INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · Nesta temporada, que começou no dia 16 de dezembro até...
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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 03/2017 (15/01/2017 a 21/01/2017)
EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 03/2017
(15/01/2017 a 21/01/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 25/01/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de
Situação em Saúde
COMENTÁRIOS:
Mais duas cidades paranaenses integram a lista de municípios infestados pelo
mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da febre chikungunya.
Com a inclusão de São João e Vitorino, ambos da região Sudoeste, o Paraná
passa a ter 315 cidades com infestação confirmada do mosquito.
O dado é preocupante, pois revela que oito em cada dez municípios
paranaenses já registram a presença do Aedes aegypti em dependências
domiciliares.
Levando em conta a evolução da lista de municípios infestados, fica claro que o
mosquito da dengue tem se espalhado pelo Paraná e hoje já atinge regiões que
historicamente nunca haviam identificado sua presença. Este é o caso do litoral,
que teve Paranaguá como o centro de uma das maiores epidemias que já
aconteceram na história do Estado.
Em 2010, o Paraná registrava 273 municípios infestados. A grande maioria
estava concentrada nas regiões Norte, Noroeste e Oeste. Agora o mosquito se
espalhou para outras regiões também.
PREVENÇÃO - Para conter o avanço do mosquito, a principal recomendação é
reforçar as ações de eliminação manual de potenciais criadouros, tanto em casa
quanto nos quintais. Atualmente, quase metade dos criadouros encontrados
pelas equipes de saúde é considerado lixo, como copos descartáveis, garrafas
pet, sacolas e outros materiais recicláveis. O ideal é que as pessoas adotem uma
rotina semanal de limpeza em suas residências.
NÚMEROS - De acordo com o último boletim informativo da Secretaria da
Saúde, o Paraná contabiliza 439 casos de dengue, 14 de zika e três de
chikungunya. Até o momento, nenhuma morte relacionada a essas doenças foi
registrada. Os números referem-se ao novo período epidemiológico, de agosto
de 2016 até agora.
.
Fonte: SESA
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 25/01/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação
em Saúde
COMENTÁRIOS:
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue com
dados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semana
epidemiológica 31/2016 (primeira semana de agosto) a 03/2017.
Foram notificados no referido período 13.173 casos suspeitos de dengue, dos quais
439 foram confirmados e 9.260 foram descartados. Os demais estão em
investigação.
A incidência no Estado é de 3,43 casos por 100.000 hab. (383/11.163.018 hab.),
considerada baixa pelo Ministério da Saúde (número de casos autóctones menor do
que 100/100.000 habitantes).
Houve 383 casos autóctones nesse período. Os municípios com maior número de
casos notificados são Londrina (2.670), Paranaguá (1.229) e Maringá (1.199), e os
com o maior número de casos confirmados são Maringá (91), Londrina (54) e
Paranaguá (34) .
DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 03/2017* PERÍODO 2016/2017
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 295
REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22
MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 88
REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 21
MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 68
REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (01ª, 05ª, 07ª, 08ª,
09ª, 10ª, 11 ª,12ª, 13ª, 14ª,15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 20ª e 22ª ) 16
TOTAL DE CASOS 439
TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 383
TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 56
TOTAL DE NOTIFICADOS 13.173
CLASSIFICAÇÃO FINAL98
CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO
TOTAL
Laboratorial
(%)
Clínico-
epidemiológico
(%)
Dengue 435 (100%) - 435
Dengue com Sinais de Alarme
(DSA) 3 (100%) - 3
Dengue Grave (D G) 1 (100%) - 1
Descartados - - 9.260
Em andamento/investigação - - 3.474
Total 439 (3,3%) - 13.173
Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,
semana 31/15 a 03/2017.
.
Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000
habitantes,Paraná – semana 31 a 03/2017*.
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 25/01/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
.
Fonte: Laboclima/UFPR
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 25/01/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
.
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Local de ocorrência: Litoral do Paraná
Data da informação: 23/01/2017
Origem da informação: Corpo de Bombeiros do Paraná e SESA-PR –
RELATÓRIO - SERVIÇO DE PRAIA --- OPERAÇÃO VERÃO 2015/2016
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Nesta temporada, que começou no dia 16 de dezembro até 03/01/2017, foram
registrados 23.016 casos de queimaduras por águas-vivas no litoral do estado
até o dia 23/01, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
A maioria das queimaduras ocorreu nas praias de Matinhos e Pontal do
Paraná, onde foram registrados 9.072 e 9.245 casos, respectivamente. Em
Guaratuba houve 4.671 ocorrências e em Paranaguá 28.
Apesar do grande número, de acordo com o Corpo de Bombeiros, não houve
nenhuma queimadura grave e todos os banhistas foram atendidos no local e
não precisaram ser encaminhados aos hospitais da região.
O atendimento feito pelos bombeiros, em que se aplica vinagre na lesão, é o
ideal quando o caso não é grave. Outra atitude pode ser limpar o local sem
esfregar com a água do próprio mar – ideal nesses casos. Diferentemente da
água salgada, água mineral ou água doce não devem ser utilizadas na lesão,
já que ativam as micropartículas de veneno.
O ideal é que o banhista sempre questione um guarda-vidas sobre a situação
da água naquele momento para saber se foi registrada alguma ocorrência
naquele local. Caso a resposta seja positiva, é melhor evitar entrar na água.
Se mesmo assim acontecer um acidente, o melhor a fazer é encontrar um
posto dos Bombeiros para que os primeiros-socorros sejam feitos. Se a
queimadura for mais grave, deve-se procurar um posto de atendimento
médico, onde as equipes passaram por capacitação para atender pessoas
queimadas por águas-vivas e caravelas durante o verão.
.
Fonte: www.google.com.br
EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 03/2017
(15/01/2017 a 21/01/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 23/01/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
O sabonete antisséptico Cinord foi proibido pela Anvisa na segunda-feira (16/01). De acordo
com autoridades sanitárias da Agência, o produto fabricado pela Cinord Sudeste Química
Ltda., era comercializado com a formulação de um registro já vencido. Além disso, a
formulação do sabonete possuía a concentração de um conservante químico acima do
permitido pela legislação sanitária.
O produto teve, portanto, a fabricação, distribuição, comercialização e uso proibidos. A
Agência Sanitária declarou ainda o recolhimento de todo o estoque no mercado do cosmético
em questão. A resolução RE 115/17 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A alteração na cor de amostras de três lotes motivou a suspensão do comércio do
medicamento Riohex (Digliconato de Clorexidina). Os lotes R1505789 e R1505714 do
Rihex 2% 100mL e o lote R1601068 do Riohex 4% 100mL, ambos fabricados por Indústria
Farmacêutica Rioquímica Ltda., foram suspensos pela Agência.
A empresa fabricante dos antissépticos tópicos é responsável pelo recolhimento do estoque
dos lotes em questão.
Antibiótico falsificado
A empresa United Medical Ltda., fabricante e detentora do registro do medicamento
Ambisome 50mg, identificou no mercado lotes falsificados do antifúngico. Unidades do lote
006404 do Ambisome (Anfotericina B - Lipossomal) 50 mg apresentaram características
diferentes do original. De acordo com empresa, unidades do medicamento apresentaram
informações divergentes das constantes na embalagem original quanto ao prazo de validade.
A Anvisa determinou a apreensão e inutilização, em todo o território nacional, das unidades do
lote 006404 do antibiótico Ambisome.
Tais medidas sanitárias foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19/01).
