Informe Técnico 005/DVE/2018 - prefeitura.sp.gov.br TÃ... · Imunofluorescência indireta (RIFI)...
Transcript of Informe Técnico 005/DVE/2018 - prefeitura.sp.gov.br TÃ... · Imunofluorescência indireta (RIFI)...
Prefeitura do Município de São Paulo
Secretaria Municipal da Saúde
Coordenadoria de Vigilância em Saúde - COVISA
2018
Leishmaniose Visceral Humana
Info
rme T
écn
ico
00
5/D
VE
/20
1806 de agosto
Município de São Paulo
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
Info
rme
Té
cn
ico
00
5/D
VE
/20
18
2
LE
ISH
MA
NIO
SE
VIS
CE
RA
L
DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA(casos suspeitos ou confirmados)CID 10: B – 55.0
Leishmaniose Visceral (LV) é uma infecção zoonótica que afeta o ser humano e
animais, causada por protozoário do gênero Leishmania. Pode evoluir a óbito em
mais de 90% dos casos em indivíduos não tratados.
1 - AGENTE ETIOLÓGICOProtozoário da família Tripanosomatidae, gênero Leishmania. Nas Américas, a
Leishmania infantum é a espécie comumente envolvida.
2 - RESERVATÓRIOSNa área urbana, o cão é a principal fonte de infecção. No ambiente silvestre, os
reservatórios são as raposas e os gambás.
3 - VETORESNo Brasil, duas espécies estão relacionadas com a transmissão: Lutzomyia
longipalpis e Lutzomyia cruzi. São conhecidos popularmente por mosquito-palha,
tatuquira, birigui, entre outros, dependendo da região geográfica.
4 - TRANSMISSÃOPicada dos vetores infectados pela Leishmania chagasi. Não ocorre transmissão
de pessoa a pessoa.
CICLO DA DOENÇA
cão infectado
fêmea do inseto
humano
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
Info
rme
Té
cn
ico
00
5/D
VE
/20
18
3
LE
ISH
MA
NIO
SE
VIS
CE
RA
L
5 - PERÍODO DE INCUBAÇÃONo homem, é de 10 dias a 2 anos, sendo a média de 2 a 6 meses.
No cão, é de 3 meses a vários anos, com média de 3 a 7 meses.
Indivíduos imunossuprimidos que apresentarem a doença podem ter se
contaminado há mais tempo, tendo assim um período de incubação muito maior
que o habitual.
6 - SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADECrianças e idosos são mais suscetíveis. Só uma pequena parte dos indivíduos
infectados desenvolve sinais e sintomas da doença.
Existe resposta humoral detectada através de anticorpos circulantes, que parecem
ter pouca importância como defesa. Os exames de imunidade celular ou humoral
permanecem reativos por longo período.
7 - MANIFESTAÇÕES CLÍNICASDoença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de
peso, astenia, fraqueza muscular, hepatoesplenomegalia e anemia, dentre outras.
Os pacientes com infecção inaparente, isto é, sem alterações clínicas, não são
notificados e não devem ser tratados.
Tem ocorrido o aumento de casos de coinfecção com HIV. O diagnóstico e manejo
encontram-se disponíveis em “Manual de recomendações para diagnóstico,
tratamento e acompanhamento de pacientes com a coinfecção Leishmania-HIV
(2011).”
Diagnósticos Diferenciais: enterobacteriose de curso prolongado (associação
de esquistossomose com salmonela ou outra enterobactéria), malária, brucelose,
febre tifoide, esquistossomose hepatoesplênica, forma aguda da doença de
Chagas, linfoma, mieloma múltiplo, anemia falciforme, entre outras.
8 - DIAGNÓSTICOBaseia-se em exames imunológicos e parasitológicos.
8.1 - Diagnóstico Imunológico - Pesquisa de anticorpos contra Leishmania:
Testes rápidos imunocromatográficos - atualmente, é o exame de primeira
escolha para os casos suspeitos de LV e deve solicitado para todos os casos
suspeitos, deixando claro no pedido que a suspeita é Leishmaniose Visceral.
Imunofluorescência indireta (RIFI) – consideram-se como positivas as
amostras reagentes a partir da diluição de 1:80. Nos títulos iguais a 1:40, com
clínica sugestiva de LV, recomenda-se a solicitação de nova amostra em 30 dias.
Lembrando que não é definitivo para o diagnóstico, pois pode haver reações
cruzadas com doenças causadas por outros tripanossomatídeos.
Ensaio imunoenzimático (ELISA) – Este teste não está disponível na rede
pública de saúde.
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
Info
rme
Té
cn
ico
00
5/D
VE
/20
18
4
LE
ISH
MA
NIO
SE
VIS
CE
RA
L
8.2 - Diagnóstico Parasitológico:
É o padrão ouro, feito pelo encontro de formas amastigotas do parasito, em
material biológico, obtido preferencialmente da medula óssea (mais seguro), do
linfonodo ou do baço. Este último deve ser realizado em ambiente hospitalar e em
condições cirúrgicas. Deve-se realizar, no material do aspirado, o exame direto,
isolamento em meio de cultura (in vitro), isolamento em animais suscetíveis (in
vivo).
