.5. WEB BIBLIOGRAFIA

http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p1_en.htm

http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p2.htm

Page 61: Inglês

61

UNIDADE V

Uso da Seletividade

http://notestomyself.files.wordpress.com/2007/03/dsc00374.JPG

Page 62: Inglês

62

SUMÁRIO

UNIDADE 5 – USO DA SELETIVIDADE 61

5.1. O Que Significa Seletividade 64

5.2. Como Usar a Estratégia de Seletividade 64

5.3. Para Saber Mais 68

5.4. Bibliografia 68

Page 63: Inglês

63

UNIDADE 5. USO DA SELETIVIDADE

RESUMO

Nesta unidade você deverá aprender a usar a

estratégia de seletividade para localizar partes ou parágrafos

de um texto, buscando as informações mais importantes para

o seu objetivo de leitura.

Page 64: Inglês

64

5.1. O QUE SIGNIFICA SELETIVIDADE

Em geral, o bom leitor é capaz de ler e selecionar

parágrafos com as informações mais importantes de

texto que está lendo. Para escolher as partes mais

importantes de um texto, o leitor utiliza uma estratégia de

leitura chamada de seletividade (selectivity).

Portanto, seletividade significa a seleção e leitura

de qualquer parte de uma texto, que possa conter as

informações desejadas por um leitor para alcançar seus

objetivos de leitura (Sampaio e Silva, 2002).

5.2. COMO USAR A ESTRATÉGIA DE SELETIVIDADE

Para aplicar a estratégia de leitura de seletividade,

podemos seguir alguns conselhos (Zemach e Islam,

2005), quais sejam:

• Observe os títulos e subtítulos, gráficos, palavras

em negrito, enfim as marcas tipográficas do texto;

• Leia as primeiras e as últimas sentenças de cada

parágrafo para reconhecer a idéia principal (ou

tópico frasal) desenvolvida em cada um deles;

• É bom lembrar que quando um autor quer

escrever uma nova idéia, ele começa um novo

parágrafo;

• Um parágrafo é constituído de três tipos diferentes

de sentenças: um tópico frasal (topic sentence),

que informa a idéia principal do parágrafo,

“sentenças de apoio” (supporting sentences), que

desenvolve, explica, e oferece detalhes sobre o

tópico frasal e uma sentença conclusiva

(concluding sentence), que retoma o tópico frasal,

resume o parágrafo, faz uma predição e/ou

oferece conselhos ou sugestões;

Page 65: Inglês

65

Tarefa 1

Leia o título do texto 1, a figura que o acompanha,

bem como o resumo em negrito e escreva, em poucas

palavras, sobre o que o texto vai tratar.

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Texto 1

© Photographer: Alice Dehaven~herden Agency: Dreamstime.com

Virtual artificial intelligences are a long way from realistic androids, but they may help in the

development of more advanced AI.

Page 66: Inglês

66

Will artificial intelligence invade Second Life? by Jacob Silverman

When you think of artificial intelligence, you

probably think of pop culture examples like "Star

Wars" androids. What would artificial intelligence in

a virtual world like "Second Life" look like? Find out

about dogs and monkeys that get smarter and

explore the advantages of AI in virtual worlds.

Popular culture is filled with different

notions of what artificial intelligence should or will

be like. There's the all-powerful Skynet from the

"Terminator" movies, "Star Wars"-style androids,

HAL from "2001: A Space Odyssey," the classic

sentient computer program, carrying on a witty

conversation through a computer terminal. Soon,

we may have to add another to the list.

In September 2007, a software company

called Novamente, along with the Electric Sheep

Company, a producer of add-ons for virtual worlds,

announced plans to release artificial intelligences

(AI) into virtual worlds like the ultra-popular

"Second Life." http://computer.howstuffworks.com/artificial-intelligence-second-life1.htm

Tarefa 2

Leia as primeiras e as últimas sentenças de cada

parágrafo do texto, confirme suas predições feitas na

tarefa 1 e escreva a idéia principal de cada um deles.

1º parágrafo

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Sugestão: Visite o site do Second Life: www.secondlife.com

Page 67: Inglês

67

2º parágrafo

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

3º parágrafo

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Tarefa 3

A seguir, leia a figura, o título, as primeiras e

últimas sentenças do texto “Will artificial intelligence

invade second life?” e diga sobre o que trata cada parte.

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Tarefa 4

Você achou importante desenvolver a estratégia

de seletividade? Comente sua resposta.