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 23/01/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
A Anvisa suspendeu o produto químico Gávea Solucar, que está sem registro
desde 2014. A vigilância sanitária municipal de Criciúma (SC) denunciou a
comercialização do produto fabricado pela empresa Gávea Química do Brasil
Ltda. O produto é utilizado para limpar pneus, motores, chassis, equipamentos
pesados, borrachas, carrocerias de madeira, máquinas agrícolas e também na
limpeza de pisos, paredes e valetas com acúmulo de óleos e graxas.
A Gerência de Saneantes informa que os produtos fabricados após agosto de
2014 estão irregulares e devem ser recolhidos do mercado. Diante disso, a
Anvisa proíbiu a fabricação, distribuição, comercialização e o uso do Gávea
Solucar.
Rotulagem irregular
A Anvisa proibiu também a distribuição, comercialização e uso da soda
cáustica Astolli, produzida pela empresa Astolli Indústria e Comércio Ltda.
na sexta-feira (20/01). O motivo é a divergência na informação do prazo de
validade do produto. A Astolli informava em sua rotulagem o prazo de validade
de 36 meses. No entanto, o registro do produto junto à Anvisa apresenta prazo
de apenas 24 meses.
A resolução RE 122/17, publicada no Diário Oficial da União (DOU),
determinou que a empresa Astol Indústria e Comércio LTDA promova o
recolhimento do estoque da soda cáustica presente no mercado.
Fonte: www.google.com.br
Lowest Indústria Química Eireli JJ Guimarães Produtos de Limpeza e Transportes
Água sanitária Lowest Facimol JJ Guimarães
Desinfetantes Lowest: Fresh lemon, Pinho,
Lavanda, Brisa do mar e Floral Água sanitária JJ Guimarães
Sabotes líquidos de todas as fragrâncias Lowest Facimol JJ Guimarães
Pasta mecânica 1 e 2kg Lowest Desengordurante JJ Guimarães
Como medida de interesse sanitário, a Anvisa suspendeu diversos produtos
saneantes em todo o território nacional. Determinou a suspensão da fabricação,
distribuição, divulgação, comercialização e uso de produtos de limpeza em todo
território nacional, em razão das fórmulas que estavam sendo comercializadas não
corresponderem às registradas pelas empresas JJ Guimarães de Limpeza e
Transportes Ltda e Lowest Indústria Química Eireli. Os produtos suspensos
são:
De acordo com as resoluções publicadas na sexta-feira (20/01) as empresas
responsáveis pelos produtos deverão recolher o estoque existente no mercado.
Naftalina irregular
A Anvisa proibiu ainda a comercialização do
produto Naftalina em Bolas Santo Antônio.
O saneante não possuía registro e a empresa
fabricante, a Indústria de Velas Santo
Antônio, não possuía Autorização de
Funcionamento junto à Agência.
Além da proibição da fabricação, distribuição,
divulgação e uso do produto, a Anvisa
determinou a apreensão do estoque existente
no mercado. As medidas sanitárias foram
publicadas na página da Imprensa Nacional.
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 24/01/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS:
Nesta terça-feira (24), o Ministério da Saúde registrou 438 casos suspeitos de febre
amarela e 89 mortes. Do total, 364 casos permanecem em investigação, 70 foram
confirmados e quatro descartados. Das 89 mortes notificadas, 40 foram confirmadas e 49
permanecem em investigação. Os casos foram registrados em Minas Gerais, Espírito
Santo, Bahia, São Paulo e Distrito Federal.
Minas Gerais é o estado com o maior número de registros até o momento. Foram 404
casos suspeitos em 40 municípios, incluindo casos notificados pelos estados da Bahia,
Espírito Santo, São Paulo e Distrito Federal, com local provável de infecção em Minas
Gerais. Do total de 66 casos confirmados, 37 evoluíram para óbitos. Outras 47 mortes
continuam em investigação, incluindo um óbito notificado pelo Distrito Federal, com local
provável de infecção em Minas Gerais. No total, são 84 óbitos notificados no estado. Para
auxiliar na intensificação da imunização em Minas Gerais, o MS enviou ao estado 2,4
milhões de doses extras contra febre amarela.
O MS esclarece que acompanha todos os estudos e avaliações em andamento que
analisam o surto de febre amarela em Minas Gerais. Até o momento, não há nenhuma
evidência que associe o acidente de Mariana (MG) com os casos de febre amarela no
estado de Minas Gerais.
O Espírito Santo notificou 22 casos em 14 municípios, e dois óbitos. Dos 22 registros,
apenas um caso foi confirmado, que não evoluiu para óbito. Os outros 21 permanecem em
investigação. Em janeiro, o MS encaminhou mais de 1 milhão de doses extras de vacina
para o estado aplicar nos municípios que estão na divisa com áreas que têm registros de
casos.
A Bahia notificou sete casos da febre amarela, dos quais seis permanecem em
investigação e um foi descartado. Não há registro de mortes. Os casos foram notificados
em três municípios. 400 mil doses extras para vacinação preventiva da população na área
recomendada foram disponibilizadas pelo MS..
O estado de São Paulo confirmou três mortes por febre amarela, em três municípios
paulistas. Para intensificar a vacinação nas áreas de recomendação do estado de SP, o
MS enviou 700 mil doses da vacina. Além disso, já haviam sido distribuídas 88,3 mil doses
para a vacinação de rotina. Parte do estado de São Paulo está dentro da Área de
Recomendação de Vacina. O Distrito Federal notificou a ocorrência de dois casos que já
foram descartados e recebeu 42 mil doses extras de vacina contra febre amarela.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil
Data da informação: 20/01/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS:
O estado de Minas Gerais atualizou o Ministério da Saúde sobre o número de
notificações de febre amarela no estado. Dos 272 casos comunicados até sexta-feira
(20), 47 foram confirmados, com 25 óbitos. Além desses casos confirmados, outros
71 óbitos suspeitos e 154 casos suspeitos ainda estão sendo investigados. Para
auxiliar na intensificação da imunização em Minas Gerais, o Ministério da Saúde já
enviou ao estado mais de 2 milhões de doses extras contra febre amarela. Outras
350 mil doses serão encaminhadas no início da próxima semana.
O Ministério esclarece também que a confirmação dos casos e óbitos não significa
alteração do cenário epidemiológico atual. Os casos continuam concentrados na
mesma região de mata dos 29 municípios mineiros com notificações de casos
suspeitos. Equipes do MS seguem acompanhando a situação no local para auxiliar
na identificação de possíveis casos e nas medidas de prevenção. A investigação
está sendo conduzida em conjunto pelo Ministério, estado de Minas Gerais e
municípios envolvidos.
O estado do Espírito Santo notificou outros dois casos suspeitos da febre amarela
silvestre, totalizando 8 casos suspeitos e nenhum confirmado, até o momento. As
suspeitas são dos municípios de Ibatiba, São Roque do Canaã, Conceição do
Castelo, Colatina e Baixo Guandu. Um desses casos suspeitos está sob
investigação para identificar o local provável de infecção (LPI). Esta semana o MS
encaminhou 500 mil doses extras para o estado.
Além disso, distribuiu, no mês de janeiro, 650 mil doses da vacina de febre amarela
para todo o país, como parte da rotina de abastecimento do Calendário Nacional de
Vacinação. O estoque disponível no MS é suficiente para atender a demanda do
momento.
CASOS – Em 2016, foram confirmados sete casos da doença, nos estados de Goiás
(3), São Paulo (2) e Amazonas (2), sendo que cinco deles evoluíram para óbito.
Atualmente, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre. Os últimos
casos de febre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) foram registrados
em 1942, no Acre.
Fonte: www.google.com.br
A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é
suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como medida adicional de
proteção, o Ministério da Saúde definiu a manutenção do esquema de duas doses
da vacina Febre Amarela no Calendário Nacional, sendo uma dose aos noves
meses de idade e um reforço aos quatro anos.