ExAMES LV:
*A coleta deste volume de sangue permite a realização do TR e do RIFI, não precisa enviar 2 tubos.
Fonte: http://www.ial.sp.gov.br/ial/exames/biologia-medica (acesso 5/7/18).
ExAME
PERÍODO INDICADO PARA
COLETA
AMOSTRA
ORIENTAÇÕES
CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE
PRAzO MéDIO DE LIBERAÇÃO
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO
TESTE RáPIDO
(Imunocromatográfico)
PESqUISA DIRETA
(Parasitológico Direto)
REAÇÃO DE
IMUNOFLUORESCêNCIA
INDIRETA (RIFI)
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO
Na suspeita clínica
Aspirado de Medula Óssea, Linfonodo ou Baço.
Distender o material em 2 lâminas de borda fosca e
identificá-las.
À temperatura ambiente em porta lâminas.
Coletar 4 a 5 ml de sangue em tubo com gel separador (tampa amarela)*. Centrifugar antes de enviar.
Conservar em geladeira e transportar entre 2 a 8 °C com gelo reciclável em caixa isotérmica.
Sangue
2 dias úteis
5 dias úteis
15 dias úteis
ATENÇÃO:
Todas as amostras, tanto para exames imunológicos quanto
parasitológicos, devem ser encaminhadas ao laboratório de referência
em saúde pública do município de São Paulo, o Instituto Adolfo Lutz
(Endereço: Av. Dr. Arnaldo, 355, telefone: 3068 2800).
OBS: Títulos dos exames sorológicos podem persistir positivos por longo período,
mesmo após o tratamento. Assim, o resultado de um teste positivo, na ausência
de manifestações clínicas, não indica a instituição de terapêutica.
ATENÇÃO:
O teste rápido, no momento, é o exame de primeira escolha para todos
os casos supeitos de LV
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
Info
rme
Té
cn
ico
00
5/D
VE
/20
18
5
LE
ISH
MA
NIO
SE
VIS
CE
RA
L
9 - DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO E CONFIRMADO
CASO HUMANO SUSPEITO: Todo indivíduo proveniente de área com
ocorrência de transmissão, com febre e esplenomegalia, ou todo indivíduo
de área sem ocorrência de transmissão, com febre e esplenomegalia,
desde que descartados os diagnósticos diferenciais mais frequentes na
região.
CASO HUMANO CONFIRMADO:
CRITéRIO LABORATORIAL
Deverá preencher no mínimo um dos seguintes critérios:
Encontro do parasito no exame direto ou cultura;
Teste rápido positivo;
Imunofluorescência (RIFI) reativa com título de 1:80 ou mais, desde
que excluídos outros diagnósticos diferenciais.
CRITéRIO CLÍNICO - EPIDEMIOLÓGICO
Paciente proveniente de área de transmissão de leishmaniose visceral, com
suspeita clínica sem confirmação laboratorial, mas com resposta favorável
ao tratamento terapêutico.
Os casos confirmados podem ser classificados como:
Caso novo: confirmação da doença por um dos critérios acima descritos pela
primeira vez em um indivíduo ou o recrudescimento da sintomatologia após
12 meses da cura clínica, desde que não haja evidência de imunodeficiência.
Recidiva: recrudescimento da sintomatologia, em até 12 meses após cura
clínica.
10 - TRATAMENTOÉ indicado para todos os casos confirmados sintomáticos.
Os medicamentos utilizados são:
Antimoniato de N-metil glucamina (Glucantime®);
Anfotericina B Lipossomal
Desoxicolato de Anfotericina B.
Para a escolha do tratamento, consultar o Anexo 1, onde constam os critérios de
escolha de cada droga citada acima.
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
Info
rme
Té
cn
ico
00
5/D
VE
/20
18
6
LE
ISH
MA
NIO
SE
VIS
CE
RA
L
Se a droga indicada, considerando o Escore de Gravidade (Anexo 2) e os outros
critérios, for a Anfotericina B Lipossomal, as orientações para solicitar a liberação
do medicamento, encontram-se nos Anexos 3 e 4;
CRITéRIOS DE CURA
São essencialmente clínicos. O desaparecimento da febre é precoce e acontece
por volta do 5º dia de medicação; a redução da hepatoesplenomegalia ocorre
logo nas primeiras semanas. O ganho ponderal do paciente é visível, com retorno
do apetite e melhora do estado geral. Nessa situação, o controle por meio de
exame parasitológico ao término do tratamento é dispensável. O seguimento
do paciente tratado deve ser feito aos 3, 6 e 12 meses após o tratamento, e
na última avaliação, se permanecer estável, o paciente é considerado curado. As
provas sorológicas não são indicadas para o seguimento do paciente.