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Page 68: Inglês

68

5.3. PARA SABER MAIS

Leia Sampaio e Silva, S. M. no livro Caminhos

para leitura: inglês instrumental. Capítulo 11. Teresina:

Alínea Publicações Editora, 2002.

5.4. BIBLIOGRAFIA

Sampaio e Silva, S. M. Selectivity. Em: Araújo, A.D.;

Silva, S.M.S. (org.) Caminhos para leitura: inglês

instrumental. Teresina, PI: Alínea Publicações Editora,

2002.

Zemach, E.D.; Islam, C. Paragraph writing: from

sentence to paragraph. Oxford: Macmillan Publishers

Limited, 2005.

http://computer.howstuffworks.com/artificial-intelligence-second-life1.htm

Page 69: Inglês

69

UNIDADE VI

www.prairienet.org/~jkreynol/WritingTools.htm

Uso do Dicionário

Page 70: Inglês

70

SUMÁRIO

UNIDADE 6 – USO DO DICIONÁRIO 69

6.1. Iniciação a uma Consulta ao Dicionário 72

6.2. Sugestões Para o Uso do Dicionário 73

6.3. Conhecimentos da Estrutura da Língua no Dicionário 77

6.4. Para Saber mais 80

6.5. Bibliografia 80

6.6. Web-bibliografia 80

Page 71: Inglês

71

UNIDADE 6. USO DO DICIONÁRIO

RESUMO

Nesta unidade você aprenderá a explorar o

dicionário para localizar informações adequadas

sobre palavras desconhecidas do texto que estiver

lendo.

Page 72: Inglês

72

Como há no mercado

uma grande quantidade

de tipos de dicionários é

importante escolher

aqueles que mais se

adequarem às suas

necessidades. Veja os

mais usados: dicionários

especializados por área

de conhecimento,

monolíngues, bilíngües,

para aprendizes e

eletrônicos.

6.1. INICIAÇÃO A UMA CONSULTA AO DICIONÁRIO

Para não interromper o fluxo da leitura, ao ler em

língua inglesa não devemos nos preocupar com todas as

palavras desconhecidas do texto, mas aquelas mais

recorrentes (palavras repetidas), uma vez que,

provavelmente, essas serão importantes para a

compreensão.

Quando uma palavra não-familiar nos “persegue”

e não conseguimos inferir o possível significado apoiados

nas pistas que o texto traz, o dicionário pode ser

consultado como última estratégia.

Entretanto, devemos reconhecer que o uso do

dicionário durante a leitura pode interferir no seu

desempenho. Observe: primeiro você interrompe sua

leitura, move-se para um outro texto (o dicionário é um

livro!) e inicia um outro tipo de leitura, isto é, a busca da

palavra desconhecida nas várias páginas do dicionário.

Depois do verbete (palavra) lido você volta ao

primeiro texto que estava lendo onde terá que, reler

algumas partes para localizar-se (novamente) aonde a

leitura foi interrompida. Esse processo é considerado por

muitos como indesejado e frustrante, uma vez que

diminui o ritmo da leitura, como também quebra a

construção de idéias que possibilita a compreensão do

sentido da palavra no texto em questão.

O ideal é, portanto, ativar seu conhecimento

prévio, incluindo o conhecimento de mundo e o

lingüístico na construção dos possíveis significados

presentes no texto, como já falamos em unidades

anteriores.

Page 73: Inglês

73

6.2. SUGESTÕES PARA O USO DO DICIONÁRIO

Durante a busca de verbetes novos, o leitor pode adotar

as seguintes diretrizes a fim de descobrir o significado da

palavra desconhecida dentro de um contexto:

1. Reconhecer a categoria gramatical da palavra

(artigo,verbo, um substantivo, um adjetivo, etc);

2. Reconhecer a categoria gramatical dos vocábulos

vizinhos;

3. Estabelecer relações entre sentenças: ênfase,

contraste, condição, etc.;

4. Usar os indícios contextuais para inferir o

significado das palavras;

5. Conferir no dicionário.

Tarefa 1

a) Os dicionários registram os vários sentidos que

uma palavra pode ter. Chama-se “verbete” o

conjunto de sentidos organizados no dicionário.

Analise a seguir a palavra FIND retirada de dois

dicionários e preencha a tabela abaixo.

Ao procurar um verbete você deve verificar qual sentido é mais adequado à frase.