A recomendação de vacinação para o restante do país continua a mesma: toda
pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e
pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro dessas
áreas, deve se imunizar. Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro estão fora da área
de recomendação para a vacina.
É importante informar que a vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário
Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e é enviada, mensalmente, para todo o
país. Em 2016, o total distribuído foi de mais de 16 milhões de doses. A vacina é
altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade, em
residentes e viajantes a áreas endêmicas ou, a partir de seis meses de idade, em
situações de surto da doença.
Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil
Data da informação: 23/01/2017
Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
COMENTÁRIOS:
No dia 02 de janeiro de 2017, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
(SES/MG) foi notificada pelas Unidades Regionais de Saúde de Teófilo Otoni e
Coronel Fabriciano sobre a ocorrência de casos suspeitos de febre hemorrágica a
esclarecer em alguns municípios de sua jurisdição.
A partir da notificação, também foram identificados casos suspeitos na Unidade
Regional de Saúde de Manhumirim. Considerando as características clínicas,
evolução rápida dos casos, além do surgimento de notificações de epizootias em
primatas não humanos (PNH), a suspeita principal foi de febre amarela silvestre e
seus diagnósticos diferenciais.
Em 09 de janeiro de 2017 a Unidade Regional de Saúde de Governador Valadares
notificou a ocorrência de epizootia e em um município de sua jurisdição, ampliando a
área sob suspeita. Desde a notificação, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas
Gerais tem desencadeado as ações preconizadas para vigilância e assistência dos
casos suspeitos de febre amarela, incluindo a disponibilização de equipes para apoio
técnico aos municípios.
Cenário Ecoepidemiológico:
Até o presente momento, foram notificados 272 casos suspeitos de febre amarela
silvestre (Tabela 1), sendo destes, 47 casos confirmados. Foram considerados
casos confirmados, aqueles que apresentaram:
• Exame laboratorial (MAC-ELISA – reagente / PCR – detectável) para Febre
Amarela, Exame laboratorial (MAC-ELISA não reagente / NS1 não detectável) para
dengue e Histórico vacinal (não vacinado), sinais e sintomas (3 ou mais sinais e
sintomas compatíveis com a definição de caso) OU
• Exame laboratorial (MAC-ELISA – reagente / PCR – detectável) para Febre
Amarela, Exame laboratorial (MAC-ELISA não reagente / NS1 não detectável) para
dengue, histórico vacinal ignorado, sinais e sintomas (3 ou mais sinais e sintomas
compatíveis com a definição de caso) ou exames complementares (2 ou mais
exames) que caracterizem a doença.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil
Data da informação: 23/01/2017
Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
Fonte: www.google.com.br
Tabela 1 – Distribuição de casos notificados e confirmados de febre amarela, Minas Gerais, 2017.
Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil
Data da informação: 23/01/2017
Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
Fonte: www.google.com.br
Tabela 2 – Óbitos suspeitos e óbitos confirmados
por febre amarela, Minas Gerais, 2017
Até o momento foram notificados 71 óbitos suspeitos, dos quais 25 foram confirmados para febre amarela, conforme apresentado na
Tabela 2. Entre os óbitos confirmados 92% (n=23 casos) foram do sexo masculino, com média de idade de 44 anos de idade.
Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil
Data da informação: 23/01/2017
Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil
Data da informação: 23/01/2017
Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
Fonte: www.google.com.br
Municípios: 1-Alvarenga; 2-Alvinópolis; 3-Alpercata; 4-Bambuí; 5-Bom Jesus do
Galho; 6- Caldas; 7-Claraval; 8-Conceição do Ipanema;
9-Conquista; 10-Córrego Danta; 11-Durandé; 12-Engenheiro Caldas; 13-Entre
Folhas; 14 -Imbé de Minas; 15- Inhapim; 16-Ipanema; 17-Itinga;
18-Itueta; 19-Ituiutaba; 20-Jaguaraçu; 21-Japaraíba; 22-José Raydan; 23-
Lajinha; 24-Lagoa da Prata; 25– Manhuaçu; 26-Medeiros; 27-Mutum;
28-Piedade de Caratinga; 29-Prata; 30- Raul Soares; 31-Ribeirão das Neves; 32-
Sabinópolis; 33-Santa Rita de Minas; 34-Santana do Manhuaçu; 35-São
Domingos das Dores; 36- São José da Safira; 37-São José do Mantimento; 38-
São Pedro do Suaçuí; 39-São Roque de Minas; 40- São Sebastião do Maranhão;
41-São Sebastião do Oeste; 42- Simonésia; 43-Toledo; 44-Ubaporanga; 45-
Vermelho Novo; 46-Virgem da Lapa; I-Água Boa; II-Caratinga; III-Coronel Murta;
IV-Ibiá; V-Ipatinga; VI-Itamarandiba; VII-Ladainha; VIII-Malacacheta; IX-Novo
Cruzeiro; X-Ribeirão das Neves;XI-Sacramento; XII-São José do Jacuri; XIII-Poté;
XIV-Tapiraí; XV-Teófilo Otoni
Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil
Data da informação: 23/01/2017
Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
Fonte: www.google.com.br
Imunização
A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais distribuiu no mês de janeiro o quantitativo de 266.075 mil doses de rotina da vacina de
febre amarela para as 28 Unidades Regionais de Saúde de Minas Gerais - URS (GRS/SRS).
Para as ações de intensificação a SES/MG juntamente com o Ministério da Saúde disponibilizou para as quatro regionais de saúde
prioritárias para febre amarela os seguintes quantitativos de doses:
Desse modo, considerando as ações de rotina e de intensificação, o Estado distribuiu até o momento 1.622.075 doses de vacina febre
amarela.
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 31/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ministério da Saúde divulgou o último boletim epidemiológico
sobre microcefalia, com dados até o dia 31 de dezembro de 2016. A
distribuição dos casos notificados à Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) até a semana
epidemiológica (SE) 52/2016 encontra-se na Tabela 1, estratificada
por Unidade da Federação de residência.
Até 31 de dezembro de 2016, foram notificados 10.867 casos
suspeitos de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Do
total notificado, permanecem em investigação 29,3% (3.183/10.867)
dos casos de recém-nascido vivo, natimorto, abortamento ou feto
com microcefalia e/ou malformação do SNC. 7.684 casos foram
investigados e classificados, dos quais 2.366 confirmados para
microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção
congênita e 5.269descartados.
Fonte: MS
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Paraná registrou o primeiro caso casos de microcefalia
associado à infecção congênita por zika vírus em Cascavel (SE44),
ainda não incluído no Boletim
Os outros quatro casos indicados no boletim do MS dizem respeito
a dois abortos espontâneos de gestantes que tiveram diagnóstico
de zika vírus na fase aguda da doença e outros dois casos de
bebês que nasceram com alterações neurológicas decorrentes de
infecção congênita por toxoplasmose.
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 31/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Segundo a distribuição geográfica, os 10.867 casos notificados estão
distribuídos em 1.837 (33%) dos 5.570 municípios brasileiros, conforme
Tabela 2 e figura 1 abaixo.
O gráfico 1 apresenta a distribuição dos casos notificados de microcefalia e/ou
alterações do SNC sugestivos de infecção congênita, segundo regiões
brasileiras, por mês de notificação, no período de novembro de 2015 a outubro
de 2016 (SE 50).
Fonte: MS
Tabela 2 – Distribuição dos municípios com casos notificados e confirmados de
microcefalia e/ou alteração do SNC sugestiva de infecção congênita, segundo
protocolo de vigilância, por Unidade Federada, até a SE 52/2016.
Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 17/12/2016)
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 31/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 31/12/2016).