11 - NOTIFICAÇÃOA LV humana é uma doença de notificação compulsória na suspeita (Portaria de
Consolidação Nº 4, de 28 de Setembro de 2017 Anexo 1 do Anexo V). Todo caso
suspeito deve ser investigado de forma cuidadosa, especialmente em relação ao
local provável de infecção, ser realizado diagnóstico laboratorial e ser tratado
de forma adequada e oportuna.
A notificação é realizada pelo serviço de atendimento, por meio da Ficha de
Investigação da Leishmaniose Visceral do Sinan (Anexo 5) e deve ser encaminhada
para a UVIS de atendimento (clique aqui para consultar na sua região a Unidade
de Vigilância em Saúde - UVIS).
UVIS DE ATENDIMENTO:
Deve garantir as informações adequadas em relação ao atendimento do paciente,
com dados relativos aos antecedentes epidemiológicos, quadro clínico, dados
laboratoriais específicos e inespecíficos, tratamento e evolução. A ficha de
notificação deve estar preenchida de forma completa, acompanhada de relatório
se necessário. Deverá dar o suporte necessário ao serviço para a solicitação da
Anfotericina B Lipossomal. O serviço de atendimento deve preencher a Ficha de
Investigação de Casos Graves e Óbitos (Anexo 6), incluindo informações sobre o
tamanho do fígado e baço.
A UVIS de atendimento deve sempre encaminhar a notificação de casos suspeitos
de leishmaniose para o Núcleo de Doenças Transmitidas por Vetores e Outras
zoonoses, Divisão de Vigilância Epidemiológica - NDTVz/DVE/COVISA (email:
[email protected]) e UVIS de residência.
No caso de pacientes residentes em outro município, o NDTVZ enviará a notificação
para o CVE/SES ([email protected]). Após às 17h, finais de semana
e feriados, a notificação deve ser enviada também para o CIEVS (notifica@
prefeitura.sp.gov.br) e para a Central/CVE ([email protected]).
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
Info
rme
Té
cn
ico
00
5/D
VE
/20
18
7
LE
ISH
MA
NIO
SE
VIS
CE
RA
L
UVIS DE RESIDêNCIA:
Deverá complementar a investigação epidemiológica, especialmente em relação
ao local provável de infecção, acompanhamento do paciente e realizar a
investigação ambiental, em conjunto com a Divisão de Vigilância de Zoonoses
(DVZ). A UVIS de residência deverá encerrar o caso e completar o campo evolução
no prazo máximo de até 60 dias.
REFERêNCIA PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Instituto de Infectologia Emílio Ribas – Av. Dr. Arnaldo, 165 Cerqueira César:
no Pronto Socorro, com encaminhamento médico.
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
Info
rme
Té
cn
ico
00
5/D
VE
/20
18
8
LE
ISH
MA
NIO
SE
VIS
CE
RA
L
12 - REFERêNCIAS
1. Guia de Vigilância em Saúde: volume único (recurso eletrônico) / Ministério
da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação - Geral de
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – .2ª ed. atual. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2017.
2. Ofício Zoonoses/CVE/SES-SP N° 02/2016 de 06 de Abril de 2016.
3. Manual de recomendações para diagnóstico, tratamento e acompanhamento
de pacientes com a coinfecção leishmania-HIV Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. – 1. ed., rev. e ampl. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa 1
Sempre que possível, a confirmação da doença deve preceder o tratamento.
Porém, quando o diagnóstico sorológico ou parasitológico não estiver disponível
ou na demora da sua liberação, o tratamento deve ser iniciado.
O sistema de escores indicadores de gravidade disposto nos Quadros 4 e 5 do
Anexo 2 serve como um critério para decisão sobre o nível de atenção onde o
tratamento do paciente deverá ser realizado. Quando o escore clínico for maior
ou igual a 4, ou o escore clínico-laboratorial for maior ou igual a 6, o tratamento
deve ser realizado em âmbito hospitalar. Para os demais casos, a hospitalização
do paciente é opcional.
O tratamento engloba terapêutica específica e medidas adicionais, como
hidratação, antitérmicos, antibióticos, hemoterapia e suporte nutricional. Exames
laboratoriais e eletrocardiográficos deverão ser realizados durante o tratamento
para acompanhar a evolução e identificar possível toxicidade medicamentosa.
O antimonial pentavalente tem a vantagem de poder ser administrado no nível
ambulatorial, o que diminui os riscos relacionados à hospitalização.
A anfotericina B lipossomal é a única opção no tratamento de gestantes e de
pacientes que tenham contra-indicações ou que manifestem toxicidade ou
refratariedade relacionada ao uso dos antimoniais pentavalentes.
O antimoniato de N-metil glucamina, geralmente, é o fármaco de
primeira escolha para o tratamento da LV, exceto em algumas situações, nas
quais se recomenda o uso da anfotericina B, prioritariamente em sua formulação
lipossomal.