Page 74: Inglês

74

Informações Dicioná

rio 1

Dicioná

rio 2

Apresenta pronúncia da palavra em

símbolos fonéticos?

Define a palavra?

Oferece exemplos?

Oferece mais de um significado para

a palavra?

Apresenta outras classes de

palavras para o verbete?

Mostra diferenças entre linguagem

formal e informal?

Mostra onde se separam as sílabas?

Apresenta prefixo e sufixo?

Mostra diferença entre Inglês

Americano e Britânico?

Dicionário 1

find s. achado, descoberta / (pret. e pp. found) vt.

achar, encontrar, deparar (he found a treasure);

descobrir, verificar, aprender, ver, perceber, notar (to

find the cause of the trouble); sentir (to find pleasure in

something); achar, julgar, considerar (I find her charm

irresistible); (jur.) julgar, decidr, declarar (the jury found

the accused person guilty); alcançar, chegar a (the dart

found the mark; to find a conclusion, to find a verdict);

alcançar, conseguir, obter (to find favour, to find grace,

to find mercy); arranjar (I can´t find time to read);

fornecer, prover (un uncle found the money for his

education), manter; tocar no íntimo de (that song has

found me); recobrar o uso de, animar-se a (he found his

voice and replied ele animou-se a falar e respondeu);

Page 75: Inglês

75

(gir.) roubar. –how do you f. yourself? como vai? –to

f. fault with criticar, censurar, desaprovar. –to f. favour

with, to f. favour in the eyes of cair nas boas graças

de. –to f. in prover com (they found him in clothes). –to

f. in one’s heart sentir-se inclinado a, ter coragem de.

–to f. one´s account in auferir vantagens de. –to f.

oneself ver-se, dar consigo (I woke to find myself in

hospital); encontrar-se, encontrar a sua vocação,

descobrir as próprias qualidades ou aptidões (he does

not know yet what he wants to do in life, but he´ll find

himself before long); atender às proprias necessidades.

–to f. one´s feet conquistar autoconfiança, agir com

independência, desenvolver as próprias aptidões. –to f.

one´s way to achar o caminho de, chegar até, entrar

em, penetrar em. –to f. out descobrir, resolver, decifrar,

advinhar, desmascarar (can you find out her address

for me? We have not been able to find out who broke

the window. You may get away with dishonesty for a

while, but you´ll be found out sooner or later / vi. (jur.)

julgar, decidir (the jury found for [ou against] the plaintiff

o júri decidiu em favor do [ou contra o] réu)

Fonte: HOUAISS, A., CARDIM, I. Webster's

Dicionário Inglês-Português. Rio de Janeiro: Record.

1995. p. 289

Dicionário 2

find [faind] – past tense, past participle found

[faund] –

verb 1 to come upon or meet with accidentally

or after searching: Look what I've found! 3

achar

2 to discover: I found that I couldn't do the

work. 3 descobrir

Page 76: Inglês

76

3 to consider; to think (something) to be: I

found the British weather very cold. 3 achar

�noun something found, especially something

of value or interest: That old book is quite a

find! 3 achado

find one's feet to become able to cope with a

new situation: She found the new job difficult

at first but she soon found her feet. 3 tomar

find out 1 to discover: I found out what was

troubling her. 3 descobrir

2 to discover the truth (about someone),

usually that he has done wrong: He had been

stealing for years, but eventually they found

him out. 3 desmascarar

Fonte: Password: English Dictionary for Speakers of Portuguese. Traduzido e editado por PARKER, J.; STAHEL, M. São Paulo: Martins Fontes. 2001

Tarefa 2

No dicionário 1 você encontra várias abreviações.

Na tabela abaixo escreva o que significa cada uma delas.

s.

pret.

pp.

vt.

jur.

gir.

vi.

Atenção: Para fazer uso eficiente do dicionário, além de

palavras consulte também as listas de abreviações, de

sufixos e prefixos, verbos, pesos e medidas, pronúncia,

orientações sobre o uso do dicionário, dicas de redação,

de gramática, mapas, figuras, etc.

Page 77: Inglês

77

6.3. CONHECIMENTOS DA ESTRUTURA DA LÍNGUA

NO DICIONÁRIO

Na busca de palavras no dicionário você já deve

ter notado que saber sobre a gramática da língua (seus

conhecimentos lingüísticos) pode lhe ajudar. Por

exemplo, em inglês muitas palavras podem ser ao

mesmo tempo verbo e substantivo.