Figura 1 – Distribuição espacial com casos confirmados de microcefalia e/ou alteração do SNC, Brasil, até a SE 52/2016.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 31/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Casos que evoluíram para óbito
Do total de 10.867 casos notificados, 582 (5,3%) evoluíram
para óbito fetal ou neonatal. Dos 582 óbitos fetais ou
neonatais notificados, 254 (43,6%) permanecem em
investigação, 200 (34,4%) foram confirmados para
microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção
congênita e 123 (21,1%) foram descartados (Tabela 3).
Fonte: MS
Tabela 3- Distribuição acumulada de casos notificados de microcefalia e/ou alteração do SNC com
evolução para óbito fetal ou neonatal, por Unidade Federada. Brasil, até a SE 52/2016.
Local de ocorrência: Bahia
Data da informação: 14/01/2017
Fonte da informação: Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
NOTA TÉCNICA nº 4 CIEVS/DIVEP/SUVISA/SESAB Nº /2017
Assunto: Atualização sobre situação epidemiológica e ações
desenvolvidas frente aos casos de mialgia aguda a esclarecer
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP/ SESAB) atualiza as
informações sobre a ocorrência de casos de mialgia aguda a esclarecer no
estado da Bahia. Entre os dias 14 de dezembro de 2016 e 11 de janeiro de
2017 foram notificados 52 casos suspeitos de mialgia aguda nos municípios
de Salvador (n= 51) e Vera Cruz (n=1). O caso anteriormente notificado como
de Lauro de Freitas (1), após investigação, ficou constatado que era residente
no município de Salvador. Dentre os 52 casos notificados, 46 (88,5%) foram
investigados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e Secretaria de
Saúde dos municípios envolvidos. Os demais (seis) permanecem sob
investigação.
Dos casos investigados (46), a média de idade foi de 42,5 anos, variando de
08 a 77 anos com predomínio de casos do sexo feminino 26 (56,5%). A maior
parte (97,8%) apresentou dores musculares intensas de início súbito; 19
(41,3%) dor ao leve toque no corpo; 21 (45,7%) urina escura; 16 (34,8%)
dores articulares e sudorese; 22 (47,8%) realizaram a dosagem de
creatinofosfoquinase (CPK) e apresentaram elevações significativas dessas
enzimas. A maior parte dos 46 casos investigados (95,7%) apresentou
redução dos sintomas e evoluíram para cura.
Houve dois óbitos, sendo um de Salvador e outro do município de Vera Cruz.
O paciente de Vera Cruz era portador de comorbidades. Os exames do
paciente de Salvador apresentaram alterações cardíacas e constava no
prontuário histórico de trombose há 15 anos. Ambos os óbitos continuam sob
investigação.
A partir das investigações foi possível delinear a distribuição temporal dos casos,
segundo a semana do início dos sintomas. Conforme demonstrado na Figura 1, os
últimos casos suspeitos ocorreram no final de 2016. A partir da primeira semana de
janeiro de 2017 não houve casos novos, dentre os notificados e investigados (46).
Com a realização de busca retrospectiva nas unidades de saúde foram
encontrados casos suspeitos que tiveram início de sintomas a partir da 30ª semana
epidemiológica (24/07 a 30/07/2016). O maior número de casos (18) ocorreu na 50ª
semana epidemiológica (11/12 a 17/12/2016). Aguarda-se ainda a investigação dos
outros seis casos (6/52) para verificar a data do início dos sintomas.
Ações desenvolvidas pela Vigilância à Saúde Vigilância Epidemiológica
• Notificação, monitoramento e análise dos casos suspeitos.
• Busca Ativa retrospectiva nas Unidades de Saúde.
• Investigação dos casos suspeitos e óbito.
• Orientação para coleta de amostras biológicas e ambientais para investigação
laboratorial.
• Elaboração e divulgação de documentos informativos.
• Reunião semanal com representantes de órgãos municipais e estaduais para
tomada de decisões.
Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental
• Realizado intensificação das ações de fiscalização e orientação quanto às boas
práticas de manipulação nos estabelecimentos que comercializam alimentos nas
regiões onde ocorreram os casos suspeitos de mialgia aguda, com intuito de
prevenir riscos e agravos à saúde do consumidor.
• Coleta de amostras de alimento (peixe consumido por alguns pacientes) e envio
para o LACEN/BA.
• Monitoramento contínuo do controle da qualidade da água ofertada pela
prestadora Embasa, através do SISAGUA e VIGIAGUA, que inclui verificação da
presença de cianobactérias e cianotoxinas na água para consumo humano. Os
teores encontrados de cianotoxinas na água tratada coletada no dia 05/12/2016,
encontravam-se dentro do valor máximo permitido pela Portaria MS n°
2.914/2011, estando satisfatórias para consumo humano.
Local de ocorrência: Bahia
Data da informação: 14/01/2017
Fonte da informação: Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
Vigilância Laboratorial*
• Envio ao LACEN/BA de amostras biológicas de 21 pacientes investigados
pela Secretaria de Saúde de Salvador.
• Realização de pesquisa microbiológica nas amostras de sangue, cujo
resultado foi negativo para presença de bactérias e fungos (hemocultura),
enquanto que o resultado das coproculturas (amostras de fezes) foi negativo
para bactérias enteropatogênicas (até a presente data). Pesquisa para vírus
do grupo dos enterovírus está sendo realizada pela FIOCRUZ/RJ.
• Envio de 5 (cinco) amostras de peixe ao LACEN/BA, pela Secretaria de
Saúde de Salvador, para a investigação de alimentos. As duas primeiras
amostras recebidas (22/12/2016) foram analisadas pela microbiologia e físico-
química do LACEN/BA com resultados satisfatórios, as outras três estão em
análise. Porção das amostras de peixe in natura foi encaminhada para o
Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, para determinação de metais pesados com
resultado satisfatório para chumbo e cádmio nas duas primeiras amostras, as
demais estão em análise. Por se tratar de peixe marinho, o arsênio total é
naturalmente elevado, portanto também haverá o envio de amostras de peixe
in natura para a Universidade Federal do ABC (Santo André - SP) para
investigação do arsênio em sua forma tóxica.
• Envio de três amostras dos peixes in natura para a FIOCRUZ/RJ para que
as mesmas sejam encaminhadas ao FDA (Alabama/EUA) para pesquisa de
toxinas.
• Realizadas coletas de água para consumo humano no dia 05/12/2016, nas
04 (quatro) Estações de Tratamento de Água (ETA) que abastecem Salvador.
As análises de cianotoxinas feitas pelo LACEN/PE apresentaram resultados
satisfatórios, abaixo do valor máximo permitido pela legislação vigente. Em
10/01/2017, foram encaminhadas mais 04 (quatro) amostras de água para
pesquisa de cianotoxinas e 04 (quatro) amostras para pesquisa de
cianobactérias, coletadas nas ETA de Salvador, Candeias e Simões Filho.
Tais amostras ainda estão em análise.
Recomendações gerais
• Antes de adquirir qualquer alimento verificar a procedência do mesmo. Os
alimentos de origem animal (carne, peixe, frango, ovos, laticínios, embutidos,
outros) deverão ser inspecionados pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento e apresentar em sua rotulagem o selo de inspeção estadual
ou federal. Os produtos sem comprovação de origem são considerados
impróprios para consumo.
• Para o consumo de qualquer alimento verificar se o estabelecimento tem
alvará de funcionamento e se as boas práticas de acondicionamento e
manipulação dos alimentos são respeitadas.
• Cuidados com a higiene pessoal e dos alimentos, bem como a utilização de
água tratada devem sempre ser observados.
As informações contidas nessa nota serão atualizadas pela Secretaria
Estadual de Saúde, sempre que necessário.