ANexO 1 ReSUMO De OPÇÕeS De TRATAMeNTO PARA LeISHMANIOSe VISCeRAL NO MSP
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa 2
Indicações para utilização da anfotericina B lipossomal - inclui pacientes
que atendam a pelo menos um dos critérios abaixo:
Idade maior ou igual a 1 ano e menor ou igual a 10 anos (critério de
liberação pela SES-SP);
Idade menor que 1 ano;
Idade maior que 50 anos;
Escore de gravidade: clínico > 4 ou clínico-laboratorial > 6;
Insuficiência renal;
Insuficiência hepática;
Insuficiência cardíaca;
Intervalo QT corrigido maior que 450ms;
Uso concomitante de medicamentos que alteram o intervalo QT;
Hipersensibilidade ao antimonial pentavalente ou a outros
medicamentos utilizados para o tratamento da LV;
Infecção pelo HIV;
Comorbidades que comprometem a imunidade;
Uso de medicação imunossupressora;
Falha terapêutica ao antimonial pentavalente ou a outros
medicamentos utilizados para o tratamento da LV;
Gestantes.
Nas situações em que o paciente apresente hipersensibilidade ou falha terapêutica
ao antimonial pentavalente e não se enquadre em nenhum dos critérios de
indicação para utilização da anfotericina B lipossomal, poderá ser adotado como
alternativa terapêutica o desoxicolato da anfotericina B.
Os Quadros 1 a 3 apresentam os resumos para o tratamento da LV utilizando
antimoniato de N-metil glucamina, anfotericina B lipossomal e o desoxicolato de
anfotericina B.
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa 3
Quadro 1 - Resumo do tratamento de leishmaniose visceral (LV) com antimoniato
de N-metil glucamina (Glucantime®)
Quadro 2 – Resumo do tratamento de leishmaniose visceral (LV) com anfotericina
B lipossomal (em pacientes com HIV/AIDS, consultar recomendações citadas
abaixo deste quadro)
Na impossibilidade de uso de anfotericina B lipossomal, os pacientes de LV com maior risco de óbito podem ser tratados com o antimoniato de N-metil glucamina. Nesse caso, deve-se garantir rigoroso acompanhamento de possíveis eventos adversos ou complicações secundárias as comorbidades, uma vez que a sua resposta terapêutica parece ser mais demorada.
Ampolas de 5mL contendo 1.500mg (300mg/mL) de antimoniato de N-metil glucamina, equivalentes a 405mg (81mg/mL) de antimônio pentavalente (Sb+5).
20mg/Sb+5kg/dia, por via endovenosa ou intramuscular, uma vez ao dia, por no mínimo 20 e no máximo 40 dias. A dose prescrita refere-se ao antimônio pentavalente (Sb+5). Dose máxima de 3 ampolas ao dia.
Endovenosa ou intramuscular. Administrar preferencialmente por via endovenosa lenta. A dose poderá ser diluída em soro glicosado a 5% (100mL) para facilitar a infusão endovenosa.
Artralgias, mialgias, inapetência, náuseas, vômitos, plenitude gástrica, epigastralgia, pirose, dor abdominal, dor no local da aplicação, febre, cardiotoxicidade, hepatotoxicidade, nefrotoxicidade e pancreatite.
Monitorar enzimas hepáticas, função renal, amilase e lipase sérica. Em pacientes com idade maior que 40 anos ou que tenham antecedentes familiares de cardiopatia, deve-se realizar eletrocardiograma no início, durante (semanalmente) e ao final do tratamento para monitorar o intervalo QT corrigido, arritmias e achatamento da onda T.
Indicação
Apresentação
Dose e via de aplicação
Administração
eventosadversos
Recomendações
Frasco/ampola com 50mg de anfotericina B lipossomal liofilizada.
3mg/kg/dia, durante 7 dias, ou 4mg/kg/dia, durante 5 dias em infusão venosa, em uma dose diária.
Reconstituir o pó em 12mL de água estéril para injeção, agitando vigorosamente o frasco por 15 segundos, a fim de dispersar completamente a anfotericina B lipossomal.Obtém-se uma solução contendo 4mg/mL de anfotericina B lipossomal. Essa solução pode ser guardada por até 24 horas à temperatura de 2 °C a 8 °C. Rediluir a dose calculada na proporção de 1mL (4mg) de anfotericina B lipossomal para 1mL a 19mL de soro glicosado a 5%. A concentração final será de 2mg a 0,2mg de anfotericina B lipossomal/mL.A infusão deverá ser iniciada em, no máximo, 6 horas após a diluição final.
30 a 60 minutos.
Febre, cefaleia, náusea, vômitos, tremores, calafrios e dor lombar.