Abaixo apresentamos o verbete process que será

recorrente no texto “Defining a PC”. Observe as

informações do dicionário para responder o exercício em

seguida.

process1 noun

The work a computer program

does on data: the process of

extracting figures from a

spreadsheet

/'prc�ses/

pl processes

a computing,

mathematical, sorting

process

'operation

process2 verb (software /

system operation)

To make a computer program

work on data in order to produce

a result

/'prc�ses/

process, processing,

processed

note transitive verb

process data,

information

processing noun (system

operation)

The work that a program does

on data in order to produce an

output

/'prc�sesiŋ/

note no plural

image, text

processing

syn data processing

'CPU, data

processing, parallel

Page 78: Inglês

78

processing, serial

processing, word

processing

processor noun

'processing unit

/'prc�sesc(r)/

Fonte: PYNE, S.; TUCK, A. Oxford Dictionary of Computing for Learners of English. Oxford, England:OUP. 1996 Tarefa 3

Analise as palavras sublinhadas e em negrito do texto

abaixo e diga a classe gramatical de cada uma delas.

Defining a PC

Here is one way to think about it: A PC is a general-

purpose information processing1 device. It can take

information from a person (through the keyboard and

mouse), from a device (like a floppy disk or CD) or from

the network (through a modem or a network card) and

process2 it. Once processed3, the information is shown

to the user (on the monitor), stored on a device (like a

hard disk) or sent somewhere else on the network (back

through the modem or network card).

We have lots of special-purpose processors4 in our

lives. An MP3 player is a specialized computer for

processing5 MP3 files. A GPS is a specialized computer

for handling GPS signals. A Nintendo DS is a specialized

computer for handling games, but it can't do anything

else. A PC can do it all because it is general-purpose.

Adaptado de

http://computer.howstuffworks.com/pc.htm

Page 79: Inglês

79

“A PC is a general-purpose information processing1

device.”_______________________________________

“It can take information from a … and process2it.”

_____________________________________________

“Once processed3, the information is shown to…”

_____________________________________________

“We have lots of special-purpose processors4 in our

lives.”

_____________________________________________

“An MP3 player is a specialized computer for

processing5 MP3 files.”

_____________________________________________

Tarefa 4

Agora, vamos refletir sobre o uso do dicionário:

Durante a leitura, você costumava consultar o dicionário

para cada palavra desconhecida do texto? Agora

diminuiu essa consulta? Você está mais confiante nas

pistas que o texto traz?

Você aprendeu a explorar melhor as informações do

dicionário?

-

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Page 80: Inglês

80

6.4. PARA SABER MAIS

O endereço eletrônico abaixo oferece um glossário sobre termos em inglês-português na área de computação.

http://www.ppgia.pucpr.br/~maziero/ensino/so/termos.html

6.5. BIBLIOGRAFIA

HOUAISS, A., CARDIM, I. Webster's Dicionário Inglês-

Português. Rio de Janeiro: Record. 1995. p. 289

PARKER, J.; STAHEL, M. Password: English Dictionary

for Speakers of Portuguese. São Paulo: Martins Fontes.

2001

PYNE, S.; TUCK, A. Oxford Dictionary of Computing for

Learners of English. Oxford, England:OUP. 1996

6.6. WEB BIBLIOGRAFIA

• Há muitos dicionários online. Podemos citar:

http://computer.howstuffworks.com/pc.htm

http://www.bartleby.com/61/

http://www.hyperdictionary.com

http://www.babylon.com

http://education.yahoo.com/reference/weights_and_meas

ures/

• Para listas mais completas, inclusive com

comentários podem ser encontradas em:

http://www.letras.ufmg.br/arado/dicionario.htm

http://www.veramenezes.com/mikelinks.htm

Page 81: Inglês

81

Sobre a autora

Ana Cláudia Oliveira Silva

Mestre em Lingüística Aplicada

na área de ensino aprendizagem

de segunda língua e língua

estrangeira pela Universidade

Estadual de Campinas (1998).

Graduação em Licenciatura Plena

em Letras Inglês e Português

pela Universidade Federal de Pernambuco (1987).

Atualmente Professora Assistente de língua

inglesa do Departamento de Letras da Universidade

Federal do Piauí, atuando no curso de Licenciatura Plena

em Letras Inglês.

Experiência na área de ensino de Língua

Estrangeira (Inglês), e na formação de professores deste

idioma. E-mail: [email protected]