*Informações obtidas do 2º Informe da Investigação Laboratorial do Surto de
Mialgia Aguda, produzido pelo LACEN/BA em 13/01/2017.
EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 03/2017
(15/01/2017 a 21/01/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 20/01/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
COMENTÁRIOS:
Resumo da situação nas Américas
Durante 2016, Brasil, Colômbia e Peru relataram casos confirmados de febre
amarela (Figura 1). Em 2017, o Brasil relatou a ocorrência de um surto no
estado de Minas Gerais e doenças em animais no Estado vizinho do Espírito
Santo (Figura 1). Localização geográfica dos casos prováveis e confirmados
de febre amarela notificados nas Américas durante 2016 e 2017.
No Brasil, em 2015, foram confirmados 9 casos de febre amarela silvestre em
três estados: Goiás (6), Pará (2) e Mato Grosso do Sul (1), com uma taxa de
letalidade de 55,5%; enquanto que em 2016, seis casos foram confirmados
nos Estados de Goiás (3), São Paulo (2) e Amazonas (1).
Da semana epidemiológica (SE) 1/2017 até 18 de janeiro de 2017, no estado
de Minas Gerais (Brasil), foram notificados 206 casos suspeitos e prováveis
de febre amarela, incluindo 53 mortes. Vinte e dois dos 53 casos prováveis
morreram (taxa de letalidade de 41,5%). Casos humanos foram registrados
em 29 municípios, dos quais 22 também relataram a ocorrência de doenças
animais em primatas não-humanos (PNH). Em 37 casos prováveis com
informação disponível, 35 (94,5%) eram do sexo masculino e a média de
idade é de 46 anos.
Além disso, no estado vizinho do Espírito Santo, considerado fora da área de
risco para febre amarela, foram relatados também quatro casos suspeitos de
febre amarela, e notificada a ocorrência de doença em animais (PNH) em 14
municípios do Estado.
Fonte: Opas
Localização geográfica dos casos prováveis e confirmados de febre amarela
notificados nas Américas durante 2016 e 2017.
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 20/01/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
Fonte: Opas
Figura 2. Localização geográfica de casos suspeitos e prováveis de febre amarela notificados em
Minas Gerais e Espírito Santo 2016-2017
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 20/01/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
COMENTÁRIOS:
Na Colômbia, durante a SE 1/2017, não foram notificados casos suspeitos nem
confirmados de febre amarela. Em 2016, 12 casos da doença silvestre, sete
confirmados e cinco prováveis foram relatados.
De acordo com a entidade territorial de origem, a maioria destes casos ocorreram nos
departamentos de Vichada (3), Meta (2) e Vaupés (2).
No Peru, até a SE 52/2016 foram notificados 79 casos confirmados e prováveis de
febre amarela silvestre, incluindo 24 óbitos.6 2 dos casos foram confirmados e 17
classificados como prováveis. Ao longo de 2016, o Departamento de Junin manteve o
maior número de casos (51), seguido por Ayacucho (7) e San Martin (5).
RECOMENDAÇÕES
Com o aumento de casos confirmados e febre amarela epizootia em países da Região,
a OPAS / OMS recomenda aos Estados-Membros continuar com os esforços para
detectar, confirmar e tratar adequadamente e casos pontuais de febre amarela em um
contexto de circulação de vários arbovírus. Isso exige que os p´rofissionais de saúde
mantenham-se atualizados e devidamente treinados para detectar e tratar os casos em
áreas conhecidas de circulação do vírus.
A OPAS / OMS encoraja os Estados-Membros a fazer o necessário para manter
informados e vacinados os viajantes para áreas onde a certificação da vacina contra a
febre amarela é obrigatória.
A OPAS / OMS não recomenda quaisquer restrições às viagens ou ao comércio para
os países com surtos de febre amarela.
Fonte: google.com.br
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 20/01/2017
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Principais atualizações da semana:
Angola relatou pela primeira vez infecções por vírus Zika transmitidas por
mosquitos.
Nenhum novo país ou território relatou microcefalia ou malformação do
sistema nervoso central (SNC) potencialmente associadas à infecção pelo
vírus Zika, pela primeira vez.
Nenhum novo país ou teritório relatou casos de síndrome de Guillain-Barré
(SGB) associados à infecção pelo vírus Zika, pela primeira vez.
Um viajante que voltou de Angola para a França e apresentou sinais e
sintomas clínicos e sinais sorológicos compatíveis com a infecção pelo vírus
Zika foi informado na atualização anterior de 15 de dezembro/2016. Um
segundo paciente em Angola com sinais e sintomas compatíveis com
infecção pelo Zika foi confirmado por PCR no final de dezembro. Amostras
foram enviadas ao laboratório de referência para sequenciamento genético e
confirmação. O paciente não tem histórico de viagem.
Fonte: google.com.br
ANÁLISE
No geral, a apreciação global do risco não mudou desde a semana passada.
O vírus Zika continua a se espalhar geograficamente para áreas onde vetores competentes estão presentes. Embora tenha sido relatado um declínio nos casos de infecção por Zika em alguns países, ou em algumas partes dos países, a vigilância deve permanecer elevada.
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 20/01/2017
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até o momento, 76 países e territórios (Tabela 1) relataram evidências de
transmissão do vírus Zika por mosquitos desde 2007 (69 desde 2015):
59 com um primeiro relato de surto a partir de 2015 (Fig. 2, Tabela 1).
Sete com a possibilidade de transmissão endêmica ou evidência de
infecções Zika transmitida por mosquitos locais em 2016.
10 com evidência de infecções por Zika transmitidas por mosquitos locais
em ou antes de 2015, mas sem documentação de casos em 2016, ou
com surto encerrado.
Desde fevereiro de 2016, 13 países relataram evidência de transmissão de
pessoa a pessoa do vírus Zika (Tabela 2).
29 países ou territórios relataram casos de microcefalia e outras
malformações do SNC potencialmente associadas com a infecção pelo vírus
Zika ou sugestivas de infecção congênita (Tabela 3). Nicarágua foi o último
país/território, a relatar um caso de microcefalia potencialmente associado à
infecção pelo vírus Zika.
21 países e territórios relataram um aumento da incidência de GBS e/ou a
confirmação laboratorial de uma infecção por vírus Zika entre os casos de
GBS (Tabela 4).
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 20/01/2017
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
Fonte: WHO
As categorias são definidas como segue (Fig. 2):
Categoria 1: Países com um primeiro surto relatado a partir de 2015
• Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika
em uma área onde não há nenhuma evidência de circulação do vírus no passado (antes de 2015),
detectado e reportado pelo próprio país ou por outro Estado a partir do diagnóstico em viajantes que
retornam ao país. ou
• Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika
em uma área onde a transmissão foi interrompida anteriormente. A suposição é de que o tamanho da
população suscetível atingiu a um nível suficiente para permitir nova transmissão; o tamanho do surto
será uma função do tamanho da população suscetível. Ou
• Um aumento da incidência de casos autóctones confirmados em laboratório transmitidos por
mosquito de infecção pelo vírus Zika em áreas onde há transmissão em curso, acima de dois desvios-
padrão da taxa de referência, ou a duplicação do número de casos ao longo de um período de 4
semanas. Clusters de doenças febris, em particular quando epidemiologicamente ligadas a um caso
confirmado, devem ser microbiologicamente investigados.