A anfotericina B lipossomal deve ser mantida sob refrigeração (temperatura de 2 °C a 8 °C) e protegida contra a exposição à luz. Esses cuidados não são necessários durante o período de infusão. Monitorar função renal, potássio e magnésio séricos. Repor potássio, quando indicado. Seguir as orientações quanto à diluição e ao tempo de infusão. Em casi de eventos adversos durante a infusão do medicamento, administrar antitérmicos ou anti-histamínicos meia hora antes da infusão, evitando o uso de ácido acetilsalicílico.Na disfunção renal, com níveis de cratinina duas vezes acima do maior valor de referência, o tratamento deverá ser suspenso por 2 a 5 dias e reiniciado em dias alternados, quando os níveis de creatinina diminuirem
Apresentação
Diluição
Dose e via de aplicação
Tempo de infusão
eventos adversosmais frequentes
Recomendações
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa 4
Recomendações de Dose de Anfotericina B Lipossomal para Tratamento da
Leishmaniose Visceral de pacientes HIV/AIDS (recomendação do MS a partir de
2015)*
1 - Dose preconizada para tratamento de pacientes HIV/AIDS:
4 mg/kg por 5 dias, seguida de uma dose semanal por 5 semanas, num total de 10
dias de tratamento. Exemplo: paciente de 50 kg de peso, cálculo=4mg x 50 kg x
10 dias/50mg por frasco = 40 frascos.
2 - Dose preconizada para Profilaxia Secundária de paciente HIV, CD4<350
células e episódio prévio de Leishmaniose Visceral:
3 a 5 mg/kg, dose mensal ou quinzenal. Ex; paciente de 55 kg, com pedido de 4mg
para profilaxia quinzenal, cálculo= 4mg x 55 kg /50mg por frasco = 4,4 frascos,
sendo liberados para cada semana 5 frascos.
Como a indicação é quinzenal para 3 meses, são liberados para 6 dias de tratamento,
ou seja, 5 frascos por semana x 6 dias = 30 frascos.
OBSeRVAÇÕeS
1. Nas demandas de profilaxia secundária é liberada a medicação para um período
de 3 meses, ou seja, se a indicação da utilização for quinzenal o total de doses
liberadas são para 6 dias, já se o período for mensal, devemos liberar o número de
frascos para 3 dias de tratamento.
2. Toda solicitação de profilaxia secundária para paciente HIV deve ser digitada no
Formsus, obedecendo as seguintes orientações:
Campo 17 – Descrição da história clínica do paciente: paciente HIV/AIDS e tratamento
prévio para LV, sendo indicado profilaxia secundária devido imunossupressão
(informar valor do último CD4+)
Campo 18 – Exame clínico: preencher a opção “Sem sinais e sintomas (profilaxia
secundária de pacientes coinfectados Leishmania/HIV)”
Campo 48, 52 e 53 – preencher como “Não realizado”
Campo 56 – outros exames: favor inserir resultado do último CD4.
*Recomendações transcritas do Ofício Zoonoses/CVe/SeS-SP Nº 02/2016 de
06 de Abril de 2016.
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa 5
Quadro 3 – Resumo do tratamento de leishmaniose visceral (LV) com desoxicolato
de anfotericina B
Fonte: Guia de Vigilância em Saúde: volume único (recurso eletrônico) / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – .2ª ed. atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
Frasco com 50mg de desoxicolato sódico de anfotericina B liofilizada.
1mg/kg/dia por infusão venosa, durante 14 a 20 dias.A decisão quanto à duração do tratamento deve ser baseada na evolução clínica, considerando a velocidade da resposta e a presença de comorbidades.Dose máxima diária de 50mg.
Reconstituir o pó em 10mL de água destilada para injeção. Agitar o frasco imediatamente até que a solução se torne límpida. Essa diluição inicial tem 5mg de anfotericina B/mL e pode ser conservada à temperatura de 2 °C a 8 °C e protegida da exposição luminosa por, no máximo, uma semana, com perda mínima de potência e limpidez. Para preparar a solução para infusão, é necessária uma nova diluição. Diluir cada 1mg (0,2mL) de anfotericina B da solução anterior em 10mL de soro glicosado a 5%.A concentração final será de 0,1mg/mL de anfotericina B.
2 a 6 horas.
Febre, cefaleia, náusea, vômitos, hiporexia, tremores, calafrios, flebite, cianose, hipotensão, hipopotassemia, hipomagnesemia e alteração da função renal.
A anfotericina B pode ser mantida sob refrigeração (temperatura de 2°C a 8 °C) e protegida da exposição à luz. Esses cuidados não são necessários durante o período de infusão (GR-A). Monitorar função renal, potássio e magnésio séricos (GR-A).Repor potássimo quando indicado. Seguir as orientações quanto à diluição e ao tempo de infusão.Em caso de eventos adversos durante a infusão do medicamento, administrar antitérmicos ou anti-histamínicos meia hora antes da infusão, evitando o uso de ácidos acetilsalicílico.Na disfunção renal, com níveis de creatinina acima de duas vezes o maior valor de referência, o tratamento deverá ser suspenso por 2 a 5 dias e reiniciado em dias alternados, quando os níveis de creatinina reduzirem.