Categoria 2: Países com possível transmissão ou evidência de infecções Zika transmitidas por
mosquitos locais endêmicos de 2016 com o período de referência a partir de 2007
• Os países ou territórios que relataram um surto com presença consistente de casos autóctones
confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos, de infecção pelo vírus Zika 12 meses após a
eclosão. Ou
• Os países ou territórios onde o vírus Zika tem circulado por vários anos com presença consistente de
casos autóctones confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos de infecção pelo vírus Zika
ou evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em 2016. Os relatórios podem ser
do país ou território onde a infecção ocorreu, ou de um terceiro onde o caso é registrado pela primeira
vez de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005). Os países com evidência de
infecção antes de 2007 estão listados na http://www.who.int/bulletin/online_first/16-171082.pdf
Categoria 3: Países com evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em ou antes
de 2015, mas sem a documentação de casos em 2016, ou surto terminou com o período de
referência a partir de 2007
• Ausência de casos confirmados ao longo de um período de 3 meses em uma área geográfica
específica com condições climáticas adequadas para a transmissão do arbovírus durante todo o ano,
ou ao longo de um período de 12 meses em uma área com atividade sazonal do vetor.
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 20/01/2017
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
Fonte: WHO
Fonte: WHO
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 20/01/20017
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Desde a semana epidemiológica 44/2016 até 20/01/2017, nenhum novo país ou
território das Américas confirmou transmissão vetorial autóctone de Zika. Manteve-se
em 48 o número de países e territórios das Américas que confirmaram casos
autóctones por transmissão vetorial do vírus e, em cinco países, hove registro de
transmissão sexual (Figura 1).
América do Norte:
Nos Estados Unidos, desde 30 de dezembro de 2016 os Centros de Controle e
Prevenção de Doenças (CDC) não relataram novos casos de Zika transmitidos
localmente.
América Central:
No Panamá continua a ser observada uma tendência crescente de casos suspeitos e
confirmados entre a SE 30 e 49/2016. Nos outros países da sub-região, o número de
casos continua uma tendência descendente.
Caribe:
Em países / territórios no Caribe a tendência do número de caso scontinua a
diminuir.
América do Sul:
No Peru, a partir da SE 40 até a SE 50/2016 foi observado um aumento na
notificação de casos suspeitos e confirmados, em particular na cidade de Iquitos com
extensão para os quatro distritos da cidade.
Os outros países da região a tendência de queda continua.
Fonte: OPAS / OMS
Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika
Até o momento, 22 países e territórios nas Américas relataram casos de
Síndrome congênita associada à infecção confirmada pelo vírus Zika. Desde
de dezembro/2016, nenhum novo país ou territótio confirmou caso de
síndrome congênita zika-associada. Nas duas últimas semanas, Brasil,
Colômbia e Estados Unidos atualizaram o número de casos de síndrome
congênita associada ao Zika vírus.
Síndrome de Guillain-Barré: Desde dezembro/2016, nenhum novo
país/território notificou o primeiro caso de SGB ou confirmou infecção por
Zika
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 20/01/2017
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
Fonte: OPAS / OMS
Figura 1. Países e territórios com casos autóctones confirmados de infecção pelo vírus Zika (transmissão vetorial) 2015-2017.
Countries
Year-to-date
2017
Year-to-date
2016 Total in 2016
Onset of paralysis
of most recent case
WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV
Afeganistão 0 0 0 0 13 0 15/dez/16 NA
Paquistão 0 0 0 0 20 1 21/dez/16 16/dez/16
Laos PDR 0 0 0 0 0 3 NA 10/jan/16
Nigéria 0 0 0 0 4 1 20 /ago/16 27/nov/16
Total cases Year-to-date 2017 Year-to-date 2016 Total in 2016
WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV
Globally 0 0 0 37 5
- in endemic countries 0 0 0 37 2
- in non-endemic countries 0 0 0 0 3
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 17/01/2017
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative e European Centre for
Disease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio da
imunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo
torne-se livre da doença.
A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em
05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus
selvagem durante 2014. Em 11 de novembro de 2016, as recomendações temporárias em
relação à doença foram estendidas por mais três meses, na décima primeira reunião do
Comité de Emergência da OMS.
Recentemente o poliovírus selvagem tipo 2 foi declarado pela OMS como erradicado em todo
o mundo e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário.
Dois casos de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) foram relatados pela OMS nesta semana:
um no Afeganistão e outro no Paquistão, ambos com início dos sintomas de paralisia em
2016. Fopi também notificada a detecção de um caso de poliovírus derivado da vacina
(cVDPV2) na Nigéria, no Estado de Sokoto.
Até 17 de janeiro de 2017, nenhum caso de poliovírus selvagem (WPV1) foi relatado à OMS
em 2017. Em 2016, 37 casos foram oficilamente relatados, comnparadas com 72 no mesmo
período em 2015. Os casos foram detectados no Paquistão (20), Afeganistão (13) e Nigéria
(4). Cinco casos de poliovírus derivado da vacina (cVDPV) foram relatados em 2016. Três
foram relatados a partir do Laos, um da Nigéria e um dom Paquistão.
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/
POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E CIRCULAÇÃO DE CASOS DO POLIOVÍRUS DERIVADO
DA VACINA
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/
Local de ocorrência: Chade
Data da informação: 24/01/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
De 01 de setembro de 2016 até 13 de Janeiro de 2017, 693 casos de síndrome
ictérica aguda (SIA), incluindo 11 mortes foram relatados de Am Timan, no Chade.
Dos 50 pacientes que foram hospitalizados, 48 foram testados para o vírus da
hepatite E por meio do teste rápido de diagnóstico (RDT HEV) e 27 (56,3%)
obtiveram resultados positivos. Ao todo, no final de semana epidemiológica 2/2017,
126 HEV RDT foram realizados, dos quais 57 (45,2%) foram positivos, e 69 (54,8%)
apresentaram resultados negativos para a hepatite E. 18 (31,6%) dos 57 pacientes
que tiveram resultado positivo apresentaram também um teste positivo para malária,
e 20 (29%) dos 69 com resultados negativos também. Desde setembro/2016, 11
mortes foram relatadas entre os casos hospitalizados, mas a letalidade geral caso
pode estar subestimada.
Até 13 Janeiro de 2017, 16 mulheres grávidas com a síndrome foram hospitalizadas
e testadas para hepatite E. 12 (75%) resultaram positivas por meio do HEV RDT.
Quatro supostamente morreram (três positivas para hepatite E).
Cerca de 90% dos casos constatados eram de Am Timan, que parece ser o epicentro
do surto em curso, e a maioria dos casos são identificados por busca ativa. Até 13
Janeiro de 2017, houve casos reportados em 59 bairros diferentes dentro e ao redor
de Am Timan.
Resposta de saúde pública
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde Pública do Chade
estão realizando investigações em toda a região, a fim de descrever a extensão do
surto. Além disso, a OMS está também apoiando a vigilância passiva e ativa, a
definição de caso, elaboração de instrumentos de vigilância, protocolos de gestão de
casos e algoritmo de teste, definindo critérios para hospitalização e realização de
avaliação das necessidades dentro e fora da cidade de Am Timan. Está à procura
também de parcerias para responder às necessidades em termos de água e
saneamento em Am Timan.
Avaliação de risco da OMS
Com base nas informações disponíveis, parece haver um platô no número de casos
notificados nas últimas 5 semanas, com uma média de 70 casos relatados
semanalmente e uma pequena proporção (7,2%) de ocorrências com necessidade
de hospitalização. O risco de infecção parece confinado a Am Timan e imediações.
No entanto, o evento permanece sob acompanhamento atento em todos os níveis da
OMS. O atual nível de risco de propagação permanece como moderado a alto no
nível local.
A OMS recomenda a continuação das investigações com a definição de caso específica, descrevendo
tempo, lugar e pessoa característicos do surto e identificação da fonte. É importante identificar a fonte
de contaminação da água de superfície e, nesse meio tempo, garantir a segurança da água por
cloração nos pontos de uso pela população. Os viajantes devem seguir as recomendações de higiene
padrão em termos de água e segurança alimentar, que devem protegê-los contra a hepatite E, tendo
em vista que o risco de transmissão pessoa a pessoa é muito baixo.
Local de ocorrência: Arábia Saudita
Data da informação: 17/01/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS:
Entre 16 e 31 de dezembro de 2016, o Ponto Focal Nacional da Arábia Saudita informou quase quinze
(15) casos adicionais de Síndrome Respiratória Médio Oriente (Mers- CoV) incluindo dois (2) casos
fatais. Cinco (5) mortes entre os casos anteriormente relatados também foram notificadas.
Os detalhes dos casos:
•Um homem com 49 anos de idade, de Khurmah, região de Taif, que apresentou sintomas em 25 de
dezembro e hospitalizado no dia 29. Tinha comorbidades e testou positivo para MERS -CoV em 30 de
dezembro. Tem história de contato com camelos e consumo de leite cru nos 14 dias antes do início dos
sintomas. Atualmente, está em condição estável, em um quarto de isolamento de pressão negativa.
Ministério da Agricultura foi informado e a investigação está em curso.
•Uma mulher com 41 anos de idade, trabalhadora da saúde, residente em Abha, região de Assir. Ela é
assintomática e foi identificada por meio do rastreamento de contato de outro caso notificado em 28 de
dezembro. Testou positivo para Mers-CoV em 28 de dezembro e tem história de cuidar de pacientes com
a doença entre 25 e 26 de Dezembro. Atualmente, está em condição estável assintomática em
isolamento domiciliar.
•Uma mulher com 30 anos de idade, trabalhadora da saúde, residente em Abha, região de Assir.
Também é assintomática e foi identificada no rastreamento de contatos de outro caso notificado em 28
de dezembro. Testou positivo em 28 de dezembro. Tem história de cuidar de pacientes coma doença
entre 25 e 26 de dezembro. Atualmente, está em condição estável assintomática em isolamento
domiciliar.
•Um homem com 66 anos de idade, de Madinah, regiãio de Madinah, que apresentou sintomas em 21 de
dezembro e foi hospitalizado no dia 26. Tinha comorbidades e testou positivo em 28 de dezembro. Tem
história de contato com camelos e consumo de leite cru nos 14 dias antes do início dos sintomas.
Atualmente, está em condição estável em um quarto de isolamento de pressão negativa. Ministério da
Agricultura foi informado e a investigação está em curso.
•Uma mulher com 46 anos de idade, de Riyadh, região de Riyadh, que apresentou sintomas em 21 de
dezembro e foi hospitalizada no dia 26. Tinha comorbidades e testou em 27 de dezembro. A
investigação da história de exposição a fatores de risco conhecidos na 14 dias antes do início dos
sintomas está em curso. Atualmente, está em condição estável, em um quarto de solamento de pressão
negativa.
•Um homem com 82 anos de idade, de Najran, região de Najran, que apresentou sintomas no dia 21 de
dezembro e foi hospitalizado no dia 24. Tinha comorbidades e testou positivo em 26 de dezembro.
Investigação da história de exposição está em curso. Atualmente, está em estado crítico em unidade de
cuidados intensivos sob ventilação mecânica.
•Um homem com 50 anos de idade, de Abha, região de Assir, que apresentou sintomas em 21 de
dezembro e foi hopsitalizado no dia 25. Tinha comorbidades e testou positivo em 26 de dezembro. A
investigação da história de exposição está em curso. Atualmente, está em estado crítico em unidade de
cuidados intensivos sob ventilação mecânica.
•Um homem com 44 anos de idade, de Riyadh, região de Riyadh, que apresentou
sintomas em 20 de dezembro e foi hopsitalizado no dia 24. Não tinha
comorbidades e testou positivo em 25 de dezembro. A investigação da história de
exposição está em curso. Atualmente, está em condição estável em um quarto de
isolamento de pressão negativa em uma ala.
•Uma mulher com 64 anos de idade, de Najran, região de Najran, que desenvolveu
sintomas em 17 de dezembro e foi hospitalizada no dia 21. Tinha comorbidades e
testou positivo em 23 de dezembro. Foi internada em um quarto de isolamento de
pressão negativa, no entanto, suas condições pioraram e ela faleceu em 30 de
dezembro. Investigação da história de exposição está em curso.
•Um homem com 78 anos de idade de Riyadh, região de Riyadh, que apresentou sintomas em 18 de dezembro e foi hospitalizado no dia 19. Tinha comorbidades e testou positivo em 21 de dezembro. Tem história de contato com camelos nos 14 dias antes do início dos sintomas. Atualmente, está em condição estável em um quarto de isolamento de pressão negativa. Ministério da Agricultura foi informado e a investigação está em curso.
•Um homem com 24 anos de idade, de Makkah, região de Makkah. Assintomático e identificado no rastreamento dos contatos de outro caso notificados em 20 de Dezembro. Testou positivo em 21 de dezembro. Não tem comorbidades nem histórico de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias antes da detecção. Atualmente está em condição estável em isolamento domiciliar.
•Um homem com 47 anos de idade, de Makkah, região de Makkah, que desenvolveu sintomas em 17 de dezembro e foi hospitalizado no dia 18. Tem comorbidades e testou positivo em 19 de Dezembro. Tem história de contato com camelos e consumo de leite cru nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas. Atualmente, está estável em um quarto de isolamento de pressão negativa.
•Um homem com 57 anos de idade, de Riyadh, região de Riyadh, que desenvolveu sintomas em 13 de dezembro e foi hospitalizado no dia 18. Não tinha comorbidades e testou positivo em 19 de dezembro. Investigação da história de exposição está em curso. Atualmente, está estável em um quarto de isolamento de pressão negativa.
•Uma mulher com 22 anos de idade, de Taif, região de Taif, que desenvolveu sintomas em 14 de dezembro e foi hospitalizada no dia 16. Tem comorbidades e testou positivo em 18 de dezembro. Investigação da história de exposição está em curso. Atualmente, está estável em um quarto de isolamento de pressão negativa em uma ala.
•Um homem com 60 anos de idade, residente em Mahd, região de Madinah, que apresentou sintomas no dia 1 de Dezembro e foi hospitalizado no dia 6. Tem comorbidades e testou negativo para MERS-CoV em 11 de dezembro. Outro swab nasofaríngeo foi feito em 14 de dezembro e testou positivo. Foi internado em um quarto de isolamento de pressão negativa, no entanto, suas condições se deterioraram e faleceu em 24 de dezembro de 2016. Tinha histórico de contato com camelos e consumo de leite cru nos 14 dias antes do início dos sintomas. Ministério da Agricultura foi informado e a investigação está em curso.
Globalmente, desde setembro de 2012, a OMS foi notificada de
1.879 casos de infecção confirmados por laboratório com MERS-
CoV, incluindo pelo menos 666 mortes relacionadas.
MERS-CoV provoca infecções humanas graves resultando em alta
mortalidade e demonstrou capacidade de transmissão entre
humanos. Até agora, a transmissão de humano para humano
ocorreu principalmente em serviços de saúde.
A notificação de casos adicionais não altera a avaliação global de
risco. A OMS espera que novos casos sejam relatados no Oriente
Médio e continuem a ser exportados para outros países por
indivíduos que adquirem a infecção após exposição a animais ou
produtos animais (por exemplo, após contato com Dromedários) ou
por fonte humana (por exemplo, em um ambiente de cuidados de
saúde).
Com base na situação atual e nas informações disponíveis, os
Estados-Membros são encorajados a prosseguirem com a vigilância
das infecções respiratórias agudas e a rever cuidadosamente
quaisquer padrões incomuns.