Apresentação
Diluição
Dose e via de aplicação
Tempo de infusão
eventos adversosmais frequentes
Recomendações
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa 1
Os modelos de prognóstico foram construídos pela adição de variáveis clínicas ou
de variáveis clínicas e laboratoriais, ponderadas pela força da associação estatística
para a morte em pacientes com diagnóstico de leishmaniose visceral – Teresina,
2005-2008.
O estudo de validação desses modelos identificou que os pacientes com diagnóstico
suspeito ou confirmado de LV com pontuação maior ou igual a 4, baseados
apenas nos critérios clínicos, ou com pontuação maior ou igual a 6, baseados
nos critérios clínicos e laboratoriais, são os que apresentam risco aumentado de
evoluir para óbito.
Anexo 2 escore de GrAvidAde pArA LeishmAniose viscerAL (Lv)
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa 2
Quadro 4 – pacientes com menos de 2 anos de idade
Quadro 5 – pacientes com mais de 2 anos de idade
variável
idade
sangramento
Aids
edema
icterícia
dispneia
infecção bacteriana
insuficiência renalª
pontuação máxima
Leucócitos abaixode 1.500/mm³
plaquetas abaixode 50.000/mm³
2-20 anos - -
1
2
1
2
1 1
2 2
3 3
2 3
1 1
1
1
1
11
-
-
-
1
1
1
20
2
3
3
20-40 anos
>40 anos
1-2 sítios
3-4 sítios
5-6 sítios
ªTaxa de filtração glomerular abaixo de 60mL/min/m² ou creatinina sérica acima dos níveis superiores para a idade.
Fonte: Guia de Vigilância em Saúde: volume único (recurso eletrônico) / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – .2ª ed. atual. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
variável
idade
sangramento
edema
icterícia
dispneia
pontuação máxima
AsT ou ALT acima de 100UK/Lª
<12 meses 1 1
0 0
1 1
2 2
4 4
1 2
1 -
1 1
- 3
8 11
>12 meses
1-2 sítios
3-4 sítios
5-6 sítios
peso da variável no modelo clínico
peso da variável no modelo clínico
peso da variável no modelo clínico e laboratorial
peso da variável no modelo clínico e laboratorial
*AST - aspartato aminotransferase; ALT - alanina aminotransferase.
Anexo 3 - Fluxograma para o MSP de solicitação e liberação da Anfotericina B Lipossomal para tratamento de pacientes com Leishmaniose Visceral
Pacientes que atendam os seguintes critérios:• Escore de gravidade: clínico ≥ 4 ou clínico-laboratorial ≥
6 (Ver Anexo 2); • Intervalo QT corrigido no exame eletrocardiográfico
maior que 450 milissegundos (ms);• Uso concomitante de medicamentos que alteram o
intervalo QT;• Hipersensibilidade ao antimoniato de N-metil glucamina
ou a outros medicamentos utilizados para o tratamento da leishmaniose visceral;
• Comorbidades que comprometem a imunidade;• Uso de medicação que compromete a imunidade;• Falha terapêutica ao antimoniato de N-metil glucamina
ou a outros medicamentos utilizados para o tratamento da leishmaniose visceral;
• Insuficiência renal, hepática e cardíaca;• Transplantados cardíacos, renais ou hepáticos;• Gestantes;• Infecção pelo HIV;• Idade menor que 1 ano;• Idade maior que 50 anos.
Hospital • Preenche Ficha de Investigação-FIE de LV (Anexo 5);• Preenche Ficha de Solicitação de Anfotericina B
Lipossomal (Anexo 4), obedecendo critérios acima e doses preconizados: 4mg/Kg durante 5 dias ou 3mg/kg durante 7 dias em infusão venosa, em uma dose diária (Anexo 1).
• Encaminha as 2 fichas preenchidas para UVIS de referência.
Divisão de Zoonoses/CVE:Encaminhará cópia da liberação para NDTVZ/DVE/COVISA, que digitará o Anexo 4 na plataforma Formsus e enviará cópia para a UVIS de Referência e Divisão de Zoonoses/CVE ([email protected])
UVIS de referência • Digita FIE no SINAN• Após avaliar critério e dose, encaminhar Anexos 4 e 5 em pdf para DTVZ/DVE/COVISA ([email protected]) 2ª a 6ª das 7h00 as 17h00*
NDTVZ/DVE/COVISA• Encaminhar cópia dos Anexos 4 e 5 para Divisão de Zoonoses/CVE ([email protected]) 2ª a 6ª das 7h00 as 17h00*
*Importante:Após às 17:00, finais de semana e feriados os HOSPITAISdeverão encaminhar diretamente a solicitação a Central - CVE via telefone: 0800 555 466 / 3066- 8132 (fax) e via e-mail [email protected], com cópia para UVIS dereferência, para o NDTVZ ([email protected]) e para o CIEVS ([email protected]), e aguardar confirmação de liberação via e-mail para realizar a retirada
Paciente que atenda o critério:• Idade ≥ 1 ano e ≤ 10 anos
Hospital • Preenche Ficha de Investigação-FIE de LV (Anexo 5);• Preenche Ficha de Solicitação de Anfotericina B Lipossomal (Anexo 4), obedecendo o critério acima e doses preconizados: 4mg/Kg, durante 5 dias ou 3mg/kg durante 7 dias durante 7 dias em infusão venosa, em uma dose diária (Anexo 1). • Encaminhar as 2 fichas preenchidas para UVIS de referência.