As medidas de prevenção e controle de infecções são fundamentais
para prevenir a possível disseminação de MERS-CoV em
estabelecimentos de saúde.
Até que mais se entenda sobre a doença, as pessoas com diabetes,
insuficiência renal, doença pulmonar crônica e pessoas
imunocomprometidas são consideradas em alto risco de doença
grave por infecção pelo MERS-CoV. Portanto, devem evitar o contato
próximo com animais, particularmente camelos, quando visitar
fazendas, mercados ou celeiro de áreas onde o vírus está circulando.
Devem ser respeitadas as medidas gerais de higiene, tais como a
lavagem regular das mãos antes e depois de tocar animais e evitar o
contacto com animais doentes.
As práticas de higiene alimentar também devem ser observadas. As
pessoas devem evitar beber leite cru de camelo ou urina de camelo,
ou comer carne que não tenha sido devidamente cozido.
Fonte: google.com.br
Local de ocorrência: Arábia Saudita
Data da informação: 17/01/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS:
O Ponto Nacional Focal para o Reino da Arábia Saudita também notificou à OMS a morte
de cinco casos de Mers-CoV que foram relatados anteriormente.
O rastreio dos contatos dos contatos e cuidados de saúde para esses casos está em
curso.
Local de ocorrência: China (Hong Kong e Macau)
Data da informação: 18/01/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS:
Em 11 de Janeiro de 2017, o Departamento de Saúde da China, Região Administrativa Especial (RAE) de
Hong Kong, notificou à OMS um caso confirmado laboratorialmente de infecção humana pelo vírus da gripe
aviária A (H7N9) em 12 de janeiro. A Secretaria de Saúde de Macau, China, notificou à OMS um caso
adicional confirmado em laboratório de infecção humana com o vírus da influenza A(H7N9).
Detalhes dos casos:
O primeiro caso é de um menino de 10 anos de idade, que viajou para Foshan, Guangdong, em 31 de
Dezembro de 2016 e retornou à Hong Kong no dia 3 de Janeiro 2017. Apresentou sintomas no dia 08 de
janeiro, foi hospitalizado no dia 9 e teve alta no dia 10 de Janeiro. Depois de uma amostra nasofaríngea
(tomada em 9 de janeiro) ter positivado para a gripe aviária a (H7), foi readmitido no hospital para o
isolamento em 10 de janeiro de 2017. Outra aspirado nasofaríngeo do dia 11 confirmou como positivo para o
vírus da gripe aviária A(H7N9).
O paciente visitou a casa de parentes em Foshan, Guangdong, com galinhas no quintal, entre 31 de dezembro de 2016 e 03 de janeiro de 2017, mas relatou quase nenhum contato direto com as aves. A família visitou um mercado em Guangdong no período, mas sem entrada na seção de aves.
Até 11 de janeiro, 27 contatos estreitos e outros 70 contatos foram identificados. Entre 4 contatos sintomáticos, dois apresentaram resultados negativos para influenza A, e os outros dois têm ainda testes pendentes. Os demais contatos permanecem assintomáticos e estão sendo monitorados.
O Caso relatado por Macau é uma mulher com 72 anos de idade que vive em Zhongshan, Guangdong, uma cidade perto de Macau. Ela tinha exposição a galinhas em sua casa e ia a um mercado de aves vivas perto de sua casa com frequência. Em 8 de Janeiro de 2017, desenvolveu os sintomas e foi internada em Zhongshan. Teve deixou o hospital em 9 de Janeiro e viajou para Macau, onde foi novamente hospitalizada no dia 10 de janeiro, com o diagnóstico de pneumonia. Amostra colhida no dia 10 testou positiva para a gripe aviária A (H7N9) por RT-PCR em 12 de Janeiro de 2017. A paciente foi encaminhada a uma enfermaria de isolamento. Tem história de hipertensão e diabetes e, atualmente, está em condição estável.
Até 12 de janeiro, três parentes, quatro trabalhadores de ambulância, quatro colegas de quarto de hospital e 32 trabalhadores médicos foram identificados como contatos estreitos da paciente e estão recebendo tratamento antiviral durante cinco dias, sob observação médica nos próximos 10 dias.
Até o momento, o total de 918 infecções humanas confirmadas em laboratório do vírus da gripe aviária A (H7N9) foram relatados desde 2013.
Fonte: google.com.br
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 09/01/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A atividade de influenza na zona temperada do hemisfério Norte continuou
a aumentar, com muitos países especialmente da Europa e do Oriente da
Ásia ultrapassando o seu limite sazonal mais cedo em comparação com os
anos anteriores. Em todo o mundo, a influenza A (H3N2) foi predominante.
A maioria dos vírus da gripe caracterizados até agora é antigenicamente
similar aos vírus de referência componentes da vacinada tempoprada de
2016-2017. A maioria dos vírus que circulam recentemente testados para a
sensibilidade antiviral é susceptível aos medicamentos antivirais inibidores
da neuraminidase.
Na América do Norte, a atividade de influenza continuou a aumentar com
predominância dio vírus A(H3N2). Os niveis de síndrome gripal
ultrapassaram os limites sazonais nos Estados Unidos, onde a atividade
do vírus sincicial respiratório (VSR) ta,bém aumentou.
Na Europa, a atividade da gripe estava aumentando, com o vírus influenza
A(H3N2) predominando. Pessoas acima de 65 anos de idade foram mais
frequantemente associadas a doença grave.
No leste da Ásia, a atividade de gripe continuou aumentando, com
predominância do vírus influenza A (H3N2).
Na Ásia ocidental, a atividade de influenza aumentou ligeiramente.
No sul da Ásia, a atividade de influenza aumentou principalmente devido à
influenza A(H3N2). Atividade crescente foi relatada nas semanas mais
recentes na República Islâmica do Irã e o no Sri Lanka.
No Sudeste Asiático, a atividade da influenza continuou a diminuir, com
predominância dos vírus influenza A (H3N2) e B.
No norte da África, continuaram as detecções de gripe reportadas no
Marrocos e na Tunísia com predominância do vírus A(H3N2).
Na África Ocidental, influenza continuou a ser detectada em Gana com o
vírus B dominando.
Nos países do Caribe e da América Central, a atividade de influenza e de outros vírus
respiratórios permaneceram baixas no geral.
Na América do Sul tropical, a atividade de influenza e dos vírus respiratórios permaneceu
baixa.
Na zona temperada do hemisfério sul, a atividade de influenza está em níveis
intersazonias.
Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 74
países, áreas e territórios relataram dados para FluNet para o período de 12 de dezembro
de 2016 a 25 de dezembro de 2016. Foram testadas mais de 124.657 amostras durante
esse período. 25.263 foram positivas para o vírus da gripe, das quais 24.223 (95,9%) foram
tipados como influenza A e 1040 (4,1%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de
influenza A, 159 (1,3%) eram influenza A (H1N1) pdm09 e 11.927 (98,7%) eram influenza A
(H3N2). Dos vírus B, 67 (34,9%) pertencia à linhagem B-Yamagata e 125 (65,1%) à
linhagem B-Victoria.
Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014
• http://portal.saude.gov.br/
• http://www.cdc.gov/
• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/
• http://www.defesacivil.pr.gov.br/
• http://www.promedmail.org/
• http://www.healthmap.org/
• http://new.paho.org/bra/
• http://www.gamapserver.who.int/
• http://www.who.int/en/
• http://www.oie.int/
• http://www.phac-aspc.gc.ca/>
• http://www.clicrbs.com.br/>
• http://www.ecdc.europa.eu/>
• http://www.usda.gov/
• http://www.pt.euronews.com />
• http://polioeradication.org/