UVIS de referência • Digita FIE no SINAN• Após avaliar critério e dose, encaminhar Anexos 4 e 5 em pdf para NDTVZ/DVE/COVISA ([email protected]) 2ª a 6ª das 7h00 as 17h00*
NDTVZ/DVE/COVISA• Encaminha cópia dos Anexos 4 e 5 para Div.Zoonoses/CVE ([email protected]) 2ª a 6ª das 7h00 as 17h00*
FARMÁCIA do Instituto de Infectologia Emilio Ribas)-Av Dr. Arnaldo, 165• Disponibilizará Anfotericina B Lipossomal para o Hospital solicitante, que irá retirar a medicação, após a confirmação e liberação recebida por e-mail, levando caixa térmica e receita em 2 vias
Fluxo A (Ministério da Saúde)
Fluxo B(Secretaria de Estado da Saúde - SP)
Informe 2018
NÃO DIGITAR NA PLATAFORMA FORMSUS
Após às 17 hs, finais de semana / feriados os Hospitais diretamente a solicitação a Central - CVE : telef: 0800 5554 66 / 3066-81-32 (fax) ou via e-mail [email protected] Divisão de Zoonoses/ CVE Divisão de Zoonoses/ CVE
FARMÁCIA do Insituto de Infectologia Emilio Ribas - Av Dr. Arnaldo, 165 Disponibilizará Anfotericina B Lipossomal para o Hospital solicitante, que irá retirar a medicação, após a confirmação e liberação recebida por e-mail, levando caixa térmica e receita em 2 vias;
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
ANEXO 4
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Setor Comercial Sul, Quadra 04, Bloco A, 2º andar Brasília/DF - CEP 70.304-000
Fax: (61) 3213-8140 Tel.: (61) 3213-8153
E-mail: [email protected]
Ficha de solicitação de anfotericina B lipossomal para pacientes com leishmaniose Número da ficha: ______/_____ (Para uso do Ministério da Saúde)
Número da notificação no Sinan: ________________(Solicitar ao serviço de vigilância epidemiológica)
Data da solicitação: ______/______/_______
Forma clínica:
( ) Leishmaniose visceral
( ) Leishmaniose tegumentar cutânea
( ) Leishmaniose tegumentar difusa
( ) Leishmaniose tegumentar mucosa
INSTITUIÇÃO SOLICITANTE
Hospital ou instituição: ___________________________________________________________________________
Médico solicitante: ______________________________________________________________________________
CRM: ____________ Telefone: (_____)_______________________ Celular: (_____)_________________________
Responsável pelo recebimento: ____________________________________________________________________
Cargo: ____________ Telefone: (_____)____________________ Celular: (_____)___________________________
Endereço para entrega: ___________________________________________________________________________
CEP: _________________ Cidade: ___________________________ UF: _______
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome do paciente: __________________________________________________________________
Nome da mãe: ______________________________________________________________________
Data de nascimento: ____/____/_______ Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Peso: ______ kg
Município de residência: ________________________________ UF: ______
DADOS CLÍNICOS ATUAIS (Descreva brevemente a história clínica do paciente, como internações, exames
laboratoriais anteriores, entre outros):
Início dos sinais e sintomas: ______/_______/__________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Exame Clínico:
( ) Febre
( ) Esplenomegalia
( ) Hepatomegalia
( ) Palidez
( ) Desnutrição grave
( ) Diarreia
( ) Icterícia
( ) Fenômenos hemorrágicos
( ) Edema localizado
( ) Edema generalizado
( ) Arritmia cardíaca
( ) Vômitos
( ) Dispneia
( ) Outros: ____________________
Doenças associadas:
( ) Ausente
( ) Doença renal
( ) Doença cardíaca
( ) Doença hepática
( ) HIV/AIDS
( ) Infecção bacteriana. Especificar:_________________
Outras:_________________________________________
TRATAMENTOS ESPECÍFICOS PARA LV
( ) Virgem de tratamento
( ) Antimoniato de N-metil Glucamina:
Dosagem: _____mg/Sb+5/kg/dia nº de doses: _____ nº de esquemas:____
( ) Desoxicolato de anfotericina B:
Dosagem: _____mg/kg/dia nº de doses: _____ nº de esquemas:____
( ) Anfotericina B lipossomal:
Dosagem: _____mg/kg/dia nº de doses: _____ nº de esquemas:____
EXAMES COMPLEMENTARES ATUAIS
Hemácias: _______x106
Hematócrito: _______%
Hemoglobina: ____ g/Dl
Plaquetas: _______ mm³
Leucócitos: ______ mm³
Neutrófilos:_______ mm³
AST/TGO: _______ U/L
ALT/TGP: _______ U/L
Bilirrubina total: ______mg/dL
Bilirrubina direta:______ mg/dL
Ativ. de protrombina: ____ %
Albumina: _____ g/dL
Globulina: _____ g/dL
Ureia: _____mg/dL
Creatinina: ____ mg/dL
Outros: ____________________________________________________________________________
EXAME PARASITOLÓGICO: Data do exame: ____/____/______
Aspirado de medula: ( ) Positivo ( ) Negativo Outro:_________________ ( ) Positivo ( ) Negativo
EXAME SOROLÓGICO: Data do exame: ____/____/______
RIFI (diluição): ____________ Teste rápido: ___________ Elisa: ____________
Outro:____________________________ ( ) Positivo ( ) Negativo
OUTROS EXAMES (Ex: PCR)_______________________________ Data do exame: ___/____/______
CRITÉRIO DE INDICAÇÃO DA ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL
( ) Idade menor que 1 ano
( ) Idade maior que 50 anos
( ) Insuficiência renal
( ) Insuficiência hepática
( ) Insuficiência cardíaca
( ) Transplantados, cardíacos, renais ou hepáticos;
( ) Intervalo QT corrigido maior que 450 ms
( ) Uso concomitante de medicamentos que alteram o intervalo QT
( ) Hipersensibilidade ao antimonial pentavalente ou a outros medicamentos utilizados para o tratamento da LV
( ) Infecção pelo HIV (tratamento)
( ) Infecção pelo HIV (profilaxia secundária)
( ) Comorbidades que comprometem a imunidade. Qual?__________________________________
( ) Uso de medicação que compromete a imunidade. Qual?_________________________________
( ) Falha terapêutica ao antimonial pentavalente ou a outros medicamentos utilizados para o tratamento da LV
( ) Gestantes
( ) Escore de gravidade clínico ≥ 41 Informar valor:_______________________
( ) Escore de gravidade clínico-laboratorial ≥ 61 Informar valor:________________
Dose prescrita: __________mg/kg/dia Dias de tratamento__________ Número de ampolas: _________
____________________________________
(Assinatura e carimbo do médico)
1 Os escores de gravidade estão descritos no manual de leishmaniose visceral : recomendações clínicas para redução da letalidade, que
poderá ser acessado no link: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1561
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
ANEXO 5
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
ANEXO 6
DATA:
AGRAVO(S):
NOME:
IDADE: SEXO:
Endereço: CEP:
História Resumida :
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
Data 1º sintomas:
Unidade Notificante:
SUVIS de notificação:
Prova do Laço:
SUVIS de residência:
( ) positiva ( ) negativa
Distrito administrativo:
Situação de risco:
Petéquias/Equimoses:
Sangramentos:
FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE CASOS GRAVES E ÓBITOS
SINAN(S):
Telefone:
( ) sim ( ) não
( ) não ( ) sim
( ) sim ( ) não
Principais exames:
Atendimento anterior (local, data e conduta)
Teve sangramento pulmonar visível?
Dispnéia importante
( ) pela cânula de entubação.
Internação (se positivo, local com data):
LINF TÍPICOS
Sangramentos:
BASTÕES
SEGMENTADOS
EOSINÓ
BASOF
MIELOCITOS
NEUTROF
METAMIEL
Hemácias
HB
HT
Leucócitos
MIELOB
PROMIEL
LINF ATÍPICOS
MONÓCITOS
PLAQUETAS
Exame / Data
PLAQUETAS
Liquor
GLICOSE
UREIA
CREATININA
NA
MAGNÉSIO
Proteinas Totais
ALBUMINAS
GLOBULINAS
K
CALCIO
Calcio ionizado
FOSFORO
BT
BI
BD
AMILASE
RELAÇÃO A/G
CPK
TGO (AST)
TGP(ALT)
CULTURA URINA
hemocultura
Admissão em UTI? ( ) não ( ) sim
( ) não ( ) sim
( ) não ( ) sim
Diálises ( ) não ( ) sim
Evolução: Data de alta: Data de óbito:
Dia do início:
quanto tempo entubado?:Dia do início:Entubação?
Qual antibiótico?Utilizou antibiótico?
Providências tomadas (anotar
com quem foi falado, telefone,o que foi
solicitado e prazo para retorno da
informação)
Sorologia
USG
LCR
hemocultura
RX torax
Gasometria
TRATAMENTO:
Maiores Informações :
Gerência do Centro de Controle de Doenças - CCD
Telefone: 33978315 e 3397831433978315 e 33978314
email: [email protected]
www.prefeitura.sp.gov.br/covisa